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Biomedicina ·
Bioquímica e Metabolismo
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A09 Avaliação Renal 02 Urina Rotina Funções dos Néfrons O néfron é a unidade organizacional básica do rim Consiste num leito capilar especializado o glomérulo envolvido pelo epitélio urinário cápsula de Bowman e conectado a uma sucessão de segmentos epiteliais especializados os túbulos Cada rim humano contém cerca de 12 milhões de néfrons O néfron é responsável por dois processos em série ultra filtração glomerular e a reabsorção secreção tubular Formação da Urina Urinálise Urinálise teste laboratorial simples não invasivo de baixo custo Vantagens fornece rapidamente valiosas informações a respeito do trato urinário e de outros sistemas corporais Combinando urinálise avaliação bioquímica histórico e exame físico do paciente várias patologias podem ser incluídas ou excluídas do diagnóstico diferencial Uréia Creatinina Ácido Úrico Urocultura etc Coleta da Urina A urina deve ser analisada rapidamente após a coleta de preferência em até 30 minutos após a obtenção Se isto não for possível deve ser imediatamente refrigerada a 4C e armazenada por no máximo 12 horas Urinas refrigeradas devem ser levadas à temperatura ambiente e completamente homogeneizadas antes da análise A amostra não deve ser congelada Coleta de Urina Não é necessário jejum para coletar amostra de urina Quando fizer uso de medicamentos orientálo sobre a possibilidade de usálo após a coleta e anotar o nome do medicamento Preparo Proibido principalmente coleta urina 24 horas véspera e dia da coleta de urina comer verduras legumes frutas e doces Não exceder na ingestão de mais de 1 litro de água Não se fazer uso de chá refrigerante e café Evitar quando possível toda e qualquer medicação URINÁLISE Se após a colheita a amostra não receber os cuidados necessários para manter sua integridade ocorrem alterações na composição da urina STRASINGER 2000 Regras Básicas de Como Proceder com a Amostra Urinária A coleta deve ser feita em um recipiente seco e limpo de preferência descartável há recipientes de diferentes tamanhos uso preferencial de tampas com roscas para evitar vazamentos TIPOS DE AMOSTRA Amostras aleatórias útil nos exames de triagem para detectar anormalidades bem evidentes Pode produzir resultados falsos Primeira amostra da manhã amostra ideal para o exame de rotina ou tipo I Concentrada garante a detecção de elementos figurados que podem não estar presentes nas amostras aleatórias mais diluídas TIPOS DE AMOSTRA Amostra em jejum segunda da manhã difere da primeira da manhã por ser resultado da segunda micção após um período de jejum Não conterá metabólitos provenientes dos alimentos ingeridos antes do início do período de jejum sendo recomendada para monitorização da glicosúria Amostra colhida duas horas após a refeição Pós prandial fazse a prova da glicosúria utilizados principalmente para monitorar a terapia com insulina TIPOS DE AMOSTRA Amostra de 24 horas utilizada pois para medir a quantidade exata de determinada substância química na urina Deve ser homogeneizada e seu volume deve ser medido e registrado com precisão TIPOS DE AMOSTRA Amostra colhida por cateter a amostra é colhida em condições estéreis passandose pela uretra um cateter que chegue até a bexiga A finalidade mais comum desse tipo de amostra é a cultura bacteriana Coleta estéril de jato médio método seguro e menos traumático de se obter urina para cultura bacteriana Necessário orientar o paciente sobre os métodos de higiene da genitália com instruções para coleta apenas o jato médio de urina Lave as mãos Exponha a glande cabeça e mantenha o prepúcio pele retraído Lave o pênis com água e sabão Enxague em abundância Comece a urinar no vaso sanitário Sem interromper a micção pegue o frasco coletor e colete aproximadamente dois dedos de urina Despreze o restante de urina no vaso sanitário Feche o frasco coletor e leve ao laboratório imediatamente Lave as mãos Afastes os grandes lábios Lave a região vaginal com água e sabão Enxague em abundância Comece a urinar no vaso sanitário Sem interromper a micção pegue o frasco coletor e colete aproximadamente dois dedos de urina Despreze o restante de urina no vaso sanitário Feche o frasco coletor e leve ao laboratório imediatamente Aspiração suprapúbica a urina é colhida por introdução de uma agulha que atinge a bexiga Obtemos amostras para cultura de bactérias completamente estéreis Também pode ser usado para exame citológico Amostras pediátricas são utilizados coletores de plástico transparente com adesivos que se prendem à área genital de crianças de ambos os sexos para coleta de amostras de rotina Recomendase cuidado na hora de manipular a bolsa plástica para não tocar seu interior e a troca de coletores a cada 30 minutos com uma nova higiene íntima A urinálise está dividida em três partes Exame físico Exame químico Avaliação do sedimento urinário Exame Físico Odor Cor Aspecto Volume Densidade Exame Físico Odor Cheiro de amoníaco proveniente da degradação da uréia Quanto mais tempo armazenada maior o odor Cheiro característico é reportado como Sui Generis ODOR CAUSAS SUI GENERIS NORMAL FÉTIDO SEMELHANTE AO AMONÍACO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO FRUTADO DOCE CETONAS DIABETES VÔMITOS NINHO DE RATO FENILCETONURIA ausência de fenilalanina RANÇOSO PRESENÇA DE TIROSINAaminoácido DESINFECTANTE CONTAMINAÇÃO Exame Físico Cor Varia de quase incolor à preta Varia de acordo com metabolismo alimentação e patologias Amarela é a cor normal tonalidades podem ser mencionadas pelo laboratório Cor Normal Urocromo é excretado constantemente confere a cor amarela à urina Aumento em sua concentração aumenta a intensidade Hidratação interfere Uroeritrina é um pigmento rosa que se liga ao urato amorfo e causa uma coloração rosa ao sedimento Urobilina é produto da oxidação do urobilinogênio produto da redução da bilirrubina no duodeno e confere cor castanho alaranjada após tempo maior após coleta da amostra Esses pigmentos são produzidos pelo próprio metabolismo corporal Cor Normal Amarelo escuro urina muito tempo retida em jejum urina concentrada menor hidratação maior tempo após coleta Cores Anormais Urina amarelo escura ou âmbar Pode ser causada pela presença de bilirrubina Ao se agitar a amostra forma uma espuma amarela A fotooxidação da bilirrubina causa uma cor verdeamarelada Medicamentos como fenazopiridina Cores Anormais Urina vermelharoseamarron Presença de sangue Marron quando a hemoglobina é convertida a metahemoglobina tempo de exposição após a coleta ou hemorragia glomerular Rosea é decorrente de pouco sangue Vermelha hemoglobinuria hematuria mioglobinuria ou porfirina Causas não patológicas menstruação medicamentos e alimentação Urina vermelha Límpida Hemoglobuinúria Mioglobuinúria Plasma vermelho Plasma límpido Turva Glóbulos vermelhos presentes Hematúria Cores Anormais Urina CastanhaPreta Melanoma maligno melanogenio é decomposto em melanina Alcaptonúria erro inato do metabolismo fenilalanina é decomposta em acidohomogentisico Medicamentos levodopa metildopa metronidazol Colúria BD na urina Cores Anormais Urina azulverde Infecção por bactérias do gênero Pseudomonas Medicamentos metocarbamolrelaxante muscular e amitriptilina antidepressivoansiolitico Cores Anormais Urina Púrpura Infecção bacteriana por bactérias do gênero Klebsiella e Providencia enterobactérias Mais comum em coletores com cateter TABELA DE CORES DA URINA GRAU DE HIDRATAÇÃO 1 Hidratação 2 Sem odor 3 4 5 6 Desidratado Odor Presente 7 Muito Desidratado Odor Forte 8 Aspecto Medida da turvação da amostra Deve ser realizada em frasco transparente Amostra deve ser homogeneizada antes da inspeção visual Podemos classificar como Límpido Ligeiramente Turvo Turvo Aspecto Normal Amostra recém coletada jato médio e após assepsia tem o aspecto normal límpida Aspecto Turvo Turvação não patológica Presença de células epiteliais escamosas em mulheres Amostras mal conservadas proliferação bacteriana precipitação de cristais Presença de semem em urina masculina Contaminação fecal Talcos e cremes vaginais Aspecto Turvo Turvação patológica Infecção bacteriana Presença de hemácias Presença de leucócitos Células renais Leveduras Cristais e cilindros patológicos Volume e Densidade Volume 20ml Densidade Ajuda a avaliar a função de filtração e concentração renais e o estado de hidratação do corpo Valores normais 1010 a 1025 Significado Clínico Estado de hidratação do paciente incapacidade de concentração pelos túbulos renais diabetes insípido e determinação da inadequação da amostra por baixa concentração Análise Química da Urina Baseiase em reações químicas e bioquímicas que promovem mudança de cores nas áreas específicas de reação de tiras reagentes permitem uma triagem de distúrbios renais e urogenitais doenças hemolíticas hepáticas alterações eletrolíticas e anomalias metabólicas É uma forma rápida e simples de se testar a urina Análise Química da Urina Realizada manualmente ou automatizada Tiras reagentes e reagentes químicos Procedimento Técnica das Tiras Reagentes Procedimento Técnica das Tiras Reagentes Temperatura ambiente reações enzimáticas Tempo respeitar o tempo determinado de cada teste Cores diferentes para cada fabricante Manuseio e armazenamento Tiras devem ser protegidas da luz calor umidade e reagentes químicos voláteis Frascos opacos e com dessecantes Retirar as tiras somente no momento de uso Manter os frascos fechados Usar tiras dentro do prazo de validade Não encostar nas almofadas Armazenar em temperatura menor que 30oC Testes Realizados Glicose Cetonas Proteínas Urobilinogênio Bilirrubina Nitrito pH Densidade Leucócitos Sangue Hemoglobina Glicose Significado Clínico um paciente com diabetes mellitus apresenta uma hiperglicemia que pode acarretar uma glicosúria quando o limiar renal para a glicose é excedido 160 a 190 mgdl Interferentes Reação falsopositiva peróxido de hidrogênio hipocloritos presente em alguns produtos de limpeza Reação falsonegativa ácido ascórbico ácido acetilsalicílico levodopa cetonas e densidade elevada com pH baixo Essas substâncias interferem na ação das enzimas da fita reagente Corpos Cetônios Cetonas Significado Clínico a taxa de excreção renal é limitada portanto quando a formação de cetona excede a sua utilização pelo músculo e a capacidade de excreção renal ocorre o acúmulo de corpos cetônicos no plasma conhecida como cetose Diabetes mellitus perda de carboidratos por vômitos carência alimentar redução de peso Reação falsopositiva levodopa ftaleína corantes e fenilcetonas Reação falsonegativa não possui A acetona é volátil portanto é perdida em temperatura ambiente mas isso não ocorre se a amostra estiver num recipiente fechado e refrigerado Proteínas Importante indicador de doença Renal Proteínas de baixo peso molecular filtradas ou produzidas no trato urinário baixo 10mgdL em 24h Proteínas prostáticas seminal vaginal microglobulinas séricas Não patológicas Proteínas Merece investigação detalhada se for superior a 30mgdl em 24 h Pode ser renal pósrenal ou prérenal Proteinúria prérenal Não é doença renal real Acomete o plasma antes de chegar ao Rim Associada à infecçãoinflamação quando aumenta o nível de proteínas de baixo peso molecular sérico proteínas reativas de fase aguda não detectadas no exame de urina rotina Proteína C reativa fibrinogênio etc Proteína de Bence Jones ocorre em indivíduos com mieloma múltiplo aumento da cadeia leve de imunoglobulinas Proteinúria Renal Proteinúria glomerular Substancias tóxicas Complexos imunes glomerulonefrite Aumento de pressão sobre o glomérulo reversível exercício extenuante hipertensão arterial eclampsia Proteinúria tubular Ocorre quando os túbulos são incapazes de reabsorver proteínas que eventualmente sejam filtradas Proteinúria Ortostática Postural Benigna Ocorre em pacientes com a postura vertical é mantida por longos períodos Desaparece quando colocado na posição horizontal Devese esvaziar a bexiga antes de dormir coletar a primeira urina da manhã e uma segunda amostra após longo período na vertical Microalbuminúria Decorrente da nefropatia diabética Medida em urina de 24 horas Detecta a presença de albumina na urina Considerada significativa quando acima de 30 mgdL de albumina é excretada em 24 horas Sangue Glóbulos vermelhos intactos hematúria turvação Glóbulos vermelhos rompidos hemoglobinúria límpido Ambos mudam a cor da urina vermelha Sangue Hemácias são vistas ao microscópio se intactas mas doenças hemolíticas e o rompimento das hemácias libera hemoglobina não visível Hematúria doença de origem renal ou geniturinárias litíase tumores infecções Pode ser não patológica menstruação e exercícios físicos Bilirrubinuria Significado clínico Hepatite Cirrose Obstrução do ducto biliar Distúrbios Hepáticos Urobilinogênio Hepatite Carcinoma Distúrbios Hemolíticos Doença hepática Urobilinogênio Reabsorção intestinal Urobilinogênio na urina é normal Reprocessado no fígado e eliminado no intestino Hemólise leva ao aumento de bilirrubina no sangue e urobilinogênio no intestino sobrecarga no fígado e aumenta na urina Nitritos Detecção precoce de ITU Algumas bactérias reduzem o Nitrato à Nitrito Tratase de uma triagem Bactérias gram negativas Enterobacteriaceae Nitritos Amostra após retenção para que dê tempo da bactéria reduzir o nitrato evita falso negativo Amostra armazenada de forma errada e estocada falso positivo As tiras possuem sensibilidade 100000 bactériasmL Esterase Leucocitária Capaz de detectar até leucócitos lisados urina alcalina e diluída Detecta leucócitos granulocíticos neutrófilo eosinófilo e basófilo e monócito Frequentemente associado à bacteriúria mas pode não estar Infecção por Thichomonas e leveduras Pode ocorrer com Nitrito positivo ou negativo pH Primeira urina da manhã é ligeiramente ácida pH alcalino pode ocorrer após as refeições pH de amostra aleatória varia de 45 a 80 pH 9 indica má conservação e deve ser solicitada recoleta pH Alimentação interfere diretamente no pH urinário assim como medicamentos Infecção bacteriana geralmente aumentam o pH alguns antibióticos acidificam a urina Vegetarianos tendem a ter a urina mais alcalina devido ao bicarbonato formado pela digestão de frutos e vegetais EXAME MICroscópico DE URINA CONSIDERAÇÕES INICIAIS Constitui a terceira etapa do exame de rotina de urina Detecta e identifica materiais insolúveis na urina Materiais provenientes sangue rins trato geniturinário inferior e contaminação externa CONSIDERAÇÕES INICIAIS Cada elemento deve ser quantificado Alguns possuem significado clínico e outros apenas se estiverem em grande quantidade Das três etapas é a que possui menos padronização 5 Procedimento para a determinação do sedimento urinário 51 Método de observação entre lâminas e lamínulas Para padronização nacional deve ser utilizado o seguinte procedimento manual para exame e cálculo dos elementos figurados do sedimento urinário a homogeneizar a amostra e transferir para tubo de ensaio um volume de 10 mL b centrifugar a 1 500 rpm a 2 000 rpm por 5 min c retirar 98 mL do sobrenadante com cuidado para não resuspender o sedimento deixando um volume de 020 mL top d ressuspender o sedimento do cilindro batas do fundo do tubo e transferir 0020 mL 20 µL desta suspensão de sedimentação para uma lâmina de microscopia 150 de 1 mL f colocar sobre a lâminaPadrão 22 x 22 mm g realizar a avaliação no mínimo em 10 campos microscópios calcular a média e expressar os resultados de acordo com os procedimentos implantados por milímetro h cálculo para obter o fator de multiplicação deve observar os seguintes modos a diâmetro do campo microscópico 035 mm b área do campo microscópico 0096 mm² c área debaixo da lamínulapadrão para ser colocado sob a lamínula 22 x 22 mm d 484 0006 50461 conforme a lamínula próxima ou seja 5040 NOTA Para efeito prático deve ser considerado o valor arredondado para dezena mais próxima ou seja 5040 511 Expressão dos resultados por campo ou milímetro Células epiteliais e cilindros identificados do tipo observados com aumento do 100 X devem ser expressos conforme a seguir a raras até 3 por campo b algumas 4 a 10 por campo c numerosas acima de 10 por campo d maciça quando o campo estiver tomado por um dos elementos figurados impedindo a visualização dos outros elementos Leucócitos e hemácias observados com aumento de 400 X devem ser expressos do seguinte modo a resultado por campo microscópico observar 10 campos microscópicos calcular a média e expressar o número microscópico b resultado por milímetro observar no mínimo 10 campos microscópicos calcular a média e expressar o número de elementos multiplicado por 5040 PNCQ Instruções de análise em LâminaLaminula 1 Volume de urina 10 ml 2 Velocidade de centrifugação 1500 a 2000 RPM 3 Tempo de centrifugação 5 Minutos 4 Volume que deve ficar no fundo do tubo de centrifugação 0200 ml 5 Antes de efetuar a leitura da amostra agitar no vórtex 6 Leitura com o aumento de 400x 7 Tipo de lamínula a ser utilizada 22x22 mm 8 Volume do sedimento homogenizado para ser colocado sob a lamina 0020 ml Contar os elementos figurados em 10 campos microscópicos calcular a média e expressar os resultados conforme relacionado abaixo As células epiteliais cilindros cristais fosfatos e uratos amorfos devem ser observados e os resultados expressos do seguinte modo a ausente nenhum elemento b raras até 3 elementos por campo c algumas de 4 a 10 por campo d numerosas acima de 10 por campo e maciça quando o campo estiver tomado por um dos elementos figurados impedindo a visualização dos outros elementos Os leucócitos e as hemácias devem ser observados e os resultados expressos do seguinte modo a Por campo microscópico Observar 10 campos microscópicos calcular a média e expressar o número de elementos por campo microscópico b Plúria maciça quando o campo estiver tomado por um dos elementos figurados impedindo a visualização dos outros elementos d Por milímetro Observar no mínimo 10 campos microscópicos calcular a média e expressar o número de elementos por milímetro multiplicando pelo fator 5040 As bactérias devem ser observadas com o aumento de 400x e os resultados expressos do seguinte modo a Bacteriúria aumentada FBA acima de 99 por campo b Bacteriúria moderadamente aumentada de 11 a 99 por campo c Raras bactérias de 1 a 10 por campo d Ausente Outros elementos como muco leveduras espermatozoides e Trichomonas sp citar como presentes quando forem detectados TRIAGEM MACROSCÓPICA Triagem física e química Relacionar os resultados preliminares Teste de Triagem Constituintes do Sedimento Eritrócitos Discos bicôncavos lisos e não nucleados Referidos como o número médio observado em dez campos Em urinas concentradas podem aparecer crenadas devido à perda de água Em urina diluída incham e lisam sobrando apenas a membrana células fantasmas Constituintes do Sedimento Eritrócitos Confundidos com gordura leveduras e bolhas de ar iniciantes Adicionar Ácido Acético lisa as hemácias e tira a prova da presença de hemácias no sedimento Hemácias crenadas podem ser confundidas com Piócitos mas esses também não lisam com ácido acético Constituintes do Sedimento Eritrócitos Hemácias 0 a 3 hemácias por campo Hemácias isomórficas Constituintes do Sedimento Eritrócitos Dismorfismo eritrocitário permite identificar a origem da hematúria Hemácias dismórficas são de origem glomerular Realizar em microscópio de contraste de fases Hemácias Dismórficas Contraste de Fase x Eletron micrografia Constituintes do Sedimento Eritrócitos Significado clínico Danos à membrana glomerular Lesão vascular do trato geniturinário trauma infecção Coagulopatias e inflamação Constituintes do Sedimento Leucócitos São maiores que as hemácias O principal encontrado na urina é o neutrófilo Urina diluída pode causar lise dos neutrófilos Referidos como o número médio observado em dez campos Constituintes do Sedimento Leucócitos Eosinófilos nefrite causada por drogas e rejeição à transplantes Mais de 1 é significativo Utilizase corantes hematológicos para diferenciação Constituintes do Sedimento Leucócitos Menos de 5 leucócitos por campo é normal Indicam inflamação einfecção do trato geniturinário Podem ocorrer em lesão glomerular O aumento é chamado de piúria Constituintes do SedimentoLeucócitos Constituintes do Sedimento Células Epiteliais Em situações normais significam descamação de células antigas Podem ser escamosas transição ou tubulares Classificadas de acordo com a origem Constituintes do Sedimento Células epiteliais escamosas São as maiores células encontradas no sedimento urinário Citoplasma abundante e irregular com núcleo proeminente e do tamanho dos eritrócitos Ótimo como referencia para focalização microscópica Relata como raras poucas algumas ou muitas Se desintegram em urina armazenada por tempo prolongado Constituintes do Sedimento Células epiteliais escamosas São provenientes do revestimento da vagina da uretra feminina e porção inferior da uretra masculina Não possui significado patológico Mais comum em urina feminina Para evitar a contaminação o jato médio é indicado além da higienização antes da coleta Constituintes do Sedimento Células Epiteliais Constituintes do Sedimento Células epiteliais transicionais São menores que as células escamosas Podem ser caudadas poliédricas ou esféricas As células em contato direto com a urina absorvem água e adquirem o formato esférico O núcleo de todos os formatos é central Relatadas assim como as escamosas São provenientes do revestimento da pelve renal dos ureteres da bexiga e porção superior da uretra masculina Constituintes do Sedimento Células epiteliais transicionais Representam uma descamação normal em pequeno numero Aparecem em maior numero após procedimentos urológicos invasivos sem significado clinico Se houver presença de vacúolos ou núcleo irregular o exame citológico deve ser realizado para investigação de malignidade Constituintes do Sedimento Células epiteliais transicionais Constituintes do Sedimento Células epiteliais tubulares Túbulo contorcido proximal Possuem formato retangular colunar Citoplasma grosseiramente granular Presença de núcleo Constituintes do Sedimento Células epiteliais tubulares Túbulo contorcido distal Menores e ovais Confundidas com Piócitos e Cel Transicionais esféricas Constituintes do Sedimento Células epiteliais tubulares Túbulo coletor São cubóides nunca redondas Não visualizase o núcleo se não corar Resultado de necrose tecidual Constituintes do Sedimento Células epiteliais tubulares Significado Clínico Um número aumentado indica necrose dos túbulos renais Exposição a metais pesados Toxicidade induzida por drogas Pielonefrite Podem também ser secundárias à doenças glomerulares Constituintes do Sedimento Bactérias Não estão presentes comumente na urina Podem estar presentes por contaminação vaginal uretral da genitália externa e do frasco coletor Se amostra for armazenada por períodos prolongadas à temperatura ambiente as bactérias aumentam em número Constituintes do Sedimento Bactérias Apresentamse em cocos ou bacilos Relatadas como ausentes raras ou escassas moderadas ligeiramente aumentadas e aumentadas Relacionadas às ITUs Estão acompanhadas de piócitos Constituintes do Sedimento Bactérias Constituintes do Sedimento Fungos Leveduras ovais refringentes com ou sem gemulação Pode aparecer em micélios e ramificadas Relatar se presente e alguns laboratórios quantificam como fazem com bactérias Urina de diabéticos e imunossuprimidos costumam revelar leveduras Geralmente são acompanhadas de piócitos Constituintes do Sedimento Fungos Constituintes do Sedimento Parasitas Trichomonas vaginalis é o mais comum movimentamse rapidamente Schistossoma haemobitum raramente encontrado Enterobius vermiculares contaminação fecal Constituintes do Sedimento Parasitas Constituintes do Sedimento Espermatozóides Morfologia característica A urina é tóxica para os espermatozóides e assim raramente movimentamse Pode ser contaminação Importantes para situações de ejaculação retrógrada esperma vai para bexiga ao invés de ir para uretra Constituintes do Sedimento Muco Produzido por células do trato geniturinário e tubulares Material protéico Não tem significado clínico Constituintes do Sedimento Cilindros Exclusivos do rim Formados nos túbulos contorcidos distais e coletores Ao microscópio se localizam nas bordas da lamínula Constituintes do Sedimento Cilindros Principal componente é a matriz protéica TammHorsfall Recebe o nome de acordo com seu conteúdo Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros hialinos É o mais comum Até 2 por campo não tem significado Não possui conteúdo Após exercício físico estresse emocional desidratação e exposição ao calor Aumentam em glomerulonefrites pielonefrites e DRC Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros hemático Significa hemorragia dentro do néfron Relacionados à danos glomerulares Associados à proteinúria e eritrócitos dismórficos Altamente improvável ter cilindro hemático sem hemácias livres na urina Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros leucocitário Infecção ou inflamação do néfron Distinguem cistite de pielonefrite Acompanhados da presença de bactérias e piócitos livres quando há pielonefrite Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros de Células Epiteliais Avançada destruição tubular Associada à substancias tóxicas e químicas Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros de Granulosos Patológicos ou não Pode conter grânulos grosseiros ou finos distinção não obrigatória Ocorre após exercício físico extenuante Ocorrem por desintegração de células Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros Céreos Estase urinária Insuficiência renal Crônica Vistos em conjunto com outros cilindros Aparência irregular e grosseira pode estar fragmentado Constituintes do Sedimento Cristais Raramente possuem significado clínico Possuem formas geométricas ou amorfas Pode se relacionar com doença hepática erros inatos do metabolismo insuficiência renal Relatados como poucos alguns ou muitos Constituintes do Sedimento Cristais Ocorrem por precipitação de solutos na urina devido a variações de pH temperatura e concentração do soluto Precipitam mais facilmente em baixas temperaturas Constituintes do Sedimento Cristais Cristais de urina Ácida Uratos amorfos amostras refrigeradas conferem coloração rosada ao sedimento Ácido Úrico possuem variadas formas e aumentam quando alimentação é rica em purinas pacientes com leucemia em quimioterapia pacientes com gota Constituintes do Sedimento Cristais Cristais de urina ácida Oxalato de cálcio monohidratados são em forma de envelope e dihidratados são ovais ou em forma de halteres Relacionados à alimentação tomates e aspargos associado à tendência de formação de cálculos Constituintes do Sedimento Cristais Cristais de urina Alcalina Fosfato amorfo semelhantes ao urato amorfo precipitam sob refrigeração e o aquecimento não o dissolve Difere do urato pelo pH Fosfato triplo tampa de caixão Constituintes do Sedimento Cristais Cristais de urina Alcalina Biurato de amônio castanhos maçãs espinhosas Associado à presença de amônia produzida por bactérias que metabolizam uréia Constituintes do Sedimento Cristais Cristais independentes do pH Colesterol pode estar presentes na síndrome nefrótica
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deve ser imediatamente refrigerada a 4C e armazenada por no máximo 12 horas Urinas refrigeradas devem ser levadas à temperatura ambiente e completamente homogeneizadas antes da análise A amostra não deve ser congelada Coleta de Urina Não é necessário jejum para coletar amostra de urina Quando fizer uso de medicamentos orientálo sobre a possibilidade de usálo após a coleta e anotar o nome do medicamento Preparo Proibido principalmente coleta urina 24 horas véspera e dia da coleta de urina comer verduras legumes frutas e doces Não exceder na ingestão de mais de 1 litro de água Não se fazer uso de chá refrigerante e café Evitar quando possível toda e qualquer medicação URINÁLISE Se após a colheita a amostra não receber os cuidados necessários para manter sua integridade ocorrem alterações na composição da urina STRASINGER 2000 Regras Básicas de Como Proceder com a Amostra Urinária A coleta deve ser feita em um recipiente seco e limpo de preferência descartável há recipientes de diferentes tamanhos uso preferencial de tampas com roscas para evitar vazamentos TIPOS DE AMOSTRA Amostras aleatórias útil nos exames de triagem para detectar anormalidades bem evidentes Pode produzir resultados falsos Primeira amostra da manhã amostra ideal para o exame de rotina ou tipo I Concentrada garante a detecção de elementos figurados que podem não estar presentes nas amostras aleatórias mais diluídas TIPOS DE AMOSTRA Amostra em jejum segunda da manhã difere da primeira da manhã por ser resultado da segunda micção após um período de jejum Não conterá metabólitos provenientes dos alimentos ingeridos antes do início do período de jejum sendo recomendada para monitorização da glicosúria Amostra colhida duas horas após a refeição Pós prandial fazse a prova da glicosúria utilizados principalmente para monitorar a terapia com insulina TIPOS DE AMOSTRA Amostra de 24 horas utilizada pois para medir a quantidade exata de determinada substância química na urina Deve ser homogeneizada e seu volume deve ser medido e registrado com precisão TIPOS DE AMOSTRA Amostra colhida por cateter a amostra é colhida em condições estéreis passandose pela uretra um cateter que chegue até a bexiga A finalidade mais comum desse tipo de amostra é a cultura bacteriana Coleta estéril de jato médio método seguro e menos traumático de se obter urina para cultura bacteriana Necessário orientar o paciente sobre os métodos de higiene da genitália com instruções para coleta apenas o jato médio de urina Lave as mãos Exponha a glande cabeça e mantenha o prepúcio pele retraído Lave o pênis com água e sabão Enxague em abundância Comece a urinar no vaso sanitário Sem interromper a micção pegue o frasco coletor e colete aproximadamente dois dedos de urina Despreze o restante de urina no vaso sanitário Feche o frasco coletor e leve ao laboratório imediatamente Lave as mãos Afastes os grandes lábios Lave a região vaginal com água e sabão Enxague em abundância Comece a urinar no vaso sanitário Sem interromper a micção pegue o frasco coletor e colete aproximadamente dois dedos de urina Despreze o restante de urina no vaso sanitário Feche o frasco coletor e leve ao laboratório imediatamente Aspiração suprapúbica a urina é colhida por introdução de uma agulha que atinge a bexiga Obtemos amostras para cultura de bactérias completamente estéreis Também pode ser usado para exame citológico Amostras pediátricas são utilizados coletores de plástico transparente com adesivos que se prendem à área genital de crianças de ambos os sexos para coleta de amostras de rotina Recomendase cuidado na hora de manipular a bolsa plástica para não tocar seu interior e a troca de coletores a cada 30 minutos com uma nova higiene íntima A urinálise está dividida em três partes Exame físico Exame químico Avaliação do sedimento urinário Exame Físico Odor Cor Aspecto Volume Densidade Exame Físico Odor Cheiro de amoníaco proveniente da degradação da uréia Quanto mais tempo armazenada maior o odor Cheiro característico é reportado como Sui Generis ODOR CAUSAS SUI GENERIS NORMAL FÉTIDO SEMELHANTE AO AMONÍACO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO FRUTADO DOCE CETONAS DIABETES VÔMITOS NINHO DE RATO FENILCETONURIA ausência de fenilalanina RANÇOSO PRESENÇA DE TIROSINAaminoácido DESINFECTANTE CONTAMINAÇÃO Exame Físico Cor Varia de quase incolor à preta Varia de acordo com metabolismo alimentação e patologias Amarela é a cor normal tonalidades podem ser mencionadas pelo laboratório Cor Normal Urocromo é excretado constantemente confere a cor amarela à urina Aumento em sua concentração aumenta a intensidade Hidratação interfere Uroeritrina é um pigmento rosa que se liga ao urato amorfo e causa uma coloração rosa ao sedimento Urobilina é produto da oxidação do urobilinogênio produto da redução da bilirrubina no duodeno e confere cor castanho alaranjada após tempo maior após coleta da amostra Esses pigmentos são produzidos pelo próprio metabolismo corporal Cor Normal Amarelo escuro urina muito tempo retida em jejum urina concentrada menor hidratação maior tempo após coleta Cores Anormais Urina amarelo escura ou âmbar Pode ser causada pela presença de bilirrubina Ao se agitar a amostra forma uma espuma amarela A fotooxidação da bilirrubina causa uma cor verdeamarelada Medicamentos como fenazopiridina Cores Anormais Urina vermelharoseamarron Presença de sangue Marron quando a hemoglobina é convertida a metahemoglobina tempo de exposição após a coleta ou hemorragia glomerular Rosea é decorrente de pouco sangue Vermelha hemoglobinuria hematuria mioglobinuria ou porfirina Causas não patológicas menstruação medicamentos e alimentação Urina vermelha Límpida Hemoglobuinúria Mioglobuinúria Plasma vermelho Plasma límpido Turva Glóbulos vermelhos presentes Hematúria Cores Anormais Urina CastanhaPreta Melanoma maligno melanogenio é decomposto em melanina Alcaptonúria erro inato do metabolismo fenilalanina é decomposta em acidohomogentisico Medicamentos levodopa metildopa metronidazol Colúria BD na urina Cores Anormais Urina azulverde Infecção por bactérias do gênero Pseudomonas Medicamentos metocarbamolrelaxante muscular e amitriptilina antidepressivoansiolitico Cores Anormais Urina Púrpura Infecção bacteriana por bactérias do gênero Klebsiella e Providencia enterobactérias Mais comum em coletores com cateter TABELA DE CORES DA URINA GRAU DE HIDRATAÇÃO 1 Hidratação 2 Sem odor 3 4 5 6 Desidratado Odor Presente 7 Muito Desidratado Odor Forte 8 Aspecto Medida da turvação da amostra Deve ser realizada em frasco transparente Amostra deve ser homogeneizada antes da inspeção visual Podemos classificar como Límpido Ligeiramente Turvo Turvo Aspecto Normal Amostra recém coletada jato médio e após assepsia tem o aspecto normal límpida Aspecto Turvo Turvação não patológica Presença de células epiteliais escamosas em mulheres Amostras mal conservadas proliferação bacteriana precipitação de cristais Presença de semem em urina masculina Contaminação fecal Talcos e cremes vaginais Aspecto Turvo Turvação patológica Infecção bacteriana Presença de hemácias Presença de leucócitos Células renais Leveduras Cristais e cilindros patológicos Volume e Densidade Volume 20ml Densidade Ajuda a avaliar a função de filtração e concentração renais e o estado de hidratação do corpo Valores normais 1010 a 1025 Significado Clínico Estado de hidratação do paciente incapacidade de concentração pelos túbulos renais diabetes insípido e determinação da inadequação da amostra por baixa concentração Análise Química da Urina Baseiase em reações químicas e bioquímicas que promovem mudança de cores nas áreas específicas de reação de tiras reagentes permitem uma triagem de distúrbios renais e urogenitais doenças hemolíticas hepáticas alterações eletrolíticas e anomalias metabólicas É uma forma rápida e simples de se testar a urina Análise Química da Urina Realizada manualmente ou automatizada Tiras reagentes e reagentes químicos Procedimento Técnica das Tiras Reagentes Procedimento Técnica das Tiras Reagentes Temperatura ambiente reações enzimáticas Tempo respeitar o tempo determinado de cada teste Cores diferentes para cada fabricante Manuseio e armazenamento Tiras devem ser protegidas da luz calor umidade e reagentes químicos voláteis Frascos opacos e com dessecantes Retirar as tiras somente no momento de uso Manter os frascos fechados Usar tiras dentro do prazo de validade Não encostar nas almofadas Armazenar em temperatura menor que 30oC Testes Realizados Glicose Cetonas Proteínas Urobilinogênio Bilirrubina Nitrito pH Densidade Leucócitos Sangue Hemoglobina Glicose Significado Clínico um paciente com diabetes mellitus apresenta uma hiperglicemia que pode acarretar uma glicosúria quando o limiar renal para a glicose é excedido 160 a 190 mgdl Interferentes Reação falsopositiva peróxido de hidrogênio hipocloritos presente em alguns produtos de limpeza Reação falsonegativa ácido ascórbico ácido acetilsalicílico levodopa cetonas e densidade elevada com pH baixo Essas substâncias interferem na ação das enzimas da fita reagente Corpos Cetônios Cetonas Significado Clínico a taxa de excreção renal é limitada portanto quando a formação de cetona excede a sua utilização pelo músculo e a capacidade de excreção renal ocorre o acúmulo de corpos cetônicos no plasma conhecida como cetose Diabetes mellitus perda de carboidratos por vômitos carência alimentar redução de peso Reação falsopositiva levodopa ftaleína corantes e fenilcetonas Reação falsonegativa não possui A acetona é volátil portanto é perdida em temperatura ambiente mas isso não ocorre se a amostra estiver num recipiente fechado e refrigerado Proteínas Importante indicador de doença Renal Proteínas de baixo peso molecular filtradas ou produzidas no trato urinário baixo 10mgdL em 24h Proteínas prostáticas seminal vaginal microglobulinas séricas Não patológicas Proteínas Merece investigação detalhada se for superior a 30mgdl em 24 h Pode ser renal pósrenal ou prérenal Proteinúria prérenal Não é doença renal real Acomete o plasma antes de chegar ao Rim Associada à infecçãoinflamação quando aumenta o nível de proteínas de baixo peso molecular sérico proteínas reativas de fase aguda não detectadas no exame de urina rotina Proteína C reativa fibrinogênio etc Proteína de Bence Jones ocorre em indivíduos com mieloma múltiplo aumento da cadeia leve de imunoglobulinas Proteinúria Renal Proteinúria glomerular Substancias tóxicas Complexos imunes glomerulonefrite Aumento de pressão sobre o glomérulo reversível exercício extenuante hipertensão arterial eclampsia Proteinúria tubular Ocorre quando os túbulos são incapazes de reabsorver proteínas que eventualmente sejam filtradas Proteinúria Ortostática Postural Benigna Ocorre em pacientes com a postura vertical é mantida por longos períodos Desaparece quando colocado na posição horizontal Devese esvaziar a bexiga antes de dormir coletar a primeira urina da manhã e uma segunda amostra após longo período na vertical Microalbuminúria Decorrente da nefropatia diabética Medida em urina de 24 horas Detecta a presença de albumina na urina Considerada significativa quando acima de 30 mgdL de albumina é excretada em 24 horas Sangue Glóbulos vermelhos intactos hematúria turvação Glóbulos vermelhos rompidos hemoglobinúria límpido Ambos mudam a cor da urina vermelha Sangue Hemácias são vistas ao microscópio se intactas mas doenças hemolíticas e o rompimento das hemácias libera hemoglobina não visível Hematúria doença de origem renal ou geniturinárias litíase tumores infecções Pode ser não patológica menstruação e exercícios físicos Bilirrubinuria Significado clínico Hepatite Cirrose Obstrução do ducto biliar Distúrbios Hepáticos Urobilinogênio Hepatite Carcinoma Distúrbios Hemolíticos Doença hepática Urobilinogênio Reabsorção intestinal Urobilinogênio na urina é normal Reprocessado no fígado e eliminado no intestino Hemólise leva ao aumento de bilirrubina no sangue e urobilinogênio no intestino sobrecarga no fígado e aumenta na urina Nitritos Detecção precoce de ITU Algumas bactérias reduzem o Nitrato à Nitrito Tratase de uma triagem Bactérias gram negativas Enterobacteriaceae Nitritos Amostra após retenção para que dê tempo da bactéria reduzir o nitrato evita falso negativo Amostra armazenada de forma errada e estocada falso positivo As tiras possuem sensibilidade 100000 bactériasmL Esterase Leucocitária Capaz de detectar até leucócitos lisados urina alcalina e diluída Detecta leucócitos granulocíticos neutrófilo eosinófilo e basófilo e monócito Frequentemente associado à bacteriúria mas pode não estar Infecção por Thichomonas e leveduras Pode ocorrer com Nitrito positivo ou negativo pH Primeira urina da manhã é ligeiramente ácida pH alcalino pode ocorrer após as refeições pH de amostra aleatória varia de 45 a 80 pH 9 indica má conservação e deve ser solicitada recoleta pH Alimentação interfere diretamente no pH urinário assim como medicamentos Infecção bacteriana geralmente aumentam o pH alguns antibióticos acidificam a urina Vegetarianos tendem a ter a urina mais alcalina devido ao bicarbonato formado pela digestão de frutos e vegetais EXAME MICroscópico DE URINA CONSIDERAÇÕES INICIAIS Constitui a terceira etapa do exame de rotina de urina Detecta e identifica materiais insolúveis na urina Materiais provenientes sangue rins trato geniturinário inferior e contaminação externa CONSIDERAÇÕES INICIAIS Cada elemento deve ser quantificado Alguns possuem significado clínico e outros apenas se estiverem em grande quantidade Das três etapas é a que possui menos padronização 5 Procedimento para a determinação do sedimento urinário 51 Método de observação entre lâminas e lamínulas Para padronização nacional deve ser utilizado o seguinte procedimento manual para exame e cálculo dos elementos figurados do sedimento urinário a homogeneizar a amostra e transferir para tubo de ensaio um volume de 10 mL b centrifugar a 1 500 rpm a 2 000 rpm por 5 min c retirar 98 mL do sobrenadante com cuidado para não resuspender o sedimento deixando um volume de 020 mL top d ressuspender o sedimento do cilindro batas do fundo do tubo e transferir 0020 mL 20 µL desta suspensão de sedimentação para uma lâmina de microscopia 150 de 1 mL f colocar sobre a lâminaPadrão 22 x 22 mm g realizar a avaliação no mínimo em 10 campos microscópios calcular a média e expressar os resultados de acordo com os procedimentos implantados por milímetro h cálculo para obter o fator de multiplicação deve observar os seguintes modos a diâmetro do campo microscópico 035 mm b área do campo microscópico 0096 mm² c área debaixo da lamínulapadrão para ser colocado sob a lamínula 22 x 22 mm d 484 0006 50461 conforme a lamínula próxima ou seja 5040 NOTA Para efeito prático deve ser considerado o valor arredondado para dezena mais próxima ou seja 5040 511 Expressão dos resultados por campo ou milímetro Células epiteliais e cilindros identificados do tipo observados com aumento do 100 X devem ser expressos conforme a seguir a raras até 3 por campo b algumas 4 a 10 por campo c numerosas acima de 10 por campo d maciça quando o campo estiver tomado por um dos elementos figurados impedindo a visualização dos outros elementos Leucócitos e hemácias observados com aumento de 400 X devem ser expressos do seguinte modo a resultado por campo microscópico observar 10 campos microscópicos calcular a média e expressar o número microscópico b resultado por milímetro observar no mínimo 10 campos microscópicos calcular a média e expressar o número de elementos multiplicado por 5040 PNCQ Instruções de análise em LâminaLaminula 1 Volume de urina 10 ml 2 Velocidade de centrifugação 1500 a 2000 RPM 3 Tempo de centrifugação 5 Minutos 4 Volume que deve ficar no fundo do tubo de centrifugação 0200 ml 5 Antes de efetuar a leitura da amostra agitar no vórtex 6 Leitura com o aumento de 400x 7 Tipo de lamínula a ser utilizada 22x22 mm 8 Volume do sedimento homogenizado para ser colocado sob a lamina 0020 ml Contar os elementos figurados em 10 campos microscópicos calcular a média e expressar os resultados conforme relacionado abaixo As células epiteliais cilindros cristais fosfatos e uratos amorfos devem ser observados e os resultados expressos do seguinte modo a ausente nenhum elemento b raras até 3 elementos por campo c algumas de 4 a 10 por campo d numerosas acima de 10 por campo e maciça quando o campo estiver tomado por um dos elementos figurados impedindo a visualização dos outros elementos Os leucócitos e as hemácias devem ser observados e os resultados expressos do seguinte modo a Por campo microscópico Observar 10 campos microscópicos calcular a média e expressar o número de elementos por campo microscópico b Plúria maciça quando o campo estiver tomado por um dos elementos figurados impedindo a visualização dos outros elementos d Por milímetro Observar no mínimo 10 campos microscópicos calcular a média e expressar o número de elementos por milímetro multiplicando pelo fator 5040 As bactérias devem ser observadas com o aumento de 400x e os resultados expressos do seguinte modo a Bacteriúria aumentada FBA acima de 99 por campo b Bacteriúria moderadamente aumentada de 11 a 99 por campo c Raras bactérias de 1 a 10 por campo d Ausente Outros elementos como muco leveduras espermatozoides e Trichomonas sp citar como presentes quando forem detectados TRIAGEM MACROSCÓPICA Triagem física e química Relacionar os resultados preliminares Teste de Triagem Constituintes do Sedimento Eritrócitos Discos bicôncavos lisos e não nucleados Referidos como o número médio observado em dez campos Em urinas concentradas podem aparecer crenadas devido à perda de água Em urina diluída incham e lisam sobrando apenas a membrana células fantasmas Constituintes do Sedimento Eritrócitos Confundidos com gordura leveduras e bolhas de ar iniciantes Adicionar Ácido Acético lisa as hemácias e tira a prova da presença de hemácias no sedimento Hemácias crenadas podem ser confundidas com Piócitos mas esses também não lisam com ácido acético Constituintes do Sedimento Eritrócitos Hemácias 0 a 3 hemácias por campo Hemácias isomórficas Constituintes do Sedimento Eritrócitos Dismorfismo eritrocitário permite identificar a origem da hematúria Hemácias dismórficas são de origem glomerular Realizar em microscópio de contraste de fases Hemácias Dismórficas Contraste de Fase x Eletron micrografia Constituintes do Sedimento Eritrócitos Significado clínico Danos à membrana glomerular Lesão vascular do trato geniturinário trauma infecção Coagulopatias e inflamação Constituintes do Sedimento Leucócitos São maiores que as hemácias O principal encontrado na urina é o neutrófilo Urina diluída pode causar lise dos neutrófilos Referidos como o número médio observado em dez campos Constituintes do Sedimento Leucócitos Eosinófilos nefrite causada por drogas e rejeição à transplantes Mais de 1 é significativo Utilizase corantes hematológicos para diferenciação Constituintes do Sedimento Leucócitos Menos de 5 leucócitos por campo é normal Indicam inflamação einfecção do trato geniturinário Podem ocorrer em lesão glomerular O aumento é chamado de piúria Constituintes do SedimentoLeucócitos Constituintes do Sedimento Células Epiteliais Em situações normais significam descamação de células antigas Podem ser escamosas transição ou tubulares Classificadas de acordo com a origem Constituintes do Sedimento Células epiteliais escamosas São as maiores células encontradas no sedimento urinário Citoplasma abundante e irregular com núcleo proeminente e do tamanho dos eritrócitos Ótimo como referencia para focalização microscópica Relata como raras poucas algumas ou muitas Se desintegram em urina armazenada por tempo prolongado Constituintes do Sedimento Células epiteliais escamosas São provenientes do revestimento da vagina da uretra feminina e porção inferior da uretra masculina Não possui significado patológico Mais comum em urina feminina Para evitar a contaminação o jato médio é indicado além da higienização antes da coleta Constituintes do Sedimento Células Epiteliais Constituintes do Sedimento Células epiteliais transicionais São menores que as células escamosas Podem ser caudadas poliédricas ou esféricas As células em contato direto com a urina absorvem água e adquirem o formato esférico O núcleo de todos os formatos é central Relatadas assim como as escamosas São provenientes do revestimento da pelve renal dos ureteres da bexiga e porção superior da uretra masculina Constituintes do Sedimento Células epiteliais transicionais Representam uma descamação normal em pequeno numero Aparecem em maior numero após procedimentos urológicos invasivos sem significado clinico Se houver presença de vacúolos ou núcleo irregular o exame citológico deve ser realizado para investigação de malignidade Constituintes do Sedimento Células epiteliais transicionais Constituintes do Sedimento Células epiteliais tubulares Túbulo contorcido proximal Possuem formato retangular colunar Citoplasma grosseiramente granular Presença de núcleo Constituintes do Sedimento Células epiteliais tubulares Túbulo contorcido distal Menores e ovais Confundidas com Piócitos e Cel Transicionais esféricas Constituintes do Sedimento Células epiteliais tubulares Túbulo coletor São cubóides nunca redondas Não visualizase o núcleo se não corar Resultado de necrose tecidual Constituintes do Sedimento Células epiteliais tubulares Significado Clínico Um número aumentado indica necrose dos túbulos renais Exposição a metais pesados Toxicidade induzida por drogas Pielonefrite Podem também ser secundárias à doenças glomerulares Constituintes do Sedimento Bactérias Não estão presentes comumente na urina Podem estar presentes por contaminação vaginal uretral da genitália externa e do frasco coletor Se amostra for armazenada por períodos prolongadas à temperatura ambiente as bactérias aumentam em número Constituintes do Sedimento Bactérias Apresentamse em cocos ou bacilos Relatadas como ausentes raras ou escassas moderadas ligeiramente aumentadas e aumentadas Relacionadas às ITUs Estão acompanhadas de piócitos Constituintes do Sedimento Bactérias Constituintes do Sedimento Fungos Leveduras ovais refringentes com ou sem gemulação Pode aparecer em micélios e ramificadas Relatar se presente e alguns laboratórios quantificam como fazem com bactérias Urina de diabéticos e imunossuprimidos costumam revelar leveduras Geralmente são acompanhadas de piócitos Constituintes do Sedimento Fungos Constituintes do Sedimento Parasitas Trichomonas vaginalis é o mais comum movimentamse rapidamente Schistossoma haemobitum raramente encontrado Enterobius vermiculares contaminação fecal Constituintes do Sedimento Parasitas Constituintes do Sedimento Espermatozóides Morfologia característica A urina é tóxica para os espermatozóides e assim raramente movimentamse Pode ser contaminação Importantes para situações de ejaculação retrógrada esperma vai para bexiga ao invés de ir para uretra Constituintes do Sedimento Muco Produzido por células do trato geniturinário e tubulares Material protéico Não tem significado clínico Constituintes do Sedimento Cilindros Exclusivos do rim Formados nos túbulos contorcidos distais e coletores Ao microscópio se localizam nas bordas da lamínula Constituintes do Sedimento Cilindros Principal componente é a matriz protéica TammHorsfall Recebe o nome de acordo com seu conteúdo Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros hialinos É o mais comum Até 2 por campo não tem significado Não possui conteúdo Após exercício físico estresse emocional desidratação e exposição ao calor Aumentam em glomerulonefrites pielonefrites e DRC Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros hemático Significa hemorragia dentro do néfron Relacionados à danos glomerulares Associados à proteinúria e eritrócitos dismórficos Altamente improvável ter cilindro hemático sem hemácias livres na urina Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros leucocitário Infecção ou inflamação do néfron Distinguem cistite de pielonefrite Acompanhados da presença de bactérias e piócitos livres quando há pielonefrite Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros de Células Epiteliais Avançada destruição tubular Associada à substancias tóxicas e químicas Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros de Granulosos Patológicos ou não Pode conter grânulos grosseiros ou finos distinção não obrigatória Ocorre após exercício físico extenuante Ocorrem por desintegração de células Constituintes do Sedimento Cilindros Cilindros Céreos Estase urinária Insuficiência renal Crônica Vistos em conjunto com outros cilindros Aparência irregular e grosseira pode estar fragmentado Constituintes do Sedimento Cristais Raramente possuem significado clínico Possuem formas geométricas ou amorfas Pode se relacionar com doença hepática erros inatos do metabolismo insuficiência renal Relatados como poucos alguns ou muitos Constituintes do Sedimento Cristais Ocorrem por precipitação de solutos na urina devido a variações de pH temperatura e concentração do soluto Precipitam mais facilmente em baixas temperaturas Constituintes do Sedimento Cristais Cristais de urina Ácida Uratos amorfos amostras refrigeradas conferem coloração rosada ao sedimento Ácido Úrico possuem variadas formas e aumentam quando alimentação é rica em purinas pacientes com leucemia em quimioterapia pacientes com gota Constituintes do Sedimento Cristais Cristais de urina ácida Oxalato de cálcio monohidratados são em forma de envelope e dihidratados são ovais ou em forma de halteres Relacionados à alimentação tomates e aspargos associado à tendência de formação de cálculos Constituintes do Sedimento Cristais Cristais de urina Alcalina Fosfato amorfo semelhantes ao urato amorfo precipitam sob refrigeração e o aquecimento não o dissolve Difere do urato pelo pH Fosfato triplo tampa de caixão Constituintes do Sedimento Cristais Cristais de urina Alcalina Biurato de amônio castanhos maçãs espinhosas Associado à presença de amônia produzida por bactérias que metabolizam uréia Constituintes do Sedimento Cristais Cristais independentes do pH Colesterol pode estar presentes na síndrome nefrótica