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Administração ·
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EBook Apostila Análise de alternativas decisórias Olá estudante Seja bemvindoa à unidade de estudos de Análise de alternativas decisórias pela qual daremos continuidade aos nossos estudos da Unidade Curricular de Tomada de Decisão A unidade organizada em 5 cinco partes assim dispostas Tomada de Decisão e TradeOffs Num primeiro momento estudaremos Tomada de Decisão Racional Num segundo momento estudaremos Perfil do Investidor Num terceiro momento estudaremos Matrizes de Decisão Num quarto momento estudaremos 2 28 EBook Apostila Árvores de Decisão Num quinto momento estudaremos A seguir eis os objetivos de aprendizagem da presente unidade Ao final deste conteúdo você será capaz de Compreender a dimensão tradeoff das decisões tomadas cotidianamente no contexto organizacional Relacionar a decisão racional à eficácia eficiência e efetividade no alcance dos objetivos organizacionais Estudar ferramentas para o auxílio na tomada de decisão tal como matrizes e árvores de decisão Diante disso sabemos que temos muito a estudar Por onde começar No disparador a seguir apresentase um estudo de caso inicial para irmos nos aquecendo em termos do temas do conteúdo da unidad Vejamos Estudo de Caso Vamos supor que você é gerente da Companhia PAGUE BEM Tratase de uma pequena empresa que fornece dispositivos eletrônicos fabricando algumas partes e outras relacionadas aos sistemas compra de outras empresas No mês passado você recebeu um contato de um cliente que desejava verificar o seu interesse em fornecer de 1000 a 2000 unidades de um produto novo dependendo da capacidade de produção a um preço de R 100000 cada O custo unitário de mão de obra é estimado em R 5000 e o custo unitário de material em R 45000 3 28 EBook Apostila 4 Análise de alternativas decisórias DL EBook Apostila Esse arquivo é uma versão estática Para melhor experiência acesse esse conteúdo pela mídia interativa Para a fabricação você analisou que há a possibilidade da mesma ser automatizada através da utilização de uma máquina que precisaria ser comprada por R 90000000 onde existe a expectativa de que seja possível vender a máquina por 80 do seu preço ao término do projeto A utilização deste equipamento aumentaria a produção para 2000 unidades ao invés das 1000 unidades fabricadas manualmente Existe uma expectativa de 40 de que a empresa consiga vender a máquina após o projeto Qual decisão você tomaria fabricar os dispositivos eletrônicos manualmente ou adquirir a máquina Podemos perceber através do exemplo da empresa PAGUE BEM que você ao tomar uma decisão deve adotar princípios fundamentais como planejamento organização execução controle liderança e direção para que a empresa possa aumentar sua competitividade ou mantêla Alinhada a esses princípios é comum as grandes organizações decidirem utilizar o tradeoff e modelos de processos de decisão matrizes de decisão e árvores de decisão para tomada de decisão assuntos da nossa unidade Bons estudos Tomada de decisão e tradeoff Com a globalização e o avanço tecnológico muitas das organizações fazem parte de um mercado sem fronteiras As organizações por sua vez estão inseridas dentro de um cenário de incertezas no qual é necessário desenvolver estratégias de intervenções com o objetivo de atingirem suas metas e se tornarem competitivas Diante desse cenário os colaboradores podem adotar princípios fundamentais como planejamento organização execução controle liderança e direção para que a organização onde trabalham possa aumentar sua competitividade ou mantêla Alinhada a esses princípios as organizações decidem utilizar o tradeoff De acordo com o Wikipédia 2020 o tradeoff e tradeoff são termos da língua inglesa que definem uma situação em que há conflito de escolha Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema mas acarreta outro problema econômico obrigando a uma escolha Tradeoff ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto Para compreender o tradeoff é importante conhecer as definições de sistemas pois assim facilitará no momento da tomada de decisão pelos colaboradores quando for relacionado a custos lucratividade retorno de investimento e nível de serviço Curiosidade Que o tradeoff é utilizado em logística na área de distribuição Gostaria de um exemplo prático Então acesse a bibliotecta virtual através do link httpsplataformabvirtualcombrLeitorPublicacao160322pdf0code3Q7IBUjZabDXTYpspNoU9LpRgeQ7vxs9sITd5h7cX7kJLz2o5SuLQtIJMBFY2I2aGXzlxXYg21UBxS32VcWXg e realize a letiura do capítulo 43 Tradeoff em distribuição Boa leitura A tomada de decisão é sempre necessária quando se está diante de um problema Se o mesmo possui uma ou mais alternativas de solução ou mesmo apenas uma no momento em questão ainda assim temse que tomar uma decisão no caso de executála ou não De acordo com Simon 1983 p 64 uma teoria das decisões administrativas terá forçosamente que se preocupar de certa maneira com os aspectos racionais da escolha Entretanto mesmo na operacionalização do processo decisório racional conforme se encontra teoricamente definido o grau de racionalidade que o permeia pode ser relativizado por causa da introdução involuntária de ações comprovadamente comportamentais por parte do tomador de decisão o que é inerente à própria natureza humana Dessa forma quando um agente pretende tomar uma decisão ou fazer uma escolha qualquer pressupõese que ele faça uso dos pressupostos da racionalidade independentemente do grau de complexidade da escolha Segundo Motta 1988 p 81 a decisão sob a perspectiva da racionalidade no âmbito das organizações é baseada no pressuposto de que o fluxo de produção e análise de informações ocorrerá numa processo sequencial em que os participantes contribuirão eficientemente e desinteressadamente para o melhor desempenho organizacional A tomada de decisão é algo natural no dia a dia dos colaboradores de organizações no qual muitas vezes seu estudo é negligenciado ao se tomar decisões importantes Devido a esse fator há evidências de que a qualidade das decisões é impactada pela racionalidade dos decisores Nesse contexto uma das atribuições dos colaboradores consiste em tomar decisões sobre que destino dar à determinada situação ou problema EBook Apostila São caracterizadas por serem repetitivas rotineiras e estruturadas decisões automatizadas por uma sequência de procedimentos não necessitando da intervenção do tomador de decisão além de serem permanentes servindo de norteamento para a definição das metas objetivos políticas e procedimentos organizacionais Decisões não programadas São caracterizadas pela novidade além de serem desestruturadas decisões não automatizadas pois dependem de solução do tomador de decisão tendo como característica a novidade porque não existem referenciais anteriores para a resolução do problema ou seja em razão de sua complexidade ou porque para sua resolução tornase necessária a implementação de medidas específicas Teoria da decisão racional Devese inicialmente entender de forma distinta a Teoria da Escolha Racional e a Teoria da Decisão A Teoria da Decisão assume características normativas buscando informar o que um agente deveria fazer se fosse racional Já a Teoria da Escolha Racional centrase mais na tentativa de dar ciência e antever os padrões de comportamento de um determinado grupo de pessoas Por vezes a teoria da escolha racional faz uso dos preceitos da teoria da decisão FIGURA 1 Em que sorveteria comprar na sorveteria X ou Y EBook Apostila Independentemente da função hierárquica o colaborador sempre terá que tomar decisões na organização tendo em mente o problema e os impactos que essa decisão irá provocar à organização O processo decisório implica a necessidade de uma racionalidade objetiva que traz como consequência a necessidade do tomador de decisão ajustar seu comportamento a um sistema integrado por uma visão ampla de alternativas que se lhe afiguram antes da tomada de decisão consideração de todo um conjunto complexo de consequências que poderá ser gerado como resultado da escolha de cada uma das alternativas Portanto no processo decisório a qualidade da decisão é fator fundamental porque afeta o futuro da organização A racionalidade dos colaboradores é necessária nas tomadas de decisão porém deve estar de acordo com as informações apresentadas quando realizada a análise da situaçãoproblema bem como a análise e avaliação das alternativas com o intuito de evitar problemas superiores aos que deram origem ao processo decisório ATENÇÃO A capacidade de escolha do colaborador é desafiada a todo instante a tornarse objetiva pela necessidade da decisão racional diante do cenário de incertezas no qual estão inseridas as organizações Segundo Simon 1983 todas as vezes que as decisões levam à seleção de finalidades últimas elas serão chamadas de juízos de valor e sempre que impliquem na implementação de tais finalidades serão chamadas de juízos de fato Portanto o processo racional envolve a constante comparação entre os meios alternativos em função dos fins que se procuram alcançar No entanto segundo o mesmo autor os indivíduos quando decidem não o fazem por um processo racional de consideração de todas as alternativas mas através de simplificações acessíveis à sua própria capacidade mental Simon 1965 apud OLIVEIRA 2004 p 148 classifica as decisões como Decisões programadas EBook Apostila Vamos apresentar um case a seguir para você ter maior clareza sobre as diferenças entre teoria da decisão e teoria da escolha racional Estudo de Caso Conhecendo os padrões de comportamento de um grupo de pessoas conhecimentos estes obtidos por meio de análises racionais análises sociológica e econômica por exemplo eles irão se decidir por entrar na sorveteria X mesmo sabendose que a sorveteria Y vende mais barato tem mais higiene maior quantidade de sabores e mais agilidade de atendimento Ocorre que esse grupo de pessoas aprecia sentarse ao ar livre e passar um bom tempo entre si algo possível na sorveteria x Quem afirmou que o grupo iria fazer essa opção com base nessas premissas está empregando portanto a teoria da escolha racional Mas pensando em termos de quantidades de sabor disponíveis preço ambiente climatizado normas de higiene que são bem superiores às da sorveteria x tempo de espera para ser atendido o qual é inferior à sorveteria x devese optar pela sorveteria Y Neste caso quem opta pela sorveteria Y está fazendo uso da teoria da decisão Segundo Ward 2002 a Teoria da Escolha Racional surge entre as décadas de 1950 e 1960 nos Estados Unidos buscando analisar o comportamento dos indivíduos a partir de métodos empíricos A escolha racional parte do pressuposto básico que os indivíduos são autointeressados Tem fortes fundamentos em teorias sociológicas e econômicas Na abordagem sociológica da Teoria da Escolha Racional interpretase a escolha racional como um subconjunto da elucidação das intenções do agente significando assim que como resultado da ação e interação este possui aspirações e intenciona maximizar a satisfação de suas preferências e minimizar o esforço empreendido para alcançar estas Desse raciocínio depreendese que a racionalidade presume que o agente possui características que o habilitam a estabelecer um rol das alternativas visando escolher a melhor a ele A partir daí inferese uma função de utilidade ou seja confere a cada uma delas um número consoante com a sua posição na disposição apropriada Do exposto considerase um agente como racional se sua ordenação de preferências preenche um conjunto de requisitos BAERT 1997 Resumo da aplicação do modelo da teoria da escola racional Diante do exposto até aqui nesse tópico percebese que escolhas estratégicas são aquelas em que os agentes levam em consideração as escolhas alheias antes de decidir sua própria forma de agir Além disso a teoria da escolha racional pressupõe também a capacidade do agente formalizar escolhas estratégicas ou interdependentes mediante a construção de modelos ideais típicos Esta visa sobretudo antecipar a decisão racional de cada agente levando em conta a escolha dos outros O processo decisório compreende a aplicação de diferentes modelos de tomada de decisão cada um deles pertinente a uma determinada situação Entre eles destacamse como principais os modelos racional Carnegie incrementalista desestruturado processual anárquico e político Nesta unidade é abordado apenas o modelo racional Modelo de Tomada de decisão racional O modelo de tomada de decisão racional é o mais sistematizado e estruturado entre todos os modelos de tomada de decisão mencionados pois pressupõe regras e procedimentos prédefinidos que devem ser seguidos para que se possa atingir um bom resultado Esse tipo de modelo predomina em sistemas fechados cuja estrutura organizacional é altamente burocrática e as diretrizes da organização são definidas através de regras formais Tratase de um ato orientado para se atingir os objetivos por meio da solução de problemas ou seja é um comportamento regulado por normas e rotinas de modo que a organização possa agir de uma maneira procedimental e intencionalmente racional March 1994 explica que este modelo foi inicialmente desenvolvido por March e Simon 1975 ajustado por Cyert e March 1992 e novamente ajustado por March 1994 As questõeschave do modelo racional são responder às perguntas a seguir Qual é o problema Quais são as alternativas Quais são os custos e vantagens de cada alternativa E o que deve ser observado como padrão para tomar decisões em situações similares Stoner e Freeman 1992 explicam que o processo decisório não se finaliza com a escolha da decisão isto é após a escolha da melhor alternativa deve haver o monitoramento da decisão que se refere à análise e acompanhamento dos resultados obtidos tanto os positivos quanto os negativos da escolha implantada Segundo Robbins 2005 p 114 quando enfrentam problemas simples com poucas alternativas de ação ou quando o custo de procurar e avaliar alternativas são pequenos o modelo racional oferece uma descrição bastante precisa do processo decisório Este modelo presume uma metodologia que pode ser aplicada em distintas situações por se tratar de um método sistematizado define bem as etapas a serem seguidas pelo decisor cujo objetivo é obter um resultado satisfatório e portanto é de fácil aplicação e entendimento No processo decisório para se fazer uma escolha totalmente racional o indivíduo teria que identificar todas as alternativas existentes prever as consequências de cada alternativa e avaliálas de acordo com os objetivos e preferências CHOO 2003 Observase que há consenso na literatura analisada quanto ao entendimento de que tomar uma decisão totalmente racional é uma tarefa praticamente impossível pois o tomador de decisão não tem condições de possuir conhecimento sobre todas as variáveis influenciadoras do processo Já no momento da coleta de informações pressupõese a análise inicial das alternativas e também das prováveis consequências que cada uma pode causar ATENÇÃO Já as informações que corroboram a decisão são comprometidas principalmente pelo indivíduo que tende a sentirse confiante com a decisão tomada No processo de tomada de decisão a maneira mais fácil para se obter um resultado satisfatório referese a analisar as informações que contradizem a decisão escolhida pois através dessa análise é possível detectar seus pontos fracos isto é qual é a possibilidade da decisão falhar ou de não se obter o resultado esperado Através dessa análise é possível detectar seus pontos fracos isto é qual é a possibilidade da decisão falhar ou de não se obter o resultado esperado Portanto podemos concluir que tomar uma decisão é selecionar uma linha de ação preferida entre várias alternativas existentes Nesse cenário podemos verificar que existem diversos instrumentos que podem contribuir para a tomada de decisões dependentes do ambiente cultural e organizacional e das situações envolvidas e mais ou menos polarizados por suportes racionais como modelos matemáticos por meios computacionais entre outros Destacamos que outros fatores podem influenciar e contribuir para o processo decisório como a experiência a intuição e aspectos emotivos Porém vamos nos atentar apenas aos modelos matemáticos que serão explorados aqui mais adiante Assim os modelos descritivos da tomada de decisão surgem para compreender de que forma atribuímos preferências com base em estimativas de ganhos e de avaliação dos riscos descrevendo de fato como tendemos a tomar decisões com base em vieses diversos Logo os modelos descritivos da tomada de decisão provêm alternativas à ideia de racionalidade preocupandose em expor a tomada de decisão tal qual ela ocorre Salientamos que ao se tomar uma decisão num determinado negócio é importante o investidor conhecer o seu perfil para tomar decisões de acordo com o mesmo Perfil do investidor O perfil de risco define basicamente a tolerância ao risco Nesse contexto existem três tipos de perfil de risco do investidor seguro moderado e arrojado Seguro ou conservador É aquele que valoriza a segurança do investimento Quanto menos riscos de perda melhor e se o risco for zero perfeito O negociador com perfil de risco seguro geralmente investe seu capital em renda fixa Às vezes uma pequena quantidade em renda variável A tolerância ao risco deste investidor mais discreto é baixa ou inexistente e ele prefere rentabilidades baixas a não ter garantias de retorno Moderado Este perfil moderado é o meiotermo nem conservador nem arrojado Este investidor ainda pensa muito na segurança ao investir mas sua tolerância ao risco é baixa Quanto menos riscos de perder capital melhor mas sua carteira de investimentos é mais diversificada que a do risco seguro com uma mescla de investimentos de rendas fixa e variável Arrojado O perfil de risco arrojado ou agressivo é como explicita o termo para os ousados Tal perfil se dispõe a assumir riscos em diferentes graus o que significa a possibilidade de perder grandes volumes de capital No entanto o investidor que tem este perfil apresenta alta tolerância a intempéries financeiras como situações inesperadas de valorização e desvalorização em curto período É aconselhável que o investidor conte com alguma experiência no ramo de investimentos ao atuar de acordo com o perfil arrojado já que precisa conhecer o máximo possível o mercado além de suas próprias possibilidades como negociador embora isso não evite alguns dos grandes riscos a serem enfrentados Portanto com o perfil conhecido podemos destacar que a Teoria da Decisão representa uma abordagem geral a problemas decisórios oferecendo um conjunto de conceitos e técnicas para apoiar o decisor a enfrentar problemas de decisão mais ou menos complexos Visa à tomada de decisões racionais e consistentes nomeadamente em condições de aleatoriedade ou incerteza Modelos do processo de decisão que disponibilizem informação podem ser de grande utilidade Dois modelos comuns são as matrizes de decisão e as árvores de decisão Matrizes de decisão A matriz de decisão é uma ferramenta estratégica que possibilita fazer uso de instrumentos de avaliação e análise de riscos e oportunidades de forma a ampliar essas oportunidades de negócios eou reduzir seus riscos Ela tem como objetivo definir o impacto das várias medidas selecionáveis na resolução do problema e selecionar as mais eficazes Assim é necessário estabelecer os critérios pelos quais uma medida pode ser classificada como mais ou menos eficaz Esses critérios têm de permitir analisar de modo integrado todos os aspectos importantes que de alguma forma se relacionam com o problema e sua resolução Portanto a matriz de decisão é uma ferramenta de apoio no processo de decisão Tal instrumento possibilita que seja feita uma análise rápida por meio de critérios que favoreçam uma visão ampla e coerente de várias alternativas É importante destacar que sua utilização não deve ser única e exclusiva uma vez que ela servirá de guia para uma avaliação e controle eficaz das oportunidades e riscos dos negócios no qual serve para identificar os pontos fortes e fracos de cada ideia tornando mais simples a escolha para a próxima etapa do projeto Vamos acompanhar um exemplo da companhia manufatureira de brinquedos Estrela do Norte SA a seguir Estudo Guiado Leia um exemplo a respeito o da companhia manufatureira de brinquedos Estrela do Norte SA Capítulo 62 Matriz de decisão do livro Pesquisa Operacional Curso introdutório página 209 Clique no link e leia o livro MOREIRA D A Pesquisa operacional Curso introdutório 2 ed São Paulo Cengage Learning 2010 Saiba Mais Gostaria de obter mais informações sobre a construção da matriz de decisão Convidamos você a assistir ao vídeo Tomando Decisões com Tabelas de Pagamentos Análise de Riscos através do link httpwwwyoutubecomwatchvogkVXXvESM Árvore de decisão Já uma árvore de decisão é um mapa dos possíveis resultados de uma série de escolhas relacionadas Permite que colaboradores ou organizações comparem possíveis ações com base em seus custos probabilidades e benefícios Podem ser usadas tanto para conduzir diálogos informais quanto para mapear um algoritmo que prevê a melhor tomada de decisão matematicamente Sua construção geralmente começa com um único nó que se divide em possíveis resultados Cada um desses resultados leva a nós adicionais que se ramificam em outras possibilidades criando assim uma forma de árvore Existem três tipos de nós nós de probabilidade nós de decisão e nós de término O nó de probabilidade representado por um círculo mostra as probabilidades de certos resultados Um nó de decisão representado por um quadrado mostra uma decisão a ser tomada e um nó de término mostra o resultado de um caminho de decisão Destacamos que árvores de decisão também podem ser desenhadas com símbolos de fluxogramas algumas pessoas acham mais fácil de ler e entender Vamos acompanhar um exemplo de um problema de distribuição da Companhia Epsilon no material disponível a seguir Estudo Guiado Eu gestor de riscos Eu gestor de riscos Era uma vez a gestão de riscos algo que costumava ficar a cargo de alguém que não era você e que respondia por segurança uma pessoa que se preocupava com extintores de incêndio e espionagem industrial alertava sobre viagens a países inseguros contratava apólices de seguro e verificava a situação de crédito de candidatos a postos executivos Só que o mundo dos negócios ficou mais instável e mais complexo e o significado de risco foi se ampliando especialmente da crise financeira de 2008 para cá Isso porque a crise foi causada em grande medida por riscos imensos que poucos levaram a sério Assim a disciplina gestão de riscos evoluiu juntamente com a lista dos responsáveis por serem os guardiões dos negócios lista na qual você entrou mesmo que não tenha consciência disso Exemplo Companhia Epsilon Capítulo 634 Árvores de decisão do livro Pesquisa operacional Curso introdutório página 223 Clique no link e leia o livro MOREIRA D A Pesquisa operacional curso introdutório 2 ed São Paulo Cengage Learning 2010 Portanto como podemos perceber as árvores de decisão são comumente usadas quando temos um conjunto de alternativas de decisão e queremos calcular os Valores Esperados VE de cada uma dessas alternativas Saiba Mais Gostaria de obter mais informações sobre Gestão de riscos Convidamos você a realizar a leitura do artigo Eu gestor de riscos Disponível no próximo recurso HSM disposto na sequência Todos nós somos guardiões de riscos nas empresas agora mas nem todos estamos preparados para lidar com eles como sugerem especialistas HSM A crise financeira mostrou que a gestão de riscos deve ser mais holística e contemplar todos os aspectos do negócio salienta Guy Gioino vicepresidente e consultor sênior para seguros da HUB International De acordo com Russell Walker autor de Winning with Risk Management esse contexto inclui novos focos de atenção tais como riscos de financiamento ou liquidez operacionais regulatórios ou ainda de ação de informantes ou ladrões de propriedade intelectual entre outros Também estão sob o guardachuva dos riscos as crescentes preocupações com a disponibilidade de recursos naturais Max Rudolph da Rudolph Financial firma de consultoria financeira e atuarial realizou uma pesquisa para identificar os riscos que mais têm preocupado as empresas nos últimos sete anos em nível mundial Neste ano as quatro mais importantes foram volatilidade financeira preço das ações segurança de dados e preço do dólar Perderam posições no ranking as preocupações com o preço do petróleo conflitos regionais e Estados falidos cujos governos não têm controle sobre criminalidade corrupção instituições judiciárias milícias ou outras instâncias Da pesquisa é possível depreender que as preocupações com riscos são hoje globais e com frequência de origem externa fora do controle das companhias A maior mudança dos últimos tempos no entanto é que pessoas cujas responsabilidades não incluíam a análise de riscos agora precisam levar em consideração o que pode acontecer se as coisas não derem certo incorporando o planejamento de cenários a seu dia a dia O lado positivo dos riscos Os riscos que precisam ser gerenciados não são na maioria aqueles de baixa probabilidade e fortes consequências mas aqueles mais prováveis de impacto intermediário explica Carl Spetzler consultor da área e diretor do programa Strategic Decision and Risk Management da Stanford University Estados Unidos Segundo o especialista cerca de 70 dos riscos que as organizações enfrentam vêm de seus vetores de valor centrais que são negligenciados por serem considerados parte normal dos negócios Para mim o grande desafio é combinar esses riscos ligados ao negócio central com os eventos de baixa probabilidade e fortes consequências pondera Spetzler As empresas devem adotar uma abordagem sofisticada de gestão de riscos corporativos como meio de tomar decisões estratégicas melhores e isso inclui segundo Rudolph ver o lado positivo dos riscos Assim as companhias começam a migrar de uma visão de apenas avaliar riscos para pensar sobre como os riscos importantes se alinham à estratégia aos vetores de desempenho específicos que alimentam a organização Essas empresas estão realmente monitorando os riscos de ponta a ponta de maneira holística comenta Brian Schwartz líder de governança riscos e compliance da firma de consultoria PwC Tal tendência é saudável já que permite que se justifiquem os riscos que mais afetam os resultados e a sustentabilidade de longo prazo do negócio Ligar com a estratégia Não se trata mais de apenas avaliar riscos e sim de pensar sobre como os riscos se alinham à estratégia aos vetores de desempenho Guardiões na média gerência A maioria dos gestores de nível médio não foi formada em ambientes em que o risco fosse grande preocupação Jim Prieur membro do conselho da Manulife Financial considera que a mudança de mentalidade desses profissionais é fundamental para um futuro mais seguro Se a gestão de riscos for distribuída pela média gerência das companhias e mesmo para outros escalões há maior probabilidade de um problema ser identificado e resolvido antes que chegue à mesa do presidente como uma crise Por isso cada vez mais as empresas criam meios tais como as hotlines para que os funcionários possam alertar os gestores sobre problemas potenciais sem que se identifiquem No entanto de acordo com Walker o mais provável é que nas organizações de cultura mais rígida ou que tenham códigos de conduta fracos se diga Vamos deixar para lá e esperar para ver se as coisas mudam Carl Spetzler diretor do programa Strategic Decision and Risk Management da Stanford University Estados Unidos Para Spetzler a maior parte da gestão de riscos atual deve ser feita pela média gerência na operação do dia a dia ou por supervisores de linha que acompanham processos específicos É o gerente de linha que instala e monitora procedimentos de fabricação ou segurança diz ele Assim o modo mais eficaz de alcançar melhor gestão de riscos é motivar esses funcionários a prestar atenção suficiente a esse tipo de responsabilidade Isso se faz promovendo a partir do conselho e dos altos executivos a cultura de responsabilidade defende Daniel Draz fundador da Fraud Solutions especializada em roubo de propriedade intelectual Schwartz concorda com Draz e salienta que por vezes as pessoas não percebem que estão ajudando a gerir riscos apenas por fazerem seu trabalho bemfeito Ele ainda informa que muitas empresas estão incorporando as responsabilidades sobre os riscos em avaliações de desempenho anuais e com vistas à remuneração Olhar para dentro da empresa Não é mais aceitável que alguém diga eu não sabia diante de fatos como a crise de 2008 Segundo Walker apesar de ser impossível para qualquer um estar totalmente preparado há uma nova expectativa de excelência em gestão de riscos ligada mais a olhar para dentro da companhia do que para fora Na visão de Gioino a resiliência é a qualidade fundamental para a empresa lidar com o pior dos cenários imagináveis Alan Brill diretorexecutivo sênior da Kroll Advisory Solutions firma de consultoria em segurança aposta no exercício de contemplar cenários potenciais com as ameaças mais prováveis a enfrentar As pessoas que passam por essa preparação tendem a ter desempenho melhor quando há um incidente Elas também são mais aptas a atenuar os prejuízos decorrentes comenta Allyson Heumann gestora de riscos especializada em planos de saúde e serviços financeiros preocupase com a complacência como risco Quando se é complacente não se é proativo Ser proativo é o único modo de evitar o impacto negativo dos riscos E quando se é reativo não se está bem preparado para lidar com um acontecimento A arena dos negócios é cada vez mais implacável com erros Por esse motivo todos você inclusive têm de se tornar gestores de riscos vigilantes O risco no Brasil O leitor familiarizado com o estudo que Gert Hofstede fez na década de 1980 com base em levantamentos da IBM sobre os valores de seus funcionários em diferentes países já sabe empresas brasileiras têm elevado índice de aversão à incerteza UAI na sigla em inglês e portanto baixa propensão a assumir riscos nos negócios O psicólogo holandês estudou a influência de seis dimensões culturais principais na gestão corporativa e a mais alta pontuação do Brasil deuse justamente na dimensão UAI 76 em uma escala ascendente de 1 a 120 Nem na dimensão distância do poder a pontuação foi tão alta 69 apesar de a sociedade brasileira ser considerada bastante hierárquica A dimensão aversão à incerteza traduz a maneira como uma sociedade lida com sua ansiedade em relação a um futuro incontrolável Se os gestores de determinado país se sentem muito ameaçados pelo desconhecido e tentam evitálo a qualquer custo a pontuação é elevada É o que acontece com o Brasil e com a maioria dos países latinoamericanos a religião católica seria uma das explicações para o destaque Segundo Hofstede explica em seu website sociedades com essa característica mostram uma forte necessidade de regras controles e burocracia Além disso quanto maior o grau de aversão à incerteza de um país maior é o grau de intervenção governamental esperado em sua economia Ao menos as grandes empresas brasileiras possuem departamentos de gestão de riscos ativos e nossos gestores tendem a levar os riscos em conta em suas decisões agindo instintivamente como chief risk officers O desafio aqui talvez seja passar da prática de sempre evitar riscos para uma avaliação ponderada EU gestor de riscos HSM Experience 2 jun 2014 Disponível em httpsexperiencehsmcombrpostseugestorderiscosutmmediumsearchutmtermgestC3A3oderisco Acesso em 14 ago 2020 Síntese Durante esta unidade de estudos você pôde estudar que as organizações estão inseridas dentro de cenários de incertezas e que diante disso é necessário que se desenvolvam estratégias adequadas com o propósito de atingir metas e consequentemente se tornarem competitivas E vimos que para que isso ocorra os colaboradores precisam adotar estratégias de planejamento organização execução controle e direção utilizandose do tradeoff Vimos também que a tomada de decisão é sempre necessária quando estamos diante de um problema Nesse sentido quando estamos prestes a tomar uma decisão ou fazer uma escolha qualquer devemos fazer o uso da racionalidade independentemente do grau de complexidade da escolha tendo em mente que ao se tomar uma decisão esta irá impactar de forma direta ou indireta a organização Essas decisões podem ser classificadas em programadas no qual são caracterizadas por serem repetitivas rotineiras e estruturadas e não programadas caracterizadas por serem novidade desestruturadas e não automatizadas pois dependem de solução do tomador de decisão Vimos também sobre a teoria da escolha racional que se centra mais na tentativa de dar ciência e antever os padrões de comportamento de determinado grupo de indivíduos e a Teoria da decisão onde se assumem características normativas buscando informar o que um agente deveria fazer se fosse racional Por fim vimos que dois modelos comuns são as matrizes de decisão que são ferramentas estratégicas que possibilita fazer uso de instrumentos de avaliação e análise de riscos e oportunidades e as árvores de decisão que se tratam de mapas dos possíveis resultados de uma série de escolhas relacionadas que permitem às organizações comparar possíveis ações com base em seus custos probabilidade e benefícios Recurso Externo Recurso é melhor visualizado no formato interativo Referências EBook Apostila Bibliográficas BAERT P Algumas limitações das explicações da escolha racional na Ciência Política e na Sociologia Revista Brasileira de Ciências Sociais São Paulo v 12 n 35 1997 Disponível em httpswwwscielobrscielophpscriptsciarttextpidS010269091997000300005 Acesso em 18 jun 2020 BRASIL C PANSONATO R Logística dos Canais de distribuição Curitiba InterSaberes 2018 MOREIRA D A Pesquisa operacional Curso introdutório 2 ed São Paulo Cengage Learning 2010 Disponível em httpsintegradaminhabibliotecacombrbooks9788522128068cfi644000000 Acesso em 14 ago 2020 MOTTA P R Razão e Intuição Recuperando o lógico na Teoria da Decisão Gerencial Revista de Administração Pública Rio de Janeiro p 7794 julset 1988 OLIVEIRA D P R de Sistemas de informações gerenciais estratégicas táticas e operacionais 9 ed São Paulo Atlas 2004 PEREIRA M J L de B FONSECA J G M Faces da decisão as mudanças de paradigmas e o poder da decisão São Paulo Makron Books 1997 SIMON H A Comportamento Administrativo Rio de Janeiro FGV 1983 WARD H Rational choice In MARSH D STORKER G Theory and methods in Political Science 2 ed New York Palgrave Macmillan 2002 p 6589 WIKIPEDIA Tradeoff 2020 Disponível em httpsptwikipediaorgwikiTradeoff Acesso em 14 ago 2020
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EBook Apostila Análise de alternativas decisórias Olá estudante Seja bemvindoa à unidade de estudos de Análise de alternativas decisórias pela qual daremos continuidade aos nossos estudos da Unidade Curricular de Tomada de Decisão A unidade organizada em 5 cinco partes assim dispostas Tomada de Decisão e TradeOffs Num primeiro momento estudaremos Tomada de Decisão Racional Num segundo momento estudaremos Perfil do Investidor Num terceiro momento estudaremos Matrizes de Decisão Num quarto momento estudaremos 2 28 EBook Apostila Árvores de Decisão Num quinto momento estudaremos A seguir eis os objetivos de aprendizagem da presente unidade Ao final deste conteúdo você será capaz de Compreender a dimensão tradeoff das decisões tomadas cotidianamente no contexto organizacional Relacionar a decisão racional à eficácia eficiência e efetividade no alcance dos objetivos organizacionais Estudar ferramentas para o auxílio na tomada de decisão tal como matrizes e árvores de decisão Diante disso sabemos que temos muito a estudar Por onde começar No disparador a seguir apresentase um estudo de caso inicial para irmos nos aquecendo em termos do temas do conteúdo da unidad Vejamos Estudo de Caso Vamos supor que você é gerente da Companhia PAGUE BEM Tratase de uma pequena empresa que fornece dispositivos eletrônicos fabricando algumas partes e outras relacionadas aos sistemas compra de outras empresas No mês passado você recebeu um contato de um cliente que desejava verificar o seu interesse em fornecer de 1000 a 2000 unidades de um produto novo dependendo da capacidade de produção a um preço de R 100000 cada O custo unitário de mão de obra é estimado em R 5000 e o custo unitário de material em R 45000 3 28 EBook Apostila 4 Análise de alternativas decisórias DL EBook Apostila Esse arquivo é uma versão estática Para melhor experiência acesse esse conteúdo pela mídia interativa Para a fabricação você analisou que há a possibilidade da mesma ser automatizada através da utilização de uma máquina que precisaria ser comprada por R 90000000 onde existe a expectativa de que seja possível vender a máquina por 80 do seu preço ao término do projeto A utilização deste equipamento aumentaria a produção para 2000 unidades ao invés das 1000 unidades fabricadas manualmente Existe uma expectativa de 40 de que a empresa consiga vender a máquina após o projeto Qual decisão você tomaria fabricar os dispositivos eletrônicos manualmente ou adquirir a máquina Podemos perceber através do exemplo da empresa PAGUE BEM que você ao tomar uma decisão deve adotar princípios fundamentais como planejamento organização execução controle liderança e direção para que a empresa possa aumentar sua competitividade ou mantêla Alinhada a esses princípios é comum as grandes organizações decidirem utilizar o tradeoff e modelos de processos de decisão matrizes de decisão e árvores de decisão para tomada de decisão assuntos da nossa unidade Bons estudos Tomada de decisão e tradeoff Com a globalização e o avanço tecnológico muitas das organizações fazem parte de um mercado sem fronteiras As organizações por sua vez estão inseridas dentro de um cenário de incertezas no qual é necessário desenvolver estratégias de intervenções com o objetivo de atingirem suas metas e se tornarem competitivas Diante desse cenário os colaboradores podem adotar princípios fundamentais como planejamento organização execução controle liderança e direção para que a organização onde trabalham possa aumentar sua competitividade ou mantêla Alinhada a esses princípios as organizações decidem utilizar o tradeoff De acordo com o Wikipédia 2020 o tradeoff e tradeoff são termos da língua inglesa que definem uma situação em que há conflito de escolha Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema mas acarreta outro problema econômico obrigando a uma escolha Tradeoff ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto Para compreender o tradeoff é importante conhecer as definições de sistemas pois assim facilitará no momento da tomada de decisão pelos colaboradores quando for relacionado a custos lucratividade retorno de investimento e nível de serviço Curiosidade Que o tradeoff é utilizado em logística na área de distribuição Gostaria de um exemplo prático Então acesse a bibliotecta virtual através do link httpsplataformabvirtualcombrLeitorPublicacao160322pdf0code3Q7IBUjZabDXTYpspNoU9LpRgeQ7vxs9sITd5h7cX7kJLz2o5SuLQtIJMBFY2I2aGXzlxXYg21UBxS32VcWXg e realize a letiura do capítulo 43 Tradeoff em distribuição Boa leitura A tomada de decisão é sempre necessária quando se está diante de um problema Se o mesmo possui uma ou mais alternativas de solução ou mesmo apenas uma no momento em questão ainda assim temse que tomar uma decisão no caso de executála ou não De acordo com Simon 1983 p 64 uma teoria das decisões administrativas terá forçosamente que se preocupar de certa maneira com os aspectos racionais da escolha Entretanto mesmo na operacionalização do processo decisório racional conforme se encontra teoricamente definido o grau de racionalidade que o permeia pode ser relativizado por causa da introdução involuntária de ações comprovadamente comportamentais por parte do tomador de decisão o que é inerente à própria natureza humana Dessa forma quando um agente pretende tomar uma decisão ou fazer uma escolha qualquer pressupõese que ele faça uso dos pressupostos da racionalidade independentemente do grau de complexidade da escolha Segundo Motta 1988 p 81 a decisão sob a perspectiva da racionalidade no âmbito das organizações é baseada no pressuposto de que o fluxo de produção e análise de informações ocorrerá numa processo sequencial em que os participantes contribuirão eficientemente e desinteressadamente para o melhor desempenho organizacional A tomada de decisão é algo natural no dia a dia dos colaboradores de organizações no qual muitas vezes seu estudo é negligenciado ao se tomar decisões importantes Devido a esse fator há evidências de que a qualidade das decisões é impactada pela racionalidade dos decisores Nesse contexto uma das atribuições dos colaboradores consiste em tomar decisões sobre que destino dar à determinada situação ou problema EBook Apostila São caracterizadas por serem repetitivas rotineiras e estruturadas decisões automatizadas por uma sequência de procedimentos não necessitando da intervenção do tomador de decisão além de serem permanentes servindo de norteamento para a definição das metas objetivos políticas e procedimentos organizacionais Decisões não programadas São caracterizadas pela novidade além de serem desestruturadas decisões não automatizadas pois dependem de solução do tomador de decisão tendo como característica a novidade porque não existem referenciais anteriores para a resolução do problema ou seja em razão de sua complexidade ou porque para sua resolução tornase necessária a implementação de medidas específicas Teoria da decisão racional Devese inicialmente entender de forma distinta a Teoria da Escolha Racional e a Teoria da Decisão A Teoria da Decisão assume características normativas buscando informar o que um agente deveria fazer se fosse racional Já a Teoria da Escolha Racional centrase mais na tentativa de dar ciência e antever os padrões de comportamento de um determinado grupo de pessoas Por vezes a teoria da escolha racional faz uso dos preceitos da teoria da decisão FIGURA 1 Em que sorveteria comprar na sorveteria X ou Y EBook Apostila Independentemente da função hierárquica o colaborador sempre terá que tomar decisões na organização tendo em mente o problema e os impactos que essa decisão irá provocar à organização O processo decisório implica a necessidade de uma racionalidade objetiva que traz como consequência a necessidade do tomador de decisão ajustar seu comportamento a um sistema integrado por uma visão ampla de alternativas que se lhe afiguram antes da tomada de decisão consideração de todo um conjunto complexo de consequências que poderá ser gerado como resultado da escolha de cada uma das alternativas Portanto no processo decisório a qualidade da decisão é fator fundamental porque afeta o futuro da organização A racionalidade dos colaboradores é necessária nas tomadas de decisão porém deve estar de acordo com as informações apresentadas quando realizada a análise da situaçãoproblema bem como a análise e avaliação das alternativas com o intuito de evitar problemas superiores aos que deram origem ao processo decisório ATENÇÃO A capacidade de escolha do colaborador é desafiada a todo instante a tornarse objetiva pela necessidade da decisão racional diante do cenário de incertezas no qual estão inseridas as organizações Segundo Simon 1983 todas as vezes que as decisões levam à seleção de finalidades últimas elas serão chamadas de juízos de valor e sempre que impliquem na implementação de tais finalidades serão chamadas de juízos de fato Portanto o processo racional envolve a constante comparação entre os meios alternativos em função dos fins que se procuram alcançar No entanto segundo o mesmo autor os indivíduos quando decidem não o fazem por um processo racional de consideração de todas as alternativas mas através de simplificações acessíveis à sua própria capacidade mental Simon 1965 apud OLIVEIRA 2004 p 148 classifica as decisões como Decisões programadas EBook Apostila Vamos apresentar um case a seguir para você ter maior clareza sobre as diferenças entre teoria da decisão e teoria da escolha racional Estudo de Caso Conhecendo os padrões de comportamento de um grupo de pessoas conhecimentos estes obtidos por meio de análises racionais análises sociológica e econômica por exemplo eles irão se decidir por entrar na sorveteria X mesmo sabendose que a sorveteria Y vende mais barato tem mais higiene maior quantidade de sabores e mais agilidade de atendimento Ocorre que esse grupo de pessoas aprecia sentarse ao ar livre e passar um bom tempo entre si algo possível na sorveteria x Quem afirmou que o grupo iria fazer essa opção com base nessas premissas está empregando portanto a teoria da escolha racional Mas pensando em termos de quantidades de sabor disponíveis preço ambiente climatizado normas de higiene que são bem superiores às da sorveteria x tempo de espera para ser atendido o qual é inferior à sorveteria x devese optar pela sorveteria Y Neste caso quem opta pela sorveteria Y está fazendo uso da teoria da decisão Segundo Ward 2002 a Teoria da Escolha Racional surge entre as décadas de 1950 e 1960 nos Estados Unidos buscando analisar o comportamento dos indivíduos a partir de métodos empíricos A escolha racional parte do pressuposto básico que os indivíduos são autointeressados Tem fortes fundamentos em teorias sociológicas e econômicas Na abordagem sociológica da Teoria da Escolha Racional interpretase a escolha racional como um subconjunto da elucidação das intenções do agente significando assim que como resultado da ação e interação este possui aspirações e intenciona maximizar a satisfação de suas preferências e minimizar o esforço empreendido para alcançar estas Desse raciocínio depreendese que a racionalidade presume que o agente possui características que o habilitam a estabelecer um rol das alternativas visando escolher a melhor a ele A partir daí inferese uma função de utilidade ou seja confere a cada uma delas um número consoante com a sua posição na disposição apropriada Do exposto considerase um agente como racional se sua ordenação de preferências preenche um conjunto de requisitos BAERT 1997 Resumo da aplicação do modelo da teoria da escola racional Diante do exposto até aqui nesse tópico percebese que escolhas estratégicas são aquelas em que os agentes levam em consideração as escolhas alheias antes de decidir sua própria forma de agir Além disso a teoria da escolha racional pressupõe também a capacidade do agente formalizar escolhas estratégicas ou interdependentes mediante a construção de modelos ideais típicos Esta visa sobretudo antecipar a decisão racional de cada agente levando em conta a escolha dos outros O processo decisório compreende a aplicação de diferentes modelos de tomada de decisão cada um deles pertinente a uma determinada situação Entre eles destacamse como principais os modelos racional Carnegie incrementalista desestruturado processual anárquico e político Nesta unidade é abordado apenas o modelo racional Modelo de Tomada de decisão racional O modelo de tomada de decisão racional é o mais sistematizado e estruturado entre todos os modelos de tomada de decisão mencionados pois pressupõe regras e procedimentos prédefinidos que devem ser seguidos para que se possa atingir um bom resultado Esse tipo de modelo predomina em sistemas fechados cuja estrutura organizacional é altamente burocrática e as diretrizes da organização são definidas através de regras formais Tratase de um ato orientado para se atingir os objetivos por meio da solução de problemas ou seja é um comportamento regulado por normas e rotinas de modo que a organização possa agir de uma maneira procedimental e intencionalmente racional March 1994 explica que este modelo foi inicialmente desenvolvido por March e Simon 1975 ajustado por Cyert e March 1992 e novamente ajustado por March 1994 As questõeschave do modelo racional são responder às perguntas a seguir Qual é o problema Quais são as alternativas Quais são os custos e vantagens de cada alternativa E o que deve ser observado como padrão para tomar decisões em situações similares Stoner e Freeman 1992 explicam que o processo decisório não se finaliza com a escolha da decisão isto é após a escolha da melhor alternativa deve haver o monitoramento da decisão que se refere à análise e acompanhamento dos resultados obtidos tanto os positivos quanto os negativos da escolha implantada Segundo Robbins 2005 p 114 quando enfrentam problemas simples com poucas alternativas de ação ou quando o custo de procurar e avaliar alternativas são pequenos o modelo racional oferece uma descrição bastante precisa do processo decisório Este modelo presume uma metodologia que pode ser aplicada em distintas situações por se tratar de um método sistematizado define bem as etapas a serem seguidas pelo decisor cujo objetivo é obter um resultado satisfatório e portanto é de fácil aplicação e entendimento No processo decisório para se fazer uma escolha totalmente racional o indivíduo teria que identificar todas as alternativas existentes prever as consequências de cada alternativa e avaliálas de acordo com os objetivos e preferências CHOO 2003 Observase que há consenso na literatura analisada quanto ao entendimento de que tomar uma decisão totalmente racional é uma tarefa praticamente impossível pois o tomador de decisão não tem condições de possuir conhecimento sobre todas as variáveis influenciadoras do processo Já no momento da coleta de informações pressupõese a análise inicial das alternativas e também das prováveis consequências que cada uma pode causar ATENÇÃO Já as informações que corroboram a decisão são comprometidas principalmente pelo indivíduo que tende a sentirse confiante com a decisão tomada No processo de tomada de decisão a maneira mais fácil para se obter um resultado satisfatório referese a analisar as informações que contradizem a decisão escolhida pois através dessa análise é possível detectar seus pontos fracos isto é qual é a possibilidade da decisão falhar ou de não se obter o resultado esperado Através dessa análise é possível detectar seus pontos fracos isto é qual é a possibilidade da decisão falhar ou de não se obter o resultado esperado Portanto podemos concluir que tomar uma decisão é selecionar uma linha de ação preferida entre várias alternativas existentes Nesse cenário podemos verificar que existem diversos instrumentos que podem contribuir para a tomada de decisões dependentes do ambiente cultural e organizacional e das situações envolvidas e mais ou menos polarizados por suportes racionais como modelos matemáticos por meios computacionais entre outros Destacamos que outros fatores podem influenciar e contribuir para o processo decisório como a experiência a intuição e aspectos emotivos Porém vamos nos atentar apenas aos modelos matemáticos que serão explorados aqui mais adiante Assim os modelos descritivos da tomada de decisão surgem para compreender de que forma atribuímos preferências com base em estimativas de ganhos e de avaliação dos riscos descrevendo de fato como tendemos a tomar decisões com base em vieses diversos Logo os modelos descritivos da tomada de decisão provêm alternativas à ideia de racionalidade preocupandose em expor a tomada de decisão tal qual ela ocorre Salientamos que ao se tomar uma decisão num determinado negócio é importante o investidor conhecer o seu perfil para tomar decisões de acordo com o mesmo Perfil do investidor O perfil de risco define basicamente a tolerância ao risco Nesse contexto existem três tipos de perfil de risco do investidor seguro moderado e arrojado Seguro ou conservador É aquele que valoriza a segurança do investimento Quanto menos riscos de perda melhor e se o risco for zero perfeito O negociador com perfil de risco seguro geralmente investe seu capital em renda fixa Às vezes uma pequena quantidade em renda variável A tolerância ao risco deste investidor mais discreto é baixa ou inexistente e ele prefere rentabilidades baixas a não ter garantias de retorno Moderado Este perfil moderado é o meiotermo nem conservador nem arrojado Este investidor ainda pensa muito na segurança ao investir mas sua tolerância ao risco é baixa Quanto menos riscos de perder capital melhor mas sua carteira de investimentos é mais diversificada que a do risco seguro com uma mescla de investimentos de rendas fixa e variável Arrojado O perfil de risco arrojado ou agressivo é como explicita o termo para os ousados Tal perfil se dispõe a assumir riscos em diferentes graus o que significa a possibilidade de perder grandes volumes de capital No entanto o investidor que tem este perfil apresenta alta tolerância a intempéries financeiras como situações inesperadas de valorização e desvalorização em curto período É aconselhável que o investidor conte com alguma experiência no ramo de investimentos ao atuar de acordo com o perfil arrojado já que precisa conhecer o máximo possível o mercado além de suas próprias possibilidades como negociador embora isso não evite alguns dos grandes riscos a serem enfrentados Portanto com o perfil conhecido podemos destacar que a Teoria da Decisão representa uma abordagem geral a problemas decisórios oferecendo um conjunto de conceitos e técnicas para apoiar o decisor a enfrentar problemas de decisão mais ou menos complexos Visa à tomada de decisões racionais e consistentes nomeadamente em condições de aleatoriedade ou incerteza Modelos do processo de decisão que disponibilizem informação podem ser de grande utilidade Dois modelos comuns são as matrizes de decisão e as árvores de decisão Matrizes de decisão A matriz de decisão é uma ferramenta estratégica que possibilita fazer uso de instrumentos de avaliação e análise de riscos e oportunidades de forma a ampliar essas oportunidades de negócios eou reduzir seus riscos Ela tem como objetivo definir o impacto das várias medidas selecionáveis na resolução do problema e selecionar as mais eficazes Assim é necessário estabelecer os critérios pelos quais uma medida pode ser classificada como mais ou menos eficaz Esses critérios têm de permitir analisar de modo integrado todos os aspectos importantes que de alguma forma se relacionam com o problema e sua resolução Portanto a matriz de decisão é uma ferramenta de apoio no processo de decisão Tal instrumento possibilita que seja feita uma análise rápida por meio de critérios que favoreçam uma visão ampla e coerente de várias alternativas É importante destacar que sua utilização não deve ser única e exclusiva uma vez que ela servirá de guia para uma avaliação e controle eficaz das oportunidades e riscos dos negócios no qual serve para identificar os pontos fortes e fracos de cada ideia tornando mais simples a escolha para a próxima etapa do projeto Vamos acompanhar um exemplo da companhia manufatureira de brinquedos Estrela do Norte SA a seguir Estudo Guiado Leia um exemplo a respeito o da companhia manufatureira de brinquedos Estrela do Norte SA Capítulo 62 Matriz de decisão do livro Pesquisa Operacional Curso introdutório página 209 Clique no link e leia o livro MOREIRA D A Pesquisa operacional Curso introdutório 2 ed São Paulo Cengage Learning 2010 Saiba Mais Gostaria de obter mais informações sobre a construção da matriz de decisão Convidamos você a assistir ao vídeo Tomando Decisões com Tabelas de Pagamentos Análise de Riscos através do link httpwwwyoutubecomwatchvogkVXXvESM Árvore de decisão Já uma árvore de decisão é um mapa dos possíveis resultados de uma série de escolhas relacionadas Permite que colaboradores ou organizações comparem possíveis ações com base em seus custos probabilidades e benefícios Podem ser usadas tanto para conduzir diálogos informais quanto para mapear um algoritmo que prevê a melhor tomada de decisão matematicamente Sua construção geralmente começa com um único nó que se divide em possíveis resultados Cada um desses resultados leva a nós adicionais que se ramificam em outras possibilidades criando assim uma forma de árvore Existem três tipos de nós nós de probabilidade nós de decisão e nós de término O nó de probabilidade representado por um círculo mostra as probabilidades de certos resultados Um nó de decisão representado por um quadrado mostra uma decisão a ser tomada e um nó de término mostra o resultado de um caminho de decisão Destacamos que árvores de decisão também podem ser desenhadas com símbolos de fluxogramas algumas pessoas acham mais fácil de ler e entender Vamos acompanhar um exemplo de um problema de distribuição da Companhia Epsilon no material disponível a seguir Estudo Guiado Eu gestor de riscos Eu gestor de riscos Era uma vez a gestão de riscos algo que costumava ficar a cargo de alguém que não era você e que respondia por segurança uma pessoa que se preocupava com extintores de incêndio e espionagem industrial alertava sobre viagens a países inseguros contratava apólices de seguro e verificava a situação de crédito de candidatos a postos executivos Só que o mundo dos negócios ficou mais instável e mais complexo e o significado de risco foi se ampliando especialmente da crise financeira de 2008 para cá Isso porque a crise foi causada em grande medida por riscos imensos que poucos levaram a sério Assim a disciplina gestão de riscos evoluiu juntamente com a lista dos responsáveis por serem os guardiões dos negócios lista na qual você entrou mesmo que não tenha consciência disso Exemplo Companhia Epsilon Capítulo 634 Árvores de decisão do livro Pesquisa operacional Curso introdutório página 223 Clique no link e leia o livro MOREIRA D A Pesquisa operacional curso introdutório 2 ed São Paulo Cengage Learning 2010 Portanto como podemos perceber as árvores de decisão são comumente usadas quando temos um conjunto de alternativas de decisão e queremos calcular os Valores Esperados VE de cada uma dessas alternativas Saiba Mais Gostaria de obter mais informações sobre Gestão de riscos Convidamos você a realizar a leitura do artigo Eu gestor de riscos Disponível no próximo recurso HSM disposto na sequência Todos nós somos guardiões de riscos nas empresas agora mas nem todos estamos preparados para lidar com eles como sugerem especialistas HSM A crise financeira mostrou que a gestão de riscos deve ser mais holística e contemplar todos os aspectos do negócio salienta Guy Gioino vicepresidente e consultor sênior para seguros da HUB International De acordo com Russell Walker autor de Winning with Risk Management esse contexto inclui novos focos de atenção tais como riscos de financiamento ou liquidez operacionais regulatórios ou ainda de ação de informantes ou ladrões de propriedade intelectual entre outros Também estão sob o guardachuva dos riscos as crescentes preocupações com a disponibilidade de recursos naturais Max Rudolph da Rudolph Financial firma de consultoria financeira e atuarial realizou uma pesquisa para identificar os riscos que mais têm preocupado as empresas nos últimos sete anos em nível mundial Neste ano as quatro mais importantes foram volatilidade financeira preço das ações segurança de dados e preço do dólar Perderam posições no ranking as preocupações com o preço do petróleo conflitos regionais e Estados falidos cujos governos não têm controle sobre criminalidade corrupção instituições judiciárias milícias ou outras instâncias Da pesquisa é possível depreender que as preocupações com riscos são hoje globais e com frequência de origem externa fora do controle das companhias A maior mudança dos últimos tempos no entanto é que pessoas cujas responsabilidades não incluíam a análise de riscos agora precisam levar em consideração o que pode acontecer se as coisas não derem certo incorporando o planejamento de cenários a seu dia a dia O lado positivo dos riscos Os riscos que precisam ser gerenciados não são na maioria aqueles de baixa probabilidade e fortes consequências mas aqueles mais prováveis de impacto intermediário explica Carl Spetzler consultor da área e diretor do programa Strategic Decision and Risk Management da Stanford University Estados Unidos Segundo o especialista cerca de 70 dos riscos que as organizações enfrentam vêm de seus vetores de valor centrais que são negligenciados por serem considerados parte normal dos negócios Para mim o grande desafio é combinar esses riscos ligados ao negócio central com os eventos de baixa probabilidade e fortes consequências pondera Spetzler As empresas devem adotar uma abordagem sofisticada de gestão de riscos corporativos como meio de tomar decisões estratégicas melhores e isso inclui segundo Rudolph ver o lado positivo dos riscos Assim as companhias começam a migrar de uma visão de apenas avaliar riscos para pensar sobre como os riscos importantes se alinham à estratégia aos vetores de desempenho específicos que alimentam a organização Essas empresas estão realmente monitorando os riscos de ponta a ponta de maneira holística comenta Brian Schwartz líder de governança riscos e compliance da firma de consultoria PwC Tal tendência é saudável já que permite que se justifiquem os riscos que mais afetam os resultados e a sustentabilidade de longo prazo do negócio Ligar com a estratégia Não se trata mais de apenas avaliar riscos e sim de pensar sobre como os riscos se alinham à estratégia aos vetores de desempenho Guardiões na média gerência A maioria dos gestores de nível médio não foi formada em ambientes em que o risco fosse grande preocupação Jim Prieur membro do conselho da Manulife Financial considera que a mudança de mentalidade desses profissionais é fundamental para um futuro mais seguro Se a gestão de riscos for distribuída pela média gerência das companhias e mesmo para outros escalões há maior probabilidade de um problema ser identificado e resolvido antes que chegue à mesa do presidente como uma crise Por isso cada vez mais as empresas criam meios tais como as hotlines para que os funcionários possam alertar os gestores sobre problemas potenciais sem que se identifiquem No entanto de acordo com Walker o mais provável é que nas organizações de cultura mais rígida ou que tenham códigos de conduta fracos se diga Vamos deixar para lá e esperar para ver se as coisas mudam Carl Spetzler diretor do programa Strategic Decision and Risk Management da Stanford University Estados Unidos Para Spetzler a maior parte da gestão de riscos atual deve ser feita pela média gerência na operação do dia a dia ou por supervisores de linha que acompanham processos específicos É o gerente de linha que instala e monitora procedimentos de fabricação ou segurança diz ele Assim o modo mais eficaz de alcançar melhor gestão de riscos é motivar esses funcionários a prestar atenção suficiente a esse tipo de responsabilidade Isso se faz promovendo a partir do conselho e dos altos executivos a cultura de responsabilidade defende Daniel Draz fundador da Fraud Solutions especializada em roubo de propriedade intelectual Schwartz concorda com Draz e salienta que por vezes as pessoas não percebem que estão ajudando a gerir riscos apenas por fazerem seu trabalho bemfeito Ele ainda informa que muitas empresas estão incorporando as responsabilidades sobre os riscos em avaliações de desempenho anuais e com vistas à remuneração Olhar para dentro da empresa Não é mais aceitável que alguém diga eu não sabia diante de fatos como a crise de 2008 Segundo Walker apesar de ser impossível para qualquer um estar totalmente preparado há uma nova expectativa de excelência em gestão de riscos ligada mais a olhar para dentro da companhia do que para fora Na visão de Gioino a resiliência é a qualidade fundamental para a empresa lidar com o pior dos cenários imagináveis Alan Brill diretorexecutivo sênior da Kroll Advisory Solutions firma de consultoria em segurança aposta no exercício de contemplar cenários potenciais com as ameaças mais prováveis a enfrentar As pessoas que passam por essa preparação tendem a ter desempenho melhor quando há um incidente Elas também são mais aptas a atenuar os prejuízos decorrentes comenta Allyson Heumann gestora de riscos especializada em planos de saúde e serviços financeiros preocupase com a complacência como risco Quando se é complacente não se é proativo Ser proativo é o único modo de evitar o impacto negativo dos riscos E quando se é reativo não se está bem preparado para lidar com um acontecimento A arena dos negócios é cada vez mais implacável com erros Por esse motivo todos você inclusive têm de se tornar gestores de riscos vigilantes O risco no Brasil O leitor familiarizado com o estudo que Gert Hofstede fez na década de 1980 com base em levantamentos da IBM sobre os valores de seus funcionários em diferentes países já sabe empresas brasileiras têm elevado índice de aversão à incerteza UAI na sigla em inglês e portanto baixa propensão a assumir riscos nos negócios O psicólogo holandês estudou a influência de seis dimensões culturais principais na gestão corporativa e a mais alta pontuação do Brasil deuse justamente na dimensão UAI 76 em uma escala ascendente de 1 a 120 Nem na dimensão distância do poder a pontuação foi tão alta 69 apesar de a sociedade brasileira ser considerada bastante hierárquica A dimensão aversão à incerteza traduz a maneira como uma sociedade lida com sua ansiedade em relação a um futuro incontrolável Se os gestores de determinado país se sentem muito ameaçados pelo desconhecido e tentam evitálo a qualquer custo a pontuação é elevada É o que acontece com o Brasil e com a maioria dos países latinoamericanos a religião católica seria uma das explicações para o destaque Segundo Hofstede explica em seu website sociedades com essa característica mostram uma forte necessidade de regras controles e burocracia Além disso quanto maior o grau de aversão à incerteza de um país maior é o grau de intervenção governamental esperado em sua economia Ao menos as grandes empresas brasileiras possuem departamentos de gestão de riscos ativos e nossos gestores tendem a levar os riscos em conta em suas decisões agindo instintivamente como chief risk officers O desafio aqui talvez seja passar da prática de sempre evitar riscos para uma avaliação ponderada EU gestor de riscos HSM Experience 2 jun 2014 Disponível em httpsexperiencehsmcombrpostseugestorderiscosutmmediumsearchutmtermgestC3A3oderisco Acesso em 14 ago 2020 Síntese Durante esta unidade de estudos você pôde estudar que as organizações estão inseridas dentro de cenários de incertezas e que diante disso é necessário que se desenvolvam estratégias adequadas com o propósito de atingir metas e consequentemente se tornarem competitivas E vimos que para que isso ocorra os colaboradores precisam adotar estratégias de planejamento organização execução controle e direção utilizandose do tradeoff Vimos também que a tomada de decisão é sempre necessária quando estamos diante de um problema Nesse sentido quando estamos prestes a tomar uma decisão ou fazer uma escolha qualquer devemos fazer o uso da racionalidade independentemente do grau de complexidade da escolha tendo em mente que ao se tomar uma decisão esta irá impactar de forma direta ou indireta a organização Essas decisões podem ser classificadas em programadas no qual são caracterizadas por serem repetitivas rotineiras e estruturadas e não programadas caracterizadas por serem novidade desestruturadas e não automatizadas pois dependem de solução do tomador de decisão Vimos também sobre a teoria da escolha racional que se centra mais na tentativa de dar ciência e antever os padrões de comportamento de determinado grupo de indivíduos e a Teoria da decisão onde se assumem características normativas buscando informar o que um agente deveria fazer se fosse racional Por fim vimos que dois modelos comuns são as matrizes de decisão que são ferramentas estratégicas que possibilita fazer uso de instrumentos de avaliação e análise de riscos e oportunidades e as árvores de decisão que se tratam de mapas dos possíveis resultados de uma série de escolhas relacionadas que permitem às organizações comparar possíveis ações com base em seus custos probabilidade e benefícios Recurso Externo Recurso é melhor visualizado no formato interativo Referências EBook Apostila Bibliográficas BAERT P Algumas limitações das explicações da escolha racional na Ciência Política e na Sociologia Revista Brasileira de Ciências Sociais São Paulo v 12 n 35 1997 Disponível em httpswwwscielobrscielophpscriptsciarttextpidS010269091997000300005 Acesso em 18 jun 2020 BRASIL C PANSONATO R Logística dos Canais de distribuição Curitiba InterSaberes 2018 MOREIRA D A Pesquisa operacional Curso introdutório 2 ed São Paulo Cengage Learning 2010 Disponível em httpsintegradaminhabibliotecacombrbooks9788522128068cfi644000000 Acesso em 14 ago 2020 MOTTA P R Razão e Intuição Recuperando o lógico na Teoria da Decisão Gerencial Revista de Administração Pública Rio de Janeiro p 7794 julset 1988 OLIVEIRA D P R de Sistemas de informações gerenciais estratégicas táticas e operacionais 9 ed São Paulo Atlas 2004 PEREIRA M J L de B FONSECA J G M Faces da decisão as mudanças de paradigmas e o poder da decisão São Paulo Makron Books 1997 SIMON H A Comportamento Administrativo Rio de Janeiro FGV 1983 WARD H Rational choice In MARSH D STORKER G Theory and methods in Political Science 2 ed New York Palgrave Macmillan 2002 p 6589 WIKIPEDIA Tradeoff 2020 Disponível em httpsptwikipediaorgwikiTradeoff Acesso em 14 ago 2020