• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Matemática ·

Análise Real

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Limite de Sequências de Números Reais

26

Limite de Sequências de Números Reais

Análise Real

UFPI

Limites de Sequências de Números Reais

26

Limites de Sequências de Números Reais

Análise Real

UFPI

Lista de Exercícios sobre Funções Contínuas

1

Lista de Exercícios sobre Funções Contínuas

Análise Real

UFPI

4ª Avaliação em Análise para Licenciatura: Funções e Continuidade

1

4ª Avaliação em Análise para Licenciatura: Funções e Continuidade

Análise Real

UFPI

Noções Elementares de Topologia

26

Noções Elementares de Topologia

Análise Real

UFPI

Conjuntos Finitos e Infinitos: Axiomas de Peano e Indução

22

Conjuntos Finitos e Infinitos: Axiomas de Peano e Indução

Análise Real

UFPI

Funções Contínuas: Definições e Propriedades Básicas

15

Funções Contínuas: Definições e Propriedades Básicas

Análise Real

UFPI

Exercícios de Funções Contínuas: Definição, Propriedades e Continuidade Uniforme

13

Exercícios de Funções Contínuas: Definição, Propriedades e Continuidade Uniforme

Análise Real

UFPI

Funções Contínuas: Definições e Propriedades

15

Funções Contínuas: Definições e Propriedades

Análise Real

UFPI

Noções Iniciais de Topologia

26

Noções Iniciais de Topologia

Análise Real

UFPI

Texto de pré-visualização

Seqüências de números reais Cap 3 3 Se o número real a não é o limite da sequência limitada xn prove que alguma subsequência de xn converge para um limite b a 4 Prove que uma sequência limitada converge se e somente se possui um único valor de aderência 5 Quais são os valores de aderência da sequência xn tal que x2n1 n e x2n 1n Esta sequência converge 6 Dados a b R defina indutivamente as sequências xn e yn pondo x1 ab y1 a b2 e xn1 xnyn yn1 xn yn2 Prove que xn e yn convergem para o mesmo limite 7 Dizse que xn é uma sequência de Cauchy quando para todo ε 0 dado existe n0 N tal que m n n0 xm xn ε a Prove que toda sequência de Cauchy é limitada b Prove que uma sequência de Cauchy não pode ter dois valores de aderência distintos c Prove que uma sequência xn é convergente se e somente se é de Cauchy Seção 3 R é um corpo ordenado completo 1 Dizse que uma função f X R é limitada superiormente quando sua imagem fX fx x X é um conjunto limitado superiormente Então põese sup f supfx x X Prove que se fg X R são limitadas superiormente o mesmo ocorre com a soma f g X R e temse supf g sup f sup g Dê um exemplo com supf g sup f sup g Enuncie e prove um resultado análogo para inf 2 Dadas as funções fg X R limitadas superiormente prove que o produto fg X R é uma função limitada superior e inferiormente com supfg sup fsup g e inffg inf finf g Dê exemplos onde se tenha e não 3 Nas condições do exercício anterior mostre que supf² sup f² e inff² inf f² 4 Dados ab R com a² 2 ι² tome xy R tais que x 1 x 2 a²2a 1 e y b² 22b Prove que a x² 2 b y² e b y 0 Em seguida considere o conjunto limitado X a R a² 2 e conclua que o número real c sup X cumpre c² 2 5 Prove que o conjunto dos polinômios com coeficientes inteiros é enumerável Um número real chamase algébrico quando é raiz de um polinômio com coeficientes inteiros Prove que o conjunto dos números algébricos é enumerável Um número real chamase transcendente quando não é algébrico Prove que existem números transcendentes 6 Prove que um conjunto I R é um intervalo se e somente se a x b a b I x I Seção 1 Limite de uma sequência 1 Uma sequência xn dizse periódica quando existe p N tal que xnp xn para todo n N Prove que toda sequência periódica convergente é constante 2 Dadas as sequências xn e yn defina zn pondo z2n1 xn e z2n yn Se lim xn lim yn a prove que lim zn a 3 Se lim xn a prove que lim xn a 4 Se uma sequência monótona tem uma subsequência convergente prove que a sequência é ela própria convergente 5 Um número a chamase valor de aderência da sequência xn quando é limite de uma subsequência de xn Para cada um dos conjuntos A B e C abaixo ache uma sequência que o tenha como conjunto dos seus valores de aderência A 1 2 3 B N C 0 1 6 A fim de que o número real a seja valor de aderência de xn é necessário e suficiente que para todo ε 0 e todo k N dados exista n k tal que xn a ε 7 A fim de que o número real b não seja valor de aderência da sequência xn é necessário e suficiente que existam n0 N e ε 0 tais que n n0 xn b ε Seção 2 Limites e desigualdades 1 Se lim xn a lim yn b e xn yn ε para todo n N prove que a b ε 2 Sejam lim xn a e lim yn b Se a b prove que existe n0 N tal que n n0 xn yn Seção 3 Operações com limites 1 Prove que para todo p N temse lim n nᵖn 1 2 Se existem ε 0 e k N tais que ε xn nk para todo n suficientemente grande prove que lim ⁿxn 1 Use este fato para calcular lim n ⁿn k lim n ⁿn n lim n ⁿlog n e lim n ⁿn log n 3 Dado a 0 defina indutivamente a sequência xn pondo x1 a e xn1 a xn Prove que xn é convergente e calcule seu limite L a a a 4 Seja en xn aa o erro relativo na nésima etapa do cálculo de a Prove que en1 e²n21 en Conclua que en 001 en1 000005 en2 000000000125 e observe a rapidez de convergência do método 5 Dado a 0 defina indutivamente a sequência xn pondo x1 1a e xn1 1a xn Considere o número c raiz positiva da equação x² ax 1 0 único número positivo tal que c 1a c Prove que x2 x4 x2n c x2n1 x3 x1 e que lim xn c O número c pode ser considerado como a soma da fração contínua 1a 1a 1a 6 Dado a 0 defina indutivamente a seqüência yn pondo y1 a e yn1 u 1yn Mostre que lim yn a c onde c é como no exercício anterior 7 Defina a sequência an indutivamente pondo a1 a2 1 e an2 un1 an para todo n N Escreva xn anan1 e prove que lim xn c onde c é único número positivo tal que 1c 1 c O termo an chamase o nésimo número de Fibonacci e c 1 52 é o número de ouro da Geometria Clássica Seção 4 Limites infinitos 1 Prove que lim ⁿn 2 Se lim xn e a R prove lim n logxn a log xn 0 3 Dados k N e a 0 determine o limite lim n nnkan Supondo a 0 e a e calcule lim n aⁿnnⁿ e lim n nkannnⁿ Para o caso a e ver exercício 9 seção 1 capítulo 11 4 Mostre que lim n logn 1log n 1 5 Sejam xn uma sequência arbitrária e yn uma sequência crescente com lim yn Supondo que limxn1 xnyn1 yn a prove que lim xnyn a Conclua que se limxn1 xn a então lim xnn a Em particular de lim log1 1n 0 conclua que limlog nn 0 6 Se lim xn a e tn é uma sequência de números positivos com limt1 tn prove que lim t1x1 tnxnt1 tn a Em particular se yn x1 xnn temse ainda lim yn a Seção 1 Limite de uma sequência 1 Seja xn uma sequência periódica convergente Suponha por absurdo que xn não é constante Existem xi xk em xn com i k tais que A sequência xi xip xi2p onde xi xi np n IN converge para xi A sequência xk xkp xk2p onde xk xk np n IN converge para xk Logo existem ao menos duas subsequências de xn que convergem respectivamente para xi e xk com i k contrariando a hipótese de convergência para xn Portanto xn é constante 2 Dados as sequências xn e yn defina zn como z2n1 xn e z2n yn n IN Logo xn z1 z3 z5 z7 e yn z2 z4 z6 z8 Temos que xn e yn são subsequências de zn Queremos mostrar que se lim xn lim yn a então lim zn a Da definição de limite dado ε 0 existem n1 n2 IN tais que n n1 xn a ε e n n2 yn a ε Tome no max 2n1 1 2n2 Se n no com n 2k 1 temos 2k 1 no 2k 1 2n1 1 k n1 Como k n1 então xk a ε ou seja z2n1 a z2k1 a xk a ε Logo z2n a ε n 2k 1 k IN Agora se n no com n 2k temos 2k no 2k 2n2 k n2 Como k n2 temos yk a ε ou seja z2n a z2k a yk a ε Logo zn a ε n 2k tal que k IN Portanto se n no então zn a ε n IN logo lim zn a 3 Seja lim xn a então dado ε 0 existe no e N tal que n no xn a ε No conjunto dos números reais vale xn a xn a logo xn a xn a ε n no Portanto lim xn a 4 Seja xn uma sequência monótona convergente que possui uma subsequência xni convergente Como xni é uma subsequência limitada da sequência monótona xn então xn é limitada Com efeito suponha sem perda de generalidade xni xn2 xn3 xni b seja uma subsequência da sequência não decrescente xn Logo para qualquer n N existe ni n e portanto xn xni b ou seja xn b n N Como xn é monótona e limitada então xn é convergente 5 Dado o conjunto A 1 2 3 considere a sequência xn 1 2 3 1 2 3 limitada e não convergente Pois possui três subsequências constantes x3n2 1 x3n1 2 e x3n 3 com limites 1 2 e 3 respectivamente Logo a sequência xn tem A 1 2 3 como conjunto dos seus valores de aderência Considere o conjunto B IN Agora considere o conjunto dos números naturais IN IN1 IN2 INn tal que INi INj i j Fazendo yn k se n IN obtemos yn 1 1 2 1 3 2 4 1 2 3 5 2 6 4 3 1 Pois cada conjunto INk é infinito podemos afirmar que cada número natural se repetirá infinitas vezes na sequência yn ou seja yn possui subsequências ynk tal que k N definida por ynk k que convergem para k respectivamente Logo B N é o conjunto dos valores de aderência da sequência yn Considere C 01 Seja x 01 logo existem infinitos números racionais ri i N com ri xε x ε ou seja dada uma enumeração r1r2 rn dos números racionais existe uma infinidade de índices n tais que rn xε xε Logo x 01 é limite de uma subsequência de rn Como x 01 é qualquer então C 01 é o conjunto dos valores de aderência da sequência rn 6 Se a é valor de aderência de xn então a lim xnk onde xnk é uma subsequência de xn Dado ε 0 existe ko N tal que k ko xnk a ε a ε Como existe uma infinidade de índices k ko logo existem infinitos nk N tais que xnk aε a ε ou seja xn a ε nk nko Suponha que para cada ε 0 o conjunto n N xn aε aε seja infinito Tomando sucessivamente ε 1 12 13 1k obtemos um conjunto N n1 n2 nk tal que a lim xn De fato seja n1 N tal que x n1 N a 1 a1 Supondo por indução n1 n2 nk Definimos xn2 N a12 a12 xn3 N a13 a13 xnk N a 1k a 1k observamos que o conjunto n N xn a 1k1 a 1k1 é infinito Logo contém algum inteiro nk1 n1 nk2 nk Completando assim a definição indutiva de N n1 n2 nk Como xnk a 1k k N segue lim xnk a Portanto a é valor de aderência de xn Seção 2 Limites e desigualdades ① Sejam lim xn a lim yn b e xn yn ε n N Como lim xn a e lim yn b então ε0 existe no N tais que n no xn a ε4 n no yn b ε4 Logo ε xn yn xn a a b b yn xn a a b b yn ε4 a b ε4 ε2 a b Daí obtemos ε ε2 a b e portanto a b ε ② Se lim xn a lim yn b Então dado ε 0 existem n₁ n₂ N tais que n n₁ xn a ε xn aε aε n n₂ yn b ε yn bε bε Se a b tome ε b a2 0 e no maxn₁ n₂ Logo se n no temos a ε xn a ε e b ε yn b ε a b a2 xn a b a2 e b b a2 yn b b a2 3a b 2 xn a b 2 e b a 2 yn 3b a 2 Então xn a b 2 yn ou seja xn yn n no ③ Seja xn uma sequência limitada e lim xn a Então existe ε 0 n₀ N onde N é um subconjunto infinito de N se n n₀ temos xn a ε 1 Como xn é limitada pelo Teorema de Bolzano Weierstrass xn possui uma subsequência convergente ou seja existe b lim xnₙN onde N N é infinito tal que ε 0 n₀ N e n n₀ tal que xn b ε 2 De 1 e 2 ε xn a xn b b a xn b b a ε b a Ú ε ε b a b a 0 b a 4 Seja xn uma sequência limitada convergente supomos a lim xn então toda subsequência de xn converge para a ou seja xn possui um único valor de aderência Seja a o único valor de aderência de xn logo existe uma subsequência xnk de xn que converge para a Como a é o único valor de aderência então toda subsequência de xn converge para a Queremos mostrar que xn converge para a Suponha que exista a ε R tal que a não é limite da sequência limitada xn logo existe alguma subsequência de xn que converge para c com c a Absurdo Pois toda subsequência de xn converge para a 5 A sequência xn é dada por xn 11212313414 Afirmação xn possui um valor de aderência Dados as sequências x2n1 e x2n temos x2n1 1234 é uma sequência ilimitada x2n 1121314 que converge para 0 Portanto xn possui 0 como o único valor de aderência Mas xn não é convergente pois é ilimitada 6 Dados ab IR temos a b 2 0 a2 2ab b2 0 a2 2ab 4ab b2 4ab a2 2ab b2 4ab a b2 4ab a b2 4ab a b 2ab a b2 ab Logo y1 xn Analogamente yn xn n Agora vamos mostrar que xn xn1 então xn yn xn xn yn xn xn2 yn xn xn2 yn xn xn x n1 Logo xn é monótona crescente A sequência yn é decrescente De fato xn yn xn 2yn yn xn yn 2yn xn yn2 yn yn1 yn Logo 0 x1 x2 xn xn1 yn1 yn yk y1 b Daí segue xn e yn são sequências monótonas limitadas existem x lim xn e y lim yn Mostraremos que xn e yn possuem o mesmo limite ou seja x y Temos y lim yn1 lim xn yn2 12 lim xn yn 12 x y y x y2 2y x y x y 7 a Seja xn uma sequência de Cauchy Tome ε1 logo existe no N tal que m n no xm xn 1 Em particular n no x no xn 1 ou seja se n no então xn x no 1 x no 1 Sejam a o menor e b o maior elemento do conjunto X x1 x2 x no 1 Então xn ab Portanto xn é limitada b Seja xn uma sequência de Cauchy Como xn é de Cauchy então xn é limitada pelo item a Logo possui uma subsequência convergente Suponha por absurdo que xn possui dois valores de aderência distintos ou seja existem duas subsequências x nK e x nJ tais que x nK a e x nJ b com a b Se xnk a e como xn é de cauchy então xn a Analogamente como xnj b e como xn é de cauchy segue xn b com a b Absurdo Pois contraria a unicidade do limite Portanto a b o Suponha que lim xn a Dado ε 0 no N tal que m no xm a ε2 e n no xn a ε2 como m n no então xm xn xm a a xn xm a a xn ε2 ε2 ε Portanto xn é de cauchy Do item a sabemos que toda sequência de cauchy é limitada E toda sequência limitada de números reais possui uma subsequência xnk convergente ou seja xnk a Portanto xn a Seção 3 Operações com limites ① Considere a sequência xn onde xn n1np Temos que xn 1 n N Temos ainda n p n 1n p 1n n1np n1n Logo 1 n1np n1n Daí lim 1 lim n1np lim n1n 1 lim n1np 1 Pelo teorema do sanduíche lim n1np lim nnpnn 1 2 Vamos mostrar lim nxn 1 Dado ε 0 e k N tais que ε xn nk logo xn é limitada ou seja 0 xn nk A sequência xn é convergente pois xn é monótona e limitada logo podemos escrever lim xn1n α Afirmação α 0 Se xn 1 então α sup xn1n n N t xn Se 0 xn 1 então α inf xn1n n N t 1 Considere a subsequência xn1n1 xn12 xn16 x316 x4120 Precisamos mostrar lim xn1n1 1 pois pelo Teorema 42 se uma sequência converge para α então toda subsequência também converge para a ou seja a lim xn1n1 lim xn1n 1n1 lim xn1n xn1n1 a a 1 Portanto lim nxn 1 Vamos calcular lim nnk Seja xn nk temos n0 xn nk nk nnn nk k vezes Logo 0 xn nk Portanto lim nxn lim nnk 1 Cálculo do lim nnn seja xn nn n N xn nn nn n2 Logo ε xn n2 Portanto lim nn n 1 Cálculo lim nlog n e lim nn log n Seja ε xn log n n n N ε 0 e n₁1 Temos lim nlog n 1 Seja ε xn n log n nn n2 lim nn log n 1 3 Temos x1 a a x1 x2 Suponha que xn1 xn Então xn² a xn1 a xn xn1² logo xn xn1 ou seja xn é uma sequência monótona crescente Afirmação 1 A equação x² x a 0 possui uma única raiz positiva a qual denotamos por c De fato x 1 1 4a 2 x 1 1 4a 2 0 e x 1 1 4a 2 0 Pois a 0 então 4a 0 1 4a 1 1 1 4a 0 1 1 4a 2 0 Logo c² a a Afirmação 2 xn c n N ou seja xn é limitada Para n 1 temos x1 a c pois c² a c isto é c² a então c a Suponha a afirmação válida para n k temos xk c Logo para n k 1 temos xk1 a xk² a xk a c c² daí xk1 c Portanto xn c n N Logo xn é convergente ou seja existe L lim xn Como xn1² a xn temos lim xn1² lim a xn lim xn1² lim a lim xn lim xn1² lim xn a 0 L² L a 0 L c Portanto lim xn c 4 Seja en1 xn1 a a xn2 a 2xn a a xn2 2xna 2xn a a xn a2 2xna Temos en xn a a a en xn a xn a a en xna a a en xna a1 en Então en1 xn a2 2a1 en xn a2 a2 1 21 en xn a a2 1 21 en en2 1 21 en en2 21 en Portanto en1 en2 21 en Ainda temos en 001 en2 0012 en2 2 100001 2 en2 21 en 000005 1 en en1 000005 Do mesmo modo en1 000005 en1 000000000145 en1 000005 en12 5 1052 en12 25 1010 en12 2 0000000025 2 en12 2 000000025 en12 21 en 0000000125 1 en 0000000125 enu 0000000125 5 Definimos recursivamente uma sequência xn pondo x1 1a e xn1 1 a xn tal que xn converge para a solução positiva de x2 ax 1 0 Temos xn2 1 a xn1 e xn1 1 a xn xn2 1 a 1 a xn a xn a2 anxn 1 xn2 a xn a2 anxn 1 Um particular x3 a x1 a2 ax1 1 De c2 ac 1 0 segue cc a 1 ou seja c 1 c a Temos x1 1 a c 1 c a 1 a x1 x2 logo x1 x2 1 a x1 implicando ax1 x12 1 multiplicando por a e somando x1 em ambos lados a2 x1 a x12 x1 a x1 x1 a2 a x1 1 a x1 x1 a x1 a2 a x1 1 x3 x1 x3 Como x2 c então x3 1a x2 c 1a c Daí temos x1 x3 c x2 Ainda temos x4 1a x3 x2 1a x1 Pois x1 x3 e c x4 já que x3 c Então x1 x3 c x4 x2 Seguindo dessa forma mostramos que a sequência dos ímpares é decrescente limitada inferiormente e a sequência dos pares é crescente limitada superiormente Então ambas sequências convergem Suponha lim x2n L1 e lim x2n1 L2 De x n2 a xna² xn 1 temos L a La² aL 1 a²L aL² L a L a²L aL² a aL L² 1 Como L1 L2 0 essa equação possui apenas uma solução positiva Então L1 L2 c 6 Vamos mostrar que x n 1yn n N onde x n é a sequência definida em 5 Por indução sobre n Se n 1 então x1 1a 1y1 Logo é válido Suponha que x n 1yn e queremos mostrar que x n1 1yn1 Temos y n1 a 1yn a yn 1yn Logo por definição de x n temos x n1 1a x n 1a 1yn yna yn 1 1yn1 Portanto yn1 a xn e tomordo o limite lim yn 1 a c 7 Considere a sequência de Fibonacci dado por fn2 fn1 fn tal que f1 f21 Defina xn fn fn1 então lim xn c raiz positiva de x2 x 1 0 Da recorrência fn2 fn1 fn segue que fn2 fn1 fn fn1 1 De xn fn fn1 obtemos xn1 fn1 fn2 Logo 1 xn1 xn1 xn1 1 1 xn Logo caímos no caso da sequência xn com a 1 exercício 5 que converge para solução positiva x2 x 1 0 Seção 4 Limites Infinitos 1 Da definição de limite infinito dado A 0 no N tal que n no xn A Suponha por absurdo que a sequência nn seja limitada superiormente ou seja n1n A para A 0 Logo n An Absurdo Pois o crescimento fatorial supera o exponencial com base constante Portanto n no n An nn A Logo lim nn logxn a logxn logxn a logxn logxn a logxn O denominador log1 axn 1 axn n 1 logo o numerador é limitado e ainda como tende ao infinito segue que o limite é zero Sejam tn n nk an e tn1 n1 n1k an1 então tn1 tn n 1 1 1nk a logo lim tn1 tn Portanto pelo teste da razão lim n nk an Suponha a 0 a e Considere xn an n nn e xn1 an1 n1 n1n1 então xn1 xn an nn n1n a 1 1nn logo lim xn1 xn lim a 1 1nn a e Se a e então a e 1 logo lim an n nn lim xn 0 a e Se a e então a e 1 então lim xn1 xn a e 1 lim an n nn lim xn a e Sejam yn nk an n nn e yn1 n1k an1 n1 n1n1 Temos yn1yn n1k an n1n nk 1 1na 1 1nn Se a e lim nk an n nn a Se a e lim nk an n nn 4 logn1log n 1 logn1 log nlog n logn1nlog n log1 1nlog n Então lim log1 1nlog n log 1lim log n 0lim log n 0 logo lim logn1log n 1 lim logn1log n lim 1 lim logn1log n 1 5 Vamos mostrar que lim xnyn a com xn uma sequência arbitrária e yn uma sequência crescente tal que lim yn Considere xn1 xn Xn e yn1 yn Yn Por hipótese lim xnyn a Dado ε 0 p IN tal que xpyp xp1yp1 ypkypk pertencem a a ε a ε Pelo exercício 8 seção 2 xp xp1 xpkyp yp1 ypk a ε a ε Logo xpk1 xp ypk1 yp a ε a ε para p fixo e k IN Portanto lim Xk Yk a lim xpk1 xk ypk1 yp a lim xpk1 xk ypk1 yp ypk1 yp ypk1 a lim xkp1 ykp1 lim xp ykp1 lim ykp1 ykp1 lim yp ykp1 a Pois lim xp ykp1 0 lim yp ykp1 0 lim ykp1 ykp1 lim 1 1 e lim xkp1 ykp1 a Logo lim xn yn a 6 Considere as sequências xn t1 x1 t2 x2 tn xn e yn t1 t2 tn onde lim xn a e lim yn Pelo exercicio 5 temos lim xn1 xn yn1 yn a então lim xn yn a Temos lim xn1 xn yn1 yn lim tn1 xn1 tn1 lim xn1 a Logo lim xn yn a Então lim t1 x1 tn xn t1 tn a Considere em particular tn 1 1 1 Pelo exercicio 5 lim xn a tn é uma sequência de números positivos onde lim tn lim 1 1 1 1 Logo a lim t1 x1 tn xn t1 t2 tn lim 1 x1 1 xn 1 1 1 lim x1 x2 xn n Seção 3 IR é um corpo ordenado completo 1 Sejam fg funções reais definidas em X limitados superiormente Então os conjuntos fX fx x X τ e gX gx x X τ são limitados superiormente ū sup f sup fx x X τ e sup g sup gx x X τ Vamos mostrar que f g X IR é limitada superiormente ou seja f gX fgxx X τ é limitado superiormente e sup f g sup f g1x x X τ sup fxgxx X τ Mostraremos que sup f sup g é uma cota superior para o conjunto f gX Temos sup f sup fx x X r fx x X sup g sup gx x X τ gx x X Logo sup f sup g fx gx x X ftgx x X ou seja sup f g sup f sup g Portanto fg X IR é limitado superiormente o Uma Função f X IR é limitada inferiormente Se fX fxx X τ é limitada inferiormente Vamos provar que se fg X IR são limitados inferiormente então f g X IR é limitada inferiormente e inf fg inf f inFg De fato temos inf f fx x X e inf g gx x X Logo inf f inF g fxgx x X fgx x X Portanto inf f inf g inf fg o Exemplo Sejam f IR IR e g IR IR x sen x x sen x Temos f g IR IR é dada por f gx fx gx sen x sen x 0 x X Logo f g é a Função nula Observe i sup f sup g 1 e supf g 0 1 1 sup f sup g Logo supf g sup f sup g ii inf f inf g 1 e inff g 0 1 1 inf f inf g 2 Sejam f g x IR limitadas superiormente Logo fx fx x X τ M e gx gx x X τ N com M N IR Temos fgx fxgx x X τ fxgx x X τ Por hipótese 0 fx M e 0 gx M x X 0 fxgx M x X fg é limitada x X o Agora temos sup f fx x X sup g gx x X 0 fx sup f x X 0 gx sup g x X fxgx sup f sup g x X Logo sup f sup g é uma cota superior para o conjunto fgx Daí segue supfg sup f sup g Temos inf f fx x X inf g gx x X 0 inf f fx 0 inf g gx inf f inf g fx gx inffg inf f inf g Exemplo sejam f 12 14 e x x² g 12 416 Funções limitadas x 16x² Então fg 12 IR x 16 ou seja fg é uma função constante Temos i sup f 4 sup g 16 e sup fg 16 164 sup f sup g logo sup fg sup f sup g ii inf f 1 inf g 4 e inf fg 16 14 inf f inf g logo inffg inf f inf g 3 Se a inf f então fx a x Logo fx² a² então a² é cota superior da f² e é a maior cota inferior Pois se a² c então a c logo x tal que a fx c a² fx² c Portanto a² é a maior cota inferior e inff² inff²

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Limite de Sequências de Números Reais

26

Limite de Sequências de Números Reais

Análise Real

UFPI

Limites de Sequências de Números Reais

26

Limites de Sequências de Números Reais

Análise Real

UFPI

Lista de Exercícios sobre Funções Contínuas

1

Lista de Exercícios sobre Funções Contínuas

Análise Real

UFPI

4ª Avaliação em Análise para Licenciatura: Funções e Continuidade

1

4ª Avaliação em Análise para Licenciatura: Funções e Continuidade

Análise Real

UFPI

Noções Elementares de Topologia

26

Noções Elementares de Topologia

Análise Real

UFPI

Conjuntos Finitos e Infinitos: Axiomas de Peano e Indução

22

Conjuntos Finitos e Infinitos: Axiomas de Peano e Indução

Análise Real

UFPI

Funções Contínuas: Definições e Propriedades Básicas

15

Funções Contínuas: Definições e Propriedades Básicas

Análise Real

UFPI

Exercícios de Funções Contínuas: Definição, Propriedades e Continuidade Uniforme

13

Exercícios de Funções Contínuas: Definição, Propriedades e Continuidade Uniforme

Análise Real

UFPI

Funções Contínuas: Definições e Propriedades

15

Funções Contínuas: Definições e Propriedades

Análise Real

UFPI

Noções Iniciais de Topologia

26

Noções Iniciais de Topologia

Análise Real

UFPI

Texto de pré-visualização

Seqüências de números reais Cap 3 3 Se o número real a não é o limite da sequência limitada xn prove que alguma subsequência de xn converge para um limite b a 4 Prove que uma sequência limitada converge se e somente se possui um único valor de aderência 5 Quais são os valores de aderência da sequência xn tal que x2n1 n e x2n 1n Esta sequência converge 6 Dados a b R defina indutivamente as sequências xn e yn pondo x1 ab y1 a b2 e xn1 xnyn yn1 xn yn2 Prove que xn e yn convergem para o mesmo limite 7 Dizse que xn é uma sequência de Cauchy quando para todo ε 0 dado existe n0 N tal que m n n0 xm xn ε a Prove que toda sequência de Cauchy é limitada b Prove que uma sequência de Cauchy não pode ter dois valores de aderência distintos c Prove que uma sequência xn é convergente se e somente se é de Cauchy Seção 3 R é um corpo ordenado completo 1 Dizse que uma função f X R é limitada superiormente quando sua imagem fX fx x X é um conjunto limitado superiormente Então põese sup f supfx x X Prove que se fg X R são limitadas superiormente o mesmo ocorre com a soma f g X R e temse supf g sup f sup g Dê um exemplo com supf g sup f sup g Enuncie e prove um resultado análogo para inf 2 Dadas as funções fg X R limitadas superiormente prove que o produto fg X R é uma função limitada superior e inferiormente com supfg sup fsup g e inffg inf finf g Dê exemplos onde se tenha e não 3 Nas condições do exercício anterior mostre que supf² sup f² e inff² inf f² 4 Dados ab R com a² 2 ι² tome xy R tais que x 1 x 2 a²2a 1 e y b² 22b Prove que a x² 2 b y² e b y 0 Em seguida considere o conjunto limitado X a R a² 2 e conclua que o número real c sup X cumpre c² 2 5 Prove que o conjunto dos polinômios com coeficientes inteiros é enumerável Um número real chamase algébrico quando é raiz de um polinômio com coeficientes inteiros Prove que o conjunto dos números algébricos é enumerável Um número real chamase transcendente quando não é algébrico Prove que existem números transcendentes 6 Prove que um conjunto I R é um intervalo se e somente se a x b a b I x I Seção 1 Limite de uma sequência 1 Uma sequência xn dizse periódica quando existe p N tal que xnp xn para todo n N Prove que toda sequência periódica convergente é constante 2 Dadas as sequências xn e yn defina zn pondo z2n1 xn e z2n yn Se lim xn lim yn a prove que lim zn a 3 Se lim xn a prove que lim xn a 4 Se uma sequência monótona tem uma subsequência convergente prove que a sequência é ela própria convergente 5 Um número a chamase valor de aderência da sequência xn quando é limite de uma subsequência de xn Para cada um dos conjuntos A B e C abaixo ache uma sequência que o tenha como conjunto dos seus valores de aderência A 1 2 3 B N C 0 1 6 A fim de que o número real a seja valor de aderência de xn é necessário e suficiente que para todo ε 0 e todo k N dados exista n k tal que xn a ε 7 A fim de que o número real b não seja valor de aderência da sequência xn é necessário e suficiente que existam n0 N e ε 0 tais que n n0 xn b ε Seção 2 Limites e desigualdades 1 Se lim xn a lim yn b e xn yn ε para todo n N prove que a b ε 2 Sejam lim xn a e lim yn b Se a b prove que existe n0 N tal que n n0 xn yn Seção 3 Operações com limites 1 Prove que para todo p N temse lim n nᵖn 1 2 Se existem ε 0 e k N tais que ε xn nk para todo n suficientemente grande prove que lim ⁿxn 1 Use este fato para calcular lim n ⁿn k lim n ⁿn n lim n ⁿlog n e lim n ⁿn log n 3 Dado a 0 defina indutivamente a sequência xn pondo x1 a e xn1 a xn Prove que xn é convergente e calcule seu limite L a a a 4 Seja en xn aa o erro relativo na nésima etapa do cálculo de a Prove que en1 e²n21 en Conclua que en 001 en1 000005 en2 000000000125 e observe a rapidez de convergência do método 5 Dado a 0 defina indutivamente a sequência xn pondo x1 1a e xn1 1a xn Considere o número c raiz positiva da equação x² ax 1 0 único número positivo tal que c 1a c Prove que x2 x4 x2n c x2n1 x3 x1 e que lim xn c O número c pode ser considerado como a soma da fração contínua 1a 1a 1a 6 Dado a 0 defina indutivamente a seqüência yn pondo y1 a e yn1 u 1yn Mostre que lim yn a c onde c é como no exercício anterior 7 Defina a sequência an indutivamente pondo a1 a2 1 e an2 un1 an para todo n N Escreva xn anan1 e prove que lim xn c onde c é único número positivo tal que 1c 1 c O termo an chamase o nésimo número de Fibonacci e c 1 52 é o número de ouro da Geometria Clássica Seção 4 Limites infinitos 1 Prove que lim ⁿn 2 Se lim xn e a R prove lim n logxn a log xn 0 3 Dados k N e a 0 determine o limite lim n nnkan Supondo a 0 e a e calcule lim n aⁿnnⁿ e lim n nkannnⁿ Para o caso a e ver exercício 9 seção 1 capítulo 11 4 Mostre que lim n logn 1log n 1 5 Sejam xn uma sequência arbitrária e yn uma sequência crescente com lim yn Supondo que limxn1 xnyn1 yn a prove que lim xnyn a Conclua que se limxn1 xn a então lim xnn a Em particular de lim log1 1n 0 conclua que limlog nn 0 6 Se lim xn a e tn é uma sequência de números positivos com limt1 tn prove que lim t1x1 tnxnt1 tn a Em particular se yn x1 xnn temse ainda lim yn a Seção 1 Limite de uma sequência 1 Seja xn uma sequência periódica convergente Suponha por absurdo que xn não é constante Existem xi xk em xn com i k tais que A sequência xi xip xi2p onde xi xi np n IN converge para xi A sequência xk xkp xk2p onde xk xk np n IN converge para xk Logo existem ao menos duas subsequências de xn que convergem respectivamente para xi e xk com i k contrariando a hipótese de convergência para xn Portanto xn é constante 2 Dados as sequências xn e yn defina zn como z2n1 xn e z2n yn n IN Logo xn z1 z3 z5 z7 e yn z2 z4 z6 z8 Temos que xn e yn são subsequências de zn Queremos mostrar que se lim xn lim yn a então lim zn a Da definição de limite dado ε 0 existem n1 n2 IN tais que n n1 xn a ε e n n2 yn a ε Tome no max 2n1 1 2n2 Se n no com n 2k 1 temos 2k 1 no 2k 1 2n1 1 k n1 Como k n1 então xk a ε ou seja z2n1 a z2k1 a xk a ε Logo z2n a ε n 2k 1 k IN Agora se n no com n 2k temos 2k no 2k 2n2 k n2 Como k n2 temos yk a ε ou seja z2n a z2k a yk a ε Logo zn a ε n 2k tal que k IN Portanto se n no então zn a ε n IN logo lim zn a 3 Seja lim xn a então dado ε 0 existe no e N tal que n no xn a ε No conjunto dos números reais vale xn a xn a logo xn a xn a ε n no Portanto lim xn a 4 Seja xn uma sequência monótona convergente que possui uma subsequência xni convergente Como xni é uma subsequência limitada da sequência monótona xn então xn é limitada Com efeito suponha sem perda de generalidade xni xn2 xn3 xni b seja uma subsequência da sequência não decrescente xn Logo para qualquer n N existe ni n e portanto xn xni b ou seja xn b n N Como xn é monótona e limitada então xn é convergente 5 Dado o conjunto A 1 2 3 considere a sequência xn 1 2 3 1 2 3 limitada e não convergente Pois possui três subsequências constantes x3n2 1 x3n1 2 e x3n 3 com limites 1 2 e 3 respectivamente Logo a sequência xn tem A 1 2 3 como conjunto dos seus valores de aderência Considere o conjunto B IN Agora considere o conjunto dos números naturais IN IN1 IN2 INn tal que INi INj i j Fazendo yn k se n IN obtemos yn 1 1 2 1 3 2 4 1 2 3 5 2 6 4 3 1 Pois cada conjunto INk é infinito podemos afirmar que cada número natural se repetirá infinitas vezes na sequência yn ou seja yn possui subsequências ynk tal que k N definida por ynk k que convergem para k respectivamente Logo B N é o conjunto dos valores de aderência da sequência yn Considere C 01 Seja x 01 logo existem infinitos números racionais ri i N com ri xε x ε ou seja dada uma enumeração r1r2 rn dos números racionais existe uma infinidade de índices n tais que rn xε xε Logo x 01 é limite de uma subsequência de rn Como x 01 é qualquer então C 01 é o conjunto dos valores de aderência da sequência rn 6 Se a é valor de aderência de xn então a lim xnk onde xnk é uma subsequência de xn Dado ε 0 existe ko N tal que k ko xnk a ε a ε Como existe uma infinidade de índices k ko logo existem infinitos nk N tais que xnk aε a ε ou seja xn a ε nk nko Suponha que para cada ε 0 o conjunto n N xn aε aε seja infinito Tomando sucessivamente ε 1 12 13 1k obtemos um conjunto N n1 n2 nk tal que a lim xn De fato seja n1 N tal que x n1 N a 1 a1 Supondo por indução n1 n2 nk Definimos xn2 N a12 a12 xn3 N a13 a13 xnk N a 1k a 1k observamos que o conjunto n N xn a 1k1 a 1k1 é infinito Logo contém algum inteiro nk1 n1 nk2 nk Completando assim a definição indutiva de N n1 n2 nk Como xnk a 1k k N segue lim xnk a Portanto a é valor de aderência de xn Seção 2 Limites e desigualdades ① Sejam lim xn a lim yn b e xn yn ε n N Como lim xn a e lim yn b então ε0 existe no N tais que n no xn a ε4 n no yn b ε4 Logo ε xn yn xn a a b b yn xn a a b b yn ε4 a b ε4 ε2 a b Daí obtemos ε ε2 a b e portanto a b ε ② Se lim xn a lim yn b Então dado ε 0 existem n₁ n₂ N tais que n n₁ xn a ε xn aε aε n n₂ yn b ε yn bε bε Se a b tome ε b a2 0 e no maxn₁ n₂ Logo se n no temos a ε xn a ε e b ε yn b ε a b a2 xn a b a2 e b b a2 yn b b a2 3a b 2 xn a b 2 e b a 2 yn 3b a 2 Então xn a b 2 yn ou seja xn yn n no ③ Seja xn uma sequência limitada e lim xn a Então existe ε 0 n₀ N onde N é um subconjunto infinito de N se n n₀ temos xn a ε 1 Como xn é limitada pelo Teorema de Bolzano Weierstrass xn possui uma subsequência convergente ou seja existe b lim xnₙN onde N N é infinito tal que ε 0 n₀ N e n n₀ tal que xn b ε 2 De 1 e 2 ε xn a xn b b a xn b b a ε b a Ú ε ε b a b a 0 b a 4 Seja xn uma sequência limitada convergente supomos a lim xn então toda subsequência de xn converge para a ou seja xn possui um único valor de aderência Seja a o único valor de aderência de xn logo existe uma subsequência xnk de xn que converge para a Como a é o único valor de aderência então toda subsequência de xn converge para a Queremos mostrar que xn converge para a Suponha que exista a ε R tal que a não é limite da sequência limitada xn logo existe alguma subsequência de xn que converge para c com c a Absurdo Pois toda subsequência de xn converge para a 5 A sequência xn é dada por xn 11212313414 Afirmação xn possui um valor de aderência Dados as sequências x2n1 e x2n temos x2n1 1234 é uma sequência ilimitada x2n 1121314 que converge para 0 Portanto xn possui 0 como o único valor de aderência Mas xn não é convergente pois é ilimitada 6 Dados ab IR temos a b 2 0 a2 2ab b2 0 a2 2ab 4ab b2 4ab a2 2ab b2 4ab a b2 4ab a b2 4ab a b 2ab a b2 ab Logo y1 xn Analogamente yn xn n Agora vamos mostrar que xn xn1 então xn yn xn xn yn xn xn2 yn xn xn2 yn xn xn x n1 Logo xn é monótona crescente A sequência yn é decrescente De fato xn yn xn 2yn yn xn yn 2yn xn yn2 yn yn1 yn Logo 0 x1 x2 xn xn1 yn1 yn yk y1 b Daí segue xn e yn são sequências monótonas limitadas existem x lim xn e y lim yn Mostraremos que xn e yn possuem o mesmo limite ou seja x y Temos y lim yn1 lim xn yn2 12 lim xn yn 12 x y y x y2 2y x y x y 7 a Seja xn uma sequência de Cauchy Tome ε1 logo existe no N tal que m n no xm xn 1 Em particular n no x no xn 1 ou seja se n no então xn x no 1 x no 1 Sejam a o menor e b o maior elemento do conjunto X x1 x2 x no 1 Então xn ab Portanto xn é limitada b Seja xn uma sequência de Cauchy Como xn é de Cauchy então xn é limitada pelo item a Logo possui uma subsequência convergente Suponha por absurdo que xn possui dois valores de aderência distintos ou seja existem duas subsequências x nK e x nJ tais que x nK a e x nJ b com a b Se xnk a e como xn é de cauchy então xn a Analogamente como xnj b e como xn é de cauchy segue xn b com a b Absurdo Pois contraria a unicidade do limite Portanto a b o Suponha que lim xn a Dado ε 0 no N tal que m no xm a ε2 e n no xn a ε2 como m n no então xm xn xm a a xn xm a a xn ε2 ε2 ε Portanto xn é de cauchy Do item a sabemos que toda sequência de cauchy é limitada E toda sequência limitada de números reais possui uma subsequência xnk convergente ou seja xnk a Portanto xn a Seção 3 Operações com limites ① Considere a sequência xn onde xn n1np Temos que xn 1 n N Temos ainda n p n 1n p 1n n1np n1n Logo 1 n1np n1n Daí lim 1 lim n1np lim n1n 1 lim n1np 1 Pelo teorema do sanduíche lim n1np lim nnpnn 1 2 Vamos mostrar lim nxn 1 Dado ε 0 e k N tais que ε xn nk logo xn é limitada ou seja 0 xn nk A sequência xn é convergente pois xn é monótona e limitada logo podemos escrever lim xn1n α Afirmação α 0 Se xn 1 então α sup xn1n n N t xn Se 0 xn 1 então α inf xn1n n N t 1 Considere a subsequência xn1n1 xn12 xn16 x316 x4120 Precisamos mostrar lim xn1n1 1 pois pelo Teorema 42 se uma sequência converge para α então toda subsequência também converge para a ou seja a lim xn1n1 lim xn1n 1n1 lim xn1n xn1n1 a a 1 Portanto lim nxn 1 Vamos calcular lim nnk Seja xn nk temos n0 xn nk nk nnn nk k vezes Logo 0 xn nk Portanto lim nxn lim nnk 1 Cálculo do lim nnn seja xn nn n N xn nn nn n2 Logo ε xn n2 Portanto lim nn n 1 Cálculo lim nlog n e lim nn log n Seja ε xn log n n n N ε 0 e n₁1 Temos lim nlog n 1 Seja ε xn n log n nn n2 lim nn log n 1 3 Temos x1 a a x1 x2 Suponha que xn1 xn Então xn² a xn1 a xn xn1² logo xn xn1 ou seja xn é uma sequência monótona crescente Afirmação 1 A equação x² x a 0 possui uma única raiz positiva a qual denotamos por c De fato x 1 1 4a 2 x 1 1 4a 2 0 e x 1 1 4a 2 0 Pois a 0 então 4a 0 1 4a 1 1 1 4a 0 1 1 4a 2 0 Logo c² a a Afirmação 2 xn c n N ou seja xn é limitada Para n 1 temos x1 a c pois c² a c isto é c² a então c a Suponha a afirmação válida para n k temos xk c Logo para n k 1 temos xk1 a xk² a xk a c c² daí xk1 c Portanto xn c n N Logo xn é convergente ou seja existe L lim xn Como xn1² a xn temos lim xn1² lim a xn lim xn1² lim a lim xn lim xn1² lim xn a 0 L² L a 0 L c Portanto lim xn c 4 Seja en1 xn1 a a xn2 a 2xn a a xn2 2xna 2xn a a xn a2 2xna Temos en xn a a a en xn a xn a a en xna a a en xna a1 en Então en1 xn a2 2a1 en xn a2 a2 1 21 en xn a a2 1 21 en en2 1 21 en en2 21 en Portanto en1 en2 21 en Ainda temos en 001 en2 0012 en2 2 100001 2 en2 21 en 000005 1 en en1 000005 Do mesmo modo en1 000005 en1 000000000145 en1 000005 en12 5 1052 en12 25 1010 en12 2 0000000025 2 en12 2 000000025 en12 21 en 0000000125 1 en 0000000125 enu 0000000125 5 Definimos recursivamente uma sequência xn pondo x1 1a e xn1 1 a xn tal que xn converge para a solução positiva de x2 ax 1 0 Temos xn2 1 a xn1 e xn1 1 a xn xn2 1 a 1 a xn a xn a2 anxn 1 xn2 a xn a2 anxn 1 Um particular x3 a x1 a2 ax1 1 De c2 ac 1 0 segue cc a 1 ou seja c 1 c a Temos x1 1 a c 1 c a 1 a x1 x2 logo x1 x2 1 a x1 implicando ax1 x12 1 multiplicando por a e somando x1 em ambos lados a2 x1 a x12 x1 a x1 x1 a2 a x1 1 a x1 x1 a x1 a2 a x1 1 x3 x1 x3 Como x2 c então x3 1a x2 c 1a c Daí temos x1 x3 c x2 Ainda temos x4 1a x3 x2 1a x1 Pois x1 x3 e c x4 já que x3 c Então x1 x3 c x4 x2 Seguindo dessa forma mostramos que a sequência dos ímpares é decrescente limitada inferiormente e a sequência dos pares é crescente limitada superiormente Então ambas sequências convergem Suponha lim x2n L1 e lim x2n1 L2 De x n2 a xna² xn 1 temos L a La² aL 1 a²L aL² L a L a²L aL² a aL L² 1 Como L1 L2 0 essa equação possui apenas uma solução positiva Então L1 L2 c 6 Vamos mostrar que x n 1yn n N onde x n é a sequência definida em 5 Por indução sobre n Se n 1 então x1 1a 1y1 Logo é válido Suponha que x n 1yn e queremos mostrar que x n1 1yn1 Temos y n1 a 1yn a yn 1yn Logo por definição de x n temos x n1 1a x n 1a 1yn yna yn 1 1yn1 Portanto yn1 a xn e tomordo o limite lim yn 1 a c 7 Considere a sequência de Fibonacci dado por fn2 fn1 fn tal que f1 f21 Defina xn fn fn1 então lim xn c raiz positiva de x2 x 1 0 Da recorrência fn2 fn1 fn segue que fn2 fn1 fn fn1 1 De xn fn fn1 obtemos xn1 fn1 fn2 Logo 1 xn1 xn1 xn1 1 1 xn Logo caímos no caso da sequência xn com a 1 exercício 5 que converge para solução positiva x2 x 1 0 Seção 4 Limites Infinitos 1 Da definição de limite infinito dado A 0 no N tal que n no xn A Suponha por absurdo que a sequência nn seja limitada superiormente ou seja n1n A para A 0 Logo n An Absurdo Pois o crescimento fatorial supera o exponencial com base constante Portanto n no n An nn A Logo lim nn logxn a logxn logxn a logxn logxn a logxn O denominador log1 axn 1 axn n 1 logo o numerador é limitado e ainda como tende ao infinito segue que o limite é zero Sejam tn n nk an e tn1 n1 n1k an1 então tn1 tn n 1 1 1nk a logo lim tn1 tn Portanto pelo teste da razão lim n nk an Suponha a 0 a e Considere xn an n nn e xn1 an1 n1 n1n1 então xn1 xn an nn n1n a 1 1nn logo lim xn1 xn lim a 1 1nn a e Se a e então a e 1 logo lim an n nn lim xn 0 a e Se a e então a e 1 então lim xn1 xn a e 1 lim an n nn lim xn a e Sejam yn nk an n nn e yn1 n1k an1 n1 n1n1 Temos yn1yn n1k an n1n nk 1 1na 1 1nn Se a e lim nk an n nn a Se a e lim nk an n nn 4 logn1log n 1 logn1 log nlog n logn1nlog n log1 1nlog n Então lim log1 1nlog n log 1lim log n 0lim log n 0 logo lim logn1log n 1 lim logn1log n lim 1 lim logn1log n 1 5 Vamos mostrar que lim xnyn a com xn uma sequência arbitrária e yn uma sequência crescente tal que lim yn Considere xn1 xn Xn e yn1 yn Yn Por hipótese lim xnyn a Dado ε 0 p IN tal que xpyp xp1yp1 ypkypk pertencem a a ε a ε Pelo exercício 8 seção 2 xp xp1 xpkyp yp1 ypk a ε a ε Logo xpk1 xp ypk1 yp a ε a ε para p fixo e k IN Portanto lim Xk Yk a lim xpk1 xk ypk1 yp a lim xpk1 xk ypk1 yp ypk1 yp ypk1 a lim xkp1 ykp1 lim xp ykp1 lim ykp1 ykp1 lim yp ykp1 a Pois lim xp ykp1 0 lim yp ykp1 0 lim ykp1 ykp1 lim 1 1 e lim xkp1 ykp1 a Logo lim xn yn a 6 Considere as sequências xn t1 x1 t2 x2 tn xn e yn t1 t2 tn onde lim xn a e lim yn Pelo exercicio 5 temos lim xn1 xn yn1 yn a então lim xn yn a Temos lim xn1 xn yn1 yn lim tn1 xn1 tn1 lim xn1 a Logo lim xn yn a Então lim t1 x1 tn xn t1 tn a Considere em particular tn 1 1 1 Pelo exercicio 5 lim xn a tn é uma sequência de números positivos onde lim tn lim 1 1 1 1 Logo a lim t1 x1 tn xn t1 t2 tn lim 1 x1 1 xn 1 1 1 lim x1 x2 xn n Seção 3 IR é um corpo ordenado completo 1 Sejam fg funções reais definidas em X limitados superiormente Então os conjuntos fX fx x X τ e gX gx x X τ são limitados superiormente ū sup f sup fx x X τ e sup g sup gx x X τ Vamos mostrar que f g X IR é limitada superiormente ou seja f gX fgxx X τ é limitado superiormente e sup f g sup f g1x x X τ sup fxgxx X τ Mostraremos que sup f sup g é uma cota superior para o conjunto f gX Temos sup f sup fx x X r fx x X sup g sup gx x X τ gx x X Logo sup f sup g fx gx x X ftgx x X ou seja sup f g sup f sup g Portanto fg X IR é limitado superiormente o Uma Função f X IR é limitada inferiormente Se fX fxx X τ é limitada inferiormente Vamos provar que se fg X IR são limitados inferiormente então f g X IR é limitada inferiormente e inf fg inf f inFg De fato temos inf f fx x X e inf g gx x X Logo inf f inF g fxgx x X fgx x X Portanto inf f inf g inf fg o Exemplo Sejam f IR IR e g IR IR x sen x x sen x Temos f g IR IR é dada por f gx fx gx sen x sen x 0 x X Logo f g é a Função nula Observe i sup f sup g 1 e supf g 0 1 1 sup f sup g Logo supf g sup f sup g ii inf f inf g 1 e inff g 0 1 1 inf f inf g 2 Sejam f g x IR limitadas superiormente Logo fx fx x X τ M e gx gx x X τ N com M N IR Temos fgx fxgx x X τ fxgx x X τ Por hipótese 0 fx M e 0 gx M x X 0 fxgx M x X fg é limitada x X o Agora temos sup f fx x X sup g gx x X 0 fx sup f x X 0 gx sup g x X fxgx sup f sup g x X Logo sup f sup g é uma cota superior para o conjunto fgx Daí segue supfg sup f sup g Temos inf f fx x X inf g gx x X 0 inf f fx 0 inf g gx inf f inf g fx gx inffg inf f inf g Exemplo sejam f 12 14 e x x² g 12 416 Funções limitadas x 16x² Então fg 12 IR x 16 ou seja fg é uma função constante Temos i sup f 4 sup g 16 e sup fg 16 164 sup f sup g logo sup fg sup f sup g ii inf f 1 inf g 4 e inf fg 16 14 inf f inf g logo inffg inf f inf g 3 Se a inf f então fx a x Logo fx² a² então a² é cota superior da f² e é a maior cota inferior Pois se a² c então a c logo x tal que a fx c a² fx² c Portanto a² é a maior cota inferior e inff² inff²

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®