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Dados dos Estagiários Supervisor Estagiário 1 RA Estagiário 2 RA Supervisor CRP Dados do Paciente Nome Completo CPF Idade 4 anos Data de Nascimento 01052019 Pais ou responsável menor de idade Endereço CEP Cidade São Paulo Estado SP Dados do atendimento Sessão 9ª Dia 09052024 Horário 19h às 19h50min Sala 20 Na nona sessão marcada para as 19h a paciente V compareceu acompanhada por seus pais Inicialmente ela foi conduzida sozinha para a sala demonstrando afeto com abraços e beijos Os pais aguardaram na recepção até serem convidados a participar da sessão A paciente relatou estar bem e muito feliz com suas atividades diárias na escola quando perguntada se havia RELATÓRIO DE ATENDIMENTO Queixa informada Gagueira brincado com a mãe durante a semana ela respondeu que não brincaram de casinha apenas fizeram atividades de pintura Indagamos se poderíamos convidar a mãe para brincar e a paciente respondeu afirmativamente A estagiária Janete permaneceu com a paciente enquanto a estagiária Rosimeire conversou com o pai em outra sala Ele relatou que a paciente está bem desenvolvendose cognitivamente e falando mais com menor frequência de gagueira Ele afirmou que a paciente não usa mais o celular pois a diretora da escola não permite o que a paciente respeita Sem o celular a paciente se engaja em outras atividades como brincar de boneca pintar e montar quebracabeças O pai mencionou que frequentemente a paciente pede para voltar para casa quando estão fora mostrando que aprecia seu ambiente familiar e a companhia dos pais e eles respeitam essa vontade Após a conversa preliminar o pai foi convidado a participar da sessão Quando entrou na sala a paciente não demonstrou felicidade parecendo intimidada o que também deixou o pai desconfortável A paciente ficou envergonhada com a presença do pai e as estagiárias tiveram que intervir para que as brincadeiras pudessem prosseguir Quando a mãe foi convidada a participar a paciente ficou surpresa e acanhada As estagiárias conduziram as brincadeiras de casinha com a paciente e seus pais Embora os pais inicialmente se mostrassem desconcertados pela timidez da paciente e pela falta de hábito de brincar de casinha aos poucos a paciente se soltou rindo bastante e demonstrando grande felicidade com a participação dos pais A interação lúdica que incluía arrumar a casa cozinhar e servir alimentos imaginários ajudou a estreitar os laços familiares e criou memórias possivelmente inesquecíveis para a paciente Impressão pessoal Durante a sessão ficou evidente a ausência de uma rotina dos pais em brincar de casinha com a paciente uma atividade lúdica que favorece o desenvolvimento cognitivo emocional e social das crianças A paciente expressou em todas as sessões seu grande apreço por essa brincadeira que é fundamental para o desenvolvimento da imaginação e da criatividade habilidades essenciais para seu crescimento cognitivo É necessário que os pais se empenhem em dedicar mais tempo a essas atividades lúdicas com a paciente Brincar de casinha permite que as crianças tomem decisões durante a brincadeira o que contribui para seu desenvolvimento motor cognitivo emocional e social Além disso ao realizar diversos movimentos físicos com os brinquedos as crianças trabalham o sistema muscular Em termos emocionais a atividade permite que as crianças se sintam livres para expressar seus sentimentos ajudando a fortalecer os laços afetivos e a criar memórias inesquecíveis O envolvimento dos pais em brincar com a paciente regularmente proporcionará o estímulo necessário para aprimorar sua cognição e possivelmente ajudar na superação da gagueira Análise do atendimento Vistos Janete de Lourdes Peixoto Silva Estagiário 1 Rosimeire Dias dos Reis Estagiário 2 Ivan do Nascimento Cruz Supervisor visto e carimbo Rubrica de Avaliação Data de entrega os relatórios devem ser entregues na supervisão subsequente ao atendimento Referência bibliográfica Comunicação escrita capacidade de apresentar de forma clara e precisa ideias e conceitos obedecendo as regras gramaticais Raciocínio clínico capacidade de identificar processos psíquicos comunicativos e relacionais presentes nas produções e manifestações do paciente baseadas em um referencial teórico específico Conhecimentos capacidade de recorrer e integrar os conhecimentos adquiridos ao trabalho em desenvolvimento Interesse busca por informações recursos que possam melhorar e ampliar o desenvolvimento na produção deste relatório Construção texto observação das normas para construção do texto referências citações e montagem do trabalho Dados dos Estagiários Supervisor Estagiário 1 RA Estagiário 2 RA Supervisor CRP Dados do Paciente Nome Completo CPF Idade 4 anos Data de Nascimento 01052019 Pais ou responsável menor de idade Endereço CEP Cidade São Paulo Estado SP Dados do atendimento Sessão 9ª Dia 09052024 Horário 19h às 19h50min Sala 20 Na nona sessão marcada para as 19h a paciente V compareceu acompanhada por seus pais Inicialmente ela foi conduzida sozinha para a sala demonstrando afeto com abraços e beijos Os pais aguardaram na recepção até serem convidados a participar da sessão A paciente relatou estar bem e muito feliz com suas atividades diárias na escola quando perguntada se havia RELATÓRIO DE ATENDIMENTO Queixa informada Gagueira brincado com a mãe durante a semana ela respondeu que não brincaram de casinha apenas fizeram atividades de pintura Indagamos se poderíamos convidar a mãe para brincar e a paciente respondeu afirmativamente A estagiária Janete permaneceu com a paciente enquanto a estagiária Rosimeire conversou com o pai em outra sala Ele relatou que a paciente está bem desenvolvendose cognitivamente e falando mais com menor frequência de gagueira Ele afirmou que a paciente não usa mais o celular pois a diretora da escola não permite o que a paciente respeita Sem o celular a paciente se engaja em outras atividades como brincar de boneca pintar e montar quebracabeças O pai mencionou que frequentemente a paciente pede para voltar para casa quando estão fora mostrando que aprecia seu ambiente familiar e a companhia dos pais e eles respeitam essa vontade Após a conversa preliminar o pai foi convidado a participar da sessão Quando entrou na sala a paciente não demonstrou felicidade parecendo intimidada o que também deixou o pai desconfortável A paciente ficou envergonhada com a presença do pai e as estagiárias tiveram que intervir para que as brincadeiras pudessem prosseguir Quando a mãe foi convidada a participar a paciente ficou surpresa e acanhada As estagiárias conduziram as brincadeiras de casinha com a paciente e seus pais Embora os pais inicialmente se mostrassem desconcertados pela timidez da paciente e pela falta de hábito de brincar de casinha aos poucos a paciente se soltou rindo bastante e demonstrando grande felicidade com a participação dos pais A interação lúdica que incluía arrumar a casa cozinhar e servir alimentos imaginários ajudou a estreitar os laços familiares e criou memórias possivelmente inesquecíveis para a paciente Impressão pessoal Durante a sessão ficou evidente a ausência de uma rotina dos pais em brincar de casinha com a paciente uma atividade lúdica que favorece o desenvolvimento cognitivo emocional e social das crianças A paciente expressou em todas as sessões seu grande apreço por essa brincadeira que é fundamental para o desenvolvimento da imaginação e da criatividade habilidades essenciais para seu crescimento cognitivo É necessário que os pais se empenhem em dedicar mais tempo a essas atividades lúdicas com a paciente Brincar de casinha permite que as crianças tomem decisões durante a brincadeira o que contribui para seu desenvolvimento motor cognitivo emocional e social Além disso ao realizar diversos movimentos físicos com os brinquedos as crianças trabalham o sistema muscular Em termos emocionais a atividade permite que as crianças se sintam livres para expressar seus sentimentos ajudando a fortalecer os laços afetivos e a criar memórias inesquecíveis O envolvimento dos pais em brincar com a paciente regularmente proporcionará o estímulo necessário para aprimorar sua cognição e possivelmente ajudar na superação da gagueira Análise do atendimento A nona sessão descrita no relatório revela aspectos importantes sobre a relação da paciente com seus pais bem como sobre seu desenvolvimento emocional e cognitivo Segundo Quinett 1991 a instituição psicanalítica como a Escola de Lacan é solidária à concepção de que se tornar psicanalista não é uma escolha profissional mas uma virada que se realiza no interior de um processo analítico Nesse sentido a presença dos pais na sessão pode ser compreendida como parte desse processo revelando aspectos da dinâmica familiar que influenciam a constituição subjetiva da paciente Ao analisar a interação da paciente com seus pais durante as brincadeiras de casinha é possível estabelecer um paralelo com a teoria lacaniana sobre o brincar na infância Souza 2021 ressalta que o brincar para a criança é sua própria invenção elaborada para transformar sua realidade sendo considerada a atividade mais intensa no período da infância Nesse sentido as brincadeiras de casinha não apenas refletem a interação familiar mas também permitem à paciente expressar e transferir suas ansiedades e fantasias por meio do jogo simbólico A reação da paciente à presença dos pais durante a sessão também pode ser compreendida à luz da teoria lacaniana Segundo Lacan 1974 a constituição do analista não se dá por nomeação externa mas é resultado de um processo interno que envolve a relação com o Outro A timidez e a surpresa demonstradas pela paciente diante da presença dos pais evidenciam a complexidade das relações familiares e seu impacto na constituição subjetiva A ausência de uma rotina dos pais em brincar de casinha com a paciente aponta para a importância das atividades lúdicas na infância Souza 2021 destaca que o conteúdo e a forma como a criança brinca são fundamentais para expressar suas fantasias e experiências internas Portanto a falta de hábito dos pais em participar dessas brincadeiras pode ter repercussões no desenvolvimento cognitivo e emocional da paciente Vistos Janete de Lourdes Peixoto Silva Estagiário 1 Rosimeire Dias dos Reis Estagiário 2 Ivan do Nascimento Cruz Supervisor visto e carimbo Referência bibliográfica LACAN J Télévision Paris Seuil 1974 p 26 QUINET Antonio As 4 1 condições da análise Editora Zahar 1991 SOUZA T P A criança a palavra e o brincar um enlaçamento clínico Estilos clinvol26no1São Paulojanabr2021 Disponível em httppepsicbvsaludorgscielophpscriptsciarttextpidS1415 71282021000100009 Rubrica de Avaliação Data de entrega os relatórios devem ser entregues na supervisão subsequente ao atendimento Comunicação escrita capacidade de apresentar de forma clara e precisa ideias e conceitos obedecendo as regras gramaticais Raciocínio clínico capacidade de identificar processos psíquicos comunicativos e relacionais presentes nas produções e manifestações do paciente baseadas em um referencial teórico específico Conhecimentos capacidade de recorrer e integrar os conhecimentos adquiridos ao trabalho em desenvolvimento Interesse busca por informações recursos que possam melhorar e ampliar o desenvolvimento na produção deste relatório Construção texto observação das normas para construção do texto referências citações e montagem do trabalho