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ROCHA Antonio Penalves Idéias antiescravistas da Ilustração na sociedade escravista brasileira Revista Brasileira de História São Paulo v 20 n 39 2000 RELATÓRIO DE LEITURA IDEIAS ANTIESCRAVISTAS DA ILUSTRAÇÃO NA SOCIEDADE ESCRAVISTA BRASILEIRA ALUNA TURMA MATÉRIA O texto Ideias Antiescravistas da Ilustração na Sociedade Escravista Brasileira de autoria de Antonio Penalves Rocha fora apresentado em 1999 no 10º Congresso Internacional da Ilustração em Dublin na Irlanda O seu enfoque recaiu sob análise do âmbito de ideias antiescravistas na Ilustração e o modo como estas foram assimiladas por determinados brasileiros mormente no século XIX com a finalidade de demonstrar o impacto destas sob a sociedade brasileira O artigo inicia a abordagem sobre as diversas mudanças que ocorreram no Ocidente a partir do início dos Tempos Modernos Opina que não fora suficiente para suprimiu as estruturas de formas organizacionais da produção que eram baseadas no emprego do trabalho forçado Destarte a escravidão e a servidão permaneciam submetendo milhões de escravos negros em colônias americanas e europeias consideradas como instituições consolidadas Concomitantemente escritores da Ilustração tornaramse alvo de ataques que incorporavam críticas de grupos religiosos ingleses sob a escravidão negra demonstrando a repulsa do mundo contemporâneo ao trabalho forçado Neste sentido o autor pontua que a ascensão de movimentos abolicionistas da América e da Europa buscaram dirimir as sociedades escravistas da história realizando um combate à escravidão e à servidão Estes movimentos alcançaram o Brasil nas primeiras décadas do século XIX através de estudantes brasileiros que frequentaram universidades europeias principalmente Coimbra realizando a transposição de ideias Os primeiros escritores brasileiros que criticaram a escravidão observaram a sociedade escravista sob outros tipos de sociedades propiciando a análise europeia Após realizar a exposição de diversos posicionamentos de autores europeus o autor afirmou que poucos brasileiros visualizaram a escravidão com o olhar dos europeus com a finalidade de condenála Inclusive demonstrou que na França esta visão teve tamanha difusão entre os pensadores da época em que a escravidão era condenada sob a argumentação de ser uma instituição incompatível com a moral E isto expandiuse ao Brasil Considerando que a sociedade brasileira era em sua maioria analfabeta sobressaiam os letrados para participar dos quadros da burocracia governamental Os donos de escravos obviamente permaneceram acomodados à ordem escravista visando interesses inteiramente particulares Quanto aos não apoiadores da escravidão apenas no século XIX notase que os brasileiros adentraram o ramo deste posicionamento quando a condenação da escravidão ficou atrelada a negação da sua legitimidade Derivando da construção lenta houve a necessidade de provar que a sua ilegitimidade se opunha aos princípios do cristianismo acarretando em diversas críticas fundamentadas em teor europeu Finalmente o autor demonstrou que o aparecimento de obras de síntese articulou as opiniões antiescravistas especializadas a partir do contato com a literatura os brasileiros começaram a elaborar textos que apresentassem críticas à escravidão ainda sob a justificativa cristã Passados alguns anos consideram a escravidão como nociva à economia haja vista o impedimento do crescimento da população e o aumento dos trabalhadores livres contrariando o valor dado por Adam Smith e também a consideração dos escravos como inimigos internos Neste sentido a manutenção do tráfico negreiro ameaçaria o Estado Brasileiro Destarte o autor esclarece que imperava um entendimento de uma ameaça sobre os brancos a qual poderia piorar se os escravos negros fossem contagiados por ideias de não a escravidão contribuindo para a concepção de justiça em formação moderna perpassando a questão de igualdade Assim haveriam efeitos políticos e econômicos Sob este viés é possível observar que os textos demostram que os escritores brasileiros pautaram os seus olhos a escravidão através do entendimento das ideias antiescravistas da Ilustração Desse modo iniciaram as condenações sob as instituições vigentes que acompanharam a sensibilidade humanitária expostas em textos de escritores europeus baseandose na consideração de que a manutenção da escravidão ocasionava prejuízos ao direito natural e também ao cristianismo imperioso da época Portanto obras mais contundentes às críticas relacionadas a escravidão começaram a ser lançadas e autores ganharam maior visibilidade O escritor expõe então que na década de 1780 foram fundadas sociedades abolicionistas na Europa para lutar pelo fim do tráfico negreiro onde as atividades se iniciaram em 1787 Com a virada do século abolicionistas levaram o debate sobre fim da escravidão ocorridos em colônias inglesas para o Parlamento No âmbito brasileiro destacase o caráter assumido pelo antiescravismo através de alguns letrados ligados ao governo que preferiram limitarse em reformas da escravidão pelo Estado somente em benefício da conservação particular
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ROCHA Antonio Penalves Idéias antiescravistas da Ilustração na sociedade escravista brasileira Revista Brasileira de História São Paulo v 20 n 39 2000 RELATÓRIO DE LEITURA IDEIAS ANTIESCRAVISTAS DA ILUSTRAÇÃO NA SOCIEDADE ESCRAVISTA BRASILEIRA ALUNA TURMA MATÉRIA O texto Ideias Antiescravistas da Ilustração na Sociedade Escravista Brasileira de autoria de Antonio Penalves Rocha fora apresentado em 1999 no 10º Congresso Internacional da Ilustração em Dublin na Irlanda O seu enfoque recaiu sob análise do âmbito de ideias antiescravistas na Ilustração e o modo como estas foram assimiladas por determinados brasileiros mormente no século XIX com a finalidade de demonstrar o impacto destas sob a sociedade brasileira O artigo inicia a abordagem sobre as diversas mudanças que ocorreram no Ocidente a partir do início dos Tempos Modernos Opina que não fora suficiente para suprimiu as estruturas de formas organizacionais da produção que eram baseadas no emprego do trabalho forçado Destarte a escravidão e a servidão permaneciam submetendo milhões de escravos negros em colônias americanas e europeias consideradas como instituições consolidadas Concomitantemente escritores da Ilustração tornaramse alvo de ataques que incorporavam críticas de grupos religiosos ingleses sob a escravidão negra demonstrando a repulsa do mundo contemporâneo ao trabalho forçado Neste sentido o autor pontua que a ascensão de movimentos abolicionistas da América e da Europa buscaram dirimir as sociedades escravistas da história realizando um combate à escravidão e à servidão Estes movimentos alcançaram o Brasil nas primeiras décadas do século XIX através de estudantes brasileiros que frequentaram universidades europeias principalmente Coimbra realizando a transposição de ideias Os primeiros escritores brasileiros que criticaram a escravidão observaram a sociedade escravista sob outros tipos de sociedades propiciando a análise europeia Após realizar a exposição de diversos posicionamentos de autores europeus o autor afirmou que poucos brasileiros visualizaram a escravidão com o olhar dos europeus com a finalidade de condenála Inclusive demonstrou que na França esta visão teve tamanha difusão entre os pensadores da época em que a escravidão era condenada sob a argumentação de ser uma instituição incompatível com a moral E isto expandiuse ao Brasil Considerando que a sociedade brasileira era em sua maioria analfabeta sobressaiam os letrados para participar dos quadros da burocracia governamental Os donos de escravos obviamente permaneceram acomodados à ordem escravista visando interesses inteiramente particulares Quanto aos não apoiadores da escravidão apenas no século XIX notase que os brasileiros adentraram o ramo deste posicionamento quando a condenação da escravidão ficou atrelada a negação da sua legitimidade Derivando da construção lenta houve a necessidade de provar que a sua ilegitimidade se opunha aos princípios do cristianismo acarretando em diversas críticas fundamentadas em teor europeu Finalmente o autor demonstrou que o aparecimento de obras de síntese articulou as opiniões antiescravistas especializadas a partir do contato com a literatura os brasileiros começaram a elaborar textos que apresentassem críticas à escravidão ainda sob a justificativa cristã Passados alguns anos consideram a escravidão como nociva à economia haja vista o impedimento do crescimento da população e o aumento dos trabalhadores livres contrariando o valor dado por Adam Smith e também a consideração dos escravos como inimigos internos Neste sentido a manutenção do tráfico negreiro ameaçaria o Estado Brasileiro Destarte o autor esclarece que imperava um entendimento de uma ameaça sobre os brancos a qual poderia piorar se os escravos negros fossem contagiados por ideias de não a escravidão contribuindo para a concepção de justiça em formação moderna perpassando a questão de igualdade Assim haveriam efeitos políticos e econômicos Sob este viés é possível observar que os textos demostram que os escritores brasileiros pautaram os seus olhos a escravidão através do entendimento das ideias antiescravistas da Ilustração Desse modo iniciaram as condenações sob as instituições vigentes que acompanharam a sensibilidade humanitária expostas em textos de escritores europeus baseandose na consideração de que a manutenção da escravidão ocasionava prejuízos ao direito natural e também ao cristianismo imperioso da época Portanto obras mais contundentes às críticas relacionadas a escravidão começaram a ser lançadas e autores ganharam maior visibilidade O escritor expõe então que na década de 1780 foram fundadas sociedades abolicionistas na Europa para lutar pelo fim do tráfico negreiro onde as atividades se iniciaram em 1787 Com a virada do século abolicionistas levaram o debate sobre fim da escravidão ocorridos em colônias inglesas para o Parlamento No âmbito brasileiro destacase o caráter assumido pelo antiescravismo através de alguns letrados ligados ao governo que preferiram limitarse em reformas da escravidão pelo Estado somente em benefício da conservação particular