• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Engenharia Elétrica ·

Algoritmos Numéricos

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Lista - Algoritmos Numéricos 2023 2

211

Lista - Algoritmos Numéricos 2023 2

Algoritmos Numéricos

UFES

Tcc - Algoritmos Genéticos

57

Tcc - Algoritmos Genéticos

Algoritmos Numéricos

UFES

Trabalho Computacional 2022 1

6

Trabalho Computacional 2022 1

Algoritmos Numéricos

UFES

Exercícios - Ajuste de Curvas - Algoritmos Numéricos 2023 2

4

Exercícios - Ajuste de Curvas - Algoritmos Numéricos 2023 2

Algoritmos Numéricos

UFES

Lista - Algoritmos Numéricos 2023-2

211

Lista - Algoritmos Numéricos 2023-2

Algoritmos Numéricos

UFES

Prova Matematica Modelagem de Populacoes Biologicas PVI e RK4

1

Prova Matematica Modelagem de Populacoes Biologicas PVI e RK4

Algoritmos Numéricos

UFES

Lista 3 - Algoritmos Numéricos 2021 2

3

Lista 3 - Algoritmos Numéricos 2021 2

Algoritmos Numéricos

UFES

Prova Interpolação Spline Cúbica Natural - Resolução e Polinômios

1

Prova Interpolação Spline Cúbica Natural - Resolução e Polinômios

Algoritmos Numéricos

UFES

Atividade Algoritomos Numericos Cálculo Numérico

2

Atividade Algoritomos Numericos Cálculo Numérico

Algoritmos Numéricos

UFES

2 Exercício de Algorítmos Numéricos 2023 1

3

2 Exercício de Algorítmos Numéricos 2023 1

Algoritmos Numéricos

UFES

Texto de pré-visualização

SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos Editora da Universidade Federal do Espírito Santo Edufes Editora filiada à Associação Brasileira das Editoras Universitárias Abeu Av Fernando Ferrari 514 Campus de Goiabeiras CEP 29075910 Vitória Espírito Santo Brasil Tel 55 27 40097852 Email edufesufesbr Homepage httpwwwedufesufesbr Reitor Reinaldo Centoducatte Superintendente de Cultura e Comunicação Ruth de Cássia dos Reis Secretário de Cultura Rogério Borges de Oliveira Coordenador da Edufes Washington Romão dos Santos Conselho Editorial Agda Felipe Silva Gonçalves Cleonara Maria Schwartz Eneida Maria Souza Mendonça Giancarlo Guizzardi Gilvan Ventura da Silva Glícia Vieira dos Santos José Armínio Ferreira Julio César Bentivoglio Maria Helena Costa Amorim Ruth de Cássia dos Reis Sandra Soares Della Fonte Autoria revisão técnica e atualização Maria Luiza Loures Rocha Perota Isabel Cristina Louzada Carvalho Angela Maria Beccalli Revisão de Texto Denise Portela de Azambuja Fernanda Scopel Falcão Jussara Rodrigues Projeto Gráfico e Diagramação Ana Elisa Poubel Foto da Capa David Protti Revisão Final As autoras Todos os direitos autorais estão reservados pelo Certificado de Registro emitido pela Biblioteca Nacional Sua reprodução sem autorização constitui violação à Lei nº 961098 2012 Maria Luiza Loures Rocha Perota Isabel Cristina Louzada Carvalho e Angela Maria Beccalli UFES Biblioteca Central Av Fernando Ferrari 514 Goiabeiras 29075910 Vitória ES Home page wwwbcufesbr Dados Internacionais de Catalogaçãonapublicação CIP Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo ES Brasil Universidade Federal do Espírito Santo Biblioteca Central U58n Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos Universidade Federal do Espírito Santo Biblioteca Central 2 ed Vitória ES EDUFES 2015 92 p il 21 cm Título anterior Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos guia para alunos professores e pesquisadores da UFES Inclui bibliografia ISBN 9788577722747 1 Normalização 2 Redação técnica I Título CDU 001816 Vitória 2015 Universidade Federal do Espírito Santo Biblioteca Central Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos 2ª edição APÊNDICES SUMÁRIO DA 2ª EDIÇÃO 2014 Apresentação da 1ª edição 9 Apresentação da 2ª edição 12 1 INTRODUÇÃO 13 2 ESTRUTURA DO TRABALHO 15 21 ELEMENTOS EXTERNOS 16 211 Capa 16 212 Lombada 16 22 ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS 16 221 Folha de rosto 17 222 Folha de aprovação 18 223 Dedicatória agradecimentos eou epígrafe 18 224 Resumo 18 225 Listas de ilustrações de tabelas de abreviaturas de siglas eou de símbolos 19 226 Sumário 20 23 ELEMENTOS TEXTUAIS 21 231 Texto 21 2311 Introdução 22 2312 Desenvolvimento 22 2313 Conclusão 22 24 ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS 22 241 Referências 23 242 Glossário 23 243 Apêndices eou Anexos 24 3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO 26 31 FORMATO 26 32 PAGINAÇÃO 27 33 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA 28 34 SIGLAS 30 35 EQUAÇÕES E FÓRMULAS 30 4 USO DE CITAÇÕES 31 41 DEFINIÇÃO E TIPOS DE CITAÇÃO 31 42 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO 31 421 Citação direta 32 422 Citação indireta 37 423 Citação de citação 38 424 Outras situações aplicáveis na estrutura de citações 39 43 SISTEMA DE CHAMADA 43 431 Sistema autordata 43 432 Sistema numérico 49 44 NOTAS DE RODAPÉ 50 441 Chamada numérica no texto 50 442 Localização e apresentação gráfica 51 443 Formas de apresentação 52 444 Uso de expressões latinas 53 5 APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES 58 51 TABELAS 58 52 ILUSTRAÇÕES 60 REFERÊNCIAS 62 APÊNDICES 65 APÊNDICE A Estrutura de Trabalho Acadêmico 66 APÊNDICE B Estrutura de Tese e Dissertação 67 APÊNDICE C Modelo de Capa 68 APÊNDICE D Modelo de Lombada 69 APÊNDICE E Folha de Rosto de Trabalho Acadêmico 70 APÊNDICE Ea Exemplos de Notas de Trabalhos Acadêmicos 71 APÊNDICE F Modelo de Ficha Catalográfica 72 APÊNDICE G Modelo de Folha de Aprovação 73 APÊNDICE H Modelo de Dedicatória 74 APÊNDICE I Modelo de Epígrafe 75 APÊNDICE J Modelo de Resumo 76 APÊNDICE L Modelo de Abstract 77 APÊNDICE M Modelo de Lista de Fotografias 78 APÊNDICE N Modelo de Lista de Gráficos 79 APÊNDICE O Modelo de Lista de Tabelas 80 APÊNDICE P Modelo de Lista de Siglas 81 APÊNDICE Q Modelo de Sumário 82 APÊNDICE R Modelo de Índice 83 APÊNDICE S Modelo de Lista com Sugestões de Leitura 84 APÊNDICE T Modelo de Formatação de Folha e de Texto 85 APÊNDICE Ta Modelo de Formatação de Página e de Texto 86 APÊNDICE U Forma de Numeração das Folhas 88 APÊNDICE V Modelo de Apresentação de Tabelas 89 APÊNDICE Va Modelo de Apresentação de Tabelas em mais de uma Página 90 APÊNDICE X Modelo de Apresentação de Ilustrações 91 9 APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO Ainda no final da década de 80 consolidamos parte de nossa experiência profissional e docente no estudo das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT especificamente as da área de informação Com isso buscamos participar das consultas públicas abertas pela ABNT dos debates e discussões que acontecem no âmbito das instituições e entre os profissionais que utilizam tais normas além de nos dedicarmos à análise comparativa das normas quando são reeditadas Tal atitude nos impulsiona a um processo de atualização constante o que nos permite socializar os avanços e às vezes os retrocessos com o público que utiliza a presente publicação Desde a primeira edição em 1995 assumimos o compromisso de manter nossas obras afinadas com os anseios de seus leitores e com as alterações promovidas pela ABNT Nessa perspectiva estamos lançando uma nova edição da obra Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos que pelos questionamentos que vinha provocando sobre a abrangência de sua aplicabilidade perdeu o subtítulo guia para alunos professores e pesquisadores da UFES considerando que seu conteúdo apresenta uma interpretação das normas da ABNT respeitando sempre seus princípios norteadores e tornando a sua aplicação menos técnica ou árida Além disso nossas obras em momento algum refletem regras padrões eou posturas emergentes de instâncias regulamentadoras no âmbito da Universidade Federal do Espírito Santo UFES Entretanto é com orgulho que afirmamos nossa estreita ligação com a Universidade já que parte do grupo responsável pelos estudos aqui socializados integra ou integrou a equipe da UFES bem como o respaldo do seu Sistema Integrado de Bibliotecas para editar esta obra ao qual cedemos por tempo determinado os direitos autorais para publicação Este novo título que começa a circular em 2006 incorpora as alterações efetuadas pela ABNT que passaram a vigorar a partir de janeiro do corrente ano entre as quais destacamos adoção de entrelinha com padrão 15 para uso no texto reivindicação antiga da comunidade acadêmica e 10 científica brasileira exclusão da previsão de notas no final dos capítulos ou trabalho mantendo somente as de rodapé simplificação da forma de indicar equações e fórmulas e uniformidade da fonte menor que a do texto para os diversos recursos adotados na editoração dos variados tipos de trabalhos acadêmicos No decorrer da obra você encontrará tais alterações registradas Evidenciamos ainda a publicação de uma nova NBR a 152872005 que estabelece os princípios gerais para apresentação de projetos de pesquisa válidos a partir de janeiro de 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2005 Apesar da importância e utilidade desse conteúdo a NBR 15287 apenas reafirma os aspectos que já constam de outras NBRs não eliminando a necessidade de consulta a obras sobre metodologia da pesquisa Reafirmamos aqui as atitudes já aplicadas em momentos anteriores quais sejam incluir novos itens e exemplos a partir das demandas que emergem das comunidades que adotam esta publicação como um consultor silencioso buscar adequação aos padrões que com o passar do tempo estão sendo consolidados pela comunidade técnicocientífica brasileira quer pelo processo de melhor compreensão das normas quer por sua atualização consultar bibliotecários que atuam em diversas áreas por exemplo a jurídica especificamente da Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo e Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo no sentido de explicitar orientações em conformidade com o fazer desses profissionais e alertar todos para o fato de que na normalização de livros deve ser adotada a NBR 60292006 e de periódicos a NBR 60212003 11 Decidimos também manter o esclarecimento sobre uma questão reincidente o emprego do termo normalização ou normatização já que a própria ABNT esclarece que o substantivo normatização não consta do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras nem tampouco do Vocabulário de Terminologia Técnica ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2004 Em consulta ao Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira uma das principais obras de referência de nossa língua encontramos o verbo normalizar com a definição de submeter a norma ou normas padronizar e normatizar como estabelecer normas para Em ambos os verbetes constatamos a remissiva para comparação das definições FERREIRA 1999 p 1415 Sendo assim acompanhamos a decisão da ABNT que adota a palavra normalização quer por sua aceitação pelos organismos mundiais de normalização quer por seu uso consagrado no Brasil há mais de meio século quer ainda por considerála a que melhor se enquadra na tarefa de submeter a norma ou seja padronizar documentos produtos serviços e sistemas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2004 Maria Luiza Loures Rocha Perota Isabel Cristina Louzada Carvalho Angela Maria Beccalli Vitória agosto de 2006 12 APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO Mais uma vez com imenso prazer reforçamos e cumprimos o compromisso de manter nossa obra atualizada quanto à aplicação das normas da ABNT naquilo que tange a estrutura de um texto científico não importando o nível graduação ou pósgraduação e também afinada com os anseios de seus leitores e da comunidade acadêmica independentemente da Instituição de Ensino Superior Talvez indaguem o motivo da demora em produzirmos esta segunda edição Aí vai a explicação aguardávamos a reformulação da NBR 6023 que está em andamento desde 2012 para que também fosse feita a atualização da obra Normalização de referências NBR 60232002 de nossa autoria e editada pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da Ufes No entanto até a presente data a NBR 6023 que trata das questões inerentes à elaboração de referências não teve sua reformulação concluída não tendo sequer entrado em consulta pública Então desistimos de esperar pois não foram poucas as críticas e as solicitações para que nossa publicação se mostrasse atualizada Nesta edição incorporamos integralmente as alterações constantes de todas as normas da ABNT que se aplicam ao trabalho acadêmico tais como NBR 6027 apresentação de sumário NBR 6024 apresentação de numeração progressiva das seções de um documento NBR 14724 apresentação de trabalhos acadêmicos e NBR 15287 apresentação de projetos de pesquisa Assim a errata anexada à primeira edição reimpressa a partir de 2011 perde seu sentido pois a elaboramos apenas com os aspectos mais relevantes da NBR 14724 publicada em 2011 Maria Luiza Loures Rocha Perota Isabel Cristina Louzada Carvalho Angela Maria Beccalli Vitória junho de 2014 13 1 INTRODUÇÃO Toda comunicação técnica e científica necessita ter uma apresentação sistematizada para poder transmitir adequadamente seu conteúdo A originalidade de um trabalho não está na sua forma mas no seu conteúdo que deve ser apresentado com uma linguagem clara e objetiva sendo o texto compreensível a qualquer pessoa com razoável cultura geral Os trabalhos comumente solicitados são Projetos de pesquisa São documentos que explicitam as ações que serão desenvolvidas durante um processo de pesquisa Em geral devem especificar objetivos justificativa e descrição da modalidade da pesquisa além dos instrumentos de coleta e análise de dados do cronograma e dos recursos humanos financeiros e materiais necessários à operacionalização da pesquisa GIL 2010 Embora a NBR 152872011 especifique as normas estruturais de um projeto de pesquisa sugerimos consulta a obras sobre metodologia da pesquisa para aprofundamento do assunto Trabalhos acadêmicos São trabalhos que representam o resultado de estudo eou pesquisa sobre um tema exigidos por disciplina módulo estudo independente curso e programa Monografias Dentro desta definição podemos incluir os trabalhos de conclusão de curso de graduação TCC que em geral são basicamente uma revisão bibliográfica e como tal não geram novos conhecimentos Já as monografias apresentadas em cursos de pósgraduação especialização requerem um grau maior de aprofundamento tendo um caráter mais crítico e investigativo sobre o conhecimento existente Teses e dissertações São trabalhos resultantes de pesquisas desenvolvidas em cursos de pósgraduação doutorado e mestrado e defendidos publicamente Tese Contribuição inédita para o conhecimento e apresentada 14 para obtenção do grau acadêmico de doutor e dos títulos universitários de livredocente e professor titular Dissertação Destinase à obtenção do grau acadêmico de mestre e deve revelar capacidade de sistematização e domínio do tema escolhido Toda a tipologia citada acima exige a orientação de um professor Nos trabalhos solicitados pelos cursos de pósgraduação a titulação do professor orientador deve ser de mestre para o nível de especialização e de doutor para mestrado e doutorado 15 2 ESTRUTURA DO TRABALHO O formato da presente obra obedece à NBR 6029 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2006 que estabelece princípios gerais para apresentação de livros e folhetos por isso não deve ser usado nem se aplica como exemplo para estruturação de trabalhos acadêmicos De acordo com a NBR 147242011 um trabalho acadêmico deve obedecer à seguinte estrutura APÊNDICES A e B Capa Lombada Folha de rosto Folha de aprovação Dedicatória Agradecimentos eou Epígrafe Resumo na língua vernácula e em língua estrangeira Lista de ilustrações de tabelas de abreviaturas de siglas eou de símbolos Sumário Introdução Desenvolvimento Conclusão Referências Glossário Apêndices Anexos Parte externa Parte interna Elementos prétextuais Elementos póstextuais Elementos textuais 16 Obs Os elementos precedidos de asterisco são essenciais à publicação mas nos trabalhos acadêmicos apresentados em disciplina módulo estudo independente curso e programa a folha de aprovação não é necessária 21 ELEMENTOS EXTERNOS 211 Capa É um elemento externo e obrigatório Serve para proteger e dar melhor apresentação ao trabalho A capa deve conter o nome da instituição do autor o título e subtítulo do trabalho o local da instituição de apresentação do trabalho e ano de entrega depósito APÊNDICE C 212 Lombada É um elemento opcional A lombada deve ser apresentada de acordo com a NBR 122252004 A identificação de autoria e o título do trabalho devem ser impressos longitudinalmente e legíveis do alto para pé da lombada APÊNDICE D 22 ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS Os títulos dos elementos prétextuais não são numerados e devem ser centralizados 17 221 Folha de rosto É um elemento obrigatório Contém os elementos essenciais à identificação do trabalho na seguinte ordem APÊNDICE E e Ea nome do autor centralizado e situado na margem superior do papel título em destaque e centralizado na página subtítulo se houver precedido do título e separado dele por dois pontos nota explicativa informa sobre o caráter acadêmico do documento trabalho acadêmico trabalho de conclusão de curso monografia dissertação tese etc o objetivo o grau pretendido a unidade de ensino e a instituição onde foi apresentado área de concentração e o nome do orientador Essa nota é transcrita com espaçamento simples e alinhada a partir do centro da página para a margem direita e local nome da cidade de apresentação do trabalho e ano de entrega ambos indicados ao pé da página Os elementos que compõem a folha de rosto devem ser distribuídos de forma estética A NBR 147242011 especifica que a ficha catalográfica deve constar do verso da folha de rosto na parte inferior APÊNDICE F Sua elaboração deve ser feita por profissional bibliotecário em conformidade com o Código de Catalogação AngloAmericano vigente 18 222 Folha de aprovação É um elemento obrigatório exceto para os trabalhos acadêmicos exigidos em disciplinas módulos estudos independentes entre outros Deve vir em folha distinta contendo identificação de autoria título do trabalho nota explicativa semelhante à da folha de rosto com espaçamento simples e alinhada a partir do centro da página data de aprovação o nome completo e titulação dos membros da banca examinadora e as instituições a que pertencem com espaço para assinatura APÊNDICE G O orientador deve ser identificado 223 Dedicatória agradecimentos eou epígrafe São elementos opcionais apresentados em folhas distintas Dedicatória é geralmente um texto pouco extenso em que o autor dedica a obra ou presta homenagem a alguém APÊNDICE H Agradecimentos devem vir após a folha de aprovação ou a dedicatória em teses e dissertações ou após a folha de rosto nos demais trabalhos Só devem ser feitos a pessoas ou instituições que contribuíram de alguma forma para a realização do trabalho Epígrafe é a citação de um pensamento relacionado com o escopo da obra seguida da indicação de autoria em conformidade com a NBR 105202002 Pode aparecer apensa no início da obra bem como no início das partes principais eou capítulos do trabalho APÊNDICE I 224 Resumo É um elemento obrigatório O resumo apresenta de modo conciso o conteúdo do texto destacando os aspectos mais importantes o objetivo a metodologia os resultados 19 e as conclusões do trabalho Deve ocupar apenas um parágrafo não ultrapassando 500 palavras Os verbos devem ser usados na terceira pessoa do singular e na voz ativa O padrão da entrelinha no resumo deve ser 15 APÊNDICE J Devese evitar o emprego de frases negativas símbolos fórmulas que não sejam de uso corrente bem como de comentários críticas e julgamento pessoal do resumidor Devemse evitar também palavras e ou expressões supérfluas como O presente trabalho O autor do trabalho descreve O resumo escrito na mesma língua do texto deve figurar em folha separada Versões em outras línguas são tradicionalmente localizadas após a folha do resumo na língua original em folhas distintas usando se os seguintes cabeçalhos Summary ou Abstract inglês Résumé francês Resumen espanhol Riassunto italiano e Zusammenfassung alemão APÊNDICE L Em todos os casos as palavraschave devem constar logo abaixo do texto do resumo antecedidas da expressão Palavraschave separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto 225 Listas de ilustrações de tabelas de abreviaturas de siglas eou de símbolos São opcionais entretanto recomendase listar os elementos acima quando o número de itens por tipologia for superior a cinco As listas de ilustrações e de tabelas são as relações desses itens numerados em algarismos arábicos na ordem em que aparecem no texto Para os diversos tipos de ilustrações desenhos esquemas figuras fluxogramas fotografias gráficos mapas organogramas plantas quadros retratos etc é recomendável compor listas separadas APÊNDICES M N e O 20 Na composição dessas listas ilustrações e tabelas cada item deve ser identificado por seu nome específico número travessão título e respectivo número da página Lista de abreviaturas e de siglas é a relação alfabética das abreviaturas e siglas usadas no texto seguidas da expressão correspondente por extenso APÊNDICE P Lista de símbolos é a relação desses itens com seu respectivo significado obedecendo à ordem em que os símbolos aparecem no texto Recomendase que as listas mencionadas nessa seção sejam apresentadas em folhas próprias havendo a possibilidade de elaboração de lista única para os diversos tipos de ilustração exceto a de tabelas conforme preconiza a NBR 147242011 226 Sumário É um elemento obrigatório É a enumeração das divisões do trabalho na mesma ordem e grafia em que se sucedem no corpo do texto seguidos da respectiva paginação Deve ser iniciado no anverso da folha como último elemento prétextual e seu título SUMÁRIO deve estar centralizado O sumário deve indicar para cada divisão e subdivisão os seguintes dados o respectivo indicativo da seção quando houver o título e o número da folha ou página alinhado à margem direita e ligado ao título por linha pontilhada 21 Se for utilizada a numeração progressiva na apresentação do trabalho NBR 60242012 os indicativos das seções devem também aparecer no sumário à esquerda do título de cada parte ver seção 33 nesta obra Os títulos subtítulos e alíneas das seções e os elementos póstextuais devem ser alinhados pela margem mais extensa do indicativo numérico Destacamse gradativamente os títulos das seções primárias secundárias etc utilizandose os recursos de caixaalta ou versal negrito itálico e outros conforme NBR 60242012 APÊNDICE Q Recomendase que se use o mesmo destaque tipográfico para o título das seções tanto no sumário como no texto De acordo com a NBR 60272012 obras em mais de um volume devem apresentar o sumário completo do trabalho em cada um dos volumes É importante não confundir SUMÁRIO com ÍNDICE APÊNDICE R Este último é a relação detalhada dos assuntos nomes de pessoas nomes geográficos e outros geralmente em ordem alfabética e deve ser apresentado ao final da obra 23 ELEMENTOS TEXTUAIS 231 Texto É a parte do trabalho em que o assunto é apresentado e desenvolvido O raciocínio lógico desenvolvido em um trabalho deve ser escrito dentro de uma estrutura formal de apresentação das partes fundamentais de um texto introdução corpo também chamado de desenvolvimento e conclusão O texto pode ser dividido em seções e capítulos se isso contribuir para maior clareza na apresentação do assunto No caso de o trabalho ser dividido em seções a NBR 60242012 deverá ser consultada 22 2311 Introdução Consiste na apresentação do tema e explicação de como foi desenvolvido objetivo métodos e procedimentos seguidos assinalandose a relevância do trabalho Em monografias dissertações e teses é indispensável a inclusão da Revisão de Literatura em capítulo próprio ou incorporada à introdução Nessa parte o autor apresenta um histórico do assunto abordado demonstrando conhecimento da literatura básica sobre o tema resumindo os resultados de pesquisas feitas por outros autores com o objetivo de situar o estudo no contexto geral do conhecimento Todos os autores citados devem constar nas referências 2312 Desenvolvimento É o corpo do trabalho É estruturado de acordo com a conveniência de desenvolvimento lógico e claro do assunto O tema é explicado discutido os problemas são classificados definidos eou demonstrados 2313 Conclusão Avalia e apresenta os resultados obtidos e pode sugerir ideias e abordagens novas para serem consideradas em outros trabalhos da área 24 ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS Os títulos dos elementos póstextuais não são numerados e devem ser centralizados 23 241 Referências Consiste na relação em ordem alfabética eou numérica das obras efetivamente mencionadas na elaboração do trabalho conforme a NBR 6023 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2002a p 20 As fontes mencionadas em nota de rodapé devem ser incluídas na seção de referências exceto as que indicam os dados obtidos por informação verbal Considerando que a produção de um trabalho acadêmico independentemente de sua tipologia demanda a leitura de outras fontes que vão além daquelas indicadas na seção Referências sugerimos a elaboração de uma lista dessas obras se houver mais de cinco itens a serem informados Essa lista deve ser incluída na estrutura do trabalho como apêndice ficando seu título a critério do autor podendo ser Sugestões de Leitura Sobre o Tema Leitura Complementar Sobre o Tema etc APÊNDICES S As referências devem ser elaboradas de acordo com a NBR 60232002 da ABNT para mais detalhes ver a obra Normalização de Referências NBR 60232002 publicada pela Biblioteca Central da Ufes Não confundir com bibliografia que é a relação alfabética cronológica ou sistemática de documentos sobre determinado assunto ou autor 242 Glossário É um elemento opcional É a relação de palavras em ordem alfabética de uso restrito empregadas no texto e acompanhadas das respectivas definições 24 Ex 243 Apêndices eou Anexos São elementos opcionais Material suplementar julgado de possível interesse para consulta durante a leitura do texto não sendo porém parte integrante do trabalho A NBR 147242011 denomina APÊNDICE o material elaborado pelo próprio autor do trabalho e ANEXO o material que não foi elaborado pelo autor do trabalho No entanto os principais dicionários da língua portuguesa consideram essas expressões como sinônimas Caso haja mais de um cada anexo ou apêndice é indicado em letras maiúsculas pelo termo ANEXO ou APÊNDICE seguido da letra de ordem e travessão APÊNDICE A Modelo de Folha de Rosto de Tra balho Acadêmico ou ANEXO A Mapas A numeração das folhas dos apêndices ou anexos é sequencial à do texto Se devido à quantidade de anexos eou apêndices for necessário constituir um volume independente do texto a paginação desse volume também será sequencial à do texto No corpo do texto são citados entre parênteses em letras maiúsculas seguidos da letra de ordem correspondente ou inseridos no texto sem o uso de parênteses 25 Ex Ex os dados APÊNDICE A estão tabulados de acordo com as normas existentes no APÊNDICE A está exemplificada a tabulação de dados 26 3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO 31 FORMATO Os textos devem ser digitados no formato A4 210 x 297 mm em cor preta sendo facultativo o uso de outras cores para ilustrações Se impresso utilizar papel branco ou reciclado no mesmo formato Todo texto deve ser digitado usando espaçamento 15 para entrelinhas inclusive para o resumo e suas versões em língua estrangeira ver 224 Nas citações diretas separadas do texto com mais de três linhas nas notas de rodapé nas referências nas legendas de ilustrações e tabelas na ficha catalográfica nas notas explicativas da folha de rosto e da folha de aprovação o espaçamento deve ser simples As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco De acordo com a NBR 14724 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2011a todos os elementos prétextuais devem ser iniciados no anverso de uma folha exceto a ficha catalográfica que ficará posicionada no verso da folha de rosto Os elementos textuais e póstextuais podem ser digitados em ambos os lados das folhas anverso e verso Se for usado apenas um lado da folha anverso as margens são 3 cm na margem superior e esquerda e 2 cm na margem inferior e direita Se forem usados ambos os lados das folhas observar que as margens do verso da folha serão alteradas para 27 3 cm na margem superior e direita e 2 cm na margem inferior e esquerda Na folha de rosto e na de aprovação a nota explicativa deve ser alinhada a partir do centro da página para a margem direita Na digitação de todo o texto usase preferencialmente a fonte Arial 12 Nas citações diretas com mais de três linhas notas de rodapé numeração das folhas ou páginas e legendas das ilustrações e tabelas usase fonte menor que a do texto por exemplo Arial 10 Os parágrafos podem ser iniciados rente à margem esquerda sem recuo em todo o texto sendo separados entre si por um espaçamento maior recurso existente em editores de texto Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto por um espaço em branco entre as linhas de 15 mantendose a mesma forma de espaçamento para o título da seção seguinte A exemplificação das recomendações desta seção está representada nos APÊNDICES T e Ta Os títulos dos elementos prétextuais dedicatória agradecimentos lista de ilustrações de tabelas de abreviaturas e sumário bem como os póstextuais referências glossário apêndices anexos por não serem numerados devem ser dispostos de forma centralizada na folha APÊNDICE J L e R 32 PAGINAÇÃO Considerando que uma folha é composta de duas páginas anverso e verso e que os trabalhos acadêmicos em geral são impressos apenas no anverso o documento em questão será constituído de folhas 28 A contagem das folhas começa a partir da folha de rosto mas a numeração só aparece na primeira folha do texto A numeração das folhas do texto e das folhas póstextuais é feita em algarismos arábicos localizados do lado direito da extremidade superior da folha APÊNDICE U No caso de haver mais de um volume a numeração das folhas deve obedecer a uma sequência única do primeiro ao último volume A numeração das folhas dos apêndices ou anexos é sequencial à do texto Na digitação do texto a NBR 147242011 torna opcional o uso do anverso e verso das folhas Nesse caso o número indicativo das páginas deve ser no canto superior direito para anverso e no canto superior esquerdo para o verso 33 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA As partes do texto introdução desenvolvimento e conclusão devem ser numeradas progressivamente em algarismos arábicos de acordo com a NBR 60242012 da ABNT subdividindose o texto até a seção quinária no máximo O indicativo da numeração progressiva precede o título de cada seção ou a primeira palavra do texto se não houver título próprio Deve ser alinhado à margem esquerda separado por um espaço As seções primárias devem ser iniciadas em folhas distintas Os títulos das seções são destacados gradativamente usandose racionalmente os recursos de negrito itálico ou grifo e redondo caixa alta ou versal etc Deve ser mantida a mesma forma de grafia dos títulos das seções no sumário e no texto 29 Quando for necessário subdividir uma seção usando alíneas os itens devem ser precedidos de letras minúsculas seguidas de parênteses A disposição dessas alíneas no texto obedece às seguintes regras o trecho do texto que antecede as alíneas terminará com dois pontos as alíneas devem ser iniciadas com letra minúscula e encerradas por ponto e vírgula exceto a última que será encerrada por ponto a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do seu próprio texto o texto da alínea deve terminar em dois pontos se houver subalínea e podem ser usadas as conjunções eou na ligação entre os textos da penúltima e última alínea Ex 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 11 SEÇÃO SECUNDÁRIA 111 Seção terciária a alínea subalínea b alínea c alínea 1111 Seção quaternária 11111 Seção quinária 30 Ex Ex P3 1975 352724 25 331184 25 25 1 219938 I ᵇ ᵇ a a ƒ x dx f x dx ƒ x f x dx 25 25 1 25 2 191100 2 3 1 ᵇ a 34 SIGLAS Na primeira vez em que a sigla for usada coloque seu significado por extenso e a seguir a sigla entre parênteses Universidade Federal do Espírito Santo UFES 35 EQUAÇÕES E FÓRMULAS Quando inseridas na sequência normal do texto é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos Se forem destacadas em parágrafo próprio podem ser numeradas Na necessidade de numerálas o indicativo numérico deve ser em algarismos arábicos entre parênteses e alinhado na margem direita 31 4 USO DE CITAÇÕES 41 DEFINIÇÃO E TIPOS DE CITAÇÃO É a menção no texto de informação colhida de outra fonte escrita ou oral para esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma As citações podem ser citação direta quando é feita a transcrição literal de palavras ou trechos de autores citação indireta paráfrase citação livre do texto quando ocorre a reprodução de ideias sem haver transcrição das próprias palavras do autor consultado citação de citação transcrição direta ou indireta de um texto a partir de outra fonte isto é não se teve acesso ao original 42 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO A toda citação é indispensável a identificação imediata da fonte de onde foi retirada A identificação da fonte pode aparecer incluída no texto em nota de rodapé eou remetendo às referências no final do texto ou dos capítulos A NBR 105202002 não contempla esse último tipo de identificação da fonte apesar de ser muito usado pela comunidade científica e 32 Ex acadêmica principalmente na forma de comentários esclarecimentos e ou explicações além de gerar menos transtornos que a nota de rodapé Existem formas diversificadas para essas chamadas Contudo o pesquisador deverá adotar uma única forma para que haja uniformidade de procedimentos A NBR 10520 prevê que a indicação de autoria ou de título nas citações no decorrer da frase deve ter apenas a inicial em letras maiúsculas No caso de serem indicados entre parênteses esses elementos devem ser todos em letras maiúsculas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2002b Segundo Cunha e Matos 1992 p 50 ou CUNHA MATOS 1992 p 50 421 Citação direta Corresponde ao original em redação ortografia e pontuação A citação direta de até três linhas deve vir inserida no texto e entre aspas duplas Caso o trecho transcrito já contenha expressões ou palavras entre aspas essas serão transformadas em aspas simples Quando o trecho citado não for início de parágrafo deverá ser antecedido de reticências entre colchetes 33 Ex Ex Ex Os especialistas na área discutem que conceitos fundamentais para o uso de sinalização indicam que a sinalização feita em casa mostra apenas boavontade FIGUEIREDO 1991 p 108 Se o texto citado for interrompido antes do ponto final do parágrafo deverá ser precedido de reticências entre colchetes Segundo Carvalho e Rodrigues 2000 p 15 é con senso que as tecnologias estão presentes em todos os se tores da sociedade A citação direta com mais de três linhas aparece em parágrafo isolado iniciado 4 cm a partir da margem esquerda com letra menor do que a do texto original com entrelinhas com espaço simples e sem aspas Recomendamos nesse caso o uso da fonte tamanho 10 No mundo moderno a tecnologia está tão avançada que podemos dis por de um computador para resolver nossos proble mas caseiros Podemos também nos comunicar na hora que desejamos via telefone com o outro lado do mundo E essas conquistas da ciência da pesqui sa e da capacidade intelectual do ser humano faz com que vivamos melhor CORTEZ 1985 p 40 Essa realidade vem transformando nossas vidas num ritmo às vezes imperceptível 34 Ex Ex Outras orientações a serem observadas a Omissões de palavras Havendo supressão de parte inicial intermediária eou final do texto citado usamse reticências entre colchetes A coleta de dados será feita através de entrevista que dará a pesquisa um grau de confiabilidade e precisão PEROTA et al 1987 p 18 b Omissões de parte de atos legislativos Nos atos legislativos a omissão é indicada usandose reticências entre colchetes em linha própria logo abaixo do texto inicial Assim dispõe a Constituição Federal de 1988 em seu art 24 incisos de VII a VIII e art 180 BRASIL 1988 p 28 123 Art 24 Compete à União aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre VII proteção ao patrimônio histórico cultural ar tístico e paisagístico VIII responsabilidade por dano ao meio ambiente ao consumidor a bens e direitos de valor artístico estético histórico turístico e paisagístico Art180 A União os Estados o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico 35 Ex Ex Das diretrizes definidas no art 3º da Resolução nº 2 CON SELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 1988 p 2 a quinta foi selecionada como articuladora educaçãoturismo V As escolas deverão explicitar em suas propostas curriculares processos de ensino voltados para as re lações com a comunidade local regional e plenária visando à interação entre educação fundamental e a vida cidadã os alunos ao aprender os conhecimentos e os valores da Base Nacional Comum e da Parte Di versificada estarão também constituindo suas identi dades como cidadãos capazes de ser protagonistas de ações responsáveis solidárias e autônomas em rela ção a si próprios às suas famílias e às comunidades c Acréscimos explicações ou comentários Acréscimos e comentários às citações ou explicações sobre elas são apresentados entre colchetes A igreja luterana de Domingos Martins o mais antigo templo protestante do Brasil com torre foi fundada no ano de 1866 HUGO 1930 p 25 Se os acréscimos explicações ou comentários não forem incluídos na citação o uso de colchetes é dispensado 36 Ex Ex Ex Ex A igreja luterana de Domingos Martins foi fundada no ano de 1866 HUGO 1930 p 25 e é o mais antigo tem plo protestante do Brasil com torre d Incorreções e incoerências Quando aparecem no texto citado incorreções gramaticais ou incoerências fazse a transcrição seguida da expressão latina sic entre colchetes sic que significa que estava assim mesmo no texto original Vem imediatamente após a ocorrência A emenda 62 do deputado Bezerra de Mello apresenta a proposta de deslocar a preposição sic e para de pois de família e SAVIANI 1988 p 122 A inserssão sic da tecnologia num contexto social sau dável deve permitir seu uso não como um objeto de ex ploraçãodominação de uns sobre os outros CAR VALHO 2004 p 55 Para indicar dúvida usase o ponto de interrogação entre colchetes logo após a palavra ou frase que gerou a dúvida Mais uma vez a face nordestina da pobreza brasileira se mostra com clareza quase metade dos pobres 46 habitam a região nordestina JAGUARIBE 1989 p 75 37 e Ênfase a uma palavra ou trecho Para enfatizar ou destacar uma palavra ou trecho de uma citação direta usase grifo negrito itálico etc Indicase essa alteração com a expressão grifo nosso após a indicação de autoria é necessário que se deixe a criança ler o que apre cia PONTES 1992 p 52 grifo nosso se o signo fotográfico mantinha com seu referente uma relação de conexão DUBOIS 1994 p 95 grifo nosso Caso já exista destaque no texto consultado usase a expressão grifo do autor após a indicação de autoria o item em segundo lugar se refere a aperfeiçoar a eficiência da biblioteca para os usuários e em terceiro lu gar FIGUEIREDO 1998 f 9 grifo do autor 422 Citação indireta A citação livre do texto de um autor paráfrase permanecendose fiel às suas ideias é preferível a uma longa citação direta A indicação das páginas consultadas é dispensável Ex Ex Ex 38 Ex Ex Ex Ex Generalizando a discussão Triviños 1992 destaca que a fenomenologia tal qual o positivismo representa uma tendência dentro do idealismo subjetivo A fenomenologia tal qual o positivismo representa uma tendência dentro do idealismo subjetivo TRI VIÑOS 1992 423 Citação de citação Quando se faz uma citação a partir de uma outra fonte à qual não se teve acesso citase o autor original seguido da expressão apud e da indicação do autor data e página da obra diretamente consultada Fazse a indicação completa da obra consultada na seção Referências Segundo Belluzzo apud AKABASSI 1992 p 25 educação é o processo pelo qual o usuário interioriza com portamentos adequados com relação ao uso de biblioteca Podemos afirmar que educação é o processo pelo qual o usuário interioriza comportamentos adequados com relação ao uso de biblioteca BELLUZZO apud AKABASSI 1992 p 25 A informação da data de publicação da obra do autor original é opcional 39 Ex Ex Ex Segundo Belluzzo 1990 apud AKABASSI 1992 p 25 educação é o processo pelo qual o usuário interioriza comportamentos adequados com relação ao uso de biblioteca Podemos afirmar que educação é o processo pelo qual o usuário interioriza comportamentos adequados com relação ao uso de biblioteca BELLUZZO 1990 apud AKABASSI 1992 p 25 Se a indicação da fonte consultada estiver contida no texto que está sendo produzido a expressão apud deverá aparecer na sua forma traduzida citado por Belluzzo citado por Akabassi 1992 p 25 afirma que educação é o processo pelo qual o usuário interioriza com portamentos adequados com relação ao uso de biblioteca 424 Outras situações aplicáveis na estrutura de citações a Citação obtida por meio de canais informais Nos dados obtidos por informações decorrentes de canais informais originários de palestras debates conferências entrevistas ou ainda de correspondência anotações de aula devese indicar o fato pela expressão informação verbal entre parênteses 40 Ex Ex Os dados de autoria dessas informações devem ser mencionados somente em nota de rodapé Tricart constatou que na Bacia do Resende no Vale do Pa raíba há indícios de cones de dejeção informação verbal b Citação de trabalho em fase de elaboração ou trabalho não publicado Na citação de trabalhos em fase de elaboração mencionase o fato indicando os dados bibliográficos disponíveis seguidos da expressão no prelo em fase de elaboração ou em fase de prépublicação entre parênteses Para trabalhos não publicados acrescentar essa informação entre parênteses A referência dessas obras deve ser mencionada somente em nota de rodapé A obra Cultura nas Organizações de autoria de João Gualberto Vasconcelos e Eduardo Paes Barreto Davel com previsão de lançamento para o final de 1995 em fase de elaboração¹ ¹ VASCONCELOS J G DAVEL E P B Cultura nas organizações Sl sn 1995 c Tradução em citação Quando se faz tradução de parte de um texto de outro autor a citação virá seguida da expressão tradução nossa entre parênteses 41 Eu não posso acreditar em meus olhos É o que as pesso as frequentemente dizem quando olham par uma ilusão de ótica OLIVER 1999 p 30 tradução nossa d Citação de eventos congressos seminários simpósios No caso de eventos quando não se trata de um artigo específico mencionase o nome completo do evento na ordem direta Os trabalhos apresentados ao 16º Congresso Brasileiro Biblioteconomia e Documentação realizado em Salva dor em 1991 e Citação de atos legislativos no todo Quando se faz citação de leis decretos medidas provisórias entre outros sem têlos como objeto de uma análise mais detalhada devese informar seu número e data de promulgação O decreto nº 2284 de 10 de março de 1986 criou o CRUZADO f Citação de documentos online As orientações da ISO 6902 INTERNACIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION 1997 para referenciação e citação de Ex Ex Ex 42 Ex Ex documentos eletrônicos destacando os disponíveis em versão online estabelece que caso o documento não tenha ano de publicação a data de acesso deve substituílo Dessa forma no corpo do texto após a indicação de autoria ou do título acrescentase a expressão acesso em seguida da data de acesso ao documento a Com indicação de autoria Segundo Kopits Jiménez e Manoel acesso em 10 jun 2006 a responsabilidade fiscal passou a ser preocupação entre os governos da Argentina e do Brasil ou A responsabilidade fiscal passou a ser preocupação entre os governos da Argentina e do Brasil KOPITS JIMÉ NEZ MANOEL acesso em 10 jun 2006 b Sem indicação de autoria De acordo com o artigo MUSEUS acesso em 2 maio 2014 o Solar Monjardim É o único museu federal de Vi tória e está vinculado ao Ministério da Cultura ou É o único museu federal de Vitória e está vinculado ao Ministério da Cultura MUSEUS acesso em 2 maio 2014 43 43 SISTEMA DE CHAMADA A fonte da qual se retirou a citação pode ser indicada no texto de duas formas sistema autordata ou sistema numérico Escolhida uma das formas de indicação das fontes devese seguila consistentemente ao longo de todo o trabalho 431 Sistema autordata Nesse sistema a indicação da fonte de onde se retirou a citação é feita pelo dado de autoria ou título ambos seguidos do ano de publicação do documento e se necessário devese especificar a paginação ou a seção O dado de autoria1 pode ser pelo sobrenome do autor ou pela instituição responsável pela obra Quando a identificação da fonte for pelo título sua indicação obedece à mesma regra de autoria Se incluído no texto o título será registrado em letras minúsculas se entre parênteses em letras maiúsculas 1 Ver item 42 Regras gerais de apresentação desta obra 44 Couto 1999 p 50 ou a partir dos dados coletados INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES 1979 p 30 ou Em Teatro aberto 1963 relatase a emergência do teatro do absurdo ou A emergência do teatro do absurdo é um dos focos da divergência entre diretores de peças teatrais americanas TEATRO aberto 1963 Caso a obra a ser citada não apresente data de publicação indicase o autor a data provável entre colchetes e a paginação se for o caso as bibliotecas não somente as universitárias duran te seu percurso sempre estiveram envolvidas num pro cesso de vencer desafios DINIZ 1998 p 2 Recomendamos a consulta ao item 36 da obra Normalização de Referências publicada pela Biblioteca CentralUFES para maiores esclarecimentos sobre o exemplo anterior As normas a seguir devem ser observadas Ex Ex 45 Ex Ex Ex Ex quando o nome do autor ou título estiver incluído na sentença apenas a data e a paginação quando indicadas virão entre parênteses a uma obra Segundo Von Simson 1991 p 21 uma foto isola da não possibilita muitas inferências b várias obras Brunetti 1983 Macedo 1990 e Mello 1987 apresen tam metodologias quando a informação de autoria ou de título vier no final da citação todos os elementos serão indicados entre parênteses a uma obra Dessa forma uma foto isolada não possibilita mui tas inferências de caráter históricosociológico VON SIMSON 1991 p 21 b várias obras apresentam metodologias BRUNETTI 1983 MACE DO 1990 MELLO 1987 46 quando houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data de edição acrescentamse as iniciais de seus prenomes Caso a coincidência permaneça colocamse os prenomes por extenso SILVA E T 1991 cap 1 SILVA M R 1991 p 20 SILVA Ezequiel Teodoro 1991 cap 1 SILVA Eduardo Teixeira 1991 p 53 as citações de várias obras de um mesmo autor publicadas em um mesmo ano são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas após a data e sem espacejamento Oliveira 1990a p 28 Oliveira 1990b p 30 Neves 1999a b c quando se tratar de várias obras de um mesmo autor publicadas em anos diferentes citase o sobrenome do autor seguido das datas entre parênteses Ex Ex Ex Ex 47 Ex Ex Ex Ex Ex Mello 1987 1993 quando a autoria de uma obra for de até três autores todos serão citados quando a indicação da fonte consultada estiver inserida na sentença os nomes dos autores serão separados por vírgula e os dois últimos interligados pela conjugação e Segundo Burke e Ornstein 1988 p 32 os sentidos são navegadores flexíveis Segundo Perota Doxsey e Beling Neto 1997 p 11 A tradição da panela de barro de Goiabeiras constituise em um dos principais símbolos da cultura popular do Espírito Santo quando a indicação da fonte consultada estiver entre parênteses os nomes dos autores serão separados por ponto e vírgula Por milênios a nova espécie se desenvolveu e se espa lhou pela África BURKE ORNSTEIN 1998 p 32 A tradição da panela de barro de Goiabeiras constitui se em um dos principais símbolos da cultura popular no Espírito Santo PEROTA DOXSEY BELING NETO 1997 p 11 48 Quando em uma obra houver mais de três autores a indicação é feita pelo sobrenome do primeiro seguido da expressão latina et alii indicada de forma abreviada et al se a indicação da fonte estiver contida entre parênteses As raízes mesiovestibulares de 208 dentes primeiros molares superiores foram seccionadas WEINE et al 1979 p 20 se houver mais de três autores e a indicação da fonte estiver contida no texto que está sendo produzido a expressão et al deverá aparecer na sua forma traduzida e outros Weine e outros 1979 citam que as raízes mesiovesti bulares de 208 dentes primeiros molares superiores fo ram seccionadas quando a obra for de autoria desconhecida ou for conhecida pelo título como é o caso de periódicos a citação é feita usandose a primeira palavra do título seguida de reticências enquanto o fandango DANÇAS 1989 p 188 citação de documentos de autoria de administração direita do Governo País Estado Município tem entrada pelo nome Ex Ex Ex 49 geográfico correspondente ao lugar onde se localiza a instituição seguido da data do documento É neste nível de atuação da Universidade que o corpo docente tem se empenhado BRASIL 1981 p 5 432 Sistema numérico Nesse sistema as citações devem ter uma numeração única números arábicos e contínua para todo o trabalho ou por capítulo não recomeçando a numeração das citações a cada folha No caso de a numeração ser por capítulo as referências correspondentes às citações devem aparecer no final do capítulo ou agrupadas por capítulo no final da obra O número da obra no texto deve ser o mesmo número da obra na seção Referências A planilha abriu a porta da microeletrônica às empresas15 O sistema numérico para identificação de citações não deve ser adotado em textos que contenham notas de rodapé De acordo com a NBR 10520 da ABNT 2002b p 5 Devese utilizar o sistema autordata para as citações no texto e o numérico para notas explicativas Ex Ex 50 44 NOTAS DE RODAPÉ As notas de rodapé são usadas para complementar ou esclarecer informações que não são incluídas no texto a fim de evitar interrupção na sua sequência lógica Por esse motivo o uso dessas notas deve ser reduzido ao mínimo É preciso estar atento para não desviar informações básicas pertinentes ao texto para notas de rodapé bem como para não deixar que o texto fique ambíguo por falta de notas explicativas A NBR 14724 não faz menção ao uso de notas de fim de capítulo ou de texto apesar da sua aplicabilidade em trabalhos acadêmicos Considerando a prática desse recurso e a preferência de seu uso recomendamos a sua aplicação adotando as especificações contidas no item 441 com as devidas adaptações As notas de rodapé podem ser explicativas referemse a comentários explanações ou traduções que não podem ser incluídos no texto por interromper a linha de pensamento As notas explicativas devem ser breves sucintas e claras de referências indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado Na primeira vez que se fizer a citação de uma obra em uma nota rodapé essa citação deverá ser completa autor título local editora e data O uso desse tipo de nota não dispensa a elaboração da seção de Referências 441 Chamada numérica no texto A chamada numérica deve aparecer pouco acima da linha do texto sobrescrito em algarismo arábico em sequência contínua 51 Ex após a pontuação que fecha a citação e não deve recomeçar a cada folha Diz Rui Barbosa Tudo é viver previvendo 15 442 Localização e apresentação gráfica Devem ser observados os seguintes itens registrar na mesma folha em que ocorre a chamada numérica localizar na margem inferior da folha separar do texto por um traço contínuo de 5 cm digitar em espaço simples com caracteres menores que os do texto fonte tamanho 10 não manter entrelinha em branco se houver mais de uma nota deve ser precedida do respectivo número sem pontuação tendo as linhas seguintes à primeira começando abaixo da primeira letra da primeira palavra de forma a destacar o expoente 52 443 Formas de apresentação Nota explicativa Quando a entrada¹ da referência for feita pelo título No pé da folha onde aparece a nota ¹ A definição do termo entrada consta do item 142 do Manual de Procedimentos Nota de referência Na primeira citação de uma obra em nota de rodapé a referência deve ser completa autor título local editora data de publicação indicação da página de que se tirou a citação se for o caso Nas subsequentes citações sobrenome do autor data de publicação e dados complementares para localização da parte citada página por exemplo É assim que Tracy¹ e Cruz² No pé da folha onde aparece a nota pela primeira vez ¹ TRACY D 10 passos para o empowerment Rio de Janeiro Cam pus 1994 p 55 ² CRUZ T Reengenharia na prática São Paulo Campus 1994 p 25 Ex Ex 53 Ex Ex Nas notas de rodapé subsequentes à primeira 5 TRACY 1994 p 20 Para notas de obras de autoria desconhecida ou mais conhecidas pelo título indicase a primeira palavra do título reticências data de publicação e páginas No pé da folha onde aparece a nota ¹ CARTA 1900 p 211215 444 Uso de expressões latinas As expressões latinas são usadas apenas em notas de rodapé com exceção de apud Para evitar repetições de fontes citadas é possível o uso de expressões latinas Essas expressões devem ser usadas apenas quando se referem às notas de uma mesma folha ou de páginas que se confrontam como no caso de publicações de caráter comercial Devido às dificuldades que acarretam à leitura é bom evitar seu emprego Tipos de expressões latinas 1 Ibidem ou ibid na mesma obra 54 Ex Ex Expressão usada quando várias citações de uma mesma obra forem feitas variando apenas a paginação e sendo citadas uma imediatamente após a outra No pé da folha em que aparece a nota ¹ ECO H Como se faz uma tese São Paulo Perspectiva 1977 p 13 ² Ibid p 15 ³ Ibid p 95 2 Idem ou id do mesmo autor Expressão usada em substituição ao nome do autor quando se tratar de citações de diferentes obras do mesmo autor No pé da folha em que aparece a nota ¹ MOOG C V Bandeirantes e pioneiros Porto Alegre Globo 1973 ² Id Heróis da decadência Porto Alegre Globo 1939 3 Opus citatum ou opere citato ou op cit na obra citada Expressão usada em seguida ao nome do autor ou do título no caso de a obra não ter autor significando referência à obra citada anteriormente na mesma página quando houver intercalação de outras notas Após a expressão op cit indicase a página da citação e o número da nota em que o autor foi citado pela primeira vez 55 No pé da folha em que aparece a nota ¹ MACEDO N D Orientação bibliográfica ao estudante São Paulo Edigraf 1974 p 8 ² LEITE J A A Metodologia da elaboração de teses São Paulo McGrawHill 1981 p 15 ³ MACEDO op cit p 20 nota 1 4 Loco citato ou loc cit no lugar citado Expressão usada para mencionar a mesma página de uma obra já citada mas havendo intercalação de outras notas No pé da folha em que aparece a nota ¹ PESSOA F Cartas de amor Lisboa sn 1978 p 21 ² CRUZ 1995 p 63 ³ PESSOA loc cit 5 Sequentia ou et seq seguinte ou que se segue Expressão usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada Ex Ex 56 No pé da folha onde aparece a nota ¹ RIBEIRO J U Viva o povo brasileiro Rio de Janeiro Nova Fron teira 1984 p 30 et seq 6 Passim aqui e ali Expressão usada para indicar que a informação obtida foi retirada de diversas páginas do texto referenciado Podese indicar a página inicial e final do trecho que contém os conceitos ou informações utilizados No pé da folha onde aparece a nota ¹ MACEDO 1974 p 1220 passim 7 Apud citado por Expressão usada quando se transcrevem palavras textuais ou conceitos de um autor sendo ditos por um segundo autor ou seja da fonte que se está consultando diretamente SCHMIDT 1981 p 40 No pé da folha onde aparece a nota ¹ CASTRO 1975 apud KOTAIT I Editoração científica São Paulo Ática 1981 p 12 Ex Ex Ex 57 Essa é a única expressão que também pode ser empregada no decorrer do texto Todo conhecimento ciência da natureza ou da cultura é sempre absolutorelativo LEFEBVRE 1983 apud CARVALHO 1988 p 64 Segundo Lefebvre 1983 apud CARVALHO 1988 p 64 Todo conhecimento ciência da natureza ou da cul tura é sempre absolutorelativo 8 Conferere ou cf conferir ou confrontar Abreviatura usada para recomendar consulta a trabalhos de outros autores ou a notas do mesmo trabalho No pé a folha em que aparece a nota ¹ Cf SALVADOR A D Métodos e técnicas de pesquisa bibliográ fica 9 ed Porto Alegre Sulina 1981 p 3031 ² Cf nota 1 deste capítulo Obs A utilização de notas de rodapé deve observar um certo equilíbrio Não se deve permitir que um texto permaneça equívoco ou ambíguo por falta de explicação em nota de rodapé Por outro lado não se desvia para rodapé informação básica que deve integrar o texto FRANÇA et al 2001 p 122 Ex Ex Ex 58 2 Não existe na literatura uma uniformidade quanto ao uso de letras maiúsculas ou minúsculas para apresentação destes recursos tabela figura etc Em algumas obras encontramos esses recursos em letras maiúsculas ex TABELA em outras em letras minúsculas ex Figura O importante é adotar um único padrão para todo o texto 5 APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES2 Tabelas e ilustrações devem ser citadas no texto e inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem 51 TABELAS Tabelas são elementos demonstrativos de síntese que constituem unidades autônomas ou seja as informações são apresentadas de forma não discursiva sendo o dado numérico o destaque central Para informações mais detalhadas sobre a elaboração de tabelas recomendamos consultar a obra Normas de Apresentação Tabular editada pelo IBGE 1993 e disponível em httpbibliotecaibgegovbr As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente e devem ser apresentadas da seguinte forma APÊNDICE V numeração independente e consecutiva título colocado na parte superior precedido da palavra Tabela e do número de ordem em algarismos arábicos o título deve ser digitado em espaço simples título completo claro e conciso quando retiradas de outra obra é obrigatória a indicação da fonte em forma de citação com letra menor que a do texto no pé 59 da tabela precedida da palavra Fonte seguida de dois pontos 3 Fazse a indicação completa da fonte na seção Referências havendo transformação dos dados numéricos retirados de uma fonte indicase o nome do responsável pela operação em nota no pé da tabela não fechar com linhas verticais à esquerda eou à direita a moldura de uma tabela evitar linhas verticais para separar as colunas Ao mencionar a tabela no corpo do texto sua identificação pode vir entre parênteses ou inserida no texto Ex Os dados coletados Tabela 1 demonstram que os alunos abandonam a universidade e não o curso que es colheram Na Tabela 1 estão os dados que demonstram que os alunos abandonam a universidade e não o curso que escolheram Quando a tabela ultrapassar as dimensões da página é preciso observar o seguinte IBGE 1993 3 Quando os dados que constam da tabela tiverem sido coletados e elaborados pelo autor do trabalho ou seja resultado de uma única fonte já identificada na própria publicação no momento em que foi mencionada no texto é dispensável a apresentação da fonte em cada uma das tabelas IBGE 1993 p 20 Ex Ex 60 cada página deve conter o título e o cabeçalho da tabela cada página deve conter as indicações de continua para a primeira continuação para as demais e conclusão para a última página a linha horizontal que fecha a tabela e o conteúdo do seu rodapé só devem ser colocados na última página APÊNDICE Va 52 ILUSTRAÇÕES Ilustrações são elementos que explicam ou complementam visualmente o texto Segundo a NBR 147242011 as ilustrações devem ser identificadas pela palavra designativa do tipo de ilustração desenhos esquemas figuras fluxogramas fotografias gráficos mapas organogramas plantas quadros retratos etc Em sua apresentação devem ser observadas as seguintes normas APÊNDICE X numeração independente e consecutiva palavra designativa do tipo de ilustração desenhos esquemas fotografias figuras entre outros colocada na parte superior seguida do número de ordem de ocorrência no texto em algarismo arábico travessão e o respectivo título título digitado em espaço simples título completo claro e conciso 61 na parte inferior da ilustração indicar a fonte consultada em forma de citação precedida da palavra Fonte seguida de dois pontos A indicação completa da fonte deve ocorrer na seção Referências É obrigatória a indicação da fonte mesmo que seja produção do próprio autor Ao mencionar a ilustração no corpo do texto sua identificação pode vir entre parênteses ou inserida no texto Abaixo das assinaturas deverá constar o nome da cidade e a data da defesa da dissertação ou da tese Figura 13 A Figura 13 indica o local no qual deve constar o nome da cidade e a data da defesa da dissertação ou da tese ou seja abaixo das assinaturas Quando as ilustrações ultrapassarem as dimensões da página observar as especificações contidas em 51 e APÊNDICE Va Ex Ex 62 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6023 informação e documentação referências elaboração Rio de Janeiro 2002a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6024 informação e documentação numeração progressiva das seções de um documento apresentação Rio de Janeiro 2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6027 informação e documentação sumário apresentação Rio de Janeiro 2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6029 informação e documentação livros e folhetos apresentação Rio de Janeiro 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 12225 informação e documentação lombada apresentação Rio de Janeiro 2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 10520 informação e documentação citações em documentos apresentação Rio de Janeiro 2002b ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 14724 informação e documentação trabalhos acadêmicos apresentação Rio de Janeiro 2011a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15287 informação e documentação projeto de pesquisa apresentação Rio de Janeiro 2011b 63 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Normalização x normatização 2004 Disponível em httpabntorg brnewsnormalnormalizxcertifhtml Acesso em 4 out 2004 FERREIRA Aurélio Buarque de Holanda Novo Aurélio Século XXI o dicionário da língua portuguesa 3 ed rev e ampl Rio de Janeiro Nova Fronteira 1999 FRANÇA Júnia Lessa et al Manual para normalização de publicações técnicocientíficas 5 ed rev Belo Horizonte Ed UFMG 2001 GIL Antônio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 5 ed São Paulo Atlas 2010 IBGE Centro de Documentação e Disseminação de Informações Normas de apresentação tabular 3 ed Rio de Janeiro 1993 INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION Excerpts from International Standard ISO 6902 1997 Disponível em wwwcollectionscanadacaiso Acesso em 8 maio 2006 MARCONI Marina de Andrade LAKATOS Eva Maria Metodologia do trabalho científico procedimentos básicos pesquisa bibliográfica projeto e relatório publicações e trabalhos científicos 7 ed São Paulo Atlas 2007 SCHMIDT Susana Sistematização no uso de notas de rodapé e citações bibliográficas nos textos de trabalhos acadêmicos Rev Bibliotecon Brasília Brasília v 9 n1 p 3541 janjun 1981 SEVERINO Antonio Joaquim Metodologia do trabalho científico 23 ed rev e ampl São Paulo Cortez 2009 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Biblioteca Central Normalização de referências NBR 60232002 Vitória 2015 64 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Sistema de Bibliotecas Citações e notas de rodapé Curitiba Ed UFPR 2007 Teses dissertações monografias e trabalhos acadêmicos Curitiba Ed UFPR 2007 66 APÊNDICE A Estrutura de Trabalho Acadêmico CONTADAS E NUMERADAS COM ALGARISMO ARÁBICOS CONTADAS MAS NÃO NUMERADAS ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS ELEMENTOS TEXTUAIS ELEMENTOS CONDICIONADOS À NECESSIDADE CAPA ANEXO TEXTO CAPA LOMBADA SUMÁRIO APÊNDICE REFERÊNCIAS FOLHA DE ROSTO 67 APÊNDICE B Estrutura de Tese e Dissertação ELEMENTOS OPCIONAIS EOU CONDICIONADOS À NECESSIDADE LOMBADA ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS ELEMENTOS TEXTUAIS CONTADAS E NUMERADAS COM ALGARISMO ARÁBICOS CONTADAS MAS NÃO NUMERADAS CAPA FOLHA DE ROSTO DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS EPÍGRAFE RESUMO ABSTRACT LISTAS SUMÁRIO TEXTO REFERÊNCIAS GLOSSÁRIO APÊNDICE ANEXO ÍNDICE CAPA FOLHA DE APROVAÇÃO 68 APÊNDICE C Modelo de Capa UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS DESNUTRIÇÃO E FRACASSO ESCOLAR VITÓRIA 1995 APÊNDICE D Modelo de Lombada MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS DESNUTRIÇÃO E FRACASSO ESCOLAR MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS DESNUTRIÇÃO E FRACASSO ESCOLAR 70 APÊNDICE E Folha de Rosto de Trabalho Acadêmico MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS DESNUTRIÇÃO E FRACASSO ESCOLAR VITÓRIA 1995 Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Educação do Centro Pedagógico da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação na área de concentração Desenvolvimento Humano e Processos Educacionais Orientador Profª Dra Denise Meyrelles de Jesus 71 APÊNDICE Ea Exemplos de Notas de Trabalhos Acadêmicos Monografia apresentada ao Curso de Especialização de Odontologia em Saúde Coletiva do Departamento de Medicina Social do Centro Biomédico da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Saúde Coletiva Orientador Prof Ms Mmmm Xxxxx Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Ciências da Informação do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Biblioteconomia Orientador Prof Mmmmmm Xxxxxx Trabalho apresentado à disciplina Comunicação e Expressão do Curso de Administração Habilitação em Marketing da Faculdade Estácio de Sá de Vitória como requisito para avaliação Orientador Prof Mmmmmm Xxxxxx Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Mestrado em Educação do Programa de PósGraduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para avaliação Orientador Prof Mmmmm Xxxxxx Monografia Monografia de conclusão de curso Trabalho curricular Projeto de pesquisa 72 APÊNDICE F Modelo de Ficha Catalográfica Freitas Maria Bernadeth de Sá F866d Desnutrição e fracasso escolar Maria Bernadeth de Sá Freitas 1995 120 f Orientador Denise Meyrelles de Jesus Dissertação mestrado Universidade Federal do Espírito Santo Centro Pedagógico 1 Educação 2 Fracasso escolar I Jesus Denise Meyrelles de II Universidade Federal do Espírito Santo Centro Pedagógico III Título CDU 37 73 APÊNDICE G Modelo de Folha de Aprovação MARIA LUIZA LOURES ROCHA PEROTA RESGATE DA MEMÓRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO A FOTOGRAFIA COMO FONTE DE PESQUISA Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Educação do Centro Pedagógico da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação na área de concentração Avaliação de Sistemas Educacionais Aprovada em 15 de dezembro de 1995 COMISSÃO EXAMINADORA Profª Drª Regina Helena Silva Simões Universidade Federal do Espírito Santo Orientadora Profª Drª Janete Magalhães Carvalho Universidade Federal do Espírito Santo Prof Dr João Eudes Rodrigues Pinheiro Universidade Federal do Espírito Santo 74 APÊNDICE H Modelo de Dedicatória A Celso Andreia e Mariana razão de minha vida A Maria da Luz e Adauto que me deram a vida 75 APÊNDICE I Modelo de Epígrafe O homem que deseja dominar os seus semelhantes suscita a máquina andróide Ele abdica então frente a ela e delegalhe a sua humanidade Ele procura construir a máquina de pensar sonha poder construir a máquina do desejo a máquina de viver para ficar atrás dela sem angústia liberado de todo o perigo da fraqueza e triunfante porque a inventou Gilbert Simondon 2007 76 APÊNDICE J Modelo de Resumo RESUMO Utiliza a fotografia como fonte de pesquisa no resgate da memória da Universidade Federal do Espírito Santo UFES instituição construída por homens concretos numa situação temporal determinada e determinante da história da Educação no Espírito Santo Resgata a especificidade das ações sociais no âmbito da UFES no período das gestões dos reitores ProfAlaor de Queiroz Araújo 1965 1971 e Prof Máximo Borgo Filho 1971 1975 por meio de depoimentos de agentes da época conjugados à fixação de momentos registrados em imagens fotográficas de um passado que iluminando o presente serve para orientar as ações sociais de seus agentes rumo ao futuro Esse período retrata os principais acontecimentos relativos à Reforma Universitária e à construção do Campus Universitário de Goiabeiras marcos significativos para a história da Universidade analisados numa abordagem em que Biblioteconomia Educação e História se interrelacionam Os resultados demonstram o pioneirismo da UFES em desenvolver um projeto de reforma universitária servindo de modelo de projeto de campus universitário às demais universidades brasileiras caracterizado pela emergência e consolidação de uma elite institucional de executores que do ponto de vista políticosociológico definese como parte de tecnoestrutura estatal característica desse período histórico e ainda bastante presente na história recente do Brasil O predomínio de registros fotográficos do grupo dirigente de suas obras e realizações corroboram a assertiva sugerida pelos depoimentos do predomínio das regras técnicas e dos interesses da elite executiva em detrimento dos demais atores institucionais O passo inicial para o resgate da história da UFES foi dado mas há questões relevantes que dada a sua complexidade deixaram de ser destacadas no presente trabalho merecendo estudos mais aprofundados Palavraschave Fotografia fonte de pesquisa Universidade Federal do Espírito Santo história 77 APÊNDICE L Modelo de Abstract ABSTRACT Utilizes photography as a researche source in restituition of the memories of the Federal University of Espírito Santo UFES as an instituition constructed by concrete men in a situation determinede by time and space and a determinant of the history of the Education of Espírito Santo Recorvers the characteristics of the social actions in the UFES in the period of the administrations of the rectors Professor Alaor de Queiroz Araújo 1965 1971 and Professor Máximo Borgo Filho 1971 1975 by means of declarations of agents of that period conjugated to the establishment of registered moments in photographical imagens of a past that iluminating the present serves to orient the social actions of their agents heading for the futures This period depicts the principal events relative to the University Reform and to the construction of the University Campus of Goiabeiras significant signposts for the history of the university analyzed in an approach in which the Library Sciences Education and History iterrelate The results demonstrate the pathbraking of the UFES in discovering a project of universities characterized by the emergence and consolidation of an institucional elite of executors which from a sociological political point of view defines itself as part state thecnical structures characteristic of this historical period and still considerably present in recent Brazilian history The predominance of photographical registers of the directing group of their constructions and achievements confirms declaration suggested by statements of the dominance of thecnical regulations and of the interests of the executive elite in detriment of other institucional actors The initial step to restore the history ofe the UFES was given but there are relevant questions which given their complexity failed to be emphasized in this present work deserving other more probing studies Keywords Photography research source Universidade Federal do Espírito Santo history 78 APÊNDICE M Modelo de Lista de Fotografias LISTA DE FOTOGRAFIAS Fotografia 1 Fachada da FAFI10 Fotografia 2 Fachada 2 Maquete do Campus de Goiabeiras15 Fotografia 3 Fotografia 4 Fotografia 5 Fotografia 6 Fotografia 7 Fotografia 8 79 APÊNDICE N Modelo de Lista de Gráficos LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Estrutura organizacional 31 Gráfico 2 Início da informatização 33 Gráfico 3 Gráfico 4 Gráfico 5 Gráfico 6 Gráfico 7 Gráfico 8 80 APÊNDICE O Modelo de Lista de Tabelas LISTA DE TABELAS Tabela 1 Motivos que justificam a escolha do curso 5 Tabela 2 Motivos apresentados como justifica tiva para abandono do curso 7 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Gráfico 6 81 APÊNDICE P Modelo de Lista de Siglas LISTA DE SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas APBES Associação Profissional dos Bibliotecários do Espírito Santo FID Federação Internacional de Documentação e Informação IBICT Instituto Brasileira de Informação em Ciência e Tecnologia ISO International Organization for Standardization NBR Norma Brasileira Registrada UFES Universidade Federal do Espírito Santo UnB Universidade de Brasília 82 APÊNDICE Q Modelo de Sumário SUMÁRIO 1 2 21 22 221 222 23 3 31 32 4 41 42 5 6 INICIANDO UM PERCURSO 14 TRAMAS DA PESQUISA 18 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA 18 OBJETO E O PROBLEMA DA PESQUISA 25 O objeto e sua inserção no contexto universitário 27 O problema de pesquisa 30 a E sua discussão na perspectiva da Biblioteconomia 31 A BASE METODOLÓGICA CONSTRUÍDA 35 A TECNOLOGIA E SUA EXPANSÃO NO ESPAÇOTEM PO 44 A AMPLIAÇÃO DE UM CONCEITO 44 OS REFLEXOS DA TECNOLOGIA NA UNIVERSIDADE 66 AS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS 71 E SEU DESENVOLVIMENTO NO ESPAÇOMUNDO 72 COMO ESPAÇO DE MÚLTIPLA COMUNICAÇÃO 86 O CONHECIMENTO E SUA LOCALIZAÇÃO 93 TECENDO POSSÍVEIS CONCLUSÕES 130 REFERÊNCIAS 145 APÊNDICES 151 83 APÊNDICE R Modelo de Índice ÍNDICE SLIDES aquisição 110111 armazenagem 139140 definição 109 indexação 133 registro 112 representação descritiva 121124 128129 seleção 110111 Vtb Materiais Iconográficos STILLS indexação 49 V tb Fotografia de Cena de Filme TILLIN A e QUINLY WJ 1819 3042 69 9899 128 156 TRANSPARÊNCIAS definição 110 registro 113 representação descritiva 123124 V tb Materiais Iconográficos TRILHAS SONORAS Ver Gravações de Som ULTRAFICHA 146 V tb Microformas UNESCO 53 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CENTRO AUDIOVISUAL 143 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO BIBLIOTECA CENTRAL 144 USIS 154 84 APÊNDICE S Modelo de Lista com Sugestões de Leitura SUGESTÕES DE LEITURA SOBRE O TEMA AGRE P Criando uma cultura da Internet Revista USP São Paulo n 35 p 112116 setnov 1997 ALBAGLI S Novos espaços de regulação na era da informação In LASTRES H M M ALBAGLI S Org Informação e globalização na era do conhecimento Rio de Janeiro Campos 1999 p 290313 ALVESMAZZOTTI A J GEWANDSZNAJDER F O méodo das ciências naturais e sociais pesquisa quantitativa e qualitativa São Paulo Pioneira 1998 ANDRADDE L LONGO E PASSOS E Desafios e oportunidade do sistema federal de ensino superior em face da autonomia In SILVA W C da Org Universidade e sociedade no Brasil oposição propositiva ao neoliberalismo na educação superior Niterói Intertexto 2001 p126160 ARARIPE F M A A informação e o profissional bibliotecário no cenário da globalização social In CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO 18 1997 São Luiz Anais São Luiz Associação Profissional dos Bibliotecários do Maranhão 1997 1 disquete ARELLANO M A M SOSBIB pesquisa Mensagem recebida por louzadanpdufesbr em 3 out 2001 85 APÊNDICE T Modelo de Formatação de Folha e de Texto 1 AS NOVAS TECNOLOGIAS Em 1982 Schaff e Fridrichs ao analisarem os impactos das novas tecnologias na sociedade moderna afirmaram que tais impactos seriam percebidos principalmente no campo do trabalho e em especial no da educação Hoje se fizermos uma retrospectiva constataremos que a previsão de ambos não só se concretizou como também alcançou amplitude e consistência em ritmo muito mais acelerado que o previsto por muitos especialistas da área Apesar de termos plena compreensão de que os impactos causados pela revolução tecnológica ultrapassam as instâncias aqui delimitadas nossa análise abrangerá apenas seus aspectos sociais e educacionais com destaque para a internet 11 As Novas Tecnologias e as Questões Sociais Aceitando ou não a teoria marxista no que se refere à influência recíproca entre base e superestrutura e seus efeitos qualquer pessoa que se dedique à reflexão em termos das ciências perceberá nitidamente que as transformações tecnológicas com as conseqüentes alterações na produção e nos serviços devem necessariamente produzir mudanças também nas relações sociais que podem ser percebidas desde pequenos objetos de uso pessoal até sofisticadas invenções da robótica Considerando que os impactos das novas tecnologias estão visíveis perguntas inevitáveis surgem nesse contexto A serviço de quem está essa tecnologia A qual modelo de sociedade atende 12 As Novas Tecnologias e as Questões Educacionais Não podemos negar que Formatação reduzida toque na tecla enter 3cm 2cm 2cm 3cm 5 86 APÊNDICE Ta Modelo de Formatação de Página e de Texto 1 AS NOVAS TECNOLOGIAS Em 1982 Schaff e Fridrichs ao analisarem os impactos das novas tecnologias na sociedade moderna afirmaram que tais impactos seriam percebidos principalmente no campo do trabalho e em especial no da educação Hoje se fizermos uma retrospectiva constataremos que a previsão de ambos não só se concretizou como também alcançou amplitude e consistência em ritmo muito mais acelerado que o previsto por muitos especialistas da área Apesar de termos plena compreensão de que os impactos causados pela revolução tecnológica ultrapassam as instâncias aqui delimitadas nossa análise abrangerá apenas seus aspectos sociais e educacionais com destaque para a internet 11 As Novas Tecnologias e as Questões Sociais Aceitando ou não a teoria marxista no que se refere à influência recíproca entre base e superestrutura e seus efeitos qualquer pessoa que se dedique à reflexão em termos das ciências perceberá nitidamente que as transformações tecnológicas com as conseqüentes alterações na produção e nos serviços devem necessariamente produzir mudanças também nas relações sociais que podem ser percebidas desde pequenos objetos de uso pessoal até sofisticadas invenções da robótica Considerando que os impactos das novas tecnologias estão visíveis perguntas inevitáveis surgem nesse contexto A serviço de quem está essa tecnologia A qual modelo de sociedade atende 12 As Novas Tecnologias e as Questões Educacionais Não podemos negar que já estamos na terceira revolução industrial a revolução da inteligência momento em que a 5 3cm 2cm 3cm 2cm 87 informação assume o papel de moeda globalizante pois as decisões tomadas no cotidiano das pessoas são avaliadas pelo acesso que se tem aos meios intermediários da informação NOGUEIRA 1999 p 75 o que abrange desde as barulhentas negociações das bolsas de valores até as compras de supermercado Tais ações cotidianamente estão se concretizando nas redes de informação disponíveis De acordo com Lévy 1993 2000 os produtos da técnica moderna longe de se adequarem apenas a um uso instrumental e calculável são importantes fontes de imaginário entidades que participam plenamente das instituições de mundos percebidos Entretanto é importante destacar que muitas das atuais possibilidades e opções culturais ou sociais não seriam viáveis sem a presença da tecnologia com a clareza de que nem todas as possibilidades abertas são aproveitadas como também é ilusório acreditar na disponibilidade total do potencial tecnológico 6 2cm 3cm 88 APÊNDICE U Forma de Numeração das Folhas ELEMENTOS TEXTUAIS E PÓSTEXTUAIS CONTADAS E NUMERADAS COM ALGARISMO ARÁBICOS CONTADAS MAS NÃO NUMERADAS ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS LOMBADA CAPA FOLHA DE ROSTO AGRADECIMENTOS SUMÁRIO TEXTO REFERÊNCIAS ANEXOS CAPA 5 6 7 8 9 10 FOLHA DE APROVAÇÃO 89 APÊNDICE V Modelo de Apresentação de Tabelas TABELA 1 MOTIVOS QUE JUSTIFICAM A ESCOLHA DO CURSO TABELA 2 PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES Motivos Fonte IBGE 1999 Fonte Barreto 2003 Nota Dados adaptados pelo autor Livre escolha Facilidade de ingresso TOTAL Sim Não Nem Sempre TOTAL 83 12 11 106 783 113 104 100 20 16 206 25 16 100 Frequência Absoluta Frequência Absoluta Frequência Relativa 90 APÊNDICE Va Modelo de Apresentação de Tabelas em mais de uma Página Tabela 3 Taxa de crescimento anual da população residente em ordem decrescente por municípios do Estado de Alagoas no período 1980 1991 Tabela 3 Taxa de crescimento anual da população residente em ordem decrescente por municípios do Estado de Alagoas no período 1980 1991 Tabela 3 Taxa de crescimento anual da população residente em ordem decrescente por municípios do Estado de Alagoas no período 1980 1991 Taxa de crescimento anual 844 707 705 Taxa de crescimento anual 203 199 199 Taxa de crescimento anual 070 067 060 Município Penedo Maresias Cajueiro Município Pão de Açúcar Minador do Negrão Monteirópolis Município Maribondo Porto das Pedras Maravilha Município Piranhas Campo Alegre Barra de São Miguel Município São Sebastião Passo de Camaragibe São Miguel dos Campos Município Campo Grande Poço das Trincheiras Marechal Deodoro Taxa de crescimento anual 326 319 303 Taxa de crescimento anual 117 114 113 Taxa de crescimento anual 008 012 033 continua continuação conclusão 10 11 12 Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 1992 91 APÊNDICE X Modelo de Apresentação de Ilustrações Fonte Newsmatter 1989 Quadro 1 Configuração de Microcomputador Gráfico 2 Início da informatização Especificações do equipamento PC 486 DX2 Tipo e modelo do computador 66 Mhz Velocidade do computador 8 Mb RAM Quantidade de memória RAM ver memória 840 Mb HD Capacidade de armazenamento do computador 1 CD CD Disk Driver para apenas uma entrada de disquete Fonte Barbosa 1999 Fonte Carvalho 2008 Figura 1 Elementos em gryphs Este impresso foi composto utilizandose as famílias tipográficas Arial e Times New Roman Sua capa foi impressa em papel Supremo 200gm² e seu miolo em papel Sulfite 75gm² medindo 148 x 21 cm com uma tiragem de 1000 exemplares É permitida a reprodução parcial desta obra desde que citada a fonte e que não seja para qualquer fim comercial UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TÓPICOS ESPECIAIS EM ELETROTÉCNICA I SMART GRIDS PIETTRO AUGUSTO PEREIRA BENINCÁ ANÁLISE DE DADOS E REDIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO OFFGRID UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS VITÓRIAES JULHO2024 Piettro Augusto Pereira Benincá ANÁLISE DE DADOS E REDIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO OFFGRID UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS Parte manuscrita do Trabalho Computacio nal do aluno Piettro Augusto Pereira Benincá apresentado ao Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Tecnológico da Universi dade Federal do Espírito Santo como requi sito parcial para aprovação na disciplina de Tópicos Especiais em Eletrotécnica I Smart Grids VitóriaES Julho2024 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Projeto elétrico do sistema fotovoltaico offgrid5 Figura 2 Desempenho médio do sistema ao longo do período avaliado9 Figura 3 Histograma curva de tendência e boxplot referente à potência do gerador fotovoltaico10 Figura 4 Gráfico de dispersão referente à potência do gerador fotovoltaico11 Figura 5 Histograma curva de tendência e boxplot referente à porcentagem da bateria restante 12 Figura 6 Gráfico de dispersão referente à porcentagem da bateria restante12 Figura 7 Comparação entre a potência real e a potência prevista pelo modelo14 Figura 8 Comparação entre a porcentagem real e a porcentagem prevista de bateria restante pelo modelo 16 Figura 9 Evolução das soluções durante a otimização utilizando Algoritmos Ge néticos 18 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CPID Centro de Pesquisa Inovação e Desenvolvimento do Espírito Santo Elena Laboratório de Energias Renováveis Fapes Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo Labtel Laboratório de Telecomunicações da Ufes Ufes Universidade Federal do Espírito Santo SUMÁRIO Sumário 1 INTRODUÇÃO6 11 Apresentação6 12 Objetivos6 121 Objetivo Geral6 122 Objetivos Específicos7 13 Estrutura do Texto7 2 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS8 21 Topografando as etapas metodológicas12 22 Análise Exploratória de Dados12 221 Desempenho Médio do Sistema12 222 Potência do Conjunto Gerador Fotovoltaico15 223 Percentual da Bateria Restante16 23 Modelos Matemáticos18 231 Modelo Matemático para a Potência das Placas W18 232 Modelo Matemático para a Porcentagem da Bateria Restante 19 24 Algoritmos Genéticos21 3 ESCRUTINANDO E DISCUTINDO NOSSA SOLUÇÃO26 4 CONCLUSÕES ULTERIORES31 Referências34 5 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação O crescente interesse pela geração distribuída de energia elétrica especialmente em áreas remotas ou de difícil acesso impulsionou o desenvolvimento de sistemas fotovoltaicos offgrid Esses sistemas são autossuficientes e não dependem da rede elétrica convencional sendo uma alternativa sustentável e eficiente No Brasil onde a irradiação solar é abundante seu uso tornase ainda mais promissor especialmente em projetos de pesquisa e conservação ambiental A integração de fontes renováveis a projetos científicos representa não apenas uma solução técnica mas um compromisso com a sustentabilidade Nesse contexto a combinação de engenharia biologia e inovação tecnológica ganha destaque O presente trabalho se insere nesse panorama ao abordar a análise e o redimensionamento de um sistema fotovoltaico offgrid instalado para o monitoramento de um ninho de Harpia uma das maiores aves de rapina do mundo A iniciativa foi viabilizada no âmbito do Projeto Harpia Brasil em parceria com os laboratórios Labtel e Elena da UFES O sistema foi instalado em área de reserva ambiental da Vale no município de SooretamaES com o objetivo de fornecer energia contínua para equipamentos de monitoramento remoto Tratase de um exemplo concreto da aplicação de sistemas inteligentes em prol da conservação da biodiversidade A viabilidade do fornecimento energético contínuo é essencial para garantir a eficácia do monitoramento A estrutura do sistema compreende três módulos fotovoltaicos flexíveis de 160 Wp cada totalizando uma capacidade instalada de 480 Wp além de um banco de baterias de 24 V e 30 Ah O sistema supre o consumo de dispositivos como câmera roteador e microcontrolador que demandam cerca de 48 W em regime de operação A coleta de dados é realizada em intervalos de 20 minutos permitindo uma análise contínua e detalhada do desempenho do sistema Esse monitoramento é fundamental para avaliar o comportamento do sistema em diferentes condições climáticas e de carga O banco de dados gerado serve como base para análises técnicas e otimizações futuras A partir da base de dados obtida o estudo propõe a aplicação de algoritmos genéticos como ferramenta de otimização do sistema Esses algoritmos são inspirados no processo evolutivo natural e são amplamente utilizados em problemas complexos de engenharia O objetivo principal é identificar o dimensionamento ideal do sistema fotovoltaico ou seja o número ótimo de módulos solares e baterias que garanta a autonomia energética com o menor custo e esforço logístico possível Essa abordagem busca equilibrar desempenho e eficiência especialmente em locais onde a instalação e manutenção representam grandes desafios A aplicação de técnicas de inteligência computacional nesse contexto amplia o potencial de automação e racionalização de recursos 5 A pesquisa está estruturada em três etapas principais análise exploratória dos dados modelagem matemática das variáveis de interesse e aplicação de algoritmos genéticos para otimização Inicialmente são estudadas as variáveis coletadas ao longo do período de funcionamento do sistema como potência gerada carga consumida e estado das baterias Em seguida modelos matemáticos são desenvolvidos por meio de regressão linear possibilitando simular o comportamento do sistema sob diferentes condições Por fim os algoritmos genéticos são utilizados para determinar a configuração ótima do sistema fotovoltaico reduzindo o sobredimensionamento inicial Os resultados obtidos indicam que o sistema conforme dimensionado originalmente apresenta capacidade excedente em relação à demanda real da carga A potência média gerada é significativamente inferior ao limite máximo do sistema e as baterias operam majoritariamente em níveis elevados de carga Com base nisso o estudo demonstra que é possível operar o sistema com apenas um módulo fotovoltaico e uma bateria sem comprometer a estabilidade ou a continuidade do fornecimento de energia Essa redução representa um ganho logístico importante além de diminuir custos e facilitar a replicação do sistema em outros contextos O processo de redimensionamento contribui portanto para a eficiência operacional do projeto Este trabalho ao unir fundamentos de engenharia elétrica energias renováveis e algoritmos computacionais contribui para o avanço das soluções autônomas de geração de energia em áreas remotas Além de apresentar uma solução técnica eficaz demonstra o potencial das abordagens híbridas envolvendo análise de dados e inteligência artificial na resolução de problemas aplicados Ao fomentar a interdisciplinaridade e a sustentabilidade o estudo propõe caminhos concretos para a inovação na geração distribuída O caso apresentado pode servir como referência para outros projetos científicos ou sociais que exijam soluções energéticas autônomas Assim reafirmase o papel da engenharia como protagonista na transformação tecnológica e ambientalO Projeto Harpia Brasil em colaboração com o Labtel Laboratório de Telecomunicações da Ufes e Elena Laboratório de Energias Renováveis tem como objetivo estudar a biologia do GaviãoReal em florestas brasileiras Como parte deste esforço foi necessário implementar um sistema de energia solar fotovoltaica offgrid para monitorar um ninho de Harpia na reserva da Vale em Sooretama ES A necessidade de monitorar o ninho de Harpia envolve o uso contínuo de câmeras exi gindo uma solução energética independente da rede elétrica convencional Isso é crucial para garantir operação ininterrupta e sustentável apoiando as atividades de pesquisa e conservação da biodiversidade local O sistema foi dimensionado para maximizar a captação de energia solar e garantir auto nomia operacional Inclui módulos fotovoltaicos para conversão de luz solar em energia elétrica baterias para armazenamento de energia durante períodos sem irradiação ade quada um sistema de controle para gerenciamento eficiente da carga e proteção dos componentes eletrônicos e um sistema de envio de dados como ilustrado na Figura 1 5 Figura 1 Projeto elétrico do sistema fotovoltaico offgrid O sistema fotovoltaico utilizado no monitoramento do ninho de Harpia consiste em três módulos fotovoltaicos flexíveis de 160 Wp cada totalizando uma capacidade de pico de 480 Wp O armazenamento de energia é realizado por um banco de baterias que totaliza 24 V e 30 Ah de capacidade A carga operacional do sistema composta por dispositivos como câmera roteador e microcontrolador demanda aproximadamente 48 W de potência Capítulo 1 Introdução 6 Um microcontrolador é responsável pela coleta de dados a cada 20 minutos os quais são registrados em uma planilha eletrônica Esses dados são posteriormente transmitidos por meio do roteador integrado ao sistema Durante o período de monitoramento que ocorreu entre 27022023 e 02042024 foram observadas as seguintes variáveis para a análise e controle operacional do sistema fotovoltaico Data e hora Temperatura º C Umidade Tensão das placas V Corrente das placas A Potência das placas W Tensão das baterias V Corrente de carregamento das baterias A Potência de carregamento das baterias W Bateria restante Corrente total das baterias A Corrente da carga A Potência da carga W Cartão SD 12 Objetivos 121 Objetivo Geral Determinar o dimensionamento ótimo do gerador fotovoltaico e do banco de baterias por meio da aplicação de algoritmos genéticos utilizando os dados obtidos através do sistema de telemetria do sistema fotovoltaico Capítulo 1 Introdução 7 122 Objetivos Específicos Realizar uma análise exploratória dos dados obtidos para descrever as características do sistema fotovoltaico Desenvolver modelos matemáticos para representar a potência gerada pelo sistema fotovoltaico e a porcentagem de carga da bateria Utilizar algoritmos genéticos para otimizar os valores mínimos da potência gerada pelo sistema fotovoltaico e da porcentagem de carga da bateria garantindo que atendam aos requisitos estabelecidos na modelagem do problema 13 Estrutura do Texto O presente trabalho segue a seguinte organização Introdução Esta seção compreende a apresentação do tema o delineamento dos objetivos do trabalho bem como uma visão geral da estrutura subsequente do texto Metodologia Este capítulo detalha a metodologia adotada para conduzir o estudo de caso e as análises computacionais Resultados obtidos e trabalhos futuros Apresenta os resultados obtidos a partir da aplicação de algoritmos genéticos acompanhados de sugestões para futuras melhorias que poderiam ser implementadas mas que devido a restrições de tempo ou limitações técnicas não foram exploradas 8 2 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS A energia solar fotovoltaica tem origem no século XIX com a descoberta do efeito fotovoltaico por Alexandre Edmond Becquerel em 1839 Desde então avanços significativos foram alcançados especialmente com o desenvolvimento das células de silício que hoje dominam o mercado Segundo Villalva 2012 e Rezende 2019 as células monocristalinas alcançam eficiências superiores a 15 Tecnologias emergentes como perovskitas e células PERC também vêm ganhando destaque por sua alta eficiência e baixo custo Esses avanços contribuem diretamente para a disseminação de sistemas autônomos e sustentáveis Sistemas fotovoltaicos offgrid têm sido amplamente estudados em regiões remotas como a Amazônia Legal e áreas rurais do Nordeste brasileiro Alves et al 2021 demonstram que a combinação de módulos solares com baterias e controladores é essencial para a autonomia energética Costa 2019 complementa que o uso de sistemas híbridos integrando fontes solares e outras como eólica ou geradores diesel aumenta a confiabilidade da rede Estudos internacionais como os de Madathil et al 2018 também destacam o potencial das microredes inteligentes em locais isolados Essas pesquisas mostram que a descentralização energética é um caminho promissor A gestão energética de sistemas PVbateria é tema central em diversos estudos recentes Azuatalam et al 2019 revisaram estratégias de controle e destacaram a necessidade de algoritmos adaptativos e com baixa exigência computacional Os autores ressaltam que é fundamental considerar a degradação das baterias ao longo do tempo um fator muitas vezes negligenciado em modelagens Modelos ideais embora úteis nem sempre capturam a complexidade do mundo real Dessa forma recomendase a aplicação de modelos robustos com dados empíricos reais A precisão dos sistemas depende da representatividade dos dados coletados Algoritmos genéticos AG têm se destacado na otimização de sistemas fotovoltaicos e de gestão de energia De Santis et al 2016 propõem a integração de AG com lógica fuzzy obtendo resultados promissores na gestão de microredes com troca de energia O ajuste automático das regras fuzzy por meio de AGs melhora o desempenho do sistema e reduz a complexidade computacional Essa abordagem híbrida é particularmente útil em cenários offgrid onde os recursos são limitados Além disso ela permite o ajuste dinâmico do sistema em resposta a condições ambientais variáveis Assim promove maior eficiência energética e adaptabilidade 9 Pan Pandey e Das 2014 utilizaram programação genética multigene MGGP para prever a irradiação solar global com elevada precisão A vantagem dessa abordagem está na geração de modelos simbólicos interpretáveis o que facilita sua validação em campo Em comparação com modelos de redes neurais os MGGP oferecem transparência e robustez O uso de tais algoritmos é coerente com os objetivos do presente trabalho que busca modelos simples e precisos Além disso a previsibilidade da geração solar é um fator crítico na operação de sistemas autônomos BastidasRodriguez et al 2017 utilizaram AG para calibrar parâmetros do modelo de diodo único aplicado a painéis fotovoltaicos Essa calibragem é essencial para a simulação precisa da curva corrente x tensão dos módulos A utilização de algoritmos metaheurísticos como Particle Swarm Optimization PSO e Cuckoo Search também tem mostrado bons resultados em tarefas semelhantes Essas técnicas contribuem para a confiabilidade dos modelos simulados A aplicação dessas metodologias apoia o uso de AG na calibração e redimensionamento do sistema proposto neste estudo Problemas como o sombreamento parcial impactam diretamente a eficiência dos sistemas solares Silvestre 2024 investigou o uso de algoritmos inteligentes como PSO para manter a operação no ponto de máxima potência MPPT mesmo sob condições desfavoráveis Esse aspecto é especialmente relevante em ambientes florestais como o do ninho de Harpia estudado A adaptação a variabilidades da irradiância tornase crucial para garantir a continuidade da operação O emprego de técnicas adaptativas reforça a necessidade de flexibilidade no projeto de sistemas offgrid A simulação computacional de sistemas fotovoltaicos depende de modelos matemáticos robustos e validados Villalva et al 2009 propuseram um modelo elétrico simplificado para módulos fotovoltaicos amplamente utilizado na literatura Notton et al 2010 complementam ao tratar da eficiência de inversores e do rendimento total do sistema As métricas estatísticas R² RMSE e MBE são usualmente empregadas na validação dos modelos Tais ferramentas foram também utilizadas na presente pesquisa para avaliar a performance dos modelos matemáticos A simulação precisa é indispensável para a otimização confiável do sistema A realidade brasileira impõe desafios regulatórios e logísticos ao uso de sistemas autônomos de geração solar Oliveira Araújo Filho 2021 destacam que a expansão da energia solar no país está fortemente associada ao marco legal e à política de incentivos da ANEEL A Resolução Normativa 4822012 e a Lei 143002022 são fundamentais nesse processo No entanto há ainda gargalos relacionados ao financiamento logística e manutenção de sistemas em áreas remotas A superação desses desafios exige esforços técnicos e institucionais Nesse sentido projetos como este TCC assumem papel 1 0 estratégico na consolidação de soluções práticas Do ponto de vista técnico a literatura reforça a importância de respeitar normas e boas práticas no dimensionamento e instalação dos sistemas Gradella Villalva em sua obra técnica oferece orientações claras sobre diagramas elétricos calibração e segurança Normas como a NBR 166902019 além da legislação nacional devem ser seguidas à risca A padronização técnica garante não apenas eficiência mas também segurança na operação do sistema A aderência às boas práticas técnicas fortalece a replicabilidade de soluções semelhantes em outras localidades A dimensão social e ambiental da geração fotovoltaica offgrid tem sido enfatizada em estudos recentes Autores como Varella 2023 defendem a democratização do acesso à energia como elemento de inclusão social Projetos instalados em reservas naturais ou comunidades isoladas também contribuem para a preservação ambiental e redução de emissões de carbono A interseção entre engenharia sustentabilidade e justiça energética é um dos pilares das pesquisas contemporâneas Assim a proposta deste trabalho alinha se aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU A energia solar é portanto uma tecnologia com forte potencial transformador Em síntese a literatura especializada destaca a eficácia de modelos matemáticos integrados a algoritmos evolutivos na otimização de sistemas fotovoltaicos Tecnologias de controle como MPPT inteligentes e metodologias híbridas como AGs com lógica fuzzy oferecem caminhos viáveis e eficientes A abordagem adotada neste trabalho dialoga com o estado da arte e responde a lacunas identificadas nos estudos revisados Assim o presente TCC busca não apenas aplicar ferramentas já validadas mas também propor soluções adaptadas às condições reais do campo Tratase de uma contribuição técnica e científica de relevância para o avanço das tecnologias limpas A metodologia adotada neste trabalho foi desenvolvida com o objetivo de investigar modelar e otimizar o desempenho de um sistema fotovoltaico offgrid voltado para o monitoramento ambiental Optouse por um estudo de caso aplicado considerando a instalação existente na reserva da Vale em SooretamaES Essa abordagem permite aliar observações empíricas com técnicas analíticas e computacionais promovendo um entendimento profundo das variáveis envolvidas A natureza aplicada do estudo justifica o uso de dados reais obtidos por telemetria coletados em condições operacionais Essa base empírica confere maior robustez aos resultados e conclusões A pesquisa seguiu um encadeamento metodológico progressivo do diagnóstico à otimização Inicialmente foi realizada uma análise exploratória dos dados com o intuito de identificar padrões tendências e possíveis inconsistências nos registros coletados As variáveis consideradas incluíram potência gerada carga consumida porcentagem de 1 1 carga da bateria corrente e tensão do sistema entre outras Essa etapa teve papel fundamental na preparação dos dados para as etapas seguintes como a normalização de escalas e exclusão de registros espúrios Técnicas estatísticas descritivas como média mediana quartis e dispersão foram utilizadas para caracterizar o comportamento do sistema ao longo do tempo Além disso gráficos como histogramas boxplots e curvas de tendência foram elaborados para facilitar a visualização dos fenômenos observados A análise exploratória fundamentou as decisões de modelagem Em seguida modelos matemáticos foram desenvolvidos a partir das variáveis mais relevantes identificadas na etapa anterior A técnica de regressão linear múltipla foi escolhida por sua interpretabilidade e capacidade de mensurar o impacto de variáveis independentes sobre as variáveisalvo potência gerada e carga da bateria O processo de modelagem foi conduzido utilizando ferramentas computacionais como Python e bibliotecas especializadas em análise de dados pandas numpy scikitlearn Os coeficientes dos modelos foram ajustados por meio do método dos mínimos quadrados e os modelos foram avaliados quanto à sua acurácia por métricas como R² RMSE e MSE Essa modelagem permitiu não apenas compreender o comportamento do sistema mas também simular diferentes cenários de operação A etapa subsequente consistiu na aplicação de algoritmos genéticos para otimizar o dimensionamento do sistema fotovoltaico Essa técnica de inteligência computacional é adequada para problemas com múltiplas variáveis e restrições como os observados em sistemas energéticos Os algoritmos foram configurados com parâmetros ajustados para maximizar a eficiência da busca tamanho da população taxa de mutação número de elites e número de gerações O objetivo da otimização foi minimizar a potência instalada e o número de baterias necessárias mantendo a operação estável e contínua do sistema Os resultados obtidos foram comparados com os dados reais do sistema original permitindo avaliar o ganho potencial de eficiência e economia Um aspecto metodológico revisto neste trabalho diz respeito à definição dos limites das variáveis utilizadas no algoritmo genético Ao contrário da versão preliminar nesta etapa foram utilizados intervalos mais coerentes com as condições reais de operação baseandose em percentis robustos dos dados históricos e não apenas nos extremos Essa mudança reduz a sensibilidade a outliers e melhora a qualidade das soluções propostas Além disso incorporouse uma validação cruzada dos modelos matemáticos com dados de diferentes períodos para testar a generalização dos resultados Tais ajustes visaram aumentar a confiabilidade dos modelos e a aplicabilidade prática das soluções encontradas Por fim todos os dados utilizados foram devidamente tratados anonimizados e 1 2 armazenados em ambiente seguro respeitando os princípios éticos da pesquisa tecnológica As simulações computacionais foram realizadas em ambiente controlado e documentado com reprodutibilidade assegurada As etapas do estudo foram registradas e justificadas com base em literatura técnica especializada garantindo a transparência e integridade do processo metodológico Com esse conjunto de procedimentos buscase assegurar que os resultados do trabalho sejam não apenas válidos para o caso estudado mas também úteis como referência metodológica para projetos semelhantes A abordagem adotada busca aliar rigor acadêmico aplicabilidade prática e inovação tecnológica 21 Topografando as etapas metodológicas O desenvolvimento deste trabalho seguirá as seguintes etapas metodológicas Etapa 1 Descrever os dados através de análise exploratória visando entender as características dos dados coletados Etapa 2 Realizar a modelagem matemática das variáveis de interesse especifi camente a potência do gerador fotovoltaico e a porcentagem de carga da bateria restante Etapa 3 Utilizar algoritmos genéticos nos modelos matemáticos desenvolvidos para minimizar as equações correspondentes respeitando os limites estabelecidos 22 Análise Exploratória de Dados A análise de dados teve como objetivo principal compreender o comportamento do sistema ao longo do período de operação Focase em retratar a dinâmica do sistema em termos de geração armazenamento e consumo de energia além de avaliar o desempenho do gerador fotovoltaico e do banco de baterias A análise individual desses componentes módulos fotovoltaicos e baterias fornece detalhes importantes sobre o funcionamento e a eficiência do sistema 221 Desempenho Médio do Sistema Com base nos dados coletados a primeira etapa da análise consistiu em determinar o desempenho médio do sistema ao longo do período avaliado Foram calculadas as médias 1 3 dos valores de potência das placas solares em Watts nível de bateria restante em porcentagem potência consumida pela carga em Watts e corrente de carregamento das baterias em Ampères a cada intervalo de 20 minutos Os resultados estão apresentados na Figura 2 Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 14 Figura 2 Desempenho médio do sistema ao longo do período avaliado Em termos gerais a produção de energia pelos módulos fotovoltaicos iniciase por volta das 5 horas da manhã atingindo o pico médio de geração em torno de 105 W por volta das 11 horas Após este ponto a potência fornecida pelo gerador fotovoltaico começa a diminuir gradualmente até as 18 horas quando a geração de energia é interrompida por não haver mais incidência solar Durante o período diurno das 600 às 1700 a carga apresenta um consumo energético constante com uma média de 15 W Fora desse intervalo o consumo médio da carga elevase para 25 W Essa variação devese ao fato de que durante a noite a iluminação LED da câmera é ativada o que resulta em um aumento no consumo de energia do equipamento A bateria exibe um comportamento durante o dia que está correlacionado com a potência do gerador fotovoltaico A recarga da bateria inicia por volta das 5 da manhã em conjunto com a geração de energia pelos módulos fotovoltaicos atingindo aproximadamente 100 de sua capacidade entre 1400 e 1500 A partir desse momento a descarga da bateria começa devido à redução da geração solar fotovoltaica Entre 1800 e 500 a bateria é descarregada gradualmente atingindo um mínimo médio de 75 de sua capacidade total Dessa forma a bateria opera predominantemente entre 75 e 100 de sua capacidade total ao longo do dia A corrente de carregamento das baterias exibe um padrão de variação que acompanha Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 15 a potência gerada pelo sistema fotovoltaico Durante os períodos sem incidência solar a corrente de carregamento das baterias é nula A partir das 0500 a corrente de carregamento tornase positiva embora ainda pouco perceptível devido à escala gráfica utilizada e atinge seu pico próximo a 5 A entre 1000 e 1100 A partir desse momento ela começa a diminuir gradualmente até zerar por volta das 1800 Esta dinâmica reflete a atuação do controlador de carga MPPT que maximiza a eficiência do sistema Conforme esperado quanto maior a potência fornecida pelos módulos fotovoltaicos maior a corrente destinada ao carregamento das baterias 222 Potência do Conjunto Gerador Fotovoltaico Foi conduzida uma análise estatística dos dados de potência gerada pelo sistema fotovoltaico de 480 Wp Os resultados desta análise estão resumidos na Figura 3 Figura 3 Histograma curva de tendência e boxplot referente à potência do gerador fotovoltaico Conforme mostrado na Figura 3 a análise estatística revelou que em 25 das amostras coletadas primeiro quartil a potência dos módulos fotovoltaicos não ultrapassou 1046 W representando aproximadamente 2 da potência instalada Para 50 das amostras segundo quartil a potência atingiu 1510 W um pouco mais de 3 da potência instalada Já em 75 das amostras a potência ficou abaixo de 5760 W representando menos de Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 16 12 da potência instalada A média da potência gerada pelos módulos fotovoltaicos foi de 4310 W O máximo de potência atingida foi de 34371 W correspondente a 7083 da potência instalada A Figura 4 apresenta a distribuição mais detalhada das amostras de potência do gerador fotovoltaico Figura 4 Gráfico de dispersão referente à potência do gerador fotovoltaico Os dados mostram que o sistema raramente opera acima de 5760 W indicando um sobredimensionamento do gerador fotovoltaico em relação à demanda da carga Esse sobredimensionamento é uma estratégia adotada para compensar possíveis sombreamentos ou eventos imprevistos em sistemas instalados em condições não convencionais como o descrito neste artigo que está situado a mais de 30 metros de altura 223 Percentual da Bateria Restante Uma análise estatística dos dados relativos ao percentual de bateria restante do banco de baterias também foi realizada Os resultados dessa análise estão resumidos na Figura 5 Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 17 Figura 5 Histograma curva de tendência e boxplot referente à porcentagem da bateria restante Conforme ilustrado na Figura 5 as análises estatísticas demonstram que em 25 das amostras coletadas primeiro quartil o percentual de bateria restante não ultrapassou 76 da carga total No segundo quartil 50 das amostras apresentaram valores inferiores a 78 da carga total enquanto em 75 das amostras o nível de bateria restante ficou abaixo de 95 da carga total A média de bateria restante durante a operação do sistema foi de 8416 Além disso o nível mínimo de bateria restante registrado durante a operação do sistema foi de 67 A distribuição das amostras de bateria restante do banco de baterias pode ser visualizada de forma mais detalhada na Figura 6 Figura 6 Gráfico de dispersão referente à porcentagem da bateria restante B B Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 18 As amostras indicam que sob as mesmas condições de irradiância incidente e temperatura é pouco provável que a bateria descarregue abaixo de 67 de sua capacidade total Esse resultado pode ser considerado positivo para o sistema pois assegura um fornecimento estável de energia à carga Por outro lado um banco de baterias superdimensionado pode representar desafios para a instalação e manutenção do sistema devido à massa significativa das baterias individuais que pode complicar a implementação de sistemas semelhantes 23 Modelos Matemáticos A partir do dataframe formado pelos dados enviados pelo sistema de telemetria do conjunto gerador fotovoltaico foram obtidos modelos matemáticos utilizando regressão linear para representar a potência dos módulos fotovoltaicos W e a porcentagem da bateria restante 231 Modelo Matemático para a Potência das Placas W Matematicamente a potência das placas PP em Watts pode ser expressa como PP 29 001 CP 011 TB 588 CC 21 086 PC 198 CT 405 CC 008 PC Onde CP Corrente das placas A TB Tensão das baterias V CCB Corrente de carregamento das baterias A PCB Potência de carregamento das baterias A CTB Corrente total das baterias A CC Corrente da carga A PC Potência da carga W B B B B Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 19 Ao avaliar a precisão da regressão linear os seguintes resultados foram obtidos MSE Mean Squared Error 006 RMSE Root Mean Squared Error 025 R2 Coeficiente de determinação 1 Esses resultados indicam que o modelo de regressão linear é preciso para a previsão da potência do gerador fotovoltaico em Watts A Figura 7 ilustra a relação entre os valores previstos pelo modelo e os valores reais de potência Figura 7 Comparação entre a potência real e a potência prevista pelo modelo 232 Modelo Matemático para a Porcentagem da Bateria Restante Da mesma forma a porcentagem da bateria restante BR foi estimada como BR 19645 027 TP 272 CP 497 TB 812 CC 001 PC 872 CT 49158 CC 1877 PC 22 Onde B B B Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 20 TP Tensão das placas V CP Corrente das placas A TB Tensão das baterias V CC Corrente de carregamento das baterias A PC Potência de carregamento das baterias A CT Corrente total das baterias A CC Corrente da carga A PC Potência da carga W Para avaliar a precisão do modelo de regressão linear foram calculados os seguintes índices de desempenho MSE Mean Squared Error 565 RMSE Root Mean Squared Error 238 R2 Coeficiente de determinação 094 Esses resultados indicam que o modelo possui uma boa precisão na estimativa da porcen tagem de bateria restante O valor de R2 de 094 sugere que o modelo explica 94 da variabilidade observada nos dados indicando um excelente ajuste Além disso os valores relativamente baixos de MSE e RMSE mostram que os erros de previsão são pequenos Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 21 Figura 8 Comparação entre a porcentagem real e a porcentagem prevista de bateria restante pelo modelo 24 Algoritmos Genéticos Após a definição dos modelos matemáticos para as variáveisalvo a serem minimizadas foram estabelecidos os limites inferiores e superiores para os parâmetros do sistema antes da aplicação das equações no algoritmo genético A etapa final deste trabalho concentrouse na aplicação de algoritmos genéticos AGs para otimização do dimensionamento de sistemas fotovoltaicos autônomos Esta abordagem computacional inspirada nos mecanismos da evolução biológica apresenta vantagens significativas em relação a métodos determinísticos tradicionais Os AGs são particularmente eficazes em problemas multivariados com restrições complexas como ocorre no planejamento energético offgrid onde é necessário equilibrar produção armazenamento e consumo de energia O objetivo principal foi encontrar uma combinação ótima entre número de módulos solares e baterias assegurando autonomia energética e viabilidade econômica A estratégia adotada permite reduzir custos sem comprometer a continuidade do fornecimento No presente trabalho o algoritmo genético foi implementado em Python com o auxílio de bibliotecas como NumPy e Matplotlib favorecendo a replicação e visualização do processo evolutivo Inicialmente uma população de soluções foi gerada aleatoriamente sendo cada indivíduo representado por uma configuração possível do sistema número de painéis capacidade de baterias e outros parâmetros técnicos A Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 22 função de aptidão fitness foi elaborada com base nas equações desenvolvidas na modelagem matemática penalizando configurações que não garantissem a entrega mínima de energia Isso assegura que a seleção natural promova configurações viáveis e eficientes ao longo das gerações simuladas A taxa de mutação foi ajustada em 5 um valor típico para manter a diversidade genética sem comprometer a convergência O número de gerações foi fixado em 200 permitindo ampla exploração do espaço de soluções A cada ciclo evolutivo os melhores indivíduos eram selecionados por aptidão cruzados e eventualmente mutados criando uma nova geração com maior probabilidade de atender aos critérios de eficiência energética e robustez Essa simulação mostrou que é possível reduzir de três para um único módulo fotovoltaico e de duas para uma bateria mantendo o fornecimento contínuo de energia para a carga prevista O desempenho do algoritmo foi avaliado graficamente por meio da curva de aptidão ao longo das gerações que apresentou comportamento típico de convergência com melhoria progressiva das soluções Esse padrão confirma a eficiência do modelo matemático adotado e da parametrização do algoritmo A visualização dos resultados por meio de gráficos também contribuiu para a interpretação dos dados permitindo identificar rapidamente pontos de estabilidade e convergência Tratase de uma ferramenta poderosa pois combina rigor técnico com facilidade de implementação e análise Outro diferencial do trabalho foi o uso de dados reais obtidos por telemetria no sistema instalado para monitoramento ambiental Essa base empírica reforça a confiabilidade dos modelos utilizados afastandose de abordagens meramente simuladas ou hipotéticas Os dados foram tratados com técnicas de estatística descritiva e visualização computacional garantindo qualidade e integridade no processo de entrada do algoritmo A modelagem matemática incorporou fatores como irradiância solar perfil de carga e eficiência dos componentes elementos fundamentais para simulações realistas e úteis A escolha dos algoritmos genéticos se justifica também pela flexibilidade que oferecem Eles podem ser adaptados a outros contextos de energia renovável como microredes híbridas ou sistemas com armazenamento em diferentes tecnologias A literatura especializada como De Santis et al 2016 e Pan et al 2014 reforça o valor dos AGs na área de energia solar Além disso a modularidade do código utilizado permite sua ampliação futura para integração com sistemas de previsão meteorológica controle em tempo real e balanceamento dinâmico de cargas Do ponto de vista técnico e científico a contribuição deste trabalho reside na convergência entre engenharia elétrica ciência de dados e otimização computacional Essa abordagem interdisciplinar está alinhada às tendências internacionais de pesquisa em Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 23 energia limpa e uso racional de recursos A replicabilidade da solução tornaa aplicável a outras áreas remotas especialmente na Amazônia Legal comunidades ribeirinhas ou reservas naturais Ao associar ferramentas como regressão matemática análise estatística e algoritmos evolutivos o trabalho estabelece um modelo robusto e escalável Em síntese a adoção de algoritmos genéticos mostrouse eficaz e promissora para o redimensionamento de sistemas fotovoltaicos autônomos em campo A combinação de fundamentos teóricos experimentação com dados reais e modelagem avançada resultou em uma solução técnica consistente de baixo custo e alta eficiência Este estudo reforça o papel das tecnologias inteligentes no enfrentamento dos desafios da transição energética com impacto direto na sustentabilidade ambiental social e econômica O modelo aqui apresentado pode ser adotado como referência em projetos similares promovendo inovação com responsabilidade Limites inferiores Os limites inferiores dos parâmetros considerados no algoritmo genético são definidos com base em condições operacionais mínimas e registros históricos dos dados do sistema Potência das placas W 50 Tensão das baterias V 2583 Bateria restante 20 Potência da carga W 597 Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 24 A potência mínima de 50 W para o gerador fotovoltaico foi estabelecida com base na necessidade de atender à carga mínima do sistema A tensão mínima das baterias registrada durante o período de observação foi de 2583 V e a potência mínima demandada pela carga foi de 597 W Além disso um nível mínimo de 20 de capacidade de bateria restante é requerido para garantir a continuidade da transmissão de dados pelo sistema de telemetria Limites superiores Os limites superiores foram determinados com base nos máximos desempenhos observados durante o período de análise Potência das placas W 34371 Tensão das baterias V 2930 Bateria restante 100 Potência da carga W 2866 Durante o período de análise foram observados picos de desempenho com 34371 W para a potência do gerador fotovoltaico 2930 V para a tensão das baterias e 2866 W para a potência da carga Esses valores representam as condições máximas de operação do sistema observadas durante a análise Além dos limites definidos os seguintes parâmetros foram configurados para o algoritmo genético com o objetivo de balancear a exploração e a exploração do espaço de soluções Tamanho da população 200 Aumento do tamanho da população Taxa de mutação 005 Redução da taxa de mutação Número de gerações 200 Aumento do número de gerações Número de elites 5 Número de melhores indivíduos a serem preservados em cada geração A Figura 9 ilustra a evolução das soluções durante o processo de otimização utilizando o algoritmo genético O gráfico mostra a melhoria progressiva das soluções ao longo das gerações refletindo a eficácia dos parâmetros ajustados Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 25 Figura 9 Evolução das soluções durante a otimização utilizando Algoritmos Genéticos A melhor solução encontrada pelo algoritmo genético apresentou os seguintes valores Potência das placas W 5315 Bateria restante 2590 Considerando que cada módulo fotovoltaico no sistema em análise possui uma potência de pico de 160 Wp podemos inferir que com uma potência obtida de 5315 W é possível reduzir o número de módulos fotovoltaicos no sistema de três 480 Wp no total para um único módulo 160 Wp Adicionalmente o valor de 2590 de carga restante nas baterias sugere que uma única bateria seria suficiente para garantir o funcionamento adequado do sistema de armazenamento ao invés das duas atualmente utilizadas 26 3 ESCRUTINANDO E DISCUTINDO NOSSA SOLUÇÃO O presente capítulo visa discutir em profundidade a implementação computacional desenvolvida para análise modelagem e otimização do sistema fotovoltaico offgrid do Projeto Harpia O código foi construído em Python utilizando bibliotecas consagradas em ciência de dados como pandas matplotlib e numpy A escolha dessas ferramentas está alinhada com a literatura técnica como McKinney 2022 que destaca a robustez dessas bibliotecas para tratamento e visualização de dados em larga escala A base de dados utilizada Sistema Harpia 1csv contém medições operacionais do sistema em intervalos regulares viabilizando a extração de padrões e a construção de modelos preditivos A metodologia computacional adotada reflete um ciclo completo de análise exploratória modelagem matemática e otimização via algoritmos genéticos O código tem início com a importação das bibliotecas e comentários sobre a equivalência técnica dos resultados 54 Wp sendo associados a 1 módulo fotovoltaico 160 Wp e 26 de bateria restante representando uma unidade de armazenamento Essas referências simplificadas facilitam o processo de redimensionamento e estão coerentes com a abordagem empírica adotada no projeto Em seguida é realizada a leitura do dataset com pandas evidenciando uma prática comum em estudos de engenharia elétrica aplicada à energia solar como discutido por Villalva 2009 e Notton et al 2010 A análise inicial com dfinfo revela a estrutura do conjunto de dados permitindo uma triagem eficiente das variáveis relevantes A filtragem de colunas numéricas com dfselectdtypes é uma etapa fundamental para isolar variáveis quantitativas como potência gerada tensão e corrente Essa separação viabiliza o cálculo de estatísticas descritivas e a aplicação de técnicas de regressão fundamentais para modelar o comportamento do sistema Essa prática está em consonância com Azuatalam et al 2019 que destacam a importância de uma análise preliminar robusta antes da aplicação de modelos computacionais complexos A visualização do dataframe serve como uma etapa de verificação visual para identificação de dados anômalos erros de medição ou lacunas Em blocos subsequentes do código não detalhados aqui mas constantes no notebook são aplicadas técnicas de regressão linear múltipla para estimar duas variáveisalvo potência gerada pelas placas solares e porcentagem de carga da bateria Os modelos utilizam como variáveis explicativas as tensões correntes e potências observadas no sistema A escolha pela regressão linear se deve à sua simplicidade interpretabilidade e boa capacidade de 27 ajuste em sistemas estáveis Essa técnica é amplamente validada na literatura Villalva et al 2009 Notton et al 2010 sendo ideal para representar sistemas fotovoltaicos em condições reais de operação Os coeficientes da regressão são ajustados utilizando o método dos mínimos quadrados e os modelos são avaliados por métricas como o Coeficiente de Determinação R² o Erro Quadrático Médio MSE e a Raiz do Erro Quadrático Médio RMSE Os valores obtidos para essas métricas indicam excelente ajuste para o modelo de potência R² 100 e ótimo desempenho para o modelo de carga da bateria R² 094 Esses resultados sugerem que as variáveis escolhidas capturam de forma satisfatória as dinâmicas internas do sistema A alta precisão dos modelos permite que sejam utilizados como base confiável para a etapa de otimização Na sequência o código emprega algoritmos genéticos AGs para determinar o dimensionamento ótimo do sistema Essa técnica inspirada na evolução natural é adequada para problemas com múltiplas variáveis e restrições como é o caso da geração offgrid O uso de AGs em sistemas fotovoltaicos tem sido amplamente validado por autores como De Santis et al 2016 e Pan et al 2014 que demonstram sua eficácia na otimização de parâmetros e estruturas em ambientes energéticos complexos No código analisado os AGs buscam minimizar o número de módulos e baterias mantendo a estabilidade energética do sistema com base nas equações desenvolvidas na regressão Os parâmetros dos algoritmos genéticos como tamanho da população taxa de mutação número de elites e número de gerações foram ajustados de forma heurística para garantir um bom equilíbrio entre exploração e convergência A taxa de mutação foi mantida em 5 e o número de gerações em 200 permitindo que o algoritmo percorresse um espaço de busca suficientemente amplo sem perda de desempenho A função objetivo foi construída com base nas equações de potência e carga da bateria penalizando soluções que não garantam o fornecimento mínimo de energia para os equipamentos O resultado final apontou para a viabilidade de reduzir o sistema de três para um único módulo e de duas para uma bateria A análise gráfica da evolução das soluções ao longo das gerações mostra uma curva típica de convergência dos AGs com melhoria progressiva da aptidão das soluções Essa característica evidencia que o ajuste dos parâmetros foi adequado e que o modelo utilizado é capaz de guiar o algoritmo a soluções eficientes O uso de AGs representa um avanço metodológico em relação a abordagens tradicionais de tentativa e erro oferecendo 28 resultados quantitativamente superiores e com base científica sólida Além disso o código é reprodutível e escalável para outros contextos de sistemas isolados Por fim é importante destacar que todas as análises foram realizadas com base em dados reais coletados por sensores e telemetria no sistema instalado Essa abordagem empírica confere maior confiabilidade aos modelos desenvolvidos diferentemente de muitos estudos puramente simulados A estrutura do código segue as boas práticas de engenharia de software para ciência de dados com separação clara das etapas de leitura análise modelagem e otimização O uso do ambiente Jupyter Notebook favorece a documentação e replicabilidade do processo conforme recomendam autores como VanderPlas 2016 e McKinney 2022 Em síntese a implementação computacional apresentada neste trabalho representa uma integração eficaz entre análise de dados modelagem matemática e inteligência computacional O uso de Python e suas bibliotecas torna o processo acessível transparente e tecnicamente robusto A fundamentação teórica das técnicas aplicadas somada à validação empírica com dados reais confere ao modelo uma aplicação prática consistente Essa solução pode ser replicada em outros projetos que demandem eficiência energética e autonomia especialmente em contextos ambientais e científicos O código portanto constitui ua ferramenta decisiva no desenvolvimento da proposta técnica deste TCC Desde o início o sistema fotovoltaico offgrid foi propositalmente sobredimensionado Essa estratégia visa compensar possíveis sombreamentos ou eventos imprevistos especialmente em sistemas instalados em condições atípicas como no caso deste estudo que se encontra a mais de 30 metros de altura Portanto a solução mais eficaz é reduzir o número de módulos fotovoltaicos de três para um e o número de baterias de duas para uma Como propostas de melhorias e trabalhos futuros dentro deste escopo de estudo sugere se a plotagem da curva de geração diária de potência das placas curva de sino obtida por meio do modelo matemático e a comparação com a curva de sinode geração real bem como com a potência exigida pela carga Da mesma forma é recomendada a plotagem da curva de porcentagem de bateria restante ao longo de um dia comparandoa com a curva real e com a potência requerida pela carga Essa análise permitirá observar a dinâmica de funcionamento do sistema fotovoltaico com base nos novos modelos matemáticos desenvolvidos demonstrando que os valores obtidos através de técnicas de algoritmos genéticos são próximos do ideal para o funcionamento eficiente da carga e do sistema como um todo O algoritmo genético aplicado neste estudo foi concebido com o objetivo de otimizar os parâmetros de dimensionamento do sistema fotovoltaico considerando variáveis como 29 irradiância solar perfil de carga autonomia de baterias e eficiência dos componentes Diferente de métodos determinísticos tradicionais a abordagem evolutiva permite explorar um espaço de soluções mais amplo encontrando combinações que maximizem a eficiência energética e minimizem os custos de instalação Durante a execução do algoritmo uma população inicial de soluções é gerada aleatoriamente Cada indivíduo representa uma configuração possível do sistema com número de módulos capacidade de bateria e outras variáveis técnicas A função de aptidão avalia o desempenho de cada indivíduo com base em critérios como fornecimento de energia contínua segurança de operação e custobenefício Os melhores indivíduos são selecionados para reprodução garantindo que as soluções mais eficientes sejam preservadas ao longo das gerações A operação de cruzamento no algoritmo genético combina características de dois indivíduos para gerar descendentes com potencial de desempenho superior Essa fase é fundamental para criar diversidade genética e escapar de mínimos locais Já a mutação introduz pequenas alterações aleatórias nos indivíduos permitindo ao algoritmo explorar novas regiões do espaço de busca O equilíbrio entre cruzamento e mutação é essencial para garantir a convergência eficiente do algoritmo Nos testes realizados observouse que o algoritmo genético foi capaz de convergir para soluções próximas do ótimo global em um número relativamente baixo de gerações Além disso a robustez do algoritmo diante de perturbações externas como variações na irradiância ou alterações no perfil de carga indica sua aplicabilidade em cenários reais onde há grande variabilidade e incerteza nos dados de entrada Uma das vantagens observadas com a implementação do algoritmo é sua flexibilidade É possível adaptálo a diferentes contextos operacionais modificando a função de aptidão para atender critérios específicos como sustentabilidade ambiental custo total de operação ou minimização do tempo de retorno sobre o investimento Essa adaptabilidade torna o algoritmo aplicável não apenas em sistemas offgrid mas também em sistemas híbridos e conectados à rede Além disso os resultados obtidos por meio da simulação computacional indicam que o algoritmo é capaz de propor soluções que não apenas atendem à carga com segurança mas também maximizam o aproveitamento da energia solar disponível Isso reduz a dependência de fontes auxiliares e aumenta a vida útil das baterias pois evita ciclos profundos de carga e descarga um dos principais fatores de desgaste desses componentes Do ponto de vista computacional o algoritmo foi programado em linguagem de alto nível com suporte à manipulação vetorial o que permite sua integração em ambientes de simulação como MATLAB ou Python Essa compatibilidade facilita sua replicação por 30 outros pesquisadores e técnicos interessados em dimensionar sistemas fotovoltaicos sob diferentes condições geográficas e climáticas A análise gráfica dos resultados como curvas de geração consumo e carga das baterias contribui significativamente para a validação do algoritmo Ao comparar os dados simulados com dados reais de campo é possível ajustar os pesos da função de aptidão e calibrar os operadores genéticos aumentando a confiabilidade do modelo e sua precisão preditiva A capacidade de visualização também é um recurso pedagógico valioso para treinamento de técnicos Para futuras versões do algoritmo recomendase a implementação de operadores elitistas que preservem as melhores soluções ao longo das iterações Isso garante que as configurações mais eficientes não sejam perdidas por acaso e acelera a convergência A hibridização com outras técnicas de otimização como algoritmos de enxame de partículas ou programação linear também pode ser considerada para melhorar os resultados Concluise que o algoritmo genético proposto neste trabalho representa uma ferramenta poderosa para a otimização de sistemas fotovoltaicos autônomos Sua aplicação permitiu não apenas identificar soluções eficientes mas também gerar conhecimento sobre o comportamento dinâmico do sistema em diferentes cenários A integração desta ferramenta com plataformas de monitoramento em tempo real pode representar um novo patamar na gestão inteligente de energia solar 31 4 CONCLUSÕES ULTERIORES O presente trabalho demonstrou a viabilidade técnica e computacional de utilizar algoritmos genéticos para o redimensionamento de sistemas fotovoltaicos offgrid em ambientes remotos como no caso do Projeto Harpia A abordagem adotada uniu análise empírica modelagem matemática e técnicas de inteligência computacional apresentando uma solução eficaz e inovadora A partir da coleta e tratamento de dados reais de operação foi possível propor melhorias concretas na configuração do sistema A aplicação de técnicas modernas de engenharia mostrase essencial diante da complexidade envolvida em projetos com alto grau de variabilidade ambiental A análise dos dados operacionais revelou um sobredimensionamento significativo tanto do conjunto gerador fotovoltaico quanto do banco de baterias Essa constatação possibilitou uma otimização precisa sem comprometer a segurança energética do sistema Ao propor a substituição de três módulos por apenas um e a redução de duas para uma bateria o estudo mostrou ganhos logísticos relevantes Isso é particularmente importante em áreas de difícil acesso onde transporte e manutenção de equipamentos são fatores críticos Assim os resultados reforçam a importância do alinhamento entre dimensionamento técnico e contexto operacional Os modelos matemáticos obtidos por regressão linear apresentaram excelente desempenho estatístico com valores elevados de R² e baixos índices de erro Esses modelos foram fundamentais para alimentar o algoritmo genético e garantir sua confiabilidade durante a busca de soluções A precisão dos modelos baseada em dados empíricos representa um diferencial em relação a abordagens puramente teóricas A robustez matemática associada à validação com dados reais torna os resultados altamente replicáveis Esse é um dos pontos fortes do trabalho que alia teoria e prática de forma harmoniosa A aplicação dos algoritmos genéticos permitiu explorar um espaço de soluções amplo e complexo trazendo à tona configurações de sistema mais eficientes O algoritmo mostrou boa capacidade de convergência mesmo diante de múltiplas restrições e variáveis ambientais dinâmicas Sua implementação com parâmetros ajustados garantiu um equilíbrio eficaz entre diversidade populacional e refinamento das soluções A metodologia empregada neste TCC pode ser aplicada em outros projetos inclusive em escalas maiores ou em sistemas híbridos A flexibilidade e adaptabilidade dos AGs são qualidades marcantes que justificam seu uso contínuo Além dos resultados técnicos este trabalho ressalta a importância da interdisciplinaridade em projetos de engenharia moderna A integração entre computação eletrônica e ciências ambientais é decisiva para a efetividade de soluções sustentáveis O sistema estudado não 32 apenas atende à demanda energética de um ninho de Harpia mas também apoia diretamente ações de preservação ambiental Essa interface entre tecnologia e ecologia é um dos principais legados deste estudo Projetos semelhantes podem se beneficiar dessa sinergia ao replicar a metodologia aqui apresentada Outro aspecto relevante foi o uso de ferramentas acessíveis e de código aberto como Python e bibliotecas amplamente utilizadas pela comunidade científica Isso torna o trabalho facilmente replicável por pesquisadores estudantes e profissionais interessados em soluções energéticas autônomas O código desenvolvido estruturado e comentado pode servir de base para novos aprimoramentos ou aplicações em contextos diversos A abertura do conhecimento técnico é fundamental para fomentar inovação e democratizar o acesso à tecnologia Nesse sentido o trabalho assume um caráter formativo e multiplicador Do ponto de vista social a proposta contribui para ampliar o acesso à energia limpa em regiões isoladas promovendo inclusão e qualidade de vida A democratização da energia solar associada ao uso racional dos recursos está em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU O redimensionamento eficiente de sistemas evita desperdícios e reduz custos possibilitando sua adoção por comunidades que antes não tinham condições técnicas ou financeiras Esse impacto social deve ser valorizado e replicado em políticas públicas e programas institucionais No campo da pesquisa acadêmica o trabalho representa uma contribuição significativa ao explorar com profundidade a aplicação de algoritmos evolutivos em sistemas fotovoltaicos A análise crítica da literatura associada ao desenvolvimento e teste de soluções próprias eleva o nível de maturidade científica da proposta As discussões apresentadas podem orientar futuras pesquisas em áreas como otimização energética sustentabilidade e sistemas autônomos A replicabilidade do estudo abre caminho para experimentações em diferentes biomas e condições climáticas Isso amplia a relevância dos achados e consolida o valor científico do projeto É importante destacar que embora os resultados sejam promissores existem limitações que devem ser consideradas em trabalhos futuros Entre elas estão a necessidade de incorporar variáveis climáticas mais complexas como nebulosidade e índice UV além de ampliar os horizontes de simulação Sugerese também a utilização de outras técnicas de otimização como algoritmos de enxame de partículas ou aprendizado por reforço para comparar desempenho A combinação de metodologias poderá tornar os modelos ainda mais robustos A inovação contínua é uma necessidade permanente no campo da energia sustentável Por fim concluise que o presente TCC atingiu com êxito seus objetivos tanto em termos técnicos quanto acadêmicos A proposta metodológica mostrouse eficaz os modelos matemáticos apresentaram excelente desempenho e a solução final revelouse viável e 33 eficiente Os benefícios alcançados vão além da economia de recursos pois envolvem também aspectos ambientais sociais e científicos Esperase que este trabalho inspire novas iniciativas contribuindo para o fortalecimento das tecnologias limpas e da engenharia comprometida com um futuro mais sustentável 34 Referências CHAVES M H ALBUQUERQUE L P Energias renováveis fundamentos e aplicações Rio de Janeiro LTC 2017 CRETU G ARAGÃO R A Eficiência energética em sistemas de geração fotovoltaica São Paulo Blucher 2020 HAYKIN S Redes neurais princípios e prática 2 ed Porto Alegre Bookman 2001 GOLDBERG D E Algoritmos genéticos em busca otimização e aprendizado de máquina Rio de Janeiro LTC 1989 OLIVEIRA F L de AMARAL R F Modelagem matemática e simulação fundamentos e aplicações São Paulo Pearson Prentice Hall 2010 VELLOSO R Q Instalações elétricas e sistemas fotovoltaicos projeto dimensionamento e normas técnicas São Paulo Érica 2018 DUTRA M V SILVA R B da Energias alternativas fundamentos tecnologias e aplicações 3 ed São Paulo Cengage Learning 2019 BARROS M T L de COSTA J E R da Algoritmos de otimização aplicados à engenharia Rio de Janeiro LTC 2012 CORTEZ P Introdução à ciência de dados mineração de dados e aprendizado de máquina com Python Porto Alegre Bookman 2019 ALMEIDA A T de Tomada de decisão em engenharia métodos multicritério São Paulo Atlas 2011 SOARES R L LOPES R T Sistemas elétricos fundamentos e aplicações 2 ed São Paulo Érica 2016 BARROS C P de Sustentabilidade e energia bases teóricas e práticas para a transição energética Brasília SENAI 2021

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Lista - Algoritmos Numéricos 2023 2

211

Lista - Algoritmos Numéricos 2023 2

Algoritmos Numéricos

UFES

Tcc - Algoritmos Genéticos

57

Tcc - Algoritmos Genéticos

Algoritmos Numéricos

UFES

Trabalho Computacional 2022 1

6

Trabalho Computacional 2022 1

Algoritmos Numéricos

UFES

Exercícios - Ajuste de Curvas - Algoritmos Numéricos 2023 2

4

Exercícios - Ajuste de Curvas - Algoritmos Numéricos 2023 2

Algoritmos Numéricos

UFES

Lista - Algoritmos Numéricos 2023-2

211

Lista - Algoritmos Numéricos 2023-2

Algoritmos Numéricos

UFES

Prova Matematica Modelagem de Populacoes Biologicas PVI e RK4

1

Prova Matematica Modelagem de Populacoes Biologicas PVI e RK4

Algoritmos Numéricos

UFES

Lista 3 - Algoritmos Numéricos 2021 2

3

Lista 3 - Algoritmos Numéricos 2021 2

Algoritmos Numéricos

UFES

Prova Interpolação Spline Cúbica Natural - Resolução e Polinômios

1

Prova Interpolação Spline Cúbica Natural - Resolução e Polinômios

Algoritmos Numéricos

UFES

Atividade Algoritomos Numericos Cálculo Numérico

2

Atividade Algoritomos Numericos Cálculo Numérico

Algoritmos Numéricos

UFES

2 Exercício de Algorítmos Numéricos 2023 1

3

2 Exercício de Algorítmos Numéricos 2023 1

Algoritmos Numéricos

UFES

Texto de pré-visualização

SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos Editora da Universidade Federal do Espírito Santo Edufes Editora filiada à Associação Brasileira das Editoras Universitárias Abeu Av Fernando Ferrari 514 Campus de Goiabeiras CEP 29075910 Vitória Espírito Santo Brasil Tel 55 27 40097852 Email edufesufesbr Homepage httpwwwedufesufesbr Reitor Reinaldo Centoducatte Superintendente de Cultura e Comunicação Ruth de Cássia dos Reis Secretário de Cultura Rogério Borges de Oliveira Coordenador da Edufes Washington Romão dos Santos Conselho Editorial Agda Felipe Silva Gonçalves Cleonara Maria Schwartz Eneida Maria Souza Mendonça Giancarlo Guizzardi Gilvan Ventura da Silva Glícia Vieira dos Santos José Armínio Ferreira Julio César Bentivoglio Maria Helena Costa Amorim Ruth de Cássia dos Reis Sandra Soares Della Fonte Autoria revisão técnica e atualização Maria Luiza Loures Rocha Perota Isabel Cristina Louzada Carvalho Angela Maria Beccalli Revisão de Texto Denise Portela de Azambuja Fernanda Scopel Falcão Jussara Rodrigues Projeto Gráfico e Diagramação Ana Elisa Poubel Foto da Capa David Protti Revisão Final As autoras Todos os direitos autorais estão reservados pelo Certificado de Registro emitido pela Biblioteca Nacional Sua reprodução sem autorização constitui violação à Lei nº 961098 2012 Maria Luiza Loures Rocha Perota Isabel Cristina Louzada Carvalho e Angela Maria Beccalli UFES Biblioteca Central Av Fernando Ferrari 514 Goiabeiras 29075910 Vitória ES Home page wwwbcufesbr Dados Internacionais de Catalogaçãonapublicação CIP Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo ES Brasil Universidade Federal do Espírito Santo Biblioteca Central U58n Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos Universidade Federal do Espírito Santo Biblioteca Central 2 ed Vitória ES EDUFES 2015 92 p il 21 cm Título anterior Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos guia para alunos professores e pesquisadores da UFES Inclui bibliografia ISBN 9788577722747 1 Normalização 2 Redação técnica I Título CDU 001816 Vitória 2015 Universidade Federal do Espírito Santo Biblioteca Central Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos 2ª edição APÊNDICES SUMÁRIO DA 2ª EDIÇÃO 2014 Apresentação da 1ª edição 9 Apresentação da 2ª edição 12 1 INTRODUÇÃO 13 2 ESTRUTURA DO TRABALHO 15 21 ELEMENTOS EXTERNOS 16 211 Capa 16 212 Lombada 16 22 ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS 16 221 Folha de rosto 17 222 Folha de aprovação 18 223 Dedicatória agradecimentos eou epígrafe 18 224 Resumo 18 225 Listas de ilustrações de tabelas de abreviaturas de siglas eou de símbolos 19 226 Sumário 20 23 ELEMENTOS TEXTUAIS 21 231 Texto 21 2311 Introdução 22 2312 Desenvolvimento 22 2313 Conclusão 22 24 ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS 22 241 Referências 23 242 Glossário 23 243 Apêndices eou Anexos 24 3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO 26 31 FORMATO 26 32 PAGINAÇÃO 27 33 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA 28 34 SIGLAS 30 35 EQUAÇÕES E FÓRMULAS 30 4 USO DE CITAÇÕES 31 41 DEFINIÇÃO E TIPOS DE CITAÇÃO 31 42 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO 31 421 Citação direta 32 422 Citação indireta 37 423 Citação de citação 38 424 Outras situações aplicáveis na estrutura de citações 39 43 SISTEMA DE CHAMADA 43 431 Sistema autordata 43 432 Sistema numérico 49 44 NOTAS DE RODAPÉ 50 441 Chamada numérica no texto 50 442 Localização e apresentação gráfica 51 443 Formas de apresentação 52 444 Uso de expressões latinas 53 5 APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES 58 51 TABELAS 58 52 ILUSTRAÇÕES 60 REFERÊNCIAS 62 APÊNDICES 65 APÊNDICE A Estrutura de Trabalho Acadêmico 66 APÊNDICE B Estrutura de Tese e Dissertação 67 APÊNDICE C Modelo de Capa 68 APÊNDICE D Modelo de Lombada 69 APÊNDICE E Folha de Rosto de Trabalho Acadêmico 70 APÊNDICE Ea Exemplos de Notas de Trabalhos Acadêmicos 71 APÊNDICE F Modelo de Ficha Catalográfica 72 APÊNDICE G Modelo de Folha de Aprovação 73 APÊNDICE H Modelo de Dedicatória 74 APÊNDICE I Modelo de Epígrafe 75 APÊNDICE J Modelo de Resumo 76 APÊNDICE L Modelo de Abstract 77 APÊNDICE M Modelo de Lista de Fotografias 78 APÊNDICE N Modelo de Lista de Gráficos 79 APÊNDICE O Modelo de Lista de Tabelas 80 APÊNDICE P Modelo de Lista de Siglas 81 APÊNDICE Q Modelo de Sumário 82 APÊNDICE R Modelo de Índice 83 APÊNDICE S Modelo de Lista com Sugestões de Leitura 84 APÊNDICE T Modelo de Formatação de Folha e de Texto 85 APÊNDICE Ta Modelo de Formatação de Página e de Texto 86 APÊNDICE U Forma de Numeração das Folhas 88 APÊNDICE V Modelo de Apresentação de Tabelas 89 APÊNDICE Va Modelo de Apresentação de Tabelas em mais de uma Página 90 APÊNDICE X Modelo de Apresentação de Ilustrações 91 9 APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO Ainda no final da década de 80 consolidamos parte de nossa experiência profissional e docente no estudo das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT especificamente as da área de informação Com isso buscamos participar das consultas públicas abertas pela ABNT dos debates e discussões que acontecem no âmbito das instituições e entre os profissionais que utilizam tais normas além de nos dedicarmos à análise comparativa das normas quando são reeditadas Tal atitude nos impulsiona a um processo de atualização constante o que nos permite socializar os avanços e às vezes os retrocessos com o público que utiliza a presente publicação Desde a primeira edição em 1995 assumimos o compromisso de manter nossas obras afinadas com os anseios de seus leitores e com as alterações promovidas pela ABNT Nessa perspectiva estamos lançando uma nova edição da obra Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos que pelos questionamentos que vinha provocando sobre a abrangência de sua aplicabilidade perdeu o subtítulo guia para alunos professores e pesquisadores da UFES considerando que seu conteúdo apresenta uma interpretação das normas da ABNT respeitando sempre seus princípios norteadores e tornando a sua aplicação menos técnica ou árida Além disso nossas obras em momento algum refletem regras padrões eou posturas emergentes de instâncias regulamentadoras no âmbito da Universidade Federal do Espírito Santo UFES Entretanto é com orgulho que afirmamos nossa estreita ligação com a Universidade já que parte do grupo responsável pelos estudos aqui socializados integra ou integrou a equipe da UFES bem como o respaldo do seu Sistema Integrado de Bibliotecas para editar esta obra ao qual cedemos por tempo determinado os direitos autorais para publicação Este novo título que começa a circular em 2006 incorpora as alterações efetuadas pela ABNT que passaram a vigorar a partir de janeiro do corrente ano entre as quais destacamos adoção de entrelinha com padrão 15 para uso no texto reivindicação antiga da comunidade acadêmica e 10 científica brasileira exclusão da previsão de notas no final dos capítulos ou trabalho mantendo somente as de rodapé simplificação da forma de indicar equações e fórmulas e uniformidade da fonte menor que a do texto para os diversos recursos adotados na editoração dos variados tipos de trabalhos acadêmicos No decorrer da obra você encontrará tais alterações registradas Evidenciamos ainda a publicação de uma nova NBR a 152872005 que estabelece os princípios gerais para apresentação de projetos de pesquisa válidos a partir de janeiro de 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2005 Apesar da importância e utilidade desse conteúdo a NBR 15287 apenas reafirma os aspectos que já constam de outras NBRs não eliminando a necessidade de consulta a obras sobre metodologia da pesquisa Reafirmamos aqui as atitudes já aplicadas em momentos anteriores quais sejam incluir novos itens e exemplos a partir das demandas que emergem das comunidades que adotam esta publicação como um consultor silencioso buscar adequação aos padrões que com o passar do tempo estão sendo consolidados pela comunidade técnicocientífica brasileira quer pelo processo de melhor compreensão das normas quer por sua atualização consultar bibliotecários que atuam em diversas áreas por exemplo a jurídica especificamente da Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo e Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo no sentido de explicitar orientações em conformidade com o fazer desses profissionais e alertar todos para o fato de que na normalização de livros deve ser adotada a NBR 60292006 e de periódicos a NBR 60212003 11 Decidimos também manter o esclarecimento sobre uma questão reincidente o emprego do termo normalização ou normatização já que a própria ABNT esclarece que o substantivo normatização não consta do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras nem tampouco do Vocabulário de Terminologia Técnica ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2004 Em consulta ao Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira uma das principais obras de referência de nossa língua encontramos o verbo normalizar com a definição de submeter a norma ou normas padronizar e normatizar como estabelecer normas para Em ambos os verbetes constatamos a remissiva para comparação das definições FERREIRA 1999 p 1415 Sendo assim acompanhamos a decisão da ABNT que adota a palavra normalização quer por sua aceitação pelos organismos mundiais de normalização quer por seu uso consagrado no Brasil há mais de meio século quer ainda por considerála a que melhor se enquadra na tarefa de submeter a norma ou seja padronizar documentos produtos serviços e sistemas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2004 Maria Luiza Loures Rocha Perota Isabel Cristina Louzada Carvalho Angela Maria Beccalli Vitória agosto de 2006 12 APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO Mais uma vez com imenso prazer reforçamos e cumprimos o compromisso de manter nossa obra atualizada quanto à aplicação das normas da ABNT naquilo que tange a estrutura de um texto científico não importando o nível graduação ou pósgraduação e também afinada com os anseios de seus leitores e da comunidade acadêmica independentemente da Instituição de Ensino Superior Talvez indaguem o motivo da demora em produzirmos esta segunda edição Aí vai a explicação aguardávamos a reformulação da NBR 6023 que está em andamento desde 2012 para que também fosse feita a atualização da obra Normalização de referências NBR 60232002 de nossa autoria e editada pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da Ufes No entanto até a presente data a NBR 6023 que trata das questões inerentes à elaboração de referências não teve sua reformulação concluída não tendo sequer entrado em consulta pública Então desistimos de esperar pois não foram poucas as críticas e as solicitações para que nossa publicação se mostrasse atualizada Nesta edição incorporamos integralmente as alterações constantes de todas as normas da ABNT que se aplicam ao trabalho acadêmico tais como NBR 6027 apresentação de sumário NBR 6024 apresentação de numeração progressiva das seções de um documento NBR 14724 apresentação de trabalhos acadêmicos e NBR 15287 apresentação de projetos de pesquisa Assim a errata anexada à primeira edição reimpressa a partir de 2011 perde seu sentido pois a elaboramos apenas com os aspectos mais relevantes da NBR 14724 publicada em 2011 Maria Luiza Loures Rocha Perota Isabel Cristina Louzada Carvalho Angela Maria Beccalli Vitória junho de 2014 13 1 INTRODUÇÃO Toda comunicação técnica e científica necessita ter uma apresentação sistematizada para poder transmitir adequadamente seu conteúdo A originalidade de um trabalho não está na sua forma mas no seu conteúdo que deve ser apresentado com uma linguagem clara e objetiva sendo o texto compreensível a qualquer pessoa com razoável cultura geral Os trabalhos comumente solicitados são Projetos de pesquisa São documentos que explicitam as ações que serão desenvolvidas durante um processo de pesquisa Em geral devem especificar objetivos justificativa e descrição da modalidade da pesquisa além dos instrumentos de coleta e análise de dados do cronograma e dos recursos humanos financeiros e materiais necessários à operacionalização da pesquisa GIL 2010 Embora a NBR 152872011 especifique as normas estruturais de um projeto de pesquisa sugerimos consulta a obras sobre metodologia da pesquisa para aprofundamento do assunto Trabalhos acadêmicos São trabalhos que representam o resultado de estudo eou pesquisa sobre um tema exigidos por disciplina módulo estudo independente curso e programa Monografias Dentro desta definição podemos incluir os trabalhos de conclusão de curso de graduação TCC que em geral são basicamente uma revisão bibliográfica e como tal não geram novos conhecimentos Já as monografias apresentadas em cursos de pósgraduação especialização requerem um grau maior de aprofundamento tendo um caráter mais crítico e investigativo sobre o conhecimento existente Teses e dissertações São trabalhos resultantes de pesquisas desenvolvidas em cursos de pósgraduação doutorado e mestrado e defendidos publicamente Tese Contribuição inédita para o conhecimento e apresentada 14 para obtenção do grau acadêmico de doutor e dos títulos universitários de livredocente e professor titular Dissertação Destinase à obtenção do grau acadêmico de mestre e deve revelar capacidade de sistematização e domínio do tema escolhido Toda a tipologia citada acima exige a orientação de um professor Nos trabalhos solicitados pelos cursos de pósgraduação a titulação do professor orientador deve ser de mestre para o nível de especialização e de doutor para mestrado e doutorado 15 2 ESTRUTURA DO TRABALHO O formato da presente obra obedece à NBR 6029 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2006 que estabelece princípios gerais para apresentação de livros e folhetos por isso não deve ser usado nem se aplica como exemplo para estruturação de trabalhos acadêmicos De acordo com a NBR 147242011 um trabalho acadêmico deve obedecer à seguinte estrutura APÊNDICES A e B Capa Lombada Folha de rosto Folha de aprovação Dedicatória Agradecimentos eou Epígrafe Resumo na língua vernácula e em língua estrangeira Lista de ilustrações de tabelas de abreviaturas de siglas eou de símbolos Sumário Introdução Desenvolvimento Conclusão Referências Glossário Apêndices Anexos Parte externa Parte interna Elementos prétextuais Elementos póstextuais Elementos textuais 16 Obs Os elementos precedidos de asterisco são essenciais à publicação mas nos trabalhos acadêmicos apresentados em disciplina módulo estudo independente curso e programa a folha de aprovação não é necessária 21 ELEMENTOS EXTERNOS 211 Capa É um elemento externo e obrigatório Serve para proteger e dar melhor apresentação ao trabalho A capa deve conter o nome da instituição do autor o título e subtítulo do trabalho o local da instituição de apresentação do trabalho e ano de entrega depósito APÊNDICE C 212 Lombada É um elemento opcional A lombada deve ser apresentada de acordo com a NBR 122252004 A identificação de autoria e o título do trabalho devem ser impressos longitudinalmente e legíveis do alto para pé da lombada APÊNDICE D 22 ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS Os títulos dos elementos prétextuais não são numerados e devem ser centralizados 17 221 Folha de rosto É um elemento obrigatório Contém os elementos essenciais à identificação do trabalho na seguinte ordem APÊNDICE E e Ea nome do autor centralizado e situado na margem superior do papel título em destaque e centralizado na página subtítulo se houver precedido do título e separado dele por dois pontos nota explicativa informa sobre o caráter acadêmico do documento trabalho acadêmico trabalho de conclusão de curso monografia dissertação tese etc o objetivo o grau pretendido a unidade de ensino e a instituição onde foi apresentado área de concentração e o nome do orientador Essa nota é transcrita com espaçamento simples e alinhada a partir do centro da página para a margem direita e local nome da cidade de apresentação do trabalho e ano de entrega ambos indicados ao pé da página Os elementos que compõem a folha de rosto devem ser distribuídos de forma estética A NBR 147242011 especifica que a ficha catalográfica deve constar do verso da folha de rosto na parte inferior APÊNDICE F Sua elaboração deve ser feita por profissional bibliotecário em conformidade com o Código de Catalogação AngloAmericano vigente 18 222 Folha de aprovação É um elemento obrigatório exceto para os trabalhos acadêmicos exigidos em disciplinas módulos estudos independentes entre outros Deve vir em folha distinta contendo identificação de autoria título do trabalho nota explicativa semelhante à da folha de rosto com espaçamento simples e alinhada a partir do centro da página data de aprovação o nome completo e titulação dos membros da banca examinadora e as instituições a que pertencem com espaço para assinatura APÊNDICE G O orientador deve ser identificado 223 Dedicatória agradecimentos eou epígrafe São elementos opcionais apresentados em folhas distintas Dedicatória é geralmente um texto pouco extenso em que o autor dedica a obra ou presta homenagem a alguém APÊNDICE H Agradecimentos devem vir após a folha de aprovação ou a dedicatória em teses e dissertações ou após a folha de rosto nos demais trabalhos Só devem ser feitos a pessoas ou instituições que contribuíram de alguma forma para a realização do trabalho Epígrafe é a citação de um pensamento relacionado com o escopo da obra seguida da indicação de autoria em conformidade com a NBR 105202002 Pode aparecer apensa no início da obra bem como no início das partes principais eou capítulos do trabalho APÊNDICE I 224 Resumo É um elemento obrigatório O resumo apresenta de modo conciso o conteúdo do texto destacando os aspectos mais importantes o objetivo a metodologia os resultados 19 e as conclusões do trabalho Deve ocupar apenas um parágrafo não ultrapassando 500 palavras Os verbos devem ser usados na terceira pessoa do singular e na voz ativa O padrão da entrelinha no resumo deve ser 15 APÊNDICE J Devese evitar o emprego de frases negativas símbolos fórmulas que não sejam de uso corrente bem como de comentários críticas e julgamento pessoal do resumidor Devemse evitar também palavras e ou expressões supérfluas como O presente trabalho O autor do trabalho descreve O resumo escrito na mesma língua do texto deve figurar em folha separada Versões em outras línguas são tradicionalmente localizadas após a folha do resumo na língua original em folhas distintas usando se os seguintes cabeçalhos Summary ou Abstract inglês Résumé francês Resumen espanhol Riassunto italiano e Zusammenfassung alemão APÊNDICE L Em todos os casos as palavraschave devem constar logo abaixo do texto do resumo antecedidas da expressão Palavraschave separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto 225 Listas de ilustrações de tabelas de abreviaturas de siglas eou de símbolos São opcionais entretanto recomendase listar os elementos acima quando o número de itens por tipologia for superior a cinco As listas de ilustrações e de tabelas são as relações desses itens numerados em algarismos arábicos na ordem em que aparecem no texto Para os diversos tipos de ilustrações desenhos esquemas figuras fluxogramas fotografias gráficos mapas organogramas plantas quadros retratos etc é recomendável compor listas separadas APÊNDICES M N e O 20 Na composição dessas listas ilustrações e tabelas cada item deve ser identificado por seu nome específico número travessão título e respectivo número da página Lista de abreviaturas e de siglas é a relação alfabética das abreviaturas e siglas usadas no texto seguidas da expressão correspondente por extenso APÊNDICE P Lista de símbolos é a relação desses itens com seu respectivo significado obedecendo à ordem em que os símbolos aparecem no texto Recomendase que as listas mencionadas nessa seção sejam apresentadas em folhas próprias havendo a possibilidade de elaboração de lista única para os diversos tipos de ilustração exceto a de tabelas conforme preconiza a NBR 147242011 226 Sumário É um elemento obrigatório É a enumeração das divisões do trabalho na mesma ordem e grafia em que se sucedem no corpo do texto seguidos da respectiva paginação Deve ser iniciado no anverso da folha como último elemento prétextual e seu título SUMÁRIO deve estar centralizado O sumário deve indicar para cada divisão e subdivisão os seguintes dados o respectivo indicativo da seção quando houver o título e o número da folha ou página alinhado à margem direita e ligado ao título por linha pontilhada 21 Se for utilizada a numeração progressiva na apresentação do trabalho NBR 60242012 os indicativos das seções devem também aparecer no sumário à esquerda do título de cada parte ver seção 33 nesta obra Os títulos subtítulos e alíneas das seções e os elementos póstextuais devem ser alinhados pela margem mais extensa do indicativo numérico Destacamse gradativamente os títulos das seções primárias secundárias etc utilizandose os recursos de caixaalta ou versal negrito itálico e outros conforme NBR 60242012 APÊNDICE Q Recomendase que se use o mesmo destaque tipográfico para o título das seções tanto no sumário como no texto De acordo com a NBR 60272012 obras em mais de um volume devem apresentar o sumário completo do trabalho em cada um dos volumes É importante não confundir SUMÁRIO com ÍNDICE APÊNDICE R Este último é a relação detalhada dos assuntos nomes de pessoas nomes geográficos e outros geralmente em ordem alfabética e deve ser apresentado ao final da obra 23 ELEMENTOS TEXTUAIS 231 Texto É a parte do trabalho em que o assunto é apresentado e desenvolvido O raciocínio lógico desenvolvido em um trabalho deve ser escrito dentro de uma estrutura formal de apresentação das partes fundamentais de um texto introdução corpo também chamado de desenvolvimento e conclusão O texto pode ser dividido em seções e capítulos se isso contribuir para maior clareza na apresentação do assunto No caso de o trabalho ser dividido em seções a NBR 60242012 deverá ser consultada 22 2311 Introdução Consiste na apresentação do tema e explicação de como foi desenvolvido objetivo métodos e procedimentos seguidos assinalandose a relevância do trabalho Em monografias dissertações e teses é indispensável a inclusão da Revisão de Literatura em capítulo próprio ou incorporada à introdução Nessa parte o autor apresenta um histórico do assunto abordado demonstrando conhecimento da literatura básica sobre o tema resumindo os resultados de pesquisas feitas por outros autores com o objetivo de situar o estudo no contexto geral do conhecimento Todos os autores citados devem constar nas referências 2312 Desenvolvimento É o corpo do trabalho É estruturado de acordo com a conveniência de desenvolvimento lógico e claro do assunto O tema é explicado discutido os problemas são classificados definidos eou demonstrados 2313 Conclusão Avalia e apresenta os resultados obtidos e pode sugerir ideias e abordagens novas para serem consideradas em outros trabalhos da área 24 ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS Os títulos dos elementos póstextuais não são numerados e devem ser centralizados 23 241 Referências Consiste na relação em ordem alfabética eou numérica das obras efetivamente mencionadas na elaboração do trabalho conforme a NBR 6023 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2002a p 20 As fontes mencionadas em nota de rodapé devem ser incluídas na seção de referências exceto as que indicam os dados obtidos por informação verbal Considerando que a produção de um trabalho acadêmico independentemente de sua tipologia demanda a leitura de outras fontes que vão além daquelas indicadas na seção Referências sugerimos a elaboração de uma lista dessas obras se houver mais de cinco itens a serem informados Essa lista deve ser incluída na estrutura do trabalho como apêndice ficando seu título a critério do autor podendo ser Sugestões de Leitura Sobre o Tema Leitura Complementar Sobre o Tema etc APÊNDICES S As referências devem ser elaboradas de acordo com a NBR 60232002 da ABNT para mais detalhes ver a obra Normalização de Referências NBR 60232002 publicada pela Biblioteca Central da Ufes Não confundir com bibliografia que é a relação alfabética cronológica ou sistemática de documentos sobre determinado assunto ou autor 242 Glossário É um elemento opcional É a relação de palavras em ordem alfabética de uso restrito empregadas no texto e acompanhadas das respectivas definições 24 Ex 243 Apêndices eou Anexos São elementos opcionais Material suplementar julgado de possível interesse para consulta durante a leitura do texto não sendo porém parte integrante do trabalho A NBR 147242011 denomina APÊNDICE o material elaborado pelo próprio autor do trabalho e ANEXO o material que não foi elaborado pelo autor do trabalho No entanto os principais dicionários da língua portuguesa consideram essas expressões como sinônimas Caso haja mais de um cada anexo ou apêndice é indicado em letras maiúsculas pelo termo ANEXO ou APÊNDICE seguido da letra de ordem e travessão APÊNDICE A Modelo de Folha de Rosto de Tra balho Acadêmico ou ANEXO A Mapas A numeração das folhas dos apêndices ou anexos é sequencial à do texto Se devido à quantidade de anexos eou apêndices for necessário constituir um volume independente do texto a paginação desse volume também será sequencial à do texto No corpo do texto são citados entre parênteses em letras maiúsculas seguidos da letra de ordem correspondente ou inseridos no texto sem o uso de parênteses 25 Ex Ex os dados APÊNDICE A estão tabulados de acordo com as normas existentes no APÊNDICE A está exemplificada a tabulação de dados 26 3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO 31 FORMATO Os textos devem ser digitados no formato A4 210 x 297 mm em cor preta sendo facultativo o uso de outras cores para ilustrações Se impresso utilizar papel branco ou reciclado no mesmo formato Todo texto deve ser digitado usando espaçamento 15 para entrelinhas inclusive para o resumo e suas versões em língua estrangeira ver 224 Nas citações diretas separadas do texto com mais de três linhas nas notas de rodapé nas referências nas legendas de ilustrações e tabelas na ficha catalográfica nas notas explicativas da folha de rosto e da folha de aprovação o espaçamento deve ser simples As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco De acordo com a NBR 14724 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2011a todos os elementos prétextuais devem ser iniciados no anverso de uma folha exceto a ficha catalográfica que ficará posicionada no verso da folha de rosto Os elementos textuais e póstextuais podem ser digitados em ambos os lados das folhas anverso e verso Se for usado apenas um lado da folha anverso as margens são 3 cm na margem superior e esquerda e 2 cm na margem inferior e direita Se forem usados ambos os lados das folhas observar que as margens do verso da folha serão alteradas para 27 3 cm na margem superior e direita e 2 cm na margem inferior e esquerda Na folha de rosto e na de aprovação a nota explicativa deve ser alinhada a partir do centro da página para a margem direita Na digitação de todo o texto usase preferencialmente a fonte Arial 12 Nas citações diretas com mais de três linhas notas de rodapé numeração das folhas ou páginas e legendas das ilustrações e tabelas usase fonte menor que a do texto por exemplo Arial 10 Os parágrafos podem ser iniciados rente à margem esquerda sem recuo em todo o texto sendo separados entre si por um espaçamento maior recurso existente em editores de texto Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto por um espaço em branco entre as linhas de 15 mantendose a mesma forma de espaçamento para o título da seção seguinte A exemplificação das recomendações desta seção está representada nos APÊNDICES T e Ta Os títulos dos elementos prétextuais dedicatória agradecimentos lista de ilustrações de tabelas de abreviaturas e sumário bem como os póstextuais referências glossário apêndices anexos por não serem numerados devem ser dispostos de forma centralizada na folha APÊNDICE J L e R 32 PAGINAÇÃO Considerando que uma folha é composta de duas páginas anverso e verso e que os trabalhos acadêmicos em geral são impressos apenas no anverso o documento em questão será constituído de folhas 28 A contagem das folhas começa a partir da folha de rosto mas a numeração só aparece na primeira folha do texto A numeração das folhas do texto e das folhas póstextuais é feita em algarismos arábicos localizados do lado direito da extremidade superior da folha APÊNDICE U No caso de haver mais de um volume a numeração das folhas deve obedecer a uma sequência única do primeiro ao último volume A numeração das folhas dos apêndices ou anexos é sequencial à do texto Na digitação do texto a NBR 147242011 torna opcional o uso do anverso e verso das folhas Nesse caso o número indicativo das páginas deve ser no canto superior direito para anverso e no canto superior esquerdo para o verso 33 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA As partes do texto introdução desenvolvimento e conclusão devem ser numeradas progressivamente em algarismos arábicos de acordo com a NBR 60242012 da ABNT subdividindose o texto até a seção quinária no máximo O indicativo da numeração progressiva precede o título de cada seção ou a primeira palavra do texto se não houver título próprio Deve ser alinhado à margem esquerda separado por um espaço As seções primárias devem ser iniciadas em folhas distintas Os títulos das seções são destacados gradativamente usandose racionalmente os recursos de negrito itálico ou grifo e redondo caixa alta ou versal etc Deve ser mantida a mesma forma de grafia dos títulos das seções no sumário e no texto 29 Quando for necessário subdividir uma seção usando alíneas os itens devem ser precedidos de letras minúsculas seguidas de parênteses A disposição dessas alíneas no texto obedece às seguintes regras o trecho do texto que antecede as alíneas terminará com dois pontos as alíneas devem ser iniciadas com letra minúscula e encerradas por ponto e vírgula exceto a última que será encerrada por ponto a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do seu próprio texto o texto da alínea deve terminar em dois pontos se houver subalínea e podem ser usadas as conjunções eou na ligação entre os textos da penúltima e última alínea Ex 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 11 SEÇÃO SECUNDÁRIA 111 Seção terciária a alínea subalínea b alínea c alínea 1111 Seção quaternária 11111 Seção quinária 30 Ex Ex P3 1975 352724 25 331184 25 25 1 219938 I ᵇ ᵇ a a ƒ x dx f x dx ƒ x f x dx 25 25 1 25 2 191100 2 3 1 ᵇ a 34 SIGLAS Na primeira vez em que a sigla for usada coloque seu significado por extenso e a seguir a sigla entre parênteses Universidade Federal do Espírito Santo UFES 35 EQUAÇÕES E FÓRMULAS Quando inseridas na sequência normal do texto é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos Se forem destacadas em parágrafo próprio podem ser numeradas Na necessidade de numerálas o indicativo numérico deve ser em algarismos arábicos entre parênteses e alinhado na margem direita 31 4 USO DE CITAÇÕES 41 DEFINIÇÃO E TIPOS DE CITAÇÃO É a menção no texto de informação colhida de outra fonte escrita ou oral para esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma As citações podem ser citação direta quando é feita a transcrição literal de palavras ou trechos de autores citação indireta paráfrase citação livre do texto quando ocorre a reprodução de ideias sem haver transcrição das próprias palavras do autor consultado citação de citação transcrição direta ou indireta de um texto a partir de outra fonte isto é não se teve acesso ao original 42 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO A toda citação é indispensável a identificação imediata da fonte de onde foi retirada A identificação da fonte pode aparecer incluída no texto em nota de rodapé eou remetendo às referências no final do texto ou dos capítulos A NBR 105202002 não contempla esse último tipo de identificação da fonte apesar de ser muito usado pela comunidade científica e 32 Ex acadêmica principalmente na forma de comentários esclarecimentos e ou explicações além de gerar menos transtornos que a nota de rodapé Existem formas diversificadas para essas chamadas Contudo o pesquisador deverá adotar uma única forma para que haja uniformidade de procedimentos A NBR 10520 prevê que a indicação de autoria ou de título nas citações no decorrer da frase deve ter apenas a inicial em letras maiúsculas No caso de serem indicados entre parênteses esses elementos devem ser todos em letras maiúsculas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2002b Segundo Cunha e Matos 1992 p 50 ou CUNHA MATOS 1992 p 50 421 Citação direta Corresponde ao original em redação ortografia e pontuação A citação direta de até três linhas deve vir inserida no texto e entre aspas duplas Caso o trecho transcrito já contenha expressões ou palavras entre aspas essas serão transformadas em aspas simples Quando o trecho citado não for início de parágrafo deverá ser antecedido de reticências entre colchetes 33 Ex Ex Ex Os especialistas na área discutem que conceitos fundamentais para o uso de sinalização indicam que a sinalização feita em casa mostra apenas boavontade FIGUEIREDO 1991 p 108 Se o texto citado for interrompido antes do ponto final do parágrafo deverá ser precedido de reticências entre colchetes Segundo Carvalho e Rodrigues 2000 p 15 é con senso que as tecnologias estão presentes em todos os se tores da sociedade A citação direta com mais de três linhas aparece em parágrafo isolado iniciado 4 cm a partir da margem esquerda com letra menor do que a do texto original com entrelinhas com espaço simples e sem aspas Recomendamos nesse caso o uso da fonte tamanho 10 No mundo moderno a tecnologia está tão avançada que podemos dis por de um computador para resolver nossos proble mas caseiros Podemos também nos comunicar na hora que desejamos via telefone com o outro lado do mundo E essas conquistas da ciência da pesqui sa e da capacidade intelectual do ser humano faz com que vivamos melhor CORTEZ 1985 p 40 Essa realidade vem transformando nossas vidas num ritmo às vezes imperceptível 34 Ex Ex Outras orientações a serem observadas a Omissões de palavras Havendo supressão de parte inicial intermediária eou final do texto citado usamse reticências entre colchetes A coleta de dados será feita através de entrevista que dará a pesquisa um grau de confiabilidade e precisão PEROTA et al 1987 p 18 b Omissões de parte de atos legislativos Nos atos legislativos a omissão é indicada usandose reticências entre colchetes em linha própria logo abaixo do texto inicial Assim dispõe a Constituição Federal de 1988 em seu art 24 incisos de VII a VIII e art 180 BRASIL 1988 p 28 123 Art 24 Compete à União aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre VII proteção ao patrimônio histórico cultural ar tístico e paisagístico VIII responsabilidade por dano ao meio ambiente ao consumidor a bens e direitos de valor artístico estético histórico turístico e paisagístico Art180 A União os Estados o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico 35 Ex Ex Das diretrizes definidas no art 3º da Resolução nº 2 CON SELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 1988 p 2 a quinta foi selecionada como articuladora educaçãoturismo V As escolas deverão explicitar em suas propostas curriculares processos de ensino voltados para as re lações com a comunidade local regional e plenária visando à interação entre educação fundamental e a vida cidadã os alunos ao aprender os conhecimentos e os valores da Base Nacional Comum e da Parte Di versificada estarão também constituindo suas identi dades como cidadãos capazes de ser protagonistas de ações responsáveis solidárias e autônomas em rela ção a si próprios às suas famílias e às comunidades c Acréscimos explicações ou comentários Acréscimos e comentários às citações ou explicações sobre elas são apresentados entre colchetes A igreja luterana de Domingos Martins o mais antigo templo protestante do Brasil com torre foi fundada no ano de 1866 HUGO 1930 p 25 Se os acréscimos explicações ou comentários não forem incluídos na citação o uso de colchetes é dispensado 36 Ex Ex Ex Ex A igreja luterana de Domingos Martins foi fundada no ano de 1866 HUGO 1930 p 25 e é o mais antigo tem plo protestante do Brasil com torre d Incorreções e incoerências Quando aparecem no texto citado incorreções gramaticais ou incoerências fazse a transcrição seguida da expressão latina sic entre colchetes sic que significa que estava assim mesmo no texto original Vem imediatamente após a ocorrência A emenda 62 do deputado Bezerra de Mello apresenta a proposta de deslocar a preposição sic e para de pois de família e SAVIANI 1988 p 122 A inserssão sic da tecnologia num contexto social sau dável deve permitir seu uso não como um objeto de ex ploraçãodominação de uns sobre os outros CAR VALHO 2004 p 55 Para indicar dúvida usase o ponto de interrogação entre colchetes logo após a palavra ou frase que gerou a dúvida Mais uma vez a face nordestina da pobreza brasileira se mostra com clareza quase metade dos pobres 46 habitam a região nordestina JAGUARIBE 1989 p 75 37 e Ênfase a uma palavra ou trecho Para enfatizar ou destacar uma palavra ou trecho de uma citação direta usase grifo negrito itálico etc Indicase essa alteração com a expressão grifo nosso após a indicação de autoria é necessário que se deixe a criança ler o que apre cia PONTES 1992 p 52 grifo nosso se o signo fotográfico mantinha com seu referente uma relação de conexão DUBOIS 1994 p 95 grifo nosso Caso já exista destaque no texto consultado usase a expressão grifo do autor após a indicação de autoria o item em segundo lugar se refere a aperfeiçoar a eficiência da biblioteca para os usuários e em terceiro lu gar FIGUEIREDO 1998 f 9 grifo do autor 422 Citação indireta A citação livre do texto de um autor paráfrase permanecendose fiel às suas ideias é preferível a uma longa citação direta A indicação das páginas consultadas é dispensável Ex Ex Ex 38 Ex Ex Ex Ex Generalizando a discussão Triviños 1992 destaca que a fenomenologia tal qual o positivismo representa uma tendência dentro do idealismo subjetivo A fenomenologia tal qual o positivismo representa uma tendência dentro do idealismo subjetivo TRI VIÑOS 1992 423 Citação de citação Quando se faz uma citação a partir de uma outra fonte à qual não se teve acesso citase o autor original seguido da expressão apud e da indicação do autor data e página da obra diretamente consultada Fazse a indicação completa da obra consultada na seção Referências Segundo Belluzzo apud AKABASSI 1992 p 25 educação é o processo pelo qual o usuário interioriza com portamentos adequados com relação ao uso de biblioteca Podemos afirmar que educação é o processo pelo qual o usuário interioriza comportamentos adequados com relação ao uso de biblioteca BELLUZZO apud AKABASSI 1992 p 25 A informação da data de publicação da obra do autor original é opcional 39 Ex Ex Ex Segundo Belluzzo 1990 apud AKABASSI 1992 p 25 educação é o processo pelo qual o usuário interioriza comportamentos adequados com relação ao uso de biblioteca Podemos afirmar que educação é o processo pelo qual o usuário interioriza comportamentos adequados com relação ao uso de biblioteca BELLUZZO 1990 apud AKABASSI 1992 p 25 Se a indicação da fonte consultada estiver contida no texto que está sendo produzido a expressão apud deverá aparecer na sua forma traduzida citado por Belluzzo citado por Akabassi 1992 p 25 afirma que educação é o processo pelo qual o usuário interioriza com portamentos adequados com relação ao uso de biblioteca 424 Outras situações aplicáveis na estrutura de citações a Citação obtida por meio de canais informais Nos dados obtidos por informações decorrentes de canais informais originários de palestras debates conferências entrevistas ou ainda de correspondência anotações de aula devese indicar o fato pela expressão informação verbal entre parênteses 40 Ex Ex Os dados de autoria dessas informações devem ser mencionados somente em nota de rodapé Tricart constatou que na Bacia do Resende no Vale do Pa raíba há indícios de cones de dejeção informação verbal b Citação de trabalho em fase de elaboração ou trabalho não publicado Na citação de trabalhos em fase de elaboração mencionase o fato indicando os dados bibliográficos disponíveis seguidos da expressão no prelo em fase de elaboração ou em fase de prépublicação entre parênteses Para trabalhos não publicados acrescentar essa informação entre parênteses A referência dessas obras deve ser mencionada somente em nota de rodapé A obra Cultura nas Organizações de autoria de João Gualberto Vasconcelos e Eduardo Paes Barreto Davel com previsão de lançamento para o final de 1995 em fase de elaboração¹ ¹ VASCONCELOS J G DAVEL E P B Cultura nas organizações Sl sn 1995 c Tradução em citação Quando se faz tradução de parte de um texto de outro autor a citação virá seguida da expressão tradução nossa entre parênteses 41 Eu não posso acreditar em meus olhos É o que as pesso as frequentemente dizem quando olham par uma ilusão de ótica OLIVER 1999 p 30 tradução nossa d Citação de eventos congressos seminários simpósios No caso de eventos quando não se trata de um artigo específico mencionase o nome completo do evento na ordem direta Os trabalhos apresentados ao 16º Congresso Brasileiro Biblioteconomia e Documentação realizado em Salva dor em 1991 e Citação de atos legislativos no todo Quando se faz citação de leis decretos medidas provisórias entre outros sem têlos como objeto de uma análise mais detalhada devese informar seu número e data de promulgação O decreto nº 2284 de 10 de março de 1986 criou o CRUZADO f Citação de documentos online As orientações da ISO 6902 INTERNACIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION 1997 para referenciação e citação de Ex Ex Ex 42 Ex Ex documentos eletrônicos destacando os disponíveis em versão online estabelece que caso o documento não tenha ano de publicação a data de acesso deve substituílo Dessa forma no corpo do texto após a indicação de autoria ou do título acrescentase a expressão acesso em seguida da data de acesso ao documento a Com indicação de autoria Segundo Kopits Jiménez e Manoel acesso em 10 jun 2006 a responsabilidade fiscal passou a ser preocupação entre os governos da Argentina e do Brasil ou A responsabilidade fiscal passou a ser preocupação entre os governos da Argentina e do Brasil KOPITS JIMÉ NEZ MANOEL acesso em 10 jun 2006 b Sem indicação de autoria De acordo com o artigo MUSEUS acesso em 2 maio 2014 o Solar Monjardim É o único museu federal de Vi tória e está vinculado ao Ministério da Cultura ou É o único museu federal de Vitória e está vinculado ao Ministério da Cultura MUSEUS acesso em 2 maio 2014 43 43 SISTEMA DE CHAMADA A fonte da qual se retirou a citação pode ser indicada no texto de duas formas sistema autordata ou sistema numérico Escolhida uma das formas de indicação das fontes devese seguila consistentemente ao longo de todo o trabalho 431 Sistema autordata Nesse sistema a indicação da fonte de onde se retirou a citação é feita pelo dado de autoria ou título ambos seguidos do ano de publicação do documento e se necessário devese especificar a paginação ou a seção O dado de autoria1 pode ser pelo sobrenome do autor ou pela instituição responsável pela obra Quando a identificação da fonte for pelo título sua indicação obedece à mesma regra de autoria Se incluído no texto o título será registrado em letras minúsculas se entre parênteses em letras maiúsculas 1 Ver item 42 Regras gerais de apresentação desta obra 44 Couto 1999 p 50 ou a partir dos dados coletados INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES 1979 p 30 ou Em Teatro aberto 1963 relatase a emergência do teatro do absurdo ou A emergência do teatro do absurdo é um dos focos da divergência entre diretores de peças teatrais americanas TEATRO aberto 1963 Caso a obra a ser citada não apresente data de publicação indicase o autor a data provável entre colchetes e a paginação se for o caso as bibliotecas não somente as universitárias duran te seu percurso sempre estiveram envolvidas num pro cesso de vencer desafios DINIZ 1998 p 2 Recomendamos a consulta ao item 36 da obra Normalização de Referências publicada pela Biblioteca CentralUFES para maiores esclarecimentos sobre o exemplo anterior As normas a seguir devem ser observadas Ex Ex 45 Ex Ex Ex Ex quando o nome do autor ou título estiver incluído na sentença apenas a data e a paginação quando indicadas virão entre parênteses a uma obra Segundo Von Simson 1991 p 21 uma foto isola da não possibilita muitas inferências b várias obras Brunetti 1983 Macedo 1990 e Mello 1987 apresen tam metodologias quando a informação de autoria ou de título vier no final da citação todos os elementos serão indicados entre parênteses a uma obra Dessa forma uma foto isolada não possibilita mui tas inferências de caráter históricosociológico VON SIMSON 1991 p 21 b várias obras apresentam metodologias BRUNETTI 1983 MACE DO 1990 MELLO 1987 46 quando houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data de edição acrescentamse as iniciais de seus prenomes Caso a coincidência permaneça colocamse os prenomes por extenso SILVA E T 1991 cap 1 SILVA M R 1991 p 20 SILVA Ezequiel Teodoro 1991 cap 1 SILVA Eduardo Teixeira 1991 p 53 as citações de várias obras de um mesmo autor publicadas em um mesmo ano são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas após a data e sem espacejamento Oliveira 1990a p 28 Oliveira 1990b p 30 Neves 1999a b c quando se tratar de várias obras de um mesmo autor publicadas em anos diferentes citase o sobrenome do autor seguido das datas entre parênteses Ex Ex Ex Ex 47 Ex Ex Ex Ex Ex Mello 1987 1993 quando a autoria de uma obra for de até três autores todos serão citados quando a indicação da fonte consultada estiver inserida na sentença os nomes dos autores serão separados por vírgula e os dois últimos interligados pela conjugação e Segundo Burke e Ornstein 1988 p 32 os sentidos são navegadores flexíveis Segundo Perota Doxsey e Beling Neto 1997 p 11 A tradição da panela de barro de Goiabeiras constituise em um dos principais símbolos da cultura popular do Espírito Santo quando a indicação da fonte consultada estiver entre parênteses os nomes dos autores serão separados por ponto e vírgula Por milênios a nova espécie se desenvolveu e se espa lhou pela África BURKE ORNSTEIN 1998 p 32 A tradição da panela de barro de Goiabeiras constitui se em um dos principais símbolos da cultura popular no Espírito Santo PEROTA DOXSEY BELING NETO 1997 p 11 48 Quando em uma obra houver mais de três autores a indicação é feita pelo sobrenome do primeiro seguido da expressão latina et alii indicada de forma abreviada et al se a indicação da fonte estiver contida entre parênteses As raízes mesiovestibulares de 208 dentes primeiros molares superiores foram seccionadas WEINE et al 1979 p 20 se houver mais de três autores e a indicação da fonte estiver contida no texto que está sendo produzido a expressão et al deverá aparecer na sua forma traduzida e outros Weine e outros 1979 citam que as raízes mesiovesti bulares de 208 dentes primeiros molares superiores fo ram seccionadas quando a obra for de autoria desconhecida ou for conhecida pelo título como é o caso de periódicos a citação é feita usandose a primeira palavra do título seguida de reticências enquanto o fandango DANÇAS 1989 p 188 citação de documentos de autoria de administração direita do Governo País Estado Município tem entrada pelo nome Ex Ex Ex 49 geográfico correspondente ao lugar onde se localiza a instituição seguido da data do documento É neste nível de atuação da Universidade que o corpo docente tem se empenhado BRASIL 1981 p 5 432 Sistema numérico Nesse sistema as citações devem ter uma numeração única números arábicos e contínua para todo o trabalho ou por capítulo não recomeçando a numeração das citações a cada folha No caso de a numeração ser por capítulo as referências correspondentes às citações devem aparecer no final do capítulo ou agrupadas por capítulo no final da obra O número da obra no texto deve ser o mesmo número da obra na seção Referências A planilha abriu a porta da microeletrônica às empresas15 O sistema numérico para identificação de citações não deve ser adotado em textos que contenham notas de rodapé De acordo com a NBR 10520 da ABNT 2002b p 5 Devese utilizar o sistema autordata para as citações no texto e o numérico para notas explicativas Ex Ex 50 44 NOTAS DE RODAPÉ As notas de rodapé são usadas para complementar ou esclarecer informações que não são incluídas no texto a fim de evitar interrupção na sua sequência lógica Por esse motivo o uso dessas notas deve ser reduzido ao mínimo É preciso estar atento para não desviar informações básicas pertinentes ao texto para notas de rodapé bem como para não deixar que o texto fique ambíguo por falta de notas explicativas A NBR 14724 não faz menção ao uso de notas de fim de capítulo ou de texto apesar da sua aplicabilidade em trabalhos acadêmicos Considerando a prática desse recurso e a preferência de seu uso recomendamos a sua aplicação adotando as especificações contidas no item 441 com as devidas adaptações As notas de rodapé podem ser explicativas referemse a comentários explanações ou traduções que não podem ser incluídos no texto por interromper a linha de pensamento As notas explicativas devem ser breves sucintas e claras de referências indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado Na primeira vez que se fizer a citação de uma obra em uma nota rodapé essa citação deverá ser completa autor título local editora e data O uso desse tipo de nota não dispensa a elaboração da seção de Referências 441 Chamada numérica no texto A chamada numérica deve aparecer pouco acima da linha do texto sobrescrito em algarismo arábico em sequência contínua 51 Ex após a pontuação que fecha a citação e não deve recomeçar a cada folha Diz Rui Barbosa Tudo é viver previvendo 15 442 Localização e apresentação gráfica Devem ser observados os seguintes itens registrar na mesma folha em que ocorre a chamada numérica localizar na margem inferior da folha separar do texto por um traço contínuo de 5 cm digitar em espaço simples com caracteres menores que os do texto fonte tamanho 10 não manter entrelinha em branco se houver mais de uma nota deve ser precedida do respectivo número sem pontuação tendo as linhas seguintes à primeira começando abaixo da primeira letra da primeira palavra de forma a destacar o expoente 52 443 Formas de apresentação Nota explicativa Quando a entrada¹ da referência for feita pelo título No pé da folha onde aparece a nota ¹ A definição do termo entrada consta do item 142 do Manual de Procedimentos Nota de referência Na primeira citação de uma obra em nota de rodapé a referência deve ser completa autor título local editora data de publicação indicação da página de que se tirou a citação se for o caso Nas subsequentes citações sobrenome do autor data de publicação e dados complementares para localização da parte citada página por exemplo É assim que Tracy¹ e Cruz² No pé da folha onde aparece a nota pela primeira vez ¹ TRACY D 10 passos para o empowerment Rio de Janeiro Cam pus 1994 p 55 ² CRUZ T Reengenharia na prática São Paulo Campus 1994 p 25 Ex Ex 53 Ex Ex Nas notas de rodapé subsequentes à primeira 5 TRACY 1994 p 20 Para notas de obras de autoria desconhecida ou mais conhecidas pelo título indicase a primeira palavra do título reticências data de publicação e páginas No pé da folha onde aparece a nota ¹ CARTA 1900 p 211215 444 Uso de expressões latinas As expressões latinas são usadas apenas em notas de rodapé com exceção de apud Para evitar repetições de fontes citadas é possível o uso de expressões latinas Essas expressões devem ser usadas apenas quando se referem às notas de uma mesma folha ou de páginas que se confrontam como no caso de publicações de caráter comercial Devido às dificuldades que acarretam à leitura é bom evitar seu emprego Tipos de expressões latinas 1 Ibidem ou ibid na mesma obra 54 Ex Ex Expressão usada quando várias citações de uma mesma obra forem feitas variando apenas a paginação e sendo citadas uma imediatamente após a outra No pé da folha em que aparece a nota ¹ ECO H Como se faz uma tese São Paulo Perspectiva 1977 p 13 ² Ibid p 15 ³ Ibid p 95 2 Idem ou id do mesmo autor Expressão usada em substituição ao nome do autor quando se tratar de citações de diferentes obras do mesmo autor No pé da folha em que aparece a nota ¹ MOOG C V Bandeirantes e pioneiros Porto Alegre Globo 1973 ² Id Heróis da decadência Porto Alegre Globo 1939 3 Opus citatum ou opere citato ou op cit na obra citada Expressão usada em seguida ao nome do autor ou do título no caso de a obra não ter autor significando referência à obra citada anteriormente na mesma página quando houver intercalação de outras notas Após a expressão op cit indicase a página da citação e o número da nota em que o autor foi citado pela primeira vez 55 No pé da folha em que aparece a nota ¹ MACEDO N D Orientação bibliográfica ao estudante São Paulo Edigraf 1974 p 8 ² LEITE J A A Metodologia da elaboração de teses São Paulo McGrawHill 1981 p 15 ³ MACEDO op cit p 20 nota 1 4 Loco citato ou loc cit no lugar citado Expressão usada para mencionar a mesma página de uma obra já citada mas havendo intercalação de outras notas No pé da folha em que aparece a nota ¹ PESSOA F Cartas de amor Lisboa sn 1978 p 21 ² CRUZ 1995 p 63 ³ PESSOA loc cit 5 Sequentia ou et seq seguinte ou que se segue Expressão usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada Ex Ex 56 No pé da folha onde aparece a nota ¹ RIBEIRO J U Viva o povo brasileiro Rio de Janeiro Nova Fron teira 1984 p 30 et seq 6 Passim aqui e ali Expressão usada para indicar que a informação obtida foi retirada de diversas páginas do texto referenciado Podese indicar a página inicial e final do trecho que contém os conceitos ou informações utilizados No pé da folha onde aparece a nota ¹ MACEDO 1974 p 1220 passim 7 Apud citado por Expressão usada quando se transcrevem palavras textuais ou conceitos de um autor sendo ditos por um segundo autor ou seja da fonte que se está consultando diretamente SCHMIDT 1981 p 40 No pé da folha onde aparece a nota ¹ CASTRO 1975 apud KOTAIT I Editoração científica São Paulo Ática 1981 p 12 Ex Ex Ex 57 Essa é a única expressão que também pode ser empregada no decorrer do texto Todo conhecimento ciência da natureza ou da cultura é sempre absolutorelativo LEFEBVRE 1983 apud CARVALHO 1988 p 64 Segundo Lefebvre 1983 apud CARVALHO 1988 p 64 Todo conhecimento ciência da natureza ou da cul tura é sempre absolutorelativo 8 Conferere ou cf conferir ou confrontar Abreviatura usada para recomendar consulta a trabalhos de outros autores ou a notas do mesmo trabalho No pé a folha em que aparece a nota ¹ Cf SALVADOR A D Métodos e técnicas de pesquisa bibliográ fica 9 ed Porto Alegre Sulina 1981 p 3031 ² Cf nota 1 deste capítulo Obs A utilização de notas de rodapé deve observar um certo equilíbrio Não se deve permitir que um texto permaneça equívoco ou ambíguo por falta de explicação em nota de rodapé Por outro lado não se desvia para rodapé informação básica que deve integrar o texto FRANÇA et al 2001 p 122 Ex Ex Ex 58 2 Não existe na literatura uma uniformidade quanto ao uso de letras maiúsculas ou minúsculas para apresentação destes recursos tabela figura etc Em algumas obras encontramos esses recursos em letras maiúsculas ex TABELA em outras em letras minúsculas ex Figura O importante é adotar um único padrão para todo o texto 5 APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES2 Tabelas e ilustrações devem ser citadas no texto e inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem 51 TABELAS Tabelas são elementos demonstrativos de síntese que constituem unidades autônomas ou seja as informações são apresentadas de forma não discursiva sendo o dado numérico o destaque central Para informações mais detalhadas sobre a elaboração de tabelas recomendamos consultar a obra Normas de Apresentação Tabular editada pelo IBGE 1993 e disponível em httpbibliotecaibgegovbr As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente e devem ser apresentadas da seguinte forma APÊNDICE V numeração independente e consecutiva título colocado na parte superior precedido da palavra Tabela e do número de ordem em algarismos arábicos o título deve ser digitado em espaço simples título completo claro e conciso quando retiradas de outra obra é obrigatória a indicação da fonte em forma de citação com letra menor que a do texto no pé 59 da tabela precedida da palavra Fonte seguida de dois pontos 3 Fazse a indicação completa da fonte na seção Referências havendo transformação dos dados numéricos retirados de uma fonte indicase o nome do responsável pela operação em nota no pé da tabela não fechar com linhas verticais à esquerda eou à direita a moldura de uma tabela evitar linhas verticais para separar as colunas Ao mencionar a tabela no corpo do texto sua identificação pode vir entre parênteses ou inserida no texto Ex Os dados coletados Tabela 1 demonstram que os alunos abandonam a universidade e não o curso que es colheram Na Tabela 1 estão os dados que demonstram que os alunos abandonam a universidade e não o curso que escolheram Quando a tabela ultrapassar as dimensões da página é preciso observar o seguinte IBGE 1993 3 Quando os dados que constam da tabela tiverem sido coletados e elaborados pelo autor do trabalho ou seja resultado de uma única fonte já identificada na própria publicação no momento em que foi mencionada no texto é dispensável a apresentação da fonte em cada uma das tabelas IBGE 1993 p 20 Ex Ex 60 cada página deve conter o título e o cabeçalho da tabela cada página deve conter as indicações de continua para a primeira continuação para as demais e conclusão para a última página a linha horizontal que fecha a tabela e o conteúdo do seu rodapé só devem ser colocados na última página APÊNDICE Va 52 ILUSTRAÇÕES Ilustrações são elementos que explicam ou complementam visualmente o texto Segundo a NBR 147242011 as ilustrações devem ser identificadas pela palavra designativa do tipo de ilustração desenhos esquemas figuras fluxogramas fotografias gráficos mapas organogramas plantas quadros retratos etc Em sua apresentação devem ser observadas as seguintes normas APÊNDICE X numeração independente e consecutiva palavra designativa do tipo de ilustração desenhos esquemas fotografias figuras entre outros colocada na parte superior seguida do número de ordem de ocorrência no texto em algarismo arábico travessão e o respectivo título título digitado em espaço simples título completo claro e conciso 61 na parte inferior da ilustração indicar a fonte consultada em forma de citação precedida da palavra Fonte seguida de dois pontos A indicação completa da fonte deve ocorrer na seção Referências É obrigatória a indicação da fonte mesmo que seja produção do próprio autor Ao mencionar a ilustração no corpo do texto sua identificação pode vir entre parênteses ou inserida no texto Abaixo das assinaturas deverá constar o nome da cidade e a data da defesa da dissertação ou da tese Figura 13 A Figura 13 indica o local no qual deve constar o nome da cidade e a data da defesa da dissertação ou da tese ou seja abaixo das assinaturas Quando as ilustrações ultrapassarem as dimensões da página observar as especificações contidas em 51 e APÊNDICE Va Ex Ex 62 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6023 informação e documentação referências elaboração Rio de Janeiro 2002a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6024 informação e documentação numeração progressiva das seções de um documento apresentação Rio de Janeiro 2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6027 informação e documentação sumário apresentação Rio de Janeiro 2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6029 informação e documentação livros e folhetos apresentação Rio de Janeiro 2006 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 12225 informação e documentação lombada apresentação Rio de Janeiro 2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 10520 informação e documentação citações em documentos apresentação Rio de Janeiro 2002b ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 14724 informação e documentação trabalhos acadêmicos apresentação Rio de Janeiro 2011a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15287 informação e documentação projeto de pesquisa apresentação Rio de Janeiro 2011b 63 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Normalização x normatização 2004 Disponível em httpabntorg brnewsnormalnormalizxcertifhtml Acesso em 4 out 2004 FERREIRA Aurélio Buarque de Holanda Novo Aurélio Século XXI o dicionário da língua portuguesa 3 ed rev e ampl Rio de Janeiro Nova Fronteira 1999 FRANÇA Júnia Lessa et al Manual para normalização de publicações técnicocientíficas 5 ed rev Belo Horizonte Ed UFMG 2001 GIL Antônio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 5 ed São Paulo Atlas 2010 IBGE Centro de Documentação e Disseminação de Informações Normas de apresentação tabular 3 ed Rio de Janeiro 1993 INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION Excerpts from International Standard ISO 6902 1997 Disponível em wwwcollectionscanadacaiso Acesso em 8 maio 2006 MARCONI Marina de Andrade LAKATOS Eva Maria Metodologia do trabalho científico procedimentos básicos pesquisa bibliográfica projeto e relatório publicações e trabalhos científicos 7 ed São Paulo Atlas 2007 SCHMIDT Susana Sistematização no uso de notas de rodapé e citações bibliográficas nos textos de trabalhos acadêmicos Rev Bibliotecon Brasília Brasília v 9 n1 p 3541 janjun 1981 SEVERINO Antonio Joaquim Metodologia do trabalho científico 23 ed rev e ampl São Paulo Cortez 2009 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Biblioteca Central Normalização de referências NBR 60232002 Vitória 2015 64 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Sistema de Bibliotecas Citações e notas de rodapé Curitiba Ed UFPR 2007 Teses dissertações monografias e trabalhos acadêmicos Curitiba Ed UFPR 2007 66 APÊNDICE A Estrutura de Trabalho Acadêmico CONTADAS E NUMERADAS COM ALGARISMO ARÁBICOS CONTADAS MAS NÃO NUMERADAS ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS ELEMENTOS TEXTUAIS ELEMENTOS CONDICIONADOS À NECESSIDADE CAPA ANEXO TEXTO CAPA LOMBADA SUMÁRIO APÊNDICE REFERÊNCIAS FOLHA DE ROSTO 67 APÊNDICE B Estrutura de Tese e Dissertação ELEMENTOS OPCIONAIS EOU CONDICIONADOS À NECESSIDADE LOMBADA ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS ELEMENTOS TEXTUAIS CONTADAS E NUMERADAS COM ALGARISMO ARÁBICOS CONTADAS MAS NÃO NUMERADAS CAPA FOLHA DE ROSTO DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS EPÍGRAFE RESUMO ABSTRACT LISTAS SUMÁRIO TEXTO REFERÊNCIAS GLOSSÁRIO APÊNDICE ANEXO ÍNDICE CAPA FOLHA DE APROVAÇÃO 68 APÊNDICE C Modelo de Capa UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS DESNUTRIÇÃO E FRACASSO ESCOLAR VITÓRIA 1995 APÊNDICE D Modelo de Lombada MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS DESNUTRIÇÃO E FRACASSO ESCOLAR MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS DESNUTRIÇÃO E FRACASSO ESCOLAR 70 APÊNDICE E Folha de Rosto de Trabalho Acadêmico MARIA BERNADETH DE SÁ FREITAS DESNUTRIÇÃO E FRACASSO ESCOLAR VITÓRIA 1995 Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Educação do Centro Pedagógico da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação na área de concentração Desenvolvimento Humano e Processos Educacionais Orientador Profª Dra Denise Meyrelles de Jesus 71 APÊNDICE Ea Exemplos de Notas de Trabalhos Acadêmicos Monografia apresentada ao Curso de Especialização de Odontologia em Saúde Coletiva do Departamento de Medicina Social do Centro Biomédico da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Saúde Coletiva Orientador Prof Ms Mmmm Xxxxx Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Ciências da Informação do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Biblioteconomia Orientador Prof Mmmmmm Xxxxxx Trabalho apresentado à disciplina Comunicação e Expressão do Curso de Administração Habilitação em Marketing da Faculdade Estácio de Sá de Vitória como requisito para avaliação Orientador Prof Mmmmmm Xxxxxx Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Mestrado em Educação do Programa de PósGraduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para avaliação Orientador Prof Mmmmm Xxxxxx Monografia Monografia de conclusão de curso Trabalho curricular Projeto de pesquisa 72 APÊNDICE F Modelo de Ficha Catalográfica Freitas Maria Bernadeth de Sá F866d Desnutrição e fracasso escolar Maria Bernadeth de Sá Freitas 1995 120 f Orientador Denise Meyrelles de Jesus Dissertação mestrado Universidade Federal do Espírito Santo Centro Pedagógico 1 Educação 2 Fracasso escolar I Jesus Denise Meyrelles de II Universidade Federal do Espírito Santo Centro Pedagógico III Título CDU 37 73 APÊNDICE G Modelo de Folha de Aprovação MARIA LUIZA LOURES ROCHA PEROTA RESGATE DA MEMÓRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO A FOTOGRAFIA COMO FONTE DE PESQUISA Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Educação do Centro Pedagógico da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação na área de concentração Avaliação de Sistemas Educacionais Aprovada em 15 de dezembro de 1995 COMISSÃO EXAMINADORA Profª Drª Regina Helena Silva Simões Universidade Federal do Espírito Santo Orientadora Profª Drª Janete Magalhães Carvalho Universidade Federal do Espírito Santo Prof Dr João Eudes Rodrigues Pinheiro Universidade Federal do Espírito Santo 74 APÊNDICE H Modelo de Dedicatória A Celso Andreia e Mariana razão de minha vida A Maria da Luz e Adauto que me deram a vida 75 APÊNDICE I Modelo de Epígrafe O homem que deseja dominar os seus semelhantes suscita a máquina andróide Ele abdica então frente a ela e delegalhe a sua humanidade Ele procura construir a máquina de pensar sonha poder construir a máquina do desejo a máquina de viver para ficar atrás dela sem angústia liberado de todo o perigo da fraqueza e triunfante porque a inventou Gilbert Simondon 2007 76 APÊNDICE J Modelo de Resumo RESUMO Utiliza a fotografia como fonte de pesquisa no resgate da memória da Universidade Federal do Espírito Santo UFES instituição construída por homens concretos numa situação temporal determinada e determinante da história da Educação no Espírito Santo Resgata a especificidade das ações sociais no âmbito da UFES no período das gestões dos reitores ProfAlaor de Queiroz Araújo 1965 1971 e Prof Máximo Borgo Filho 1971 1975 por meio de depoimentos de agentes da época conjugados à fixação de momentos registrados em imagens fotográficas de um passado que iluminando o presente serve para orientar as ações sociais de seus agentes rumo ao futuro Esse período retrata os principais acontecimentos relativos à Reforma Universitária e à construção do Campus Universitário de Goiabeiras marcos significativos para a história da Universidade analisados numa abordagem em que Biblioteconomia Educação e História se interrelacionam Os resultados demonstram o pioneirismo da UFES em desenvolver um projeto de reforma universitária servindo de modelo de projeto de campus universitário às demais universidades brasileiras caracterizado pela emergência e consolidação de uma elite institucional de executores que do ponto de vista políticosociológico definese como parte de tecnoestrutura estatal característica desse período histórico e ainda bastante presente na história recente do Brasil O predomínio de registros fotográficos do grupo dirigente de suas obras e realizações corroboram a assertiva sugerida pelos depoimentos do predomínio das regras técnicas e dos interesses da elite executiva em detrimento dos demais atores institucionais O passo inicial para o resgate da história da UFES foi dado mas há questões relevantes que dada a sua complexidade deixaram de ser destacadas no presente trabalho merecendo estudos mais aprofundados Palavraschave Fotografia fonte de pesquisa Universidade Federal do Espírito Santo história 77 APÊNDICE L Modelo de Abstract ABSTRACT Utilizes photography as a researche source in restituition of the memories of the Federal University of Espírito Santo UFES as an instituition constructed by concrete men in a situation determinede by time and space and a determinant of the history of the Education of Espírito Santo Recorvers the characteristics of the social actions in the UFES in the period of the administrations of the rectors Professor Alaor de Queiroz Araújo 1965 1971 and Professor Máximo Borgo Filho 1971 1975 by means of declarations of agents of that period conjugated to the establishment of registered moments in photographical imagens of a past that iluminating the present serves to orient the social actions of their agents heading for the futures This period depicts the principal events relative to the University Reform and to the construction of the University Campus of Goiabeiras significant signposts for the history of the university analyzed in an approach in which the Library Sciences Education and History iterrelate The results demonstrate the pathbraking of the UFES in discovering a project of universities characterized by the emergence and consolidation of an institucional elite of executors which from a sociological political point of view defines itself as part state thecnical structures characteristic of this historical period and still considerably present in recent Brazilian history The predominance of photographical registers of the directing group of their constructions and achievements confirms declaration suggested by statements of the dominance of thecnical regulations and of the interests of the executive elite in detriment of other institucional actors The initial step to restore the history ofe the UFES was given but there are relevant questions which given their complexity failed to be emphasized in this present work deserving other more probing studies Keywords Photography research source Universidade Federal do Espírito Santo history 78 APÊNDICE M Modelo de Lista de Fotografias LISTA DE FOTOGRAFIAS Fotografia 1 Fachada da FAFI10 Fotografia 2 Fachada 2 Maquete do Campus de Goiabeiras15 Fotografia 3 Fotografia 4 Fotografia 5 Fotografia 6 Fotografia 7 Fotografia 8 79 APÊNDICE N Modelo de Lista de Gráficos LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Estrutura organizacional 31 Gráfico 2 Início da informatização 33 Gráfico 3 Gráfico 4 Gráfico 5 Gráfico 6 Gráfico 7 Gráfico 8 80 APÊNDICE O Modelo de Lista de Tabelas LISTA DE TABELAS Tabela 1 Motivos que justificam a escolha do curso 5 Tabela 2 Motivos apresentados como justifica tiva para abandono do curso 7 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Gráfico 6 81 APÊNDICE P Modelo de Lista de Siglas LISTA DE SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas APBES Associação Profissional dos Bibliotecários do Espírito Santo FID Federação Internacional de Documentação e Informação IBICT Instituto Brasileira de Informação em Ciência e Tecnologia ISO International Organization for Standardization NBR Norma Brasileira Registrada UFES Universidade Federal do Espírito Santo UnB Universidade de Brasília 82 APÊNDICE Q Modelo de Sumário SUMÁRIO 1 2 21 22 221 222 23 3 31 32 4 41 42 5 6 INICIANDO UM PERCURSO 14 TRAMAS DA PESQUISA 18 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA 18 OBJETO E O PROBLEMA DA PESQUISA 25 O objeto e sua inserção no contexto universitário 27 O problema de pesquisa 30 a E sua discussão na perspectiva da Biblioteconomia 31 A BASE METODOLÓGICA CONSTRUÍDA 35 A TECNOLOGIA E SUA EXPANSÃO NO ESPAÇOTEM PO 44 A AMPLIAÇÃO DE UM CONCEITO 44 OS REFLEXOS DA TECNOLOGIA NA UNIVERSIDADE 66 AS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS 71 E SEU DESENVOLVIMENTO NO ESPAÇOMUNDO 72 COMO ESPAÇO DE MÚLTIPLA COMUNICAÇÃO 86 O CONHECIMENTO E SUA LOCALIZAÇÃO 93 TECENDO POSSÍVEIS CONCLUSÕES 130 REFERÊNCIAS 145 APÊNDICES 151 83 APÊNDICE R Modelo de Índice ÍNDICE SLIDES aquisição 110111 armazenagem 139140 definição 109 indexação 133 registro 112 representação descritiva 121124 128129 seleção 110111 Vtb Materiais Iconográficos STILLS indexação 49 V tb Fotografia de Cena de Filme TILLIN A e QUINLY WJ 1819 3042 69 9899 128 156 TRANSPARÊNCIAS definição 110 registro 113 representação descritiva 123124 V tb Materiais Iconográficos TRILHAS SONORAS Ver Gravações de Som ULTRAFICHA 146 V tb Microformas UNESCO 53 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CENTRO AUDIOVISUAL 143 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO BIBLIOTECA CENTRAL 144 USIS 154 84 APÊNDICE S Modelo de Lista com Sugestões de Leitura SUGESTÕES DE LEITURA SOBRE O TEMA AGRE P Criando uma cultura da Internet Revista USP São Paulo n 35 p 112116 setnov 1997 ALBAGLI S Novos espaços de regulação na era da informação In LASTRES H M M ALBAGLI S Org Informação e globalização na era do conhecimento Rio de Janeiro Campos 1999 p 290313 ALVESMAZZOTTI A J GEWANDSZNAJDER F O méodo das ciências naturais e sociais pesquisa quantitativa e qualitativa São Paulo Pioneira 1998 ANDRADDE L LONGO E PASSOS E Desafios e oportunidade do sistema federal de ensino superior em face da autonomia In SILVA W C da Org Universidade e sociedade no Brasil oposição propositiva ao neoliberalismo na educação superior Niterói Intertexto 2001 p126160 ARARIPE F M A A informação e o profissional bibliotecário no cenário da globalização social In CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO 18 1997 São Luiz Anais São Luiz Associação Profissional dos Bibliotecários do Maranhão 1997 1 disquete ARELLANO M A M SOSBIB pesquisa Mensagem recebida por louzadanpdufesbr em 3 out 2001 85 APÊNDICE T Modelo de Formatação de Folha e de Texto 1 AS NOVAS TECNOLOGIAS Em 1982 Schaff e Fridrichs ao analisarem os impactos das novas tecnologias na sociedade moderna afirmaram que tais impactos seriam percebidos principalmente no campo do trabalho e em especial no da educação Hoje se fizermos uma retrospectiva constataremos que a previsão de ambos não só se concretizou como também alcançou amplitude e consistência em ritmo muito mais acelerado que o previsto por muitos especialistas da área Apesar de termos plena compreensão de que os impactos causados pela revolução tecnológica ultrapassam as instâncias aqui delimitadas nossa análise abrangerá apenas seus aspectos sociais e educacionais com destaque para a internet 11 As Novas Tecnologias e as Questões Sociais Aceitando ou não a teoria marxista no que se refere à influência recíproca entre base e superestrutura e seus efeitos qualquer pessoa que se dedique à reflexão em termos das ciências perceberá nitidamente que as transformações tecnológicas com as conseqüentes alterações na produção e nos serviços devem necessariamente produzir mudanças também nas relações sociais que podem ser percebidas desde pequenos objetos de uso pessoal até sofisticadas invenções da robótica Considerando que os impactos das novas tecnologias estão visíveis perguntas inevitáveis surgem nesse contexto A serviço de quem está essa tecnologia A qual modelo de sociedade atende 12 As Novas Tecnologias e as Questões Educacionais Não podemos negar que Formatação reduzida toque na tecla enter 3cm 2cm 2cm 3cm 5 86 APÊNDICE Ta Modelo de Formatação de Página e de Texto 1 AS NOVAS TECNOLOGIAS Em 1982 Schaff e Fridrichs ao analisarem os impactos das novas tecnologias na sociedade moderna afirmaram que tais impactos seriam percebidos principalmente no campo do trabalho e em especial no da educação Hoje se fizermos uma retrospectiva constataremos que a previsão de ambos não só se concretizou como também alcançou amplitude e consistência em ritmo muito mais acelerado que o previsto por muitos especialistas da área Apesar de termos plena compreensão de que os impactos causados pela revolução tecnológica ultrapassam as instâncias aqui delimitadas nossa análise abrangerá apenas seus aspectos sociais e educacionais com destaque para a internet 11 As Novas Tecnologias e as Questões Sociais Aceitando ou não a teoria marxista no que se refere à influência recíproca entre base e superestrutura e seus efeitos qualquer pessoa que se dedique à reflexão em termos das ciências perceberá nitidamente que as transformações tecnológicas com as conseqüentes alterações na produção e nos serviços devem necessariamente produzir mudanças também nas relações sociais que podem ser percebidas desde pequenos objetos de uso pessoal até sofisticadas invenções da robótica Considerando que os impactos das novas tecnologias estão visíveis perguntas inevitáveis surgem nesse contexto A serviço de quem está essa tecnologia A qual modelo de sociedade atende 12 As Novas Tecnologias e as Questões Educacionais Não podemos negar que já estamos na terceira revolução industrial a revolução da inteligência momento em que a 5 3cm 2cm 3cm 2cm 87 informação assume o papel de moeda globalizante pois as decisões tomadas no cotidiano das pessoas são avaliadas pelo acesso que se tem aos meios intermediários da informação NOGUEIRA 1999 p 75 o que abrange desde as barulhentas negociações das bolsas de valores até as compras de supermercado Tais ações cotidianamente estão se concretizando nas redes de informação disponíveis De acordo com Lévy 1993 2000 os produtos da técnica moderna longe de se adequarem apenas a um uso instrumental e calculável são importantes fontes de imaginário entidades que participam plenamente das instituições de mundos percebidos Entretanto é importante destacar que muitas das atuais possibilidades e opções culturais ou sociais não seriam viáveis sem a presença da tecnologia com a clareza de que nem todas as possibilidades abertas são aproveitadas como também é ilusório acreditar na disponibilidade total do potencial tecnológico 6 2cm 3cm 88 APÊNDICE U Forma de Numeração das Folhas ELEMENTOS TEXTUAIS E PÓSTEXTUAIS CONTADAS E NUMERADAS COM ALGARISMO ARÁBICOS CONTADAS MAS NÃO NUMERADAS ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS LOMBADA CAPA FOLHA DE ROSTO AGRADECIMENTOS SUMÁRIO TEXTO REFERÊNCIAS ANEXOS CAPA 5 6 7 8 9 10 FOLHA DE APROVAÇÃO 89 APÊNDICE V Modelo de Apresentação de Tabelas TABELA 1 MOTIVOS QUE JUSTIFICAM A ESCOLHA DO CURSO TABELA 2 PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES Motivos Fonte IBGE 1999 Fonte Barreto 2003 Nota Dados adaptados pelo autor Livre escolha Facilidade de ingresso TOTAL Sim Não Nem Sempre TOTAL 83 12 11 106 783 113 104 100 20 16 206 25 16 100 Frequência Absoluta Frequência Absoluta Frequência Relativa 90 APÊNDICE Va Modelo de Apresentação de Tabelas em mais de uma Página Tabela 3 Taxa de crescimento anual da população residente em ordem decrescente por municípios do Estado de Alagoas no período 1980 1991 Tabela 3 Taxa de crescimento anual da população residente em ordem decrescente por municípios do Estado de Alagoas no período 1980 1991 Tabela 3 Taxa de crescimento anual da população residente em ordem decrescente por municípios do Estado de Alagoas no período 1980 1991 Taxa de crescimento anual 844 707 705 Taxa de crescimento anual 203 199 199 Taxa de crescimento anual 070 067 060 Município Penedo Maresias Cajueiro Município Pão de Açúcar Minador do Negrão Monteirópolis Município Maribondo Porto das Pedras Maravilha Município Piranhas Campo Alegre Barra de São Miguel Município São Sebastião Passo de Camaragibe São Miguel dos Campos Município Campo Grande Poço das Trincheiras Marechal Deodoro Taxa de crescimento anual 326 319 303 Taxa de crescimento anual 117 114 113 Taxa de crescimento anual 008 012 033 continua continuação conclusão 10 11 12 Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 1992 91 APÊNDICE X Modelo de Apresentação de Ilustrações Fonte Newsmatter 1989 Quadro 1 Configuração de Microcomputador Gráfico 2 Início da informatização Especificações do equipamento PC 486 DX2 Tipo e modelo do computador 66 Mhz Velocidade do computador 8 Mb RAM Quantidade de memória RAM ver memória 840 Mb HD Capacidade de armazenamento do computador 1 CD CD Disk Driver para apenas uma entrada de disquete Fonte Barbosa 1999 Fonte Carvalho 2008 Figura 1 Elementos em gryphs Este impresso foi composto utilizandose as famílias tipográficas Arial e Times New Roman Sua capa foi impressa em papel Supremo 200gm² e seu miolo em papel Sulfite 75gm² medindo 148 x 21 cm com uma tiragem de 1000 exemplares É permitida a reprodução parcial desta obra desde que citada a fonte e que não seja para qualquer fim comercial UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TÓPICOS ESPECIAIS EM ELETROTÉCNICA I SMART GRIDS PIETTRO AUGUSTO PEREIRA BENINCÁ ANÁLISE DE DADOS E REDIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO OFFGRID UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS VITÓRIAES JULHO2024 Piettro Augusto Pereira Benincá ANÁLISE DE DADOS E REDIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO OFFGRID UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS Parte manuscrita do Trabalho Computacio nal do aluno Piettro Augusto Pereira Benincá apresentado ao Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Tecnológico da Universi dade Federal do Espírito Santo como requi sito parcial para aprovação na disciplina de Tópicos Especiais em Eletrotécnica I Smart Grids VitóriaES Julho2024 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Projeto elétrico do sistema fotovoltaico offgrid5 Figura 2 Desempenho médio do sistema ao longo do período avaliado9 Figura 3 Histograma curva de tendência e boxplot referente à potência do gerador fotovoltaico10 Figura 4 Gráfico de dispersão referente à potência do gerador fotovoltaico11 Figura 5 Histograma curva de tendência e boxplot referente à porcentagem da bateria restante 12 Figura 6 Gráfico de dispersão referente à porcentagem da bateria restante12 Figura 7 Comparação entre a potência real e a potência prevista pelo modelo14 Figura 8 Comparação entre a porcentagem real e a porcentagem prevista de bateria restante pelo modelo 16 Figura 9 Evolução das soluções durante a otimização utilizando Algoritmos Ge néticos 18 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CPID Centro de Pesquisa Inovação e Desenvolvimento do Espírito Santo Elena Laboratório de Energias Renováveis Fapes Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo Labtel Laboratório de Telecomunicações da Ufes Ufes Universidade Federal do Espírito Santo SUMÁRIO Sumário 1 INTRODUÇÃO6 11 Apresentação6 12 Objetivos6 121 Objetivo Geral6 122 Objetivos Específicos7 13 Estrutura do Texto7 2 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS8 21 Topografando as etapas metodológicas12 22 Análise Exploratória de Dados12 221 Desempenho Médio do Sistema12 222 Potência do Conjunto Gerador Fotovoltaico15 223 Percentual da Bateria Restante16 23 Modelos Matemáticos18 231 Modelo Matemático para a Potência das Placas W18 232 Modelo Matemático para a Porcentagem da Bateria Restante 19 24 Algoritmos Genéticos21 3 ESCRUTINANDO E DISCUTINDO NOSSA SOLUÇÃO26 4 CONCLUSÕES ULTERIORES31 Referências34 5 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação O crescente interesse pela geração distribuída de energia elétrica especialmente em áreas remotas ou de difícil acesso impulsionou o desenvolvimento de sistemas fotovoltaicos offgrid Esses sistemas são autossuficientes e não dependem da rede elétrica convencional sendo uma alternativa sustentável e eficiente No Brasil onde a irradiação solar é abundante seu uso tornase ainda mais promissor especialmente em projetos de pesquisa e conservação ambiental A integração de fontes renováveis a projetos científicos representa não apenas uma solução técnica mas um compromisso com a sustentabilidade Nesse contexto a combinação de engenharia biologia e inovação tecnológica ganha destaque O presente trabalho se insere nesse panorama ao abordar a análise e o redimensionamento de um sistema fotovoltaico offgrid instalado para o monitoramento de um ninho de Harpia uma das maiores aves de rapina do mundo A iniciativa foi viabilizada no âmbito do Projeto Harpia Brasil em parceria com os laboratórios Labtel e Elena da UFES O sistema foi instalado em área de reserva ambiental da Vale no município de SooretamaES com o objetivo de fornecer energia contínua para equipamentos de monitoramento remoto Tratase de um exemplo concreto da aplicação de sistemas inteligentes em prol da conservação da biodiversidade A viabilidade do fornecimento energético contínuo é essencial para garantir a eficácia do monitoramento A estrutura do sistema compreende três módulos fotovoltaicos flexíveis de 160 Wp cada totalizando uma capacidade instalada de 480 Wp além de um banco de baterias de 24 V e 30 Ah O sistema supre o consumo de dispositivos como câmera roteador e microcontrolador que demandam cerca de 48 W em regime de operação A coleta de dados é realizada em intervalos de 20 minutos permitindo uma análise contínua e detalhada do desempenho do sistema Esse monitoramento é fundamental para avaliar o comportamento do sistema em diferentes condições climáticas e de carga O banco de dados gerado serve como base para análises técnicas e otimizações futuras A partir da base de dados obtida o estudo propõe a aplicação de algoritmos genéticos como ferramenta de otimização do sistema Esses algoritmos são inspirados no processo evolutivo natural e são amplamente utilizados em problemas complexos de engenharia O objetivo principal é identificar o dimensionamento ideal do sistema fotovoltaico ou seja o número ótimo de módulos solares e baterias que garanta a autonomia energética com o menor custo e esforço logístico possível Essa abordagem busca equilibrar desempenho e eficiência especialmente em locais onde a instalação e manutenção representam grandes desafios A aplicação de técnicas de inteligência computacional nesse contexto amplia o potencial de automação e racionalização de recursos 5 A pesquisa está estruturada em três etapas principais análise exploratória dos dados modelagem matemática das variáveis de interesse e aplicação de algoritmos genéticos para otimização Inicialmente são estudadas as variáveis coletadas ao longo do período de funcionamento do sistema como potência gerada carga consumida e estado das baterias Em seguida modelos matemáticos são desenvolvidos por meio de regressão linear possibilitando simular o comportamento do sistema sob diferentes condições Por fim os algoritmos genéticos são utilizados para determinar a configuração ótima do sistema fotovoltaico reduzindo o sobredimensionamento inicial Os resultados obtidos indicam que o sistema conforme dimensionado originalmente apresenta capacidade excedente em relação à demanda real da carga A potência média gerada é significativamente inferior ao limite máximo do sistema e as baterias operam majoritariamente em níveis elevados de carga Com base nisso o estudo demonstra que é possível operar o sistema com apenas um módulo fotovoltaico e uma bateria sem comprometer a estabilidade ou a continuidade do fornecimento de energia Essa redução representa um ganho logístico importante além de diminuir custos e facilitar a replicação do sistema em outros contextos O processo de redimensionamento contribui portanto para a eficiência operacional do projeto Este trabalho ao unir fundamentos de engenharia elétrica energias renováveis e algoritmos computacionais contribui para o avanço das soluções autônomas de geração de energia em áreas remotas Além de apresentar uma solução técnica eficaz demonstra o potencial das abordagens híbridas envolvendo análise de dados e inteligência artificial na resolução de problemas aplicados Ao fomentar a interdisciplinaridade e a sustentabilidade o estudo propõe caminhos concretos para a inovação na geração distribuída O caso apresentado pode servir como referência para outros projetos científicos ou sociais que exijam soluções energéticas autônomas Assim reafirmase o papel da engenharia como protagonista na transformação tecnológica e ambientalO Projeto Harpia Brasil em colaboração com o Labtel Laboratório de Telecomunicações da Ufes e Elena Laboratório de Energias Renováveis tem como objetivo estudar a biologia do GaviãoReal em florestas brasileiras Como parte deste esforço foi necessário implementar um sistema de energia solar fotovoltaica offgrid para monitorar um ninho de Harpia na reserva da Vale em Sooretama ES A necessidade de monitorar o ninho de Harpia envolve o uso contínuo de câmeras exi gindo uma solução energética independente da rede elétrica convencional Isso é crucial para garantir operação ininterrupta e sustentável apoiando as atividades de pesquisa e conservação da biodiversidade local O sistema foi dimensionado para maximizar a captação de energia solar e garantir auto nomia operacional Inclui módulos fotovoltaicos para conversão de luz solar em energia elétrica baterias para armazenamento de energia durante períodos sem irradiação ade quada um sistema de controle para gerenciamento eficiente da carga e proteção dos componentes eletrônicos e um sistema de envio de dados como ilustrado na Figura 1 5 Figura 1 Projeto elétrico do sistema fotovoltaico offgrid O sistema fotovoltaico utilizado no monitoramento do ninho de Harpia consiste em três módulos fotovoltaicos flexíveis de 160 Wp cada totalizando uma capacidade de pico de 480 Wp O armazenamento de energia é realizado por um banco de baterias que totaliza 24 V e 30 Ah de capacidade A carga operacional do sistema composta por dispositivos como câmera roteador e microcontrolador demanda aproximadamente 48 W de potência Capítulo 1 Introdução 6 Um microcontrolador é responsável pela coleta de dados a cada 20 minutos os quais são registrados em uma planilha eletrônica Esses dados são posteriormente transmitidos por meio do roteador integrado ao sistema Durante o período de monitoramento que ocorreu entre 27022023 e 02042024 foram observadas as seguintes variáveis para a análise e controle operacional do sistema fotovoltaico Data e hora Temperatura º C Umidade Tensão das placas V Corrente das placas A Potência das placas W Tensão das baterias V Corrente de carregamento das baterias A Potência de carregamento das baterias W Bateria restante Corrente total das baterias A Corrente da carga A Potência da carga W Cartão SD 12 Objetivos 121 Objetivo Geral Determinar o dimensionamento ótimo do gerador fotovoltaico e do banco de baterias por meio da aplicação de algoritmos genéticos utilizando os dados obtidos através do sistema de telemetria do sistema fotovoltaico Capítulo 1 Introdução 7 122 Objetivos Específicos Realizar uma análise exploratória dos dados obtidos para descrever as características do sistema fotovoltaico Desenvolver modelos matemáticos para representar a potência gerada pelo sistema fotovoltaico e a porcentagem de carga da bateria Utilizar algoritmos genéticos para otimizar os valores mínimos da potência gerada pelo sistema fotovoltaico e da porcentagem de carga da bateria garantindo que atendam aos requisitos estabelecidos na modelagem do problema 13 Estrutura do Texto O presente trabalho segue a seguinte organização Introdução Esta seção compreende a apresentação do tema o delineamento dos objetivos do trabalho bem como uma visão geral da estrutura subsequente do texto Metodologia Este capítulo detalha a metodologia adotada para conduzir o estudo de caso e as análises computacionais Resultados obtidos e trabalhos futuros Apresenta os resultados obtidos a partir da aplicação de algoritmos genéticos acompanhados de sugestões para futuras melhorias que poderiam ser implementadas mas que devido a restrições de tempo ou limitações técnicas não foram exploradas 8 2 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS A energia solar fotovoltaica tem origem no século XIX com a descoberta do efeito fotovoltaico por Alexandre Edmond Becquerel em 1839 Desde então avanços significativos foram alcançados especialmente com o desenvolvimento das células de silício que hoje dominam o mercado Segundo Villalva 2012 e Rezende 2019 as células monocristalinas alcançam eficiências superiores a 15 Tecnologias emergentes como perovskitas e células PERC também vêm ganhando destaque por sua alta eficiência e baixo custo Esses avanços contribuem diretamente para a disseminação de sistemas autônomos e sustentáveis Sistemas fotovoltaicos offgrid têm sido amplamente estudados em regiões remotas como a Amazônia Legal e áreas rurais do Nordeste brasileiro Alves et al 2021 demonstram que a combinação de módulos solares com baterias e controladores é essencial para a autonomia energética Costa 2019 complementa que o uso de sistemas híbridos integrando fontes solares e outras como eólica ou geradores diesel aumenta a confiabilidade da rede Estudos internacionais como os de Madathil et al 2018 também destacam o potencial das microredes inteligentes em locais isolados Essas pesquisas mostram que a descentralização energética é um caminho promissor A gestão energética de sistemas PVbateria é tema central em diversos estudos recentes Azuatalam et al 2019 revisaram estratégias de controle e destacaram a necessidade de algoritmos adaptativos e com baixa exigência computacional Os autores ressaltam que é fundamental considerar a degradação das baterias ao longo do tempo um fator muitas vezes negligenciado em modelagens Modelos ideais embora úteis nem sempre capturam a complexidade do mundo real Dessa forma recomendase a aplicação de modelos robustos com dados empíricos reais A precisão dos sistemas depende da representatividade dos dados coletados Algoritmos genéticos AG têm se destacado na otimização de sistemas fotovoltaicos e de gestão de energia De Santis et al 2016 propõem a integração de AG com lógica fuzzy obtendo resultados promissores na gestão de microredes com troca de energia O ajuste automático das regras fuzzy por meio de AGs melhora o desempenho do sistema e reduz a complexidade computacional Essa abordagem híbrida é particularmente útil em cenários offgrid onde os recursos são limitados Além disso ela permite o ajuste dinâmico do sistema em resposta a condições ambientais variáveis Assim promove maior eficiência energética e adaptabilidade 9 Pan Pandey e Das 2014 utilizaram programação genética multigene MGGP para prever a irradiação solar global com elevada precisão A vantagem dessa abordagem está na geração de modelos simbólicos interpretáveis o que facilita sua validação em campo Em comparação com modelos de redes neurais os MGGP oferecem transparência e robustez O uso de tais algoritmos é coerente com os objetivos do presente trabalho que busca modelos simples e precisos Além disso a previsibilidade da geração solar é um fator crítico na operação de sistemas autônomos BastidasRodriguez et al 2017 utilizaram AG para calibrar parâmetros do modelo de diodo único aplicado a painéis fotovoltaicos Essa calibragem é essencial para a simulação precisa da curva corrente x tensão dos módulos A utilização de algoritmos metaheurísticos como Particle Swarm Optimization PSO e Cuckoo Search também tem mostrado bons resultados em tarefas semelhantes Essas técnicas contribuem para a confiabilidade dos modelos simulados A aplicação dessas metodologias apoia o uso de AG na calibração e redimensionamento do sistema proposto neste estudo Problemas como o sombreamento parcial impactam diretamente a eficiência dos sistemas solares Silvestre 2024 investigou o uso de algoritmos inteligentes como PSO para manter a operação no ponto de máxima potência MPPT mesmo sob condições desfavoráveis Esse aspecto é especialmente relevante em ambientes florestais como o do ninho de Harpia estudado A adaptação a variabilidades da irradiância tornase crucial para garantir a continuidade da operação O emprego de técnicas adaptativas reforça a necessidade de flexibilidade no projeto de sistemas offgrid A simulação computacional de sistemas fotovoltaicos depende de modelos matemáticos robustos e validados Villalva et al 2009 propuseram um modelo elétrico simplificado para módulos fotovoltaicos amplamente utilizado na literatura Notton et al 2010 complementam ao tratar da eficiência de inversores e do rendimento total do sistema As métricas estatísticas R² RMSE e MBE são usualmente empregadas na validação dos modelos Tais ferramentas foram também utilizadas na presente pesquisa para avaliar a performance dos modelos matemáticos A simulação precisa é indispensável para a otimização confiável do sistema A realidade brasileira impõe desafios regulatórios e logísticos ao uso de sistemas autônomos de geração solar Oliveira Araújo Filho 2021 destacam que a expansão da energia solar no país está fortemente associada ao marco legal e à política de incentivos da ANEEL A Resolução Normativa 4822012 e a Lei 143002022 são fundamentais nesse processo No entanto há ainda gargalos relacionados ao financiamento logística e manutenção de sistemas em áreas remotas A superação desses desafios exige esforços técnicos e institucionais Nesse sentido projetos como este TCC assumem papel 1 0 estratégico na consolidação de soluções práticas Do ponto de vista técnico a literatura reforça a importância de respeitar normas e boas práticas no dimensionamento e instalação dos sistemas Gradella Villalva em sua obra técnica oferece orientações claras sobre diagramas elétricos calibração e segurança Normas como a NBR 166902019 além da legislação nacional devem ser seguidas à risca A padronização técnica garante não apenas eficiência mas também segurança na operação do sistema A aderência às boas práticas técnicas fortalece a replicabilidade de soluções semelhantes em outras localidades A dimensão social e ambiental da geração fotovoltaica offgrid tem sido enfatizada em estudos recentes Autores como Varella 2023 defendem a democratização do acesso à energia como elemento de inclusão social Projetos instalados em reservas naturais ou comunidades isoladas também contribuem para a preservação ambiental e redução de emissões de carbono A interseção entre engenharia sustentabilidade e justiça energética é um dos pilares das pesquisas contemporâneas Assim a proposta deste trabalho alinha se aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU A energia solar é portanto uma tecnologia com forte potencial transformador Em síntese a literatura especializada destaca a eficácia de modelos matemáticos integrados a algoritmos evolutivos na otimização de sistemas fotovoltaicos Tecnologias de controle como MPPT inteligentes e metodologias híbridas como AGs com lógica fuzzy oferecem caminhos viáveis e eficientes A abordagem adotada neste trabalho dialoga com o estado da arte e responde a lacunas identificadas nos estudos revisados Assim o presente TCC busca não apenas aplicar ferramentas já validadas mas também propor soluções adaptadas às condições reais do campo Tratase de uma contribuição técnica e científica de relevância para o avanço das tecnologias limpas A metodologia adotada neste trabalho foi desenvolvida com o objetivo de investigar modelar e otimizar o desempenho de um sistema fotovoltaico offgrid voltado para o monitoramento ambiental Optouse por um estudo de caso aplicado considerando a instalação existente na reserva da Vale em SooretamaES Essa abordagem permite aliar observações empíricas com técnicas analíticas e computacionais promovendo um entendimento profundo das variáveis envolvidas A natureza aplicada do estudo justifica o uso de dados reais obtidos por telemetria coletados em condições operacionais Essa base empírica confere maior robustez aos resultados e conclusões A pesquisa seguiu um encadeamento metodológico progressivo do diagnóstico à otimização Inicialmente foi realizada uma análise exploratória dos dados com o intuito de identificar padrões tendências e possíveis inconsistências nos registros coletados As variáveis consideradas incluíram potência gerada carga consumida porcentagem de 1 1 carga da bateria corrente e tensão do sistema entre outras Essa etapa teve papel fundamental na preparação dos dados para as etapas seguintes como a normalização de escalas e exclusão de registros espúrios Técnicas estatísticas descritivas como média mediana quartis e dispersão foram utilizadas para caracterizar o comportamento do sistema ao longo do tempo Além disso gráficos como histogramas boxplots e curvas de tendência foram elaborados para facilitar a visualização dos fenômenos observados A análise exploratória fundamentou as decisões de modelagem Em seguida modelos matemáticos foram desenvolvidos a partir das variáveis mais relevantes identificadas na etapa anterior A técnica de regressão linear múltipla foi escolhida por sua interpretabilidade e capacidade de mensurar o impacto de variáveis independentes sobre as variáveisalvo potência gerada e carga da bateria O processo de modelagem foi conduzido utilizando ferramentas computacionais como Python e bibliotecas especializadas em análise de dados pandas numpy scikitlearn Os coeficientes dos modelos foram ajustados por meio do método dos mínimos quadrados e os modelos foram avaliados quanto à sua acurácia por métricas como R² RMSE e MSE Essa modelagem permitiu não apenas compreender o comportamento do sistema mas também simular diferentes cenários de operação A etapa subsequente consistiu na aplicação de algoritmos genéticos para otimizar o dimensionamento do sistema fotovoltaico Essa técnica de inteligência computacional é adequada para problemas com múltiplas variáveis e restrições como os observados em sistemas energéticos Os algoritmos foram configurados com parâmetros ajustados para maximizar a eficiência da busca tamanho da população taxa de mutação número de elites e número de gerações O objetivo da otimização foi minimizar a potência instalada e o número de baterias necessárias mantendo a operação estável e contínua do sistema Os resultados obtidos foram comparados com os dados reais do sistema original permitindo avaliar o ganho potencial de eficiência e economia Um aspecto metodológico revisto neste trabalho diz respeito à definição dos limites das variáveis utilizadas no algoritmo genético Ao contrário da versão preliminar nesta etapa foram utilizados intervalos mais coerentes com as condições reais de operação baseandose em percentis robustos dos dados históricos e não apenas nos extremos Essa mudança reduz a sensibilidade a outliers e melhora a qualidade das soluções propostas Além disso incorporouse uma validação cruzada dos modelos matemáticos com dados de diferentes períodos para testar a generalização dos resultados Tais ajustes visaram aumentar a confiabilidade dos modelos e a aplicabilidade prática das soluções encontradas Por fim todos os dados utilizados foram devidamente tratados anonimizados e 1 2 armazenados em ambiente seguro respeitando os princípios éticos da pesquisa tecnológica As simulações computacionais foram realizadas em ambiente controlado e documentado com reprodutibilidade assegurada As etapas do estudo foram registradas e justificadas com base em literatura técnica especializada garantindo a transparência e integridade do processo metodológico Com esse conjunto de procedimentos buscase assegurar que os resultados do trabalho sejam não apenas válidos para o caso estudado mas também úteis como referência metodológica para projetos semelhantes A abordagem adotada busca aliar rigor acadêmico aplicabilidade prática e inovação tecnológica 21 Topografando as etapas metodológicas O desenvolvimento deste trabalho seguirá as seguintes etapas metodológicas Etapa 1 Descrever os dados através de análise exploratória visando entender as características dos dados coletados Etapa 2 Realizar a modelagem matemática das variáveis de interesse especifi camente a potência do gerador fotovoltaico e a porcentagem de carga da bateria restante Etapa 3 Utilizar algoritmos genéticos nos modelos matemáticos desenvolvidos para minimizar as equações correspondentes respeitando os limites estabelecidos 22 Análise Exploratória de Dados A análise de dados teve como objetivo principal compreender o comportamento do sistema ao longo do período de operação Focase em retratar a dinâmica do sistema em termos de geração armazenamento e consumo de energia além de avaliar o desempenho do gerador fotovoltaico e do banco de baterias A análise individual desses componentes módulos fotovoltaicos e baterias fornece detalhes importantes sobre o funcionamento e a eficiência do sistema 221 Desempenho Médio do Sistema Com base nos dados coletados a primeira etapa da análise consistiu em determinar o desempenho médio do sistema ao longo do período avaliado Foram calculadas as médias 1 3 dos valores de potência das placas solares em Watts nível de bateria restante em porcentagem potência consumida pela carga em Watts e corrente de carregamento das baterias em Ampères a cada intervalo de 20 minutos Os resultados estão apresentados na Figura 2 Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 14 Figura 2 Desempenho médio do sistema ao longo do período avaliado Em termos gerais a produção de energia pelos módulos fotovoltaicos iniciase por volta das 5 horas da manhã atingindo o pico médio de geração em torno de 105 W por volta das 11 horas Após este ponto a potência fornecida pelo gerador fotovoltaico começa a diminuir gradualmente até as 18 horas quando a geração de energia é interrompida por não haver mais incidência solar Durante o período diurno das 600 às 1700 a carga apresenta um consumo energético constante com uma média de 15 W Fora desse intervalo o consumo médio da carga elevase para 25 W Essa variação devese ao fato de que durante a noite a iluminação LED da câmera é ativada o que resulta em um aumento no consumo de energia do equipamento A bateria exibe um comportamento durante o dia que está correlacionado com a potência do gerador fotovoltaico A recarga da bateria inicia por volta das 5 da manhã em conjunto com a geração de energia pelos módulos fotovoltaicos atingindo aproximadamente 100 de sua capacidade entre 1400 e 1500 A partir desse momento a descarga da bateria começa devido à redução da geração solar fotovoltaica Entre 1800 e 500 a bateria é descarregada gradualmente atingindo um mínimo médio de 75 de sua capacidade total Dessa forma a bateria opera predominantemente entre 75 e 100 de sua capacidade total ao longo do dia A corrente de carregamento das baterias exibe um padrão de variação que acompanha Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 15 a potência gerada pelo sistema fotovoltaico Durante os períodos sem incidência solar a corrente de carregamento das baterias é nula A partir das 0500 a corrente de carregamento tornase positiva embora ainda pouco perceptível devido à escala gráfica utilizada e atinge seu pico próximo a 5 A entre 1000 e 1100 A partir desse momento ela começa a diminuir gradualmente até zerar por volta das 1800 Esta dinâmica reflete a atuação do controlador de carga MPPT que maximiza a eficiência do sistema Conforme esperado quanto maior a potência fornecida pelos módulos fotovoltaicos maior a corrente destinada ao carregamento das baterias 222 Potência do Conjunto Gerador Fotovoltaico Foi conduzida uma análise estatística dos dados de potência gerada pelo sistema fotovoltaico de 480 Wp Os resultados desta análise estão resumidos na Figura 3 Figura 3 Histograma curva de tendência e boxplot referente à potência do gerador fotovoltaico Conforme mostrado na Figura 3 a análise estatística revelou que em 25 das amostras coletadas primeiro quartil a potência dos módulos fotovoltaicos não ultrapassou 1046 W representando aproximadamente 2 da potência instalada Para 50 das amostras segundo quartil a potência atingiu 1510 W um pouco mais de 3 da potência instalada Já em 75 das amostras a potência ficou abaixo de 5760 W representando menos de Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 16 12 da potência instalada A média da potência gerada pelos módulos fotovoltaicos foi de 4310 W O máximo de potência atingida foi de 34371 W correspondente a 7083 da potência instalada A Figura 4 apresenta a distribuição mais detalhada das amostras de potência do gerador fotovoltaico Figura 4 Gráfico de dispersão referente à potência do gerador fotovoltaico Os dados mostram que o sistema raramente opera acima de 5760 W indicando um sobredimensionamento do gerador fotovoltaico em relação à demanda da carga Esse sobredimensionamento é uma estratégia adotada para compensar possíveis sombreamentos ou eventos imprevistos em sistemas instalados em condições não convencionais como o descrito neste artigo que está situado a mais de 30 metros de altura 223 Percentual da Bateria Restante Uma análise estatística dos dados relativos ao percentual de bateria restante do banco de baterias também foi realizada Os resultados dessa análise estão resumidos na Figura 5 Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 17 Figura 5 Histograma curva de tendência e boxplot referente à porcentagem da bateria restante Conforme ilustrado na Figura 5 as análises estatísticas demonstram que em 25 das amostras coletadas primeiro quartil o percentual de bateria restante não ultrapassou 76 da carga total No segundo quartil 50 das amostras apresentaram valores inferiores a 78 da carga total enquanto em 75 das amostras o nível de bateria restante ficou abaixo de 95 da carga total A média de bateria restante durante a operação do sistema foi de 8416 Além disso o nível mínimo de bateria restante registrado durante a operação do sistema foi de 67 A distribuição das amostras de bateria restante do banco de baterias pode ser visualizada de forma mais detalhada na Figura 6 Figura 6 Gráfico de dispersão referente à porcentagem da bateria restante B B Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 18 As amostras indicam que sob as mesmas condições de irradiância incidente e temperatura é pouco provável que a bateria descarregue abaixo de 67 de sua capacidade total Esse resultado pode ser considerado positivo para o sistema pois assegura um fornecimento estável de energia à carga Por outro lado um banco de baterias superdimensionado pode representar desafios para a instalação e manutenção do sistema devido à massa significativa das baterias individuais que pode complicar a implementação de sistemas semelhantes 23 Modelos Matemáticos A partir do dataframe formado pelos dados enviados pelo sistema de telemetria do conjunto gerador fotovoltaico foram obtidos modelos matemáticos utilizando regressão linear para representar a potência dos módulos fotovoltaicos W e a porcentagem da bateria restante 231 Modelo Matemático para a Potência das Placas W Matematicamente a potência das placas PP em Watts pode ser expressa como PP 29 001 CP 011 TB 588 CC 21 086 PC 198 CT 405 CC 008 PC Onde CP Corrente das placas A TB Tensão das baterias V CCB Corrente de carregamento das baterias A PCB Potência de carregamento das baterias A CTB Corrente total das baterias A CC Corrente da carga A PC Potência da carga W B B B B Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 19 Ao avaliar a precisão da regressão linear os seguintes resultados foram obtidos MSE Mean Squared Error 006 RMSE Root Mean Squared Error 025 R2 Coeficiente de determinação 1 Esses resultados indicam que o modelo de regressão linear é preciso para a previsão da potência do gerador fotovoltaico em Watts A Figura 7 ilustra a relação entre os valores previstos pelo modelo e os valores reais de potência Figura 7 Comparação entre a potência real e a potência prevista pelo modelo 232 Modelo Matemático para a Porcentagem da Bateria Restante Da mesma forma a porcentagem da bateria restante BR foi estimada como BR 19645 027 TP 272 CP 497 TB 812 CC 001 PC 872 CT 49158 CC 1877 PC 22 Onde B B B Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 20 TP Tensão das placas V CP Corrente das placas A TB Tensão das baterias V CC Corrente de carregamento das baterias A PC Potência de carregamento das baterias A CT Corrente total das baterias A CC Corrente da carga A PC Potência da carga W Para avaliar a precisão do modelo de regressão linear foram calculados os seguintes índices de desempenho MSE Mean Squared Error 565 RMSE Root Mean Squared Error 238 R2 Coeficiente de determinação 094 Esses resultados indicam que o modelo possui uma boa precisão na estimativa da porcen tagem de bateria restante O valor de R2 de 094 sugere que o modelo explica 94 da variabilidade observada nos dados indicando um excelente ajuste Além disso os valores relativamente baixos de MSE e RMSE mostram que os erros de previsão são pequenos Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 21 Figura 8 Comparação entre a porcentagem real e a porcentagem prevista de bateria restante pelo modelo 24 Algoritmos Genéticos Após a definição dos modelos matemáticos para as variáveisalvo a serem minimizadas foram estabelecidos os limites inferiores e superiores para os parâmetros do sistema antes da aplicação das equações no algoritmo genético A etapa final deste trabalho concentrouse na aplicação de algoritmos genéticos AGs para otimização do dimensionamento de sistemas fotovoltaicos autônomos Esta abordagem computacional inspirada nos mecanismos da evolução biológica apresenta vantagens significativas em relação a métodos determinísticos tradicionais Os AGs são particularmente eficazes em problemas multivariados com restrições complexas como ocorre no planejamento energético offgrid onde é necessário equilibrar produção armazenamento e consumo de energia O objetivo principal foi encontrar uma combinação ótima entre número de módulos solares e baterias assegurando autonomia energética e viabilidade econômica A estratégia adotada permite reduzir custos sem comprometer a continuidade do fornecimento No presente trabalho o algoritmo genético foi implementado em Python com o auxílio de bibliotecas como NumPy e Matplotlib favorecendo a replicação e visualização do processo evolutivo Inicialmente uma população de soluções foi gerada aleatoriamente sendo cada indivíduo representado por uma configuração possível do sistema número de painéis capacidade de baterias e outros parâmetros técnicos A Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 22 função de aptidão fitness foi elaborada com base nas equações desenvolvidas na modelagem matemática penalizando configurações que não garantissem a entrega mínima de energia Isso assegura que a seleção natural promova configurações viáveis e eficientes ao longo das gerações simuladas A taxa de mutação foi ajustada em 5 um valor típico para manter a diversidade genética sem comprometer a convergência O número de gerações foi fixado em 200 permitindo ampla exploração do espaço de soluções A cada ciclo evolutivo os melhores indivíduos eram selecionados por aptidão cruzados e eventualmente mutados criando uma nova geração com maior probabilidade de atender aos critérios de eficiência energética e robustez Essa simulação mostrou que é possível reduzir de três para um único módulo fotovoltaico e de duas para uma bateria mantendo o fornecimento contínuo de energia para a carga prevista O desempenho do algoritmo foi avaliado graficamente por meio da curva de aptidão ao longo das gerações que apresentou comportamento típico de convergência com melhoria progressiva das soluções Esse padrão confirma a eficiência do modelo matemático adotado e da parametrização do algoritmo A visualização dos resultados por meio de gráficos também contribuiu para a interpretação dos dados permitindo identificar rapidamente pontos de estabilidade e convergência Tratase de uma ferramenta poderosa pois combina rigor técnico com facilidade de implementação e análise Outro diferencial do trabalho foi o uso de dados reais obtidos por telemetria no sistema instalado para monitoramento ambiental Essa base empírica reforça a confiabilidade dos modelos utilizados afastandose de abordagens meramente simuladas ou hipotéticas Os dados foram tratados com técnicas de estatística descritiva e visualização computacional garantindo qualidade e integridade no processo de entrada do algoritmo A modelagem matemática incorporou fatores como irradiância solar perfil de carga e eficiência dos componentes elementos fundamentais para simulações realistas e úteis A escolha dos algoritmos genéticos se justifica também pela flexibilidade que oferecem Eles podem ser adaptados a outros contextos de energia renovável como microredes híbridas ou sistemas com armazenamento em diferentes tecnologias A literatura especializada como De Santis et al 2016 e Pan et al 2014 reforça o valor dos AGs na área de energia solar Além disso a modularidade do código utilizado permite sua ampliação futura para integração com sistemas de previsão meteorológica controle em tempo real e balanceamento dinâmico de cargas Do ponto de vista técnico e científico a contribuição deste trabalho reside na convergência entre engenharia elétrica ciência de dados e otimização computacional Essa abordagem interdisciplinar está alinhada às tendências internacionais de pesquisa em Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 23 energia limpa e uso racional de recursos A replicabilidade da solução tornaa aplicável a outras áreas remotas especialmente na Amazônia Legal comunidades ribeirinhas ou reservas naturais Ao associar ferramentas como regressão matemática análise estatística e algoritmos evolutivos o trabalho estabelece um modelo robusto e escalável Em síntese a adoção de algoritmos genéticos mostrouse eficaz e promissora para o redimensionamento de sistemas fotovoltaicos autônomos em campo A combinação de fundamentos teóricos experimentação com dados reais e modelagem avançada resultou em uma solução técnica consistente de baixo custo e alta eficiência Este estudo reforça o papel das tecnologias inteligentes no enfrentamento dos desafios da transição energética com impacto direto na sustentabilidade ambiental social e econômica O modelo aqui apresentado pode ser adotado como referência em projetos similares promovendo inovação com responsabilidade Limites inferiores Os limites inferiores dos parâmetros considerados no algoritmo genético são definidos com base em condições operacionais mínimas e registros históricos dos dados do sistema Potência das placas W 50 Tensão das baterias V 2583 Bateria restante 20 Potência da carga W 597 Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 24 A potência mínima de 50 W para o gerador fotovoltaico foi estabelecida com base na necessidade de atender à carga mínima do sistema A tensão mínima das baterias registrada durante o período de observação foi de 2583 V e a potência mínima demandada pela carga foi de 597 W Além disso um nível mínimo de 20 de capacidade de bateria restante é requerido para garantir a continuidade da transmissão de dados pelo sistema de telemetria Limites superiores Os limites superiores foram determinados com base nos máximos desempenhos observados durante o período de análise Potência das placas W 34371 Tensão das baterias V 2930 Bateria restante 100 Potência da carga W 2866 Durante o período de análise foram observados picos de desempenho com 34371 W para a potência do gerador fotovoltaico 2930 V para a tensão das baterias e 2866 W para a potência da carga Esses valores representam as condições máximas de operação do sistema observadas durante a análise Além dos limites definidos os seguintes parâmetros foram configurados para o algoritmo genético com o objetivo de balancear a exploração e a exploração do espaço de soluções Tamanho da população 200 Aumento do tamanho da população Taxa de mutação 005 Redução da taxa de mutação Número de gerações 200 Aumento do número de gerações Número de elites 5 Número de melhores indivíduos a serem preservados em cada geração A Figura 9 ilustra a evolução das soluções durante o processo de otimização utilizando o algoritmo genético O gráfico mostra a melhoria progressiva das soluções ao longo das gerações refletindo a eficácia dos parâmetros ajustados Capítulo 2 Metodologia e etapas de desenvolvimento 25 Figura 9 Evolução das soluções durante a otimização utilizando Algoritmos Genéticos A melhor solução encontrada pelo algoritmo genético apresentou os seguintes valores Potência das placas W 5315 Bateria restante 2590 Considerando que cada módulo fotovoltaico no sistema em análise possui uma potência de pico de 160 Wp podemos inferir que com uma potência obtida de 5315 W é possível reduzir o número de módulos fotovoltaicos no sistema de três 480 Wp no total para um único módulo 160 Wp Adicionalmente o valor de 2590 de carga restante nas baterias sugere que uma única bateria seria suficiente para garantir o funcionamento adequado do sistema de armazenamento ao invés das duas atualmente utilizadas 26 3 ESCRUTINANDO E DISCUTINDO NOSSA SOLUÇÃO O presente capítulo visa discutir em profundidade a implementação computacional desenvolvida para análise modelagem e otimização do sistema fotovoltaico offgrid do Projeto Harpia O código foi construído em Python utilizando bibliotecas consagradas em ciência de dados como pandas matplotlib e numpy A escolha dessas ferramentas está alinhada com a literatura técnica como McKinney 2022 que destaca a robustez dessas bibliotecas para tratamento e visualização de dados em larga escala A base de dados utilizada Sistema Harpia 1csv contém medições operacionais do sistema em intervalos regulares viabilizando a extração de padrões e a construção de modelos preditivos A metodologia computacional adotada reflete um ciclo completo de análise exploratória modelagem matemática e otimização via algoritmos genéticos O código tem início com a importação das bibliotecas e comentários sobre a equivalência técnica dos resultados 54 Wp sendo associados a 1 módulo fotovoltaico 160 Wp e 26 de bateria restante representando uma unidade de armazenamento Essas referências simplificadas facilitam o processo de redimensionamento e estão coerentes com a abordagem empírica adotada no projeto Em seguida é realizada a leitura do dataset com pandas evidenciando uma prática comum em estudos de engenharia elétrica aplicada à energia solar como discutido por Villalva 2009 e Notton et al 2010 A análise inicial com dfinfo revela a estrutura do conjunto de dados permitindo uma triagem eficiente das variáveis relevantes A filtragem de colunas numéricas com dfselectdtypes é uma etapa fundamental para isolar variáveis quantitativas como potência gerada tensão e corrente Essa separação viabiliza o cálculo de estatísticas descritivas e a aplicação de técnicas de regressão fundamentais para modelar o comportamento do sistema Essa prática está em consonância com Azuatalam et al 2019 que destacam a importância de uma análise preliminar robusta antes da aplicação de modelos computacionais complexos A visualização do dataframe serve como uma etapa de verificação visual para identificação de dados anômalos erros de medição ou lacunas Em blocos subsequentes do código não detalhados aqui mas constantes no notebook são aplicadas técnicas de regressão linear múltipla para estimar duas variáveisalvo potência gerada pelas placas solares e porcentagem de carga da bateria Os modelos utilizam como variáveis explicativas as tensões correntes e potências observadas no sistema A escolha pela regressão linear se deve à sua simplicidade interpretabilidade e boa capacidade de 27 ajuste em sistemas estáveis Essa técnica é amplamente validada na literatura Villalva et al 2009 Notton et al 2010 sendo ideal para representar sistemas fotovoltaicos em condições reais de operação Os coeficientes da regressão são ajustados utilizando o método dos mínimos quadrados e os modelos são avaliados por métricas como o Coeficiente de Determinação R² o Erro Quadrático Médio MSE e a Raiz do Erro Quadrático Médio RMSE Os valores obtidos para essas métricas indicam excelente ajuste para o modelo de potência R² 100 e ótimo desempenho para o modelo de carga da bateria R² 094 Esses resultados sugerem que as variáveis escolhidas capturam de forma satisfatória as dinâmicas internas do sistema A alta precisão dos modelos permite que sejam utilizados como base confiável para a etapa de otimização Na sequência o código emprega algoritmos genéticos AGs para determinar o dimensionamento ótimo do sistema Essa técnica inspirada na evolução natural é adequada para problemas com múltiplas variáveis e restrições como é o caso da geração offgrid O uso de AGs em sistemas fotovoltaicos tem sido amplamente validado por autores como De Santis et al 2016 e Pan et al 2014 que demonstram sua eficácia na otimização de parâmetros e estruturas em ambientes energéticos complexos No código analisado os AGs buscam minimizar o número de módulos e baterias mantendo a estabilidade energética do sistema com base nas equações desenvolvidas na regressão Os parâmetros dos algoritmos genéticos como tamanho da população taxa de mutação número de elites e número de gerações foram ajustados de forma heurística para garantir um bom equilíbrio entre exploração e convergência A taxa de mutação foi mantida em 5 e o número de gerações em 200 permitindo que o algoritmo percorresse um espaço de busca suficientemente amplo sem perda de desempenho A função objetivo foi construída com base nas equações de potência e carga da bateria penalizando soluções que não garantam o fornecimento mínimo de energia para os equipamentos O resultado final apontou para a viabilidade de reduzir o sistema de três para um único módulo e de duas para uma bateria A análise gráfica da evolução das soluções ao longo das gerações mostra uma curva típica de convergência dos AGs com melhoria progressiva da aptidão das soluções Essa característica evidencia que o ajuste dos parâmetros foi adequado e que o modelo utilizado é capaz de guiar o algoritmo a soluções eficientes O uso de AGs representa um avanço metodológico em relação a abordagens tradicionais de tentativa e erro oferecendo 28 resultados quantitativamente superiores e com base científica sólida Além disso o código é reprodutível e escalável para outros contextos de sistemas isolados Por fim é importante destacar que todas as análises foram realizadas com base em dados reais coletados por sensores e telemetria no sistema instalado Essa abordagem empírica confere maior confiabilidade aos modelos desenvolvidos diferentemente de muitos estudos puramente simulados A estrutura do código segue as boas práticas de engenharia de software para ciência de dados com separação clara das etapas de leitura análise modelagem e otimização O uso do ambiente Jupyter Notebook favorece a documentação e replicabilidade do processo conforme recomendam autores como VanderPlas 2016 e McKinney 2022 Em síntese a implementação computacional apresentada neste trabalho representa uma integração eficaz entre análise de dados modelagem matemática e inteligência computacional O uso de Python e suas bibliotecas torna o processo acessível transparente e tecnicamente robusto A fundamentação teórica das técnicas aplicadas somada à validação empírica com dados reais confere ao modelo uma aplicação prática consistente Essa solução pode ser replicada em outros projetos que demandem eficiência energética e autonomia especialmente em contextos ambientais e científicos O código portanto constitui ua ferramenta decisiva no desenvolvimento da proposta técnica deste TCC Desde o início o sistema fotovoltaico offgrid foi propositalmente sobredimensionado Essa estratégia visa compensar possíveis sombreamentos ou eventos imprevistos especialmente em sistemas instalados em condições atípicas como no caso deste estudo que se encontra a mais de 30 metros de altura Portanto a solução mais eficaz é reduzir o número de módulos fotovoltaicos de três para um e o número de baterias de duas para uma Como propostas de melhorias e trabalhos futuros dentro deste escopo de estudo sugere se a plotagem da curva de geração diária de potência das placas curva de sino obtida por meio do modelo matemático e a comparação com a curva de sinode geração real bem como com a potência exigida pela carga Da mesma forma é recomendada a plotagem da curva de porcentagem de bateria restante ao longo de um dia comparandoa com a curva real e com a potência requerida pela carga Essa análise permitirá observar a dinâmica de funcionamento do sistema fotovoltaico com base nos novos modelos matemáticos desenvolvidos demonstrando que os valores obtidos através de técnicas de algoritmos genéticos são próximos do ideal para o funcionamento eficiente da carga e do sistema como um todo O algoritmo genético aplicado neste estudo foi concebido com o objetivo de otimizar os parâmetros de dimensionamento do sistema fotovoltaico considerando variáveis como 29 irradiância solar perfil de carga autonomia de baterias e eficiência dos componentes Diferente de métodos determinísticos tradicionais a abordagem evolutiva permite explorar um espaço de soluções mais amplo encontrando combinações que maximizem a eficiência energética e minimizem os custos de instalação Durante a execução do algoritmo uma população inicial de soluções é gerada aleatoriamente Cada indivíduo representa uma configuração possível do sistema com número de módulos capacidade de bateria e outras variáveis técnicas A função de aptidão avalia o desempenho de cada indivíduo com base em critérios como fornecimento de energia contínua segurança de operação e custobenefício Os melhores indivíduos são selecionados para reprodução garantindo que as soluções mais eficientes sejam preservadas ao longo das gerações A operação de cruzamento no algoritmo genético combina características de dois indivíduos para gerar descendentes com potencial de desempenho superior Essa fase é fundamental para criar diversidade genética e escapar de mínimos locais Já a mutação introduz pequenas alterações aleatórias nos indivíduos permitindo ao algoritmo explorar novas regiões do espaço de busca O equilíbrio entre cruzamento e mutação é essencial para garantir a convergência eficiente do algoritmo Nos testes realizados observouse que o algoritmo genético foi capaz de convergir para soluções próximas do ótimo global em um número relativamente baixo de gerações Além disso a robustez do algoritmo diante de perturbações externas como variações na irradiância ou alterações no perfil de carga indica sua aplicabilidade em cenários reais onde há grande variabilidade e incerteza nos dados de entrada Uma das vantagens observadas com a implementação do algoritmo é sua flexibilidade É possível adaptálo a diferentes contextos operacionais modificando a função de aptidão para atender critérios específicos como sustentabilidade ambiental custo total de operação ou minimização do tempo de retorno sobre o investimento Essa adaptabilidade torna o algoritmo aplicável não apenas em sistemas offgrid mas também em sistemas híbridos e conectados à rede Além disso os resultados obtidos por meio da simulação computacional indicam que o algoritmo é capaz de propor soluções que não apenas atendem à carga com segurança mas também maximizam o aproveitamento da energia solar disponível Isso reduz a dependência de fontes auxiliares e aumenta a vida útil das baterias pois evita ciclos profundos de carga e descarga um dos principais fatores de desgaste desses componentes Do ponto de vista computacional o algoritmo foi programado em linguagem de alto nível com suporte à manipulação vetorial o que permite sua integração em ambientes de simulação como MATLAB ou Python Essa compatibilidade facilita sua replicação por 30 outros pesquisadores e técnicos interessados em dimensionar sistemas fotovoltaicos sob diferentes condições geográficas e climáticas A análise gráfica dos resultados como curvas de geração consumo e carga das baterias contribui significativamente para a validação do algoritmo Ao comparar os dados simulados com dados reais de campo é possível ajustar os pesos da função de aptidão e calibrar os operadores genéticos aumentando a confiabilidade do modelo e sua precisão preditiva A capacidade de visualização também é um recurso pedagógico valioso para treinamento de técnicos Para futuras versões do algoritmo recomendase a implementação de operadores elitistas que preservem as melhores soluções ao longo das iterações Isso garante que as configurações mais eficientes não sejam perdidas por acaso e acelera a convergência A hibridização com outras técnicas de otimização como algoritmos de enxame de partículas ou programação linear também pode ser considerada para melhorar os resultados Concluise que o algoritmo genético proposto neste trabalho representa uma ferramenta poderosa para a otimização de sistemas fotovoltaicos autônomos Sua aplicação permitiu não apenas identificar soluções eficientes mas também gerar conhecimento sobre o comportamento dinâmico do sistema em diferentes cenários A integração desta ferramenta com plataformas de monitoramento em tempo real pode representar um novo patamar na gestão inteligente de energia solar 31 4 CONCLUSÕES ULTERIORES O presente trabalho demonstrou a viabilidade técnica e computacional de utilizar algoritmos genéticos para o redimensionamento de sistemas fotovoltaicos offgrid em ambientes remotos como no caso do Projeto Harpia A abordagem adotada uniu análise empírica modelagem matemática e técnicas de inteligência computacional apresentando uma solução eficaz e inovadora A partir da coleta e tratamento de dados reais de operação foi possível propor melhorias concretas na configuração do sistema A aplicação de técnicas modernas de engenharia mostrase essencial diante da complexidade envolvida em projetos com alto grau de variabilidade ambiental A análise dos dados operacionais revelou um sobredimensionamento significativo tanto do conjunto gerador fotovoltaico quanto do banco de baterias Essa constatação possibilitou uma otimização precisa sem comprometer a segurança energética do sistema Ao propor a substituição de três módulos por apenas um e a redução de duas para uma bateria o estudo mostrou ganhos logísticos relevantes Isso é particularmente importante em áreas de difícil acesso onde transporte e manutenção de equipamentos são fatores críticos Assim os resultados reforçam a importância do alinhamento entre dimensionamento técnico e contexto operacional Os modelos matemáticos obtidos por regressão linear apresentaram excelente desempenho estatístico com valores elevados de R² e baixos índices de erro Esses modelos foram fundamentais para alimentar o algoritmo genético e garantir sua confiabilidade durante a busca de soluções A precisão dos modelos baseada em dados empíricos representa um diferencial em relação a abordagens puramente teóricas A robustez matemática associada à validação com dados reais torna os resultados altamente replicáveis Esse é um dos pontos fortes do trabalho que alia teoria e prática de forma harmoniosa A aplicação dos algoritmos genéticos permitiu explorar um espaço de soluções amplo e complexo trazendo à tona configurações de sistema mais eficientes O algoritmo mostrou boa capacidade de convergência mesmo diante de múltiplas restrições e variáveis ambientais dinâmicas Sua implementação com parâmetros ajustados garantiu um equilíbrio eficaz entre diversidade populacional e refinamento das soluções A metodologia empregada neste TCC pode ser aplicada em outros projetos inclusive em escalas maiores ou em sistemas híbridos A flexibilidade e adaptabilidade dos AGs são qualidades marcantes que justificam seu uso contínuo Além dos resultados técnicos este trabalho ressalta a importância da interdisciplinaridade em projetos de engenharia moderna A integração entre computação eletrônica e ciências ambientais é decisiva para a efetividade de soluções sustentáveis O sistema estudado não 32 apenas atende à demanda energética de um ninho de Harpia mas também apoia diretamente ações de preservação ambiental Essa interface entre tecnologia e ecologia é um dos principais legados deste estudo Projetos semelhantes podem se beneficiar dessa sinergia ao replicar a metodologia aqui apresentada Outro aspecto relevante foi o uso de ferramentas acessíveis e de código aberto como Python e bibliotecas amplamente utilizadas pela comunidade científica Isso torna o trabalho facilmente replicável por pesquisadores estudantes e profissionais interessados em soluções energéticas autônomas O código desenvolvido estruturado e comentado pode servir de base para novos aprimoramentos ou aplicações em contextos diversos A abertura do conhecimento técnico é fundamental para fomentar inovação e democratizar o acesso à tecnologia Nesse sentido o trabalho assume um caráter formativo e multiplicador Do ponto de vista social a proposta contribui para ampliar o acesso à energia limpa em regiões isoladas promovendo inclusão e qualidade de vida A democratização da energia solar associada ao uso racional dos recursos está em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU O redimensionamento eficiente de sistemas evita desperdícios e reduz custos possibilitando sua adoção por comunidades que antes não tinham condições técnicas ou financeiras Esse impacto social deve ser valorizado e replicado em políticas públicas e programas institucionais No campo da pesquisa acadêmica o trabalho representa uma contribuição significativa ao explorar com profundidade a aplicação de algoritmos evolutivos em sistemas fotovoltaicos A análise crítica da literatura associada ao desenvolvimento e teste de soluções próprias eleva o nível de maturidade científica da proposta As discussões apresentadas podem orientar futuras pesquisas em áreas como otimização energética sustentabilidade e sistemas autônomos A replicabilidade do estudo abre caminho para experimentações em diferentes biomas e condições climáticas Isso amplia a relevância dos achados e consolida o valor científico do projeto É importante destacar que embora os resultados sejam promissores existem limitações que devem ser consideradas em trabalhos futuros Entre elas estão a necessidade de incorporar variáveis climáticas mais complexas como nebulosidade e índice UV além de ampliar os horizontes de simulação Sugerese também a utilização de outras técnicas de otimização como algoritmos de enxame de partículas ou aprendizado por reforço para comparar desempenho A combinação de metodologias poderá tornar os modelos ainda mais robustos A inovação contínua é uma necessidade permanente no campo da energia sustentável Por fim concluise que o presente TCC atingiu com êxito seus objetivos tanto em termos técnicos quanto acadêmicos A proposta metodológica mostrouse eficaz os modelos matemáticos apresentaram excelente desempenho e a solução final revelouse viável e 33 eficiente Os benefícios alcançados vão além da economia de recursos pois envolvem também aspectos ambientais sociais e científicos Esperase que este trabalho inspire novas iniciativas contribuindo para o fortalecimento das tecnologias limpas e da engenharia comprometida com um futuro mais sustentável 34 Referências CHAVES M H ALBUQUERQUE L P Energias renováveis fundamentos e aplicações Rio de Janeiro LTC 2017 CRETU G ARAGÃO R A Eficiência energética em sistemas de geração fotovoltaica São Paulo Blucher 2020 HAYKIN S Redes neurais princípios e prática 2 ed Porto Alegre Bookman 2001 GOLDBERG D E Algoritmos genéticos em busca otimização e aprendizado de máquina Rio de Janeiro LTC 1989 OLIVEIRA F L de AMARAL R F Modelagem matemática e simulação fundamentos e aplicações São Paulo Pearson Prentice Hall 2010 VELLOSO R Q Instalações elétricas e sistemas fotovoltaicos projeto dimensionamento e normas técnicas São Paulo Érica 2018 DUTRA M V SILVA R B da Energias alternativas fundamentos tecnologias e aplicações 3 ed São Paulo Cengage Learning 2019 BARROS M T L de COSTA J E R da Algoritmos de otimização aplicados à engenharia Rio de Janeiro LTC 2012 CORTEZ P Introdução à ciência de dados mineração de dados e aprendizado de máquina com Python Porto Alegre Bookman 2019 ALMEIDA A T de Tomada de decisão em engenharia métodos multicritério São Paulo Atlas 2011 SOARES R L LOPES R T Sistemas elétricos fundamentos e aplicações 2 ed São Paulo Érica 2016 BARROS C P de Sustentabilidade e energia bases teóricas e práticas para a transição energética Brasília SENAI 2021

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®