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ESPIROQUETAS Prof Leandro A Lobo Departamento de Microbiologia Médica IMPPG UFRJ lobolmicroufrjbr LoboLele ESPIROQUETAS Formas Alongadas e helicoidais Gram negativas Flagelos periplásmicos Movimento em espiral Exemplos Borrelia Lyme Treponema sifilis Leptospira leptospirose Spirillum doença da mordedura do rato oMaioria de vida livre oFilamento axial percorre espaço intermembranar oGrande dificuldade de culturas in vitro oForma em espiral flexível facilita infecção nas espécies patogênicas ESPIROQUETAS Tabela 1 Algumas diferenças entre Leptospira Serpulina Treponema e Borrelia Leptospira Serpulina Treponema Borrelia Morfologia Muitas espirais finas e firmes 614 Espirais regulares 48 Espirais frouxas Comprimento 620 µm 520 µm 320 µm Diâmetro celular 0102µm 0105µm 0205µm Flagelo periplasmático 2 610 1520 Discos de inserção 35 1 2 Aa do peptidoglicano Ac diaminopimélico Ornitina Ornitina Respiração Aeróbio Microaeróbio ou anaeróbio Microaeróbio Produção de catalase Presente Ausente Ausente Fonte de energia Ác graxo de cadeia longa Carboidrato eou aminoácido Carboidrato Transmissão por artrópodes Não Não Sim Enfermidade causada Leptospiroses Sífilis pinta caratê Febre recidivante Enfermidade de Lyme SÍFILIS Prof Leandro A Lobo Departamento de Microbiologia Médica IMPPG UFRJ lobolmicroufrjbr LoboLele HISTÓRICO Infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum A doença foi descrita pela primeira vez em 1495 Isolada pela primeira vez em 1905 TREPONEMA PALLIDUM Bactéria gramnegativa do grupo das espiroquetas Não cultivável in vitro Possui 4 subespécies T pallidum pallidum agente causador da Sífilis T pallidum pertenue Bouba T pallidum carateum Pinta T pallidum endemicum Bejel TREPONEMA PALLIDUM Distribuição global das treponematoses Variedade de órgãos afetados Variedade de mecanismos de transmissão Mesma espécie TREPONEMA PALLIDUM TREPONEMA PALLIDUM Ultraestrutura celular e bioquímica pouco caracterizadas Parede bacteriana simples com poucas estruturas de virulência LPS ausente TREPONEMA PALLIDUM genoma pequeno de apenas 1139006 pares de bases e 1041 ORFs Muitas vias metabólicas estão ausentes incluindo o ciclo do ácido tricarboxílico componentes da fosforilação oxidativa e a maioria das vias biossintéticas O QUE É SÍFILIS Chamada sífilis lues ou cancro duro Doença infectocantagiosa sistêmica ou seja que acomete todo o organismo Transmissão Principal Contato sexual Sífilis Congênita Da mãe para o filho gravidez ou durante o nascimento Sífilis decapitada Transfusão de sangue raro O QUE É SÍFILIS A principal característica está na progressão de uma lessão inicial o cancro duro para outras regiões do corpo podendo acometer o sistema nervoso a visão o sistema cardiovascular Quatro estágios Primário Secundário Latente e Terciário PATOGÊNESE Grande facilidade de penetração de Treponema sp nas mucosas Rápida disseminação pelo organismo espalhamento sistêmico Poucos fatores de virulência conhecidos Podem se alojar em qualquer região do corpo SÍFILIS CONGÊNITA Transmissão de mãe para feto durante a gestação ou parto Brasil 11000 recémnascidos e surtos em 1986 e 2005 Campanhas de conscientização e prevenção SÍFILIS CONGÊNITA PATOGÊNESE Fases sintomáticas e assintomáticas cíclicas FASE PRIMÁRIA Ocorre 3 a 90 dias uma média de 3 semanas após a infecção Uma úlcera indolor que se desenvolve no local da inoculação cancro duro alguns pacientes não desenvolvem o cancro Lesões desaparecem 2 a 8 semanas falsa impressão de cura FASE SECUNDÁRIA Resultado da interação entre uma grande carga de espiroquetas e a resposta imune do hospedeiro de 2 a 16 semanas após a inoculação Ampla disseminação para várias partes do corpo Em 90 dos casos existe uma erupção cutânea que é mais amplamente disseminada maculopapular e envolve as palmas das mãos e as plantas dos pés mas outras manifestações dermatológicas também são comuns FASE SECUNDÁRIA ESTA FASE É CONHECIDA COMO A DOENÇA DE MIL FACES SINTOMAS COMUNS À OUTRAS DOENÇAS EX FEBRE BAIXA MAL ESTAR DORES MUSCULARES ETC CONDILOMA LATA LESÃO QUE SE ASSEMELHA A UMA VERRUGA OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS INCLUEM LESÕES NA BOCA E CAVIDADE ORAL LINFADENOPATIA GLOMERULONEFRITE SÍNDROME NEFRÍTICA HEPATITE ARTRITE OSTEITE E PERIOSTEITE ASSIM COMO NA SÍFILIS PRIMÁRIA OS SINTOMAS DESAPARECEM MESMO SEM TRATAMENTO MÉDICO OCASIONANDO NA FALSA SENSAÇÃO DE CURA FASE SECUNDÁRIA FASE LATENTE A sífilis latente é o período de meses a anos após a infecção em que não há manifestações clínicas externas da doença Manifestações clínicas podem ocorrer durante o primeiro ano fase latente inicial A sífilis terciária ou tardia ocorre após a fase latente em até 35 dos pacientes não tratados Sintomas podem surgir de 10 a 25 anos após a infecção inicial FASE TERCIÁRIA O mais grave lesões irreversíveis Manifestações Gomas sifilíticas Tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas Sífilis Cardiovascular Acomete artéria aorta pode ocasionar em um aneurisma Neurosífilis Acomete o sistema nervoso pode ocasionar em demência AVC e perda motora Juntas de Charcot deformidade articular Juntas de Clutton efusões bilaterais do joelho FASE TERCIÁRIA DIAGNÓSTICO Detecção direta Microscopia de campo escuro método sensível direto e rápido para diagnosticar sífilis em lesões ativas DFATP Direct fluorescence antibody PCR usado para detectar material genético de T pallidum gene PolA DIAGNÓSTICO Detecção indireta VDRL Detecção de anticorpos utiliza um antígeno constituído de cardiolipinacolesterol lecitina nontreponemico Pode ter altos índices de falsopositivo FTAABS fluorescent treponemal antibody absorption Detecção de anticorpos anti treponema é usado na confirmação de testes não treponêmicos TPHA Treponema pallidum hemmaglutination assay e TPPA Treponema pallidum particle agglutination assay testes baseado em aglutinação Técnica para detecção de anticorpos específicos que quando encontrados causam aglutinação do antígeno Enzymelinked Immunosorbent Assay ELISA TRATAMENTO O tratamento de escolha é a Penicilina G O T Pallidum é sensível a vários betalactâmicos amoxilina ceftriaxona cefemetazol Tetraciclinas Doxiciclina por via oral no caso de indivivíduos alérgicos A neurossífilis deve ser tratada com penicilina G cristalina intravenosa Quinolonas e clindamicina não são indicadas TRATAMENTO Todo paciente tratado para sífilis deve refazer o VDRL com 6 e 12 meses O critério de cura da sífilis é o desaparecimento dos sintomas e uma queda de 4 titulações nos níveis de anticorpos A Sífilis tem cura e depende de um diagnóstico precoce e tratamento correto PREVENÇÃO Não existem vacinas ou drogas profiláticas O uso de preservativos é a melhor forma de prevenção Alguns autores sugerem que pessoas sexualmente expostas a sífilis nos últimos 90 dias sejam tratadas mesmo que tenham testes sorológicos negativos OBRIGADO E ATÉ A PRÓXIMA Meu treponema não é pálido nem viscoso Os meus gametas se agrupam no meu som Vila do Sossego Zé Ramalho Borrelia burgdorferi e a Doença de lyme Prof Leandro A Lobo Departamento de Microbiologia Médica IMPPG UFRJ lobolmicroufrjbr LoboLele Darkfield Microscope Photomicrograph of the Spirochete Borrelia burgdorferi Borrelia burgdorferi Microrganismos móvel flagelo periplamático 5 a 25 um de comprimento microaerófilos mas crescem em anaerobiose Divisão recente em 3 espécies Borrelia burgdoferi B garinii e B afzelli Todas são transmitidas por um vetor artrópode Outras espécies causam a febre recorrente Borreliose DOENÇA DE LYME Vetor carrapato Nos EUA Ixodes scapularis No Brasil Lyme Símile Amblyoma cajennense Na Europa Ixodes ricinus 1908 e 1909 Descrição dos primeiros casos de doença eritema migrans em uma paciente picada por um ixodídeo 1975 em Lyme nos EUA vários caos de artrite aguda 1984 Bburgdorferi identificada como a causa 1999 lançada vacina para a doença Amblyoma cajennense Ixodes scapularis Ixodes ricinus EPIDEMIOLOGIA Doença transmitida por carrapatos mais comum nos EUA Europa e norte da Ásia Surtos acontecem no verão Áreas rurais afastadas com animais infectados Disseminadores animais domésticos cervos roedores aves TRANSMISSÃO Picada do carrapato Eritema migrans no local da picada Período de incubação 3 a 32 dias bactérias se disseminam para outros órgãos ou zonas da pele Fase inicial eritema migrans erupçäo cutânea febre dorde cabeça fadiga Fase tardia manifestações musculoesqueléticas artríticas neurológicas psiquiátricas cardíacas EVOLUÇÃO CLÍNICA Fase I EM aparece nos dias que se seguem à picada Fase II é a fase septicémica de 4 dias a 22 semanas acompanhada por astenia alterações nervosas meningite linfocitaria paralisia facial radicolite hiperalgica lesões reumáticas dermatológicas e cardiacas Fase III na ausência de um tratamento adequado a fase crônica pode surgir meses ou anos depois com artrite crónica meningite paraplégia distúrbios psíquicos acrodermatite crónica atrofiante e linfocitoma cutâneo benigno FATORES DE VIRULÊNCIA Proteínas de superfície lipoproteínas OspA OspB OspC entre outras Proteínas ligadoras da Matriz extracelular Proteínas de quimiotaxia Che Mecanismos de ligação ao fator H proteção contra o sistema Proteína BmtA transporte de bactéria não virulenta em modelos animais DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Sintomatologia Eritrema migrans Teste de ELISA dosagem da concentração de anticorpos específicos PCR Esfregaços de tecidossangue Exame histopatológico da biópsia da pele na região de EM TRATAMENTO Antibióticos Estágio tardio è difícil tratamento Fases I e II Tetraciclina ou doxicilina penicilina amoxicilina eritromicina Fase III ceftriaxona e penicilina G intravenosa Tratamento sintomático aspirina ou outros antiinflamatórios não esteróides aliviam a dor das articulações inflamadas PROFILAXIA Evitar áreas rurais com animais infectados Uso de repelentes contendo o componente DEET NN dietillmtoluamida Cobrir partes do corpo Remover o carrapato da pele nas primeiras 24 h diminui o risco de transmissão LYME CRÔNICA Debate Infecção persistente Reações autoimunes Hiperatividade na qual o sistema imune continua a atacar os tecidos onde as espiroquetas residem mesmo que estas tenham sido destruídas POST LYME DISEASE Alguns pacientes ainda apresentam sintomas como fadiga dor musculoesquelética dificuldades neurocognitivas Conseqüências diretas da doença seqüelas ou sintomas como resultado de depressão pós infecção Possíveis explicações para os sintomas infecção persistente com B Burgdorferi outras infecções por picada de carrapato síndrome da fadiga pósinfecção mecanismos autoimunes depressão motivos desconhecidos Leptospira sp e Leptospirose Prof Leandro A Lobo Departamento de Microbiologia Médica IMPPG UFRJ lobolmicroufrjbr LoboLele LEPTOSPIROSE Causada por sorogrupos de Leptospira sp Zoonose mais difundida no mundo Presente em vários grupos de mamíferos Adolf Weil fez a primeira descrição sintomática completa da doença 1882 Identificação do agente etiológico a partir de amostras de mineiros japoneses 1915 descrito como Spirochaeta icterohaemorrhagiae LEPTOSPIRA SP Família Leptospiraceae Comprimento entre 6 e 20 µm Espécies saprofíticas e patogênicas 22 espécies Sorogrupos definidos por LPS LEPTOSPIRA SP Aeróbios estritos Crescimento inicial demorado em meio de cultura líquido ou semisólido enriquecido com complexo B sais de amônio ácidos graxos e PBSBSATween Manutenção de culturas em agarsangue Temperatura ótima entre 28o e 30oC LEPTOSPIRA SP Coloração fraca por Gram e Giemsa Métodos eficazes congo red impregnação por prata Gram negativos catalase positivos e oxidase positivos Pouca resistência a estresse ambiental LEPTOSPIRA SP Membrana externa com várias proteínas importantes na virulência LPS pouco tóxico para animais LPS com novas ligações amida no lipídeo A Porinas OmpL fator de virulência FATORES DE VIRULÊNCIA Adesinasinvasinas interação inicial com a pele e demais superfícies e penetração em tecidos à Leptospiral ImunoglobulinLike LIG proteins Hemolisinas poreforming proteins à LipL32 e Hap1 Porinas OmpL1 possível função de evasina por impedimento estérico The OmpALike Protein Loa22 Is Essential for Leptospiral Virulence Paula Ristow12 Pascale Bourhy1 Flávia Weykamp da Cruz McBride3 Claudio Pereira Figueira3 Michel Huerre4 Patrick Ave4 Isabelle Saint Girons1 Albert I Ko35 Mathieu Picardeau1 1 Unité de Biologie des Spirochètes Institut Pasteur Paris France 2 Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Goes Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brazil 3 Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz Fundação Oswaldo Cruz Salvador Brazil 4 Unité de Recherche et dExpertise Histotechnologie et Pathologie Institut Pasteur Paris France 5 Division of International Medicine and Infectious Disease Weill Medical College of Cornell University New York New York United States of America EPIDEMIOLOGIA Distribuição global Associada à falta de infraestrutura sanitária e geoambiental Maior número de casos em países em desenvolvimento EPIDEMIOLOGIA Relação com índice pluviométrico sazonal de cada região EPIDEMIOLOGIA Doença não exclusivamente humana ocorrendo em cães bovinos suínos entre outros Roedores são reservatórios frequentes do patógeno Vet Microbiol Leptospira and leptospirosis in press 2009 DISSEMINAÇÃO Contato com urina de animais infectados Ingestão de água e alimentos contaminados Manuseio de tecidos animais infectados Raros casos de contágio direto entre humanos PATOGÊNESE Mecanismo específico de patogênese ainda não elucidado Penetração através da pele lesões ou pele molhada por tempo longo mucosas olhos Interação com fibronectina LIG invasão de fibroblastos e perfuração do endotélio ocorrência de hemorragias e isquemias locais Evasão do sistema imune em organismos nãoimunizados bloqueio do complemento e apoptose dos fagócitos PATOGÊNESE Produção de hemolisinas OMPs ou solúveis esfingomielinases e colagenases Rápido espalhamento sistêmico Invasão preferencial dos glomérulos renais Podem ocupar qualquer tecido do organismo Vaccine Vol 26 2008 pp 38923896 LEPTOSPIROSE PRIMÁRIA Adesão invasão e spread sistêmico da Leptospira sp Coleta do patógeno em diversas secreções corporais Sintomas generalistas flulike confusão com outras patologias Exantemas corporais Desaparecimento rápido dos sintomas O nãotratamento adequado permite a evolução para a fase secundária LEPTOSPIROSE SECUNDÁRIA Após breve período assintomático os sintomas da fase primária podem retornar intensificados sob formas anictérica ou ictérica Síndrome de Weil Frequentemente necessita internação Complicações no SNC pulmões fígado e rins Danos hemorrágicos graves Anomalias sistêmicas vasculopatia síndrome ictérica LEPTOSPIROSE ICTÉRICA Quadro clínico gravíssimo com ocorrência de insuficiência renal e eventual falência múltipla de órgãos Pode ocorrer intensificação da síndrome pulmonar hemorrágica com comprometimento funcional permanente dos pulmões Neuroleptospirose Alta taxa de óbito DIAGNÓSTICO Coleta e análise de urina ou sangue coloração específica Histopatologia de amostra de biópsia Isolamento e cultura de amostra Meio de Fletcher ou Stuart Testes de aglutinação MAT Microaglutinação Ensaios imunológicos ELISA PCR Apenas na fase aguda TRATAMENTO Penicilina G e tetraciclina em casos leves e moderados Em casos graves a combinação dos dois antibióticos é indicada Alternativa Ampicilina Tratamento sintomático balanceamento hidroeletrolítico diálise Tratamento preventivo de complicações PROFILAXIA Criação de boa infraestrutura sanitária e geoambiental Controle de roedores em áreas urbanas e rurais nãonativas Descontaminação de água e alimentos Administração preventiva de antibióticos para habitantes e frequentadores de áreas de risco

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Ausente Fonte de energia Ác graxo de cadeia longa Carboidrato eou aminoácido Carboidrato Transmissão por artrópodes Não Não Sim Enfermidade causada Leptospiroses Sífilis pinta caratê Febre recidivante Enfermidade de Lyme SÍFILIS Prof Leandro A Lobo Departamento de Microbiologia Médica IMPPG UFRJ lobolmicroufrjbr LoboLele HISTÓRICO Infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum A doença foi descrita pela primeira vez em 1495 Isolada pela primeira vez em 1905 TREPONEMA PALLIDUM Bactéria gramnegativa do grupo das espiroquetas Não cultivável in vitro Possui 4 subespécies T pallidum pallidum agente causador da Sífilis T pallidum pertenue Bouba T pallidum carateum Pinta T pallidum endemicum Bejel TREPONEMA PALLIDUM Distribuição global das treponematoses Variedade de órgãos afetados Variedade de mecanismos de transmissão Mesma espécie TREPONEMA PALLIDUM TREPONEMA PALLIDUM Ultraestrutura celular e bioquímica pouco caracterizadas Parede bacteriana simples com poucas estruturas de virulência LPS ausente TREPONEMA PALLIDUM genoma pequeno de apenas 1139006 pares de bases e 1041 ORFs Muitas vias metabólicas estão ausentes incluindo o ciclo do ácido tricarboxílico componentes da fosforilação oxidativa e a maioria das vias biossintéticas O QUE É SÍFILIS Chamada sífilis lues ou cancro duro Doença infectocantagiosa sistêmica ou seja que acomete todo o organismo Transmissão Principal Contato sexual Sífilis Congênita Da mãe para o filho gravidez ou durante o nascimento Sífilis decapitada Transfusão de sangue raro O QUE É SÍFILIS A principal característica está na progressão de uma lessão inicial o cancro duro para outras regiões do corpo podendo acometer o sistema nervoso a visão o sistema cardiovascular Quatro estágios Primário Secundário Latente e Terciário PATOGÊNESE Grande facilidade de penetração de Treponema sp nas mucosas Rápida disseminação pelo organismo espalhamento sistêmico Poucos fatores de virulência conhecidos Podem se alojar em qualquer região do corpo SÍFILIS CONGÊNITA Transmissão de mãe para feto durante a gestação ou parto Brasil 11000 recémnascidos e surtos em 1986 e 2005 Campanhas de conscientização e prevenção SÍFILIS CONGÊNITA PATOGÊNESE Fases sintomáticas e assintomáticas cíclicas FASE PRIMÁRIA Ocorre 3 a 90 dias uma média de 3 semanas após a infecção Uma úlcera indolor que se desenvolve no local da inoculação cancro duro alguns pacientes não desenvolvem o cancro Lesões desaparecem 2 a 8 semanas falsa impressão de cura FASE SECUNDÁRIA Resultado da interação entre uma grande carga de espiroquetas e a resposta imune do hospedeiro de 2 a 16 semanas após a inoculação Ampla disseminação para várias partes do corpo Em 90 dos casos existe uma erupção cutânea que é mais amplamente disseminada maculopapular e envolve as palmas das mãos e as plantas dos pés mas outras manifestações dermatológicas também são comuns FASE SECUNDÁRIA ESTA FASE É CONHECIDA COMO A DOENÇA DE MIL FACES SINTOMAS COMUNS À OUTRAS DOENÇAS EX FEBRE BAIXA MAL ESTAR DORES MUSCULARES ETC CONDILOMA LATA LESÃO QUE SE ASSEMELHA A UMA VERRUGA OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS INCLUEM LESÕES NA BOCA E CAVIDADE ORAL LINFADENOPATIA GLOMERULONEFRITE SÍNDROME NEFRÍTICA HEPATITE ARTRITE OSTEITE E PERIOSTEITE ASSIM COMO NA SÍFILIS PRIMÁRIA OS SINTOMAS DESAPARECEM MESMO SEM TRATAMENTO MÉDICO OCASIONANDO NA FALSA SENSAÇÃO DE CURA FASE SECUNDÁRIA FASE LATENTE A sífilis latente é o período de meses a anos após a infecção em que não há manifestações clínicas externas da doença Manifestações clínicas podem ocorrer durante o primeiro ano fase latente inicial A sífilis terciária ou tardia ocorre após a fase latente em até 35 dos pacientes não tratados Sintomas podem surgir de 10 a 25 anos após a infecção inicial FASE TERCIÁRIA O mais grave lesões irreversíveis Manifestações Gomas sifilíticas Tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas Sífilis Cardiovascular Acomete artéria aorta pode ocasionar em um aneurisma Neurosífilis Acomete o sistema nervoso pode ocasionar em demência AVC e perda motora Juntas de Charcot deformidade articular Juntas de Clutton efusões bilaterais do joelho FASE TERCIÁRIA DIAGNÓSTICO Detecção direta Microscopia de campo escuro método sensível direto e rápido para diagnosticar sífilis em lesões ativas DFATP Direct fluorescence antibody PCR usado para detectar material genético de T pallidum gene PolA DIAGNÓSTICO Detecção indireta VDRL Detecção de anticorpos utiliza um antígeno constituído de cardiolipinacolesterol lecitina nontreponemico Pode ter altos índices de falsopositivo FTAABS fluorescent treponemal antibody absorption Detecção de anticorpos anti treponema é usado na confirmação de testes não treponêmicos TPHA Treponema pallidum hemmaglutination assay e TPPA Treponema pallidum particle agglutination assay testes baseado em aglutinação Técnica para detecção de anticorpos específicos que quando encontrados causam aglutinação do antígeno Enzymelinked Immunosorbent Assay ELISA TRATAMENTO O tratamento de escolha é a Penicilina G O T Pallidum é sensível a vários betalactâmicos amoxilina ceftriaxona cefemetazol Tetraciclinas Doxiciclina por via oral no caso de indivivíduos alérgicos A neurossífilis deve ser tratada com penicilina G cristalina intravenosa Quinolonas e clindamicina não são indicadas TRATAMENTO Todo paciente tratado para sífilis deve refazer o VDRL com 6 e 12 meses O critério de cura da sífilis é o desaparecimento dos sintomas e uma queda de 4 titulações nos níveis de anticorpos A Sífilis tem cura e depende de um diagnóstico precoce e tratamento correto PREVENÇÃO Não existem vacinas ou drogas profiláticas O uso de preservativos é a melhor forma de prevenção Alguns autores sugerem que pessoas sexualmente expostas a sífilis nos últimos 90 dias sejam tratadas mesmo que tenham testes sorológicos negativos OBRIGADO E ATÉ A PRÓXIMA Meu treponema não é pálido nem viscoso Os meus gametas se agrupam no meu som Vila do Sossego Zé Ramalho Borrelia burgdorferi e a Doença de lyme Prof Leandro A Lobo Departamento de Microbiologia Médica IMPPG UFRJ lobolmicroufrjbr LoboLele Darkfield Microscope Photomicrograph of the Spirochete Borrelia burgdorferi Borrelia burgdorferi Microrganismos móvel flagelo periplamático 5 a 25 um de comprimento microaerófilos mas crescem em anaerobiose Divisão recente em 3 espécies Borrelia burgdoferi B garinii e B afzelli Todas são transmitidas por um vetor artrópode Outras espécies causam a febre recorrente Borreliose DOENÇA DE LYME Vetor carrapato Nos EUA Ixodes scapularis No Brasil Lyme Símile Amblyoma cajennense Na Europa Ixodes ricinus 1908 e 1909 Descrição dos primeiros casos de doença eritema migrans em uma paciente picada por um ixodídeo 1975 em Lyme nos EUA vários caos de artrite aguda 1984 Bburgdorferi identificada como a causa 1999 lançada vacina para a doença Amblyoma cajennense Ixodes scapularis Ixodes ricinus EPIDEMIOLOGIA Doença transmitida por carrapatos mais comum nos EUA Europa e norte da Ásia Surtos acontecem 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entre outras Proteínas ligadoras da Matriz extracelular Proteínas de quimiotaxia Che Mecanismos de ligação ao fator H proteção contra o sistema Proteína BmtA transporte de bactéria não virulenta em modelos animais DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Sintomatologia Eritrema migrans Teste de ELISA dosagem da concentração de anticorpos específicos PCR Esfregaços de tecidossangue Exame histopatológico da biópsia da pele na região de EM TRATAMENTO Antibióticos Estágio tardio è difícil tratamento Fases I e II Tetraciclina ou doxicilina penicilina amoxicilina eritromicina Fase III ceftriaxona e penicilina G intravenosa Tratamento sintomático aspirina ou outros antiinflamatórios não esteróides aliviam a dor das articulações inflamadas PROFILAXIA Evitar áreas rurais com animais infectados Uso de repelentes contendo o componente DEET NN dietillmtoluamida Cobrir partes do corpo Remover o carrapato da pele nas primeiras 24 h diminui o risco de transmissão LYME CRÔNICA Debate Infecção persistente Reações autoimunes Hiperatividade na qual o sistema imune continua a atacar os tecidos onde as espiroquetas residem mesmo que estas tenham sido destruídas POST LYME DISEASE Alguns pacientes ainda apresentam sintomas como fadiga dor musculoesquelética dificuldades neurocognitivas Conseqüências diretas da doença seqüelas ou sintomas como resultado de depressão pós infecção Possíveis explicações para os sintomas infecção persistente com B Burgdorferi outras infecções por picada de carrapato síndrome da fadiga pósinfecção mecanismos autoimunes depressão motivos desconhecidos Leptospira sp e Leptospirose Prof Leandro A Lobo Departamento de Microbiologia Médica IMPPG UFRJ lobolmicroufrjbr LoboLele LEPTOSPIROSE Causada por sorogrupos de Leptospira sp Zoonose mais difundida no mundo Presente em vários grupos de mamíferos Adolf Weil fez a primeira descrição sintomática completa da doença 1882 Identificação do agente etiológico a partir de amostras de mineiros japoneses 1915 descrito como Spirochaeta icterohaemorrhagiae LEPTOSPIRA SP Família Leptospiraceae Comprimento entre 6 e 20 µm Espécies saprofíticas e patogênicas 22 espécies Sorogrupos definidos por LPS LEPTOSPIRA SP Aeróbios estritos Crescimento inicial demorado em meio de cultura líquido ou semisólido enriquecido com complexo B sais de amônio ácidos graxos e PBSBSATween Manutenção de culturas em agarsangue Temperatura ótima entre 28o e 30oC LEPTOSPIRA SP Coloração fraca por Gram e Giemsa Métodos eficazes congo red impregnação por prata Gram negativos catalase positivos e oxidase positivos Pouca resistência a estresse ambiental LEPTOSPIRA SP Membrana externa com várias proteínas importantes na virulência LPS pouco tóxico para animais LPS com novas ligações amida no lipídeo A Porinas OmpL fator de virulência FATORES DE VIRULÊNCIA Adesinasinvasinas interação inicial com a pele e demais superfícies e penetração em tecidos à Leptospiral ImunoglobulinLike LIG proteins Hemolisinas poreforming proteins à LipL32 e Hap1 Porinas OmpL1 possível função de evasina por impedimento estérico The OmpALike Protein Loa22 Is Essential for Leptospiral Virulence Paula Ristow12 Pascale Bourhy1 Flávia Weykamp da Cruz McBride3 Claudio Pereira Figueira3 Michel Huerre4 Patrick Ave4 Isabelle Saint Girons1 Albert I Ko35 Mathieu Picardeau1 1 Unité de Biologie des Spirochètes Institut Pasteur Paris France 2 Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Goes Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brazil 3 Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz Fundação Oswaldo Cruz Salvador Brazil 4 Unité de Recherche et dExpertise Histotechnologie et Pathologie Institut Pasteur Paris France 5 Division of International Medicine and Infectious Disease Weill Medical College of Cornell University New York New York United States of America EPIDEMIOLOGIA Distribuição global Associada à falta de infraestrutura sanitária e geoambiental Maior número de casos em países em desenvolvimento EPIDEMIOLOGIA Relação com índice pluviométrico sazonal de cada região EPIDEMIOLOGIA Doença não exclusivamente humana ocorrendo em cães bovinos suínos entre outros Roedores são reservatórios frequentes do patógeno Vet Microbiol Leptospira and leptospirosis in press 2009 DISSEMINAÇÃO Contato com urina de animais infectados Ingestão de água e alimentos contaminados Manuseio de tecidos animais infectados Raros casos de contágio direto entre humanos PATOGÊNESE Mecanismo específico de patogênese ainda não elucidado Penetração através da pele lesões ou pele molhada por tempo longo mucosas olhos Interação com fibronectina LIG invasão de fibroblastos e perfuração do endotélio ocorrência de hemorragias e isquemias locais Evasão do sistema imune em organismos nãoimunizados bloqueio do complemento e apoptose dos fagócitos PATOGÊNESE Produção de hemolisinas OMPs ou solúveis esfingomielinases e colagenases Rápido espalhamento sistêmico Invasão preferencial dos glomérulos renais Podem ocupar qualquer tecido do organismo Vaccine Vol 26 2008 pp 38923896 LEPTOSPIROSE PRIMÁRIA Adesão invasão e spread sistêmico da Leptospira sp Coleta do patógeno em diversas secreções corporais Sintomas generalistas flulike confusão com outras patologias Exantemas corporais Desaparecimento rápido dos sintomas O nãotratamento adequado permite a evolução para a fase secundária LEPTOSPIROSE SECUNDÁRIA Após breve período assintomático os sintomas da fase primária podem retornar intensificados sob formas anictérica ou ictérica Síndrome de Weil Frequentemente necessita internação Complicações no SNC pulmões fígado e rins Danos hemorrágicos graves Anomalias sistêmicas vasculopatia síndrome ictérica LEPTOSPIROSE ICTÉRICA Quadro clínico gravíssimo com ocorrência de insuficiência renal e eventual falência múltipla de órgãos Pode ocorrer intensificação da síndrome pulmonar hemorrágica com comprometimento funcional permanente dos pulmões Neuroleptospirose Alta taxa de óbito DIAGNÓSTICO Coleta e análise de urina ou sangue coloração específica Histopatologia de amostra de biópsia Isolamento e cultura de amostra Meio de Fletcher ou Stuart Testes de aglutinação MAT Microaglutinação Ensaios imunológicos ELISA PCR Apenas na fase aguda TRATAMENTO Penicilina G e tetraciclina em casos leves e moderados Em casos graves a combinação dos dois antibióticos é indicada Alternativa Ampicilina Tratamento sintomático balanceamento hidroeletrolítico diálise Tratamento preventivo de complicações PROFILAXIA Criação de boa infraestrutura sanitária e geoambiental Controle de roedores em áreas urbanas e rurais nãonativas Descontaminação de água e alimentos Administração preventiva de antibióticos para habitantes e frequentadores de áreas de risco

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