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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Letras e Artes CLA Faculdade de Letras FL Direção Adjunta de Ensino de Graduação DAEG Departamento de Letras Vernáculas LEV FICÇÃO BRASILEIRA I CÓDIGO LEV456 SEMESTRE 20241 PROFESSOR RENAN JI ALUNO WELLINGTON RONI LAUDELINO DOS S AMBROSIO 1 Durante o século XIX a literatura do Brasil procurava estabelecer e fortalecer uma identidade nacional A forma como o corpo indígena era representado teve um papel crucial nesse processo evidenciando as visões e crenças da época a respeito dos povos nativos e sua contribuição para a criação do país Diante desse cenário De que maneira as caracterizações do corpo indígena presentes nas obras de José de Alencar O Guarani Iracema Ubirajara influenciam na formação de uma identidade nacional no Brasil do século XIX Faça uma comparação entre essas representações e as descrições de personagens indígenas presentes na obra Gupeva de Visconde de Taunay No século XIX a literatura brasileira desempenhou um papel fundamental na construção e afirmação de uma identidade nacional Entre os elementos centrais dessa literatura as representações do corpo indígena emergiram como um símbolo poderoso refletindo as percepções e ideologias da época sobre os povos originários e seu papel na formação do Brasil As obras de José de Alencar O Guarani Iracema Ubirajara e Gupeva de Visconde de Taunay exemplificam essa tendência oferecendo perspectivas contrastantes e complementares sobre a figura do indígena José de Alencar em suas obras idealiza os personagens indígenas apresentandoos como heróis nobres e puros que simbolizam a essência da nação brasileira Em O Guarani Peri é um herói indígena quase mítico dotado de força coragem e lealdade inabaláveis Ele representa a pureza e a nobreza dos povos originários servindo como um guardião da terra e um aliado natural dos colonizadores portugueses Peri é o símbolo de uma identidade nacional que busca conciliar o indígena com o europeu formando uma base harmoniosa para a nação emergente Em Iracema Alencar cria a virgem dos lábios de mel uma figura de beleza exótica e pureza espiritual Iracema personifica a ligação mística entre o homem e a natureza representando a terra virgem do Brasil Seu relacionamento com Martim um colonizador europeu simboliza a união entre os mundos indígena e europeu sugerindo uma identidade nacional que integra ambas as culturas de maneira harmoniosa A figura de Iracema exalta a pureza e a espiritualidade dos povos indígenas reforçando a ideia de que a nação brasileira possui raízes nobres e sagradas Em Ubirajara Alencar destaca a força física e a habilidade guerreira do indígena Ubirajara é um líder e herói que une diferentes tribos representando um passado glorioso e autônomo antes da chegada dos colonizadores A idealização do corpo indígena como forte corajoso e moralmente elevado reflete a busca de Alencar por uma identidade nacional que valoriza e dignifica as raízes indígenas do Brasil promovendo uma visão de continuidade e honra entre o passado indígena e o presente nacional Por outro lado Visconde de Taunay em Gupeva oferece uma visão mais realista e crítica dos personagens indígenas Embora também idealize certos aspectos Taunay apresenta Gupeva como um personagem complexo enfrentando conflitos internos e externos Ao contrário da idealização romântica de Alencar Taunay aborda as dificuldades e injustiças sofridas pelos indígenas destacando a brutalidade do processo de colonização A representação de Gupeva expõe as tensões e resistências dos povos indígenas trazendo à tona uma identidade nacional que reconhece as injustiças históricas e a luta pela sobrevivência e dignidade dos indígenas A comparação entre as obras de Alencar e Taunay revela abordagens distintas na construção da identidade nacional Alencar utiliza a idealização do indígena para criar um símbolo de união e pureza integrando o indígena como um componente essencial da nação brasileira Sua visão romantizada promove uma identidade que celebra a harmonia entre as culturas indígena e europeia Em contraste Taunay apresenta uma visão mais crítica e realista evidenciando as dificuldades e resistências dos indígenas e destacando as injustiças da colonização Esta abordagem sugere uma identidade nacional que reconhece e valoriza a complexidade e a diversidade da experiência indígena Em conclusão as representações do corpo indígena nas obras de José de Alencar e Visconde de Taunay oferecem perspectivas complementares sobre a identidade nacional no Brasil do século XIX Alencar idealiza os indígenas como heróis nobres contribuindo para a construção de uma identidade nacional que integra e celebra as raízes indígenas Taunay por outro lado oferece uma visão mais crítica e realista reconhecendo as injustiças históricas e a resistência indígena Juntas essas representações fornecem uma compreensão rica e multifacetada da formação da identidade nacional brasileira UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Letras e Artes CLA Faculdade de Letras FL Direção Adjunta de Ensino de Graduação DAEG Departamento de Letras Vernáculas LEV FICÇÃO BRASILEIRA I CÓDIGO LEV456 SEMESTRE 20241 PROFESSOR RENAN JI ALUNO WELLINGTON RONI LAUDELINO DOS S AMBROSIO 1 Durante o século XIX a literatura do Brasil procurava estabelecer e fortalecer uma identidade nacional A forma como o corpo indígena era representado teve um papel crucial nesse processo evidenciando as visões e crenças da época a respeito dos povos nativos e sua contribuição para a criação do país Diante desse cenário responda De que maneira as caracterizações do corpo indígena presentes nas obras de José de Alencar O Guarani Iracema Ubirajara influenciam reverberam na formação de uma identidade nacional no Brasil do século XIX Faça uma comparação entre essasTrace um paralelo comparando as representações e as descrições de personagens indígenas presentes na obra Gupeva de Visconde de Taunay NoEm meados do século XIX a literatura brasileira desempenhou um papel fundamental na construção e afirmação de uma identidade nacional EntreDentre os elementos centrais dessa literatura as representações do corpo indígena emergiram vieram à tona como um símbolo poderoso refletindo as percepções e ideologias da época sobreno tocante os povos originários e seu papel na formação do Brasil AsDiante dessa premissa as obras de José de Alencar O Guarani Iracema Ubirajara e Gupeva de Visconde de Taunay exemplificam essa tendência oferecendoproporcionando perspectivas contrastantes e complementares sobre aconcernente à figura do indígena Nas obras de José de Alencar em suas obras idealiza os personagens indígenas apresentandoos são apresentados como heróis nobres e puros que simbolizam a essência da nação brasileira Em O Guarani Peri é um herói indígena quase mítico dotado de força coragem e lealdade qualidades consideradas como inabaláveis Ele representa a pureza e a nobreza dos povos originários servindo como um guardião da terra e um aliado natural dos colonizadores portugueses PeriO supracitado é o símbolo de uma identidade nacional que busca conciliar o indígena com o europeu formando uma base harmoniosa para a nação emergente Em Iracema por sua vez Alencar cria a virgem dos lábios de mel uma figura de beleza exótica e pureza espiritual Iracema personifica a ligação mística entre o homem e a natureza representandosimbolizando a terra virgem do Brasil Seu relacionamento com Martim um colonizador europeu simbolizarepresenta a união entre os mundos indígena e europeu sugerindopropondo uma identidade nacional que integra ambas as culturas de maneira harmoniosa A figura de Iracema exalta a pureza e a espiritualidade dos povos indígenas reforçando a ideia de que a nação brasileira possui raízes nobres e sagradas Em Na obra intitulada Ubirajara Alencar destaca a força física e a habilidade guerreira do indígena Ubirajara é um líder e herói que uneintegra diferentes tribos representandovisando representar um passado glorioso e autônomo antes da chegada dos colonizadores A idealização do corpo indígena como forte corajoso e moralmente elevado reflete a busca de Alencar por uma identidade nacional que valoriza e dignifica as raízes indígenas do Brasil promovendo uma visão de continuidade e honra entre o passado indígena e o presente nacional Por outro ladoEm contrapartida Visconde de Taunay em Gupeva oferecepossibilita uma visão mais realista e crítica dos personagens indígenas Embora também idealize certos aspectos Taunay apresenta Gupeva como um personagem complexo enfrentandoque enfrenta conflitos internos e externos Ao contrário da idealização romântica de Alencar Taunay aborda as dificuldades e injustiças sofridas pelos indígenas destacandoenfatizando a brutalidade do processo de colonização A representação de Gupeva expõe as tensões e resistências dos povos indígenas trazendo à tona uma identidade nacional que reconhece as injustiças históricas e a luta pela sobrevivência e dignidade dos indígenas A comparação entreAo comparar as obras de Alencar e Taunay revela depreendemos que são abordagens distintas na construção da identidade nacional Alencar utiliza a idealização do indígena para criar um símbolo de união e pureza integrando o indígena como um componente essencial da nação brasileira Sua visão romantizada promove uma identidade que celebra a harmonia entre as culturas indígena e europeia Em contraste à essa premissa Taunay apresenta uma visão mais crítica e realista evidenciando as dificuldades e resistências dos indígenas e destacando as injustiças da colonização Esta abordagem sugere uma identidade nacional que reconhece e valoriza a complexidade e a diversidade da experiência indígena Em conclusãoMediante à sapiência das premissas apresentadas concluímos que as representações do corpo indígena nas obras de José de Alencar e Visconde de Taunay oferecemproporcionam perspectivas complementares sobre a identidade nacional no Brasil do século XIX Alencar idealiza os indígenas como heróis nobres contribuindo para a construção de uma identidade nacional que integra e celebra as raízes indígenas Taunay por outro lado oferece uma visão mais crítica e realista reconhecendo as injustiças históricas e a resistência indígena Juntas essas representações fornecem uma compreensão rica e multifacetada da formação da identidade nacional brasileira REFERÊNCIAS ALENCAR José de Iracema Lenda do Ceará edição do centenário Rio de Janeiro José Olympio 1965 ALENCAR José de O guarani São Paulo Martin Claret 2003 ALENCAR José de Ubirajara Rio de Janeiro Martin Claret 2011
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Letras e Artes CLA Faculdade de Letras FL Direção Adjunta de Ensino de Graduação DAEG Departamento de Letras Vernáculas LEV FICÇÃO BRASILEIRA I CÓDIGO LEV456 SEMESTRE 20241 PROFESSOR RENAN JI ALUNO WELLINGTON RONI LAUDELINO DOS S AMBROSIO 1 Durante o século XIX a literatura do Brasil procurava estabelecer e fortalecer uma identidade nacional A forma como o corpo indígena era representado teve um papel crucial nesse processo evidenciando as visões e crenças da época a respeito dos povos nativos e sua contribuição para a criação do país Diante desse cenário De que maneira as caracterizações do corpo indígena presentes nas obras de José de Alencar O Guarani Iracema Ubirajara influenciam na formação de uma identidade nacional no Brasil do século XIX Faça uma comparação entre essas representações e as descrições de personagens indígenas presentes na obra Gupeva de Visconde de Taunay No século XIX a literatura brasileira desempenhou um papel fundamental na construção e afirmação de uma identidade nacional Entre os elementos centrais dessa literatura as representações do corpo indígena emergiram como um símbolo poderoso refletindo as percepções e ideologias da época sobre os povos originários e seu papel na formação do Brasil As obras de José de Alencar O Guarani Iracema Ubirajara e Gupeva de Visconde de Taunay exemplificam essa tendência oferecendo perspectivas contrastantes e complementares sobre a figura do indígena José de Alencar em suas obras idealiza os personagens indígenas apresentandoos como heróis nobres e puros que simbolizam a essência da nação brasileira Em O Guarani Peri é um herói indígena quase mítico dotado de força coragem e lealdade inabaláveis Ele representa a pureza e a nobreza dos povos originários servindo como um guardião da terra e um aliado natural dos colonizadores portugueses Peri é o símbolo de uma identidade nacional que busca conciliar o indígena com o europeu formando uma base harmoniosa para a nação emergente Em Iracema Alencar cria a virgem dos lábios de mel uma figura de beleza exótica e pureza espiritual Iracema personifica a ligação mística entre o homem e a natureza representando a terra virgem do Brasil Seu relacionamento com Martim um colonizador europeu simboliza a união entre os mundos indígena e europeu sugerindo uma identidade nacional que integra ambas as culturas de maneira harmoniosa A figura de Iracema exalta a pureza e a espiritualidade dos povos indígenas reforçando a ideia de que a nação brasileira possui raízes nobres e sagradas Em Ubirajara Alencar destaca a força física e a habilidade guerreira do indígena Ubirajara é um líder e herói que une diferentes tribos representando um passado glorioso e autônomo antes da chegada dos colonizadores A idealização do corpo indígena como forte corajoso e moralmente elevado reflete a busca de Alencar por uma identidade nacional que valoriza e dignifica as raízes indígenas do Brasil promovendo uma visão de continuidade e honra entre o passado indígena e o presente nacional Por outro lado Visconde de Taunay em Gupeva oferece uma visão mais realista e crítica dos personagens indígenas Embora também idealize certos aspectos Taunay apresenta Gupeva como um personagem complexo enfrentando conflitos internos e externos Ao contrário da idealização romântica de Alencar Taunay aborda as dificuldades e injustiças sofridas pelos indígenas destacando a brutalidade do processo de colonização A representação de Gupeva expõe as tensões e resistências dos povos indígenas trazendo à tona uma identidade nacional que reconhece as injustiças históricas e a luta pela sobrevivência e dignidade dos indígenas A comparação entre as obras de Alencar e Taunay revela abordagens distintas na construção da identidade nacional Alencar utiliza a idealização do indígena para criar um símbolo de união e pureza integrando o indígena como um componente essencial da nação brasileira Sua visão romantizada promove uma identidade que celebra a harmonia entre as culturas indígena e europeia Em contraste Taunay apresenta uma visão mais crítica e realista evidenciando as dificuldades e resistências dos indígenas e destacando as injustiças da colonização Esta abordagem sugere uma identidade nacional que reconhece e valoriza a complexidade e a diversidade da experiência indígena Em conclusão as representações do corpo indígena nas obras de José de Alencar e Visconde de Taunay oferecem perspectivas complementares sobre a identidade nacional no Brasil do século XIX Alencar idealiza os indígenas como heróis nobres contribuindo para a construção de uma identidade nacional que integra e celebra as raízes indígenas Taunay por outro lado oferece uma visão mais crítica e realista reconhecendo as injustiças históricas e a resistência indígena Juntas essas representações fornecem uma compreensão rica e multifacetada da formação da identidade nacional brasileira UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Letras e Artes CLA Faculdade de Letras FL Direção Adjunta de Ensino de Graduação DAEG Departamento de Letras Vernáculas LEV FICÇÃO BRASILEIRA I CÓDIGO LEV456 SEMESTRE 20241 PROFESSOR RENAN JI ALUNO WELLINGTON RONI LAUDELINO DOS S AMBROSIO 1 Durante o século XIX a literatura do Brasil procurava estabelecer e fortalecer uma identidade nacional A forma como o corpo indígena era representado teve um papel crucial nesse processo evidenciando as visões e crenças da época a respeito dos povos nativos e sua contribuição para a criação do país Diante desse cenário responda De que maneira as caracterizações do corpo indígena presentes nas obras de José de Alencar O Guarani Iracema Ubirajara influenciam reverberam na formação de uma identidade nacional no Brasil do século XIX Faça uma comparação entre essasTrace um paralelo comparando as representações e as descrições de personagens indígenas presentes na obra Gupeva de Visconde de Taunay NoEm meados do século XIX a literatura brasileira desempenhou um papel fundamental na construção e afirmação de uma identidade nacional EntreDentre os elementos centrais dessa literatura as representações do corpo indígena emergiram vieram à tona como um símbolo poderoso refletindo as percepções e ideologias da época sobreno tocante os povos originários e seu papel na formação do Brasil AsDiante dessa premissa as obras de José de Alencar O Guarani Iracema Ubirajara e Gupeva de Visconde de Taunay exemplificam essa tendência oferecendoproporcionando perspectivas contrastantes e complementares sobre aconcernente à figura do indígena Nas obras de José de Alencar em suas obras idealiza os personagens indígenas apresentandoos são apresentados como heróis nobres e puros que simbolizam a essência da nação brasileira Em O Guarani Peri é um herói indígena quase mítico dotado de força coragem e lealdade qualidades consideradas como inabaláveis Ele representa a pureza e a nobreza dos povos originários servindo como um guardião da terra e um aliado natural dos colonizadores portugueses PeriO supracitado é o símbolo de uma identidade nacional que busca conciliar o indígena com o europeu formando uma base harmoniosa para a nação emergente Em Iracema por sua vez Alencar cria a virgem dos lábios de mel uma figura de beleza exótica e pureza espiritual Iracema personifica a ligação mística entre o homem e a natureza representandosimbolizando a terra virgem do Brasil Seu relacionamento com Martim um colonizador europeu simbolizarepresenta a união entre os mundos indígena e europeu sugerindopropondo uma identidade nacional que integra ambas as culturas de maneira harmoniosa A figura de Iracema exalta a pureza e a espiritualidade dos povos indígenas reforçando a ideia de que a nação brasileira possui raízes nobres e sagradas Em Na obra intitulada Ubirajara Alencar destaca a força física e a habilidade guerreira do indígena Ubirajara é um líder e herói que uneintegra diferentes tribos representandovisando representar um passado glorioso e autônomo antes da chegada dos colonizadores A idealização do corpo indígena como forte corajoso e moralmente elevado reflete a busca de Alencar por uma identidade nacional que valoriza e dignifica as raízes indígenas do Brasil promovendo uma visão de continuidade e honra entre o passado indígena e o presente nacional Por outro ladoEm contrapartida Visconde de Taunay em Gupeva oferecepossibilita uma visão mais realista e crítica dos personagens indígenas Embora também idealize certos aspectos Taunay apresenta Gupeva como um personagem complexo enfrentandoque enfrenta conflitos internos e externos Ao contrário da idealização romântica de Alencar Taunay aborda as dificuldades e injustiças sofridas pelos indígenas destacandoenfatizando a brutalidade do processo de colonização A representação de Gupeva expõe as tensões e resistências dos povos indígenas trazendo à tona uma identidade nacional que reconhece as injustiças históricas e a luta pela sobrevivência e dignidade dos indígenas A comparação entreAo comparar as obras de Alencar e Taunay revela depreendemos que são abordagens distintas na construção da identidade nacional Alencar utiliza a idealização do indígena para criar um símbolo de união e pureza integrando o indígena como um componente essencial da nação brasileira Sua visão romantizada promove uma identidade que celebra a harmonia entre as culturas indígena e europeia Em contraste à essa premissa Taunay apresenta uma visão mais crítica e realista evidenciando as dificuldades e resistências dos indígenas e destacando as injustiças da colonização Esta abordagem sugere uma identidade nacional que reconhece e valoriza a complexidade e a diversidade da experiência indígena Em conclusãoMediante à sapiência das premissas apresentadas concluímos que as representações do corpo indígena nas obras de José de Alencar e Visconde de Taunay oferecemproporcionam perspectivas complementares sobre a identidade nacional no Brasil do século XIX Alencar idealiza os indígenas como heróis nobres contribuindo para a construção de uma identidade nacional que integra e celebra as raízes indígenas Taunay por outro lado oferece uma visão mais crítica e realista reconhecendo as injustiças históricas e a resistência indígena Juntas essas representações fornecem uma compreensão rica e multifacetada da formação da identidade nacional brasileira REFERÊNCIAS ALENCAR José de Iracema Lenda do Ceará edição do centenário Rio de Janeiro José Olympio 1965 ALENCAR José de O guarani São Paulo Martin Claret 2003 ALENCAR José de Ubirajara Rio de Janeiro Martin Claret 2011