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Enfermagem ·
Urgência e Emergência
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UC SAÚDE DO ADULTO E IDOSO Distúrbios Vasculares Coronarianos Distúrbios Vasculares Coronarianos Segundo dados do Ministério da Saúde a Doença da artéria coronariana esta entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo Em virtude da sua alta letalidade é responsável por mais de 30 dos óbitos registrados no país Aterosclerose Coronariana Consiste em um acúmulo de substancias lipídicas ou gordurosas e tecido fibroso na parede vascular Essas substancias criam bloqueio ou estreitam o vaso de tal modo que reduzem o fluxo sanguíneo para o miocárdio É a cardiopatia mais comum nos Estados Unidos É uma doença progressiva a qual pode ser contida e em alguns casos revertida Fisiopatologia NOMENCLATURA E SIGNIFICADO HISTOLÓGICO PROGRESSÃO DA ATEROSCLEROSE PRINCIPAL MECANISMO DE INÍCIO DESENVOLVIMENTO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Lesão inicial histologicamente normal acúmulo de macrófagos células espumosas isoladas Estria adiposa acúmulo intracelular de lipídios Lesão intermediária acúmulo intracelular de lipídios depósitos externos de lipídios Ateroma núcleos de lipídios extracelulares acúmulo de lipídios intracelulares Fibroateroma núcleos de lipídios simples ou múltiplos camadas fibróticas Lesão complicada superfície defeituosa hemorragia hematoma trombose a partir da primeira década principal mente pela adição de lipídios a partir da terceira década a partir da quarta década aumento do músculo liso e do colágeno trombose eou hematoma clinica mente silencioso clinica mente silencioso ou manifesto DISFUNÇÃO ENDOTELIAL Causas Hipertensão Arterial Níveis sanguíneos elevados de LDL colesterol ruim Níveis sanguíneos baixos de HDL colesterol bom Tabagismo Diabetes melito Obesidade Sedentarismo Predisposição genética Importante Aterosclerose Isquemia Dor no peito Angina IAM Morte Súbita Angina É uma síndrome clinica comumente caracterizada por episódios de dor ou pressão na parte anterior do tórax A causa é em geral o fluxo sanguíneo coronariano insuficiente O fluxo insuficiente resulta em um aporte diminuído de oxigênio para satisfazer a uma demanda miocárdica aumentada de oxigênio em resposta ao esforço ou estresse emocional A necessidade de OXIGENIO supera o suprimento Fisiopatologia Em geral a angina é causada por doença aterosclerótica Estando associada a uma obstrução significante de uma artéria coronária importante Alguns fatores estão associados à dor anginosa Esforço físico pode precipitar uma crise por aumentar as demandas miocárdicas de oxigênio Exposição ao frio pode provocar vasoconstrição e uma pressão arterial elevada a qual aumenta a demanda de oxigênio Ingerir uma refeição pesada aumenta o fluxo sanguíneo para a área mesentérica reduzindo assim o aporte sanguíneo disponível para o musculo cardíaco Estresse aumenta a pressão arterial e frequência cardíaca e dessa maneira aumenta a carga de trabalho miocárdica Manifestações Clínicas Dor leve Indigestão Sufocação Peso na parte superior do tórax Dor agonizante Sensação de morte iminente Dispneia Palidez Náuseas e vômitos Uma importante característica da dor anginosa é que ela diminui imediatamente com o repouso Tipos de Angina Angina estável Esse é o tipo mais comum de angina Ele ocorre quando o coração está trabalhando mais forte do que o usual Na angina estável há um padrão regular o qual depois de alguns episódios a pessoa pode reconhecer e prever quando ocorrerá A dor da angina estável geralmente vai embora alguns minutos depois da pessoa repousar ou tomar medicamento Angina estável aumenta a probabilidade de ataque cardíaco futuro Angina instável Essa é uma condição muito perigosa que requer tratamento de emergência É um sinal de que o ataque cardíaco pode ocorrer logo Diferente da angina estável a instável não segue um padrão Ela pode ocorrer sem esforço físico e não é aliviada com repouso ou medicamento Angina variante Prinzmetal Esse é um tipo raro de angina que geralmente ocorre quando a pessoa estar repousando A dor pode ser forte e geralmente ocorre enquanto a pessoa está dormindo durante a noite Angina variante é aliviada com medicamentos Tipos de Angina é um tipo incomum de angina geralmente ocorrendo em pessoas mais jovens A angina variante geralmente ocorre enquanto a pessoa está dormindo durante a noite Tratamento Administração de Oxigênio Repouso Nitroglicerina agente vasoativo ajuda aumentar o fluxo sanguíneo coronariano por evitar o vasoespasmo e aumentar a perfusão através dos vasos colaterais Isordil vasodilatador direto Agentes Bloqueadores betaadrenérgicos Propanolol Atenolol bloqueia a estimulação simpática betaadrenérgica para o coração diminuindo a PA FC e contratilidade miocárdica Bloqueadores dos canais de cálcio Nifedipina Cardizem diminuem a automacidade do nódulo sinoatrial e a condução do nódulo atrioventricular diminuindo a força de contração do músculo cardíaco além de relaxarem os vasos sanguíneos Antiplaquetários aspirina evita agregação plaquetária Considerado um dos medicamentos mais importantes no tratamento da doença coronária Anticoagulantes heparina previne a formação de novos coágulos sanguíneos Quando a angina é considerada um risco significante para um evento cardíaco mais grave Cuidados Assistenciais Histórico Classificação da DOR PRECORDIAL Onde a dor comumente se localiza Ela ocorre em algum outro ponto Como você descreveria a dor Que grau você daria em uma escala de 0 nenhuma dor a 10 pior dor Que outros sintomas ocorrem com a dor O que geralmente deflagra a dor O que geralmente a alivia O que a agrava Geralmente por quanto tempo dura a dor Quantos minutos se passam ao tomar a nitroglicerina para que a dor cesse As respostas a essas perguntas formam uma base para idealizar um programa lógico de tratamento e prevenção Além de avaliar a dor precordial o a enfermeiro a também avalia os fatores de risco do paciente para a doença coronariana a resposta do paciente à angina a compreensão do diagnóstico por parte do paciente e da família e a adesão ao plano de tratamento atual Planejamentos e Metas As principais metas do paciente incluem Tratamento imediato e apropriado quando ocorre a dor Prevenção da dor Redução da ansiedade Consciência do processo patológico Compreensão dos cuidados prescritos Adesão ao programa de autocuidado Ausência de complicações Infarto Agudo do Miocárdio Infarto Agudo do Miocárdio Popularmente conhecido por ataque cardíaco é um processo de necrose morte do tecido de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas A causa habitual da morte celular é uma isquemia deficiência de aporte sanguíneo no músculo cardíaco por oclusão de uma artéria coronária A oclusão se dá em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose causando estreitamentos nos vasos Antigamente acreditavase que o infarto agudo do miocárdio ocorria quando estas placas cresciam progressivamente até fechar completamente o vaso Hoje sabemos que não é isso que ocorre O fechamento do vaso ocorre devido a uma ruptura na parede da placa de gordura levando à formação de um coágulo que obstrui abruptamente a artéria e ocasiona o Infarto Agudo do Miocárdio Outra descoberta importante foi que esta ruptura formação de coágulo e fechamento do vaso pode ocorrer em placas de aterosclerose pequenas que causavam 20 a 30 de obstrução e por isso eram assintomáticas Então é possível que alguém que não sinta nada em caminhadas ou até em corridas possa sofrer um infarto agudo do miocárdio Cerca de 50 a 60 dos infartos ocorrem em pessoas previamente assintomáticas Por conta disso o checkup é tão importante FATORES DE RISCO A dor do infarto pode ser típica ou atípica Casos de dor atípica podem ser mais difíceis de caracterizar Em geral se diz que a dor do infarto pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical A dor típica tem como características ser no meio do peito em aperto espalhando para o braço esquerdo acompanhada de sudorese náusea e palidez cutânea Manifestações Clínicas Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave especialmente se associada aos seguintes sintomas Vômitos Suor frio Fraqueza Intensa Palpitações Falta de ar Sensação de ansiedade Fadiga Sonolência Tontura Diagnóstico Manifestações Clínicas ECG Exames laboratoriais dosagem de enzimas cardíacas marcadores de necrose miocárdica Creatinofosfoquinase CPKMB e Mioglobinas e Troponinas proteínas encontradas no miocárdio Cateterismo Cardíaco Padrão ouro para o diagnostico do IAM Cateterismo Cardíaco Catéter Sitio de la punción Durante a avaliação deve ser elaborado o processo de enfermagem Nesse são coletados dados relevantes à realização do cateterismo cardíaco como peso altura medicações de uso contínuo fatores de risco pessoal como histórico de doença cardíaca HAS DM IRC dislipidemia tabagismo alcoolismo sedentarismo estresse obesidade história familiar positiva para coronariopatias anemia alergias conclusões de exames anteriores hemograma eletrocardiograma ecocardiograma teste ergométrico dentre outros Durante o preparo do paciente o enfermeiro deve identificar possíveis riscos e complicações de acordo com as características de cada paciente Os cuidados de enfermagem para com os pacientes que realizam o cateterismo cardíaco devem ser direcionados para a prevenção e detecção precoce de complicações e dessa forma possibilitar intervenções rápidas e adequadas OBSERVAÇÃO O paciente diabético em uso de Metformina deverá suspender a medicação preferencialmente 48 horas antes do procedimento E pacientes em uso de anticoagulantes como Marevan Marcoumar Comaudin Xarelto Eliquis Pradaxa deverão suspender a medicação conforme orientações do médico assistente O PAPEL DO ENFERMEIRO O PAPEL DO ENFERMEIRO APÓS O CATETERISMO CARDÍACO Os cateteres são removidos e o introdutor é retirado pela equipe de enfermagem do Laboratório de Hemodinâmica A seguir é realizada compressão manual para hemostasia de 15 a 20 minutos se a via de escolha tiver sido braquial ou femoral A seguir é realizado curativo compressivo no local No caso do exame ter sido realizado pelo braço artéria radial será realizado apenas a retirada do introdutor pelo médico e fechamento com curativo compressivo no local O curativo será checado periodicamente para averiguar a presença de sangramento no local O repouso após o cateterismo será realizado na unidade de recuperação do serviço de Hemodinâmica onde o paciente ficará sob os cuidados de enfermagem tendo seus sinais vitais avaliados sempre que necessário O tempo mínimo de repouso absoluto será de 4 a 6 horas se por via femoral A cabeceira do leito não poderá ser erguida a mais que 30 Onde o paciente ficará de repouso absoluto em decúbito dorsal com o MI onde foi realizado o cateterismo contido para evitar que seja fletido Por ocasião da liberação do paciente para sua residência será obrigatório o acompanhamento de familiar ou responsável O procedimento muitas vezes demora menos de 30 minutos No entanto o processo de preparo e repouso deverá ser considerado Sugerimos que o paciente planeje dispor de 5 a 9 horas do seu dia para realização do exame Tratamento Medicamentoso Ácido acetilsalicílico Trombolíticos Medicamentos semelhantes ao ácido acetilsalicílico para ajudar a prevenir a formação de coágulos novos incluem clopidogrel e outros chamados inibidores da agregação plaquetária Analgésicos Morfina Vasodilatadores Isodil Nitroglicerina Betabloqueadores Propranolol Inibidores de ECA captopril Procedimentos Cirúrgicos Angioplastia coronária com implante de stent Cirurgia de revascularização miocárdica Manter o paciente em decúbito elevado no leito Manter o paciente monitorizado Promover ambiente calmo e seguro para o paciente Dar apoio emocional ao paciente Assegurar a permeabilidade das vias venosas Identificar o tipo de dor Aliviar a dor administrando a medicação prescrita Manter vigilância contínua quanto as possíveis complicações arritmias choque cardiogênico Verificar SSVV Observar resposta ao tratamento medicamentoso Administrar oxigênio Observar e orientar quanto ao repouso absoluto Orientar o paciente quanto aos hábitos de vida adequados Cuidados Assistenciais Parada Cardiorrespiratória Após uma PCR o indivíduo perde a consciência em cerca de 10 a 15 segundos devido à parada de circulação sanguínea cerebral Caso não haja retorno à circulação espontânea e o paciente não seja submetido a Reanimação Cardiopulmonar a lesão cerebral começa a ocorrer em cerca de 3 minutos e após 10 minutos de ausência de circulação as chances de ressuscitação são próximas a zero Parada Cardiorrespiratória ou PCR é a interrupção da circulação sanguínea que ocorre em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes causas Sangramentos e hemorragias Acidentes Afogamento Choque elétrico Aspiração de corpo estranho Broncoaspiração Infecções generalizadas Problemas neurológicos como aneurisma cerebral ou AVC Doenças cardíacas como arritmia ou insuficiência cardíaca Infarto agudo do miocárdio entre outras Desde a antiguidade diversos médicos perceberam a importância em elaborar um tratamento para PCR muitas técnicas foram criadas p ex colocavase a pessoa em PCR em cima de um cavalo e o deixava trotar colocavase um barril em cima do peito da pessoa em PCR todas elas tinham como base fundamental a compressão torácica Como surgiram os Protocolos de RCP Como surgiram os Protocolos de RCP AHA American Heart Association reuniu os maiores pesquisadores do mundo para a formação de um protocolo de atendimento universal daí foi criada a Reanimação Cardiorrespiratória RCP e dois livros Cursos o BLS Basic Life Suport e o ACLS Advanced Cardiology Life Suport Esses protocolos universalizaram o atendimento de emergência ao paciente cardiovascular grave O retorno da respiração e dos batimentos cardíacos após sua interrupção traz para a equipe uma satisfação inestimável A medicina tenta ao longo de várias décadas em uma luta sem fim prolongar a vida A Reanimação Cardiopulmonar é o exemplo maior desta conquista Principal Objetivo da RCP Check Pads DEFIB 120 J SELECT DELIVER SHOCK NOW PRESS ORANGE BUTTON HEART START Obrigada O destino do paciente está nas mãos de quem presta os primeiros atendimentos
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intracelular de lipídios depósitos externos de lipídios Ateroma núcleos de lipídios extracelulares acúmulo de lipídios intracelulares Fibroateroma núcleos de lipídios simples ou múltiplos camadas fibróticas Lesão complicada superfície defeituosa hemorragia hematoma trombose a partir da primeira década principal mente pela adição de lipídios a partir da terceira década a partir da quarta década aumento do músculo liso e do colágeno trombose eou hematoma clinica mente silencioso clinica mente silencioso ou manifesto DISFUNÇÃO ENDOTELIAL Causas Hipertensão Arterial Níveis sanguíneos elevados de LDL colesterol ruim Níveis sanguíneos baixos de HDL colesterol bom Tabagismo Diabetes melito Obesidade Sedentarismo Predisposição genética Importante Aterosclerose Isquemia Dor no peito Angina IAM Morte Súbita Angina É uma síndrome clinica comumente caracterizada por episódios de dor ou pressão na parte anterior do tórax A causa é em geral o fluxo sanguíneo coronariano insuficiente O fluxo 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tem como características ser no meio do peito em aperto espalhando para o braço esquerdo acompanhada de sudorese náusea e palidez cutânea Manifestações Clínicas Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave especialmente se associada aos seguintes sintomas Vômitos Suor frio Fraqueza Intensa Palpitações Falta de ar Sensação de ansiedade Fadiga Sonolência Tontura Diagnóstico Manifestações Clínicas ECG Exames laboratoriais dosagem de enzimas cardíacas marcadores de necrose miocárdica Creatinofosfoquinase CPKMB e Mioglobinas e Troponinas proteínas encontradas no miocárdio Cateterismo Cardíaco Padrão ouro para o diagnostico do IAM Cateterismo Cardíaco Catéter Sitio de la punción Durante a avaliação deve ser elaborado o processo de enfermagem Nesse são coletados dados relevantes à realização do cateterismo cardíaco como peso altura medicações de uso contínuo fatores de risco pessoal como histórico de doença cardíaca HAS DM 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Identificar o tipo de dor Aliviar a dor administrando a medicação prescrita Manter vigilância contínua quanto as possíveis complicações arritmias choque cardiogênico Verificar SSVV Observar resposta ao tratamento medicamentoso Administrar oxigênio Observar e orientar quanto ao repouso absoluto Orientar o paciente quanto aos hábitos de vida adequados Cuidados Assistenciais Parada Cardiorrespiratória Após uma PCR o indivíduo perde a consciência em cerca de 10 a 15 segundos devido à parada de circulação sanguínea cerebral Caso não haja retorno à circulação espontânea e o paciente não seja submetido a Reanimação Cardiopulmonar a lesão cerebral começa a ocorrer em cerca de 3 minutos e após 10 minutos de ausência de circulação as chances de ressuscitação são próximas a zero Parada Cardiorrespiratória ou PCR é a interrupção da circulação sanguínea que ocorre em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes causas Sangramentos e hemorragias Acidentes Afogamento Choque elétrico Aspiração de corpo estranho Broncoaspiração Infecções generalizadas Problemas neurológicos como aneurisma cerebral ou AVC Doenças cardíacas como arritmia ou insuficiência cardíaca Infarto agudo do miocárdio entre outras Desde a antiguidade diversos médicos perceberam a importância em elaborar um tratamento para PCR muitas técnicas foram criadas p ex colocavase a pessoa em PCR em cima de um cavalo e o deixava trotar colocavase um barril em cima do peito da pessoa em PCR todas elas tinham como base fundamental a compressão torácica Como surgiram os Protocolos de RCP Como surgiram os Protocolos de RCP AHA American Heart Association reuniu os maiores pesquisadores do mundo para a formação de um protocolo de atendimento universal daí foi criada a Reanimação Cardiorrespiratória RCP e dois livros Cursos o BLS Basic Life Suport e o ACLS Advanced Cardiology Life Suport Esses protocolos universalizaram o atendimento de emergência ao paciente cardiovascular grave O retorno da respiração e dos batimentos cardíacos após sua interrupção traz para a equipe uma satisfação inestimável A medicina tenta ao longo de várias décadas em uma luta sem fim prolongar a vida A Reanimação Cardiopulmonar é o exemplo maior desta conquista Principal Objetivo da RCP Check Pads DEFIB 120 J SELECT DELIVER SHOCK NOW PRESS ORANGE BUTTON HEART START Obrigada O destino do paciente está nas mãos de quem presta os primeiros atendimentos