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Texto de pré-visualização

30 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Departamento Estadual de Trânsito DETRAN INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P Nº 328 DE 25 DE JUNHO DE 2025 O DIRETORGERAL DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO no uso das atribuições que lhe confere o artigo 7º inciso I alínea c do Decreto nº 4593N de 280100 republicado em 281201 e o artigo 5º da Lei Complementar Nº 22602 publicada em 180102 RESOLVE TORNAR SEM EFEITO a Instrução de Serviço P n 320 de 24 de junho de 2025 publicada no Diário Oficial do Estado em 25 de junho de 2025 por meio do protocolo 1578042 Vitória 25 de junho de 2025 Givaldo Vieira da Silva DiretorGeral do DETRANES Protocolo 1578585 INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P Nº 327 DE 25 DE JUNHO DE 2025 O DIRETORGERAL DO DETRAN ES no uso da atribuição que lhe confere o art 7º inciso I alínea c do Decreto nº 4593 de 28012000 republicado em 28122001 RESOLVE DESIGNAR o servidor MARIO CESAR SIQUEIRA ROCHA para responder pelo cargo de Coordenador de Estatística de Trânsito do DETRANES no período de 10062025 a 24062025 em substituição a titular do cargo ROSILENE BELLON em virtude do gozo de férias Vitória 25 de junho de 2025 Givaldo Vieira da Silva DiretorGeral do DetranES Protocolo 1578636 INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P Nº 325 DE 25 DE JUNHO DE 2025 O DIRETORGERAL DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO ESPÍRITO SANTO DETRANES CONSIDERANDO o DECRETO Nº 4287R DE 27 DE JULHO DE 2018 que autoriza a instituição de Comissão de Avalição Imobiliária pelo Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo denominada CAIDETRANES RESOLVE Art 1º Alterar a Instrução de Serviço P Nº 393 de 05 de julho de 2022 e recompor a Comissão de Avaliação Imobiliária do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo CAIDETRAN com a finalidade de vistoriar avaliar ou homologar a avaliação dos bens imóveis de interesse do DETRANES Art2º A Comissão de Avaliação Imobiliária do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo CAIDETRAN passa a ser integrada pelos seguintes membros Presidente Yasline Brandão Craveiro Narciso Lemos Membros Titulares Jodson Loureiro Pazeto Mônica Gusmão de Araújo Fantin Art 3º Fica estabelecido que aos membros da Comissão não caberá pagamento de qualquer tipo de remuneração Sendo considerado relevante o desempenho das funções na Comissão e o serviço prestado junto ao DETRANES Art 4º Esta Instrução de Serviço entra em vigor na data de sua publicação revogando as disposições em contrário Vitória 25 de junho de 2025 GIVADO VIEIRA DA SILVA Diretor Geral do DETRANES Protocolo 1578680 EXTRATO DE TERMO ADITIVO 9º TERMO ADITIVO DO CONTRATO Nº 0192021 CONTRATANTE Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Espírito Santo DETRANES PROCESSO Nº 2025SCVKD FORMA DE CONTRATAÇÃO PREGÃO Nº 0042020 ARP Nº 0062020 CONTRATADO TTM SERVIÇOS COMBINADOS DE ESCRITÓRIO E APOIO ADMINISTRATIVOS LTDA CNPJ 13520423000184 OBJETO a prorrogação do prazo de vigência do contrato nº 0192021 pelo prazo de 12 doze meses conforme autorização prevista na sua Cláusula Quinta a contar de 01072025 VALOR MENSAL R 2079655 vinte mil setecentos e noventa e seis reais e cinquenta e cinco centavos VALOR TOTAL R 24955860 cento e trinta e um mil seiscentos e oitenta e seis reais e sessenta centavos VIGÊNCIA 01072025 a 30062026 FONTE 501000011 VitóriaES 23 de junho de 2025 JOCIANE OLIVEIRA MARTINS Diretora Administrativa Financeira e de Gestão de Pessoas DETRANES Delegação de competência IS N nº 1132020 Protocolo 1578601 Secretaria de Estado da Educação SEDU PORTARIA Nº 173R DE 25 DE JUNHO DE 2025 Estabelece o Regulamento do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 30431975 com fundamento na Lei Estadual nº 11814 de 24 de abril de 2023 e no Decreto Estadual nº 5497R de 05 de setembro de 2023 e considerando a necessidade de tornar público o regulamento do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição RESOLVE CAPÍTULO I DO PRÊMIO Art 1º Estabelecer as normas que regulamentam o Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição destinado ao reconhecimento de Professores Pedagogos Coordenadores Pedagógicos CPs Coordenadores Administrativos de Secretaria e Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221603 Código de Autenticação afe34d2a E X E C U T I V O 31 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Financeiros CASFs Coordenadores Escolares e Diretores das unidades escolares da Rede Pública Estadual de Ensino em exercício na Secretaria de Estado da Educação SEDU em reconhecimento às ações e práticas com resultados expressivos desenvolvidas na referida Rede Art 2º O Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição tem por objetivos I reconhecer divulgar disseminar e premiar experiências bemsucedidas desenvolvidas nas unidades escolares da Rede Pública Estadual de Ensino II estimular o desenvolvimento de práticas de ensino e de aprendizagem que fomentem uma cultura de avanço e de inovação qualitativos na educação no Espírito Santo III apoiar o desenvolvimento de experiências pedagógicas inovadoras que atendam à diversidade cultural e à inclusão educacional IV estimular o desenvolvimento da gestão democrática nas unidades escolares tendo como foco a melhoria dos resultados da aprendizagem V estimular o envolvimento e o compromisso de professores e demais profissionais de pais e de estudantes com a proposta pedagógica da escola VI desenvolver processos e práticas de gestão dos serviços de apoio recursos físicos e financeiros Art 3º Poderão candidatarse ao Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição os profissionais que inscreverem relatos de práticas desenvolvidas a partir dos Objetivos Estratégicos Finalísticos Gerenciais e de Suporte estabelecidos no Mapa Estratégico da SEDU para o quadriênio 2023 2026 e que direcionam o processo de ensino e de aprendizagem nas escolas públicas estaduais a saber 1º Objetivos Estratégicos Finalísticos I fortalecer e desenvolver políticas voltadas à promoção da equidade e da inclusão com foco em raça e gênero mitigando as desigualdades educacionais II recompor as aprendizagens utilizando práticas e metodologias inovadoras em todas as etapas de ensino e modalidades da educação básica III implementar políticas públicas de inclusão e fomento à cultura digital por meio de acesso às tecnologias e aos recursos educacionais inovadores IV fortalecer a educação integral possibilitando o desenvolvimento dos estudantes em suas dimensões intelectual social emocional física cultural e política e promovendo a cultura de paz 2º Objetivos Estratégicos Gerenciais I garantir uma gestão inovadora com foco no uso de tecnologia II aperfeiçoar a comunicação e a integração interna e externa de forma transparente assertiva e com linguagem acessível a todos III fortalecer o regime de colaboração com os entes federados de forma recíproca IV aprimorar as estruturas e os mecanismos de governança gestão estratégica e gestão do conhecimento 3º Objetivos Estratégicos de Suporte I prover soluções tecnológicas alinhadas às necessidades das unidades administrativas e escolares II garantir a valorização e promover o desenvolvimento integral dos profissionais de educação III modernizar a infraestrutura das unidades escolares e administrativas propiciando ambientes adequados acessíveis e seguros Art 4º São categorias do Prêmio I Boas Práticas na Sala de Aula II Boas Práticas na Gestão Escolar 1º Poderão concorrer à categoria Boas Práticas na Sala de Aula os Professores de todas as etapas e modalidades de ensino no âmbito da educação básica e profissional bem como Pedagogos e Coordenadores Escolares em exercício nas unidades escolares da Rede Pública Estadual de Ensino 2º Podem concorrer à categoria Boas Práticas na Gestão Escolar CASFs CPs e Diretores em exercício nas unidades escolares da Rede Pública Estadual de Ensino CAPÍTULO II DA CANDIDATURA Art 5º Para concorrer ao Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição o candidato deve inscrever um relato de prática que atenda às seguintes condições I ter sido desenvolvido no âmbito de uma unidade escolar da Rede Pública Estadual de Ensino do Espírito Santo II ter sido desenvolvido no ano letivo de 2025 com comprovação dos resultados alcançados até 14 de setembro de 2025 data final das inscrições III apresentar a comprovação de resultados alcançados por meio de instrumentos demonstrativos como por exemplo apresentação de gráficos comparativos fotos atas depoimentos e outros IV apresentar o arquivo final do relato de prática com limite de até 20 vinte páginas incluindo anexos como fotografias gráficos relatórios atas planilhas entre outros que evidenciem a execução e excluindo a capa a qual deverá conter apenas as informações da Superintendência Regional de Educação SRE à qual o candidato está vinculado a categoria o título do relato e o período de realização V ter sido redigido no template disponibilizado para 18ª Edição VI ter sido elaborado em consonância com os critérios desta Portaria 1º As identificações do autor e da unidade escolar serão preenchidas em espaços próprios apenas no formulário de inscrição e não devem constar no corpo do texto do relato de prática o qual será submetido à avaliação cega pelos membros das comissões 2º Será considerada identificação indevida do autor eou da unidade escolar se ocorrer a menção nominal em qualquer parte do relato de prática bem como a possibilidade de identificação visual do nome da escola por meio de fotografias imagens documentos tabelas gráficos capturas de tela print screen links sites vídeos podcasts e anexos 3º Não poderão concorrer relatos de prática premiados em edições anteriores do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221603 Código de Autenticação afe34d2a 32 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 4º Não poderão concorrer relatos de práticas desenvolvidas com base em projetos premiados em edições anteriores do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação que mantenham em relação ao relato premiado marcadores de similitude capazes de descaracterizálos como inéditos e originais 5º Somente seguirão para a fase de avaliação regional e posteriormente estadual as inscrições que atendam aos critérios de participação e apresentem a documentação completa 6º A detecção em qualquer tempo de que o relato inscrito se enquadra no que preconizam os parágrafos 2º 3º 4º e 5º deste artigo implicará a desclassificação do relato de prática 7º Se em qualquer tempo for detectada e devidamente comprovada alguma situação de plágio o candidato será desclassificado e caso a detecção ocorrer após a premiação o dinheiro deverá ser devolvido com as devidas correções monetárias CAPÍTULO III DA INSCRIÇÃO Art 6º O Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição será divulgado pela SEDU e pelas Su perintendências Regionais de Educação SREs por meio de canais digitais de informação e de comunicação Art 7º A inscrição do relato de prática na 18ª Edição do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação deverá observar as seguintes instruções I cada servidor poderá inscrever apenas 01 um relato de prática sendo considerada a última inscrição realizada por meio do sistema no caso de haver mais de uma inscrição registrada com o mesmo CPF II a inscrição e o envio do relato de prática deverão ser feitos no período de 27 de junho de 2025 até as 23 horas e 55 minutos do dia 14 de setembro de 2025 exclusivamente via internet por meio do formulário online httpsformsglewGHAek8dm14vFW9h9 III é obrigatório o uso de email vinculado aos domínios gmailcom ou educadoreduesgov br ou eduesgovbr para a realização das inscrições IV a inscrição é gratuita não incidindo sobre ela quaisquer taxas V apenas o autor do relato de prática deverá ser indicado no formulário de inscrição VI o ato de inscrição e a confirmação de participação no concurso são efetivados mediante o preenchimento e o envio do formulário de inscrição online contendo anexa a cópia digital do relato de prática VII o período de inscrição consta no cronograma art 27 e não serão admitidas inscrições fora do prazo estabelecido por esta Portaria VIII a inscrição pressupõe a aceitação dos dispositivos expressos nesta Portaria inclusive a autorização do uso de imagem do autor e de outros possíveis participantes para a publicação e o uso de imagens pela SEDU 1º A SEDU não se responsabiliza pelo não recebimento da inscrição por motivos de ordem técnica dos computadores falhas de comunicação congestionamento das linhas de comunicação bem como outros fatores que impossibilitem a transferência eletrônica das informações 2º A SEDU não se responsabiliza pelo recebimento de arquivos defeituosos eou corrompidos que impossibilitem a leitura e avaliação dos relatos 3º O candidato se responsabilizará no ato da inscrição por inserir email válido para envio automático de uma cópia de sua resposta ao formulário documento que comprova a conclusão de sua inscrição e para outras comunicações referentes ao prêmio que se fizerem necessárias 4º É responsabilidade do participante preencher todos os campos do formulário e fazer o envio upload do relato de prática em arquivo único no formato PDF Art 8º Para inscrição do relato de prática o autor deverá I utilizar o template do relato disponibilizado para edição no site do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição httpspremioboaspraticas seduesgovbr contendo as informações presentes no Anexo IV desta Portaria II salvar o documento do relato em formato PDF nomeandoo com as três primeiras palavras do título do relato por exemplo Monitorar para cuidar um projeto de aproximação dos estudantes para garantia do direito à aprendizagem nomear o arquivo como Monitorar para cuidar III anexar o relato ao formulário de inscrição CAPÍTULO IV DA COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS E DE SUAS ATRIBUIÇÕES Art 9º Fica instituída a Coordenação Estadual responsável pela coordenação e organização geral dos trabalhos Parágrafo único A Coordenação Estadual será composta por servidores localizados na Gerência de Gestão Escolar GGE da SEDU Art 10 São atribuições da Coordenação Estadual I viabilizar a operacionalização dos recursos financeiros necessários ao financiamento do concurso II providenciar o processo relativo à premiação individual exercendo acompanhamento e controle de sua execução até sua conclusão que ocorrerá mediante a entrega dos prêmios III divulgar o concurso por meio de canais digitais de informação e comunicação com o apoio da Assessoria de Comunicação da SEDU e das SREs IV definir procedimentos metodológicos e instrumentos para a avaliação dos relatos de prática com observância nos critérios estabelecidos V orientar as Coordenações Regionais nos processos de divulgação e inscrição do Prêmio bem como de avaliação dos relatos de prática VI disponibilizar formulários de avaliação e de feedback para as Comissões de Avaliação VII acompanhar os trabalhos das Comissões de Avaliação VIII homologar as decisões tomadas pelas Comissões de Avaliação IX analisar e emitir parecer sobre os recursos impetrados X resolver casos não contemplados nesta Portaria XI outras atribuições pertinentes Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221603 Código de Autenticação afe34d2a E X E C U T I V O 33 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Art 11 Ficam instituídas 11 onze Coordenações Regionais do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição compostas peloa Superintendente e um Técnico de Ações e Projetos de cada SRE indicado pelo Superintendente Art 12 São atribuições das Coordenações Regionais I divulgar o concurso nas unidades escolares jurisdicionadas II orientar e auxiliar as unidades escolares nos procedimentos de participação no concurso III instituir a Comissão de Avaliação Regional IV indicar dois avaliadores árbitros que serão responsáveis por avaliar as discrepâncias de avaliação V encaminhar à GGE via EDocs a listagem com o nome o telefone e o email de todos os componentes da Comissão de Avaliação Regional VI participar de reuniões promovidas pela Coordenação Estadual VII orientar a Comissão de Avaliação Regional quanto ao processo de avaliação dos relatos de práticas inscritos a partir dos critérios estabelecidos nesta Portaria VIII substituir algum membro da Comissão de Avaliação Regional quando for o caso IX manter diálogo com a Coordenação Estadual para quaisquer situações relativas ao concurso X promover o intercâmbio e a disseminação das experiências bemsucedidas no Estado dentro da jurisdição de sua SRE XI outras atribuições pertinentes Art 13 Ao final do processo cada membro das Coordenações Estadual e Regionais será certificado por esta Secretaria CAPÍTULO V DAS COMISSÕES DE AVALIAÇÃO Art 14 Serão constituídos dois tipos de Comissões de Avaliação I Comissão de Avaliação Regional composta por Supervisores Escolares e Técnicos das SREs para avaliar os relatos de prática inscritos de acordo com as orientações e os critérios estabelecidos nesta Portaria II Comissão de Avaliação Estadual composta por Servidores da Unidade Central da SEDU para avaliar os relatos de prática que serão premiados de acordo com os critérios estabelecidos nesta Portaria 1º A Comissão de Avaliação Estadual será instituída por ato do Secretário de Estado da Educação 2º O trabalho das Comissões de Avaliação não será remunerado e não representará vínculo empregatício 3º Ao final do processo cada membro das Comissões de Avaliação será certificado por esta Secretaria Art 15 As Comissões de Avaliação são soberanas em suas decisões em relação à avaliação e à seleção dos relatos de prática concorrentes Art 16 É responsabilidade dos membros das Comissões de Avaliação atuar com imparcialidade e impessoalidade Art 17 Durante os processos de análise avaliação e seleção dos relatos de prática as Comissões de Avaliação não divulgarão informações sobre os relatos avaliados nem receberão qualquer informação adicional sobre os relatos em análise Parágrafo único Todos os membros da Comissão Avaliadora deverão assinar o Termo de Compromisso e Confidencialidade do Prêmio SEDU Boas Práticas 18ª Edição Anexo VI nos termos do inciso X do art 5º da Constituição Federal de 1988 do art 4º da Lei Federal nº 8159 de 08 de janeiro de 1991 da Lei Federal nº 13709 de 14 de agosto de 2018 Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais LGPD e do Decreto Estadual nº 4922R de 09 de julho de 2021 que institui a Política Estadual de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade no âmbito do Poder Executivo Estadual Art 18 Os integrantes das Comissões de Avaliação não poderão ter qualquer vínculo com os profissionais ou com as escolas cujos relatos sejam objeto de sua avaliação Parágrafo único O avaliador deve declarar não estar submetido a qualquer tipo de conflito de interesse junto aos participantes da premiação por meio de assinatura de Termo de Compromisso e Confidencialidade do Prêmio SEDU Boas Práticas 18ª Edição a ser disponibilizado pela Coordenação Estadual Art 19 O número de membros da Comissão de Avaliação Regional em cada Superintendência respeitará o número mínimo de 15 quinze e o máximo de 25 vinte e cinco avaliadores a serem indicados pelo Superintendente Regional de Educação Parágrafo único Em caso de necessidade poderão ser convocados novos avaliadores Art 20 O número de membros da Comissão de Avaliação Estadual será de no mínimo 11 onze avaliadores Art 21 Além dos membros para cada Comissão de Avaliação Regional ou Estadual deverão ser indicados dois avaliadores árbitros Parágrafo único O avaliador árbitro ficará responsável por reavaliar os relatos nos quais haja discrepância entre as notas Art 22 São atribuições das Comissões de Avaliação Regionais e Estadual I comparecer às reuniões das Comissões de Avaliação Regionais ou da Comissão de Avaliação Estadual II avaliar os relatos de prática de acordo com os critérios desta Portaria III entregar até a data final de avaliação estabelecida no cronograma os formulários de avaliação preenchidos na íntegra e assinados e os formulários de feedback IV colaborar com a GGE por meio da Coordenação Estadual sempre que necessário V outras atribuições pertinentes 1º É atribuição específica da Comissão de Avaliação Regional avaliar os relatos de prática inscritos por categoria de premiação à luz dos critérios estabelecidos nesta Portaria 2º É atribuição específica da Comissão de Avaliação Estadual avaliar os relatos de prática selecionados pelas Comissões Regionais de Avaliação por categoria de premiação à luz dos critérios estabelecidos nesta Portaria Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221603 Código de Autenticação afe34d2a 34 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO DOS RELATOS INSCRITOS Art 23 A avaliação ocorrerá em 02 duas etapas 1º A Etapa Regional ocorrerá de forma descentralizada sob a responsabilidade da Coordenação Regional de cada SRE I cada relato será analisado por 03 três avaliadores pertencentes à Comissão de Avaliação Regional considerando os critérios de avaliação estabelecidos no art 25 II cada relato será avaliado por membros de uma Comissão de Avaliação Regional jurisdicionada a uma Superintendência Regional de Educação a qual o autor não está vinculado III serão selecionados os relatos de prática que obtiverem maior pontuação em cada categoria de acordo com os critérios estabelecidos nesta Portaria em seu art 25 sendo classificado para a Etapa Estadual um relato em cada categoria por SRE 2º A Etapa Estadual ocorrerá no âmbito da Unidade Central da SEDU e será realizada pela Comissão de Avaliação Estadual sob o gerenciamento da Coordenação Estadual I cada relato será analisado por 03 três avaliadores pertencentes à Comissão de Avaliação Estadual considerando os critérios de avaliação estabelecidos no art 25 II a Comissão de Avaliação Estadual classificará mediante avaliação os relatos de prática que serão premiados entre 1º primeiro e 11º décimo primeiro lugares em cada categoria Art 24 O período de análise e classificação dos relatos de prática ocorrerão respeitando os prazos estipulados no cronograma e o resultado será divulgado nos sites httpsseduesgovbr e httpspremioboaspraticas seduesgovbr Art 25 A avaliação dos relatos de prática será baseada nos seguintes critérios CRITÉRIOS DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS I Aspectos formais 05 cinco pontos Relato estruturado de acordo com as normas desta Portaria e o Anexo IV Adequação da escrita à NormaPadrão da Língua Portuguesa II Relevância do tema e contex tualização 40 quarenta pontos Objetivos bem definidos e diretamente relacionados ao relatoação Coerência entre os objetivos o desen volvimento e os resultados obtidos Apresentação da metodologia utilizada Detalhamento dos procedimen tos de avaliação do processo e dos resultados Prática adequada às especificidades da realidade da comunidade em que a escola está inserida Proposta de acordo com os objetivos previstos no Mapa Estratégico da SEDU para o quadriênio 2023 2026 Apresentação do material anexo e sua relevância em relação ao tema III Monitoramento e efetividade dos Resultados 30 trinta pontos Demonstração dos instrumentos de monitoramento de práticas e processos Evidências dos resultados obtidos Demonstração dos impactos positivos para a comunidade escolar IV Promoção de engajamento e inovação 25 vinte e cinco pontos Criatividade e ineditismo da proposta Efetividade da utilização das metodologias inovadoras no contexto da unidade escolar Evidência de engajamento e envolvimento da comunidade escolar para o sucesso da ação TOTAL DE PONTOS DO RELATO 100 CEM PONTOS Art 26 Havendo empate na nota final dos relatos prevalecerá aquele com maior pontuação no critério nesta ordem I evidência de impactos positivos para a comunidade escolar II apresentação de evidências dos resultados obtidos III proposta de acordo com os objetivos previstos no Mapa Estratégico da SEDU para o quadriênio 2023 2026 IV criatividade e ineditismo da proposta 1º O relato avaliado que não atingir uma nota final igual ou superior a 60 sessenta pontos será desclassificado 2º Em caso de empate entre relatos avaliados com nota final igual a 100 cem pontos será realizada arbitragem para desempate CAPÍTULO VII DO CRONOGRAMA Art 27 Em sua 18ª Edição o Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação obedecerá ao seguinte cronograma CRONOGRAMA 2025 Atividade Data Publicação da Portaria que estabelece o regulamento do concurso Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição 2606 Inscrições 2706 a 1409 Constituição das Comissões Avaliadoras Regionais 0809 a 1209 Distribuição dos relatos para as Comissões Regionais 2209 a 2609 Avaliação dos relatos de prática pelas Comissões Regionais 2909 a 1710 Constituição da Comissão Avaliadora Estadual 1310 a 1710 Avaliação dos relatos de prática pelas Comissões Regionais atuação dos árbitros 2710 a 3110 Divulgação preliminar do resultado da Etapa Regional 0311 Interposição de recursos 04 e 0511 Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221604 Código de Autenticação afe34d2a E X E C U T I V O 35 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Divulgação do resultado da Etapa Regional 1111 Distribuição dos relatos para a Comissão Estadual 1211 Avaliação pela Comissão Estadual dos relatos de prática classificados nas regionais 1211 a 1911 Avaliação pela Comissão Estadual dos relatos de prática classificados nas regionais atuação dos árbitros 2411 a 2611 Cerimônia de premiação com revelação dos vencedores 0412 Divulgação oficial do resultado final 0512 CAPÍTULO VIII DA PREMIAÇÃO E DAS MENÇÕES Art 28 A premiação do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição será atribuída a Professores Pedagogos CPs CASFs e Diretores inscritos como autores classificados em primeiro lugar de cada categoria em cada uma das SREs Art 29 Os autores de relatos de prática classificados entre os onze primeiros de cada categoria receberão premiação em dinheiro por meio de repasse do valor financeiro à conta bancária pessoal conforme Anexo I Art 30 Os repasses dos recursos financeiros aos vencedores do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição poderão alcançar o valor total de até R 11800000 cento e dezoito mil reais distribuídos conforme Anexo I Art 31 O repasse em parcela única será efetuado à conta bancária pessoal até o mês subsequente à divulgação do resultado final da premiação não podendo ser indicada conta bancária vinculada exclusivamente à folha de pagamento conta salário Parágrafo único A SEDU não se responsabiliza pela divisão do prêmio tampouco por créditos ou menções na utilização do relato tendo em vista que a premiação considera apenas o autor que realizou a inscrição Art 32 Os repasses de que trata esta Portaria I não serão incorporados a qualquer título à remuneração dos contemplados II não integrarão os vencimentos para efeito de concessão de vantagens pessoais e fixação de benefícios previdenciários III são considerados rendimentos tributáveis para fins de retenção de imposto de renda Art 33 Serão conferidos troféus aos classificados em 1º 2º e 3º lugares em cada categoria e certificados aos demais classificados para a etapa estadual pela contribuição ao desenvolvimento da educação no Estado Art 34 Aos Supervisores Escolares que acompanham as unidades escolares nas quais os relatos vencedores foram desenvolvidos será conferido um certificado de menção honrosa Art 35 A solenidade de premiação com a apresentação dos autores dos relatos de prática vencedores ocorrerá em local e data a serem divulgados por esta Secretaria Art 36 Os finalistas serão convidados para participar da Cerimônia de Premiação CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art 37 A Comissão de Avaliação Estadual poderá decidir pela não premiação caso nenhum relato de prática atenda aos critérios estabelecidos nesta Portaria Art 38 A inscrição do relato de prática no Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição implica a aceitação irrestrita das normas estabelecidas nesta Portaria Art 39 Cabe ao participante a responsabilidade exclusiva e integral pelo uso de textos imagens e outros recursos que acompanhem o seu trabalho Art 40 Os direitos autorais e de uso de imagens publicação e divulgação dos relatos de prática premiados pertencerão à SEDU Parágrafo único A premiação dos relatos vencedores está condicionada à assinatura dos Termos de Cessão de Direitos Autorais e de Uso de Imagens Publicação e Divulgação de Relato de Prática e Termo de Autorização de Uso de Imagem Anexos II e III preenchidos assinados e enviados via EDocs para Setor GGE Gerência de Gestão Escolar somente após a divulgação do resultado da etapa regional como prevê o cronograma e quando solicitados pela Coordenação Estadual Art 41 O candidato que desejar interpor recurso referente à avaliação de seu relato na Etapa Regional deverá formalizálo utilizando o modelo contido no Anexo V via EDocs para Setor GGE Gerência de Gestão Escolar no prazo de até 48 quarenta e oito horas após a divulgação preliminar do resultado da Etapa Regional 1º Não serão analisados recursos enviados após o período estabelecido no cronograma 2º Não serão aceitos pedidos de revisão das decisões sobre os recursos Art 42 De acordo com a legislação processual civil fica eleita a Comarca de VitóriaES como foro competente para julgar as demandas judiciais decorrentes desta premiação Art 43 Nenhum candidato poderá alegar desconhecimento das normas contidas nesta Portaria Art 44 Casos omissos serão analisados pela SEDU por meio da Subsecretaria de Estado de Articulação Educacional GEAE e da Gerência de Gestão Escolar GGE Art 45 Fica revogada a Portaria nº 157R de 27 de junho de 2024 Art 46 Esta Portaria entra em vigor na data de sua Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221605 Código de Autenticação afe34d2a 36 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 publicação Vitória 25 de junho de 2025 VITOR AMORIM DE ANGELO Secretário de Estado da Educação ANEXO I PREMIAÇÃO PARA OSAS PROFISSIONAIS Premiações da Categoria Boas Práticas na Sala de Aula CLASSIFICAÇÃO PREMIAÇÃO 1º lugar R 1100000 2º lugar R 960000 3º lugar R 830000 4º lugar R 620000 5º lugar R 550000 6º lugar R 480000 7º lugar R 410000 8º lugar R 340000 9º lugar R 270000 10º lugar R 200000 11º lugar R 140000 Total R 5900000 Premiações da Categoria Boas Práticas na Gestão Escolar CLASSIFICAÇÃO PREMIAÇÃO 1º lugar R 1100000 2º lugar R 960000 3º lugar R 830000 4º lugar R 620000 5º lugar R 550000 6º lugar R 480000 7º lugar R 410000 8º lugar R 340000 9º lugar R 270000 10º lugar R 200000 11º lugar R 140000 Total R 5900000 ANEXO II TERMO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS E DE USO DE IMAGENS PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATO DE PRÁTICA Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª EDIÇÃO Eu nacionalidade portadora da Cédula de Identidade nº inscritoa no CPF sob nº residente à Rua nº na cidade de CEP telefone celular email CEDO nos termos da Lei nº 9610 de 19 de fevereiro de 1998 os direitos autorais e de uso de imagens publicação e divulgação do relato de prática indicado abaixo à Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo SEDUES Título Declaro que o conteúdo do relato de prática cedido é de minha autoria e assumo qualquer responsabilidade moral eou material em virtude de possível impugnação do relato de prática por parte de terceiros de de 2025 Assinatura ANEXO III TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª EDIÇÃO Eu portadora da Cédula de Identidade nº inscritoa no CPF sob nº residente à Rua nº na cidade de AUTORIZO o uso de minha imagem ou do menor sob minha responsabilidade em fotos ou filme sem finalidade comercial para ser utilizada no relato de prática A presente autorização é concedida a título gratuito abrangendo o uso da imagem acima mencionada em todo o território nacional e no exterior em todas as suas modalidades e em destaque das seguintes formas I home page II cartazes III divulgação em geral Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à minha imagem ou a qualquer outro de de 2025 Assinatura ANEXO IV TEMPLATE PARA ELABORAÇÃO DO RELATO DE PRÁTICA Caroa autora Para realizar o seu relato preencha os campos abaixo com as informações solicitadas S u p e r i n t e n d ê n c i a Regional de Educação Clique ou toque aqui para inserir o texto Categoria Clique ou toque aqui para inserir o texto Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221604 Código de Autenticação afe34d2a E X E C U T I V O 37 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Título do Relato de Prática Clique ou toque aqui para inserir o texto Período de realização Clique ou toque aqui para inserir uma data Elabore o relato da prática que deseja submeter ao Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição respeitando o limite de 20 páginas excluindo essa página inicial Para formatação do seu arquivo siga as orientações a fonte dos títulos arial 12 maiúscula negrito b fonte do corpo do texto arial 12 c espaçamento entre linhas 15 cm d espaçamento entre parágrafos 12 pt antes e 12 pt depois e notas de rodapé fonte arial 10 f as citações devem seguir a NBR 105202023 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT RESUMO Este texto instrucional deve ser excluído ao preencher o campo Resuma o conteúdo do relato de prática de modo conciso destacando objetivo metodologia resultados e conclusões do trabalho com as possíveis indicações para a aplicação e extensão do relato de prática em outras escolas Ocupe apenas um parágrafo não ultra passando 500 quinhentas palavras Seu resumo deve ser o suficiente para que o leitoravaliador tenha uma ideia geral sobre o trabalho desenvolvido e relatado RELATO DE PRÁTICA Este texto instrucional deve ser excluído ao preencher o campo Explique do que trata a prática selecionada para concorrer ao prêmio apresentando e contextualizando a escola suas peculiaridades e a realidade sociocultural e econômica da comunidade em que ela está inserida Conte como surgiu a ideia de desenvolver o Relato na escola o que motivou sua realização quais aspectos observados na unidadecomunidade escolar impactaram na decisão de realizar essa prática Mencione os objetivos dessa prática quais desafios buscou superar e a qual público ela foi destinada Não se esqueça de expor suas expectativas e as mudanças que eram esperadas a partir da realização dessa prática Descreva como a experiência foi vivenciada local sujeitos envolvidos período pro cedimentos que envolveram a experiência etc Escreva sobre o trajeto percorrido ao longo do trabalho informando cada etapa do relato de prática como elas se relacionaram quais recursos e materiais foram utilizados no desenvolvimento das ações e como foram aplicados as metodologias adotadas as estratégias sugeridas as ferramentas utilizadas para coletar relacionar e organizar as informações relacionadas a essa prática que recursos tecnológicos foram utilizados pelos parti cipantes no desenvolvimento das ações bem como as intervenções feitas no desen volvimento visando contornar obstáculos ou para alinhálo aos objetivos propostos considerando a culminância do trabalho a avaliação do processo e os resultados obtidos Apresente os resultados indicando se houve alinhamento entre as expectativas e a experiência vivida destacando o que foi observado durante a experiência que usos e apropriações foram feitos dos resultados as mudanças de comportamento ou de atitude percebidas as descobertas realizadas potencialidades identificadas dificuldades enfrentadas e recomendações caso necessário Analise ao final do relato se os resultados observados e avaliados atenderam aos objetivos propostos se geraram uma nova possibilidade de trabalho na escola se a experiência pode ser aplicada sistematicamente para que se torne cultura ou prática efetiva da escola se há possibilidade de continuidade da ação ou necessidade de modificála e se há potencial de replicabilidade da experiência em outras unidades escolares REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Este texto instrucional deve ser excluído ao preencher o campo Liste caso tenha utilizado a bibliografia consultada e ou citada ANEXOS Este texto instrucional deve ser excluído ao preencher o campo Acrescente os anexos selecionados tais como fotos planilhas gráficos relatos etc que comprovem a prática desenvolvida Lembrese de identificar com legenda cada um dos anexos ANEXO V FORMULÁRIO DE RECURSO Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição FORMULÁRIO DE RECURSO Nome doa servidora CPF N funcional Email informado na inscrição Telefone informado na inscrição Título do relato de prática Detalhamento do recurso Local e data Obs O recurso deverá ser assinado e enviado via EDocs para Setor GGE Gerência de Gestão Escolar ANEXO VI TERMO DE COMPROMISSO E CONFIDENCIALIDADE PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS 18ª EDIÇÃO Eu CPF n cargofunção assumo o dever ético e legal de manter sob rigoroso sigilo toda e qualquer informação a que tiver acesso em decorrência das minhas atribuições profissionais ao participar da Comissão de Avaliação na citar a SRE ou setor da SEDU Central notadamente no que se refere à confidencialidade e sigilo das informações e dados pessoais tratados nas avaliações dos relatos de práticas no Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição I Para tanto tenho ciência concordo e comprometome a a manter sigilo de todos os dados informações técnicas e administrativas obtidas ou não com minha participação zelando pela privacidade dos indivíduos relacionados listados nas pesquisasconsultas mediante o compromisso de manter sigilo absoluto dessas informações nos termos do inciso X do art 5º da Constituição Federal1988 do art 4º da Lei nº 81591991 da Lei n 137092018 LGPD e do Decreto Estadual nº 4922R2021 que institui a Política Estadual de Proteção de Dados Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221604 Código de Autenticação afe34d2a 38 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Pessoais e da Privacidade do Poder Executivo Estadual em consonância com a Lei Federal nº 137092018 LGPD do art 18 e art 19 da Portaria nº 194R de 12 de setembro de 2023 que estabelece o regulamento do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição b não divulgar publicar ou publicizar quaisquer dados eou informações que tenha tomado conhecimento ou elaborado no decorrer do exercício legal de minhas atividades sem prévia autorização institucional c utilizar os dados de acesso restrito com a devida cautela especificamente durante a exibição em tela impressora ou em qualquer outro formato físico ou meio eletrônico a fim de evitar o acesso por pessoas não autorizadas d não fazer cópias registros escritos ou em mídias eletrônicas de quaisquer dados ou informações que não sejam necessários por força de minhas atribuições e responsabilidades assim como tomar precauções e as devidas medidas de segurança para que tais dados e informações não sejam copiados vazados ou venham a ser usados indevidamente ou sem autorização e não praticar quaisquer medidas fora de minhas atribuições com a finalidade de obter para mim ou terceiros direitos vantagens pessoais e ou financeiras relativas às informações a que tenho acesso f manter sob minha responsabilidade as senhas de acesso sabendo que as mesmas são pessoais intransferíveis e devem ser alteradas periodicamente mantendo as medidas de segurança adequadas em sua criação e utilização g alterar minhas senhas de acesso quando da possibilidade de qualquer quebra de segurança violação ou conhecimento de terceiros evitando a utilização de combinações óbvias ou de fácil acesso h notificar imediatamente aos meus superiores e responsáveis técnicos se identificada qualquer falha ou ocorrência que possa colocar em risco as informações eou dados i observar e cumprir as boas práticas de segurança da informação preconizadas pelos procedimentos protocolos e políticas de segurança de informações institucionais j concordar com todas as responsabilidades inerentes ao uso das informações bem como das implicações legais decorrentes do seu uso indevido seja qual for a circunstância II Declaro ainda a estar ciente de que usuários e senhas disponibilizados para acesso às informações estarão sujeitos ao monitoramento e controle das ações realizadas b que todos os meus acessos poderão ser auditados pela SEDU a qualquer momento para procedimentos de verificação de integridade dos dados c não estar submetido a qualquer tipo de conflito de interesse junto aos participantes da premiação e d que o não cumprimento de tais normas e condições caracterizará violação de preceito organizacional podendo acarretar punição nas esferas administrativa civil e penal nos termos da legislação vigente de de 2025 Assinatura Protocolo 1578504 Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221605 Código de Autenticação afe34d2a Superintendência Regional de Educação Vila Velha Categoria Boas Práticas na Sala de Aula Autora Adriana Tiago Lopes Escola EEEFM Professora Filomena Quitiba Título do Relato de Prática Cores da igualdade revelando histórias e cultura através dos cabelos afro na arte Meu cabelo minha coroa Período de realização Julho a setembro de 2023 Relato adaptado para publicação RESUMO O presente relato de experiência apresenta os resultados oriundos do Projeto Cores da Igualdade Revelando Histórias e Cultura através dos Cabelos Afro na Arte meu cabelo minha coroa desenvolvido com alunos do Ensino Fundamental de uma Escola Estadual do Litoral Sul do Espírito Santo no 2º Trimestre de 2023 com o objetivo de promover a igualdade e a conscientização sobre questões raciais por meio da arte desconstruindo estereótipos e promovendo a valorização da diversidade Para tal adotamos uma abordagem diversificada de ensino que incorporou várias metodologias incluindo a Aprendizagem Baseada em Problemas PBL a Metodologia Triangular e outras estratégias pedagógicas Essa combinação de abordagens permitiu uma experiência de aprendizado enriquecedora para os alunos promovendo o desenvolvimento de habilidades cognitivas criativas e críticas Os sujeitos da intervenção foram alunos com uma rica diversidade étnica e uma ampla gama de origens culturais bem como diferentes classes sociais pois o município é turístico portanto recebe pessoas de várias partes do Brasil Entretanto essa diversidade embora valiosa não é automaticamente sinônimo de respeito uma vez que há vários casos de intolerância na convivência dos estudantes Sendo necessário o emprego de ações que buscassem promover um ambiente inclusivo onde todos os alunos se sentissem respeitados e valorizados O projeto contou com uma diversidade de atividades que buscaram sensibilizar os alunos por meio de obras de arte e ao mesmo tempo informalos sobre as leis que versam sobre a Igualdade Racial no Brasil Os alunos foram desafiados a investigar questões raciais criar obras de arte relacionadas e participar de discussões em sala de aula Os resultados do projeto revelaram um aumento significativo na conscientização dos alunos sobre questões raciais bem como uma melhora notável em suas habilidades de expressão artística Além disso o ambiente escolar tornouse mais inclusivo com os trabalhos de arte realizados como parte do projeto sendo bem recebidas pela comunidade escolar Este projeto destaca a eficácia de abordagens pedagógicas inovadoras na promoção da igualdade racial e da valorização da diversidade na educação Além disso oferece insights valiosos sobre como a arte pode ser uma poderosa ferramenta para criar diálogos significativos sobre questões sociais Este relato de experiência pode servir como um modelo inspirador para a aplicação de projetos similares em outras escolas incentivando a inclusão e a conscientização sobre questões raciais em todo o país RELATO DE PRÁTICA O projeto pedagógico Cores da Igualdade Revelando Histórias e Cultura através dos Cabelos Afro na Arte Meu cabelo Minha coroa foi desenvolvido numa Escola Estadual de Ensino do Espírito Santo O principal objetivo foi promover a conscientização sobre a igualdade racial por meio da arte e despertar atitudes antirracistas na escola No desenvolvimento adotamos uma abordagem diversificada de ensino que incorporou várias metodologias incluindo a Aprendizagem Baseada em Problemas PBL a Metodologia Triangular Metodologia de Aprendizagem Cooperativa e outras estratégias pedagógicas Essa combinação de perspectivas permitiu uma experiência de aprendizado enriquecedora e significativa para os alunos promovendo o desenvolvimento de habilidades cognitivas criativas e críticas A metodologia adotada será descrita no passo a passo a seguir A escola onde o projeto foi aplicado abriga uma comunidade estudantil com uma rica diversidade étnica resultado de uma história de lutas e resistência que reverbera na cultura econômica pesca e identidade patrimonial do município artesanato que foge da abordagem eurocêntrica a qual a narrativa histórica oficial geralmente é atrelada Nesse ínterim a unidade escolar representa uma ampla gama de origens culturais bem como diferentes classes sociais pois além do passado histórico o município é turístico portanto recebe pessoas de várias partes do Brasil que veem nesse potencial uma esperança de melhoria econômica Entretanto é importante notar que essa pluralidade embora valiosa não é automaticamente sinônimo de respeito uma vez que há vários casos de intolerância na convivência dos estudantes Tendo sido necessário o emprego de ações que buscassem promover um ambiente inclusivo onde todos os alunos se sentissem respeitados e valorizados independentemente de suas origens étnicas classes sociais ou outras características pessoais A ideia surgiu a partir de uma conversa informal durante uma tutoria Nestas o educador acompanha a vida acadêmica dos alunos presta atendimento e apoio contribuindo com a construção dos projetos de vidas de cada um Além disso os tutores também fornecem orientação pedagógica aos estudantes e apoio emocional quando necessário Durante uma tutoria fui procurada por uma aluna do Ensino Fundamental em particular que dividiu comigo um sentimento de baixa autoestima relacionada a sua aparência principalmente ao seu cabelo Em seu relato ela disse que não gostava do próprio cabelo que sempre ouvia piadas sobre seu cabelo ser ruim a estudante se autodeclarou negra durante nossa conversa mas que a mãe não a deixava alisar o cabelo fato que a deixava extremamente desconfortável com sua aparência Tentei da melhor maneira possível fazêla pensar de outra maneira a respeito de sua aparência valorizandoa e citei nomes de artistas famosas que fazem questão de exaltar suas características afrodescendentes como Taís Araújo Sheron Menezzes Viola Davis Oprah Winfrey etc Entretanto senti que não tinha realmente alcançado meu objetivo de transformar o olhar da estudante sobre sua própria aparência e decidi abordar o assunto numa roda de conversa nas salas de aula do Ensino Fundamental mais precisamente nas turmas do 7º e 8º anos Destaco que outro objetivo deste projeto é promover a desconstrução da autoimagem negativa que afeta muitas das nossas estudantes com ênfase especial nas alunas pretas e pardas Buscando fortalecer a autoestima e a confiança delas ajudandoas a reconhecer e celebrar a beleza e o valor intrínseco de suas identidades individuais Também era intencional incutir nos estudantes atitudes antirracistas que fizessem parte do cotidiano escolar durante todo o ano letivo sensibilizandoos por meio da Arte De início realizei uma roda de conversa nos 7º e 8º anos na qual questionei acerca de como os estudantes lidam com suas aparências e com autoestima Foram relatados casos de Bullying e até mesmo expressões racistas em algumas salas Essa foi uma constatação que requeria uma intervenção pedagógica urgente Afinal as habilidades e competências socioemocionais são tão importantes quanto os conteúdos teóricos apreendidos no ambiente escolar1 Observouse uma troca significativa de experiências e conhecimentos entre os participantes enriquecendo a compreensão coletiva do assunto A metodologia de aprendizagem cooperativa2 foi aplicada durante a nossa roda de conversa como uma abordagem eficaz para promover o diálogo construtivo e a aprendizagem entre os alunos Durante a atividade os alunos foram organizados em pequenos grupos e receberam tópicos relacionados ao tema da conversa É importante que o professor separe uma aula para essa atividade e fique atento à formação dos grupos incentive discussões colaborativas proponha uma síntese das principais conclusões promova a empatia e tenha uma postura de facilitador A ação foi realizada em duas aulas Posteriormente ainda empregando a metodologia de aprendizagem cooperativa iniciei o trabalho com a música Olhos Coloridos A canção de autoria de Macau é fruto de uma experiência marcante na vida desse compositor e homem preto eternizada na voz da cantora Sandra de Sá Foi então que trouxe a música para ouvirmos em sala de aula e analisar a letra Conteilhes a história que inspirou a música e lancei questionamentos de maneira informal Como é seu cabelo Você gosta dele Você já quis imitar algum tipo de cabelo Qual Por quê Você já pintou seu cabelo Já usou alguma química nele Você já teve algum 1 A Base Nacional Comum Curricular BNCC do Brasil e o currículo do Espírito Santo destacam a importância de desenvolver habilidades e competências socioemocionais em diferentes partes dos documentos É especialmente notável na BNCC nas competências gerais e nos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento ao longo da educação básica Um exemplo é a Competência Geral nº 7 2 A metodologia de aprendizagem cooperativa foi desenvolvida por diversos pesquisadores ao longo do tempo e não pode ser atribuída a um único criador No entanto um dos nomes mais associados a essa abordagem é o do psicólogo social Elliot Aronson Ele é conhecido por seu trabalho pioneiro na pesquisa sobre aprendizagem cooperativa especialmente na década de 1970 problema relacionado a seu cabelo que gostaria de compartilhar com seus colegas O que nossos cabelos podem dizem sobre nós3 Houve grande participação dos estudantes e estes responderam aos questionamentos de forma descontraída mas ao mesmo tempo reflexiva Infelizmente numa das turmas uma aluna teve uma atitude que eu não esperava debochou da música e da história que contei sobre o desabafo na tutoria Agi prontamente para interromper a fala e garantir que todos os alunos se sentissem seguros e respeitados Após a intervenção inicial utilizei essa situação como uma oportunidade de aprendizado Expliquei o conceito de racismo suas implicações e o impacto negativo que pode ter nas pessoas Além de buscar promover a sensibilização sobre a importância da empatia e do respeito pelas diferenças culturais e étnicas Incentiveia a refletir sobre o impacto de suas palavras Foram utilizadas duas aulas nessa etapa É importante que a escola ofereça oportunidades de construírem seu aprendizado de maneira integral Mas para além de um trabalho intencional com as competências socioemocionais que iriam resgatar a forma positiva com que os estudantes deveriam enxergar suas aparências empregar um projeto de educação antirracista se mostrou necessário Acredito realmente que educação tem enorme poder de superar problemas crônicos da sociedade brasileira como o racismo estrutural desigualdades de gêneros e outras formas de opressão É na escola que os jovens crianças e adolescentes fazem descobertas sobre a vida e estabelecem seus primeiros aprendizados mas também é onde experenciam situações de preconceitos e violências principalmente os estudantes pretos e pardos conforme pude observar nas rodas de conversa que realizei A escola precisa estabelecer um ambiente seguro para os estudantes integrando e valorizando as diferenças a fim de acolher os alunos O ensino antirracista está pautado na Lei 1063903 que torna obrigatório o ensino da história e cultura africana e afrobrasileira Lei que nesse ano de 2023 comemora 20 anos de existência e que ao mesmo tempo demonstra 3 As perguntas foram inspiradas numa atividade sugerida pela equipe REDIGIR da UFMG Disponível em httpswwwredigirufmgorgatividadesmusica Acesso em 07 ago 2023 Entretanto nossa proposta foi adequada à realidade da escola o quão longo é o caminho que deveremos percorrer para que de fato uma escola antirracista seja uma realidade para isso fazse necessário corrigirmos o cenário atual e mudar a forma de educar Ensinar sobre a história africana e afrobrasileira é falar para esses jovens sobre uma existência Enfatizar a contribuição negra sobre a cultura e a literatura traz referências que inspiram os jovens e estes sentemse parte da escola e inseridos nela Portanto estabelecer um ensino antirracista é um fator determinante também para ajudar a reduzir a exclusão escolar O terceiro passo do projeto foi apresentar obras de artistas que valorizam as aparências afrodescendentes como Keturah Ariel Tyler Clark Laetitia Ky Iraci Oliveira ILLI Íldima Lima Separei uma aula para essa ação As obras foram exibidas em sala para apreciação discussão e reflexão sobre questões raciais Refletimos sobre a importância da valorização e representatividade do cabelo afro na arte discutindo a história os desafios e a beleza de diferentes estilos e texturas de cabelo afro Também foi importante abordar a influência da cultura afro na moda e na estética contemporânea e questionar as representações do cabelo afro na mídia e na publicidade de que maneira essas representações poderiam ajudar a elevar autoestima das meninas e mulheres pretas da comunidade escolar Nessa etapa senti cada vez mais um envolvimento ativo e dinâmico e a maioria dos estudantes participou da roda de conversa Durante essa discussão vários depoimentos pessoais interessantes surgiram revelando meninas inseguras mas também outras que enxergavam seus cabelos como uma forma de resistência de suas origens afrodescendentes Para além da metodologia de aprendizagem cooperativa iniciamos a Metodologia Triangular de Ana Mae Barbosa pautada sob três aspectos Apreciação estética Contextualização Histórica e Fazer artístico Merece destaque a espontaneidade dos alunos afinal esses são sujeitos ativos no processo de ensinoaprendizagem Sugeriram para ouvirmos outras músicas que eu não conhecia sobre cabelo Buscamos no App de música Para Cacheada Domitila Barros e Seu Cabelo Duda Pimenta As letras sugeridas também trazem mensagens de empoderamento e inclusão sobre a diversidade capilar das brasileiras e brasileiros A quarta etapa do projeto foi a exibição do filme Escritores da Liberdade O filme aborda temas de diversidade étnica e cultural bem como questões de discriminação e preconceito Ao explorar esses tópicos os alunos têm a oportunidade de aprender sobre a importância da tolerância respeito pelas diferenças e convivência harmoniosa em uma sociedade diversificada Após a exibição do filme discutimos os principais tópicos novamente aplicamos a metodologia da aprendizagem cooperativa Foi importante levantar questionamentos que incentivassem os participantes a refletirem sobre os temas e mensagens apresentados como O filme aborda questões de diversidade e discriminação racial Que exemplos você observou no filme Como os personagens lidaram com essas questões O que você aprendeu com o filme sobre a importância da tolerância e do respeito pelas diferenças Como você acha que as lições e mensagens do filme podem ser aplicadas em situações da vida real incluindo a nossa própria escola e comunidade Quais são as principais mensagens ou lições que você leva do filme Como essas mensagens podem inspirar ações positivas Como o filme aborda a importância da empatia e da compreensão mútua Que cenas ou personagens demonstram esses valores Você acha que o filme oferece esperança e inspiração para superar desafios pessoais e sociais Por quê Que ações ou projetos você acredita que nossa escola ou comunidade poderia implementar após assistir a este filme Os estudantes demonstraram envolvimento com a história do filme Escritores da Liberdade de várias maneiras significativas Durante a conversa após a exibição do filme os alunos compartilharam suas reflexões de maneira entusiasmada Muitos expressaram empatia pelos personagens e identificação com suas lutas destacando semelhanças entre suas próprias experiências e as vividas pelos jovens no filme O envolvimento dos estudantes serviu como inspiração para ações futuras com muitos expressando o desejo de fazer a diferença em suas próprias comunidades demonstrando assim a relevância e o impacto do filme em suas vidas educacionais Importante frisar que os estudantes se interessaram pelo livro O Diário de Anne Frank cuja leitura foi sugerida e nasceu a ideia de fazermos uma tertúlia literária que será realizada no futuro pois não há tempo hábil de aplicala neste projeto A quinta parte do projeto foi trabalhar com os estudantes as leis 106392003 e 122882010 Para ensinar sobre leis na escola de forma eficaz e envolvente utilizamos a metodologia da Aprendizagem Baseada em Problemas PBL A Aprendizagem Baseada em Problemas é uma abordagem pedagógica que coloca os alunos novamente no centro do processo de aprendizado envolvendoos na resolução de problemas do mundo real O problema norteador foi De que maneira poderíamos tornar essas leis 106392003 e 122882010 mais conhecidas na escola Lápis e papel na mão e os estudantes debruçaramse nessa empreitada A tarefa foi em grupo para que as trocas de ideias e pontos de vistas fluíssem de maneira mais natural Além disso o trabalho em grupo estimula o aprendizado colaborativo no qual os alunos compartilham conhecimentos experiências e recursos uns com os outros Isso leva a uma compreensão mais profunda dos conceitos já que os alunos podem ensinar e aprender mutuamente É importante o suporte atento do professor pois são turmas de 7º e 8º anos e os estudantes geralmente não tem contato com leis Para a aplicação da PBL segui os seguintes passos Apresentei o problema solicitei aos alunos que formulassem perguntaschave relacionadas ao problema apresentado incentivei os a pesquisarem informações sobre o problema e realizamos debates para compartilhamento de seus pontos de vista e soluções potenciais Posteriormente os grupos foram criados e por fim desafiei os alunos a aplicarem as leis e conceitos discutidos na resolução do problema propondo uma criação visual como conclusão de suas propostas Essa criação poderia ser com os materiais que os alunos escolhessem utilizar Separei 3 aulas para essa ação Os alunos demonstraram um compromisso notável ao se envolverem na produção relacionada às leis 1063903 e 1228810 que tratam do ensino da história e cultura afro brasileira e da promoção da igualdade racial Além da pesquisa e estudo dos conteúdos aprofundaram seu conhecimento sobre a história e a cultura afrobrasileira bem como sobre as questões de igualdade racial no Brasil Também participaram ativamente de discussões e debates em sala de aula onde puderam manifestar suas opiniões e compreensões enriquecendo assim o diálogo sobre esses temas fundamentais claro que de forma não muito aprofundada afinal são classes mais novas e com certa imaturidade Outro aspecto que merece ênfase foi a produção de conteúdo educativo pelos alunos Eles se envolveram na criação de materiais como apresentações vídeos cartazes e trabalhos escritos todos voltados para transmitir os princípios e objetivos das leis de forma clara e significativa se esforçaram para destacar a importância das leis 1063903 e 1228810 compartilhando conhecimento e promovendo discussões significativas sobre igualdade racial e inclusão O impacto dessa participação não apenas se refletiu no aumento da conscientização sobre esses temas mas também na promoção de atitudes e comportamentos mais inclusivos e respeitosos dentro da escola A sexta proposta do projeto foi uma visita virtual a exposição Negras Cabeças apreciação da metodologia triangular A exposição online apresenta uma série de fotografias e depoimentos de mulheres negras cada uma exibindo seus cabelos com orgulho e estilo As imagens são acompanhadas por textos que contam histórias inspiradoras de superação e aceitação pessoal A interface do site é intuitiva e permite uma navegação fluida entre as diferentes seções As fotografias expostas transmitem uma mensagem poderosa de amor próprio e aceitação Os cabelos afro são retratados em sua plenitude com penteados criativos cores vibrantes e texturas únicas A diversidade de estilos reflete a individualidade de cada mulher mostrando que não há um único padrão de beleza a ser seguido A visita à exposição online Negras Cabeças ajudou os estudantes a compreender melhor a importância da representatividade e do empoderamento das mulheres negras assim como a valorização da diversidade de cabelos afro Foi um dos pontos sensíveis do projeto pois buscou promover a conscientização e a valorização da cultura afrodescendente Nessa etapa além da metodologia triangular continuamos a utilizar a metodologia da aprendizagem cooperativa descrita anteriormente e utilizamos uma aula A partir do contato com essas fontes de inspiração os alunos deveriam desenhar um retrato dando ênfase ao cabelo é o fazer artístico da metodologia triangular mencionada Essa é a sétima e última etapa do projeto A produção poderia ser um autorretrato retrato de uma figura pública desenho inédito ou releituras das obras apreciadas em sala de aula A escolha dos materiais e técnicas também foi livre Foi perceptível que os desenhos buscaram valorizar o cabelo afro transmitiram mensagens importantes de inclusão e aceitação da diversidade promovendo a autoestima e a representatividade Ao final do projeto organizamos a apresentação dos trabalhos um momento de celebração da diversidade e de valorização das produções artísticas As obras foram expostas em um mural e ajudaram a criar um ambiente mais acolhedor e respeitoso para todos os alunos além de promover a reflexão de toda a comunidade escolar O maior desafio para a realização do projeto foi sem dúvidas a conexão com a internet que caiu diversas vezes além da dificuldade de alguns alunos com o meio digital É necessário persistir e vencer os obstáculos para que a inclusão digital também seja uma realidade Através do projeto percebemos uma mudança significativa na postura dos alunos em relação à igualdade racial Os resultados positivos alcançados demonstram que a conscientização a educação e a ação podem criar mudanças reais e significativas A grande maioria passou a reconhecer a importância de respeitar e valorizar as diferentes culturas e identidades étnicas presentes em nossa sociedade que foi percebido e apontado por meio das respostas pessoais dos alunos ao questionário de avaliação do projeto apresentado no anexo Optamos por avaliar o projeto por meio de um questionário cuidadosamente estruturado distribuído aos participantes Constatei que as respostas foram amplamente positivas indicando que os objetivos foram alcançados o que pode ser verificado nos gráficos em anexo Através das perguntas pude medir de maneira eficaz o impacto do projeto nas percepções e atitudes dos alunos em relação às questões relacionadas ao racismo e à diversidade Os resultados afirmativos refletem não apenas a qualidade do projeto mas também o dever da escola em promover a igualdade e a inclusão A participação ativa e as sugestões dos estudantes desempenham um papel vital na busca por uma escola antirracista Em suma o projeto demonstrou que a arte é uma das poderosas ferramentas para promover a conscientização e a transformação social também dentro da escola O projeto pedagógico Cores da Igualdade Revelando Histórias e Cultura através dos Cabelos Afro na Arte evidenciou o papel fundamental da escola na construção de uma sociedade mais justa e igualitária onde todos sejam respeitados e valorizados independentemente de sua origem étnicoracial Mas essa realidade ainda está longe de ser alcançada É necessário que esse tipo de abordagem seja uma realidade durante todo o ano letivo Somente assim seremos capazes de criar pessoas e estudantes de fato antirracistas Sobre a aluna que me procurou com hesitação em relação ao seu cabelo ressalto que ao longo do projeto essa insegurança desapareceu talvez não completamente Através das discussões apoio e exploração de temas a aluna ganhou confiança em sua própria aparência e identidade Esta transformação é um exemplo poderoso do impacto positivo que o projeto teve na autoestima e autoaceitação dos estudantes Em suas palavras Hoje eu tenho um outro olhar sobre meu cabelo e aprendi que devo me orgulhar porque ele é minha identidade não preciso ter vergonha No site eu vi como as mulheres usam seu cabelo e achei interessante Eu agora não quero alisar Não sei se ele vai ficar assim sempre talvez eu mude no futuro mas vai ser porque eu quero e não porque as pessoas falam dele4 Para aplicar esse projeto em sua escola basta seguir os passos abaixo PASSO A PASSO DA PRÁTICA Passo 1 Roda de Conversa com a sensibilização dos estudantes acerca do tema e escuta sobre seus pontos de vista 1 aula Passo 2 Apreciação análise e discussão sobre a música Olhos Coloridos 1 aula Passo 3 Apreciação de obras de arte que exaltam o cabelo da mulher negra das artistas visuais Keturah Ariel Tyler Clark Laetitia Ky Iraci Oliveira ILLI Íldima Lima Com roda de conversa em sala de aula 2 aulas Passo 4 Explorando o filme Escritores da Liberdade exibição do filme e discussão sobre os principais temas abordados como diversidade étnica discriminação e a importância da educação na superação de desafios 3 aulas 4 A identidade da aluna será mantida em sigilo a pedido da própria Passo 5 Pergunta norteadora sobre as leis 106392003 e 122882010 com pesquisa e resolução da questão com produção visual em grupo 3 aulas Passo 6 Visita virtual à exposição Negras Cabeças 1 aula Passo 7 Início da produção artística dos autorretratos retratos com características afro com ênfase para os cabelos 2 aulas Passo 8 Apresentação dos trabalhos numa roda de conversa e oportunidade dos estudantes dividirem as mensagens que quiseram transmitir por meio das suas produções visuais criação de mural na escola 2 aulas Passo 9 Avaliaçãoautoavaliação com questionário impresso com participação dos estudantes também de forma dialogada e oportunidade de sugestões de que maneira o projeto pode continuar despertando atitudes antirracistas na escola durante todo o ano letivo 1 Aula Passo 10 Tabular as respostas dos alunos apresentálas às turmas e encerrar o projeto 1 Aula REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY Miriam CASTRO Mary G Relações Raciais na Escola Reprodução de Desigualdades em Nome da Igualdade Brasília UNESCO INEP Observatório de Violência nas Escolas 2006 Disponível em httpunesdocunescoorgimages0014001459145993porpdf BARBOSA Muryatan Santana A construção da perspectiva africana uma história do projeto História Geral da África UNESCO Revista Brasileira de História ANPUH vol 32 nº 64 2012 pp 211230 Disponível em httpwwwscielobrpdfrbhv32n6412pdf BITTENCOURT JR Iosvaldyr Carvalho SABALLA Viviane orgs Procedimentos didáticos aplicáveis ao ensino de história e cultura afrobrasileira e africana Porto Alegre EDUFRGS 2012 BRASIL Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana Brasilia MEC 2006 Disponível em httpwwwacaoeducativaorgbrfdhwpcontentuploads201210DCNs Educacao dasRelacoesEtnicoRaciaispdf GOMES Nilma Lino Relações Étnicoraciais educação e descolonização dos currículos Currículo sem Fronteiras v12 n1 pp 98109 JanAbr 2012 Disponível em httpwwwcurriculosemfronteirasorgvol12iss1articlesgomespdf LOPES Nei Enciclopédia brasileira de diáspora africana São Paulo Selo Negro 2005 MEINERZ Carla Beatriz Ensino de História Diálogo Intercultural e Relações Étnico Raciais Educação Realidade Porto Alegre v 42 nº 1 p 5977 2017 Disponível em httpdxdoiorg1015902175623661184 MUNANGA Kabengele Org Superando o Racismo na Escola Brasília Ministério da EducaçãoSecretaria de Ensino Fundamental 2000Disponível em httpportalmecgovbrsecadarquivospdfracismoescolapdf MOORE Carlos Novas bases para o ensino de História da África no Brasil In Educação antiracista caminhos abertos pela Lei nº 106392003 Brasília SECADMEC 2005 pp 133166 FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia saberes necessários a pratica educativa 9 ed São Paulo Paz e Terra 1997 PEREIRA Junia Sales Do colorido a cor o complexo identitário na prática educativa In GONCALVES Marcia de Almeida et all org Qual o valor da história hoje Rio de Janeiro FGV 2012 FALE UFMG Atividade proposta e desenvolvida pela equipe do Redigir Disponível em httpswwwredigirufmgorgatividadesmusica Acesso em 12 ago 2023 ANEXOS Foto 1 Discussão sobre o tema do projeto e a música Olhos Coloridos bem como análise das obras de arte que retratam os cabelos Afro Fonte acervo da autora Foto 2 Visita ao site Negras Cabeças e exibição do filme Escritores da Liberdade Fonte acervo da autora Foto 3 Á esquerda Visita à exposição virtual Negras Cabeças e à direita Processo de criação dos trabalhos Fonte acervo da autora Foto 4 Culminância com os trabalhos sobre as leis 1063903 e 1228810 Fonte acervo da autora Foto 5 Exposiçãomural confeccionado na escola com os trabalhos artísticos dos alunos sobre a diversidade de cabelos Fonte acervo da autora Foto 6 Detalhes dos trabalhos dos alunos Fonte acervo da autora Foto 7 Detalhes dos trabalhos dos alunos Fonte acervo da autora Foto 8 Detalhes dos trabalhos dos alunos Fonte acervo da autora Foto 09 Detalhes das produções artísticas dos estudantes Fonte acervo da autora Foto 10 Detalhe da exposição virtual Negras Cabeças Disponível emhttpsnegrascabecasart Acesso em 14 ago 2023 Foto 11 Detalhe da exposição virtual Negras Cabeças Disponível em httpsnegrascabecasart Acesso em 14 ago 2023 Foto 12 Detalhe da exposição virtual Negras Cabeças visita gamificada Disponível em httpsnegrascabecasart Acesso em 14 ago 2023 Foto 13 Questionário de autoavaliação do projeto aplicado aos estudantes Fonte acervo da autora Gráfico 1 Relevância do racismo na escola Resposta à pergunta nº1 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 2 Importância de discutir o racismo na escola Resposta à pergunta nº2 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 3 Situações de racismo presenciadas na escola Resposta à pergunta nº3 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 4 Conhecimento dos alunos acerca do projeto contra o racismo na escola Resposta à pergunta nº4 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 5 Impacto positivo do projeto contra o racismo na escola Resposta à pergunta nº5 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 6 Mudanças de atitudes pessoais e positivas contra o racismo na escola Resposta à pergunta nº6 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 7 Mudanças de atitudes coletivas e positivas contra o racismo na escola Resposta à pergunta nº7 do questionário Fonte acervo da autora PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS na educação 18ª EDIÇÃO MANUAL DO AUTOR 2025 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Secretaria da Educação GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Secretaria da Educação José Renato Casagrande GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Ricardo de Rezende Ferraço VICEGOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Vitor de Angelo SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Darcilia Aparecida da Silva Castro SUBSECRETÁRIA DE ESTADO DE ARTICULAÇÃO EDUCACIONAL Júlia da Matta de Paula Machado GERENTE DE GESTÃO ESCOLAR Anne Cardoso Soares SUBGERENTE DE DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO ESCOLAR Ronald da Silva Alves SUBGERENTE DE POLÍTICAS E PROCESSOS DE GESTÃO ESCOLAR Aline Faria Correa Bruno Paixão Penha Claudia Botelho Juliano Corti de Oliveira Lívia Mara de Assis Maria Beatriz Gonçalves do Carmo Patricia Almeida Mariano Pimenta Thais Batista Lovate EQUIPE TÉCNICA Brando Magno Braga de Souza Evellyn de Souza Gonçalves Leticia Patrocinio Pereira APOIO TÉCNICO premiosedueduesgovbr 27 36367712 SUMÁRIO 04 MENSAGEM AOS AUTORES 05 LINKS UTÉIS 06 INTRODUÇÃO 06 OBJETIVOS 07 QUEM PARTICIPA 08 O RELATO DE PRÁTICA 13 A ESCOLHA DOS ANEXOS 16 INSCRIÇÃO MENSAGEM AOS AUTORES OLÁ PARTICIPANTE É COM GRANDE ENTUSIASMO QUE DAMOS INÍCIO À 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO DESDE 2007 ESTE PRÊMIO TEM RECONHECIDO E VALORIZADO AS EXPERIÊNCIAS INOVADORAS E BEMSUCEDIDAS DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES ESCOLARES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DO ESPÍRITO SANTO ESTE MANUAL FOI CUIDADOSAMENTE ELABORADO PARA AUXILIÁLO NA ELABORAÇÃO DO SEU RELATO DE PRÁTICA E NA CORRETA INSCRIÇÃO NO PRÊMIO ELE SERVE COMO UM GUIA COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO OFICIAL OFERECENDO ORIENTAÇÕES QUE PODEM CONTRIBUIR SIGNIFICATIVAMENTE PARA O PLANEJAMENTO REDAÇÃO E SUBMISSÃO DO SEU TRABALHO LEMBRESE DE QUE CADA AUTOR POSSUI AUTONOMIA PARA CONSTRUIR SEU RELATO DESTACANDO OS ASPECTOS QUE CONSIDERAR MAIS RELEVANTES CONTUDO É FUNDAMENTAL QUE VOCÊ LEIA ATENTAMENTE AS REGRAS E RECOMENDAÇÕES CONTIDAS NESTE MANUAL ANTES DE REALIZAR A INSCRIÇÃO GARANTINDO QUE SUA SUBMISSÃO ESTEJA ALINHADA ÀS DIRETRIZES ESTABELECIDAS PARA ESTA EDIÇÃO PARA CONSULTAR O REGULAMENTO COMPLETO DO PRÊMIO ACESSE A PORTARIA 173R DE 25 DE JUNHO DE 2025 AGRADECEMOS POR COMPARTILHAR SUAS PRÁTICAS E CONTRIBUIR PARA O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO EM NOSSO ESTADO CONTAMOS COM VOCÊ ATENCIOSAMENTE COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PRÊMIO SEDU Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 04 LINKS ÚTEIS SITE DO PRÊMIO SEDU LEI Nº 11814 REESTRUTURA O PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS DECRETO Nº 5497R REGULAMENTA A LEI Nº 11814 QUE REESTRUTURA O PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS PORTARIA Nº 1173R DE 25 DE JUNHO DE 2025 ESTABELECE O REGULAMENTO DA 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS LINK PARA O FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO PARA A 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS LINK PARA O VÍDEO DE PRÉLANÇAMENTO DA 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 05 INTRODUÇÃO O PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO É UMA AÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO QUE VISA AO RECONHECIMENTO À DIVULGAÇÃO E À DISSEMINAÇÃO DOS RESULTADOS DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS DESENVOLVIDAS NO AMBIENTE ESCOLAR QUE CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM A PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRÊMIO ACONTECEU NO ANO DE 2007 E DESDE ENTÃO TEMOS UM NÚMERO CRESCENTE DE PARTICIPANTES A CADA ANO COM NOTÓRIO APRIMORAMENTO DOS RELATOS DESDE A EDIÇÃO ANTERIOR CONTAMOS COM A PREMIAÇÃO EM DINHEIRO PARA OS ONZE PRIMEIROS COLOCADOS DE CADA CATEGORIA BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO ESCOLAR E BOAS PRÁTICAS NA SALA DE AULA OBJETIVOS SÃO OBJETIVOS DO PRÊMIO SEDU I RECONHECER DIVULGAR DISSEMINAR E PREMIAR EXPERIÊNCIAS BEMSUCEDIDAS DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES ESCOLARES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL II ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM QUE FOMENTEM UMA CULTURA DE AVANÇO E DE INOVAÇÃO QUALITATIVOS NA EDUCAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO III APOIAR O DESENVOLVIMENTO DE EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS QUE ATENDAM À DIVERSIDADE CULTURAL E À INCLUSÃO EDUCACIONAL IV ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS UNIDADES ESCOLARES TENDO COMO FOCO A MELHORIA DOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM V ESTIMULAR O ENVOLVIMENTO E O COMPROMISSO DE PROFESSORES E DEMAIS PROFISSIONAIS DE PAIS E DE ESTUDANTES COM A PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA E VI DESENVOLVER PROCESSOS E PRÁTICAS DE GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 06 QUEM PARTICIPA PARTICIPAM DO PRÊMIO PROFISSIONAIS EM EXERCÍCIO QUE TENHAM DESENVOLVIDO PROJETOS CRIATIVOS E INOVADORES OU EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS E DE GESTÃO BEMSUCEDIDAS NAS UNIDADES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ENSINO DURANTE O ANO DE 2025 PODEM SE INSCREVER EM CADA UMA DAS CATEGORIAS OS SEGUINTES PROFISSIONAIS BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO ESCOLAR DIRETORES COORDENADORES PEDAGÓGICOS E COORDENADORES ADMINISTRATIVO DE SECRETARIA E FINANCEIRO BOAS PRÁTICAS NA SALA DE AULA PROFESSORES PEDAGOGOS E COORDENADORES ESCOLARES Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 07 O RELATO DE PRÁTICA O RELATO DE PRÁTICA É UM TEXTO NARRATIVO E REFLEXIVO NO QUAL OA AUTORA CONTA SUA EXPERIÊNCIA COM AS ATIVIDADES REALIZADAS NA ESCOLA SALA DE AULA OU GESTÃO ELE REFLETE SOBRE O PERCURSO CONSTRUÍDO NAS DIFERENTES ETAPAS E AÇÕES REALIZADAS POR TODOS OS PARTICIPANTES ESTUDANTES PROFESSORESAS OUTROSAS COLEGAS DE PROFISSÃO E COMUNIDADE ESCOLAR NORMALMENTE UM RELATO DE PRÁTICA É NARRADO EM 1ª PESSOA DO SINGULAR OU PLURAL EM SUA ESCRITA É IMPORTANTE DESTACAR ALGUNS DETALHES SUBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA AQUILO QUE CHAMA A ATENÇÃO NAS DIFERENTES ETAPAS OU SEJA OS ELEMENTOS QUE FAZEM DAQUELA EXPERIÊNCIA ALGO ÚNICO E PRECIOSO DIFERENTE DE UM RELATÓRIO QUE POSSUI CARÁTER TÉCNICO E É MAIS OBJETIVO O RELATO É UM TEXTO MAIS LIVRE QUE PERMITE AO AUTOR FAZER PONDERAÇÕES E REFLEXÕES SOBRE SUA PRÁTICA DO GERAL AO ESPECÍFICO CONSTRUINDO UM RELATO COERENTE UM BOM RELATO É CAPAZ DE DAR UMA NOÇÃO DE TODO O TRABALHO REALIZADO NÃO É NECESSÁRIO DESCREVER MINUNCIOSAMENTE TUDO QUE FOI VIVIDO OU EXPERIMENTADO DENTRO DA TEMÁTICA ESCOLHIDA PORÉM É IMPORTANTE ESCREVER SOBRE O QUE FOI MAIS SIGNIFICATIVO EM CADA ETAPA DA AÇÃO ELENCADA A EXPERIÊNCIA DEVE SER SELECIONADA COM BASE EM SUA RELEVÂNCIA PARA O CONTEXTO DA UNIDADE ESCOLAR ENUNCIANDO OS IMPACTOS DE CADA AÇÃO REALIZADA DEVESE A PARTIR DISSO FAZER UMA SELEÇÃO DO QUE SERÁ RELATADO DE FORMA QUE O CONTEÚDO NÃO SEJA POUCO FUNCIONAL COM EXCESSOS OU LACUNAS RESSALTAMOS A IMPORTÂNCIA DE QUE O RELATO ESTEJA ORGANIZADO NO TEMPLATE DISPONIBILIZADO NO SITE DO PRÊMIO SEDU CONTEMPLE OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E ATENDA AOS REQUISITOS DO EDITAL QUE REGULAMENTA ESTA EDIÇÃO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 08 A ESCOLHA DO TEMA DURANTE O ANO LETIVO COM O OBJETIVO DE SUPERAR DESAFIOS DIAGNOSTICADOS NA ESCOLA PROFESSORES COORDENADORES PEDAGOGOS E GESTORES PENSAM E PROMOVEM DIVERSAS AÇÕES CRIATIVAS QUE TRANSFORMAM O AMBIENTE ESCOLAR E ATUALIZAM A PRÁTICA DOCENTE SÃO ESSAS AÇÕES QUE O PRÊMIO BUSCA EVIDENCIAR A ESCOLHA DO TEMA DO SEU RELATO DEVE SER ORIENTADA PELOS SEGUINTES CRITÉRIOS QUE A PRÁTICA TENHA SIDO REALIZADA NESTE ANO ATÉ A DATA DE INSCRIÇÃO DA EDIÇÃO VIGENTE QUE A AÇÃO SEJA EXITOSA NO ENFRENTAMENTO DE SITUAÇÕESPROBLEMA OBSERVADAS NO CONTEXTO ONDE TRABALHA TENHA RESULTADOS COMPROVÁVEIS DE MELHORIAS AO CONTEXTO EM QUE A PRÁTICA FOI DESENVOLVIDA TENHA POSSIBILIDADE DE SER REPLICADA EM OUTRAS UNIDADES DE ENSINO PARA INICIAR O PROCESSO DE ESCRITA DO RELATO RECOMENDAMOS DEFINIR O TEMA FOCO DO RELATO A SER PRODUZIDO ORGANIZAR AS EVIDÊNCIAS OU SEJA O CONJUNTO DE MATERIAIS QUE REUNIDOS VÃO COMPROVAR O PERCURSO DO TRABALHO DESENVOLVIDO E OS RESULTADOS ALCANÇADOS CONTEXTUALIZAR A EXPERIÊNCIA ELABORAR O RELATO DE PRÁTICA NO FORMATO REQUERIDO PELO PRÊMIO TOQUE AUTORAL UM DOS ASPECTOS MAIS INTERESSANTES DO RELATO DE PRÁTICA É A SINGULARIDADE O FATO DE CADA TEXTO CONTER UMA COMPOSIÇÃO SEMELHANTE DAS DEMAIS MAS QUE NO CONJUNTO DA OBRA SEJA ÚNICO ESTA SINGULARIDADE PODE ESTAR NA INOVAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO MAS É A MANEIRA DE RELATÁLO QUE O TORNARÁ ESPECIAL Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 09 O FOCO DO RELATO UM RELATO BEM ESTRUTURADO DEVE TER FOCO E CONSISTÊNCIA E COMO TODO TEXTO EM PROSA PRECISA SER ESCRITO DE FORMA COERENTE E COESA ALGUMAS REFLEXÕES PODEM INSPIRAR A ESCRITA E ORIENTAR NA ESCOLHA DAS INFORMAÇÕES QUE VÃO COMPOR O RELATO CONTEXTO TEMA DESENVOLVIMENTO DADOS RESULTADOS O QUE HÁ DE MAIS REPRESENTATIVO NO TRABALHO REALIZADO COMO FOI A PARTICIPAÇÃO DOS ENVOLVIDOS QUAIS OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO UTILIZADOS PARA VERIFICAR A EFETIVIDADE DA PRÁTICA QUAL É O DIFERENCIAL DO TRABALHO REALIZADO PARA QUE ELE SEJA CONSIDERADO UMA BOA PRÁTICA HOUVE DIFICULDADES E PROBLEMAS NO SEU DESENVOLVIMENTO QUAIS INSTRUMENTOS DE REGISTRO E MONITORAMENTO DERAM HISTORICIDADE À SUA PRÁTICA O QUE ELE TRAZ DE CRIATIVO E INOVADOR HOUVE ALGO QUE NÃO FUNCIONOU COMO PLANEJADO A PRINCÍPIO E PASSOU A FUNCIONAR APÓS UMA CORREÇÃO DE ROTAS COMO A SITUAÇÃO FOI RESOLVIDA O QUE SE APRENDEU COM ISSO QUAL A CONTRIBUIÇÃO POSITIVA DESSA EXPERIÊNCIA PARA O CONTEXTO ESCOLAR IMPORTANTE CONHECIMENTO E CURRÍCULO É IMPORTANTE EVIDENCIAR O QUE SE DESTACA EM TERMOS DE CONHECIMENTOS APRENDIDOS E HABILIDADES MOBILIZADAS PELOS PARTICIPANTES ESTUDANTES PROFESSORES OUTROS PROFISSIONAIS DA ESCOLA OU DEMAIS MEMBROS COMUNIDADE ESCOLAR REPLICABILIDADE O QUE NESSE TRABALHO PODE SER INSPIRADOR PARA O TRABALHO DE OUTROSOS COLEGAS EOU OUTRAS ESCOLAS UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA PODE SER FONTE DE INSPIRAÇÃO E MOTIVAÇÃO PARA PROFISSIONAIS QUE ATUAM EM ESCOLAS COM PERFIL SEMELHANTE UM DOS PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM A EFICÁCIA DE UM TEXTO É A INTENCIONALIDADE OU SEJA O PROPÓSITO DA PRODUÇÃO TEXTUAL É NECESSÁRIO ENTÃO LEVAR EM CONTA QUE O LEITOR NÃO ESTEVE PRESENTE NA SITUAÇÃO E COLOCANDOSE EM SEU LUGAR REFLETIR SE O CONTEÚDO ESCRITO ATINGE SEU OBJETIVO ALGUMAS QUESTÕES PODEM AJUDAR A PENSAR O TEXTO E SUAS PARTES O TEXTO ESTÁ DEVIDAMENTE COMPREENSÍVEL COMO UM TODO AS INFORMAÇÕES SÃO REALMENTE RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DO TRABALHO QUAIS PARTES DO TEXTO PODEM SER MAIS SINTETIZADAS E QUAIS DEVEM SER MAIS DETALHADAS ATENÇÃO O AUTOR DO RELATO DEVE SE ATENTAR AO USO EXCESSIVO DE ADJETIVOS E DE GENERALIZAÇÕES QUE DÃO POUCA VISIBILIDADE AO QUE SE AFIRMA NO RELATO DE PRÁTICA DEVEM CONSTAR ELEMENTOS SUFICIENTES PARA DEMONSTRAR A IMPORTÂNCIA DA AÇÃO DEIXANDO QUE O LEITOR TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES AO FINALIZAR O TEXTO DEVESE OBSERVAR SE TODOS OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESTÃO CONTEMPLADOS NO RELATO DE PRÁTICA CASO ALGUM ASPECTO QUE SERÁ AVALIADO NÃO ESTEJA CONTEMPLADO NO SEU RELATO É IMPORTANTE QUE ELE APAREÇA A AVALIAÇÃO DOS RELATOS DE PRÁTICA SERÁ BASEADA NOS SEGUINTES CRITÉRIOS I ASPECTOS FORMAIS II RELEVÂNCIA DO TEMA E CONTEXTUALIZAÇÃO III MONITORAMENTO E EFETIVIDADE DOS RESULTADOS E IV PROMOÇÃO DE ENGAJAMENTO E INOVAÇÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO SÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA 17ª EDIÇÃO DA PRÊMIO SEDU CRITÉRIOS DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS I ASPECTOS FORMAIS 05 PONTOS RELATO ESTRUTURADO DE ACORDO COM AS NORMAS DESTA PORTARIA E SEU ANEXO IV ADEQUAÇÃO DA ESCRITA À NORMAPADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA II RELEVÂNCIA DO TEMA E CONTEXTUALIZAÇÃO 40 PONTOS OBJETIVOS BEM DEFINIDOS E DIRETAMENTE RELACIONADOS AO RELATOAÇÃO COERÊNCIA ENTRE OS OBJETIVOS O DESENVOLVIMENTO E OS RESULTADOS OBTIDOS APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA UTILIZADA DETALHAMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO E DOS RESULTADOS PRÁTICA ADEQUADA ÀS ESPECIFICIDADES DA REALIDADE DA COMUNIDADE EM QUE A ESCOLA ESTÁ INSERIDA PROPOSTA DE ACORDO COM OS OBJETIVOS PREVISTOS NO MAPA ESTRATÉGICO DA SEDU PARA O QUADRIÊNIO 2023 2026 APRESENTAÇÃO DO MATERIAL ANEXO E SUA RELEVÂNCIA EM RELAÇÃO AO TEMA III MONITORAMENTO E EFETIVIDADE DOS RESULTADOS 30 PONTOS DEMONSTRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DE PRÁTICAS E PROCESSOS EVIDÊNCIAS DOS RESULTADOS OBTIDOS DEMONSTRAÇÃO DOS IMPACTOS POSITIVOS PARA A COMUNIDADE ESCOLAR IV PROMOÇÃO DE ENGAJAMENTO E INOVAÇÃO 25 PONTOS CRIATIVIDADE E INEDITISMO DA PROPOSTA EFETIVIDADE DA UTILIZAÇÃO DAS METODOLOGIAS INOVADORAS NO CONTEXTO DA UNIDADE ESCOLAR EVIDÊNCIA DE ENGAJAMENTO E ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR PARA O SUCESSO DA AÇÃO TOTAL DE PONTOS DO RELATO 100 PONTOS A ESCOLHA DOS ANEXOS OS ANEXOS TÊM UM PAPEL MUITO IMPORTANTE NA COMPOSIÇÃO DO RELATO E COLABORAM PARA ENRIQUECER O MATERIAL APRESENTADO SEU USO TEM COMO OBJETIVO ILUSTRAR AUXILIAR NA COMPREENSÃO E VALORIZAR O TRABALHO REALIZADO PARA DAR VIDA AO RELATO DE PRÁTICA PODEM SER ANEXADOS ILUSTRAÇÕES DESENHOS PRINTS DE TELA GRÁFICOS TABELAS INDICADORES IMAGENS PRODUÇÕES DE TEXTOS OUTROS MATERIAIS PERTINENTES OA LEITORA PRECISA COMPREENDER O QUE FOI RELATADO A RELEVÂNCIA DO QUE FOI DESCRITO E COMO OS RESULTADOS PODEM SER COMPROVADOS PARA ISSO É IMPORTANTE ESCOLHER BEM OS ANEXOS POIS SÃO UMA AMOSTRA DO TRABALHO DESENVOLVIDO A SEGUIR ESTÃO ALGUMAS PERGUNTAS QUE PODERÃO ORIENTAR ESSA ESCOLHA O MATERIAL ESCOLHIDO MOSTRA O PERCURSO DO TRABALHO REALIZADO ELE REPRESENTA AS DIFERENTES ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO O MATERIAL DEMONSTRA MELHORIAS DE RESULTADOS RELACIONADOS AO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO O MATERIAL ESCOLHIDO REPRESENTA A VARIEDADE DAS AÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO RELATADO O MATERIAL SELECIONADO MOSTRA MUDANÇAS APRIMORAMENTOS EOU AVANÇOS DURANTE O PERCURSO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 13 A ESCOLHA DOS ANEXOS IMPORTANTE AO SELECIONAR UM REGISTRO PARA ILUSTRAR ALGUM MOMENTO EXPRESSIVO É FUNDAMENTAL ESCREVER UMA LEGENDA ELA IRÁ EXPLICITAR A RELAÇÃO ENTRE O REGISTRO E O TRABALHO DESENVOLVIDO CUIDADO É MUITO COMUM QUERER USAR MUITOS MATERIAIS PARA PROVAR A REALIZAÇÃO DA PRÁTICA COMETENDO EXCESSOS ALGUNS MATERIAIS PODEM SER DESNECESSÁRIOS SENDO ASSIM AO INVÉS DE POR EXEMPLO ESCOLHER 10 FOTOS DE UM MESMO MOMENTO ESCOLHA APENAS UMA OU DUAS MAS QUE SEJAM SIGNIFICATIVAS PARA ILUSTRAR SEU RELATO ATENÇÃO NÃO É PERMITIDO IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR OU DA ESCOLA CONSTA NO REGULAMENTO DO PRÊMIO QUE A IDENTIFICAÇÃO ACARRETA O INDEFERIMENTO DO RELATO ENTÃO NA ESCOLHA DOS ANEXOS TENHA ATENÇÃO PARA NÃO SE IDENTIFICAR E TAMBÉM NÃO IDENTIFICAR A ESCOLA ONDE FOI REALIZADA A PRÁTICA QUANDO NECESSÁRIO USE TARJAS OU HACHURAS LEMBRESE O MATERIAL ANEXADO PRECISA SER REVELADOR DO TRABALHO REALIZADO É ELE QUE VAI TRAZER AS EVIDÊNCIAS PARA COMPROVAR OS RESULTADOS DESCRITOS NO TEXTO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 14 OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO O SIGAE SISTEMA DE GESTÃO DE APRENDIZAGENS ESCOLARES É UMA FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA QUEM ESTÁ CONSTRUINDO O RELATO DE PRÁTICA PARA O PRÊMIO SEDU A PLATAFORMA REÚNE DADOS E INDICADORES PEDAGÓGICOS QUE AJUDAM A EVIDENCIAR DESAFIOS ENFRENTADOS E AVANÇOS ALCANÇADOS NO PROCESSO EDUCATIVO UTILIZAR ESSAS INFORMAÇÕES TORNA O RELATO MAIS CONSISTENTE REVELANDO INTENCIONALIDADE NAS AÇÕES E SUSTENTANDO OS RESULTADOS APRESENTADOS PELO SEGES É POSSÍVEL ACESSAR RELATÓRIOS DIVERSOS QUE PODEM ENRIQUECER SUA ESCRITA COMO RELATÓRIOS VISUAIS E GERENCIAIS RELATÓRIOS DE AVALIAÇÕES EXTERNAS AUTOAVALIAÇÃO SOCIOEMOCIONAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PAEBESPAEBES ALFA AVALIAÇÃO DA FLUÊNCIA EM LEITURA ENTRE OUTROS RELATÓRIOS DE BUSCA ATIVA ESCOLAR ESSES DADOS PODEM FORTALECER SIGNIFICATIVAMENTE A CREDIBILIDADE E A CLAREZA DO SEU RELATO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 15 INSCRIÇÃO PARA REALIZAR SUA INSCRIÇÃO SIGA OS PASSOS ABAIXO BAIXE O TEMPLATE PARA AUXILIAR OS PARTICIPANTES E PADRONIZAR OS ARQUIVOS CONTENDO OS RELATOS A COMISSÃO ESTADUAL PREPAROU UM TEMPLATE EM FORMATO DOCX NO QUAL VOCÊ DEVERÁ ESTRUTURAR O SEU RELATO ACESSE O SITE DO PRÊMIO SEDU PARA REALIZAR O DOWNLOAD DO ARQUIVO IMPORTANTE É OBRIGATÓRIO UTILIZAR O TEMPLATE ATUALIZADO DA 18ª EDIÇÃO PREENCHA O FORMULÁRIO A INSCRIÇÃO E O ENVIO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA DEVEM SER FEITOS EXCLUSIVAMENTE VIA INTERNET EM FORMULÁRIO PRÓPRIO POR MEIO DO LINK HTTPSFORMSGLEXFUNYKRIZC5TGXU2Z NO PERÍODO DE 27062025 ATÉ AS 23H55MIN DO DIA 14092025 O EMAIL UTILIZADO NA REALIZAÇÃO DA INSCRIÇÃO DEVE SER UMA CONTA VINCULADA AO GMAILCOM EDUCADOREDUESGOVBR OU EDUESGOVBR NÃO SENDO PERMITIDAS CONTAS DE OUTROS DOMÍNIOS CONCLUA SUA INSCRIÇÃO O ATO DE INSCRIÇÃO E A CONFIRMAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO CONCURSO SÃO EFETIVADOS MEDIANTE O PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES SOLICITADAS E O ENVIO DO FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO ONLINE NO FORMULÁRIO HAVERÁ UM ESPAÇO DESTINADO À INCLUSÃO DE UMA CÓPIA DO ARQUIVO DIGITAL CONTENDO O RELATO DE EXPERIÊNCIA A IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR E DA UNIDADE ESCOLAR SERÃO PREENCHIDAS EM ESPAÇOS PRÓPRIOS NO SISTEMA DE INSCRIÇÃO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 16 INSCRIÇÃO IMPORTANTE LEMBRESE A IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR E DA UNIDADE ESCOLAR NÃO PODERÁ CONSTAR NO CORPO DO TEXTO DO SEU RELATO DE PRÁTICA TENHA MUITA ATENÇÃO AO SELECIONAR IMAGENS GRÁFICOS TABELAS E OUTROS ELEMENTOS QUE NÃO IDENTIFIQUE O AUTOR E A ESCOLA NO ATO DA INSCRIÇÃO O ÚNICO DOCUMENTO QUE DEVE SER ENVIADO É O RELATO DE PRÁTICA NO MODELO ATUALIZADO PARA ESSA EDIÇÃO DISPONÍVEL NO SITE OFICIAL DO PRÊMIO NÃO É PERMITIDA A IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR E DA ESCOLA Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 11 PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS na educação 18ª EDIÇÃO COMPARTILHE SUAS BOAS PRÁTICAS COM OS PROFISSIONAIS DA REDE ESTADUAL CAPIXABA PARTICIPE DA 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO PARA SABER MAIS ACESSE A SEÇÃO LINKS ÚTEIS DESSE MANUAL OU ENTRE EM CONTATO COM A COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PRÊMIO SEDU PELOS CANAIS A SEGUIR httpspremioboaspraticasseduesgovbr premiosedueduesgovbr 27 36367712 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Secretaria da Educação RESUMO O presente relato apresenta os resultados do Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying desenvolvido com turmas do Ensino Fundamental em uma escola estadual do Espírito Santo O projeto nasceu da escuta sensível às dores dos estudantes muitos deles marcados por experiências de racismo preconceito e exclusão social O principal objetivo foi promover a conscientização sobre igualdade racial respeito às diferenças e cultura de paz transformando vivências dolorosas em aprendizado coletivo Para isso foram utilizadas diversas metodologias rodas de conversa leitura e cinema reflexivo oficinas de escrita e desenho produções visuais e interdisciplinares além de palestras educativas em parceria com o APOIE Ação Psicossocial e Orientação Interativa Escolar As atividades resultaram na criação do conto Cactolinda de autoria docente mas enriquecido pelas contribuições dos estudantes incluindo relatos pessoais dos alunos do AEE Também houve trocas significativas em oficinas conjuntas com a APAE que fortaleceram o compromisso da escola com a inclusão Os resultados parciais apontam para uma maior consciência crítica sobre racismo e bullying fortalecimento da autoestima dos alunos produção literária e artística coletiva e engajamento em práticas de solidariedade O projeto culminará em novembro de 2025 com a publicação do livro Cactolinda símbolo de resistência diversidade e esperança RELATO DE PRÁTICA Contexto Durante rodas de conversa e atendimentos individuais os alunos relataram situações de racismo bullying e preconceito que afetavam sua autoestima rendimento escolar e até mesmo sua saúde mental Muitos revelaram sentimentos de inferioridade em relação à cor da pele ao cabelo ou à origem social Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PENSEFiocruz 2021 cerca de 30 dos adolescentes brasileiros já sofreram bullying sendo o racismo uma das formas mais presentes Essa violência repercute na vida escolar e pode gerar evasão e depressão Inspirado nos princípios de Paulo Freire que afirma que o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético FREIRE 1997 p 67 o projeto buscou não apenas ensinar conteúdos mas acolher ouvir e transformar as vivências dos estudantes Desenvolvimento Passo a Passo da Prática Passo 1 Rodas de Conversa Espaço para os alunos relatarem experiências de racismo bullying e exclusão Discussões sobre respeito empatia dignidade e solidariedade Metodologia de escuta ativa garantindo acolhimento emocional Passo 2 Leitura e Cinema Reflexivo Leitura do livro Extraordinário Palacio 2013 e debates sobre empatia e respeito às diferenças Exibição do filme Escritores da Liberdade 2007 relacionando educação preconceito racial e transformação social Reflexão inspirada em Giroux a educação pode ser uma prática de liberdade GIROUX 1997 p 45 Passo 3 Pesquisa Escolar Levantamento de dados sobre saúde emocional e situações de preconceito Estudos sobre racismo estrutural desigualdade social e direitos humanos Passo 4 Produção Literária Livro Cactolinda Criação coletiva do conto Cactolinda iniciado pela docente mas ampliado com relatos dos alunos Participação dos estudantes do AEE com histórias pessoais e ilustrações Capa elaborada no Canva desenvolvendo autoria visual e cultura digital Passo 5 Oficinas e Visitas à APAE Atividades conjuntas de arte leitura e convivência com alunos da APAE Troca de experiências que fortaleceram a prática da inclusão e solidariedade Passo 6 Produções Visuais e Pesquisas Temáticas Elaboração de cartazes físicos e digitais sobre racismo escravidão resistência e direitos humanos Discussões interdisciplinares que relacionaram passado presente e futuro Passo 7 Integração Interdisciplinar Língua Portuguesa leitura escrita criativa e relatos pessoais História escravidão racismo estrutural e lutas sociais Filosofia ética alteridade e convivência justa Cultura Digital uso do Canva e ferramentas online para dar visibilidade às produções Passo 8 Cultura da Paz Reflexões inspiradas pela UNESCO a cultura de paz consiste em promover uma educação para a tolerância a solidariedade e a cooperação UNESCO 1999 p 23 Construção de estratégias para resolução pacífica de conflitos raciais no cotidiano escolar Passo 9 Contribuição do APOIE Palestras e rodas de conversa sobre bullying e racismo Suporte psicossocial para os alunos vítimas de preconceito Orientação para prevenção e enfrentamento da violência escolar Resultados e Desafios Conscientização crítica dos estudantes sobre racismo e preconceito Aumento da autoestima de alunos que antes se sentiam inferiorizados Produção coletiva do livro Cactolinda símbolo de diversidade e pertencimento Inclusão efetiva por meio da parceria com a APAE Engajamento interdisciplinar em torno de temas sociais e culturais Suporte emocional proporcionado pelo APOIE que fortaleceu a rede de cuidado Entre os desafios destacamse Resistência inicial de alguns alunos em relatar suas vivências de racismo Dificuldades emocionais que exigiram acompanhamento constante Limitações de tempo para aprofundar todas as discussões Conclusão O Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying consolidouse como uma prática pedagógica antirracista e inclusiva ao transformar relatos de dor em experiências de aprendizado solidariedade e esperança Mais do que combater o bullying a iniciativa mostrou que a escola pode ser um espaço de cura e pertencimento A literatura o cinema as artes visuais e a escuta ativa revelaramse poderosas ferramentas de resistência ao racismo e ao preconceito A culminância prevista para 2025 com a publicação do livro coletivo representará não apenas um produto final mas um símbolo da luta por respeito diversidade e justiça social dentro e fora da escola Referências ESCRITORES da liberdade Direção Richard La Gravenese Produção Michael Shamberg Stacey Sher e Danny DeVito S l Paramount Pictures 2007 1 DVD 123 min FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necessários à prática educativa São Paulo Paz e Terra 1997 GIROUX Henry Escola crítica e política cultural Petrópolis Vozes 1997 IBGE Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PENSE Rio de Janeiro IBGE 2021 PALACIO R J Extraordinário Rio de Janeiro Intrínseca 2013 UNESCO Declaração sobre uma Cultura de Paz Paris UNESCO 1999 Caroa autora Para realizar o seu relato preencha os campos abaixo com as informações solicitadas Superintendência Regional de Educação Clique ou toque aqui para inserir o texto Título do Relato de Prática Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying Período de realização De INSERIR MÊS de 2024 a INSERIR MÊS de 2025 Elabore o relato da prática que deseja submeter ao Prêmio Sedu Boas Práticas na Educação 18ª Edição 2025 respeitando o limite de 20 páginas excluindo essa página inicial Para formatação do seu arquivo siga as orientações a fonte dos títulos Arial 12 maiúscula negrito b fonte do corpo do texto Arial 12 c espaçamento entre linhas 15 cm d espaçamento entre parágrafos 12pt antes e 12pt depois e notas de rodapé Fonte Arial 10 f citações devem seguir a NBR 10520 ABNT RESUMO O presente relato apresenta os resultados do Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying desenvolvido em duas escolas estaduais do Espírito Santo com turmas do Ensino Fundamental Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos EJA A iniciativa nasceu da escuta sensível às dores dos estudantes marcados por experiências de racismo preconceito exclusão social e discriminação O objetivo central do Projeto Cactolinda foi transformar a escola em um espaço vivo de resistência acolhimento e protagonismo estudantil oferecendo aos alunos não apenas a oportunidade de reconhecerem em suas histórias caminhos de autocura mas sobretudo a possibilidade de ressignificar suas dores em narrativas de esperança e transformação Ao escrever criar e se expressar os estudantes não só fortaleceram sua autoestima e valorizaram suas identidades como também romperam com silêncios históricos impostos pelo racismo pelo preconceito e pela exclusão Mais do que um exercício pedagógico o projeto buscou potencializar a voz dos jovens convertendo sofrimento em propósito vulnerabilidade em força coletiva e arte em instrumento de luta por respeito diversidade equidade e Cultura de Paz As metodologias envolveram rodas de conversa cinema e leitura reflexiva oficinas de escrita e desenho produções visuais interdisciplinares palestras educativas em parceria com o APOIE e visitas à APAE O projeto resultou na criação do conto coletivo Cactolinda símbolo de resistência diversidade e esperança enriquecido por contribuições de alunos da educação regular da EJA e do AEE O trabalho também esteve alinhado à Cultura de Paz ao Programa Educar para a Paz SEDU à Mandala com o eixo Entender e Apreciar a Diversidade e as Diferenças e ao ProERER Programa de Educação das Relações Étnico Raciais cumprindo as Leis nº 106392003 e nº 116452008 Os resultados já observados incluem aumento da consciência crítica sobre racismo e bullying fortalecimento da autoestima melhora no desempenho escolar avanços significativos em leitura escrita e produção textual além de maior engajamento e protagonismo estudantil O projeto culminará em novembro de 2025 com a publicação do livro Cactolinda consolidandose como prática pedagógica de inclusão equidade e promoção da Cultura de Paz RELATO DE PRÁTICA O Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying nasceu da necessidade de transformar a dor em esperança dentro de uma escola estadual do Espírito Santo que atende turmas do Ensino Fundamental Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos EJA Inserida em uma comunidade marcada por desigualdades sociais e econômicas onde a maioria dos estudantes é negra e enfrenta dentro e fora da escola situações de racismo exclusão e preconceito a unidade percebeu que era urgente desenvolver ações que ultrapassassem o simples ensino de conteúdos promovendo acolhimento escuta ativa e valorização das identidades A ideia foi construída a partir de situações observadas no cotidiano escolar nos corredores nas salas e até nos atendimentos individuais era comum ouvir relatos de bullying motivados pela cor da pele pelo cabelo pela condição social ou por deficiências Esses episódios afetavam diretamente a autoestima o rendimento escolar e a saúde mental dos alunos Foi diante desse cenário que a equipe pedagógica decidiu criar uma prática capaz de dar voz aos estudantes fortalecer o respeito às diferenças e consolidar uma cultura de paz A participação da idealizadora deste projeto na Formação Raízes Educação das Relações ÉtnicoRaciais promovida pela SEDUCEAFRO foi determinante para fundamentar a proposta Alinhado às Leis 106392003 e 116452008 e ao ProERER Programa de Educação para Relações ÉtnicoRaciais do Espírito Santo este projeto se estruturou em bases teóricas e metodológicas sólidas permitindo a construção de práticas educativas críticas antirracistas e inclusivas Destacase também que no coração do Projeto Cactolinda a dimensão Aprender a Conviver se fez presente em cada etapa da experiência Esse eixo propõe aprender e desenvolver interesse por conviver se relacionar e se solidarizar com pessoas orientou todo o percurso pedagógico permitindo que os estudantes experimentassem na prática valores essenciais para a vida em sociedade As competências vivenciadas de forma concreta ao longo das atividades foram iniciativa para estabelecer relações significativas desenvolvimento de relacionamentos saber procurar e oferecer ajuda respeito às convenções sociais solidariedade empatia protagonismo social desenvolvimento da identidade com grupos pertencimento escuta ativa e valorização do outro Essa abordagem garantiu que o projeto não fosse apenas um enfrentamento ao bullying mas uma oportunidade de ressignificar relações construir pontes e cultivar uma cultura de respeito solidariedade e cooperação dentro da comunidade escolar Este projeto estruturouse em 9 etapas articuladas ao longo dos anos de 2024 e 2025 conforme ilustrado a seguir Etapa 1 Rodas de Conversa Espaço para os alunos relatarem experiências de racismo bullying e exclusão Discussões sobre respeito empatia dignidade e solidariedade Metodologia de escuta ativa garantindo acolhimento emocional Etapa 2 Leitura e Cinema Reflexivo Leitura do livro Extraordinário Palacio 2013 e debates sobre empatia e respeito às diferenças Exibição do filme Escritores da Liberdade 2007 relacionando educação preconceito racial e transformação social Reflexão inspirada em Giroux a educação pode ser uma prática de liberdade Giroux 1997 p 45 Etapa 3 Pesquisa Escolar Levantamento de dados sobre saúde emocional e situações de preconceito Estudos sobre racismo estrutural desigualdade social e direitos humanos Etapa 4 Produção Literária Livro Cactolinda Criação coletiva do conto Cactolinda iniciado pela docente mas ampliado com relatos dos alunos Participação dos estudantes do AEE com histórias pessoais e ilustrações Capa elaborada no Canva desenvolvendo autoria visual e cultura digital Etapa 5 Oficinas e Visitas à APAE Atividades conjuntas de arte leitura e convivência com alunos da APAE Troca de experiências que fortaleceram a prática da inclusão e solidariedade Etapa 6 Produções Visuais e Pesquisas Temáticas Elaboração de cartazes físicos e digitais sobre racismo escravidão resistência e direitos humanos Discussões interdisciplinares que relacionaram passado presente e futuro Etapa 7 Integração Interdisciplinar Língua Portuguesa leitura escrita criativa e relatos pessoais História escravidão racismo estrutural e lutas sociais Filosofia ética alteridade e convivência justa Cultura Digital uso do Canva e ferramentas online para dar visibilidade às produções Etapa 8 Cultura da Paz Reflexões inspiradas pela UNESCO a cultura de paz consiste em promover uma educação para a tolerância a solidariedade e a cooperação UNESCO 1999 p 23 Construção de estratégias para resolução pacífica de conflitos raciais no cotidiano escolar Etapa 9 Contribuição do APOIE Palestras e rodas de conversa sobre bullying e racismo Suporte psicossocial para os alunos vítimas de preconceito Orientação para prevenção e enfrentamento da violência escolar O ponto de partida foi a aplicação do questionário Respeito ou Preconceito A Sua Voz Importa que reuniu mais de 100 respostas e trouxe à tona dados alarmantes sobre vivências de discriminação A partir dessa escuta inicial organizaramse rodas de conversa em que os alunos compartilharam suas histórias em um espaço de confiança construído com base na escuta ativa Nesses momentos a dor foi transformada em diálogo e o silêncio em narrativa Uma jovem autista relatou Observava as crianças brincando mas não conseguia participar Meu jeito incomodava Muitas vezes me escondia na salinha legal e me perguntava o que há de errado comigo Foi só com o diagnóstico que entendi quem eu era E nesse dia finalmente nasceu em mim a vontade de viver Durante rodas de conversa e atendimentos individuais alunos relataram episódios de racismo bullying e preconceito que afetavam sua autoestima rendimento escolar e saúde mental Muitos compartilharam sentimentos de inferioridade relacionados à cor da pele a aparência à origem social ou por serem estudantes com deficiência Esses relatos não são casos isolados os dados nacionais confirmam que situações de discriminação estão cada vez mais presentes nas escolas A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSEIBGE 2021 mostrou que cerca de 23 dos adolescentes já foram vítimas de bullying sendo que a cor ou raça apareceu como um dos motivos mais citados Entre estudantes negros indígenas e aqueles com características físicas diferentes do padrão a exposição ao preconceito é ainda maior Estudos mais recentes reforçam essa realidade Entre 2013 e 2023 os registros de violência em escolas brasileiras mais que triplicaram e grande parte está ligada a práticas de exclusão e humilhação de alunos por conta da aparência física cor da pele ou condição de deficiência No caso de estudantes com deficiência os relatos apontam que muitos sofrem zombarias e exclusões em sala de aula reforçando sentimentos de inadequação e solidão As consequências são sérias De acordo com dados internacionais aplicados no Brasil em 2023 a partir do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências TIMSS estudantes que sofrem bullying apresentam notas até 72 pontos mais baixas em comparação aos colegas que não passaram por essas situações Isso mostra como o racismo a discriminação por características físicas e o preconceito contra pessoas com deficiência não só ferem a autoestima mas também prejudicam diretamente o aprendizado e aumentam os riscos de evasão escolar Assim os depoimentos dos alunos confirmam o que as pesquisas nacionais e internacionais já revelam o racismo o preconceito ligado à aparência e a exclusão de estudantes com deficiência continuam sendo problemas graves no ambiente escolar Inspirado nos princípios de Paulo Freire que afirma que o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético Freire 1997 p 67 o projeto buscou não apenas ensinar conteúdos mas acolher ouvir e transformar as vivências dos estudantes A partir dessas reflexões na sequência os estudantes foram convidados a refletir por meio de leituras e debates A obra Extraordinário Palacio 2013 trouxe à tona a importância da empatia enquanto o filme Escritores da Liberdade 2007 mostrou como a educação pode transformar vidas e dar voz aos silenciados Inspirados por essas experiências os alunos discutiram valores como respeito dignidade e solidariedade conectando literatura cinema e realidade escolar Outra etapa essencial foi a pesquisa escolar interdisciplinar que envolveu estudos sobre saúde emocional racismo estrutural desigualdade social e direitos humanos Esse processo possibilitou que os estudantes reconhecessem o bullying e o racismo não como episódios isolados mas como fenômenos estruturais que exigem enfrentamento coletivo A etapa mais criativa nasceu da produção literária coletiva que dará origem ao livro Cactolinda O conto iniciado pela docente foi ampliado com relatos pessoais ilustrações e histórias de estudantes inclusive do AEE que trouxeram contribuições singulares Uma aluna da EJA descreveu por exemplo o impacto do racismo que viveu já adulta Fui impedida de entrar pela porta principal de um prédio sendo obrigada a usar a entrada de serviço Foi como se o mundo dissesse Você não pertence a esse lugar O racismo tem rosto tem voz e machuca de um jeito que não dá para explicar Além da produção literária o projeto promoveu oficinas de arte e visitas à APAE em que a convivência entre diferentes realidades fortaleceu a empatia e a inclusão Nessas experiências a solidariedade se fez presente em cada gesto em cada atividade compartilhada Em paralelo foram realizadas produções visuais e pesquisas temáticas com cartazes físicos e digitais sobre racismo escravidão resistência e direitos humanos Essas criações desenvolvidas com o auxílio de recursos digitais como o Canva ampliaram a autoria estudantil e deram visibilidade às vozes antes silenciadas A integração interdisciplinar foi constante nas aulas de Língua Portuguesa a escrita criativa permitiu que memórias de dor fossem transformadas em textos literários em História estudaramse a escravidão o racismo estrutural e as lutas sociais na Filosofia refletiuse sobre ética alteridade e convivência justa e em Cultura Digital o uso de ferramentas online deu forma a cartazes capas e registros de autoria visual Outro eixo central foi a Cultura de Paz inspirada nos princípios da UNESCO 1999 que orientou reflexões sobre tolerância cooperação e resolução pacífica de conflitos Os estudantes elaboraram estratégias práticas para transformar o ambiente escolar em um espaço mais justo acolhedor e livre de violências Nesse contexto foram desenvolvidas diversas habilidades e competências integrando os conteúdos curriculares e experiências de vida com destaque para Língua Portuguesa desenvolvimento da leitura crítica e reflexiva de textos literários e não literários ampliação da escrita criativa produção de narrativas e relatos pessoais fortalecimento da argumentação oral nas rodas de conversa e debates História compreensão do processo histórico da escravidão e do racismo no Brasil e Mundo reconhecimento das lutas sociais e dos movimentos de resistência desenvolvimento da análise crítica sobre desigualdade social e direitos humanos construção da consciência histórica e cidadã Filosofia reflexão sobre ética alteridade respeito e dignidade estímulo ao pensamento crítico e à argumentação fundamentada desenvolvimento da empatia e do diálogo como ferramentas de convivência justa capacidade de problematizar situações de violência e preconceito propondo soluções pacíficas Cultura Digital uso consciente e criativo de ferramentas digitais Canva e recursos online estímulo à autoria digital e à responsabilidade no uso da tecnologia valorização das tecnologias como recurso de expressão cultural e social Arte desenvolvimento da expressão artística por meio de ilustrações e cartazes exercício da criatividade e da sensibilidade estética estímulo à autoria visual como ferramenta de valorização da diversidade compreensão da arte como instrumento de inclusão e transformação social Educação para a Cidadania Cultura de Paz SEDUUNESCO construção de estratégias para a mediação de conflitos e convivência pacífica promoção de valores como respeito tolerância e solidariedade desenvolvimento do senso de pertencimento e da participação democrática exercício da cidadania ativa e do protagonismo estudantil Essas competências demonstram que o projeto foi além do combate ao bullying consolidandose como prática educacional que integra conteúdos acadêmicos saúde emocional e formação cidadã em consonância com os princípios da SEDU e do Programa ProERER É importante destacar que o trabalho contou ainda com a contribuição do APOIE que promoveu palestras e rodas de conversa sobre bullying e racismo oferecendo suporte psicossocial para os estudantes vítimas de preconceito e orientando ações de enfrentamento à violência escolar O trajeto contudo não foi isento de desafios Houve resistência inicial de alguns alunos em compartilhar suas histórias bem como situações emocionais delicadas que demandaram acompanhamento constante Mas com acolhimento e mediação de conflitos foi possível superar esses obstáculos Um estudante por exemplo resumiu sua descoberta de força coletiva Na escola havia um aluno grande que batia em todos Eu me sentia pequeno diante dele Mas um dia unidos enfrentamos Descobri que o bullying machuca a alma mas quando encontramos apoio e coragem podemos transformar o medo em força Dessa forma ressaltase que os resultados alcançados superaram todas as expectativas Ao longo da prática foi possível perceber sorrisos que antes estavam apagados ganhando vida novamente alunos antes retraídos participando com entusiasmo das atividades e uma atmosfera mais leve se instalando nos corredores da escola O engajamento em leitura e escrita cresceu de forma significativa o protagonismo estudantil se fortaleceu e acima de tudo a autoestima e a identidade de cada estudante passaram a ser valorizadas e celebradas A inclusão de jovens e adultos da EJA e dos alunos do AEE mostrou de maneira sensível e concreta que a escola pode ser verdadeiramente espaço de todos A culminância no livro Cactolinda não foi apenas a materialização de um trabalho mas a prova viva de que a diversidade pode florescer em narrativas coletivas resistentes e plenas de pertencimento Cada página escrita guarda um pedaço de coragem cada ilustração carrega uma história de superação cada palavra ecoa como um grito contra o silêncio imposto pelo preconceito Mais do que um projeto de combate ao bullying o Cactolinda se transformou em um ato de amor e de escuta Ele mostrou que quando a escola se abre para ouvir seus estudantes ela deixa de ser apenas espaço de ensino para se tornar espaço de vida esperança e afeto Nesse caminho a dor encontrou acolhimento as diferenças foram celebradas e cada cicatriz se converteu em força e aprendizado O legado deixado não é apenas pedagógico mas humano a certeza de que práticas antirracistas e inclusivas podem e devem se tornar parte da cultura escolar germinando novas sementes em outras comunidades e multiplicando histórias de respeito coragem e transformação SOBRE O CONTO A CACTOLINDA Cactolinda narra a trajetória de um pequeno cacto que por ser diferente enfrenta rejeição desprezo e solidão em um jardim onde flores mais aceitas são admiradas e valorizadas Marcada pela exclusão Cactolinda chega a questionar seu próprio valor mas descobre ao longo das estações que sua força e singularidade a tornam única Ao florescer de forma inesperada revela ao mundo uma beleza exótica e encantadora capaz de transformar não apenas a si mesma mas todo o jardim ao seu redor Sua generosidade e resiliência a tornam símbolo de união diversidade e esperança Inspirado em relatos e sentimentos reais dos estudantes o conto coletivo representa a luta contra o preconceito o racismo e o bullying mostrando que da dor pode nascer propósito e que cada diferença carrega em si um poder transformador O conto Cactolinda foi idealizado e escrito pela professora responsável pelo projeto e construído de forma colaborativa a partir das contribuições relatos e sentimentos dos próprios estudantes Essa criação conjunta transformou a narrativa em uma metáfora viva das dores desafios e superações que eles enfrentam dentro e fora do ambiente escolar Na história a personagem Cactolinda um pequeno cacto rejeitado por sua aparência diferente espelha as experiências de exclusão preconceito e solidão relatadas pelos alunos Ao florescer e revelar sua beleza única ela simboliza o processo de ressignificação da dor em força de autocura em propósito e de diferença em potência coletiva A produção literária permitiu que os estudantes percebessem que assim como Cactolinda eles também carregam dentro de si uma força transformadora capaz de gerar vida esperança e renovação Ao compartilhar suas histórias e sentimentos encontraram não apenas acolhimento mas também um caminho de empoderamento e protagonismo Mais do que uma simples criação literária a Cactolinda se tornou o símbolo do projeto fortalecendo a identidade dos alunos e convidando toda a comunidade escolar a refletir sobre respeito diversidade equidade e Cultura de Paz REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL LEI No 10639 DE 9 DE JANEIRO DE 2003 Altera a Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura AfroBrasileira e dá outras providências Brasília DF 2003 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03leis2003l10639htm Acesso em 12 set 2025 BRASIL LEI Nº 11645 DE 10 MARÇO DE 2008 Altera a Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 modificada pela Lei no 10639 de 9 de janeiro de 2003 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura AfroBrasileira e Indígena Brasília DF 2008 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03ato200720102008leil11645htm Acesso em 12 set 2025 BRASIL Base Nacional Comum Curricular Brasília DF 2018 ESCRITORES da liberdade Direção Richard La Gravenese Produção Michael Shamberg Stacey Sher e Danny DeVito S l Paramount Pictures 2007 1 DVD 123 min Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências TIMSS Resultados TIMSS 2023 Disponível em httpsdownloadinepgovbrareasdeatuacaoavaliacaoe exameseducacionaistimmsresultados2023pdf Acesso em 13 set 2025 FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necessários à prática educativa São Paulo Paz e Terra 1997 GIROUX Henry Escola crítica e política cultural Petrópolis Vozes 1997 IBGE Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PENSE Rio de Janeiro IBGE 2021 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Relatório Escola que Protege Dados sobre bullying e cyberbullying no Brasil Brasília MEC 2025 PALACIO R J Extraordinário Rio de Janeiro Intrínseca 2013 UNESCO Declaração sobre uma Cultura de Paz Paris UNESCO 1999 ANEXOS Figura 1 Aulas interdisciplinares sobre Relações ÉtnicoRaciais com exibição de filmes como Homens de Honra debates sobre escravidão e resistência e produções coletivas dos alunos promovendo consciência crítica valorização da diversidade e combate ao racismo e ao bullying Fonte Acervo da autora Figura 2 Atividades do Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying nas quais os estudantes expressaram por meio de cartazes desenhos e reflexões a luta contra o racismo e o preconceito Fonte Acervo da autora Figura 3 Estudantes do Projeto Cactolinda explorando a cultura africana por meio da arte pesquisa e escrita fortalecendo sua identidade autoestima e senso de pertencimento Fonte Acervo da autora Figura 4 Palestras rodas de conversa e a caixinha de perguntas realizadas pela APOIE abriram espaço para que os alunos refletissem sobre bullying preconceito e respeito Fonte Acervo da autora Figura 5 o filme Escritores da Liberdade inspirou reflexões sobre racismo exclusão e superação além de incentivar a escrita como forma de expressão e resistência Fonte Acervo da autora Figura 6 Leitura e reflexão do livro Extraordinário promovendo empatia respeito às diferenças e fortalecimento da autoestima além de estimular a leitura a escrita criativa e a valorização da identidade dos estudantes Fonte Acervo da autora Figura 7 Por meio de cartazes curtas e produções criativas os estudantes refletiram que somos todos iguais e que a escola deve ser espaço de acolhimento respeito e equidade Fonte Acervo da autora Figura 8 Na Campanha de Combate ao Bullying do Projeto Cactolinda os alunos produziram cartazes frases e reflexões que reforçaram a importância do respeito da empatia e da Cultura de Paz Fonte Acervo da autora Figura 9 Produção de mais dos relatos dos estudantes sobre experiências de bullying preconceito e racismo que serão integrados ao livro Cactolinda transformando dores em narrativas de resistência identidade e esperança Fonte Acervo da autora Figura 10 Nas rodas de conversa do Projeto Cactolinda os alunos compartilharam relatos de racismo bullying e preconceito em um ambiente acolhedor onde suas vozes foram ouvidas com empatia e respeito pelos colegas Fonte Acervo da autora Figura 11 Etapa de criação do livro Cactolinda os alunos participam ativamente da produção coletiva ajudando a desenvolver personagens elaborando contos ficcionais e registrando ideias que serão transformadas em narrativa pela professora que também é escritora Fonte Acervo da autora Figura 12 Produção das ilustrações do livro Cactolinda os estudantes dão vida à personagem por meio de desenhos autorais que foram digitalizados e adaptados com o uso de ferramentas digitais unindo arte manual e tecnologia no processo criativo Fonte Acervo da autora Figura 13 Ilustrações digitalizadas e adaptados com o uso de ferramentas digitais Fonte Acervo da autora Figura 14 Elaboracão da capa feita pelo Canva e ajuda de IA Fonte Acervo da autora Figura 15 Respostas do questionário aplicado aos estudantes Alunos que já sofreram eou já presenciaram preconceito ou bullying Fonte Acervo da autora Figura 16 Respostas do questionário aplicado aos estudantes sobre a reação diante de preconceito eou bullying Fonte Acervo da autora Figura 17 Respostas mais alarmantes relatadas pelos alunos no questionário Fonte Acervo da autora

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30 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Departamento Estadual de Trânsito DETRAN INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P Nº 328 DE 25 DE JUNHO DE 2025 O DIRETORGERAL DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO no uso das atribuições que lhe confere o artigo 7º inciso I alínea c do Decreto nº 4593N de 280100 republicado em 281201 e o artigo 5º da Lei Complementar Nº 22602 publicada em 180102 RESOLVE TORNAR SEM EFEITO a Instrução de Serviço P n 320 de 24 de junho de 2025 publicada no Diário Oficial do Estado em 25 de junho de 2025 por meio do protocolo 1578042 Vitória 25 de junho de 2025 Givaldo Vieira da Silva DiretorGeral do DETRANES Protocolo 1578585 INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P Nº 327 DE 25 DE JUNHO DE 2025 O DIRETORGERAL DO DETRAN ES no uso da atribuição que lhe confere o art 7º inciso I alínea c do Decreto nº 4593 de 28012000 republicado em 28122001 RESOLVE DESIGNAR o servidor MARIO CESAR SIQUEIRA ROCHA para responder pelo cargo de Coordenador de Estatística de Trânsito do DETRANES no período de 10062025 a 24062025 em substituição a titular do cargo ROSILENE BELLON em virtude do gozo de férias Vitória 25 de junho de 2025 Givaldo Vieira da Silva DiretorGeral do DetranES Protocolo 1578636 INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P Nº 325 DE 25 DE JUNHO DE 2025 O DIRETORGERAL DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO ESPÍRITO SANTO DETRANES CONSIDERANDO o DECRETO Nº 4287R DE 27 DE JULHO DE 2018 que autoriza a instituição de Comissão de Avalição Imobiliária pelo Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo denominada CAIDETRANES RESOLVE Art 1º Alterar a Instrução de Serviço P Nº 393 de 05 de julho de 2022 e recompor a Comissão de Avaliação Imobiliária do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo CAIDETRAN com a finalidade de vistoriar avaliar ou homologar a avaliação dos bens imóveis de interesse do DETRANES Art2º A Comissão de Avaliação Imobiliária do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo CAIDETRAN passa a ser integrada pelos seguintes membros Presidente Yasline Brandão Craveiro Narciso Lemos Membros Titulares Jodson Loureiro Pazeto Mônica Gusmão de Araújo Fantin Art 3º Fica estabelecido que aos membros da Comissão não caberá pagamento de qualquer tipo de remuneração Sendo considerado relevante o desempenho das funções na Comissão e o serviço prestado junto ao DETRANES Art 4º Esta Instrução de Serviço entra em vigor na data de sua publicação revogando as disposições em contrário Vitória 25 de junho de 2025 GIVADO VIEIRA DA SILVA Diretor Geral do DETRANES Protocolo 1578680 EXTRATO DE TERMO ADITIVO 9º TERMO ADITIVO DO CONTRATO Nº 0192021 CONTRATANTE Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Espírito Santo DETRANES PROCESSO Nº 2025SCVKD FORMA DE CONTRATAÇÃO PREGÃO Nº 0042020 ARP Nº 0062020 CONTRATADO TTM SERVIÇOS COMBINADOS DE ESCRITÓRIO E APOIO ADMINISTRATIVOS LTDA CNPJ 13520423000184 OBJETO a prorrogação do prazo de vigência do contrato nº 0192021 pelo prazo de 12 doze meses conforme autorização prevista na sua Cláusula Quinta a contar de 01072025 VALOR MENSAL R 2079655 vinte mil setecentos e noventa e seis reais e cinquenta e cinco centavos VALOR TOTAL R 24955860 cento e trinta e um mil seiscentos e oitenta e seis reais e sessenta centavos VIGÊNCIA 01072025 a 30062026 FONTE 501000011 VitóriaES 23 de junho de 2025 JOCIANE OLIVEIRA MARTINS Diretora Administrativa Financeira e de Gestão de Pessoas DETRANES Delegação de competência IS N nº 1132020 Protocolo 1578601 Secretaria de Estado da Educação SEDU PORTARIA Nº 173R DE 25 DE JUNHO DE 2025 Estabelece o Regulamento do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Lei nº 30431975 com fundamento na Lei Estadual nº 11814 de 24 de abril de 2023 e no Decreto Estadual nº 5497R de 05 de setembro de 2023 e considerando a necessidade de tornar público o regulamento do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição RESOLVE CAPÍTULO I DO PRÊMIO Art 1º Estabelecer as normas que regulamentam o Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição destinado ao reconhecimento de Professores Pedagogos Coordenadores Pedagógicos CPs Coordenadores Administrativos de Secretaria e Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221603 Código de Autenticação afe34d2a E X E C U T I V O 31 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Financeiros CASFs Coordenadores Escolares e Diretores das unidades escolares da Rede Pública Estadual de Ensino em exercício na Secretaria de Estado da Educação SEDU em reconhecimento às ações e práticas com resultados expressivos desenvolvidas na referida Rede Art 2º O Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição tem por objetivos I reconhecer divulgar disseminar e premiar experiências bemsucedidas desenvolvidas nas unidades escolares da Rede Pública Estadual de Ensino II estimular o desenvolvimento de práticas de ensino e de aprendizagem que fomentem uma cultura de avanço e de inovação qualitativos na educação no Espírito Santo III apoiar o desenvolvimento de experiências pedagógicas inovadoras que atendam à diversidade cultural e à inclusão educacional IV estimular o desenvolvimento da gestão democrática nas unidades escolares tendo como foco a melhoria dos resultados da aprendizagem V estimular o envolvimento e o compromisso de professores e demais profissionais de pais e de estudantes com a proposta pedagógica da escola VI desenvolver processos e práticas de gestão dos serviços de apoio recursos físicos e financeiros Art 3º Poderão candidatarse ao Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição os profissionais que inscreverem relatos de práticas desenvolvidas a partir dos Objetivos Estratégicos Finalísticos Gerenciais e de Suporte estabelecidos no Mapa Estratégico da SEDU para o quadriênio 2023 2026 e que direcionam o processo de ensino e de aprendizagem nas escolas públicas estaduais a saber 1º Objetivos Estratégicos Finalísticos I fortalecer e desenvolver políticas voltadas à promoção da equidade e da inclusão com foco em raça e gênero mitigando as desigualdades educacionais II recompor as aprendizagens utilizando práticas e metodologias inovadoras em todas as etapas de ensino e modalidades da educação básica III implementar políticas públicas de inclusão e fomento à cultura digital por meio de acesso às tecnologias e aos recursos educacionais inovadores IV fortalecer a educação integral possibilitando o desenvolvimento dos estudantes em suas dimensões intelectual social emocional física cultural e política e promovendo a cultura de paz 2º Objetivos Estratégicos Gerenciais I garantir uma gestão inovadora com foco no uso de tecnologia II aperfeiçoar a comunicação e a integração interna e externa de forma transparente assertiva e com linguagem acessível a todos III fortalecer o regime de colaboração com os entes federados de forma recíproca IV aprimorar as estruturas e os mecanismos de governança gestão estratégica e gestão do conhecimento 3º Objetivos Estratégicos de Suporte I prover soluções tecnológicas alinhadas às necessidades das unidades administrativas e escolares II garantir a valorização e promover o desenvolvimento integral dos profissionais de educação III modernizar a infraestrutura das unidades escolares e administrativas propiciando ambientes adequados acessíveis e seguros Art 4º São categorias do Prêmio I Boas Práticas na Sala de Aula II Boas Práticas na Gestão Escolar 1º Poderão concorrer à categoria Boas Práticas na Sala de Aula os Professores de todas as etapas e modalidades de ensino no âmbito da educação básica e profissional bem como Pedagogos e Coordenadores Escolares em exercício nas unidades escolares da Rede Pública Estadual de Ensino 2º Podem concorrer à categoria Boas Práticas na Gestão Escolar CASFs CPs e Diretores em exercício nas unidades escolares da Rede Pública Estadual de Ensino CAPÍTULO II DA CANDIDATURA Art 5º Para concorrer ao Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição o candidato deve inscrever um relato de prática que atenda às seguintes condições I ter sido desenvolvido no âmbito de uma unidade escolar da Rede Pública Estadual de Ensino do Espírito Santo II ter sido desenvolvido no ano letivo de 2025 com comprovação dos resultados alcançados até 14 de setembro de 2025 data final das inscrições III apresentar a comprovação de resultados alcançados por meio de instrumentos demonstrativos como por exemplo apresentação de gráficos comparativos fotos atas depoimentos e outros IV apresentar o arquivo final do relato de prática com limite de até 20 vinte páginas incluindo anexos como fotografias gráficos relatórios atas planilhas entre outros que evidenciem a execução e excluindo a capa a qual deverá conter apenas as informações da Superintendência Regional de Educação SRE à qual o candidato está vinculado a categoria o título do relato e o período de realização V ter sido redigido no template disponibilizado para 18ª Edição VI ter sido elaborado em consonância com os critérios desta Portaria 1º As identificações do autor e da unidade escolar serão preenchidas em espaços próprios apenas no formulário de inscrição e não devem constar no corpo do texto do relato de prática o qual será submetido à avaliação cega pelos membros das comissões 2º Será considerada identificação indevida do autor eou da unidade escolar se ocorrer a menção nominal em qualquer parte do relato de prática bem como a possibilidade de identificação visual do nome da escola por meio de fotografias imagens documentos tabelas gráficos capturas de tela print screen links sites vídeos podcasts e anexos 3º Não poderão concorrer relatos de prática premiados em edições anteriores do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221603 Código de Autenticação afe34d2a 32 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 4º Não poderão concorrer relatos de práticas desenvolvidas com base em projetos premiados em edições anteriores do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação que mantenham em relação ao relato premiado marcadores de similitude capazes de descaracterizálos como inéditos e originais 5º Somente seguirão para a fase de avaliação regional e posteriormente estadual as inscrições que atendam aos critérios de participação e apresentem a documentação completa 6º A detecção em qualquer tempo de que o relato inscrito se enquadra no que preconizam os parágrafos 2º 3º 4º e 5º deste artigo implicará a desclassificação do relato de prática 7º Se em qualquer tempo for detectada e devidamente comprovada alguma situação de plágio o candidato será desclassificado e caso a detecção ocorrer após a premiação o dinheiro deverá ser devolvido com as devidas correções monetárias CAPÍTULO III DA INSCRIÇÃO Art 6º O Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição será divulgado pela SEDU e pelas Su perintendências Regionais de Educação SREs por meio de canais digitais de informação e de comunicação Art 7º A inscrição do relato de prática na 18ª Edição do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação deverá observar as seguintes instruções I cada servidor poderá inscrever apenas 01 um relato de prática sendo considerada a última inscrição realizada por meio do sistema no caso de haver mais de uma inscrição registrada com o mesmo CPF II a inscrição e o envio do relato de prática deverão ser feitos no período de 27 de junho de 2025 até as 23 horas e 55 minutos do dia 14 de setembro de 2025 exclusivamente via internet por meio do formulário online httpsformsglewGHAek8dm14vFW9h9 III é obrigatório o uso de email vinculado aos domínios gmailcom ou educadoreduesgov br ou eduesgovbr para a realização das inscrições IV a inscrição é gratuita não incidindo sobre ela quaisquer taxas V apenas o autor do relato de prática deverá ser indicado no formulário de inscrição VI o ato de inscrição e a confirmação de participação no concurso são efetivados mediante o preenchimento e o envio do formulário de inscrição online contendo anexa a cópia digital do relato de prática VII o período de inscrição consta no cronograma art 27 e não serão admitidas inscrições fora do prazo estabelecido por esta Portaria VIII a inscrição pressupõe a aceitação dos dispositivos expressos nesta Portaria inclusive a autorização do uso de imagem do autor e de outros possíveis participantes para a publicação e o uso de imagens pela SEDU 1º A SEDU não se responsabiliza pelo não recebimento da inscrição por motivos de ordem técnica dos computadores falhas de comunicação congestionamento das linhas de comunicação bem como outros fatores que impossibilitem a transferência eletrônica das informações 2º A SEDU não se responsabiliza pelo recebimento de arquivos defeituosos eou corrompidos que impossibilitem a leitura e avaliação dos relatos 3º O candidato se responsabilizará no ato da inscrição por inserir email válido para envio automático de uma cópia de sua resposta ao formulário documento que comprova a conclusão de sua inscrição e para outras comunicações referentes ao prêmio que se fizerem necessárias 4º É responsabilidade do participante preencher todos os campos do formulário e fazer o envio upload do relato de prática em arquivo único no formato PDF Art 8º Para inscrição do relato de prática o autor deverá I utilizar o template do relato disponibilizado para edição no site do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição httpspremioboaspraticas seduesgovbr contendo as informações presentes no Anexo IV desta Portaria II salvar o documento do relato em formato PDF nomeandoo com as três primeiras palavras do título do relato por exemplo Monitorar para cuidar um projeto de aproximação dos estudantes para garantia do direito à aprendizagem nomear o arquivo como Monitorar para cuidar III anexar o relato ao formulário de inscrição CAPÍTULO IV DA COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS E DE SUAS ATRIBUIÇÕES Art 9º Fica instituída a Coordenação Estadual responsável pela coordenação e organização geral dos trabalhos Parágrafo único A Coordenação Estadual será composta por servidores localizados na Gerência de Gestão Escolar GGE da SEDU Art 10 São atribuições da Coordenação Estadual I viabilizar a operacionalização dos recursos financeiros necessários ao financiamento do concurso II providenciar o processo relativo à premiação individual exercendo acompanhamento e controle de sua execução até sua conclusão que ocorrerá mediante a entrega dos prêmios III divulgar o concurso por meio de canais digitais de informação e comunicação com o apoio da Assessoria de Comunicação da SEDU e das SREs IV definir procedimentos metodológicos e instrumentos para a avaliação dos relatos de prática com observância nos critérios estabelecidos V orientar as Coordenações Regionais nos processos de divulgação e inscrição do Prêmio bem como de avaliação dos relatos de prática VI disponibilizar formulários de avaliação e de feedback para as Comissões de Avaliação VII acompanhar os trabalhos das Comissões de Avaliação VIII homologar as decisões tomadas pelas Comissões de Avaliação IX analisar e emitir parecer sobre os recursos impetrados X resolver casos não contemplados nesta Portaria XI outras atribuições pertinentes Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221603 Código de Autenticação afe34d2a E X E C U T I V O 33 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Art 11 Ficam instituídas 11 onze Coordenações Regionais do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição compostas peloa Superintendente e um Técnico de Ações e Projetos de cada SRE indicado pelo Superintendente Art 12 São atribuições das Coordenações Regionais I divulgar o concurso nas unidades escolares jurisdicionadas II orientar e auxiliar as unidades escolares nos procedimentos de participação no concurso III instituir a Comissão de Avaliação Regional IV indicar dois avaliadores árbitros que serão responsáveis por avaliar as discrepâncias de avaliação V encaminhar à GGE via EDocs a listagem com o nome o telefone e o email de todos os componentes da Comissão de Avaliação Regional VI participar de reuniões promovidas pela Coordenação Estadual VII orientar a Comissão de Avaliação Regional quanto ao processo de avaliação dos relatos de práticas inscritos a partir dos critérios estabelecidos nesta Portaria VIII substituir algum membro da Comissão de Avaliação Regional quando for o caso IX manter diálogo com a Coordenação Estadual para quaisquer situações relativas ao concurso X promover o intercâmbio e a disseminação das experiências bemsucedidas no Estado dentro da jurisdição de sua SRE XI outras atribuições pertinentes Art 13 Ao final do processo cada membro das Coordenações Estadual e Regionais será certificado por esta Secretaria CAPÍTULO V DAS COMISSÕES DE AVALIAÇÃO Art 14 Serão constituídos dois tipos de Comissões de Avaliação I Comissão de Avaliação Regional composta por Supervisores Escolares e Técnicos das SREs para avaliar os relatos de prática inscritos de acordo com as orientações e os critérios estabelecidos nesta Portaria II Comissão de Avaliação Estadual composta por Servidores da Unidade Central da SEDU para avaliar os relatos de prática que serão premiados de acordo com os critérios estabelecidos nesta Portaria 1º A Comissão de Avaliação Estadual será instituída por ato do Secretário de Estado da Educação 2º O trabalho das Comissões de Avaliação não será remunerado e não representará vínculo empregatício 3º Ao final do processo cada membro das Comissões de Avaliação será certificado por esta Secretaria Art 15 As Comissões de Avaliação são soberanas em suas decisões em relação à avaliação e à seleção dos relatos de prática concorrentes Art 16 É responsabilidade dos membros das Comissões de Avaliação atuar com imparcialidade e impessoalidade Art 17 Durante os processos de análise avaliação e seleção dos relatos de prática as Comissões de Avaliação não divulgarão informações sobre os relatos avaliados nem receberão qualquer informação adicional sobre os relatos em análise Parágrafo único Todos os membros da Comissão Avaliadora deverão assinar o Termo de Compromisso e Confidencialidade do Prêmio SEDU Boas Práticas 18ª Edição Anexo VI nos termos do inciso X do art 5º da Constituição Federal de 1988 do art 4º da Lei Federal nº 8159 de 08 de janeiro de 1991 da Lei Federal nº 13709 de 14 de agosto de 2018 Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais LGPD e do Decreto Estadual nº 4922R de 09 de julho de 2021 que institui a Política Estadual de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade no âmbito do Poder Executivo Estadual Art 18 Os integrantes das Comissões de Avaliação não poderão ter qualquer vínculo com os profissionais ou com as escolas cujos relatos sejam objeto de sua avaliação Parágrafo único O avaliador deve declarar não estar submetido a qualquer tipo de conflito de interesse junto aos participantes da premiação por meio de assinatura de Termo de Compromisso e Confidencialidade do Prêmio SEDU Boas Práticas 18ª Edição a ser disponibilizado pela Coordenação Estadual Art 19 O número de membros da Comissão de Avaliação Regional em cada Superintendência respeitará o número mínimo de 15 quinze e o máximo de 25 vinte e cinco avaliadores a serem indicados pelo Superintendente Regional de Educação Parágrafo único Em caso de necessidade poderão ser convocados novos avaliadores Art 20 O número de membros da Comissão de Avaliação Estadual será de no mínimo 11 onze avaliadores Art 21 Além dos membros para cada Comissão de Avaliação Regional ou Estadual deverão ser indicados dois avaliadores árbitros Parágrafo único O avaliador árbitro ficará responsável por reavaliar os relatos nos quais haja discrepância entre as notas Art 22 São atribuições das Comissões de Avaliação Regionais e Estadual I comparecer às reuniões das Comissões de Avaliação Regionais ou da Comissão de Avaliação Estadual II avaliar os relatos de prática de acordo com os critérios desta Portaria III entregar até a data final de avaliação estabelecida no cronograma os formulários de avaliação preenchidos na íntegra e assinados e os formulários de feedback IV colaborar com a GGE por meio da Coordenação Estadual sempre que necessário V outras atribuições pertinentes 1º É atribuição específica da Comissão de Avaliação Regional avaliar os relatos de prática inscritos por categoria de premiação à luz dos critérios estabelecidos nesta Portaria 2º É atribuição específica da Comissão de Avaliação Estadual avaliar os relatos de prática selecionados pelas Comissões Regionais de Avaliação por categoria de premiação à luz dos critérios estabelecidos nesta Portaria Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221603 Código de Autenticação afe34d2a 34 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO DOS RELATOS INSCRITOS Art 23 A avaliação ocorrerá em 02 duas etapas 1º A Etapa Regional ocorrerá de forma descentralizada sob a responsabilidade da Coordenação Regional de cada SRE I cada relato será analisado por 03 três avaliadores pertencentes à Comissão de Avaliação Regional considerando os critérios de avaliação estabelecidos no art 25 II cada relato será avaliado por membros de uma Comissão de Avaliação Regional jurisdicionada a uma Superintendência Regional de Educação a qual o autor não está vinculado III serão selecionados os relatos de prática que obtiverem maior pontuação em cada categoria de acordo com os critérios estabelecidos nesta Portaria em seu art 25 sendo classificado para a Etapa Estadual um relato em cada categoria por SRE 2º A Etapa Estadual ocorrerá no âmbito da Unidade Central da SEDU e será realizada pela Comissão de Avaliação Estadual sob o gerenciamento da Coordenação Estadual I cada relato será analisado por 03 três avaliadores pertencentes à Comissão de Avaliação Estadual considerando os critérios de avaliação estabelecidos no art 25 II a Comissão de Avaliação Estadual classificará mediante avaliação os relatos de prática que serão premiados entre 1º primeiro e 11º décimo primeiro lugares em cada categoria Art 24 O período de análise e classificação dos relatos de prática ocorrerão respeitando os prazos estipulados no cronograma e o resultado será divulgado nos sites httpsseduesgovbr e httpspremioboaspraticas seduesgovbr Art 25 A avaliação dos relatos de prática será baseada nos seguintes critérios CRITÉRIOS DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS I Aspectos formais 05 cinco pontos Relato estruturado de acordo com as normas desta Portaria e o Anexo IV Adequação da escrita à NormaPadrão da Língua Portuguesa II Relevância do tema e contex tualização 40 quarenta pontos Objetivos bem definidos e diretamente relacionados ao relatoação Coerência entre os objetivos o desen volvimento e os resultados obtidos Apresentação da metodologia utilizada Detalhamento dos procedimen tos de avaliação do processo e dos resultados Prática adequada às especificidades da realidade da comunidade em que a escola está inserida Proposta de acordo com os objetivos previstos no Mapa Estratégico da SEDU para o quadriênio 2023 2026 Apresentação do material anexo e sua relevância em relação ao tema III Monitoramento e efetividade dos Resultados 30 trinta pontos Demonstração dos instrumentos de monitoramento de práticas e processos Evidências dos resultados obtidos Demonstração dos impactos positivos para a comunidade escolar IV Promoção de engajamento e inovação 25 vinte e cinco pontos Criatividade e ineditismo da proposta Efetividade da utilização das metodologias inovadoras no contexto da unidade escolar Evidência de engajamento e envolvimento da comunidade escolar para o sucesso da ação TOTAL DE PONTOS DO RELATO 100 CEM PONTOS Art 26 Havendo empate na nota final dos relatos prevalecerá aquele com maior pontuação no critério nesta ordem I evidência de impactos positivos para a comunidade escolar II apresentação de evidências dos resultados obtidos III proposta de acordo com os objetivos previstos no Mapa Estratégico da SEDU para o quadriênio 2023 2026 IV criatividade e ineditismo da proposta 1º O relato avaliado que não atingir uma nota final igual ou superior a 60 sessenta pontos será desclassificado 2º Em caso de empate entre relatos avaliados com nota final igual a 100 cem pontos será realizada arbitragem para desempate CAPÍTULO VII DO CRONOGRAMA Art 27 Em sua 18ª Edição o Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação obedecerá ao seguinte cronograma CRONOGRAMA 2025 Atividade Data Publicação da Portaria que estabelece o regulamento do concurso Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição 2606 Inscrições 2706 a 1409 Constituição das Comissões Avaliadoras Regionais 0809 a 1209 Distribuição dos relatos para as Comissões Regionais 2209 a 2609 Avaliação dos relatos de prática pelas Comissões Regionais 2909 a 1710 Constituição da Comissão Avaliadora Estadual 1310 a 1710 Avaliação dos relatos de prática pelas Comissões Regionais atuação dos árbitros 2710 a 3110 Divulgação preliminar do resultado da Etapa Regional 0311 Interposição de recursos 04 e 0511 Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221604 Código de Autenticação afe34d2a E X E C U T I V O 35 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Divulgação do resultado da Etapa Regional 1111 Distribuição dos relatos para a Comissão Estadual 1211 Avaliação pela Comissão Estadual dos relatos de prática classificados nas regionais 1211 a 1911 Avaliação pela Comissão Estadual dos relatos de prática classificados nas regionais atuação dos árbitros 2411 a 2611 Cerimônia de premiação com revelação dos vencedores 0412 Divulgação oficial do resultado final 0512 CAPÍTULO VIII DA PREMIAÇÃO E DAS MENÇÕES Art 28 A premiação do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição será atribuída a Professores Pedagogos CPs CASFs e Diretores inscritos como autores classificados em primeiro lugar de cada categoria em cada uma das SREs Art 29 Os autores de relatos de prática classificados entre os onze primeiros de cada categoria receberão premiação em dinheiro por meio de repasse do valor financeiro à conta bancária pessoal conforme Anexo I Art 30 Os repasses dos recursos financeiros aos vencedores do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição poderão alcançar o valor total de até R 11800000 cento e dezoito mil reais distribuídos conforme Anexo I Art 31 O repasse em parcela única será efetuado à conta bancária pessoal até o mês subsequente à divulgação do resultado final da premiação não podendo ser indicada conta bancária vinculada exclusivamente à folha de pagamento conta salário Parágrafo único A SEDU não se responsabiliza pela divisão do prêmio tampouco por créditos ou menções na utilização do relato tendo em vista que a premiação considera apenas o autor que realizou a inscrição Art 32 Os repasses de que trata esta Portaria I não serão incorporados a qualquer título à remuneração dos contemplados II não integrarão os vencimentos para efeito de concessão de vantagens pessoais e fixação de benefícios previdenciários III são considerados rendimentos tributáveis para fins de retenção de imposto de renda Art 33 Serão conferidos troféus aos classificados em 1º 2º e 3º lugares em cada categoria e certificados aos demais classificados para a etapa estadual pela contribuição ao desenvolvimento da educação no Estado Art 34 Aos Supervisores Escolares que acompanham as unidades escolares nas quais os relatos vencedores foram desenvolvidos será conferido um certificado de menção honrosa Art 35 A solenidade de premiação com a apresentação dos autores dos relatos de prática vencedores ocorrerá em local e data a serem divulgados por esta Secretaria Art 36 Os finalistas serão convidados para participar da Cerimônia de Premiação CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art 37 A Comissão de Avaliação Estadual poderá decidir pela não premiação caso nenhum relato de prática atenda aos critérios estabelecidos nesta Portaria Art 38 A inscrição do relato de prática no Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição implica a aceitação irrestrita das normas estabelecidas nesta Portaria Art 39 Cabe ao participante a responsabilidade exclusiva e integral pelo uso de textos imagens e outros recursos que acompanhem o seu trabalho Art 40 Os direitos autorais e de uso de imagens publicação e divulgação dos relatos de prática premiados pertencerão à SEDU Parágrafo único A premiação dos relatos vencedores está condicionada à assinatura dos Termos de Cessão de Direitos Autorais e de Uso de Imagens Publicação e Divulgação de Relato de Prática e Termo de Autorização de Uso de Imagem Anexos II e III preenchidos assinados e enviados via EDocs para Setor GGE Gerência de Gestão Escolar somente após a divulgação do resultado da etapa regional como prevê o cronograma e quando solicitados pela Coordenação Estadual Art 41 O candidato que desejar interpor recurso referente à avaliação de seu relato na Etapa Regional deverá formalizálo utilizando o modelo contido no Anexo V via EDocs para Setor GGE Gerência de Gestão Escolar no prazo de até 48 quarenta e oito horas após a divulgação preliminar do resultado da Etapa Regional 1º Não serão analisados recursos enviados após o período estabelecido no cronograma 2º Não serão aceitos pedidos de revisão das decisões sobre os recursos Art 42 De acordo com a legislação processual civil fica eleita a Comarca de VitóriaES como foro competente para julgar as demandas judiciais decorrentes desta premiação Art 43 Nenhum candidato poderá alegar desconhecimento das normas contidas nesta Portaria Art 44 Casos omissos serão analisados pela SEDU por meio da Subsecretaria de Estado de Articulação Educacional GEAE e da Gerência de Gestão Escolar GGE Art 45 Fica revogada a Portaria nº 157R de 27 de junho de 2024 Art 46 Esta Portaria entra em vigor na data de sua Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221605 Código de Autenticação afe34d2a 36 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 publicação Vitória 25 de junho de 2025 VITOR AMORIM DE ANGELO Secretário de Estado da Educação ANEXO I PREMIAÇÃO PARA OSAS PROFISSIONAIS Premiações da Categoria Boas Práticas na Sala de Aula CLASSIFICAÇÃO PREMIAÇÃO 1º lugar R 1100000 2º lugar R 960000 3º lugar R 830000 4º lugar R 620000 5º lugar R 550000 6º lugar R 480000 7º lugar R 410000 8º lugar R 340000 9º lugar R 270000 10º lugar R 200000 11º lugar R 140000 Total R 5900000 Premiações da Categoria Boas Práticas na Gestão Escolar CLASSIFICAÇÃO PREMIAÇÃO 1º lugar R 1100000 2º lugar R 960000 3º lugar R 830000 4º lugar R 620000 5º lugar R 550000 6º lugar R 480000 7º lugar R 410000 8º lugar R 340000 9º lugar R 270000 10º lugar R 200000 11º lugar R 140000 Total R 5900000 ANEXO II TERMO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS E DE USO DE IMAGENS PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATO DE PRÁTICA Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª EDIÇÃO Eu nacionalidade portadora da Cédula de Identidade nº inscritoa no CPF sob nº residente à Rua nº na cidade de CEP telefone celular email CEDO nos termos da Lei nº 9610 de 19 de fevereiro de 1998 os direitos autorais e de uso de imagens publicação e divulgação do relato de prática indicado abaixo à Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo SEDUES Título Declaro que o conteúdo do relato de prática cedido é de minha autoria e assumo qualquer responsabilidade moral eou material em virtude de possível impugnação do relato de prática por parte de terceiros de de 2025 Assinatura ANEXO III TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª EDIÇÃO Eu portadora da Cédula de Identidade nº inscritoa no CPF sob nº residente à Rua nº na cidade de AUTORIZO o uso de minha imagem ou do menor sob minha responsabilidade em fotos ou filme sem finalidade comercial para ser utilizada no relato de prática A presente autorização é concedida a título gratuito abrangendo o uso da imagem acima mencionada em todo o território nacional e no exterior em todas as suas modalidades e em destaque das seguintes formas I home page II cartazes III divulgação em geral Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à minha imagem ou a qualquer outro de de 2025 Assinatura ANEXO IV TEMPLATE PARA ELABORAÇÃO DO RELATO DE PRÁTICA Caroa autora Para realizar o seu relato preencha os campos abaixo com as informações solicitadas S u p e r i n t e n d ê n c i a Regional de Educação Clique ou toque aqui para inserir o texto Categoria Clique ou toque aqui para inserir o texto Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221604 Código de Autenticação afe34d2a E X E C U T I V O 37 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Título do Relato de Prática Clique ou toque aqui para inserir o texto Período de realização Clique ou toque aqui para inserir uma data Elabore o relato da prática que deseja submeter ao Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição respeitando o limite de 20 páginas excluindo essa página inicial Para formatação do seu arquivo siga as orientações a fonte dos títulos arial 12 maiúscula negrito b fonte do corpo do texto arial 12 c espaçamento entre linhas 15 cm d espaçamento entre parágrafos 12 pt antes e 12 pt depois e notas de rodapé fonte arial 10 f as citações devem seguir a NBR 105202023 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT RESUMO Este texto instrucional deve ser excluído ao preencher o campo Resuma o conteúdo do relato de prática de modo conciso destacando objetivo metodologia resultados e conclusões do trabalho com as possíveis indicações para a aplicação e extensão do relato de prática em outras escolas Ocupe apenas um parágrafo não ultra passando 500 quinhentas palavras Seu resumo deve ser o suficiente para que o leitoravaliador tenha uma ideia geral sobre o trabalho desenvolvido e relatado RELATO DE PRÁTICA Este texto instrucional deve ser excluído ao preencher o campo Explique do que trata a prática selecionada para concorrer ao prêmio apresentando e contextualizando a escola suas peculiaridades e a realidade sociocultural e econômica da comunidade em que ela está inserida Conte como surgiu a ideia de desenvolver o Relato na escola o que motivou sua realização quais aspectos observados na unidadecomunidade escolar impactaram na decisão de realizar essa prática Mencione os objetivos dessa prática quais desafios buscou superar e a qual público ela foi destinada Não se esqueça de expor suas expectativas e as mudanças que eram esperadas a partir da realização dessa prática Descreva como a experiência foi vivenciada local sujeitos envolvidos período pro cedimentos que envolveram a experiência etc Escreva sobre o trajeto percorrido ao longo do trabalho informando cada etapa do relato de prática como elas se relacionaram quais recursos e materiais foram utilizados no desenvolvimento das ações e como foram aplicados as metodologias adotadas as estratégias sugeridas as ferramentas utilizadas para coletar relacionar e organizar as informações relacionadas a essa prática que recursos tecnológicos foram utilizados pelos parti cipantes no desenvolvimento das ações bem como as intervenções feitas no desen volvimento visando contornar obstáculos ou para alinhálo aos objetivos propostos considerando a culminância do trabalho a avaliação do processo e os resultados obtidos Apresente os resultados indicando se houve alinhamento entre as expectativas e a experiência vivida destacando o que foi observado durante a experiência que usos e apropriações foram feitos dos resultados as mudanças de comportamento ou de atitude percebidas as descobertas realizadas potencialidades identificadas dificuldades enfrentadas e recomendações caso necessário Analise ao final do relato se os resultados observados e avaliados atenderam aos objetivos propostos se geraram uma nova possibilidade de trabalho na escola se a experiência pode ser aplicada sistematicamente para que se torne cultura ou prática efetiva da escola se há possibilidade de continuidade da ação ou necessidade de modificála e se há potencial de replicabilidade da experiência em outras unidades escolares REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Este texto instrucional deve ser excluído ao preencher o campo Liste caso tenha utilizado a bibliografia consultada e ou citada ANEXOS Este texto instrucional deve ser excluído ao preencher o campo Acrescente os anexos selecionados tais como fotos planilhas gráficos relatos etc que comprovem a prática desenvolvida Lembrese de identificar com legenda cada um dos anexos ANEXO V FORMULÁRIO DE RECURSO Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição FORMULÁRIO DE RECURSO Nome doa servidora CPF N funcional Email informado na inscrição Telefone informado na inscrição Título do relato de prática Detalhamento do recurso Local e data Obs O recurso deverá ser assinado e enviado via EDocs para Setor GGE Gerência de Gestão Escolar ANEXO VI TERMO DE COMPROMISSO E CONFIDENCIALIDADE PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS 18ª EDIÇÃO Eu CPF n cargofunção assumo o dever ético e legal de manter sob rigoroso sigilo toda e qualquer informação a que tiver acesso em decorrência das minhas atribuições profissionais ao participar da Comissão de Avaliação na citar a SRE ou setor da SEDU Central notadamente no que se refere à confidencialidade e sigilo das informações e dados pessoais tratados nas avaliações dos relatos de práticas no Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição I Para tanto tenho ciência concordo e comprometome a a manter sigilo de todos os dados informações técnicas e administrativas obtidas ou não com minha participação zelando pela privacidade dos indivíduos relacionados listados nas pesquisasconsultas mediante o compromisso de manter sigilo absoluto dessas informações nos termos do inciso X do art 5º da Constituição Federal1988 do art 4º da Lei nº 81591991 da Lei n 137092018 LGPD e do Decreto Estadual nº 4922R2021 que institui a Política Estadual de Proteção de Dados Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221604 Código de Autenticação afe34d2a 38 DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O Vitória ES quintafeira 26 de Junho de 2025 Pessoais e da Privacidade do Poder Executivo Estadual em consonância com a Lei Federal nº 137092018 LGPD do art 18 e art 19 da Portaria nº 194R de 12 de setembro de 2023 que estabelece o regulamento do Prêmio SEDU Boas Práticas na Educação 18ª Edição b não divulgar publicar ou publicizar quaisquer dados eou informações que tenha tomado conhecimento ou elaborado no decorrer do exercício legal de minhas atividades sem prévia autorização institucional c utilizar os dados de acesso restrito com a devida cautela especificamente durante a exibição em tela impressora ou em qualquer outro formato físico ou meio eletrônico a fim de evitar o acesso por pessoas não autorizadas d não fazer cópias registros escritos ou em mídias eletrônicas de quaisquer dados ou informações que não sejam necessários por força de minhas atribuições e responsabilidades assim como tomar precauções e as devidas medidas de segurança para que tais dados e informações não sejam copiados vazados ou venham a ser usados indevidamente ou sem autorização e não praticar quaisquer medidas fora de minhas atribuições com a finalidade de obter para mim ou terceiros direitos vantagens pessoais e ou financeiras relativas às informações a que tenho acesso f manter sob minha responsabilidade as senhas de acesso sabendo que as mesmas são pessoais intransferíveis e devem ser alteradas periodicamente mantendo as medidas de segurança adequadas em sua criação e utilização g alterar minhas senhas de acesso quando da possibilidade de qualquer quebra de segurança violação ou conhecimento de terceiros evitando a utilização de combinações óbvias ou de fácil acesso h notificar imediatamente aos meus superiores e responsáveis técnicos se identificada qualquer falha ou ocorrência que possa colocar em risco as informações eou dados i observar e cumprir as boas práticas de segurança da informação preconizadas pelos procedimentos protocolos e políticas de segurança de informações institucionais j concordar com todas as responsabilidades inerentes ao uso das informações bem como das implicações legais decorrentes do seu uso indevido seja qual for a circunstância II Declaro ainda a estar ciente de que usuários e senhas disponibilizados para acesso às informações estarão sujeitos ao monitoramento e controle das ações realizadas b que todos os meus acessos poderão ser auditados pela SEDU a qualquer momento para procedimentos de verificação de integridade dos dados c não estar submetido a qualquer tipo de conflito de interesse junto aos participantes da premiação e d que o não cumprimento de tais normas e condições caracterizará violação de preceito organizacional podendo acarretar punição nas esferas administrativa civil e penal nos termos da legislação vigente de de 2025 Assinatura Protocolo 1578504 Assinado digitalmente pelo DIO DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data Quartafeira 25 de Junho de 2025 às 221605 Código de Autenticação afe34d2a Superintendência Regional de Educação Vila Velha Categoria Boas Práticas na Sala de Aula Autora Adriana Tiago Lopes Escola EEEFM Professora Filomena Quitiba Título do Relato de Prática Cores da igualdade revelando histórias e cultura através dos cabelos afro na arte Meu cabelo minha coroa Período de realização Julho a setembro de 2023 Relato adaptado para publicação RESUMO O presente relato de experiência apresenta os resultados oriundos do Projeto Cores da Igualdade Revelando Histórias e Cultura através dos Cabelos Afro na Arte meu cabelo minha coroa desenvolvido com alunos do Ensino Fundamental de uma Escola Estadual do Litoral Sul do Espírito Santo no 2º Trimestre de 2023 com o objetivo de promover a igualdade e a conscientização sobre questões raciais por meio da arte desconstruindo estereótipos e promovendo a valorização da diversidade Para tal adotamos uma abordagem diversificada de ensino que incorporou várias metodologias incluindo a Aprendizagem Baseada em Problemas PBL a Metodologia Triangular e outras estratégias pedagógicas Essa combinação de abordagens permitiu uma experiência de aprendizado enriquecedora para os alunos promovendo o desenvolvimento de habilidades cognitivas criativas e críticas Os sujeitos da intervenção foram alunos com uma rica diversidade étnica e uma ampla gama de origens culturais bem como diferentes classes sociais pois o município é turístico portanto recebe pessoas de várias partes do Brasil Entretanto essa diversidade embora valiosa não é automaticamente sinônimo de respeito uma vez que há vários casos de intolerância na convivência dos estudantes Sendo necessário o emprego de ações que buscassem promover um ambiente inclusivo onde todos os alunos se sentissem respeitados e valorizados O projeto contou com uma diversidade de atividades que buscaram sensibilizar os alunos por meio de obras de arte e ao mesmo tempo informalos sobre as leis que versam sobre a Igualdade Racial no Brasil Os alunos foram desafiados a investigar questões raciais criar obras de arte relacionadas e participar de discussões em sala de aula Os resultados do projeto revelaram um aumento significativo na conscientização dos alunos sobre questões raciais bem como uma melhora notável em suas habilidades de expressão artística Além disso o ambiente escolar tornouse mais inclusivo com os trabalhos de arte realizados como parte do projeto sendo bem recebidas pela comunidade escolar Este projeto destaca a eficácia de abordagens pedagógicas inovadoras na promoção da igualdade racial e da valorização da diversidade na educação Além disso oferece insights valiosos sobre como a arte pode ser uma poderosa ferramenta para criar diálogos significativos sobre questões sociais Este relato de experiência pode servir como um modelo inspirador para a aplicação de projetos similares em outras escolas incentivando a inclusão e a conscientização sobre questões raciais em todo o país RELATO DE PRÁTICA O projeto pedagógico Cores da Igualdade Revelando Histórias e Cultura através dos Cabelos Afro na Arte Meu cabelo Minha coroa foi desenvolvido numa Escola Estadual de Ensino do Espírito Santo O principal objetivo foi promover a conscientização sobre a igualdade racial por meio da arte e despertar atitudes antirracistas na escola No desenvolvimento adotamos uma abordagem diversificada de ensino que incorporou várias metodologias incluindo a Aprendizagem Baseada em Problemas PBL a Metodologia Triangular Metodologia de Aprendizagem Cooperativa e outras estratégias pedagógicas Essa combinação de perspectivas permitiu uma experiência de aprendizado enriquecedora e significativa para os alunos promovendo o desenvolvimento de habilidades cognitivas criativas e críticas A metodologia adotada será descrita no passo a passo a seguir A escola onde o projeto foi aplicado abriga uma comunidade estudantil com uma rica diversidade étnica resultado de uma história de lutas e resistência que reverbera na cultura econômica pesca e identidade patrimonial do município artesanato que foge da abordagem eurocêntrica a qual a narrativa histórica oficial geralmente é atrelada Nesse ínterim a unidade escolar representa uma ampla gama de origens culturais bem como diferentes classes sociais pois além do passado histórico o município é turístico portanto recebe pessoas de várias partes do Brasil que veem nesse potencial uma esperança de melhoria econômica Entretanto é importante notar que essa pluralidade embora valiosa não é automaticamente sinônimo de respeito uma vez que há vários casos de intolerância na convivência dos estudantes Tendo sido necessário o emprego de ações que buscassem promover um ambiente inclusivo onde todos os alunos se sentissem respeitados e valorizados independentemente de suas origens étnicas classes sociais ou outras características pessoais A ideia surgiu a partir de uma conversa informal durante uma tutoria Nestas o educador acompanha a vida acadêmica dos alunos presta atendimento e apoio contribuindo com a construção dos projetos de vidas de cada um Além disso os tutores também fornecem orientação pedagógica aos estudantes e apoio emocional quando necessário Durante uma tutoria fui procurada por uma aluna do Ensino Fundamental em particular que dividiu comigo um sentimento de baixa autoestima relacionada a sua aparência principalmente ao seu cabelo Em seu relato ela disse que não gostava do próprio cabelo que sempre ouvia piadas sobre seu cabelo ser ruim a estudante se autodeclarou negra durante nossa conversa mas que a mãe não a deixava alisar o cabelo fato que a deixava extremamente desconfortável com sua aparência Tentei da melhor maneira possível fazêla pensar de outra maneira a respeito de sua aparência valorizandoa e citei nomes de artistas famosas que fazem questão de exaltar suas características afrodescendentes como Taís Araújo Sheron Menezzes Viola Davis Oprah Winfrey etc Entretanto senti que não tinha realmente alcançado meu objetivo de transformar o olhar da estudante sobre sua própria aparência e decidi abordar o assunto numa roda de conversa nas salas de aula do Ensino Fundamental mais precisamente nas turmas do 7º e 8º anos Destaco que outro objetivo deste projeto é promover a desconstrução da autoimagem negativa que afeta muitas das nossas estudantes com ênfase especial nas alunas pretas e pardas Buscando fortalecer a autoestima e a confiança delas ajudandoas a reconhecer e celebrar a beleza e o valor intrínseco de suas identidades individuais Também era intencional incutir nos estudantes atitudes antirracistas que fizessem parte do cotidiano escolar durante todo o ano letivo sensibilizandoos por meio da Arte De início realizei uma roda de conversa nos 7º e 8º anos na qual questionei acerca de como os estudantes lidam com suas aparências e com autoestima Foram relatados casos de Bullying e até mesmo expressões racistas em algumas salas Essa foi uma constatação que requeria uma intervenção pedagógica urgente Afinal as habilidades e competências socioemocionais são tão importantes quanto os conteúdos teóricos apreendidos no ambiente escolar1 Observouse uma troca significativa de experiências e conhecimentos entre os participantes enriquecendo a compreensão coletiva do assunto A metodologia de aprendizagem cooperativa2 foi aplicada durante a nossa roda de conversa como uma abordagem eficaz para promover o diálogo construtivo e a aprendizagem entre os alunos Durante a atividade os alunos foram organizados em pequenos grupos e receberam tópicos relacionados ao tema da conversa É importante que o professor separe uma aula para essa atividade e fique atento à formação dos grupos incentive discussões colaborativas proponha uma síntese das principais conclusões promova a empatia e tenha uma postura de facilitador A ação foi realizada em duas aulas Posteriormente ainda empregando a metodologia de aprendizagem cooperativa iniciei o trabalho com a música Olhos Coloridos A canção de autoria de Macau é fruto de uma experiência marcante na vida desse compositor e homem preto eternizada na voz da cantora Sandra de Sá Foi então que trouxe a música para ouvirmos em sala de aula e analisar a letra Conteilhes a história que inspirou a música e lancei questionamentos de maneira informal Como é seu cabelo Você gosta dele Você já quis imitar algum tipo de cabelo Qual Por quê Você já pintou seu cabelo Já usou alguma química nele Você já teve algum 1 A Base Nacional Comum Curricular BNCC do Brasil e o currículo do Espírito Santo destacam a importância de desenvolver habilidades e competências socioemocionais em diferentes partes dos documentos É especialmente notável na BNCC nas competências gerais e nos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento ao longo da educação básica Um exemplo é a Competência Geral nº 7 2 A metodologia de aprendizagem cooperativa foi desenvolvida por diversos pesquisadores ao longo do tempo e não pode ser atribuída a um único criador No entanto um dos nomes mais associados a essa abordagem é o do psicólogo social Elliot Aronson Ele é conhecido por seu trabalho pioneiro na pesquisa sobre aprendizagem cooperativa especialmente na década de 1970 problema relacionado a seu cabelo que gostaria de compartilhar com seus colegas O que nossos cabelos podem dizem sobre nós3 Houve grande participação dos estudantes e estes responderam aos questionamentos de forma descontraída mas ao mesmo tempo reflexiva Infelizmente numa das turmas uma aluna teve uma atitude que eu não esperava debochou da música e da história que contei sobre o desabafo na tutoria Agi prontamente para interromper a fala e garantir que todos os alunos se sentissem seguros e respeitados Após a intervenção inicial utilizei essa situação como uma oportunidade de aprendizado Expliquei o conceito de racismo suas implicações e o impacto negativo que pode ter nas pessoas Além de buscar promover a sensibilização sobre a importância da empatia e do respeito pelas diferenças culturais e étnicas Incentiveia a refletir sobre o impacto de suas palavras Foram utilizadas duas aulas nessa etapa É importante que a escola ofereça oportunidades de construírem seu aprendizado de maneira integral Mas para além de um trabalho intencional com as competências socioemocionais que iriam resgatar a forma positiva com que os estudantes deveriam enxergar suas aparências empregar um projeto de educação antirracista se mostrou necessário Acredito realmente que educação tem enorme poder de superar problemas crônicos da sociedade brasileira como o racismo estrutural desigualdades de gêneros e outras formas de opressão É na escola que os jovens crianças e adolescentes fazem descobertas sobre a vida e estabelecem seus primeiros aprendizados mas também é onde experenciam situações de preconceitos e violências principalmente os estudantes pretos e pardos conforme pude observar nas rodas de conversa que realizei A escola precisa estabelecer um ambiente seguro para os estudantes integrando e valorizando as diferenças a fim de acolher os alunos O ensino antirracista está pautado na Lei 1063903 que torna obrigatório o ensino da história e cultura africana e afrobrasileira Lei que nesse ano de 2023 comemora 20 anos de existência e que ao mesmo tempo demonstra 3 As perguntas foram inspiradas numa atividade sugerida pela equipe REDIGIR da UFMG Disponível em httpswwwredigirufmgorgatividadesmusica Acesso em 07 ago 2023 Entretanto nossa proposta foi adequada à realidade da escola o quão longo é o caminho que deveremos percorrer para que de fato uma escola antirracista seja uma realidade para isso fazse necessário corrigirmos o cenário atual e mudar a forma de educar Ensinar sobre a história africana e afrobrasileira é falar para esses jovens sobre uma existência Enfatizar a contribuição negra sobre a cultura e a literatura traz referências que inspiram os jovens e estes sentemse parte da escola e inseridos nela Portanto estabelecer um ensino antirracista é um fator determinante também para ajudar a reduzir a exclusão escolar O terceiro passo do projeto foi apresentar obras de artistas que valorizam as aparências afrodescendentes como Keturah Ariel Tyler Clark Laetitia Ky Iraci Oliveira ILLI Íldima Lima Separei uma aula para essa ação As obras foram exibidas em sala para apreciação discussão e reflexão sobre questões raciais Refletimos sobre a importância da valorização e representatividade do cabelo afro na arte discutindo a história os desafios e a beleza de diferentes estilos e texturas de cabelo afro Também foi importante abordar a influência da cultura afro na moda e na estética contemporânea e questionar as representações do cabelo afro na mídia e na publicidade de que maneira essas representações poderiam ajudar a elevar autoestima das meninas e mulheres pretas da comunidade escolar Nessa etapa senti cada vez mais um envolvimento ativo e dinâmico e a maioria dos estudantes participou da roda de conversa Durante essa discussão vários depoimentos pessoais interessantes surgiram revelando meninas inseguras mas também outras que enxergavam seus cabelos como uma forma de resistência de suas origens afrodescendentes Para além da metodologia de aprendizagem cooperativa iniciamos a Metodologia Triangular de Ana Mae Barbosa pautada sob três aspectos Apreciação estética Contextualização Histórica e Fazer artístico Merece destaque a espontaneidade dos alunos afinal esses são sujeitos ativos no processo de ensinoaprendizagem Sugeriram para ouvirmos outras músicas que eu não conhecia sobre cabelo Buscamos no App de música Para Cacheada Domitila Barros e Seu Cabelo Duda Pimenta As letras sugeridas também trazem mensagens de empoderamento e inclusão sobre a diversidade capilar das brasileiras e brasileiros A quarta etapa do projeto foi a exibição do filme Escritores da Liberdade O filme aborda temas de diversidade étnica e cultural bem como questões de discriminação e preconceito Ao explorar esses tópicos os alunos têm a oportunidade de aprender sobre a importância da tolerância respeito pelas diferenças e convivência harmoniosa em uma sociedade diversificada Após a exibição do filme discutimos os principais tópicos novamente aplicamos a metodologia da aprendizagem cooperativa Foi importante levantar questionamentos que incentivassem os participantes a refletirem sobre os temas e mensagens apresentados como O filme aborda questões de diversidade e discriminação racial Que exemplos você observou no filme Como os personagens lidaram com essas questões O que você aprendeu com o filme sobre a importância da tolerância e do respeito pelas diferenças Como você acha que as lições e mensagens do filme podem ser aplicadas em situações da vida real incluindo a nossa própria escola e comunidade Quais são as principais mensagens ou lições que você leva do filme Como essas mensagens podem inspirar ações positivas Como o filme aborda a importância da empatia e da compreensão mútua Que cenas ou personagens demonstram esses valores Você acha que o filme oferece esperança e inspiração para superar desafios pessoais e sociais Por quê Que ações ou projetos você acredita que nossa escola ou comunidade poderia implementar após assistir a este filme Os estudantes demonstraram envolvimento com a história do filme Escritores da Liberdade de várias maneiras significativas Durante a conversa após a exibição do filme os alunos compartilharam suas reflexões de maneira entusiasmada Muitos expressaram empatia pelos personagens e identificação com suas lutas destacando semelhanças entre suas próprias experiências e as vividas pelos jovens no filme O envolvimento dos estudantes serviu como inspiração para ações futuras com muitos expressando o desejo de fazer a diferença em suas próprias comunidades demonstrando assim a relevância e o impacto do filme em suas vidas educacionais Importante frisar que os estudantes se interessaram pelo livro O Diário de Anne Frank cuja leitura foi sugerida e nasceu a ideia de fazermos uma tertúlia literária que será realizada no futuro pois não há tempo hábil de aplicala neste projeto A quinta parte do projeto foi trabalhar com os estudantes as leis 106392003 e 122882010 Para ensinar sobre leis na escola de forma eficaz e envolvente utilizamos a metodologia da Aprendizagem Baseada em Problemas PBL A Aprendizagem Baseada em Problemas é uma abordagem pedagógica que coloca os alunos novamente no centro do processo de aprendizado envolvendoos na resolução de problemas do mundo real O problema norteador foi De que maneira poderíamos tornar essas leis 106392003 e 122882010 mais conhecidas na escola Lápis e papel na mão e os estudantes debruçaramse nessa empreitada A tarefa foi em grupo para que as trocas de ideias e pontos de vistas fluíssem de maneira mais natural Além disso o trabalho em grupo estimula o aprendizado colaborativo no qual os alunos compartilham conhecimentos experiências e recursos uns com os outros Isso leva a uma compreensão mais profunda dos conceitos já que os alunos podem ensinar e aprender mutuamente É importante o suporte atento do professor pois são turmas de 7º e 8º anos e os estudantes geralmente não tem contato com leis Para a aplicação da PBL segui os seguintes passos Apresentei o problema solicitei aos alunos que formulassem perguntaschave relacionadas ao problema apresentado incentivei os a pesquisarem informações sobre o problema e realizamos debates para compartilhamento de seus pontos de vista e soluções potenciais Posteriormente os grupos foram criados e por fim desafiei os alunos a aplicarem as leis e conceitos discutidos na resolução do problema propondo uma criação visual como conclusão de suas propostas Essa criação poderia ser com os materiais que os alunos escolhessem utilizar Separei 3 aulas para essa ação Os alunos demonstraram um compromisso notável ao se envolverem na produção relacionada às leis 1063903 e 1228810 que tratam do ensino da história e cultura afro brasileira e da promoção da igualdade racial Além da pesquisa e estudo dos conteúdos aprofundaram seu conhecimento sobre a história e a cultura afrobrasileira bem como sobre as questões de igualdade racial no Brasil Também participaram ativamente de discussões e debates em sala de aula onde puderam manifestar suas opiniões e compreensões enriquecendo assim o diálogo sobre esses temas fundamentais claro que de forma não muito aprofundada afinal são classes mais novas e com certa imaturidade Outro aspecto que merece ênfase foi a produção de conteúdo educativo pelos alunos Eles se envolveram na criação de materiais como apresentações vídeos cartazes e trabalhos escritos todos voltados para transmitir os princípios e objetivos das leis de forma clara e significativa se esforçaram para destacar a importância das leis 1063903 e 1228810 compartilhando conhecimento e promovendo discussões significativas sobre igualdade racial e inclusão O impacto dessa participação não apenas se refletiu no aumento da conscientização sobre esses temas mas também na promoção de atitudes e comportamentos mais inclusivos e respeitosos dentro da escola A sexta proposta do projeto foi uma visita virtual a exposição Negras Cabeças apreciação da metodologia triangular A exposição online apresenta uma série de fotografias e depoimentos de mulheres negras cada uma exibindo seus cabelos com orgulho e estilo As imagens são acompanhadas por textos que contam histórias inspiradoras de superação e aceitação pessoal A interface do site é intuitiva e permite uma navegação fluida entre as diferentes seções As fotografias expostas transmitem uma mensagem poderosa de amor próprio e aceitação Os cabelos afro são retratados em sua plenitude com penteados criativos cores vibrantes e texturas únicas A diversidade de estilos reflete a individualidade de cada mulher mostrando que não há um único padrão de beleza a ser seguido A visita à exposição online Negras Cabeças ajudou os estudantes a compreender melhor a importância da representatividade e do empoderamento das mulheres negras assim como a valorização da diversidade de cabelos afro Foi um dos pontos sensíveis do projeto pois buscou promover a conscientização e a valorização da cultura afrodescendente Nessa etapa além da metodologia triangular continuamos a utilizar a metodologia da aprendizagem cooperativa descrita anteriormente e utilizamos uma aula A partir do contato com essas fontes de inspiração os alunos deveriam desenhar um retrato dando ênfase ao cabelo é o fazer artístico da metodologia triangular mencionada Essa é a sétima e última etapa do projeto A produção poderia ser um autorretrato retrato de uma figura pública desenho inédito ou releituras das obras apreciadas em sala de aula A escolha dos materiais e técnicas também foi livre Foi perceptível que os desenhos buscaram valorizar o cabelo afro transmitiram mensagens importantes de inclusão e aceitação da diversidade promovendo a autoestima e a representatividade Ao final do projeto organizamos a apresentação dos trabalhos um momento de celebração da diversidade e de valorização das produções artísticas As obras foram expostas em um mural e ajudaram a criar um ambiente mais acolhedor e respeitoso para todos os alunos além de promover a reflexão de toda a comunidade escolar O maior desafio para a realização do projeto foi sem dúvidas a conexão com a internet que caiu diversas vezes além da dificuldade de alguns alunos com o meio digital É necessário persistir e vencer os obstáculos para que a inclusão digital também seja uma realidade Através do projeto percebemos uma mudança significativa na postura dos alunos em relação à igualdade racial Os resultados positivos alcançados demonstram que a conscientização a educação e a ação podem criar mudanças reais e significativas A grande maioria passou a reconhecer a importância de respeitar e valorizar as diferentes culturas e identidades étnicas presentes em nossa sociedade que foi percebido e apontado por meio das respostas pessoais dos alunos ao questionário de avaliação do projeto apresentado no anexo Optamos por avaliar o projeto por meio de um questionário cuidadosamente estruturado distribuído aos participantes Constatei que as respostas foram amplamente positivas indicando que os objetivos foram alcançados o que pode ser verificado nos gráficos em anexo Através das perguntas pude medir de maneira eficaz o impacto do projeto nas percepções e atitudes dos alunos em relação às questões relacionadas ao racismo e à diversidade Os resultados afirmativos refletem não apenas a qualidade do projeto mas também o dever da escola em promover a igualdade e a inclusão A participação ativa e as sugestões dos estudantes desempenham um papel vital na busca por uma escola antirracista Em suma o projeto demonstrou que a arte é uma das poderosas ferramentas para promover a conscientização e a transformação social também dentro da escola O projeto pedagógico Cores da Igualdade Revelando Histórias e Cultura através dos Cabelos Afro na Arte evidenciou o papel fundamental da escola na construção de uma sociedade mais justa e igualitária onde todos sejam respeitados e valorizados independentemente de sua origem étnicoracial Mas essa realidade ainda está longe de ser alcançada É necessário que esse tipo de abordagem seja uma realidade durante todo o ano letivo Somente assim seremos capazes de criar pessoas e estudantes de fato antirracistas Sobre a aluna que me procurou com hesitação em relação ao seu cabelo ressalto que ao longo do projeto essa insegurança desapareceu talvez não completamente Através das discussões apoio e exploração de temas a aluna ganhou confiança em sua própria aparência e identidade Esta transformação é um exemplo poderoso do impacto positivo que o projeto teve na autoestima e autoaceitação dos estudantes Em suas palavras Hoje eu tenho um outro olhar sobre meu cabelo e aprendi que devo me orgulhar porque ele é minha identidade não preciso ter vergonha No site eu vi como as mulheres usam seu cabelo e achei interessante Eu agora não quero alisar Não sei se ele vai ficar assim sempre talvez eu mude no futuro mas vai ser porque eu quero e não porque as pessoas falam dele4 Para aplicar esse projeto em sua escola basta seguir os passos abaixo PASSO A PASSO DA PRÁTICA Passo 1 Roda de Conversa com a sensibilização dos estudantes acerca do tema e escuta sobre seus pontos de vista 1 aula Passo 2 Apreciação análise e discussão sobre a música Olhos Coloridos 1 aula Passo 3 Apreciação de obras de arte que exaltam o cabelo da mulher negra das artistas visuais Keturah Ariel Tyler Clark Laetitia Ky Iraci Oliveira ILLI Íldima Lima Com roda de conversa em sala de aula 2 aulas Passo 4 Explorando o filme Escritores da Liberdade exibição do filme e discussão sobre os principais temas abordados como diversidade étnica discriminação e a importância da educação na superação de desafios 3 aulas 4 A identidade da aluna será mantida em sigilo a pedido da própria Passo 5 Pergunta norteadora sobre as leis 106392003 e 122882010 com pesquisa e resolução da questão com produção visual em grupo 3 aulas Passo 6 Visita virtual à exposição Negras Cabeças 1 aula Passo 7 Início da produção artística dos autorretratos retratos com características afro com ênfase para os cabelos 2 aulas Passo 8 Apresentação dos trabalhos numa roda de conversa e oportunidade dos estudantes dividirem as mensagens que quiseram transmitir por meio das suas produções visuais criação de mural na escola 2 aulas Passo 9 Avaliaçãoautoavaliação com questionário impresso com participação dos estudantes também de forma dialogada e oportunidade de sugestões de que maneira o projeto pode continuar despertando atitudes antirracistas na escola durante todo o ano letivo 1 Aula Passo 10 Tabular as respostas dos alunos apresentálas às turmas e encerrar o projeto 1 Aula REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY Miriam CASTRO Mary G Relações Raciais na Escola Reprodução de Desigualdades em Nome da Igualdade Brasília UNESCO INEP Observatório de Violência nas Escolas 2006 Disponível em httpunesdocunescoorgimages0014001459145993porpdf BARBOSA Muryatan Santana A construção da perspectiva africana uma história do projeto História Geral da África UNESCO Revista Brasileira de História ANPUH vol 32 nº 64 2012 pp 211230 Disponível em httpwwwscielobrpdfrbhv32n6412pdf BITTENCOURT JR Iosvaldyr Carvalho SABALLA Viviane orgs Procedimentos didáticos aplicáveis ao ensino de história e cultura afrobrasileira e africana Porto Alegre EDUFRGS 2012 BRASIL Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana Brasilia MEC 2006 Disponível em httpwwwacaoeducativaorgbrfdhwpcontentuploads201210DCNs Educacao dasRelacoesEtnicoRaciaispdf GOMES Nilma Lino Relações Étnicoraciais educação e descolonização dos currículos Currículo sem Fronteiras v12 n1 pp 98109 JanAbr 2012 Disponível em httpwwwcurriculosemfronteirasorgvol12iss1articlesgomespdf LOPES Nei Enciclopédia brasileira de diáspora africana São Paulo Selo Negro 2005 MEINERZ Carla Beatriz Ensino de História Diálogo Intercultural e Relações Étnico Raciais Educação Realidade Porto Alegre v 42 nº 1 p 5977 2017 Disponível em httpdxdoiorg1015902175623661184 MUNANGA Kabengele Org Superando o Racismo na Escola Brasília Ministério da EducaçãoSecretaria de Ensino Fundamental 2000Disponível em httpportalmecgovbrsecadarquivospdfracismoescolapdf MOORE Carlos Novas bases para o ensino de História da África no Brasil In Educação antiracista caminhos abertos pela Lei nº 106392003 Brasília SECADMEC 2005 pp 133166 FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia saberes necessários a pratica educativa 9 ed São Paulo Paz e Terra 1997 PEREIRA Junia Sales Do colorido a cor o complexo identitário na prática educativa In GONCALVES Marcia de Almeida et all org Qual o valor da história hoje Rio de Janeiro FGV 2012 FALE UFMG Atividade proposta e desenvolvida pela equipe do Redigir Disponível em httpswwwredigirufmgorgatividadesmusica Acesso em 12 ago 2023 ANEXOS Foto 1 Discussão sobre o tema do projeto e a música Olhos Coloridos bem como análise das obras de arte que retratam os cabelos Afro Fonte acervo da autora Foto 2 Visita ao site Negras Cabeças e exibição do filme Escritores da Liberdade Fonte acervo da autora Foto 3 Á esquerda Visita à exposição virtual Negras Cabeças e à direita Processo de criação dos trabalhos Fonte acervo da autora Foto 4 Culminância com os trabalhos sobre as leis 1063903 e 1228810 Fonte acervo da autora Foto 5 Exposiçãomural confeccionado na escola com os trabalhos artísticos dos alunos sobre a diversidade de cabelos Fonte acervo da autora Foto 6 Detalhes dos trabalhos dos alunos Fonte acervo da autora Foto 7 Detalhes dos trabalhos dos alunos Fonte acervo da autora Foto 8 Detalhes dos trabalhos dos alunos Fonte acervo da autora Foto 09 Detalhes das produções artísticas dos estudantes Fonte acervo da autora Foto 10 Detalhe da exposição virtual Negras Cabeças Disponível emhttpsnegrascabecasart Acesso em 14 ago 2023 Foto 11 Detalhe da exposição virtual Negras Cabeças Disponível em httpsnegrascabecasart Acesso em 14 ago 2023 Foto 12 Detalhe da exposição virtual Negras Cabeças visita gamificada Disponível em httpsnegrascabecasart Acesso em 14 ago 2023 Foto 13 Questionário de autoavaliação do projeto aplicado aos estudantes Fonte acervo da autora Gráfico 1 Relevância do racismo na escola Resposta à pergunta nº1 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 2 Importância de discutir o racismo na escola Resposta à pergunta nº2 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 3 Situações de racismo presenciadas na escola Resposta à pergunta nº3 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 4 Conhecimento dos alunos acerca do projeto contra o racismo na escola Resposta à pergunta nº4 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 5 Impacto positivo do projeto contra o racismo na escola Resposta à pergunta nº5 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 6 Mudanças de atitudes pessoais e positivas contra o racismo na escola Resposta à pergunta nº6 do questionário Fonte acervo da autora Gráfico 7 Mudanças de atitudes coletivas e positivas contra o racismo na escola Resposta à pergunta nº7 do questionário Fonte acervo da autora PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS na educação 18ª EDIÇÃO MANUAL DO AUTOR 2025 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Secretaria da Educação GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Secretaria da Educação José Renato Casagrande GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Ricardo de Rezende Ferraço VICEGOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Vitor de Angelo SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Darcilia Aparecida da Silva Castro SUBSECRETÁRIA DE ESTADO DE ARTICULAÇÃO EDUCACIONAL Júlia da Matta de Paula Machado GERENTE DE GESTÃO ESCOLAR Anne Cardoso Soares SUBGERENTE DE DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO ESCOLAR Ronald da Silva Alves SUBGERENTE DE POLÍTICAS E PROCESSOS DE GESTÃO ESCOLAR Aline Faria Correa Bruno Paixão Penha Claudia Botelho Juliano Corti de Oliveira Lívia Mara de Assis Maria Beatriz Gonçalves do Carmo Patricia Almeida Mariano Pimenta Thais Batista Lovate EQUIPE TÉCNICA Brando Magno Braga de Souza Evellyn de Souza Gonçalves Leticia Patrocinio Pereira APOIO TÉCNICO premiosedueduesgovbr 27 36367712 SUMÁRIO 04 MENSAGEM AOS AUTORES 05 LINKS UTÉIS 06 INTRODUÇÃO 06 OBJETIVOS 07 QUEM PARTICIPA 08 O RELATO DE PRÁTICA 13 A ESCOLHA DOS ANEXOS 16 INSCRIÇÃO MENSAGEM AOS AUTORES OLÁ PARTICIPANTE É COM GRANDE ENTUSIASMO QUE DAMOS INÍCIO À 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO DESDE 2007 ESTE PRÊMIO TEM RECONHECIDO E VALORIZADO AS EXPERIÊNCIAS INOVADORAS E BEMSUCEDIDAS DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES ESCOLARES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DO ESPÍRITO SANTO ESTE MANUAL FOI CUIDADOSAMENTE ELABORADO PARA AUXILIÁLO NA ELABORAÇÃO DO SEU RELATO DE PRÁTICA E NA CORRETA INSCRIÇÃO NO PRÊMIO ELE SERVE COMO UM GUIA COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO OFICIAL OFERECENDO ORIENTAÇÕES QUE PODEM CONTRIBUIR SIGNIFICATIVAMENTE PARA O PLANEJAMENTO REDAÇÃO E SUBMISSÃO DO SEU TRABALHO LEMBRESE DE QUE CADA AUTOR POSSUI AUTONOMIA PARA CONSTRUIR SEU RELATO DESTACANDO OS ASPECTOS QUE CONSIDERAR MAIS RELEVANTES CONTUDO É FUNDAMENTAL QUE VOCÊ LEIA ATENTAMENTE AS REGRAS E RECOMENDAÇÕES CONTIDAS NESTE MANUAL ANTES DE REALIZAR A INSCRIÇÃO GARANTINDO QUE SUA SUBMISSÃO ESTEJA ALINHADA ÀS DIRETRIZES ESTABELECIDAS PARA ESTA EDIÇÃO PARA CONSULTAR O REGULAMENTO COMPLETO DO PRÊMIO ACESSE A PORTARIA 173R DE 25 DE JUNHO DE 2025 AGRADECEMOS POR COMPARTILHAR SUAS PRÁTICAS E CONTRIBUIR PARA O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO EM NOSSO ESTADO CONTAMOS COM VOCÊ ATENCIOSAMENTE COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PRÊMIO SEDU Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 04 LINKS ÚTEIS SITE DO PRÊMIO SEDU LEI Nº 11814 REESTRUTURA O PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS DECRETO Nº 5497R REGULAMENTA A LEI Nº 11814 QUE REESTRUTURA O PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS PORTARIA Nº 1173R DE 25 DE JUNHO DE 2025 ESTABELECE O REGULAMENTO DA 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS LINK PARA O FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO PARA A 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS LINK PARA O VÍDEO DE PRÉLANÇAMENTO DA 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 05 INTRODUÇÃO O PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO É UMA AÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO QUE VISA AO RECONHECIMENTO À DIVULGAÇÃO E À DISSEMINAÇÃO DOS RESULTADOS DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS DESENVOLVIDAS NO AMBIENTE ESCOLAR QUE CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM A PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRÊMIO ACONTECEU NO ANO DE 2007 E DESDE ENTÃO TEMOS UM NÚMERO CRESCENTE DE PARTICIPANTES A CADA ANO COM NOTÓRIO APRIMORAMENTO DOS RELATOS DESDE A EDIÇÃO ANTERIOR CONTAMOS COM A PREMIAÇÃO EM DINHEIRO PARA OS ONZE PRIMEIROS COLOCADOS DE CADA CATEGORIA BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO ESCOLAR E BOAS PRÁTICAS NA SALA DE AULA OBJETIVOS SÃO OBJETIVOS DO PRÊMIO SEDU I RECONHECER DIVULGAR DISSEMINAR E PREMIAR EXPERIÊNCIAS BEMSUCEDIDAS DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES ESCOLARES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL II ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM QUE FOMENTEM UMA CULTURA DE AVANÇO E DE INOVAÇÃO QUALITATIVOS NA EDUCAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO III APOIAR O DESENVOLVIMENTO DE EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS QUE ATENDAM À DIVERSIDADE CULTURAL E À INCLUSÃO EDUCACIONAL IV ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS UNIDADES ESCOLARES TENDO COMO FOCO A MELHORIA DOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM V ESTIMULAR O ENVOLVIMENTO E O COMPROMISSO DE PROFESSORES E DEMAIS PROFISSIONAIS DE PAIS E DE ESTUDANTES COM A PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA E VI DESENVOLVER PROCESSOS E PRÁTICAS DE GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 06 QUEM PARTICIPA PARTICIPAM DO PRÊMIO PROFISSIONAIS EM EXERCÍCIO QUE TENHAM DESENVOLVIDO PROJETOS CRIATIVOS E INOVADORES OU EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS E DE GESTÃO BEMSUCEDIDAS NAS UNIDADES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ENSINO DURANTE O ANO DE 2025 PODEM SE INSCREVER EM CADA UMA DAS CATEGORIAS OS SEGUINTES PROFISSIONAIS BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO ESCOLAR DIRETORES COORDENADORES PEDAGÓGICOS E COORDENADORES ADMINISTRATIVO DE SECRETARIA E FINANCEIRO BOAS PRÁTICAS NA SALA DE AULA PROFESSORES PEDAGOGOS E COORDENADORES ESCOLARES Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 07 O RELATO DE PRÁTICA O RELATO DE PRÁTICA É UM TEXTO NARRATIVO E REFLEXIVO NO QUAL OA AUTORA CONTA SUA EXPERIÊNCIA COM AS ATIVIDADES REALIZADAS NA ESCOLA SALA DE AULA OU GESTÃO ELE REFLETE SOBRE O PERCURSO CONSTRUÍDO NAS DIFERENTES ETAPAS E AÇÕES REALIZADAS POR TODOS OS PARTICIPANTES ESTUDANTES PROFESSORESAS OUTROSAS COLEGAS DE PROFISSÃO E COMUNIDADE ESCOLAR NORMALMENTE UM RELATO DE PRÁTICA É NARRADO EM 1ª PESSOA DO SINGULAR OU PLURAL EM SUA ESCRITA É IMPORTANTE DESTACAR ALGUNS DETALHES SUBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA AQUILO QUE CHAMA A ATENÇÃO NAS DIFERENTES ETAPAS OU SEJA OS ELEMENTOS QUE FAZEM DAQUELA EXPERIÊNCIA ALGO ÚNICO E PRECIOSO DIFERENTE DE UM RELATÓRIO QUE POSSUI CARÁTER TÉCNICO E É MAIS OBJETIVO O RELATO É UM TEXTO MAIS LIVRE QUE PERMITE AO AUTOR FAZER PONDERAÇÕES E REFLEXÕES SOBRE SUA PRÁTICA DO GERAL AO ESPECÍFICO CONSTRUINDO UM RELATO COERENTE UM BOM RELATO É CAPAZ DE DAR UMA NOÇÃO DE TODO O TRABALHO REALIZADO NÃO É NECESSÁRIO DESCREVER MINUNCIOSAMENTE TUDO QUE FOI VIVIDO OU EXPERIMENTADO DENTRO DA TEMÁTICA ESCOLHIDA PORÉM É IMPORTANTE ESCREVER SOBRE O QUE FOI MAIS SIGNIFICATIVO EM CADA ETAPA DA AÇÃO ELENCADA A EXPERIÊNCIA DEVE SER SELECIONADA COM BASE EM SUA RELEVÂNCIA PARA O CONTEXTO DA UNIDADE ESCOLAR ENUNCIANDO OS IMPACTOS DE CADA AÇÃO REALIZADA DEVESE A PARTIR DISSO FAZER UMA SELEÇÃO DO QUE SERÁ RELATADO DE FORMA QUE O CONTEÚDO NÃO SEJA POUCO FUNCIONAL COM EXCESSOS OU LACUNAS RESSALTAMOS A IMPORTÂNCIA DE QUE O RELATO ESTEJA ORGANIZADO NO TEMPLATE DISPONIBILIZADO NO SITE DO PRÊMIO SEDU CONTEMPLE OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E ATENDA AOS REQUISITOS DO EDITAL QUE REGULAMENTA ESTA EDIÇÃO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 08 A ESCOLHA DO TEMA DURANTE O ANO LETIVO COM O OBJETIVO DE SUPERAR DESAFIOS DIAGNOSTICADOS NA ESCOLA PROFESSORES COORDENADORES PEDAGOGOS E GESTORES PENSAM E PROMOVEM DIVERSAS AÇÕES CRIATIVAS QUE TRANSFORMAM O AMBIENTE ESCOLAR E ATUALIZAM A PRÁTICA DOCENTE SÃO ESSAS AÇÕES QUE O PRÊMIO BUSCA EVIDENCIAR A ESCOLHA DO TEMA DO SEU RELATO DEVE SER ORIENTADA PELOS SEGUINTES CRITÉRIOS QUE A PRÁTICA TENHA SIDO REALIZADA NESTE ANO ATÉ A DATA DE INSCRIÇÃO DA EDIÇÃO VIGENTE QUE A AÇÃO SEJA EXITOSA NO ENFRENTAMENTO DE SITUAÇÕESPROBLEMA OBSERVADAS NO CONTEXTO ONDE TRABALHA TENHA RESULTADOS COMPROVÁVEIS DE MELHORIAS AO CONTEXTO EM QUE A PRÁTICA FOI DESENVOLVIDA TENHA POSSIBILIDADE DE SER REPLICADA EM OUTRAS UNIDADES DE ENSINO PARA INICIAR O PROCESSO DE ESCRITA DO RELATO RECOMENDAMOS DEFINIR O TEMA FOCO DO RELATO A SER PRODUZIDO ORGANIZAR AS EVIDÊNCIAS OU SEJA O CONJUNTO DE MATERIAIS QUE REUNIDOS VÃO COMPROVAR O PERCURSO DO TRABALHO DESENVOLVIDO E OS RESULTADOS ALCANÇADOS CONTEXTUALIZAR A EXPERIÊNCIA ELABORAR O RELATO DE PRÁTICA NO FORMATO REQUERIDO PELO PRÊMIO TOQUE AUTORAL UM DOS ASPECTOS MAIS INTERESSANTES DO RELATO DE PRÁTICA É A SINGULARIDADE O FATO DE CADA TEXTO CONTER UMA COMPOSIÇÃO SEMELHANTE DAS DEMAIS MAS QUE NO CONJUNTO DA OBRA SEJA ÚNICO ESTA SINGULARIDADE PODE ESTAR NA INOVAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO MAS É A MANEIRA DE RELATÁLO QUE O TORNARÁ ESPECIAL Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 09 O FOCO DO RELATO UM RELATO BEM ESTRUTURADO DEVE TER FOCO E CONSISTÊNCIA E COMO TODO TEXTO EM PROSA PRECISA SER ESCRITO DE FORMA COERENTE E COESA ALGUMAS REFLEXÕES PODEM INSPIRAR A ESCRITA E ORIENTAR NA ESCOLHA DAS INFORMAÇÕES QUE VÃO COMPOR O RELATO CONTEXTO TEMA DESENVOLVIMENTO DADOS RESULTADOS O QUE HÁ DE MAIS REPRESENTATIVO NO TRABALHO REALIZADO COMO FOI A PARTICIPAÇÃO DOS ENVOLVIDOS QUAIS OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO UTILIZADOS PARA VERIFICAR A EFETIVIDADE DA PRÁTICA QUAL É O DIFERENCIAL DO TRABALHO REALIZADO PARA QUE ELE SEJA CONSIDERADO UMA BOA PRÁTICA HOUVE DIFICULDADES E PROBLEMAS NO SEU DESENVOLVIMENTO QUAIS INSTRUMENTOS DE REGISTRO E MONITORAMENTO DERAM HISTORICIDADE À SUA PRÁTICA O QUE ELE TRAZ DE CRIATIVO E INOVADOR HOUVE ALGO QUE NÃO FUNCIONOU COMO PLANEJADO A PRINCÍPIO E PASSOU A FUNCIONAR APÓS UMA CORREÇÃO DE ROTAS COMO A SITUAÇÃO FOI RESOLVIDA O QUE SE APRENDEU COM ISSO QUAL A CONTRIBUIÇÃO POSITIVA DESSA EXPERIÊNCIA PARA O CONTEXTO ESCOLAR IMPORTANTE CONHECIMENTO E CURRÍCULO É IMPORTANTE EVIDENCIAR O QUE SE DESTACA EM TERMOS DE CONHECIMENTOS APRENDIDOS E HABILIDADES MOBILIZADAS PELOS PARTICIPANTES ESTUDANTES PROFESSORES OUTROS PROFISSIONAIS DA ESCOLA OU DEMAIS MEMBROS COMUNIDADE ESCOLAR REPLICABILIDADE O QUE NESSE TRABALHO PODE SER INSPIRADOR PARA O TRABALHO DE OUTROSOS COLEGAS EOU OUTRAS ESCOLAS UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA PODE SER FONTE DE INSPIRAÇÃO E MOTIVAÇÃO PARA PROFISSIONAIS QUE ATUAM EM ESCOLAS COM PERFIL SEMELHANTE UM DOS PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM A EFICÁCIA DE UM TEXTO É A INTENCIONALIDADE OU SEJA O PROPÓSITO DA PRODUÇÃO TEXTUAL É NECESSÁRIO ENTÃO LEVAR EM CONTA QUE O LEITOR NÃO ESTEVE PRESENTE NA SITUAÇÃO E COLOCANDOSE EM SEU LUGAR REFLETIR SE O CONTEÚDO ESCRITO ATINGE SEU OBJETIVO ALGUMAS QUESTÕES PODEM AJUDAR A PENSAR O TEXTO E SUAS PARTES O TEXTO ESTÁ DEVIDAMENTE COMPREENSÍVEL COMO UM TODO AS INFORMAÇÕES SÃO REALMENTE RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DO TRABALHO QUAIS PARTES DO TEXTO PODEM SER MAIS SINTETIZADAS E QUAIS DEVEM SER MAIS DETALHADAS ATENÇÃO O AUTOR DO RELATO DEVE SE ATENTAR AO USO EXCESSIVO DE ADJETIVOS E DE GENERALIZAÇÕES QUE DÃO POUCA VISIBILIDADE AO QUE SE AFIRMA NO RELATO DE PRÁTICA DEVEM CONSTAR ELEMENTOS SUFICIENTES PARA DEMONSTRAR A IMPORTÂNCIA DA AÇÃO DEIXANDO QUE O LEITOR TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES AO FINALIZAR O TEXTO DEVESE OBSERVAR SE TODOS OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESTÃO CONTEMPLADOS NO RELATO DE PRÁTICA CASO ALGUM ASPECTO QUE SERÁ AVALIADO NÃO ESTEJA CONTEMPLADO NO SEU RELATO É IMPORTANTE QUE ELE APAREÇA A AVALIAÇÃO DOS RELATOS DE PRÁTICA SERÁ BASEADA NOS SEGUINTES CRITÉRIOS I ASPECTOS FORMAIS II RELEVÂNCIA DO TEMA E CONTEXTUALIZAÇÃO III MONITORAMENTO E EFETIVIDADE DOS RESULTADOS E IV PROMOÇÃO DE ENGAJAMENTO E INOVAÇÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO SÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA 17ª EDIÇÃO DA PRÊMIO SEDU CRITÉRIOS DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS I ASPECTOS FORMAIS 05 PONTOS RELATO ESTRUTURADO DE ACORDO COM AS NORMAS DESTA PORTARIA E SEU ANEXO IV ADEQUAÇÃO DA ESCRITA À NORMAPADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA II RELEVÂNCIA DO TEMA E CONTEXTUALIZAÇÃO 40 PONTOS OBJETIVOS BEM DEFINIDOS E DIRETAMENTE RELACIONADOS AO RELATOAÇÃO COERÊNCIA ENTRE OS OBJETIVOS O DESENVOLVIMENTO E OS RESULTADOS OBTIDOS APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA UTILIZADA DETALHAMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO E DOS RESULTADOS PRÁTICA ADEQUADA ÀS ESPECIFICIDADES DA REALIDADE DA COMUNIDADE EM QUE A ESCOLA ESTÁ INSERIDA PROPOSTA DE ACORDO COM OS OBJETIVOS PREVISTOS NO MAPA ESTRATÉGICO DA SEDU PARA O QUADRIÊNIO 2023 2026 APRESENTAÇÃO DO MATERIAL ANEXO E SUA RELEVÂNCIA EM RELAÇÃO AO TEMA III MONITORAMENTO E EFETIVIDADE DOS RESULTADOS 30 PONTOS DEMONSTRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DE PRÁTICAS E PROCESSOS EVIDÊNCIAS DOS RESULTADOS OBTIDOS DEMONSTRAÇÃO DOS IMPACTOS POSITIVOS PARA A COMUNIDADE ESCOLAR IV PROMOÇÃO DE ENGAJAMENTO E INOVAÇÃO 25 PONTOS CRIATIVIDADE E INEDITISMO DA PROPOSTA EFETIVIDADE DA UTILIZAÇÃO DAS METODOLOGIAS INOVADORAS NO CONTEXTO DA UNIDADE ESCOLAR EVIDÊNCIA DE ENGAJAMENTO E ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR PARA O SUCESSO DA AÇÃO TOTAL DE PONTOS DO RELATO 100 PONTOS A ESCOLHA DOS ANEXOS OS ANEXOS TÊM UM PAPEL MUITO IMPORTANTE NA COMPOSIÇÃO DO RELATO E COLABORAM PARA ENRIQUECER O MATERIAL APRESENTADO SEU USO TEM COMO OBJETIVO ILUSTRAR AUXILIAR NA COMPREENSÃO E VALORIZAR O TRABALHO REALIZADO PARA DAR VIDA AO RELATO DE PRÁTICA PODEM SER ANEXADOS ILUSTRAÇÕES DESENHOS PRINTS DE TELA GRÁFICOS TABELAS INDICADORES IMAGENS PRODUÇÕES DE TEXTOS OUTROS MATERIAIS PERTINENTES OA LEITORA PRECISA COMPREENDER O QUE FOI RELATADO A RELEVÂNCIA DO QUE FOI DESCRITO E COMO OS RESULTADOS PODEM SER COMPROVADOS PARA ISSO É IMPORTANTE ESCOLHER BEM OS ANEXOS POIS SÃO UMA AMOSTRA DO TRABALHO DESENVOLVIDO A SEGUIR ESTÃO ALGUMAS PERGUNTAS QUE PODERÃO ORIENTAR ESSA ESCOLHA O MATERIAL ESCOLHIDO MOSTRA O PERCURSO DO TRABALHO REALIZADO ELE REPRESENTA AS DIFERENTES ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO O MATERIAL DEMONSTRA MELHORIAS DE RESULTADOS RELACIONADOS AO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO O MATERIAL ESCOLHIDO REPRESENTA A VARIEDADE DAS AÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO RELATADO O MATERIAL SELECIONADO MOSTRA MUDANÇAS APRIMORAMENTOS EOU AVANÇOS DURANTE O PERCURSO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 13 A ESCOLHA DOS ANEXOS IMPORTANTE AO SELECIONAR UM REGISTRO PARA ILUSTRAR ALGUM MOMENTO EXPRESSIVO É FUNDAMENTAL ESCREVER UMA LEGENDA ELA IRÁ EXPLICITAR A RELAÇÃO ENTRE O REGISTRO E O TRABALHO DESENVOLVIDO CUIDADO É MUITO COMUM QUERER USAR MUITOS MATERIAIS PARA PROVAR A REALIZAÇÃO DA PRÁTICA COMETENDO EXCESSOS ALGUNS MATERIAIS PODEM SER DESNECESSÁRIOS SENDO ASSIM AO INVÉS DE POR EXEMPLO ESCOLHER 10 FOTOS DE UM MESMO MOMENTO ESCOLHA APENAS UMA OU DUAS MAS QUE SEJAM SIGNIFICATIVAS PARA ILUSTRAR SEU RELATO ATENÇÃO NÃO É PERMITIDO IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR OU DA ESCOLA CONSTA NO REGULAMENTO DO PRÊMIO QUE A IDENTIFICAÇÃO ACARRETA O INDEFERIMENTO DO RELATO ENTÃO NA ESCOLHA DOS ANEXOS TENHA ATENÇÃO PARA NÃO SE IDENTIFICAR E TAMBÉM NÃO IDENTIFICAR A ESCOLA ONDE FOI REALIZADA A PRÁTICA QUANDO NECESSÁRIO USE TARJAS OU HACHURAS LEMBRESE O MATERIAL ANEXADO PRECISA SER REVELADOR DO TRABALHO REALIZADO É ELE QUE VAI TRAZER AS EVIDÊNCIAS PARA COMPROVAR OS RESULTADOS DESCRITOS NO TEXTO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 14 OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO O SIGAE SISTEMA DE GESTÃO DE APRENDIZAGENS ESCOLARES É UMA FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA QUEM ESTÁ CONSTRUINDO O RELATO DE PRÁTICA PARA O PRÊMIO SEDU A PLATAFORMA REÚNE DADOS E INDICADORES PEDAGÓGICOS QUE AJUDAM A EVIDENCIAR DESAFIOS ENFRENTADOS E AVANÇOS ALCANÇADOS NO PROCESSO EDUCATIVO UTILIZAR ESSAS INFORMAÇÕES TORNA O RELATO MAIS CONSISTENTE REVELANDO INTENCIONALIDADE NAS AÇÕES E SUSTENTANDO OS RESULTADOS APRESENTADOS PELO SEGES É POSSÍVEL ACESSAR RELATÓRIOS DIVERSOS QUE PODEM ENRIQUECER SUA ESCRITA COMO RELATÓRIOS VISUAIS E GERENCIAIS RELATÓRIOS DE AVALIAÇÕES EXTERNAS AUTOAVALIAÇÃO SOCIOEMOCIONAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PAEBESPAEBES ALFA AVALIAÇÃO DA FLUÊNCIA EM LEITURA ENTRE OUTROS RELATÓRIOS DE BUSCA ATIVA ESCOLAR ESSES DADOS PODEM FORTALECER SIGNIFICATIVAMENTE A CREDIBILIDADE E A CLAREZA DO SEU RELATO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 15 INSCRIÇÃO PARA REALIZAR SUA INSCRIÇÃO SIGA OS PASSOS ABAIXO BAIXE O TEMPLATE PARA AUXILIAR OS PARTICIPANTES E PADRONIZAR OS ARQUIVOS CONTENDO OS RELATOS A COMISSÃO ESTADUAL PREPAROU UM TEMPLATE EM FORMATO DOCX NO QUAL VOCÊ DEVERÁ ESTRUTURAR O SEU RELATO ACESSE O SITE DO PRÊMIO SEDU PARA REALIZAR O DOWNLOAD DO ARQUIVO IMPORTANTE É OBRIGATÓRIO UTILIZAR O TEMPLATE ATUALIZADO DA 18ª EDIÇÃO PREENCHA O FORMULÁRIO A INSCRIÇÃO E O ENVIO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA DEVEM SER FEITOS EXCLUSIVAMENTE VIA INTERNET EM FORMULÁRIO PRÓPRIO POR MEIO DO LINK HTTPSFORMSGLEXFUNYKRIZC5TGXU2Z NO PERÍODO DE 27062025 ATÉ AS 23H55MIN DO DIA 14092025 O EMAIL UTILIZADO NA REALIZAÇÃO DA INSCRIÇÃO DEVE SER UMA CONTA VINCULADA AO GMAILCOM EDUCADOREDUESGOVBR OU EDUESGOVBR NÃO SENDO PERMITIDAS CONTAS DE OUTROS DOMÍNIOS CONCLUA SUA INSCRIÇÃO O ATO DE INSCRIÇÃO E A CONFIRMAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO CONCURSO SÃO EFETIVADOS MEDIANTE O PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES SOLICITADAS E O ENVIO DO FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO ONLINE NO FORMULÁRIO HAVERÁ UM ESPAÇO DESTINADO À INCLUSÃO DE UMA CÓPIA DO ARQUIVO DIGITAL CONTENDO O RELATO DE EXPERIÊNCIA A IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR E DA UNIDADE ESCOLAR SERÃO PREENCHIDAS EM ESPAÇOS PRÓPRIOS NO SISTEMA DE INSCRIÇÃO Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 16 INSCRIÇÃO IMPORTANTE LEMBRESE A IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR E DA UNIDADE ESCOLAR NÃO PODERÁ CONSTAR NO CORPO DO TEXTO DO SEU RELATO DE PRÁTICA TENHA MUITA ATENÇÃO AO SELECIONAR IMAGENS GRÁFICOS TABELAS E OUTROS ELEMENTOS QUE NÃO IDENTIFIQUE O AUTOR E A ESCOLA NO ATO DA INSCRIÇÃO O ÚNICO DOCUMENTO QUE DEVE SER ENVIADO É O RELATO DE PRÁTICA NO MODELO ATUALIZADO PARA ESSA EDIÇÃO DISPONÍVEL NO SITE OFICIAL DO PRÊMIO NÃO É PERMITIDA A IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR E DA ESCOLA Manual do Autor Prêmio Sedu Boas Práticas 11 PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS na educação 18ª EDIÇÃO COMPARTILHE SUAS BOAS PRÁTICAS COM OS PROFISSIONAIS DA REDE ESTADUAL CAPIXABA PARTICIPE DA 18ª EDIÇÃO DO PRÊMIO SEDU BOAS PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO PARA SABER MAIS ACESSE A SEÇÃO LINKS ÚTEIS DESSE MANUAL OU ENTRE EM CONTATO COM A COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PRÊMIO SEDU PELOS CANAIS A SEGUIR httpspremioboaspraticasseduesgovbr premiosedueduesgovbr 27 36367712 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Secretaria da Educação RESUMO O presente relato apresenta os resultados do Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying desenvolvido com turmas do Ensino Fundamental em uma escola estadual do Espírito Santo O projeto nasceu da escuta sensível às dores dos estudantes muitos deles marcados por experiências de racismo preconceito e exclusão social O principal objetivo foi promover a conscientização sobre igualdade racial respeito às diferenças e cultura de paz transformando vivências dolorosas em aprendizado coletivo Para isso foram utilizadas diversas metodologias rodas de conversa leitura e cinema reflexivo oficinas de escrita e desenho produções visuais e interdisciplinares além de palestras educativas em parceria com o APOIE Ação Psicossocial e Orientação Interativa Escolar As atividades resultaram na criação do conto Cactolinda de autoria docente mas enriquecido pelas contribuições dos estudantes incluindo relatos pessoais dos alunos do AEE Também houve trocas significativas em oficinas conjuntas com a APAE que fortaleceram o compromisso da escola com a inclusão Os resultados parciais apontam para uma maior consciência crítica sobre racismo e bullying fortalecimento da autoestima dos alunos produção literária e artística coletiva e engajamento em práticas de solidariedade O projeto culminará em novembro de 2025 com a publicação do livro Cactolinda símbolo de resistência diversidade e esperança RELATO DE PRÁTICA Contexto Durante rodas de conversa e atendimentos individuais os alunos relataram situações de racismo bullying e preconceito que afetavam sua autoestima rendimento escolar e até mesmo sua saúde mental Muitos revelaram sentimentos de inferioridade em relação à cor da pele ao cabelo ou à origem social Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PENSEFiocruz 2021 cerca de 30 dos adolescentes brasileiros já sofreram bullying sendo o racismo uma das formas mais presentes Essa violência repercute na vida escolar e pode gerar evasão e depressão Inspirado nos princípios de Paulo Freire que afirma que o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético FREIRE 1997 p 67 o projeto buscou não apenas ensinar conteúdos mas acolher ouvir e transformar as vivências dos estudantes Desenvolvimento Passo a Passo da Prática Passo 1 Rodas de Conversa Espaço para os alunos relatarem experiências de racismo bullying e exclusão Discussões sobre respeito empatia dignidade e solidariedade Metodologia de escuta ativa garantindo acolhimento emocional Passo 2 Leitura e Cinema Reflexivo Leitura do livro Extraordinário Palacio 2013 e debates sobre empatia e respeito às diferenças Exibição do filme Escritores da Liberdade 2007 relacionando educação preconceito racial e transformação social Reflexão inspirada em Giroux a educação pode ser uma prática de liberdade GIROUX 1997 p 45 Passo 3 Pesquisa Escolar Levantamento de dados sobre saúde emocional e situações de preconceito Estudos sobre racismo estrutural desigualdade social e direitos humanos Passo 4 Produção Literária Livro Cactolinda Criação coletiva do conto Cactolinda iniciado pela docente mas ampliado com relatos dos alunos Participação dos estudantes do AEE com histórias pessoais e ilustrações Capa elaborada no Canva desenvolvendo autoria visual e cultura digital Passo 5 Oficinas e Visitas à APAE Atividades conjuntas de arte leitura e convivência com alunos da APAE Troca de experiências que fortaleceram a prática da inclusão e solidariedade Passo 6 Produções Visuais e Pesquisas Temáticas Elaboração de cartazes físicos e digitais sobre racismo escravidão resistência e direitos humanos Discussões interdisciplinares que relacionaram passado presente e futuro Passo 7 Integração Interdisciplinar Língua Portuguesa leitura escrita criativa e relatos pessoais História escravidão racismo estrutural e lutas sociais Filosofia ética alteridade e convivência justa Cultura Digital uso do Canva e ferramentas online para dar visibilidade às produções Passo 8 Cultura da Paz Reflexões inspiradas pela UNESCO a cultura de paz consiste em promover uma educação para a tolerância a solidariedade e a cooperação UNESCO 1999 p 23 Construção de estratégias para resolução pacífica de conflitos raciais no cotidiano escolar Passo 9 Contribuição do APOIE Palestras e rodas de conversa sobre bullying e racismo Suporte psicossocial para os alunos vítimas de preconceito Orientação para prevenção e enfrentamento da violência escolar Resultados e Desafios Conscientização crítica dos estudantes sobre racismo e preconceito Aumento da autoestima de alunos que antes se sentiam inferiorizados Produção coletiva do livro Cactolinda símbolo de diversidade e pertencimento Inclusão efetiva por meio da parceria com a APAE Engajamento interdisciplinar em torno de temas sociais e culturais Suporte emocional proporcionado pelo APOIE que fortaleceu a rede de cuidado Entre os desafios destacamse Resistência inicial de alguns alunos em relatar suas vivências de racismo Dificuldades emocionais que exigiram acompanhamento constante Limitações de tempo para aprofundar todas as discussões Conclusão O Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying consolidouse como uma prática pedagógica antirracista e inclusiva ao transformar relatos de dor em experiências de aprendizado solidariedade e esperança Mais do que combater o bullying a iniciativa mostrou que a escola pode ser um espaço de cura e pertencimento A literatura o cinema as artes visuais e a escuta ativa revelaramse poderosas ferramentas de resistência ao racismo e ao preconceito A culminância prevista para 2025 com a publicação do livro coletivo representará não apenas um produto final mas um símbolo da luta por respeito diversidade e justiça social dentro e fora da escola Referências ESCRITORES da liberdade Direção Richard La Gravenese Produção Michael Shamberg Stacey Sher e Danny DeVito S l Paramount Pictures 2007 1 DVD 123 min FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necessários à prática educativa São Paulo Paz e Terra 1997 GIROUX Henry Escola crítica e política cultural Petrópolis Vozes 1997 IBGE Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PENSE Rio de Janeiro IBGE 2021 PALACIO R J Extraordinário Rio de Janeiro Intrínseca 2013 UNESCO Declaração sobre uma Cultura de Paz Paris UNESCO 1999 Caroa autora Para realizar o seu relato preencha os campos abaixo com as informações solicitadas Superintendência Regional de Educação Clique ou toque aqui para inserir o texto Título do Relato de Prática Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying Período de realização De INSERIR MÊS de 2024 a INSERIR MÊS de 2025 Elabore o relato da prática que deseja submeter ao Prêmio Sedu Boas Práticas na Educação 18ª Edição 2025 respeitando o limite de 20 páginas excluindo essa página inicial Para formatação do seu arquivo siga as orientações a fonte dos títulos Arial 12 maiúscula negrito b fonte do corpo do texto Arial 12 c espaçamento entre linhas 15 cm d espaçamento entre parágrafos 12pt antes e 12pt depois e notas de rodapé Fonte Arial 10 f citações devem seguir a NBR 10520 ABNT RESUMO O presente relato apresenta os resultados do Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying desenvolvido em duas escolas estaduais do Espírito Santo com turmas do Ensino Fundamental Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos EJA A iniciativa nasceu da escuta sensível às dores dos estudantes marcados por experiências de racismo preconceito exclusão social e discriminação O objetivo central do Projeto Cactolinda foi transformar a escola em um espaço vivo de resistência acolhimento e protagonismo estudantil oferecendo aos alunos não apenas a oportunidade de reconhecerem em suas histórias caminhos de autocura mas sobretudo a possibilidade de ressignificar suas dores em narrativas de esperança e transformação Ao escrever criar e se expressar os estudantes não só fortaleceram sua autoestima e valorizaram suas identidades como também romperam com silêncios históricos impostos pelo racismo pelo preconceito e pela exclusão Mais do que um exercício pedagógico o projeto buscou potencializar a voz dos jovens convertendo sofrimento em propósito vulnerabilidade em força coletiva e arte em instrumento de luta por respeito diversidade equidade e Cultura de Paz As metodologias envolveram rodas de conversa cinema e leitura reflexiva oficinas de escrita e desenho produções visuais interdisciplinares palestras educativas em parceria com o APOIE e visitas à APAE O projeto resultou na criação do conto coletivo Cactolinda símbolo de resistência diversidade e esperança enriquecido por contribuições de alunos da educação regular da EJA e do AEE O trabalho também esteve alinhado à Cultura de Paz ao Programa Educar para a Paz SEDU à Mandala com o eixo Entender e Apreciar a Diversidade e as Diferenças e ao ProERER Programa de Educação das Relações Étnico Raciais cumprindo as Leis nº 106392003 e nº 116452008 Os resultados já observados incluem aumento da consciência crítica sobre racismo e bullying fortalecimento da autoestima melhora no desempenho escolar avanços significativos em leitura escrita e produção textual além de maior engajamento e protagonismo estudantil O projeto culminará em novembro de 2025 com a publicação do livro Cactolinda consolidandose como prática pedagógica de inclusão equidade e promoção da Cultura de Paz RELATO DE PRÁTICA O Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying nasceu da necessidade de transformar a dor em esperança dentro de uma escola estadual do Espírito Santo que atende turmas do Ensino Fundamental Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos EJA Inserida em uma comunidade marcada por desigualdades sociais e econômicas onde a maioria dos estudantes é negra e enfrenta dentro e fora da escola situações de racismo exclusão e preconceito a unidade percebeu que era urgente desenvolver ações que ultrapassassem o simples ensino de conteúdos promovendo acolhimento escuta ativa e valorização das identidades A ideia foi construída a partir de situações observadas no cotidiano escolar nos corredores nas salas e até nos atendimentos individuais era comum ouvir relatos de bullying motivados pela cor da pele pelo cabelo pela condição social ou por deficiências Esses episódios afetavam diretamente a autoestima o rendimento escolar e a saúde mental dos alunos Foi diante desse cenário que a equipe pedagógica decidiu criar uma prática capaz de dar voz aos estudantes fortalecer o respeito às diferenças e consolidar uma cultura de paz A participação da idealizadora deste projeto na Formação Raízes Educação das Relações ÉtnicoRaciais promovida pela SEDUCEAFRO foi determinante para fundamentar a proposta Alinhado às Leis 106392003 e 116452008 e ao ProERER Programa de Educação para Relações ÉtnicoRaciais do Espírito Santo este projeto se estruturou em bases teóricas e metodológicas sólidas permitindo a construção de práticas educativas críticas antirracistas e inclusivas Destacase também que no coração do Projeto Cactolinda a dimensão Aprender a Conviver se fez presente em cada etapa da experiência Esse eixo propõe aprender e desenvolver interesse por conviver se relacionar e se solidarizar com pessoas orientou todo o percurso pedagógico permitindo que os estudantes experimentassem na prática valores essenciais para a vida em sociedade As competências vivenciadas de forma concreta ao longo das atividades foram iniciativa para estabelecer relações significativas desenvolvimento de relacionamentos saber procurar e oferecer ajuda respeito às convenções sociais solidariedade empatia protagonismo social desenvolvimento da identidade com grupos pertencimento escuta ativa e valorização do outro Essa abordagem garantiu que o projeto não fosse apenas um enfrentamento ao bullying mas uma oportunidade de ressignificar relações construir pontes e cultivar uma cultura de respeito solidariedade e cooperação dentro da comunidade escolar Este projeto estruturouse em 9 etapas articuladas ao longo dos anos de 2024 e 2025 conforme ilustrado a seguir Etapa 1 Rodas de Conversa Espaço para os alunos relatarem experiências de racismo bullying e exclusão Discussões sobre respeito empatia dignidade e solidariedade Metodologia de escuta ativa garantindo acolhimento emocional Etapa 2 Leitura e Cinema Reflexivo Leitura do livro Extraordinário Palacio 2013 e debates sobre empatia e respeito às diferenças Exibição do filme Escritores da Liberdade 2007 relacionando educação preconceito racial e transformação social Reflexão inspirada em Giroux a educação pode ser uma prática de liberdade Giroux 1997 p 45 Etapa 3 Pesquisa Escolar Levantamento de dados sobre saúde emocional e situações de preconceito Estudos sobre racismo estrutural desigualdade social e direitos humanos Etapa 4 Produção Literária Livro Cactolinda Criação coletiva do conto Cactolinda iniciado pela docente mas ampliado com relatos dos alunos Participação dos estudantes do AEE com histórias pessoais e ilustrações Capa elaborada no Canva desenvolvendo autoria visual e cultura digital Etapa 5 Oficinas e Visitas à APAE Atividades conjuntas de arte leitura e convivência com alunos da APAE Troca de experiências que fortaleceram a prática da inclusão e solidariedade Etapa 6 Produções Visuais e Pesquisas Temáticas Elaboração de cartazes físicos e digitais sobre racismo escravidão resistência e direitos humanos Discussões interdisciplinares que relacionaram passado presente e futuro Etapa 7 Integração Interdisciplinar Língua Portuguesa leitura escrita criativa e relatos pessoais História escravidão racismo estrutural e lutas sociais Filosofia ética alteridade e convivência justa Cultura Digital uso do Canva e ferramentas online para dar visibilidade às produções Etapa 8 Cultura da Paz Reflexões inspiradas pela UNESCO a cultura de paz consiste em promover uma educação para a tolerância a solidariedade e a cooperação UNESCO 1999 p 23 Construção de estratégias para resolução pacífica de conflitos raciais no cotidiano escolar Etapa 9 Contribuição do APOIE Palestras e rodas de conversa sobre bullying e racismo Suporte psicossocial para os alunos vítimas de preconceito Orientação para prevenção e enfrentamento da violência escolar O ponto de partida foi a aplicação do questionário Respeito ou Preconceito A Sua Voz Importa que reuniu mais de 100 respostas e trouxe à tona dados alarmantes sobre vivências de discriminação A partir dessa escuta inicial organizaramse rodas de conversa em que os alunos compartilharam suas histórias em um espaço de confiança construído com base na escuta ativa Nesses momentos a dor foi transformada em diálogo e o silêncio em narrativa Uma jovem autista relatou Observava as crianças brincando mas não conseguia participar Meu jeito incomodava Muitas vezes me escondia na salinha legal e me perguntava o que há de errado comigo Foi só com o diagnóstico que entendi quem eu era E nesse dia finalmente nasceu em mim a vontade de viver Durante rodas de conversa e atendimentos individuais alunos relataram episódios de racismo bullying e preconceito que afetavam sua autoestima rendimento escolar e saúde mental Muitos compartilharam sentimentos de inferioridade relacionados à cor da pele a aparência à origem social ou por serem estudantes com deficiência Esses relatos não são casos isolados os dados nacionais confirmam que situações de discriminação estão cada vez mais presentes nas escolas A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSEIBGE 2021 mostrou que cerca de 23 dos adolescentes já foram vítimas de bullying sendo que a cor ou raça apareceu como um dos motivos mais citados Entre estudantes negros indígenas e aqueles com características físicas diferentes do padrão a exposição ao preconceito é ainda maior Estudos mais recentes reforçam essa realidade Entre 2013 e 2023 os registros de violência em escolas brasileiras mais que triplicaram e grande parte está ligada a práticas de exclusão e humilhação de alunos por conta da aparência física cor da pele ou condição de deficiência No caso de estudantes com deficiência os relatos apontam que muitos sofrem zombarias e exclusões em sala de aula reforçando sentimentos de inadequação e solidão As consequências são sérias De acordo com dados internacionais aplicados no Brasil em 2023 a partir do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências TIMSS estudantes que sofrem bullying apresentam notas até 72 pontos mais baixas em comparação aos colegas que não passaram por essas situações Isso mostra como o racismo a discriminação por características físicas e o preconceito contra pessoas com deficiência não só ferem a autoestima mas também prejudicam diretamente o aprendizado e aumentam os riscos de evasão escolar Assim os depoimentos dos alunos confirmam o que as pesquisas nacionais e internacionais já revelam o racismo o preconceito ligado à aparência e a exclusão de estudantes com deficiência continuam sendo problemas graves no ambiente escolar Inspirado nos princípios de Paulo Freire que afirma que o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético Freire 1997 p 67 o projeto buscou não apenas ensinar conteúdos mas acolher ouvir e transformar as vivências dos estudantes A partir dessas reflexões na sequência os estudantes foram convidados a refletir por meio de leituras e debates A obra Extraordinário Palacio 2013 trouxe à tona a importância da empatia enquanto o filme Escritores da Liberdade 2007 mostrou como a educação pode transformar vidas e dar voz aos silenciados Inspirados por essas experiências os alunos discutiram valores como respeito dignidade e solidariedade conectando literatura cinema e realidade escolar Outra etapa essencial foi a pesquisa escolar interdisciplinar que envolveu estudos sobre saúde emocional racismo estrutural desigualdade social e direitos humanos Esse processo possibilitou que os estudantes reconhecessem o bullying e o racismo não como episódios isolados mas como fenômenos estruturais que exigem enfrentamento coletivo A etapa mais criativa nasceu da produção literária coletiva que dará origem ao livro Cactolinda O conto iniciado pela docente foi ampliado com relatos pessoais ilustrações e histórias de estudantes inclusive do AEE que trouxeram contribuições singulares Uma aluna da EJA descreveu por exemplo o impacto do racismo que viveu já adulta Fui impedida de entrar pela porta principal de um prédio sendo obrigada a usar a entrada de serviço Foi como se o mundo dissesse Você não pertence a esse lugar O racismo tem rosto tem voz e machuca de um jeito que não dá para explicar Além da produção literária o projeto promoveu oficinas de arte e visitas à APAE em que a convivência entre diferentes realidades fortaleceu a empatia e a inclusão Nessas experiências a solidariedade se fez presente em cada gesto em cada atividade compartilhada Em paralelo foram realizadas produções visuais e pesquisas temáticas com cartazes físicos e digitais sobre racismo escravidão resistência e direitos humanos Essas criações desenvolvidas com o auxílio de recursos digitais como o Canva ampliaram a autoria estudantil e deram visibilidade às vozes antes silenciadas A integração interdisciplinar foi constante nas aulas de Língua Portuguesa a escrita criativa permitiu que memórias de dor fossem transformadas em textos literários em História estudaramse a escravidão o racismo estrutural e as lutas sociais na Filosofia refletiuse sobre ética alteridade e convivência justa e em Cultura Digital o uso de ferramentas online deu forma a cartazes capas e registros de autoria visual Outro eixo central foi a Cultura de Paz inspirada nos princípios da UNESCO 1999 que orientou reflexões sobre tolerância cooperação e resolução pacífica de conflitos Os estudantes elaboraram estratégias práticas para transformar o ambiente escolar em um espaço mais justo acolhedor e livre de violências Nesse contexto foram desenvolvidas diversas habilidades e competências integrando os conteúdos curriculares e experiências de vida com destaque para Língua Portuguesa desenvolvimento da leitura crítica e reflexiva de textos literários e não literários ampliação da escrita criativa produção de narrativas e relatos pessoais fortalecimento da argumentação oral nas rodas de conversa e debates História compreensão do processo histórico da escravidão e do racismo no Brasil e Mundo reconhecimento das lutas sociais e dos movimentos de resistência desenvolvimento da análise crítica sobre desigualdade social e direitos humanos construção da consciência histórica e cidadã Filosofia reflexão sobre ética alteridade respeito e dignidade estímulo ao pensamento crítico e à argumentação fundamentada desenvolvimento da empatia e do diálogo como ferramentas de convivência justa capacidade de problematizar situações de violência e preconceito propondo soluções pacíficas Cultura Digital uso consciente e criativo de ferramentas digitais Canva e recursos online estímulo à autoria digital e à responsabilidade no uso da tecnologia valorização das tecnologias como recurso de expressão cultural e social Arte desenvolvimento da expressão artística por meio de ilustrações e cartazes exercício da criatividade e da sensibilidade estética estímulo à autoria visual como ferramenta de valorização da diversidade compreensão da arte como instrumento de inclusão e transformação social Educação para a Cidadania Cultura de Paz SEDUUNESCO construção de estratégias para a mediação de conflitos e convivência pacífica promoção de valores como respeito tolerância e solidariedade desenvolvimento do senso de pertencimento e da participação democrática exercício da cidadania ativa e do protagonismo estudantil Essas competências demonstram que o projeto foi além do combate ao bullying consolidandose como prática educacional que integra conteúdos acadêmicos saúde emocional e formação cidadã em consonância com os princípios da SEDU e do Programa ProERER É importante destacar que o trabalho contou ainda com a contribuição do APOIE que promoveu palestras e rodas de conversa sobre bullying e racismo oferecendo suporte psicossocial para os estudantes vítimas de preconceito e orientando ações de enfrentamento à violência escolar O trajeto contudo não foi isento de desafios Houve resistência inicial de alguns alunos em compartilhar suas histórias bem como situações emocionais delicadas que demandaram acompanhamento constante Mas com acolhimento e mediação de conflitos foi possível superar esses obstáculos Um estudante por exemplo resumiu sua descoberta de força coletiva Na escola havia um aluno grande que batia em todos Eu me sentia pequeno diante dele Mas um dia unidos enfrentamos Descobri que o bullying machuca a alma mas quando encontramos apoio e coragem podemos transformar o medo em força Dessa forma ressaltase que os resultados alcançados superaram todas as expectativas Ao longo da prática foi possível perceber sorrisos que antes estavam apagados ganhando vida novamente alunos antes retraídos participando com entusiasmo das atividades e uma atmosfera mais leve se instalando nos corredores da escola O engajamento em leitura e escrita cresceu de forma significativa o protagonismo estudantil se fortaleceu e acima de tudo a autoestima e a identidade de cada estudante passaram a ser valorizadas e celebradas A inclusão de jovens e adultos da EJA e dos alunos do AEE mostrou de maneira sensível e concreta que a escola pode ser verdadeiramente espaço de todos A culminância no livro Cactolinda não foi apenas a materialização de um trabalho mas a prova viva de que a diversidade pode florescer em narrativas coletivas resistentes e plenas de pertencimento Cada página escrita guarda um pedaço de coragem cada ilustração carrega uma história de superação cada palavra ecoa como um grito contra o silêncio imposto pelo preconceito Mais do que um projeto de combate ao bullying o Cactolinda se transformou em um ato de amor e de escuta Ele mostrou que quando a escola se abre para ouvir seus estudantes ela deixa de ser apenas espaço de ensino para se tornar espaço de vida esperança e afeto Nesse caminho a dor encontrou acolhimento as diferenças foram celebradas e cada cicatriz se converteu em força e aprendizado O legado deixado não é apenas pedagógico mas humano a certeza de que práticas antirracistas e inclusivas podem e devem se tornar parte da cultura escolar germinando novas sementes em outras comunidades e multiplicando histórias de respeito coragem e transformação SOBRE O CONTO A CACTOLINDA Cactolinda narra a trajetória de um pequeno cacto que por ser diferente enfrenta rejeição desprezo e solidão em um jardim onde flores mais aceitas são admiradas e valorizadas Marcada pela exclusão Cactolinda chega a questionar seu próprio valor mas descobre ao longo das estações que sua força e singularidade a tornam única Ao florescer de forma inesperada revela ao mundo uma beleza exótica e encantadora capaz de transformar não apenas a si mesma mas todo o jardim ao seu redor Sua generosidade e resiliência a tornam símbolo de união diversidade e esperança Inspirado em relatos e sentimentos reais dos estudantes o conto coletivo representa a luta contra o preconceito o racismo e o bullying mostrando que da dor pode nascer propósito e que cada diferença carrega em si um poder transformador O conto Cactolinda foi idealizado e escrito pela professora responsável pelo projeto e construído de forma colaborativa a partir das contribuições relatos e sentimentos dos próprios estudantes Essa criação conjunta transformou a narrativa em uma metáfora viva das dores desafios e superações que eles enfrentam dentro e fora do ambiente escolar Na história a personagem Cactolinda um pequeno cacto rejeitado por sua aparência diferente espelha as experiências de exclusão preconceito e solidão relatadas pelos alunos Ao florescer e revelar sua beleza única ela simboliza o processo de ressignificação da dor em força de autocura em propósito e de diferença em potência coletiva A produção literária permitiu que os estudantes percebessem que assim como Cactolinda eles também carregam dentro de si uma força transformadora capaz de gerar vida esperança e renovação Ao compartilhar suas histórias e sentimentos encontraram não apenas acolhimento mas também um caminho de empoderamento e protagonismo Mais do que uma simples criação literária a Cactolinda se tornou o símbolo do projeto fortalecendo a identidade dos alunos e convidando toda a comunidade escolar a refletir sobre respeito diversidade equidade e Cultura de Paz REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL LEI No 10639 DE 9 DE JANEIRO DE 2003 Altera a Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura AfroBrasileira e dá outras providências Brasília DF 2003 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03leis2003l10639htm Acesso em 12 set 2025 BRASIL LEI Nº 11645 DE 10 MARÇO DE 2008 Altera a Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 modificada pela Lei no 10639 de 9 de janeiro de 2003 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura AfroBrasileira e Indígena Brasília DF 2008 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03ato200720102008leil11645htm Acesso em 12 set 2025 BRASIL Base Nacional Comum Curricular Brasília DF 2018 ESCRITORES da liberdade Direção Richard La Gravenese Produção Michael Shamberg Stacey Sher e Danny DeVito S l Paramount Pictures 2007 1 DVD 123 min Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências TIMSS Resultados TIMSS 2023 Disponível em httpsdownloadinepgovbrareasdeatuacaoavaliacaoe exameseducacionaistimmsresultados2023pdf Acesso em 13 set 2025 FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necessários à prática educativa São Paulo Paz e Terra 1997 GIROUX Henry Escola crítica e política cultural Petrópolis Vozes 1997 IBGE Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PENSE Rio de Janeiro IBGE 2021 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Relatório Escola que Protege Dados sobre bullying e cyberbullying no Brasil Brasília MEC 2025 PALACIO R J Extraordinário Rio de Janeiro Intrínseca 2013 UNESCO Declaração sobre uma Cultura de Paz Paris UNESCO 1999 ANEXOS Figura 1 Aulas interdisciplinares sobre Relações ÉtnicoRaciais com exibição de filmes como Homens de Honra debates sobre escravidão e resistência e produções coletivas dos alunos promovendo consciência crítica valorização da diversidade e combate ao racismo e ao bullying Fonte Acervo da autora Figura 2 Atividades do Projeto Cactolinda Respeito às Diferenças e Combate ao Bullying nas quais os estudantes expressaram por meio de cartazes desenhos e reflexões a luta contra o racismo e o preconceito Fonte Acervo da autora Figura 3 Estudantes do Projeto Cactolinda explorando a cultura africana por meio da arte pesquisa e escrita fortalecendo sua identidade autoestima e senso de pertencimento Fonte Acervo da autora Figura 4 Palestras rodas de conversa e a caixinha de perguntas realizadas pela APOIE abriram espaço para que os alunos refletissem sobre bullying preconceito e respeito Fonte Acervo da autora Figura 5 o filme Escritores da Liberdade inspirou reflexões sobre racismo exclusão e superação além de incentivar a escrita como forma de expressão e resistência Fonte Acervo da autora Figura 6 Leitura e reflexão do livro Extraordinário promovendo empatia respeito às diferenças e fortalecimento da autoestima além de estimular a leitura a escrita criativa e a valorização da identidade dos estudantes Fonte Acervo da autora Figura 7 Por meio de cartazes curtas e produções criativas os estudantes refletiram que somos todos iguais e que a escola deve ser espaço de acolhimento respeito e equidade Fonte Acervo da autora Figura 8 Na Campanha de Combate ao Bullying do Projeto Cactolinda os alunos produziram cartazes frases e reflexões que reforçaram a importância do respeito da empatia e da Cultura de Paz Fonte Acervo da autora Figura 9 Produção de mais dos relatos dos estudantes sobre experiências de bullying preconceito e racismo que serão integrados ao livro Cactolinda transformando dores em narrativas de resistência identidade e esperança Fonte Acervo da autora Figura 10 Nas rodas de conversa do Projeto Cactolinda os alunos compartilharam relatos de racismo bullying e preconceito em um ambiente acolhedor onde suas vozes foram ouvidas com empatia e respeito pelos colegas Fonte Acervo da autora Figura 11 Etapa de criação do livro Cactolinda os alunos participam ativamente da produção coletiva ajudando a desenvolver personagens elaborando contos ficcionais e registrando ideias que serão transformadas em narrativa pela professora que também é escritora Fonte Acervo da autora Figura 12 Produção das ilustrações do livro Cactolinda os estudantes dão vida à personagem por meio de desenhos autorais que foram digitalizados e adaptados com o uso de ferramentas digitais unindo arte manual e tecnologia no processo criativo Fonte Acervo da autora Figura 13 Ilustrações digitalizadas e adaptados com o uso de ferramentas digitais Fonte Acervo da autora Figura 14 Elaboracão da capa feita pelo Canva e ajuda de IA Fonte Acervo da autora Figura 15 Respostas do questionário aplicado aos estudantes Alunos que já sofreram eou já presenciaram preconceito ou bullying Fonte Acervo da autora Figura 16 Respostas do questionário aplicado aos estudantes sobre a reação diante de preconceito eou bullying Fonte Acervo da autora Figura 17 Respostas mais alarmantes relatadas pelos alunos no questionário Fonte Acervo da autora

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