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Análise Econômica
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Texto de pré-visualização
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA JULIANA BACELAR DE ARAÚJO Mercado de trabalho e desigualdade o Nordeste brasileiro nos anos 2000 Campinas 2017 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA JULIANA BACELAR DE ARAÚJO Mercado de trabalho e desigualdade o Nordeste brasileiro nos anos 2000 Prof Dr PAULO EDUARDO DE ANDRADE BALTAR orientador Tese de Doutorado apresentada ao Programa de PósGraduação em Desenvolvimento Econômico do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas para obtenção do título de Doutora em Desenvolvimento Econômico área de concentração Economia Social e do Trabalho ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA PELA ALUNA JULIANA BACELAR DE ARAÚJO E ORIENTADA PELO PROF DR PAULO EDUARDO DE ANDRADE BALTAR Campinas 2017 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA JULIANA BACELAR DE ARAÚJO Mercado de trabalho e desigualdade o Nordeste brasileiro nos anos 2000 Defendida em 31072017 COMISSÃO EXAMINADORA A Ata de Defesa assinada pelos membros da Comissão Examinadora consta no processo de vida acadêmica da aluna Aos meus pais AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a todos aqueles que conviveram comigo e me ajudaram ao longo dessa jornada que em muitos momentos me pareceu tão difícil Sou grata aos que compartilharam junto a mim este sonho e as angústias dele decorrentes incentivandome e dividindo comigo a alegria da conclusão dessa etapa de minha formação Aos meus pais Tania e Alcindo agradeço o exemplo de vida e dedicação ao estudo da economia e das questões regionais que sem dúvida me influenciaram na hora de escolher o Nordeste como recorte espacial para a análise do mercado de trabalho e da desigualdade ao longo dos anos 2000 Obrigada pelo apoio incondicional e irrestrito pela paciência e compreensão e pelo amor eterno Não poderia deixar de citar os meus irmãos João e Leo as minhas cunhadas Cathy e Dani a minha sogra Dulce e toda a minha família que cada um ao seu jeito sempre me apoiaram e torceram por meu sucesso Ao João Arthur meu sobrinho agradeço os momentos de distração e alegria ao seu lado Que venha Matheus meu próximo sobrinho para alegrar ainda mais a nossa família Ao Cassiano Trovão companheiro de toda essa jornada e cúmplice nos momentos mais importantes que além de aturar minhas crises e reclamações sempre me apoiou e foi fundamental para a conclusão desta Tese meus sinceros agradecimentos Aos meus amigos recifenses agradeço a torcida e principalmente a compreensão pela grande ausência inclusive em momentos tão importantes quanto os casamentos nascimentos batizados despedidas e aniversários Aos amigos do mestrado e do doutorado agradeço o convívio fácil as ótimas discussões e as saídas por Barão Geraldo Não poderia também deixar de lembrar e de agradecer à turma 04 da Economia que me acolheu com tanto carinho À equipe da Ceplan Consultoria Econômica e Planejamento minha primeira grande escola de economia gostaria de demonstrar toda a minha gratidão pela recepção sempre calorosa mas sobretudo pelos ensinamentos discussões e incentivos em todas as etapas do doutorado Ao Prof Paulo Baltar meu orientador desde o mestrado agradeço o incentivo a atenção dedicada e as observações e discussões que deram norte ao presente trabalho Agradeço principalmente a paciência para aceitar as minhas teimosas incursões pelo tão querido para mim campo da economia regional que neste estudo se refletiu na análise da região Nordeste Ao longo deste trabalho várias discussões conversas e emails foram importantes para a sua conformação Não poderia deixar de agradecer aos professores e pesquisadores Leonardo Guimarães Neto Aldemir do Vale Valdeci Monteiro Fábio Lucas de Oliveira Wilson Cano Jan Bitoun Tirza Aidar Rosana Baeninger e Aristides Monteiro Neto por esses momentos Minha gratidão aos professores Cláudio Dedecca e Fernando Macedo por terem aceitado o convite para participação na banca de qualificação mas acima de tudo por todas as portas abertas e discussões que me ajudaram bastante Aos professores Claúdio Dedecca Fernando Macedo Maria do Livramento e Darcilene Gomes agradeço a participação e os comentários e sugestões feitos na banca examinadora final Não poderia deixar de agradecer aos funcionários do Instituto de Economia da UNICAMP especialmente aos da secretaria da pósgraduação da biblioteca e do CESIT Por fim agradeço a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES pelo apoio concedido através da bolsa de estudos de doutorado no País RESUMO O objetivo desta Tese é o de analisar os impactos do padrão de crescimento com inclusão social experimentado pelo Brasil na primeira década do século XXI no comportamento do mercado de trabalho e da desigualdade a partir de uma análise multidimensional colocando foco especial no que se passou na região Nordeste e subregiões selecionadas dentro dessa macrorregião Defendese que a partir da consolidação do processo de integração produtiva verificado no país o PIB do Nordeste passou a acompanhar de perto o movimento cíclico da dinâmica econômica nacional e tendeu a apresentar taxa de incremento um pouco maior do que a média do país nas fases de expansão e taxa de retração menor nos momentos de crise Neste estudo buscase também explicar por que o padrão de crescimento que foi vivenciado recentemente pelo Brasil beneficiou especialmente a região Nordeste mesmo que se observem importantes diferenças intrarregionais Aliás a leitura em várias escalas territoriais dentro do Nordeste é uma das contribuições da análise realizada posto que permite considerar a heterogeneidade dessa macrorregião A persistência de importantes diferenças intrarregionais também será um dos focos da interpretação aqui realizada Demonstrase que o padrão de crescimento com inclusão social observado ao longo dos anos 2000 afetou positivamente o Nordeste através da dinamização da atividade econômica e do mercado de trabalho além do incremento da renda advindo das políticas públicas setoriais e em especial sociais implementadas pari passu a importantes transformações demográficas observadas no país e que também foram sentidas na região Nesse contexto houve redução da desigualdade intrarregional principalmente nos indicadores de mercado de trabalho renda e demografia entre 2000 e 2010 Ampliouse o acesso a bens de consumo com popularização de alguns itens mas também com aumento das disparidades intrarregionais Destacase que esse modelo também apresentou limitações principalmente no que se refere à desigualdade nas condições dos domicílios e no acesso a bens públicos Em termos educacionais observamse evoluções positivas mas permanecem importantes disparidades intrarregionais A melhora de grande parte dos indicadores médios em todas as dimensões não se traduziu em uma transformação da condição desigual entre estados microrregiões e os municípios do Nordeste sobretudo no que se refere às áreas rurais dos pequenos municípios até 100 mil habitantes Isso ocorre tanto porque alguns indicadores mostram um aumento da desigualdade quanto pelo fato do patamar de grande parte deles ainda ser relativamente bastante elevado Maranhão Piauí e Alagoas continuam possuindo a maioria dos piores indicadores estudados Bahia e Paraíba também se sobressaem negativamente em alguns indicadores mas em menor intensidade O Nordeste rural permanece ainda muito atrasado Esses traços se refletem na análise por microrregiões onde se verifica que as áreas piores posicionadas em termos de desigualdade multidimensional permanecem sendo aquelas situadas em microrregiões com baixo grau de urbanização e maior incidência do trabalho agrícola e localizadas nos Estados do Maranhão Piauí Paraíba Alagoas e Bahia Apesar da melhoria de vários indicadores sociais e econômicos observada ao longo dos anos 2000 a histórica heterogeneidade do tecido produtivo regional reafirmase PalavrasChave Crescimento econômico Mercado de trabalho Desigualdade multidimensional Desigualdade Brasil Nordeste ABSTRACT The main goal of this thesis is to analyze the impacts of the growth pattern with social inclusion in Brazil over the first decade of the 21st century in regards to the labor Market and inequality on a multidimensional perspective focusing especially on what happened on the Northeast region and selected subregions It is possible to advocate starting from the consolidation of the productive integration movement in the country that the GDP in the Northeast started to mirror the cyclical movement of the national dynamic and thus tended to present a higher increment rate than the rest of the nation on its expansion phases and a lower retraction in times of crisis In this study one of the aims is also to explain why the recent growth pattern in Brazil was beneficial especially for the Northeast region even if there are important differences within this area Moreover the reading in several territorial scales inside the Northeast is one of the contributions of this analysis since it allows to consider a heterogeneity within this space The persistence of important intraregional differences is also one of the findings of this study It is shown that the growth pattern with social inclusion observed throughout the decade of the 2000s affected positively the Brazilian Northeast through the promotion of the economic activity and the labor market together with an income increase from sectorial public policies and in special social implemented pari passu to important demographic transformations observed in the country and also felt in this specific region In this context there was a reduction in intraregional inequality between 2000 and 2010 mainly on labor market and income indexes The access to consumer goods was amplified with the popularization of some items but also with higher intraregional disparities It is important to note that this model also had limitations mainly in regards to household inequality and access to public goods In educational terms some positive evolutions were seen but there are still some important intraregional disparities The improvement in many of the averages indexes in all dimensions was not translated onto a transformation of the unequal condition between states micro regions and municipalities in the Northeast mainly on what is observed in rural areas of the small municipalities up to 100 thousand inhabitants This happens both due to the fact that some indicators show an increase in inequality and also due to many of them still show high starting points Maranhão Piauí and Alagoas still show the worst indexes Bahia and Paraíba also present negative surprises but on a smaller intensity These traces are reflected on the micro regional analysis where it is possible to verify that the worstpositioned areas in terms of multidimensional inequality are still those situated in micro regions with low urban development and higher rural job rate and located in states such as Maranhão Piauí Paraíba Alagoas and Bahia Despite the improvement on several social and economic indexes in the 2000s the historical heterogeneity on the regional production structure is reaffirmed Key words Economic growth Labor market Multidimensional inequality Inequality Brazil Northeast LISTA DE TABELAS GRÁFICOS MAPAS E QUADROS Lista de Tabelas Tabela 1 Nordeste Número e população dos municípios por porte 201020 Tabela 11 Brasil Taxa média de crescimento anual da população em aa 1960201038 Tabela 12 Brasil Indicadores macroeconômicos 2000201552 Tabela 21 Brasil Nordeste e Estados Dados gerais de população e economia 2000201062 Tabela 22 Brasil Nordeste e Estados Taxa de crescimento e distribuição do Valor Adicionado setorial 2000201067 Tabela 23 Brasil Nordeste e Estados Número de estabelecimentos agropecuários área e população ocupada na agricultura e agricultura familiar 200668 Tabela 24 Nordeste e Estados Distribuição do valor de produção das principais culturas agrícolas temporárias 201071 Tabela 25 Nordeste e Estados Distribuição do valor de produção das principais culturas agrícolas permanentes 201077 Tabela 26 Brasil Nordeste e Estados Taxa média de crescimento anual e Distribuição dos principais rebanhos efetivos 2000201082 Tabela 27 Estados do Nordeste Distribuição do Valor da transformação industrial de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas 20002007100 Tabela 28 Estados do Nordeste Distribuição do Valor da transformação industrial de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas 20072010101 Tabela 29 Brasil Nordeste e Estados Distribuição do emprego formal por atividade econômica da indústria 2010102 Tabela 210 Brasil Nordeste e Estados Taxa média de crescimento anual do emprego formal por atividade econômica no terciário 20002010112 Tabela 211 Brasil Nordeste e Estados Distribuição do emprego formal por atividade econômica no terciário 2010113 Tabela 212 Brasil e macrorregiões Distribuição macrorregional dos recursos de políticas públicas selecionadas valores acumulados no período 20002010115 Tabela 213 Macrorregiões brasileiras Fundos Constitucionais e empréstimos do BNDES por região 20002010116 Tabela 31 Brasil NE e Estados Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010125 Tabela 32 Brasil NE e Estados Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010126 Tabela 33 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual das pessoas com 10 anos ou mais de idade segundo condição de atividade e taxas de participação e desemprego 20002010126 Tabela 34 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual da população ocupada por posição na ocupação 20002010127 Tabela 35 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por posição na ocupação 2010128 Tabela 36 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual aa da população ocupada por setor de atividade econômica 20002010131 Tabela 37 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por setor de atividade econômica 2010131 Tabela 38 Brasil NE e Estados População ocupada na agropecuária 20002010132 Tabela 39 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por nível de instrução 20002010133 Tabela 310 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual aa e valores reais da renda média e massa de rendimentos reais dos ocupados no trabalho principal com rendimento 20002010134 Tabela 311 Brasil NE e Estados Distribuição dos ocupados no trabalho principal com rendimento por faixas de salário mínimo 20002010136 Tabela 312 Brasil NE e Estados Percentual de apropriação da renda e razão entre a renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por quintil 20002010137 Tabela 313 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual e valores da renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por setor de atividade econômica 20002010139 Tabela 314 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual da população residente aa por situação do domicílio 20002010140 Tabela 315 NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010141 Tabela 316 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual das pessoas com 10 anos ou mais de idade segundo condição de atividade e taxas de participação e desemprego 20002010142 Tabela 317 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual da população ocupada por posição na ocupação 20002010143 Tabela 318 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por posição na ocupação 2010144 Tabela 319 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual aa da população ocupada por setor de atividade econômica 20002010147 Tabela 320 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por setor de atividade econômica 2010147 Tabela 321 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por nível de instrução 20002010148 Tabela 322 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual aa e valores reais da renda média e da massa de rendimentos reais dos ocupados no trabalho principal com rendimento 20002010149 Tabela 323 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição dos ocupados no trabalho principal com rendimento por faixas de salário mínimo 20002010150 Tabela 324 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Percentual de apropriação da renda e razão entre a renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por quintil 20002010151 Tabela 325 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual e valores da renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por setor de atividade econômica 20002010153 Tabela 326 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 20 microrregiões do Nordeste com as maiores taxas médias de crescimento anual do emprego formal entre 2000 e 2010161 Tabela 327 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 20 microrregiões do Nordeste com as menores taxas médias de crescimento anual do emprego formal entre 2000 e 2010163 Tabela 328 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 35 microrregiões do Nordeste com as maiores participações na população ocupada regional em 2010168 Tabela 41 Indicadores multidimensionais de desigualdade179 Tabela 42 Indicadores multidimensionais de desigualdade180 Tabela 43 Indicadores multidimensionais de desigualdade181 Tabela 44 Brasil NE e Estados Indicadores de renda e concentração de renda 20002010184 Tabela 45 Estados do Nordeste Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010186 Tabela 46 Estados do Nordeste Indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010192 Tabela 47 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Indicadores de renda e concentração de renda 20002010194 Tabela 48 Recorte por porte de município do Nordeste Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010196 Tabela 49 Recorte por porte de município do Nordeste Indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010203 Tabela 410 Microrregiões nordestinas Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010206 Tabela A1 Nordeste Grandes projetos industriais anunciados em fase de construção ou recentemente inaugurados em estados do Nordeste até 2016293 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000304 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010312 Tabela B1 Nordeste e recorte por porte de município do Nordeste População e PIB 2000201065 Tabela B2 Nordeste e recorte por porte de município do Nordeste Taxa de crescimento e distribuição do Valor Adicionado setorial 2000201065 Lista de Gráficos Gráfico 11 Brasil e Nordeste Dinâmica de crescimento da atividade econômica médias móveis quinquenais 1960201036 Gráfico 12 Nordeste Distribuição Regional do Produto Interno Bruto a preços correntes 1959201037 Gráfico 13 Brasil Grau de urbanização das grandes regiões 1960201039 Gráfico 14 Brasil Distribuição regional da população em 1960201040 Gráfico 15 Nordeste Participação nas Exportações totais do Brasil 1960201355 Gráfico 21 Nordeste Participação do valor de produção das principais culturas agrícolas temporárias 2000201069 Gráfico 22 Nordeste Participação do valor de produção das principais culturas agrícolas permanentes 2000201070 Gráfico 23 Nordeste Efetivo dos principais rebanhos em cabeças 2000201082 Gráfico 31 Nordeste Pirâmide Etária 20002010121 Gráfico 32 Brasil e Nordeste Participação das famílias por tipo de composição 20002010122 Gráfico 33 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual da população aa 20002010124 Gráfico 34 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por contribuição para previdência 2010129 Gráfico 35 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por contribuição para a previdência 2010144 Gráfico 41 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000213 Gráfico 42 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2010215 Gráfico A1 Participação do Nordeste no PIB nacional 19852014289 Lista de Mapas e Figuras Mapa 1 Nordeste Divisão territorial por Estados e recorte por porte de município do Nordeste 201022 Mapa 2 Nordeste Divisão territorial por Microrregiões e biomas24 Mapa 21 Nordeste Produção de Mandioca nos Municípios da área de Atuação do BNB 201072 Mapa 22 Nordeste Produção de Feijão nos Municípios da área de Atuação do BNB 201073 Mapa 23 Nordeste Produção de Canadeaçúcar nos Municípios da área de Atuação do BNB 201074 Mapa 24 Nordeste Produção de Algodão Herbáceo nos Municípios da área de Atuação do BNB 201075 Mapa 25 Nordeste Produção de Soja nos Municípios da área de Atuação do BNB 201076 Mapa 26 Nordeste Produção de Castanha de Caju nos Municípios da área de Atuação do BNB 201078 Mapa 27 Nordeste Produção de Cocodabaía nos Municípios da área de Atuação do BNB 201079 Mapa 28 Nordeste Produção de Banana nos Municípios da área de Atuação do BNB 201080 Mapa 29 Nordeste Polos de Irrigação Nordestinos administrados pelo DNOCS e Codevasf 201381 Mapa 210 Nordeste Rebanho de Bovinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 201083 Mapa 211 Rebanho de Caprinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 201084 Mapa 212 Rebanho de Ovinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 201085 Figura 21 Nordeste Projetos estruturadores na região87 Figura 22 Nordeste Rede de infraestrutura regional projetos executados e em execução88 Figura 23 Nordeste Expansão dos Institutos Federais105 Figura 24 Nordeste Expansão das Universidades Federais106 Mapa 31 Microrregiões nordestinas Taxa média de crescimento anual da população 20002010155 Mapa 32 Microrregiões nordestinas Grau de urbanização 2010157 Mapa 41 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000212 Mapa 42 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2010216 Mapa 43 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 e 2010217 Lista de Quadros Quadro 41 Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da análise da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010182 Quadro 42 Estados do Nordeste Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da análise da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010187 Quadro 43 Recorte por porte de município do Nordeste Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da interpretação da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010198 Quadro 44 Microrregiões nordestinas Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da interpretação da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010208 Quadro A1 Unidades da Federação e Mesorregiões Nordestinas243 Quadro A2 Unidades da Federação e Microrregiões Nordestinas244 Quadro A3 Regiões Metropolitanas e Regiões Integradas de desenvolvimento RIDES nordestinas248 Quadro A4 Municípios criados entre 2000 e 2010 no Nordeste254 Quadro A5 Mesorregiões Microrregiões e Municípios do Nordeste com respectivos códigos segundo as Unidades da Federação255 Quadro A6 Quadro Comparativo entre as 3 principais Microrregiões e suas Regiões Metropolitanas290 Quadro A7 Dimensões indicadores e definições utilizados para mensuração da desigualdade a partir de uma abordagem multidimensional302 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 18 CAPÍTULO 1 INTEGRAÇÃO PRODUTIVA INTERREGIONAL NO BRASIL E REFLEXOS NO NORDESTE 28 11 Início do processo de integração interregional da estrutura produtiva brasileira e o Nordeste nos anos 1960 e 1970 34 12 Trajetória da integração interregional e o Nordeste nos anos 1980 41 13 Dinâmica do processo de integração interregional e o Nordeste em meio às mudanças vividas pelo país nos anos 1990 44 14 Mudanças no processo de integração interregional nos anos 2000 e o Nordeste 51 CAPÍTULO 2 DINÂMICA ECONÔMICA E TRANSFORMAÇÕES NA ESTRUTURA PRODUTIVA NORDESTINA ENTRE 2000 E 2010 59 21 Dados gerais da dinâmica econômica 60 22 Agropecuária nordestina transformações e permanências 66 23 A retomada industrial e o surgimento de novas indústrias na região 86 24 Dinâmica do terciário o avanço do comércio e dos serviços de educação e saúde 103 25 A ampliação das Políticas Públicas Nacionais e mudanças no Nordeste 114 26 Considerações Finais Mudanças e permanências no ambiente socioeconômico recente 117 CAPÍTULO 3 POPULAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO NO NORDESTE NO PERÍODO DE 2000 A 2010 DINÂMICA INTRARREGIONAL 120 31 População e mercado de trabalho nos Estados do Nordeste 124 32 População e mercado de trabalho por porte de município 140 33 População e mercado de trabalho nas microrregiões nordestinas 154 34 Considerações Finais 169 CAPÍTULO 4 DESIGUALDADE INTRARREGIONAL UMA ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DO NORDESTE NOS ANOS 2000 175 41 Metodologia 177 42 Desigualdade entre os Estados do Nordeste 183 43 Desigualdade entre os Municípios 193 44 Desigualdade entre microrregiões 204 45 Considerações Finais 218 CONCLUSÕES 225 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 231 ANEXO METODOLÓGICO 243 Anexo 11 Organização territorial do Nordeste e mudanças no período de 2000 a 2010 243 Anexo 12 Participação regional do Nordeste no PIB Nacional e as mudanças no Sistema de Contas Nacionais e nas Contas Regionais do IBGE 289 Anexo 13 Diferenças entre as três principais microrregiões do Nordeste e suas áreas metropolitanas 290 Anexo 14 Mudanças metodológicas da CNAE 10 e da CNAE 20 para a classificação de segmentos da indústria extrativa mineral e de transformação período de 20002010291 ANEXO ESTATÍSTICO 292 18 INTRODUÇÃO Em uma visão de longo prazo o Brasil realiza uma mudança importante ao transitar de quatro séculos onde dominou o modelo primárioexportador para o século XX quando a industrialização passa a comandar o desenvolvimento do país o que se faz acompanhar de intenso movimento de urbanização Além dessa relevante passagem de uma sociedade dominantemente rural para outra essencialmente urbana a dinâmica econômica intensificase e internaliza seu comando De um país ocupado e organizado em polos regionais específicos e pouco articulados entre si posto que cada um deles era voltado sobretudo para o mercado externo o Brasil caminha para uma economia crescentemente orientada para o mercado interno em especial o das classes de maior renda sob a liderança cada vez mais evidente da acumulação industrial Uma marca brasileira vai então se firmando uma economia dinâmica e cada vez mais moderna convive com uma sociedade marcada por baixos níveis de vida da maioria da população e por uma grande desigualdade social Nesse processo as bases regionais passam a se articular cada vez mais Mas como a nova base industrial se concentra fortemente no atual Sudeste em particular em São Paulo o Nordeste uma das mais importantes bases econômicas da fase anterior passa a perder peso relativo e mesmo a assistir na competição interregional ao desmonte de velhas bases produtivas como a indústria têxtil que era tradicional na economia nordestina A questão nordestina emerge forte em meados do século XX revelando outra faceta da desigualdade brasileira a de corte espacial Uma outra passagem é a dessa fase de articulação comercial entre as regiões do país para outra mais avançada que se desenrola nas décadas finais do século XX e que a literatura especializada tratou como sendo a de um processo de integração produtiva comandada por grandes grupos nacionais e multinacionais e pela ação do Estado desenvolvimentista agente importante desse movimento transformador O Nordeste não fica alheio a essa mudança Ao contrário é atingido por ela como ficará claro ao longo deste estudo O auge desse movimento dinâmico vai até os anos 1980 quando a chamada crise da dívida se estabelece Por isso em vários momentos deste estudo essa década e a seguinte aparecem com suas características específicas e seus resultados na vida do país e do Nordeste Mas o foco desta Tese é o momento inicial do século XXI quando o Brasil dá mostras de ter ultrapassado a crise da dívida a hiperinflação e a dificuldade de apresentar taxas mais elevadas de crescimento de sua economia E mais que isso no rastro de um processo longo de redemocratização busca avançar em iniciativas que enfrentem o velho problema das desigualdades que herda do passado remoto e recente Na primeira década do século XXI o Brasil vivenciou um processo de dinamização da sua atividade econômica e implementou uma experiência de crescimento econômico combinado com 19 ampliação e formalização do emprego melhoria das condições sociais de sua população e redução de algumas desigualdades Esse processo se iniciou com o crescimento das exportações para em seguida ser complementado pelo incremento do consumo interno reflexo do aumento da renda do crédito e do emprego no país além da ampliação do investimento em infraestrutura econômica e social Ao mesmo tempo observouse a consolidação das políticas públicas de transferência de renda em especial do Programa Bolsa Família e da política de valorização do salário mínimo Todavia a crise financeira de 2008 atinge o país e reconfigura o cenário internacional até então bastante favorável A economia nacional retrai seu produto em 2009 e retoma o crescimento a partir de 2010 sem entretanto conseguir manter os mesmos patamares observados anteriormente especialmente entre 2004 e 2010 Nesse novo ambiente o mercado mundial de commodities que favorecera o Brasil nos anos anteriores sofre brusca alteração com declínio significativo de preços e impacto negativo no Brasil É no ambiente mundial e nacional do momento favorável que a economia do Nordeste se aquece ampliando sua produção em ritmo acima da média nacional impulsionada principalmente pela expansão da renda do crédito e do emprego e também pela capacidade de atrair um importante bloco de investimentos públicos e privados A implementação e consolidação das políticas sociais e a política de valorização do salário mínimo também contribuíram para o dinamismo da economia regional especialmente no que se refere à expansão do consumo das famílias O crescimento das exportações principalmente de commodities favoreceu a expansão da fronteira agrícola em direção aos cerrados nordestinos através do agronegócio voltado para a produção de grãos ARAUJO 2015 Esses movimentos proporcionaram importantes transformações na estrutura produtiva regional dentre elas destacamse a perda de importância relativa de bases tradicionais antigas complexo pecuáriaalgodãopolicultura e complexo sucroalcooleiro o avanço significativo do terciário serviços de educação saúde comércio moderno e serviços às empresas da indústria de transformação e da construção civil e do agronegócio voltado para a produção de grãos e de frutas CGEE 2014 p24 Observase também a dinamização das bases produtivas de pequeno e médio portes e a consolidação de arranjos produtivos locais o fortalecimento de setores tradicionais da economia como a construção civil a indústria tradicional de alimentos a fruticultura os serviços ligados ao turismo a economia criativa entre outros e a melhoria na infraestrutura econômica da região CGEE 2014 Partindo da constatação de que as regiões Norte e Nordeste as mais pobres do país se beneficiaram do padrão de crescimento com inclusão social experimentado pelo Brasil na primeira década do século XXI o presente estudo vai se centrar na compreensão do que ocorreu no Nordeste naquele momento Pretendese estudar as transformações que ocorreram entre 2000 e 2010 nas 20 dinâmicas econômica e do emprego da renda e da desigualdade dentro da região Nordeste articulando a compreensão das tendências observadas com o que acontece no país em seu conjunto Essa análise será feita considerando vários recortes regionais e portanto várias escalas territoriais Isso porque no que se refere aos estudos regionais como ressaltam Resende et al 2015 p 8 não existe uma escala de análise mais precisa que as outras capaz de sintetizar toda a dinâmica regional já que a maioria das intervenções no território exige uma complexa combinação de ações e de articulações entre diferentes níveis de governo federal estaduais locais ou outro ente público regional e entes privados que perpassa muitas vezes os limites administrativos e portanto torna parcial e incompleta a análise por meio de um único recorte territorial Nessa mesma direção Resende e Magalhães 2013 apontam que uma abordagem multiescalar pode ser útil para um melhor entendimento das diversas questões regionais Compreendendo a complexidade da questão das escalas para a análise regional e entendendo que um olhar multiescalar pode acrescentar diversidade e especificidade ao estudo sobre a dinâmica do mercado de trabalho e da desigualdade em uma região tão heterogênea quanto o Nordeste optouse neste trabalho pela utilização de três recortes espaciais O primeiro recorte utilizado lastreará uma análise que considera as nove unidades federativas da região Esse seria um recorte mais tradicional nas análises regionais e que tenta abranger os movimentos gerais da realidade dos estados nordestinos no período de 2000 a 2010 Em seguida buscarseá realizar uma análise a partir de um recorte por porte de municípios do Nordeste em 2010 separando os municípios nos seguintes grupos de acordo com o tamanho de suas populações i Até 50 mil habitantes ii De 50 a 100 mil habitantes iii De 100 a 500 mil habitantes e iv Mais de 500 mil habitantes1 Mapa 1 e Tabela 1 1 Optouse pela divisão dos municípios em quatro grupos o primeiro composto por municípios com até 50 mil habitantes e com forte presença da atividade agrícola o segundo constituído pelos municípios com mais de 50 mil e menos de 100 mil habitantes com maior peso das atividades secundárias e terciárias e portanto relações funcionais mais intensas o terceiro que representa os municípios de porte médio com população entre 100 e 500 mil habitantes que apresentaram crescente importância no período estudado e tem fortes relações funcionais dentro da região e o quarto composto pelos municípios com mais de 500 mil habitantes que agrega as principais metrópoles nordestinas Porte dos municípios do NE Quant de municípios Distirbuição População Distirbuição Nordeste 1794 1000 53081950 1000 Até 50 mil hab 1623 905 24433983 460 De 50 a 100 mil hab 113 63 7455612 140 De 100 a 500 mil hab 47 26 8465330 159 Mais de 500 mil hab 11 06 12727025 240 Fonte IBGE Censos Demográficos de 2010 Elaboração própria Tabela 1 Nordeste Número e população dos municípios por porte 2010 21 Os municípios com população de até 100 mil habitantes que representam cerca de 97 do total de municípios e detém 60 da população regional também foram divididos entre as suas áreas rurais e urbanas de acordo com a classificação do IBGE2 A divisão das áreas rurais e urbanas dos municípios com até 100 mil habitantes justificase pelo fato de esses municípios contarem com elevada parcela de sua população residindo em áreas rurais3 Procurase assim aprofundar a visão sobre as importantes diferenças entre o rural e urbano4 na região Nordeste Com esse segundo recorte por porte de município pretendese mostrar o ocorrido no período de análise considerando as características mais estruturais do processo de acumulação de capital no Nordeste ao longo da história 2 O IBGE classifica a situação do domicílio em relação à sua localização quanto ao perímetro urbano do distrito conforme estabelecido por lei municipal IBGE 2012 3 Cacciamali e Barbosa 2014 p 39 e 40 ao avaliarem o comportamento da pobreza entre 2000 e 2010 segundo as áreas de influência das cidades com base na REGIC de 2007 do IBGE mostram que as zonas rurais dos centros locais e dos centros subregionais são as áreas com maior incidência da pobreza Porém nas áreas urbanas é que são encontradas as diferenças mais acentuadas Do ponto de vista da incidência da pobreza a heterogeneidade urbana no Nordeste se dá muito mais em virtude da clivagem entre os pequenos centros urbanos centros locais e os demais aglomerados maiores e mais dinâmicos metrópoles capitais regionais e centros subregionais Mesmo compreendendo que a pobreza e a desigualdade são fenômenos diferentes esperase analisar as dessemelhanças em termos de mercado de trabalho e desigualdade das áreas rurais e urbanas a partir dessa divisão agregada ao recorte por porte de munícipio 4 Existe uma importante discussão na literatura sobre o tamanho do rural e urbano no Brasil Autores como Abramovay 2000 e Veiga 2002 defendem a existência de um novo rural e a partir daí propõem critérios mais rígidos para a classificação de cidades no Brasil como forma de reduzir o subdimensionamento do rural nas estatísticas nacionais Já Endlich partindo de Lefebvre Milton Santos e outros autores e considerando o viés do modo de vida e da civilização urbana aponta que talvez o Brasil seja até mais urbano do que se imagine ENDLICH 2006 p 29 Endlich 2006 ressalta ainda que existem várias formas de tratamento e caracterização do rural e urbano 1 limites oficiais e delimitações administrativas como é o caso brasileiro 2 definição de um patamar demográfico ou de uma densidade demográfica e 3 definição a partir da ocupação econômica da população ou natureza das atividades econômicas Todavia como não há ainda um consenso em relação a qual classificação seria mais precisa para definir o rural e o urbano no Brasil optouse nesta Tese pelo uso do critério de limite oficial e delimitação administrativa utilizado pelo IBGE 22 Mapa 1 Nordeste Divisão territorial por Estados e recorte por porte de município do Nordeste 2010 23 Em terceiro realizarseá uma análise por microrregiões do IBGE5 Mapa 2 As mesorregiões de cada unidade da federação são formas de organização regional e territorial e são determinadas pelo processo social mas também condicionadas pelo quadro natural e articuladas em termos espaciais por elementos como as redes de comunicação e de lugares As microrregiões por sua vez foram definidas como partes das mesorregiões que apresentam especificidades quanto à organização do espaço Essas especificidades estão relacionadas à estrutura produtiva agrícola extrativista ou industrial Essas estruturas de produção diferenciadas podem resultar de presença de elementos do quadro natural ou de relações sociais e econômicas particulares Levase em consideração também as relações ao nível local em termos de distribuição trocas e consumo de atividades urbanas e rurais expressando assim a organização do espaço a nível micro ou local IBGE 1990 p 8 Por fim ressaltase que as microrregiões não têm autossuficiência e tampouco o caráter de serem únicas devido à sua articulação a espaços maiores quer à mesorregião à Unidade da Federação quer à totalidade nacional IBGE 1990 p 8 Entre as 188 microrregiões que compõem a região Nordeste destacamse 1 as nove microrregiões que contém uma capital de Estado Aglomeração de São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju e Salvador e 2 as microrregiões de expansão da fronteira agrícola no bioma do cerrado nordestino como sendo as microrregiões pertencentes às mesorregiões do Extremo Oeste Baiano Sudoeste Piauiense e Sul Maranhense delimitadas de forma aproximada com base na classificação de Gomes 2014 e feita segundo o autor a partir de algumas indicações gerais da literatura especializada6 A partir dessa delimitação chegase à conclusão que as microrregiões de expansão da fronteira agrícola nos cerrados do Nordeste seriam Santa Maria da Vitória Cotegipe e Barreiras no extremo oeste baiano Chapada do Extremo Sul Piauiense Alto Médio Gurguéia Bertolínia e Alto Parnaíba Piauiense no sudoeste do Piauí e Gerais de Balsas Chapadas das Mangabeiras e Porto Franco no Sul Maranhense Com esse recorte por sua vez objetivase expor a natureza das estruturas produtivas e o potencial da atividade econômica e suas relações dentro do Nordeste 5 Para maiores detalhes ver Anexo Metodológico 11 Organização territorial do Nordeste e mudanças no período de 2000 a 2010 6 Os cerrados não apresentam uma delimitação em lei tal como o semiárido 24 Mapa 2 Nordeste Divisão territorial por Microrregiões e biomas Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 25 O objetivo desta Tese é o de analisar os impactos do padrão de crescimento com inclusão social experimentado pelo Brasil na primeira década do século XXI no comportamento do mercado de trabalho e da desigualdade a partir de uma análise multidimensional com foco especial no que se passou na região Nordeste e subregiões selecionadas dentro dessa macrorregião Defendese que a partir da consolidação do processo de integração produtiva verificado no país nas décadas finais do século passado o Nordeste passou a acompanhar de perto o movimento cíclico da dinâmica econômica nacional e tendeu a apresentar crescimento um pouco maior do que a média do país nas fases de expansão além de experimentar retração menor nos momentos de crise Neste estudo buscase explicação para o fato de que o padrão de desenvolvimento experimentado recentemente pelo país beneficiou especialmente a região Nordeste mesmo que se observem importantes diferenças intrarregionais Aliás a leitura em várias escalas territoriais dentro do Nordeste é uma das contribuições da análise aqui realizada posto que considera a heterogeneidade dessa macrorregião A persistência de importantes diferenças intrarregionais também será objeto da interpretação aqui realizada O novo padrão de crescimento com inclusão social no Brasil prevalecente ao longo da primeira década dos anos 2000 iniciase com a expansão dos preços das commodities e das exportações brasileiras em meio ao boom do efeito China e se fortalece a partir de 2004 com o crescimento da renda interna e do crédito a implementação e consolidação de políticas públicas especialmente as de transferência de renda e a ampliação dos investimentos em infraestrutura econômica e social O presente trabalho parte das hipóteses de que esse cenário de retomada da atividade econômica que promove a junção de um crescente dinamismo do mercado interno com a manutenção de um ambiente externo favorável às exportações até 2008 e o fortalecimento das políticas públicas que impactam positivamente na renda e no emprego no país favorecendo a base da pirâmide social seria responsável pelo desempenho mais favorável da economia do Nordeste entre 2000 e 2010 e de que ainda persistem importantes diferenças intrarregionais no Nordeste em termos de estrutura produtiva mercado de trabalho e desigualdade O estudo compreende cinco partes além desta Introdução O Capítulo 1 faz uma contextualização do processo de integração produtiva interregional e reflexos no Nordeste dos anos 1960 até o final da primeira década do século atual O item 11 fala do início do processo de integração interregional da estrutura produtiva brasileira nos anos 1960 e 1970 destacando a criação da SUDENE e de sua política de incentivos fiscais bem como a implementação do II PND O II PND possibilitou o avanço da produção de bens intermediários na região dentro do processo de industrialização idealizado para o país e também permitiu a expansão dos investimentos públicos ampliando os serviços de infraestrutura econômica nos setores de transporte energia e comunicações no Nordeste Em seguida o item 12 discute a trajetória da integração interregional nos anos 1980 em meio à crise 26 da dívida externa vivenciada pelo Brasil e suas implicações no Nordeste É que a partir da década de 1980 a dinâmica regional ganha novos contornos A crise fiscal e financeira do Estado e de suas empresas estatais redefine a dinâmica do investimento e deteriora as funções públicas de administração e planejamento Perde força o processo de industrialização como projeto nacional e fica mais difícil caracterizar o contexto no qual se situam e evoluem as regiões As políticas regionais nesse ambiente só se enfraquecem O item 13 mostra que a dinâmica do processo de integração interregional em meio às mudanças vividas pelo país nos anos 1990 só aprofundam as tendências dos anos 1980 agora em um ambiente de políticas macroeconômicas neoliberais e de aumento do comando do capital financeiro Como destaca Cano é nesse contexto que as desgastadas políticas regionais e suas instituições saem da agenda pública ampliando ainda mais a nociva guerra fiscal CANO 2017 p 13 Por fim a retomada e o crescente papel do Estado com a ampliação das políticas públicas e dos investimentos em infraestrutura social e econômica sobretudo com os Programas de Aceleração do Crescimento PACs são detalhados no item 14 articulando essas novas tendências com as mudanças no processo de integração interregional na primeira década dos anos 2000 A análise revela que a retomada do crescimento da atividade econômica em um cenário internacional favorável até 2008 permitiu o avanço do processo de integração regional com desconcentração do produto em favor das regiões mais pobres mesmo que baseado mais em políticas implícitas do que explícitas de desenvolvimento regional A segunda parte desta Tese trata das mudanças na economia e as transformações na estrutura produtiva nordestinas entre 2000 e 2010 A análise é feita a partir do estudo dessas alterações nas unidades federativas do Nordeste e quando importante em algumas microrregiões e municípios representativos Iniciase o Capítulo no item 21 com dados gerais da dinâmica econômica do Nordeste mostrando que de fato observouse um novo padrão de crescimento econômico com inclusão social redução da desigualdade de renda e melhoria da renda média da população Apesar da redução da desigualdade regional alguns limites e permanências também podem ser encontrados nesse período como a persistência de um PIB per capita que é menos da metade do nacional e uma renda domiciliar per capita que representa 60 do rendimento domiciliar nacional Além disso Maranhão e Piauí continuam com os piores indicadores de renda da região enquanto que Alagoas ainda mantém uma alta concentração da renda No item 22 destacamse os avanços na agropecuária da região em especial na direção dos cerrados nordestinos mas também nas áreas irrigadas e em projetos inovadores da agricultura familiar Em seguida no item 23 são analisados os investimentos em infraestrutura econômica e a retomada industrial na região com investimentos em novas indústrias como a de papel e celulose siderúrgica refinaria petroquímica automobilística farmoquímica e a implementação de alguns estaleiros Apesar do grande volume de investimentos observados com expressiva expansão da construção civil até 2010 pouco se verificava em termos de 27 diversificação do parque industrial regional No terciário por sua vez destacamse os avanços do comércio e dos serviços de educação e saúde que serão tratados no item 24 Por último ressaltase a ampliação das políticas públicas especialmente as de transferência de renda como tendo tido forte importância para o Nordeste e para a redução da desigualdade de renda nesse período No terceiro capítulo examinase a dinâmica populacional e do mercado de trabalho do Nordeste na primeira década dos anos 2000 a partir do olhar multiescalar com a utilização dos três recortes espaciais detalhados no início desta Introdução Ressaltase que nesse período observouse o aprofundamento de importantes tendências demográficas com o baixo incremento populacional ao longo da década e o crescente processo de urbanização coincidindo com momento de bônus demográfico Verificouse também o gradual aumento da população idosa em paralelo a uma diminuição significativa da participação da população de crianças e jovens Ressaltase ainda que o crescimento vegetativo foi o componente relevante para o incremento da PEA na região Nordeste Em termos de mercado de trabalho presenciase um processo de reconfiguração desse mercado com significativo aumento do trabalho com carteira assinada expressiva queda da taxa de desemprego e melhorias nos rendimentos médios do trabalho No item 31 realizase a análise da população e mercado de trabalho nos estados nordestinos Em seguida atentase para a evolução das dinâmicas populacionais e de emprego e renda entre os portes de município Por último no item 33 fazse um estudo das microrregiões melhores e piores situadas em termos de crescimento do emprego formal e com maior participação no mercado de trabalho regional Na quarta parte desenvolvese uma investigação sobre a desigualdade numa leitura multidimensional e intrarregional entre 2000 e 2010 também com o olhar multiescalar e a utilização dos três recortes espaciais antes referidos Primeiro é realizado o detalhamento de todas as questões metodológicas que envolvem a escolha de diversos indicadores e formas de análise da desigualdade sob uma perspectiva multidimensional para nos itens que se seguem ser realizado o estudo da desigualdade intrarregional Por fim as conclusões buscam retomar e articular a discussão 28 CAPÍTULO 1 INTEGRAÇÃO PRODUTIVA INTERREGIONAL NO BRASIL E REFLEXOS NO NORDESTE O processo de integração produtiva interregional no Brasil vem sendo estudado por vários especialistas em desenvolvimento regional que convergem em identificar a época da industrialização pesada como coincidindo com o movimento de transferência de frações do capital produtivo industrial base desse processo de integração para diversos pontos do território nacional MOREIRA 1976 GUIMARÃES NETO 1989 CANO 2007 Como descreve Guimarães Neto 1989 a região nordestina passou a partir do final do século XIX e ao longo do século XX por diferentes momentos no processo de ajustamento e integração no contexto nacional Durante o isolamento relativo predominava na estrutura produtiva das regiões o segmento de atividade voltado para o comércio internacional de bens primários Neste particular a dinâmica da economia e as formas de acumulação eram explicadas pelo modo como a região se articulava com os países importadores Os vínculos com os países de fora eram mais intensos do que entre as regiões brasileiras e as crises recorrentes e prolongadas do setor primárioexportador tiveram bastantes impactos sobre as regiões GUIMARÃES NETO 1989 p 25 Nesse período o Nordeste apresentava uma estrutura produtiva onde estavam presentes a economia açucareira a produção de algodão a pecuária as atividades de subsistência outras culturas de exportação e um conjunto de atividades urbanas nas cidades maiores Além disso Guimarães Neto evidencia que por conta do dinamismo de alguma dessas culturas e das relações de produção desenvolvidas nesses sistemas de produção até meados do século XIX essa região apresentava uma grande capacidade de absorção de populações chegando a constituir o grande reservatório de mão de obra que vai ser mobilizado para o mercado de trabalho das demais regiões brasileiras em períodos futuros GUIMARÃES NETO 1989 p 272 Como destaca Furtado 1959 2002 p 233 assim como a segunda metade do século XIX se caracteriza pela transformação de uma economia escravista de grandes plantações em um sistema econômico baseado no trabalho assalariado a primeira metade do século XX está marcada pela progressiva emergência de um sistema cujo principal centro dinâmico é o mercado interno Furtado ressalta ainda que O processo de industrialização começou no Brasil concomitantemente em quase todas as regiões Foi no Nordeste que se instalaram após a reforma tarifária de 1844 as primeiras manufaturas têxteis modernas e ainda em 1910 o número de operários têxteis dessa região se assemelhava ao de São Paulo Entretanto superada a primeira etapa desses ensaios o processo de industrialização tendeu naturalmente a concentrarse numa região o Estado de São Paulo FURTADO 1959 2002 p 238 29 No momento de predomínio da articulação comercial observase uma crescente articulação regional especialmente entre as demais regiões do país e o Sudeste Esse movimento ocorreu entre o início do século XX e meados dos anos 1960 E como explica Guimarães Neto essa articulação comercial resulta da diversificação da atividade produtiva do processo de industrialização do país e da implantação de um sistema de transporte e comunicação que se constitui a base física para o desenvolvimento do mercado interno O desenvolvimento industrial de São Paulo e a busca de novos mercados por parte das empresas industriais de um lado e a tentativa das regiões marginalizadas no comércio internacional de colocar seus excedentes no mercado interno constituem alguns dos impulsos e estímulos à consolidação do mercado nacional de bens e serviços GUIMARÃES NETO 1989 p 2526 Ao analisar os dados do comércio interregional Galvão 2014 p 7576 destaca a transição de um país como um imenso arquipélago de ilhas econômicas relativamente isoladas até os anos 1940 para outro com uma integração assimétrica nos anos 1950 e 1960 ainda na transição para a formação do mercado nacional no período que Guimarães Neto 1989 denomina de articulação comercial Galvão também ressalta as diferenças de articulação entre as regiões via comércio inter regional Aponta que nos anos 1940 o caráter do comércio por vias internas das regiões brasileiras era predominantemente intrarregional no Nordeste no Sudeste e em menor escala no Norte e predominantemente interregional no Sul e no CentroOeste GALVÃO 2014 p 76 E com forte importância para o comércio por cabotagem O autor conclui que o Brasil não havia ainda desenvolvido um mercado nacionalmente unificado por volta do final da Segunda Guerra Mundial os reduzidos níveis de comércio interregional e a não existência ou precariedade de uma rede nacional de comunicações internas servindo como indicações para este fato e segundo que os obstáculos apresentados pelas deficiências de comunicações internas ao comércio interregional variavam em graus distintos entre as diferentes regiões do país A importância deste último ponto deve ser devidamente enfatizada enquanto as regiões Norte e Nordeste permaneciam ainda nos anos 40 virtualmente isoladas da região mais industrializada do país por vias internas de comunicação tanto o CentroOeste quanto o Sul apresentavam estreitas vinculações com o Sudeste através de meios interiores de transporte GALVÃO 2014 p 78 Mas nos anos 1950 observase uma expressiva expansão do processo de integração dos mercados regionais tanto como decorrência da instalação de uma rede de rodoviastronco ligando todos os espaços econômicos relevantes da nação quanto em termos da importante presença do 30 Estado e de empresas multinacionais que dinamizou o setor industrial brasileiro GALVÃO 2014 p 80 Com isso verificase ao longo dos anos 1950 e 1960 uma considerável ampliação do grau de abertura das economias regionais com as trocas domésticas assumindo papel cada vez mais importante em comparação ao comércio das regiões brasileiras com o exterior do país GALVÃO 2014 Em termos de infraestrutura de transporte destacase que No caso do Nordeste a grande importância do seu comércio intrarregional decorre de um lado da sua histórica dificuldade de comunicações com outras regiões do país até os anos 50 e de outro do fato de dispor a região desde longas datas de uma rede interna de transportes relativamente desenvolvida Como uma área da nação densamente habitada e na qual largas partes de seu território são recorrentemente afetadas por severas secas e estiagens a construção de açudes e estradas veio a se constituir na principal resposta tanto de governos estaduais quanto do Federal ao desafio de empregar os milhões de pessoas que se tornavam temporariamente destituídas de seus meios de subsistência O resultado dessas políticas foi o de dotar o Nordeste nas décadas anteriores à de 50 de um bom sistema de transportes interiores constituído de muitas estradas que não teriam sido implantadas em circunstâncias normais por falta de justificativa econômica Assim quando foram realizadas as ligações entre os sistemas regionais nos anos 50 e início dos 60 o Nordeste já contava com uma rede apreciável de rodovias de tráfego permanente que certamente estava em desproporção à importância econômica da região Essa rede de transportes que na época do isolamento relativo do Nordeste facilitou largamente o fluxo de mercadorias entre os nove estados da região veio também facilitar depois da integração o intercâmbio interregional GALVÃO 2014 p 86 Constatase assim que o processo de integração nacional em termos comerciais ocorreu com diferentes condições de integração das regiões Enquanto o comércio das regiões Norte e Nordeste com o restante do país era realizado quase que exclusivamente por cabotagem até os anos 1940 as regiões CentroOeste e Sul já se interligavam por outros meios de transporte Para Galvão isso protegeu as indústrias das regiões Norte e Nordeste da concorrência com as do Sudeste por um período mais longo em comparação com as indústrias do Sul e CentroOeste O que permitiu também que as indústrias do Sul passassem por um processo mais lento de ajustamento com o desenvolvimento de novas linhas de produção dissimilares ou complementares às do Sudeste Mas superado o isolamento físico a partir da construção de estradas nos anos 195060 as indústrias do Nordeste foram expostas rapidamente à concorrência de outras regiões o que revelou a fragilidade da indústria que ali tinha sido implantada GALVÃO 2014 Sob o aspecto da distribuição de renda Furtado defende que se pela metade do século XX a economia brasileira havia alcançado um certo grau de articulação entre as distintas regiões por 31 outro a disparidade de níveis regionais de renda havia aumentado notoriamente FURTADO 1959 2002 p 237238 Ainda segundo o autor esse movimento ocorria porque os próprios capitais gerados na região mais pobre tendiam a se descolar para a mais rica devido ao fato de que a concentração dos investimentos trazia economias externas o que contribuía ainda mais para ampliar a rentabilidade relativa dos capitais aplicados na região de mais alta produtividade Contudo Furtado enfatiza que A decadência da região nordestina é um fenômeno secular muito anterior ao processo de industrialização do sul do Brasil A causa básica daquela decadência está na incapacidade do sistema para superar as formas de produção e utilização dos recursos estruturados na época colonial A articulação com a região sul através de cartelização da economia açucareira prolongou a vida do velho sistema cuja decadência se iniciou no século XVII pois contribuiu para preservar as velhas estruturas monoprodutoras FURTADO 1959 2002 p 240241 De acordo com Furtado o processo de integração econômica que viria a seguir deveria por um lado romper com as formas arcaicas de aproveitamento de recursos de certas regiões e de outro instituir uma nova forma de aproveitamento de recursos e fatores a partir de uma visão do conjunto gerado na economia nacional FURTADO 1959 2002 p 242 A integração regional da estrutura produtiva ocorre mediante a transferência de frações do capital produtivo sob o comando do Estado das regiões industrializadas para as demais regiões em especial o Nordeste Como destaca Guimarães Neto o momento que segue à consolidação da indústria pesada no país e ao crescente processo de oligopolização representa importantes transformações na estrutura produtiva e nas relações de trabalho na região GUIMARÃES NETO 1989 p 26 Da perspectiva do Nordeste em razão sobretudo dos vínculos que passam a existir e a se fortalecer entre esta região e outras regiões sobretudo as mais industrializadas e mais capacitadas para a conquista dos mercados essa passagem do isolamento relativo à integração econômica significa um doloroso processo de ajustamento que se resultou na criação de novas atividades econômicas implicou também a transformação e o desaparecimento de unidades produtivas mais tradicionais e consequentemente a destruição de postos de trabalho O que importa reter é que a intensificação maior das transformações criação e destruição dá se nas fases mais recentes quando se passa da articulação comercial para a integração econômica GUIMARÃES NETO 1989 p 26 No que se refere ao mercado de trabalho durante a etapa da integração produtiva dois impactos importantes podem ser destacados 1 o fenômeno da destruição de ocupações vinculadas àquelas atividades intensivas em baixa tecnologia e com pouca qualificação dos trabalhadores e 2 o incremento menor que o decréscimo anterior de postos de trabalho com maior qualificação e 32 remuneração relativa que foram comprimidos pela abundância de mão de obra desocupada Associado a isso observase a estratégia oligopolista de capitais do Sudeste que encontraram aplicações rentáveis no Nordeste em face da política de Estado materializada na SUDENE o que impulsionou a dinâmica regional mas sem gerar os empregos que se esperava conforme demonstrou Francisco de Oliveira 1990 Em paralelo observavase no Brasil um aumento da disparidade no nível de renda e desenvolvimento entre o Nordeste e o então chamado CentroSul do país com o crescimento da concentração industrial na atual região Sudeste mais especificamente no Estado de São Paulo a partir da década dos anos 1920 Esse processo se daria até meados dos anos 1970 quando ao término do período que se denominou Milagre Econômico 19681973 seu nível de concentração atingiria o ápice Foi com o avanço da industrialização pesada a partir do governo JK 19561961 que se perceberam com maior intensidade os impactos desse processo de concentração industrial e em particular a crescente desigualdade regional CANO 1977 FURTADO 1989 2014 GTDN 1967 Nesse contexto a intensificação da industrialização provocou dois grandes movimentos no que se refere à relação entre o lócus central da concentração e as demais regiões do País Em um primeiro momento o movimento principal foi o de competição interregional no âmbito da chamada articulação comercial para em seguida predominar a busca de complementaridade entre as regiões na vigência do processo de integração econômica nacional Até 1959 segundo Cano 2007 p 82 a indústria de bens de consumo não duráveis no Nordeste cresceu pouco devido às secas que atrapalharam o beneficiamento industrial de alguns produtos agrícolas e à baixa eficiência operativa alto grau de obsolescência e de produção de boa parte dos ramos industriais que o constituem notadamente o têxtil em que se registra o encerramento de atividades de muitos de seus tradicionais estabelecimentos Contudo ao longo dos anos 1950 verificouse a ampliação da indústria de alimentos no Maranhão e no Piauí Já na indústria de bens intermediários observouse o incremento da indústria química em Pernambuco e na Bahia essa fortemente influenciada pelos investimentos da Petrobras Pernambuco apresentou uma ampliação relativa próxima à de São Paulo na indústria de bens de capital e de consumo duráveis enquanto a Bahia cresceu acima da média paulistana devido à produção de material ferroviário CANO 2007 Porém como já visto por Galvão 2014 e também ressaltado por Guimarães Neto 1989 é com o início da industrialização pesada que se percebem de maneira mais intensa as transformações e os impactos sobre a indústria do Nordeste A essa altura o mercado nordestino é literalmente invadido pela produção industrial do Sudeste e alguns segmentos mais tradicionais como o têxtil são colocados em xeque com o acirramento da competição O Nordeste a partir desse momento passa a registrar um significativo e crônico déficit no seu balanço comercial com as demais regiões que se 33 explica em parte pela dupla perda de mercados o regional e o das demais regiões nas quais colocava seus produtos GUIMARÃES NETO 1989 p 274 Todavia o autor destaca que esse processo de consolidação da articulação comercial que ocorreu a partir da implementação da indústria pesada no final dos anos 1950 é seguido pelo início da integração econômica interregional com a entrada de capitais produtivos de fora da região no Nordeste a partir do início dos anos 60 GUIMARÃES NETO 1989 p 274 Partindose do entendimento de que às causas básicas que respondem pelo atraso relativo da região Nordeste menor abundância de terras aráveis maior irregularidade na precipitação pluviométrica excessiva concentração de renda predominância do setor de subsistência na hinterlândia semiárida vieram adicionarse a outras decorrentes da política de industrialização seguida no passado recente e que independente de políticas como a cambial e de controle de importações que provocaram transferências reais de recursos do Nordeste para o CentroSul do país os recursos investidos pelo governo federal na região que em grande medida dissolviamse em obras assistenciais principalmente nos períodos de seca reforçavam a estrutura produtiva atrasada ali existente como o latifúndio monocultor da faixa litorânea e o complexo da pecuária extensiva e agricultura de subsistência na região semiárida e pouco contribuíam para criar capacidade produtiva e emprego FURTADO 1989 2014 p 247 A partir desse diagnóstico elaborase em 1959 uma política de desenvolvimento econômico para o Nordeste que assegura a articulação do governo federal e governadores em torno da questão regional a partir da criação de um conjunto de órgãos e instituições em especial o Conselho de Desenvolvimento do Nordeste Codeno e posteriormente a Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste SUDENE FURTADO 1989 2014 p 246 Essa política de desenvolvimento para o Nordeste estava estruturada em torno de quatro diretrizes básicas a intensificação dos investimentos industriais visando criar no Nordeste um centro autônomo de expansão manufatureira b transformação da economia agrícola da faixa úmida com vistas a proporcionar uma oferta adequada de alimentos nos centros urbanos visando a industrialização desses c transformação progressiva da economia das áreas semiáridas no sentido de elevar sua produtividade e de tornálas mais resistentes ao impacto das secas d deslocação da fronteira agrícola visando incorporar à economia da região as terras úmidas da hinterlândia maranhense que estão em condições de receber os excedentes populacionais criados pela reorganização da economia na faixa semiárida FURTADO 1989 2014 p 249 O estudo aqui referido vai se centrar no período de integração interregional da estrutura produtiva que como destacado se dá pela transferência de frações do capital produtivo nacional e internacional localizado nas áreas mais industrializadas do país em direção a outras regiões 34 em especial ao Nordeste a partir da segunda metade dos anos 1960 MOREIRA 1976 GUIMARÃES NETO 1989 Buscase assim analisar os diversos momentos desse processo de integração inter regional e seus impactos sobre o Nordeste de meados dos anos 1960 até os anos 2000 11 Início do processo de integração interregional da estrutura produtiva brasileira e o Nordeste nos anos 1960 e 1970 O início do processo de integração interregional da estrutura produtiva brasileira dáse em meados dos anos 1960 quando tal movimento é estimulado pela política de desenvolvimento regional do Governo Federal aplicada a partir da ação de Superintendências de Desenvolvimento Regional Como ressaltou Oliveira 1977 essas administravam importantes sistemas de incentivos fiscais e financeiros que agiam como correia de repasse do movimento interregional de capitais em busca de valorização No caso nordestino Moreira 1976 e Guimarães Neto 1989 destacam que para a concretização desse processo exerceram papéis importantes a presença da política de incentivos coordenada pela SUDENE os investimentos federais em infraestrutura econômica e mais adiante o bloco de investimentos do II PND que na região nordestina teve impactos mais prolongados até meados dos anos 1980 Entre 1959 e 1970 com a política de incentivos para o desenvolvimento regional verificouse um expressivo incremento da produção industrial nordestina 81 influenciado pela expansão baiana e pernambucana já que suas outras subregiões tiveram crescimento menor CANO 2007 p 90 Já no que se refere ao II PND o Nordeste foi duplamente favorecido Sua política permitiu um avanço na produção industrial de bens intermediários e também a expansão dos investimentos públicos ampliando os serviços de infraestrutura econômica nos setores de transporte energia e comunicações GUIMARÃES NETO 1989 Nesse sentido os investimentos do II PND foram importantes para a região pois levaram por exemplo a indústria petroquímica para a Bahia ao mesmo tempo em que possibilitaram a articulação do Maranhão à dinâmica do complexo Grande Carajás localizado no sudeste do Pará Em ambos os casos grandes empresas estatais Petrobras e Companhia Vale do Rio Doce privatizada nos anos 1990 estiveram por trás desse movimento de desconcentração de investimentos produtivos na direção de regiões antes pouco dinâmicas Merecem também referência os investimentos do sistema Eletrobrás ARAÚJO 2000 p 171 No caso da mineração a desconcentração produtiva foi acompanhada da desconcentração espacial de parte da infraestrutura econômica do país proporcionando uma pequena geração de postos de trabalho diretos mas trazendo impactos consideráveis na urbanização do entorno dessas áreas São exemplos desse 35 processo de desconcentração da infraestrutura econômica na região Nordeste a construção da Estrada de Ferro Carajás EFC que liga o Pará ao Maranhão e portos e terminais marítimos no Maranhão na Bahia e em Sergipe CANO 2008 p 55 Ressaltase ainda a expansão da indústria têxtil de vestuário e de calçados especialmente no Ceará e Paraíba Em síntese a mudança da estrutura produtiva industrial dentro do processo de integração econômica do Nordeste ocorreu não apenas com a introdução de novas atividades na estrutura produtiva regional sobretudo a indústria de bens intermediários mas também com projetos de reequipamento e ampliação da capacidade instalada de unidades já existentes Esta modernização inicialmente concentrada na década de 60 na têxtil na indústria do fumo couro e peles perfumessabõesvelas e na extrativa mineral ampliase significativamente na década de 70 aprofundandose nos segmentos tradicionais e difundese pelos setores dinâmicos minerais não metálicos metalúrgicos mecânica material de transporte entre outros Por trás desse esforço de reequipamento e ampliação simultaneamente com o de surgimento de novas atividades de transformação está não só a preocupação em tornar competitivos e capazes de sobreviver à acirrada concorrência interregional ramos tradicionais da região como consolidar a posição dos novos segmentos utilizandose dos generosos incentivos concedidos pelo Estado GUIMARÃES NETO 1989 p 180181 Em resumo a indústria da região deixou de ser fortemente ligada à produção de bens de consumo nãoduráveis têxtil e alimentar principalmente e diversificou sua produção no sentido da nova indústria de bens intermediários a partir dos anos 1960 com destaque para a instalação do polo petroquímico de Camaçari na Bahia de atividades ligadas ao complexo minerometalúrgico e à produção de alumínio no Maranhão do polo de fertilizantes de Sergipe e do complexo da Salgema em Alagoas ARAÚJO 2000 Houve modernização não só na indústria mas também nos serviços como por exemplo no setor bancário com fusões de bancos e introdução de novos processos de trabalho inclusive com a utilização mais intensiva da informática e no setor público com difusão de autarquias empresas estatais e fundações que também passaram a fazer uso das ferramentas de informática Ressaltase ainda a modernização no comércio de mercadorias e no varejo tradicional que teve forte relação com a melhoria e ampliação do sistema de transporte e comunicação na região O surgimento de supermercados levou a uma nova dinâmica nesse segmento com impactos sobre as tradicionais feiras livres Redefiniuse também o papel e a importância das cidades de médio porte na distribuição comercial atacadista tais como Caruaru Campina Grande entre outras com o avanço da rede de transporte e o acesso mais fácil aos centros urbanos de primeira grandeza na região certamente as capitais de Estado ou as regiões metropolitanas de Fortaleza Recife e Salvador GUIMARÃES NETO 1989 p 183 36 Como destacam Guimarães Neto 1989 Araújo et al 1997 e Araújo 2000 iniciouse a partir de meados dos anos 1960 uma fase de crescimento da economia do Nordeste que superou um longo período de baixo desempenho e passou a acompanhar de perto a dinâmica da economia brasileira O gráfico a seguir que vai do período de 1963 a 2010 não deixa dúvidas sobre tal tendência Esse mostra que nos momentos de dinamismo ou de crise a base produtiva do Nordeste acompanhou as tendências nacionais Gráfico 11 Gráfico 11 Brasil e Nordeste Dinâmica de crescimento da atividade econômica médias móveis quinquenais 19602010 Fonte BACEN IBGE SUDENE PIMES Elaboração CEPLAN 2003 e atualização realizada pela própria autora Entre 1960 e 1980 o produto interno bruto do Nordeste expandiuse a uma taxa anual de 71 próxima a do país 73 Esse incremento da atividade econômica tornase mais intenso na década de 1970 quando o crescimento nordestino supera a média nacional 101 contra 87 aa GUIMARÃES NETO 1989 p 171 A ampliação do produto na região ocorreu principalmente pela expansão das atividades urbanas especialmente na indústria e em alguns segmentos modernos do setor terciário A agropecuária apresentou baixo dinamismo e comportamento cíclico sobretudo devido a fenômenos climáticos Mas a participação nordestina no PIB nacional reduziuse apesar da importante expansão vivenciada pela região nesse período passando de 144 em 1959 para 122 em 1980 CANO 2008 p 50 Esse movimento ocorreu porque as regiões Norte Centrooeste e Sul ampliaram seu peso relativo no produto nacional O Sudeste também perdeu peso relativo sendo a região onde o processo de desconcentração produtiva foi mais intenso reflexo principalmente da desconcentração industrial que ocorreu na RMSP 20 00 20 40 60 80 100 120 140 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 BRASIL NE 19661973 Retomada da Economia Milagre Econômico 19801985 Recessão Crise do Financiamento Ajuste Externo e o Insucesso das Políticas Ortodoxas de Combate à Inflação 19741979 Desaceleração II PND e Endividamento Externo 19861993 Crise Fiscal e Fincenrai Inflação e Políticas Malogradas de Estabilização 19942003 Estabilização sem Dinamismo Econômico 20042010 Retomada do Dinamismo Econômico 2009 CRISE 19601965 Crise Desacelaração e Reformas Econômicas 37 Cabe ainda destacar que a integração do Nordeste à dinâmica da economia nacional deu se sobretudo a partir de investimentos industriais concentrados nas grandes regiões metropolitanas de Recife Salvador e Fortaleza ampliando ainda mais a heterogeneidade interna do aparelho produtivo e do mercado de trabalho nordestino Essa tendência é corroborada a partir da análise da distribuição regional do PIB que mostra que os três principais Estados nordestinos Ceará Pernambuco e Bahia ampliaram sua participação no produto regional de 660 em 1959 para 702 em 1980 com destaque para a Bahia onde a construção do polo petroquímico em Camaçari permitiu um aumento significativo de sua participação ao longo dos anos 1970 Gráfico 12 Fonte IPEADATA 19592010 Elaboração própria Em relação ao processo de integração econômica interregional vivenciado pela região Nordeste entre os anos de 1960 a 1980 Guimarães Neto ressalta ainda que as transformações que ocorrem como resultado desse processo ao tempo em que modificam a estrutura econômica regional e as relações com as economias das áreas mais industrializadas repercutem profundamente na estrutura social nas relações de produção e de emprego e na evolução demográfica da região Esse conjunto de aspectos constituem manifestações de complexos processos que passam a se desenvolver no Nordeste a partir da década de 60 e que implicam em criação e destruição de atividades econômicas em modernização de atividades tradicionais e reforço e recriação de arcaicas relações de produção em difusão do assalariamento em algumas atividades e o aproveitamento do trabalhador autônomo do trabalho familiar em outras atividades em formalização em 74 70 71 53 62 75 81 90 89 29 31 32 28 35 42 41 40 43 128 123 129 122 126 162 154 146 153 59 46 53 55 56 58 62 64 64 86 61 55 51 66 61 64 60 63 243 249 211 186 207 191 184 178 188 57 58 55 61 55 55 53 50 48 36 37 33 65 45 45 45 48 47 290 325 362 379 349 311 317 324 304 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1959 1970 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Gráfico 12 Nordeste Distribuição Regional do Produto Interno Bruto a preços correntes 19592010 Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia 38 alguns setores com a simultânea informalidade de outros GUIMARÃES NETO 1989 p 170171 Em relação ao mercado de trabalho nordestino observase entre 1950 e 1980 uma redução da participação da atividade agrícola na população economicamente ativa e o consequente aumento do peso das atividades urbanas reflexo em parte da concentração dos investimentos e da criação de empregos no meio urbano GUIMARÃES NETO 1988 p 4445 O emprego industrial expandiuse a uma taxa de 46 aa entre 1960 e 1980 E como evidencia Guimarães Neto 1989 p 178 houve um acréscimo de pessoas ocupadas na indústria de aproximadamente 3505 mil segundo os censos industriais de 1960 e 1980 dos quais cerca de 59 deuse fora do segmento tradicional representado pela produção de bens não duráveis de consumo Outro aspecto importante desse movimento é que parte significativa dessa absorção nas atividades urbanas dáse ainda nos chamados setores informais Ocorreu também nesse período um avanço importante do assalariamento da força de trabalho em especial do assalariamento urbano que ocorreu com expressiva presença do trabalho por conta própria e com grande participação de trabalhadores assalariados com baixo nível de renda GUIMARÃES NETO 1988 p 4445 Observa se ainda a ampliação do emprego público na administração pública e nos serviços sociais e industriais de utilidade pública a partir da instalação de empresas estatais prestadoras de serviços de utilidade pública em escala nacional massificação da educação inclusive superior e da expansão do aparelho de Estado O emprego público chega a representar 76 da PEA nordestina em 1979 MARTINS 2004 p 8889 Em termos demográficos enquanto a população Nordestina cresceu abaixo da média nacional a população brasileira continuou aumentando de forma acelerada entre os anos 1960 e 1980 com incremento maior nas regiões CentroOeste Norte e Sul como é possível observar a partir dos dados da Tabela 11 Esses movimentos são explicados pelo crescimento vegetativo da população mas especialmente pelos deslocamentos migratórios Área Geográfica 1950 1960 1960 1970 1970 1980 1980 1991 1991 2000 2000 2010 Brasil 317 290 251 177 161 118 Norte 364 364 491 385 257 210 Nordeste 224 249 213 166 130 108 Sudeste 326 265 269 161 160 106 Sul 425 344 151 121 141 088 CentroOeste 574 563 423 272 237 193 Fonte IBGE Censo Demográfico Tabela 1286 do SIDRA Elaboração própria Nota O Tocantins está incluído na região Norte em toda a série Tabela 11 Brasil Taxa média de crescimento anual da população em aa 19602010 39 Em paralelo verificase também um processo de urbanização acelerado com forte crescimento do grau de urbanização em todas as regiões brasileiras sobretudo no período de 1960 a 1980 O Nordeste permaneceu como a região menos urbanizada mesmo com o forte incremento da sua população urbana que passou de 342 do total em 1960 para 505 em 1980 Gráfico 13 Cunha 2015 destaca ainda o importante crescimento populacional nas regiões metropolitanas na década de 1970 Fonte IBGE Censos Demográficos Elaboração própria No que se refere à migração é possível identificar a partir dos anos 1930 o crescimento do processo migratório dentro do país Esse foi reflexo de fatores de expulsão da população do Nordeste como as grandes secas de 193032 e de fatores de atração para outras regiões como a diversificação da agropecuária a expansão industrial pós 1933 e a consequente urbanização paulista além da Marcha para o Oeste que incentivou a ocupação da região Centrooeste Associado a isso observase também um forte êxodo rural que teve notável escoadouro tanto na vigorosa industrialização e urbanização paulista quanto na expansão da fronteira agrícola do Paraná Centro oeste Distrito Federal e Maranhão CANO 2008 p 197 A industrialização pesada 19561962 reforçou esses deslocamentos populacionais com forte migração de mineiros e nordestinos para São Paulo principal lócus dos investimentos desse período A construção de Brasília nos meados dos anos cinquenta também atraiu importante fluxo de migrantes Já a modernização e transformação do campo a partir de 1965 especialmente no Centro Sul com a política de incentivos às exportações agroindustriais e à instituição de novas modalidades 1960 1970 1980 1991 2000 2010 Brasil 451 559 676 756 812 844 Norte 355 451 516 590 699 735 Nordeste 342 418 505 607 691 731 Sudeste 574 727 828 880 905 929 Sul 376 443 624 741 809 849 CentroOeste 372 481 678 813 867 888 00 200 400 600 800 1000 Gráfico 13 Brasil Grau de urbanização das grandes regiões 19602010 40 de crédito rural ampliaram a concentração da terra e por decorrência levaram ao aumento do êxodo rural CANO 2008 Somase a esses fatores a ocupação de outras áreas a partir das fronteiras mineiras propiciadas pelo garimpo esse mais efêmero e pela exploração de outros minérios como acontece por exemplo no Pará CUNHA 2015 p 280 Para Brito A migração interna é em grande medida fruto das mudanças urbano industriais que acompanham o desenvolvimento brasileiro notadamente a partir dos anos 1960 Era o Brasil moderno que se sobrepunha ao Brasil agrícola tradicional gerando uma síntese singular muito além de qualquer dualismo desenvolvimento econômico e modernização social com fortes desequilíbrios regionais e agudos desequilíbrios sociais BRITO 2009 Apud CUNHA 2015 p 287 Observase nesse período a intensificação da migração ruralurbana e do crescimento urbano em paralelo a uma forte migração interregional para a qual o Nordeste contribui significativamente Essa região que detinha 316 da população nacional em 1960 chegou aos anos 1980 com 292 do contingente populacional brasileiro Gráfico 14 Destacase ainda que essa região possuía 447 da população rural do país em 1980 cerca de 172 milhões de pessoas segundo os dados do IBGE Fonte IBGE Censos Demográficos Elaboração própria Por fim Araújo 1981 ressalta o evidente contraste entre o que resultou do conjunto de condições econômicas políticas e institucionais que possibilitaram a montagem da nova indústria e a proposta no projeto de industrialização do GTDN para o Nordeste que pretendia incentivar na região a criação de um parque autônomo fundado numa indústria de base de forte poder 41 44 56 70 76 83 316 303 292 289 281 278 438 427 434 427 426 421 168 177 160 151 148 144 38 49 58 64 68 74 00 200 400 600 800 1000 1960 1970 1980 1991 2000 2010 Gráfico 14 Brasil Distribuição regional da população em 19602010 Norte Nordeste Sudeste Sul CentroOeste 41 germinativo de elevada capacidade dinamizadora interna fortemente ligada à base de recursos da região nordestina ARAUJO 1981 Apud GUIMARÃES NETO 1989 p 186 Cano complementa defendendo que Em suma as políticas de industrialização regional acabaram por apoiar a implantação da moderna indústria comandada por capitais de fora basicamente do que frutificou em São Paulo de onde se originaram cerca de 50 dos investimentos incentivados no Norte e Nordeste Em ambas as regiões entre 1968 e 1972 os capitais locais atingiram menos de 10 do total Mais ainda o tipo de indústria que ali se instalou pouco tem a ver com a massa populacional de baixa renda que lá predominava os principais segmentos implantados foram de material de transporte material elétrico e químico não solucionando o problema do emprego e muito menos o da concentração de renda CANO 2007 p 25 Destacase portanto que esse desenvolvimento foi limitado a despeito da ampliação da estrutura produtiva regional Permanece a coexistência de segmentos econômicos tradicionais que pouco se modernizaram com segmentos que se modernizaram e com a nova indústria reiterando assim a característica heterogênea da estrutura produtiva regional No entanto apesar de distante do que se havia idealizado e da baixa presença de capital local na nova indústria de bens intermediários instalada na região observouse um avanço importante na diversificação da estrutura produtiva que contou com a presença ativa das políticas de desenvolvimento regional redesenhando o papel da região Nordeste dentro do processo de integração econômica que vinha ocorrendo no país no início da industrialização pesada 12 Trajetória da integração interregional e o Nordeste nos anos 1980 Nos anos 1980 a crise da dívida impactou negativamente a dinâmica econômica brasileira em um contexto de redução significativa das políticas nacionais de desenvolvimento e de perda da capacidade de gasto e investimento do Estado evidenciada pela crise fiscal da União e dos Governos Estaduais O esgotamento do padrão de financiamento da economia nacional dominante nos anos anteriores baseado no endividamento externo e a crescente dificuldade de o Estado aumentar suas receitas tributárias e autofinanciar as empresas estatais geraram uma grave crise fiscal BELLUZZO ALMEIDA 1992 A interrupção do fluxo de crédito internacional a partir de 1982 pós moratória mexicana a priorização de políticas para o combate aos desequilíbrios do balanço de pagamentos e o crescimento da inflação trouxeram obstáculos para a manutenção do crescimento econômico da década anterior A nova dinâmica da economia brasileira passou a ser caracterizada pela crescente 42 necessidade de obtenção de superávits na balança comercial em um ambiente de semiestagnação e de elevada instabilidade macroeconômica BELLUZZO ALMEIDA 1992 Os impactos sobre o mercado interno podem ser observados pela redução do dinamismo econômico e pela aceleração da inflação e do desemprego que em um contexto de aumento da dívida pública contraindo a ação direta do Estado fragilizam os esforços do movimento sindical e levam a uma deterioração dos salários reais impactando negativamente a distribuição de renda7 Nesse novo ambiente os impactos da crise são mais fortemente sentidos na região mais industrializada do país e em menor proporção no Nordeste Tanto que entre 1980 e 1990 o PIB do Nordeste cresce a uma taxa média anual de 33 contra 16 da média nacional Mesmo tendo desacelerado seu ritmo anterior de expansão a economia nordestina ao mesmo tempo em que acompanha a desaceleração geral observada no país consegue manter um ritmo maior de crescimento Gráfico 11 O processo de integração à dinâmica geral configurase sob condições tais que pelas características da economia regional nordestina e apesar da desaceleração dáse de forma menos aguda do que ocorreu em outras regiões do país Isso em parte reflete o amadurecimento do bloco de grandes investimentos do II PND que é um dos diferenciais que jogam a favor do Nordeste nesse momento Ainda em termos industriais destacamse os investimentos na extração de petróleo e gás e nas indústrias metalúrgica química e de plástico e a expansão da indústria de vestuário e calçados Políticas estaduais e alguns projetos privados de investimento em novas plantas também contribuíram para esse movimento CANO 2008 p 110 Nos casos das indústrias de vestuário e calçadista a maioria se dirigiu para o Estado do Ceará com destaque para o polo têxtil e de confecções de Fortaleza Segundo Cano nos anos 1980 O Nordeste sofreu os percalços da crise quando o investimento privado caiu mesmo com o sistema de incentivos regionais que aliás iniciava um processo de deterioração Além da crise do investimento também foi afetado pela demanda de insumos industriais que a partir de meados da década anterior lhe fazia São Paulo Na região os estados mais afetados foram Pernambuco e Bahia Ainda assim entre 1980 e 1989 sua participação teria se mantido em torno de 81 do VTI da transformação industrial nacional CANO 2008 P 113 Outro diferencial foi a expansão do agronegócio nos cerrados dos Estados do Maranhão Piauí e Bahia e dos polos de fruticultura irrigada na região de Petrolina PE e Juazeiro BA8 e no Vale 7 Ver HOFFMANN 1995 8 O polo agroindustrial de Petrolina e Juazeiro remonta aos anos 1970 quando foi implementado em meio aos grandes projetos de irrigação contando com a presença do Estado na montagem de parte importante da infraestrutura de captação e distribuição de água Mas foi nos anos 1980 que se implementaram grandes projetos de médias empresas nacionais e internacionais e que se aumentou o uso de capital na região ao mesmo tempo em que se instalaram diversas plantas industriais ARAÚJO 2000 43 do Açú RN além da expansão da pecuária na região como no polo de pecuária intensiva do agreste pernambucano financiado pela SUDENE A esse cenário somase a consolidação das políticas sociais a partir da Constituição Federal de 1988 que ao estender a previdência ao meio rural gerou uma fonte importante de renda para a população rural nordestina DELGADO 1999 Por outro lado destacase também o desmonte do sistema gadoalgodãopolicultura de alimentos nos anos 1980 especialmente por causa da praga do bicudo que atingiu a produção do algodão principal fonte de renda monetária da maioria dos pequenos produtores rurais do semiárido BUAINAIN GARCIA 2013 Houve também uma expansão da economia urbana com importante crescimento do comércio e dos serviços na região e o desenvolvimento de atividades modernas de base tecnológica como as dos tecnopolos de Campina Grande e do Recife ARAÚJO 2000 Destacase ainda a adoção de políticas internas de incentivo ao turismo que dinamizaram esse setor com destaque para a promoção do turismo de negócios e de eventos especialmente em épocas específicas e festas populares como por exemplo o turismo do frio em Gravatá PE o São João em Campina Grande PB e Caruaru PE o carnaval em Salvador BA e os carnavais fora de época de Feira de Santana BA de outras cidades do interior e até das capitais além do turismo litorâneo MARTINS 1993 Em termos de dinâmica regional a perda de dinamismo industrial impacta principalmente os Estados do Ceará Pernambuco e Bahia que começam a perder participação no produto nordestino enquanto as transformações na agropecuária e a expansão do terciário dinamizam a estrutura produtiva de outros Estados da região Gráfico 12 Quanto ao mercado de trabalho nordestino nos anos 1980 inicialmente observase uma redução não muito significativa da participação do emprego com carteira de trabalho assinada em relação ao total do emprego urbano Verificase igualmente a manutenção da perda do peso do setor da agricultura e pecuária a estabilidade da participação do emprego industrial e o aumento significativo da participação do setor terciário em especial do comércio e da prestação de serviços no emprego total Mantémse ainda o avanço do assalariamento e da geração de empregos tanto no setor organizado da economia quanto no setor informal GUIMARÃES NETO 1998 Ressaltase ainda o importante papel anticíclico desempenhado pelo emprego público nos anos 1980 MARTINS 2004 Entre 1979 e 1988 a participação do emprego na administração pública no total do emprego urbano formal passou de 149 a 217 no Brasil e de 239 a 348 no Nordeste Todavia esse incremento do emprego público ocorreu sobretudo nas esferas estaduais e municipais como destacado por Guimarães Neto 1990 Em termos migratórios há importantes mudanças nos movimentos de deslocamento populacional dentro do país no período pós1980 Esses foram resultantes de diversas alterações nos cenários econômico social e político BRITO 2009 CANO 2007 2011 CUNHA 2015 Sobre essas transformações Baeninger 2012 p 47 aponta que as migrações internas portanto assumem maior 44 complexidade a partir dos anos 1980 em função particularmente do predomínio das migrações entre áreas urbanas Outro fenômeno que já era verificado no processo migratório brasileiro mas que ganha intensidade a partir dos anos 1980 é a migração de retorno principalmente para o Nordeste CUNHA 2015 Cano destaca ainda que Na década de 1980 com a crise os fatores de atração nas áreas receptoras diminuíram sensivelmente ao mesmo tempo que nas áreas tradicionalmente expulsadoras alguns fatores também colaboraram para a diminuição dos fluxos de saída secas menos intensas no Nordeste elevada desconcentração produtiva ocorrida nas décadas de 1970 e 1980 aumento da taxa de urbanização na periferia nacional forte aumento regional do emprego público aumento da crise social e da violência em São Paulo e no Rio de Janeiro CANO 2008 p 194 O Nordeste continuou sendo a região com o maior saldo migratório negativo Porém observouse uma redução na intensidade e no volume desse fluxo de saída no período de 1980 a 1991 comparado com momentos anteriores CANO 2008 CUNHA 2015 Cano destaca um conjunto de fatores que permitiram essa diminuição do fluxo e a maior retenção da população na região Dentre esses fatores destacamse a ampliação do emprego público e do turismo a maturação tardia de investimentos de grande porte o crescimento das cidades médias e a continuidade do processo de urbanização CANO 2008 p 205 Enquanto a população urbana no país expandiase a uma taxa de 30 aa no Nordeste ela avançava a uma taxa de 35 ao ano o que fez com que seu grau de urbanização subisse para 607 em 1991 Gráfico 13 É a partir desse período que se verifica também uma redução mais expressiva do crescimento populacional na região seguindo a tendência nacional Tabela 11 13 Dinâmica do processo de integração interregional e o Nordeste em meio às mudanças vividas pelo país nos anos 1990 A década de 1990 ficou marcada especialmente pela estabilização inflacionária Plano Real em um contexto de abertura comercial e financeira de promoção de privatizações de reformas do Estado e de mudanças no tratamento da questão social Apesar da diminuição da inflação no cenário econômico e social observouse uma elevação significativa do nível de desemprego com crescimento da informalidade no âmbito do mercado de trabalho A abertura comercial e a valorização cambial do Plano Real ampliaram o poder de compra da população deslocando parte do consumo interno para as importações Como resultado observou 45 se não apenas uma redução da produção industrial como também uma queda do emprego nesse setor um dos mais organizados e com melhor remuneração A fragilidade do setor produtivo nacional ficou evidente Com a ampliação da concorrência externa vários segmentos produtivos locais perderam espaço ou até mesmo desapareceram levando a uma desestruturação de várias cadeias produtivas nacionais Esse movimento além de levar a uma perda significativa de postos de trabalho reduziu a arrecadação tributária do país agravando a relação dívidaPIB Consequentemente isso afetou sobremaneira a capacidade de investimento do poder público característica marcante do processo de industrialização nacional Por sua vez a política de juros elevados um dos pilares da política macroeconômica do período contribuiu não apenas para agravar a situação de endividamento do setor público como também para inibir a retomada dos investimentos públicos e privados obstaculizando a possibilidade de retomada do crescimento econômico A política monetária desse período fez com que capitais externos especulativos e extremamente voláteis fossem atraídos pela possibilidade de valorização monetária Essa política em termos práticos trouxe uma maior instabilidade à economia nacional e uma vulnerabilidade que se instalou no balanço de pagamentos fazendo com que a conta corrente apresentasse recorrentemente déficits significativos Como destacam Belluzzo e Almeida a política econômica do Plano Real não era apenas uma forma de se obter estabilidade de preços mediante a utilização clássica da âncora cambial O objetivo parecia ser mais amplo estávamos diante de um projeto de desenvolvimento liberal que supõe a convergência relativamente rápida das estruturas produtivas e da produtividade da economia brasileira na direção dos padrões competitivos e modernos das economias avançadas BELLUZO ALMEIDA 2002 p 373 No âmbito internacional os obstáculos ao desenvolvimento e ao crescimento da atividade econômica desse período encontravamse na livre mobilidade de capitais no perfil diferenciado dos capitais que se direcionavam à periferia e no novo padrão de concorrência intercapitalista Segundo Carneiro 2008 esse último é especialmente importante por ter modificado a natureza dos ingressos de capitais na forma de investimentos diretos externos IDE que deixaram de assumir a forma de investimentos produtivos do tipo greenfield e se concentraram na lógica das operações de fusões e aquisições No caso brasileiro também prevaleceu o IDE de fusões e aquisições Esses investimentos foram direcionados principalmente para as indústrias tradicionais e para o setor 46 de serviços configurando o movimento de privatizações de empresas públicas9 que marcaram todo o período dos anos 1990 Internamente os determinantes referemse a uma nova fase do desenvolvimento capitalista no Brasil caracterizada pela herança da crise da dívida como a financeirização precoce dos grandes grupos econômicos nacionais e perda de capacidade de investimento do Estado e pela emergência do projeto liberal abertura econômica comercial e financeira privatizações e estabilidade monetária via taxa de câmbio apreciada Em relação à indústria observase como reflexo da abertura econômica um declínio nas margens de lucro no setor tradeables e uma redução de parte da base produtiva de manufatura doméstica por conta dos impactos do crescimento das importações e do aumento da concorrência Como destaca Carneiro 2002 as transformações ocorridas na estrutura industrial brasileira seguiram duas direções a ampliação da participação dos setores intensivos em recursos naturais e a consolidação de um segmento produtor e exportador de material de transportes com queda de peso relativo de diversos segmentos intensivos em capital e trabalho Para Laplane e Sarti 2006 as empresas reagiram à abertura e à política econômica intensificando a especialização e a racionalização da capacidade produtiva com redução expressiva de emprego Esse ajuste foi feito com baixo grau de investimento via introdução de mudanças organizacionais abandono de linhas de produtos e com acentuada desigualdade entre setores empresas e no interior das empresas Em síntese observouse um processo de especialização regressiva da estrutura produtiva industrial Suas características foram a redução da participação da indústria no PIB a diminuição do adensamento das cadeias produtivas VTIVBP e a especialização em atividades intensivas em recursos naturais ou com menor exposição à concorrência internacional ou seja o abandono das atividades mais intensivas em inovação Carvalho e Kupfer 2011 salientam o fato da inflexão da trajetória brasileira ter se dado em níveis de renda per capita muito inferiores aos de países como Estados Unidos Japão Reino Unido Coreia e Taiwan o que segundo os autores poderia levar à conclusão de que o processo de especialização da indústria estaria ocorrendo de forma precoce no país Para eles a redução da diversificação industrial está associada à especialização regressiva e aos requerimentos competitivos de inserção internacional pautada em produtos de baixo valor agregado e em atividades intensivas não em trabalho mas em terra energia água etc Destacam por fim o papel que a falta de dinamismo da economia brasileira exerceu sobre a trajetória de mudança estrutural da indústria nacional A estagnação econômica traz consigo um déficit de investimentos o que naturalmente limita o desenvolvimento de novas atividades e o processo de 9 Merecem destaque as privatizações de empresas prestadoras de serviços de telecomunicações e energia 47 mudança estrutural Além disso entre as atividades industriais existentes em condições de baixo dinamismo as que tendem a crescer proporcionalmente mais em participação são as que revelam um perfil de investimentos de retorno rápido e de baixo risco em geral baseados exclusivamente em ativos tangíveis como no caso dos bens de menor conteúdo tecnológico especialmente aqueles baseados em recursos naturais abundantes no país e pesadamente demandados pelos mercados internacionais CARVALHO E KUPFER 2011 p 636 Em resumo o ajustamento experimentado pela indústria brasileira ao longo da década de 1990 refletiuse em uma estrutura produtiva bem menos diversificada e em sua maioria concentrada em ramos de pouco dinamismo o que impactou negativamente o volume de pessoal ocupado na atividade produtiva A contração do emprego na indústria passou a não estar mais relacionada à contração do nível de atividade industrial mas sim às mudanças nos patamares de produtividade conseguidas de forma quase generalizada pelas empresas brasileiras associadas a processos de reestruturação produtiva e terceirização de postos de trabalho No início de 1999 implementouse um novo regime cambial no Brasil câmbio flutuante associado a um regime de metas de inflação Criouse um modelo onde a taxa de crescimento da economia brasileira era uma consequência e não uma variável estratégica em que a política macroeconômica prezava pela estabilidade de preços em detrimento do crescimento do produto nacional Um dos efeitos mais perversos da política econômica que fundamentou o Plano Real foi o expressivo aumento da taxa de desemprego que agravada pelo baixo crescimento da economia e pela estratégia do setor privado de redução de custos presentes na década subiu de 46 em 1995 para mais de 9 em 1998 apresentando uma leve queda após a desvalorização do câmbio em 1999 Ao lado do desemprego crescente o aumento das relações precárias de trabalho informalidade e a queda dos níveis de rendimento dos ocupados marcaram o ambiente do mercado de trabalho nacional Nesse contexto de baixo crescimento econômico o Nordeste apresentou uma elevação do produto acima da média nacional como é possível observar através do Gráfico 11 Como ressalta Araújo 2000 p 168 o movimento de integração econômica articulou as diversas dinâmicas regionais sem contudo homogeneizar as diversas estruturas produtivas regionais que continuaram apresentando diferenças significativas E é justamente em função das particularidades das estruturas produtivas de cada região que o Nordeste é menos atingido na crise dos anos recentes A crise tem afetado mais fortemente o setor industrial e dentro dele os segmentos produtores de bens de capital e bens de consumo duráveis Ora tais segmentos não têm grande presença no tecido industrial do Nordeste Ao se especializar mais na produção de bens intermediários destinando 48 parte importante às exportações a indústria recentemente instalada no Nordeste resiste melhor aos efeitos da recessão brasileira Paralelamente em sua porção oeste e nas margens do submédio São Francisco o Nordeste implantou moderna agricultura de grãos e importante polo de fruticultura ambos para exportação o que ajuda a resistir aos efeitos da retração da demanda interna podendo localizadamente enfrentar melhor a crise ARAÚJO 2000 p 168169 Todavia a redução da capacidade de investimento e o aumento do endividamento do Estado mais as privatizações de grandes empresas estatais impactaram negativamente a região Nordeste Um dos exemplos é o da privatização do antigo Sistema Siderbrás que afetou o setor metal mecânico regional na medida em que acabou com o preço único praticado Isso diminuiu a capacidade competitiva das empresas do Nordeste pois essas ao adquirirem seus insumos no Sudeste incorrendo assim em elevados custos de transporte não conseguiram manter um preço competitivo Além das privatizações a abertura comercial e financeira também trouxe prejuízos para os setores tradicionais da região como é o caso do setor têxtil que já havia sofrido com a crise do algodão de anos anteriores10 A política de desenvolvimento regional federal perdeu força em meio à crise do Estado e ao avanço das ideias de cunho liberal que dominavam o cenário econômico A SUDENE foi particularmente atingida nos anos do Governo Collor ao mesmo tempo em que a guerra fiscal entre os Estados avançava No que se refere à reversão do processo de concentração relativa e de reconfiguração regional da indústria Diniz 2002 demonstra que coube aos estados do Nordeste a captação de indústrias de confecções e calçados Essas indústrias se localizaram nessa região devido aos menores salários e a uma ampla gama de incentivos fiscais concedidos através dos instrumentos fiscais formalizados e da guerra fiscal entre os estados DINIZ 2002 p 35 No final da década de 1990 o Nordeste apresentava uma importante diversidade de estruturas produtivas subregionais que foram ampliando a heterogeneidade intrarregional Como afirma Araújo 2000 foram criadas novas áreas de expansão que abrigam hoje estruturas modernas e dinâmicas as quais convivem com áreas e segmentos econômicos tradicionais contribuindo assim para tornar a realidade regional muito mais diferenciada e complexa ARAÚJO 2000 p 194 Ressaltase ainda que parte importante dessas estruturas modernas e dinâmicas tiveram seus embriões a partir de meados dos anos 1980 quando começaram a se desenvolver os polos e complexos agroindustriais na região ARAÚJO 2000 GUIMARÃES NETO 1989 10 Como ressalta Oliveira 2014 ao falar do caso pernambucano com a abertura comercial e financeira da economia nacional a vulnerabilidade do setor têxtil já definida pela crise de fornecimento do algodão provocada pela praga do bicudo nos anos de 1980 tornouse evidente OLIVEIRA 2015 p 111 49 Em relação à dinâmica intrarregional nordestina Araújo ressalta a existência de vários nordestes do Nordeste do oeste baiano e do Nordeste canavieiro do litoral do Rio Grande do Norte a Alagoas do Nordeste agroindustrial do submédio São Francisco e do Nordeste cacaueiro do sul baiano do Nordeste mínero metalúrgico e agroindustrial do Maranhão e do Nordeste agroindustrial do semiárido dominado pelo tradicional complexo gado agricultura de sequeiro etc Cada um com suas particularidades e seus atores muitos deles nãonordestinos com atuação de articulações novas muitas das quais tendentes a arrastar para fora partes importantes do Nordeste ARAÚJO 2000 p 194 Todavia o que se verifica é que a esperada modernização econômica da região ocorreu No entanto essa se deu em bases conservadoras e com diferentes reflexos dentro da região apresentando ganhos relativos para o Estado do Ceará e perdas para os de Alagoas Pernambuco Paraíba e Bahia Gráfico 12 Sobre esse aspecto importantes diferenças intrarregionais podem ser observadas entre esses Estados O Ceará teve sua modernização conservadora puxada pelo empresariado local a partir de segmentos intensivos em mão de obra têxtilconfecções e varejo moderno o que promoveu uma mobilização local de grandes e pequenos empreendimentos mas também de trabalho mais forte que em Pernambuco onde o empresariado tradicional perdia progressivamente espaço e capacidade de comando sobre a dinâmica econômica ocasionando sobretudo o fechamento de fábricas de tecidos e usinas de açúcar Já na Bahia onde a reestruturação produtiva foi pautada fortemente na produção de intermediários verificouse uma maior geração de valor adicionado sem que houvesse correspondente magnitude de crescimento quanto à geração de empregos Os Estados do Rio Grande do Norte e Sergipe desenvolveram uma dinâmica à parte fortemente influenciada pelos investimentos da indústria de petróleo e gás enquanto o Maranhão e o Piauí tiveram seu desenvolvimento ligado à expansão da fronteira agrícola e no caso do Maranhão às exportações e beneficiamento do minério de ferro do Pará No mercado de trabalho as tendências observadas nesse período são semelhantes nas diversas regiões brasileiras Em outras palavras não há um segmento produtivo específico que defina um comportamento setorial para as regiões nem tão pouco um comportamento regional diferenciado que torne distinta no que se refere ao mercado de trabalho uma parte significativa do território nacional relativamente a outra O que parece existir é um comportamento de dimensão e característica nacional que está presente em todas as regiões do qual resultam tendências e impactos semelhantes nas várias economias regionais brasileiras GUIMARÃES NETO 2002 p 165166 50 No bojo das medidas de liberalização econômica levadas a cabo ao longo da década de 1990 ressurge a discussão de Estado mínimo e de racionalização do setor público que se concretiza em parte através das privatizações de empresas estatais federais e estaduais Todavia como destaca Martins o nível de ocupação no setor público praticamente não se alterou ao longo dos anos 1990 no Brasil e no Nordeste Segundo o autor o o que parece ter ocorrido em consequência dessas privatizações foi a substituição de empregos públicos bons por empregos públicos ruins Isto é ocupações que tanto do ponto de vista da institucionalidade trabalhista quanto das remunerações estão se aproximando gradativamente do modelo do setor privado MARTINS 2004 p 142 Os anos 1990 em termos de dinâmica do mercado de trabalho nordestino apresentaram um aumento da precariedade do emprego uma dominância do setor de serviços na geração de postos de trabalho formais um forte crescimento do desemprego aberto e uma redução do rendimento médio do trabalho GUIMARÃES NETO 2002 A população que já vinha apresentando taxas de incremento decrescentes ao longo das décadas anteriores continuou esse processo ao longo dos anos 1990 reflexo da redução das taxas de fecundidade e da maior inserção das mulheres no mercado de trabalho movimentos já vindos dos anos 1980 mas que se intensificaram posteriormente com a redução da renda e a piora das condições de emprego que pressionaram ainda mais as mulheres a entrarem no mercado de trabalho A região Nordeste apresentou taxas de expansão populacional total de apenas 13 a a contra 16 ao ano da média nacional Com relação à ampliação da população urbana a região apresentou um incremento relativamente maior que a média do país 28 a a e 24 ao ano respectivamente Apesar do crescimento mais acelerado da população urbana a região ainda possuía a menor taxa de urbanização entre as grandes regiões com apenas 691 em 2000 Outro movimento importante derivado principalmente da Constituição Federal de 1988 foi o surgimento de novos municípios no país e o Nordeste seguiu essa tendência Segundo dados do IBGE 1082 municípios foram criados nos anos 1990 dos quais 229 estavam no Nordeste Esse fenômeno só reafirmou uma característica forte do Nordeste que é a predominância de municípios de pequeno porte com até 50 mil habitantes que em 2000 já eram 920 do total de municípios da região e cuja atividade principal era a Administração Pública Ao mesmo tempo verificouse uma desaceleração no ritmo de crescimento das regiões metropolitanas Como destaca Baeninger 2010 p 213 os núcleos metropolitanos passam a perder peso relativo desde a década de 70 reforçando os processos de mobilidade intrametropolitana e de periferização da população Esse movimento também pôde ser observado nas regiões metropolitanas nordestinas de Salvador Recife e Fortaleza onde o crescimento populacional da periferia metropolitana no período de 1991 a 2000 foi mais acentuado que no núcleo metropolitano ou seja as capitais No que se refere à migração observase uma retomada dos fluxos migratórios ao longo dos anos 1990 Nesse período segundo Cano 2008 não só as secas mais intensas 1993 e 199899 51 no Nordeste favoreceram a emigração mas também o forte desemprego agrícola e o aumento da informalidade e precarização do mercado de trabalho urbano O fluxo de saída principalmente para São Paulo 59 ampliouse fortemente na região cerca de 65 seguido pela região Norte 108 e CentroOeste e Distrito Federal 102 ainda de acordo com Cano 2008 p 216 Mesmo as políticas sociais que possibilitaram o acesso de muitos trabalhadores rurais e urbanos a benefícios previdenciários e que poderiam diminuir a pressão por imigrar de parte da população parecem não terem sido capazes de diminuir as trocas populacionais do Nordeste com as demais regiões ao longo dos anos 1990 Por sua vez a migração de retorno continuou a crescer no período especialmente no Nordeste em meio à crise econômica e no mercado de trabalho e em um país que cada vez mais se mostra urbano CUNHA 2015 Por fim Carvalho 2001 resume bem as transformações socioeconômicas ocorridas no Nordeste entre as décadas de 1950 a meados de 1990 e demonstra que a região conseguiu alcançar um ritmo de crescimento maior o que permitiu mudanças importantes na sua base produtiva e o estabelecimento de vínculos mais estreitos com a economia nacional Contudo a reversão do quadro social negativo um dos principais fatores da intervenção planejada do Estado através da SUDENE mostrouse modesta com a manutenção de altos índices de mortalidade infantil analfabetismo pobreza e concentração de renda bem como uma baixa esperança de vida CARVALHO 2001 p 132 14 Mudanças no processo de integração interregional nos anos 2000 e o Nordeste Em um contexto de tentativa de retomada do processo de integração interregional observouse a partir dos anos 2000 a elevação do nível da atividade produtiva mais especificamente no período de 2004 a 2010 A despeito da manutenção de grande parte das políticas macroeconômicas da década anterior a adoção de políticas setoriais e em especial de políticas sociais que representaram um avanço na redução das desigualdades regionais brasileiras permitiu uma ruptura na dinâmica regional na primeira década do século XXI O crescimento da atividade econômica foi puxado no início por uma forte expansão das exportações que provocou também um crescente superávit na balança comercial e na conta corrente do balanço de pagamentos do País reflexo direto das desvalorizações cambiais de 1999 e de 2002 e da melhora do cenário internacional com destaque para o efeito China que ampliou a demanda e os preços das commodities Posteriormente a aceleração do produto decorreu do fortalecimento de fatores internos como a expansão do consumo das famílias dos investimentos e do crédito concedido tanto às empresas quanto às famílias Essas por sua vez também foram beneficiadas pela elevação dos níveis de emprego e renda pelas políticas públicas de transferência direta de renda e pelo reajuste real significativo do salário mínimo Tabela 12 52 Em termos de políticas macroeconômicas destacamse a manutenção da política de câmbio flutuante associada a um regime de metas de inflação uma política monetária orientada para a estabilidade de preços cujo principal instrumento era o manejo da taxa básica de juros Selic e a utilização da política fiscal que a partir de 2005 diante da consolidação do cenário de crescimento econômico e da melhora das contas públicas externa e interna relação dívidaPIB tornouse expansionista a partir de instrumentos como a elevação das despesas com pessoal e encargos sociais em relação ao PIB expansão e consolidação de programas sociais de transferência de renda política de aumentos reais do salário mínimo referência para o piso dos benefícios previdenciários e para o Benefício de Prestação Continuada e utilização de bancos públicos como a CAIXA o Banco do Brasil e especialmente o BNDES para elevar a oferta de crédito Somados a isso o contexto econômico favorável contribuiu para que os trabalhadores conseguissem por meio das negociações coletivas reajustes acima da inflação o que também contribuiu para a melhora do rendimento médio das famílias Ademais a retomada dos investimentos públicos produtivos e em infraestrutura social econômica e urbana principalmente a partir de 2007 assumiram um papel de destaque com o Programa de Aceleração do Crescimento PAC O PAC que estava previsto para durar até 2010 tinha como objetivo articular projetos de infraestrutura públicos e privados e estabelecer medidas institucionais para aumentar o ritmo de crescimento da economia De acordo com o relatório oficial o objetivo era modernizar a infraestrutura melhorar o ambiente de negócios estimular o crédito e o financiamento aperfeiçoar a gestão pública e elevar a qualidade de vida da população a partir de investimentos em infraestrutura logística energética social e urbana em um montante de R 619 bilhões em valores da época PACMPOG 2012 Destacase Tabela 12 Brasil Indicadores macroeconômicos 20002015 Total Fixo Variação de estoques 2000 48 41 44 31 104 48 2661 129 108 53 174 183 2001 25 07 14 12 07 13 607 92 33 94 173 235 2002 30 06 31 19 68 14 3100 65 133 147 192 292 2003 40 19 11 00 27 40 512 110 05 104 233 308 2004 54 60 58 39 103 85 1313 145 104 61 162 293 2005 49 45 32 39 25 20 1327 96 75 50 190 244 2006 56 54 40 49 85 67 2166 48 178 28 151 218 2007 57 57 61 58 159 120 1284 62 196 52 119 195 2008 30 40 51 54 142 123 333 04 170 65 125 183 2009 00 12 01 41 145 21 1218 92 76 41 99 200 2010 54 63 75 57 288 179 6546 117 336 65 98 176 2011 41 47 39 41 56 67 122 48 94 61 116 167 2012 34 29 19 32 26 08 588 03 07 62 85 195 2013 33 29 30 30 59 58 84 24 72 56 82 216 2014 12 01 13 44 45 21 11 10 62 109 235 2015 04 38 33 183 141 1421 61 143 113 133 333 Fonte IBGE Sistema de Contas Nacionais Referência 2010 e FGV Elaboração IpeaDimacGecon Nota 1 FonteWorld Economic Outlook 2 A partir de 1994 R Taxa de câmbio média US 2 Consumo Formação Bruta de Capital Exportação Importação INPC variação Ano Crescimento do PIB mundial1 Crescimento do PIB na América Latina Crescimento do PIB Brasileiro Taxa de crescimento do PIB Brasileiro ótica da demanda aa OverSelic 53 ainda nesse contexto os investimentos de grandes empresas cujas atividades ocasionam importantes impactos territoriais Entretanto esse cenário se reverteu a partir do final de 2008 e início de 2009 com os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira e a reversão do cenário externo favorável A economia nacional retraiu seu produto em 2009 e retomou o crescimento a partir de 2010 a partir da adoção de medidas anticíclicas Uma das principais medidas adotadas foi a implementação de uma segunda etapa do PAC que deveria ser realizado entre 2011 e 2014 e incluía novos projetos de infraestrutura social e urbana como forma de enfrentar os problemas das grandes cidades brasileiras e dinamizar a economia através da ampliação do investimento público e privado que seria o principal motor para a continuidade do incremento da atividade produtiva nacional O programa foi dividido em 6 eixos transportes energia Cidade Melhor Comunidade Cidadã Água e Luz para Todos e o Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV Segundo o 11º relatório do PAC 2 até dezembro de 2014 foram gastos R 8029 bilhões em obras Apenas o Eixo Minha Casa Minha Vida MCMV foi comtemplado com recursos de R 4497 bilhões PACMPOG 2014 Contudo mesmo com as iniciativas implementadas não se conseguiu pós2011 manter o patamar de incremento da atividade econômica observado entre 2004 e 2010 Tabela 12 Em síntese como ressaltam Barbosa e Souza 2010 p 1 o Brasil havia iniciado uma nova fase de desenvolvimento econômico e social em que se combinam crescimento econômico com redução nas desigualdades sociais movimento esse que passou a enfrentar obstáculos a partir de 2011 com a redução do ritmo de crescimento do PIB No que se refere à dinâmica regional Resende et al 2015 apontam que a questão regional no Brasil dos anos 2000 indicou um quadro promissor se comparado ao da década anterior Para os autores Configurouse nesta última fase a combinação de três elementos benéficos como não se tinha visto desde os anos 1970 i expansão acelerada das economias regionais ii redução das disparidades regionais nos PIBs per capita estaduais e macrorregionais e iii recuperação da capacidade governamental na forma de instrumentos e recursos para ativar o desenvolvimento regional RESENDE et al 2015 p 8 Além dessa análise Resende et al 2015 elencam diversos pontos importantes para caracterizar o desenvolvimento regional observado ao longo dos anos 2000 Destacase em relação ao Nordeste os seguintes pontos 1 Forte expansão do PIB das cidades médias de 100 a 500 mil habitantes e das pequenas com até 50 mil Porém em termos populacionais enquanto os municípios pequenos apresentaram incremento abaixo da média nacional as cidades médias foram as que mais se expandiram 159 ao ano entre 2000 e 2010 2 Crescimento puxado pelo consumo das famílias mais pobres especialmente do Norte e Nordeste segundo dados da Pesquisa de Orçamento 54 Familiar POF do IBGE com destaque para o crescimento do comércio e dos serviços no Nordeste também impulsionado pelo incremento do consumo das famílias mais pobres 3 Queda das desigualdades socioeconômicas mas com manutenção de desigualdades educacionais regionais ainda expressivas O IDH das regiões Norte e Nordeste crescem acima da média nacional todavia ainda são os mais baixos do país ficando evidentes ainda desigualdades educacionais ainda marcantes regionalmente 4 Indústria mais desconcentrada porém ainda muito aglutinada no polígono Centro Sul e nas áreas metropolitanas do Nordeste Entre as áreas que foram contempladas pelo processo de descontração industrial o estudo ressalta na região Nordeste as microrregiões de Fortaleza e Sobral com o crescimento das indústrias têxtil calçadista e de alimentos e bebidas 5 Diversificação dos investimentos produtivos na região Nordeste e 6 Maior ampliação das vagas de ensino superior público e privado nas regiões Norte e Nordeste com aumento da migração de estudantes universitários As matrículas no ensino superior público nordestino expandiramse 49 ao ano entre 2000 e 2010 e no setor privado 141 de acordo com os dados de matrículas do INEPMEC Esse forte incremento do ensino privado pode ser explicado pela melhoria da renda das famílias mas também pela criação e ampliação de programas de financiamento público em especial o PROUNI via renúncia fiscal destinada a instituições educacionais e o FIES via financiamento direto ao aluno Todos esses pontos serão tratados de alguma forma ao longo desta Tese Em relação ao peso das políticas nacionais Guimarães Neto 2010b vai na mesma direção e aponta o importante papel exercido pelas políticas setoriais e em especial pelas sociais nas melhorias ocorridas ao longo dos anos 2000 e cujos impactos em sua maior parte beneficiaram as regiões economicamente mais atrasadas Foi o que ocorreu com a política salarial centrada no aumento significativo do salário mínimo com a política de transferência de renda como a de Previdência rural do Benefício de Prestação Continuada BPC e do Programa Bolsa Família com os grandes projetos do Programa de Aceleração do Crescimento PAC e com a política de crédito ou de financiamento com destaque para o financiamento de longo prazo Apesar de esforços na tentativa de rearticular uma agenda nacional de políticas de cunho regional o que se verifica ao longo dos anos 2000 é o crescimento da importância relativa das políticas setoriais no espaço regional em contraste com as políticas regionais explícitas Isto é na análise das políticas regionais explícitas PNDR versus políticas regionais implícitas PAC BNDES MCMV guerra fiscal entre Estados e Municípios e a ingerência proporcionada pela atuação de Grandes Empresas a dinâmica econômicoespacial desse período pode ser melhor associada a aspectos que não configuram uma estratégia de integração mas que se beneficiam da herança da integração do passado para se espraiar pelo território ocasionando importantes impactos intrarregionais Em um Nordeste já integrado à dinâmica da economia nacional mas guardando um forte hiato entre seus padrões socioeconômicos e os das regiões mais ricas do país além de herdeiro da 55 histórica concentração demográfica e econômica brasileira no litoral o processo de crescimento experimentado pelo Brasil nos anos iniciais do século XXI de um modo geral lhe foi favorável GUIMARÃES NETO 2010a ARAÚJO 2013 BNB 2014 E este será um dos pontos de partida das análises sobre o mercado de trabalho e as desigualdades conduzidas nos capítulos centrais desta Tese Em relação à expansão das exportações a região acompanhou a tendência nacional porém de forma relativamente menos intensa tanto que perdeu peso relativo nas exportações do país como é possível observar através do Gráfico 15 As exportações nordestinas11 ficaram concentradas em um número reduzido de commodities e produtos intermediários de baixo valor agregado o que refletiu o quadro nacional de desenobrecimento da pauta exportadora ao longo dos anos 2000 GALVÃO 2014 Fonte IBGE Anuário Estatístico do Brasil diversos anos MDICSecex Elaboração GALVÃO 2014 Já no que se refere à ampliação do consumo das famílias do crédito e do investimento em infraestrutura econômica e social o Nordeste foi mais favorecido A região recebeu um importante bloco de investimentos em infraestrutura especialmente alguns grandes projetos incluídos no PAC como o da interligação de bacias com base no Rio São Francisco as ferrovias Transnordestina e FIOL a duplicação de rodovias federais importantes entre outros e expressivos projetos produtivos como a refinaria Abreu e Lima a petroquímica SUAPE e o polo automotivo capitaneado pela Fiat Chrysler Automobiles FCA em Pernambuco indústrias de equipamentos ligados à energia eólica em Pernambuco e na Bahia indústria de papelcelulose no Maranhão e na Bahia estaleiros navais e indústria de alimentos e bebidas em vários Estados como será melhor detalhado no próximo Capítulo 11 Galvão 2014 p 3536 destaca que entre 2000 a 2012 houve pouca ou talvez quase nenhuma mudança estrutural na composição do comércio exterior da região Açúcar em bruto celulose alumínio ou alumina em bruto soja em bruto e minérios de ferro eram e continuam sendo além do óleo combustível os campeões da pauta nordestina A exceção importante encontrada pelo autor foi a incorporação a partir de 2002 de automóveis da Ford baiana 225 76 71 00 50 100 150 200 250 300 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Gráfico 15 Nordeste Participação nas Exportações totais do Brasil 19602013 56 BNB 2014 GUIMARÃES et al2014 RESENDE et al 2015 Destacase também o forte incremento da construção civil regional nesse período O Nordeste apresentou taxas de crescimento nas vendas no varejo acima da média nacional entre 2004 a 2012 segundo o IBGE Isso reitera a importância do crescimento do consumo das famílias na região em especial das famílias mais pobres como apontado pelo estudo de Resende et al 2015 Além disso o Nordeste liderou entre 2004 e 2009 o crescimento do crédito no país especialmente no crédito à pessoa física além de apresentar significativo aumento dos recursos desembolsados pelo BNDES para a região especialmente entre 2006 e 2009 segundo dados de Guimarães Neto 2010a E em paralelo os financiamentos do BNB se expandiram significativamente A região também exibiu uma taxa de crescimento do PIB superior à média nacional desde 2003 com exceção de 2009 Gráfico 1112 Esses movimentos provocaram impactos relevantes na estrutura produtiva regional dentre eles destacamse a perda de importância relativa de bases tradicionais antigas complexo pecuáriaalgodãopolicultura e complexo sucroalcooleiro o avanço significativo do terciário serviços de educação saúde comércio moderno e serviços às empresas da indústria de transformação e da construção civil e do agronegócio voltado para a produção de grãos e de frutas CGEE 2014 p24 No campo dos indicadores sociais as informações disponíveis revelam para o Nordeste o seguinte i ritmo acelerado de queda da pobreza extrema pessoas com rendimento familiar per capita inferior a R 7000 segundo critério do Bolsa Família passando de 219 em 2001 para 102 2011 CACCIAMALI E BARBOSA 2014 ii forte queda da mortalidade infantil de 359 em 2000 para 180 em 2011 segundo dados do DATASUS e iii melhoria do IDH que aumentou de 0516 em 2000 para 0662 em 2010 RESENDE et al 2015 Destacase ainda a expansão do ensino superior na região em ritmo mais acelerado que a média nacional com relevante interiorização da oferta desse tipo de ensino Houve um crescimento de 2375 no número de pessoas que frequentavam o ensino superior entre 2000 e 2010 no semiárido nordeste 1759 no Nordeste e 1164 no Brasil segundo dados dos Censos Demográficos do IBGE Apesar dessa evolução relativamente favorável a região segue liderando os piores indicadores sociais do País posto que o hiato herdado em relação às regiões mais ricas do país era muito grande Observamse também várias transformações no mercado de trabalho brasileiro merecendo destaque o crescimento do número de pessoas ocupadas a significativa expansão do emprego formal o aumento generalizado das ocupações em todos os setores da economia 12 Os dados das Contas Regionais de 20102013 do IBGE com a nova metodologia do Sistema de Contas nacionais e regionais referência 2010 também mostram que o Nordeste continuou crescendo ligeiramente acima do PIB em 2011 e 2012 mas em 2013 igualou sua taxa de incremento da atividade econômica com a nacional em 30 IBGE 2015 57 principalmente na indústria de transformação e construção civil no comércio e nos serviços a recuperação do poder de compra da renda média do trabalho e o elevado crescimento da massa total de rendimentos do trabalho Em relação ao emprego dois movimentos importantes podem ser destacados Primeiro verificase uma tendência à formalização dos contratos de trabalho que vem ocorrendo na economia nacional desde 1999 E em segundo lugar uma retomada do crescimento da atividade econômica que resultou em patamares mais elevados de expansão da geração de novos postos de trabalho com carteira de trabalho assinada a partir de 2004 CARDOSO JR 2007 BALTAR 2011 Outro reflexo importante desse novo momento da economia brasileira é a queda da desigualdade de renda do trabalho medida pelo Índice de Gini Todavia segundo Dedecca et al 2008 é de suma importância qualificar e entender a relevância e os limites dessa queda recente da desigualdade no Brasil É necessário entender as limitações de uma análise da desigualdade que se baseie apenas na renda monetária do trabalho e nas transferências públicas ou seja na renda monetária disponível13 A partir dessa constatação e do estudo da desigualdade baseado em um conceito mais amplo é que procurarseá explorar no último Capítulo a evolução da desigualdade enquanto um fenômeno que se conforma por múltiplas dimensões para o Nordeste brasileiro O mercado de trabalho nordestino nos anos 2000 inverte as tendências da década de 1990 com a retomada da geração de empregos sobretudo os formais a melhoria dos níveis de rendimento especialmente dos ocupados com renda próxima ao salário mínimo e a queda significativa do desemprego As regiões Norte e Nordeste acompanhando a tendência nacional apresentaram as maiores taxas anuais de crescimento do emprego formal 82 aa e 62 aa respectivamente entre 2000 e 2010 A média nacional foi de 53 aa enquanto que o crescimento do emprego formal nas regiões Sul e Sudeste foram respectivamente 5 e 48 ao ano de acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais RAIS do Ministério do Trabalho A dinâmica populacional seguiu a tendência nacional de queda no ritmo de crescimento e de avanço da urbanização Tabela 11 e Gráfico 14 em especial no espaço semiárido Houve também um importante crescimento das cidades médias em especial daquelas distantes dos grandes centros metropolitanos como Mossoró RN a conurbação chamada de CRAJUBAR Crato Juazeiro do Norte e Barbalha no Ceará Caruaru PE Petrolina PE Feira de Santana BA entre outras 13 Segundo Dedecca et al 2008 p4 a base de dados da PNAD apenas possibilita a análise da desigualdade a partir da renda disponível e ademais da renda oriunda do trabalho de pensões e da previdência Segundo o autor as restrições quanto a utilização de pesquisas domiciliares ficam evidentes quando associados os resultados propiciados pela PNAD com aqueles encontrados nas Contas Nacionais A massa de renda informada pela pesquisa domiciliar corresponde aproximadamente a 45 do Produto Interno Bruto Se somadas as rendas do trabalho e de aposentadorias e pensões da PNAD chegase a um montante equivalente a 43 do PIB e a 96 da massa de renda total encontrada no levantamento domiciliar em 2005 58 Já em termos de deslocamentos populacionais a recuperação da atividade econômica associada a melhorias no mercado de trabalho e à consolidação das políticas sociais parecem ter se refletido em redução dos fluxos migratórios internos Vêse no início dos anos 2000 um contexto no qual a migração interestadual perde volume e principalmente intensidade CUNHA 2015 p 297 No Nordeste segundo Cunha verificase que Em praticamente todos os estados com exceção de Sergipe e Rio Grande do Norte as taxas de migração líquida permaneceram negativas sendo que em alguns deles como Maranhão Piauí Alagoas e Bahia estas até experimentaram certa intensificação Ou seja mesmo considerando alguma recuperação demográfica em estados tradicionalmente de emigração como Pernambuco e Paraíba nos anos 2000 parece ter havido algum tipo de retomada de suas perdas populacionais sendo bons exemplos disso os estados do Ceará Piauí e Alagoas CUNHA 2015 p 296 Em resumo no que se refere à dinâmica migratória interna dos últimos 50 anos Cunha aponta que houve importantes rupturas em especial relacionadas à progressiva perda de atratividades das áreas de fronteira agrícola e mineral mas que nesse processo o Nordeste permanece sendo uma área de evasão demográfica mesmo que em intensidade menor CUNHA 2015 p 305 Como se demonstrou aqui a partir do processo de integração produtiva o Nordeste saiu de uma longa fase de letargia e passou a acompanhar de perto o movimento cíclico da dinâmica econômica nacional embora tenha apresentado um crescimento ligeiramente maior do que a média nas fases de expansão e uma retração menor nos momentos de crise O padrão recente de crescimento da economia regional reafirma essa tendência e se mostrou ao longo dos anos 2000 bastante positivo O Nordeste ampliou sua participação regional no produto nacional de 124 em 2000 para 135 em 2010 revertendo a trajetória de perda de importância relativa iniciada em meados dos anos 1980 porém chegando a um patamar ainda abaixo do registrado em 1985 de 14114 No próximo Capítulo será aprofundado o exame da dinâmica econômica e ressaltadas as principais transformações que ocorreram na estrutura produtiva da região Nordeste entre 2000 e 2010 Buscase assim esclarecer as bases sobre as quais ocorreu a dinâmica do mercado de trabalho e da desigualdade nessa região brasileira objeto dos capítulos centrais desta Tese 14 Devido às mudanças no sistema de contas nacionais e regionais do IBGE ao longo do final dos anos 2000 não foi possível construir uma série histórica com a participação regional do Nordeste no PIB nacional Para maiores detalhes ver Anexo Metodológico 12 Participação regional do Nordeste no PIB Nacional e as mudanças no Sistema de Contas Nacionais e nas Contas Regionais do IBGE 59 CAPÍTULO 2 DINÂMICA ECONÔMICA E TRANSFORMAÇÕES NA ESTRUTURA PRODUTIVA NORDESTINA ENTRE 2000 E 2010 Na primeira década dos anos 2000 a economia brasileira passou por um processo de retomada no ritmo de crescimento econômico especialmente a partir de 2004 Como já destacado o início do processo de expansão da atividade produtiva decorreu de uma ampliação das exportações impulsionadas pelas desvalorizações cambiais de 1999 e de 2002 e pelo ambiente mundial favorável especialmente no mercado de commodities Na sequência após 2004 uma nova fonte de dinamismo se fez presente àquela relacionada ao consumo interno reflexo do incremento do crédito e da renda média além dos investimentos em infraestrutura econômica e social Simultaneamente houve um movimento de consolidação de políticas públicas especialmente as de transferência de renda como o Programa Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada BPC e a institucionalização de uma política de valorização real do salário mínimo Com a crise financeira internacional de 20072008 que reconfigurou o cenário internacional e teve impactos negativos para a atividade econômica brasileira o PIB registrou uma queda já em 2009 porém com uma retomada expressiva no ano de 2010 o que parecia sinalizar que a crise seria passageira No entanto o PIB brasileiro a partir de 2011 apresentou taxas de crescimento recorrentemente menores que as observadas no período anterior 20042010 em um uma direção descendente que culminaria com uma das piores crises de sua história a partir de 2015 O Nordeste destacase em meio ao cenário de retomada da atividade econômica nacional ocorrida entre 2000 e 2010 A atividade produtiva nordestina cresceu acima da média nacional impulsionada especialmente pelo aumento da renda média das famílias do crédito e da redução do desemprego Somouse a isso um expressivo movimento de atração de investimentos públicos e privados A implementação e consolidação de diversas políticas sociais junto à política de valorização real do salário mínimo que se mostraram importantes para o dinamismo nacional contribuíram sensivelmente para a dinâmica da economia regional especialmente por terem permitido uma ampliação do consumo das famílias Quanto ao setor externo o crescimento das exportações especialmente as de commodities favoreceu a expansão da fronteira agrícola em direção aos cerrados nordestinos alavancada pelo agronegócio além de ter dinamizado a economia do Maranhão a partir das exportações de minério de ferro do Sudeste do Pará Também se verifica o crescimento das exportações de frutas produzidas pelo agronegócio em perímetros irrigados dentro da região nordestina Importantes transformações na estrutura produtiva regional podem ser verificadas nos anos 2000 A redução da participação de antigas bases agrícolas tradicionais complexo 60 pecuáriaalgodãopolicultura e sucroalcooleiro pari passu ao avanço do agronegócio produção de grãos e frutas à retomada da indústria de transformação e da construção civil e à expansão do setor terciário especialmente educação saúde comércio moderno e serviços às empresas são exemplos desse processo A dinamização das bases produtivas de pequeno e médio portes somada à consolidação de arranjos produtivos locais ao fortalecimento de setores tradicionais da economia como a construção civil a indústria tradicional de alimentos e a fruticultura além da melhoria na infraestrutura econômica da região também fazem parte dessas transformações CGEE 2014 Pretendese neste Capítulo apresentar as principais características e transformações que ocorreram na economia e na estrutura produtiva do Nordeste no início dos anos 2000 ressaltando quando importante algumas microrregiões e municípios representativos 21 Dados gerais da dinâmica econômica A economia da região Nordeste apresentou uma taxa média de expansão de sua atividade de 44 ao ano na primeira década do século XXI desempenho esse acima da média nacional de 36 ao ano15 Esse movimento representou um aumento de participação da economia nordestina na economia nacional ao longo desse período de 11 pontos percentuais passando de 124 em 2000 para 135 em 2010 Nesse período verificouse também um crescimento do PIB per capita de 33 ao ano para o Nordeste acima da média nacional de 24 aa Contudo o PIB per capita da região continua sendo de menos da metade do nacional passando de 44 para 48 da média nacional entre 2000 e 2010 o que significava um PIB per capita médio de apenas R 95607 em 2010 Segundo projeções realizadas no estudo de Resende et al 2015 p 7 seriam necessários cerca de cinquenta anos para o PIB per capita do Nordeste atingir 75 do PIB per capita nacional Essa mesma tendência foi observada para a renda domiciliar per capita regional que se ampliou acima da média nacional chegando a R 4835 em 2010 mas que permanece correspondendo a cerca de 60 da renda média domiciliar per capita brasileira Em termos de concentração de renda destacase que o Nordeste seguiu a tendência nacional de crescimento da renda média com desconcentração de renda O Índice de Gini do rendimento domiciliar per capita da região passou de 0649 em 2000 para 0617 em 2010 Da mesma forma a geração de empregos formais apresentou maior taxa média de incremento no Nordeste em comparação com a média nacional 62 ao ano entre 2000 e 2010 contra 53 Destacase ainda que um em cada cinco empregos formais gerados no país localizavase na região Nordeste Por fim observase a retomada do crescimento dos postos de trabalho com proteção social com maiores taxas na atividade industrial seguida pela dos serviços 15 Produto Interno Bruto do IBGE Referência 2002 61 Em termos intrarregionais a maioria das unidades federativas nordestinas expandiu sua produção acima da média nacional entre 2000 e 2010 com exceção de Alagoas A Bahia e a Paraíba por sua vez apresentaram incremento acima da média nacional porém abaixo da média regional para o período Os Estados mais dinâmicos em termos de crescimento da atividade econômica foram Maranhão Piauí e Sergipe como é possível observar na Tabela 21 As unidades federativas que ampliaram sua participação relativa no PIB regional foram Maranhão Piauí Pernambuco Sergipe e Rio Grande do Norte Apesar de o Ceará ter praticamente mantido seu peso relativo e de a Bahia têlo perdido as três principais unidades federativas da região Bahia Ceará e Pernambuco continuavam respondendo por 645 do PIB nordestino em 2010 Esses Estados também foram os que mais contribuíram para o crescimento do PIB na década Apesar da forte importância dessas maiores unidades federativas nordestinas o que se observou ao longo dos anos 2000 foi uma tendência de desconcentração do PIB regional com o fortalecimento de unidades federativas com bases produtivas menores como Piauí e Sergipe e o Maranhão que apesar de ter uma maior participação relativa no PIB regional continuava sendo o Estado com menores indicadores per capita de produto e renda Na década o PIB per capita apresentou maior incremento no Maranhão e Piauí contudo essas unidades federativas continuam apresentando os menores PIB per capita da região R 68833 e R 70743 respectivamente em 2010 Em seguida aparecem Alagoas com um PIB per capita de R 78753 e a Paraíba de R 84818 Sergipe permaneceu sendo o Estado com menor população e maior PIB per capita da região de R 115725 em 2010 Apesar da distância entre os PIB per capita estaduais ter diminuído ao longo da década quando se compara o PIB per capita do Maranhão e de Sergipe por exemplo com o PIB per capita nacional de R 197639 em 2010 verifica se que o do Maranhão corresponde a apenas 35 do PIB per capita nacional enquanto que o de Sergipe representava 59 A renda domiciliar per capita também exibiu expansão acima da média nacional para todos os Estados nordestinos Piauí Sergipe Maranhão e Paraíba apresentaram as maiores taxas de incremento da renda domiciliar acima dos 43 ao ano enquanto que Pernambuco que detinha a maior renda média ostentou uma ampliação anual de apenas 32 entre 2000 e 2010 Mas o Maranhão continuava possuindo a menor renda mensal domiciliar per capita regional de apenas R 3738 em 2010 que representava 47 da renda domiciliar nacional Todavia é necessário enfatizar também que o modelo de crescimento com melhoria da renda média domiciliar e redução da desigualdade de renda teve impactos muito favoráveis em todas as unidades federativas da região Nordeste Todas elas exibiram queda no índice de Gini entre 2000 e 2010 inclusive com mudança de posição em relação a alguns Estados A Paraíba tinha o menor Gini em 2000 e o Rio Grande do Norte o segundo menor e inverteram de posição em 2010 com índices de 0606 e 0599 respectivamente Já Pernambuco se igualou a Alagoas retratando os maiores índices de Gini em 2010 de cerca de 0625 62 Por fim destacamse os casos do Ceará e Sergipe Enquanto o Ceará apresentou uma importante redução do Gini de 0658 para 0611 entre 2000 e 2010 passando de 8º lugar para o 4º Sergipe teve menor queda na desigualdade de renda no período com um Gini que passou de 0639 para 0619 fazendo com que sua posição saltasse de 4º para 7º próximo às unidades federativas com maior desigualdade de renda na região No que se refere ao emprego formal todos os Estados nordestinos apresentaram incremento dos postos de trabalho com carteira de trabalho assinada acima da média nacional Maranhão e Ceará apresentaram as maiores taxas de incremento na região de 84 e 67 ao ano respectivamente enquanto que Paraíba e Alagoas exibiram as menores taxas de 55 e 56 aa entre 2000 e 2010 Em termos setoriais ressaltase a importante expansão do emprego na agropecuária nas unidades federativas do Maranhão Piauí e Ceará Já na indústria o Maranhão foi seguido pela Bahia e Sergipe em termos de expansão dos trabalhadores com proteção social nesse setor Nos serviços houve maior ampliação do emprego formal no Maranhão Ceará e Rio Grande do Norte Entretanto quando se analisa a quantidade de empregos gerados para cada 10 empregos no total os Estados da Bahia Pernambuco e Ceará continuam sendo os mais importantes respondendo por 62 de cada 10 novos postos de trabalho com carteira assinada gerados na década E em termos setoriais essas três unidades federativas respondiam por 677 do total do emprego formal na agropecuária regional em 2010 636 do trabalho industrial e 619 das vagas no terciário da região Tabela 21 Brasil Nordeste e Estados Dados gerais de população e economia 20002010 continua Taxa anual de crescimento do PIB aa1 2000 2010 2000 2010 2000 2010 20102000 2000 2010 Brasil 169799170 190755799 2643399 3770085 36 Nordeste 47741711 53081950 1000 1000 329062 507502 44 1000 1000 1000 Maranhão 5651475 6574789 118 124 26690 45256 54 81 89 104 Piauí 2843278 3118360 60 59 13587 22060 50 41 43 47 Ceará 7430661 8452381 156 159 50666 77865 44 154 153 152 Rio Grande do Norte 2776782 3168027 58 60 20439 32339 47 62 64 67 Paraíba 3443825 3766528 72 71 20927 31947 43 64 63 62 Pernambuco 7918344 8796448 166 166 60419 95187 47 184 188 195 Alagoas 2822621 3120494 59 59 17411 24575 35 53 48 40 Sergipe 1784475 2068017 37 39 14657 23932 50 45 47 52 Bahia 13070250 14016906 274 264 104266 154340 40 317 304 281 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios MTE RAIS Elaboração própria Contribuição para o crescimento do PIB na década População residente PIB a preços constantes em Milhões Reais 1 Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Área geográfica Distribuição da População Distribuição do PIB 63 De forma contraditória em termos de intensidade do movimento de expansão da atividade econômica e da geração de empregos formais merecem destaque ainda os casos do Maranhão e de Alagoas Enquanto o Maranhão apresentou as maiores taxas de incremento do PIB e dos postos de trabalho com carteira assinada na década Alagoas expôs as menores taxas No caso Maranhense a expansão da agropecuária em especial nos cerrados explica parte da forte ampliação do PIB no Estado e por consequência da indústria ligada a esses setores bem como os serviços demandados pelas novas cidades que foram sendo criados ao longo dos cerrados nordestinos Em paralelo verificouse também o incremento do consumo e da renda reflexo da ampliação do mercado de trabalho formal da consolidação das políticas sociais e da política de valorização do salário mínimo que se desdobram no importante incremento da atividade terciária em especial no comércio Todavia não se pode desprezar também a chegada de importantes investimentos ligados às 2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 155678 197639 24 0632 0596 6159 8018 73905 96214 27 Nordeste 68925 95607 33 0649 0617 3335 48352 40023 58022 38 Maranhão 47226 68833 38 0637 0611 2380 3738 28559 44853 46 Piauí 47788 70743 40 0649 0611 2764 4287 33167 51445 45 Ceará 68185 92122 31 0658 0611 3382 4699 40589 56391 33 Rio Grande do Norte 73606 102079 33 0630 0599 3799 5536 45585 66437 38 Paraíba 60766 84818 34 0626 0606 3182 4838 38188 58060 43 Pernambuco 76303 108210 36 0650 0625 3923 5376 47082 64511 32 Alagoas 61684 78753 25 0663 0625 3120 4436 37435 53233 36 Sergipe 82134 115725 35 0639 0619 3449 5337 41390 64048 45 Bahia 79773 110110 33 0644 0615 3465 5062 41584 60746 39 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios MTE RAIS Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Renda anual domiciliar per capita 3 Área geográfica Taxa anual de cresc aa Tabela 21 Brasil Nordeste e Estados Dados gerais de população e economia 20002010 continua Índice de Gini2 Renda mensal domiciliar per capita 3 Taxa anual de cresc aa PIB per capita a preços constantes em Reais1 2000 2010 Total Agrope cuária Indústria Serviços Total Agrope cuária Indústria Serviços Brasil 26228629 44068355 17839726 53 28 55 54 Nordeste 4374850 8010839 3635989 62 36 71 61 1000 1000 1000 1000 Maranhão 284793 636625 351832 10 84 141 92 80 79 86 59 85 Piauí 205729 377463 171734 05 63 79 65 62 47 28 37 51 Ceará 691093 1325792 634699 17 67 79 65 68 165 90 197 160 Rio Grande do Norte 315488 575026 259538 07 62 08 72 63 72 58 73 72 Paraíba 339135 579504 240369 07 55 17 61 55 72 57 68 74 Pernambuco 883032 1536626 653594 18 57 18 67 56 192 207 205 188 Alagoas 272183 470992 198809 05 56 68 63 62 59 40 81 53 Sergipe 206054 369579 163525 04 60 64 78 56 46 55 46 46 Bahia 1177343 2139232 961889 26 62 51 81 58 267 380 234 272 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios MTE RAIS Elaboração própria Total de empregos gerados Quant de empregos gerados para cada 10 empregos no total Taxa anual de cresc aa 20102000 Distribuição regional do emprego formal setorial em 2010 Tabela 21 Brasil Nordeste e Estados Dados gerais de população e economia 20002010 conclusão Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Área geográfica Empregos Formais 64 indústrias de papel e celulose siderúrgica e energética no Estado além das relações com a indústria extrativa mineral do sudeste do Pará Entretanto como já ressaltado o Maranhão continua sendo o Estado com menor PIB e rendimento domiciliar per capita do Nordeste Em contraposição observase o Estado de Alagoas que apresentou as menores taxas de incremento da atividade econômica e mantinha um dos maiores graus de concentração de renda na região Como destaca Cabral 2015 p 117118 no caso particular de Alagoas um Estado caracterizado pela dependência de poucas atividades econômicas com uma estrutura fundiária que predomina até hoje caracterizada pela forte concentração de terras nas mãos de poucas famílias as estratégias de desenvolvimento foram sempre reflexas dos projetos nacionais Entretanto o principal investimento privado destinado para Alagoas o Estaleiro EISA até hoje não saiu do papel BOX População e PIB por porte de município do Nordeste Quando analisados os dados de população para o recorte por porte de município do Nordeste verificase inicialmente que os municípios com porte de 100 a 500 mil habitantes foram os que apresentaram as maiores taxas médias de crescimento populacional na década de 16 ao ano Em termos de distribuição da população apenas os municípios com até 50 mil habitantes apresentaram perda relativa de participação de 476 para 460 entre 2000 e 2010 Todavia esses municípios ainda detinham quase metade da população regional seguidos pelos centros de mais de 500 mil habitantes que respondiam por 24 da população nordestina em 2010 Tabela B1 Já o crescimento da atividade econômica foi maior entre os municípios de 50 a 100 mil que exibiram uma taxa média de incremento de 47 ao ano entre 2000 e 2010 seguido pelos municípios com até 50 mil habitantes que ampliaram seu produto a uma média de 40 aa Os municípios de porte médio 100 a 500 mil habitantes e com população de mais de 500 mil também apresentaram uma expansão do PIB de cerca de 4 aa nesse período abaixo da média regional de 44 aa e acima da média nacional de 36 aa Tabela 21 Como é possível observar na Tabela B1 houve uma desconcentração regional do produto em favor dos municípios de menor porte com até 50 mil e de 50 a 100 mil que em conjunto respondiam por 43 do produto nordestino em 2010 Entretanto os municípios de maior porte mais de 500 mil ainda representavam 374 do PIB regional em 2010 O PIB per capita dos municípios de pequeno porte também se expandiu com maior intensidade mas em 2010 ainda estavam abaixo da média regional de R 95607 O maior PIB per capita era encontrado entre os municípios com mais de 500 mil habitantes com uma média de R148942 65 Tabela B1 Nordeste e recorte por porte de município do Nordeste População e PIB 20002010 Taxa anual de cresc da pop aa Taxa anual de cresc do PIB aa Taxa anual de cresc do PIB aa 2000 2010 20002010 2000 2010 2000 2010 20002010 2000 2010 2000 2010 20002010 Nordeste 47741711 53081950 11 1000 1000 329062 507502 44 1000 1000 68925 95607 33 Até 50 mil hab 22737971 24433983 07 476 460 93343 148129 47 284 292 41052 60624 40 De 50 a 100 mil hab 6557152 7455612 13 137 140 39301 70099 60 119 138 59936 94021 46 De 100 a 500 mil 7221737 8465330 16 151 159 67623 99715 40 206 196 93639 117793 23 Mais de 500 mil 11224851 12727025 13 235 240 128795 189558 39 391 374 114741 148942 26 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 Especificação PIB per capita em R População residente PIB a preços correntes em Milhões Reais1 Distribuição do PIB Distribuição da População Tabela B2 Nordeste e recorte por porte de município do Nordeste Taxa de crescimento e distribuição do Valor Adicionado setorial 20002010 Nordeste 30 37 43 59 1000 66 244 459 232 1000 1000 1000 1000 Até 50 mil hab 30 52 41 59 1000 159 219 272 350 748 279 184 470 De 50 a 100 mil hab 35 55 57 63 1000 73 261 430 236 149 145 126 138 De 100 a 500 mil 29 28 44 61 1000 31 345 439 185 93 277 187 157 Mais de 500 mil 08 28 39 54 1000 02 203 643 152 10 299 503 236 Fonte IBGE PIB dos Municípios Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB da agropecuária indústria e serviços a preços de 2010 VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública VA Agrope cuária Taxa anual de crescimento do Valor Adicionado aa1 20102000 VA Agrope cuária VA Indústria VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública Distribuição do VA setorial dentro dos portes em 2010 Distribuição do VA setorial entre os portes em 2010 VA Indústria VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública Especificação VA Total VA Agrope cuária VA Indústria 66 Em termos setoriais destacase que os municípios com população de até 50 mil ainda apresentavam um importante peso da administração pública na geração do produto Esses municípios também tinham uma forte base agrícola e de pecuária respondendo por cerca de 75 do valor adicionado da agropecuária regional em 2010 47 do valor adicionado da administração pública e 279 do VA da indústria do Nordeste Já entre os municípios de 50 a 100 mil habitantes os valores adicionados dos serviços e da indústria eram os que tinham maior peso da distribuição setorial dentro do porte Todavia os municípios com população de 50 a 100 mil além de fornecerem serviços e bens industriais para os pequenos municípios agrícolas e litorâneos também tinham sua base rural respondendo por quase 15 do valor adicionado da agropecuária do Nordeste em 2010 Nos municípios de porte médio a indústria e os serviços excluindose a administração pública iam ganhando complexidade e importância dentro do valor adicionado do porte principalmente nos municípios de médio porte do interior do Nordeste Todavia é nos municípios com mais de 500 mil habitantes ou seja as nove capitais de Estado e os municípios de Jaboatão dos Guararapes PE e Feira de Santana BA que se concentravam mais de 50 do valor adicionado dos serviços da região com exceção da administração pública em 2010 quase 30 da indústria regional principalmente a de maior complexidade e 236 do valor adicionado da administração pública Isto é os municípios com até 50 mil habitantes da região eram predominantemente agrícolas e pecuaristas com uma indústria predominantemente articulada à agropecuária e forte peso da administração pública na atividade econômica Já os municípios com população entre 50 e 100 mil habitantes tinham uma indústria e serviços com maior participação relativa interna apesar de manter peso relevante da base agrícola Os municípios de porte médio eram importantes centros industriais e de comércio e serviços para a região especialmente no interior Os grandes centros populacionais por sua vez continuavam sendo as maiores áreas industriais e fornecedoras de serviços principalmente os de maior complexidade e maior grau de especialização do Nordeste 22 Agropecuária nordestina transformações e permanências Ao longo da história a agricultura e a pecuária na região Nordeste foram praticadas em sua maioria em grandes propriedades e de forma extensiva No semiárido a pecuária teve caráter extensivo convivendo com o algodão e a policultura alimentar de subsistência praticadas dentro dos latifúndios o que proporcionava uma baixa produtividade nas atividades agropecuárias O desenvolvimento dos perímetros irrigados a expansão do agronegócio nos cerrados e o fortalecimento da agricultura familiar já a partir de meados dos anos 1980 trazem novas perspectivas para esse setor econômico na região Ao longo dos anos 2000 observase uma intensificação desses processos como será exposto a partir da ampliação do valor adicionado da 67 agropecuária e das transformações na distribuição do valor de produção agrícola e no efetivo dos principais rebanhos da pecuária regional Em relação ao valor adicionado da agropecuária como pode ser observado na Tabela 22 verificase inicialmente que a região Nordeste exibiu uma expansão média anual de 30 abaixo da média nacional de 40 Esse baixo dinamismo devese particularmente ao decréscimo da agropecuária em regiões do semiárido do Piauí Ceará Paraíba Alagoas e Bahia Por outro lado outras áreas do semiárido nordestino no Rio Grande do Norte Sergipe Pernambuco e Maranhão apresentaram importante incremento dessa atividade no período de 2000 a 2010 Em termos de participação regional do valor adicionado da agropecuária ressaltase que 571 do total estava concentrado nos Estados da Bahia e Maranhão em 2010 E que apenas as áreas dos cerrados nordestinos na Bahia Piauí e Maranhão já representavam cerca de 13 do valor adicionado regional da agricultura e pecuária em 2010 tendendo a aumentar sua participação com a continuidade da expansão da fronteira agrícola impulsionada principalmente pelo agronegócio No que se refere à agricultura familiar destacase que mais de 2 milhões de estabelecimentos agropecuários na região Nordeste são enquadrados nesse perfil e apenas um pouco mais de 250 mil seriam não familiar segundo dados do Censo Agropecuário de 2006 Todavia como ressalta Castro 2012 p 11 apesar da predominância do número de estabelecimentos agropecuários da agricultura familiar na região esses só ocupam uma área de aproximadamente 28 milhões de hectares comparados com os aproximadamente 41 milhões de hectares dos estabelecimentos não familiar o que demonstra uma considerável concentração fundiária A contradição fica evidente também quando se analisa a participação do pessoal ocupado na agricultura familiar cerca de 822 Ou seja a agricultura familiar responde por maioria expressiva dos estabelecimentos e do pessoal Tabela 22 Brasil Nordeste e Estados Taxa de crescimento e distribuição do Valor Adicionado setorial 20002010 Brasil 40 28 35 46 1000 53 281 504 162 Nordeste 30 37 43 59 1000 66 244 459 232 1000 1000 1000 1000 Maranhão 72 39 42 71 1000 172 157 434 237 237 58 86 93 Piauí 01 66 42 69 1000 62 185 462 291 41 33 44 55 Ceará 09 33 47 63 1000 42 237 494 227 97 149 165 150 Rio Grande do Norte 103 17 51 59 1000 42 215 459 284 41 56 64 78 Paraíba 21 50 39 62 1000 42 225 398 334 41 59 56 92 Pernambuco 58 38 44 50 1000 45 221 493 240 125 166 197 190 Alagoas 38 22 45 58 1000 67 212 441 280 50 43 47 59 Sergipe 62 57 37 65 1000 46 286 405 263 33 56 42 55 Bahia 31 37 40 53 1000 72 303 452 173 334 378 299 227 Fonte IBGE PIB dos Municípios Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB da agropecuária indústria e serviços a preços de 2010 Taxa anual de crescimento do Valor Adicionado aa1 20102000 VA Agrope cuária VA Agrope cuária VA Indústria VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública VA Total VA Adm Pública Área geográfica Distribuição do Valor Adicionado setorial entre os Estados em 2010 VA Serviços exceto Adm VA Agrope cuária VA Indústria VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública Distribuição do Valor Adicionado setorial dentro dos Estados em 2010 VA Indústria 68 ocupado na região apesar da manutenção da concentração fundiária Isso mostra um traço importante da permanência de estruturas herdadas É possível observar o grande peso dos estabelecimentos agropecuários da agricultura familiar em todas as unidades federativas nordestinas Já a proporção da área territorial ocupada pela agricultura familiar varia bastante sendo maior nos Estados de Sergipe e Pernambuco e menor em Alagoas Rio Grande do Norte e Bahia Tabela 23 Todavia ao analisar mais profundamente as dinâmicas dentro das unidades federativas é possível encontrar diferenças importantes Enquanto que na parte dos cerrados piauienses e nos sertões alagoano e pernambucano mais de 60 da área territorial dos estabelecimentos agropecuários é voltada para a agricultura familiar com produção de feijão mandioca milho tomate banana e castanha de caju no Extremo Oeste e Sul da Bahia Leste de Alagoas e na zona da mata pernambucana esse percentual é menor que 20 Essas são áreas de forte presença do agronegócio com produção de soja feijão algodão milho e café nos cerrados da Bahia de cacau mamão e café no Sul baiano e de canadeaçúcar em todo a zona da mata alagoana e pernambucana Em termos gerais a agricultura familiar predominava entre os ocupados nos estabelecimentos agropecuários de todas as unidades federativas nordestinas em 2006 Em escala municipal entretanto encontramse algumas exceções em especial nas áreas de grande influência do agronegócio na região como Baía Formosa RN São Miguel dos Campos AL e Goiana PE municípios do Leste potiguar e alagoano e da zona da mata pernambucana com presença da canade açúcar Itaju do Colônia no Sul da Bahia que produz cacau e Luís Eduardo Magalhães na microrregião de Barreiras nos cerrados da Bahia importante produtor de soja Observamse ainda algumas cadeias produtivas importantes para a economia de alguns Estados entre elas a de produtos de mel de abelha no Piauí de camarão no Rio Grande do Norte extrativismo da carnaúba no Ceará e no Piauí e extrativismo do babaçu no Maranhão CASTRO 2012 p 10 Total a Agricultura familiar b ba Total a Agricultura familiar b ba Total a Agricultura familiar b1 ba Brasil 5175636 4366267 844 333680037 80102694 240 15505899 11412691 736 Nordeste 2454060 2187131 891 76074411 28315052 372 7213448 5931934 822 Maranhão 287039 262042 913 13033568 4514639 346 914768 788021 861 Piauí 245378 220735 900 9506597 3759492 395 768215 665139 866 Ceará 381017 341509 896 7948067 3492419 439 1065298 896218 841 Rio Grande do Norte 83053 71210 857 3187928 1046070 328 234882 181069 771 Paraíba 167286 148069 885 3787404 1596656 422 463665 387053 835 Pernambuco 304790 275720 905 5434076 2566324 472 885438 726172 820 Alagoas 123332 111750 906 2112574 682405 323 429751 305983 712 Sergipe 100607 90329 898 1482437 710891 480 257223 215510 838 Bahia 761558 665767 874 29581760 9946156 336 2194208 1766769 805 Fonte IBGE Censo Agropecuário Elaboração própria Tabela 23 Brasil Nordeste e Estados Número de estabelecimentos agropecuários área e população ocupada na agricultura e agricultura familiar1 2006 Nota 1 Inclusive o produtor Número de estabelecimentos agropecuários Unidades Área territorial dos estabelecimentos agropecuários Hectares Pessoal ocupado nos estabelecimentos com 14 anos ou mais de idade Especificação 69 Ainda no que se refere à agricultura familiar além dos avanços na institucionalização e ampliação de programas de fortalecimento desse tipo de organização produtiva tais como o PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e o PAA Programa de Aquisição de Alimentos também se constata o desenvolvimento de tecnologias sociais como as cisternas de placas e os quintais produtivos que permitem o cultivo de até 50 tipos de culturas permanentes e anuais tais como frutas hortaliças e folhagens contribuindo para a segurança alimentar e melhoria de renda dos pequenos produtores AMORIM 2014 apud CGEE 2014 p 27 Apenas pelo programa de cisterna segundo o MDS Ministério do Desenvolvimento Social já haviam sido construídas cerca de 109 milhão de cisternas no Nordeste entre 2003 e agosto de 2015 PORTAL BRASIL 2015 Esse modelo de infraestrutura hídrica difusa e de pequena escala se adequou bem à realidade rural da região Como já mencionado é possível verificar importantes transformações na base agrícola do Nordeste no período de 2000 a 2010 No que se refere às lavouras temporárias observase um maior incremento da produção de soja e algodão herbáceo e perda de peso relativo do valor de produção de lavouras tradicionais como a canadeaçúcar o feijão e a mandioca Gráfico 21 Já nas lavouras permanentes houve expansão do valor de produção de culturas como a manga o mamão e o maracujá ligadas às áreas irrigadas fruticultura irrigada enquanto que a banana continua como um produto tradicional da agricultura regional Gráfico 22 197 69 75 98 99 198 264 174 31 117 153 106 104 317 00 50 100 150 200 250 300 350 Outras culturas Algodão herbáceo em caroço Feijão em grão Mandioca Milho em grão Soja em grão Canadeaçúcar Gráfico 21 Nordeste Participação do valor de produção das principais culturas agrícolas temporárias 20002010 2000 2010 Fonte IBGE Produção Agrícola Municipal Elaboração própria 70 A análise da Pesquisa Agrícola Municipal PAM do IBGE indicanos importantes tendências e nos permite mostrar como a produção está distribuída no território Entretanto é importante enfatizar que esses dados podem ser afetados por mudanças nas condições climáticas liberação de crédito etc Ou seja sua análise pode nos ajudar a demonstrar a distribuição espacial da produção agrícola no Nordeste mas eles podem sofrer importantes variações principalmente em anos de fortes secas Entre 2000 e 2010 segundo Carvalho 2012 foram observados cinco anos de seca em 2001 2002 2005 2007 e 2010 Apesar de 2010 ter sido um ano de seca optouse por manter o ano de comparação já que foram observadas outras secas no período mais recente inclusive com grande intensidade em 2012 2015 e 2016 Em termos de distribuição intrarregional algumas lavouras temporárias estão espalhadas em todas as unidades federativas nordestinas como o caso da cultura da mandioca e do feijão enquanto outras tais como a soja e o algodão herbáceo estão fortemente concentradas em algumas poucas áreas16 A divisão regional do valor da produção das principias culturas temporárias e permanentes em 2010 pode ser verificada a partir dos dados da Tabela 24 a seguir 16 Para melhor visualização ver documento Nordeste em Mapas 2012 produzido pelo Banco do Nordeste e que contém diversos mapas com os dados da produção agropecuária de 2010 para as principais culturas da região Disponível em httpwwwbnbgovbrdocuments8876589729nordestemapas2012netpdf c42a3f67 5dd94311824dce418e4ea8a8 Acesso em 06 de outubro de 2015 180 16 59 76 77 81 82 110 134 186 152 48 58 129 71 50 118 110 91 172 00 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Outras culturas Castanha de caju Manga Cocodabaía Laranja Maracujá Café em grão Cacau em amêndoa Mamão Banana cacho Gráfico 22 Nordeste Participação do valor de produção das principais culturas agrícolas permanentes 20002010 2000 2010 Fonte IBGE Produção Agrícola Municipal Elaboração própria 71 A mandioca permanece como um dos principais produtos da agricultura familiar sendo plantada em todos os Estados nordestinos Tabela 24 O Estado da Bahia é o principal produtor regional com 375 do valor da produção da mandioca nordestina em 2010 seguido pelo Maranhão com 260 Dentro da Bahia destacamse as regiões de Feira de Santana Alagoinhas Jequié Vitória da Conquista IlhéusItabuna e em Valença no Maranhão a produção é mais forte no Norte com importante produção em Itapecuru Mirim Barreirinhas e Pinheiro e estava presente também no Oeste do Estado em todos os municípios das microrregiões de Pindaré e Gurupi Ressaltase ainda os Municípios de Lagarto no agreste sergipano que era o maior produtor regional e respondia sozinho por 15 do valor da produção da mandioca na região e Buíque na microrregião do Vale do Ipanema no agreste pernambucano com 10 A difusão da produção de mandioca na região e os principais municípios produtores também podem ser observados através do Mapa 21 Algodão herbáceo Feijão Milho Soja em caroço em grão em grão em grão Nordeste 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Maranhão 162 68 82 53 264 134 307 Piauí 62 18 10 45 44 96 146 Ceará 43 02 28 174 80 62 01 Rio Grande do Norte 22 02 48 15 39 03 Paraíba 30 00 72 16 34 04 Pernambuco 125 01 312 107 84 19 Alagoas 109 00 308 31 29 07 Sergipe 47 47 54 51 162 Bahia 399 909 93 505 375 513 546 Fonte IBGE Produção Agrícola Municipal Elaboração própria Tabela 24 Nordeste e Estados Distribuição do valor de produção das principais culturas agrícolas temporárias 2010 Especificação Total lavouras temporárias Canade açúcar Mandioca 72 Mapa 21 Nordeste Produção de Mandioca nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE O feijão que sempre foi na região Nordeste um produto característico da agricultura familiar e tem produção em todas as suas unidades federativas agora vem sendo produzido também em grandes propriedades em especial no Nordeste baiano que detinha cerca de 20 do valor da produção agrícola regional em 2010 e no Extremo Oeste da Bahia cerca de 15 Essa produção em grande escala também vem crescendo no Sudoeste do Piauí No Nordeste da Bahia apenas o Município de Euclides da Cunha era responsável por 93 do valor da produção regional desse produto em 2010 No Extremo Oeste baiano a microrregião de Barreiras era uma importante produtora de feijão especialmente nos Municípios de São Desidério Barreiras e Luís Eduardo Magalhães A expansão nos cerrados do Piauí no Sudoeste do Estado vem ocorrendo principalmente nos municípios de Bom Jesus e Uruçuí e entorno Todavia o feijão continua sendo um importante produto da produção familiar especialmente no agreste de Pernambuco e Noroeste do Ceará No agreste pernambucano destacase a produção de feijão particularmente na região próxima a Garanhuns nos Municípios de São João Lajedo e Jurema Já no Noroeste do Ceará a produção está mais distribuída em municípios como Santa Quitéria Ipu Granja e Sobral A produção de feijão na região e os principais municípios produtores também podem ser observados através do Mapa 22 a seguir 73 Mapa 22 Nordeste Produção de Feijão nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE Seguindo a mesma tendência o milho vem se transformando em um produto do agronegócio mas também convive com o milho produzido em pequenas propriedades ou em pequena escala A produção em grande escala do milho vem se concentrando principalmente nos cerrados nordestinos com cerca de 30 do valor de produção regional do milho sendo produzido na parte baiana dos cerrados 9 na parte piauiense e 5 na parte maranhense sem esquecer do Sertão sergipano responsável por quase 13 do valor da produção dessa cultura em 2010 Os principais Municípios produtores de milho nessas áreas eram São Desidério Formosa do Rio Preto Barreiras Jaborandi Luís Eduardo Magalhães e Correntina nas microrregiões de Barreiras e Santa Maria da Vitória no Extremo Oeste baiano Uruçuí Baixa Grande do Ribeiro e Ribeiro Gonçalves na microrregião do Alto Parnaíba Piauiense Sudoeste piauiense Loreto e São Domingos do Azeitão na microrregião da Chapadas das Mangabeiras no Sul maranhense e Carira Frei Paulo Nossa Senhora Aparecida e Pinhão na microrregião de Carira no Sertão alagoano A canadeaçúcar que continua perdendo peso relativo para a produção no Sudeste e CentroOeste internamente também se encontra em declínio reflexo do crescimento de outras culturas em especial da soja A cultura da canadeaçúcar apesar de apresentar pequenas lavouras em diversas áreas nordestinas detém quase 23 de sua produção concentrada na zona da mata alagoana cerca de 30 em 2010 pernambucana 218 paraibana 69 e potiguar 45 Essa 74 produção também vem se expandindo nos cerrados nordestinos principalmente no Sul do Maranhão e no Extremo Oeste baiano Como é possível observar através no Mapa 23 a cultura da canadeaçúcar continua ainda muito adensada na faixa litorânea do Nordeste particularmente na zona da mata nordestina com destaque para a sua produção em Municípios como Coruripe São Miguel dos Campos Atalaia Penedo São Luís do Quitunde e Campo Alegre na zona da mata alagoana Sirinhaém Goiana e Itambé na mata pernambucana Pedras de Fogo e Santa Rita na mata paraibana e Baía Formosa e Ceará Mirim no Leste potiguar Mapa 23 Nordeste Produção de Canadeaçúcar nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE Em termos de avanços tecnológicos destacase o caso da produção de etanol de segunda geração resultante da produção de etanol pela hidrólise e fermentação de biomassa lignocelulósica CGEE 2014 Nota técnica tecnologia e inovação na zona da mata do nordeste brasileiro o período de 1995 a 2015 p 19 Como ressalta a nota técnica do CGEE a produção de etanol de segunda geração ocorre desde o final do século XIX no mundo mas ainda é uma novidade e está em expansão no Brasil No Nordeste existia apenas um investimento em etanol de segunda geração da empresa 75 GranBio17 em Alagoas com participação do BNDESPar Essa produção vem ocorrendo na Usina Caeté no Município alagoano de São Miguel dos Campos Já em relação ao algodão destacase agora que o algodão plantando no Nordeste não é mais o arbóreo como no passado e sim o herbáceo produzido em grandes propriedades e com maquinário Esse algodão herbáceo tinha sua produção fortemente concentrada nos cerrados nordestinos principalmente na parte dos cerrados baianos que respondia sozinho por quase 90 de todo o valor da produção de algodão da região em 2010 e na parte Sul dos cerrados maranhenses Mapa 24 Os principais Municípios produtores de algodão herbáceo eram São Desidério Barreiras Correntina Formosa do Rio Preto Riachão das Neves e Luís Eduardo Magalhães nas microrregiões baianas de Barreiras e Santa Maria da Vitória e Balsas Tasso Fragoso Alto Parnaíba e Riachão na microrregião maranhense de Gerais de Balsas Mapa 24 Nordeste Produção de Algodão Herbáceo nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE Na mesma direção encontrase a produção de soja baseada no modelo do agronegócio e fortemente localizada nos cerrados nordestinos nas áreas do Extremo Oeste baiano Sul maranhense e Sudoeste piauiense Mapa 25 No Extremo Oeste baiano a produção de soja ocorre particularmente 17 httpwwwgranbiocombrconteudosbioenergia Acesso em 08 de outubro de 2015 76 na região de Barreiras e Santa Maria da Vitória Já no Sudoeste piauiense a produção é mais forte no Alto Parnaíba Piauiense mas se espalha por outras microrregiões No Sul do Maranhão também há produção em várias microrregiões especialmente nos Municípios de Balsas Tasso Fragoso Sambaíba e Riachão Mapa 25 Nordeste Produção de Soja nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE No que se refere às lavouras permanentes novas configurações espaciais podem ser observadas Exceto nos casos do café e do mamão que apresentam produção no Extremo Oeste baiano essas culturas não estão muito presentes nos cerrados do Nordeste O restante das culturas permanentes vem sendo plantadas nas áreas de mata atlântica e semiárido em alguns casos dentro de polos de irrigação As plantações de cacau continuam concentradas na Bahia entre o Sul e Centro Sul baiano Tabela 25 Merece destaque o Sul baiano que detinha 840 do valor da produção de cacau regional e 533 do valor da produção nacional em 2010 As microrregiões de IlhéusItabuna e Porto Seguro são os principais produtores de cacau no Sul baiano mas sua produção também se estende para a região de Valença Já no Centro Sul baiano a produção ocorria nas microrregiões de Jequié Vitória da Conquista e Itapetinga próximas ao Sul baiano 77 Da mesma forma o café também apresenta importante presença na Bahia especialmente no Sul e Centro Sul baiano mas também no Extremo Oeste baiano como já mencionado anteriormente Todavia apenas o Centro Sul baiano respondia sozinho por metade do valor de produção regional de 2010 Os principais Municípios produtores do Centro Sul baiano eram Barra do Choça Bonito Mucugê Ibicoara Vitória da Conquista Barra da Estiva e Brejões No Sul baiano por sua vez a produção era maior na microrregião de Porto Seguro enquanto que no Extremo Oeste baiano a produção de café estava concentrada nos Municípios de Barreiras Luís Eduardo Magalhães São Desidério e Cocos A castanha de caju por sua vez tem produção mais representativa nos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte Tabela 25 em especial no Norte Noroeste e Jaguaribe cearense Região Metropolitana de Fortaleza e nas regiões Oeste Central e Leste do Rio Grande do Norte Em conjunto essas sete mesorregiões produziram mais de 23 do valor de produção da castanha de caju de 2010 Mapa 26 Ressaltase ainda a produção nas microrregiões de Pio IX Alto Médio Canindé e Picos no Sudeste Piauiense que faz divisa com o Ceará e Pernambuco e produziu 54 do valor de produção de castanha de caju regional em 2010 Todavia essas microrregiões do Sudeste do Piauí representavam 173 do valor da produção regional de castanha de caju regional em 2000 o que demonstra que ao longo da década a produção de castanha vem perdendo espaço nessas áreas para outras lavouras permanentes como a banana e o cocodabaía Banana Cacau Café cacho em amêndoa em grão Nordeste 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Maranhão 15 54 48 08 07 01 05 00 Piauí 06 09 110 12 03 00 08 01 Ceará 100 161 21 491 198 15 54 48 209 Rio Grande do Norte 31 51 240 46 02 38 48 09 Paraíba 26 67 21 50 03 22 16 08 Pernambuco 69 154 12 44 44 03 07 335 27 Alagoas 10 13 00 05 46 18 03 03 04 Sergipe 70 27 183 408 13 28 42 Bahia 672 464 1000 968 42 413 542 860 510 700 Fonte IBGE Produção Agrícola Municipal Elaboração própria Especificação Total lavouras permanentes Mamão Manga Maracujá Castanha de caju Cocoda baía Laranja Tabela 25 Nordeste e Estados Distribuição do valor de produção das principais culturas agrícolas permanentes 2010 78 Mapa 26 Nordeste Produção de Castanha de Caju nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE As lavouras de laranja apresentam forte presença em Sergipe e na Bahia mais especificamente no Leste sergipano e Nordeste baiano Tabela 25 Essas duas áreas ampliaram sua participação no valor da produção regional de laranja entre 2000 e 2010 e em conjunto já representavam quase 74 do valor da produção nordestina desse produto em 2010 Ressaltase o Município de Rio Real na microrregião baiana de Alagoinhas que sozinho produz quase 20 da laranja nordestina Já no Leste sergipano a cultura da laranja está mais concentrada na microrregião de Boquim O cocodabaía como era de se esperar exibe maior produção nas áreas litorâneas especialmente dos Estados de Sergipe Bahia e Ceará Mas o cocodabaía também vem sendo produzido através de irrigação no Vale São Franciscano baiano no São Francisco pernambucano e no sertão paraibano por exemplo Mapa 27 Ainda de acordo com os dados da Pesquisa Agrícola Municipal de 2010 Juazeiro da Bahia no Vale São Franciscano baiano a partir da produção irrigada já se destacava como o Município com maior valor de produção de cocodabaía do Nordeste A irrigação também vem permitindo essa 79 produção em Municípios como Sousa18 no Sertão paraibano em Petrolândia na região do São Francisco pernambucana e em Barreiras no Extremo Oeste baiano Mapa 27 Nordeste Produção de Cocodabaía nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE A banana outra cultura tradicional na região tem sua produção bem distribuída e é cultivada em todas as unidades federativas nordestinas com maior presença na Bahia 464 da produção em 2010 Ceará 161 e Pernambuco 154 Na Bahia destacase a microrregião de IlhéusItabuna com importante produção nos Municípios de Wenceslau Guimarães Ibirataia Ibirapitanga Teolândia e Gandu além da produção no Vale do São Francisco baiano Já na região Centro Sul da Bahia a produção é mais dispersa ocorrendo em quase 100 municípios com destaque para Barra do Choça na microrregião de Vitória da Conquista e Encruzilhada na microrregião de Itapetinga Em Pernambuco também se sobressai a região do São Francisco Pernambucano em especial na microrregião de Petrolina nos Municípios de Petrolina Santa Maria da Boa Vista e Orocó No Ceará a produção de banana está espalhada em praticamente todos os municípios com maior produção nas microrregiões de Uruburetama na parte Norte do Ceará e do Baixo Jaguaribe na divisa com o Rio Grande do Norte como é possível observar através do Mapa 28 Porém como destaca 18 httpwwwdnocsgovbrdnocsdoccanaisperimetrosirrigadospbsaogoncalohtm 80 GOMES 2014 a banana tal como o abacaxi também se transformou em produto da irrigação realizada por empresas multinacionais no Vale do Açu no Rio Grande do Norte e na parte do Ceará da Chapada do Apodi na microrregião do Baixo Jaguaribe Mapa 28 Nordeste Produção de Banana nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE A irrigação desenvolvese ainda na produção de uva e manga nos São Francisco pernambucano e baiano nos Municípios de Petrolina PE e Juazeiro BA de manga também na microrregião de Livramento do Brumado BA19 de melão na microrregião de Mossoró especialmente em Mossoró e Baraúna e na microrregião do Baixo Jaguaribe parte cearense da Chapada do Apodi e de maracujá na microrregião de Livramento do Brumado20 na Bahia e na microrregião de Ibiapaba21 no Ceará Por fim Gomes 2014 ressalta que o café e a canadeaçúcar excluindose alguns pequenos proprietários que se aproveitam de microclimas também são frutos da irrigação e cultivados em grandes propriedades Como é possível identificar a partir do Mapa 29 várias áreas da região já 19 httpwwwdnocsgovbrdnocsdoccanaisperimetrosirrigadosbabrumadohtm 20 httpwwwdnocsgovbrdnocsdoccanaisperimetrosirrigadosbabrumadohtm 21 httpglobotvglobocomtvverdesmaresneruralcearavcomirrigacaoagricultoresdaserrada ibiapabafazemboacolheitadomaracuja3320711 81 apresentam polos de irrigação administrados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Codevasf e pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas DNOCS especialmente no semiárido nordestino22 Mapa 29 Nordeste Polos de Irrigação Nordestinos administrados pelo DNOCS e Codevasf 2013 Fonte BUAINAIN GARCIA 2013 Em relação à pecuária verificase a partir dos dados da Pesquisa Pecuária Municipal PPM do IBGE que entre 2000 e 2010 ocorreu expansão nos quatro principais rebanhos na região bovino ovino de galinhas e de galos frangos frangas e pintos e apenas decréscimo no rebanho caprino Evidenciase também que as secas recentes impactaram todos os cinco principais rebanhos da região ao longo dos anos 2000 mas em momentos distintos como é possível observar pelo Gráfico 23 O rebanho de Galos frangas frangos e pintos maior da região apresentou queda nos anos de 2001 2006 e 2010 Enquanto que o rebanho Bovino só apresenta diminuição no ano de 2009 apesar de vir apresentando taxas médias de crescimento de seu efetivo menores a partir de 2008 De acordo com Gomes 2014 as secas atingiram sobretudo os pecuaristas do semiárido e de menor porte 22 Para maiores detalhes ver httpwwwcodevasfgovbrprincipalperimetrosirrigados e httpwwwdnocsgovbrdnocsdoccanaisperimetrosirrigados 82 Ainda de acordo com os dados da PPM o rebanho bovino cresceu de maneira quase generalizada nos Estados nordestinos entre 2000 e 2010 principalmente no Maranhão e em Pernambuco e Alagoas apresentando queda apenas no Piauí Tabela 26 Em 2010 o Maranhão já detinha quase 15 do rebanho bovino nordestino Esse rebanho estava espalhado principalmente nos Municípios do Oeste e Centro maranhense especialmente em Açailândia e Amarante do Maranhão na microrregião de Imperatriz e em Bom Jardim Santa Luzia e Bom Jesus das Selvas na microrregião de Pindaré Já em Pernambuco e Alagoas o rebanho é composto por pequenos efetivos dispersos nos municípios em todo o agreste pernambucano e no sertão e leste de Alagoas Apesar do baixo crescimento do efetivo bovino baiano entre 2000 e 2010 a Bahia continua 0 10000000 20000000 30000000 40000000 50000000 60000000 70000000 80000000 90000000 100000000 110000000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Gráfico 23 Nordeste Efetivo dos principais rebanhos em cabeças 20002010 Bovino Caprino Ovino Galos frangas frangos e pintos Galinhas Fonte IBGE Pesquisa Pecuária Municipal Elaboração própria Nota 1 Efetivos dos rebanhos em 3112 Bovino Caprino Ovino Galináceos 2 Bovino Caprino Ovino Galináceos 2 Brasil 21 00 16 39 Nordeste 25 03 24 22 1000 1000 1000 1000 Maranhão 55 12 40 23 243 44 23 67 Piauí 06 06 00 06 58 164 141 70 Ceará 14 26 27 20 89 121 213 182 Rio Grande do Norte 28 22 41 16 37 48 59 33 Paraíba 27 13 23 38 43 71 44 75 Pernambuco 46 21 80 33 83 205 165 242 Alagoas 46 30 74 22 42 08 21 38 Sergipe 24 54 58 65 39 02 17 49 Bahia 10 29 07 22 366 337 317 244 Fonte IBGE Pesquisa Pecuária Municipal Elaboração própria Nota 1 Efetivos dos rebanhos em 3112 2 Galináceos Galinhas galos frangas frangos e pintos Tabela 26 Brasil Nordeste e Estados Taxa média de crescimento anual e Distribuição dos principais rebanhos efetivos1 20002010 Distribuição em 2010 Especificação Taxa média de crescimento anual aa 20002010 83 com o maior rebanho na região em 2010 com destaque para os Municípios da microrregião de Porto Seguro no Sul baiano tais como Itamaraju Itanhém Guaratinga Medeiros Neto e em Wanderley microrregião de Cotegipe no Extremo Oeste Baiano Mapa 210 Entretanto como ressalta Araújo 2015 a partir de 2009 observase uma realidade um pouco distinta Houve redução do rebanho bovino no Rio Grande do Norte Paraíba e Pernambuco e algumas áreas da Bahia como reflexo das secas Verificaramse também dois processos um de deslocamento do gado como tentativa de salválo dos impactos da estiagem especialmente para o Maranhão e outro de expansão do rebanho nos cerrados nordestinos Mapa 210 Nordeste Rebanho de Bovinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Pecuária Municipal 2010 do IBGE O rebanho caprino que já havia caído no início dos anos 2000 intensifica esse processo entre 2007 e 2009 Gráfico 23 Com a retomada do efetivo em 2010 observase um incremento do rebanho caprino na maioria das unidades federativas nordestinas no período de 2000 e 2010 com ressalva para o Piauí e a Bahia Contudo em 2010 a Bahia continuava detendo o maior efetivo regional 337 seguido por Pernambuco 204 e Piauí 164 segundo os dados da Tabela 26 Entre os Municípios em 2010 ressaltase os rebanhos em Casa Nova Juazeiro e Curaçá na microrregião de Juazeiro no Vale São Franciscano baiano Floresta e Petrolina na microrregião de Itaparica e Petrolina no São Francisco pernambucano Sertânia e Ibimirim na microrregião do Sertão 84 do Moxotó Pernambucano Uauá Canudos e Monte Santo na microrregião de Euclides da Cunha no Nordeste baiano e Campo Formoso na microrregião do Senhor do Bonfim no Centro Norte baiano Mapa 211 Mapa 211 Rebanho de Caprinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Pecuária Municipal 2010 do IBGE Já o rebanho ovino expandiuse entre 2000 e 2010 especialmente em Pernambuco e Alagoas mas também de maneira expressiva em Sergipe e no Rio Grande do Norte e Maranhão O Piauí manteve seu efetivo estável nesse período enquanto a Bahia demonstrou um baixo incremento Apesar de um maior crescimento nesses Estados em 2010 a Bahia continuava apresentando o maior efetivo com mais de 30 do rebanho regional seguido pelo Ceará 213 Pernambuco 165 e Piauí 141 como é possível observar através dos dados da Tabela 26 Em 2010 em termos municipais destacavamse o efetivo em Tauá e Independência nos Sertões cearenses Casa Nova Juazeiro e Curaçá na microrregião de Juazeiro no Vale São Franciscano baiano Uauá e Monte Santo na microrregião de Euclides da Cunha no Nordeste da Bahia Dormentes Sertânia na microrregião de Petrolina e Floresta na microrregião do Itaparica no São Francisco Pernambucano e Ipirá na microrregião de Feira de Santana no Centro Norte baiano Mapa 212 85 Mapa 212 Rebanho de Ovinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Pecuária Municipal 2010 do IBGE Segundo Gomes verificase ainda na caprinovinocultura o aparecimento de frigoríficos especializados como em Juazeiro BA e em Alhandra PB mas em âmbito regional a atividade convive na maioria dos Estados com o problema da aftosa o que lhe fecha os mercados exceto aquele localizado nos limites do próprio Estado produtor GOMES 2014 p25 No que se refere ao efetivo de Galináceos ou seja galinhas galos frangos frangas e pintos apesar da expressiva expansão do rebanho em Sergipe entre 2000 e 2010 os dois principais estados produtores ainda eram a Bahia Pernambuco e Ceará Tabela 26 Na Bahia os maiores rebanhos de galos frangos frangas e pintos eram encontrados nos Municípios de Conceição da Feira São Gonçalo dos Campos Feira de Santana Coração de Maria e Irará na microrregião de Feira de Santana enquanto que os efetivos de galinhas também eram muito presentes na microrregião de Feira de Santana mas nos Munícipios de Conceição do Jacuípe Água Fria e Santo Estêvão além de Feira de Santana Já em Pernambuco o efetivo de galináceos era mais expressivo no agreste pernambucano principalmente em São Bento do Una Belo Jardim e Caruaru na microrregião do Vale do Ipojuca Bonito na microrregião do Brejo Pernambucano Garanhuns e Jucati na microrregião de Garanhuns e em Orobó na microrregião do Médio Capibaribe Em termos municipais os doze Municípios com maiores efetivos de galináceos da região Nordeste que representavam 25 da produção regional em 2010 eram São Bento do Una e Belo 86 Jardim no agreste pernambucano Teresina na microrregião de Teresina no Piauí Conceição da Feira São Gonçalo dos Campos e Feira de Santana na microrregião baiana de Feira de Santana Quixadá na microrregião do Sertão de Quixeramobim Cearense Aquiraz na microrregião de Fortaleza Horizonte na microrregião de Pacajus na área metropolitana de Fortaleza Paudalho na Mata Setentrional Pernambucana Pedras de Fogo na microrregião do Litoral Sul na mata paraibana e Beberibe na microrregião de Cascavel no Norte cearense É possível observar ainda o desenvolvimento de polos de produção avícolas constituídos no modelo de produção integrada nos mesmos moldes do que é feito na região Sul do país na Bahia região de Feira de Santana em Pernambuco Zona da Mata Agreste e Sertão e na Paraíba GOMES 2014 VITAL DROUVOT e SAMPAIO 2008 Além disso ressaltase a crescente importância da carcinicultura em Estados como o Rio Grande do Norte e Ceará apesar de alguns momentos de crise enfrentados ao longo da década e a ampliação da piscicultura com a criação de tilápias em tanquesrede no rio São Francisco por exemplo GOMES 2014 23 A retomada industrial e o surgimento de novas indústrias na região A atração de grandes projetos estruturantes a consolidação e implementação de importantes investimentos industriais nos Estados nordestinos especialmente aqueles voltados para o mercado do consumo regional e cuja expansão na primeira década dos anos 2000 foi significativa permitiram uma elevação do valor adicionado industrial do Nordeste acima da média nacional no período de 2000 a 2010 Tabela 22 Evidentemente que os impulsos pelo lado da demanda como o crescimento do emprego formal a ampliação do crédito e a melhoria da renda média da população também favoreceram esse processo Gustavo Maia Gomes 2014 aponta que o total de novos investimentos anunciados ou em implantação no Nordeste até 2016 estava estimado em R 340 bilhões sendo que R 120 bilhões se destinariam para o Maranhão R 70 bilhões para a Bahia pouco mais de R 60 bilhões para Pernambuco R 50 bilhões para o Ceará e o restante se dividiria entre os outros cinco Estados que receberiam cerca de R 40 bilhões Para o autor esses investimentos industriais estariam distribuídos entre diversos setores como alimentos e bebidas higiene e beleza energia mineração e petróleo e gás automotiva naval papel e celulose vidro e farmoquímica A Figura 21 do BNDES corrobora a diversidade de setores e evidencia a distribuição espacial dos novos setores industriais que tinham investimentos previstos na região 87 Figura 21 Nordeste Projetos estruturadores na região Fonte BNDES Elaboração GUIMARÃES et al 2014 p 60 A maioria dos grandes investimentos direcionouse para áreas metropolitanas com a presença de importantes portos como é o caso dos estaleiros petroquímicas termoelétricas siderúrgica e refinaria nos Portos de Suape Região Metropolitana do Recife Camaçari Região Metropolitana de Salvador Pecém Região Metropolitana de Fortaleza e Itaqui que se localiza em São Luís Ressaltamse ainda investimentos na indústria de celulose no Sul baiano e Oeste do Maranhão em hidroelétrica no Sul maranhense e plantas eólicas no semiárido do Piauí Ceará Rio Grande do Norte Pernambuco e Bahia Sobre o potencial de geração de energia eólica existente no litoral mas também no semiárido nordestino vale a leitura de estudos como os de Feitosa et al 2003 que apontam para o forte potencial dessas áreas Destacase ainda o grande volume de investimentos em infraestrutura na região De acordo com Gomes 2014 é possível a partir da análise dos dados do Programa de Aceleração do Crescimento PAC2 identificar um volume de mais de R 46 bilhões em projetos como ferrovias duplicação de rodovias canais e adutoras drenagens entre outros que envolvem um ou mais Estados da região O sistema macrologístico regional que abarca alguns desses projetos de infraestrutura contemplados pelo PAC pode ser examinado a partir da Figura 22 As obras de infraestrutura econômica em conjunto com a implantação de diversas indústrias foram importantes para impulsionar também o setor da construção civil em diversas áreas do Nordeste no início dos anos 2000 88 Figura 22 Nordeste Rede de infraestrutura regional projetos executados e em execução Fonte SIFFERT FILHO N F et al 2014 p 136 Entretanto é importante salientar que parte dos investimentos anunciados não foram de fato implementados na região Alguns exemplos são o Estaleiro EISA em Alagoas com investimentos previstos de R 14 bilhão e que até hoje não saiu do papel e as refinarias Premium I e II em Bacabeiras no Maranhão e no Complexo Industrial e Portuário do Pecém no Ceará respectivamente Essas duas refinarias representavam investimentos de R 40 bilhões para a Premium I e R 22 bilhões para a Premium II e nos dois casos os projetos foram cancelados pela Petrobras23 Já no caso dos investimentos em infraestrutura observase além de tensões com a sociedade24 o grande prolongamento na execução das obras como na Ferrovia Transnordestina na expansão da Ferrovia de Integração Oeste Leste FIOL e na Transposição do Rio São Francisco Ainda em relação aos investimentos dos Grandes Projetos Federais GPFs merecem destaque os resultados da pesquisa financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 23 De acordo com o site da Petrobras Ainda que a otimização dos projetos das refinarias Premium I e Premium II tenha alcançado enquadramentos em métricas internacionais em 22 de janeiro de 2015 a companhia decidiu encerrar ambos os projetos de investimento Tal decisão foi baseada na ausência de atratividade econômica dos projetos até aquele momento consideradas as taxas previstas de crescimento dos mercados interno e externo de derivados bem como a ausência de parceiro econômico para sua implantação condição que era prevista no Plano de Negócios e Gestão 20142018 da companhia Disponível em httpwwwpetrobrascombrfatose dadosprojetosdepremiumieiiforamcanceladosantesdesolicitacaoaanprespostaaoglobohtm Acesso em 19 de outubro de 2015 24 Diversos movimentos sociais foram contrários aos grandes projetos em especial a Transposição do Rio São Francisco que gerava polêmica desde a questão das nascentes e vazão do rio a construção de usinas nucleares no seu percurso 89 Social BNDES e realizada pela Rede de Pesquisas em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais RedeSist que analisou os impactos sobre as economias dos Estados nordestinos dos grandes projetos relacionados i ao Programa de Aceleração do Crescimento PAC ii à Política de Desenvolvimento Produtivo PDP iii ao Plano Nacional de Logística e Transporte PNLT iv ao Programa Territórios da Cidadania PTC e v às Zonas de Processamento de Exportações Inicialmente o estudo aponta que a maior parte dos grandes projetos estava em obra fase de licitação ou de ação preparatória ainda em 2010 Em relação ao PAC apesar do importante volume de investimento destinado à região especialmente no eixo social e urbano verificase que o número de municípios atingidos fica muito aquém do necessário para reverter os indicadores econômicos e sociais que ainda caracterizam o Nordeste APOLINÁRIO et al 2011 p 63 A pesquisa constata então que Os GPFs não dialogam imediatamente entre si e embora atuem sobre passivos existentes nos estados a exemplo dos infraestruturais podem não manter relação direta e imediata com as atuais necessidades dos estados nordestinos Em geral os impactos dos GPFs mostramse difusos no sentido de que tanto podem minimizar graves problemas a exemplo da infraestrutura necessária para a inserção competitiva das empresas nos mercados globalizados como por outro lado podem reforçar a concentração já existente nas regiões metropolitanas APOLINÁRIO et al 2011 p 6364 No que se refere à indústria dados do Valor Adicionado VA apresentados na Tabela 22 mostram que no Nordeste essa atividade se expandiu anualmente a 37 entre 2000 e 2010 acima da média nacional de 28 ao ano Os Estados que apresentaram maior dinamismo em termos de incremento da atividade industrial foram Piauí Sergipe e Paraíba com incremento médio de 66 57 e 50 ao ano respectivamente Houve uma relativa desconcentração do VA da indústria entre os Estados nordestinos nesse período com o Ceará Rio Grande do Norte e Alagoas perdendo peso relativo entre 2000 e 2010 enquanto que Maranhão Pernambuco e Bahia mantiveram suas participações no VA da indústria e Piauí Paraíba e Sergipe ganharam peso relativo Todavia o valor adicionado da indústria nordestina ainda continuava muito concentrado nas unidades federativas da Bahia 378 Pernambuco 166 e Ceará 149 que juntos representavam quase 70 do VA industrial do Nordeste em 2010 As três principais áreas metropolitanas25 exibiram um comportamento diferente Apenas a Região Metropolitana do Recife obteve uma ampliação do valor adicionado industrial igual à média regional 37 ao ano como resultado dos investimentos industriais no Complexo Portuário e Industrial de Suape mas sobretudo do dinamismo da construção civil em obras para implantação dessas indústrias e para o mercado imobiliário Esse movimento é confirmado pelo incremento anual 25 Para entender as diferenças entre essas microrregiões e suas regiões metropolitanas ver Anexo Metodológico 13 Diferenças entre as três principais microrregiões do Nordeste e suas áreas metropolitanas 90 de 211 do VA industrial em Ipojuca entre 2000 e 2010 A Região Metropolitana de Fortaleza expandiu 33 ao ano no período de 2000 a 2010 Também nessa região metropolitana destacase o crescimento da indústria no Município de São Gonçalo do Amarante 231 ao ano entre 2000 e 2010 na microrregião do Baixo Curu onde se situa o Porto de Pecém Já a Região Metropolitana de Salvador RMS foi a que apresentou menor incremento da atividade industrial apenas 27 ao ano mas ainda permanece como o principal polo industrial regional representando 229 do VA regional da indústria em 2010 A RMS de maneira distinta das outras áreas metropolitanas apresentou maior dinamismo em Municípios não portuários como por exemplo Lauro de Freitas São Sebastião do Passé e Dias dÁvila Contudo apesar da menor expansão do PIB industrial metropolitano no início dos anos 2000 essas três regiões metropolitanas ainda respondiam por 452 de todo o VA da indústria do Nordeste em 2010 ante os 480 de 2000 Ou seja reafirmase a modesta tendência de desconcentração industrial na região Todavia se confirmada a entrada em operação de grande parte dos empreendimentos com investimento previsto para a região especialmente nos principais Portos a tendência futura de reconcentração da atividade industrial nas áreas metropolitanas nordestinas pode ser novamente observada Para identificar o que ocorreu com a estrutura produtiva industrial dos Estados nordestinos e sua evolução na primeira década dos anos 2000 foram aqui analisados os dados da Pesquisa Industrial Anual PIA do IBGE Contudo devido a importantes mudanças metodológicas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE26 o período de 2000 a 2010 foi dividido em dois na Tabela 27 mostrarseá a evolução da distribuição do valor da transformação industrial entre 2000 e 2007 a partir dos segmentos industriais da CNAE 10 enquanto que na Tabela 28 observarse ão os dados entre 2007 e 2010 segundo a CNAE 20 Outra limitação da PIA é que ela fornece apenas informações para nível de unidade da federação sem ser possível detalhamento dentro dos Estados o que será examinado quando necessário através dos dados do Valor Adicionado Bruto da indústria do PIB dos municípios do IBGE e do emprego formal industrial da Relação Anual de Informações Sociais RAIS do Ministério do Trabalho Sobre os investimentos anteriormente analisados ressaltase que uma parte importante desses empreendimentos industriais ainda estavam em fase de construção até 2010 e portanto só devem gerar valor adicionado industrial e emprego formal nas respectivas indústrias a partir de sua fase de implementação No Estado do Maranhão os segmentos industriais de fabricação de alimentos e bebidas e metalurgia respondiam por mais de 23 do valor da transformação industrial VTI estadual em 2000 26 Para maiores detalhes ver Anexo Metodológico 14 Mudanças metodológicas da CNAE 10 e da CNAE 20 para a classificação de segmentos da indústria extrativa mineral e de transformação período de 20002010 91 Ao longo dos anos 2000 constatase o forte crescimento da extração de minerais metálicos que passou a responder por 35 do VTI estadual em 2010 e que segundo os dados de emprego formal estava localizada principalmente em Godofredo Viana na microrregião de Gurupi no Oeste Maranhense com a extração de ouro27 O segmento de fabricação de alimentos e bebidas também cresceu ao longo da década e chegou a 194 do VTI em 2010 com presença em todas as áreas do Estado especialmente na capital São Luís Já a fabricação de produtos minerais não metálicos expandiuse e passou a representar 87 do VTI em 2010 particularmente em Imperatriz no Oeste Maranhense em Itapecuru Mirim e São Luís no Norte Maranhense e Timon e Codó no Leste A metalurgia estava mais concentrada nos municípios de São Luís na microrregião da Aglomeração Urbana de São Luís no Norte Maranhense e Açailândia na microrregião de Imperatriz no Oeste Maranhense e destacavase pela produção de alumínio alumina e ferro gusa Essa atividade econômica perdeu expressiva participação relativa no VTI estadual ao longo desse período passando de 64 do VTI em 2000 para apenas 179 em 2010 A construção civil representava quase 60 dos empregos formais industriais do Estado em 2010 dos quais ¾ eram gerados na capital Tabela 29 Entre todos os Estados nordestinos o Piauí era que o que ostentava o menor montante em termos de VTI reflexo de um parque industrial pequeno pouco diversificado e com baixa capacidade de geração de valor agregado Entre 2000 e 2010 a indústria de alimentos e bebidas ampliou o peso relativo no VTI estadual de 384 para 584 Essa produção em termos de geração de vagas formais estava bastante concentrada em Teresina mas também em Municípios como Parnaíba na microrregião do Litoral Piauiense União na microrregião de Teresina Picos na microrregião de Picos e Floriano na microrregião de Floriano no Sudeste Piauiense Destacase ainda uma indústria de transformação de minerais não metálicos que representava 132 do VTI do Estado em 2010 Segundo a RAIS esse segmento industrial também era aglomerado em Teresina mas apresentava postos de trabalho em outros Municípios como Fronteiras na microrregião do Alto Médio Canindé Picos microrregião de Picos Parnaíba no Litoral Piauiense e Campo Maior na microrregião de Campo Maior no CentroNorte Piauiense A confecção de artigos de vestuário e acessórios apesar de exibir uma baixa participação no VTI estadual era o terceiro segmento em termos de empregos formais da indústria de transformação do Piauí também concentrada em Teresina Já a construção civil sozinha respondia por metade dos postos de trabalho com carteira assinada na indústria estadual em 2010 gerados principalmente na capital Tabela 29 27 Essa participação não se mantém ao longo da segunda década do século XXI como apontam os dados do VTI que indicam uma participação relativa da indústria extrativa de apenas 4 em 2014 ainda de acordo com a Pesquisa Industrial Anual do IBGE No sentido contrário destacase o crescimento da indústria de fabricação de celulose papel e produtos de papel no Estado do Maranhão no período recente 92 O Ceará continua com forte participação dos segmentos de fabricação de alimentos e bebidas têxtil vestuários e acessórios e calçadista no VTI do Estado O que se verifica ao longo dos anos 2000 é que a indústria têxtil vem perdendo peso relativo no VTI enquanto que o segmento de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro artigos para viagem e calçados vem se expandindo Tabela 27 e 28 Como ressaltado na Introdução desde os anos 1990 o Nordeste vem conseguindo atrair indústrias de confecção e calçados através de incentivos fiscais formais e não formais concedidos às empresas em meio à guerra fiscal estabelecida entre diversos governos estaduais e o Ceará é um exemplo importante dessa prática na região No que se refere ao emprego formal na indústria destacase que esses segmentos intensivos em mão de obra geravam mais de 176 mil postos de trabalho em 2010 Em conjunto com a construção civil esses segmentos industriais respondiam por 34 das vagas com carteira de trabalho assinada do Estado do Ceará Tabela 29 A indústria calçadista estava concentrada principalmente em 12 Municípios Sobral na microrregião de Sobral no Noroeste Cearense Horizonte Fortaleza Maranguape e Cascavel na Região Metropolitana de Fortaleza Juazeiro do Norte e Crato na microrregião do Cariri no Sul Cearense Russas no Baixo Jaguaribe Cearense Itapagé e Uruburetama na microrregião de Uruburetama no Norte do Ceará Itapipoca microrregião de Itapipoca também no Norte Cearense e Iguatu na microrregião de Iguatu no CentroSul Cearense Como destaca estudo de Amaral Filho et al dentro do projeto de pesquisa do BNDES RedeSist e Funcep Somente no município de Sobral a empresa Grendene oferece cerca de 15000 Outras empresas do ramo calçadista que chegaram ao Ceará por meio dos incentivos fiscais têm participação relevante na economia local como por exemplo em Quixeramobim com a empresa Aniger Calçados em Russas e Iguatu com a Dakota Calçados em Senador Pompeu com a Senador Pompeu Calçados e em Itapajé com a Disport Nordeste Calçados AMARAL FILHO et al 2010 p 12 Observouse assim a construção de alguns arranjos produtivos locais ligados à indústria calçadista no Estado do Ceará A partir da implementação da fábrica da Grendene em Sobral verificou se a criação de diversas outras micro e pequenas unidades na região Outro exemplo importante é encontrado no Cariri Cearense que tem no Crato uma unidade de grande porte também do grupo gaúcho Grendene enquanto Juazeiro do Norte absorveu diversas empresas de micro pequeno e médio porte do arranjo produtivo de calçados da região AMARAL FILHO E SOUZA 2003 A indústria têxtil estava concentrada na Região Metropolitana de Fortaleza RMF Já o segmento de confecção de artigos de vestuários e acessórios estava localizado principalmente em Fortaleza mas também nos Municípios de Maracanaú Pacatuba Maranguape Caucaia Pacajus Eusébio e Horizonte todos na região metropolitana e em outras cidades do Estado como Juazeiro do 93 Norte na região do Cariri Cearense Frecheirinha na microrregião de Coreaú no Noroeste do Ceará e Sobral também no Noroeste Cearense Ainda de acordo com o estudo de Amaral Filho et al 2010 p 135 a produção de confecção é prática comum por todo o território cearense Todavia a organização em torno de Arranjos Produtivos Locais se dá principalmente nos Municípios de Acarape Fortaleza e Frecheirinha Acarape localizase na microrregião de Baturité no Norte do Ceará O segmento de alimentos e bebidas além de forte presença na RMF aparece com geração de empregos em diversos Municípios como Juazeiro do Norte Cariri Cearense Paraipaba microrregião de Baixo Curu no Norte Cearense e Itapipoca também no Norte Cearense Sobral Noroeste Cearense Aracati no Litoral de Aracati no Jaguaribe Cearense entre outros A construção civil apresentava expressiva presença na RMF especialmente em Fortaleza e São Gonçalo do Amarante onde está situado o Porto de Pecém mas também nos Municípios de Juazeiro do Norte Crato e Sobral Merece destaque ainda a entrada em operação de uma siderúrgica no Complexo Industrial e Portuário de Pecém só na segunda década do século XXI O Rio Grande do Norte tem uma estrutura industrial mais concentrada em atividades ligadas ao Petróleo e extração de minerais não metálicos com importante peso da indústria extrativa de petróleo e minerais não metálicos além do segmento de fabricação de coque de produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis Em 2010 essas indústrias respondiam por quase 60 do VTI desse estado Tabela 28 A produção de petróleo ocorre principalmente em Mossoró e de minerais não metálicos especialmente do sal nos Municípios de Mossoró Areia Branca e entorno na região de Mossoró no Oeste Potiguar Na fabricação de derivados de petróleo destacase o Município de Guamaré na região de Macau na parte Central do Rio Grande do Norte onde está localizada a Refinaria Potiguar Clara Camarão que produz Diesel Gasolina e Querosene de aviação a partir do refino do petróleo extraído no próprio Estado28 Em termos de empregos formais na indústria essas atividades respondiam por cerca de 8 dos postos de trabalho com carteira assinada do Rio Grande do Norte em 2010 Nesse quesito destacamse a construção civil e os segmentos industriais de confecções e alimentos e bebidas que em conjunto respondiam por mais de 62 do emprego industrial estadual Tabela 29 A construção empregava mais em Natal Parnamirim e São Gonçalo do Amarante na Região Metropolitana de Natal RMN Mossoró e Guamaré Já a indústria de alimentos e bebidas tinha maior presença em Natal Macaíba Arês29 e Parnamirim na RMN e Mossoró enquanto que o segmento de confecção estava concentrado principalmente em Natal 28 Ainda de acordo com o site da Petrobras essa refinaria poderá refinar tanto petróleo pesado da Bacia de Campos como petróleo leve do présal Disponível em httpwwwpetrobrascombrptnossas atividadesprincipaisoperacoesrefinariasrefinariapotiguarclaracamaraohtm Acesso em 04122015 29 Com usina de cana de açúcar 94 A Paraíba não alterou muito a participação dos principais setores no VTI industrial ao longo da década merecendo destaque apenas o aumento de peso relativo do segmento de Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro artigos para viagem e calçados Em conjunto com a indústria de alimentos e bebidas produtos minerais não metálicos e têxteis esses quatro segmentos respondiam por mais de 70 do VTI paraibano em 2010 Tabela 28 Segundo os dados da RAIS a indústria de calçados30 tem forte presença em Campina Grande na microrregião de Campina Grande no Agreste Paraibano Santa Rita Bayeux e João Pessoa na região de João Pessoa mas também estavam presentes em outros municípios do Estado A indústria de alimentos e bebidas localizavase principalmente em Santa Rita29 João Pessoa Cabedelo e Mamanguape29 na Mata Paraibana Campina Grande e Guarabira nas microrregiões de Campina Grande e Guarabira no Agreste do Estado e Patos e Sousa no Sertão Paraibano Na fabricação de produtos minerais não metálicos ressaltase a produção de cerâmica vidro cimento e outros minerais não metálicos em João Pessoa e Campina Grande e Boa Vista na microrregião de Campina Grande que como já evidenciado antes tem uma importante produção de bentonita Já a indústria têxtil tem forte presença em João Pessoa e Santa Rita na região de João Pessoa Campina Grande no Agreste Itaporanga e Cajazeiras no Sertão e São Bento na microrregião de Catolé do Rocha também no Sertão da Paraíba Em Pernambuco os cinco principais segmentos industrias eram alimentos e bebidas produtos químicos minerais não metálicos máquinas e equipamentos eletrônicos e metalurgia E como ressalta a proposta de Política Industrial da Federação das Indústrias de Pernambuco FIEPE esses segmentos respondiam por 725 do VTI da indústria de transformação estadual em 2010 e em geral foram os segmentos mais importantes ao longo dos anos 2000 FIEPE 2013 p 35 A indústria de alimentos e bebidas ampliou seu peso relativo ao longo da década mas permanece concentrada na Região Metropolitana do Recife RMR e na zona da mata pernambucana com importante peso da produção de açúcar mas também com diversas indústrias de bebidas e outros produtos alimentícios Ressaltase que a partir de 2011 novas empresas desses setores entraram em operação no Estado como é o caso de unidades do Grupo Petrópolis e da AMBEV em Itapissuma da BRASIL KIRIN em Igarassu e no Recife Observaramse ainda investimentos nas indústrias de alimentos nos Municípios de Vitória de Santo Antão e Glória do Goitá na microrregião de Vitória de Santo Antão no agreste pernambucano com destaque para a implementação das unidades da Kraft Foods e Brasil Foods nesses municípios A indústria de máquinas e equipamentos eletrônicos mantém o peso relativo no VTI industrial do Estado ao longo da década com forte concentração de emprego nos Municípios da RMR 30 Merece destaque nesse caso importantes unidades da Alpargatas SA e Cambuci SA no Estado bem como diversos estabelecimentos de pequeno e médio porte 95 especialmente Recife Jaboatão dos Guararapes São Lourenço e Paulista além do Munícipio de Belo Jardim na microrregião do Vale do Ipojuca no agreste pernambucano onde se localiza a fábrica das baterias Moura Já as indústrias de produtos químicos e metalurgia perderam participação no valor da transformação industrial estadual entre 2000 e 2010 Na indústria de produtos químicos observase geração de postos de trabalho em diversos municípios da RMR Vitória de Santo Antão no agreste do Estado entre outros Na indústria metalúrgica por sua vez destacamse as fábricas da Alcoa em Itapissuma e alguns unidades em Suape Jaboatão dos Guararapes e outros municípios da RMR além de Belo Jardim também relacionada à indústria de baterias Moura Já a indústria de minerais não metálicos ampliou seu peso no VTI da indústria estadual de 59 em 2000 para 79 em 2010 com geração de empregos em mais de 90 municípios do Estado segundo dos dados da RAIS Ainda de acordo com a FIEPE na sua proposta de Política Industrial o segmento de fabricação de outros equipamentos de transporte exceto veículos automotores apresentou importante crescimento ao longo da década com a entrada em operação do Estaleiro Atlântico Sul no Complexo Industrial e Portuário de Suape na RMR na segunda metade da primeira década dos anos 200031 Já a fabricação de coque e derivados de petróleo e biocombustíveis que exibiu decréscimo no início dos anos 2000 deve reverter essa tendência de maneira significativa com o início das atividades da Refinaria Abreu e Lima da Petrobras também localizada em Suape FIEPE 2013 Destacamse ainda as potencialidades que serão geradas com a entrada em operação do polo de vidro liderado pela VIVIX do Grupo Cornélio Brennand e farmoquímico liderado pela Hemobrás e da fábrica de automóveis da Jepp todos situados no Município de Goiana Ressaltase por fim o importante peso da construção civil no emprego formal do Estado Apenas esse segmento representava mais de 35 dos postos de trabalho com carteira assinada da indústria de Pernambuco em 2010 Se por um lado a construção dessas novas unidades industriais foi importante para esse setor com forte geração de empregos em Ipojuca Cabo de Santo Agostinho Igarassu entre outros municípios de outro lado a expansão do mercado imobiliário e a construção de obras de infraestrutura também tiveram papel relevante na criação de empregos formais nesse segmento Enquanto o mercado imobiliário apresentou maior crescimento na RMR e em alguns municípios médios do interior como Caruaru e Petrolina a construção de obras de infraestrutura como a Ferrovia Transnordestina e Transposição do Rio São Francisco levaram oportunidades para municípios do Sertão pernambucano como é o caso de Salgueiro A indústria Alagoana demonstra baixo grau de diversificação bastante ligada à produção de açúcar e álcool e concentrada nos segmentos de produção de alimentos e bebidas e de produtos 31 Atualmente também se encontra em operação o Estaleiro VARD Promar no polo industrial e portuário de Suape 96 químicos Esses dois segmentos representavam 835 do VTI industrial estadual em 2000 e reduziram pouco a sua participação ao longo dos anos 2000 chegando a 829 em 2010 Verificase ao longo desse período o aumento da participação da indústria de alimentos enquanto a indústria de produtos químicos encolheu em termos relativos de 279 em 2000 para 133 em 2010 A produção de álcool também perdeu peso relativo passando de 64 em 2000 para cerca de 30 em 2007 A indústria de produtos alimentícios e bebidas estava fortemente vinculada à agroindustrial açucareira e empregava quase 23 dos trabalhadores formais da indústria alagoana sua produção estava espalhada principalmente nas microrregiões de São Miguel dos Campos Maceió e Mata Alagoana na zona da mata alagoana mas também nas microrregiões de Palmeira dos Índios e Arapiraca no agreste alagoano e em Municípios do sertão como Delmiro Gouveia A indústria de alimentos e bebidas gerava emprego em 60 dos 102 municípios do Estado segundo os dados da RAIS de 2010 Já a fabricação de produtos químicos era relacionada à produção de cloro soda no Pólo Cloroquímico de Alagoas PCA e PVC da Braskem LIMA 2006 LOPES 2014 concentrado nos Municípios de Maceió e Marechal Deodoro na microrregião de Maceió A construção civil apresentava a menor participação no total de trabalhadores formais entre todos os estados nordestinos cerca de 20 em 2010 sobretudo relacionado ao mercado imobiliário de Maceió Como o Rio Grande do Norte Sergipe apresenta uma indústria extrativa importante para a estrutura industrial do Estado porém nesse caso relacionada à produção de gás natural e à extração de minerais não metálicos que representava mais de 40 do valor da transformação industrial do Estado em 2010 Já as principais indústrias de transformação eram de alimentos e bebidas fabricação de minerais não metálicos têxtil e calçadista Tabela 28 A indústria extrativa respondia por apenas 6 do emprego formal da indústria de Sergipe Tabela 29 com ocupações na extração de petróleo e gás nos Municípios de Japaratuba microrregião de Japaratuba e Aracaju microrregião de Aracaju no Leste do Estado Na extração de minerais não metálicos destacase o Município de Rosário do Catete na microrregião do Baixo Cotinguiba também no Leste sergipano onde ocorre a exploração de potássio na mina de Taquari Vassouras realizada em parceria pelas empresas Vale Fertilizantes e Petrobras32 A construção civil era a principal geradora de postos de trabalho com carteira assinada na indústria estadual cerca de 375 em 2010 e estava fortemente concentrada em Aracaju porém com importante criação de empregos nos Municípios de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro microrregião de Aracaju e em Carmópolis microrregião de Baixo Cotinguiba todos no Leste do Estado Em seguida segundo os dados da RAIS de 2010 aparecem as indústrias de alimentos e bebidas 32 Disponível em httpwwwvalecombrasilptbusinessminingfertilizerspaginasdefaultaspx Acesso em 13012016 97 calçadista e têxtil Tabela 29 A indústria alimentícia e de bebidas empregava em 49 dos 75 municípios desta unidade federativa com destaque para Aracaju São Cristóvão Nossa Senhora do Socorro microrregião de Aracaju Itaporanga dAjuda Estância microrregião de Estância Laranjeiras microrregião do Baixo Cotinguiba e Propriá microrregião de Propriá no Leste Sergipano No agreste do Estado ressaltamse os Municípios de Itabaiana e Lagarto nas microrregiões que levam seus nomes E no sertão em Nossa Senhora da Glória na microrregião Sergipana do Sertão do São Francisco Já a indústria de calçados foi extremamente relevante para a expansão industrial no sertão do Estado com presença nos municípios de Frei Paulo Carira Ribeirópolis e Nossa Senhora Aparecida todos na microrregião de Carira Todavia essa indústria também gerava postos de trabalho formais em Simão Dias na microrregião de Tobias Barreto Lagarto microrregião do Agreste de Lagarto São Domingos e Itabaiana microrregião do Agreste de Itabaiana no agreste do Estado e em Salgado microrregião de Boquim e Aracaju no Leste sergipano A indústria têxtil empregava mais em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro microrregião de Aracaju Estância microrregião de Estância Riachuelo microrregião do Baixo Cotinguiba e Neópolis microrregião de Propriá no Leste do Estado e em Tobias Barreto no agreste A Bahia e Pernambuco eram os Estados nordestinos que apresentavam os parques industriais mais diversificados na região todavia merece destaque o fato de a Bahia apresentar um valor da transformação industrial quase 3 vezes maior que Pernambuco em 2010 É possível observar que essa distância vem diminuindo ao longo dos anos 2000 entretanto a indústria baiana ainda apresenta uma capacidade de geração de VTI bem maior que a pernambucana e parte desse fenômeno pode ser explicado pelos principais segmentos industriais presentes em cada Estado Os principais segmentos industrias baianos eram fabricação de coque de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis produtos químicos veículos automotores reboques e carrocerias alimentos e bebidas metalurgia e celulose papel e produtos de papel Esses segmentos representavam cerca de 73 do VTI da indústria de transformação baiana em 2010 Tabela 28 Várias dessas indústrias foram instaladas no Estado a partir dos investimentos do período da industrialização pesada especialmente a de refino de petróleo metalurgia e produtos químicos Contudo também é possível observar novas indústrias como a de veículos automotores fortemente impulsionada pela chegada da Ford à Bahia em 2001 com significativos incentivos fiscais e a de papel e celulose que vem crescendo com a expansão da fronteira extrativista no Sul baiano e a chegada desse tipo de indústria na região A indústria de fabricação de coque de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis tinha maior presença nos Municípios de Salvador São Francisco do Conde onde estava localizada a Refinaria Landulpho Alves RLAM Camaçari onde se situa o Polo Petroquímico 98 e Candeias com a presença de usina de Biocombustível da Petrobras além de terminal de estocagem e Porto de Aratu33 na microrregião de Salvador Catu na microrregião com seu nome distante cerca de 80 km de Salvador e em Entre Rios na microrregião com seu nome no nordeste baiano Destaca se ainda que na Bahia há exploração e produção de petróleo e gás natural com produção em Municípios como Candeias e São Francisco do Conde na microrregião de Salvador Alagoinhas e Araçás microrregião de Alagoinha Catu São Sebastião do Passé e Pojuca microrregião de Catu Entre Rios Cardeal da Silva e Esplanada na microrregião de Entre Rios Já a indústria de produtos químicos estava fortemente concentrada no Polo Petroquímico de Camaçari mas também apresentava importante geração de emprego formal em 2010 segundo a RAIS nos Municípios de Simões Filho Salvador Candeias Lauro de Freitas na microrregião de Salvador Feira de Santana no centro norte baiano Vitória da Conquista no centro Sul baiano Luís Eduardo Magalhães na microrregião de Barreiras no Extremo Oeste baiano Também a fabricação de veículos automotores reboques e carrocerias estava situada principalmente no Polo de Camaçari com destaque para as fábricas da Ford implementada em 2001 e a partir de 2011 a da JAC Motors Entretanto também havia geração de vagas com carteira assinada nesse setor nos Municípios de Simões Filho Dias dÁvila Salvador na microrregião de Salvador Feira de Santana Vitória da Conquista entre outros A indústria metalúrgica por sua vez tinha forte presença em Pojuca na microrregião de Catu próximo a Salvador Simões Filho e Dias dÁvila na microrregião de Salvador e em Feira de Santana no centro norte baiano Em Pojuca ressaltase a Companhia de Ferro Ligas da Bahia FERBASA As indústrias de alimentos e de bebidas estão espalhadas pelo Estado porém ligadas a diferentes tipos de produção Segundo os dados da RAIS a Região Metropolitana de Salvador é a principal área de criação de postos de trabalho formal dessas indústrias destacandose os empregos gerados na fabricação de produtos de panificação moagem de trigo e fabricação de derivados e fabricação de bebidas especialmente em Salvador Simões Filho Dias dÁvila Camaçari e Lauro de Freitas na microrregião de Salvador No nordeste baiano ressaltase o abate de reses exceto suínos em Alagoinha e Inhambupe microrregião de Alagoinha e Serrinha microrregião que leva seu nome e a fabricação de sucos de frutas hortaliças e legumes em Nova Soure na microrregião da Ribeira do Pombal Evidenciase ainda nessa região a indústria de bebidas do Município de Alagoinha com a 33 Segundo o site da Companhia das Docas do Estado da Bahia CODEBA Inaugurado em 1975 o porto de AratuCandeias cumpre o papel de indutor do processo de desenvolvimento industrial da Bahia viabilizando os dois principais polos do setor existentes no Estado o Centro Industrial de Aratu CIA e o Polo Industrial de Camaçari Quatro décadas depois o porto extensão descontinuada de Salvador é um dos mais importantes escoadouros da produção química e petroquímica de todo o país Disponível em httpwwwcodebacombreficientesitesportalcodebaptbrportoaratuphp Acesso em 13012016 99 fabricação de cerveja a partir de uma unidade da Brasil Kirin além da recente instalação de uma fábrica da Indústria São Miguel grupo peruano produtor de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas34 Já no Sul da Bahia ressaltamse as fabricações de i açúcar em bruto em Medeiros Neto e Santa Cruz Cabrália na microrregião de Porto Seguro ii laticínios principalmente em Ibirapuã na microrregião de Porto Seguro e Itabuna na região de IlhéusItabuna e iii produtos derivados do cacau de chocolates e confeitos em Ilhéus na microrregião de IlhéusItabuna No centro norte baiano sobressaem as produções de abate de suínos aves e outros pequenos animais especialmente em São Gonçalo dos Campos microrregião de Feira de Santana e produção de laticínio produtos de panificação fabricação de sucos de frutas hortaliças e legumes e bebidas em Feira de Santana No centro Sul da Bahia por sua vez observamse indústrias de alimentos ligadas à fabricação de produtos de panificação de biscoitos e bolachas e de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas particularmente em Vitória da Conquista e Jequié nas microrregiões que levam seus nomes e de laticínios e de produtos de carne em Itapetinga microrregião de Itapetinga No Vale do São Francisco baiano destacamse a fabricação de açúcar em bruto em Juazeiro e a fabricação de produtos do pescado em Paulo Afonso Por fim no Extremo Oeste da Bahia a produção alimentícia está fortemente relacionada ao agronegócio e à pecuária com fabricação de óleos vegetais em bruto e abate de animais principalmente nos Municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães na microrregião de Barreiras Enfim a indústria de celulose papel e produtos de papel estava localizada sobretudo em Feira de Santana Santo Amaro na microrregião Santo Antônio de Jesus próximo à RMS e em Camaçari Lauro de Freitas e Salvador na área metropolitana relacionada à produção de embalagens e produtos de papéis Enquanto que em Mucuri e Eunápolis na microrregião de Porto Seguro no Sul do Estado essa indústria está ligada à fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel 34 Disponível em httpwwwtribunadabahiacombr20130511novafabricaderefrigerantesgera500 vagasdiretasnacidadedealagoinhas Acesso em 14012016 100 Tabela 27 Estados do Nordeste Distribuição do Valor da transformação industrial de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas 20002007 MA PI CE RN PB PE AL SE BA MA PI CE RN PB PE AL SE BA Total 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Indústrias extrativas 13 12 07 544 53 12 05 375 62 180 19 09 527 58 06 20 497 49 10 Extração de carvão mineral X 11 Extração de petróleo e serviços relacionados X 477 X 02 373 49 X 429 X 17 434 32 13 Extração de minerais metálicos X 00 X 07 173 X 02 X X 10 14 Extração de minerais não metálicos 13 12 06 67 X X 04 02 07 08 X X 96 36 X 03 63 X Indústrias de transformação 987 988 993 456 947 988 995 625 938 820 981 991 473 942 994 980 503 951 15 Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 114 384 258 122 246 316 556 179 98 96 608 256 160 171 355 673 204 71 16 Fabricação de produtos do fumo X X X X 00 X 07 06 02 X X 00 14 02 01 02 17 Fabricação de produtos têxteis 06 13 231 137 132 28 22 57 16 04 05 76 71 87 25 16 69 08 18 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 01 107 61 80 24 34 01 07 06 04 28 85 82 07 20 01 09 10 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro artigos de viagem e calçados 02 67 149 13 213 11 00 04 15 07 15 222 11 248 09 00 36 27 20 Fabricação de produtos de madeira 38 05 01 00 01 01 03 04 02 10 02 02 02 02 02 04 01 02 21 Fabricação de celulose papel e produtos de papel 01 18 10 01 11 22 00 02 73 03 00 14 03 18 25 01 06 56 22 Edição impressão e reprodução de gravações 27 54 17 13 34 29 14 07 08 12 20 18 14 42 32 12 08 06 23 Fabricação de coque refino de petróleo elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool 35 X X 08 54 16 64 X 313 28 X 79 X 45 05 29 X 361 24 Fabricação de produtos químicos 36 94 41 03 17 128 279 131 225 56 45 48 14 17 181 159 32 191 25 Fabricação de artigos de borracha e plástico 05 04 14 16 25 44 07 10 14 04 09 12 13 38 45 16 08 32 26 Fabricação de produtos de minerais não metálicos 55 73 40 34 156 59 26 141 16 36 107 51 39 194 76 26 71 11 27 Metalurgia básica 640 X 14 00 01 124 01 X 65 494 01 31 00 01 66 X 00 38 28 Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos 05 11 20 02 07 64 05 23 10 50 11 18 19 17 33 16 18 14 29 Fabricação de máquinas e equipamentos 05 58 29 08 06 18 05 33 11 04 16 34 23 06 22 13 23 12 30 Fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática X X 01 01 X X 43 X X 05 01 01 00 01 04 26 31 Fabricação de máquinas aparelhos e materiais elétricos 00 X 06 01 01 47 X X 11 01 X 08 01 03 35 01 01 13 32 Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações 02 00 X X 20 X X 02 X X 00 X 03 X 03 33 Fabricação de equipamentos de instrumentação médico hospitalares instrumentos de precisão e ópticos equipamentos para automação industrial cronômetros e relógios 01 06 00 07 01 X 03 01 01 05 00 02 03 X 00 01 34 Fabricação e montagem de veículos automotores reboques e carrocerias 00 08 05 01 01 14 02 01 00 01 04 09 02 X 22 03 02 57 35 Fabricação de outros equipamentos de transporte 01 X 01 02 01 X 02 00 02 X 02 01 X 18 01 X 03 36 Fabricação de móveis e indústrias diversas 12 43 17 14 07 07 01 04 06 05 36 13 14 17 17 04 06 07 37 Reciclagem X 00 X X X X 00 01 X 01 01 12 02 00 00 Outros 01 46 73 02 56 14 01 12 01 92 09 02 23 06 01 02 06 Fonte IBGE Pesquisa Industrial Anual Empresa Elaboração própria Nota X Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da informação 2000 2007 Divisões de atividades a partir da CNAE 10 101 Tabela 28 Estados do Nordeste Distribuição do Valor da transformação industrial de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas 20072010 MA PI CE RN PB PE AL SE BA MA PI CE RN PB PE AL SE BA Total 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Indústrias extrativas 184 20 09 533 60 06 21 503 49 365 29 14 410 52 21 15 442 66 05 Extração de carvão mineral X X 06 Extração de petróleo e gás natural 375 X X 25 228 X X X X 32 07 Extração de minerais metálicos 176 X 02 X 10 350 X X 01 X 13 08 Extração de minerais não metálicos 08 X X 97 38 06 X 64 X X X X 107 X X 07 128 11 09 Atividades de apoio à extração de minerais X 59 X X 09 X 08 X X 74 X X 52 Indústrias de transformação 816 980 991 467 940 994 979 497 951 635 971 986 590 948 979 985 558 934 10 Fabricação de produtos alimentícios 50 274 165 134 135 269 633 121 49 121 216 147 110 124 283 626 103 72 11 Fabricação de bebidas 44 328 91 26 41 93 46 79 21 73 369 96 27 51 92 68 89 16 12 Fabricação de produtos do fumo X X 00 15 02 02 02 X 00 X 01 02 02 13 Fabricação de produtos têxteis 04 05 77 72 89 24 17 70 08 02 05 66 69 108 16 04 63 11 14 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 04 30 87 83 07 20 01 09 08 11 27 102 86 17 22 01 33 15 15 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro artigos para viagem e calçados 07 15 226 11 255 09 X 36 28 04 07 230 00 294 08 01 40 33 16 Fabricação de produtos de madeira 10 02 02 02 02 04 04 01 02 06 02 02 01 01 03 01 01 02 17 Fabricação de celulose papel e produtos de papel 04 01 14 03 23 25 01 06 56 02 00 16 01 16 29 10 03 68 18 Impressão e reprodução de gravações 02 13 06 06 28 14 02 02 02 09 15 05 05 23 13 06 04 03 19 Fabricação de coque de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis 34 X 81 02 46 05 30 X 363 40 20 56 187 63 05 X 18 260 20 Fabricação de produtos químicos 44 27 33 13 16 178 146 33 190 58 26 28 15 12 113 133 27 152 21 Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos 02 15 16 X X 06 X X 01 11 19 X X 04 X X 01 22 Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 04 10 12 13 37 46 16 10 32 04 15 15 12 46 51 33 06 38 23 Fabricação de produtos de minerais não metálicos 37 111 52 40 200 77 26 71 11 87 132 43 41 135 79 43 100 22 24 Metalurgia 503 01 31 00 01 66 X 00 38 179 32 40 00 02 67 02 00 68 25 Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos 50 11 17 19 17 33 15 18 14 21 15 27 09 20 42 07 17 14 26 Fabricação de equipamentos de informática produtos eletrônicos e ópticos X 02 10 01 01 05 01 05 30 00 04 01 04 02 01 X 22 27 Fabricação de máquinas aparelhos e materiais elétricos 00 12 33 01 03 39 01 15 06 X 13 41 00 06 48 03 14 07 28 Fabricação de máquinas e equipamentos 04 05 08 08 03 12 08 08 03 01 05 08 05 02 11 13 08 05 29 Fabricação de veículos automotores reboques e carrocerias 01 04 10 02 00 24 03 02 64 02 03 08 02 00 03 03 02 97 30 Fabricação de outros equipamentos de transporte exceto veículos automotores 01 X 03 00 X 19 01 X 03 00 X 07 00 X 56 01 X 00 31 Fabricação de móveis 05 34 11 04 13 16 02 05 04 08 30 11 05 14 18 02 21 07 32 Fabricação de produtos diversos 01 04 03 11 04 03 01 01 04 01 06 07 09 02 02 01 03 03 33 Manutenção reparação e instalação de máquinas e equipamentos 03 02 04 16 04 07 08 02 13 08 01 07 04 02 10 16 02 16 Fonte IBGE Pesquisa Industrial Anual Empresa Elaboração própria Nota X Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da informação Divisões de atividades a partir da CNAE 20 2007 2010 102 Tabela 29 Brasil Nordeste e Estados Distribuição do emprego formal por atividade econômica da indústria 2010 Divisões de atividades da CNAE 10 Brasil Nordeste MA PI CE RN PB PE AL SE BA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO EMPREGO INDUSTRIAL 1000 59 37 197 73 68 205 81 46 234 INDÚSTRIA TOTAL 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 10EXTRAÇÃO DE CARVÃO MINERAL 01 00 00 01 00 00 00 00 00 00 00 11EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E SERVIÇOS RELACIONADOS 05 06 01 00 01 26 00 00 01 41 09 13EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS 06 04 08 00 00 04 01 00 01 00 13 14EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS 08 11 07 10 07 41 09 07 04 19 11 15FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS 144 186 69 122 117 130 149 264 656 108 97 16FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO 01 01 01 01 00 00 01 00 02 07 01 17FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS 33 35 04 05 55 70 81 18 05 59 28 18CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 64 72 08 73 160 186 36 59 05 34 32 19PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO ARTIGOS DE VIAGEM E CALÇADOS 40 80 07 07 203 07 127 08 01 79 108 20FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA 19 05 10 05 05 04 03 02 01 07 07 21FABRICAÇÃO DE CELULOSE PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL 16 09 03 01 09 03 10 14 01 05 15 22EDIÇÃO IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES 22 15 18 17 17 15 23 15 08 15 14 23 E 24FABRICAÇÃO DE COQUE REFINO DE PETRÓLEO ELABORAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS NUCLEARES E PRODUÇÃO DE ÁLCOOL E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS 1 50 43 48 32 25 48 62 49 32 61 45 25FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E PLÁSTICO 42 25 08 15 19 13 36 28 18 17 38 26FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO METÁLICOS 39 46 74 76 36 58 62 47 13 58 44 27METALURGIA BÁSICA 24 09 34 02 11 01 02 10 01 02 11 28FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL EXCETO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 50 25 16 24 32 24 20 24 08 14 32 29FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 49 13 14 06 12 09 08 13 08 16 17 30FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS PARA ESCRITÓRIO E EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 05 02 00 00 02 01 02 00 00 03 05 31FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS 19 07 02 02 06 02 01 13 00 02 10 32FABRICAÇÃO DE MATERIAL ELETRÔNICO E DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÕES 08 01 00 00 00 00 01 00 00 00 03 33FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO MÉDICOHOSPITALARES INSTRUMENTOS DE PRECISÃO E ÓPTICOS EQUIPAMENTOS PARA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL CRONÔMETRO 07 02 01 01 03 02 03 02 00 01 01 34FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE VEÍCULOS AUTOMOTORES REBOQUES E CARROCERIAS 45 08 04 04 07 03 01 06 01 04 19 35FABRICAÇÃO DE OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 10 05 01 14 06 00 00 16 01 03 01 36FABRICAÇÃO DE MÓVEIS E INDÚSTRIAS DIVERSAS 32 19 19 27 23 15 20 19 06 26 20 37RECICLAGEM 03 02 01 00 03 01 05 02 01 02 03 40ELETRICIDADE GÁS E ÁGUA QUENTE 11 13 15 28 06 08 25 14 12 23 13 41CAPTAÇÃO TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 11 14 30 24 06 17 31 12 11 19 12 45CONSTRUÇÃO 236 339 599 502 230 312 280 357 206 375 390 Fonte MTE RAIS Elaboração própria Nota 1 Devido a presença de algumas inconsistência nos dados de 2010 da fabricação de produtos químicos com usinas de cana aparecendo nesses dados optouse por analisar essa categoria em conjunto com a de produção de álcool 103 24 Dinâmica do terciário o avanço do comércio e dos serviços de educação e saúde Apesar das importantes transformações observadas na agropecuária e da retomada do investimento industrial na região foi no setor de serviços que ocorreu o principal dinamismo da atividade econômica35 com taxa média de crescimento anual do valor adicionado de 59 entre 2000 e 2010 acima da média nacional de 46 ao ano Tabela 22 Esse setor também foi responsável por ¾ das novas vagas geradas com carteira assinada na economia regional nesse período com uma ampliação de 61 ao ano do emprego formal Tabela 21 O terciário respondia sozinho por 691 do valor adicionado setorial nordestino e 759 dos trabalhadores com carteira de trabalho assinada em 2010 além de ser responsável por 75 em cada 10 empregos gerados no Nordeste na primeira década do século XXI 35 Em relação as atividades terciárias Anita Kon destaca que a evolução das ideias teóricas sobre os serviços como exercendo um papel relevante no processo de desenvolvimento econômico tomaram impulso maior desde os anos 1970 A partir da evolução econômica mundial nas áreas da produção distribuição e aquisição de bens e serviços novos conceitos e metodologias de mensuração surgiram ante a necessidade de avaliação mais adequada do fenômeno A reestruturação na composição das atividades produtivas das economias de diferentes níveis de desenvolvimento foi associada à velocidade e ao grau de inovação tecnológica nos processos produtivos e organizacionais principalmente ligados ao setor de serviços mais especificamente nos campos da telemática e outros processos de telecomunicações serviços de informática relacionados à transferência de informação e conhecimento Além disso a relevância dos serviços no comércio internacional foi observada através da experiência tanto das economias modernas como das menos avançadas bem como o impacto sobre o desenvolvimento local e regional destas economias A literatura mostra que as atividades de serviços não são apenas dependentes da demanda de atividades manufatureiras pois mantêm transações com todas classes de atividades econômicas e detêm áreas próprias de mercado que se estendem além da localidade em que se inserem incluindo mercados internacionais A contribuição dos serviços no desenvolvimento das economias tem características diferenciadas em países mais avançados ou em desenvolvimento porém é fundamental em qualquer nível de desenvolvimento ao tornarse a maior fonte de geração de empregos na atualidade KON 2007 p144145 Em outro texto partindo dos autores Joseph Alois Schumpeter e Ronald Coase Kon complementa sua visão teórica e aponta que A interpretação das ideias de Coase e Schumpeter permite a observação de que a modernização das atividades de serviços no contexto atual concorrencial das empresas deve ser visualizada como um novo estágio de transformações estruturais que tornam estas atividades indutoras do processo de desenvolvimento econômico O papel dos serviços é mais do que atuar na complementação das atividades manufatureiras mas antes de tudo é um prérequisito para o desenvolvimento ao intensificar a capacidade de inovação produção circulação distribuição e regulação das atividades produtivas no contexto econômico Assim sua provisão adequada tanto no ambiente interno quanto externo das firmas tornase então um elemento crucial da dinâmica do processo de desenvolvimento das economias KON 2013 p 84 Entretanto é importante definir os tipos de serviços e atividades terciárias que são desenvolvidas e as significativas diferenças entre os serviços prestados nos países desenvolvidos e em desenvolvimento Como é apontado pela teoria os ramos de serviços mais relacionados ao consumidor final serviços prestados às famílias serviços de manutenção e reparação tendem a demonstrar produtividade e salários comparativamente menores em comparação com os serviços mais intensivos em capital ou tecnologia alguns segmentos de transportes telecomunicações tecnologia da informação e comunicação serviços auxiliares financeiros compra venda e aluguel de imóveis próprios Quando analisados os serviços por intensidade de conhecimento destacase que aqueles mais intensivos em conhecimento são os mais produtivos e com maiores salários e remunerações SILVA et al 2016 Todavia enquanto as economias desenvolvidas conseguem aumentar o grau de especialização e inovação de suas economias terciárias o que permitiria uma alusão maior a uma teoria dos serviços como indutora de desenvolvimento nas economias em desenvolvimento como na brasileira as atividades terciárias com maior peso estão nos ramos de serviços mais relacionados ao consumidor final e na administração pública o que limita a capacidade de indução do desenvolvimento gerada por esse setor 104 Em termos setoriais destacase a forte expansão do emprego formal no comércio da região de 81 ao ano entre 2000 e 2010 com crescimento de todos os seus subsetores em especial do comércio atacadista que se ampliou a 86 aa seguido pelo comércio varejista 80 ao ano e pelo comércio e reparação de veículos 79 aa Já o setor de serviços o principal empregador na região e no país apresentou um crescimento médio anual dos trabalhadores com carteira assinada de 56 Entre as atividades dos serviços que apresentaram maior incremento do emprego ressaltamse aluguel de veículos máquinas e equipamentos atividades auxiliares da intermediação financeira seguros e previdência complementar atividades de informática e serviços relacionados serviços prestados principalmente às empresas serviços domésticos alojamento e alimentação serviços pessoais e de educação Tabela 210 Ressaltase assim que o crescimento do emprego esteve fortemente relacionado i à retomada da atividade econômica da região com ampliação de diversos serviços para empresas e ii à melhoria da renda média que amplia os serviços pessoais de alojamento e alimentação emprego doméstico bem como os serviços de educação e saúde privada Todavia quando se observa a distribuição dos trabalhadores formais em 2010 verificase que ainda mais de 40 dos empregos do terciário no Nordeste estão ligados às administrações públicas federais estaduais e municipais Tabela 211 Em seguida aparecem o comércio varejista que ocupa quase 16 dos trabalhadores do terciário na região os serviços prestados às empresas 96 dos empregos formais desse setor e os serviços de educação saúde e serviços sociais 89 Nos serviços de educação e saúde e serviços sociais o setor privado continuava sendo o principal empregador apesar do importante crescimento dos empregos formais no setor público desses serviços na região Em relação à dinâmica dos serviços educacionais evidenciase a importante expansão da oferta de novas vagas no ensino profissional de nível técnico tecnológico e superior O Nordeste seguiu a dinâmica brasileira de ampliação e interiorização desses serviços tanto no âmbito público quanto no privado De acordo com a sinopse da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP do Ministério da Educação havia 54837 matrículas e 196 estabelecimentos36 de educação profissional de nível técnico na região em 2002 Já em 2013 observase que essa oferta se ampliou em mais que o dobro com 144946 matrículas e 558 estabelecimentos dos quais 134 eram federais 115 estaduais 8 municipais e 301 privados Ressalta se ainda que a ampliação do ensino profissional de nível técnico ocorreu não apenas nas modalidades concomitantes eou subsequentes mas também na educação integral e à distância 36 Estabelecimentos em atividade e que oferecem educação profissional concomitante eou subsequente segundo MECInepDeed 105 No que se refere à rede federal de ensino profissional e tecnológico a rede de Institutos Federais antigas escolas técnicas é a mais representativa Segundo o Ministério da Educação a Rede Pública Federal de Educação Profissional e Tecnológica ainda é formada por instituições que não aderiram aos Institutos Federais mas também oferecem educação profissional em todos os níveis São dois Cefets 25 escolas vinculadas a Universidades e uma Universidade Tecnológica37 O crescimento dos atuais Institutos Federais38 no Nordeste ao longo dos anos 2000 pode ser observado a partir da Figura 23 que mostra que existiam 49 campi de Cefets Uneds escolas agrotécnicas escolas técnicas federais e escolas vinculadas às universidades em 2002 chegando a 117 Institutos Federais em 2010 além de 77 que ainda estavam previstos para serem implementados na região ARAÚJO 2015 p 172 Figura 23 Nordeste Expansão geográfica dos Institutos Federais Fonte MEC Disponível em httpportalmecgovbrexpansao A educação superior seguiu o mesmo caminho de forte incremento na oferta De acordo com os dados da sinopse da educação superior também elaborada pelo INEPMEC havia 542409 matrículas em cursos de graduação presenciais e 256 em instituições de educação superior em 2002 Essa oferta cresceu para 1287552 matrículas em cursos de graduação presenciais e 446 instituições em 2013 Acentuase que na educação superior houve ampliação da oferta nos cursos presenciais e também na graduação à distância e na pósgraduação 37 httpredefederalmecgovbrexpansaodaredefederal 38 Em 29 de dezembro de 2008 31 centros federais de educação tecnológica Cefets 75 unidades descentralizadas de ensino Uneds 39 escolas agrotécnicas 7 escolas técnicas federais e 8 escolas vinculadas a universidades deixaram de existir para formar os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia Disponível em httpredefederalmecgovbrhistorico Acesso em 17 de julho de 2016 106 Em relação ao avanço das instituições de ensino superior além da importante expansão da rede de ensino privado também se identifica que uma parcela desse processo se deu através da ampliação das universidades federais Figura 24 especialmente em direção ao interior Até 2002 as universidades federais estavam bastantes concentradas nas capitais e consequentemente no litoral Mas ao longo dos anos 2000 é possível observar a criação de diversas universidades no interior no Nordeste De 30 campi de universidades federais existentes em 2002 na região ampliase para 73 em 2010 e ainda havia a previsão de mais 16 de acordo com informações do MEC ARAÚJO 2015 p 173 Figura 24 Nordeste Expansão das Universidades Federais Fonte MEC Disponível em httpportalmecgovbrexpansao No que se refere à dinâmica regional do setor terciário ressaltase inicialmente que o Maranhão apresentou a maior taxa média de crescimento do emprego formal no terciário entre 2000 e 2010 na região com incremento de 80 ao ano Em seguida aparecem Ceará Rio Grande do Norte Piauí e Alagoas todos com expansão do trabalho no terciário acima da média regional de 61 ao ano nesse período Tabela 210 Entretanto quando se observa a participação regional do trabalho no terciário verificase que a Bahia e Pernambuco detém 272 e 188 do emprego nesse setor O Ceará também é um importante empregador com 16 do total de postos de trabalho do terciário nordestino em 2010 Em relação à distribuição do emprego formal no terciário destacase ainda que a administração pública e o comércio varejista são os principais empregadores em todos os Estados do Nordeste A participação da administração pública nos postos de trabalho com proteção social no terciário que era em média de 28 no Brasil chegava a 41 na média do Nordeste em 2010 variando de 372 dos empregos formais no terciário Baiano a 546 no terciário da Paraíba Tabela 211 107 O Maranhão foi a unidade federativa nordestina que apresentou maior crescimento dos postos de trabalho com carteira assinada cerca de 8 ao ano entre 2000 e 2010 Entre as atividades que exibiram maiores taxas de incremento do emprego nos serviços destacamse aluguel de veículos máquinas e equipamentos sem condutores ou operadores e de objetos pessoais e domésticos atividades imobiliárias serviços prestados às empresas e alojamento e alimentação influenciados pelos importantes investimentos que o Estado recebeu Houve também uma expansão do emprego formal no comércio de pelos menos 10 ao ano entre 2000 e 2010 Esse subsetor representava 23 dos trabalhos com carteira assinada no terciário do Estado Destacase o forte crescimento de quase 30 ao ano do emprego formal no comércio nas microrregiões de Chapadas das Mangabeiras no cerrado e dos Lençóis Maranhenses no litoral Uma ligada à expansão da fronteira agrícola e outra ao turismo A microrregião de Gurupi na Amazônia legal no litoral e já na divisa com o Pará também apresentou forte incremento do emprego formal no comércio sobretudo o varejista e nos serviços de intermediação financeira e administração pública em uma região que tem uma atividade econômica mais voltada para a agropecuária extração de minerais e fabricação de produtos de madeira Todavia como é possível observar através dos dados da Tabela 211 praticamente metade dos postos de trabalho com carteira assinada do terciário maranhense situavamse na administração pública dos quais 4 em cada 10 trabalhavam em São Luís A capital também concentrava quase 63 do emprego formal do terciário estadual em 2010 Mas alguns outros Municípios merecem destaque como polos regionais de comércio e serviços tais como Imperatriz no oeste do Maranhão Caxias e Timon na microrregião de Caxias no Leste do Estado e Balsas na microrregião de Gerais de Balsas no Sul maranhense O Piauí apresentou incremento do emprego formal no terciário próximo à média regional nesse período Os subsetores que apresentaram forte ampliação dos postos de trabalho com carteira assinada foram aluguel de veículos máquinas e equipamentos sem condutores ou operadores e de objetos pessoais e domésticos serviços prestados às empresas e o comércio como um todo especialmente o atacadista Diferentemente do Maranhão observase também uma significativa ampliação das vagas de trabalho nos serviços de educação saúde e serviços sociais e limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas Tabela 210 Esses três subsetores já representavam 122 do emprego formal do terciário em 2010 no Piauí mas também nesse Estado a administração e o comércio varejista continuavam sendo os principais empregadores Tabela 211 As três microrregiões que apresentaram maior expansão no trabalho formal no Piauí foram as ligadas à expansão do agronegócio na região no cerrado do Estado Alto Parnaíba Piauiense seguida pelas Chapadas do Extremo Sul Piauiense e pelo Alto Médio Gurguéia todas com incremento médio anual do emprego no terciário acima dos 14 entre 2000 e 2010 Todavia ainda há uma forte concentração das atividades terciárias na microrregião de Teresina que ocupa 668 dos trabalhadores formais do 108 terciário Outras regiões e Municípios também se sobressaem como polos regionais de comércio e serviços no Estado como Picos no Sudeste piauiense Floriano no Sudoeste do Estado e o Município de Parnaíba na microrregião do Litoral Piauiense O Ceará expôs a segunda maior taxa de crescimento do emprego formal no terciário entre 2000 e 2010 entre as unidades federativas da região A taxa de incremento do emprego formal foi mais significativa nas atividades ligadas às empresas tais como aluguel de veículos máquinas e equipamentos atividades de informática e serviços relacionados e serviços prestados principalmente às empresas Mas o Estado também exibiu uma importante ampliação nas vagas relacionadas às atividades de serviços pessoais e domésticos fortemente influenciada pelo aumento da renda média regional Contudo em termos de distribuição do emprego no terciário a atividade mais representativa entre elas era a dos serviços prestados às empresas que tinha uma participação de 61 no total do emprego formal do terciário no Ceará Seguindo a tendência de todos os Estados da região a administração pública e o comércio varejista também eram os principais empregadores do terciário cearense com cerca de 61 dos trabalhadores desse setor em 2010 Apenas Fortaleza concentra 565 dos empregos do terciário estadual considerando a Região Metropolitana de Fortaleza essa participação sobe para 69 Os Municípios de Juazeiro do Norte e do Crato no Cariri Cearense e Sobral no noroeste do Estado são outros tradicionais polos regionais de comércio e serviços O Rio Grande do Norte também obteve uma expansão do emprego formal no terciário próximo à média regional Esse crescimento dos postos de trabalho com carteira assinada seguiu também na direção dos serviços às empresas serviços pessoais e domésticos Mas esse Estado apresentou também um expressivo crescimento dos serviços imobiliários e das atividades de limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas A ampliação dos serviços imobiliários está relacionada com a expansão urbana por que diversas cidades potiguares passaram nesse período com destaque para os municípios de Açu no Vale do Açu Caicó no Seridó Ocidental CearáMirim e Nísia Floresta na microrregião de Macaíba Tibau do Sul onde se localiza Pipa e outras praias no Litoral Sul potiguar Mossoró e toda a microrregião de Natal em especial Natal e Parnamirim As atividades de limpeza urbana e esgotamento por sua vez concentraramse na capital e no seu entorno Apesar dos maiores empregadores continuarem sendo a administração pública e o comércio varejista que representam 587 do emprego no terciário potiguar em 2010 vale ressaltar a importância das atividades de alojamento e alimentação no Estado ocupando quase 5 dos trabalhadores do terciário Tabelas 210 e 211 A capital Natal responde sozinha por 577 de todos os empregos gerados no terciário estadual Outra importante região de serviços no Estado é a microrregião de Mossoró Mas as microrregiões do Litoral Sul Vale do Açu Macaíba e Macau também exibiram importante crescimento médio anual dos postos de trabalho no terciário acima dos 9 entre 2000 e 2010 109 A Paraíba foi a unidade federativa do Nordeste que expressou a menor taxa de crescimento médio anual do emprego com proteção social no terciário nordestino nesse período Entre as atividades que apresentaram maior incremento no número de postos de trabalho destacam se o aluguel de veículos máquinas e equipamentos o comércio atacadista e os serviços educacionais A Paraíba sempre ostentou uma importante rede de ensino capitalizada em diversos pontos do território como é possível observar através das Figuras 23 e 24 e também se favoreceu das políticas federais de estímulo e interiorização do ensino técnico tecnológico e superior ao longo dos anos 2000 bem como da expansão da rede particular de ensino Os municípios de Cajazeiras e Sousa no sertão paraibano atuam como centro subregional de comércio e serviços diversificados com destaque para os serviços educacionais DANTAS E CLEMENTINO 2013 Cajazeiras por exemplo que recebeu diversos investimentos na área educacional como a ampliação do Instituto Federal a da Universidade Federal de Campina Grande UFCG e a criação de uma universidade particular de medicina é um dos exemplos do importante crescimento da educação no Estado Mas existem outros polos regionais importantes de educação na Paraíba nas regiões de João Pessoa Campina Grande e Guarabira no agreste e Patos Sousa e Cajazeiras no Sertão paraibano Em termos de distribuição espacial do emprego João Pessoa respondia por metade dos postos de trabalho do terciário paraibano em 2010 O emprego também era fortemente concentrado em termos setoriais com a administração pública representando 546 das vagas do terciário estadual a maior participação entre os Estados da região Nordeste Pernambuco também apresentou um incremento médio do emprego formal abaixo da média regional para o período de 2000 e 2010 As atividades que apresentaram maior expansão nos postos de trabalho no terciário foram as de aluguel de veículos máquinas e equipamentos serviços prestados às empresas serviços pessoais e comércio atacadista O Estado de Pernambuco é o que apresenta o menor peso relativo da administração pública no emprego formal do terciário regional cerca de 35 o que aponta para uma maior diversificação do terciário estadual com destaque para os serviços especializados serviços de transportes correios e telecomunicações e serviços prestados às empresas Em termos de distribuição regional dos postos de trabalho com carteira assinada no terciário local a Região Metropolitana do Recife que além da capital e entorno contempla a área do Complexo Industrial Portuário de Suape concentrava 23 dos ocupados formais no terciário do Estado O importante volume de investimentos em Suape também se converteu em uma maior demanda por serviços na região que apresentou um incremento do emprego formal no terciário de 122 ao ano na primeira década do século XXI Outros polos tradicionais de serviços e comércio no Estado são as microrregiões do Vale do Ipojuca onde ficam os municípios de Gravatá Caruaru Bezerros Belo Jardim Pesqueira entre outros e de Petrolina Destacamse ainda os Municípios de Santa Cruz do 110 Capibaribe e Toritama na microrregião do Alto Capibaribe que em conjunto com Caruaru são um importante polo de indústria e comércio de confecções Alagoas exibiu um incremento do emprego formal no terciário próximo à média regional entre 2000 e 2010 As atividades que demonstraram maiores taxas de crescimento dos postos de trabalho com proteção social nos serviços foram aluguel de veículos máquinas e equipamentos sem condutores ou operadores e de objetos pessoais e domésticos atividades de informática e serviços relacionados limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas e serviços pessoais Entretanto esses quatros segmentos em conjunto representam apenas 2 dos empregados no terciário estadual em 2010 O comércio varejista apresentou expansão média anual das vagas formais de 9 ao ano entre 2000 e 2010 e era o segundo maior empregador no Estado respondendo por 163 dos empregados formais do terciário em 2010 A administração pública continuava sendo a principal contratante no terciário de Alagoas bem como de todos os outros Estados nordestinos Além de Maceió que respondia sozinho por quase 60 das vagas com proteção social no comércio e serviços do Estado em 2010 destacamse também as microrregiões de Arapiraca São Miguel dos Campos e da Mata Alagoana Na microrregião de Arapiraca o município de Arapiraca é um importante polo de comércio mas também de serviço para o agreste do Estado A Mata Alagoana ainda tem sua estrutura econômica muito relacionada ao cultivo da cana de açúcar o que ao longo do tempo foi construindo cidades e demandando serviços Contudo 80 dos empregos formais do terciário da Mata Alagoana estão em atividades da administração pública Já São Miguel dos Campos é uma microrregião litorânea também com forte presença da indústria da canadeaçúcar mas também com forte potencial turístico Sergipe ostentou uma taxa de expansão dos postos de trabalho com previdência social de 56 ao ano abaixo da média regional de 61 aa porém acima da média nacional de 54 ao ano Da mesma maneira que outros Estados Sergipe também apresentou importante expansão do emprego no comércio especialmente o atacadista e em serviços de aluguel informática limpeza urbana e esgoto e serviços pessoais Todavia da mesma forma que o Piauí Sergipe também demonstrou um expressivo incremento nos serviços de saúde e serviços sociais Esses serviços em 2010 já representavam 77 dos trabalhadores com carteira assinada do terciário estadual apesar de estarem fortemente concentrados na microrregião de Aracaju A capital é de fato o principal polo empregador formal do terciário estadual respondendo por 623 desses empregos em 2010 O Agreste de Itabaiana e a parte Sergipana do Sertão do São Francisco na divisa com Alagoas o vale do São Francisco baiano são duas microrregiões que também se destacam em termos de comércio e serviços no Estado Na região do agreste Itabaiana é um importante polo regional de comércio e serviços já no Sertão do São Francisco Sergipano além do peso da administração pública aparecem também atividades ligadas ao comércio prestação de serviços às empresas e ao turismo nas margens 111 do rio São Francisco que também é utilizado para geração de energia no Município de Canindé do São Francisco A Bahia apesar de ter perdido peso relativo em relação ao emprego no terciário na região nordeste ao longo dos anos 2000 continua sendo a principal unidade federativa do Nordeste na geração de vagas formais de trabalho no terciário com uma participação de 272 do total em 2010 Na Bahia foi onde se observou a menor participação do emprego público no terciário entre todos os Estados do Nordeste cerca de 37 em 2010 Ressaltase também o importante incremento de 10 ao ano nos postos de trabalho ligados à pesquisa e desenvolvimento no Estado principalmente em Salvador e Juazeiro Em termos intrarregionais a Bahia apresenta diversos polos regionais de comércio e serviços espalhados ao longo do território com importantes áreas turísticas também com destaque para os polos das regiões de Feira de Santana IlhéusItabuna Porto Seguro e Vitória da Conquista Entre 2000 e 2010 em termos de expansão dos postos de trabalho com carteira assinada no terciário também vêm se sobressaindo as regiões de Cotegipe Barreiras e Santa Maria da Vitória nos cerrados baiano Ressaltase ainda que a área metropolitana apresenta o menor peso relativo em termos de participação no total do emprego formal do terciário cerca de 53 Por fim em termos intrarregionais dois movimentos podem ser evidenciados Primeiro a expansão da fronteira agrícola para os cerrados nordestinos também foi acompanhada do crescimento de diversas cidades e da oferta e demanda por serviços Das cinco microrregiões que apresentaram as maiores taxas anuais de incremento do emprego formal no terciário quatro estavam nos cerrados Cotegipe no Extremo Oeste baiano Alto Parnaíba Piauiense no Sudoeste do Estado já na divisa com o Maranhão e Porto Franco e Chapadas das Mangabeiras no Sul Maranhense Houve forte ampliação da geração de postos de trabalhos formais nos serviços prestados às empresas e nos serviços de alojamento e alimentação principalmente nos cerrados do Maranhão e Piauí ARAÚJO 2015 Segundo e em contraponto ao dinamismo dos cerrados evidenciase um baixo incremento dos empregos formais no terciário nas áreas metropolitanas Apenas a Região Metropolitana de Fortaleza não apresentou perda de peso relativo entre 2000 e 2010 na participação do terciário mantendose em cerca de 11 do total Tanto as metropolitanas do Recife e de Salvador demonstraram queda na participação nesse período o que reafirma o importante processo de interiorização do emprego formal nas atividades de comércio e serviços nesses Estados e na região Contudo cerca de 38 do estoque total de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no terciário do Nordeste estava situado apenas nessas três áreas metropolitanas em 2013 As três principais regiões metropolitanas do Nordeste também continuam sendo importantes centros de serviços especializados na região ARAÚJO 2015 112 Tabela 210 Brasil Nordeste e Estados Taxa média de crescimento anual do emprego formal por atividade econômica no terciário 20002010 Divisões de atividades da CNAE 10 Brasil Nordeste MA PI CE RN PB PE AL SE BA TERCIÁRIO TOTAL 54 61 80 62 68 63 55 56 62 56 58 COMÉRCIO 70 81 106 88 84 94 86 77 86 68 71 50COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 65 79 98 89 89 86 81 70 77 76 73 51COMÉRCIO POR ATACADO E REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO 72 86 120 118 73 86 107 96 77 90 68 52COMÉRCIO VAREJISTA E REPARAÇÃO DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 71 80 105 81 86 97 84 73 90 63 71 SERVIÇOS 49 56 74 55 64 55 49 51 56 53 54 55ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO 68 76 103 96 73 86 83 67 84 80 74 60 a 64 TRANSPORTES CORREIOS E TELECOMUNICAÇÕES 52 43 58 41 42 38 19 37 52 43 46 65 a 67 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA SEGUROS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 35 40 41 52 47 48 53 49 55 44 20 70ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS 51 66 120 36 48 101 64 55 80 63 73 71ALUGUEL DE VEÍCULOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM CONDUTORES OU OPERADORES E DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 138 156 232 254 182 225 176 136 193 187 115 72ATIVIDADES DE INFORMÁTICA E SERVIÇOS RELACIONADOS 83 80 80 18 140 132 53 64 159 132 57 73PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 54 23 100 37 17 166 32 12 26 59 115 74SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE ÀS EMPRESAS 55 80 110 125 98 85 65 90 60 59 61 75ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL 43 50 76 39 61 42 48 37 51 42 52 80EDUCAÇÃO 51 71 51 105 58 92 101 73 53 75 63 85SAÚDE E SERVIÇOS SOCIAIS 48 53 44 112 32 67 18 54 53 86 54 90LIMPEZA URBANA E ESGOTO E ATIVIDADES RELACIONADAS 56 54 83 147 08 241 74 47 174 139 49 91ATIVIDADES ASSOCIATIVAS 40 39 29 52 60 30 07 27 54 37 51 92ATIVIDADES RECREATIVAS CULTURAIS E DESPORTIVAS 35 50 38 16 77 73 61 37 48 27 48 93SERVIÇOS PESSOAIS1 52 72 99 83 125 115 97 100 122 106 14 95SERVIÇOS DOMÉSTICOS 32 87 80 96 105 144 10 68 52 19 101 99ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS 165 303 1000 72 57 80 695 Fonte MTE RAIS Elaboração própria Nota 1 Serviços pessoais de lavanderias e tinturarias cabeleireiros e outros tratamentos de beleza atividades funerárias e serviços relacionados atividades de manutenção do físico corporal e outras atividades de serviços pessoais 113 Tabela 211 Brasil Nordeste e Estados Distribuição do emprego formal por atividade econômica no terciário 2010 Divisões de atividades da CNAE 10 Brasil Nordeste MA PI CE RN PB PE AL SE BA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO EMPREGO NO TERCIÁRIO 1000 85 51 160 72 74 188 53 46 272 TERCIÁRIO TOTAL 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 COMÉRCIO 262 225 230 232 215 234 186 232 226 201 235 50COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 39 33 33 37 31 36 29 32 32 32 34 51COMÉRCIO POR ATACADO E REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO 43 35 38 43 32 33 30 42 30 24 35 52COMÉRCIO VAREJISTA E REPARAÇÃO DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 180 157 159 153 152 165 127 157 163 145 166 SERVIÇOS 738 775 770 768 785 766 814 768 774 799 765 55ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO 48 40 25 26 37 49 27 44 44 39 48 60 a 64 TRANSPORTES CORREIOS E TELECOMUNICAÇÕES 72 47 47 34 41 37 29 53 42 43 60 65 a 67 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA SEGUROS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 25 15 11 15 17 12 13 16 13 16 14 70ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS 26 23 14 10 21 24 23 28 16 19 26 71ALUGUEL DE VEÍCULOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM CONDUTORES OU OPERADORES E DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 05 06 04 03 08 09 02 06 04 06 06 72ATIVIDADES DE INFORMÁTICA E SERVIÇOS RELACIONADOS 12 05 02 02 07 05 05 06 04 06 06 73PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 02 01 00 01 01 00 01 01 02 01 01 74SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE ÀS EMPRESAS 120 96 70 61 115 73 41 133 59 77 104 75ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL 280 410 496 456 399 422 546 349 455 430 372 80EDUCAÇÃO 47 47 30 61 47 59 66 45 48 54 40 85SAÚDE E SERVIÇOS SOCIAIS 52 42 30 56 34 41 33 46 39 66 44 90LIMPEZA URBANA E ESGOTO E ATIVIDADES RELACIONADAS 05 05 04 05 03 07 03 07 05 10 05 91ATIVIDADES ASSOCIATIVAS 28 24 28 26 36 12 13 21 28 17 22 92ATIVIDADES RECREATIVAS CULTURAIS E DESPORTIVAS 11 07 06 06 09 08 08 07 07 08 07 93SERVIÇOS PESSOAIS 1 06 06 03 04 08 06 04 06 07 06 07 95SERVIÇOS DOMÉSTICOS 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 99ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS 00 00 00 00 00 00 00 00 02 00 01 Fonte MTE RAIS Elaboração própria Nota 1 Serviços pessoais de lavanderias e tinturarias cabeleireiros e outros tratamentos de beleza atividades funerárias e serviços relacionados atividades de manutenção do físico corporal e outras atividades de serviços pessoais 114 25 A ampliação das Políticas Públicas Nacionais e mudanças no Nordeste A ampliação e consolidação das políticas públicas predominantemente as políticas macroeconômicas setoriais e sociais foi outro fator determinante para as melhorias ocorridas ao longo dos anos 2000 cujos impactos em sua maior parte beneficiaram especialmente o Nordeste e o Norte do país Foi o que ocorreu com a política salarial centrada na valorização e aumento significativo do salário mínimo com a política de transferência de renda a partir da disseminação da previdência rural do Benefício de Prestação Continuada BPC39 e do Programa Bolsa Família com os grandes projetos do PAC e com a política de crédito ou de financiamento com destaque para o financiamento de longo prazo do BNDES Ressaltamse ainda os fundos constitucionais de financiamento FNE FNO e FCO40 que são o principal instrumento de política explicitamente regional utilizado pelo Governo Federal No que se refere à valorização do salário mínimo foi adotada pelo governo federal no período aqui analisado uma política de aumentos reais sucessivos e em seguida implementada uma regra de política de valorização a longo prazo do valor mensal mínimo recebido pelos trabalhadores A regra determinava que os reajustes anuais do salário mínimo corresponderiam à soma da variação do Produto Interno Bruto PIB de dois anos atrás mais a inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC Como a economia brasileira passou por um processo de retomada da sua atividade econômica e de crescimento econômico ao longo da primeira década dos anos 2000 com exceção de 2009 o que se viu foi um expressivo incremento do salário mínimo que segundo o DIESSE teve ganhos reais de 5367 entre 2002 e 2010 DIEESE 2010 A política de valorização real do salário mínimo teve especial importância para as regiões Norte e Nordeste que detém um maior percentual de sua população ocupada recebendo rendimentos na faixa de 1 salário mínimo ou balizados pelo mínimo oficial Além disso como o salário mínimo também é o referencial oficial para as remunerações da previdência e do BCP ampliouse o impacto positivo dessa política para essas regiões Contudo como será melhor detalhado no capítulo 3 esse movimento de melhoria do salário mínimo associado ao processo de reconfiguração do mercado de trabalho nacional provocou também uma ampliação ainda maior da quantidade de trabalhadores que ganhavam no 39 Benefício da Lei Orgânica da Assistência Social LOAS BPC no valor de um salário mínimo mensal concedido à pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física mental intelectual ou sensorial de longo prazo e ao idoso acima de 65 anos que tenha renda familiar per capita inferior a 14 do saláriomínimo vigente Disponível em httpwwwmdsgovbrassuntosassistenciasocialbeneficiosassistenciaisbpc 40 Fundos constitucionais instituídos pela Constituição Federal de 1988 Artigo 159 e regulamentados pela Lei n 7827 de 27 de setembro de 1989 A fonte de recursos de tais fundos é proveniente de 3 da arrecadação federal do Imposto de Renda IR e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI RESENDE et al 2015 p 34 115 entorno do salário mínimo no Brasil e na região Nordeste Em 2010 60 dos ocupados nordestinos ganhavam até 1 salário mínimo contra 357 na média do Brasil A Tabela 212 retirada do estudo de Resende et al 2015 agrega o montante e a distribuição dos recursos de outras políticas públicas no período de 2000 a 2010 O FNE que é o fundo constitucional para desenvolvimento do Nordeste tem o maior volume de recursos entre os fundos constitucionais e movimentou cerca de R 502 bilhões entre 2004 e 2010 sendo no entanto ultrapassado pelo Programa Bolsa Família e BPC que juntos no mesmo período distribuíram recursos de R 764 bilhões para as populações mais pobres da região Todavia quando se analisa a evolução dos recursos do FNE como é possível fazer a partir da Tabela 213 é indiscutível o seu avanço ao longo dos anos 2000 passando de um volume de aplicações de R 13 bilhão para R 107 bilhões em 2010 Destacamse ainda recursos da ordem de R 15 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF no Nordeste embora como os dados mostram a região Sul ainda continua sendo a principal receptora dos recursos do PRONAF Já o Programa Minha Casa Minha Vida teve uma contratação de mais de 336 mil unidades habitacionais na região Nordeste o que é importante não só em termos de investimento mas também de geração de novas postos de trabalho na construção civil regional Após analisar a distribuição no território dos recursos dos fundos constitucionais programas de transferência de renda e do Minha Casa Minha Vida Resende et al apontam que é possível identificar importantes efeitos em reduções ou incrementos nas disparidades regionais causados por essas políticas RESENDE et al 2015 p 36 FNE FNO e FCO PBF BPC PRONAF MCMV 200420101 200420101 200420101 200020101 200920122 13261 8154 9794 7098 85762 159 105 99 85 116 50248 41031 35372 15720 336010 604 530 359 188 453 0 18173 34002 16921 191815 00 235 345 202 259 0 6446 10377 37945 67956 00 83 105 453 92 19726 3659 8935 5997 60207 237 47 91 72 81 83235 77463 98480 83681 741750 1000 1000 1000 1000 1000 Fonte MI MDS MDA E Mcidades Elaboração RESENTE et al 2015 Tabela 212 Brasil e macrorregiões Distribuição macrorregional dos recursos de políticas públicas selecionadas valores acumulados no período 20002010 Brasil Nota 1 Valores em milhões constante de 2010 deflacionados pelo IGPDI da FGV 2 Em número absolutos de unidades habitacionais empreendimentos contratados ou propostas selecionadas nas ofertas públicas de recursos até junho de 2012 Macrorregiões Norte Nordete Sudeste Sul CentroOeste 116 Silveira Neto e Azzoni 2011 defendem que a redução regional da desigualdade de renda per capita brasileira entre 1995 e 2005 teve também componentes econômicos e não pode ser atribuída unicamente às políticas públicas governamentais Ao desdobrarem as mudanças nos coeficientes de Gini de acordo com as diferentes fontes de renda os autores verificaram que os programas de transferência de renda desempenharam um papel importante sendo responsáveis por 25 da redução da desigualdade regional de renda per capita entre 2001 e 2005 Já o crescimento real do salário mínimo entre 1995 e 2005 teria sido responsável por 215 da redução regional da desigualdade de renda reafirmandose assim a importância dessas políticas para a redução da desigualdade regional de renda no país Já em relação aos financiamentos ressaltase ainda a evolução dos empréstimos do BNDES na região Nordeste como é possível verificar na Tabela 213 totalizando um volume de mais de R 95 bilhões no período de 2000 a 2010 Todavia observase também que os desembolsos do BNDES continuam ainda muito concentrados no Sudeste que responde por 57 do total aplicado Em termos regionais se analisados os dados da Política de Desenvolvimento Produtivo PDP realizada a partir de financiamentos do BNDES destacase a concentração desses recursos nos Estados da Bahia Pernambuco e Ceará APOLINÁRIO et al 2011 Em síntese o que se observou ao longo dos anos 2000 foi a crescente importância das políticas públicas sociais e setoriais para o processo de redução das desigualdades regionais no país apesar do avanço da disponibilização de recursos para as políticas regionais explícitas Em relação à questão regional Guimarães Neto conclui que embora não se possa omitir os resultados dos esforços desenvolvidos i na concepção montagem e implantação das políticas e planos explicitamente regionais liderados em grande parte pelo Ministério da Integração Nacional e pelas duas Macrorregiões Fonte 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total BNDES R milhões 6378 6932 6162 4739 3726 5104 6262 6370 8408 24557 17211 95849 BNDES NE BNDES Brasil 12 13 10 9 7 8 9 8 8 16 10 11 FNE R milhões 1304 628 414 1552 4368 5602 5941 5083 8454 10165 10755 54266 FNEFNEFNOFCO 37 17 11 34 56 63 65 58 57 62 61 55 BNDES R milhões 2132 1787 3063 1084 2660 2168 2105 4142 5459 12479 11748 48827 BNDES NO BNDES Brasil 4 3 5 2 5 3 3 5 5 8 7 5 FNO R milhões 1597 944 985 1637 1798 1310 1277 1328 2264 2716 2569 18425 FNOFNEFNOFCO 45 26 26 36 23 15 14 15 15 17 15 19 BNDES R milhões 4730 3541 4217 4311 7024 4389 4738 6887 10893 11950 11367 74047 BNDES CO BNDES Brasil 9 7 7 8 13 7 7 9 11 8 7 8 FCO R milhões 669 2035 2343 1401 1595 1970 1870 2363 4132 3543 4253 26174 FCOFNEFNOFCO 19 56 63 31 21 22 21 27 28 22 24 26 BNDES R milhões 29809 30131 37575 30510 28990 38570 40678 44979 56232 79746 97972 515192 BNDES Sudeste BNDES Brasil 56 57 62 60 53 61 61 58 56 53 58 57 BNDES R milhões 9764 10032 9921 10418 11818 12818 12667 15287 19189 23010 30126 165050 BNDES Sul BNDES Brasil 18 19 16 20 22 20 19 20 19 15 18 18 Fonte MI e BNDES Elaboração RESENTE et al 2015 Nota Valores constantes de 2010 deflacionados pelo IGPDI Sul Tabela 213 Macrorregiões brasileiras Fundos Constitucionais e empréstimos do BNDES por região 20002010 Nordeste Norte CentroOeste Sudeste 117 superintendências regionais ii pela articulação que foi desenvolvida junto a diversas mesorregiões e iii pelos grandes projetos regionais entre eles a Transnordestina e a Recuperação do São Francisco e Integração de Bacias os reflexos de tais esforços apesar dos seus impactos positivos locais não tiveram até o presente a importância regional que nesse período tiveram os impactos decorrentes das políticas sociais e setoriais de corte nacional ou seja de políticas e ações regionais implícitas GUIMARÃES NETO 2010a 26 Considerações Finais Mudanças e permanências no ambiente socioeconômico recente A análise aqui realizada revela mudanças e permanências que podem ser destacadas na realidade socioeconômica do Brasil e particularmente na do Nordeste na primeira década do presente século e que constituem o contexto no qual a dinâmica do mercado de trabalho e da desigualdade serão examinadas nesta Tese Cabe desde logo salientar que se trata de período relativamente curto para que se possam observar mudanças estruturais profundas tendo sido no entanto possível identificar transformações relevantes no ambiente econômico nacional e especialmente na dinâmica e organização socioeconômicas nordestinas Merece destaque por exemplo a expansão da fronteira agrícola regional incorporando terras da porção oeste da região cobertas pelo bioma cerrado e valorizadas pelo agronegócio que também se firma em outros espaços do Nordeste ampliando a diversificação da sua produção agropecuária e reforçando as exportações regionais Em paralelo a produção rural de base familiar reafirma sua importância no Nordeste em especial no semiárido dominado pelo bioma caatinga permanecendo relevante sua capacidade de atender à demanda interna por alimentos e de gerar oportunidades de trabalho no meio rural apesar de continuar apresentando uma baixa produtividade média relativa Nas cidades observase a diversificação do tecido industrial com a presença de novos elos de várias cadeias produtivas em especial em Pernambuco no Maranhão no Ceará e na Bahia Contudo uma parte importante desses novos empreendimentos só entrará em operação a partir da segunda década do século XXI como é o caso da siderúrgica no Ceará da Refinaria e da automotiva em Pernambuco e das indústrias de papel e celulose no Maranhão Já a ampliação do consumo regional também serviu de estímulo para a instalação e ampliação de diversas indústrias tradicionais de produção de alimentos bebidas confecção e calçados que se espalharam em vários Estados nas periferias metropolitanas e no interior Somado a isso constatase a presença de um conjunto de obras de infraestrutura econômica na região impulsionado sobretudo pelo Programa de Aceleração do 118 Crescimento PAC O processo de implantação dessas novas indústrias e das obras de infraestrutura em paralelo ao dinamismo do mercado imobiliário estimulado também por políticas públicas como o Programa Minha Casa Minha Vida foram importantes para o impulso na geração de empregos verificado na construção civil nordestina atividade que experimentou excelente dinamismo no período Nas cidades verificase também forte dinamismo do comércio e dos serviços ora impulsionados pelo aumento da renda e do consumo das famílias ora resultantes de estímulos de políticas públicas como as de educação e saúde cuja oferta se amplia e interioriza Ressaltase também a forte geração de postos de trabalho formais no comércio associada à disseminação de um novo padrão de estruturação dessa atividade varejo moderno com presença crescente de supermercados e shopping centers por exemplo Se por um lado o agronegócio gera pouco emprego formal no campo por outro lado a expansão da fronteira agrícola para os cerrados nordestinos também foi acompanhada do crescimento de diversas cidades e da oferta e demanda por comércio e serviços Apesar das importantes transformações observadas na agropecuária e da retomada do investimento industrial na região foi no setor de serviços que ocorreu o principal dinamismo da atividade econômica com taxa média de crescimento anual do valor adicionado de 59 entre 2000 e 2010 Esse setor também foi responsável por ¾ das novas vagas geradas com carteira assinada na economia regional nesse período com uma ampliação de 61 ao ano do emprego formal O terciário respondia sozinho por 691 do valor adicionado setorial nordestino e 759 dos trabalhadores com carteira de trabalho assinada em 2010 além de ser responsável por 75 em cada 10 empregos gerados no Nordeste na primeira década do século XXI Entretanto destacase que a maioria dos empregos formais do terciário nordestino estão em serviços de baixa qualificação eou na administração pública Ao lado do avanço de empreendimentos de maior porte dinamizamse as bases produtivas de pequeno e médio portes além de vários arranjos produtivos locais como o de confecções especialmente o do agreste de Pernambuco e da Região Metropolitana de Fortaleza calçados sobretudo no Ceará e Sergipe além do antigo polo do agreste da Paraíba produção de mel na região do Araripe nucleado em Picos no Piauí e na Serra do Mel no norte do Rio Grande do Norte entre outros Enquanto os velhos complexos econômicos nordestinos como o canavieiro e o gado algodãopolicultura continuam a tendência anterior de perder peso relativo no tecido produtivo regional novas atividades emergem e ganham importância diversificando o rol de agentes econômicos atuantes na região Ampliase assim a diversificação da estrutura produtiva regional exigindo leituras mais detalhadas e em múltiplas escalas como se busca fazer nesta Tese 119 A permanência da velha estrutura fundiária cuja concentração se revalida com o avanço do agronegócio da importância da Administração Pública nos municípios de menor base produtiva de todos os Estados e do amplo hiato de renda domiciliar per capita entre o Nordeste e as regiões mais ricas do país são elementos centrais da realidade nordestina que se reiteram em meio às transformações observadas nos anos 2000 Ao mesmo tempo permanece e até se fortalece o antigo hiato entre PIB e renda que é uma das marcas do Nordeste no contexto nacional A heterogeneidade do tecido produtivo regional reafirmase e se amplia Em termos de porte dos municípios ressaltase que os municípios do Nordeste com até 50 mil habitantes permanecem predominantemente agrícolas e pecuaristas com uma indústria mais voltada para a agropecuária e com forte peso da administração pública na atividade econômica Já os municípios com população entre 50 e 100 mil habitantes tinham uma indústria e os serviços com maior peso relativo interno apesar da manutenção de uma base agrícola Os municípios de porte médio reafirmam seu papel como importantes centros industriais e sobretudo de comércio e serviços para a região especialmente no interior Já os municípios com população acima de 500 mil habitantes continuam sendo as maiores áreas industriais e fornecedoras de serviços principalmente os de maior complexidade e maior grau de especialização no Nordeste A ampliação e consolidação das políticas públicas predominantemente as políticas setoriais e em especial as sociais foram extremamente relevantes para o Nordeste no período recente e revelam outra faceta importante do modelo de crescimento econômico implementado nos anos 2000 A política de valorização do salário mínimo e as políticas de transferência de renda em especial a disseminação da previdência rural do Benefício de Prestação Continuada BPC e do Programa Bolsa Família dinamizaram o consumo das famílias e mudaram a realidade da região em especial no meio rural um dos históricos bolsões de pobreza do país As secas deixam de ser um problema social agudo que requeriam as tradicionais frentes de emergência para se tornarem de fato um problema de consequências essencialmente econômicas Já as políticas setoriais como os grandes projetos do PAC e a política de crédito e de financiamento com destaque para o financiamento de longo prazo do BNDES e do BNB trouxeram importantes investimentos para o Nordeste Refirmase assim o peso e a importância das políticas setoriais de corte nacional em relação às políticas explícitas de desenvolvimento regional no Nordeste valorizadas em décadas anteriores Mudanças e constâncias aqui identificadas ajudarão e examinar o que de relevante ocorreu no mercado de trabalho e na desigualdade social e territorial com foco no Nordeste nos próximos capítulos 120 CAPÍTULO 3 POPULAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO NO NORDESTE NO PERÍODO DE 2000 A 2010 DINÂMICA INTRARREGIONAL Seguindo a tendência nacional a região Nordeste também vem apresentando importantes modificações nas dinâmicas populacionais e migratórias ao longo das últimas décadas como o declínio das taxas de crescimento populacional total crescente urbanização além de mudanças no perfil etário e nos arranjos familiares Na primeira década do século XXI o Nordeste apresentou um incremento populacional de apenas 11 ao ano patamar esse inferior à média nacional Exibiu também um processo de urbanização crescente com expansão da população urbana em 16 aa nesse período Esse movimento de urbanização foi ainda mais intenso no semiárido nordestino que registrou um crescimento de 18 aa da população urbana entre 2000 e 2010 Destacase ainda a ampliação e consolidação da rede urbana regional com um importante incremento populacional nos municípios de médio porte Esses processos foram impulsionados sobretudo pela forte expansão da atividade econômica e da renda das famílias que dinamizaram o comércio e os serviços além da importante interiorização de investimentos em saúde e educação que ocorreu na região especialmente no semiárido nordestino Foi possível verificar ainda um aumento gradual da população de maior idade idosa e uma diminuição significativa da participação da população de crianças e jovens Gráfico 31 Em paralelo observouse também a queda do ritmo de expansão da população em idade de trabalhar mas que ainda é maior que o crescimento populacional Essas mudanças no perfil etário da população nordestina podem favorecer as relações de dependência demográfica e consequentemente as transferências intergeracionais levando em conta que o número de dependentes jovens e idosos em relação à População em Idade Ativa PIA diminuiu nesse período Contudo o incremento da atividade econômica e as mudanças na regulação do mercado de trabalho são condições importantes para o melhor aproveitamento dessa janela de oportunidade demográfica BNB e IICA 2013 121 A menor carga de dependência é denominada na literatura como Janela de Oportunidade ou Bônus Demográfico LYRA 2014 Apud ALVES 2008 Na região Nordeste ainda de acordo com Lyra 2014 houve uma queda da razão de dependência de 635 em 2000 para 509 em 2010 em um movimento que foi acompanhado por um lento e gradual processo de envelhecimento populacional porém com manutenção do bônus demográfico Outro fenômeno importante e que merece ser destacado está relacionado às mudanças no processo de constituição familiar que vêm ocorrendo desde a segunda metade do século XX nos países desenvolvidos e em desenvolvimento Segundo Camarano e Fernandes Novos padrões surgiram como famílias reconstituídas casamentos homossexuais aumento nas taxas de divórciosseparações de recasamentos e de não casamentos Isso ocorreu paralelamente ao aumento da coabitação dos domicílios unipessoais de famílias chefiadas por mulheres mesmo na presença de cônjuges e de taxas de fecundidade de sub reposição A maior participação da mulher no mercado de trabalho e o seu novo papel social estão fortemente associados a essas mudanças que foram acompanhadas por modificações no sistema de valores no direito de família e tributário nas políticas sociais etc CAMARANO E FERNANDES 2014 p117118 Em relação à composição das famílias tanto no Brasil quanto no Nordeste destacase o crescimento de pessoas morando sozinhas ou com outras pessoas com quem não têm grau de parentesco de casais sem filhos ou sem filhos e com parentes e também de mulheres ou homens sem cônjuge com filhos e parentes enquanto que a família mais tradicional de um casal com filhos vem perdendo nacional e regionalmente participação relativa entre os tipos de família entre 2000 e 2010 segundo os dados do Censo Demográfico do IBGE Gráfico 32 4000000 3000000 2000000 1000000 0 1000000 2000000 3000000 4000000 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 anos ou mais Gráfico 31 Nordeste Pirâmide Etária 20002010 2000 2010 HOMENS MULHERES Fonte Censo Demográfico de 2000 e 2010 Elaboração própria 122 Já em termos migratórios de acordo com Dedecca 2013b observase a desaceleração da emigração do Nordeste para outras regiões e o aumento dos fluxos migratórios intrarregionais e particularmente por aqueles de natureza intraestadual Destacase também uma importante atração migratória para as capitais estaduais e cidades médias que tendem a se consolidar como polos subregionais Ainda de acordo com Dedecca Ao menos três aspectos diferenciam a retomada econômica atual em relação às experiências pregressas sendo que ambos podem ter impactos positivos em termos de atenuação dos indutores do processo de migração O primeiro diz respeito à difusão regional do crescimento que inclusive rompeu os limites metropolitanos em especial o histórico protagonismo da Região Metropolitana de São Paulo O segundo referese às políticas de renda que tiveram impactos relativamente maiores nas regiões de menor desenvolvimento especialmente no Nordeste E o último se relaciona com a descentralização dos grandes projetos de investimento que também apresentam ponderável difusão para o Norte e o Nordeste DEDECCA 2013b p 200 Especificamente em relação ao Nordeste o autor ressalta que o incremento da renda per capita no Nordeste acima das outras regiões a retomada do investimento a importante geração de emprego formal o avanço das políticas sociais em particular a transferência de renda do Bolsa Família e a menor incidência de secas e também seus menores impactos sociais constituíramse elementos de retenção populacional importantes para a região DEDECCA 2013b Ressaltase ainda que o crescimento vegetativo foi o componente relevante para o incremento da PEA na região Nordeste e inclusive de boa parte das regiões metropolitanas nordestinas Em resumo na primeira década dos anos 2000 verificase uma redução no volume e intensidade dos fluxos migratórios principalmente os interregionais e interestaduais Ganham força as migrações intraestaduais Mesmo nesse contexto o Nordeste continua sendo a principal área de 86 121 72 106 03 07 03 05 120 155 100 132 18 22 21 26 496 431 492 440 62 48 72 58 125 106 137 112 32 35 39 44 16 15 17 15 04 05 04 05 39 55 42 57 00 100 200 300 400 500 600 2000 2010 2000 2010 Brasil Nordeste Gráfico 32 Brasil e Nordeste Participação das famílias por tipo de composição 20002010 Pessoa sozinha Duas ou mais pessoas sem parentesco Casal sem filhos Casal sem filhos e com parentes Casal com filhos Casal com filhos e com parentes Mulher sem cônjuge com filhos Mulher sem cônjuge com filhos e com parentes Homem sem cônjuge com filhos Homem sem cônjuge com filhos e com parentes Outro Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 123 evasão demográfica com os maiores saldos migratórios negativos mesmo que em menor intensidade se comparado a momentos anteriores DEDECCA 2013b CUNHA 2015 Na primeira década dos anos 2000 a nova dinâmica da economia nordestina de dinamização do consumo do crédito e do investimento e o aumento das exportações associados à consolidação dos programas sociais e à implementação da política de valorização do salário mínimo propiciaram um importante incremento da formalização no mercado de trabalho e do volume de emprego especialmente com carteira de trabalho assinada como já destacado Em paralelo observouse também um processo de reconfiguração do mercado de trabalho nacional que se refletiu na região Nordeste em um contexto de menor pressão demográfica com a população residente no Nordeste expandindose a cerca de 11 ao ano entre 2000 e 2010 e com crescimento da ocupação do Nordeste 24 aa acima do incremento da população economicamente ativa 17 aa e da população em idade ativa 16 aa Como destacado por Guimarães Neto 2014 houve também um forte decréscimo da população desocupada de 31 milhões em 2000 para 23 milhões em 2010 A expansão dos ocupados é puxada especialmente pelo incremento dos empregados com proteção social O avanço na geração de postos de trabalho com carteira de trabalho assinada foi de 55 ao ano entre 2000 e 2010 acima da média nacional de 50 aa Em paralelo observase um baixo crescimento dos empregos sem carteira assinada e do trabalho por conta própria na região Ressaltase por fim uma expressiva redução dos ocupados não remunerados e um aumento dos trabalhadores para o próprio consumo que pode ser explicado pela expansão e consolidação das políticas sociais no país e em especial no Nordeste Contudo apesar dos avanços observados na primeira década do século XXI é possível constatar a permanência de um alto grau de informalidade medido através da não contribuição para a previdência na região Em 2010 o Nordeste ainda detinha mais da metade do seu estoque de ocupados constituído por empregados sem carteira de trabalho assinada 274 e conta própria 229 Além disso 563 da população ocupada não contribuía para a previdência o que demonstra que apesar desse processo de reconfiguração do mercado de trabalho regional com forte formalização ainda existia em 2010 um importante contingente da PEA a ser incorporado em melhores condições nesse mercado Evidenciase enfim a melhoria dos níveis de renda da população ocupada com expansão anual de 19 do rendimento médio no trabalho principal na região acima da média nacional de apenas 05 ao ano Todavia a região apresentava um rendimento médio de R 8970 em 2010 bem abaixo do nacional de R 12917 Ressaltase que apesar da melhoria nos níveis de renda da população nordestina 837 dos ocupados na região auferiam até 2 salários mínimos em 2010 de acordo com os dados do Censo Demográfico do IBGE 124 As mudanças na dinâmica populacional e migratória e os avanços no mercado de trabalho foram importantes para articular o processo de crescimento econômico com o de inclusão social especialmente no Nordeste brasileiro Com base nesse contexto geral pretendese desenvolver neste Capítulo uma análise dos principais movimentos em relação à população e ao mercado de trabalho entre 2000 e 2010 a partir de alguns recortes regionais que permitem analisar sob diferentes perspectivas o que ocorreu na região nesse período 31 População e mercado de trabalho nos Estados do Nordeste As taxas de crescimento populacional vêm caindo ao longo das décadas como demonstrado na Tabela 11 tanto para o Brasil quanto para a região Nordeste No que se refere à população total os Estados do Maranhão Sergipe Rio Grande do Norte e Ceará apresentaram taxa de expansão da população acima da média nacional e regional Observase também maior incremento da população urbana e decréscimo da população em áreas rurais no país e na região No período de 2000 e 2010 as unidades federativas nordestinas também apresentaram uma expansão da população urbana acima da média do crescimento populacional com exceção do Piauí e Bahia Gráfico 33 A população urbana expandiuse mais nos Estados do Maranhão 21 ao ano Rio Grande do Norte 19 aa Ceará Sergipe e Alagoas 18 ao ano Já em relação à população rural a região apresentou uma retração dessa população menor do que a observada para o país como um todo e em alguns Estados foi possível verificar um acréscimo ou manutenção do contingente populacional das áreas rurais tais como Sergipe Maranhão Piauí e Ceará 16 16 21 14 18 19 15 15 18 18 14 07 03 06 01 00 05 07 06 09 07 09 20 10 00 10 20 30 Brasil Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Gráfico 33 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual da população aa 20002010 Total Urbana Rural Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 125 Apesar do crescimento do grau de urbanização em todos os Estados da região ainda é possível observar que ele estava abaixo da média nacional de 844 em 2010 Tabela 31 As unidades federativas do Maranhão e Piauí a despeito do aumento da população urbana entre 2000 e 2010 ainda apresentavam as menores participações da população urbana na população total 631 e 658 respectivamente como reflexo ainda do forte peso de suas populações rurais Bahia Alagoas e Sergipe também detém mais de ¼ de sua população nas áreas rurais o que lhes gera um grau de urbanização um pouco acima dos 70 Pernambuco permanece como o Estado com maior peso relativo da população urbana em relação à população total na região com uma taxa de urbanização de 802 em 2010 Como demonstrado no Capítulo 1 a população nordestina vem perdendo participação relativa na população nacional ao longo das últimas décadas O que se observa entre 2000 e 2010 é que esse ritmo diminui de intensidade o que pode ser explicado tanto pelas menores taxas de crescimento populacionais no país e na região quanto pelo fato de que o Nordeste também reduziu a intensidade da migração populacional com a menor intensidade dos fluxos migratórios inter regionais Entretanto a região ainda respondia por 278 da população nacional em 2010 com importante peso para os Estados da Bahia 73 Pernambuco 46 Ceará 44 e Maranhão 34 Em termos de população rural como o decréscimo da população rural na região foi menor do que o constatado para o país houve uma ampliação da participação relativa da população rural nordestina em relação ao país de 464 para 478 entre 2000 e 2010 Somente os Estados da Bahia Maranhão Ceará e Pernambuco detinham mais de 13 da população em áreas rurais do país em 2010 segundo os dados do Censo Demográfico do IBGE Tabela 32 Em resumo o Nordeste em 2010 detinha 278 do total da população brasileira e 478 da população rural do país Total Urbana Rural Total Urbana Rural Brasil 1000 812 188 1000 844 156 Nordeste 1000 691 309 1000 731 269 Maranhão 1000 595 405 1000 631 369 Piauí 1000 629 371 1000 658 342 Ceará 1000 715 285 1000 751 249 Rio Grande do Norte 1000 733 267 1000 778 222 Paraíba 1000 711 289 1000 754 246 Pernambuco 1000 765 235 1000 802 198 Alagoas 1000 680 320 1000 736 264 Sergipe 1000 714 286 1000 735 265 Bahia 1000 671 329 1000 721 279 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Especificação 2000 2010 Tabela 31 Brasil NE e Estados Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010 126 No que se refere ao mercado de trabalho destacase o incremento da população ocupada acima da população economicamente ativa PEA e a importante retração da população desocupada no país na região e nos Estados nordestinos Também se verifica uma expansão da PEA acima da PIA o que se reflete no crescimento da taxa de participação nacional e regional além da forte queda da taxa de desemprego Tabela 33 Em termos de particularidades regionais observase que o Rio Grande do Norte Sergipe Ceará e Pernambuco apresentaram taxas médias de crescimento anual da população ocupada acima da média regional Já a população desocupada caiu mais na Bahia Paraíba Ceará Alagoas e Pernambuco A taxa de participação por sua vez diferentemente da tendência nacional e regional de ampliação reduziuse entre 2000 e 2010 no Maranhão Piauí Alagoas e Ceará onde a inatividade expandiuse em média acima da PEA A consolidação dos programas sociais bem como a melhoria da renda média das famílias influenciou esse movimento 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Nordeste 281 278 239 241 464 478 Maranhão 33 34 24 26 72 81 Piauí 17 16 13 13 33 36 Ceará 44 44 39 39 66 71 Rio Grande do Norte 16 17 15 15 23 24 Paraíba 20 20 18 18 31 31 Pernambuco 47 46 44 44 58 58 Alagoas 17 16 14 14 28 28 Sergipe 11 11 09 09 16 18 Bahia 77 73 64 63 135 131 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Especificação Total Urbana Rural Tabela 32 Brasil NE e Estados Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010 PIA Inativos PEA População Ocupada População Desocupada 2000 2010 2000 2010 Brasil 17 14 19 28 49 566 577 153 76 Nordeste 16 16 17 24 31 518 523 159 97 Maranhão 21 24 18 21 14 507 491 118 87 Piauí 15 16 14 17 15 512 508 105 79 Ceará 20 21 20 26 34 514 512 133 77 Rio Grande do Norte 19 15 23 31 27 493 514 165 99 Paraíba 14 13 15 21 35 509 512 143 86 Pernambuco 15 14 17 25 33 513 519 183 111 Alagoas 16 18 14 23 34 503 493 176 107 Sergipe 21 19 23 31 25 529 539 167 103 Bahia 13 09 16 25 36 540 557 184 109 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 33 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual das pessoas com 10 anos ou mais de idade segundo condição de atividade e taxas de participação e desemprego 20002010 Taxa de participação Taxa de desemprego Especificação Taxa média de crescimento anual aa entre 2000 e 2010 127 Seguindo a tendência nacional o crescimento da população ocupada nos Estados do Nordeste e na região como um todo foi puxado pela expansão do emprego com carteira de trabalho assinada Portanto além da ampliação do emprego observase uma forte formalização no mercado de trabalho nacional e regional De acordo com os dados do Censo Demográfico o emprego formal apresentou maiores taxas de expansão no Maranhão 80 aa Piauí 70 ao ano e Ceará 62 aa O emprego sem carteira por sua vez ampliouse em todos os Estados nordestinos acima da média nacional Bahia e Alagoas foram as unidades da federação onde houve menor ampliação desse tipo de emprego sem proteção social Observouse também um baixo incremento do trabalho por conta própria que exibiu decréscimo no Maranhão e Piauí e expandiuse mais no Rio Grande do Norte e em Sergipe Já o emprego público e de militares ostentou taxas de incremento abaixo da média nacional apresentando maior incremento em Alagoas Sergipe e no Rio Grande do Norte Destacam se também a forte queda do trabalho não remunerado em toda a região especialmente no Piauí Paraíba Alagoas Maranhão e em Pernambuco e a expansão do autoconsumo reflexo da ampliação e consolidação das políticas sociais Tabela 34 Apesar do importante crescimento do emprego formal entre 2000 e 2010 o trabalho com carteira assinada representava 381 dos ocupados no Rio Grande do Norte 357 em Pernambuco 347 em Sergipe e cerca de 13 em Alagoas e na Bahia em 2010 Tabela 35 No Maranhão apenas 216 dos ocupados tinham proteção social Mais da metade dos ocupados no Maranhão Ceará Piauí e na Bahia não tinham carteira de trabalho assinada ou eram trabalhadores por conta própria em 2010 O trabalho na produção para o autoconsumo que cresceu nesse período é bem mais expressivo na região Nordeste se comparado com a média nacional Em 2010 esse tipo de ocupação já respondia por mais de 10 dos ocupados do Piauí Maranhão Paraíba e Alagoas Ressaltase assim a necessidade de manutenção do processo de expansão do emprego com carteira de trabalho assinada Especificação Total Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e funcionários públicos estatutários Empregados sem carteira de trabalho assinada Conta própria Emprega dores Não remune rados Trabalhadores na produção para o próprio consumo Brasil 28 50 23 08 19 11 55 55 Nordeste 24 55 20 22 10 13 74 36 Maranhão 21 80 15 40 05 13 80 30 Piauí 17 70 11 24 10 29 110 51 Ceará 26 62 11 28 11 12 65 12 Rio Grande do Norte 31 55 30 24 24 01 42 05 Paraíba 21 43 15 25 15 04 98 36 Pernambuco 25 50 24 22 17 13 75 23 Alagoas 23 46 39 13 12 07 88 50 Sergipe 31 52 39 20 20 10 52 61 Bahia 25 50 20 14 15 18 62 59 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 34 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual da população ocupada por posição na ocupação 20002010 128 para manter o processo de reconfiguração do mercado de trabalho regional que ainda é bastante precarizado Constatase também um movimento de ampliação da contribuição para a previdência entre os ocupados que foi influenciado pela forte expansão do emprego com carteira assinada mas também por políticas governamentais de incentivo à maior participação da população na previdência social e regulação do mercado de trabalho entre elas a criação do microempreendedor individual MEI e a regulamentação do trabalho doméstico O incremento dos ocupados com contribuição para a previdência foi mais expressivo na região se comparado à média nacional entre 2000 e 2010 5 ao ano versus 44 aa Entretanto como o estoque de não contribuintes era bem maior no Nordeste em 2010 mais da metade da sua população ocupada permanecia sem acesso a algum tipo de previdência social com exceção para o Rio Grande do Norte As piores realidades ainda continuavam no Maranhão e Piauí onde mais de 60 de sua população ocupada não contribuía para a previdência Gráfico 34 Absoluto Brasil 86353839 1000 453 54 202 215 20 17 40 Nordeste 20854301 1000 314 52 274 229 13 24 94 Maranhão 2361389 1000 216 59 285 275 09 33 124 Piauí 1215275 1000 252 58 288 228 10 27 136 Ceará 3361735 1000 320 42 305 219 12 23 79 Rio Grande do Norte 1238314 1000 381 65 249 206 15 19 65 Paraíba 1478168 1000 272 76 277 220 14 24 118 Pernambuco 3403873 1000 357 52 251 231 15 20 74 Alagoas 1122014 1000 334 57 255 202 12 25 115 Sergipe 832455 1000 347 60 242 242 15 22 72 Bahia 5841078 1000 326 42 274 226 14 24 93 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Emprega dores Não remune rados Trabalhadores na produção para o próprio consumo Total Especificação Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e funcionários públicos estatutários Empregados sem carteira de trabalho assinada Tabela 35 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por posição na ocupação 2010 Conta própria 129 Em termos setoriais as atividades que mais cresceram em nível de ocupação foram a construção civil e o comércio impulsionados pelos investimentos em infraestrutura econômica e social bem como para o mercado imobiliário residencial especialmente nos municípios de médio porte e pela expansão da renda das famílias e o maior acesso ao crédito A indústria extrativa também apresentou importante incremento na população ocupada mas essa indústria tem pouca participação no total da ocupação Tabelas 36 e 37 Outro subsetor importante na expansão recente dos ocupados foi o de educação saúde e assistência e seguridade social que com a melhoria da renda média e o avanço das políticas sociais observou uma importante ampliação da geração de empregos nessas áreas O crescimento da ocupação na construção civil nordestina foi maior que a média nacional Observouse um maior incremento dos ocupados nos Estados do Maranhão Alagoas Sergipe e Rio Grande do Norte No caso do Maranhão como mostram os dados de GOMES 2013 esta unidade federativa foi capaz de atrair um importante volume de investimentos que impulsionaram a construção civil mas os Estados menores também atraíram investimentos importantes principalmente de infraestrutura como é o caso do Canal do sertão alagoano e que movimentaram o emprego na construção Contudo esse setor só representava cerca de 6 dos ocupados do Ceará Alagoas e Pernambuco 7 da Paraíba Sergipe Bahia e Rio Grande do Norte e 8 do Maranhão e Piauí O comércio por sua vez apresentava uma participação bem mais expressiva na região empregando cerca de 16 dos ocupados e chegando a 181 dos ocupados do Rio Grande do Norte em 2010 A indústria extrativa expandiuse de maneira mais expressiva em Sergipe no Maranhão e no Rio Grande do Norte entre 2000 e 2010 No Maranhão em face dos investimentos da Vale e nos 454 488 469 484 447 532 443 396 362 450 614 546 512 531 516 553 468 557 604 638 550 386 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Bahia Sergipe Alagoas Pernambuco Paraíba Rio Grande do Norte Ceará Piauí Maranhão Nordeste Brasil Gráfico 34 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por contribuição para a previdência 2010 Contribuintes Não contribuintes Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 130 outros dois a presença da Petrobras teve muito peso Todavia apenas no Rio Grande do Norte onde há uma importante indústria extrativa mineral ligada ao petróleo e ao sal que a ocupação desse subsetor é um pouco maior mesmo assim não ultrapassando 12 da população ocupada do Estado em 2010 Tabela 37 A indústria de transformação cresceu mais nesse período nos Estados do Ceará Pernambuco que atraiu importantes empreendimentos nesse segmento Alagoas e Rio Grande do Norte A Bahia que historicamente sempre teve uma forte indústria de transformação na região com destaque para o complexo industrial de Camaçari exibiu uma expansão da ocupação abaixo da média regional entre 2000 e 2010 Destacase ainda a queda da população ocupada na indústria de transformação no Maranhão e no Piauí 131 Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Tranformação Serviços de Utilidade Pública 1 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 2 Administração e regulação Públicas 3 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 4 Mal definidas Brasil 28 01 55 15 39 33 36 26 27 30 17 25 204 Nordeste 24 02 43 19 28 45 40 20 26 32 24 32 191 Maranhão 21 13 87 01 14 70 53 19 38 43 29 43 207 Piauí 17 09 00 05 27 43 44 11 14 43 31 31 199 Ceará 26 03 06 28 52 33 42 25 31 29 26 28 160 Rio Grande do Norte 31 03 57 23 36 52 50 31 20 30 23 56 206 Paraíba 21 03 21 09 27 42 42 09 22 29 20 36 237 Pernambuco 25 02 53 24 36 45 31 20 24 30 22 25 158 Alagoas 23 10 29 23 31 54 44 19 17 34 22 48 217 Sergipe 31 13 118 14 37 52 38 24 30 30 23 33 215 Bahia 25 04 33 18 14 38 34 19 30 28 24 26 212 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 36 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual aa da população ocupada por setor de atividade econômica 20002010 Nota 1 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 2 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 3 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 4 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Tranformação Serviços de Utilidade Pública 1 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 2 Administração e regulação Públicas 3 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 4 Mal definidas Brasil 100 142 05 118 09 73 170 186 53 95 69 18 62 Nordeste 100 242 04 82 09 72 166 141 57 96 67 16 48 Maranhão 100 318 04 49 07 80 161 115 49 96 63 14 43 Piauí 100 294 02 58 08 82 161 115 60 110 70 16 24 Ceará 100 205 02 126 10 64 175 144 48 93 69 17 47 Rio Grande do Norte 100 160 12 88 10 76 181 162 70 112 64 19 47 Paraíba 100 246 04 79 11 69 168 119 72 110 64 16 41 Pernambuco 100 200 02 100 10 66 174 163 58 93 64 17 53 Alagoas 100 260 02 71 09 62 162 129 70 97 67 15 54 Sergipe 100 228 09 76 10 73 160 148 73 94 63 16 52 Bahia 100 260 05 66 09 76 159 145 52 91 70 15 52 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 37 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por setor de atividade econômica 2010 em Nota 1 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 2 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 3 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 4 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos 132 O setor terciário continua sendo o principal empregador na região respondendo por mais da metade das ocupações Os serviços em conjunto representam mais de 13 dos ocupados e têm maior importância relativa no Estado do Rio Grande do Norte No período de 2000 a 2010 ressaltase a expansão das atividades de saúde educação assistência e seguridade social que se expandiram acima de 4 ao ano no Maranhão e Piauí e já representavam 11 dos ocupados do Rio Grande do Norte Paraíba e Piauí em 2010 A administração pública apresentou maior incremento no Estado do Maranhão e chega a representar cerca de 7 dos ocupados de Sergipe Alagoas e do Rio Grande do Norte A agropecuária apesar da retração na ocupação ao longo da primeira década do século XXI ainda é um dos principais setores em termos de ocupação na região respondendo por quase ¼ da população ocupada do Nordeste em 2010 No Maranhão cerca de 32 dos ocupados trabalhavam na agropecuária em 2010 e esse percentual chegava a 26 em Alagoas onde a canadeaçúcar tinha forte peso e na Bahia que foi um dos poucos Estados onde houve ampliação dessa população ocupada entre 2000 e 2010 e cuja expansão do agronegócio nos cerrados vem ocorrendo de maneira intensa Tabela 37 Sergipe e Pernambuco foram os outros Estados que apresentaram incremento da população ocupada agrícola nesse período De maneira geral o que se verifica é uma perda de participação do emprego na agropecuária na região inclusive em termos absolutos Porém o Nordeste continua respondendo por mais de 40 dos ocupados na agropecuária brasileira com a Bahia sozinha representando 124 dessas ocupações em 2010 Tabela 38 A forte presença da agricultura familiar no Nordeste explica esse grande peso dos ocupados na agropecuária regional Os avanços na escolarização da população na região Nordeste também podem ser observados através da análise dos ocupados por grau de instrução Os trabalhadores com nível superior completo expandiram a uma taxa média de 10 ao ano entre 2000 e 2010 mas em 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 12119390 12258008 01 1000 1000 Nordeste 5140168 5040150 02 424 411 Maranhão 853000 751678 13 70 61 Piauí 391032 356874 09 32 29 Ceará 708892 689912 03 58 56 Rio Grande do Norte 205131 198071 03 17 16 Paraíba 373366 364080 03 31 30 Pernambuco 666288 682220 02 55 56 Alagoas 320633 291314 10 26 24 Sergipe 166234 189387 13 14 15 Bahia 1455593 1516614 04 120 124 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Valores Absolutos Especificação Participação Taxa média de cresc anual aa Tabela 38 Brasil NE e Estados População ocupada na agropecuária 20002010 133 eram apenas 85 dos ocupados nordestinos contra 127 dos ocupados brasileiros A população ocupada com ensino médio completo eou superior incompleto também cresceu mais na região do que na média nacional e passou de 167 dos ocupados do Nordeste em 2000 para 276 em 2010 Todavia quase metade dos ocupados no Nordeste em 2010 não tinham instrução ou tinham apenas o ensino fundamental incompleto Esses trabalhadores representavam 535 dos ocupados de Alagoas 527 do Piauí 514 da Paraíba e 504 do Maranhão bem acima da média nacional de 385 O Rio Grande do Norte destacavase como o Estado com a menor participação de ocupados sem instrução ou só com ensino fundamental incompleto 433 e com maior peso relativo dos ocupados com nível superior completo 103 em 2010 Em termos de renda do trabalho principal verificase um incremento da renda média regional bem acima da média nacional A massa de rendimentos dos nordestinos ocupados no trabalho principal também cresceu acima da média nacional porém em um patamar mais próximo 47 ao ano contra 34 ao ano A renda média no Nordeste cresceu em termos reais quase 2 ao ano entre 2000 e 2010 contra apenas 05 da média nacional Com isso os rendimentos da região se aproximaram da média nacional Entre 2000 e 2010 em termos reais a renda média do Nordeste passou de 604 da renda média do país para 694 No que se refere à massa de rendimentos o Especificação Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Não determi nado Total Brasil 538 165 215 72 09 1000 Nordeste 661 112 167 42 18 1000 Maranhão 718 103 147 19 13 1000 Piauí 711 105 134 27 23 1000 Ceará 646 126 159 40 29 1000 Rio Grande do Norte 595 128 205 58 15 1000 Paraíba 679 101 141 60 20 1000 Pernambuco 617 123 185 64 12 1000 Alagoas 698 100 142 43 17 1000 Sergipe 655 119 168 42 16 1000 Bahia 663 106 181 34 16 1000 Brasil 385 178 307 127 04 1000 Nordeste 481 154 276 85 04 1000 Maranhão 504 160 264 67 04 1000 Piauí 527 153 226 91 03 1000 Ceará 440 177 295 85 04 1000 Rio Grande do Norte 433 155 306 103 03 1000 Paraíba 514 137 249 97 02 1000 Pernambuco 467 148 285 97 04 1000 Alagoas 535 143 233 86 03 1000 Sergipe 487 148 265 98 03 1000 Bahia 486 149 285 75 04 1000 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 2000 2010 Tabela 39 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por nível de instrução 20002010 134 Nordeste também ampliou sua participação contudo a região que representava 241 da população ocupada nacional só detinha 155 da massa de rendimentos em 2010 Tabela 310 Intrarregionalmente observase que os Estados nordestinos com menores rendas foram os que apresentaram as maiores taxas médias de crescimento dos rendimentos do trabalho O rendimento médio no Piauí expandiuse a uma taxa média anual de 32 entre 2000 e 2010 saltando de R 6064 em 2000 para R 8289 em 2010 No Maranhão o incremento na renda média foi de 30 ao ano passando de R 6052 em 2000 para R 8110 em 2010 A Paraíba e Sergipe por sua vez tiveram uma ampliação anual da renda média de 25 chegando em 2010 a um patamar de R 8866 e R 9431 respectivamente As unidades federativas com menores rendimentos médios reais dos ocupados no trabalho principal em 2000 eram Maranhão Piauí e Paraíba Em 2010 a Paraíba ultrapassou o Ceará mas o Maranhão e o Piauí que demonstraram forte incremento na renda do trabalho permanecem como os Estados com menores rendimentos médios dos ocupados no trabalho principal Entre as maiores rendas Pernambuco e o Rio Grande do Norte continuavam como as unidades federativas com as mais altas rendas médias do trabalho na região tanto em 2000 quanto em 2010 A massa de rendimentos do trabalho principal expandiuse de maneira mais expressiva em Sergipe Maranhão e Piauí entre 2000 e 2010 Todavia essa massa continua ainda muito concentrada nas unidades federativas da Bahia Pernambuco e Ceará que detinham 62 do total regional dos rendimentos do trabalho em 2010 e cerca de 605 da população ocupada A análise desse período não pode ser completada sem a observação da estrutura de rendimentos do trabalho isto é sem se levar em conta a distribuição dos ocupados no trabalho Renda Média Massa de Rendimento 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 05 34 12263 12917 743214 1041642 Nordeste 19 47 7409 8970 102411 161637 1000 1000 Maranhão 30 55 6052 8110 9107 15522 89 96 Piauí 32 52 6064 8289 4929 8161 48 50 Ceará 16 47 7343 8628 16019 25444 156 157 Rio Grande do Norte 20 56 8140 9947 6472 11132 63 69 Paraíba 25 51 6930 8866 6739 11056 66 68 Pernambuco 10 39 8644 9545 19770 29060 193 180 Alagoas 21 46 7278 8981 5407 8511 53 53 Sergipe 25 57 7358 9431 4029 7027 39 43 Bahia 18 43 7524 9019 29938 45725 292 283 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Especificação Renda Média em R Massa de Rendimentos Em R milhões Distribuição regional da Massa de Rendimentos Em Taxa média de cresc anual aa 20002010 Tabela 310 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual aa e valores reais da renda média e massa de rendimentos reais dos ocupados no trabalho principal com rendimento 20002010 135 principal com rendimento segundo faixas de salário mínimo Como ressaltado anteriormente um elemento importante para a conformação dos movimentos favoráveis do emprego e da renda no período analisado foi sem dúvida a política de valorização do salário mínimo com forte ampliação do seu valor real o que possibilitou um aumento de mais de 50 no poder de compra da população brasileira no período considerado DIESSE 2010 A partir da Tabela 311 verificase que houve entre 2000 e 2010 uma ampliação significativa da quantidade de trabalhadores que ganhavam no entorno do salário mínimo no Brasil e na região Nordeste Contudo diferentemente do Brasil onde houve ampliação do peso relativo dos ocupados com menos de um salário mínimo e de um a dois salários mínimos na região Nordeste apenas os trabalhadores com renda de um salário mínimo expandiram sua participação entre 2000 e 2010 Os ocupados no trabalho principal com renda de até dois salários mínimos correspondiam a 75 dos trabalhadores nordestinos em 2000 e passaram para 837 em 2010 bem acima da média nacional de 710 Constatase também que os ocupados com rendimentos acima de dois salários mínimos perderam participação relativa nesse período Esse processo de ampliação dos ocupados com renda de um salário foi expressivo em todos os Estados nordestinos Contudo os trabalhadores que ganham menos de 1 salário mínimo ainda eram maioria e chegavam a representar 405 dos ocupados do Maranhão em 2010 e 395 no Piauí Ceará e Alagoas eram os Estados que apresentavam maior peso do salário mínimo entre sua população ocupada com rendimento cerca de 26 Entre as unidades federativas com maior participação entre as maiores faixas de renda destacamse o Rio Grande do Norte e Sergipe onde mais de 6 dos ocupados recebiam mais de cinco salários mínimos e Pernambuco com 58 em 2010 136 Esse quadro aponta uma indiscutível melhora da renda no trabalho principal dos trabalhadores brasileiros e nordestinos contudo a queda da participação dos ocupados em faixas de rendimentos maiores indica uma forte concentração de pessoas ocupadas na base da estrutura de renda do trabalho Afinal o período recente de crescimento econômico não gerou um grande número de empregos de alta renda se comparado aos empregos com renda próxima ou igual ao salário mínimo e as rendas altas não cresceram tanto quanto a valorização do salário mínimo Esse movimento fica mais nítido ao se analisar a apropriação da massa de rendimentos do trabalho pelas distintas parcelas dos trabalhadores Tabela 312 Apesar do importante incremento dos ocupados em torno do salário mínimo entre 2000 e 2010 a apropriação da renda pelos 40 dos trabalhadores mais pobres aumentou pouco tanto no Brasil quanto no Nordeste passando de 9 para 119 e de 82 para 96 respectivamente Esse movimento de ampliação da massa de rendimentos e consequente desconcentração da renda foi observado na maioria dos Estados da região com exceção de Pernambuco e Rio Grande do Norte onde caiu a participação relativa da apropriação da renda pelos 40 mais pobres em 2010 se comparado ao ano de 2000 Por outro lado a queda na apropriação da renda entre os 20 mais ricos ocorreu de maneira generalizada em todas as unidades federativas do Nordeste com destaque para Pernambuco Ceará e Maranhão Se observada a razão entre a renda média dos 20 mais ricos e a renda média dos 40 mais pobres também é possível verificar a redução da desigualdade entre os Especificação Menos de 1 SM 1 SM Acima de 1 até 2 SM Acima de 2 até 3 SM Acima de 3 até 5 SM Acima de 5 até 10 SM Acima de 10 até 20 SM Mais de 20 SM Total Brasil 173 83 278 137 138 119 48 24 1000 Nordeste 361 124 265 80 75 58 24 12 1000 Maranhão 466 102 235 67 61 45 17 08 1000 Piauí 469 113 218 71 58 44 18 09 1000 Ceará 373 124 260 76 70 59 24 12 1000 Rio Grande do Norte 269 145 302 94 84 64 28 13 1000 Paraíba 368 115 280 80 70 54 24 10 1000 Pernambuco 286 120 299 91 89 69 30 15 1000 Alagoas 363 123 272 79 72 57 24 11 1000 Sergipe 351 131 268 79 77 57 25 12 1000 Bahia 355 133 257 81 80 58 24 12 1000 Brasil 189 166 354 113 86 63 21 08 1000 Nordeste 350 251 236 61 48 36 13 05 1000 Maranhão 405 219 231 56 44 32 09 04 1000 Piauí 395 238 213 63 44 33 11 04 1000 Ceará 363 267 222 54 44 34 12 05 1000 Rio Grande do Norte 275 258 275 73 57 41 16 05 1000 Paraíba 360 256 231 56 44 35 13 05 1000 Pernambuco 313 255 259 65 50 38 14 05 1000 Alagoas 337 262 238 59 50 38 12 04 1000 Sergipe 342 252 228 61 55 42 15 05 1000 Bahia 352 251 232 62 50 37 12 05 1000 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Salário mínimo de R 15100 em 2000 e de R 51000 em 2010 2010 Tabela 311 Brasil NE e Estados Distribuição dos ocupados no trabalho principal com rendimento por faixas de salário mínimo 20002010 2000 137 rendimentos médios do trabalho entre esses dois grupos em todas os Estados do Nordeste seguindo a tendência nacional Em síntese apesar da pouca alteração observada nos grandes grupos de apropriação da renda no período recente o que pode indicar que as maiores mudanças podem ter ocorrido dentro desses grupos houve uma redução da apropriação dos 20 mais ricos e uma queda na razão entre as rendas médias dos 20 mais ricos em relação ao 40 mais pobres Os baixos rendimentos médios no trabalho principal bem como a grande participação do emprego nas menores faixas de renda também podem ser melhor explicados a partir da análise da evolução das rendas médias reais por setor de atividade econômica No Nordeste os setores que mais se expandiram em termos de geração de pontos de trabalho como já demonstrado na Tabela 36 foram a construção civil o comércio e a indústria extrativa Já no que se refere aos rendimentos houve importante incremento da renda média na indústria extrativa nos serviços domésticos administração pública e educação saúde e assistência e seguridade social entre 2000 e 2010 A renda média real decaiu no comércio e cresceu 14 ao ano na construção civil nordestina nesse período Tabela 313 Maranhão e Piauí foram as unidades da federação que apresentaram maior crescimento da renda média real Nesses dois Estados destacase o importante incremento dos rendimentos médios nos serviços domésticos de educação saúde e assistência e seguridade social e na administração pública No Piauí além desses setores a indústria extrativa também exibiu importante expansão das remunerações médias A indústria extrativa e a administração pública eram os setores que auferiam os maiores salários médios na região Nordeste A indústria extrativa apresentou maior incremento da renda média nos Estados de Pernambuco Alagoas Rio Grande do Norte e Piauí e em 2010 chegou a pagar 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 90 119 644 612 143 90 Nordeste 82 96 674 615 140 106 Maranhão 89 120 653 588 149 100 Piauí 85 109 664 603 156 109 Ceará 80 101 678 605 152 109 Rio Grande do Norte 113 72 647 602 119 110 Paraíba 89 101 648 609 134 108 Pernambuco 100 85 664 586 134 116 Alagoas 89 97 660 605 132 100 Sergipe 83 91 640 602 145 119 Bahia 82 95 649 620 148 107 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 312 Brasil NE e Estados Percentual de apropriação da renda e razão entre a renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por quintil 20002010 Percentual da renda apropriada pelos 20 mais ricos da população Razão entre a renda média dos 20 mais ricos e a dos 40 mais pobres Percentual da renda apropriada pelos 40 mais pobres da população Especificação 138 rendimentos médios de R 309053 em Sergipe R 207586 no Rio Grande do Norte e apenas R 81890 no Piauí onde predomina uma extrativa mais tradicional Na administração pública por sua vez as remunerações médias cresceram mais em Sergipe no Rio Grande do Norte e no Piauí e variavam menos em termos absolutos de R 208298 em Sergipe a R 151252 no Maranhão Entre os segmentos de atividade econômica estudados os serviços domésticos e a agropecuária eram os que auferiam as menores rendas médias Em 2010 esses segmentos apresentaram remunerações médias no Nordeste de R 33667 e R 38444 bem abaixo do salário mínimo e com uma participação de cerca de 30 da população ocupada regional Com exceção do Rio Grande do Norte onde o peso da agropecuária era bem menor é possível observar claramente como esses dois segmentos tem importante peso na formação dos baixos rendimentos médios regionais O comércio e a construção civil foram importantes setores na geração de postos de trabalho nesse período especial os formais Em 2010 as remunerações médias variavam no comércio de R 83283 no Piauí a R 92857 no Rio Grande do Norte e na construção civil de R 66888 no Piauí a R 92857 no Rio Grande do Norte Os serviços de educação saúde assistência e seguridade social pagavam em média 25 salários mínimos na região Nordeste e respondiam por cerca de 10 dos ocupados em 2010 Esse é um setor com maior peso do trabalho qualificado especialmente de nível técnico e superior e também apresentava menor amplitude em termos de desigualdade regional dos rendimentos médios que oscilavam de R 113530 no Maranhão a cerca de R 1391 em Sergipe e em Pernambuco Já os serviços em geral detinham maior participação em termos de empregos com uma renda média de cerca de dois salários mínimos e baixa variabilidade entre os Estados da região Em 2010 o rendimento médio no trabalho principal nos serviços variava de cerca de R 1000 no Maranhão e Piauí a um pouco mais de R 1110 no Ceará Paraíba e Pernambuco 139 Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Transformação Serviços de Utilidade Pública 2 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 3 Administração e regulação Públicas 4 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 5 Mal definidas Brasil 05 14 51 02 06 09 15 04 25 10 30 12 16 Nordeste 19 17 56 11 09 14 05 10 35 29 36 02 31 Maranhão 30 25 12 21 00 22 02 18 29 32 41 10 52 Piauí 32 20 68 26 15 23 02 24 43 42 36 08 71 Ceará 16 16 58 18 08 14 09 10 28 28 33 09 20 Rio Grande do Norte 20 11 70 10 13 17 09 13 51 30 37 06 42 Paraíba 25 16 26 05 16 18 05 26 39 32 36 06 43 Pernambuco 10 18 83 03 05 08 08 04 26 19 33 12 21 Alagoas 21 12 80 08 02 06 03 10 36 29 40 06 33 Sergipe 25 12 39 14 19 11 08 04 56 36 37 01 16 Bahia 18 13 49 09 17 13 05 05 37 29 38 06 37 Brasil 129167 74378 228972 121104 135794 105406 117938 154813 221055 169554 47871 127439 149289 Nordeste 89695 38444 183563 79874 100039 75398 87910 109427 172440 127544 33667 91672 103466 Maranhão 81101 36350 145473 76929 86331 73900 86805 100049 151252 113530 31327 81035 106809 Piauí 82891 32731 81890 65503 118083 66888 83283 100835 169626 124935 28917 76402 90883 Ceará 86285 32671 150975 70003 90270 69351 86699 111008 175444 125115 32940 89985 102235 Rio Grande do Norte 99466 43461 207586 76752 106033 80897 92857 110131 194233 131790 35971 88255 98827 Paraíba 88661 35106 79693 68095 93455 70241 83405 114285 165556 126125 33277 82914 98021 Pernambuco 95453 43748 156188 85147 117078 79962 89356 115307 185673 131908 36771 99153 100377 Alagoas 89809 41160 135267 86580 90691 72953 85338 104202 168460 126298 35179 84336 99126 Sergipe 94310 36240 309053 74804 90647 76265 85817 104256 208298 139180 35505 83401 99187 Bahia 90185 40299 202011 93430 99273 78885 89957 109537 161134 130874 33355 100932 109543 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Taxa média de crescimento anual aa da renda média 20002010 Renda média em R 2010 Nota 1 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 3 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 4 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 5 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos Tabela 313 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual1 e valores da renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por setor de atividade econômica 20002010 140 32 População e mercado de trabalho por porte de município Os dados dos censos demográficos de 2000 e 2010 apontam para a intensificação do processo de expansão da população das cidades de porte médio em todo o território brasileiro bem como um processo de desconcentração da população urbana nos grandes centros e metrópoles nacionais STAMM et al 2013 Destacase também o baixo dinamismo demográfico dos municípios com menos de 50 mil pessoas no Brasil o que corrobora a tendência de perda progressiva de participação populacional dos municípios de pequeno porte desde os anos de 1940 ainda de acordo com os censos demográficos do IBGE No caso nordestino observouse entre 2000 e 2010 uma maior expansão populacional nos municípios de 100 a 500 mil habitantes se considerados apenas os portes de município ver Tabela B1 no capítulo 2 Todavia destacase também a taxa de incremento da população urbana dos municípios com até 50 mil habitantes e de 50 a 100 mil habitantes que foi bem acima da média nacional e regional Tabela 314 Já entre os municípios com mais de 500 mil habitantes que eram as 9 capitais nordestinas e os Municípios de Jaboatão dos Guararapes em Pernambuco e Feira de Santana na Bahia verificouse uma ampliação da população total próxima à média nacional e regional e uma expansão de sua população urbana bem abaixo da média nacional e regional Ressalta se ainda o crescimento negativo da população em áreas rurais ou seja a perda populacional das áreas rurais nordestinas em especial nos municípios com até 50 mil habitantes onde essa população está fortemente concentrada Em termos de distribuição populacional o Nordeste segue a dinâmica nacional com aumento de participação dos municípios de porte médio e perda relativa de população total dos municípios com até 50 mil habitantes Nesses municípios de pequeno porte o que tem puxado essa redução na participação da população total é a queda de sua população rural que vem declinando em Especificação Total Urbana Rural Brasil 12 16 07 Nordeste 11 16 03 Até 50 mil hab rural 04 04 Até 50 mil hab urbano 18 18 De 50 a 100 mil hab rural 04 04 De 50 a 100 mil hab urbano 20 20 De 100 a 500 mil 16 18 00 Mais de 500 mil 13 13 21 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 314 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual da população residente aa por situação do domicílio 20002010 141 termos absolutos e relativos como é possível observar através da Tabela 315 Mesmo assim em 2010 cerca de 46 da população nordestina ainda habitava as áreas rurais e urbanas dos 1623 municípios com até 50 mil habitantes No que se refere às grandes metrópoles observase a manutenção de seu peso relativo na população regional De maneira geral salientase que cerca de 77 da população rural ainda se encontrava nos pequenos municípios em 2010 enquanto que 13 da população urbana estava também nos núcleos urbanos desses municípios de pequeno porte e outro 13 estava nos 11 grandes centros da região que tinham mais de 500 mil habitantes Os 47 municípios de porte médio população de 100 a 500 mil do Nordeste já representavam cerca de 16 da população total regional em 2010 Em relação ao mercado de trabalho é possível observar a partir do recorte por tamanho dos municípios do Nordeste o baixíssimo incremento da população em idade ativa nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes A inatividade por sua vez expandese a uma taxa maior nas áreas urbanas desses mesmos municípios Esse movimento pode refletir o aumento das políticas sociais nessas áreas urbanas o que melhora a renda média das famílias e permite que os jovens continuem estudando os mais velhos se aposentem e não tenham que continuar procurando trabalho mas também pode revelar um aumento das pessoas que nem estudam nem trabalham dentro desses municípios com até 100 mil habitantes Seguindo a dinâmica geral do mercado de trabalho verificase a queda generalizada da população desocupada em todos os recortes estudados porém com maior intensidade nos grandes centros com mais de 500 mil habitantes e nos municípios de porte médio A população ocupada por sua vez expandiuse mais nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil seguida pelos municípios com população entre 100 a 500 mil e pelas grandes metrópoles da região O crescimento da população economicamente ativa e ocupada do Nordeste entre 2000 e 2010 foi um fenômeno de suas áreas urbanas Tabela 316 No que se refere à taxa de participação verificase que esta vai crescendo de acordo com o porte dos municípios e consequente importância deles na rede urbana e nos mercados de trabalho 2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Nordeste 47741711 53081950 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Até 50 mil hab rural 11522984 11015781 241 208 780 772 Até 50 mil hab urbano 11252312 13418202 236 253 341 346 De 50 a 100 mil hab rural 2181457 2093627 46 39 148 147 De 50 a 100 mil hab urbano 4379145 5361985 92 101 133 138 De 100 a 500 mil 7221737 8465330 151 159 189 193 67 69 Mais de 500 mil 11224851 12727025 235 240 336 324 09 12 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Total Urbana Rural Total Absoluto Distribuição Tabela 315 NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010 Especificação 142 locais Houve aumento da taxa de participação entre 2000 e 2010 nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil habitantes e nos municípios de médio e grande portes seguindo a tendência nacional Já as áreas rurais dos municípios com população abaixo de 100 mil apresentaram queda dessa taxa puxada pelo maior crescimento da inatividade se comparado à PEA Nas áreas urbanas dos municípios com até 50 mil habitantes a taxa de participação mantevese praticamente estável nesse período A taxa de desemprego que historicamente sempre foi maior nos grandes centros urbanos exibe na primeira década dos anos 2000 uma queda mais acelerada nesses espaços o que fez com que em 2010 a taxa de desemprego praticamente se igualasse nos grandes municípios com mais de 500 mil habitantes nos municípios de porte médio com população entre 100 a 500 mil e nos centros urbanos dos municípios com população entre 50 e 100 mil e ficassem próximas também das áreas urbanas dos municípios de pequeno porte Na população ocupada destacase também no recorte por porte de municípios a forte expansão do emprego com carteira assinada entre os ocupados da região Nordeste entre 2000 e 2010 O incremento do trabalho formal foi maior que a média regional nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil habitantes 66 aa nos municípios de porte médio 60 aa e na parte urbana dos municípios de pequeno porte 58 aa Verificase também uma ampliação mais intensa do emprego público nos municípios com população de 100 a 500 mil enquanto que o emprego sem carteira cresce mais nas áreas urbanas dos municípios com até 100 mil habitantes Destacase ainda a queda do trabalho por conta própria apenas nas áreas rurais Nas áreas rurais dos pequenos municípios do Nordeste é possível constatar ainda uma forte retração dos empregadores e do trabalho não remunerado Tabela 317 Apesar do importante dinamismo da ocupação na primeira década do século XXI no Brasil e no Nordeste as áreas rurais dos municípios com população de até 100 mil apresentaram fraco ou negativo incremento da população ocupada com expansão do emprego formal abaixo da média regional Por sua vez a retração do trabalho por conta própria e a diminuição do não remunerado com PIA Inativos PEA População Ocupada População Desocupada 2000 2010 2000 2010 Brasil 17 14 19 28 49 566 577 153 76 Nordeste 16 16 17 24 31 518 523 159 97 Até 50 mil hab rural 03 08 02 01 21 500 476 68 56 Até 50 mil hab urbano 23 23 22 29 24 488 486 167 106 De 50 a 100 mil hab rural 03 06 01 04 36 495 484 87 60 De 50 a 100 mil hab urbano 25 23 27 37 26 515 525 187 110 De 100 a 500 mil 22 17 25 35 31 530 550 193 110 Mais de 500 mil 18 13 22 34 41 564 585 209 111 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 316 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual das pessoas com 10 anos ou mais de idade segundo condição de atividade e taxas de participação e desemprego 20002010 Taxa de participação Taxa de desemprego Especificação Taxa média de crescimento anual aa entre 2000 e 2010 143 aumento do trabalho para o autoconsumo podem indicar um efeito positivo das políticas sociais que reduzem a necessidade do trabalho precário nas áreas agrícolas e pecuaristas do nordeste brasileiro As diferenças entre os mercados de trabalho urbano e rural ficam bem evidentes na análise da distribuição da população ocupada por posição na ocupação Em 2010 mesmo com a expansão generalizada do emprego formal e o crescimento do agronegócio em parte importante dos cerrados nordestinos o trabalho com carteira assinada representava menos de 14 do total de ocupados dessas áreas nos municípios com até 100 mil habitantes Tabela 318 O trabalho sem carteiras nas áreas rurais nordestinas também era bastante intenso e respondia por mais de 30 dos empregos das áreas rurais de 50 a 100 mil habitantes e cerca de 36 dos empregos rurais nos municípios com população de até 50 mil Nessas áreas rurais nordestinas o trabalho para o autoconsumo e o por conta própria respondiam por mais de 50 da ocupação influenciados pelo peso da agricultura familiar Em 2010 o trabalho com carteira assinada nos municípios de médio e grande porte já era o de maior peso relativo 41 e 495 respectivamente Contudo o trabalho por conta própria e o sem carteira ainda apresentavam importante participação na ocupação nos municípios de médio e grande portes 482 e 405 na mesma ordem Nas áreas urbanas dos municípios com até 100 mil habitantes houve ampliação da participação do emprego formal mas mais da metade dos ocupados ainda eram trabalhadores por conta própria ou empregados sem carteira de trabalho assinada em 2010 Especificação Total Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e funcionários públicos estatutários Empregados sem carteira de trabalho assinada Conta própria Emprega dores Não remune rados Trabalhadores na produção para o próprio consumo Brasil 28 50 23 08 19 11 55 55 Nordeste 24 55 20 22 10 13 74 36 Até 50 mil hab rural 01 45 08 13 15 63 113 33 Até 50 mil hab urbano 29 58 17 33 15 09 43 44 De 50 a 100 mil hab rural 04 32 15 13 05 62 94 36 De 50 a 100 mil hab urbano 37 66 23 28 23 01 19 58 De 100 a 500 mil 35 60 35 21 24 01 24 40 Mais de 500 mil 34 51 25 17 22 14 46 63 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 317 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual da população ocupada por posição na ocupação 20002010 144 As limitações do crescimento do trabalho com carteira assinada principalmente nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes refletemse na expansão da contribuição para a previdência entre os seus ocupados Mesmo com um crescimento no total de contribuintes essas áreas ainda detinham mais de 80 de seus ocupados sem contribuição para a previdência As áreas urbanas nordestinas por sua vez seguiram a tendência nacional de forte ampliação da contribuição para a previdência A formalização acompanha o dinamismo do emprego As áreas urbanas dos municípios com população entre 50 e 100 mil expandiram a contribuição em 6 ao ano e nos municípios de porte médio em 56 aa entre 2000 e 2010 Todavia a participação de contribuintes ao sistema de previdência social era maior nos grandes centros urbanos regionais que em 2010 representava 638 dos seus ocupados Os municípios com população de 100 a 500 mil habitantes em 2010 já tinham mais de 50 de sua população contribuindo para a previdência Já nos centros urbanos menores a participação dos contribuintes era bem menor chegando a apenas 377 dos ocupados das áreas urbanas dos municípios com até 50 mil habitantes do Nordeste Gráfico 35 Tabela 318 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por posição na ocupação 2010 Absoluto Brasil 86353839 1000 453 54 202 215 20 17 40 Nordeste 20854301 1000 314 52 274 229 13 24 94 Até 50 mil hab rural 4029609 1000 108 21 266 246 03 50 306 Até 50 mil hab urbano 4808530 1000 222 70 363 240 11 21 72 De 50 a 100 mil hab rural 773239 1000 136 17 274 262 03 51 257 De 50 a 100 mil hab urbano 2087104 1000 340 51 308 237 17 16 31 De 100 a 500 mil 3460955 1000 410 51 251 230 16 16 26 Mais de 500 mil 5694864 1000 495 64 205 200 19 13 05 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Emprega dores Não remune rados Trabalhadores na produção para o próprio consumo Total Especificação Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e funcionários públicos estatutários Empregados sem carteira de trabalho assinada Conta própria 172 377 195 473 532 638 437 604 828 623 805 527 468 362 563 396 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Até 50 mil hab rural Até 50 mil hab urbano De 50 a 100 mil hab rural De 50 a 100 mil hab urbano De 100 a 500 mil Mais de 500 mil Nordeste Brasil Gráfico 35 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por contribuição para a previdência 2010 Contribuintes Não contribuintes Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 145 A importância da agropecuária nas áreas rurais nordestinas é reafirmada com a análise dos dados de população ocupada por setor de atividade econômica Apesar do decréscimo do trabalho nesse setor nas áreas rurais nordestinas ele ainda representava mais de 23 de toda a população ocupada nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes em 2010 Tabelas 319 e 320 Contudo os dados do Censo Demográfico também apontam para o crescimento do trabalho na agropecuária por ocupados que habitam as áreas urbanas dos municípios com população de até 50 mil e de 50 a 100 mil Ou seja o trabalhador rural ainda mora predominantemente nas áreas rurais nordestinas mas uma parte crescente dele vem deixando o campo para morar na cidade mesmo permanecendo ocupado na agricultura e pecuária Destacase ainda que entre 2000 e 2010 houve expansão das ocupações em atividades da construção civil do comércio dos serviços industriais de utilidade pública e de saúde e educação nas áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos Todavia essas atividades permaneciam tendo pouco peso no total da população ocupada dessas áreas Enquanto que o terciário respondia por ¾ das ocupações nos grandes centros urbanos com mais de 500 mil habitantes em 2010 nas áreas rurais ele representava apenas 20 do emprego local Nas áreas urbanas dos municípios com população de até 50 mil além do crescimento do trabalho na agropecuária ressaltase um incremento da população ocupada acima da média entre 2000 e 2010 no comércio nos serviços de saúde educação a assistência social e na indústria de transformação Em termos de distribuição notase que em 2010 mais de 20 da população desses municípios trabalhava na agropecuária 177 no comércio e 113 na educação saúde e assistência e seguridade social Nos pequenos centros urbanos de 50 a 100 mil habitantes foi onde se observou o maior crescimento da população ocupada entre as áreas estudadas no período de 2000 a 2010 Todos os setores de atividade econômica apresentaram incrementos acima da média regional Mas a população ocupada concentrava suas atividades principalmente no setor terciário que chegava a mais de 60 das ocupações das áreas urbanas dos municípios com população entre 50 e 100 mil especialmente o comércio e os serviços em geral Ressaltase ainda o peso do emprego na indústria de transformação desses pequenos centros urbanos 122 em 2010 Foi nesse recorte de municípios que a indústria de transformação mais se ampliou no Nordeste 35 ao ano relacionada principalmente à expansão da indústria ligada à produção agrícola e pecuária Os municípios de médio porte nordestinos foram os que apresentaram o maior incremento de população ocupada na construção civil na administração pública e nos serviços em geral entre 2000 e 2010 Também apresentaram forte expansão do emprego nos serviços de educação saúde e assistência e seguridade social emprego doméstico e demais atividades dos serviços Esses 47 municípios se dinamizaram muito ao longo dos anos 2000 inclusive com a expansão 146 das políticas públicas de saúde educação previdência e assistência social para o interior do país Em 2010 635 dos ocupados dos municípios de porte médio trabalhavam no setor terciário especialmente nas atividades de comércio e serviços Os grandes centros urbanos compostos pelas 9 capitais do Nordeste e os Municípios de Jaboatão dos Guararapes PE e Feira de Santana BA são importantes polos de serviços em seus Estados e na região Eles respondem também por 273 de todas as ocupações nordestinas em 2010 ou seja cerca de 56 milhões de trabalhadores e 240 da população residente 127 milhões de pessoas Nesses municípios de grande porte também se destacou entre 2000 e 2010 o forte incremento da ocupação na construção civil e no comércio Em 2010 23 dos trabalhadores dos grandes centros urbanos estavam ocupados nos serviços seguido pelo comércio com 210 e pelas atividades de educação saúde e assistência e seguridade social com 123 147 Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Tranformação Serviços de Utilidade Pública 1 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 2 Administração e regulação Públicas 3 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 4 Mal definidas Brasil 28 01 55 15 39 33 36 26 27 30 17 25 204 Nordeste 24 02 43 19 28 45 40 20 26 32 24 32 191 Até 50 mil hab rural 01 09 04 05 30 48 36 11 20 19 16 09 165 Até 50 mil hab urbano 29 15 32 21 11 44 43 11 28 36 25 32 174 De 50 a 100 mil hab rural 04 03 18 03 68 45 20 07 06 18 11 15 168 De 50 a 100 mil hab urbano 37 21 44 35 35 47 41 21 30 37 24 36 187 De 100 a 500 mil 35 03 76 27 38 53 41 25 36 37 26 35 179 Mais de 500 mil 34 09 91 13 34 37 37 24 21 29 26 33 221 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 319 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual aa da população ocupada por setor de atividade econômica 20002010 Nota 1 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 2 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 3 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 4 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Tranformação Serviços de Utilidade Pública 1 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 2 Administração e regulação Públicas 3 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 4 Mal definidas Brasil 100 142 05 118 09 73 170 186 53 95 69 18 62 Nordeste 100 242 04 82 09 72 166 141 57 96 67 16 48 Até 50 mil hab rural 100 714 03 38 03 39 41 33 22 46 32 03 24 Até 50 mil hab urbano 100 214 05 79 11 81 177 111 84 113 72 15 38 De 50 a 100 mil hab rural 100 668 04 56 05 42 51 40 17 44 38 04 31 De 50 a 100 mil hab urbano 100 104 04 122 11 85 222 150 58 99 73 18 53 De 100 a 500 mil 100 92 04 112 11 89 218 175 52 99 73 19 56 Mais de 500 mil 100 14 04 85 11 76 210 232 66 123 85 25 68 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 320 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por setor de atividade econômica 2010 Nota 1 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 2 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 3 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 4 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos 148 O mercado de trabalho nordestino permanece marcado pela baixa qualificação de seus ocupados Esse diferencial tornase ainda maior se comparado às áreas rurais e urbanas Houve sem dúvida uma melhoria nos níveis de escolaridade em todos os portes de município do Nordeste inclusive nas áreas rurais dos pequenos municípios da região Contudo enquanto nos grandes centros urbanos a população com pelo menos o ensino médio completo já representava mais de 50 da população ocupada em 2010 nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes cerca de 75 ou mais dos ocupados tinham pouco grau de instrução ou nenhum No que se refere à renda do trabalho principal entre 2000 e 2010 destacase que o crescimento da renda média no Nordeste foi maior nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes em comparação com as áreas urbanas Já a massa de rendimentos obtidos no trabalho principal dos nordestinos ocupados ampliouse mais nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil habitantes e nos municípios de porte médio Tabela 322 A expansão mais intensa da renda média nas áreas rurais nesse período fez com que a renda média do trabalho principal nessas áreas se aproximassem da renda média regional e nacional Contudo em 2010 a renda média dos ocupados no trabalho principal das áreas rurais dos munícipios com até 50 mil habitantes era de R 4017 e dos municípios de 50 a 100 mil de R 4252 Uma renda média abaixo do salário mínimo oficial de R 5100 de 2010 e que representava metade da renda média do trabalho nordestino e cerca de 13 da nacional Os espaços urbanos dos municípios de Especificação Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Não determi nado Total Brasil 538 165 215 72 09 1000 Nordeste 661 112 167 42 18 1000 Até 50 mil hab rural 899 40 28 02 31 1000 Até 50 mil hab urbano 696 110 158 19 18 1000 De 50 a 100 mil hab rural 893 44 35 03 25 1000 De 50 a 100 mil hab urbano 626 137 190 33 14 1000 De 100 a 500 mil 580 152 209 48 11 1000 Mais de 500 mil 414 167 304 107 08 1000 Brasil 385 178 307 127 04 1000 Nordeste 481 154 276 85 04 1000 Até 50 mil hab rural 763 118 102 14 03 1000 Até 50 mil hab urbano 515 157 259 66 03 1000 De 50 a 100 mil hab rural 749 125 109 13 03 1000 De 50 a 100 mil hab urbano 444 172 305 74 04 1000 De 100 a 500 mil 395 171 342 88 03 1000 Mais de 500 mil 283 164 386 163 05 1000 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 2000 2010 Tabela 321 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por nível de instrução 20002010 149 pequeno porte apresentaram um incremento na renda média do trabalho acima da média regional o que também permitiu que esses espaços diminuíssem suas diferenças em termos de renda apresentando rendas médias acima do salário mínimo em 2010 Já os municípios de porte médio e os grandes centros urbanos exibiram uma menor expansão da renda média mas os ocupados desses municípios recebiam as maiores rendas médias do trabalho principal R 9307 e R 13597 respectivamente em 2010 Como já destacado a massa de rendimentos do trabalho principal expandiuse de maneira mais expressiva nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil habitantes e nos municípios de porte médio Contudo essa massa continua ainda muito concentrada nos grandes centros urbanos que retinham 469 do total regional dos rendimentos do trabalho em 2010 e apenas 273 da população ocupada Em relação ao rendimento por faixa de salário mínimo reafirmase também no recorte por tamanho dos municípios do Nordeste um importante crescimento da quantidade de trabalhadores que ganhavam no entorno do salário mínimo entre 2000 e 2010 Destacamse os ocupados com renda de um salário mínimo no trabalho principal que dobraram sua participação nesse período Apesar do importante processo de ampliação da renda média na região o que se verifica é uma expansão dos ocupados na base da estrutura de renda do trabalho inclusive com aumento da participação dos ocupados com renda de menos de um salário mínimo nas áreas urbanas nordestinas e nos municípios com porte de 100 a 500 mil e mais de 50 mil habitantes Nas áreas rurais houve perda de participação desses ocupados porém em 2010 os trabalhadores com renda de menos de um salário mínimo ainda eram 654 dos ocupados das áreas rurais dos municípios com até 50 mil habitantes e 611 nas áreas rurais dos municípios com população de 50 a 100 mil Os ocupados com Renda Média Massa de Rendimento 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 05 34 12263 12917 743214 1041642 Nordeste 19 47 7409 8970 102411 161637 1000 1000 Até 50 mil hab rural 27 25 3089 4017 7614 9700 74 60 Até 50 mil hab urbano 20 50 5308 6466 16928 27656 165 171 De 50 a 100 mil hab rural 25 26 3326 4252 1641 2116 16 13 De 50 a 100 mil hab urbano 18 56 6688 8017 9171 15785 90 98 De 100 a 500 mil 16 53 7972 9307 18337 30612 179 189 Mais de 500 mil 11 45 12166 13597 48720 75767 476 469 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Renda Média em R Massa de Rendimentos Em R milhões Distribuição regional da Massa de Rendimentos Em Tabela 322 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual aa e valores reais da renda média e da massa de rendimentos reais dos ocupados no trabalho principal com rendimento 20002010 Especificação Taxa média de cresc anual aa 20002010 150 rendimento no trabalho principal de até dois salários mínimos representavam mais de 85 dos ocupados urbanos dos municípios de pequeno porte 82 dos trabalhadores dos municípios com população de 100 a 500 mil e cerca de 73 nos grandes centros com mais de 500 mil habitantes O estudo da apropriação da massa de rendimentos do trabalho por intervalo quintílico e recorte por tamanho dos municípios no Nordeste mostra logo de início que em 2000 a apropriação da renda entre os mais pobres era maior nas áreas rurais em comparação com as áreas urbanas dos municípios com até 100 mil habitantes Em contraposição havia uma maior concentração da renda entre os mais ricos nos municípios com mais de 500 mil habitantes Todavia os dados da Tabela 324 revelam duas coisas importantes 1 houve um aumento na participação da renda dos 40 mais pobres em todos os recortes de municípios estudados entre 2000 e 2010 sobretudo nos municípios de porte médio onde essa apropriação da massa de renda passou de 112 para 23 no período estudado 2 apesar da apropriação da renda entre os mais ricos ter diminuído em todas os recortes estudados ela ainda é mais concentrada nos grandes centros do Nordeste onde os 20 mais ricos ficam com mais de 60 de toda a massa de rendimentos do trabalho gerada em 2010 Destacase ainda a forte queda na participação da massa de rendimentos dos 20 mais ricos nas áreas rurais ficando um pouco acima dos 40 em 2010 Esse movimento deve estar associado ao fato de os mais ricos do agronegócio serem poucos e morarem predominantemente nas cidades O agronegócio que cresce na região gera mais empregos e renda nas cidades do que nas áreas rurais Especificação Menos de 1 SM 1 SM Acima de 1 até 2 SM Acima de 2 até 3 SM Acima de 3 até 5 SM Acima de 5 até 10 SM Acima de 10 até 20 SM Mais de 20 SM Total Brasil 173 83 278 137 138 119 48 24 1000 Nordeste 361 124 265 80 75 58 24 12 1000 Até 50 mil hab rural 667 73 189 32 23 11 03 01 1000 Até 50 mil hab urbano 447 123 248 68 60 37 12 05 1000 De 50 a 100 mil hab rural 613 97 207 38 26 13 04 01 1000 De 50 a 100 mil hab urbano 329 152 282 82 77 53 18 07 1000 De 100 a 500 mil 246 152 306 99 95 67 25 10 1000 Mais de 500 mil 152 133 303 113 114 105 52 27 1000 Brasil 189 166 354 113 86 63 21 08 1000 Nordeste 350 251 236 61 48 36 13 05 1000 Até 50 mil hab rural 654 186 126 19 09 05 01 00 1000 Até 50 mil hab urbano 450 251 194 48 34 18 04 01 1000 De 50 a 100 mil hab rural 611 218 135 19 10 05 02 00 1000 De 50 a 100 mil hab urbano 332 285 240 60 45 28 07 02 1000 De 100 a 500 mil 256 282 283 73 55 37 11 03 1000 Mais de 500 mil 179 252 298 86 77 69 28 11 1000 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Salário mínimo de R 15100 em 2000 e de R 51000 em 2010 2010 Tabela 323 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição dos ocupados no trabalho principal com rendimento por faixas de salário mínimo 20002010 2000 151 No que se refere à razão entre a renda média dos 20 mais ricos e a dos 40 mais pobres verificase queda da razão dessas rendas médias o que demonstra uma redução da desigualdade entre os rendimentos médios do trabalho entre os mais ricos e os mais pobres Nesse caso também se sobressaem os municípios de porte médio com população de 100 a 500 mil que em 2010 apresentavam uma razão entre a renda média dos 20 mais ricos em relação aos 40 mais pobres de 66 abaixo inclusive da observada nas áreas rurais dos municípios com até 50 mil e de 50 a 100 mil habitantes de 82 e 81 respectivamente Evidenciase em resumo que a desigualdade da renda do trabalho principal entre os ocupados com rendimento é maior nas áreas urbanas e crescente em termos de porte do município O que se verificou entre 2000 e 2010 foi um aumento da apropriação da massa de rendimentos no trabalho principal pelos 40 mais pobres em todas as áreas estudadas e uma redução da razão entre a renda média dos 20 mais ricos em relação aos 40 mais pobres especialmente nos municípios de médio porte nordestinos Essa dinâmica de aumento da apropriação da renda pelos mais pobres e redução das distâncias entre as rendas médias está diretamente relacionada com a política de valorização do salário mínimo e da ampliação do emprego na região elementos importantes do modelo de crescimento dos anos 2000 que favoreceu principalmente a base da pirâmide de remuneração do trabalho Finalmente buscase analisar os rendimentos médios no trabalho principal por setor de atividade econômica Tabela 325 Nas áreas rurais nordestinas apesar do forte peso da agropecuária na ocupação a administração pública e os serviços de educação saúde assistência social e seguridade social foram os que apresentaram maior expansão da renda média na área rural dos municípios com até 50 mil habitantes já nas áreas rurais dos municípios com população de 50 a 100 mil houve importante incremento na renda dos serviços de educação saúde e assistência e seguridade social e nas demais atividades dos serviços Apesar de representarem apenas cerca de 7 dos ocupados rurais 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 90 119 644 612 143 90 Nordeste 82 96 674 615 140 106 Até 50 mil hab rural 125 118 533 421 80 89 Até 50 mil hab urbano 110 131 591 536 109 82 De 50 a 100 mil hab rural 105 129 564 433 82 81 De 50 a 100 mil hab urbano 85 109 619 551 119 84 De 100 a 500 mil 112 230 624 557 111 66 Mais de 500 mil 93 133 677 619 146 107 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 324 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Percentual de apropriação da renda e razão entre a renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por quintil 20002010 Percentual da renda apropriada pelos 20 mais ricos da população Razão entre a renda média dos 20 mais ricos e a dos 40 mais pobres Percentual da renda apropriada pelos 40 mais pobres da população Especificação 152 esses segmentos dos serviços eram os que melhor remuneravam nas áreas rurais nordestinas em 2010 O que reafirma a importância da administração e das políticas públicas também para o emprego e a renda nessas áreas Nas áreas urbanas destacase um maior incremento da renda média na indústria extrativa mineral e nos serviços domésticos entre 2000 e 2010 Em termos comparativos esses também eram os setores que proporcionavam a maior e a menor renda média nas áreas urbanas respectivamente em 2010 apesar de terem pequena participação na ocupação como um todo O comércio e os serviços eram os maiores empregadores urbanos na região Nordeste mas ambos exibiram um baixo incremento nos rendimentos médios do trabalho de 2000 a 2010 chegando esse a ser negativo no comércio dos municípios de médio e grande portes e nas áreas urbanas dos municípios com até 50 mil habitantes Tabela 325 153 Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Transformação Serviços de Utilidade Pública 2 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 3 Administração e regulação Públicas 4 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 5 Mal definidas Brasil 05 14 51 02 06 09 15 04 25 10 30 12 16 Nordeste 19 17 56 11 09 14 05 10 35 29 36 02 31 Até 50 mil hab rural 27 13 37 29 25 24 02 17 55 50 24 34 65 Até 50 mil hab urbano 20 10 45 18 27 21 04 09 36 40 28 18 47 De 50 a 100 mil hab rural 25 14 34 31 19 26 04 14 39 53 29 72 53 De 50 a 100 mil hab urbano 18 15 46 17 07 16 04 11 29 37 35 10 41 De 100 a 500 mil 16 31 49 12 06 17 04 08 33 28 37 09 21 Mais de 500 mil 11 13 22 05 01 10 08 07 37 21 40 09 10 Brasil 129167 74378 228972 121104 135794 105406 117938 154813 221055 169554 47871 127439 149289 Nordeste 89695 38444 183563 79874 100039 75398 87910 109427 172440 127544 33667 91672 103466 Até 50 mil hab rural 40165 30548 55103 42486 57871 56082 50620 57571 71091 61788 24709 49145 52981 Até 50 mil hab urbano 64655 38725 97269 58293 67294 58303 70585 71538 93887 86480 23504 60903 75966 De 50 a 100 mil hab rural 42518 31957 59889 49299 59570 54477 51192 60274 75821 67977 28032 69905 49342 De 50 a 100 mil hab urbano 80170 55239 146703 70112 78145 64781 82164 86706 128606 111306 29360 71257 89144 De 100 a 500 mil 93066 66544 199504 82482 101608 75416 88124 100526 174562 126807 36246 84139 97510 Mais de 500 mil 135975 120684 380503 113232 144070 103454 107913 140173 298121 184876 43253 120441 133746 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Taxa média de crescimento anual aa da renda média 20002010 2010 Nota 1 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 3 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 4 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 5 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos Tabela 325 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual1 e valores da renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por setor de atividade econômica 20002010 154 33 População e mercado de trabalho nas microrregiões nordestinas Como já destacado as taxas de crescimento populacional vêm caindo ao longo das décadas tanto no Brasil quanto na região Nordeste No período de 2000 a 2010 o Nordeste apresentou um incremento populacional de apenas 107 ao ano patamar esse inferior à média nacional de 117 Em termos intrarregionais observase a partir do Mapa 31 que 11 microrregiões exibiram perda populacional entre 2000 e 2010 enquanto que 107 expandiram suas populações entre 01 e 107 ao ano ou seja tiveram um incremento populacional abaixo ou na média regional Já 12 microrregiões demonstraram uma ampliação de suas populações residentes entre as médias da região e do país e 57 verificaram expansão populacional acima da média nacional O que indica que apesar de existirem tantos casos de queda da população como de forte expansão populacional na maioria dos casos as microrregiões nordestinas evidenciaram uma baixa taxa de crescimento populacional no período de 2000 a 2010 Entre as microrregiões que ostentaram as maiores taxas de incremento médio da população nesse período destacase um grupo de nove microrregiões que apresentaram uma expansão populacional entre 217 e 416 ao ano na primeira década dos anos 2000 Esse grupo é composto pelas seguintes microrregiões Pacajus composta pelos Municípios de Horizonte e Pacajus na Região Metropolitana de Fortaleza no Ceará Barreiras no extremo oeste da Bahia e Gerais de Balsas no sul maranhense duas microrregiões dos cerrados nordestinos ligadas à expansão do agronegócio na região Itapecuru Mirim e Lençóis Maranhenses no norte do Maranhão duas microrregiões de baixa renda domiciliar per capita e forte peso da administração pública e agropecuária em suas atividades econômicas Petrolina no sertão do São Francisco Pernambucano Alto Capibaribe puxado pelo dinamismo do polo de confecções dos Municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama no agreste pernambucano e Itamaracá no litoral norte pernambucano e a microrregião de Suape no litoral sul pernambucano ambas regiões que receberam investimentos como é o caso das indústrias de bebidas no litoral norte e as do Complexo industrial e portuário de Suape no litoral sul onde apenas com a construção da refinaria Abreu e Lima demandou mais de 40 mil trabalhadores 155 Mapa 31 Microrregiões nordestinas Taxa média de crescimento anual da população 20002010 Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 156 Em contraposição destacamse as microrregiões que reduziram suas populações entre 2000 e 2010 especialmente na Paraíba e na Bahia mas também em um caso no Ceará e outro em Alagoas Na Bahia observouse variação populacional negativa nas microrregiões de Itapetinga Brumado e Jequié no Centro Sul Baiano IlhéusItabuna no Sul da Bahia e Jeremoabo no Nordeste baiano A microrregião de Santa Maria da Vitória no extremo oeste da Bahia exibiu uma taxa de 001 de variação da população na primeira década dos anos 2000 ficando com uma população praticamente estável em torno de 178 mil habitantes Na Paraíba a perda de população foi constatada em duas microrregiões do agreste do Estado Umbuzeiro e Brejo Paraibano e em uma do sertão Piancó Todas são microrregiões onde a administração pública responde por mais da metade do valor adicionado local Esse também é o caso de Caririaçu no sul do Ceará Já a microrregião de Palmeira dos Índios no agreste alagoano além de forte dependência da administração pública é também um centro local fornecedor de outros serviços e de comércio No que se refere à população urbana como já se destacou o Nordeste apresentou também um processo de urbanização crescente com expansão da população urbana em 16 aa entre 2000 e 2010 Sendo esse movimento ainda mais intenso no seminário nordestino que registrou uma expansão de 18 da população urbana entre 2000 e 2010 aumentando assim o grau de urbanização da região Mesmo assim em 2010 o grau de urbanização no Nordeste era de 7313 enquanto que no país era de 8436 A partir do Mapa 32 é possível constatar a importância das cidades nas microrregiões nordestinas a população urbana está mais concentrada nas microrregiões com capitais de estado e proporcionalmente menos nas microrregiões do semiárido e do Maranhão As nove microrregiões com maior grau de urbanização em 2010 eram oito com capitais Natal Salvador Recife Maceió Fortaleza Aracaju João Pessoa e Teresina além de Itamaracá na Região Metropolitana de Recife Essas microrregiões exibiram uma participação da população urbana na população total entre 8709 e 9915 em 2010 A Aglomeração Urbana de São Luís aparece no segundo grupo com um grau de urbanização de 8338 em 2010 Por outro lado também se verificam microrregiões onde a população rural ainda tem maior presença Entre elas ressaltamse as microrregiões com grau de urbanização abaixo de 4006 são elas Jeremoabo que teve perda de população e Euclides da Cunha no Nordeste baiano e Boquira no Centro Sul da Bahia Umbuzeiro no agreste paraibano e que também apresentou taxa de crescimento negativa da população Baixo Parnaíba Maranhense e os Lençóis Maranhenses no leste do Maranhão Litoral Nordeste no leste potiguar e Traipu no agreste e Serrana do Sertão Alagoano no sertão de Alagoas Apesar da microrregião dos Lençóis Maranhenses ter apresentado altas taxas de crescimento populacional fica claro que ela ainda é uma região fortemente rural e agrícola 157 Mapa 32 Microrregiões nordestinas Grau de urbanização 2010 Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 158 Vale destacar igualmente que seis entre as nove microrregiões com menor grau de urbanização também apresentavam as menores rendas domiciliares per capita da região com valores abaixo de R 2379 em 2010 Eram elas Jeremoabo BA Umbuzeiro PB Baixo Parnaíba Maranhense e os Lençóis Maranhenses MA e Traipu e Serrana do Sertão Alagoano AL A principal característica dessas microrregiões é a forte dependência no seu valor adicionado da administração pública e o grande peso relativo da agropecuária entre suas populações ocupadas Em relação ao mercado de trabalho observase um crescimento de 24 ao ano na população ocupada regional entre 2000 e 2010 em um contexto de menor pressão demográfica e de reconfiguração do mercado de trabalho nacional Verificouse também nesse período uma forte expansão do emprego com carteira assinada que foi o principal motor do incremento da ocupação além de uma expressiva redução nas taxas de desemprego aberto Considerando o grande número de microrregiões existente no Nordeste e a dinâmica do mercado de trabalho nos anos 2000 optouse por selecionar as microrregiões a partir de dois critérios 1 em termos de taxa de crescimento do emprego com carteira assinada entre 2000 e 2010 e 2 em termos de participação percentual na população ocupada regional em 2010 Foram escolhidos esses dois recortes inferindo que o primeiro nos mostraria as 20 microrregiões mais dinâmicas e menos dinâmicas em termos de geração de postos de trabalho com proteção social enquanto que o segundo recorte revelaria as maiores microrregiões em termos quantitativos ou seja onde mais se concentram a população ocupada na região Com esses dois critérios será possível analisar o mercado de trabalho de 74 microrregiões do Nordeste o que corresponde a 692 da população ocupada regional em 2010 As 20 microrregiões com as maiores e menores taxas de crescimento do emprego formal entre 2000 e 2010 aparecerem nas Tabelas 336 e 337 Entre as 20 microrregiões que demonstraram taxa de incremento do trabalho com carteira assinada acima dos 10 ao ano entre 2000 e 2010 destacamse três grupos o primeiro das microrregiões nordestinas dos cerrados ligadas ao agronegócio e à produção de grãos como é o caso das quatro primeiras Alto Parnaíba Piauiense no Piauí e Porto Franco Gerais de Balsas e Chapadas das Mangabeiras no Maranhão além de Barreiras na Bahia Dentro desse grupo é possível observar as diferenças entre as áreas consolidadas de produção do agronegócio como em Porto Franco Gerais de Balsas e em Barreiras onde se verifica uma menor participação da ocupação na agropecuária em torno dos 20 e maior peso relativo do terciário Fortalecendose assim a ideia de que o agronegócio não gera tanto emprego no campo mas sobretudo nas cidades Verificase também um maior grau de formalização entre essas microrregiões de base econômica mais consolidada e uma renda média maior em torno de R 107300 ou seja mais que o dobro do salário mínimo de 2010 Já as microrregiões Alto Parnaíba Piauiense e Chapadas das Mangabeiras eram áreas de expansão recente do agronegócio mas que conviviam ainda com uma agricultura familiar como é possível identificar pela forte participação da agropecuária na ocupação 159 dessas microrregiões O grau de formalização também era mais baixo e a remuneração média do trabalho girava em torno de R 70400 Contudo os rendimentos no trabalho principal nessas cinco microrregiões eram todos acima do salário mínimo e apresentaram incrementos médios de 38 ao ano entre 2000 e 2010 bem acima da média regional de 19 aa O segundo composto por microrregiões que tiveram importante ampliação nos postos de trabalho formais na indústria como é o caso da indústria têxtil em Pacajus no Ceará da indústria calçadista em Uruburetama no Ceará e Carira em Sergipe e da indústria de alimentos e bebidas e de outras indústrias do Complexo Industrial e Portuário do Porto de Pecém que fica em São Gonçalo do Amarante na microrregião do Baixo Curu no Ceará Todavia enquanto em Pacajus a indústria era a principal empregadora nas outras microrregiões a agropecuária ainda apresentava uma grande participação na população ocupada que variava de 29 na microrregião de Baixo Curu no Ceará a 42 em Carira em Sergipe Esse diferencial também se reflete no grau de contribuição à previdência que é de um pouco mais de 33 nessas microrregiões e chega a 566 em Pacajus A renda média do trabalho principal nessas microrregiões também se expandiu bem acima da média regional chegando a R5902 em 2010 Apenas em Uruburetama os trabalhadores obtinham uma renda média abaixo do salário mínimo de R 4907 em 2010 O terceiro grupo seria formado por onze microrregiões com forte peso da agropecuária nos Estados do Piauí e Maranhão As microrregiões de São Raimundo Nonato Alto Médio Canindé e Baixo Parnaíba Piauiense no Piauí têm mais de 44 da população ocupada na agropecuária o que resulta em um baixo grau de contribuição à previdência Todas as três microrregiões são produtoras de castanhas e outras frutas mas em São Raimundo Nonato destacase a produção de melão no município de Canto do Buriti enquanto que em Alto Médio Canindé há uma importante produção de algodão arbóreo em Jacobina do Piauí e no Baixo Parnaíba Piauiense encontrase produção de melancia no Município de Barras e arroz em Miguel Alves Já as microrregiões do Maranhão vão desde os Lençóis Maranhenses passando por Baixo Parnaíba Maranhense e Chapadinha e chegando nas microrregiões do centro e leste do Estado Presidente Dutra Alto Mearim e Grajaú e Chapadas do Alto Itapecuru Na área da Amazônia aparece apenas a microrregião de Itapecuru Mirim e Gurupi Todas também com predominância do trabalho na agropecuária entre as populações ocupadas locais com uma participação que variava de 437 a 528 e baixo grau de contribuição à previdência Nessas microrregiões o que define o dinamismo do mercado de trabalho formal nesse período é a expansão da construção civil e do comércio A renda média dessas onze microrregiões era maior que o salário mínimo cerca de R 5651 em 2010 e apresentou incremento médio anual também de 38 bem acima da média regional Todavia as microrregiões de Presidente Dutra e do Baixo Parnaíba Maranhense ainda auferiam rendimentos médios do trabalho de R 4671 e R 5014 abaixo do mínimo de R 510 de 2010 160 As 20 microrregiões com maior incremento do emprego formal no Nordeste representavam 58 da população ocupada regional e apresentaram como já mostrado crescimento da renda média de 36 ao ano bem acima da média regional de 19 Contudo a renda média do trabalho principal obtida nessas microrregiões de R 6770 estava abaixo da média regional de R 8970 em 2010 Vale ressaltar ainda que apesar do forte incremento do emprego formal de 113 ao ano dessas 20 microrregiões elas apresentaram uma expansão da população ocupada de apenas 20 ao ano entre 2000 e 2010 abaixo da média regional de 24 161 Tabela 326 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 20 microrregiões do Nordeste com as maiores taxas médias de crescimento anual do emprego formal entre 2000 e 2010 Ranking Código Microrregiões População residente em 2010 Taxa de Desemprego em 2010 População ocupada em 2010 Taxa de crescimento anual da ocupação 20002010 Participação na população ocupada do Nordeste 2010 Empregados com carteira de trabalho assinada 2000 Empregados com carteira de trabalho assinada 2010 Taxa de crescimento anual do emprego com carteira assinada 20002010 Participação dos Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e Funcionários públicos estatutários em 2010 Participação dos Empregados sem carteira de trabalho assinada e dos por Conta Própria em 2010 Grau de contribuição para a previdência em 2010 Participação da agropecuária no total da população ocupada em 2010 Participação da indústria no total da população ocupada em 2010 Participação do terciário no total da população ocupada em 2010 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento em 2000 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento em 2010 Taxa de crescimento anual da renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento 20002010 1 22007 Alto Parnaíba Piauiense PI 43606 93 14040 09 01 756 3010 148 273 530 355 350 120 469 5134 7505 39 2 21019 Porto Franco MA 109932 63 42871 36 02 3544 13441 143 382 502 430 251 240 466 6185 8967 38 3 21020 Gerais de Balsas MA 130425 75 48929 38 02 4448 13909 121 341 513 404 273 128 551 8123 10721 28 4 21021 Chapadas das Mangabeiras MA 68036 86 21389 22 01 1003 3100 119 230 528 280 449 95 403 5450 6696 21 5 23017 Pacajus CE 117025 95 48203 68 02 7615 23055 117 523 433 566 89 460 409 5503 6414 15 6 22011 São Raimundo Nonato PI 135122 68 53953 15 03 2765 8364 117 180 499 235 502 127 358 4105 5787 35 7 21011 Alto Mearim e Grajaú MA 312039 74 102682 23 05 3422 10150 115 154 573 208 506 96 366 4985 6829 32 8 21014 Chapadinha MA 219825 76 62787 08 03 2612 7586 113 183 522 235 479 125 372 3988 5677 36 9 21007 Gurupi MA 221643 82 73742 25 04 1509 4354 112 121 660 201 456 130 381 4196 5129 20 10 29001 Barreiras BA 286118 90 120016 56 06 15610 44477 110 426 467 502 216 137 571 9493 11338 18 11 23010 Uruburetama CE 101325 99 34838 22 02 2816 7949 109 259 578 332 324 260 397 3871 4907 24 12 21018 Chapadas do Alto Itapecuru MA 209338 65 72929 11 03 3443 9677 109 181 578 228 457 145 368 4153 5784 34 13 23009 Baixo Curu CE 105567 70 41356 36 02 3573 10032 109 291 596 365 290 188 480 4219 6108 38 14 21006 Itapecuru Mirim MA 210753 94 59997 11 03 2571 7201 108 171 585 234 463 135 371 3185 5339 53 15 22015 Alto Médio Canindé PI 261938 68 99988 16 05 4158 11623 108 159 495 209 545 108 333 3983 5480 32 16 21012 Presidente Dutra MA 191024 54 67974 02 03 2835 7918 108 182 648 237 437 129 415 4260 6143 37 17 21013 Baixo Parnaíba Maranhense MA 139001 83 39900 01 02 1108 2972 104 114 569 210 505 125 334 3454 4671 31 18 22001 Baixo Parnaíba Piauiense PI 329372 47 122311 06 06 8167 21781 103 211 559 271 440 162 378 3351 5438 50 19 21004 Lençóis Maranhenses MA 176200 57 58813 35 03 1764 4665 102 117 557 219 528 111 325 3438 5014 38 20 28002 Carira SE 68509 61 29720 21 01 2728 7050 100 290 565 332 420 192 365 4432 5790 27 3436798 73 1216437 20 58 76447 222314 113 232 547 295 409 152 279 4773 6770 36 53081950 97 20854301 24 1000 3853639 6553319 55 366 503 437 242 167 543 7409 8970 19 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Total das 20 microrregiões com maior cresc do emprego formal Nordeste 162 Por sua vez a Tabela 327 nos mostra as 20 microrregiões que apresentaram as menores taxas de crescimento do emprego formal na região Nordeste de em média 20 ao ano entre 2000 e 2010 contra os 55 da média regional Essas microrregiões representavam 51 da população ocupada regional e apresentavam uma taxa de desemprego média de 98 variando de 4 em Umbuzeiro e no Cariri Oriental ambos na Paraíba a mais de 12 na Mata Alagoana e na microrregião de Ilhéus Itabuna no sul baiano Contudo esses dados não refletem o baixo dinamismo existente nas microrregiões com baixo desemprego também versus economia mais complexas como o caso da Mata Alagoana e da região de IlhéusItabuna Entre as 20 microrregiões com menor desempenho na geração de postos formais de trabalho uma estava em Sergipe microrregião de Boquim outra na Bahia IlhéusItabuna quatro em Alagoas Serrana dos Quilombos Mata Alagoana Batalha e Serrana do Sertão Alagoano cinco no Rio Grande do Norte Serra de São Miguel Angicos Médio Oeste Pau dos Ferros e Umarizal e nove na Paraíba Cariri Oriental Curimataú Ocidental e Oriental Brejo Paraibano Piancó Cariri Ocidental Itabaiana Umbuzeiro e Seridó Ocidental Paraibano Essas microrregiões também apresentam uma participação do emprego na agropecuária acima da média regional e baixo grau de contribuição à previdência com algumas exceções Excluemse as microrregiões da Mata Alagoana e Serrana dos Quilombos que apresentam grau de contribuição à previdência de 511 e 409 respectivamente e com importante peso do terciário e da produção de cana de açúcar laranja e outras culturas Ressalva se também a região de IlhéusItabuna com baixa participação do emprego agrícola apesar da produção de cacau banana mandioca entre outras e importante presença do comércio e serviços com Ilhéus atuando inclusive como capital regional segundo o estudo Região de Influência das Cidades REGIC de 2007 A microrregião de Pau dos Ferros no oeste potiguar é outra exceção por ser outra região importante de comércio e serviços para o oeste do Estado do Rio Grande no Norte o sertão paraibano e o sul cearense O município de Pau dos Ferros consiste em um importante centro de comércio e serviços regional e aparece como centro subregional A classificado em terceiro lugar na hierarquia da rede urbana brasileira de acordo com a REGIC de 2007 É uma cidade considerada intermediária dentro da rede urbana do Nordeste especialmente por suas funções na intermediação de serviços de ensino superior e saúde e de oferta de empregos no comércio e nos serviços públicos e privados DANTAS E CLEMENTINO 2013 DANTAS CLEMENTINO E FRANÇA 2015 As 20 microrregiões com menor incremento do emprego formal no Nordeste correspondiam a 51 da população ocupada regional e mesmo com o baixo dinamismo demonstram um incremento médio da renda do trabalho de 25 ao ano acima da média regional de 19 Todavia a renda média do trabalho principal auferida nessas microrregiões era de R 6585 abaixo da média regional de R 8970 em 2010 e variando de R 4686 em Umbuzeiro na Paraíba a R 8152 em IlhéusItabuna na Bahia 163 Tabela 327 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 20 microrregiões do Nordeste com as menores taxas médias de crescimento anual do emprego formal entre 2000 e 2010 Ranking Código Microrregiões População residente em 2010 Taxa de Desemprego em 2010 População ocupada em 2010 Taxa de crescimento anual da ocupação 20002010 Participação na população ocupada do Nordeste 2010 Empregados com carteira de trabalho assinada 2000 Empregados com carteira de trabalho assinada 2010 Taxa de crescimento anual do emprego com carteira assinada 20002010 Participação dos Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e Funcionários públicos estatutários em 2010 Participação dos Empregados sem carteira de trabalho assinada e dos por Conta Própria em 2010 Grau de contribuição para a previdência em 2010 Participação da agropecuária no total da população ocupada em 2010 Participação da indústria no total da população ocupada em 2010 Participação do terciário no total da população ocupada em 2010 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento em 2000 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento em 2010 Taxa de crescimento anual da renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento 20002010 169 27009 Mata Alagoana AL 301464 126 82375 15 04 252679 334520 28 461 424 511 323 187 434 4115 5905 37 170 25011 Cariri Oriental PB 63704 49 27590 34 01 16164 21378 28 134 634 239 483 162 337 4006 4921 21 171 25012 Curimataú Ocidental PB 119735 56 47300 17 02 40526 52146 26 168 527 237 489 100 390 3903 5084 27 172 24005 Serra de São Miguel RN 62755 89 22157 11 01 20813 26588 25 168 543 219 417 102 430 4541 5575 21 173 25015 Brejo Paraibano PB 116488 71 42946 08 02 46065 58299 24 204 508 274 502 96 382 4059 5321 27 174 25005 Piancó PB 70696 78 25502 00 01 23522 29525 23 189 604 299 382 128 460 3544 5479 45 175 27008 Serrana dos Quilombos AL 146573 117 41799 03 02 102967 128800 23 357 488 409 349 148 465 4722 6312 29 176 28012 Boquim SE 155327 71 62173 20 03 76963 96106 22 193 663 239 441 148 388 4014 4775 18 177 24009 Angicos RN 51304 103 15917 08 01 29146 36370 22 291 553 381 290 110 572 5046 6076 19 178 27004 Batalha AL 92320 81 33836 17 02 32734 40273 21 161 585 188 501 90 391 4885 5260 07 179 25010 Cariri Ocidental PB 121531 59 51625 22 02 41138 50564 21 160 573 251 473 109 396 3610 5070 35 180 27001 Serrana do Sertão Alagoano AL 89487 33 34512 06 02 23836 29188 20 111 385 137 681 49 254 3993 4919 21 181 25013 Curimataú Oriental PB 93423 62 32840 02 02 30115 36331 19 152 538 222 497 101 384 4409 5356 20 182 24006 Pau dos Ferros RN 114267 95 40085 08 02 58846 70974 19 244 609 320 275 127 567 5107 6263 21 183 29031 IlhéusItabuna BA 1020642 128 384950 12 18 1078726 1287490 18 369 560 448 248 142 561 6335 8152 26 184 25018 Itabaiana PB 108561 81 39256 04 02 65131 77243 17 258 458 321 425 150 400 3835 5179 31 185 25019 Umbuzeiro PB 53980 42 20467 09 01 12397 14192 14 122 396 161 650 69 272 3438 4686 31 186 24003 Médio Oeste RN 39041 77 12819 25 01 21875 24733 12 230 569 299 370 126 471 5134 5339 04 187 25008 Seridó Ocidental Paraibano PB 39132 65 14962 13 01 21283 23738 11 240 614 346 281 182 513 4257 6008 35 188 24007 Umarizal RN 64984 89 21020 04 01 31324 34253 09 209 593 287 308 109 556 5097 5549 09 2925414 98 1054133 12 51 202625 247271 20 281 543 351 364 132 331 5133 6585 25 53081950 97 20854301 24 1000 3853639 6553319 55 366 503 437 242 167 543 7409 8970 19 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Total das 20 microrregiões com menor cresc do emprego formal Nordeste 164 A Tabela 328 demonstra o segundo recorte proposto para a análise do mercado de trabalho nas microrregiões observadas as maiores participações na população ocupada regional em 2010 Nesse caso foram selecionadas as 35 microrregiões com participação acima de 07 da população ocupada regional e que representam em conjunto 602 da população ocupada do Nordeste em 2010 Esse recorte pode ser dividido em quatro grupos 1 microrregiões com capitais 2 microrregiões que são importantes polos regionais de comércio e serviços 3 microrregiões com áreas de agropecuária mais expressivas ou fruticultura irrigada mas que também têm importância regional na distribuição e nos serviços e 4 microrregiões com economia baseada na agricultura familiar e pecuária tradicional além do comércio e dos serviços O primeiro grupo que representa as microrregiões com capitais de Estados detinha 34 da população ocupada regional em 2010 e exibiu um incremento de 36 ao ano dessa população ocupada entre 2000 e 2010 acima da média regional de 24 aa Tinha forte presença do emprego formal com número elevado de contribuintes para a previdência Os empregados com carteira de trabalho assinada militares e estatutários correspondiam a 552 de sua população ocupada e seu grau de formalização médio era de 628 em 2010 Em sua maioria os ocupados dessas grandes áreas urbanas do Nordeste trabalhavam no terciário 718 dos ocupados Destacase no caso de Fortaleza o menor peso relativo do terciário em contrapartida a uma presença mais expressiva dos empregados na indústria de transformação local especialmente naquela ligada à indústria calçadista têxtil e de alimentos e bebidas como demonstrado no Capítulo 2 Apesar do dinamismo da ocupação e da queda da desocupação nesse período essas microrregiões ainda exibiam uma taxa média de desemprego aberto de 13 em 2010 Os rendimentos médios no trabalho principal nessas nove microrregiões de R 12632 estavam bem acima da média regional de R 8970 em 2010 Apesar da média salarial maior essas microrregiões com capitais apresentaram incrementos médios de apenas 11 ao ano entre 2000 bem abaixo do observado entre as regiões com forte crescimento do emprego formal e menor inclusive que a ampliação da renda média regional de 19 ao ano O segundo grupo era composto pelas microrregiões de Imperatriz e Caxias no Maranhão Cariri e Sobral no Ceará Mossoró no Rio Grande do Norte Campina Grande na Paraíba Vale do Ipojuca em Pernambuco e Feira de Santana IlhéusItabuna41 Porto Seguro e Vitória da Conquista na Bahia Todas essas microrregiões são polos regionais de comércio e serviços com suas cidades mais importantes sendo capitais regionais da REGIC de 2007 do IBGE com exceção de Porto Seguro e Caxias Esse grupo apresentou uma taxa de incremento média da ocupação de 24 ao ano entre 2000 e 2010 igual a observada para a média regional e uma taxa média de desemprego aberto de 94 abaixo da 41 Ressaltase que apenas a microrregião de IlhéusItabuna apareceu nos dois recortes utilizados tanto entre as microrregiões com menor crescimento do emprego formal quanto entre as microrregiões com maior participação na população ocupada da região Nordeste 165 média regional Diferentemente das microrregiões com capitais entre essas microrregiões havia maior presença dos empregos sem carteira ou por conta própria na população ocupada 533 da população ocupada em 2010 e consequentemente um grau de contribuição menor 431 dos ocupados O terciário respondia por mais da metade das ocupações dessas microrregiões e o rendimento médio do trabalho fica em torno de R 8283 bem menor que o das capitais e abaixo inclusive da média regional de R 8970 em 2010 O terceiro grupo era formado pelas microrregiões de Pindaré e da Baixada Maranhense no Maranhão Petrolina e as Matas Setentrional e Meridional de Pernambuco e Juazeiro Santo Antônio de Jesus e Jequié na Bahia Nessas microrregiões havia uma participação da população ocupada importante na agropecuária e no terciário 365 e 458 respectivamente em 2010 Além do papel de distribuição de mercadorias e centro de comércio e serviços como se pode observar essas microrregiões também têm áreas agrícolas e pecuárias relevantes na ocupação local A microrregião de Pindaré no oeste maranhense produzia 118 do arroz e 61 da mandioca da região em 2010 além de responder por 49 do rebanho bovino regional segundo dados das pesquisas agrícola e da pecuária municipal do IBGE A Baixada Maranhense no Norte do Estado também fornecia 53 do arroz da região nordeste e 43 da mandioca em 2010 Destacase também a produção de melancia especialmente no Município de Bela Vista do Maranhão As microrregiões de Petrolina em Pernambuco e Juazeiro na Bahia são importantes áreas de produção de fruticultura irrigada na região do Vale do São Francisco Já em Santo Antônio do Jesus próximo à região metropolitana de Salvador a agricultura é forte no cultivo de laranja 109 da produção regional e de amendoim em casca 292 em especial no município de Maragogipe Há também nessa região uma indústria de papel e celulose no Município de Santo Amaro como mostrado no Capítulo 2 Em Jequié no Centro Sul da Bahia além das plantações de cacau 112 da produção regional em 2010 café 64 da produção regional e mandioca 32 verificase também como ressaltado no Capítulo 2 indústrias de bebidas com importante geração de postos de trabalho na região principalmente no Município de Jequié As Matas Setentrional e Meridional pernambucanas são tradicionais áreas de produção de canadeaçúcar Merece destaque no caso da Mata Setentrional o Município de Goiana que era uma antiga área produtora de canadeaçúcar mas que vem recebendo significativos investimentos produtivos industriais como a fábrica da Jeep Hemobrás e de produção de vidro Vivix Escada Município da Mata Meridional de Pernambuco também vem recebendo investimentos porém em menor porte O conjunto dessas microrregiões exibia uma alta participação dos ocupados em empregos sem carteira assinada ou por conta própria 545 dos ocupados e um baixo grau médio de contribuição à previdência de 380 em 2010 A renda média no trabalho principal era de R 6736 abaixo da média regional mas acima do salário mínimo em 2010 Essas microrregiões apesar de 166 auferirem menores rendimentos apresentaram um incremento da renda de 23 ao ano entre 2000 e 2010 acima da média de 19 aa da região Nordeste O grupo 4 era composto pelas microrregiões de Médio Mearim no Maranhão Garanhuns em Pernambuco Arapiraca em Alagoas e Serrinha Guanambi Irecê e Jacobina na Bahia Todas essas microrregiões tinham suas economias com importante participação da agricultura familiar e pecuária A microrregião do Médio Mearim no centro do Maranhão destacase pelo forte peso da administração pública no valor adicionado que gera Já a microrregião de Garanhuns no agreste pernambucano além de importante polo regional pecuarista e de derivados também apresentava uma produção familiar de diversos itens Garanhuns aparece como um importante município para o comércio e serviço daquela região A microrregião de Arapiraca no agreste alagoano por sua vez se sobressaía na produção de fumo que respondia por 311 da produção regional de 2010 Na microrregião de Serrinha no nordeste baiano para além da pecuária com indústria de abate e da agricultura familiar com produtos tradicionais como milho feijão e mandioca ressaltase o peso da administração pública no valor adicionado da microrregião de 364 em 2010 o maior entre os setores de atividade econômica Por fim as microrregiões de Guanambi Irecê e Jacobina todas no centro norte baiano com uma população de mais de 1 milhão mais de 300 mil em cada microrregião e 21 da população ocupada regional em 2010 ainda têm suas economias baseadas na agricultura e pecuária A microrregião de Jacobina destacase pela produção de sisal ou agrave que representava 176 de toda produção nordestina em 2010 Na microrregião de Guanambi ressaltamse os Municípios de Caetité com indústria de mineração parques eólicos e o setor de serviços e Guanambi principal economia da região que além da presença de um campus do IF Baiano e da Universidade estadual da Bahia Uneb apresentou importante incremento na indústria de fabricação de óleos vegetais e alimentos para animais entre 2010 e 2013 SANTOS et al 2016 FERNADES 2016 O Município de Irecê na microrregião com seu nome também é um importante polo local de comércio e serviços Em conjunto essas microrregiões apresentavam a maior participação dos ocupados em empregos sem carteira assinada ou por conta própria entre os grupos destacados 581 dos ocupados além de baixo grau médio de contribuição à previdência apenas 269 em 2010 A renda média no trabalho principal também era a menor observada de R 6063 abaixo da média regional mas acima do salário mínimo de R 5100 em 2010 Essas microrregiões também demonstraram um incremento da renda de 23 ao ano entre 2000 e 2010 acima da média de 19 aa da região Nordeste Como é possível observar no final da Tabela 328 os dados referentes às outras 113 microrregiões restantes apontam para um conjunto bastante heterogêneo de microrregiões que 167 representavam 307 da população ocupada nordestina em 2010 Detinha uma taxa média de desemprego de 94 um pouco abaixo da média regional de 97 mas que não pode ser considerada de forma representativa pois nesse grupo havia diversas microrregiões do semiárido nordestino com forte peso do trabalho na agropecuária que respondiam por 380 dos ocupados em 2010 Outro setor importante na geração de postos de trabalho era o terciário com 431 dos ocupados O trabalho sem carteira assinada ou por conta própria correspondia a 558 dos ocupados o que se refletia no baixo grau de contribuição de 313 A renda média no trabalho principal observada era baixa de em média R 6089 abaixo da média regional mas acima do salário mínimo de R 5100 em 2010 Seguindo a tendência de maiores taxas de incremento da renda média para as microrregiões com menores rendas esse grupo apresentou incremento médio anual da renda do trabalho principal de 24 entre 2000 e 2010 acima da média de 19 ao ano da região Nordeste 168 Tabela 328 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 35 microrregiões do Nordeste com as maiores participações na população ocupada regional em 2010 Ranking Código Microrregiões População residente em 2010 Taxa de Desemprego em 2010 População ocupada em 2010 Taxa de crescimento anual da ocupação 20002010 Participação na população ocupada do Nordeste 2010 Taxa de crescimento anual do emprego com carteira assinada 20002010 Participação dos Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e Funcionários públicos estatutários em 2010 Participação dos Empregados sem carteira de trabalho assinada e dos por Conta Própria em 2010 Grau de contribuição para a previdência em 2010 Participação da agropecuária no total da população ocupada em 2010 Participação da indústria no total da população ocupada em 2010 Participação do terciário no total da população ocupada em 2010 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento1 em 2000 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento1 em 2010 Taxa de crescimento anual da renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento 20002010 1 29021 Salvador BA 3458571 137 1579943 34 76 50 594 371 673 13 189 715 12186 13433 10 2 23016 Fortaleza CE 3351112 81 1481109 38 71 58 518 448 586 24 240 673 10561 11604 09 3 26017 Recife PE 3259055 135 1332970 28 64 42 572 395 643 12 163 761 12230 12932 06 4 21002 Aglomeração Urbana de São Luís MA 1309330 119 556855 44 27 74 500 459 570 31 182 710 10206 12238 18 5 24018 Natal RN 1030764 101 461484 40 22 57 599 366 676 12 185 756 12085 13852 14 6 27011 Maceió AL 1140682 125 456440 38 22 52 535 430 620 29 167 729 10769 11921 10 7 29012 Feira de Santana BA 990038 103 441286 24 21 62 366 472 434 227 190 536 7022 8788 23 8 22003 Teresina PI 999256 93 435852 32 21 60 475 456 551 91 173 702 8874 11121 23 9 25022 João Pessoa PB 1034615 103 435231 36 21 47 543 418 641 25 179 720 10512 13017 22 10 29031 IlhéusItabuna BA 1020642 128 384950 12 18 18 369 560 448 248 142 561 6335 8152 26 11 26008 Vale do Ipojuca PE 852171 73 362017 27 17 67 276 605 341 246 241 465 6534 7336 12 12 28011 Aracaju SE 835816 119 354186 43 17 52 583 372 663 26 172 730 11387 13443 17 13 29032 Porto Seguro BA 727913 107 305140 32 15 60 381 538 462 211 166 572 7805 9047 15 14 29028 Vitória da Conquista BA 626807 95 256804 19 12 60 329 561 396 262 162 524 6264 7408 17 15 29020 Santo Antônio de Jesus BA 539858 112 227153 24 11 41 306 522 410 356 151 468 4959 6463 27 16 21009 Imperatriz MA 566866 88 223060 24 11 79 354 545 425 201 167 595 7693 9398 20 17 23032 Cariri CE 534139 88 214886 30 10 60 331 574 394 167 224 585 6165 7356 18 18 25017 Campina Grande PB 502669 98 208587 29 10 40 437 446 517 135 200 622 8945 9888 10 19 29024 Jequié BA 507347 97 206860 11 10 34 253 618 319 364 135 464 4878 6209 24 20 21008 Pindaré MA 621431 76 204948 19 10 77 170 640 241 417 102 441 4820 5931 21 21 21005 Baixada Maranhense MA 564191 67 201306 13 10 77 137 597 237 526 96 354 3664 4873 29 22 26005 Petrolina PE 443991 96 184183 37 09 85 385 509 453 367 116 477 7985 9725 20 23 29016 Serrinha BA 414965 79 181418 17 09 58 224 543 278 406 171 399 4227 5456 26 24 26011 Garanhuns PE 442117 69 174523 07 08 47 202 550 248 490 94 387 5296 6586 22 25 29004 Juazeiro BA 454405 96 173679 23 08 41 301 529 386 399 105 457 6477 7301 12 26 26013 Mata Setentrional Pernambucana PE 535768 135 173053 22 08 34 452 455 516 191 213 537 5601 6732 19 27 29026 Guanambi BA 371379 73 162484 33 08 70 237 566 307 421 146 396 5804 6392 10 28 27006 Arapiraca AL 410798 73 160783 15 08 56 254 511 296 422 109 433 5053 6982 33 29 26015 Mata Meridional Pernambucana PE 559290 151 156574 27 08 45 474 445 542 254 209 480 5297 6446 20 30 21017 Caxias MA 416327 72 150471 22 07 76 289 586 355 250 168 548 4629 6285 31 31 21010 Médio Mearim MA 411976 78 149316 08 07 68 178 643 274 428 105 436 4042 6404 47 32 29009 Irecê BA 373298 81 146500 18 07 52 155 682 215 507 90 382 4803 5286 10 33 23005 Sobral CE 380844 80 140075 22 07 75 385 493 471 193 263 483 5503 6798 21 34 24001 Mossoró RN 332679 108 135784 43 07 67 525 420 591 104 228 602 7675 10110 28 35 29010 Jacobina BA 326824 91 135761 20 07 50 198 597 263 437 116 424 4625 5257 13 30347934 101 12555671 29 602 53 448 469 522 145 178 621 9019 10546 16 113 microrregiões restantes 2 17389816 94 6411351 17 307 58 245 558 313 380 154 431 4826 6089 24 53081950 97 20854301 24 1000 55 366 503 437 242 167 543 7409 8970 19 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Totalizando 187 microrregiões com a exclusão de Fernando de Noronha Nordeste Total das 35 microrregiões com maior participação na POC 169 34 Considerações Finais Em um contexto de mudanças na dinâmica populacional e migratória menor pressão demográfica com menores taxa de crescimento populacional envelhecimento populacional queda da razão de dependência crescimento vegetativo como principal elemento para o incremento da PEA ao lado da crescente urbanização e da redução da emigração interregional presenciase um processo de reconfiguração do mercado de trabalho nacional e nordestino com destaque para o crescimento da ocupação especialmente dos postos de trabalho com carteira assinada ampliando a formalização forte queda do desemprego e melhorias da renda média do trabalho Seguindo a tendência nacional a região Nordeste apresenta baixa taxa de crescimento da população total crescente urbanização especialmente no semiárido e redução da população rural em termos absolutos Contudo em 2010 a região Nordeste que respondia por 135 do PIB nacional ainda detinha 278 do total da população brasileira e 478 da população rural do país Em relação ao mercado de trabalho destacase que o comércio e a construção civil foram os setores de atividades que mais ampliaram a ocupação entre 2000 e 2010 Houve também importante avanço no nível de escolaridade dos ocupados além do aumento do rendimento médio do trabalho com maior apropriação da massa de rendimentos pelos 40 mais pobres e redução da razão entre a renda média dos 20 mais ricos e dos 40 mais pobres Entre os segmentos de atividade econômica estudados os serviços domésticos e a agropecuária eram os que auferiam as menores rendas médias enquanto que a indústria extrativa especialmente pela presença do segmento de petróleo gás e a administração pública eram os setores que pagavam os maiores salários médios na região Nordeste No que se refere à dinâmica estadual observase que as unidades federativas com maior peso da população rural na população total como é o caso do Maranhão e do Piauí que detinham uma população rural de 369 e 342 respectivamente em 2010 ainda tinham forte peso da agropecuária na ocupação inclusive do trabalho na produção para o próprio consumo Mais da metade de suas populações ocupadas detinham baixo grau de instrução sem instrução ou com até o fundamental completo além disso eram os Estados com os mais baixos níveis de renda média do trabalho da região Todavia é importante ressaltar que o Maranhão e o Piauí também foram as unidades federativas do Nordeste que apresentaram as maiores taxas anuais de incremento do emprego formal e da renda do trabalho Contudo mesmo com a expansão do agronegócio nos cerrados desses Estados esses mercados de trabalho ainda eram marcados em 2010 por uma informalidade que ultrapassava mais da metade dos ocupados 170 Ceará Paraíba Alagoas Sergipe e Bahia detinham ¼ ou mais de sua população nas áreas rurais Mas enquanto Alagoas e a Paraíba tinham cerca de ¼ de sua população ocupada na agropecuária baixo grau de contribuição à previdência e de instrução de sua população ocupada além de mais de 11 dos ocupados no trabalho para o autoconsumo a Bahia se diferenciava pela menor presença da produção para o autoconsumo cerca de 9 e por uma estrutura produtiva mais diversificada que auferia melhores rendimentos médios Todavia é importante ressaltar as diferenças nas áreas rurais desses Estados a agropecuária alagoana tinha forte peso da canadeaçúcar na zona da mata o que se traduzia em maior participação do emprego formal na sua população ocupada já a paraibana estava mais relacionada à produção familiar e na Bahia havia desde a produção do agronegócio no Oeste cerrados no Sul e Centro Sul baiano com produção de cacau e café além da presença das matas plantadas com eucalipto por exemplo e nas áreas irrigadas bem como uma importante agricultura familiar Sergipe e o Ceará por sua vez apesar do forte peso da sua população rural em termos de mercado de trabalho apresentavam importante peso dos serviços e da indústria extrativa mineral na sua população ocupada no caso sergipano e dos serviços e da indústria de transformação no caso cearense Destacase o caso do Ceará como o Estado com maior peso relativo do emprego industrial na região Essa maior relevância da indústria e dos serviços nessas unidades federativas se refletia também em um menor peso relativo da ocupação na agropecuária que girava em torno de 205 no Ceará e 228 em Sergipe Constatavase também nesses Estados uma menor participação do trabalho na produção para o próprio consumo Entre essas cinco unidades federativas Sergipe era a que apresentava a maior presença do emprego formal com altos níveis de instrução e maiores rendimentos médios do trabalho Pernambuco e Rio Grande do Norte eram as unidades federativas mais urbanizados da região Nordeste com importante peso relativo do setor de serviços que empregava mais de 40 da população ocupada em 2010 e os altos níveis de emprego formal e contribuição à previdência Apesar de Pernambuco apresentar um parque industrial mais diversificado que o Rio Grande do Norte esse Estado também ostentava um maior peso relativo da agropecuária com cerca de 14 da população ocupada nesse setor em 2010 Todavia o Rio Grande do Norte por apresentar um menor peso relativo da agropecuária e uma maior participação da indústria extrativa destaque para a extração de petróleo e do terciário destacavase pela maior proporção de ocupados com nível superior completo mais de 10 e pelas maiores remunerações médias do trabalho na região Em termos de distribuição populacional o Nordeste segue a dinâmica nacional com aumento de participação nos municípios de porte médio e perda relativa de população total dos municípios com até 50 mil habitantes Nesses municípios de pequeno porte o que vem puxando essa redução na participação da população total é a queda de sua população rural que vem caindo em 171 termos absolutos e relativos Mesmo assim em 2010 cerca de 46 da população nordestina ainda habitava as áreas rurais e urbanas dos 1623 municípios com até 50 mil habitantes De maneira geral salientase que cerca de 77 da população rural ainda se encontrava nos pequenos municípios em 2010 enquanto que 13 da população urbana estava também nos núcleos urbanos desses municípios de pequeno porte e outro 13 estava nos 11 grandes centros da região que tinham mais de 500 mil habitantes Os 47 municípios de porte médio população de 100 a 500 mil do Nordeste já representavam cerca de 16 da população total regional em 2010 Em relação ao mercado de trabalho é possível observar a partir do recorte por tamanho dos municípios do Nordeste o baixíssimo incremento da população em idade ativa nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes A PEA nas áreas urbanas especialmente nas cidades de 50 a 100 mil habitantes cresce acima da média nacional Verificase também a queda generalizada da população desocupada em todos os recortes estudados porém com maior intensidade nos grandes centros com mais de 500 mil habitantes e nos municípios de porte médio onde havia maior concentração da ocupação As áreas rurais dos municípios de pequeno porte até 100 mil habitantes mantiveram suas populações ocupadas praticamente estáveis ao longo da década e apresentaram as menores taxas médias de incremento do emprego formal entre os recortes estudados Isso não quer dizer que não aconteceram avanços no mercado de trabalho dessas áreas Houve expansão do emprego formal aumento da contribuição à previdência e melhorias nos níveis de instrução Mas a importância da agropecuária nas áreas rurais nordestinas é reafirmada com a análise dos dados de população ocupada por setor de atividade econômica Apesar do decréscimo do trabalho nesse setor nas áreas rurais nordestinas ele ainda representava mais de 23 de toda a população ocupada na parte rural dos municípios com até 100 mil habitantes em 2010 Mesmo com a expansão generalizada do emprego formal e o crescimento do agronegócio especialmente em parte importante dos cerrados nordestinos o trabalho com carteira assinada representava menos de 14 do total de ocupados dessas áreas nos municípios com até 100 mil habitantes O trabalho sem carteira nas áreas rurais nordestinas também se manteve bastante intenso e respondia por mais de 30 dos empregos das áreas rurais de 50 a 100 mil habitantes e cerca de 36 dos empregos rurais nos municípios com população de até 50 mil Nessas áreas rurais nordestinas o trabalho para o autoconsumo e por conta própria respondiam por mais de 50 da ocupação influenciados pelo peso da agricultura familiar o que se reflete em uma taxa de contribuição abaixo de 20 e em ¾ da população ocupada sem instrução ou com até o fundamental incompleto Apesar de terem obtido as maiores taxas de incremento médio da renda do trabalho como a grande maioria está ocupada na agropecuária essas áreas apresentavam em 2010 uma renda média do trabalho abaixo do salário mínimo 172 Ressaltase ainda que os dados do Censo Demográfico também apontam para o crescimento do trabalho na agropecuária por ocupados que habitam as áreas urbanas dos municípios com população de até 50 mil e de 50 a 100 mil Ou seja o trabalhador rural ainda mora predominantemente nas áreas rurais nordestinas mas uma parte crescente dele vem deixando o campo para morar na cidade mesmo se ocupando da agricultura e pecuária Em relação às áreas urbanas por recorte de tamanho dos municípios verificase que quanto maior o porte do município maior também é a presença do emprego formal do grau de contribuição do peso dos serviços entre os ocupados e do nível de instrução A renda que apesar de ter apresentado maior taxa de crescimento média nas áreas urbanas dos municípios de menor porte é bem maior nos grandes centros com população de mais de 500 mil Em 2010 enquanto que a renda média dos ocupados no trabalho principal nas áreas urbanas com até 50 mil habitantes era de R 6466 nos municípios com população de mais de 500 mil era de R 13597 ou seja mais que o dobro Todavia ressaltase a maior ampliação da participação da renda dos 40 mais pobres entre os municípios de porte médio onde essa apropriação da massa de renda passou de 112 para 23 entre 2000 e 2010 Já os municípios com mais de 500 mil habitantes embora tenham diminuído ligeiramente mantém os maiores níveis de concentração da renda Em termos de desigualdade os municípios de porte médio também se sobressaíram com uma razão entre a renda média dos 20 mais ricos em relação aos 40 mais pobres de 66 abaixo inclusive da observada nas áreas rurais dos municípios com até 50 mil e de 50 a 100 mil habitantes de 82 e 81 respectivamente e bem abaixo dos 107 dos municípios com população de mais de 500 mil em 2010 Em termos intrarregionais como já destacado anteriormente a heterogeneidade do tecido produtivo regional também pode ser observada no mercado de trabalho com diversos conjuntos de microrregiões apresentando novos dinamismos convivendo com outras de baixo vigor e estruturas produtivas ainda marcadas pelo forte peso da agropecuária tradicional e da presença do Estado através da administração pública Entre as 20 microrregiões que apresentaram um incremento do trabalho com carteira assinada acima dos 10 ao ano entre 2000 e 2010 encontramse cinco microrregiões dos cerrados nordestinas ligadas ao agronegócio e à produção de grãos na região Alto Parnaíba Piauiense no Piauí Porto Franco Gerais de Balsas e Chapadas das Mangabeiras no Maranhão e Barreiras na Bahia quatro microrregiões que tiveram importante ampliação nos postos de trabalho formais na indústria Pacajus Baixo Curu e Uruburetama no Ceará e Carira em Sergipe e onze microrregiões com forte peso da agropecuária tradicional nos Estados do Piauí e Maranhão mas que apresentaram expansão do emprego formal no comércio e na construção civil Por sua vez as 20 microrregiões que apresentaram as menores taxas de crescimento do emprego formal na região Nordeste estavam uma em Sergipe microrregião de Boquim outra na Bahia IlhéusItabuna quatro em Alagoas Serrana dos Quilombos Mata Alagoana Batalha e Serrana 173 do Sertão Alagoano cinco no Rio Grande do Norte Serra de São Miguel Angicos Médio Oeste Pau dos Ferros e Umarizal e nove na Paraíba Cariri Oriental Curimataú Ocidental e Oriental Brejo Paraibano Piancó Cariri Ocidental Itabaiana Umbuzeiro e Seridó Ocidental Paraibano A principal característica dessas microrregiões é a participação da ocupação na agropecuária acima da média regional e o baixo grau de contribuição à previdência com exceção das microrregiões da Mata Alagoana e Serrana dos Quilombos em Alagoas de IlhéusItabuna na Bahia e de Pau dos Ferros no Rio Grande do Norte Por último analisouse o conjunto das 35 microrregiões com participação acima de 07 da população ocupada regional e que representam em conjunto 602 da população ocupada do Nordeste em 2010 Esse recorte pode ser dividido em quatro grupos 1 as nove microrregiões com capitais 2 microrregiões que são importantes polos regionais de comércio e serviços Imperatriz e Caxias no Maranhão Cariri e Sobral no Ceará Mossoró no Rio Grande do Norte Campinas Grande na Paraíba Vale do Ipojuca em Pernambuco e Feira de Santana IlhéusItabuna Porto Seguro e Vitória da Conquista na Bahia 3 microrregiões com áreas de agropecuária mais extensiva ou fruticultura irrigada mas que também têm importância regional na distribuição e nos serviços Pindaré e da Baixada Maranhense no Maranhão Petrolina e as Matas Setentrional e Meridional de Pernambuco e Juazeiro Santo Antônio de Jesus e Jequié na Bahia e 4 microrregiões com economia baseada na agricultura familiar e pecuária tradicional além do comércio e dos serviços Médio Mearim no Maranhão Garanhuns em Pernambuco Arapiraca em Alagoas e Serrinha Guanambi Irecê e Jacobina na Bahia Em resumo observase que Alagoas evoluiu pouco em termos de estrutura produtiva e transformações no mundo do trabalho Já o Maranhão captou alguns investimentos produtivos que dinamizaram parte de sua economia Contudo Maranhão e Piauí continuam sendo os Estados com os piores indicadores de emprego e renda da região Parte importante das permanências verificadas na estrutura ocupacional e de renda regional estão ligadas à parte rural do Nordeste que ainda continua muito atrasada Nesse sentido destacamse as áreas urbanas que apresentaram maior dinamismo do mercado de trabalho e da renda no período recente puxadas sobretudo pelo crescimento do emprego com carteira de trabalho assinada Todavia outros movimentos também são percebidos a partir da análise por microrregião como a expansão dos postos de trabalho formais nas áreas de fronteira agrícola nos cerrados da Bahia Piauí e Maranhão lideradas pelo agronegócio e em áreas industriais em microrregiões do Ceará e de Sergipe Ao passo que as microrregiões que se mantiveram predominantemente voltadas para a agricultura familiar e pecuária mais tradicional exibiram baixos níveis de incremento de seus mercados de trabalho formais Por fim a ocupação nordestina ainda está fortemente concentrada nas capitais metropolitanas nos municípios de médio porte polos regionais de comércio e serviços nas microrregiões consolidadas do agronegócio mais extensivo eou da 174 fruticultura irrigada e em antigas áreas de agropecuária tradicional mas que também são polos locais de comércio e serviços 175 CAPÍTULO 4 DESIGUALDADE INTRARREGIONAL UMA ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DO NORDESTE NOS ANOS 2000 Reconhecidamente uma das heranças mais marcantes do desenvolvimento brasileiro é a intensa desigualdade regional Como demonstra Hoffmann 1978 o processo de concentração econômica no SudesteSul intensificado durante o período da ditadura militar e impulsionado pelo crescimento da indústria brasileira especificamente entre 19601970 materializouse não apenas no aumento do grau de concentração do poder econômico como também na concentração de renda Esse processo vale destacar ocorreu em um país que já apresentava historicamente um padrão de distribuição bastante concentrado em especial na faixa litorânea Em 1959 estudo dirigido por Furtado já destacava que o aumento da disparidade no nível de desenvolvimento entre o Nordeste e o Centro Sul do país era um reflexo do processo de concentração industrial no Sudeste FURTADO 1989 2014 GTDN 1967 O Nordeste litorâneo também concentrava a maior parte da base produtiva regional Entre o fim dos anos 1970 e 1990 a desigualdade de renda no Brasil mensurada pelo Coeficiente de Gini permaneceu estável em torno de 060 Um aumento do indicador ocorreu apenas no final da década de 1980 passando para 064 em 1989 No início dos anos 1990 por outro lado o indicador retornou ao mesmo patamar de 060 BARROS HENRIQUES MENDONÇA 2001 No Nordeste a evolução do indicador seguiu a mesma tendência porém em um patamar relativamente maior o que indica a permanência de uma condição de desigualdade de renda relativa e historicamente maior frente as outras regiões do país Arretche 2015 p 221 ao analisar a desigualdade de renda entre os municípios brasileiros medida pelo PIB per capita entre 1970 e 2010 aponta que essa permanece estável Entretanto mostra também que houve uma sensível melhoria nas condições de vida das cidades brasileiras com aumento do PIB per capita redução do percentual de pobres crescimento da cobertura de serviços de infraestrutura social e aumento na oferta de médicos e nos níveis de escolaridade No que se refere ao acesso a bens essenciais em especial ao acesso à rede geral de energia elétrica água e esgoto e coleta de lixo a autora expõe que essa evolução teve forte expressão regional Essa trajetória iniciase nos municípios mais ricos onde a universalização dos serviços antecede em muito a expansão da cobertura aos demais Esse movimento de melhoria da cobertura ao longo dos anos 1970 ocorreu sobretudo nas regiões Sul e Sudeste Já na década de 1980 o crescimento da abrangência dos serviços sociais favoreceu principalmente os pobres dos municípios mais ricos nos quais o acesso à água e à energia elétrica estava praticamente universalizado no início 176 da década de 1990 Os anos 1990 beneficiaram principalmente as regiões Sul e CentroOeste ARRETCHE 2015 p 221222 Nos anos 2000 com a recuperação econômica a ampliação da capacidade de criação de empregos e o crescimento da renda nacional o mercado interno foi ampliado especialmente a partir de 2004 Nesse movimento as regiões mais atrasadas economicamente Norte e Nordeste passaram a apresentar um desempenho expressivo em termos da atividade produtiva que se refletiu na geração de emprego em especial no segmento formal e na elevação da renda média apresentando taxas de incremento superiores à média nacional e em especial à do Sudeste Como destacado anteriormente fizeram parte desse processo a implementação e consolidação de programas sociais de transferência de renda a política de reajuste real do salário mínimo e a expansão do crédito ao consumo que garantiram a elevação da capacidade de consumo de grande parcela da população especialmente aquela da base da estrutura social A realidade é que esse movimento da economia somado à atuação do Estado no campo social distribuição e valorização da renda da base da pirâmide de renda refletiuse na queda da desigualdade de renda monetária medida pelo Coeficiente de Gini O indicador passou de um patamar de 060 nível histórico e recorrente em 2001 para 054 em 2009 de acordo com os dados da PNAD IBGE Como destaca Dedecca et al As reduções do Índice de Gini nos anos 80 e 90 ocorreram em um contexto de elevada instabilidade econômica caracterizada por declínio do nível de atividade redução do nível de emprego incremento expressivo do desemprego e uma situação de fortes tensões inflacionárias Ademais o movimento foi significativamente mais circunscrito a um curto espaço de tempo A tendência atual de redução apresenta características bastante distintas Ela começa em um ambiente de instabilidade econômica correspondente ao período 20002002 mas vai se consolidando a partir de 2003 em outro marcado pela recuperação econômica com recomposição do nível de emprego queda do desemprego e baixa inflação Ademais ela vem perdurando durante todos os anos da década mostrando uma duração significativamente mais longa que aquela observada para as quedas da desigualdade ocorridas nos anos 80 e 90 DEDECCA et al 2008 p 2 Na região Nordeste os cenários positivos nacional e internacional somaramse à retomada dos investimentos produtivos e em infraestrutura realizados sobretudo no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento PAC Dentre os projetos destacamse a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima em PE e obras de infraestrutura como a transposição do Rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina As transformações na estrutura produtiva apontadas anteriormente 177 também contaram com investimentos privados a exemplo da indústria naval da indústria de papel e celulose do agronegócio dentre outros Indicadores sociais de acordo com as informações disponíveis revelam para o Nordeste um ritmo relativamente maior de redução da pobreza extrema pessoas com rendimento familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo e do Índice e Desenvolvimento Humano IDH No entanto esses avanços não se mostraram suficientes para retirar a região da liderança entre os piores indicadores sociais do país GUIMARÃES NETO 2010a Já no que se refere à cobertura dos serviços sociais Arretche 2015 mostra que a expansão da oferta de serviços só ocorreu entre os municípios das regiões Norte e Nordeste nos anos 2000 O Nordeste ainda segundo a autora foi a região mais beneficiada nesse período Houve crescimento dos serviços de abastecimento de água e coleta de lixo apesar de importantes diferenças nas taxas de cobertura e praticamente a universalização do acesso à rede de energia elétrica Já o acesso à rede de esgoto permanece como uma promessa não cumprida na região Por fim Arretche 2015 p 218 defende que nos últimos quarenta anos a redução das desigualdades entre as regiões se fez acompanhar de aumento ou preservação das desigualdades no interior das regiões A partir do entendimento da desigualdade como um fenômeno complexo e multidimensional extrapolando os problemas associados à concentração de renda este Capítulo busca analisar a evolução desse processo em um contexto de crescimento econômico com redução da concentração de renda no Nordeste brasileiro O objetivo é entender se esse processo recente teve reflexo na desigualdade intrarregional do Nordeste nos anos 2000 41 Metodologia Partindo de um debate a respeito de diferentes formas de mensuração da renda nacional iniciado por Hicks e Kuznets nos anos 193042 Dedecca 2009b propõe uma nova metodologia que procura ampliar o tratamento da desigualdade para além da sua dimensão econômica ou seja da renda monetária a partir de uma ótica multidimensional O autor além de considerar as dimensões relacionadas à renda monetária auferida no âmbito do mercado leva em consideração aspectos relevantes de natureza não monetária Segundo Dedecca 2009b o objetivo é compreender i as transformações da estrutura produtiva e do mercado e das relações de trabalho e suas implicações para a mudança na distribuição de renda do trabalho focando nas mudanças da estrutura ocupacional no processo de formação das rendas do trabalho e nas alterações na distribuição de 42 Para mais detalhes sobre o debate ver HICKS 1939 1940 e 1948 KUZNETS 1948a 1948b 1955 e 1937 DEDECCA 2009a TROVÃO 2015 178 renda e ii as transformações da estrutura produtiva e das instituições socioeconômicas e suas relações com a distribuição da riqueza e a evolução do bemestar destacando a relevância dos demais processos de distribuição do excedente econômico especialmente aqueles que encontram espaço na promoção de políticas públicas e da distribuição da propriedade de ativos DEDECCA 2009b p19 Como especificado na Tabela 41 o autor desenvolve uma gama de indicadores divididos em cinco dimensões quais sejam rendimento educação e saúde condições de vida mercado de trabalho e risco socioeconômico e discriminação 179 Dedecca 2009b p22 ressalta que a iniciativa amplia os esforços existentes mantendo a dimensão econômica mas introduzindo explicitamente o papel das instituições para a desigualdade através das dimensões não associadas ao rendimento O pesquisador posteriormente aprimorou sua metodologia DEDECCA 2013a DEDECCA et al 2013 DEDECCA et al 2014 DEDECCA 2015 chegando a um novo conjunto de indicadores multidimensionais com a retirada de alguns indicadores e inclusão de novos além da divisão da análise em cinco óticas mercado de trabalho e renda condições de vida e consumo educação demografia e discriminação Tabela 41 Dimensão Indicadores Rendimento Bruto do Trabalho Rendimento Bruto do Trabalho mais Transferências Monetárias Rendimento Bruto do Trabalho mais Transferências Totais Rendimento Líquido do Trabalho Rendimento Líquido do Trabalho mais Transferências Monetárias Rendimento Líquido do Trabalho mais Transferências Totais Posse de cartão de crédito Participação da despesa com alimentação na renda disponível Relação renda do trabalho e valor dos ativos Incidência do ensino médio Incidência do ensino superior Esperança de vida Acesso a plano de saúde Despesa com produtos farmacêuticos Número de banheiros Escoamento do esgoto por rede de saneamento Moradores por dormitório Acesso a energia elétrica Filhos nascidos mortos Horas destinadas ao afazeres domésticos mulheres Tempo de residência inferior a 3 anos Despesa com serviços domésticos Pavimentação da Rua Taxa de desemprego Taxa de informalidade Incidência do trabalho infantil Filiação a sindicato ou associação Tempo de vínculo do trabalho atual Incidência do trabalho agrícola Incidência do trabalho em jornada noturna Rendimentos mulheres e homens Rendimentos negros e brancos Jornadas de trabalho no mercado de trabalho e de afazeres domésticos entre mulheres e homens Fonte DEDECCA 2009 p22 Discriminação Indicadores multidimensionais de desigualdade Rendimento Educação e Saúde Condições de Vida Mercado de Trabalho e Risco Socioeconômico 180 A transposição dessa metodologia para os dados dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 pode ser encontrada em alguns trabalhos de Trovão 2013 2015 e Araújo e Trovão 2015 Todavia é importante ressaltar que ao fazer esses estudos os autores realizaram transformações que acharam relevantes para suas análises em questão No presente estudo pretendese analisar o seguinte conjunto de dimensões e indicadores multidimensionais43 a seguir apresentado na Tabela 43 43 Para maiores detalhes sobre os indicadores multidimensionais ver Quadro A6 no Anexo estatístico Tabela 42 Dimensão Indicadores Taxa de Participação Taxa de Desemprego Taxa de Formalização Taxa de Assalariamento Incidência do trabalho agrícola Incidência da previdência social Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Relação entre a renda e a renda domiciliar per capita da população Densidade de morador por dormitório Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios situados na zona rural Proporção famílias sem parede apropriada Proporção de famílias sem banheiro exclusivo do domicílio Proporção de famílias com rede inapropriada de esgoto Proporção de famílias sem água encanada Proporção de famílias sem coleta de lixo apropriada Proporção de famílias sem acesso à energia elétrica Proporção famílias sem telhado apropriado Proporção de famílias sem telefone fixo ou celular Proporção de famílias sem fogão Proporção de famílias sem televisão Proporção de famílias sem geladeira Proporção de famílias sem máquina de lavar Proporção de famílias sem computador Proporção de famílias sem internet no domicílio Taxa de analfabetismo Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Defasagem escolar 6 a 14 anos Incidência do ensino médio completo Incidência do ensino superior completo Razão de dependência Tamanho médio das famílias Proporção de famílias com chefia de não brancos Proporção de famílias com chefia feminina Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos Diferença dos rendimentos entre mulheres e homens Diferença dos rendimentos entre não brancos e brancos Proporção de crianças não brancas em defasagem escolar Proporção de crianças brancas em defasagem escolar Taxa de analfabetismo de não brancos Taxa de analfabetismo de brancos Fonte DEDECCA 2015 p2122 Indicadores multidimensionais de desigualdade Discriminação Demografia Educação Condições de vida consumo Mercado de trabalho e renda 181 Para a montagem dos indicadores de multidimensionalidade foi selecionada apenas a população com renda domiciliar per capita maior que zero excluindose assim a população com renda zero Os indicadores multidimensionais serão analisados a partir do comportamento do coeficiente de variação que representa a relação entre o desvio padrão ponderado44 de cada indicador 44 Os indicadores multidimensionais foram ponderados pela proporção de domicílios ou população com renda de cada regionalização do presente estudo e só então foi calculado o desvio padrão Optouse pela utilização do Tabela 43 Dimensão Indicadores Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego Taxa de Formalização Taxa de Assalariamento Incidência do trabalho agrícola Incidência da previdência social Incidência de programas sociais Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Rendimento Domiciliar per capita Índice de Gini Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão Proporção de domicílios sem máquina de lavar Proporção de domicílios sem geladeira Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 Proporção de domicílios sem computador Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 Condições do domicílio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Proporção de domicílios sem esgoto apropriado Proporção de domicílios sem água encanada Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Defasagem escolar 6 a 14 anos Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade Razão de dependência Tamanho médio das famílias Proporção de famílias com chefia de não brancos Proporção de famílias com chefia feminina Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos Mortalidade Infantil Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Indicadores multidimensionais de desigualdade Demografia 182 em relação à média da região Nordeste Para cada indicador a redução do coeficiente de variação indica uma diminuição da dispersão entre determinado recorte regional dentro do Nordeste pondo em destaque uma alteração positiva na condição de desigualdade intrarregional No sentido contrário o aumento da variação percentual do coeficiente estudado assinala uma ampliação na dispersão e a consequente piora da desigualdade intrarregional medida por determinado indicador Contudo o estudo isolado do coeficiente de variação pode encobrir algumas variações A redução do coeficiente de variação que indicaria uma redução da desigualdade segundo determinado indicador se acompanhada também pelo aumento do indicador médio entre 2000 e 2010 pode mostrar que na verdade houve uma diminuição da desigualdade intrarregional mas com piora da condição de bemestar dessa população Por isso serão investigados os dados de coeficiente de variação desvio padrão indicador médio do Nordeste e valores mínimos e máximos de cada indicador Tentase assim fazer um cruzamento dessas medidas de dispersão para analisar de maneira mais complexa o que ocorreu entre 2000 e 2010 em relação aos indicadores multidimensionais de desigualdade Por fim os indicadores serão classificados a partir do seguinte quadro dependendo primeiramente do sentido da variação do coeficiente de variação e em segunda análise da dinâmica do indicador médio e do desvio padrão de cada indicador desvio padrão ponderado como forma de evitar mais distorções e levar em consideração os diferentes pesos de cada regionalização utilizada Aumento do coeficiente de variação Queda do coeficiente de variação Aumento do desviopadrão e piora do indicador médio PIOR CENÁRIO σ 0 e σ Indicador médio Queda do desviopadrão e piora do indicador médio Aumento do desviopadrão e melhora do indicador médio Queda do desviopadrão e melhora do indicador médio MELHOR CENÁRIO σ 0 e σ Indicador médio Fonte Elaboração própria Quadro 41 Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da análise da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010 Nota Os indicadores de incidência do trabalho agrícola de programas sociais e da previdência social e os de Proporção de famílias com chefia de não brancos feminina e com residência inferior a 4 anos não foram classificados porque ao quedaaumento do indicador médio não necessariamente indica uma melhorapiora do mesmo 183 Buscase assim classificar os indicadores e posicionálos a partir das modificações intrarregionais observadas no período de 2000 a 2010 considerandose uma análise mais detalhada da variação dos indicadores de dispersão e do indicador médio regional 42 Desigualdade entre os Estados do Nordeste Vários estudos mostraram uma indiscutível redução da desigualdade de renda corrente medida pelo Índice de Gini no início dos anos 2000 DEDECCA et al 2008 PAES DE BARROS et al 2007 CEPAL 2010 Outros artigos por sua vez apontam que esse movimento também ocorreu em nível regional HOFFMANN 2005 HOFFMANN 2007 A partir de alguns indicadores de renda e de concentração de renda exibidos na Tabela 44 é possível reafirmar essa tendência de queda da desigualdade de renda medida pelo índice de Gini no Brasil e no Nordeste entre 2000 e 2010 Como já destacado no Capítulo 2 esse processo de redução da desigualdade ocorreu também com aumento da renda domiciliar e do PIB per capita o que demonstra como ele foi inclusivo As expansões da renda média domiciliar per capita e do PIB per capita foram mais expressivas na região Nordeste se comparadas à média nacional apesar dessa região ainda apresentar patamares bem menores de rendimentos 603 do rendimento médio domiciliar nacional per capita e 484 do PIB per capita em 2010 Todavia apesar da queda da desigualdade a região Nordeste ainda apresenta um Gini de 0617 em 2010 bem acima da média nacional Constatase que o Nordeste brasileiro continua exibindo uma maior participação na renda renda domiciliar per capita do que na atividade nacional medida pelo PIB per capita e com manutenção de altos níveis de desigualdade Em termos estaduais observase em todas as unidades federativas nordestinas uma redução do índice de Gini acompanhada de aumento da renda média e do PIB per capita no período de 2000 a 2010 Alagoas permaneceu como o Estado com maior desigualdade de renda na região medida pelo Gini seguido por Pernambuco Em contraposição o Rio Grande do Norte e a Paraíba eram as unidades federativas com menor desigualdade em termos regionais mas com indicadores acima da média nacional Apesar de as maiores taxas de incremento da renda média e do PIB per capita terem sido verificadas no Maranhão e Piauí esses Estados continuavam também respondendo pelas menores rendas médias nominais e PIBs per capita da região em 2010 184 Apesar da importante redução desses índices o nível de concentração ainda se encontra em patamares elevados sobretudo na região Nordeste Assim sendo para o entendimento da questão da desigualdade econômica e social é visível a insuficiência de uma análise focada apenas na dimensão econômica medida em especial em termos monetários Entendendo a necessidade de se averiguar os benefícios que o recente crescimento econômico a recuperação do mercado de trabalho e o incremento das políticas públicas proporcionaram para a questão da desigualdade pretendese desenvolver uma análise multidimensional dessa desigualdade no Nordeste nos anos 2000 Inicialmente serão analisados os indicadores multidimensionais de desigualdade dos Estados do Nordeste A Tabela 45 mostra os dados do coeficiente de variação ou seja a relação entre o desvio padrão ponderado de cada indicador para todas as unidades da federação nordestinas em relação à média da região além da própria média regional e do desvio padrão ponderado observado para cada indicador entre as 9 unidades federativas nordestinas Os dados de mercado de trabalho e renda indicam uma redução quase generalizada da disparidade entre os Estados nordestinos medida pelo coeficiente de variação Apenas o indicador de incidência da renda do trabalho apresentou um aumento da desigualdade entre as unidades federativas do Nordeste Além do aumento da desigualdade desse indicador é possível verificar também que houve uma redução da incidência da renda do trabalho entre 2000 e 2010 na média regional e em todos as unidades federativas estudadas Esse movimento ocorre devido aos avanços das políticas sociais que ampliaram a cobertura de maneira expressiva na região e garantiram renda para as famílias mais pobres possibilitando a menor inserção dessa população em trabalhos precários O estudo do acesso a bens de consumo na região por sua vez demonstrou um crescimento da desigualdade entre os Estados do Nordeste embora seja possível verificar uma melhora dos indicadores médios de acesso a bens de consumo o que evidencia que a expansão da Tabela 44 Brasil NE e Estados Indicadores de renda e concentração de renda 20002010 Taxa anual de cresc aa Taxa anual de cresc aa 2000 2010 2000 2010 20002010 2000 2010 2000 2010 20002010 2000 2010 Brasil 0632 0596 6159 8018 27 1000 1000 155678 197639 24 1000 1000 Nordeste 0649 0617 3335 4835 38 542 603 68925 95607 33 443 484 Maranhão 0637 0611 2380 3738 46 386 466 47226 68833 38 303 348 Piauí 0649 0611 2764 4287 45 449 535 47788 70743 40 307 358 Ceará 0658 0611 3382 4699 33 549 586 68185 92122 31 438 466 Rio Grande do Norte 0630 0599 3799 5536 38 617 691 73606 102079 33 473 516 Paraíba 0626 0606 3182 4838 43 517 603 60766 84818 34 390 429 Pernambuco 0650 0625 3923 5376 32 637 670 76303 108210 36 490 548 Alagoas 0663 0625 3120 4436 36 507 553 61684 78753 25 396 398 Sergipe 0639 0619 3449 5337 45 560 666 82134 115725 35 528 586 Bahia 0644 0615 3465 5062 39 563 631 79773 110110 33 512 557 Participação em relação ao PIB per capita nacional Especificação Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios Elaboração própria Nota 1 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 2 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 3 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 Índice de Gini1 Renda mensal domiciliar per capita 2 em R Participação em relação a renda mensal domiciliar per capita nacional PIB per capita anual3 em R 185 renda e do acesso ao crédito na região foram importantes nesse processo de expansão do poder de compra da população nordestina O estudo das condições do domicílio e acesso a bens públicos aponta em sua maioria também uma expansão da desigualdade entre os Estados da região ainda que seja possível observar uma melhora individualizada nessas unidades federativas de grande parte dos indicadores como a redução da proporção de famílias sem acesso à energia elétrica coleta de lixo e banheiro exclusivo além da queda da densidade média de morador por dormitório Ressaltase ainda uma redução das disparidades nos indicadores de densidade de morador por banheiro e proporção de famílias sem esgoto apropriado Na educação constatase uma redução da desigualdade entre as unidades federativas nordestinas nos dados de taxa de escolarização e incidência do ensino médio completo e superior Esses dados ratificam a ampliação do acesso em todos os níveis de ensino que ocorreu no país e na região Entretanto ainda é preciso avançar muito na redução do analfabetismo e na diminuição da defasagem escolar nos Estados do Nordeste Em termos demográficos observouse uma melhoria da desigualdade entre os indicadores estudados com exceção do tamanho médio das famílias Destacase nesse caso a expressiva redução da desigualdade entre os Estados da região na mortalidade infantil e na proporção de famílias com chefia feminina no período de 2000 a 2010 186 Como é possível observar através do Quadro 42 os indicadores que apresentaram redução das desigualdades entre as unidades federativas do Nordeste com melhoria dos seus indicadores médios e redução do desvio padrão entre 2000 e 2010 foram taxas de desemprego formalização e assalariamento índice de Gini densidade de morador por banheiro taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade razão de dependência e mortalidade infantil Esses indicadores poderiam 2000 2010 Variação 2000 2010 2000 2010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 160 129 192 23 12 145 93 Taxa de Formalização 157 92 417 56 42 358 455 Taxa de Assalariamento 37 20 441 25 15 686 734 Incidência do trabalho agrícola 254 170 332 53 24 207 141 Incidência da previdência social 76 44 422 28 15 365 335 Incidência de programas sociais 240 121 495 05 41 21 339 Incidência da renda do trabalho 17 29 675 13 21 774 744 Participação da renda do trabalho na renda total 29 18 370 21 13 739 701 Rendimento Domiciliar per capita 3 134 106 209 448 514 3335 4835 Índice de Gini4 16 12 244 0010 0007 0649 0617 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 323 369 140 70 26 217 71 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 33 50 506 30 40 895 804 Proporção de domicílios sem geladeira 166 222 340 57 28 342 126 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 40 274 5773 31 60 765 217 Proporção de domicílios sem computador 12 48 2983 11 38 946 781 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 39 77 988 32 49 832 629 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 40 50 244 01 01 24 21 Densidade de morador por banheiro 349 180 483 17 06 49 32 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 359 543 511 125 78 347 144 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 191 158 173 74 74 389 469 Proporção de domicílios sem água encanada 130 230 769 21 30 159 131 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 298 326 96 111 80 374 244 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 551 813 476 62 17 112 20 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 116 120 39 28 22 241 184 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 16 05 719 15 04 921 970 Defasagem escolar 6 a 14 anos 67 87 300 32 28 472 317 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 100 74 259 15 18 152 249 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 211 129 389 12 09 56 69 Demografia Razão de dependência 67 63 69 42 32 625 514 Tamanho médio das famílias 38 48 259 02 02 42 36 Proporção de famílias com chefia de não brancos 98 93 50 65 65 660 695 Proporção de famílias com chefia feminina 66 33 505 17 13 261 401 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 178 151 149 06 04 35 28 Mortalidade Infantil 5 155 92 405 39 15 254 160 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Coeficiente de variação desvio padrão ponderado média do NE x 100 2 Valores ponderados pela proporção de domicílios ou população com renda de cada regionalização 3 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 4 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 5 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 Tabela 45 Estados do Nordeste Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 Média do NE Descrição Coeficiente de variação1 em Desvio padrão ponderado2 187 ser classificados dentro de um cenário virtuoso onde a expansão da atividade econômica e da renda associada às políticas sociais de transferência de renda de educação e de saúde além do importante impacto do bônus demográfico e da baixa taxa de crescimento populacional sobre a questão demográfica possibilitaram uma redução das desigualdades entre os Estados nordestinos com redução da dispersão e melhorias sociais Essas conclusões podem ser corroboradas a partir dos dados básicos que serviram de subsídio para a composição dos coeficientes de variação disponíveis na Tabela 46 A partir da análise desses indicadores por dimensão e unidade da federação é possível identificar com maior detalhe as transformações e permanências ou seja onde ocorreram as principais reduções das desigualdades intrarregionais no Nordeste bem como mostrar onde alguns indicadores ainda permanecem elevados No que se refere à participação da renda do trabalho na renda total a redução da desigualdade entre os Estados da região foi acompanhada de uma piora do indicador médio regional que passou de 739 para 701 entre 2000 e 2010 Foi possível observar essa queda da participação da renda do trabalho na renda total em todas as unidades federativas do Nordeste Já a proporção de domicílios sem esgoto apropriado também reduziu sua desigualdade entre os Estados da região mas esse dado esconde a piora expressiva desse indicador nas nove unidades federativas estudadas Alagoas já apresentava mais de metade da sua população sem esgoto adequado em 2000 549 e Aumento do coeficiente de variação Queda do coeficiente de variação Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Proporção de domicílios sem rede apropriada de esgoto Proporção de domicílios sem máquina de lavar Rendimento Domiciliar per capita Proporção de domicílios sem telefone Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade Proporção de domicílios sem computador Proporção de domicílios sem veículo particular Densidade de morador por dormitório Proporção de domicílios sem água encanada Tamanho médio das famílias Proporção de domicílios sem televisão Taxa de Desemprego Proporção de domicílios sem geladeira Taxa de Formalização Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Taxa de Assalariamento Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Índice de Gini Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Densidade de morador por banheiro Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Defasagem escolar 6 a 14 anos Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade Razão de dependência Mortalidade Infantil Fonte Elaboração própria Nota Os indicadores de incidência do trabalho agrícola de programas sociais e da previdência social e os de Proporção de famílias com chefia de não brancos e feminina e com residência inferior a 4 anos não foram classificados porque ao quedaaumento do indicador médio não necessariamente indica uma melhorapiora do mesmo Quadro 42 Estados do Nordeste Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da análise da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010 Aumento do desvio padrão e piora do indicador médio Queda do desvio padrão e piora do indicador médio Aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio Queda do desvio padrão e melhora do indicador médio 188 sua situação se agravou em 2010 com 608 de seus domicílios sem esgoto apropriado Enquanto que no Piauí e no Maranhão o agravamento dessa situação foi extremamente rápido ao longo dos anos 2000 tendo esses Estados passado de uma proporção de 182 e 363 respectivamente em 2000 para 511 e 601 em 2010 Tabela 46 Todavia o pior cenário observado foi para o indicador de incidência da renda do trabalho que apresentou aumento do coeficiente de variação entre os Estados nordestinos com aumento do desvio padrão e piora do indicador médio Como já destacado anteriormente essa queda no indicador está associada à expansão das políticas de transferência de renda na região Em relação ao mercado de trabalho e renda os indicadores que se destacaram em termos de redução da disparidade entre 2000 e 2010 foram os que refletem o desemprego a formalização o assalariamento a incidência do trabalho agrícola além daqueles referentes à previdência social e programas sociais à participação da renda do trabalho na renda total ao rendimento domiciliar per capita e índice de Gini Tabela 45 As maiores taxas de desemprego em 2000 foram observadas na Bahia em Pernambuco e em Alagoas 166 166 e 156 respectivamente Esses Estados continuaram apresentando as maiores taxas em 2010 mas com uma redução expressiva 103 104 e 103 nessa ordem sendo as únicas três unidades da federação nordestinas com taxas de desemprego acima de dois dígitos Ressaltase que a queda do desemprego foi mais acentuada no Ceará na Bahia e em Pernambuco que demonstraram uma redução da taxa de desemprego de 49 47 e 46 ao ano respectivamente entre 2000 e 2010 Já no que se refere à taxa de formalização sua ampliação foi maior entre os Estados que detinham os menores índices de ocupação remunerada com contribuição para a previdência Esse movimento de ampliação da formalização ocorre como resultado da forte expansão do emprego formal e da contribuição à previdência ao longo dos anos 2000 no país e em especial na região Nordeste Os Estados do Maranhão e Piauí demonstravam as mais baixas taxas de formalização em 2000 abaixo dos 30 e permaneceram com os piores indicadores em 2010 de 369 e 402 respectivamente Esses valores são bem menores que os do Rio Grande do Norte por exemplo que apresentavam o maior grau de formalização da região de 535 em 2010 Esse movimento mais geral também influencia regionalmente na ampliação da taxa de assalariamento Esses indicadores apresentam dinâmica parecida apesar do grau de assalariamento demonstrar indicadores mais próximos menor amplitude entre os Estados nordestinos se comparado à formalização Nesse caso as continuidades são observadas entre as áreas com piores indicadores Piauí Maranhão e Paraíba que permanecem assim ao longo de todo a primeira década do século XXI Essas três unidades federativas apresentavam um grau de assalariamento abaixo dos 71 em 2010 Já os Estados com maiores taxas de assalariamento Rio Grande do Norte Sergipe e Ceará ultrapassam a Bahia em 2010 chegando a um nível de assalariamento acima de 74 189 A incidência do trabalho agrícola diminuiu nos domicílios de todas as unidades federativas do Nordeste A participação do trabalho agrícola reduziuse de maneira mais expressiva nos Estados que detinham maior peso desse tipo de trabalho em 2000 com exceção da Bahia A incidência do trabalho agrícola entre os domicílios do Maranhão passou de 317 para 182 entre 2000 e 2010 e de 251 para 152 no Piauí e de 228 para 133 em Alagoas Na Bahia a participação também caiu mas com menor intensidade de 231 para 160 no mesmo período As transformações da agricultura nordestina especialmente com o crescimento do agronegócio nos cerrados nordestinos associado ao maior crescimento dos domicílios urbanos em comparação aos rurais nesse período podem ter influenciado nessa mudança Entretanto como destacado no Capítulo 2 o Nordeste ainda respondia em 2006 de acordo com os dados do censo agropecuário por cerca de 47 do número de estabelecimentos agropecuários brasileiros e da população de mais de 14 anos ocupada nesses estabelecimentos Apesar da consolidação da previdência social após a Constituição Federal de 1988 e também ao longo dos anos 2000 o que se observou na região Nordeste foi uma ligeira queda da incidência da previdência social em seus domicílios de em média 365 em 2000 para 335 em 2010 Apenas o Estado do Maranhão apresenta um modesto aumento da incidência da previdência social nesse período passando de 315 para 325 entre 2000 e 2010 A despeito do crescimento do número de beneficiários da previdência social que ocorreu ao longo desse período as mudanças demográficas como a queda da razão de dependência a redução do tamanho médio das famílias além dos novos arranjos familiares CAMARANO E FERNANDES 2014 podem estar influenciando na redução da incidência da previdência social entre os domicílios nordestinos Já a incidência dos programas sociais cresceu em consonância com o fortalecimento e ampliação dessa política no país Se em 2000 menos de 3 dos domicílios nordestinos tinham acesso a programas sociais em 2010 mais de 13 dos domicílios da região Nordeste eram atingidos por algum tipo de programa social Entre os Estados da região a incidência desses programas em 2010 era maior no Maranhão 429 dos domicílios Piauí 406 e Alagoas 373 e relativamente menor no Rio Grande do Norte 296 em Sergipe 306 e em Pernambuco 307 O rendimento domiciliar per capita expandiuse na região Nordeste acima da média nacional como já demonstrado na Tabela 44 Contudo a renda média nordestina ainda é muito baixa e apesar de ter apresentado redução do coeficiente de variação essa diminuição ocorreu com aumento do desvio padrão entre os Estados nordestinos Quadro 42 O Maranhão Piauí e Alagoas continuam exibindo em 2010 as menores rendas domiciliares per capita da região de respectivamente R 3738 R 4287 e R 4436 enquanto Pernambuco permaneceu sendo o Estado com maior rendimento médio domiciliar por pessoa R5376 190 O índice de Gini do Nordeste reduziuse nesse período demonstrando assim a queda da desigualdade de renda na região e entre os Estados da região Todas as unidades nordestinas da federação apresentam queda do índice de Gini Contudo Alagoas permanece como o Estado com maior desigualdade de renda no Nordeste em 2010 acompanhado agora por Pernambuco enquanto o Rio Grande do Norte e a Paraíba aparecem como os menos desiguais mas com indicadores acima da média nacional Tabelas 46 e 44 No acesso a bens de consumo o que se observou no período de 2000 a 2010 foi que mesmo com o aumento da desigualdade medida pelo coeficiente de variação entre as unidades federativas nordestinas em todos os indicadores de acesso a bens de consumo algumas diferenças podem ser ressaltadas Houve uma popularização maior do acesso à televisão e à geladeira entre os domicílios nordestinos que apresentaram queda do desvio padrão ponderado entre os Estados da região e melhora do indicador médio regional Quadro 42 Já a redução da proporção de domicílios sem máquina de lavar telefone computador e veículo particular foi acompanhada do aumento da dispersão regional Em 2010 apenas 126 dos domicílios piauienses não tinham televisão e 152 não possuíam geladeira e 842 e 883 dos domicílios desse Estado não possuíam nem computador nem máquina de lavar respectivamente no mesmo ano Ao mesmo tempo em que a máquina de lavar estava presente em 279 dos domicílios do Rio Grande do Norte no Piauí somente 117 detinham esse utensílio doméstico e 260 dos domicílios potiguares e apenas 142 dos maranhenses tinham computador em suas residências Tabela 46 Já no que se refere às condições do domicílio e acesso a bens públicos enquanto o indicador de densidade de morador por banheiro apresentou queda da desigualdade regional em um cenário virtuoso de melhoria do indicador médio e queda da dispersão entre as unidades federativas a proporção de domicílios sem esgoto apropriado reduziu a desigualdade entre os Estados da região por conta da aproximação de maneira negativa da média dos domicílios sem acesso a esse serviço básico e tão importante como já ressaltado Para todos os outros indicadores de condições do domicílio e acesso a bens públicos apesar do aumento do coeficiente de variação houve melhora do indicador médio regional Destacase ainda que entre os indicadores de proporção de domicílios sem banheiro exclusivo sem coleta de lixo apropriada e sem energia elétrica também foi observada uma queda do desvio padrão das unidades federativas estudadas A redução mais expressiva pode ser identificada na proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica que passou de 228 para 65 no Piauí 188 para 33 no Maranhão 160 para 33 na Bahia e 35 para 05 em Pernambuco entre 2000 e 2010 Esses dados refletem a importância do Programa Luz para Todos do Governo Federal que vem difundindo o acesso e acabando com a falta de energia elétrica inclusive nas áreas rurais da região 191 Na educação por outro lado apenas os indicadores de taxa de analfabetismo e de defasagem escolar apontaram para uma ampliação da desigualdade dentro do Nordeste ainda que todos os Estados tenham apresentado melhora nesses indicadores e queda do desvio padrão Quadro 42 No que se refere ao primeiro indicador esse cenário reflete o grande estoque de analfabetos que ainda existe na região principalmente entre os mais velhos e as dificuldades de implementação de programas de alfabetização de adultos ainda no século XXI Já em relação à defasagem escolar evidenciase a necessidade de avançar na qualidade do ensino fundamental como forma de combater e reduzir esse fenômeno Entre os indicadores de educação que apresentaram queda na desigualdade intrarregional merecem destaque a taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos e a incidência do ensino superior completo na população de maiores de 21 anos de idade que demonstraram também melhora do indicador médio e queda do desvio padrão O esforço de universalização do ensino fundamental é observado na melhoria dos indicadores de taxa de escolarização na região Já a expansão do ensino superior que ocorreu nos últimos anos traduziuse nos dados de ampliação da incidência do ensino superior completo que passou de 33 em 2000 para 53 no Maranhão e chegou a 84 da população maior de 21 anos em Sergipe 81 no Rio Grande do Norte e 79 na Paraíba e em Pernambuco Contudo a redução da desigualdade na incidência do ensino médio da população de 17 anos ou mais de idade entre os Estados do Nordeste ocorreu com melhoria do indicador e aumento da dispersão entre eles Quadro 42 Em 2000 a incidência do ensino médio da população de 17 anos ou mais de idade variava entre 124 no Piauí e 173 no Rio Grande do Norte em 2010 por outro lado essa participação ia de 207 no Piauí e em Alagoas a 268 no Rio Grande do Norte Tabela 46 192 Tabela 46 Estados do Nordeste Indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 MA PI CE RN PB PE AL SE BA MA PI CE RN PB PE AL SE BA Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 112 101 122 148 132 166 156 152 166 83 77 74 95 83 104 103 99 103 Taxa de Formalização 242 268 345 442 368 410 383 407 373 369 402 447 535 452 488 475 492 458 Taxa de Assalariamento 653 639 674 711 658 683 705 709 714 708 709 744 751 709 740 726 748 741 Incidência do trabalho agrícola 317 251 172 136 177 148 228 202 231 182 152 129 100 124 114 133 153 160 Incidência da previdência social 315 361 367 402 411 395 348 334 352 325 352 331 346 373 344 331 312 323 Incidência de programas sociais 13 14 16 20 23 27 18 29 23 429 406 342 296 337 307 373 306 316 Incidência da renda do trabalho 763 751 774 774 752 768 771 803 789 716 692 749 769 725 750 721 779 760 Participação da renda do trabalho na renda total 776 726 733 712 702 725 735 738 758 718 687 704 701 677 686 700 706 713 Rendimento Domiciliar per capita 1 2380 2764 3382 3799 3182 3923 3120 3449 3465 3738 4287 4699 5536 4838 5376 4436 5337 5062 Índice de Gini2 0637 0649 0658 0630 0626 0650 0663 0639 0644 0611 0611 0611 0599 0606 0625 0625 0619 0615 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 351 340 190 139 153 142 202 165 244 104 126 55 41 43 46 60 51 91 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 938 948 917 850 902 854 909 891 885 866 883 824 721 794 763 820 765 801 Proporção de domicílios sem geladeira 438 411 348 248 328 266 335 272 369 140 152 114 67 107 101 133 91 159 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 829 787 721 739 765 780 780 785 749 353 291 207 136 182 167 197 141 229 Proporção de domicílios sem computador 971 968 946 937 950 936 949 940 940 858 842 803 740 778 752 789 748 755 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 910 857 830 782 818 801 842 815 830 670 515 610 542 561 654 696 623 656 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 27 24 24 23 23 24 25 24 24 23 21 21 20 20 21 22 20 20 Densidade de morador por banheiro 97 64 50 42 43 41 48 40 46 48 37 31 28 29 30 33 29 31 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 644 500 396 252 277 238 305 213 305 340 240 148 60 107 93 124 72 118 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 363 182 425 485 421 409 549 435 345 601 511 495 524 449 397 608 466 404 Proporção de domicílios sem água encanada 160 194 171 117 194 154 188 128 145 197 161 126 74 148 135 145 111 109 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 636 546 365 239 325 292 285 287 361 428 376 243 151 218 179 195 168 233 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 188 228 96 47 47 35 78 69 160 33 65 09 07 06 05 09 08 33 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 264 287 243 230 276 222 306 232 215 201 221 181 177 213 172 234 179 161 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 907 927 939 942 933 915 880 927 922 967 977 971 973 973 967 957 975 971 Defasagem escolar 6 a 14 anos 496 537 431 422 499 441 494 498 481 310 361 270 308 330 300 325 372 337 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 143 124 145 173 128 166 128 149 162 242 207 261 268 225 255 207 247 260 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 33 55 65 63 73 68 56 54 47 53 72 69 81 79 79 68 84 63 Demografia Razão de dependência 720 640 648 600 623 584 654 618 596 592 521 508 482 517 498 547 497 494 Tamanho médio das famílias 46 43 42 41 40 40 43 41 41 40 37 36 35 35 35 37 35 35 Proporção de famílias com chefia de não brancos 724 726 622 580 574 585 649 678 730 760 739 672 589 601 626 683 712 765 Proporção de famílias com chefia feminina 241 233 248 241 256 286 253 279 272 418 390 396 369 390 417 387 413 400 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 29 48 37 42 48 31 34 43 31 27 33 24 34 37 27 29 40 27 Mortalidade Infantil 3 184 203 254 210 263 301 314 306 247 161 172 141 135 147 155 173 159 178 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 Descrição 2000 2010 193 Em resumo observouse uma redução da desigualdade entre as unidades federativas nordestinas principalmente nos indicadores de mercado de trabalho e renda educação e demografia A maioria dos indicadores apresentou redução da desigualdade entre os Estados nordestinos e apesar da melhoria nos indicadores médios a região continuou exibindo patamares bastante elevados em diversos indicadores estudados Maranhão Piauí e Alagoas continuam possuindo grande parte dos piores indicadores estudados Bahia e Paraíba também se sobressaem negativamente em alguns indicadores mas em menor intensidade 43 Desigualdade entre os Municípios A análise por recorte por porte de município do Nordeste permite revelar uma outra face da dinâmica regional O padrão de urbanização brasileiro levou à formação de grandes metrópoles principalmente na faixa litorânea e de pequenos e médios espaços urbanos nas diversas regiões inclusive no Nordeste em um movimento que se intensifica a partir de meados do século XX Esse processo interage diretamente com o movimento de industrialização que se acelera e muda de padrão dos anos de 1950 em diante ao mesmo tempo em que se observa intensa migração campo cidade resultante de uma modernização conservadora no meio rural e se formam os grandes espaços urbanos metropolitanos A migração de nordestinos para outras regiões foi intensa como já demonstrado no Capítulo 1 Ela ocorreu sobretudo para outras regiões mas também internamente para os grandes centros urbanos O que se verifica nesse período recente de retomada da atividade econômica ao longo dos anos 2000 com o crescimento das exportações seguido pela dinamização do mercado interno e de investimento em infraestrutura econômica e social é incremento populacional e de atividade nas fronteiras agrícolas IPEA 2010 e uma importante expansão das cidades médias IPEA 2010 MOTTA DA MATA 2008 e 2009 Em termos do recorte por porte de município do Nordeste verificase incialmente uma maior desigualdade de renda nas áreas urbanas dos municípios de menor porte com até 100 mil habitantes em comparação com suas áreas rurais Constatase também um crescimento do índice de Gini em paralelo ao aumento do porte populacional estudado Como era de se esperar a desigualdade tende a ser maior nos lugares com maior geração de riqueza Mesmo com a queda recente da desigualdade de renda observada entre 2000 e 2010 os municípios com mais de 500 mil habitantes exibiram um Gini de 0633 em 2010 acima da média nacional e regional Tabela 47 194 Pretendese ainda analisar a partir do recorte por porte de município do Nordeste que subdivide os municípios de menor porte em suas áreas rurais e urbanas segundo classificação de situação do domicílio do IBGE a evolução da desigualdade com uma leitura multidimensional entre 2000 e 2010 Todavia não foi possível a elaboração dos dados de mortalidade infantil oriundos do DATASUS para esse recorte já que os dados não permitem a desagregação entre rural e urbano De qualquer forma serão estudados os outros 33 indicadores multidimensionais de desigualdade como detalhados nas Tabelas 48 e 49 Em relação ao mercado de trabalho e renda observase para a maioria dos indicadores estudados uma queda da desigualdade entre os municípios nordestinos classificados a partir do seu tamanho Contudo a redução da disparidade regional entre os indicadores de mercado de trabalho e renda foi bem menor se comparada ao observado para os Estados nordestinos quando apenas um indicador havia apresentado aumento da desigualdade intrarregional No recorte por tamanho dos municípios e áreas rurais e urbanas para os menores encontrouse também aumento do coeficiente de variação para os indicadores de incidência da previdência social e de programas sociais e participação da renda do trabalho na renda total além da incidência da renda do trabalho que já havia apontado essa tendência entre as unidades federativas do Nordeste O acesso a bens de consumo na região a partir dessa regionalização expressou da mesma forma um crescimento da desigualdade no recorte por porte de município do Nordeste apesar da melhora dos indicadores médios desses indicadores Entretanto nesse recorte houve diminuição da disparidade intrarregional na proporção de domicílios sem veículo particular reflexo da expansão expressiva do acesso a motocicleta e automóvel em toda a região inclusive nas áreas rurais dos municípios de menor porte do Nordeste As condições do domicílio e o acesso a bens públicos também indicaram em sua maioria um crescimento da disparidade regional com base nesse recorte por porte de município do Nordeste Tabela 47 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Indicadores de renda e concentração de renda 20002010 Taxa anual de cresc aa Taxa anual de cresc aa 2000 2010 2000 2010 20002010 2000 2010 2000 2010 20002010 Brasil 0632 0596 6159 8018 27 155678 197639 24 Nordeste 0649 0617 3335 4835 38 68925 95607 33 Até 50 mil hab rural 0506 0512 1237 1947 46 1000 1000 Até 50 mil hab urbano 0560 0526 2340 3416 39 1892 1754 De 50 a 100 mil hab rural 0506 0503 1313 2060 46 1062 1058 De 50 a 100 mil hab urbano 0578 0541 3056 4419 38 2471 2269 De 100 a 500 mil 0599 0556 3621 5197 37 2928 2668 93639 117793 23 Mais de 500 mil 0650 0633 6574 9190 34 5316 4719 114741 148942 26 Nota 1 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 2 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 3 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios Elaboração própria Renda mensal domiciliar per capita 2 em R Número índice 100 renda mensal do porte até 50 mil hab rural PIB per capita anual3 em R Especificação Índice de Gini1 41052 60624 59936 94021 40 46 195 Contudo não é desprezível a melhora observada em todos os indicadores de condições do domicílio e acesso a bens públicos ao longo dos anos 2000 com ressalva para o de acesso a esgotamento apropriado Entretanto as áreas rurais tanto dos municípios de até 50 mil habitantes quanto dos de 50 a 100 mil apresentam uma carência ainda muito expressiva que vai desde o acesso a banheiro pelos moradores e dentro dos domicílios aos serviços de esgotamento água encanada e coleta de lixo45 O acesso à energia elétrica difundiuse muito na região todavia enquanto esse serviço está praticamente universalizado nas áreas urbanas e nos municípios de portes médio e grande ainda se verifica que 55 dos domicílios rurais dos municípios de 50 a 100 mil habitantes e 76 desses domicílios dos municípios com população de até 50 mil ainda não têm energia elétrica Destacase ainda que houve diminuição da desigualdade intrarregional nesse recorte no indicador de densidade de morador por dormitório além do de densidade de morador por banheiro Tabela 48 e 49 Na educação diferentemente da redução da desigualdade encontrada entre os Estados nordestinos no indicador de incidência do ensino superior completo no recorte por porte de município do Nordeste ocorreu aumento da disparidade regional Entre os outros indicadores a realidade observada foi a mesma com aumento da desigualdade da taxa de analfabetismo e defasagem escolar e redução da desigualdade na taxa de escolarização e na incidência do ensino médio completo Contudo também nessa dimensão é possível observar a permanência de indicadores piores para as áreas rurais dos pequenos municípios da região Nordeste Mesmo com a redução da taxa de analfabetismo nesses municípios quase 13 de suas populações ainda era de analfabetos Tabela 48 e 49 Em termos demográficos observouse uma melhoria da desigualdade entre os indicadores estudados Mas diferentemente do encontrado para as unidades federativas nordestinas o tamanho médio das famílias também apresentou redução das disparidades regionais enquanto que a proporção de famílias com residência inferior a 4 anos demonstrou aumento da desigualdade 45 O indicador de coleta de lixo no meio rural deve ser sempre lido com ponderação devido às longas distâncias e dificuldade de acesso bem como a utilização de outras formas para destinação final do lixo 196 Ao se analisar de maneira mais detalhada as tendências do coeficiente de variação do desvio padrão e da média regional é possível verificar que no caso da regionalização por porte de município do Nordeste menor número de indicadores apresentou redução das desigualdades intrarregionais com melhoria dos seus indicadores médios e redução do desvio padrão entre 2000 e 2010 Apenas oito dos 33 indicadores estudados nesse caso demonstraram esse melhor cenário nesse período Quadro 43 Esses indicadores foram taxa de desemprego índice de Gini proporção de domicílios sem veículo particular densidade de morador por dormitório e por banheiro taxa de 2000 2010 Variação 2000 2010 2000 2010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 342 212 378 49 20 145 93 Taxa de Formalização 456 365 199 163 166 358 455 Taxa de Assalariamento 62 60 19 42 44 686 734 Incidência do trabalho agrícola 966 933 34 200 132 207 141 Incidência da previdência social 97 121 250 35 41 365 335 Incidência de programas sociais 278 387 390 06 131 21 339 Incidência da renda do trabalho 98 135 374 76 100 774 744 Participação da renda do trabalho na renda total 81 154 905 60 108 739 701 Rendimento Domiciliar per capita 3 602 556 76 2007 2690 3335 4835 Índice de Gini4 137 124 92 0089 0076 0649 0617 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 793 805 15 172 57 217 71 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 92 160 749 82 129 895 804 Proporção de domicílios sem geladeira 628 667 62 215 84 342 126 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 250 693 1770 191 151 765 217 Proporção de domicílios sem computador 50 179 2566 47 140 946 781 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 93 39 583 77 24 832 629 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 39 35 95 01 01 24 21 Densidade de morador por banheiro 1273 461 638 62 15 49 32 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 698 1035 482 242 149 347 144 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 217 316 454 85 148 389 469 Proporção de domicílios sem água encanada 884 1215 374 141 160 159 131 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 882 1293 466 330 316 374 244 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 1399 1403 03 157 29 112 20 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 493 522 59 119 96 241 184 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 28 03 884 26 03 921 970 Defasagem escolar 6 a 14 anos 141 142 07 66 45 472 317 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 594 393 338 90 98 152 249 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 451 689 528 25 48 56 69 Demografia Razão de dependência 164 153 65 102 79 625 514 Tamanho médio das famílias 54 51 63 02 02 42 36 Proporção de famílias com chefia de não brancos 42 39 74 28 27 660 695 Proporção de famílias com chefia feminina 259 142 451 68 57 261 401 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 215 233 84 08 07 35 28 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Desvio padrão ponderado2 Média do NE Tabela 48 Recorte por porte de município do Nordeste Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 Nota 1 Coeficiente de variação desvio padrão ponderado média do NE x 100 2 Valores ponderados pela proporção de domicílios ou população com renda de cada regionalização 3 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 4 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes Descrição Coeficiente de variação1 em 197 escolarização das crianças de 6 a 14 anos razão de dependência e tamanho médio das famílias Ressaltase que de modo diferente do que foi observado entre os Estados nordestinos três desses oito indicadores aparecem no recorte por porte tendo apresentado queda da desigualdade intrarregional com redução do desvio padrão e melhoria do indicador médio nesse recorte a proporção de domicílios sem veículo particular a densidade de morador por dormitório e o tamanho médio das famílias que mesmo exibindo indicadores ainda menores nas áreas rurais se aproximaram muito das áreas urbanas e dos municípios de médio e grande porte ao longo dos anos 2000 Já a taxa de formalização e taxa de assalariamento que tinham exibido um cenário positivo entre as unidades federativas nordestinas no estudo pelo porte dos municípios e situação dos domicílios apresentaram queda da desigualdade mas com ligeiro aumento do desvio padrão ponderado Essas duas taxas cresceram ao longo dos anos 2000 refletindo a expansão da atividade econômica e do emprego principalmente aquele com carteira de trabalho assinada As taxas de assalariamento variavam de 617 nas áreas rurais dos municípios até 50 mil habitantes a 734 nos municípios com mais de 500 mil habitantes em 2000 e passaram para 650 no primeiro caso e 774 no segundo em 2010 Já a amplitude da taxa de formalização era muito mais expressiva entre os diversos recortes por porte de município do Nordeste A taxa de formalização das áreas rurais dos pequenos municípios salta de 128 para 191 entre 2000 e 2010 e de 573 para 645 no mesmo período nos municípios com mais de 500 mil habitantes ou seja as 9 capitais Jaboatão dos Guararapes na Região Metropolitana do Recife e Feira de Santana na Bahia Quadro 43 e Tabela 49 Isso reitera as marcantes diferenças entre os mercados de trabalho das áreas rurais dos pequenos municípios mesmo com o crescimento do agronegócio na região e dos ligados à economia de serviços e industrial dos grandes centros nordestinos No pior cenário observado através do Quadro 43 além do indicador de incidência da renda do trabalho os indicadores de participação da renda do trabalho na renda total e a proporção de domicílios sem esgoto apropriado ostentaram uma ampliação da desigualdade intrarregional com aumento do desvio padrão e piora do indicador médio No caso da participação da renda do trabalho na renda total houve uma queda dessa participação como já observada também entre as unidades federativas nordestinas mas que ocorreu em intensidade maior nas áreas rurais dos pequenos municípios Essas áreas já apresentavam uma menor participação da renda do trabalho na renda total em 2000 se comparado aos outros recortes mas em 2010 essa participação chegou a apenas 490 nas áreas rurais dos municípios com população de até 50 mil e 532 nos com população de 50 a 100 mil Tabela 49 Já em relação ao esgotamento apropriado observase uma piora generalizada e expressiva desse indicador apenas nos pequenos e médios municípios Enquanto que nos municípios com mais de 500 mil habitantes houve uma redução na proporção de domicílios sem esgoto 198 apropriado de 292 para 261 entre 2000 e 2010 nas áreas rurais dos pequenos municípios cerca de 64 da população não tinha acesso à esgotamento adequado o que inclui além da falta de acesso à rede geral o que seria difícil e oneroso nas áreas rurais mais distantes as fossas sépticas Outras alterações na comparação com a análise para os Estados nordestinos podem ser encontradas nas posições dos indicadores de incidência do ensino superior completo e na proporção de domicílios sem telefone No indicador de incidência de ensino superior mesmo com a interiorização dos institutos e universidades federais e o crescimento da oferta de educação superior privada principalmente nos municípios de médio porte o que se observou foi um aumento da dispersão entre as áreas estudadas As áreas rurais reduziram a incidência desse tipo de ensino de maneira expressiva chegando a 11 em 2010 ao passo que as capitais Jaboatão dos Guararapes e Feira de Santana municípios com mais de 500 mil habitantes ampliaram a participação do ensino superior completo de 98 para 143 de 2000 a 2010 A proporção de domicílios sem telefone por sua vez apresentou aumento do coeficiente de variação pelo fato de a média cair em maior intensidade que a queda do desvio padrão De qualquer forma verificase um avanço expressivo no acesso a telefone fixo e principalmente a celular na região tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas dos pequenos médios e grandes municípios Contudo as distâncias ainda são grandes à medida que somente 58 dos domicílios dos grandes centros não tinham acesso a algum tipo de telefone em 2010 nas áreas rurais dos municípios com população de até 50 mil eram 479 Tabela 49 Aumento do coeficiente de variação Queda do coeficiente de variação Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Proporção de domicílios sem rede apropriada de esgoto Proporção de domicílios sem máquina de lavar Taxa de Formalização Proporção de domicílios sem computador Taxa de Assalariamento Proporção de domicílios sem água encanada Rendimento Domiciliar per capita Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade Proporção de domicílios sem televisão Taxa de Desemprego Proporção de domicílios sem geladeira Índice de Gini Proporção de domicílios sem telefone Proporção de domicílios sem veículo particular Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Densidade de morador por dormitório Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Razão de dependência Defasagem escolar 6 a 14 anos Tamanho médio das famílias Fonte Elaboração própria Nota 1 Os indicadores de incidência do trabalho agrícola de programas sociais e da previdência social e os de Proporção de famílias com chefia de não brancos e feminina e com residência inferior a 4 anos não foram classificados porque ao quedaaumento do indicador médio não necessariamente indica uma melhorapiora do indicador 2 Os indicadores assinalados em vermelho estão com resultados diferentes dos observados no Quadro 42 da comparação entre os estados nordestinos Quadro 43 Recorte por porte de município do Nordeste Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da interpretação da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010 Aumento do desvio padrão e piora do indicador médio Queda do desvio padrão e piora do indicador médio Queda do desvio padrão e melhora do indicador médio Aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio 199 No que se refere ao mercado de trabalho e à renda os indicadores que se destacaram em termos de redução da disparidade entre 2000 e 2010 foram as taxas de desemprego e o índice de Gini As taxas de desemprego das áreas urbanas do Nordeste variavam de 15 a 19 em 2000 e cresciam à medida que os espaços urbanos iam aumentando o tamanho da população sendo maior nos grandes centros urbanos regionais com mais de 500 mil habitantes Já em 2010 todas as áreas estudadas apresentaram queda no desemprego com queda mais expressiva exatamente nos centros urbanos com maior população o que na média igualou o desemprego nas áreas urbanas em algo em torno de 10 e de menos de 6 nas áreas rurais O índice de Gini dos domicílios particulares permanentes dos recortes por porte de município do Nordeste reduziuse nesse período com exceção das áreas rurais com até 50 mil habitantes que apresentaram um ligeiro aumento do Gini de 0506 para 0512 Apesar disso as áreas rurais continuam apresentando menores níveis de desigualdade se comparadas às áreas urbanas nordestinas As maiores reduções do índice de Gini foram observadas nas áreas urbanas com população de 50 a 100 mil e de 100 a 500 mil E mesmo com a queda da desigualdade de renda nos municípios com mais de 500 mil habitantes do Nordeste essas continuavam apresentando em 2010 um índice de 0633 bem acima da média regional e nacional de 0617 e 0596 Tabelas 49 e 44 Em relação à previdência social nesse recorte também é possível observar uma redução da incidência da previdência social nos domicílios da região Contudo a queda da incidência da previdência foi bem menor nas áreas rurais do que nas áreas urbanas Nos pequenos centros urbanos de 50 a 100 mil habitantes a queda da incidência da previdência social em seus domicílios foi de 125 entre 2000 e 2010 enquanto que nos municípios de 100 a 500 mil habitantes foi de 103 e nos grandes centros urbanos de 102 Já a incidência dos programas sociais expandiuse de maneira expressiva na região como já foi dito anteriormente apresentando maior presença nas áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos A incidência dos programas sociais em 2010 chegou a 177 dos domicílios das capitais e de Jaboatão dos Guararapes e Feira de Santana 257 dos municípios de porte médio 312 das áreas urbanas dos municípios com população de 50 a 100 mil e 393 nas áreas urbanas daqueles com até 50 mil habitantes Já nas áreas rurais mais da metade de seus domicílios tinham acesso aos programas sociais em 2010 Analisando o índice de Gini e a incidência dos programas sociais a partir desse recorte podese reafirmar que a pobreza ainda continua mais concentrada nos domicílios das áreas rurais da região enquanto que a desigualdade de renda é maior entre os domicílios dos grandes centros urbanos apesar de o rendimento domiciliar per capita ter crescido mais nas pequenas áreas rurais do Nordeste entre 2000 e 2010 em cerca de 46 ao ano enquanto que nos municípios com mais de 500 200 mil habitantes essa expansão foi de 34 ao ano As áreas rurais nordestinas ainda exibiam em 2010 uma renda média per capita muito baixa de R 1947 nos municípios com até 50 mil pessoas e R 2060 nos municípios com população de 50 a 100 mil habitantes bem abaixo do salário mínimo de R 5100 Já nos grandes centros urbanos o rendimento domiciliar médio era de R 91900 ou seja mais de 4 vezes maior que nas áreas rurais e acima inclusive da renda média per capita nacional de R 8018 Tabelas 49 e 44 Apesar do avanço dos indicadores médios de taxa de formalização e assalariamento em todos os portes de municípios observamse diferenças entre as evoluções por porte dos municípios desses indicadores Em 2010 os pequenos municípios rurais ultrapassam o patamar de assalariamento dos pequenos municípios urbanos em 2000 e as áreas urbanas de 50 a 100 mil habitantes transcendem o grau de assalariamento dos municípios com população de 100 a 500 mil em 2000 e os municípios de porte médio extrapolaram a taxa de assalariamento dos grandes municípios com mais de 500 mil habitantes em 2000 Já em relação à taxa de formalização as áreas rurais avançam na formalização de seus trabalhadores mas não chegam no patamar dos pequenos centros urbanos de dez anos atrás Os municípios de porte médio também não conseguem evoluir na taxa de formalização a ponto de ultrapassarem o patamar dos grandes centros em 2000 Já a área urbana dos municípios de pequeno porte amplia seu grau de formalização e supera a média de 2000 dos municípios de porte médio Tabela 49 Em termos de renda destacase que independente da melhoria da renda média ao longo dos anos 2000 a renda real domiciliar per capita das áreas rurais dos municípios de pequeno porte em 2010 ainda era menor que a renda domiciliar das áreas urbanas desses municípios em 2000 ou seja uma década atrás Os municípios de pequeno porte também não conseguem ultrapassar em 2010 o patamar de renda média dos grandes municípios de 2000 Apenas nas áreas urbanas dos municípios de pequeno porte houve um avanço da renda em relação ao patamar seguinte ao longo da década A desigualdade de renda por sua vez é maior nas áreas urbanas em comparação com as áreas rurais e crescente em termos de porte E mesmo com a redução observada ao longo dos anos 2000 a desigualdade medida pelo Gini dos grandes centros ainda é maior que a desigualdade dos municípios de médio porte em 2000 Já nos outros recortes é possível constatar que a melhoria do Gini foi expressiva sendo menor que o valor do indicador do porte anterior em 2000 No acesso a bens de consumo verificouse um aumento da desigualdade medida pelo coeficiente de variação entre os recortes por porte de tamanho dos municípios do Nordeste para a maioria dos indicadores com exceção da proporção de domicílios sem veículo particular Da mesma forma que o observado para as unidades federativas aqui também foi possível observar uma maior popularização da televisão e da geladeira em relação aos outros bens de consumo inclusive no meio 201 rural Em termos de acesso à geladeira e à televisão as áreas rurais com até 50 mil habitantes conseguem em 2010 ultrapassar e ter uma proporção de domicílios sem acesso menor que suas áreas urbanas em 2000 Já em termos de máquina de lavar é diferente praticamente não alterando a proporção de domicílios sem máquina de lavar no meio rural em contraste ao movimento de redução no meio urbano que inclusive supera o patamar do porte subsequente de dez anos atrás Ou seja amplia a participação de acordo com o porte e fica mais expressiva que há uma década Destacase ainda que apesar do maior incremento da renda nas áreas rurais elas continuam apresentando maior proporção de domicílios sem acesso a bens de consumo se comparado com as áreas urbanas como era de se esperar levando em conta o ainda baixo nível de renda dessas áreas Ao se confrontar os portes ao longo da década observase que o rural permanece muito atrasado e não atinge os patamares de acesso a bens de consumo das áreas urbanas de pequeno porte de dez anos atrás Já a parte urbana dos municípios com até 50 mil habitantes passa a ter o padrão de consumo dos de 50 a 100 mil habitantes de 2000 Os municípios com população de 50 a 100 mil chegam no patamar de consumo dos de porte médio de uma década atrás e os de porte médio ultrapassam o padrão dos de grande porte em 2000 Em relação às condições do domicílio e acesso a bens públicos como já destacado houve um aumento da desigualdade intrarregional na maioria dos indicadores exceto nos de densidade de morador por dormitório e banheiro Também se constatou a permanência de uma situação mais precária nas áreas rurais ao longo dos anos 2000 mesmo com as melhoras observadas A falta de banheiro exclusivo nos domicílios rurais reduziuse muito nesse período mas ainda é uma realidade em mais de 40 dos domicílios nas áreas rurais tanto dos municípios com até 50 mil habitantes como entre os de 50 a 100 mil Apesar dessa melhora a parte rural dos municípios de pequeno porte ainda apresenta um patamar de não acesso a banheiro exclusivo bem maior do que a observada há uma década nas áreas urbanas dos mesmos municípios de pequeno porte em contraste as áreas urbanas de pequeno e médio portes chegam no patamar de 2000 dos grandes centros urbanos A ausência de banheiro exclusivo também se reflete no indicador de densidade de morador por banheiro nas áreas rurais No que se refere ao acesso à agua é importante destacar a importância de programas como o de cisternas e de políticas públicas de convivências com a seca que ampliem o acesso das populações rurais à água A coleta de lixo avança nas áreas urbanas de pequeno e médio portes mas ainda é menor que a coleta realizada nos grandes municípios da região em 2000 Na educação o que se verifica é a persistência de problemas regionais antigos como a questão do analfabetismo As áreas urbanas também continuam apresentando melhores indicadores médios em termos educacionais mesmo com o avanço da taxa de escolarização e a redução da defasagem escolar em todos os recortes analisados A incidência do ensino médio completo da 202 população com mais de 17 anos nas áreas rurais dos pequenos municípios cresceu mas ainda é algo em torno de 10 em 2010 Já nos pequenos centros urbanos de até 50 mil habitantes essa incidência era de 218 e chegava a 366 nos grandes centros urbanos da região Tabela 49 Entre os indicadores demográficos a maioria desses apresentou redução das disparidades Destacase nesse caso a queda da razão de dependência e do tamanho médio das famílias tanto nas áreas rurais dos pequenos municípios quanto nos centros urbanos de diversos portes Nos dois casos as áreas rurais demonstraram taxas de redução maiores que as urbanas o que aponta para o fato de que as mudanças demográficas em curso atingem o país como um todo inclusive o meio rural Contudo as áreas rurais ainda exibiam uma razão de dependência alta de cerca de 61 em 2010 contra 406 dos grandes centros urbanos Houve também aumento generalizado de participação de famílias com chefia de não brancos ou feminina Enquanto isso a proporção de família com residência inferior a 4 anos diminuiu em todos os recortes reafirmando como ressaltado no Capítulo 1 a redução da migração nos anos 2000 na região Nordeste Em síntese no recorte por porte de tamanho dos municípios do Nordeste a maioria dos indicadores demonstraram um aumento da desigualdade intrarregional principalmente no que se refere ao acesso a bens de consumo condições do domicílio e acesso a bens públicos e educação Esse movimento reflete sobretudo o fato de a parte rural nordestina permanecer ainda muito atrasada A queda nas disparidades nesse caso ocorreu mais entre os indicadores de mercado de trabalho e renda e demografia A despeito da melhora observada nos indicadores multidimensionais de desigualdade as áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos com população de até 100 mil habitantes continuam ostentando baixos níveis de renda e altos níveis de falta de acesso a bens de consumo e bens públicos bem como piores indicadores de condições de domicílios educação e demografia 203 Tabela 49 Recorte por porte de município do Nordeste Indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 Até 50 mil hab rural Até 50 mil hab urbano De 50 a 100 mil hab rural De 50 a 100 mil hab urbano De 100 a 500 mil hab Mais de 500 mil hab Até 50 mil hab rural Até 50 mil hab urbano De 50 a 100 mil hab rural De 50 a 100 mil hab urbano De 100 a 500 mil hab Mais de 500 mil hab Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 61 150 79 168 172 190 56 100 59 103 103 103 Taxa de Formalização 128 313 164 384 444 573 191 389 216 482 542 645 Taxa de Assalariamento 617 689 649 693 710 734 650 740 689 743 750 774 Incidência do trabalho agrícola 546 179 514 99 99 17 369 141 374 79 69 11 Incidência da previdência social 390 406 380 371 320 326 386 368 374 324 288 293 Incidência de programas sociais 31 19 29 13 16 19 539 393 507 312 257 177 Incidência da renda do trabalho 659 744 698 802 835 860 577 712 626 784 825 849 Participação da renda do trabalho na renda total 626 724 659 765 781 748 490 661 532 732 762 733 Rendimento Domiciliar per capita 1 1237 2340 1313 3056 3621 6574 1947 3416 2060 4419 5197 9190 Índice de Gini2 0506 0560 0506 0578 0599 0650 0512 0526 0503 0541 0556 0633 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 517 180 447 128 123 62 178 60 151 44 40 22 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 981 947 977 919 869 769 959 885 949 817 755 614 Proporção de domicílios sem geladeira 692 355 622 257 224 104 275 130 241 92 79 39 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 982 872 977 796 709 474 479 233 437 156 131 58 Proporção de domicílios sem computador 987 979 988 967 944 869 971 850 964 779 716 588 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 925 872 925 833 806 718 639 657 672 628 617 596 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 26 24 26 23 24 23 22 20 22 20 21 20 Densidade de morador por banheiro 175 51 149 43 41 29 62 33 59 30 29 23 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 753 316 717 234 222 106 419 101 402 68 69 26 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 356 519 398 443 358 292 643 579 644 458 392 261 Proporção de domicílios sem água encanada 397 122 403 79 79 41 426 65 428 49 55 20 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 942 277 889 204 213 84 836 97 786 73 111 32 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 394 33 333 21 36 04 76 08 55 05 06 02 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 412 273 408 216 176 93 329 216 321 162 126 66 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 886 935 873 932 930 950 966 973 963 971 972 968 Defasagem escolar 6 a 14 anos 561 482 539 438 426 382 383 320 373 293 280 262 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 28 123 34 155 183 275 99 218 104 263 309 366 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 39 37 31 41 52 98 11 47 11 58 73 143 Demografia Razão de dependência 764 670 760 604 579 490 617 563 616 505 475 406 Tamanho médio das famílias 46 41 45 41 41 40 39 36 39 35 35 34 Proporção de famílias com chefia de não brancos 703 667 697 639 649 628 740 699 743 678 683 666 Proporção de famílias com chefia feminina 153 275 154 281 273 339 295 427 309 420 411 451 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 23 42 21 37 43 36 17 31 15 32 35 31 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Descrição 2000 2010 Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 204 44 Desigualdade entre microrregiões Dessa forma buscase examinar o fenômeno da desigualdade multidimensional no Nordeste a partir de um olhar territorial mais desagregado com base nas microrregiões do IBGE Primeiro será realizado o exame do coeficiente de variação dos indicadores multidimensionais de desigualdade Em seguida farseá o cruzamento dos primeiros resultados com o estudo do desvio padrão ponderado e do indicador médio regional Em terceiro lugar diferentemente dos outros recortes onde foram detalhados os dados finais dos diversos indicadores multidimensionais46 sucederá uma classificação hierárquica ascendente sobre um quadro de medidas métrica de Euclides com estandardização ou seja uma análise de cluster com a utilização do software Philcarto que agrupa as 187 microrregiões nordestinas47 a partir dos indicadores multidimensionais normalizados em 2000 e em 2010 O coeficiente de variação dos indicadores de mercado de trabalho e renda aponta uma queda da desigualdade entre as microrregiões do Nordeste para a maioria dos seus indicadores com exceção da incidência da renda do trabalho da participação da renda do trabalho na renda total e do índice de Gini Destacase nesse caso o aumento do coeficiente de variação do índice de Gini resultante de uma queda do indicador médio regional mais acentuada que a redução observada para o desvio padrão das microrregiões estudadas Tabela 410 O acesso a bens de consumo indicou um aumento da desigualdade entre as microrregiões apesar da melhora de todos os indicadores médios dessa dimensão Seguindo a mesma tendência observada para a disparidade regional entre os Estados da região nessa dimensão entre as microrregiões também se verificou que o crescimento da renda e do crédito proporcionou ampliação do poder de compra e do acesso a bens de consumo pela população nordestina mas mantendo ainda importantes diferenças regionais As condições do domicílio e o acesso a bens públicos também apontam em sua maioria para um aumento da disparidade entre as microrregiões do Nordeste apesar dos avanços observados ao longo dos anos 2000 Exemplos importantes nesse sentido podem ser encontrados nos indicadores proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio e proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Em 2000 apenas 57 dos domicílios da microrregião de Natal não tinham banheiro exclusivo contra 897 dos domicílios da microrregião de Gurupi no oeste do Maranhão Já em 2010 essa distância era menor Natal permanecia como a microrregião com menos domicílios sem banheiro 46 Os dados dos indicadores multidimensionais por microrregião em 2000 e 2010 podem ser encontrados nas Tabelas A2 e A3 do Anexo estatístico 47 Com exceção de Fernando de Noronha 205 10 e a com maior carência passou a ser a microrregião do Litoral Ocidental Maranhense com 588 dos seus domicílios sem banheiro exclusivo Mesma tendência também é encontrada para o acesso à energia que era mais difundido na microrregião do Recife em 2000 e 2010 02 e 01 dos domicílios sem acesso respectivamente enquanto que essa proporção era de 509 em 2000 em São Raimundo Nonato no sudeste do Piauí e passou para 223 na microrregião das Chapadas do Extremo Sul Piauiense e 208 em São Raimundo Nonato em 2010 Ressaltamse assim importantes melhorias nos indicadores mas com a permanência de indicadores ainda muito altos como por exemplo as microrregiões de Litoral Ocidental Maranhense e Rosário no Maranhão que apresentam quase 60 de seus domicílios sem banheiro exclusivo e as microrregiões de São Raimundo Nonato e Chapadas do Extremo Sul Piauiense no Piauí onde 15 dos domicílios continua sem acesso à energia elétrica em pleno século XXI Observouse ainda a piora do esgotamento sanitário também entre as microrregiões nordestinas Enquanto que em 2000 Teresina era a microrregião com melhor esgotamento apenas 111 dos domicílios não tinham esgoto apropriado em 2010 esse índice passou para 366 Esse indicador aumentou também entre as microrregiões que já eram ruins como o caso do Litoral Nordeste no leste potiguar que ampliou a falta de acesso de seus domicílios ao esgotamento apropriado de 809 para 871 entre 2000 e 2010 Contudo das 187 microrregiões nordestinas 30 apresentaram melhoria no acesso ao esgoto apropriado entre os seus domicílios com destaque para a microrregião de Macau no Rio Grande do Norte que passou de 804 dos domicílios sem esgoto adequado para 400 no mesmo período Ressaltase enfim que houve diminuição da desigualdade intrarregional na dimensão apenas para o indicador de densidade de morador por banheiro da mesma forma que o encontrado entre os Estados e recorte por porte de tamanho dos municípios do Nordeste Em termos educacionais diferentemente da redução da desigualdade encontrada entre os Estados nordestinos no indicador de incidência do ensino superior completo entre as microrregiões do Nordeste houve ampliação das disparidades regionais Entre os outros indicadores todavia o cenário é o mesmo aumento da desigualdade intrarregional da taxa de analfabetismo e da defasagem escolar e queda na taxa de escolarização e na incidência do ensino médio completo No que se refere à taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade Traipu no agreste alagoano permanece sendo a microrregião com maior nível de analfabetismo entre as microrregiões do Nordeste eram 474 de analfabetos nessa faixa etária em 2000 e continuam sendo 421 em 2010 Em termos demográficos constatase uma redução da desigualdade entre os indicadores estudados Da mesma forma que o observado para as unidades federativas nordestinas o tamanho médio das famílias foi o único indicador que apresentou aumento da disparidade entre as microrregiões no período de 2000 a 2010 Ressaltase nessa dimensão a importante redução da 206 mortalidade infantil entre as microrregiões nordestinas A mortalidade infantil que era na média de 19992000 e 2001 de 498 na microrregião de Japaratuba no leste sergipano caiu para 155 na média de 2009 2010 e 2011 As microrregiões que apresentaram maiores taxa de mortalidade infantil em 2010 foram Livramento do Brumado no Centro Sul baiano e Serra do Pereiro no Jaguaribe cearense com uma taxa de 266 2000 2010 Variação 2000 2010 2000 2010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 337 259 232 49 24 145 93 Taxa de Formalização 456 350 233 163 159 358 455 Taxa de Assalariamento 102 73 282 70 54 686 734 Incidência do trabalho agrícola 709 707 03 147 100 207 141 Incidência da previdência social 158 150 50 58 50 365 335 Incidência de programas sociais 787 351 555 16 119 21 339 Incidência da renda do trabalho 102 123 212 79 92 774 744 Participação da renda do trabalho na renda total 72 109 517 53 76 739 701 Rendimento Domiciliar per capita 3 544 499 84 1815 2411 3335 4835 Índice de Gini4 106 106 05 0068 0065 0649 0617 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 631 686 86 137 49 217 71 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 93 159 710 83 128 895 804 Proporção de domicílios sem geladeira 520 607 166 178 76 342 126 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 226 625 1773 172 136 765 217 Proporção de domicílios sem computador 47 159 2370 45 124 946 781 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 88 121 372 73 76 832 629 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 62 68 103 01 01 24 21 Densidade de morador por banheiro 986 375 620 48 12 49 32 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 595 861 448 206 124 347 144 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 401 403 04 156 189 389 469 Proporção de domicílios sem água encanada 722 822 139 115 108 159 131 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 606 731 207 226 178 374 244 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 1031 1370 328 116 28 112 20 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 442 473 70 107 87 241 184 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 32 08 763 30 07 921 970 Defasagem escolar 6 a 14 anos 134 156 164 63 49 472 317 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 521 346 337 79 86 152 249 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 461 596 291 26 41 56 69 Demografia Razão de dependência 165 161 26 103 83 625 514 Tamanho médio das famílias 62 71 147 0259 0256 42 36 Proporção de famílias com chefia de não brancos 129 118 84 85 82 660 695 Proporção de famílias com chefia feminina 204 105 487 53 42 261 401 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 427 406 48 15 12 35 28 Mortalidade Infantil 5 293 164 440 74 26 254 160 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Tabela 410 Microrregiões nordestinas Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 Descrição Coeficiente de variação1 em Desvio padrão ponderado2 Média do NE Nota 1 Coeficiente de variação desvio padrão ponderado média do NE x 100 2 Valores ponderados pela proporção de domicílios ou população com renda de cada regionalização 3 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 4 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 5 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 207 A partir do cruzamento entre os resultados dos coeficientes de variação dos desvios padrão e das médias da região é possível notar que da mesma forma que ocorreu no recorte por porte de tamanho dos municípios do Nordeste entre as microrregiões menos indicadores apresentaram redução das desigualdades intrarregionais com melhoria dos seus valores médios e redução do desvio padrão entre 2000 e 2010 Somente sete dos 34 indicadores analisados nesse caso evidenciaram esse melhor cenário como é possível observar no Quadro 44 No pior cenário onde se verifica aumento do coeficiente de variação com aumento do desvio padrão e piora do indicador médio além do indicador de incidência da renda do trabalho que já aparecia nesse cenário entre os Estados nordestinos os indicadores de participação da renda do trabalho na renda total e de proporção de domicílios sem esgoto apropriado ostentaram uma ampliação da desigualdade intrarregional Outras modificações na comparação com a análise para os Estados nordestinos podem ser ressaltadas O indicador de incidência de ensino superior que apresentava redução da desigualdade entre os Estados com aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio entre as microrregiões aponta para uma ampliação da disparidade intrarregional mas também com aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio Já no índice de Gini a proporção de domicílios sem telefone e sem água encanada a densidade de morador por dormitório e o tamanho médio das famílias indicaram aumento da desigualdade entre as microrregiões nordestinas mas com queda do desvio padrão e melhora da média regional 208 Em resumo a maioria dos indicadores apontaram para um aumento da desigualdade intrarregional entre as microrregiões do Nordeste Houve aumento da disparidade principalmente entre os indicadores de acesso a bens de consumo e públicos e condições do domicílio Já a queda da desigualdade intrarregional foi mais evidente nos indicadores de mercado de trabalho renda e demografia Como já mencionado para a análise dos dados dos indicadores multidimensionais de desigualdades das microrregiões nordestinas optouse pela utilização de uma análise hierárquica ascendente ou seja uma análise de cluster com a utilização do software Philcarto Foram agrupadas 187 microrregiões do Nordeste com exceção de Fernando de Noronha que devido ao pequeno tamanho da amostra apresentou problema para a elaboração de alguns dos indicadores estudados Para a elaboração dos grupamentos foi necessária a normalização dos indicadores multidimensionais de desigualdade Para isso foi utilizado o método de normalização linear segundo a amplitude Os valores foram normalizados entre 0 zero e 1 um a partir da seguinte fórmula I valor observado valor mínimovalor máximo valor mínimo Aumento do coeficiente de variação Queda do coeficiente de variação Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Proporção de domicílios sem esgoto apropriado Proporção de domicílios sem máquina de lavar Rendimento Domiciliar per capita Proporção de domicílios sem computador Proporção de domicílios sem veículo particular Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade Índice de Gini Taxa de Desemprego Proporção de domicílios sem televisão Taxa de Formalização Proporção de domicílios sem geladeira Taxa de Assalariamento Densidade de morador por dormitório Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Proporção de domicílios sem água encanada Razão de dependência Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Mortalidade Infantil Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Defasagem escolar 6 a 14 anos Tamanho médio das famílias Fonte Elaboração própria 2 Os indicadores assinalados em vermelho estão com resultados diferentes dos observados no Quadro 42 da comparação entre os estados nordestinos Nota 1 Os indicadores de incidência do trabalho agrícola de programas sociais e da previdência social e os de Proporção de famílias com chefia de não brancos e feminina e com residência inferior a 4 anos não foram classificados porque ao quedaaumento do indicador médio não necessariamente indica uma melhorapiora do indicador Quadro 44 Microrregiões nordestinas Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da interpretação da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010 Aumento do desvio padrão e piora do indicador médio Queda do desvio padrão e piora do indicador médio Aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio Queda do desvio padrão e melhora do indicador médio Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 209 A interpretação será realizada em sentido ascendente ou seja quanto maior ou mais próximo de 1 melhor a situação do indicador e quanto mais próximo de zero pior a situação do indicador Contudo alguns indicadores têm análise descendente o que significa que quanto menor melhor são os indicadores como é o caso da taxa de desemprego Para esses casos foi realizada a inversão do indicador na normalização para tornar todos os indicadores com interpretação ascendente a partir da seguinte fórmula I 1 valor observado valor mínimovalor máximo valor mínimo Foram invertidos os seguintes indicadores multidimensionais de desigualdade Taxa de Desemprego Incidência do trabalho agrícola Índice de Gini Proporção de domicílios sem televisão Proporção de domicílios sem máquina de lavar Proporção de domicílios sem geladeira Proporção de domicílios sem telefone Proporção de domicílios sem computador Proporção de domicílios sem veículo particular Densidade de morador por dormitório Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Proporção de domicílios sem esgoto apropriado Proporção de domicílios sem água encanada Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Taxa de analfabetismo Defasagem escolar 6 a 14 anos Razão de dependência Tamanho médio das famílias e Mortalidade Infantil A partir da análise exploratória das informações dos indicadores multidimensionais de desigualdade em 2000 e em 2010 e dos resultados obtidos após a execução da técnica apresentada optouse por separar as microrregiões em cinco grupos O grupamento aqui retratado em vermelho é o pior posicionado isto é aquele que apresenta os piores níveis de renda acesso a bens de consumo e públicos condições de domicílios e escolaridade enquanto que o grupamento representado em azul é aquele que apresenta os melhores indicadores apesar de também demostrar os mais altos níveis de desigualdade de renda e as maiores taxas de desemprego O grupo apresentado em verde tem a maioria dos indicadores acima da média mas não são tão bons quanto os observados para o cluster azul Já o grupamento em amarelo se aproxima mais do grupo vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas não tão ruins quanto os observados entre o cluster vermelho Por último o grupamento rosa tem os indicadores mais próximos da média O resultado encontrado para o ano de 2000 pode ser observado através do Mapa 41 e do Gráfico 41 O grupamento vermelho juntou as microrregiões com os indicadores mais distantes negativamente da média ou seja as que apresentavam as menores taxas de formalização e 210 assalariamento e baixo acesso a bens de consumo e bens públicos exceto de esgoto apropriado Eram microrregiões que apresentavam baixas taxas de desemprego e maior incidência do trabalho agrícola o que aponta para microrregiões onde a agropecuária apresenta um forte peso na atividade econômica local Destacase ainda uma incidência da previdência social e dos programas sociais um pouco abaixo da média Também eram regiões com proporção de famílias com chefia de não brancos acima da média As microrregiões do grupamento vermelho estavam situadas em 2000 nos Estados do Maranhão 15 microrregiões Piauí 8 Bahia 5 Alagoas 3 e Ceará 2 totalizando 33 microrregiões O grupo azul por sua vez é composto pelas nove microrregiões com capital de Estado Esse cluster apresenta as maiores taxas de formalização e assalariamento entre os ocupados e menor incidência da previdência social e de programas sociais em seus domicílios Esse grupo também exibia os melhores indicadores de acesso a bens de consumo e bens públicos Também se verificava indicadores educacionais superiores Embora expressassem as maiores taxas de desemprego e os maiores níveis de desigualdade de renda também eram as microrregiões com os mais altos rendimentos domiciliares per capita O cluster verde agrega as microrregiões com indicadores acima da média de formalização assalariamento acesso a bens públicos e de consumo porém com indicadores não tão significativos quanto os encontrados no grupamento azul Apresenta uma maior incidência do trabalho na agropecuária porém ainda abaixo da média e uma incidência da previdência social acima da média Em termos de rendimento apresenta uma renda domiciliar per capita acima da média e um índice de Gini um pouco acima da média mas com menos desigualdade de renda se comparada às microrregiões do cluster vermelho Esse grupo está mais localizado no semiárido nordestino e na área litorânea e é formado por 44 microrregiões sendo três no Piauí nove no Ceará nove no Rio Grande do Norte sete na Paraíba dez em Pernambuco uma em Sergipe e cinco na Bahia Já o grupamento amarelo como já destacado fica mais próximo do cluster vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas não tão ruins quanto os observados para o grupo vermelho O cluster amarelo mostrava taxas de formalização assalariamento e desemprego abaixo da média Eram microrregiões que demonstravam incidência do trabalho agrícola próximo à média e onde os programas de transferência de renda chegavam como é possível verificar através dos dados de incidência da previdência social e de programas sociais acima da média A renda domiciliar per capita é baixa porém maior se comparada a do grupo vermelho e com maior desigualdade de renda também É um grupo com acesso a bens de consumo e bens públicos abaixo da média com exceção de televisão e energia elétrica Em relação à educação retratavam taxas de escolarização e incidência do ensino superior completo acima da média Esse cluster também se situava sobretudo no semiárido nordestino e em algumas áreas litorâneas e era composto por 47 211 microrregiões que se localizavam no Piauí 3 Ceará 18 Rio Grande do Norte 6 Paraíba 14 Pernambuco 4 Alagoas 1 e Bahia 1 O grupo rosa é o que agrega a maior quantidade de microrregiões nordestinas 54 e apresenta indicadores mais próximos à média Os indicadores de acesso a bens de consumo estão bem próximos à média enquanto que os indicadores de acesso a bens públicos aparecem um pouco acima da média com exceção de esgotamento sanitário e os de educação um pouco abaixo da média Os indicadores que mais se diferenciam da média são os de mercado de trabalho e renda Nesse grupo há uma taxa de assalariamento acima da média mas com incidência do trabalho na agropecuária e da renda do trabalho acima da média Ressaltase ainda a incidência da previdência social nos domicílios dessas regiões abaixo da média Esse grupo representa a maioria das microrregiões da Bahia 20 e de Sergipe 11 e de Alagoas 8 mas também aparece em Pernambuco 3 na Paraíba 1 no Rio Grande do Norte 3 no Ceará 3 e no Maranhão 5 212 Mapa 41 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 213 Como consequência do modelo de crescimento do período aqui analisado em relação aos indicadores multidimensionais de desigualdade verificase uma evolução positiva da média da maioria dos indicadores estudados com exceção para a proporção de domicílios sem esgoto apropriado que aumentou expressivamente no período de 2000 a 2010 o que indica uma piora no indicador Após a elaboração de outro grupamento em 2010 chegase a um novo resultado que pode ser observado através do Mapa 42 e do Gráfico 42 Para permitir a comparabilidade entre os dois momentos foram mantidas as mesmas cores e criados o mesmo número de grupamentos O grupamento vermelho continua agregando as microrregiões com os indicadores mais distantes negativamente da média isto é os piores posicionados Já o azul permanece representando aquelas regiões com os melhores indicadores apesar de também demostrar os mais altos níveis de desigualdade de renda e as maiores taxas de desemprego O grupo verde persiste com a maioria dos indicadores acima da média mas não são tão bons quanto os encontrados no grupamento azul Ao passo que o cluster amarelo se aproxima mais do vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas agora em menor intensidade e número de indicadores E por fim o grupo rosa que tem os indicadores mais próximos da média O vermelho permanece sendo o grupo com as mais baixas taxas de formalização e assalariamento e menor acesso a bens de consumo e bens públicos só que agora numa proporção menor e sob uma média de acesso maior Houve também piora do acesso a esgoto apropriado Ainda Taxa de Desemprego invertido 2000 Taxa de Formalização 2000 Taxa de Assalariamento 2000 Incidência do trabalho agrícola invertido 2000 Incidência da previdência social 2000 Incidência de programas sociais 2000 Incidência da renda do trabalho 2000 Participação da renda do trabalho na renda total 2000 Rendimento Domiciliar per capita 2000 Índice de Gini invertido 2000 Proporção de domicílios sem televisão invertido 2000 Proporção de domicílios sem máquina de lavar invertido 2000 Proporção de domicílios sem geladeira invertido 2000 Proporção de domicílios sem telefone invertido 2000 Proporção de domicílios sem computador invertido 2000 Proporção de domicílios sem veículo particular invertido 2000 Densidade de morador por dormitório invertido 2000 Densidade de morador por banheiro invertido 2000 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio invertido 2000 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado invertido 2000 Proporção de domicílios sem água encanada invertido 2000 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada invertido 2000 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica invertido 2000 Taxa de analfabetismo invertido 2000 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 2000 Defasagem escolar invertido 2000 Incidência do ensino médio completo 2000 Incidência do ensino superior completo 2000 Razão de dependência invertido 2000 Tamanho médio das famílias invertido 2000 Proporção de famílias com chefia de não brancos 2000 Proporção de famílias com chefia feminina 2000 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 2000 Mortalidade Infantil invertido 2000 Cada barra representa a distância da média de cada classe em relação à média geral Essa distância é expressa em número de desvios padrão de cada variável barra cortada ou 3 desvios padrão Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaborado com Philcarto em 14092016 Gráfico 41 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 C01 C02 C03 C04 C05 214 eram microrregiões com importante incidência do trabalho agrícola e baixas taxas de desemprego Todavia em 2010 observase a forte presença dos programas sociais nesse grupo que agora está acima da média em termos de incidência nos domicílios Mas notase a continuidade dos indicadores de renda abaixo da média nesse grupo porém aqui também mais próximos da média O cluster vermelho apresentou uma importante queda no número de microrregiões entre 2000 e 2010 com redução nos Estados do Maranhão Ceará Alagoas e Bahia No total o grupamento vermelho passou de 33 para 26 microrregiões Apenas o Piauí continuou com as suas oito microrregiões no vermelho sem alterações entre 2000 e 2010 Ressaltase ainda a inclusão de uma microrregião nesse grupamento Umbuzeiro na Paraíba como é possível constatar a partir do Mapa 43 O grupo azul que era composto pelas nove microrregiões com capital de Estado manteve se praticamente inalterado apenas perdendo a microrregião de Teresina que passou para o cluster verde Mapa 43 O grupamento azul conserva as maiores taxas de formalização e assalariamento entre os ocupados e menor incidência da previdência social e de programas sociais em seus domicílios Esse grupo também expressava os melhores indicadores de acesso a bens de consumo e bens públicos Da mesma forma apresentava indicadores educacionais superiores Mantinha as maiores taxas de desemprego e os maiores níveis de desigualdade de renda porém também eram as microrregiões os mais altos rendimentos domiciliares per capita Mapa 42 O cluster verde persiste agregando as microrregiões com indicadores acima da média para as taxas de formalização e assalariamento e nos indicadores de acesso a bens públicos e de consumo porém com resultados não tão expressivos quanto os obtidos pelo grupo azul Nesse grupamento foi onde houve uma maior alteração no número de microrregiões componentes que caiu de 44 para 33 Ele reduziu sua presença no Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba e Pernambuco e fortaleceu sua presença no Maranhão e na Bahia especialmente em algumas microrregiões dos cerrados mas agrupando as microrregiões de Imperatriz MA Porto Seguro BA Teresina PI Baixo Curu CE e Petrolina PE Na maioria dos casos essas microrregiões passaram do grupo rosa para o verde o que indica que elas se afastaram da média de maneira positiva nos indicadores de acesso a bens públicos e de consumo bem como em alguns indicadores de mercado de trabalho e renda e educação Apenas Teresina mudou do grupamento azul para o verde Já o grupamento amarelo foi o que mais aumentou a quantidade de microrregiões passando de 47 para 67 Esse cluster fica mais próximo do grupo vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas não tão ruins quanto os observados entre as microrregiões em vermelho Destacase ainda a aproximação da média dos indicadores de acesso a bens públicos e alguns bens de consumo como geladeira e televisão na comparação com o grupo amarelo de 2000 como é possível verificar através da comparação entre os dois gráficos de barra nos 215 Mapas 41 e 42 Em termos de expansão espacial o grupo amarelo cresceu expressivamente no Ceará e em direção ao sertão da Paraíba centro e leste do Maranhão e centro sul e extremo oeste da Bahia O grupo rosa praticamente não muda em termos quantitativos passando de 54 para 53 microrregiões Ele conserva o grupamento de indicadores mais próximos à média com uma maior aproximação da média inclusive dos indicadores de mercado de trabalho e renda Esse cluster perdeu representatividade no Maranhão e na Bahia e ampliou sua presença sobretudo em Pernambuco Mapa 43 Taxa de Desemprego invertido 2010 Taxa de Formalização 2010 Taxa de Assalariamento 2010 Incidência do trabalho agrícola invertido 2010 Incidência da previdência social 2010 Incidência de programas sociais 2010 Incidência da renda do trabalho 2010 Participação da renda do trabalho na renda total 2010 Rendimento Domiciliar per capita 2010 Índice de Gini invertido 2010 Proporção de domicílios sem televisão invertido 2010 Proporção de domicílios sem máquina de lavar invertido 2010 Proporção de domicílios sem geladeira invertido 2010 Proporção de domicílios sem telefone invertido 2010 Proporção de domicílios sem computador invertido 2010 Proporção de domicílios sem veículo particular invertido 2010 Densidade de morador por dormitório invertido 2010 Densidade de morador por banheiro invertido 2010 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio invertido 2010 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado invertido 2010 Proporção de domicílios sem água encanada invertido 2010 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada invertido 2010 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica invertido 2010 Taxa de analfabetismo invertido 2010 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 2010 Defasagem escolar invertido 2010 Incidência do ensino médio completo 2010 Incidência do ensino superior completo 2010 Razão de dependência invertido 2010 Tamanho médio das famílias invertido 2010 Proporção de famílias com chefia de não brancos 2010 Proporção de famílias com chefia feminina 2010 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 2010 Mortalidade Infantil invertido Cada barra representa a distância da média de cada classe em relação à média geral Essa distância é expressa em número de desvios padrão de cada variável barra cortada ou 3 desvios padrão Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaborado com Philcarto em 14092016 Gráfico 42 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 C01 C02 C03 C04 C05 216 Mapa 42 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 217 Mapa 43 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 e 2010 218 45 Considerações Finais Ao se analisar os benefícios que no período analisado o crescimento econômico a recuperação do mercado de trabalho as mudanças demográficas e o incremento das políticas públicas proporcionaram para a questão da desigualdade sob uma ótica multidimensional no Nordeste brasileiro nos anos 2000 verificase de maneira geral uma queda da desigualdade entre Estados porte de municípios e microrregiões nos indicadores de mercado de trabalho renda e demografia em contraposição ao aumento das disparidades intrarregionais no acesso a bens de consumo e condições do domicílio e acesso a bens públicos Os indicadores de educação apontam para uma redução da desigualdade entre as unidades federativas nordestinas em contraposição ao aumento das disparidades em termos educacionais entre os portes e as microrregiões nordestinas no período de 2000 a 2010 No que se refere à educação o atraso do meio rural nordestino ainda é muito grande com por exemplo quase 13 da população de 15 anos ou mais analfabeta em contraste com apenas 11 com nível superior completo Em termos estaduais os indicadores de mercado de trabalho e renda indicam uma redução da dispersão entre as unidades federativas nordestinas com destaque para a queda do desemprego da incidência do trabalho agrícola e da desigualdade de renda medida pelo Gini em paralelo ao movimento de ampliação da formalização do assalariamento e da renda domiciliar per capita A incidência da renda do trabalho reduzse como reflexo da expansão da incidência dos programas sociais na região Já a queda na incidência da previdência social está associada provavelmente às novas configurações familiares Apesar do avanço dos indicadores de mercado de trabalho e renda Maranhão e Piauí continuavam em 2010 com as menores taxas de formalização e assalariamento e renda domiciliar per capita e os maiores índices de incidência de programas sociais e trabalho agrícola além de um índice de Gini elevado de 0611 Em seguida aparece Alagoas que apesar de apresentar um maior grau de formalização e assalariamento reflexo de um emprego agrícola com maior presença do agronegócio na produção de canadeaçúcar exibe a terceira posição em termos de menor renda domiciliar e de maior incidência de programas sociais e de desemprego Alagoas também é o Estado com maior desigualdade de renda medida pelo índice de Gini 0625 acompanhada por Pernambuco e com a maior taxa de analfabetismo em 2010 234 A Bahia apesar de sua forte diversificação econômica também apresentava alta incidência do trabalho agrícola reflexo da presença em seu território da maior população ocupada na agropecuária do Nordeste Esse contraste entre uma Bahia mais industrial e terciária que lhe confere a quarta maior renda domiciliar regional e uma das mais altas taxas de desemprego ainda permanece em relação ao Estado que apresenta por exemplo a maior taxa de mortalidade infantil em 2010 178 A Paraíba por sua vez tem na forte predominância de unidades de 219 pequeno e médio portes em seu tecido produtivo o seu principal diferencial mas isso também lhe confere uma das menores taxas de assalariamento regional 709 e um rendimento médio domiciliar abaixo do salário mínimo em 2010 Os indicadores de acesso a bens de consumo indicam um aumento da desigualdade de seu acesso entre as unidades federativas nordestinas apesar da melhoria dos indicadores médios Sem dúvida um dos pilares do modelo de crescimento com inclusão social e aumento da renda média foi a ampliação do crédito que possibilitou também o maior acesso a diversos bens de consumo Com isso houve uma popularização do acesso à televisão e à geladeira entre os domicílios nordestinos O telefone especialmente o celular também se difundiu entre a população nordestina mas a distância de seu acesso entre os Estados mais pobres e mais ricos da região também aumentou Esse movimento de ampliação do acesso com aumento da dispersão regional também foi observado entre os indicadores de proporção de domicílios sem máquina de lavar sem computador e sem veículo particular Nesse último caso a motocicleta foi um importante meio de ampliar o acesso da população de baixa renda a um meio de transporte individual todavia 699 dos domicílios alagoanos e 670 dos maranhenses continuavam sem ter um veículo particular em 2010 Também entre os indicadores de condições do domicílio e acesso a bens públicos houve aumento da dispersão intrarregional com melhoria dos indicadores médios De maneira contraditória destacamse os indicadores de proporção de domicílios sem banheiro exclusivo e sem esgotamento apropriado Enquanto se verificou uma expressiva redução na proporção de domicílios sem banheiro exclusivo passando entre 2000 e 2010 de 644 para 340 no Maranhão de 500 para 240 no Piauí e de 252 a apenas 60 no Rio Grande do Norte no que se refere ao acesso a esgotamento apropriado o que se observa é uma piora generalizada e expressiva desse indicador nas nove unidades federativas estudadas Alagoas que já apresentava mais de metade da sua população sem esgoto adequado em 2000 549 teve essa situação piorada em 2010 passando para 608 de seus domicílios sem esgoto apropriado enquanto que no Piauí e no Maranhão o agravamento dessa situação foi extremamente rápido ao longo dos anos 2000 tendo esses Estados passado de uma proporção de 182 e 363 respectivamente em 2000 para 511 e 601 em 2010 Por fim ressaltase a queda significativa dos domicílios sem energia elétrica de 228 para 65 no Piauí 188 para 33 no Maranhão 160 para 33 na Bahia e 35 para 05 em Pernambuco entre 2000 e 2010 no que teve impacto importante o Programa Luz para Todos do Governo Federal A dimensão da educação foi outra que apresentou importantes melhorias ao longo dos anos 2000 com queda da desigualdade intrarregional da maioria dos indicadores Todavia as altas taxas de analfabetismo e de defasagem escolar ainda são grandes desafios a serem enfrentados na região Em termos demográficos observouse uma melhoria na dispersão entre os indicadores estudados com exceção do tamanho médio das famílias Destacamse nesse caso a expressiva redução 220 da desigualdade entre os Estados da região na mortalidade infantil e na proporção de família com chefia feminina no período de 2000 a 2010 Evidenciase em síntese uma redução da desigualdade entre as unidades federativas nordestinas principalmente nos indicadores de mercado de trabalho e renda educação e demografia As transformações demográficas e a recuperação do mercado de trabalho proporcionada pelo dinamismo da atividade econômica em conjunto com a ampliação dos investimentos em educação e as políticas de transferência de renda e de valorização do salário mínimo proporcionaram o avanço desses indicadores com queda da dispersão intrarregional Todavia o modelo de crescimento com inclusão social também apresenta um viés de ampliação do consumo via acesso ao crédito Como foi possível observar houve uma popularização de diversos bens de consumo na região mas esse movimento ocorreu com aumento da desigualdade entre os Estados O elo mais fraco desse modelo refletese no acesso aos bens públicos e nas condições do domicílio Houve aumento da dispersão entre as unidades federativas da região no que se refere a esses indicadores apesar da melhoria dos indicadores médios com exceção para a expressiva piora no esgotamento apropriado entre os Estados nordestinos De maneira geral o Nordeste continua ostentando patamares bastante elevados em diversos indicadores analisados Maranhão Piauí e Alagoas por exemplo continuam apresentando grande parte dos piores indicadores estudados para a região Bahia e Paraíba também se sobressaem negativamente em alguns indicadores mas em menor intensidade Em relação ao porte de municípios do Nordeste identificase uma redução da desigualdade de renda acompanhada de melhoria da renda média para todos os recortes estudados com exceção das áreas rurais com até 50 mil habitantes que apresentaram um ligeiro aumento do Gini de 0506 para 0512 Constatase também um crescimento do índice de Gini em paralelo ao aumento do porte populacional estudado chegando a um patamar ainda muito alto de 0633 nos municípios com mais de 500 mil habitantes em 2010 Da mesma forma como observado para a renda do trabalho os grandes municípios nordestinos as capitais Jaboatão dos Guararapes e Feira de Santana com maior geração de riqueza e renda também são as áreas com maior desigualdade de renda no Nordeste tanto em 2000 quanto em 2010 Observase também uma maior incidência da previdência social e dos programas sociais e uma menor participação da renda do trabalho nas áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos Já nos municípios com mais de 500 mil habitantes constatase exatamente o contrário Todavia também se verifica nesse recorte uma redução das disparidades entre os Estados nordestinos na maioria dos indicadores de mercado de trabalho e renda O acesso a bens de consumo na região considerando essa regionalização expressou da mesma forma um crescimento da desigualdade no recorte por porte de municípios do Nordeste apesar da melhora da média desses indicadores Entretanto nesse recorte houve diminuição da disparidade 221 intrarregional na proporção de domicílios sem veículo particular reflexo da expansão expressiva do acesso à motocicleta e automóvel em toda a região inclusive nas áreas rurais dos municípios de menor porte do Nordeste Destacase ainda que a área rural permanece muito atrasada e não atinge os patamares de acesso a bens de consumo das áreas urbanas de pequeno porte de dez anos atrás Já a parte urbana dos municípios com até 50 mil habitantes passa a ter o padrão de consumo dos de 50 a 100 mil habitantes de 2000 Os municípios com população de 50 a 100 mil chegam no patamar de consumo dos de porte médio de uma década atrás e os de porte médio ultrapassam o padrão dos municípios de grande porte em 2000 As condições do domicílio e o acesso a bens públicos também indicaram em sua maioria um crescimento da disparidade regional com base no recorte por porte de município Também se constata a permanência de uma situação mais precária nas áreas rurais ao longo dos anos 2000 mesmo com as melhoras observadas enquanto que o avanço nas áreas urbanas de pequeno e médio portes é bem mais expressivo Um exemplo pode ser observado através do indicador de proporção de domicílios sem banheiro exclusivo a falta desse equipamento nos domicílios rurais que reduziu muito nesse período ainda é uma realidade em mais de 40 dos domicílios nas áreas rurais dos municípios de pequeno porte com até 100 mil habitantes Apesar dessa melhora as áreas rurais dos municípios de pequeno porte ainda apresentam um patamar de não acesso a banheiro exclusivo bem maior do que a observada há uma década nas áreas urbanas dos municípios com o mesmo porte Na educação diferentemente da redução da desigualdade encontrada entre os Estados nordestinos no indicador de incidência do ensino superior completo no recorte por porte de municípios do Nordeste ocorreu aumento da disparidade regional Além do grande atraso das áreas rurais dos municípios de pequeno porte em termos educacionais ainda persistem importantes diferenças no acesso à educação e na melhoria dos indicadores educacionais em relação ao porte de municípios que precisam avançar muito para chegar no patamar dos municípios com mais de 500 mil habitantes Em termos demográficos observouse uma melhoria da desigualdade entre os indicadores estudados Destacase nesse caso a queda da razão de dependência e do tamanho médio das famílias tanto nas áreas rurais dos pequenos municípios quanto nos centros urbanos de diversos portes Contudo as áreas rurais ainda exibiam uma razão de dependência alta de cerca de 61 em 2010 contra 406 dos grandes centros urbanos Houve também aumento generalizado de participação de famílias com chefia de não brancos ou feminina Enquanto isso a proporção de família com residência inferior a 4 anos diminuiu em todos os recortes Em síntese no recorte por tamanho dos municípios do Nordeste a maioria dos indicadores demonstrou um aumento da desigualdade intrarregional principalmente no que se refere ao acesso a bens de consumo condições do domicílio e acesso a bens públicos e educação Esse movimento reflete sobretudo o fato de a parte rural nordestina permanecer ainda muito atrasada A queda nas disparidades 222 nesse caso ocorreu mais entre os indicadores de mercado de trabalho e renda e demografia A despeito da melhora observada nos indicadores multidimensionais de desigualdade as áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos com população de até 100 mil habitantes continuam ostentando baixos níveis de renda e altos níveis de falta de acesso a bens de consumo e bens públicos bem como piores indicadores de condições de domicílios educação e demografia Em termos intrarregionais destacase que a maioria dos indicadores apontou para um aumento da desigualdade entre as microrregiões do Nordeste Houve aumento da disparidade principalmente entre os indicadores de acesso a bens de consumo e públicos condições do domicílio e educação Já a queda da desigualdade intrarregional foi mais evidente nos indicadores de mercado de trabalho renda e demografia A partir da análise exploratória dos indicadores multidimensionais de desigualdade em 2000 e em 2010 dividese as microrregiões nordestinas em cinco grupamentos vermelho azul verde amarelo e rosa Como consequência do modelo de crescimento do período aqui analisado em relação aos indicadores multidimensionais de desigualdade verificase uma evolução positiva da média da maioria dos indicadores estudados com exceção para a proporção de domicílios sem esgoto apropriado que aumentou expressivamente nesse período Como apresentado no Capítulo 4 o grupamento vermelho tanto em 2000 quanto em 2010 permanece sendo o grupo com as mais baixas taxas de formalização e assalariamento e menor acesso a bens de consumo e bens públicos só que em 2010 em uma proporção menor e sob uma média de acesso maior Houve também piora do acesso a esgoto apropriado para esse grupo Ele também permanecia sendo composto por microrregiões com importante incidência do trabalho agrícola e baixas taxas de desemprego Todavia em 2010 observase a forte presença dos programas sociais nesse grupo que agora está acima da média em termos de incidência nos domicílios Mas notase a continuidade dos indicadores de renda abaixo da média nesse grupo mas não tanto quanto em 2000 O cluster vermelho apresentou uma importante queda no número de microrregiões entre 2000 e 2010 com redução nos Estados do Maranhão Ceará Alagoas e Bahia No total o grupamento vermelho passou de 33 para 26 microrregiões Mapa 43 Apenas o Piauí continuou com as suas oito microrregiões no vermelho sem alterações entre 2000 e 2010 Ressaltase ainda a inclusão de uma microrregião nesse grupamento Umbuzeiro na Paraíba O grupo azul que apresenta os melhores indicadores apesar de também demostrar os mais altos níveis de desigualdade de renda e as maiores taxas de desemprego era composto pelas nove microrregiões com capital de Estado em 2000 e mantevese praticamente inalterado apenas perdendo a microrregião de Teresina que passou para o cluster verde Esse grupamento conservava em 2010 as maiores taxas de formalização e assalariamento entre os ocupados e menor incidência da previdência social e de programas sociais em seus domicílios Esse grupo também expressava os melhores indicadores 223 de acesso a bens de consumo e bens públicos Da mesma forma apresentava indicadores educacionais superiores O cluster verde por sua vez permanece agregando as microrregiões com indicadores acima da média para as taxas de formalização e assalariamento e nos indicadores de acesso a bens públicos e de consumo porém com resultados não tão expressivos quanto os obtidos pelo grupo azul Nesse grupamento foi onde houve a maior alteração no número de microrregiões componentes entre 2000 e 2010 passando de 44 para 33 Ele reduziu sua presença no Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba e Pernambuco e fortaleceu sua presença no Maranhão e na Bahia especialmente em algumas microrregiões dos cerrados e também em microrregiões importantes em termos regionais tais como as microrregiões de Imperatriz MA Porto Seguro BA Teresina PI e Petrolina PE além da microrregião do Baixo Curu CE onde se localiza o Porto de Pecém Na maioria dos casos essas microrregiões passaram do grupo rosa para o verde o que indica que elas se afastaram da média de maneira positiva nos indicadores de acesso a bens públicos e de consumo bem como em alguns indicadores de mercado de trabalho e renda e educação Apenas Teresina mudou do grupamento azul para o verde Já o grupamento amarelo foi o que mais aumentou a quantidade de microrregiões passando de 47 para 67 Esse cluster fica mais próximo do grupo vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas não tão ruins quanto os observados entre as microrregiões em vermelho Destacase ainda a aproximação da média dos indicadores de acesso a bens públicos e alguns bens de consumo como geladeira e televisão na comparação com o grupo amarelo de 2000 Em termos de expansão espacial o grupo amarelo cresceu expressivamente no Ceará e em direção ao sertão da Paraíba centro e leste do Maranhão e centro sul e extremo oeste da Bahia O grupo rosa praticamente não muda em termos quantitativos passando de 54 para 53 microrregiões Ele permanece sendo o grupamento de indicadores mais próximos à média com uma maior aproximação da média inclusive dos indicadores de mercado de trabalho e renda Esse cluster perdeu representatividade no Maranhão e na Bahia e aumentou sua presença sobretudo em Pernambuco Em síntese constatase em geral uma redução da desigualdade intrarregional principalmente entre os indicadores de mercado de trabalho renda e demografia no Nordeste entre 2000 e 2010 Não obstante é razoável afirmar que a melhora de grande parte dos indicadores em todas as dimensões não se traduziu em uma transformação da condição desigual entre os Estados as microrregiões e o recorte por porte de tamanho dos municípios do Nordeste sobretudo no que se refere às áreas rurais dos pequenos municípios Isso ocorreu tanto porque alguns indicadores mostraram um aumento da desigualdade quanto pelo fato de o patamar de grande parte deles ainda ser bastante elevado Maranhão Piauí e Alagoas continuam possuindo grande parte dos piores indicadores estudados Bahia e Paraíba também se sobressaem negativamente em alguns indicadores mas em menor 224 intensidade O Nordeste rural permanece ainda muito atrasado o que se reflete entre microrregiões apesar dos avanços observados e da redução do quantitativo de microrregiões pertencentes ao grupamento vermelho com baixo grau de urbanização e localizados especialmente nos Estados do Maranhão 13 Piauí 8 Alagoas 1 Paraíba 1 e Bahia 2 225 CONCLUSÕES No início do século XXI o Brasil experimentou um processo de crescimento diferenciado da atividade econômica principalmente a partir de 20042005 quando a economia nacional se expandiu acima da média da economia mundial Vários elementos contribuíram para esse movimento com destaque para a existência de um cenário internacional favorável até a crise financeira de 2008 e internamente o aumento da renda média com distribuição de renda a ampliação do acesso ao crédito e a retomada do investimento em infraestrutura econômica e social Esse momento coincide com um ciclo de alta de preços das commodities que impulsionam as exportações brasileiras Mas diferentemente do que se observou em outras décadas o padrão de crescimento econômico brasileiro nesse momento se distingue de sua trajetória dominante por apresentar um caráter inclusivo com redução da desigualdade de renda dos salários e de todas as fontes e crescimento acelerado do emprego e da formalização dos contratos de trabalho Os trabalhadores que ganharam mais nesse período foram exatamente aqueles que estavam na base da pirâmide de remunerações O processo de valorização do salário mínimo iniciado em 1995 com a implantação do Plano Real intensificouse a partir de 2005 quando se fortaleceu ainda mais o movimento aqui destacado Evidenciase nesse caso a adoção de uma política de valorização do salário mínimo especialmente a partir de 2006 Vale ressaltar portanto que esse processo de redução de desigualdade de renda no Brasil ocorreu sobretudo com aumento dos salários dos trabalhadores menos qualificados que recebem salários mais baixos em relação ao salário médio da economia Esse padrão de crescimento econômico foi fortalecido pela expansão do consumo interno cuja dinamização resultou de diversos fatores como o incremento da geração de empregos especialmente com carteira assinada a expansão da renda média das famílias o acesso ao crédito e a consolidação e ampliação de políticas sociais em particular as de transferência de renda Esse processo iniciado com a retomada do crescimento econômico com redução da desigualdade de renda se intensificou a partir da melhoria das condições do mercado de trabalho e da expansão de investimentos em infraestrutura econômica e social Nesse contexto houve um aumento do padrão de consumo das famílias principalmente por conta da ampliação do acesso a bens e serviços ainda que de baixa produtividade amplificada pelo aumento do acesso ao crédito elemento importante para dinamização da economia O crescimento do crédito direcionado BNDES habitacional rural etc e principalmente a expansão do crédito livre doméstico para pessoas jurídicas e físicas simultaneamente à elevação da renda das famílias impulsionaram os setores de comércio e serviços que respondem por cerca de 70 da produção nacional Evidenciase assim que a dinamização do investimento em conjunto com o aumento do consumo foram os principais motores do padrão de crescimento prevalecente na economia brasileira 226 entre 2004 e 2010 Nesse contexto merecem destaque o Programa de Aceleração do Crescimento PAC que estimulou a ampliação do investimento público em infraestrutura a expansão dos gastos públicos especialmente em educação e saúde e os investimentos produtivos principalmente de grandes empresas entre elas as estatais como a Petrobras Ressaltase também o forte estímulo que esse movimento gerou para o setor da construção civil Entretanto grande parte desses investimentos não dialogaram imediatamente entre si e nem com as demandas diretas dos estados nordestinos inclusive no que diz respeito aos investimentos infraestruturais Mesmo os investimentos no eixo social e urbano do PAC atingiram um número pequeno de municípios o que limita assim sua intensidade e capacidade de reverter o passivo observado nos indicadores econômicos e sociais da região Como já mencionado esse processo de retomada do dinamismo registrou um movimento novo na economia nacional onde foi possível observar o crescimento da atividade econômica com aumento da renda média e redução da desigualdade de renda ou seja um crescimento com inclusão social Mas esse padrão inclusivo apresentou claros limites que se evidenciam sobretudo na não alteração significativa do acesso aos bens públicos e nas condições dos domicílios bem como no fato de ter sido um padrão de crescimento mais voltado para a expansão do setor de serviços Apesar de alguns setores industriais terem se beneficiado do movimento da economia nacional o aumento da participação das importações a valorização cambial e todos os aspectos relacionados à especialização regressiva e desindustrialização que ocorreram na economia nesse período deixam claro que diferentemente do Milagre Econômico a indústria não foi o pilar central do crescimento dos anos 2000 A agropecuária tanto a patronal quanto a de base familiar por sua vez apesar de seu dinamismo pesa relativamente pouco na economia do país O estudo aqui apresentado coloca em destaque duas dimensões da vida nacional o comportamento do mercado de trabalho na fase expansiva recente pela importância que tem para a inserção produtiva da maioria dos brasileiros e a questão da desigualdade um dos traços mais marcantes da realidade nacional O exame dessas duas dimensões foi feito tendo como foco o Nordeste uma das regiões de mais antiga ocupação humana do país e onde a dificuldade de inserção digna no mercado de trabalho que provocou por longos anos um forte êxodo para áreas mais dinâmicas do país tem convivido com uma elevada desigualdade em seus diversos aspectos o que se constituiu uma de suas marcas historicamente mais relevantes O Nordeste objeto central da análise aqui realizada destacouse no cenário de retomada da atividade econômica nacional no período aqui tratado A atividade produtiva nordestina cresceu a uma taxa acima da média nacional entre 2000 e 2010 impulsionada especialmente pelo aumento da renda média das famílias e do crédito e complementarmente por um importante movimento de investimentos públicos e privados que se destinaram para a região A implementação e solidificação de políticas sociais 227 junto à política de valorização real do salário mínimo que se mostraram importantes para o dinamismo nacional contribuíram sensivelmente para a dinâmica da economia regional especialmente por terem permitido uma ampliação do consumo das famílias Em termos de mercado de trabalho verificouse uma expansão da ocupação puxada pelo dinamismo do emprego com carteira de trabalho assinada Em paralelo constatouse um baixo crescimento dos empregos sem carteira assinada e do trabalho por conta própria na região que se somou a uma expressiva redução dos ocupados não remunerados e a um aumento dos trabalhadores para o próprio consumo explicados pela expansão e consolidação das políticas sociais no país e em especial no Nordeste Contudo apesar dos avanços observados na primeira década do século XXI é possível constatar a permanência de um alto grau de informalidade na região com cerca de 563 dos ocupados sem contribuição para a previdência em 2010 Todavia houve importante avanço no nível de escolaridade dos ocupados da região nesse período O emprego expandiuse sobretudo na construção civil no comércio e nos serviços Mas seguindo a dinâmica nacional e apesar das importantes transformações observadas na agropecuária e na retomada do investimento industrial na região foi no setor dos serviços que ocorreu o principal dinamismo da atividade econômica na região Nordeste nesse período com taxa média de crescimento anual do valor adicionado de 59 entre 2000 e 2010 O terciário também foi responsável por ¾ das novas vagas geradas com carteira assinada na economia regional na primeira década do século XXI Todavia esse movimento foi puxado pelo crescimento dos postos de trabalho com baixa qualificação e a administração pública ainda respondia por 40 do emprego formal do Nordeste em 2010 Destacamse assim os claros limites que essa base produtora de serviços especialmente em setores de baixa produtividade é capaz de gerar em termos de desenvolvimento econômico Merece destaque o fato de o crescimento da atividade econômica ter se dado com redução das disparidades de renda principalmente da renda do trabalho Vale ressaltar nesse caso que o peso relativo da participação do salário mínimo na estrutura de renda dos ocupados na região Nordeste é bem maior que na média nacional A melhoria da distribuição de renda decorreu de um aumento da apropriação da renda pelos 40 mais pobres e da redução da razão entre a renda média dos 20 mais ricos em relação à renda dos 40 mais pobres A leitura mais detalhada e em múltiplas escalas do comportamento do mercado de trabalho nordestino aponta mudanças e permanências em termos intrarregionais Enquanto Alagoas pouco avançou em termos de estrutura produtiva e transformações no mundo do trabalho o Maranhão conseguiu investimentos produtivos que dinamizaram parte de sua economia Maranhão e Piauí em conjunto permanecem sendo os Estados com os piores indicadores de emprego e renda da região Muito desse movimento devese à parte rural do Nordeste que ainda permanece muito atrasada Fica evidente também que o maior dinamismo do mercado de trabalho e da renda no período recente ocorreu nas 228 áreas urbanas puxadas sobretudo pelo incremento do emprego formal Todavia outros movimentos também são percebidos através da análise por microrregião como a expansão dos postos de trabalho com carteira assinada nas áreas de fronteira agrícola dos cerrados da Bahia Piauí e Maranhão lideradas pelo agronegócio bem como os estímulos industriais em microrregiões do Ceará e de Sergipe Enquanto isso as microrregiões que continuaram predominantemente voltadas para a agricultura familiar e pecuária mais tradicional apresentaram baixos níveis de incremento de seus mercados de trabalho formais Todavia o grosso da ocupação nordestina ainda está concentrado nas capitais metropolitanas nos municípios de porte médio que são polos regionais de comércio e serviços nas microrregiões consolidadas do agronegócio mais extensivo eou da fruticultura irrigada e em antigas áreas de agropecuária tradicional mas que também são polos locais de comércio e serviços Das 188 microrregiões nordestinas 35 delas respondiam por 602 dos ocupados e 753 do emprego formal da região em 2010 Ficou claro neste estudo que o padrão de crescimento com inclusão social observado ao longo dos anos 2000 no Brasil afetou positivamente o Nordeste através da dinamização da atividade econômica e do mercado de trabalho além do incremento da renda advindo de políticas públicas setoriais especialmente as sociais em conjunto com importantes mudanças demográficas observadas no país e que também foram sentidas na região Constatase também que houve redução da desigualdade intrarregional principalmente entre os indicadores de mercado de trabalho renda e demografia no Nordeste entre 2000 e 2010 No entanto apesar da ampliação do acesso a bens de consumo com popularização de alguns itens houve um aumento das disparidades intrarregionais sob esse aspecto Esse modelo também apresentou limites quanto a desigualdade referente às condições dos domicílios e ao acesso a bens públicos Os indicadores de acesso a bens e serviços públicos apresentaram aumento da dispersão intrarregional em todos os recortes estudados apesar da melhoria dos indicadores médios A exceção foi o expressivo aumento da proporção de domicílios sem esgotamento apropriado O hiato educacional também se mostrou expressivo No entanto não se pode deixar de reconhecer importantes avanços alcançados nesse quesito É importante afirmar que a melhora de grande parte dos indicadores médios em todas as dimensões da vida social aqui analisadas não se traduziu em uma transformação da condição desigual entre os Estados as microrregiões e os municípios do Nordeste sobretudo no que se refere às áreas rurais dos pequenos municípios com até 100 mil habitantes Isso ocorreu tanto pelo fato de alguns indicadores mostrarem um aumento da desigualdade quanto pelo fato de o patamar de grande parte deles ainda ser bastante elevado Maranhão Piauí e Alagoas continuaram possuindo grande parte dos piores indicadores estudados Bahia e Paraíba também se sobressaíram negativamente em alguns indicadores mas em menor intensidade O Nordeste rural permanece ainda muito atrasado Isso se reflete na análise por 229 microrregiões onde se verifica que as áreas piores posicionadas em termos de desigualdade multidimensional permanecem sendo aquelas situadas em microrregiões com baixo grau de urbanização e maior incidência do trabalho agrícola grupamento vermelho do mapa 42 e localizadas nos Estados do Maranhão 13 Piauí 8 Paraíba 1 Alagoas 1 e Bahia 2 Apesar da melhoria de vários indicadores sociais e econômicos observada na maioria das áreas nordestinas ao longo dos anos 2000 a histórica heterogeneidade do tecido produtivo regional foi reafirmada O presente trabalho confirma assim a hipótese de que o padrão de crescimento da atividade econômica nos anos 2000 que promoveu a junção de um crescente dinamismo do mercado interno com a manutenção de um ambiente externo favorável até 2008 e o fortalecimento das políticas públicas que impactaram positivamente a renda e o emprego no país favoreceu a base da pirâmide social e foi responsável pelo desempenho mais favorável da economia do Nordeste entre 2000 e 2010 Todavia esse padrão não permitiu a superação de relevantes diferenças intrarregionais existentes no Nordeste em termos de estrutura produtiva mercado de trabalho e desigualdade sendo necessária além da continuidade desse processo sua combinação com outros elementos e políticas especialmente voltadas para a dinamização do rural e a modernização de estruturas produtivas tradicionais Esse cenário socioeconômico alterouse sensivelmente na segunda década do século XXI O contexto internacional menos favorável associado a um ambiente nacional de desaceleração da economia a partir de 2011 e que culminou em uma forte crise desde 2015 reiteraram alguns desafios a serem enfrentados A retomada do crescimento econômico é condição necessária embora não suficiente para a continuidade e avanço dos ganhos obtidos e para a configuração de um mercado de trabalho mais favorável aos trabalhadores e à manutenção de políticas públicas destinadas às áreas e populações mais pobres do país No que se refere à questão regional fazse necessária uma política nacional de desenvolvimento regional que parta de uma perspectiva centrada nos diferentes espaços do país e que explore os desafios e as potencialidades de cada região a fim de se reduzir as desigualdades socioeconômicas inter e intrarregionais Como foi visto apenas políticas sociais apesar de importantes não são suficientes para enfrentar a questão nordestina dada a permanência de estruturas produtivas enraizadas e de desigualdades muito relevantes ainda existentes na região Seria necessária a junção das políticas setoriais e sociais nacionais com uma política nacional de desenvolvimento regional É importante também a ampliação de investimentos em educação ciência tecnologia e inovação em paralelo à retomada do investimento produtivo em infraestrutura por meio de políticas nacionais setoriais que levem em consideração as desigualdades regionais e que desenvolvam em especial áreas mais afastadas e rurais do país 230 Como se viu a adoção de uma abordagem multidimensional e a leitura da realidade em múltiplas escalas permitiu um exame mais adequado da realidade nacional e nordestina pois dialoga com uma tendência cada vez mais relevante nos estudos sobre países complexos e diferenciados como o Brasil 231 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY R Funções e medidas da ruralidade no desenvolvimento 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Campinas Instituto de Economia Campinas 1995 STAMM C STADUTO J A R LIMA J F DE WADI Y M A população urbana e a difusão das cidades de porte médio no Brasil Interações Campo Grande vol14 no2 julhodezembro de 2013 Disponível em 242 httpwwwscielobrscielophpscriptsciarttextpidS151870122013000200011 Acesso em 01 de dezembro de 2016 THERY H DE MELLO N A Disparidades e dinâmicas territoriais no Brasil Revista do Departamento de Geografia USP Volume Especial 30 Anos p 6891 2012 TRIBUNA DA BAHIA Nova fábrica de refrigerantes gera 500 vagas diretas na cidade de Alagoinhas Disponível em httpwwwtribunadabahiacombr20130511novafabricaderefrigerantesgera 500vagas diretasnacidadedealagoinhas Acesso em 14 de janeiro de 2016 TROVÃO C J B M Desigualdades nos anos 2000 desafios para o desenvolvimento nacional brasileiro In VII Congresso LatinoAmericano de Estudos do Trabalho O Trabalho no Século XXI Mudanças impactos e perspectivas 2013 São Paulo Anais do VII Congresso Latino Americano de Estudos do Trabalho 2013 Desigualdade Multidimensional Uma abordagem keynesiana para o seu enfrentamento Tese Doutorado em Desenvolvimento Econômico Universidade Estadual de Campinas Instituto de Economia Campinas 2015 VALE Fertilizantes Disponível em httpwwwvalecombrasilptbusinessminingfertilizers paginasdefaultaspx Acesso em 13 de janeiro de 2016 VEIGA J E Cidades imaginárias o Brasil é menos urbano do que se calcula Campinas Autores Associados 2002 VITAL T W DROUVOT H SAMPAIO Y 2008 Avicultura integrada e estratégias de mercado de grandes empresas em Pernambuco Apresentação oral na XLVI Congresso da SOBER Disponível em httpwwwsoberorgbrpalestra9886pdf Acesso em 10 de dezembro de 2014 243 ANEXO METODOLÓGICO Anexo 11 Organização territorial do Nordeste e mudanças no período de 2000 a 2010 A região Nordeste era composta por 9 unidades da federação 42 mesorregiões e 188 microrregiões tanto em 2000 quanto em 2010 É possível identificar também 12 regiões metropolitanas e 2 RIDES Para maiores detalhes ver os quadros 1 2 e 3 Quadro A1 Unidades da Federação e Mesorregiões Nordestinas Código UF Unidade da Federação Código Mesorregião Nome Mesorregião 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 2102 Oeste Maranhense 2103 Centro Maranhense 2104 Leste Maranhense 2105 Sul Maranhense 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 2202 CentroNorte Piauiense 2203 Sudoeste Piauiense 2204 Sudeste Piauiense 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 2302 Norte Cearense 2303 Metropolitana de Fortaleza 2304 Sertões Cearenses 2305 Jaguaribe 2306 CentroSul Cearense 2307 Sul Cearense 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 2402 Central Potiguar 2403 Agreste Potiguar 2404 Leste Potiguar 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 2502 Borborema 2503 Agreste Paraibano 2504 Mata Paraibana 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 2602 São Francisco Pernambucano 2603 Agreste Pernambucano 2604 Mata Pernambucana 2605 Metropolitana de Recife 244 Código UF Unidade da Federação Código Mesorregião Nome Mesorregião 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 2702 Agreste Alagoano 2703 Leste Alagoano 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 2802 Agreste Sergipano 2803 Leste Sergipano 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 2903 Centro Norte Baiano 2904 Nordeste Baiano 2905 Metropolitana de Salvador 2906 Centro Sul Baiano 2907 Sul Baiano Fonte IBGE Censo Demográfico Quadro A2 Unidades da Federação e Microrregiões Nordestinas Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 21 Maranhão 21001 Litoral Ocidental Maranhense MA 21002 Aglomeração Urbana de São Luís MA 21003 Rosário MA 21004 Lençóis Maranhenses MA 21005 Baixada Maranhense MA 21006 Itapecuru Mirim MA 21007 Gurupi MA 21008 Pindaré MA 21009 Imperatriz MA 21010 Médio Mearim MA 21011 Alto Mearim e Grajaú MA 21012 Presidente Dutra MA 21013 Baixo Parnaíba Maranhense MA 21014 Chapadinha MA 21015 Codó MA 21016 Coelho Neto MA 21017 Caxias MA 21018 Chapadas do Alto Itapecuru MA 21019 Porto Franco MA 21020 Gerais de Balsas MA 21021 Chapadas das Mangabeiras MA 22 Piauí 22001 Baixo Parnaíba Piauiense PI 22002 Litoral Piauiense PI 22003 Teresina PI 22004 Campo Maior PI 22005 Médio Parnaíba Piauiense PI 22006 Valença do Piauí PI 245 Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 22 Piauí 22007 Alto Parnaíba Piauiense PI 22008 Bertolínia PI 22009 Floriano PI 22010 Alto Médio Gurguéia PI 22011 São Raimundo Nonato PI 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense PI 22013 Picos PI 22014 Pio IX PI 22015 Alto Médio Canindé PI 23 Ceará 23001 Litoral de Camocim e Acaraú CE 23002 Ibiapaba CE 23003 Coreaú CE 23004 Meruoca CE 23005 Sobral CE 23006 Ipu CE 23007 Santa Quitéria CE 23008 Itapipoca CE 23009 Baixo Curu CE 23010 Uruburetama CE 23011 Médio Curu CE 23012 Canindé CE 23013 Baturité CE 23014 Chorozinho CE 23015 Cascavel CE 23016 Fortaleza CE 23017 Pacajus CE 23018 Sertão de Cratéus CE 23019 Sertão de Quixeramobim CE 23020 Sertão de Inhamuns CE 23021 Sertão de Senador Pompeu CE 23022 Litoral de Aracati CE 23023 Baixo Jaguaribe CE 23024 Médio Jaguaribe CE 23025 Serra do Pereiro CE 23026 Iguatu CE 23027 Várzea Alegre CE 23028 Lavras da Mangabeira CE 23029 Chapada do Araripe CE 23030 Caririaçu CE 23031 Barro CE 23032 Cariri CE 23033 Brejo Santo CE 24 Rio Grande do Norte 24001 Mossoró RN 24002 Chapada do Apodi RN 24003 Médio Oeste RN 24004 Vale do Açu RN 246 Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 24 Rio Grande do Norte 24005 Serra de São Miguel RN 24006 Pau dos Ferros RN 24007 Umarizal RN 24008 Macau RN 24009 Angicos RN 24010 Serra de Santana RN 24011 Seridó Ocidental RN 24012 Seridó Oriental RN 24013 Baixa Verde RN 24014 Borborema Potiguar RN 24015 Agreste Potiguar RN 24016 Litoral Nordeste RN 24017 Macaíba RN 24018 Natal RN 24019 Litoral Sul RN 25 Paraíba 25001 Catolé do Rocha PB 25002 Cajazeiras PB 25003 Sousa PB 25004 Patos PB 25005 Piancó PB 25006 Itaporanga PB 25007 Serra do Teixeira PB 25008 Seridó Ocidental Paraibano PB 25009 Seridó Oriental Paraibano PB 25010 Cariri Ocidental PB 25011 Cariri Oriental PB 25012 Curimataú Ocidental PB 25013 Curimataú Oriental PB 25014 Esperança PB 25015 Brejo Paraibano PB 25016 Guarabira PB 25017 Campina Grande PB 25018 Itabaiana PB 25019 Umbuzeiro PB 25020 Litoral Norte PB 25021 Sapé PB 25022 João Pessoa PB 25023 Litoral Sul PB 26001 Araripina PE 26 Pernambuco 26002 Salgueiro PE 26003 Pajeú PE 26004 Sertão do Moxotó PE 26005 Petrolina PE 26006 Itaparica PE 26007 Vale do Ipanema PE 26008 Vale do Ipojuca PE 247 Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 26 Pernambuco 26009 Alto Capibaribe PE 26010 Médio Capibaribe PE 26011 Garanhuns PE 26012 Brejo Pernambucano PE 26013 Mata Setentrional Pernambucana PE 26014 Vitória de Santo Antão PE 26015 Mata Meridional Pernambucana PE 26016 Itamaracá PE 26017 Recife PE 26018 Suape PE 26019 Fernando de Noronha PE 27 Alagoas 27001 Serrana do Sertão Alagoano AL 27002 Alagoana do Sertão do São Francisco AL 27003 Santana do Ipanema AL 27004 Batalha AL 27005 Palmeira dos Índios AL 27006 Arapiraca AL 27007 Traipu AL 27008 Serrana dos Quilombos AL 27009 Mata Alagoana AL 27010 Litoral Norte Alagoano AL 27011 Maceió AL 27012 São Miguel dos Campos AL 27013 Penedo AL 28 Sergipe 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco SE 28002 Carira SE 28003 Nossa Senhora das Dores SE 28004 Agreste de Itabaiana SE 28005 Tobias Barreto SE 28006 Agreste de Lagarto SE 28007 Propriá SE 28008 Cotinguiba SE 28009 Japaratuba SE 28010 Baixo Cotinguiba SE 28011 Aracaju SE 28012 Boquim SE 28013 Estância SE 29 Bahia 29001 Barreiras BA 29002 Cotegipe BA 29003 Santa Maria da Vitória BA 29004 Juazeiro BA 29005 Paulo Afonso BA 29006 Barra BA 29007 Bom Jesus da Lapa BA 29008 Senhor do Bonfim BA 29009 Irecê BA 248 Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 29 Bahia 29010 Jacobina BA 29011 Itaberaba BA 29012 Feira de Santana BA 29013 Jeremoabo BA 29014 Euclides da Cunha BA 29015 Ribeira do Pombal BA 29016 Serrinha BA 29017 Alagoinhas BA 29018 Entre Rios BA 29019 Catu BA 29020 Santo Antônio de Jesus BA 29021 Salvador BA 29022 Boquira BA 29023 Seabra BA 29024 Jequié BA 29025 Livramento do Brumado BA 29026 Guanambi BA 29027 Brumado BA 29028 Vitória da Conquista BA 29029 Itapetinga BA 29030 Valença BA 29031 IlhéusItabuna BA 29032 Porto Seguro BA Fonte IBGE Censo Demográfico Quadro A3 Regiões Metropolitanas e Regiões Integradas de desenvolvimento RIDES nordestinas Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RM Grande São Luís 2100204 ALCÂNTARA Lei Complementar 069 23122003 2111300 SÃO LUÍS Lei Complementar 038 12 011998 2111201 SÃO JOSÉ DE RIBAMAR Lei Complementar 038 12 011998 2107506 PAÇO DO LUMIAR Lei Complementar 038 12 011998 2109452 RAPOSA Lei Complementar 038 12 011998 RM Sudoeste Maranhense 2102358 BURITIRANA Lei Complementar 89 17112005 2103752 DAVINÓPOLIS Lei Complementar 89 17112005 2104552 GOVERNADOR EDISON LOBÃO Lei Complementar 89 17112005 2105302 IMPERATRIZ Lei Complementar 89 17112005 2105500 JOÃO LISBOA Lei Complementar 89 17112005 2107001 MONTES ALTOS Lei Complementar 89 17112005 2109551 RIBAMAR FIQUENE Lei Complementar 89 17112005 2111763 SENADOR LA ROCQUE Lei Complementar 89 17112005 2301901 BARBALHA Lei Complementar 078 26062009 2303204 CARIRIAÇU Lei Complementar 078 26062009 249 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RM Cariri 2304202 CRATO Lei Complementar 078 26062009 2304301 FARIAS BRITO Lei Complementar 078 26062009 2307106 JARDIM Lei Complementar 078 26062009 2307304 JUAZEIRO DO NORTE Lei Complementar 078 26062009 2308401 MISSÃO VELHA Lei Complementar 078 26062009 2309201 NOVA OLINDA Lei Complementar 078 26062009 2312106 SANTANA DO CARIRI Lei Complementar 078 26062009 RM Fortaleza 2301000 AQUIRAZ Lei Complementar 014 Federal 08061973 2303709 CAUCAIA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2304400 FORTALEZA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2307700 MARANGUAPE Lei Complementar 014 Federal 08061973 2309706 PACATUBA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2307650 MARACANAÚ Lei Complementar 052 Federal 16041986 2303956 CHOROZINHO Lei Complementar 018 29121999 2304285 EUZÉBIO Lei Complementar 018 29121999 2304954 GUAIÚBA Lei Complementar 018 29121999 2305233 HORIZONTE Lei Complementar 018 29121999 2306256 ITAITINGA Lei Complementar 018 29121999 2309607 PACAJUS Lei Complementar 018 29121999 2312403 SÃO GONÇALO DO AMARANTE Lei Complementar 018 29121999 2303501 CASCAVEL Lei Complementar 078 26062009 2310852 PINDORETAMA Lei Complementar 078 26062009 RM Natal 2402600 CEARÁMIRIM Lei Complementar 152 16011997 2403608 EXTREMOZ Lei Complementar 152 16011997 2407104 MACAÍBA Lei Complementar 152 16011997 2408102 NATAL Lei Complementar 152 16011997 2403251 PARNAMIRIM Lei Complementar 152 16011997 2412005 SÃO GONÇALO DO AMARANTE Lei Complementar 152 16011997 2412203 SÃO JOSÉ DE MIBIPÚ Lei Complementar 221 10012002 2408201 NÍZIA FLORESTA Lei Complementar 221 10012002 2407807 MONTE ALEGE Inclusão de município Lei Complementar nº 315 30112005 2414803 VERA CRUZ Lei Complementar nº 391 22072009 RM João Pessoa 2500601 ALHANDRA Inclusão de município Lei Complementar 90 23092009 2501807 BAYEUX Lei Complementar nº59 30122003 2503001 CAAPORÃ Inclusão de município Lei Complementar 90 23092009 2503209 CABEDELO Lei Complementar nº59 30122003 2504603 CONDE Lei Complementar nº59 30122003 2504900 CRUZ DO ESPÍRITO SANTO Lei Complementar nº59 30122003 2507507 JOÃO PESSOA Lei Complementar nº59 30122003 2508604 LUCENA Lei Complementar nº59 30122003 250 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RM de João Pessoa 2508901 MAMANGUAPE Lei Complementar nº59 30122003 2511202 PEDRAS DE FOGO Inclusão de município Lei Complementar 93 11122009 2511905 PITIMBÚ Inclusão de município Lei Complementar 90 23092009 2512903 RIO TINTO Lei Complementar nº59 30122003 2513703 SANTA RITA Lei Complementar nº59 30122003 RM Campina Grande 2500403 ALAGOA NOVA Lei Complementar 92 11122009 2500536 ALCANTIL Lei Complementar 95 09072010 2501203 AREIAL Lei Complementar 92 11122009 2501302 AROEIRAS Lei Complementar 92 11122009 2501575 BARRA DE SANTANA Lei Complementar 92 11122009 2502151 BOA VISTA Lei Complementar 92 11122009 2502508 BOQUEIRÃO Lei Complementar 92 11122009 2504009 CAMPINA GRANDE Lei Complementar 92 11122009 2504355 CATURITÉ Lei Complementar 92 11122009 2506004 ESPERANÇA Lei Complementar 92 11122009 2506103 FAGUNDES Lei Complementar 92 11122009 2506251 GADO BRAVO Lei Complementar 92 11122009 2506806 INGÁ Lei Complementar 92 11122009 2507200 ITATUBA Lei Complementar 92 11122009 2508307 LAGOA SECA Lei Complementar 92 11122009 2509206 MASSARANDUBA Lei Complementar 92 11122009 2509339 MATINHAS Lei Complementar 92 11122009 2509503 MONTADAS Lei Complementar 92 11122009 2509909 NATUBA Lei Complementar 95 09072010 2512002 POCINHOS Lei Complementar 92 11122009 2512408 PUXINANÃ Lei Complementar 92 11122009 2512507 QUEIMADAS Lei Complementar 92 11122009 2512705 REMÍGIO Lei Complementar 95 09072010 2512754 RIACHÃO DO BACAMARTE Lei Complementar 92 11122009 2513158 SANTA CECÍLIA Lei Complementar 95 09072010 2515104 SÃO SEBASTIÃO DE LAGOA DE ROÇA Lei Complementar 92 11122009 2515807 SERRA REDONDA Lei Complementar 92 11122009 2517001 UMBUZEIRO Lei Complementar 95 09072010 RM Recife 2601052 ARAÇOIABA Inclusão por desmembramento 01011997 2600054 ABREU E LIMA Lei Complementar 010 06011994 2603454 CAMARAGIBE Lei Complementar 010 06011994 2607208 IPOJUCA Lei Complementar 010 06011994 2607752 ITAPISSUMA Lei Complementar 010 06011994 2602902 CABO DE SANTO AGOSTINHO Lei Complementar 014 Federal 08061973 2606804 IGARASSU Lei Complementar 014 Federal 08061973 251 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RM Recife 2607604 ILHA DE ITAMARACÁ Lei Complementar 014 Federal 08061973 2607901 JABOATÃO DOS GUARARAPES Lei Complementar 014 Federal 08061973 2609402 MORENO Lei Complementar 014 Federal 08061973 2609600 OLINDA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2610707 PAULISTA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2611606 RECIFE Lei Complementar 014 Federal 08061973 2613701 SÃO LOURENÇO DA MATA Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Maceió 2700508 BARRA DE SANTO ANTÔNIO Lei Complementar 018 19111998 2700607 BARRA DE SÃO MIGUEL Lei Complementar 018 19111998 2702207 COQUEIRO SÊCO Lei Complementar 018 19111998 2704302 MACEIÓ Lei Complementar 018 19111998 2704708 MARECHAL DEODORO Lei Complementar 018 19111998 2705200 MESSIAS Lei Complementar 018 19111998 2706448 PARIPUEIRA Lei Complementar 018 19111998 2706901 PILAR Lei Complementar 018 19111998 2707701 RIO LARGO Lei Complementar 018 19111998 2707909 SANTA LUZIA DO NORTE Lei Complementar 018 19111998 2708907 SATUBA Lei Complementar 018 19111998 RM Agreste 2700300 ARAPIRACA Lei Complementar 27 30112009 2700805 BELÉM Lei Complementar 27 30112009 2701506 CAMPO GRANDE Lei Complementar 27 30112009 2702009 COITÉ DO NÓIA Lei Complementar 27 30112009 2702355 CRAÍBAS Lei Complementar 27 30112009 2702553 ESTRELA DE ALAGOAS Lei Complementar 27 30112009 2702603 FEIRA GRANDE Lei Complementar 27 30112009 2702900 GIRAU DO PONCIANO Lei Complementar 27 30112009 2703106 IGACI Lei Complementar 27 30112009 2703700 JARAMATAIA Lei Complementar 27 30112009 2704005 JUNQUEIRO Lei Complementar 27 30112009 2704104 LAGOA DA CANOA Lei Complementar 27 30112009 2704203 LIMOEIRO DE ANADIA Lei Complementar 27 30112009 2705903 OLHO DÁGUA GRANDE Lei Complementar 27 30112009 2706307 PALMEIRA DOS ÍNDIOS Lei Complementar 27 30112009 2708204 SÃO BRÁS Lei Complementar 27 30112009 2708808 SÃO SEBASTIÃO Lei Complementar 27 30112009 2709004 TANQUE DARCA Lei Complementar 27 30112009 2709103 TAQUARANA Lei Complementar 27 30112009 2709202 TRAIPU Lei Complementar 27 30112009 RM Aracaju 2800308 ARACAJU Lei Complementar 025 Alterada pela Lei Complementar nº 86 de 25082003 29121995 2800605 BARRA DOS COQUEIROS Lei Complementar 025 Alterada pela Lei Complementar nº 86 de 25082003 29121996 252 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei 2804805 NOSSA SENHORA DO SOCORRO Lei Complementar 025 Alterada pela Lei Complementar nº 86 de 25082003 29121997 2806701 SÃO CRISTOVÃO Lei Complementar 025 Alterada pela Lei Complementar nº 86 de 25082003 29121998 RM Salvador 2910057 DIAS DÁVILA Inclusão por desmembramento 01011986 2919926 MADRE DE DEUS Inclusão por desmembramento 01011990 2921005 MATA DE SÃO JOÃO Lei Complementar nº 30 03012008 2929503 SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ Lei Complementar nº 30 03012008 2905701 CAMAÇARI Lei Complementar 014 Federal 08061973 2906501 CANDEIAS Lei Complementar 014 Federal 08061973 2916104 ITAPARICA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2919207 LAURO DE FREITAS Lei Complementar 014 Federal 08061973 2925204 POJUCA Lei Complementar 32 22012009 2927408 SALVADOR Lei Complementar 014 Federal 08061973 2929206 SÃO FRANCISCO DO CONDE Lei Complementar 014 Federal 08061973 2930709 SIMÕES FILHO Lei Complementar 014 Federal 08061973 2933208 VERA CRUZ Lei Complementar 014 Federal 08061973 RIDE TERESINA Região Integrada de Desenvolvi mento da Grande Teresina 2200400 ALTOS DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2201606 BENEDITINOS DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2202737 COIVARAS DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2203255 CURRALINHO DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2203305 DEMERVAL LOBÃO DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2205508 JOSÉ DE FREITAS DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2205557 LAGOA ALEGRE DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2205581 LAGOA DO PIAUÍ DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2206308 MIGUEL LEÃO DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2206407 MONSENHOR GIL DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 253 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RIDE TERESINA Região Integrada de Desenvolvi mento da Grande Teresina 2206720 NAZÁRIA Desmembrado do município de Teresina pela Lei Estadual nº 4810 e instalado em 01012009 14111995 2211001 TERESINA DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2211100 UNIÃO DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2112209 TIMON DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 RIDE Petrolina Juazeiro Região Administrati va Integrada de Desenvolvi mento do Polo PetrolinaPE e JuazeiroBA 2608750 LAGOA GRANDE DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2609808 OROCÓ DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2611101 PETROLINA DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2612604 SANTA MARIA DA BOA VISTA DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2907202 CASA NOVA DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2909901 CURAÇÁ DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2918407 JUAZEIRO DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2930774 SOBRADINHO DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 Fonte Composição das RMs RIDEs e Aglomerações Urbanas em 2010 elaborado pela Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia do IBGE Ao longo dos anos 2000 diferentemente da tendência observada nos anos 1990 poucos municípios foram criados na região Nordeste De acordo com o IBGE apenas sete municípios foram instituídos nesse período dos quais três foram no Piauí um no Rio Grande do Norte um em Alagoas e dois na Bahia como se observa no Quadro 4 De acordo com a análise dos desmembramentos que proporcionaram a instalação desses novos municípios foi possível verificar que todos os municípios criados entre 2000 e 2010 pertencem às 254 mesmas microrregiões e mesorregiões dos antigos municípios não interferindo assim no recorte regional desenvolvido ao longo desse estudo Quadro A4 Municípios criados entre 2000 e 2010 no Nordeste Código UF Unidade da Federação Código Mesor região Nome Mesor região Código Micror região Nome Microrregião Código Município Nome Município Observação 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2200954 Aroeiras do Itaim Desmembrado de Picos 22 Piauí 2202 Centro Norte Piauiense 22003 Teresina 2206720 Nazária Desmembrado de Teresina 22 Piauí 2202 Centro Norte Piauiense 22003 Teresina 2207793 Pau DArco do Piauí Desmembrado de Altos 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406155 Jundiá Desmembrado de Várzea 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2703759 Jequiá da Praia Desmembrado de São Miguel dos Campos e Coruripe 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2903276 Barrocas Desmembrado de Serrinha 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2919553 Luís Eduardo Magalhães Desmembrado de Barreiras Fonte IBGE Censo Demográfico e IBGE cidades Elaboração própria Por último destacase o Quadro 5 com as 9 unidades federativas 42 mesorregiões 188 microrregiões e 1794 municípios que compõem o Nordeste em 2010 segundo divisão territorial disponível na documentação do Censo Demográfico de 2010 255 Quadro A5 Mesorregiões Microrregiões e Municípios do Nordeste com respectivos códigos segundo as Unidades da Federação UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2100204 Alcântara 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2100832 ApicumAçu 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2101301 Bacuri 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2101350 Bacurituba 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2101905 Bequimão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2102408 Cajapió 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2103109 Cedral 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2103125 Central do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2103703 Cururupu 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2104909 Guimarães 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2106805 Mirinzal 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2109056 Porto Rico do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2111789 Serrano do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21002 Aglomeração Urbana de São Luís 2107506 Paço do Lumiar 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21002 Aglomeração Urbana de São Luís 2109452 Raposa 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21002 Aglomeração Urbana de São Luís 2111201 São José de Ribamar 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21002 Aglomeração Urbana de São Luís 2111300 São Luís 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2101103 Axixá 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2101251 Bacabeira 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2102374 Cachoeira Grande 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2105104 Icatu 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2107100 Morros 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2109205 Presidente Juscelino 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2109601 Rosário 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2110203 Santa Rita 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2101707 Barreirinhas 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2105005 Humberto de Campos 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2108058 Paulino Neves 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2109403 Primeira Cruz 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2110278 Santo Amaro do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2112506 Tutóia 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2100709 Anajatuba 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2101004 Arari 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2101772 Bela Vista do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2102507 Cajari 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2103554 Conceição do LagoAçu 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2105153 Igarapé do Meio 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2106508 Matinha 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2106904 Monção 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2107456 Olinda Nova do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2107605 Palmeirândia 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2108256 Pedro do Rosário 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2108306 Penalva 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2108405 Peri Mirim 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2108603 Pinheiro 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2109270 Presidente Sarney 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2109809 Santa Helena 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2110500 São Bento 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2111003 São João Batista 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2111706 São Vicente Ferrer 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2112803 Viana 256 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2112902 Vitória do Mearim 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2102705 Cantanhede 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2105401 Itapecuru Mirim 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2106631 Matões do Norte 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2106755 Miranda do Norte 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2107209 Nina Rodrigues 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2108801 Pirapemas 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2109304 Presidente Vargas 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2112704 Vargem Grande 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2100550 Amapá do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2101970 Boa Vista do Gurupi 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2102606 Cândido Mendes 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2102903 Carutapera 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2103158 Centro do Guilherme 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2103174 Centro Novo do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2104305 Godofredo Viana 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2104677 Governador Nunes Freire 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2105658 Junco do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2106201 Luís Domingues 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2106326 Maracaçumé 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2106375 Maranhãozinho 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2112407 Turiaçu 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2112456 Turilândia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2100402 Altamira do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2100477 Alto Alegre do Pindaré 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2100873 Araguanã 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2102002 Bom Jardim 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2102036 Bom Jesus das Selvas 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2102150 Brejo de Areia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2102325 Buriticupu 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2104651 Governador Newton Bello 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2105708 Lago da Pedra 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2105963 Lagoa Grande do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2106359 Marajá do Sena 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2107357 Nova Olinda do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2108108 Paulo Ramos 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2108504 PindaréMirim 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2109239 Presidente Médici 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2109908 Santa Inês 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2110005 Santa Luzia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2110039 Santa Luzia do Paruá 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2111029 São João do Carú 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2112274 Tufilândia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2113009 Vitorino Freire 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2114007 Zé Doca 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2100600 Amarante do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2102358 Buritirana 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2103257 Cidelândia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2103752 Davinópolis 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2104552 Governador Edison Lobão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2105302 Imperatriz 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2105427 Itinga do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2105500 João Lisboa 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2105989 Lajeado Novo 257 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2107001 Montes Altos 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2109551 Ribamar Fiquene 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2110856 São Francisco do Brejão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2111532 São Pedro da Água Branca 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2111763 Senador La Rocque 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2112852 Vila Nova dos Martírios 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2101202 Bacabal 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2101939 Bernardo do Mearim 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2102077 Bom Lugar 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2104008 Esperantinópolis 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2105203 Igarapé Grande 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2105807 Lago do Junco 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2105906 Lago Verde 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2105948 Lago dos Rodrigues 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2106003 Lima Campos 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2107407 Olho dÁgua das Cunhãs 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2108207 Pedreiras 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2108702 Pio XII 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2108900 Poção de Pedras 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2110302 Santo Antônio dos Lopes 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111409 São Luís Gonzaga do Maranhão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111508 São Mateus do Maranhão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111631 São Raimundo do Doca Bezerra 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111672 São Roberto 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111722 Satubinha 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2112233 Trizidela do Vale 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2100956 Arame 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2101608 Barra do Corda 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2104081 Fernando Falcão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2104099 Formosa da Serra Negra 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2104800 Grajaú 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2105351 Itaipava do Grajaú 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2105476 Jenipapo dos Vieiras 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2105609 Joselândia 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2109759 Santa Filomena do Maranhão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2111805 Sítio Novo 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2112308 Tuntum 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2103802 Dom Pedro 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104206 Fortuna 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104404 Gonçalves Dias 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104503 Governador Archer 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104602 Governador Eugênio Barros 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104628 Governador Luiz Rocha 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104701 Graça Aranha 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2109106 Presidente Dutra 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2110708 São Domingos do Maranhão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2111250 São José dos Basílios 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2111748 Senador Alexandre Costa 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2100154 Água Doce do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2100907 Araioses 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2106300 Magalhães de Almeida 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2110104 Santa Quitéria do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2110237 Santana do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2110609 São Bernardo 258 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2100808 Anapurus 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2101731 Belágua 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2102101 Brejo 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2102200 Buriti 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2103208 Chapadinha 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2106409 Mata Roma 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2106672 Milagres do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2110401 São Benedito do Rio Preto 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2112605 Urbano Santos 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2100436 Alto Alegre do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2102754 Capinzal do Norte 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2103307 Codó 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2103604 Coroatá 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2108454 Peritoró 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2112100 Timbiras 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21016 Coelho Neto 2100105 Afonso Cunha 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21016 Coelho Neto 2100303 Aldeias Altas 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21016 Coelho Neto 2103406 Coelho Neto 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21016 Coelho Neto 2103901 Duque Bacelar 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2102309 Buriti Bravo 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2103000 Caxias 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2106607 Matões 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2107803 Parnarama 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2111078 São João do Soter 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2112209 Timon 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2101509 Barão de Grajaú 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2103505 Colinas 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2105450 Jatobá 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2105922 Lagoa do Mato 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2106706 Mirador 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2107308 Nova Iorque 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2107704 Paraibano 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2107902 Passagem Franca 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2108009 Pastos Bons 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2110906 São Francisco do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2111102 São João dos Patos 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2111904 Sucupira do Norte 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2111953 Sucupira do Riachão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2102556 Campestre do Maranhão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2102804 Carolina 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2104057 Estreito 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2109007 Porto Franco 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2111052 São João do Paraíso 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2111573 São Pedro dos Crentes 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2100501 Alto Parnaíba 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2101400 Balsas 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2104073 Feira Nova do Maranhão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2109502 Riachão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2112001 Tasso Fragoso 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2101806 Benedito Leite 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2104107 Fortaleza dos Nogueiras 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2106102 Loreto 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2107258 Nova Colinas 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2109700 Sambaíba 259 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2110658 São Domingos do Azeitão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2110807 São Félix de Balsas 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2111607 São Raimundo das Mangabeiras 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2201200 Barras 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2201507 Batalha 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2201770 Boa Hora 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2201960 Brasileira 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2202059 Cabeceiras do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2202174 Campo Largo do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2203701 Esperantina 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2205409 Joaquim Pires 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2205458 Joca Marques 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2205805 Luzilândia 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2205854 Madeiro 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2206100 Matias Olímpio 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2206209 Miguel Alves 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2206670 Morro do Chapéu do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2206803 Nossa Senhora dos Remédios 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2208403 Piripiri 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2208502 Porto 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2209971 São João do Arraial 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2201919 Bom Princípio do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202000 Buriti dos Lopes 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202083 Cajueiro da Praia 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202539 Caraúbas do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202653 Caxingó 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202703 Cocal 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202729 Cocal dos Alves 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2204659 Ilha Grande 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2205706 Luís Correia 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2206696 Murici dos Portelas 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 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Piauiense 22003 Teresina 2206720 Nazária 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2207793 Pau DArco do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2211001 Teresina 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2211100 União 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2200301 Alto Longá 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2201051 Assunção do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2201945 Boqueirão do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202026 Buriti dos Montes 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202208 Campo Maior 260 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202406 Capitão de Campos 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202604 Castelo do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202711 Cocal de Telha 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2203420 Domingos Mourão 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2205276 Jatobá do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2205516 Juazeiro do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2205573 Lagoa de São Francisco 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2206357 Milton Brandão 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2206753 Nossa Senhora de Nazaré 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2206951 Novo Santo Antônio 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2207900 Pedro II 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2209906 São João da Serra 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2210409 São Miguel do Tapuio 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2210656 Sigefredo Pacheco 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2200103 Agricolândia 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2200202 Água Branca 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2200509 Amarante 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2200608 Angical do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2201002 Arraial 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2201408 Barro Duro 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2204105 Francisco Ayres 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2204600 Hugo Napoleão 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2205250 Jardim do Mulato 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2205540 Lagoinha do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2207108 Olho DÁgua do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2207504 Palmeirais 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2207751 Passagem Franca do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2208809 Regeneração 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2209450 Santo Antônio dos Milagres 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2209807 São Gonçalo do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2210508 São Pedro do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2200905 Aroazes 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2201176 Barra DAlcântara 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2203503 Elesbão Veloso 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2204006 Francinópolis 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2204709 Inhuma 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2205599 Lagoa do Sítio 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2206902 Novo Oriente do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2208106 Pimenteiras 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2208601 Prata do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2209153 Santa Cruz dos Milagres 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2209609 São Félix do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2210383 São Miguel da Baixa Grande 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2211308 Valença do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2211407 Várzea Grande 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22007 Alto Parnaíba Piauiense 2201150 Baixa Grande do Ribeiro 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22007 Alto Parnaíba Piauiense 2208908 Ribeiro Gonçalves 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22007 Alto Parnaíba Piauiense 2209203 Santa Filomena 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22007 Alto Parnaíba Piauiense 2211209 Uruçuí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2200806 Antônio Almeida 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2201705 Bertolínia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2202752 Colônia do Gurguéia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2203602 Eliseu Martins 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2205607 Landri Sales 261 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2205904 Manoel Emídio 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2206001 Marcos Parente 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2208551 Porto Alegre do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2210631 Sebastião Leal 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2202251 Canavieira 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2203800 Flores do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2203909 Floriano 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2204501 Guadalupe 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2205102 Itaueira 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2205300 Jerumenha 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2206704 Nazaré do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2207850 Pavussu 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2209005 Rio Grande do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2209708 São Francisco do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2210102 São José do Peixe 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2210391 São Miguel do Fidalgo 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2200459 Alvorada do Gurguéia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2201309 Barreiras do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2201903 Bom Jesus 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2203107 Cristino Castro 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2203230 Currais 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2204402 Gilbués 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2206605 Monte Alegre do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2207405 Palmeira do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2208700 Redenção do Gurguéia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2209302 Santa Luz 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2209757 São Gonçalo do Gurguéia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2200707 Anísio de Abreu 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2201929 Bonfim do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2201988 Brejo do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2202307 Canto do Buriti 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2202505 Caracol 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2202851 Coronel José Dias 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2203354 Dirceu Arcoverde 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2203453 Dom Inocêncio 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2203750 Fartura do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2204550 Guaribas 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2205532 Jurema 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2207355 Pajeú do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2209559 São Braz do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2210359 São Lourenço do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2210607 São Raimundo Nonato 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2210953 Tamboril do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2211357 Várzea Branca 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2201101 Avelino Lopes 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2202901 Corrente 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2203008 Cristalândia do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2203206 Curimatá 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2205524 Júlio Borges 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2206654 Morro Cabeça no Tempo 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2207603 Parnaguá 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2208858 Riacho Frio 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2210623 Sebastião Barros 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2200954 Aroeiras do Itaim 262 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2201804 Bocaina 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2202075 Cajazeiras do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2202778 Colônia do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2203404 Dom Expedito Lopes 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2204352 Geminiano 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2204808 Ipiranga do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2207009 Oeiras 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2207553 Paquetá 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2208007 Picos 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209104 Santa Cruz do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209351 Santana do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209377 Santa Rosa do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209856 São João da Canabrava 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209955 São João da Varjota 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2210201 São José do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2210375 São Luís do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2210938 Sussuapara 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2210979 Tanque do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2211704 Wall Ferraz 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2200251 Alagoinha do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2200277 Alegrete do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2204204 Francisco Santos 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2206506 Monsenhor Hipólito 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2208205 Pio IX 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2209401 Santo Antônio de Lisboa 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2210300 São Julião 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2200053 Acauã 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2201556 Bela Vista do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2201572 Belém do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2201739 Betânia do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202091 Caldeirão Grande do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202109 Campinas do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202117 Campo Alegre do Fidalgo 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202133 Campo Grande do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202455 Capitão Gervásio Oliveira 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202554 Caridade do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202802 Conceição do Canindé 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2203271 Curral Novo do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2203859 Floresta do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2204154 Francisco Macedo 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2204303 Fronteiras 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2204907 Isaías Coelho 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205003 Itainópolis 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205151 Jacobina do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205201 Jaicós 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205359 João Costa 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205565 Lagoa do Barro do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205953 Marcolândia 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2206050 Massapê do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207207 Padre Marcos 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207306 Paes Landim 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207777 Patos do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207801 Paulistana 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207934 Pedro Laurentino 263 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207959 Nova Santa Rita 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2208650 Queimada Nova 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2208874 Ribeira do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2209500 Santo Inácio do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2209658 São Francisco de Assis do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2210003 São João do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2210706 Simões 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2210805 Simplício Mendes 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2210904 Socorro do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2211506 Vera Mendes 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2211605 Vila Nova do Piauí 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2300200 Acaraú 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2302057 Barroquinha 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2302305 Bela Cruz 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2302602 Camocim 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2303907 Chaval 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2304251 Cruz 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2304707 Granja 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2306553 Itarema 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2307254 Jijoca de Jericoacoara 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2307809 Marco 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2307908 Martinópole 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2308906 Morrinhos 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2303402 Carnaubal 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2304236 Croatá 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2305001 Guaraciaba do Norte 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2305308 Ibiapina 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2312304 São Benedito 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2313401 Tianguá 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2313609 Ubajara 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2314102 Viçosa do Ceará 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23003 Coreaú 2304004 Coreaú 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23003 Coreaú 2304509 Frecheirinha 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23003 Coreaú 2308807 Moraújo 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23003 Coreaú 2313906 Uruoca 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23004 Meruoca 2300507 Alcântaras 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23004 Meruoca 2308203 Meruoca 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2303105 Cariré 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2304350 Forquilha 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2304657 Graça 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2304905 Groaíras 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2306108 Irauçuba 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2308005 Massapê 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2308377 Miraíma 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2309003 Mucambo 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2309904 Pacujá 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2312007 Santana do Acaraú 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2312809 Senador Sá 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2312908 Sobral 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2305803 Ipu 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2305902 Ipueiras 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2310951 Pires Ferreira 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2311009 Poranga 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2311702 Reriutaba 264 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2313955 Varjota 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23007 Santa Quitéria 2303659 Catunda 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23007 Santa Quitéria 2305209 Hidrolândia 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23007 Santa Quitéria 2312205 Santa Quitéria 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23008 Itapipoca 2300754 Amontada 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23008 Itapipoca 2306405 Itapipoca 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23008 Itapipoca 2313500 Trairi 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23009 Baixo Curu 2310209 Paracuru 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23009 Baixo Curu 2310258 Paraipaba 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23009 Baixo Curu 2312403 São Gonçalo do Amarante 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23010 Uruburetama 2306306 Itapagé 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23010 Uruburetama 2313559 Tururu 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23010 Uruburetama 2313757 Umirim 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23010 Uruburetama 2313807 Uruburetama 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2300903 Apuiarés 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2304608 General Sampaio 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2310704 Pentecoste 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2312601 São Luís do Curu 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2313351 Tejuçuoca 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23012 Canindé 2302800 Canindé 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23012 Canindé 2303006 Caridade 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23012 Canindé 2306603 Itatira 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23012 Canindé 2310407 Paramoti 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2300150 Acarape 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2301208 Aracoiaba 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2301406 Aratuba 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2302107 Baturité 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2302909 Capistrano 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2305100 Guaramiranga 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2306504 Itapiúna 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2309102 Mulungu 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2309805 Pacoti 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2310100 Palmácia 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2311603 Redenção 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23014 Chorozinho 2301950 Barreira 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23014 Chorozinho 2303956 Chorozinho 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23014 Chorozinho 2309458 Ocara 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23015 Cascavel 2302206 Beberibe 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23015 Cascavel 2303501 Cascavel 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23015 Cascavel 2310852 Pindoretama 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2301000 Aquiraz 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2303709 Caucaia 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2304285 Eusébio 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2304400 Fortaleza 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2304954 Guaiúba 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2306256 Itaitinga 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2307650 Maracanaú 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2307700 Maranguape 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2309706 Pacatuba 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23017 Pacajus 2305233 Horizonte 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23017 Pacajus 2309607 Pacajus 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2301257 Ararendá 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2304103 Crateús 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2305605 Independência 265 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2305654 Ipaporanga 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2308609 Monsenhor Tabosa 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2309300 Nova Russas 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2309409 Novo Oriente 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2311264 Quiterianópolis 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2313203 Tamboril 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2301851 Banabuiú 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2302404 Boa Viagem 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2303931 Choró 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2305266 Ibaretama 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2307635 Madalena 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2311306 Quixadá 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2311405 Quixeramobim 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2300408 Aiuaba 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2301505 Arneiroz 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2303600 Catarina 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2310308 Parambu 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2311900 Saboeiro 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2313302 Tauá 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2300309 Acopiara 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2304269 Deputado Irapuan Pinheiro 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2308351 Milhã 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2308500 Mombaça 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2310506 Pedra Branca 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2310902 Piquet Carneiro 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2312700 Senador Pompeu 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2313005 Solonópole 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23022 Litoral de Aracati 2301109 Aracati 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23022 Litoral de Aracati 2304459 Fortim 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23022 Litoral de Aracati 2305357 Icapuí 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23022 Litoral de Aracati 2306207 Itaiçaba 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2300705 Alto Santo 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2305332 Ibicuitinga 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2307007 Jaguaruana 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2307601 Limoeiro do Norte 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2308708 Morada Nova 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2310001 Palhano 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2311504 Quixeré 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2311801 Russas 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2312502 São João do Jaguaribe 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2313104 Tabuleiro do Norte 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23024 Médio Jaguaribe 2306702 Jaguaretama 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23024 Médio Jaguaribe 2306801 Jaguaribara 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23024 Médio Jaguaribe 2306900 Jaguaribe 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23025 Serra do Pereiro 2304277 Ererê 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23025 Serra do Pereiro 2306009 Iracema 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23025 Serra do Pereiro 2310803 Pereiro 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23025 Serra do Pereiro 2311231 Potiretama 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2303808 Cedro 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2305407 Icó 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2305506 Iguatu 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2309508 Orós 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2311355 Quixelô 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2300804 Antonina do Norte 266 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2303303 Cariús 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2307403 Jucás 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2313252 Tarrafas 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2314003 Várzea Alegre 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23028 Lavras da Mangabeira 2301802 Baixio 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23028 Lavras da Mangabeira 2305704 Ipaumirim 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23028 Lavras da Mangabeira 2307502 Lavras da Mangabeira 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23028 Lavras da Mangabeira 2313708 Umari 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2301307 Araripe 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2301604 Assaré 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2302701 Campos Sales 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2311207 Potengi 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2311959 Salitre 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23030 Caririaçu 2300606 Altaneira 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23030 Caririaçu 2303204 Caririaçu 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23030 Caririaçu 2304301 Farias Brito 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23030 Caririaçu 2304806 Granjeiro 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23031 Barro 2301703 Aurora 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23031 Barro 2302008 Barro 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23031 Barro 2308104 Mauriti 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2301901 Barbalha 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2304202 Crato 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2307106 Jardim 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2307304 Juazeiro do Norte 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2308401 Missão Velha 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2309201 Nova Olinda 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2311108 Porteiras 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2312106 Santana do Cariri 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2300101 Abaiara 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2302503 Brejo Santo 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2307205 Jati 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2308302 Milagres 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2310605 Penaforte 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2401107 Areia Branca 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2401453 Baraúna 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2404408 Grossos 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2408003 Mossoró 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2411056 Tibau 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2413359 Serra do Mel 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24002 Chapada do Apodi 2401008 Apodi 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24002 Chapada do Apodi 2402303 Caraúbas 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24002 Chapada do Apodi 2403707 Felipe Guerra 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24002 Chapada do Apodi 2404309 Governador DixSept Rosado 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2401305 Augusto Severo 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2405207 Janduís 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2407609 Messias Targino 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2408706 Paraú 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2414456 Triunfo Potiguar 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2414605 Upanema 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2400208 Açu 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2400703 Alto do Rodrigues 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2402501 Carnaubais 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2404705 Ipanguaçu 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2404853 Itajá 267 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2406106 Jucurutu 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2409902 Pendências 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2410256 Porto do Mangue 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2412807 São Rafael 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2400406 Água Nova 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2402907 Coronel João Pessoa 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2403202 Doutor Severiano 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2403301 Encanto 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2407005 Luís Gomes 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2407252 Major Sales 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2410801 Riacho de Santana 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2412500 São Miguel 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2414753 VenhaVer 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2400505 Alexandria 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2403905 Francisco Dantas 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2404903 Itaú 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2406007 José da Penha 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2407302 Marcelino Vieira 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2408607 Paraná 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2409407 Pau dos Ferros 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2410009 Pilões 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2410207 Portalegre 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2410504 Rafael Fernandes 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2410702 Riacho da Cruz 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2411007 Rodolfo Fernandes 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2411908 São Francisco do Oeste 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2413607 Severiano Melo 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2413805 Taboleiro Grande 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2414100 Tenente Ananias 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2414902 Viçosa 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2400604 Almino Afonso 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2400901 Antônio Martins 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2404002 Frutuoso Gomes 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2405900 João Dias 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2406908 Lucrécia 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2407401 Martins 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2408409 OlhodÁgua do Borges 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2409308 Patu 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2410603 Rafael Godeiro 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2413557 Serrinha dos Pintos 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2414506 Umarizal 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2401859 Caiçara do Norte 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2404101 Galinhos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2404507 Guamaré 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2407203 Macau 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2411601 São Bento do Norte 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2400307 Afonso Bezerra 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2400802 Angicos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2401909 Caiçara do Rio do Vento 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2403756 Fernando Pedroza 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2405504 Jardim de Angicos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2406700 Lajes 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2409605 Pedra Preta 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2409704 Pedro Avelino 268 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2401651 Bodó 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2402709 Cerro Corá 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2403806 Florânia 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2406502 Lagoa Nova 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2411403 Santana do Matos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2413003 São Vicente 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2414159 Tenente Laurentino Cruz 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2402006 Caicó 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2404804 Ipueira 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2405603 Jardim de Piranhas 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2411809 São Fernando 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2412104 São João do Sabugi 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2413409 Serra Negra do Norte 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2414308 Timbaúba dos Batistas 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2400109 Acari 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2402402 Carnaúba dos Dantas 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2403004 Cruzeta 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2403103 Currais Novos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2403400 Equador 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2405702 Jardim do Seridó 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2408508 Ouro Branco 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2408904 Parelhas 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2411429 Santana do Seridó 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2412401 São José do Seridó 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2401602 Bento Fernandes 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2405108 Jandaíra 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2405801 João Câmara 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2408805 Parazinho 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2410108 Poço Branco 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2401503 Barcelona 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2402105 Campo Redondo 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2402808 Coronel Ezequiel 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2405009 Jaçanã 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2405405 Japi 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2406403 Lagoa de Velhos 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2406809 Lajes Pintadas 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2407906 Monte das Gameleiras 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2411106 Ruy Barbosa 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2411205 Santa Cruz 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2411700 São Bento do Trairí 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2412302 São José do Campestre 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2412906 São Tomé 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2413300 Serra de São Bento 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2413706 Sítio Novo 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2414001 Tangará 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2401701 Bom Jesus 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2401800 Brejinho 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2404606 Ielmo Marinho 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2405306 Januário Cicco 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406155 Jundiá 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406205 Lagoa dAnta 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406304 Lagoa de Pedras 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406601 Lagoa Salgada 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2407807 Monte Alegre 269 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2408300 Nova Cruz 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2409100 Passa e Fica 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2409209 Passagem 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2409332 Santa Maria 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2410306 Presidente Juscelino 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2410900 Riachuelo 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2411502 Santo Antônio 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2412609 São Paulo do Potengi 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2412708 São Pedro 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2413102 Senador Elói de Souza 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2413508 Serrinha 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2414704 Várzea 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2414803 Vera Cruz 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2407500 Maxaranguape 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2408953 Rio do Fogo 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2409506 Pedra Grande 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2410405 Pureza 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2412559 São Miguel do Gostoso 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2413904 Taipu 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2414407 Touros 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2402600 CearáMirim 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2407104 Macaíba 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2408201 Nísia Floresta 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2412005 São Gonçalo do Amarante 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2412203 São José de Mipibu 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24018 Natal 2403251 Parnamirim 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24018 Natal 2403608 Extremoz 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24018 Natal 2408102 Natal 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2401206 Arês 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2401404 Baía Formosa 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2402204 Canguaretama 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2403509 Espírito Santo 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2404200 Goianinha 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2407708 Montanhas 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2409803 Pedro Velho 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2413201 Senador Georgino Avelino 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2414209 Tibau do Sul 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2415008 Vila Flor 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2502003 Belém do Brejo do Cruz 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2502300 Bom Sucesso 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2502805 Brejo do Cruz 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2502904 Brejo dos Santos 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2504306 Catolé do Rocha 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2507408 Jericó 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2508109 Lagoa 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2509370 Mato Grosso 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2512804 Riacho dos Cavalos 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2513901 São Bento 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2514651 São José do Brejo do Cruz 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2500700 São João do Rio do Peixe 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2502052 Bernardino Batista 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2502201 Bom Jesus 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2502409 Bonito de Santa Fé 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2503308 Cachoeira dos Índios 270 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2503704 Cajazeiras 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2504108 Carrapateira 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2509602 Monte Horebe 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2512036 Poço Dantas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2512077 Poço de José de Moura 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2513307 Santa Helena 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2513653 Santarém 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2514503 São José de Piranhas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2516805 Triunfo 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2516904 Uiraúna 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2500775 Aparecida 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2503753 Cajazeirinhas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2504504 Condado 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2505501 Vista Serrana 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2508406 Lastro 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2508802 Malta 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2509156 Marizópolis 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2510006 Nazarezinho 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2510907 Paulista 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2512101 Pombal 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2513208 Santa Cruz 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2513927 São Bentinho 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2513968 São Domingos 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2513984 São Francisco 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2514206 São José da Lagoa Tapada 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2516201 Sousa 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2517209 Vieirópolis 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2501153 Areia de Baraúnas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2503407 Cacimba de Areia 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2508703 Mãe dÁgua 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2510709 Passagem 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2510808 Patos 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2512606 Quixabá 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2513802 Santa Teresinha 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2514404 São José de Espinharas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2514602 São José do Bonfim 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2500205 Aguiar 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2502607 Igaracy 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2504207 Catingueira 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2504801 Coremas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2505907 Emas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2510204 Nova Olinda 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2510402 Olho dÁgua 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2511301 Piancó 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2513604 Santana dos Garrotes 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2502102 Boa Ventura 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2504405 Conceição 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2505303 Curral Velho 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2505600 Diamante 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2506608 Ibiara 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2507002 Itaporanga 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2511004 Pedra Branca 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2513356 Santa Inês 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2513505 Santana de Mangueira 271 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2514305 São José de Caiana 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2515708 Serra Grande 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2500106 Água Branca 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2503555 Cacimbas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2505402 Desterro 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2506707 Imaculada 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2508000 Juru 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2509008 Manaíra 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2509396 Maturéia 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2512309 Princesa Isabel 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2514552 São José de Princesa 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2516607 Tavares 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2516706 Teixeira 25 Paraíba 2502 Borborema 25008 Seridó Ocidental Paraibano 2507804 Junco do Seridó 25 Paraíba 2502 Borborema 25008 Seridó Ocidental Paraibano 2513000 Salgadinho 25 Paraíba 2502 Borborema 25008 Seridó Ocidental Paraibano 2513406 Santa Luzia 25 Paraíba 2502 Borborema 25008 Seridó Ocidental Paraibano 2514701 São José do Sabugi 25 Paraíba 2502 Borborema 25008 Seridó Ocidental Paraibano 2514909 São Mamede 25 Paraíba 2502 Borborema 25008 Seridó Ocidental Paraibano 2517100 Várzea 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2501534 Baraúna 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2505006 Cubati 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2506202 Frei Martinho 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2507705 Juazeirinho 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2510303 Nova Palmeira 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2511103 Pedra Lavrada 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2511400 Picuí 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2515401 Seridó 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2516755 Tenório 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2500734 Amparo 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2501351 Assunção 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2503902 Camalaú 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2504702 Congo 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2504850 Coxixola 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2508505 Livramento 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2509701 Monteiro 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2510600 Ouro Velho 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2510659 Parari 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2512200 Prata 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2514107 São João do Tigre 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2514800 São José dos Cordeiros 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2515203 São Sebastião do Umbuzeiro 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2515500 Serra Branca 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2516300 Sumé 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2516508 Taperoá 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2517407 Zabelê 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2500536 Alcantil 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2501575 Barra de Santana 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2501708 Barra de São Miguel 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2502508 Boqueirão 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2503100 Cabaceiras 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2504074 Caraúbas 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2504355 Caturité 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2506509 Gurjão 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2512788 Riacho de Santo Antônio 272 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2513851 Santo André 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2513943 São Domingos do Cariri 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2514008 São João do Cariri 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2500577 Algodão de Jandaíra 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2500908 Arara 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2501609 Barra de Santa Rosa 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2505105 Cuité 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2505352 Damião 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2510105 Nova Floresta 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2510501 Olivedos 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2512002 Pocinhos 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2512705 Remígio 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2516102 Soledade 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2516151 Sossêgo 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2501005 Araruna 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2503506 Cacimba de Dentro 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2504157 Casserengue 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2505709 Dona Inês 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2512747 Riachão 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2516003 Solânea 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2516409 Tacima 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25014 Esperança 2501203 Areial 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25014 Esperança 2506004 Esperança 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25014 Esperança 2509503 Montadas 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25014 Esperança 2515104 São Sebastião de Lagoa de Roça 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2500304 Alagoa Grande 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2500403 Alagoa Nova 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2501104 Areia 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2501500 Bananeiras 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2502706 Borborema 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2509339 Matinhas 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2511608 Pilões 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2515906 Serraria 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2500502 Alagoinha 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2500809 Araçagi 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2501906 Belém 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2503605 Caiçara 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2505204 Cuitegi 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2505808 Duas Estradas 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2506301 Guarabira 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2508208 Lagoa de Dentro 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2508554 Logradouro 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2509800 Mulungu 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2511707 Pilõezinhos 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2511806 Pirpirituba 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2515609 Serra da Raiz 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2515930 Sertãozinho 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2502151 Boa Vista 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2504009 Campina Grande 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2506103 Fagundes 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2508307 Lagoa Seca 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2509206 Massaranduba 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2512408 Puxinanã 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2512507 Queimadas 273 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2515807 Serra Redonda 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2503803 Caldas Brandão 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2506400 Gurinhém 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2506806 Ingá 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2506905 Itabaiana 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2507200 Itatuba 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2507606 Juarez Távora 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2509404 Mogeiro 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2512754 Riachão do Bacamarte 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2513109 Salgado de São Félix 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2501302 Aroeiras 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2506251 Gado Bravo 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2509909 Natuba 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2513158 Santa Cecília 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2517001 Umbuzeiro 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2501401 Baía da Traição 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2504033 Capim 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2505238 Cuité de Mamanguape 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2505279 Curral de Cima 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2507101 Itapororoca 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2507309 Jacaraú 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2508901 Mamanguape 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2509057 Marcação 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2509305 Mataraca 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2512721 Pedro Régis 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2512903 Rio Tinto 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2504900 Cruz do Espírito Santo 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2507903 Juripiranga 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2509107 Mari 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2511509 Pilar 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2512762 Riachão do Poço 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2514453 São José dos Ramos 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2515005 São Miguel de Taipu 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2515302 Sapé 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2515971 Sobrado 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2501807 Bayeux 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2503209 Cabedelo 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2504603 Conde 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2507507 João Pessoa 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2508604 Lucena 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2513703 Santa Rita 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25023 Litoral Sul 2500601 Alhandra 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25023 Litoral Sul 2503001 Caaporã 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25023 Litoral Sul 2511202 Pedras de Fogo 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25023 Litoral Sul 2511905 Pitimbu 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2601102 Araripina 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2602001 Bodocó 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2605301 Exu 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2606309 Granito 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2607307 Ipubi 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2609907 Ouricuri 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2612455 Santa Cruz 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2612554 Santa Filomena 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2614303 Moreilândia 274 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2615607 Trindade 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2604304 Cedro 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2609303 Mirandiba 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2610400 Parnamirim 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2612208 Salgueiro 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2613503 São José do Belmonte 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2614006 Serrita 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2616100 Verdejante 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2600104 Afogados da Ingazeira 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2602506 Brejinho 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2603405 Calumbi 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2603900 Carnaíba 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2605608 Flores 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2606903 Iguaraci 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2607109 Ingazeira 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2607703 Itapetim 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2611533 Quixaba 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2612471 Santa Cruz da Baixa Verde 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2612802 Santa Terezinha 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2613602 São José do Egito 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2613909 Serra Talhada 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2614402 Solidão 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2614600 Tabira 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2615706 Triunfo 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2615904 Tuparetama 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2601201 Arcoverde 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2601805 Betânia 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2605103 Custódia 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2606606 Ibimirim 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2607000 Inajá 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2609154 Manari 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2614105 Sertânia 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2600203 Afrânio 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2603009 Cabrobó 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2605152 Dormentes 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2608750 Lagoa Grande 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2609808 Orocó 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2611101 Petrolina 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2612604 Santa Maria da Boa Vista 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2615201 Terra Nova 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2601607 Belém do São Francisco 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2603926 Carnaubeira da Penha 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2605707 Floresta 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2607406 Itacuruba 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2608057 Jatobá 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2611002 Petrolândia 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2614808 Tacaratu 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2600500 Águas Belas 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2602803 Buíque 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2607505 Itaíba 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2610806 Pedra 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2615805 Tupanatinga 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2616001 Venturosa 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2600609 Alagoinha 275 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2601706 Belo Jardim 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2601904 Bezerros 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2602605 Brejo da Madre de Deus 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2603108 Cachoeirinha 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2603801 Capoeiras 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2604106 Caruaru 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2606408 Gravatá 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2608008 Jataúba 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2610905 Pesqueira 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2611200 Poção 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2611705 Riacho das Almas 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2612406 Sanharó 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2613008 São Bento do Una 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2613107 São Caitano 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2614709 Tacaimbó 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2604155 Casinhas 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2605806 Frei Miguelinho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2612505 Santa Cruz do Capibaribe 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2612703 Santa Maria do Cambucá 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2614501 Surubim 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2615003 Taquaritinga do Norte 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2615409 Toritama 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2616183 Vertente do Lério 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2616209 Vertentes 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2602209 Bom Jardim 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2604908 Cumaru 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2605400 Feira Nova 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2608107 João Alfredo 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2608909 Limoeiro 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2609105 Machados 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2609709 Orobó 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2610509 Passira 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2612109 Salgadinho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2613800 São Vicente Ferrer 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2601003 Angelim 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2602100 Bom Conselho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2602407 Brejão 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2603207 Caetés 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2603306 Calçado 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2603702 Canhotinho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2604700 Correntes 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2606002 Garanhuns 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2606507 Iati 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608255 Jucati 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608305 Jupi 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608404 Jurema 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608602 Lagoa do Ouro 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608800 Lajedo 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2610103 Palmeirina 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2610301 Paranatama 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2612307 Saloá 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2613206 São João 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2615102 Terezinha 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2600302 Agrestina 276 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2600807 Altinho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2601300 Barra de Guabiraba 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2602308 Bonito 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2603504 Camocim de São Félix 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2605004 Cupira 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2606705 Ibirajuba 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2608701 Lagoa dos Gatos 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2610202 Panelas 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2612000 Sairé 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2613305 São Joaquim do Monte 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2600708 Aliança 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2602704 Buenos Aires 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2603603 Camutanga 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2604007 Carpina 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2604601 Condado 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2605509 Ferreiros 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2606200 Goiana 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2607653 Itambé 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2607802 Itaquitinga 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2608453 Lagoa do Carro 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2608503 Lagoa de Itaenga 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2609006 Macaparana 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2609501 Nazaré da Mata 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2610608 Paudalho 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2615300 Timbaúba 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2615508 Tracunhaém 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2616308 Vicência 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2604403 Chã de Alegria 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2604502 Chã Grande 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2606101 Glória do Goitá 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2611309 Pombos 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2616407 Vitória de Santo Antão 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2600401 Água Preta 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2600906 Amaraji 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2601409 Barreiros 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2601508 Belém de Maria 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2604205 Catende 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2604809 Cortês 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2605202 Escada 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2605905 Gameleira 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2607950 Jaqueira 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2608206 Joaquim Nabuco 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2609204 Maraial 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2610004 Palmares 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2611408 Primavera 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2611507 Quipapá 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2611804 Ribeirão 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2611903 Rio Formoso 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2612901 São Benedito do Sul 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2613404 São José da Coroa Grande 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2614204 Sirinhaém 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2614857 Tamandaré 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2616506 Xexéu 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26016 Itamaracá 2601052 Araçoiaba 277 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26016 Itamaracá 2606804 Igarassu 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26016 Itamaracá 2607604 Ilha de Itamaracá 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26016 Itamaracá 2607752 Itapissuma 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2600054 Abreu e Lima 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2603454 Camaragibe 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2607901 Jaboatão dos Guararapes 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2609402 Moreno 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2609600 Olinda 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2610707 Paulista 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2611606 Recife 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2613701 São Lourenço da Mata 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26018 Suape 2602902 Cabo de Santo Agostinho 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26018 Suape 2607208 Ipojuca 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26019 Fernando de Noronha 2605459 Fernando de Noronha 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2700102 Água Branca 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2701605 Canapi 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2703304 Inhapi 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2705002 Mata Grande 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2706422 Pariconha 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27002 Alagoana do Sertão do São Francisco 2702405 Delmiro Gouveia 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27002 Alagoana do Sertão do São Francisco 2705804 Olho dÁgua do Casado 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27002 Alagoana do Sertão do São Francisco 2707107 Piranhas 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2701803 Carneiros 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2702504 Dois Riachos 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2704609 Maravilha 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2706109 Ouro Branco 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2706208 Palestina 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2706406 Pão de Açúcar 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2707206 Poço das Trincheiras 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2708006 Santana do Ipanema 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2708402 São José da Tapera 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2708956 Senador Rui Palmeira 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2700706 Batalha 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2700904 Belo Monte 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2703403 Jacaré dos Homens 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2703700 Jaramataia 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2704401 Major Isidoro 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2705408 Monteirópolis 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2705705 Olho dÁgua das Flores 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2706000 Olivença 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2700805 Belém 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2701209 Cacimbinhas 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2702553 Estrela de Alagoas 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2703106 Igaci 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2704807 Maribondo 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2704906 Mar Vermelho 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2705309 Minador do Negrão 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2706307 Palmeira dos Índios 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2706604 Paulo Jacinto 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2707602 Quebrangulo 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2709004 Tanque dArca 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2700300 Arapiraca 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2701506 Campo Grande 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2702009 Coité do Nóia 278 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2702355 Craíbas 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2702603 Feira Grande 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2702900 Girau do Ponciano 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2704104 Lagoa da Canoa 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2704203 Limoeiro de Anadia 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2708808 São Sebastião 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2709103 Taquarana 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27007 Traipu 2705903 Olho dÁgua Grande 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27007 Traipu 2708204 São Brás 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27007 Traipu 2709202 Traipu 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2701902 Chã Preta 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2703007 Ibateguara 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2707008 Pindoba 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2708105 Santana do Mundaú 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2708303 São José da Laje 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2709301 União dos Palmares 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2709400 Viçosa 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2700409 Atalaia 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2701100 Branquinha 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2701308 Cajueiro 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2701357 Campestre 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2701704 Capela 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2702108 Colônia Leopoldina 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2702801 Flexeiras 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2703502 Jacuípe 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2703809 Joaquim Gomes 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2703908 Jundiá 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2705101 Matriz de Camaragibe 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2705200 Messias 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2705507 Murici 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2705606 Novo Lino 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2707305 Porto Calvo 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2708501 São Luís do Quitunde 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2703601 Japaratinga 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2704500 Maragogi 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2706505 Passo de Camaragibe 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2707404 Porto de Pedras 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2708709 São Miguel dos Milagres 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2700508 Barra de Santo Antônio 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2700607 Barra de São Miguel 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2702207 Coqueiro Seco 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2704302 Maceió 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2704708 Marechal Deodoro 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2706448 Paripueira 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2706901 Pilar 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2707701 Rio Largo 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2707909 Santa Luzia do Norte 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2708907 Satuba 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2700201 Anadia 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2701001 Boca da Mata 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2701407 Campo Alegre 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2702306 Coruripe 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2703759 Jequiá da Praia 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2704005 Junqueiro 279 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2707800 Roteiro 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2708600 São Miguel dos Campos 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2709152 Teotônio Vilela 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2702702 Feliz Deserto 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2703205 Igreja Nova 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2706703 Penedo 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2706802 Piaçabuçu 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2707503 Porto Real do Colégio 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2801207 Canindé de São Francisco 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2802205 Feira Nova 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2802403 Gararu 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2802601 Gracho Cardoso 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2803104 Itabi 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2804201 Monte Alegre de Sergipe 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2804508 Nossa Senhora da Glória 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2805406 Poço Redondo 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2805604 Porto da Folha 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2801405 Carira 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2802304 Frei Paulo 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2804458 Nossa Senhora Aparecida 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2805000 Pedra Mole 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2805208 Pinhão 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2806008 Ribeirópolis 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2800209 Aquidabã 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2801900 Cumbe 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2803807 Malhada dos Bois 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2804300 Muribeca 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2804607 Nossa Senhora das Dores 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2807006 São Miguel do Aleixo 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2800506 Areia Branca 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2801009 Campo do Brito 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2802908 Itabaiana 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2803708 Macambira 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2803906 Malhador 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2804102 Moita Bonita 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2806800 São Domingos 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28005 Tobias Barreto 2805505 Poço Verde 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28005 Tobias Barreto 2807105 Simão Dias 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28005 Tobias Barreto 2807402 Tobias Barreto 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28006 Agreste de Lagarto 2803500 Lagarto 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28006 Agreste de Lagarto 2805802 Riachão do Dantas 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2800100 Amparo de São Francisco 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2800704 Brejo Grande 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2801108 Canhoba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2801603 Cedro de São João 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2802700 Ilha das Flores 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2804409 Neópolis 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2804706 Nossa Senhora de Lourdes 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2805703 Propriá 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2806404 Santana do São Francisco 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2807303 Telha 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28008 Cotinguiba 2801306 Capela 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28008 Cotinguiba 2802007 Divina Pastora 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28008 Cotinguiba 2806503 Santa Rosa de Lima 280 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28008 Cotinguiba 2807204 Siriri 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2803302 Japaratuba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2803401 Japoatã 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2804904 Pacatuba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2805307 Pirambu 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2806909 São Francisco 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2801504 Carmópolis 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2802502 General Maynard 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2803609 Laranjeiras 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2804003 Maruim 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2805901 Riachuelo 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2806107 Rosário do Catete 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2806602 Santo Amaro das Brotas 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28011 Aracaju 2800308 Aracaju 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28011 Aracaju 2800605 Barra dos Coqueiros 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28011 Aracaju 2804805 Nossa Senhora do Socorro 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28011 Aracaju 2806701 São Cristóvão 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2800407 Arauá 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2800670 Boquim 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2801702 Cristinápolis 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2803005 Itabaianinha 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2805109 Pedrinhas 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2806206 Salgado 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2807501 Tomar do Geru 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2807600 Umbaúba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28013 Estância 2802106 Estância 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28013 Estância 2802809 Indiaroba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28013 Estância 2803203 Itaporanga dAjuda 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28013 Estância 2806305 Santa Luzia do Itanhy 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2902500 Baianópolis 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2903201 Barreiras 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2907400 Catolândia 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2911105 Formosa do Rio Preto 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2919553 Luís Eduardo Magalhães 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2926202 Riachão das Neves 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2928901 São Desidério 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2901403 Angical 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2904407 Brejolândia 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2909406 Cotegipe 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2909703 Cristópolis 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2920452 Mansidão 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2928406 Santa Rita de Cássia 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2930907 Tabocas do Brejo Velho 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2933455 Wanderley 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2906105 Canápolis 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2908101 Cocos 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2909109 Coribe 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2909307 Correntina 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2917359 Jaborandi 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2928109 Santa Maria da Vitória 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2928208 Santana 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2929057 São Félix do Coribe 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2930303 Serra Dourada 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2905909 Campo Alegre de Lourdes 281 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2907202 Casa Nova 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2909901 Curaçá 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2918407 Juazeiro 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2924405 Pilão Arcado 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2926004 Remanso 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2930204 Sento Sé 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2930774 Sobradinho 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2900207 Abaré 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2907707 Chorrochó 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2911402 Glória 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2919900 Macururé 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2924009 Paulo Afonso 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2927101 Rodelas 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2902708 Barra 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2904753 Buritirama 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2913200 Ibotirama 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2915353 Itaguaçu da Bahia 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2921609 Morpará 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2922250 Muquém de São Francisco 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2933604 XiqueXique 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2903904 Bom Jesus da Lapa 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2907103 Carinhanha 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2910776 Feira da Mata 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2923704 Paratinga 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2930154 Serra do Ramalho 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2930758 Sítio do Mato 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2901353 Andorinha 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2901809 Antônio Gonçalves 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2906006 Campo Formoso 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2910859 Filadélfia 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2917003 Itiúba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2917706 Jaguarari 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2924603 Pindobaçu 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2930105 Senhor do Bonfim 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2932457 Umburanas 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2901155 América Dourada 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2903003 Barra do Mendes 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2903235 Barro Alto 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2905305 Cafarnaum 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2906204 Canarana 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2907608 Central 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2911303 Gentio do Ouro 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2912400 Ibipeba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2913101 Ibititá 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2914406 Iraquara 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2914604 Irecê 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2918357 João Dourado 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2918506 Jussara 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2919157 Lapão 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2922052 Mulungu do Morro 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2925600 Presidente Dutra 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2929255 São Gabriel 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2930808 Souto Soares 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2932408 Uibaí 282 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2905107 Caém 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2905503 Caldeirão Grande 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2906873 Capim Grosso 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2917508 Jacobina 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2921203 Miguel Calmon 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2921401 Mirangaba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2921708 Morro do Chapéu 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2923357 Ourolândia 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2924801 Piritiba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2925253 Ponto Novo 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2925931 Quixabeira 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2929370 São José do Jacuípe 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2929800 Saúde 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2930600 Serrolândia 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2933109 Várzea do Poço 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2933158 Várzea Nova 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2902609 Baixa Grande 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2903805 Boa Vista do Tupim 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2911907 Iaçu 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2912608 Ibiquera 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2914703 Itaberaba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2919009 Lajedinho 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2919603 Macajuba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2920106 Mairi 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2922102 Mundo Novo 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2927200 Ruy Barbosa 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2931301 Tapiramutá 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2933059 Várzea da Roça 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2900405 Água Fria 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2901502 Anguera 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2901700 Antônio Cardoso 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2908200 Conceição da Feira 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2908507 Conceição do Jacuípe 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2908903 Coração de Maria 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2910305 Elísio Medrado 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2910800 Feira de Santana 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2913804 Ipecaetá 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2914000 Ipirá 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2914505 Irará 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2916856 Itatim 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2923308 Ouriçangas 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2924108 Pedrão 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2924652 Pintadas 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2925956 Rafael Jambeiro 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2927507 Santa Bárbara 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2928307 Santanópolis 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2928505 Santa Teresinha 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2928802 Santo Estêvão 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2929305 São Gonçalo dos Campos 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2930402 Serra Preta 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2931103 Tanquinho 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2931400 Teodoro Sampaio 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2909208 Coronel João Sá 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2918100 Jeremoabo 283 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2924207 Pedro Alexandre 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2927606 Santa Brígida 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2930766 Sítio do Quinto 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2906808 Cansanção 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2906824 Canudos 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2910701 Euclides da Cunha 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2921500 Monte Santo 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2922656 Nordestina 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2925808 Queimadas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2925907 Quijingue 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2931905 Tucano 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2932002 Uauá 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2900355 Adustina 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2901601 Antas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2902658 Banzaê 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2907806 Cícero Dantas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2907905 Cipó 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2910750 Fátima 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2911857 Heliópolis 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2916500 Itapicuru 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2922904 Nova Soure 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2923050 Novo Triunfo 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2923100 Olindina 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2923803 Paripiranga 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2926509 Ribeira do Amparo 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2926608 Ribeira do Pombal 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2902104 Araci 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2903276 Barrocas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2903607 Biritinga 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2906402 Candeal 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2906857 Capela do Alto Alegre 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2908408 Conceição do Coité 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2911253 Gavião 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2913309 Ichu 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2919108 Lamarão 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2922730 Nova Fátima 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2924058 Pé de Serra 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2926103 Retirolândia 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2926301 Riachão do Jacuípe 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2928000 Santaluz 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2928950 São Domingos 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2930501 Serrinha 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2931509 Teofilândia 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2933000 Valente 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2900306 Acajutiba 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2900702 Alagoinhas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2901908 Aporá 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2902054 Araças 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2902203 Aramari 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2909604 Crisópolis 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2913705 Inhambupe 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2927002 Rio Real 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2929701 Sátiro Dias 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2907004 Cardeal da Silva 284 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2908606 Conde 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2910503 Entre Rios 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2910602 Esplanada 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2917904 Jandaíra 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2901106 Amélia Rodrigues 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2907509 Catu 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2915908 Itanagra 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2921005 Mata de São João 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2925204 Pojuca 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2929503 São Sebastião do Passé 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2931707 Terra Nova 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2902302 Aratuípe 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2904852 Cabaceiras do Paraguaçu 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2904902 Cachoeira 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2907301 Castro Alves 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2908309 Conceição do Almeida 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2909802 Cruz das Almas 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2910206 Dom Macedo Costa 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2911600 Governador Mangabeira 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2917805 Jaguaripe 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2920601 Maragogipe 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2922201 Muniz Ferreira 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2922300 Muritiba 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2922508 Nazaré 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2927309 Salinas da Margarida 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2928604 Santo Amaro 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2928703 Santo Antônio de Jesus 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2929008 São Félix 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2929107 São Felipe 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2929602 Sapeaçu 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2929750 Saubara 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2933174 Varzedo 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2905701 Camaçari 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2906501 Candeias 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2910057 Dias dÁvila 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2916104 Itaparica 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2919207 Lauro de Freitas 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2919926 Madre de Deus 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2927408 Salvador 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2929206 São Francisco do Conde 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2930709 Simões Filho 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2933208 Vera Cruz 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2904100 Boquira 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2904209 Botuporã 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2904506 Brotas de Macaúbas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2907558 Caturama 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2912509 Ibipitanga 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2913002 Ibitiara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2914109 Ipupiara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2919801 Macaúbas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2923035 Novo Horizonte 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2923209 Oliveira dos Brejinhos 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2931053 Tanque Novo 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2900108 Abaíra 285 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2901304 Andaraí 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2902807 Barra da Estiva 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2904001 Boninal 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2904050 Bonito 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2908804 Contendas do Sincorá 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2912202 Ibicoara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2915007 Itaeté 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2918605 Jussiape 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2919306 Lençóis 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2921906 Mucugê 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2922854 Nova Redenção 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2923506 Palmeiras 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2924306 Piatã 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2926707 Rio de Contas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2929909 Seabra 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2932804 Utinga 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2933406 Wagner 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2900603 Aiquara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2901007 Amargosa 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2901957 Apuarema 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2904308 Brejões 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2909505 Cravolândia 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2914208 Irajuba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2914307 Iramaia 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2915106 Itagi 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2916708 Itaquara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2916906 Itiruçu 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2917607 Jaguaquara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918001 Jequié 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918209 Jiquiriçá 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918308 Jitaúna 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918704 Lafaiete Coutinho 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918803 Laje 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2919058 Lajedo do Tabocal 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2920502 Maracás 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2920809 Marcionílio Souza 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2921302 Milagres 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2922409 Mutuípe 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2922805 Nova Itarana 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2924900 Planaltino 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2927903 Santa Inês 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2929404 São Miguel das Matas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2932101 Ubaíra 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2900504 Érico Cardoso 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2910107 Dom Basílio 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2919504 Livramento de Nossa Senhora 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2923605 Paramirim 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2926905 Rio do Pires 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2905008 Caculé 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2905206 Caetité 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2906600 Candiba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2911709 Guanambi 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2912004 Ibiassucê 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2913408 Igaporã 286 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2917334 Iuiú 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2917409 Jacaraci 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2918753 Lagoa Real 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2919405 Licínio de Almeida 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2920205 Malhada 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2921054 Matina 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2921807 Mortugaba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2923407 Palmas de Monte Alto 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2924504 Pindaí 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2926400 Riacho de Santana 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2930006 Sebastião Laranjeiras 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2932606 Urandi 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2902005 Aracatu 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2904605 Brumado 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2906899 Caraíbas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2908705 Condeúba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2909000 Cordeiros 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2911659 Guajeru 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2917201 Ituaçu 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2919959 Maetinga 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2920304 Malhada de Pedras 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2924702 Piripá 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2925709 Presidente Jânio Quadros 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2926806 Rio do Antônio 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2931004 Tanhaçu 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2931806 Tremedal 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2901205 Anagé 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2902906 Barra do Choça 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2903508 Belo Campo 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2903706 Boa Nova 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2903953 Bom Jesus da Serra 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2904803 Caatiba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2905156 Caetanos 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2906709 Cândido Sales 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2910008 Dário Meira 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2912301 Ibicuí 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2913507 Iguaí 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2920403 Manoel Vitorino 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2921450 Mirante 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2922706 Nova Canaã 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2925006 Planalto 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2925105 Poções 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2933307 Vitória da Conquista 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2910404 Encruzilhada 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2915809 Itambé 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2916401 Itapetinga 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2916807 Itarantim 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2917102 Itororó 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2919702 Macarani 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2920007 Maiquinique 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2925402 Potiraguá 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2926657 Ribeirão do Largo 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2905404 Cairu 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2905800 Camamu 287 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2913457 Igrapiúna 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2917300 Ituberá 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2920700 Maraú 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2922607 Nilo Peçanha 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2924678 Piraí do Norte 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2925758 Presidente Tancredo Neves 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2931202 Taperoá 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2932903 Valença 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2900900 Almadina 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2902252 Arataca 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2902401 Aurelino Leal 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2903102 Barra do Rocha 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2903300 Barro Preto 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2903409 Belmonte 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2904704 Buerarema 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2905602 Camacan 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2906303 Canavieiras 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2908002 Coaraci 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2910909 Firmino Alves 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2911006 Floresta Azul 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2911204 Gandu 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2911501 Gongogi 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2912103 Ibicaraí 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2912707 Ibirapitanga 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2912905 Ibirataia 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2913606 Ilhéus 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2913903 Ipiaú 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2914802 Itabuna 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2914901 Itacaré 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2915205 Itagibá 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2915403 Itaju do Colônia 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2915502 Itajuípe 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2915700 Itamari 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2916203 Itapé 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2916302 Itapebi 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2916609 Itapitanga 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2918555 Jussari 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2920908 Mascote 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2922755 Nova Ibiá 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2923902 Pau Brasil 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2927804 Santa Cruz da Vitória 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2928059 Santa Luzia 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2929354 São José da Vitória 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2931608 Teolândia 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2932200 Ubaitaba 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2932309 Ubatã 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2932507 Una 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2932705 Uruçuca 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2933505 Wenceslau Guimarães 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2900801 Alcobaça 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2906907 Caravelas 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2910727 Eunápolis 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2911808 Guaratinga 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2912806 Ibirapuã 288 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2914653 Itabela 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2915304 Itagimirim 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2915601 Itamaraju 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2916005 Itanhém 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2918456 Jucuruçu 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2918902 Lajedão 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2921104 Medeiros Neto 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2922003 Mucuri 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2923001 Nova Viçosa 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2925303 Porto Seguro 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2925501 Prado 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2927705 Santa Cruz Cabrália 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2931350 Teixeira de Freitas 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2933257 Vereda Fonte IBGE Censo Demográfico 2010 289 Anexo 12 Participação regional do Nordeste no PIB Nacional e as mudanças no Sistema de Contas Nacionais e nas Contas Regionais do IBGE As mudanças que ocorreram no Sistema de Contas Nacionais e nas Contas Regionais do IBGE a partir dos anos 1990 alteram a intensidade da participação regional do Nordeste no produto nacional em termos percentuais Mesmo com as alterações realizadas no início dos anos 2000 os dados referentes ao peso relativo da região Nordeste no PIB do país entre 1999 e 2002 permanecem diferentes das participações das séries históricas com base em 1985 e 1991 como é possível observar através do Gráfico A1 141 141 131 131 131 124 124 126 130 127 129 135 136 139 110 115 120 125 130 135 140 145 Gráfico A1 Participação do Nordeste no PIB nacional 19852014 IBGE 19852004 REFERÊNCIA 1985 IBGE 19952010 REFERÊNCIA 1991 IBGE 19992010 REFERÊNCIA 2002 IBGE20022014 REFERÊNCIA 2010 Fonte IBGE Elaboração própria 290 Anexo 13 Diferenças entre as três principais microrregiões do Nordeste e suas áreas metropolitanas Quadro A6 Quadro Comparativo entre as 3 principais Microrregiões e suas Regiões Metropolitanas Fonte IBGE Censo Demográfico de 2010 e Composição das RMs RIDEs e Aglomerações Urbanas em 2010 elaborado pela Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia do IBGE Legenda Diferença entre os municípios que compõem as Microrregiões e as Regiões Metropolitanas Nome da Microrregião Código do Município Nome do Município Região Metropolitana Nome do Município Legislação Data Lei Fortaleza 2301000 Aquiraz RM Fortaleza Aquiraz Lei Complementar 014 Federal 08061973 Fortaleza 2303709 Caucaia RM Fortaleza Cascavel Lei Complementar 078 26062009 Fortaleza 2304285 Eusébio RM Fortaleza Caucaia Lei Complementar 014 Federal 08061973 Fortaleza 2304400 Fortaleza RM Fortaleza Chorozinho Lei Complementar 018 29121999 Fortaleza 2304954 Guaiúba RM Fortaleza Eusébio Lei Complementar 018 29121999 Fortaleza 2306256 Itaitinga RM Fortaleza Fortaleza Lei Complementar 014 Federal 08061973 Fortaleza 2307650 Maracanaú RM Fortaleza Guaiúba Lei Complementar 018 29121999 Fortaleza 2307700 Maranguape RM Fortaleza Horizonte Lei Complementar 018 29121999 Fortaleza 2309706 Pacatuba RM Fortaleza Itaitinga Lei Complementar 018 29121999 RM Fortaleza Maracanaú Lei Complementar 052 Federal 16041986 RM Fortaleza Maranguape Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Fortaleza Pacajus Lei Complementar 018 29121999 RM Fortaleza Pacatuba Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Fortaleza Pindoretama Lei Complementar 078 26062009 RM Fortaleza São Gonçalo do Amarante Lei Complementar 018 29121999 Recife 2600054 Abreu e Lima RM Recife Abreu e Lima Lei Complementar 010 06011994 Recife 2603454 Camaragibe RM Recife Araçoiaba Inclusão por desmembramento 01011997 Recife 2607901 Jaboatão dos Guararapes RM Recife Cabo De Santo Agostinho Lei Complementar 014 Federal 08061973 Recife 2609402 Moreno RM Recife Camaragibe Lei Complementar 010 06011994 Recife 2609600 Olinda RM Recife Igarassu Lei Complementar 014 Federal 08061973 Recife 2610707 Paulista RM Recife Ilha De Itamaracá Lei Complementar 014 Federal 08061973 Recife 2611606 Recife RM Recife Ipojuca Lei Complementar 010 06011994 Recife 2613701 São Lourenço da Mata RM Recife Itapissuma Lei Complementar 010 06011994 RM Recife Jaboatão Dos Guararapes Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife Moreno Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife Olinda Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife Paulista Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife Recife Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife São Lourenço da Mata Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2905701 Camaçari RM Salvador Camaçari Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2906501 Candeias RM Salvador Candeias Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2910057 Dias dÁvila RM Salvador Dias Dávila Inclusão por desmembramento 01011986 Salvador 2916104 Itaparica RM Salvador Itaparica Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2919207 Lauro de Freitas RM Salvador Lauro De Freitas Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2919926 Madre de Deus RM Salvador Madre De Deus Inclusão por desmembramento 01011990 Salvador 2927408 Salvador RM Salvador Mata De São João Lei Complementar 30 03012008 Salvador 2929206 São Francisco do Conde RM Salvador Pojuca Lei Complementar 32 22012009 Salvador 2930709 Simões Filho RM Salvador Salvador Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2933208 Vera Cruz RM Salvador São Francisco do Conde Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Salvador São Sebastião do Passé Lei Complementar 30 03012008 RM Salvador Simões Filho Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Salvador Vera Cruz Lei Complementar 014 Federal 08061973 Municípios que compõem as Mesorregiões no Censo 2010 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas em 2010 Observações sobre as Leis da RMs 291 Anexo 14 Mudanças metodológicas da CNAE 10 e da CNAE 20 para a classificação de segmentos da indústria extrativa mineral e de transformação período de 20002010 A Pesquisa Industrial Anual Empresa PIA do IBGE que divulga informações sobre as indústrias extrativa mineral e de transformação para todos os Estados do Nordeste é uma das principais fontes disponíveis de informação sobre a dinâmica industrial juntamente com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física PIMPF também do IBGE Entretanto a partir de 2007 importantes mudanças metodológicas foram realizadas na Classificação Nacional por Atividades Econômicas CNAE que subdivide os segmentos industriais das pesquisas passandose da CNAE versão 10 para a versão CNAE 20 Devido a essa mudança perdeuse a série histórica sendo disponibilizados os dados de 2007 em diante apenas para a versão 20 O site da Comissão Nacional de Classificação CONCLA do IBGE disponibiliza uma compatibilização das CNAEs classificadas a partir da categoria seção ou seja dividida em 5 dígitos48 entretanto os dados da PIA disponíveis no site do IBGE são apenas na categoria divisão a 2 dígitos da CNAE impossibilitando assim uma correspondência desses dados Nesse sentido como o objetivo desse estudo era realizar uma análise das transformações ocorridas ao longo da primeira década dos anos 2000 optouse por analisar duas tabelas separadas uma de 2000 a 2007 com os dados da CNAE 10 e outra de 2007 a 2010 com os dados de CNAE 20 Entretanto como ressalta Oliveira 2014 para a indústria de transformação as observações mais importantes quanto à estrutura e mudança metodológica entre as duas séries são As atividades de Edição de livros revistas e outros materiais gráficos foram alocadas no setor de serviços com a criação de uma divisão exclusiva para elas divisão 58 Isso levou o segmento a perder metade do Valor da Transformação Industrial apenas em virtude da mudança da CNAE Contudo esse é um segmento que mesmo dinâmico não é relevante na estrutura produtiva estadual Embora as padarias com vendas diretas ao público de produtos elaborados no próprio estabelecimento tenham sido alocadas no setor de comércio varejista na CNAE 20 a PIA manteve a panificação no segmento de Fabricação de alimentos A partir da CNAE 20 a divisão 29 Fabricação de veículos automotores reboques e carrocerias passou a incluir a Fabricação de material elétrico para veículos As atividades da divisão 37 Reciclagem na CNAE 10 foram incorporadas nas respectivas divisões da origem do insumo principal na CNAE 20 48 Disponível em httpconclaibgegovbrclassificacoescorrespondenciasatividadeseconomicashtml Acesso em 20 de outubro de 2015 292 As atividades da divisão 33 Manutenção reparação e instalação de máquinas e equipamentos da CNAE 10 foram alocadas em uma divisão específica na CNAE 20 Na classificação adotada neste trabalho foram reunidas a outros segmentos industriais de modo a compor um grupo único OLIVEIRA 2014 p 328329 Já para a indústria extrativa é possível observar que a principal mudança metodológica ocorre na retirada das atividades de apoio à extração mineral exceto petróleo e gás natural de dentro da classificação das diversas indústrias extrativas e a criação de uma divisão específica para classificálas no caso a divisão 09 Atividades de apoio à extração de minerais ANEXO ESTATÍSTICO 293 Tabela A1 Nordeste Grandes projetos industriais anunciados em fase de construção ou recentemente inaugurados em estados do Nordeste até 2016 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte AL Mineração Vale Verde Cobre e ferro empresa canadense Aura Minerals Craíbas R 840 milhões Início das obras estava previsto para julho de 2013 início das operações para o primeiro semestre de 2015 Reserva de exploração de 230 milhões de toneladas em cobre e ferro localizadas as jazidas em Craíbas e Arapiraca Governo estadual interveio para garantir fornecimento de água com a construção da Adutora do Agreste previsão de inauguração em 2014 e de energia via Eletrobras Distribuidora de Alagoas Seplande AL httpaquiacontececombrnoticia201 30327mineradoravaleverdeinicia obrasemjulho AL Fábrica de etanol Bioflex GranBio São Miguel dos Campos R 315 milhões Construção autorizada pela ANP em 81013 previsão de operação 2014 Etanol de segunda geração a partir do bagaço e da palha da cana A Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis ANP autorizou a Bioflex Agroindustrial empresa da GranBio antiga GraalBio do grupo Graal a construir uma planta produtora de etanol anidro na zona rural de São Miguel dos Santos município de Alagoas A capacidade de produção será de 250 metros cúbicos por dia Valor Econômico 81013 httpwwwvalorcombragro3297938 anpautorizaconstrucaodeusinade etanoldagranbioem alagoasixzz2iqFJTcIn httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage15codnoti cia1036964616 AL Braskem Marechal Deodoro R 1 bilhão Inauguração prevista para julho de 2014 Duas unidades uma para a produção de MVC monômero de cloreto de vinila outra para fabricação de PVC policloreto de vinila ambas com capacidade de 200 mil toneladas por ano Seplande AL e httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage4codnotic ia1041947012 Ver também httpwwwapimeccombrapimecNEs howaspxidcanal2457idmateria3 5170 AL Portobello Cerâmica Marechal Deodoro Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela R 220 milhões Início das obras no dia 1º de novembro 2013 entrega no final de 2014 início de operações em janeiro de 2015 Fábrica recebe incentivos estaduais Vai produzir azulejos e pisos atendendo a todo o mercado entre os estados da Bahia e Ceará além de exportar para o mercado internacional como os Estados Unidos e a Europa httpwwwseplandealgovbrsalade imprensanoticiasceramicaportobello iniciasuasobrasemnovembrodeste anoemalagoas AL Estaleiro EISA Pontal do Coruripe município de CoruripeAL R 14 bilhão Anunciado Recebeu financiamento de R 2 bilhões para começar a se instalar no Estado O Estado de São Paulo 23 de setembro de 2013 httptnh1ne10uolcombrnoticiaec onomia20130723257143estaleiro decoruripeseraomaiordopais afirmadonodogruposinergy httpwwwsistemafiemgcombrfatoin dustrialindexphpnoticiasler939 294 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte BA Fábrica de automóveis JAC Camaçari R 900 milhões Pedra fundamental lançada em 2012 previsão de entrada em operação dezembro de 2014 httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2016 httpwwwjacmotorsbrasilcombrfab rica BA Fábrica de Cosméticos Boticário Camaçari R 535 milhões Início da construção em 2012 início de operações estava previsto para segundo semestre de 2013 Valor do investimento inclui também o Centro de Distribuição do Grupo Boticário em São Gonçalo dos Campos httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2017 httpwwwaratuonlinecombrnoticia 106535fabricadecosmeticoscomeca aoperaremcamacarihtml BA Complexo Eólico Desenvix Brotas de Macaúbas na Chapada Diamantina R 425 milhões Entrou em operação em 2012 Três usinas eólicas cada uma com 300 MW de potência instalada UEE Macaúbas UEE Novo Horizonte e UEE Seabra totalizando 900 MW httpwwwsnpowercombrprojetos eusinascomplexoeolicodesenvix bahia httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2018 BA Complexo Eólico Alto Sertão I Renova Energia Caetité Igaporã e Guanambi R 12 bilhão 2013 Complexo vai gerar 294 megawatts de energia limpa httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2019 BA Complexo Eólico Alto Sertão II 15 usinas Renova Energia Região da Serra Geral R 14 bilhão Obras iniciadas em dez 2012 Complexo terá capacidade instalada de 3861 megawatts httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2020 295 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte BA Usinas eólicas Cristal Primavera e São Judas da Enel Green Power EGP Região da Chapada R 448 milhões Obras iniciadas em dezembro de 2013 Vão gerar 90 megawatts de energia httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2021 BA Estaleiro Enseada do Paraguaçu Baía do Iguape em Maragojipe R 2 bilhões Previsto para iniciar produção em 2014 Estaleiro vai se tornar o segundo maior do Brasil podendo processar 36 mil toneladasano de aço Governo da Bahia em httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2022 BA Exploração de minério de ferro Cabral Resources Austrália Região de Brumado R 39 bilhões Investimento inclui unidade industrial no município de Livramento de Nossa Senhora para fabricar concentrado de ferro com teor entre 67 e 69 httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2023 httpwwwbrumadoagoracombranti gotagcabralmineracao BA Fábrica de gesso acartonado Grupo SaintGobain França Feira de Santana R 125 milhões A localização foi estrategicamente escolhida tanto pelos crescentes mercados do Nordeste Centro Oeste e Norte do País como pela maior disponibilidade da gipsita informou a empresa em nota A região de Araripina no sertão de Pernambuco concentra boa parte das reservas nacionais de gipsita principal matériaprima para fabricação de gesso httpwwwvalorcombrempresas293 6482saintgobainvaiinvestirr125 milhoesnabahiaixzz2is0r5O3g httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2024 BA Unidade de produção de calcário britado e moído e argila em estado natural Grupo CPX Lajedinho microrregião de Itaberaba R 450 milhões São matériasprimas para a fabricação de cimento httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2025 BA Fábrica de resinas automotivas Basf Camaçari R 16 bilhão httpwwwbrasileconomicocombrno ticiasnovospolosindustriaisseduzem montadoras109576html 296 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte BA Expansão da Ford Camaçari R 400 milhões httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage8codnotic ia1036203507 CE Fábrica de Cimento Poty Votorantim Sobral R 700 milhões Início de operações 2015 Diário do Nordeste em httpdiariodonordesteglobocommat eriaaspcodigo1287924 CE Refinaria Premium II Petrobras Complexo Industrial e Portuário do Pecém R 22 bilhões Sem previsão 300 mil barris por dia Produção de diesel servirá para exportação e para o mercado brasileiro A produção de derivados será principalmente diesel e QAV combustível de avião httpwwwadececegovbrindexphp refinaria CE Companhia Siderúrgica do Pecém Vale e Dongkuk e Posco Coreia Complexo Industrial e Portuário do Pecém R 84 bilhões Início de operações 2015 httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage8codnotic ia1036203507 CE Usina de Itataia fosfato e urânio Santa Quitéria R 750 milhões 2016 O fosfato com previsão de 240 mil toneladas anuais será utilizado para fertilizantes O urânio com produção estimada em 1600 toneladas anuais será utilizado pela usina nuclear Angra III Itataia concentra a maior jazida de urânio do País httpwwwfolhavaledocafecombrreg ioprojetosantaquiteriaedestaque noiiiencontrodemineracodoceara 11196780Um5MR3Cq9U httpwwwadececegovbrindexphp fosfatoeuranio MA Refinaria Premium I de petróleo Petrobras Bacabeiras R 40 bilhões Operação prevista para 2017 A Refinaria Premium I da Petrobras é a maior obra do PAC Ela irá maximizar a produção no Brasil de óleo diesel de alta qualidade Terá capacidade de processar cerca de 600 mil barrisdia Início de operação em 2016 httpimiranteglobocomnoticias201 30321ministrolobaoconfirma continuidadenasobrasdarefinaria premiumishtml httpwwwpacgovbrif1e1c8ab MA Fábrica de Celulose Grupo Suzano Imperatriz R 6 bilhões Operação prevista para 2013 Planta terá capacidade para 15 milhão de toneladas por ano de celulose de mercado de eucalipto gerando ainda um excedente de energia de 100 megawatts httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63635 MA Itapecuru Bioenergia Cana de açúcar e Álcool Aldeias Altas R 400 milhões httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63637 297 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte MA Agro Serra Cana de açúcar e álcool São Raimundo das Mangabeiras R 200 milhões httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63638 MA Siderúrgica Integrada Gusa Nordeste Aciaria e laminação Açailândia R 310 milhões Operação estava prevista para 2012 Produção de laminados de aço 1ª fase 500 mil tano httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63639 MA Dimensão Indústria de Aços Planos Grupo Dimensão São Luís R 160 milhões Operação prevista para 2013 Capacidade 240 mil tonano de perfis chapas tubos e outros httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63640 MA Consórcio de Alumínio do Maranhão ALUMAR Expansão da Refinaria São Luís R 6 bilhões Em operação 2009 Objetivo ampliar a capacidade de produção de alumina de 15 milhão para 35 milhões de tano httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63641 MA Notaro Alimentos Complexo Industrial Avícola Balsas R 146 milhões Granja Incubatório fábrica de ração produção de óleo e farelo de soja granjas integradas centro de distribuição Capacidade 150000 aves dia httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63642 MA UTE Itaqui MPX Energia São Luís R 18 bilhão Operação prevista 2009 para 2012 httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63643 MA UTE Paranaíba MPX e Energia Santo Antônio dos Lopes R 6 bilhões Fase inicial da construção de 1200 MW com investimentos de R 2 bilhões Previsão de operação 1ª fase 2013 Capacidade 3722 MW httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63644 MA Bacia do Parnaíba Terrestre Prospecção de gás OGX MPX e Petra Energia 8 blocos exploratórios 52 municípios R 700 milhões httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63645 298 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte MA Bacia do Parnaíba TerrestreOGX MPX Unidade de Tratamento de Gás Poços Gavião Real e Gavião Azul R 800 milhões Início da produção Janeiro de 2013 httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63646 MA O potencial dos ventos atraiu a Bioenergy Geradora de Energia para o Maranhão A empresa investe em um parque eólico nos municípios de Tutóia e Paulino Neves no litoral maranhense Tutoia e Paulino Neves Litoral Maranhense R 45 bilhões A empresa anunciou que pretende iniciar ainda este ano a implantação dos primeiros 230 MW do complexo com investimentos iniciais de R 900 milhões httpwwwsedincmagovbrpaginasv iewpaginasaspxid41UmqFQnC q9U MA Bacias PAMA e Barreirinhas OGX Maranhão PAMA 5 Blocos R 310 milhões httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63647 MA Suzano Energia Renovável Complexo de produção de pellets de biomassa Chapadinha R 12 bilhões Capacidade 2 milhões tonano httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63636 299 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte PE Fábrica de automóveis Fiat Goiana R 7 bilhões Em construção A fábrica da Fiat em Pernambuco será instalada em um terreno com 14 milhões de metros quadrados de área contínua no município de Goiana Ele comporta um complexo polo automotivo composto pela fábrica parque de fornecedores centro de treinamento centro de pesquisa e desenvolvimento pista de testes e campo de provas A concentração de todos esses processos produtivos em um mesmo parque industrial vai possibilitar o aumento da eficiência na linha de montagem Até a inauguração serão aproximadamente dois anos de obras A terraplenagem começou em janeiro de 2012 e o início da produção está previsto para 2014 httpprogramapernambucofiatcomb rsobreoprogramascr PE Shineray Montadora de Motos Suape R 130 milhões Em construção previsão de início de operações em março de 2014 Terá capacidade para produzir 120 mil motocicletas por ano e as operações deverão ser iniciadas em março do próximo ano httpwwwbrasil247compt247pern ambuco24793653 PE Fábrica de vidros planos Brennand Goiana R 770 milhões PE Pólo Farmacoquímico Hemobras Goiana R 15 bilhão Somente a Hemobras está em implantação PE Estaleiro Atlântico Sul Suape PE Estaleiro Promar Suape PE Estaleiro CMO Suape R 33 bilhões Anunciado 300 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte PE Refinaria Abreu e Lima Suape R 34 bilhões Em obras Quando pronta a Refinaria Abreu e Lima poderá processar 230 mil barris de óleodia 70 desse total vai virar diesel produzirá gás de cozinha GLP nafta petroquímica e combustível para siderurgia e indústria de cerâmica coque entre outros Estimase que 20 da produção será voltada para Pernambuco e o restante para os demais Estados do Nordeste httpwwwpacgovbrif1e1c8ab PE Polo Petroquímico Suape R 68 bilhões Petroquímica Suape em obras O Complexo PQS é constituído pela Companhia Petroquímica Suape e pela Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco Citepe Juntas elas formam o Complexo Industrial QuímicoTêxtil que reúne três unidades industriais integradas uma para produção de ácido tereftálico PTA outra para produzir polímeros e filamentos de poliéster POY e uma terceira que fabricará resina para embalagens PET httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage15codnoti cia1308201376973843002 PE Estaleiro Galictio Empresas espanholas Indasa Tecnymo ElectroRayma e Gabadi R 950 milhões PE O grupo GL Empreendimentos comandado pelo empresário Gerson Lucena está construindo no município de Moreno uma fábrica de alimentos Moreno R 143 milhões Previsão de início no primeiro semestre de 2014 O grupo GL Empreendimentos comandado pelo empresário Gerson Lucena está construindo no município de Moreno uma fábrica de alimentos O investimento inicial é de R 143 milhões Os incentivos fiscais foram aprovados esta semana pelo Conselho estadual de Política Industrial Comercial e de Serviços Condic Moreno ganha indústria de alimentos Diário de Pernambuco Online Economia PE 10 de setembro de 2013 em httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage3codnotic ia1309101378856139014 301 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte PE Polo cervejeiro de Igarassu e Itapissuma A região ganhará fábricas da Ambev e da Itaipava além da ampliação da unidade da Schin Igarassu e Itapissuma R 15 bilhão Juntos os investimentos totalizam R 15 bilhão e devem gerar aproximadamente 2 mil empregos diretos destacou o presidente da AD Diper SECRETARIA DA CASA CIVIL DE PERNAMBUCO em httpwwwacaradevitoriacombr2013 09governodepernambucoatrai 944html PI Indústria de produção de proteína animal Tomazini Uruçuí R 600 milhões Notícias 180 Graus em http180grauscomnoticiasgoverno investeeminfraestruturaeincentivos paraatrairnovosinvestimentos industriais PI Indústria de embalagens de lata da Crown Brand Buiding Packing Polo Industrial Norte de Teresina R 150 milhões Notícias 180 Graus em http180grauscomnoticiasgoverno investeeminfraestruturaeincentivos paraatrairnovosinvestimentos industriais PI Mineradora Bemisa Paulistana R 34 bilhões 2016 Projeto tem mais de 1 bilhão de toneladas de minério de ferro magnetítico certificadas httpbemisacombrpt brnossosprojetosprojetosemimplanta C3A7C3A3oplanaltopiauC3A Daspx A produção anual do projeto será de 15 milhões de toneladas de Pellet Feed Fine de qualidade Premium e níveis de contaminantes abaixo dos padrões de mercado obtido através do processo de concentração magnética Fonte GOMES 2014 302 Quadro A7 Dimensões indicadores e definições utilizadas para mensuração da desigualdade a partir de uma abordagem multidimensional Dimensão Indicador Definição Justificativa Mercado de Trabalho e Renda Taxa de Desemprego Relação entre o total de ocupados e a população economicamente ativa Indicadores de mercado de trabalho e renda permitem avaliar a condição diferenciada de inserção econômica e de acesso a benefícios monetários públicos entre os distintos grupos populacionais ao mercado de trabalho e à renda na medida em que estes mensuram uma parcela da dimensão econômica da desigualdade Taxa de Formalização Relação entre os ocupados com contribuição à previdência e o total de ocupados Taxa de Assalariamento Relação entre o número de assalariados trabalhadores agrícolas do setor privado do setor público e empregados domésticos e o total de ocupados Incidência do trabalho agrícola Relação entre o número de domicílios com ao menos um membro ocupado no setor agrícola e o total de domicílios Incidência da previdência social Relação entre o número de domicílios com ao menos um membro que tenha recebido algum tipo de remuneração oriunda da previdência social aposentadoria ou pensão e o total de domicílios Incidência de programas sociais Relação entre o número de domicílios que recebiam algum tipo de benefício social renda mínima bolsa escola bolsa família BPC etc e o total de domicílios Incidência da renda do trabalho Relação entre o número de domicílios com ao menos um membro que exercia trabalho remunerado e o total de domicílios Participação da renda do trabalho na renda total Relação entre a massa de rendimentos do trabalho e a massa de rendimentos de todas as fontes Rendimento Domiciliar per capita Valor do rendimento médio domiciliar per capita Índice de Gini Medida de desigualdade do rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão Relação entre o número de domicílios sem televisão e o total de domicílios Indicadores de consumo permitem avaliar as diferenças entre os distintos grupos populacionais em termos de acesso a bens e serviços de uso individual que estão diretamente relacionados à dimensão econômica da desigualdade acesso à renda Proporção de domicílios sem máquina de lavar Relação entre o número de domicílios sem máquina de lavar e o total de domicílios Proporção de domicílios sem geladeira Relação entre o número de domicílios sem geladeira ou freezer e o total de domicílios Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 Relação entre o número de domicílios sem telefone fixo ou celular e o total de domicílios Proporção de domicílios sem computador Relação entre o número de domicílios sem computador pessoal e o total de domicílios Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 Relação entre o número de domicílios sem veículo particular e o total de domicílios Condições do domicílio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório Número médio de moradores por cômodo utilizado como dormitório Indicadores de condição de vida permitem avaliar as diferenças em termos Densidade de morador por banheiro Número médio de moradores por banheiro exclusivo do domicílio Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo do domicílio Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem banheiro de uso exclusivo do domicílio e o total de domicílios Proporção domicílios sem esgoto apropriado Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem esgoto apropriado fossa rudimentar vala rio lago ou mar e o total de domicílios 303 Dimensão Indicador Definição Justificativa Condições do domicílio e acesso a bens públicos Proporção domicílios sem água encanada Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem água canalizada no domicílio ou na propriedade e o total de domicílios sociais habitacionais entre os distintos grupos populacionais na medida em que o acesso aos bens e serviços públicos de uso coletivo estão diretamente relacionados à dimensão social da desigualdade Proporção domicílios sem coleta de lixo apropriada Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem coleta de lixo apropriada por exemplo o lixo é queimado enterrado jogado em terreno baldio ou logradouro público jogado em rio lago ou mar e o total de domicílios Proporção domicílios sem acesso à energia elétrica Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem energia elétrica no domicílio e o total de domicílios Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Relação entre o número de pessoas que não sabem ler e escrever com mais de 15 anos de idade e o total de pessoas com 15 anos ou mais Indicadores educacionais permitem a avaliação de mais uma dimensão da desigualdade associada ao direito constitucional do cidadão de ter acesso ao conhecimento e à educação Taxa escolarização das crianças de 6 a 14 anos Relação entre o número de crianças de 6 a 14 anos que frequentavam a escola e o total de crianças nessa mesma faixa etária Defasagem escolar 6 a 14 anos Relação entre o número de crianças de 6 a 14 anos em defasagem escolar e o total de crianças nessa mesma faixa etária Incidência do ensino médio completo na população de maiores de 17 anos de idade Relação entre o número de pessoas maiores de 17 anos com ensino médio completo e o total de pessoas de 18 anos ou mais Incidência do ensino superior completo na população de maiores de 21 anos de idade Relação entre o número de pessoas maiores de 21 anos com ensino superior completo e o total de pessoas de 22 anos ou mais Demografia Razão dependência Relação entre o número de pessoas com menos de 15 eou mais de 65 anos e o número de pessoas pertencentes a faixa etária de 15 a 64 anos Indicadores demográficos possibilitam a mensuração das diferenças em termos de razão de dependência da população tamanho das domicílios estrutura e chefia familiar condição migratória variável de controle para mensurar as diferenças quanto à vulnerabilidade eou adaptação ao local de moradia entre os domicílios com período de residência inferior a 4 anos além da taxa de mortalidade infantil Tamanho médio dos domicílios Número médio de pessoas por família Proporção de domicílios com chefia de não brancos Relação entre o número de domicílios com chefia de não brancos e o total de domicílios Proporção domicílios com chefia feminina Relação entre o número de domicílios com chefia feminina e o total de domicílios Proporção de domicílios com residência inferior a 4 anos Relação entre o número de domicílios com residência inferior a 4 anos e o total de domicílios Mortalidade Infantil Relação entre o número de óbitos infantis por cada mil crianças nascidas vivas Fonte TROVÃO 2015 com adaptações da autora 304 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 21001 21002 21003 21004 21005 21006 21007 21008 21009 21010 21011 21012 21013 21014 21015 21016 21017 21018 21019 21020 21021 22001 22002 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 54 196 95 56 70 91 88 97 111 94 81 63 61 63 100 107 122 61 98 121 98 68 104 Taxa de Formalização 155 484 184 149 158 142 126 154 291 185 137 117 115 136 167 233 239 153 231 261 195 144 245 Taxa de Assalariamento 621 717 590 545 627 635 663 666 697 645 616 679 513 515 587 683 649 617 680 702 600 634 631 Incidência do trabalho agrícola 518 49 303 490 517 493 555 437 232 359 439 486 395 396 299 414 240 362 299 311 283 421 231 Incidência da previdência social 344 266 345 380 337 319 249 290 266 364 320 315 393 377 379 308 349 359 323 310 387 345 379 Incidência de programas sociais 02 18 03 06 15 63 04 05 12 06 07 26 03 07 09 15 16 09 06 04 07 14 11 Incidência da renda do trabalho 722 880 690 733 783 809 690 740 842 731 667 787 568 674 641 656 730 641 762 764 548 771 771 Participação da renda do trabalho na renda total 740 791 718 686 739 732 799 793 856 729 733 783 630 695 691 766 731 703 775 852 691 694 706 Rendimento Domiciliar per capita 1 1357 4874 1347 1213 1408 1192 1393 1696 3051 1646 1674 1802 1165 1461 1501 1465 1903 1649 2527 2884 1795 1502 2437 Índice de Gini2 0571 0643 0549 0570 0569 0556 0551 0565 0613 0544 0588 0564 0546 0594 0573 0558 0561 0572 0597 0676 0597 0576 0639 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 496 87 457 630 525 492 536 422 214 321 527 365 548 525 416 470 327 469 384 419 509 499 289 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 983 846 973 980 975 981 976 961 915 960 962 961 980 980 973 980 961 970 932 930 955 983 952 Proporção de domicílios sem geladeira 638 136 609 682 612 623 705 518 277 431 598 496 618 592 555 562 437 567 396 437 554 577 388 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 937 568 905 943 927 924 957 909 782 895 919 920 962 903 943 926 849 928 850 862 916 938 841 Proporção de domicílios sem computador 988 926 985 982 987 991 982 980 971 982 981 985 986 985 987 990 983 991 981 974 978 991 976 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 971 821 953 969 962 960 964 935 879 933 936 920 952 955 954 948 913 939 878 876 924 933 872 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 26 26 29 31 27 29 29 28 25 26 28 25 27 28 26 28 26 26 26 26 25 26 25 Densidade de morador por banheiro 306 44 259 340 222 214 410 161 67 110 183 133 219 191 166 195 99 149 83 99 171 118 61 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 866 330 835 866 815 811 897 752 487 667 775 723 800 801 776 796 634 758 565 637 760 689 446 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 697 328 467 311 473 262 539 362 446 294 271 314 214 316 347 164 276 399 372 287 403 181 137 Proporção de domicílios sem água encanada 226 135 296 207 188 128 220 173 71 154 262 244 230 164 127 158 125 216 60 78 171 228 153 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 941 337 869 893 917 869 926 716 377 601 704 741 896 907 615 705 617 805 632 555 811 781 488 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 271 06 264 392 310 299 233 225 78 135 335 157 345 375 241 285 211 291 220 264 312 360 173 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 261 70 285 370 283 381 324 362 215 335 355 351 403 355 390 404 308 345 215 222 259 403 306 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 931 962 929 849 911 912 870 866 950 883 860 916 848 917 862 892 896 892 922 883 913 931 906 Defasagem escolar 6 a 14 anos 538 356 499 533 532 516 575 533 483 509 528 525 528 562 553 579 511 511 514 479 569 598 548 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 89 342 113 57 87 87 40 70 131 88 68 86 59 95 74 71 108 84 97 109 81 63 113 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 19 64 14 35 16 32 16 25 28 26 19 23 27 25 29 36 31 24 26 23 28 57 47 Demografia Razão de dependência 792 536 881 944 795 871 870 783 671 718 829 746 852 829 755 784 707 744 741 783 798 751 684 Tamanho médio das famílias 46 44 49 53 47 47 50 48 44 44 48 43 49 47 44 47 44 44 45 46 47 45 45 Proporção de famílias com chefia de não brancos 785 676 792 786 709 798 796 720 701 690 708 739 767 774 751 824 791 689 702 717 695 771 683 Proporção de famílias com chefia feminina 252 324 236 177 236 224 158 186 228 237 167 219 181 198 254 206 265 217 220 232 179 187 232 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 13 31 09 07 10 10 43 28 61 21 22 28 24 15 20 17 41 25 55 63 32 39 56 Mortalidade Infantil 3 172 197 210 96 126 254 201 134 200 163 181 173 149 134 336 165 209 142 95 46 26 267 158 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 305 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 22003 22004 22005 22006 22007 22008 22009 22010 22011 22012 22013 22014 22015 23001 23002 23003 23004 23005 23006 23007 23008 23009 23010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 147 74 63 81 77 75 87 87 62 65 81 41 76 88 74 70 50 110 72 58 76 104 89 Taxa de Formalização 467 175 155 189 119 149 253 136 133 113 224 135 138 183 165 161 215 318 161 187 197 207 181 Taxa de Assalariamento 723 550 550 538 610 562 643 612 603 622 596 633 577 657 674 672 589 646 615 549 623 697 657 Incidência do trabalho agrícola 93 276 273 255 365 299 254 395 424 405 240 505 378 359 402 428 359 171 370 170 281 260 241 Incidência da previdência social 316 387 437 464 338 400 378 358 336 356 391 377 397 360 382 378 427 367 441 443 419 344 403 Incidência de programas sociais 19 12 08 08 05 58 05 39 05 08 08 05 09 11 09 02 30 34 16 05 11 05 05 Incidência da renda do trabalho 844 646 640 620 749 665 741 788 754 747 688 772 611 760 750 543 749 750 683 604 698 790 754 Participação da renda do trabalho na renda total 753 636 615 651 749 665 729 758 715 742 742 732 658 712 708 619 629 744 602 642 669 722 696 Rendimento Domiciliar per capita 1 4588 1532 1554 2036 1914 1603 2626 1848 1763 1868 2577 2023 1638 1578 1695 1314 1540 2330 1640 1729 1697 1795 1667 Índice de Gini2 0660 0548 0545 0571 0565 0513 0618 0610 0556 0611 0613 0553 0576 0597 0589 0551 0542 0618 0574 0572 0579 0535 0542 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 124 442 335 376 456 376 327 502 577 593 352 526 614 411 228 405 260 223 248 306 344 256 232 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 907 984 982 977 938 973 947 947 965 956 937 981 979 975 974 982 984 951 979 982 978 974 987 Proporção de domicílios sem geladeira 184 576 440 435 523 406 366 550 660 635 371 617 681 560 514 609 507 416 518 515 559 453 548 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 549 934 923 918 878 852 805 914 920 885 827 931 950 906 903 911 931 821 916 932 892 890 899 Proporção de domicílios sem computador 930 991 994 991 975 987 976 981 987 972 979 992 989 981 984 989 987 970 985 989 985 981 989 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 771 926 933 900 912 908 868 885 898 884 871 846 886 916 888 916 939 881 923 915 898 890 907 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 24 24 23 23 25 22 24 25 24 24 22 23 24 25 24 25 26 25 23 23 24 24 26 Densidade de morador por banheiro 41 110 96 81 110 78 62 100 114 108 61 103 111 113 80 101 130 66 89 101 125 80 100 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 295 673 627 574 651 516 487 607 697 650 451 651 657 677 553 643 718 500 602 641 720 587 633 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 111 151 290 268 311 280 157 127 214 173 333 297 269 482 596 418 543 275 548 546 535 176 438 Proporção de domicílios sem água encanada 66 252 145 165 176 113 155 123 610 289 142 440 473 187 208 337 291 186 282 299 229 168 203 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 256 689 709 611 730 847 605 790 766 810 617 665 722 677 709 663 734 458 661 636 648 543 528 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 42 346 153 233 344 194 216 349 509 467 203 435 494 239 120 290 136 126 191 292 263 118 101 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 167 385 353 361 295 304 257 302 325 251 317 425 383 378 365 436 331 310 368 339 300 257 320 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 951 911 938 933 873 947 932 917 910 895 924 912 904 922 939 895 970 940 942 935 945 946 918 Defasagem escolar 6 a 14 anos 462 596 531 555 571 564 535 592 563 560 526 574 587 502 500 482 558 490 518 502 465 470 476 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 216 59 88 77 68 82 120 84 65 70 97 65 50 53 59 52 55 96 60 62 73 89 77 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 67 58 49 42 16 49 49 32 24 35 50 57 62 62 62 65 78 71 70 59 50 43 50 Demografia Razão de dependência 552 682 699 628 766 693 637 760 672 732 599 631 682 790 806 797 814 739 795 785 801 693 753 Tamanho médio das famílias 43 43 40 40 45 42 41 47 42 45 41 40 43 47 45 43 44 44 42 43 46 43 45 Proporção de famílias com chefia de não brancos 722 719 812 748 732 823 785 794 668 829 681 638 663 689 622 543 751 651 618 575 707 740 707 Proporção de famílias com chefia feminina 292 189 238 217 208 205 260 196 151 198 218 181 191 174 189 180 197 209 210 183 187 214 209 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 49 38 43 52 57 54 51 52 46 53 46 51 54 21 53 25 41 38 75 44 20 24 20 Mortalidade Infantil 3 203 146 200 175 204 215 134 220 204 123 198 225 277 340 378 395 366 312 403 261 250 204 261 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 306 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 23011 23012 23013 23014 23015 23016 23017 23018 23019 23020 23021 23022 23023 23024 23025 23026 23027 23028 23029 23030 23031 23032 23033 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 99 112 95 100 128 155 155 83 96 76 72 140 111 88 64 100 85 93 60 69 78 135 120 Taxa de Formalização 213 213 254 247 289 512 410 173 210 138 181 291 273 189 216 238 170 201 136 163 203 319 238 Taxa de Assalariamento 642 590 679 674 721 734 751 591 602 563 549 705 711 560 474 619 524 564 467 553 627 655 695 Incidência do trabalho agrícola 263 216 286 260 249 28 153 321 283 370 268 311 292 312 195 234 193 210 272 394 290 139 265 Incidência da previdência social 417 404 425 390 384 301 285 419 444 403 486 376 410 437 516 436 502 536 435 453 445 398 419 Incidência de programas sociais 26 16 07 11 11 20 14 07 18 08 10 13 19 07 11 12 25 03 03 34 12 11 05 Incidência da renda do trabalho 698 683 685 667 756 872 837 680 667 665 598 796 749 719 522 725 550 558 547 575 662 780 733 Participação da renda do trabalho na renda total 669 695 678 626 743 757 764 661 656 654 630 717 710 716 629 694 568 554 647 589 622 729 704 Rendimento Domiciliar per capita 1 1651 1645 1707 1536 2186 5512 2391 1924 1930 1668 1974 2177 2266 2184 2002 2386 1686 1663 1806 1385 1655 2830 2087 Índice de Gini2 0574 0559 0547 0518 0590 0649 0550 0592 0572 0588 0584 0551 0553 0584 0581 0577 0542 0549 0614 0566 0561 0618 0588 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 306 328 238 306 228 76 154 307 269 419 336 196 214 264 290 206 321 210 398 341 320 155 226 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 986 975 976 981 973 841 960 971 974 977 976 951 953 967 973 966 982 984 975 985 981 942 972 Proporção de domicílios sem geladeira 560 546 486 529 398 161 327 490 448 596 528 367 375 390 460 396 495 456 651 585 552 385 507 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 912 880 863 925 873 499 841 912 890 929 898 853 868 873 893 813 921 847 904 941 894 762 853 Proporção de domicílios sem computador 991 983 985 987 985 895 983 988 983 991 987 970 977 987 980 980 995 986 984 995 990 959 982 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 906 922 905 875 891 742 836 895 898 908 906 879 871 881 870 880 937 903 901 939 910 835 882 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 24 24 24 23 23 24 24 24 23 24 23 22 22 22 23 23 23 24 25 25 25 26 26 Densidade de morador por banheiro 136 110 107 219 80 32 76 81 86 97 88 70 64 60 80 63 81 76 93 118 104 50 68 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 737 668 655 859 616 148 560 584 603 618 614 559 483 420 555 487 544 526 604 658 637 335 493 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 581 536 527 754 744 339 765 371 372 427 361 735 504 249 515 589 508 519 388 517 461 512 424 Proporção de domicílios sem água encanada 309 249 342 657 292 58 252 295 297 404 335 219 254 181 236 176 204 185 428 166 288 145 217 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 577 564 588 731 525 89 397 604 582 662 616 393 522 565 566 446 600 569 614 609 670 291 539 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 176 247 95 152 118 11 45 214 183 291 209 64 97 177 173 94 160 91 301 150 168 63 81 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 314 343 320 329 302 118 250 356 345 391 374 286 294 323 361 327 352 319 428 365 350 254 319 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 950 914 946 957 944 949 953 930 939 913 931 953 941 942 957 898 941 945 870 961 927 935 925 Defasagem escolar 6 a 14 anos 485 454 406 464 432 371 461 463 445 471 482 393 415 430 450 403 419 515 505 555 526 455 451 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 74 68 92 63 75 231 88 69 95 59 68 118 106 94 78 109 72 108 60 62 71 140 105 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 59 49 51 53 33 77 27 60 47 45 46 51 57 36 65 54 54 49 55 70 39 68 58 Demografia Razão de dependência 749 794 743 709 655 550 660 713 749 732 694 630 643 690 698 619 700 672 764 744 718 670 674 Tamanho médio das famílias 44 44 44 42 42 41 42 40 42 42 40 42 41 42 42 40 41 42 42 43 43 43 43 Proporção de famílias com chefia de não brancos 691 680 731 738 662 603 624 641 642 546 579 622 533 623 570 622 539 631 573 648 615 654 637 Proporção de famílias com chefia feminina 197 203 209 190 220 306 194 204 199 186 199 245 216 203 219 214 211 211 202 200 192 264 234 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 11 18 10 09 18 36 30 57 23 52 38 39 22 39 55 47 44 36 58 47 58 56 45 Mortalidade Infantil 3 179 246 183 242 163 207 222 292 253 374 334 170 253 232 174 238 306 307 318 358 244 227 221 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 307 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 24001 24002 24003 24004 24005 24006 24007 24008 24009 24010 24011 24012 24013 24014 24015 24016 24017 24018 24019 25001 25002 25003 25004 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 182 117 153 144 83 129 114 159 143 105 110 125 106 105 116 113 164 166 165 76 98 102 141 Taxa de Formalização 498 280 323 364 243 283 294 434 337 233 348 370 243 298 269 265 447 591 417 181 258 230 345 Taxa de Assalariamento 724 702 674 706 457 647 601 781 731 571 740 716 608 612 644 756 782 744 737 655 591 622 680 Incidência do trabalho agrícola 110 249 189 263 91 191 145 210 233 256 143 171 189 177 236 426 168 24 244 252 246 227 92 Incidência da previdência social 368 448 489 409 590 476 517 421 455 473 402 431 424 497 472 404 358 348 431 386 448 422 373 Incidência de programas sociais 19 06 50 17 14 35 12 31 10 46 16 13 49 14 15 28 12 23 12 14 12 18 20 Incidência da renda do trabalho 826 688 643 762 496 668 609 731 685 615 827 799 678 614 668 689 816 865 718 797 701 746 814 Participação da renda do trabalho na renda total 763 630 635 740 533 666 618 658 660 607 724 715 693 611 643 665 727 724 688 733 668 706 772 Rendimento Domiciliar per capita 1 3467 1896 1879 2555 1670 2223 2169 2326 2161 1759 3542 3075 1960 1957 1931 1585 2360 6652 1983 2016 2247 2315 2961 Índice de Gini2 0560 0480 0536 0564 0497 0552 0540 0495 0553 0520 0557 0554 0569 0524 0551 0522 0518 0629 0547 0514 0589 0557 0572 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 113 244 328 190 170 181 181 148 220 228 132 130 249 255 233 277 133 53 208 207 201 193 119 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 789 917 951 916 956 941 942 911 959 950 877 896 934 944 964 967 922 729 958 945 959 943 899 Proporção de domicílios sem geladeira 187 410 468 296 378 310 365 272 402 470 191 296 423 495 432 381 264 91 362 320 372 305 247 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 676 925 966 876 966 883 930 883 933 962 751 842 935 926 951 965 886 481 929 848 852 828 764 Proporção de domicílios sem computador 949 981 981 974 990 979 986 969 985 995 965 977 981 986 986 986 974 862 982 988 982 977 964 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 769 860 877 833 886 843 866 887 855 832 797 819 883 856 865 888 844 669 882 859 873 850 831 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 21 23 23 23 22 22 22 23 23 22 21 26 24 24 26 25 23 26 24 23 23 23 Densidade de morador por banheiro 40 92 116 60 70 50 49 57 70 90 41 41 56 64 66 66 52 28 65 64 61 53 37 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 217 623 678 415 489 298 288 414 469 587 237 203 271 437 433 360 283 57 381 429 437 363 154 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 477 747 729 524 738 476 520 804 652 637 406 307 768 517 794 809 672 263 688 334 348 351 151 Proporção de domicílios sem água encanada 98 269 297 151 187 173 303 154 195 386 124 109 178 278 275 183 63 13 86 348 285 268 78 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 170 483 444 364 459 395 411 184 346 491 201 209 377 332 410 550 366 46 382 437 500 441 247 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 20 145 203 75 72 83 104 34 95 146 38 63 85 156 73 55 31 03 40 58 57 51 24 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 198 293 336 315 348 310 287 257 333 326 229 221 369 334 379 358 260 109 339 355 313 311 254 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 955 949 937 933 936 946 956 958 935 962 949 958 913 925 918 913 933 952 923 921 930 914 941 Defasagem escolar 6 a 14 anos 389 439 524 462 511 467 456 464 477 542 407 377 485 454 496 508 457 343 495 527 550 515 454 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 175 128 116 113 90 114 130 132 108 103 147 157 92 126 84 66 127 270 93 83 95 91 133 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 70 37 39 42 36 59 45 36 40 32 55 51 36 39 39 27 29 100 23 37 52 46 75 Demografia Razão de dependência 553 602 660 620 684 604 632 606 682 657 550 602 761 733 733 783 660 510 732 623 639 586 602 Tamanho médio das famílias 41 41 42 42 42 41 39 39 41 43 40 40 45 41 42 47 43 40 45 42 41 41 41 Proporção de famílias com chefia de não brancos 593 635 565 657 468 529 453 755 673 603 430 411 698 632 657 726 709 526 676 541 553 511 547 Proporção de famílias com chefia feminina 251 205 196 205 218 207 221 222 217 181 249 216 188 220 209 167 215 288 209 204 212 195 275 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 28 23 18 22 65 38 26 21 20 24 40 41 14 28 28 19 32 65 42 58 67 43 47 Mortalidade Infantil 3 248 243 222 228 138 208 177 160 281 231 254 247 162 207 198 147 173 205 224 147 245 114 254 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 308 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 25005 25006 25007 25008 25009 25010 25011 25012 25013 25014 25015 25016 25017 25018 25019 25020 25021 25022 25023 26001 26002 26003 26004 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 105 93 65 112 69 112 98 96 101 108 108 114 160 112 50 131 115 177 138 105 135 100 153 Taxa de Formalização 228 225 193 310 232 220 221 212 204 241 224 306 473 269 153 302 298 588 322 197 242 220 278 Taxa de Assalariamento 621 669 503 673 576 643 662 551 477 510 606 586 672 592 554 652 704 752 781 620 701 566 595 Incidência do trabalho agrícola 301 400 286 189 256 324 337 249 183 165 320 163 56 255 350 310 325 39 476 311 318 242 181 Incidência da previdência social 435 411 465 447 421 460 476 471 501 484 492 457 388 433 466 430 414 362 332 400 441 458 459 Incidência de programas sociais 36 18 33 29 48 15 05 53 18 08 28 45 20 36 39 30 24 20 11 15 11 08 26 Incidência da renda do trabalho 746 774 666 730 696 704 651 624 551 681 666 651 786 674 613 708 724 846 825 685 709 650 676 Participação da renda do trabalho na renda total 632 660 605 653 649 600 627 599 568 665 593 665 747 620 569 659 692 717 733 762 675 649 650 Rendimento Domiciliar per capita 1 1601 1583 1547 2097 1692 1904 1823 1719 1766 2206 1731 1982 4088 1646 1417 1803 1686 5682 1737 2238 2110 2170 2508 Índice de Gini2 0550 0559 0540 0512 0492 0530 0472 0513 0560 0560 0556 0527 0620 0494 0513 0506 0491 0628 0492 0651 0596 0572 0603 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 289 311 266 182 241 232 176 196 216 91 203 174 68 200 276 233 185 70 277 354 288 170 201 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 974 975 979 959 961 969 966 963 967 957 960 952 872 978 990 964 977 786 968 962 964 955 943 Proporção de domicílios sem geladeira 460 528 570 446 580 503 461 536 490 426 467 395 228 473 629 404 455 131 473 568 510 424 406 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 895 892 926 866 915 896 913 898 910 859 905 881 630 921 955 899 916 563 950 918 891 898 875 Proporção de domicílios sem computador 990 985 990 980 989 987 991 986 988 980 982 984 926 988 992 987 987 883 984 980 981 986 976 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 915 903 914 863 884 879 871 880 888 886 887 883 776 912 895 875 896 696 881 869 863 859 847 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 24 24 22 24 22 24 23 23 23 25 23 23 23 25 24 24 22 25 25 25 22 23 Densidade de morador por banheiro 70 78 71 47 68 54 60 62 70 58 63 46 34 57 130 58 64 28 69 85 65 50 50 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 478 508 452 277 457 389 392 436 506 434 404 258 145 360 703 375 418 71 438 561 411 332 341 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 367 405 453 286 346 390 407 484 692 456 466 508 240 734 512 635 756 410 746 310 227 253 221 Proporção de domicílios sem água encanada 301 322 328 265 507 373 463 393 396 313 181 160 114 294 608 158 246 25 142 505 218 257 279 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 541 510 580 311 465 461 582 377 517 402 527 339 195 518 754 507 418 82 480 592 565 500 502 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 123 143 154 66 145 130 66 91 42 10 71 36 09 44 223 56 35 05 84 196 127 54 67 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 377 355 360 271 324 309 296 375 437 312 406 361 189 401 454 401 413 146 361 352 276 291 311 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 909 917 935 955 938 935 935 942 909 966 917 940 957 927 933 908 898 941 913 864 902 917 908 Defasagem escolar 6 a 14 anos 569 525 581 481 579 536 524 553 584 495 572 543 437 551 607 578 536 412 548 521 489 452 483 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 90 89 63 109 57 72 72 60 57 78 57 81 169 68 36 63 58 221 63 74 105 112 116 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 47 56 41 60 50 44 38 54 63 37 59 61 91 47 49 38 40 115 33 47 46 44 69 Demografia Razão de dependência 656 670 744 627 720 675 710 721 752 658 759 702 588 714 821 708 689 518 682 730 710 659 679 Tamanho médio das famílias 42 44 43 40 42 37 40 40 41 40 44 40 40 40 43 41 41 40 43 44 45 39 40 Proporção de famílias com chefia de não brancos 502 599 679 501 571 568 527 544 655 561 657 618 527 644 672 607 634 561 717 701 669 575 606 Proporção de famílias com chefia feminina 207 200 244 204 214 258 227 248 241 255 245 251 287 237 230 229 225 301 209 216 226 254 284 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 51 49 53 56 43 47 33 54 54 55 30 36 41 33 50 43 41 51 79 50 35 51 42 Mortalidade Infantil 3 347 327 410 223 303 374 296 403 357 217 299 367 259 374 291 303 373 183 221 275 267 302 362 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 309 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 26005 26006 26007 26008 26009 26010 26011 26012 26013 26014 26015 26016 26017 26018 27001 27002 27003 27004 27005 27006 27007 27008 27009 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 128 157 77 115 65 113 93 100 189 144 215 218 209 242 68 137 81 112 108 105 80 144 180 Taxa de Formalização 327 250 125 261 165 245 194 173 459 290 476 492 591 570 137 310 155 175 200 221 155 360 443 Taxa de Assalariamento 691 630 570 605 615 594 570 607 760 665 792 751 735 788 465 658 504 688 567 643 487 762 864 Incidência do trabalho agrícola 347 245 408 185 138 227 326 341 204 231 255 84 12 90 338 142 325 337 270 368 301 348 394 Incidência da previdência social 295 430 446 402 378 489 436 480 404 374 410 368 374 345 431 402 400 350 418 312 396 372 343 Incidência de programas sociais 27 10 43 14 08 35 29 28 44 55 101 18 19 47 11 10 63 24 11 27 95 06 12 Incidência da renda do trabalho 839 715 659 757 763 647 702 657 762 786 714 788 824 804 516 738 656 733 652 766 520 741 779 Participação da renda do trabalho na renda total 813 689 640 753 791 645 689 653 724 733 686 715 727 714 570 738 652 753 665 787 577 736 747 Rendimento Domiciliar per capita 1 3383 2229 1594 3123 3139 1971 2256 1988 2294 2372 1948 2595 6215 2664 1394 2295 1583 1801 1944 2060 1288 1814 1490 Índice de Gini2 0625 0577 0563 0587 0548 0521 0595 0550 0561 0538 0547 0528 0650 0541 0590 0589 0618 0614 0580 0575 0602 0560 0503 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 205 242 330 125 149 169 186 211 189 179 258 151 62 143 382 202 397 322 252 195 404 269 320 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 907 937 963 911 925 962 934 959 943 925 937 908 737 890 976 944 972 968 955 942 976 969 969 Proporção de domicílios sem geladeira 295 394 589 341 321 404 473 455 339 348 368 201 95 203 619 371 619 565 445 446 573 441 463 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 762 874 948 866 930 950 889 940 919 903 926 895 616 855 942 866 939 930 897 886 931 886 909 Proporção de domicílios sem computador 944 970 982 969 977 985 974 986 982 976 981 971 878 969 990 972 985 982 982 972 986 983 980 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 775 823 886 825 828 885 860 879 872 856 894 844 725 870 921 843 911 898 897 872 936 906 915 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 26 25 25 23 24 23 23 24 25 24 26 24 23 25 26 24 27 26 23 25 28 26 28 Densidade de morador por banheiro 48 60 80 42 47 60 52 51 53 50 57 42 30 47 88 47 82 83 61 64 96 59 80 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 262 363 504 259 301 405 353 315 323 313 327 148 110 210 532 259 506 519 430 445 600 356 458 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 217 283 321 253 369 691 450 330 701 332 393 733 442 529 471 274 617 661 665 807 501 349 428 Proporção de domicílios sem água encanada 154 247 412 229 417 357 270 199 146 186 128 56 37 81 448 214 479 407 291 204 453 121 199 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 383 439 647 336 390 558 406 406 373 298 399 251 122 172 730 266 496 482 467 369 662 358 417 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 58 102 169 25 25 37 46 54 42 41 63 09 02 22 276 79 247 150 99 64 178 114 149 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 212 260 455 299 303 346 353 421 276 302 329 200 102 209 435 304 410 422 373 368 474 407 421 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 909 911 900 885 881 908 892 887 902 907 885 925 950 908 853 888 919 883 897 889 857 815 811 Defasagem escolar 6 a 14 anos 428 468 561 445 446 464 505 502 456 457 499 417 383 457 580 548 579 592 523 520 555 501 496 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 145 133 53 113 83 85 87 67 117 110 107 146 249 161 55 94 74 62 83 75 76 76 72 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 54 54 50 48 37 39 48 33 43 38 34 30 101 27 36 32 45 38 39 41 53 28 25 Demografia Razão de dependência 629 701 774 634 648 654 699 725 601 605 683 571 483 561 822 718 838 783 675 679 753 740 752 Tamanho médio das famílias 44 45 43 38 38 41 41 39 43 40 44 41 38 42 46 42 45 45 41 44 46 44 48 Proporção de famílias com chefia de não brancos 637 685 660 498 514 561 593 521 652 551 663 668 564 692 660 716 727 742 636 625 657 664 715 Proporção de famílias com chefia feminina 234 263 224 271 256 241 257 254 237 233 247 247 339 251 199 245 235 205 243 217 243 238 206 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 66 40 32 29 45 19 39 37 22 16 26 20 26 19 29 63 40 21 36 36 30 25 22 Mortalidade Infantil 3 266 262 267 385 335 307 445 411 339 315 458 230 215 295 216 379 319 343 247 290 261 311 427 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 310 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 27010 27011 27012 27013 28001 28002 28003 28004 28005 28006 28007 28008 28009 28010 28011 28012 28013 29001 29002 29003 29004 29005 29006 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 146 205 151 147 111 72 106 83 105 100 141 142 129 237 200 97 174 130 109 114 137 166 148 Taxa de Formalização 370 548 457 320 209 220 237 235 195 237 341 379 305 596 626 221 341 380 155 199 323 352 211 Taxa de Assalariamento 846 744 811 729 658 688 639 626 619 698 673 773 698 814 746 748 711 726 670 633 704 670 632 Incidência do trabalho agrícola 449 50 348 281 351 367 326 289 297 368 241 294 357 123 29 411 278 233 427 314 342 171 331 Incidência da previdência social 321 334 308 406 308 355 356 311 375 346 380 365 351 350 330 287 339 262 397 390 339 431 421 Incidência de programas sociais 24 13 12 11 36 05 16 12 46 32 38 24 20 20 16 91 49 16 52 33 08 19 10 Incidência da renda do trabalho 789 837 816 687 710 759 778 815 763 800 763 716 756 744 848 837 754 835 669 656 777 732 676 Participação da renda do trabalho na renda total 711 736 775 710 742 737 715 783 716 757 713 665 739 703 739 776 693 863 705 723 780 672 710 Rendimento Domiciliar per capita 1 1538 5437 1937 2158 1755 2094 1765 2365 1943 2068 2067 1671 1792 2019 5817 1776 2045 3913 1632 2000 2694 3056 1875 Índice de Gini2 0542 0667 0556 0611 0570 0542 0544 0514 0533 0537 0567 0524 0549 0513 0634 0545 0572 0642 0548 0562 0599 0584 0576 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 423 87 232 232 368 272 255 136 233 206 223 230 276 148 60 258 225 244 543 449 318 216 425 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 965 828 960 953 962 957 976 952 963 955 935 976 963 965 786 963 951 868 965 955 936 907 952 Proporção de domicílios sem geladeira 464 135 350 390 515 421 422 248 485 370 311 395 382 233 94 478 371 333 617 542 435 314 566 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 901 584 908 876 956 926 956 888 941 886 866 952 964 934 580 949 855 772 947 886 869 815 930 Proporção de domicílios sem computador 978 901 981 978 982 986 985 978 983 978 969 986 979 982 878 981 977 943 980 977 968 957 977 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 892 754 898 902 898 900 893 882 904 863 886 908 882 885 701 883 886 793 912 868 835 768 883 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 28 24 27 26 25 22 25 22 23 23 26 25 26 25 23 25 26 24 23 22 26 24 26 Densidade de morador por banheiro 78 32 65 56 56 48 53 43 48 49 48 52 61 50 29 59 55 45 86 71 59 46 72 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 472 105 366 325 302 306 318 236 299 304 230 292 373 233 81 367 331 239 516 473 381 251 442 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 532 484 561 692 479 589 725 452 369 792 576 735 689 447 199 708 679 435 532 585 225 178 538 Proporção de domicílios sem água encanada 162 108 122 155 220 169 137 193 356 267 123 136 162 131 29 176 119 65 214 143 265 166 196 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 556 78 294 378 439 393 475 345 418 445 290 536 535 254 93 507 406 340 712 565 480 365 557 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 218 09 64 73 247 155 80 35 156 95 57 72 106 29 05 161 75 155 419 322 216 129 309 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 409 176 343 344 364 376 334 302 327 322 285 326 317 219 104 343 289 206 319 291 247 230 285 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 872 898 883 910 913 905 937 906 898 900 946 956 944 950 945 903 911 921 922 933 895 919 913 Defasagem escolar 6 a 14 anos 529 425 497 519 554 544 513 482 546 525 489 529 540 503 433 571 561 446 533 531 486 444 536 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 75 209 84 95 60 66 74 78 81 81 120 76 73 117 247 74 91 169 74 97 125 155 99 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 25 86 29 56 45 27 33 23 29 22 48 24 31 21 89 31 21 39 19 21 37 54 34 Demografia Razão de dependência 749 538 689 712 728 673 697 638 686 670 715 705 710 640 516 709 715 634 701 655 642 596 767 Tamanho médio das famílias 47 40 48 43 43 39 40 39 39 41 42 41 42 43 40 44 43 43 45 43 43 42 46 Proporção de famílias com chefia de não brancos 778 605 649 728 708 627 798 560 638 676 701 774 762 807 650 698 801 657 710 629 700 672 755 Proporção de famílias com chefia feminina 199 309 184 250 187 225 249 236 285 234 258 289 241 301 329 238 267 199 189 195 219 245 219 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 41 36 24 35 52 40 27 24 59 39 42 13 44 22 54 25 37 81 20 42 69 70 37 Mortalidade Infantil 3 286 301 305 326 313 242 358 245 198 276 376 433 498 353 315 249 316 165 145 125 247 213 211 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 311 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 conclusão Descrição 29007 29008 29009 29010 29011 29012 29013 29014 29015 29016 29017 29018 29019 29020 29021 29022 29023 29024 29025 29026 29027 29028 29029 29030 29031 29032 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 129 139 109 131 149 146 90 137 94 115 155 141 233 163 227 111 86 142 103 116 108 150 162 118 198 137 Taxa de Formalização 213 231 186 223 244 338 154 158 135 218 317 285 487 342 618 184 196 266 252 264 206 288 318 270 417 366 Taxa de Assalariamento 625 654 688 695 701 633 705 627 658 647 673 728 779 691 760 638 710 749 653 680 654 724 806 747 765 741 Incidência do trabalho agrícola 355 283 405 325 318 178 465 329 439 311 266 313 129 251 14 265 435 355 332 330 318 302 396 468 292 282 Incidência da previdência social 369 428 381 413 413 358 369 454 383 376 401 349 379 454 299 514 413 369 480 402 457 344 340 292 319 258 Incidência de programas sociais 25 23 21 37 14 26 28 70 13 117 26 09 14 14 20 16 06 17 68 34 24 17 05 08 18 13 Incidência da renda do trabalho 712 702 757 726 715 799 665 612 773 761 757 742 773 749 864 564 724 806 666 718 671 794 820 825 804 858 Participação da renda do trabalho na renda total 735 706 752 710 704 779 675 599 706 722 703 734 709 676 766 620 736 760 666 768 697 788 767 769 761 839 Rendimento Domiciliar per capita 1 1917 2294 2108 2100 1893 3190 1633 1522 1786 1980 2694 1949 2658 2403 6597 1864 2043 2298 2502 2359 2119 2845 2164 2102 2763 3441 Índice de Gini2 0585 0612 0564 0584 0549 0611 0538 0537 0544 0568 0595 0581 0537 0547 0647 0536 0534 0570 0589 0607 0553 0603 0534 0586 0611 0612 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 427 325 260 315 356 210 450 428 350 345 264 333 199 196 66 509 389 308 327 391 431 257 299 404 262 271 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 933 956 945 962 957 919 954 969 967 966 922 954 908 933 747 973 946 949 966 965 959 916 950 929 896 888 Proporção de domicílios sem geladeira 525 540 537 532 545 335 655 633 586 546 407 481 292 321 100 662 596 482 508 531 599 463 509 500 404 361 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 872 912 911 896 912 721 928 947 941 936 821 881 853 860 443 945 916 881 932 892 919 809 904 897 786 805 Proporção de domicílios sem computador 960 976 977 974 978 955 965 984 985 980 966 970 963 972 865 985 972 972 981 972 979 954 975 966 949 951 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 860 872 832 864 872 823 891 875 901 851 855 874 853 878 761 856 842 860 850 818 850 831 896 893 870 846 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 24 22 23 23 24 24 24 24 23 24 23 26 24 23 24 21 24 23 21 22 21 22 23 26 26 25 Densidade de morador por banheiro 73 61 64 59 65 47 91 85 66 67 49 71 53 49 29 78 72 57 63 60 76 53 49 67 49 47 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 440 430 400 414 450 326 539 539 448 461 335 488 359 329 82 516 450 382 397 381 493 348 257 448 337 310 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 638 377 570 360 356 459 301 364 503 301 461 658 285 494 161 506 511 419 493 484 380 457 259 252 264 499 Proporção de domicílios sem água encanada 124 309 190 249 301 175 487 426 301 330 138 151 139 132 28 247 209 158 367 155 355 138 105 122 90 70 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 652 523 554 420 439 373 661 722 649 556 465 511 352 417 86 708 611 403 655 540 638 368 366 549 338 270 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 275 236 141 197 269 146 419 413 309 288 200 187 77 102 05 482 311 194 267 285 424 206 188 298 137 115 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 283 284 236 272 283 198 450 359 363 290 234 285 168 218 65 305 279 280 288 288 329 273 314 308 251 240 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 922 930 942 929 910 947 840 904 909 937 933 909 953 938 953 929 897 916 936 945 922 888 883 861 878 907 Defasagem escolar 6 a 14 anos 523 538 492 510 538 500 513 535 502 532 519 495 492 477 407 540 499 500 487 490 544 508 502 503 481 453 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 109 89 113 94 88 175 48 64 67 106 149 95 162 157 292 70 92 109 109 109 72 109 101 91 132 122 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 33 33 27 33 26 40 32 38 34 34 32 28 22 29 86 29 24 32 40 35 38 33 32 36 39 33 Demografia Razão de dependência 736 660 652 672 736 599 741 723 718 664 639 768 564 603 452 672 702 664 614 626 620 599 634 709 633 638 Tamanho médio das famílias 47 42 42 40 41 42 44 43 41 42 42 44 42 41 38 43 44 42 45 44 45 43 43 43 41 40 Proporção de famílias com chefia de não brancos 714 738 690 727 745 774 705 696 669 714 771 787 860 816 756 644 685 727 498 572 565 647 743 793 774 723 Proporção de famílias com chefia feminina 208 230 207 254 269 308 177 214 228 237 287 270 312 325 356 218 231 257 191 193 181 220 217 225 253 219 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 40 33 42 31 22 17 38 29 40 18 27 35 11 11 25 27 27 20 27 22 33 36 37 13 27 78 Mortalidade Infantil 3 283 133 177 205 275 117 293 237 263 148 294 244 193 315 274 210 247 253 238 196 204 241 247 263 321 305 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 312 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 21001 21002 21003 21004 21005 21006 21007 21008 21009 21010 21011 21012 21013 21014 21015 21016 21017 21018 21019 21020 21021 22001 22002 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 59 110 98 59 66 94 80 74 84 76 71 52 81 74 83 100 70 64 57 70 79 47 81 Taxa de Formalização 284 579 277 249 263 256 215 258 438 291 230 250 234 258 270 334 367 243 431 421 291 294 369 Taxa de Assalariamento 693 766 662 625 660 677 670 694 721 705 659 735 628 635 685 706 711 672 767 741 671 709 687 Incidência do trabalho agrícola 315 27 192 222 277 200 282 255 158 254 259 283 205 183 212 207 149 236 185 186 229 237 171 Incidência da previdência social 375 247 338 351 369 336 308 352 287 387 346 366 383 359 384 332 340 374 296 281 368 366 356 Incidência de programas sociais 529 229 560 583 553 544 561 482 331 476 499 462 557 539 496 549 448 541 364 399 507 507 385 Incidência da renda do trabalho 626 868 628 599 633 590 683 694 804 696 616 684 541 557 627 607 742 607 766 746 607 667 718 Participação da renda do trabalho na renda total 574 782 628 587 589 630 662 664 786 676 665 665 528 603 619 625 684 607 776 814 627 605 654 Rendimento Domiciliar per capita 1 2226 7383 2216 2007 2309 2019 2116 2566 4587 3061 2666 2832 1884 2108 2444 2104 3135 2621 4177 4733 2581 2654 3554 Índice de Gini2 0551 0604 0538 0581 0537 0553 0527 0544 0565 0570 0605 0555 0541 0581 0560 0549 0531 0568 0551 0612 0556 0541 0586 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 142 31 148 236 136 159 153 118 68 86 153 87 126 143 121 132 93 133 160 182 218 153 106 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 966 699 932 963 938 930 931 895 844 906 911 913 967 948 930 945 906 939 884 813 930 952 901 Proporção de domicílios sem geladeira 252 47 235 268 186 211 274 153 87 111 181 104 161 173 179 181 142 185 154 195 245 198 155 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 469 81 408 459 424 448 526 444 229 419 559 467 595 471 486 534 386 510 298 375 650 377 248 Proporção de domicílios sem computador 957 685 941 953 947 943 948 914 780 905 929 916 961 935 923 948 888 938 865 833 932 931 853 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 788 662 796 828 756 750 790 700 588 636 647 610 658 608 696 715 646 591 553 514 621 523 555 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 23 25 25 23 26 25 24 22 23 24 22 24 24 24 25 23 22 22 23 21 22 21 Densidade de morador por banheiro 85 29 88 81 79 77 84 56 37 50 64 52 74 77 62 67 47 62 41 43 63 56 38 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 588 116 570 506 538 495 536 361 186 350 446 364 467 521 438 442 306 466 228 268 452 414 234 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 873 355 721 675 685 621 707 750 656 646 667 681 583 557 566 608 572 676 760 713 672 448 650 Proporção de domicílios sem água encanada 282 59 346 526 407 341 453 232 65 171 202 99 307 363 203 286 137 152 111 194 248 251 194 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 819 127 642 721 660 589 624 475 226 424 560 511 723 718 468 575 455 570 310 271 484 584 369 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 36 01 49 81 32 57 45 40 19 22 59 16 29 52 32 59 30 58 81 108 136 67 53 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 198 49 209 254 217 275 234 276 161 272 277 277 319 275 314 317 237 285 155 151 218 315 236 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 970 969 971 966 972 941 960 965 978 966 961 975 963 963 965 963 968 971 963 952 976 975 967 Defasagem escolar 6 a 14 anos 303 220 315 337 335 301 372 325 307 306 350 335 358 314 350 414 321 320 318 282 372 400 389 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 181 443 223 128 183 187 138 159 270 190 142 161 125 185 159 143 212 146 207 211 161 134 190 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 28 117 29 25 26 30 24 29 54 36 32 40 26 24 31 31 43 34 47 64 34 36 56 Demografia Razão de dependência 634 423 661 750 639 670 687 678 567 608 665 618 680 709 675 687 609 619 584 623 636 589 535 Tamanho médio das famílias 40 37 44 48 42 45 44 42 38 39 41 39 44 44 40 43 39 39 39 40 41 39 38 Proporção de famílias com chefia de não brancos 815 704 838 807 768 830 813 782 716 746 734 744 804 793 820 832 824 747 722 766 754 790 683 Proporção de famílias com chefia feminina 456 473 408 400 445 427 432 374 371 410 332 397 365 354 428 392 441 422 345 411 440 367 398 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 14 28 14 19 12 11 39 24 48 16 25 21 21 17 16 23 35 22 76 51 24 23 40 Mortalidade Infantil 3 215 158 138 147 150 188 174 146 146 151 184 118 164 185 152 157 210 131 133 180 156 170 195 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 313 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 22003 22004 22005 22006 22007 22008 22009 22010 22011 22012 22013 22014 22015 23001 23002 23003 23004 23005 23006 23007 23008 23009 23010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 90 68 81 73 86 95 69 75 67 95 69 52 68 65 45 65 39 75 71 68 74 68 94 Taxa de Formalização 564 291 317 287 372 328 424 267 255 268 350 222 230 260 241 298 394 486 258 264 283 381 347 Taxa de Assalariamento 759 687 714 677 709 719 706 655 613 658 680 765 622 715 727 697 755 762 687 697 679 763 730 Incidência do trabalho agrícola 62 159 189 210 188 157 142 198 190 182 182 343 211 269 347 200 148 102 191 203 223 223 186 Incidência da previdência social 305 392 415 411 329 400 377 352 348 365 367 402 380 342 361 356 407 325 420 410 346 305 347 Incidência de programas sociais 269 498 481 471 420 453 391 490 526 525 428 493 529 468 459 508 466 343 484 495 479 429 452 Incidência da renda do trabalho 827 597 578 561 628 560 677 634 573 573 688 616 546 694 720 585 664 715 573 575 663 775 688 Participação da renda do trabalho na renda total 748 587 555 536 693 589 699 676 601 634 682 574 567 620 609 536 572 689 506 533 611 700 603 Rendimento Domiciliar per capita 1 6855 2735 2797 2766 3117 2861 4103 3275 2776 2741 3940 2852 2642 2436 2882 2102 2591 3511 2582 2395 2408 3156 2439 Índice de Gini2 0621 0548 0537 0523 0543 0530 0562 0607 0545 0585 0563 0517 0563 0567 0569 0516 0464 0569 0558 0537 0549 0523 0528 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 36 179 105 119 235 122 143 187 288 311 121 185 240 120 58 101 76 58 64 87 104 84 81 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 796 955 933 935 871 925 887 913 927 920 885 929 945 946 921 953 957 883 923 928 932 905 948 Proporção de domicílios sem geladeira 44 234 153 126 236 121 143 209 348 359 111 245 276 213 181 220 166 122 146 126 211 162 231 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 116 353 344 363 463 458 355 498 489 502 329 416 423 421 343 411 367 303 371 370 357 158 320 Proporção de domicílios sem computador 710 922 929 928 881 929 857 892 934 915 870 924 927 906 896 931 916 831 902 914 903 897 913 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 517 510 562 512 561 543 507 551 491 552 476 384 476 667 603 589 645 590 608 576 681 696 701 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 20 21 20 19 20 19 20 21 20 21 20 21 21 22 21 23 23 22 21 20 22 22 23 Densidade de morador por banheiro 28 46 42 38 52 40 36 46 48 50 35 45 52 47 39 41 50 34 39 46 51 36 48 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 104 328 258 234 347 201 230 293 356 363 183 319 388 316 213 232 362 149 240 322 386 224 325 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 366 537 656 643 616 780 534 655 595 635 572 632 559 675 687 645 738 379 716 628 604 648 709 Proporção de domicílios sem água encanada 47 195 87 83 172 70 115 151 445 350 56 298 378 263 167 221 324 116 134 283 395 236 163 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 169 508 457 389 379 490 354 527 582 495 344 495 572 462 478 465 481 252 466 514 519 316 300 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 08 114 40 44 177 55 79 115 208 223 47 97 120 32 06 22 15 10 10 22 28 12 21 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 119 294 281 311 201 243 200 226 274 208 245 340 311 284 270 345 224 220 288 270 223 187 241 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 980 981 980 987 974 985 982 978 979 974 977 965 975 972 978 977 978 979 976 981 979 977 966 Defasagem escolar 6 a 14 anos 271 437 359 368 440 384 376 423 375 438 357 394 422 248 281 293 336 239 337 303 251 239 291 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 306 133 169 145 165 150 217 165 148 162 189 113 126 165 161 164 193 235 158 167 230 249 203 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 119 41 40 41 52 55 65 61 40 63 63 42 41 34 38 43 32 58 39 40 40 39 31 Demografia Razão de dependência 440 571 598 561 615 584 530 606 559 614 510 529 569 597 610 596 588 541 640 611 609 535 581 Tamanho médio das famílias 37 37 36 35 41 36 36 40 36 39 35 35 36 40 38 37 39 38 36 36 40 37 38 Proporção de famílias com chefia de não brancos 739 751 815 771 781 785 789 784 740 784 683 612 688 732 691 678 798 699 653 701 737 747 758 Proporção de famílias com chefia feminina 441 342 444 401 386 362 423 348 297 312 353 309 345 354 336 350 388 380 362 279 362 397 391 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 36 28 27 38 41 30 38 42 34 30 28 38 28 21 33 19 16 15 34 25 14 20 08 Mortalidade Infantil 3 161 147 158 206 136 158 162 168 175 158 189 156 211 141 158 157 266 168 173 144 123 137 139 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 314 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 23011 23012 23013 23014 23015 23016 23017 23018 23019 23020 23021 23022 23023 23024 23025 23026 23027 23028 23029 23030 23031 23032 23033 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 80 92 60 79 76 76 89 80 72 73 60 97 75 63 67 58 59 74 56 71 71 86 84 Taxa de Formalização 283 300 307 337 358 592 572 256 300 192 240 421 358 258 295 343 243 270 223 262 259 405 327 Taxa de Assalariamento 742 695 768 759 739 776 810 663 693 663 660 722 759 659 637 709 680 709 665 630 733 722 773 Incidência do trabalho agrícola 213 139 262 223 207 24 80 153 196 227 225 247 209 242 263 186 178 210 252 188 260 112 222 Incidência da previdência social 362 372 393 377 339 268 249 412 388 422 451 344 376 431 433 408 439 460 396 435 419 342 371 Incidência de programas sociais 443 499 446 438 397 210 273 472 447 464 473 389 396 436 465 393 465 479 520 493 503 367 451 Incidência da renda do trabalho 662 562 682 626 752 866 835 560 618 578 554 732 710 645 583 676 544 574 584 558 593 780 714 Participação da renda do trabalho na renda total 572 561 589 566 642 758 782 550 589 543 492 660 640 559 528 612 480 493 547 507 516 715 627 Rendimento Domiciliar per capita 1 2514 2518 2609 2467 3105 7341 3424 2884 2844 2614 2564 3250 3338 2838 2608 3548 2527 2913 2495 2416 2480 4087 2970 Índice de Gini2 0541 0556 0503 0502 0500 0611 0442 0571 0557 0544 0527 0516 0492 0519 0527 0548 0518 0580 0570 0520 0532 0557 0496 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 97 86 74 95 74 27 51 71 77 101 88 61 64 71 70 59 89 67 89 70 69 42 60 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 934 927 928 936 904 697 877 902 893 930 927 882 855 901 935 897 921 930 945 954 943 872 928 Proporção de domicílios sem geladeira 224 206 181 160 113 64 86 120 139 156 137 109 91 75 103 112 114 125 241 155 154 125 161 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 338 362 266 280 173 78 126 325 304 374 378 233 229 230 265 234 304 285 423 299 290 193 230 Proporção de domicílios sem computador 930 907 922 936 901 680 881 904 883 925 925 870 863 889 914 880 927 900 916 924 926 804 892 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 608 649 698 686 723 610 657 540 606 542 595 658 494 536 493 563 630 590 617 661 615 610 640 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 22 22 21 20 21 21 21 21 21 21 19 19 20 21 21 21 22 22 22 22 22 23 Densidade de morador por banheiro 44 46 44 50 37 24 32 39 41 44 41 35 33 32 44 35 39 40 44 41 41 32 38 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 289 305 283 430 296 25 128 241 274 291 258 230 167 109 295 180 214 219 272 212 225 127 181 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 756 675 649 862 825 298 885 560 484 542 569 886 752 523 760 606 631 647 648 739 703 538 528 Proporção de domicílios sem água encanada 184 249 239 307 348 34 176 192 227 269 225 175 120 156 220 91 130 163 307 148 170 78 117 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 419 427 412 495 350 42 127 456 441 437 488 251 318 376 462 355 430 427 415 385 477 193 399 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 22 13 07 07 11 04 07 11 13 32 14 14 08 08 09 04 12 06 19 07 09 06 08 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 244 259 243 276 225 82 166 283 256 308 306 213 230 260 281 267 299 269 315 292 267 175 241 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 975 977 964 980 977 965 979 980 969 973 973 982 978 968 981 972 970 971 969 972 979 976 961 Defasagem escolar 6 a 14 anos 270 380 283 319 274 240 308 306 309 266 278 274 289 343 298 329 271 381 313 310 325 273 306 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 206 159 202 174 200 347 264 167 195 153 156 236 210 187 206 214 163 191 137 167 173 278 247 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 36 34 35 28 32 108 32 39 35 33 27 46 42 40 36 41 29 44 36 36 40 73 54 Demografia Razão de dependência 585 615 577 539 517 431 489 573 588 584 574 479 483 554 558 519 577 576 648 621 571 540 543 Tamanho médio das famílias 37 38 38 36 35 35 35 35 36 36 35 35 34 35 36 34 35 36 36 36 37 37 37 Proporção de famílias com chefia de não brancos 705 759 784 784 727 646 702 673 703 613 650 699 592 661 595 644 605 633 650 708 669 700 709 Proporção de famílias com chefia feminina 377 375 361 360 415 443 386 354 368 349 357 388 365 381 354 357 355 315 369 369 313 391 325 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 08 12 06 04 17 23 18 29 15 33 31 21 20 17 24 28 25 25 36 37 31 39 38 Mortalidade Infantil 3 96 148 154 107 92 130 122 140 152 130 172 119 118 157 171 144 123 163 198 163 151 173 143 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 315 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 24001 24002 24003 24004 24005 24006 24007 24008 24009 24010 24011 24012 24013 24014 24015 24016 24017 24018 24019 25001 25002 25003 25004 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 102 103 75 107 91 93 88 110 98 76 58 61 106 82 90 87 112 96 117 63 65 79 78 Taxa de Formalização 600 322 321 455 237 335 302 548 397 291 451 447 384 365 337 349 561 681 480 251 367 320 401 Taxa de Assalariamento 765 690 713 740 632 748 694 784 726 647 708 742 690 653 709 721 793 784 714 745 707 714 711 Incidência do trabalho agrícola 90 168 181 180 145 157 120 128 155 222 107 132 141 133 198 320 100 11 168 147 177 172 69 Incidência da previdência social 314 416 419 344 460 431 459 347 398 413 371 394 370 400 397 349 324 299 349 406 429 418 328 Incidência de programas sociais 230 433 459 384 487 433 427 318 440 452 333 325 446 438 437 446 318 150 396 413 409 406 333 Incidência da renda do trabalho 837 649 616 750 570 665 585 777 657 607 797 776 677 605 655 708 787 863 711 728 685 687 779 Participação da renda do trabalho na renda total 777 630 496 671 513 585 513 718 590 553 701 652 650 561 592 617 700 729 660 631 625 638 702 Rendimento Domiciliar per capita 1 5556 3365 3023 3741 2640 3425 2994 4098 2920 2832 5302 4567 2989 2766 2802 2554 3584 9292 3113 3110 3767 3576 4594 Índice de Gini2 0526 0526 0545 0515 0515 0519 0511 0513 0513 0517 0538 0533 0542 0508 0514 0503 0487 0605 0527 0481 0543 0529 0558 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 36 56 74 66 42 45 55 56 59 57 30 40 77 64 62 80 42 20 67 59 50 52 33 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 710 847 933 819 926 882 913 740 877 864 708 785 875 857 882 853 773 534 860 885 890 893 837 Proporção de domicílios sem geladeira 52 92 115 73 96 73 97 80 113 128 36 86 123 150 122 102 65 29 96 59 91 74 78 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 108 196 230 142 267 218 201 172 170 309 116 142 233 231 251 274 136 46 210 198 264 224 155 Proporção de domicílios sem computador 691 822 898 834 886 841 852 817 886 891 764 785 904 880 906 924 831 565 885 872 847 858 793 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 435 467 587 536 551 472 471 669 600 486 505 529 644 565 634 676 656 508 701 481 490 533 509 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 20 19 20 20 21 20 19 21 21 20 19 18 22 21 22 22 22 20 22 21 21 21 21 Densidade de morador por banheiro 28 35 45 33 37 33 33 32 35 34 27 27 38 35 36 37 32 22 35 36 34 35 27 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 35 169 301 92 124 124 123 104 88 106 31 33 114 127 124 77 41 10 67 168 161 165 51 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 439 794 758 706 845 612 818 400 523 521 357 284 790 473 757 871 570 382 790 432 440 406 174 Proporção de domicílios sem água encanada 58 171 232 77 73 109 156 103 189 177 44 64 148 250 163 127 70 05 44 153 123 128 78 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 102 348 345 170 380 256 284 91 304 398 153 127 273 270 288 408 196 16 155 287 345 306 138 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 06 13 18 17 04 07 11 15 15 09 05 07 08 12 08 13 07 02 08 06 08 09 06 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 146 224 284 239 278 252 268 223 274 252 184 176 267 271 298 280 190 78 261 296 236 273 199 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 978 976 979 978 977 973 973 977 980 972 972 982 974 971 976 983 969 968 976 968 977 966 976 Defasagem escolar 6 a 14 anos 282 329 292 321 312 309 349 338 373 316 285 277 372 325 366 396 327 256 394 328 351 309 223 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 301 209 206 200 166 190 179 213 191 184 236 260 158 194 177 143 225 370 173 143 181 171 252 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 83 51 31 41 44 52 43 40 30 36 68 54 33 37 30 30 38 145 37 36 51 46 73 Demografia Razão de dependência 444 473 544 494 574 508 524 495 549 538 462 483 599 576 584 611 525 406 583 505 531 517 507 Tamanho médio das famílias 36 35 36 35 37 35 34 36 36 36 34 34 39 36 36 40 37 34 39 36 35 35 35 Proporção de famílias com chefia de não brancos 592 595 626 649 470 526 518 701 711 582 427 434 705 630 653 723 692 551 671 590 576 561 565 Proporção de famílias com chefia feminina 361 340 341 348 312 364 384 357 380 327 369 360 370 345 337 352 367 396 364 343 341 344 407 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 38 17 14 15 44 29 27 23 11 14 30 31 12 20 25 18 25 48 36 31 41 32 36 Mortalidade Infantil 3 155 126 136 184 127 138 119 114 150 193 197 160 167 107 120 129 119 115 112 114 204 147 149 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 316 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 25005 25006 25007 25008 25009 25010 25011 25012 25013 25014 25015 25016 25017 25018 25019 25020 25021 25022 25023 26001 26002 26003 26004 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 77 89 54 65 52 58 50 55 62 74 71 79 95 79 44 103 95 96 98 70 91 72 83 Taxa de Formalização 318 344 290 359 297 266 257 255 238 298 299 399 533 341 182 386 352 650 420 266 371 305 342 Taxa de Assalariamento 694 708 635 733 609 640 681 608 599 595 662 666 700 629 497 680 689 782 787 718 727 657 693 Incidência do trabalho agrícola 206 216 217 165 188 224 297 204 181 177 233 142 59 149 199 212 188 21 302 235 189 183 179 Incidência da previdência social 427 413 417 413 392 429 431 413 428 399 431 415 338 428 451 386 405 316 311 363 383 401 364 Incidência de programas sociais 457 435 458 398 426 391 380 426 444 350 417 368 258 433 471 426 418 220 391 489 450 414 431 Incidência da renda do trabalho 652 648 605 712 653 651 692 626 571 659 631 657 792 609 505 643 636 831 738 688 669 650 660 Participação da renda do trabalho na renda total 578 586 563 633 559 537 570 523 525 564 550 602 723 535 446 585 562 730 673 649 604 601 659 Rendimento Domiciliar per capita 1 2943 2856 2596 3409 2750 3152 3032 2860 2517 3037 2796 3174 5593 2666 2182 2614 2495 8339 2583 2808 3265 3356 3395 Índice de Gini2 0530 0519 0514 0497 0502 0513 0476 0524 0538 0505 0538 0521 0579 0484 0536 0509 0473 0628 0488 0562 0583 0545 0581 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 59 64 60 54 50 58 60 57 69 27 63 57 21 64 77 75 60 22 69 117 91 58 64 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 935 938 930 910 926 925 922 903 907 889 904 861 723 928 964 912 911 599 907 921 923 917 888 Proporção de domicílios sem geladeira 114 134 176 149 236 165 168 212 203 157 173 122 84 163 242 122 168 46 146 261 209 139 181 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 253 266 298 240 234 288 304 257 303 212 309 231 114 267 385 287 252 58 267 382 319 272 311 Proporção de domicílios sem computador 894 893 905 865 901 886 900 884 906 862 885 866 671 904 935 906 910 614 913 904 862 860 847 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 596 593 601 560 463 507 463 543 579 609 666 666 545 705 616 657 695 528 689 569 619 611 656 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 21 21 20 20 20 18 20 20 21 19 21 20 20 21 22 21 21 20 22 23 22 19 21 Densidade de morador por banheiro 39 42 41 31 37 33 36 35 41 36 38 32 26 36 51 36 35 22 35 48 41 34 36 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 214 248 207 122 185 162 167 153 265 214 187 105 55 139 354 141 96 17 114 306 214 148 147 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 450 468 505 213 445 483 582 568 667 397 549 507 231 806 658 845 780 377 773 396 318 301 321 Proporção de domicílios sem água encanada 196 229 310 173 388 296 342 306 323 306 276 146 89 299 627 145 218 14 143 399 212 229 248 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 369 379 422 231 394 350 446 308 373 319 401 221 122 318 626 383 313 28 271 466 382 353 344 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 07 13 08 11 08 08 14 09 12 02 10 08 02 11 12 10 10 02 09 25 18 07 07 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 315 297 285 218 259 246 236 298 351 251 328 287 136 337 349 311 320 103 261 265 214 227 256 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 971 965 973 980 979 976 977 977 976 976 972 967 976 972 985 975 973 971 974 960 966 975 949 Defasagem escolar 6 a 14 anos 362 347 355 300 392 329 359 380 344 295 408 356 306 379 450 431 395 279 348 369 271 270 302 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 163 169 142 235 137 174 161 156 134 159 133 190 277 162 113 151 148 322 167 147 218 188 182 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 42 42 37 56 28 43 32 29 30 43 40 45 102 31 28 29 26 146 26 40 51 45 55 Demografia Razão de dependência 552 545 602 548 587 572 561 602 634 574 612 573 486 583 644 579 569 436 565 640 584 551 590 Tamanho médio das famílias 36 37 37 34 35 32 34 35 36 35 37 35 35 35 37 37 36 35 37 39 39 34 37 Proporção de famílias com chefia de não brancos 544 631 644 527 595 613 553 617 653 598 697 654 571 663 628 677 665 576 705 720 730 604 654 Proporção de famílias com chefia feminina 318 319 403 356 373 413 369 394 401 424 366 375 407 394 408 353 408 416 332 373 376 390 391 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 29 33 43 26 28 39 37 35 34 38 22 26 32 26 39 26 23 49 61 33 30 43 34 Mortalidade Infantil 3 155 160 206 198 157 172 135 174 139 113 148 94 162 151 104 133 119 133 146 215 174 171 207 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 317 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 26005 26006 26007 26008 26009 26010 26011 26012 26013 26014 26015 26016 26017 26018 27001 27002 27003 27004 27005 27006 27007 27008 27009 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 90 91 64 68 39 81 66 64 126 106 143 154 125 145 33 98 62 81 71 70 43 110 122 Taxa de Formalização 468 316 161 353 233 311 263 234 532 370 558 575 649 679 153 387 222 199 277 315 198 428 537 Taxa de Assalariamento 775 726 624 673 653 660 660 697 780 728 808 785 777 836 482 657 571 663 644 662 553 737 810 Incidência do trabalho agrícola 293 237 306 149 96 180 242 283 122 171 173 70 09 50 192 89 193 273 203 209 233 197 215 Incidência da previdência social 269 370 415 345 308 435 393 403 356 341 343 296 331 286 425 360 351 352 418 345 371 385 315 Incidência de programas sociais 336 445 475 304 352 413 390 424 345 358 432 347 199 239 550 447 540 510 462 419 583 443 501 Incidência da renda do trabalho 819 701 587 758 782 616 661 641 716 738 680 768 807 813 501 684 573 674 612 695 475 640 690 Participação da renda do trabalho na renda total 799 644 525 712 750 572 639 557 669 687 656 707 691 699 480 662 587 604 590 694 477 615 652 Rendimento Domiciliar per capita 1 4957 3040 2205 4176 4131 2930 3329 2752 3249 3684 2774 3613 8499 4380 2024 3058 2288 2488 3106 3277 1885 2732 2384 Índice de Gini2 0612 0551 0553 0541 0471 0498 0575 0514 0508 0536 0492 0504 0648 0523 0572 0544 0584 0531 0555 0560 0618 0529 0485 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 73 86 88 41 45 56 56 66 56 55 74 45 21 44 128 68 109 90 70 57 137 71 100 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 845 895 930 829 857 914 867 913 873 874 888 811 597 755 944 863 927 940 898 870 962 908 937 Proporção de domicílios sem geladeira 103 188 256 127 116 135 191 177 119 111 124 75 35 53 305 166 297 256 172 173 278 161 192 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 180 335 425 214 165 247 297 285 187 162 216 123 61 78 549 297 366 289 259 258 458 250 239 Proporção de domicílios sem computador 773 869 934 809 842 892 853 901 846 836 880 830 607 766 938 844 903 900 884 843 936 865 899 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 560 650 728 633 607 726 666 715 720 682 782 758 633 739 680 659 698 686 711 630 778 757 819 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 22 22 20 20 20 20 20 21 20 23 21 20 21 24 22 23 22 20 21 24 22 24 Densidade de morador por banheiro 32 43 46 30 32 36 34 34 34 33 38 30 24 32 55 36 47 44 40 36 54 38 46 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 89 235 256 105 105 162 144 123 105 141 126 42 27 55 347 131 257 234 251 154 334 128 215 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 269 326 438 263 356 686 437 289 616 397 463 797 383 460 608 299 740 738 783 833 685 404 553 Proporção de domicílios sem água encanada 93 258 405 178 259 300 234 185 132 180 148 73 35 92 515 144 424 351 308 227 455 105 209 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 242 403 489 172 205 393 312 254 184 202 268 169 45 101 588 166 415 389 398 295 601 239 262 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 11 19 16 05 02 05 06 08 05 03 04 04 01 02 36 22 15 13 13 08 37 10 19 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 152 207 375 222 218 288 281 335 216 237 254 149 76 146 357 266 316 330 302 286 421 326 321 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 972 967 957 960 959 964 963 968 970 970 952 978 973 968 951 962 966 961 966 962 954 953 941 Defasagem escolar 6 a 14 anos 286 337 376 309 308 283 367 358 299 302 323 268 270 292 359 348 384 361 288 318 382 350 360 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 262 217 112 187 160 167 163 131 219 195 202 283 344 298 99 159 140 139 149 163 109 154 141 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 72 54 29 52 29 31 48 28 44 41 32 34 131 34 20 30 26 23 39 42 35 29 22 Demografia Razão de dependência 530 602 683 525 509 543 595 606 509 498 560 482 421 460 724 601 682 613 570 553 694 622 642 Tamanho médio das famílias 37 40 38 33 34 35 36 34 36 34 39 35 33 36 40 38 40 38 35 38 40 38 41 Proporção de famílias com chefia de não brancos 673 754 705 548 552 591 618 566 673 628 700 723 605 703 767 755 737 732 684 663 758 682 722 Proporção de famílias com chefia feminina 378 417 382 419 427 387 386 407 369 378 363 409 457 397 386 443 367 355 385 342 351 392 371 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 52 33 25 24 42 14 32 22 17 17 23 14 25 33 35 44 34 19 31 28 19 23 21 Mortalidade Infantil 3 187 211 210 152 156 120 155 165 140 118 162 141 135 131 230 184 198 202 167 172 150 169 187 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 318 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 27010 27011 27012 27013 28001 28002 28003 28004 28005 28006 28007 28008 28009 28010 28011 28012 28013 29001 29002 29003 29004 29005 29006 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 88 117 151 120 78 60 86 49 80 61 103 131 95 193 113 71 131 81 79 94 92 94 90 Taxa de Formalização 483 627 537 427 260 347 342 317 256 325 425 555 384 683 672 251 468 519 228 276 405 461 277 Taxa de Assalariamento 775 778 802 713 688 774 679 713 660 779 697 818 684 830 772 749 738 751 633 669 712 712 626 Incidência do trabalho agrícola 252 26 181 197 288 299 205 255 217 314 201 219 239 77 18 342 180 165 240 213 256 111 204 Incidência da previdência social 269 303 305 373 320 341 372 310 386 357 346 319 325 274 284 335 308 223 399 389 317 367 371 Incidência de programas sociais 482 233 410 437 461 393 389 323 370 366 407 361 451 353 186 423 391 285 519 436 415 361 517 Incidência da renda do trabalho 726 822 711 617 675 754 671 811 707 784 708 734 678 737 836 772 748 811 562 617 726 706 620 Participação da renda do trabalho na renda total 668 738 687 619 636 673 620 721 635 673 652 701 645 732 724 654 698 829 570 613 710 655 601 Rendimento Domiciliar per capita 1 2418 7321 2803 2929 2535 3300 2887 3897 3177 3397 3071 3106 2567 3352 8639 2673 3189 5736 2494 2917 3567 4511 2395 Índice de Gini2 0511 0632 0513 0583 0549 0483 0509 0505 0517 0503 0541 0519 0515 0511 0625 0495 0531 0602 0556 0541 0565 0588 0560 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 117 25 68 90 94 84 80 43 82 61 78 64 95 46 21 81 72 77 198 139 169 88 172 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 929 691 889 884 906 911 902 868 918 873 891 895 904 835 586 923 860 765 943 926 887 820 909 Proporção de domicílios sem geladeira 188 47 128 148 168 122 121 76 204 144 127 99 116 66 29 186 128 114 256 196 253 158 296 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 289 75 190 289 242 179 210 167 275 199 259 199 208 145 57 182 151 192 525 458 320 254 444 Proporção de domicílios sem computador 908 652 865 882 891 877 887 838 856 828 849 882 901 827 589 886 833 748 931 889 844 749 900 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 815 659 755 749 637 611 691 611 669 624 710 752 742 758 555 686 703 531 582 624 606 586 688 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 23 21 23 22 21 19 20 19 20 20 22 21 22 22 19 21 22 20 19 18 22 21 21 Densidade de morador por banheiro 42 25 38 37 37 33 32 29 33 32 34 37 38 34 23 37 35 31 43 38 39 32 46 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 219 27 97 132 119 142 73 68 115 109 77 138 139 58 17 177 102 79 256 173 219 109 248 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 635 526 617 661 539 629 764 582 398 723 555 778 846 503 208 817 788 694 702 739 338 237 554 Proporção de domicílios sem água encanada 275 16 61 84 157 198 150 128 261 182 104 124 169 80 17 298 169 42 133 82 223 121 158 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 356 33 128 269 347 264 275 160 272 286 145 356 380 95 36 330 273 199 562 450 335 268 401 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 17 02 09 13 17 12 11 06 15 10 16 13 14 11 02 13 16 22 109 53 87 31 73 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 294 127 257 280 305 302 271 242 277 253 224 228 249 154 77 269 211 140 241 242 196 193 225 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 967 955 962 959 971 976 986 970 970 974 979 974 977 978 975 979 973 971 978 985 969 968 971 Defasagem escolar 6 a 14 anos 400 294 307 314 434 413 402 355 393 401 378 394 408 395 314 428 427 275 312 335 323 288 388 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 150 294 170 164 132 143 159 159 137 162 219 206 175 262 353 147 203 289 194 185 214 252 175 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 31 122 29 44 36 35 47 43 34 41 50 38 41 38 144 34 45 66 23 27 42 60 27 Demografia Razão de dependência 619 458 576 574 589 527 550 513 546 535 564 595 588 536 421 571 558 493 570 561 560 527 631 Tamanho médio das famílias 39 35 40 38 37 34 34 34 34 35 36 37 37 37 34 37 37 36 38 36 37 36 40 Proporção de famílias com chefia de não brancos 778 644 701 728 690 679 709 647 677 717 722 794 783 813 697 763 790 710 738 679 739 717 800 Proporção de famílias com chefia feminina 353 424 322 369 345 441 402 391 424 375 403 391 394 450 438 374 405 328 307 306 364 429 370 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 40 32 22 24 36 27 27 25 48 32 27 18 27 18 55 23 27 78 22 29 45 58 26 Mortalidade Infantil 3 174 160 180 143 202 130 164 163 144 126 161 228 131 160 160 155 131 152 138 137 160 205 192 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 319 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 conclusão Descrição 29007 29008 29009 29010 29011 29012 29013 29014 29015 29016 29017 29018 29019 29020 29021 29022 29023 29024 29025 29026 29027 29028 29029 29030 29031 29032 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 104 94 78 88 110 98 45 83 75 78 94 127 157 109 123 90 80 92 67 72 77 90 84 78 121 100 Taxa de Formalização 286 295 227 279 291 457 177 200 204 301 390 401 577 433 681 218 279 335 267 324 271 408 513 327 460 475 Taxa de Assalariamento 678 695 767 698 718 690 642 610 660 693 722 771 780 723 788 661 732 766 708 729 694 746 825 758 770 753 Incidência do trabalho agrícola 223 214 333 252 237 106 305 232 272 213 213 238 77 196 08 200 306 248 287 288 227 186 220 352 210 191 Incidência da previdência social 357 363 364 376 380 328 365 389 400 360 342 301 287 377 270 441 379 349 418 379 424 341 340 281 318 253 Incidência de programas sociais 474 425 448 433 433 295 559 513 440 418 349 406 283 349 153 482 424 359 397 424 424 325 331 379 339 261 Incidência da renda do trabalho 632 690 702 689 673 777 633 600 637 713 737 703 759 723 848 552 686 744 683 735 654 764 804 802 770 821 Participação da renda do trabalho na renda total 638 633 633 616 608 703 568 563 553 639 668 673 718 643 745 530 628 691 619 681 592 723 737 685 723 791 Rendimento Domiciliar per capita 1 2725 3164 2957 3017 3183 5126 2379 2548 2628 3019 3935 2935 4285 3867 9087 2592 2934 3476 3068 3535 3045 4129 3795 3326 4353 4842 Índice de Gini2 0570 0579 0555 0533 0578 0597 0523 0570 0537 0507 0575 0586 0531 0559 0627 0544 0538 0543 0502 0527 0500 0552 0486 0554 0568 0559 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 161 119 88 121 153 63 226 172 117 115 89 123 74 66 27 177 134 108 120 145 143 89 101 183 108 104 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 905 921 915 925 928 833 944 935 923 916 827 892 830 860 599 934 923 898 904 917 928 836 880 877 832 815 Proporção de domicílios sem geladeira 232 270 249 252 265 112 377 321 243 221 170 215 105 111 44 302 268 217 178 196 225 208 207 261 185 147 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 385 376 389 392 357 158 468 380 311 222 231 259 157 191 56 496 492 317 418 332 345 286 305 299 249 210 Proporção de domicílios sem computador 886 854 874 857 876 748 927 916 899 859 808 874 794 822 562 911 879 841 890 838 868 769 822 862 778 776 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 625 690 590 660 678 619 661 598 673 593 668 744 737 698 675 566 621 677 494 490 526 647 731 764 762 674 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 20 19 19 19 20 20 20 20 20 19 20 22 20 20 20 18 19 19 17 18 17 19 20 22 21 21 Densidade de morador por banheiro 42 38 37 36 39 30 46 47 37 37 31 39 32 31 23 40 38 33 36 36 37 33 32 38 32 30 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 185 217 141 189 205 122 283 312 175 187 110 178 100 108 17 195 167 147 110 130 175 134 61 216 159 90 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 696 503 802 601 453 515 493 528 617 466 590 788 383 553 113 684 717 473 673 674 605 452 220 423 289 448 Proporção de domicílios sem água encanada 119 195 76 145 221 149 347 338 186 245 85 181 105 137 12 154 76 119 119 112 243 144 49 171 111 88 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 521 341 338 259 286 230 485 526 428 357 306 308 164 293 42 564 395 259 546 426 515 254 165 340 189 149 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 68 39 23 40 80 17 147 75 48 40 17 35 16 13 02 85 50 36 51 56 70 38 43 96 46 34 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 219 208 181 215 225 145 358 284 297 213 177 207 120 165 45 241 202 223 227 213 244 206 223 217 191 177 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 975 978 976 976 973 975 967 983 967 978 975 971 981 975 966 981 975 971 975 979 973 966 971 969 962 965 Defasagem escolar 6 a 14 anos 332 360 279 356 366 348 409 394 397 384 377 410 339 358 290 317 318 348 300 349 382 355 383 424 347 321 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 215 191 204 183 170 282 112 142 151 209 242 184 293 266 389 157 181 200 170 198 153 191 195 183 233 238 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 26 31 27 30 31 49 22 23 21 27 43 29 32 37 127 23 31 37 30 38 28 50 33 33 53 53 Demografia Razão de dependência 601 556 563 564 593 483 607 607 576 540 520 619 460 479 382 563 578 535 482 494 521 525 536 557 528 535 Tamanho médio das famílias 40 36 35 33 36 35 36 36 36 35 35 38 35 35 32 37 37 34 38 37 36 36 35 36 34 34 Proporção de famílias com chefia de não brancos 756 743 718 759 781 814 745 718 683 740 795 842 869 842 796 648 735 756 570 637 623 688 736 829 812 757 Proporção de famílias com chefia feminina 338 379 360 399 403 433 386 400 400 412 405 396 417 439 447 291 365 397 266 307 292 376 375 371 398 364 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 32 28 24 29 17 21 43 22 24 16 22 19 15 12 23 15 21 18 21 20 23 29 35 16 26 64 Mortalidade Infantil 3 194 146 183 178 180 157 208 173 144 152 188 171 163 143 166 193 160 181 186 186 202 204 235 193 216 166 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA JULIANA BACELAR DE ARAÚJO Mercado de trabalho e desigualdade o Nordeste brasileiro nos anos 2000 Campinas 2017 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA JULIANA BACELAR DE ARAÚJO Mercado de trabalho e desigualdade o Nordeste brasileiro nos anos 2000 Prof Dr PAULO EDUARDO DE ANDRADE BALTAR orientador Tese de Doutorado apresentada ao Programa de PósGraduação em Desenvolvimento Econômico do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas para obtenção do título de Doutora em Desenvolvimento Econômico área de concentração Economia Social e do Trabalho ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA PELA ALUNA JULIANA BACELAR DE ARAÚJO E ORIENTADA PELO PROF DR PAULO EDUARDO DE ANDRADE BALTAR Campinas 2017 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA JULIANA BACELAR DE ARAÚJO Mercado de trabalho e desigualdade o Nordeste brasileiro nos anos 2000 Defendida em 31072017 COMISSÃO EXAMINADORA A Ata de Defesa assinada pelos membros da Comissão Examinadora consta no processo de vida acadêmica da aluna Aos meus pais AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a todos aqueles que conviveram comigo e me ajudaram ao longo dessa jornada que em muitos momentos me pareceu tão difícil Sou grata aos que compartilharam junto a mim este sonho e as angústias dele decorrentes incentivandome e dividindo comigo a alegria da conclusão dessa etapa de minha formação Aos meus pais Tania e Alcindo agradeço o exemplo de vida e dedicação ao estudo da economia e das questões regionais que sem dúvida me influenciaram na hora de escolher o Nordeste como recorte espacial para a análise do mercado de trabalho e da desigualdade ao longo dos anos 2000 Obrigada pelo apoio incondicional e irrestrito pela paciência e compreensão e pelo amor eterno Não poderia deixar de citar os meus irmãos João e Leo as minhas cunhadas Cathy e Dani a minha sogra Dulce e toda a minha família que cada um ao seu jeito sempre me apoiaram e torceram por meu sucesso Ao João Arthur meu sobrinho agradeço os momentos de distração e alegria ao seu lado Que venha Matheus meu próximo sobrinho para alegrar ainda mais a nossa família Ao Cassiano Trovão companheiro de toda essa jornada e cúmplice nos momentos mais importantes que além de aturar minhas crises e reclamações sempre me apoiou e foi fundamental para a conclusão desta Tese meus sinceros agradecimentos Aos meus amigos recifenses agradeço a torcida e principalmente a compreensão pela grande ausência inclusive em momentos tão importantes quanto os casamentos nascimentos batizados despedidas e aniversários Aos amigos do mestrado e do doutorado agradeço o convívio fácil as ótimas discussões e as saídas por Barão Geraldo Não poderia também deixar de lembrar e de agradecer à turma 04 da Economia que me acolheu com tanto carinho À equipe da Ceplan Consultoria Econômica e Planejamento minha primeira grande escola de economia gostaria de demonstrar toda a minha gratidão pela recepção sempre calorosa mas sobretudo pelos ensinamentos discussões e incentivos em todas as etapas do doutorado Ao Prof Paulo Baltar meu orientador desde o mestrado agradeço o incentivo a atenção dedicada e as observações e discussões que deram norte ao presente trabalho Agradeço principalmente a paciência para aceitar as minhas teimosas incursões pelo tão querido para mim campo da economia regional que neste estudo se refletiu na análise da região Nordeste Ao longo deste trabalho várias discussões conversas e emails foram importantes para a sua conformação Não poderia deixar de agradecer aos professores e pesquisadores Leonardo Guimarães Neto Aldemir do Vale Valdeci Monteiro Fábio Lucas de Oliveira Wilson Cano Jan Bitoun Tirza Aidar Rosana Baeninger e Aristides Monteiro Neto por esses momentos Minha gratidão aos professores Cláudio Dedecca e Fernando Macedo por terem aceitado o convite para participação na banca de qualificação mas acima de tudo por todas as portas abertas e discussões que me ajudaram bastante Aos professores Claúdio Dedecca Fernando Macedo Maria do Livramento e Darcilene Gomes agradeço a participação e os comentários e sugestões feitos na banca examinadora final Não poderia deixar de agradecer aos funcionários do Instituto de Economia da UNICAMP especialmente aos da secretaria da pósgraduação da biblioteca e do CESIT Por fim agradeço a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES pelo apoio concedido através da bolsa de estudos de doutorado no País RESUMO O objetivo desta Tese é o de analisar os impactos do padrão de crescimento com inclusão social experimentado pelo Brasil na primeira década do século XXI no comportamento do mercado de trabalho e da desigualdade a partir de uma análise multidimensional colocando foco especial no que se passou na região Nordeste e subregiões selecionadas dentro dessa macrorregião Defendese que a partir da consolidação do processo de integração produtiva verificado no país o PIB do Nordeste passou a acompanhar de perto o movimento cíclico da dinâmica econômica nacional e tendeu a apresentar taxa de incremento um pouco maior do que a média do país nas fases de expansão e taxa de retração menor nos momentos de crise Neste estudo buscase também explicar por que o padrão de crescimento que foi vivenciado recentemente pelo Brasil beneficiou especialmente a região Nordeste mesmo que se observem importantes diferenças intrarregionais Aliás a leitura em várias escalas territoriais dentro do Nordeste é uma das contribuições da análise realizada posto que permite considerar a heterogeneidade dessa macrorregião A persistência de importantes diferenças intrarregionais também será um dos focos da interpretação aqui realizada Demonstrase que o padrão de crescimento com inclusão social observado ao longo dos anos 2000 afetou positivamente o Nordeste através da dinamização da atividade econômica e do mercado de trabalho além do incremento da renda advindo das políticas públicas setoriais e em especial sociais implementadas pari passu a importantes transformações demográficas observadas no país e que também foram sentidas na região Nesse contexto houve redução da desigualdade intrarregional principalmente nos indicadores de mercado de trabalho renda e demografia entre 2000 e 2010 Ampliouse o acesso a bens de consumo com popularização de alguns itens mas também com aumento das disparidades intrarregionais Destacase que esse modelo também apresentou limitações principalmente no que se refere à desigualdade nas condições dos domicílios e no acesso a bens públicos Em termos educacionais observamse evoluções positivas mas permanecem importantes disparidades intrarregionais A melhora de grande parte dos indicadores médios em todas as dimensões não se traduziu em uma transformação da condição desigual entre estados microrregiões e os municípios do Nordeste sobretudo no que se refere às áreas rurais dos pequenos municípios até 100 mil habitantes Isso ocorre tanto porque alguns indicadores mostram um aumento da desigualdade quanto pelo fato do patamar de grande parte deles ainda ser relativamente bastante elevado Maranhão Piauí e Alagoas continuam possuindo a maioria dos piores indicadores estudados Bahia e Paraíba também se sobressaem negativamente em alguns indicadores mas em menor intensidade O Nordeste rural permanece ainda muito atrasado Esses traços se refletem na análise por microrregiões onde se verifica que as áreas piores posicionadas em termos de desigualdade multidimensional permanecem sendo aquelas situadas em microrregiões com baixo grau de urbanização e maior incidência do trabalho agrícola e localizadas nos Estados do Maranhão Piauí Paraíba Alagoas e Bahia Apesar da melhoria de vários indicadores sociais e econômicos observada ao longo dos anos 2000 a histórica heterogeneidade do tecido produtivo regional reafirmase PalavrasChave Crescimento econômico Mercado de trabalho Desigualdade multidimensional Desigualdade Brasil Nordeste ABSTRACT The main goal of this thesis is to analyze the impacts of the growth pattern with social inclusion in Brazil over the first decade of the 21st century in regards to the labor Market and inequality on a multidimensional perspective focusing especially on what happened on the Northeast region and selected subregions It is possible to advocate starting from the consolidation of the productive integration movement in the country that the GDP in the Northeast started to mirror the cyclical movement of the national dynamic and thus tended to present a higher increment rate than the rest of the nation on its expansion phases and a lower retraction in times of crisis In this study one of the aims is also to explain why the recent growth pattern in Brazil was beneficial especially for the Northeast region even if there are important differences within this area Moreover the reading in several territorial scales inside the Northeast is one of the contributions of this analysis since it allows to consider a heterogeneity within this space The persistence of important intraregional differences is also one of the findings of this study It is shown that the growth pattern with social inclusion observed throughout the decade of the 2000s affected positively the Brazilian Northeast through the promotion of the economic activity and the labor market together with an income increase from sectorial public policies and in special social implemented pari passu to important demographic transformations observed in the country and also felt in this specific region In this context there was a reduction in intraregional inequality between 2000 and 2010 mainly on labor market and income indexes The access to consumer goods was amplified with the popularization of some items but also with higher intraregional disparities It is important to note that this model also had limitations mainly in regards to household inequality and access to public goods In educational terms some positive evolutions were seen but there are still some important intraregional disparities The improvement in many of the averages indexes in all dimensions was not translated onto a transformation of the unequal condition between states micro regions and municipalities in the Northeast mainly on what is observed in rural areas of the small municipalities up to 100 thousand inhabitants This happens both due to the fact that some indicators show an increase in inequality and also due to many of them still show high starting points Maranhão Piauí and Alagoas still show the worst indexes Bahia and Paraíba also present negative surprises but on a smaller intensity These traces are reflected on the micro regional analysis where it is possible to verify that the worstpositioned areas in terms of multidimensional inequality are still those situated in micro regions with low urban development and higher rural job rate and located in states such as Maranhão Piauí Paraíba Alagoas and Bahia Despite the improvement on several social and economic indexes in the 2000s the historical heterogeneity on the regional production structure is reaffirmed Key words Economic growth Labor market Multidimensional inequality Inequality Brazil Northeast LISTA DE TABELAS GRÁFICOS MAPAS E QUADROS Lista de Tabelas Tabela 1 Nordeste Número e população dos municípios por porte 201020 Tabela 11 Brasil Taxa média de crescimento anual da população em aa 1960201038 Tabela 12 Brasil Indicadores macroeconômicos 2000201552 Tabela 21 Brasil Nordeste e Estados Dados gerais de população e economia 2000201062 Tabela 22 Brasil Nordeste e Estados Taxa de crescimento e distribuição do Valor Adicionado setorial 2000201067 Tabela 23 Brasil Nordeste e Estados Número de estabelecimentos agropecuários área e população ocupada na agricultura e agricultura familiar 200668 Tabela 24 Nordeste e Estados Distribuição do valor de produção das principais culturas agrícolas temporárias 201071 Tabela 25 Nordeste e Estados Distribuição do valor de produção das principais culturas agrícolas permanentes 201077 Tabela 26 Brasil Nordeste e Estados Taxa média de crescimento anual e Distribuição dos principais rebanhos efetivos 2000201082 Tabela 27 Estados do Nordeste Distribuição do Valor da transformação industrial de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas 20002007100 Tabela 28 Estados do Nordeste Distribuição do Valor da transformação industrial de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas 20072010101 Tabela 29 Brasil Nordeste e Estados Distribuição do emprego formal por atividade econômica da indústria 2010102 Tabela 210 Brasil Nordeste e Estados Taxa média de crescimento anual do emprego formal por atividade econômica no terciário 20002010112 Tabela 211 Brasil Nordeste e Estados Distribuição do emprego formal por atividade econômica no terciário 2010113 Tabela 212 Brasil e macrorregiões Distribuição macrorregional dos recursos de políticas públicas selecionadas valores acumulados no período 20002010115 Tabela 213 Macrorregiões brasileiras Fundos Constitucionais e empréstimos do BNDES por região 20002010116 Tabela 31 Brasil NE e Estados Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010125 Tabela 32 Brasil NE e Estados Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010126 Tabela 33 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual das pessoas com 10 anos ou mais de idade segundo condição de atividade e taxas de participação e desemprego 20002010126 Tabela 34 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual da população ocupada por posição na ocupação 20002010127 Tabela 35 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por posição na ocupação 2010128 Tabela 36 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual aa da população ocupada por setor de atividade econômica 20002010131 Tabela 37 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por setor de atividade econômica 2010131 Tabela 38 Brasil NE e Estados População ocupada na agropecuária 20002010132 Tabela 39 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por nível de instrução 20002010133 Tabela 310 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual aa e valores reais da renda média e massa de rendimentos reais dos ocupados no trabalho principal com rendimento 20002010134 Tabela 311 Brasil NE e Estados Distribuição dos ocupados no trabalho principal com rendimento por faixas de salário mínimo 20002010136 Tabela 312 Brasil NE e Estados Percentual de apropriação da renda e razão entre a renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por quintil 20002010137 Tabela 313 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual e valores da renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por setor de atividade econômica 20002010139 Tabela 314 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual da população residente aa por situação do domicílio 20002010140 Tabela 315 NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010141 Tabela 316 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual das pessoas com 10 anos ou mais de idade segundo condição de atividade e taxas de participação e desemprego 20002010142 Tabela 317 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual da população ocupada por posição na ocupação 20002010143 Tabela 318 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por posição na ocupação 2010144 Tabela 319 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual aa da população ocupada por setor de atividade econômica 20002010147 Tabela 320 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por setor de atividade econômica 2010147 Tabela 321 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por nível de instrução 20002010148 Tabela 322 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual aa e valores reais da renda média e da massa de rendimentos reais dos ocupados no trabalho principal com rendimento 20002010149 Tabela 323 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição dos ocupados no trabalho principal com rendimento por faixas de salário mínimo 20002010150 Tabela 324 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Percentual de apropriação da renda e razão entre a renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por quintil 20002010151 Tabela 325 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual e valores da renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por setor de atividade econômica 20002010153 Tabela 326 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 20 microrregiões do Nordeste com as maiores taxas médias de crescimento anual do emprego formal entre 2000 e 2010161 Tabela 327 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 20 microrregiões do Nordeste com as menores taxas médias de crescimento anual do emprego formal entre 2000 e 2010163 Tabela 328 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 35 microrregiões do Nordeste com as maiores participações na população ocupada regional em 2010168 Tabela 41 Indicadores multidimensionais de desigualdade179 Tabela 42 Indicadores multidimensionais de desigualdade180 Tabela 43 Indicadores multidimensionais de desigualdade181 Tabela 44 Brasil NE e Estados Indicadores de renda e concentração de renda 20002010184 Tabela 45 Estados do Nordeste Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010186 Tabela 46 Estados do Nordeste Indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010192 Tabela 47 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Indicadores de renda e concentração de renda 20002010194 Tabela 48 Recorte por porte de município do Nordeste Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010196 Tabela 49 Recorte por porte de município do Nordeste Indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010203 Tabela 410 Microrregiões nordestinas Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010206 Tabela A1 Nordeste Grandes projetos industriais anunciados em fase de construção ou recentemente inaugurados em estados do Nordeste até 2016293 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000304 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010312 Tabela B1 Nordeste e recorte por porte de município do Nordeste População e PIB 2000201065 Tabela B2 Nordeste e recorte por porte de município do Nordeste Taxa de crescimento e distribuição do Valor Adicionado setorial 2000201065 Lista de Gráficos Gráfico 11 Brasil e Nordeste Dinâmica de crescimento da atividade econômica médias móveis quinquenais 1960201036 Gráfico 12 Nordeste Distribuição Regional do Produto Interno Bruto a preços correntes 1959201037 Gráfico 13 Brasil Grau de urbanização das grandes regiões 1960201039 Gráfico 14 Brasil Distribuição regional da população em 1960201040 Gráfico 15 Nordeste Participação nas Exportações totais do Brasil 1960201355 Gráfico 21 Nordeste Participação do valor de produção das principais culturas agrícolas temporárias 2000201069 Gráfico 22 Nordeste Participação do valor de produção das principais culturas agrícolas permanentes 2000201070 Gráfico 23 Nordeste Efetivo dos principais rebanhos em cabeças 2000201082 Gráfico 31 Nordeste Pirâmide Etária 20002010121 Gráfico 32 Brasil e Nordeste Participação das famílias por tipo de composição 20002010122 Gráfico 33 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual da população aa 20002010124 Gráfico 34 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por contribuição para previdência 2010129 Gráfico 35 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por contribuição para a previdência 2010144 Gráfico 41 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000213 Gráfico 42 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2010215 Gráfico A1 Participação do Nordeste no PIB nacional 19852014289 Lista de Mapas e Figuras Mapa 1 Nordeste Divisão territorial por Estados e recorte por porte de município do Nordeste 201022 Mapa 2 Nordeste Divisão territorial por Microrregiões e biomas24 Mapa 21 Nordeste Produção de Mandioca nos Municípios da área de Atuação do BNB 201072 Mapa 22 Nordeste Produção de Feijão nos Municípios da área de Atuação do BNB 201073 Mapa 23 Nordeste Produção de Canadeaçúcar nos Municípios da área de Atuação do BNB 201074 Mapa 24 Nordeste Produção de Algodão Herbáceo nos Municípios da área de Atuação do BNB 201075 Mapa 25 Nordeste Produção de Soja nos Municípios da área de Atuação do BNB 201076 Mapa 26 Nordeste Produção de Castanha de Caju nos Municípios da área de Atuação do BNB 201078 Mapa 27 Nordeste Produção de Cocodabaía nos Municípios da área de Atuação do BNB 201079 Mapa 28 Nordeste Produção de Banana nos Municípios da área de Atuação do BNB 201080 Mapa 29 Nordeste Polos de Irrigação Nordestinos administrados pelo DNOCS e Codevasf 201381 Mapa 210 Nordeste Rebanho de Bovinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 201083 Mapa 211 Rebanho de Caprinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 201084 Mapa 212 Rebanho de Ovinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 201085 Figura 21 Nordeste Projetos estruturadores na região87 Figura 22 Nordeste Rede de infraestrutura regional projetos executados e em execução88 Figura 23 Nordeste Expansão dos Institutos Federais105 Figura 24 Nordeste Expansão das Universidades Federais106 Mapa 31 Microrregiões nordestinas Taxa média de crescimento anual da população 20002010155 Mapa 32 Microrregiões nordestinas Grau de urbanização 2010157 Mapa 41 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000212 Mapa 42 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2010216 Mapa 43 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 e 2010217 Lista de Quadros Quadro 41 Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da análise da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010182 Quadro 42 Estados do Nordeste Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da análise da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010187 Quadro 43 Recorte por porte de município do Nordeste Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da interpretação da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010198 Quadro 44 Microrregiões nordestinas Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da interpretação da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010208 Quadro A1 Unidades da Federação e Mesorregiões Nordestinas243 Quadro A2 Unidades da Federação e Microrregiões Nordestinas244 Quadro A3 Regiões Metropolitanas e Regiões Integradas de desenvolvimento RIDES nordestinas248 Quadro A4 Municípios criados entre 2000 e 2010 no Nordeste254 Quadro A5 Mesorregiões Microrregiões e Municípios do Nordeste com respectivos códigos segundo as Unidades da Federação255 Quadro A6 Quadro Comparativo entre as 3 principais Microrregiões e suas Regiões Metropolitanas290 Quadro A7 Dimensões indicadores e definições utilizados para mensuração da desigualdade a partir de uma abordagem multidimensional302 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 18 CAPÍTULO 1 INTEGRAÇÃO PRODUTIVA INTERREGIONAL NO BRASIL E REFLEXOS NO NORDESTE 28 11 Início do processo de integração interregional da estrutura produtiva brasileira e o Nordeste nos anos 1960 e 1970 34 12 Trajetória da integração interregional e o Nordeste nos anos 1980 41 13 Dinâmica do processo de integração interregional e o Nordeste em meio às mudanças vividas pelo país nos anos 1990 44 14 Mudanças no processo de integração interregional nos anos 2000 e o Nordeste 51 CAPÍTULO 2 DINÂMICA ECONÔMICA E TRANSFORMAÇÕES NA ESTRUTURA PRODUTIVA NORDESTINA ENTRE 2000 E 2010 59 21 Dados gerais da dinâmica econômica 60 22 Agropecuária nordestina transformações e permanências 66 23 A retomada industrial e o surgimento de novas indústrias na região 86 24 Dinâmica do terciário o avanço do comércio e dos serviços de educação e saúde 103 25 A ampliação das Políticas Públicas Nacionais e mudanças no Nordeste 114 26 Considerações Finais Mudanças e permanências no ambiente socioeconômico recente 117 CAPÍTULO 3 POPULAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO NO NORDESTE NO PERÍODO DE 2000 A 2010 DINÂMICA INTRARREGIONAL 120 31 População e mercado de trabalho nos Estados do Nordeste 124 32 População e mercado de trabalho por porte de município 140 33 População e mercado de trabalho nas microrregiões nordestinas 154 34 Considerações Finais 169 CAPÍTULO 4 DESIGUALDADE INTRARREGIONAL UMA ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DO NORDESTE NOS ANOS 2000 175 41 Metodologia 177 42 Desigualdade entre os Estados do Nordeste 183 43 Desigualdade entre os Municípios 193 44 Desigualdade entre microrregiões 204 45 Considerações Finais 218 CONCLUSÕES 225 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 231 ANEXO METODOLÓGICO 243 Anexo 11 Organização territorial do Nordeste e mudanças no período de 2000 a 2010 243 Anexo 12 Participação regional do Nordeste no PIB Nacional e as mudanças no Sistema de Contas Nacionais e nas Contas Regionais do IBGE 289 Anexo 13 Diferenças entre as três principais microrregiões do Nordeste e suas áreas metropolitanas 290 Anexo 14 Mudanças metodológicas da CNAE 10 e da CNAE 20 para a classificação de segmentos da indústria extrativa mineral e de transformação período de 20002010291 ANEXO ESTATÍSTICO 292 18 INTRODUÇÃO Em uma visão de longo prazo o Brasil realiza uma mudança importante ao transitar de quatro séculos onde dominou o modelo primárioexportador para o século XX quando a industrialização passa a comandar o desenvolvimento do país o que se faz acompanhar de intenso movimento de urbanização Além dessa relevante passagem de uma sociedade dominantemente rural para outra essencialmente urbana a dinâmica econômica intensificase e internaliza seu comando De um país ocupado e organizado em polos regionais específicos e pouco articulados entre si posto que cada um deles era voltado sobretudo para o mercado externo o Brasil caminha para uma economia crescentemente orientada para o mercado interno em especial o das classes de maior renda sob a liderança cada vez mais evidente da acumulação industrial Uma marca brasileira vai então se firmando uma economia dinâmica e cada vez mais moderna convive com uma sociedade marcada por baixos níveis de vida da maioria da população e por uma grande desigualdade social Nesse processo as bases regionais passam a se articular cada vez mais Mas como a nova base industrial se concentra fortemente no atual Sudeste em particular em São Paulo o Nordeste uma das mais importantes bases econômicas da fase anterior passa a perder peso relativo e mesmo a assistir na competição interregional ao desmonte de velhas bases produtivas como a indústria têxtil que era tradicional na economia nordestina A questão nordestina emerge forte em meados do século XX revelando outra faceta da desigualdade brasileira a de corte espacial Uma outra passagem é a dessa fase de articulação comercial entre as regiões do país para outra mais avançada que se desenrola nas décadas finais do século XX e que a literatura especializada tratou como sendo a de um processo de integração produtiva comandada por grandes grupos nacionais e multinacionais e pela ação do Estado desenvolvimentista agente importante desse movimento transformador O Nordeste não fica alheio a essa mudança Ao contrário é atingido por ela como ficará claro ao longo deste estudo O auge desse movimento dinâmico vai até os anos 1980 quando a chamada crise da dívida se estabelece Por isso em vários momentos deste estudo essa década e a seguinte aparecem com suas características específicas e seus resultados na vida do país e do Nordeste Mas o foco desta Tese é o momento inicial do século XXI quando o Brasil dá mostras de ter ultrapassado a crise da dívida a hiperinflação e a dificuldade de apresentar taxas mais elevadas de crescimento de sua economia E mais que isso no rastro de um processo longo de redemocratização busca avançar em iniciativas que enfrentem o velho problema das desigualdades que herda do passado remoto e recente Na primeira década do século XXI o Brasil vivenciou um processo de dinamização da sua atividade econômica e implementou uma experiência de crescimento econômico combinado com 19 ampliação e formalização do emprego melhoria das condições sociais de sua população e redução de algumas desigualdades Esse processo se iniciou com o crescimento das exportações para em seguida ser complementado pelo incremento do consumo interno reflexo do aumento da renda do crédito e do emprego no país além da ampliação do investimento em infraestrutura econômica e social Ao mesmo tempo observouse a consolidação das políticas públicas de transferência de renda em especial do Programa Bolsa Família e da política de valorização do salário mínimo Todavia a crise financeira de 2008 atinge o país e reconfigura o cenário internacional até então bastante favorável A economia nacional retrai seu produto em 2009 e retoma o crescimento a partir de 2010 sem entretanto conseguir manter os mesmos patamares observados anteriormente especialmente entre 2004 e 2010 Nesse novo ambiente o mercado mundial de commodities que favorecera o Brasil nos anos anteriores sofre brusca alteração com declínio significativo de preços e impacto negativo no Brasil É no ambiente mundial e nacional do momento favorável que a economia do Nordeste se aquece ampliando sua produção em ritmo acima da média nacional impulsionada principalmente pela expansão da renda do crédito e do emprego e também pela capacidade de atrair um importante bloco de investimentos públicos e privados A implementação e consolidação das políticas sociais e a política de valorização do salário mínimo também contribuíram para o dinamismo da economia regional especialmente no que se refere à expansão do consumo das famílias O crescimento das exportações principalmente de commodities favoreceu a expansão da fronteira agrícola em direção aos cerrados nordestinos através do agronegócio voltado para a produção de grãos ARAUJO 2015 Esses movimentos proporcionaram importantes transformações na estrutura produtiva regional dentre elas destacamse a perda de importância relativa de bases tradicionais antigas complexo pecuáriaalgodãopolicultura e complexo sucroalcooleiro o avanço significativo do terciário serviços de educação saúde comércio moderno e serviços às empresas da indústria de transformação e da construção civil e do agronegócio voltado para a produção de grãos e de frutas CGEE 2014 p24 Observase também a dinamização das bases produtivas de pequeno e médio portes e a consolidação de arranjos produtivos locais o fortalecimento de setores tradicionais da economia como a construção civil a indústria tradicional de alimentos a fruticultura os serviços ligados ao turismo a economia criativa entre outros e a melhoria na infraestrutura econômica da região CGEE 2014 Partindo da constatação de que as regiões Norte e Nordeste as mais pobres do país se beneficiaram do padrão de crescimento com inclusão social experimentado pelo Brasil na primeira década do século XXI o presente estudo vai se centrar na compreensão do que ocorreu no Nordeste naquele momento Pretendese estudar as transformações que ocorreram entre 2000 e 2010 nas 20 dinâmicas econômica e do emprego da renda e da desigualdade dentro da região Nordeste articulando a compreensão das tendências observadas com o que acontece no país em seu conjunto Essa análise será feita considerando vários recortes regionais e portanto várias escalas territoriais Isso porque no que se refere aos estudos regionais como ressaltam Resende et al 2015 p 8 não existe uma escala de análise mais precisa que as outras capaz de sintetizar toda a dinâmica regional já que a maioria das intervenções no território exige uma complexa combinação de ações e de articulações entre diferentes níveis de governo federal estaduais locais ou outro ente público regional e entes privados que perpassa muitas vezes os limites administrativos e portanto torna parcial e incompleta a análise por meio de um único recorte territorial Nessa mesma direção Resende e Magalhães 2013 apontam que uma abordagem multiescalar pode ser útil para um melhor entendimento das diversas questões regionais Compreendendo a complexidade da questão das escalas para a análise regional e entendendo que um olhar multiescalar pode acrescentar diversidade e especificidade ao estudo sobre a dinâmica do mercado de trabalho e da desigualdade em uma região tão heterogênea quanto o Nordeste optouse neste trabalho pela utilização de três recortes espaciais O primeiro recorte utilizado lastreará uma análise que considera as nove unidades federativas da região Esse seria um recorte mais tradicional nas análises regionais e que tenta abranger os movimentos gerais da realidade dos estados nordestinos no período de 2000 a 2010 Em seguida buscarseá realizar uma análise a partir de um recorte por porte de municípios do Nordeste em 2010 separando os municípios nos seguintes grupos de acordo com o tamanho de suas populações i Até 50 mil habitantes ii De 50 a 100 mil habitantes iii De 100 a 500 mil habitantes e iv Mais de 500 mil habitantes1 Mapa 1 e Tabela 1 1 Optouse pela divisão dos municípios em quatro grupos o primeiro composto por municípios com até 50 mil habitantes e com forte presença da atividade agrícola o segundo constituído pelos municípios com mais de 50 mil e menos de 100 mil habitantes com maior peso das atividades secundárias e terciárias e portanto relações funcionais mais intensas o terceiro que representa os municípios de porte médio com população entre 100 e 500 mil habitantes que apresentaram crescente importância no período estudado e tem fortes relações funcionais dentro da região e o quarto composto pelos municípios com mais de 500 mil habitantes que agrega as principais metrópoles nordestinas Porte dos municípios do NE Quant de municípios Distirbuição População Distirbuição Nordeste 1794 1000 53081950 1000 Até 50 mil hab 1623 905 24433983 460 De 50 a 100 mil hab 113 63 7455612 140 De 100 a 500 mil hab 47 26 8465330 159 Mais de 500 mil hab 11 06 12727025 240 Fonte IBGE Censos Demográficos de 2010 Elaboração própria Tabela 1 Nordeste Número e população dos municípios por porte 2010 21 Os municípios com população de até 100 mil habitantes que representam cerca de 97 do total de municípios e detém 60 da população regional também foram divididos entre as suas áreas rurais e urbanas de acordo com a classificação do IBGE2 A divisão das áreas rurais e urbanas dos municípios com até 100 mil habitantes justificase pelo fato de esses municípios contarem com elevada parcela de sua população residindo em áreas rurais3 Procurase assim aprofundar a visão sobre as importantes diferenças entre o rural e urbano4 na região Nordeste Com esse segundo recorte por porte de município pretendese mostrar o ocorrido no período de análise considerando as características mais estruturais do processo de acumulação de capital no Nordeste ao longo da história 2 O IBGE classifica a situação do domicílio em relação à sua localização quanto ao perímetro urbano do distrito conforme estabelecido por lei municipal IBGE 2012 3 Cacciamali e Barbosa 2014 p 39 e 40 ao avaliarem o comportamento da pobreza entre 2000 e 2010 segundo as áreas de influência das cidades com base na REGIC de 2007 do IBGE mostram que as zonas rurais dos centros locais e dos centros subregionais são as áreas com maior incidência da pobreza Porém nas áreas urbanas é que são encontradas as diferenças mais acentuadas Do ponto de vista da incidência da pobreza a heterogeneidade urbana no Nordeste se dá muito mais em virtude da clivagem entre os pequenos centros urbanos centros locais e os demais aglomerados maiores e mais dinâmicos metrópoles capitais regionais e centros subregionais Mesmo compreendendo que a pobreza e a desigualdade são fenômenos diferentes esperase analisar as dessemelhanças em termos de mercado de trabalho e desigualdade das áreas rurais e urbanas a partir dessa divisão agregada ao recorte por porte de munícipio 4 Existe uma importante discussão na literatura sobre o tamanho do rural e urbano no Brasil Autores como Abramovay 2000 e Veiga 2002 defendem a existência de um novo rural e a partir daí propõem critérios mais rígidos para a classificação de cidades no Brasil como forma de reduzir o subdimensionamento do rural nas estatísticas nacionais Já Endlich partindo de Lefebvre Milton Santos e outros autores e considerando o viés do modo de vida e da civilização urbana aponta que talvez o Brasil seja até mais urbano do que se imagine ENDLICH 2006 p 29 Endlich 2006 ressalta ainda que existem várias formas de tratamento e caracterização do rural e urbano 1 limites oficiais e delimitações administrativas como é o caso brasileiro 2 definição de um patamar demográfico ou de uma densidade demográfica e 3 definição a partir da ocupação econômica da população ou natureza das atividades econômicas Todavia como não há ainda um consenso em relação a qual classificação seria mais precisa para definir o rural e o urbano no Brasil optouse nesta Tese pelo uso do critério de limite oficial e delimitação administrativa utilizado pelo IBGE 22 Mapa 1 Nordeste Divisão territorial por Estados e recorte por porte de município do Nordeste 2010 23 Em terceiro realizarseá uma análise por microrregiões do IBGE5 Mapa 2 As mesorregiões de cada unidade da federação são formas de organização regional e territorial e são determinadas pelo processo social mas também condicionadas pelo quadro natural e articuladas em termos espaciais por elementos como as redes de comunicação e de lugares As microrregiões por sua vez foram definidas como partes das mesorregiões que apresentam especificidades quanto à organização do espaço Essas especificidades estão relacionadas à estrutura produtiva agrícola extrativista ou industrial Essas estruturas de produção diferenciadas podem resultar de presença de elementos do quadro natural ou de relações sociais e econômicas particulares Levase em consideração também as relações ao nível local em termos de distribuição trocas e consumo de atividades urbanas e rurais expressando assim a organização do espaço a nível micro ou local IBGE 1990 p 8 Por fim ressaltase que as microrregiões não têm autossuficiência e tampouco o caráter de serem únicas devido à sua articulação a espaços maiores quer à mesorregião à Unidade da Federação quer à totalidade nacional IBGE 1990 p 8 Entre as 188 microrregiões que compõem a região Nordeste destacamse 1 as nove microrregiões que contém uma capital de Estado Aglomeração de São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju e Salvador e 2 as microrregiões de expansão da fronteira agrícola no bioma do cerrado nordestino como sendo as microrregiões pertencentes às mesorregiões do Extremo Oeste Baiano Sudoeste Piauiense e Sul Maranhense delimitadas de forma aproximada com base na classificação de Gomes 2014 e feita segundo o autor a partir de algumas indicações gerais da literatura especializada6 A partir dessa delimitação chegase à conclusão que as microrregiões de expansão da fronteira agrícola nos cerrados do Nordeste seriam Santa Maria da Vitória Cotegipe e Barreiras no extremo oeste baiano Chapada do Extremo Sul Piauiense Alto Médio Gurguéia Bertolínia e Alto Parnaíba Piauiense no sudoeste do Piauí e Gerais de Balsas Chapadas das Mangabeiras e Porto Franco no Sul Maranhense Com esse recorte por sua vez objetivase expor a natureza das estruturas produtivas e o potencial da atividade econômica e suas relações dentro do Nordeste 5 Para maiores detalhes ver Anexo Metodológico 11 Organização territorial do Nordeste e mudanças no período de 2000 a 2010 6 Os cerrados não apresentam uma delimitação em lei tal como o semiárido 24 Mapa 2 Nordeste Divisão territorial por Microrregiões e biomas Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 25 O objetivo desta Tese é o de analisar os impactos do padrão de crescimento com inclusão social experimentado pelo Brasil na primeira década do século XXI no comportamento do mercado de trabalho e da desigualdade a partir de uma análise multidimensional com foco especial no que se passou na região Nordeste e subregiões selecionadas dentro dessa macrorregião Defendese que a partir da consolidação do processo de integração produtiva verificado no país nas décadas finais do século passado o Nordeste passou a acompanhar de perto o movimento cíclico da dinâmica econômica nacional e tendeu a apresentar crescimento um pouco maior do que a média do país nas fases de expansão além de experimentar retração menor nos momentos de crise Neste estudo buscase explicação para o fato de que o padrão de desenvolvimento experimentado recentemente pelo país beneficiou especialmente a região Nordeste mesmo que se observem importantes diferenças intrarregionais Aliás a leitura em várias escalas territoriais dentro do Nordeste é uma das contribuições da análise aqui realizada posto que considera a heterogeneidade dessa macrorregião A persistência de importantes diferenças intrarregionais também será objeto da interpretação aqui realizada O novo padrão de crescimento com inclusão social no Brasil prevalecente ao longo da primeira década dos anos 2000 iniciase com a expansão dos preços das commodities e das exportações brasileiras em meio ao boom do efeito China e se fortalece a partir de 2004 com o crescimento da renda interna e do crédito a implementação e consolidação de políticas públicas especialmente as de transferência de renda e a ampliação dos investimentos em infraestrutura econômica e social O presente trabalho parte das hipóteses de que esse cenário de retomada da atividade econômica que promove a junção de um crescente dinamismo do mercado interno com a manutenção de um ambiente externo favorável às exportações até 2008 e o fortalecimento das políticas públicas que impactam positivamente na renda e no emprego no país favorecendo a base da pirâmide social seria responsável pelo desempenho mais favorável da economia do Nordeste entre 2000 e 2010 e de que ainda persistem importantes diferenças intrarregionais no Nordeste em termos de estrutura produtiva mercado de trabalho e desigualdade O estudo compreende cinco partes além desta Introdução O Capítulo 1 faz uma contextualização do processo de integração produtiva interregional e reflexos no Nordeste dos anos 1960 até o final da primeira década do século atual O item 11 fala do início do processo de integração interregional da estrutura produtiva brasileira nos anos 1960 e 1970 destacando a criação da SUDENE e de sua política de incentivos fiscais bem como a implementação do II PND O II PND possibilitou o avanço da produção de bens intermediários na região dentro do processo de industrialização idealizado para o país e também permitiu a expansão dos investimentos públicos ampliando os serviços de infraestrutura econômica nos setores de transporte energia e comunicações no Nordeste Em seguida o item 12 discute a trajetória da integração interregional nos anos 1980 em meio à crise 26 da dívida externa vivenciada pelo Brasil e suas implicações no Nordeste É que a partir da década de 1980 a dinâmica regional ganha novos contornos A crise fiscal e financeira do Estado e de suas empresas estatais redefine a dinâmica do investimento e deteriora as funções públicas de administração e planejamento Perde força o processo de industrialização como projeto nacional e fica mais difícil caracterizar o contexto no qual se situam e evoluem as regiões As políticas regionais nesse ambiente só se enfraquecem O item 13 mostra que a dinâmica do processo de integração interregional em meio às mudanças vividas pelo país nos anos 1990 só aprofundam as tendências dos anos 1980 agora em um ambiente de políticas macroeconômicas neoliberais e de aumento do comando do capital financeiro Como destaca Cano é nesse contexto que as desgastadas políticas regionais e suas instituições saem da agenda pública ampliando ainda mais a nociva guerra fiscal CANO 2017 p 13 Por fim a retomada e o crescente papel do Estado com a ampliação das políticas públicas e dos investimentos em infraestrutura social e econômica sobretudo com os Programas de Aceleração do Crescimento PACs são detalhados no item 14 articulando essas novas tendências com as mudanças no processo de integração interregional na primeira década dos anos 2000 A análise revela que a retomada do crescimento da atividade econômica em um cenário internacional favorável até 2008 permitiu o avanço do processo de integração regional com desconcentração do produto em favor das regiões mais pobres mesmo que baseado mais em políticas implícitas do que explícitas de desenvolvimento regional A segunda parte desta Tese trata das mudanças na economia e as transformações na estrutura produtiva nordestinas entre 2000 e 2010 A análise é feita a partir do estudo dessas alterações nas unidades federativas do Nordeste e quando importante em algumas microrregiões e municípios representativos Iniciase o Capítulo no item 21 com dados gerais da dinâmica econômica do Nordeste mostrando que de fato observouse um novo padrão de crescimento econômico com inclusão social redução da desigualdade de renda e melhoria da renda média da população Apesar da redução da desigualdade regional alguns limites e permanências também podem ser encontrados nesse período como a persistência de um PIB per capita que é menos da metade do nacional e uma renda domiciliar per capita que representa 60 do rendimento domiciliar nacional Além disso Maranhão e Piauí continuam com os piores indicadores de renda da região enquanto que Alagoas ainda mantém uma alta concentração da renda No item 22 destacamse os avanços na agropecuária da região em especial na direção dos cerrados nordestinos mas também nas áreas irrigadas e em projetos inovadores da agricultura familiar Em seguida no item 23 são analisados os investimentos em infraestrutura econômica e a retomada industrial na região com investimentos em novas indústrias como a de papel e celulose siderúrgica refinaria petroquímica automobilística farmoquímica e a implementação de alguns estaleiros Apesar do grande volume de investimentos observados com expressiva expansão da construção civil até 2010 pouco se verificava em termos de 27 diversificação do parque industrial regional No terciário por sua vez destacamse os avanços do comércio e dos serviços de educação e saúde que serão tratados no item 24 Por último ressaltase a ampliação das políticas públicas especialmente as de transferência de renda como tendo tido forte importância para o Nordeste e para a redução da desigualdade de renda nesse período No terceiro capítulo examinase a dinâmica populacional e do mercado de trabalho do Nordeste na primeira década dos anos 2000 a partir do olhar multiescalar com a utilização dos três recortes espaciais detalhados no início desta Introdução Ressaltase que nesse período observouse o aprofundamento de importantes tendências demográficas com o baixo incremento populacional ao longo da década e o crescente processo de urbanização coincidindo com momento de bônus demográfico Verificouse também o gradual aumento da população idosa em paralelo a uma diminuição significativa da participação da população de crianças e jovens Ressaltase ainda que o crescimento vegetativo foi o componente relevante para o incremento da PEA na região Nordeste Em termos de mercado de trabalho presenciase um processo de reconfiguração desse mercado com significativo aumento do trabalho com carteira assinada expressiva queda da taxa de desemprego e melhorias nos rendimentos médios do trabalho No item 31 realizase a análise da população e mercado de trabalho nos estados nordestinos Em seguida atentase para a evolução das dinâmicas populacionais e de emprego e renda entre os portes de município Por último no item 33 fazse um estudo das microrregiões melhores e piores situadas em termos de crescimento do emprego formal e com maior participação no mercado de trabalho regional Na quarta parte desenvolvese uma investigação sobre a desigualdade numa leitura multidimensional e intrarregional entre 2000 e 2010 também com o olhar multiescalar e a utilização dos três recortes espaciais antes referidos Primeiro é realizado o detalhamento de todas as questões metodológicas que envolvem a escolha de diversos indicadores e formas de análise da desigualdade sob uma perspectiva multidimensional para nos itens que se seguem ser realizado o estudo da desigualdade intrarregional Por fim as conclusões buscam retomar e articular a discussão 28 CAPÍTULO 1 INTEGRAÇÃO PRODUTIVA INTERREGIONAL NO BRASIL E REFLEXOS NO NORDESTE O processo de integração produtiva interregional no Brasil vem sendo estudado por vários especialistas em desenvolvimento regional que convergem em identificar a época da industrialização pesada como coincidindo com o movimento de transferência de frações do capital produtivo industrial base desse processo de integração para diversos pontos do território nacional MOREIRA 1976 GUIMARÃES NETO 1989 CANO 2007 Como descreve Guimarães Neto 1989 a região nordestina passou a partir do final do século XIX e ao longo do século XX por diferentes momentos no processo de ajustamento e integração no contexto nacional Durante o isolamento relativo predominava na estrutura produtiva das regiões o segmento de atividade voltado para o comércio internacional de bens primários Neste particular a dinâmica da economia e as formas de acumulação eram explicadas pelo modo como a região se articulava com os países importadores Os vínculos com os países de fora eram mais intensos do que entre as regiões brasileiras e as crises recorrentes e prolongadas do setor primárioexportador tiveram bastantes impactos sobre as regiões GUIMARÃES NETO 1989 p 25 Nesse período o Nordeste apresentava uma estrutura produtiva onde estavam presentes a economia açucareira a produção de algodão a pecuária as atividades de subsistência outras culturas de exportação e um conjunto de atividades urbanas nas cidades maiores Além disso Guimarães Neto evidencia que por conta do dinamismo de alguma dessas culturas e das relações de produção desenvolvidas nesses sistemas de produção até meados do século XIX essa região apresentava uma grande capacidade de absorção de populações chegando a constituir o grande reservatório de mão de obra que vai ser mobilizado para o mercado de trabalho das demais regiões brasileiras em períodos futuros GUIMARÃES NETO 1989 p 272 Como destaca Furtado 1959 2002 p 233 assim como a segunda metade do século XIX se caracteriza pela transformação de uma economia escravista de grandes plantações em um sistema econômico baseado no trabalho assalariado a primeira metade do século XX está marcada pela progressiva emergência de um sistema cujo principal centro dinâmico é o mercado interno Furtado ressalta ainda que O processo de industrialização começou no Brasil concomitantemente em quase todas as regiões Foi no Nordeste que se instalaram após a reforma tarifária de 1844 as primeiras manufaturas têxteis modernas e ainda em 1910 o número de operários têxteis dessa região se assemelhava ao de São Paulo Entretanto superada a primeira etapa desses ensaios o processo de industrialização tendeu naturalmente a concentrarse numa região o Estado de São Paulo FURTADO 1959 2002 p 238 29 No momento de predomínio da articulação comercial observase uma crescente articulação regional especialmente entre as demais regiões do país e o Sudeste Esse movimento ocorreu entre o início do século XX e meados dos anos 1960 E como explica Guimarães Neto essa articulação comercial resulta da diversificação da atividade produtiva do processo de industrialização do país e da implantação de um sistema de transporte e comunicação que se constitui a base física para o desenvolvimento do mercado interno O desenvolvimento industrial de São Paulo e a busca de novos mercados por parte das empresas industriais de um lado e a tentativa das regiões marginalizadas no comércio internacional de colocar seus excedentes no mercado interno constituem alguns dos impulsos e estímulos à consolidação do mercado nacional de bens e serviços GUIMARÃES NETO 1989 p 2526 Ao analisar os dados do comércio interregional Galvão 2014 p 7576 destaca a transição de um país como um imenso arquipélago de ilhas econômicas relativamente isoladas até os anos 1940 para outro com uma integração assimétrica nos anos 1950 e 1960 ainda na transição para a formação do mercado nacional no período que Guimarães Neto 1989 denomina de articulação comercial Galvão também ressalta as diferenças de articulação entre as regiões via comércio inter regional Aponta que nos anos 1940 o caráter do comércio por vias internas das regiões brasileiras era predominantemente intrarregional no Nordeste no Sudeste e em menor escala no Norte e predominantemente interregional no Sul e no CentroOeste GALVÃO 2014 p 76 E com forte importância para o comércio por cabotagem O autor conclui que o Brasil não havia ainda desenvolvido um mercado nacionalmente unificado por volta do final da Segunda Guerra Mundial os reduzidos níveis de comércio interregional e a não existência ou precariedade de uma rede nacional de comunicações internas servindo como indicações para este fato e segundo que os obstáculos apresentados pelas deficiências de comunicações internas ao comércio interregional variavam em graus distintos entre as diferentes regiões do país A importância deste último ponto deve ser devidamente enfatizada enquanto as regiões Norte e Nordeste permaneciam ainda nos anos 40 virtualmente isoladas da região mais industrializada do país por vias internas de comunicação tanto o CentroOeste quanto o Sul apresentavam estreitas vinculações com o Sudeste através de meios interiores de transporte GALVÃO 2014 p 78 Mas nos anos 1950 observase uma expressiva expansão do processo de integração dos mercados regionais tanto como decorrência da instalação de uma rede de rodoviastronco ligando todos os espaços econômicos relevantes da nação quanto em termos da importante presença do 30 Estado e de empresas multinacionais que dinamizou o setor industrial brasileiro GALVÃO 2014 p 80 Com isso verificase ao longo dos anos 1950 e 1960 uma considerável ampliação do grau de abertura das economias regionais com as trocas domésticas assumindo papel cada vez mais importante em comparação ao comércio das regiões brasileiras com o exterior do país GALVÃO 2014 Em termos de infraestrutura de transporte destacase que No caso do Nordeste a grande importância do seu comércio intrarregional decorre de um lado da sua histórica dificuldade de comunicações com outras regiões do país até os anos 50 e de outro do fato de dispor a região desde longas datas de uma rede interna de transportes relativamente desenvolvida Como uma área da nação densamente habitada e na qual largas partes de seu território são recorrentemente afetadas por severas secas e estiagens a construção de açudes e estradas veio a se constituir na principal resposta tanto de governos estaduais quanto do Federal ao desafio de empregar os milhões de pessoas que se tornavam temporariamente destituídas de seus meios de subsistência O resultado dessas políticas foi o de dotar o Nordeste nas décadas anteriores à de 50 de um bom sistema de transportes interiores constituído de muitas estradas que não teriam sido implantadas em circunstâncias normais por falta de justificativa econômica Assim quando foram realizadas as ligações entre os sistemas regionais nos anos 50 e início dos 60 o Nordeste já contava com uma rede apreciável de rodovias de tráfego permanente que certamente estava em desproporção à importância econômica da região Essa rede de transportes que na época do isolamento relativo do Nordeste facilitou largamente o fluxo de mercadorias entre os nove estados da região veio também facilitar depois da integração o intercâmbio interregional GALVÃO 2014 p 86 Constatase assim que o processo de integração nacional em termos comerciais ocorreu com diferentes condições de integração das regiões Enquanto o comércio das regiões Norte e Nordeste com o restante do país era realizado quase que exclusivamente por cabotagem até os anos 1940 as regiões CentroOeste e Sul já se interligavam por outros meios de transporte Para Galvão isso protegeu as indústrias das regiões Norte e Nordeste da concorrência com as do Sudeste por um período mais longo em comparação com as indústrias do Sul e CentroOeste O que permitiu também que as indústrias do Sul passassem por um processo mais lento de ajustamento com o desenvolvimento de novas linhas de produção dissimilares ou complementares às do Sudeste Mas superado o isolamento físico a partir da construção de estradas nos anos 195060 as indústrias do Nordeste foram expostas rapidamente à concorrência de outras regiões o que revelou a fragilidade da indústria que ali tinha sido implantada GALVÃO 2014 Sob o aspecto da distribuição de renda Furtado defende que se pela metade do século XX a economia brasileira havia alcançado um certo grau de articulação entre as distintas regiões por 31 outro a disparidade de níveis regionais de renda havia aumentado notoriamente FURTADO 1959 2002 p 237238 Ainda segundo o autor esse movimento ocorria porque os próprios capitais gerados na região mais pobre tendiam a se descolar para a mais rica devido ao fato de que a concentração dos investimentos trazia economias externas o que contribuía ainda mais para ampliar a rentabilidade relativa dos capitais aplicados na região de mais alta produtividade Contudo Furtado enfatiza que A decadência da região nordestina é um fenômeno secular muito anterior ao processo de industrialização do sul do Brasil A causa básica daquela decadência está na incapacidade do sistema para superar as formas de produção e utilização dos recursos estruturados na época colonial A articulação com a região sul através de cartelização da economia açucareira prolongou a vida do velho sistema cuja decadência se iniciou no século XVII pois contribuiu para preservar as velhas estruturas monoprodutoras FURTADO 1959 2002 p 240241 De acordo com Furtado o processo de integração econômica que viria a seguir deveria por um lado romper com as formas arcaicas de aproveitamento de recursos de certas regiões e de outro instituir uma nova forma de aproveitamento de recursos e fatores a partir de uma visão do conjunto gerado na economia nacional FURTADO 1959 2002 p 242 A integração regional da estrutura produtiva ocorre mediante a transferência de frações do capital produtivo sob o comando do Estado das regiões industrializadas para as demais regiões em especial o Nordeste Como destaca Guimarães Neto o momento que segue à consolidação da indústria pesada no país e ao crescente processo de oligopolização representa importantes transformações na estrutura produtiva e nas relações de trabalho na região GUIMARÃES NETO 1989 p 26 Da perspectiva do Nordeste em razão sobretudo dos vínculos que passam a existir e a se fortalecer entre esta região e outras regiões sobretudo as mais industrializadas e mais capacitadas para a conquista dos mercados essa passagem do isolamento relativo à integração econômica significa um doloroso processo de ajustamento que se resultou na criação de novas atividades econômicas implicou também a transformação e o desaparecimento de unidades produtivas mais tradicionais e consequentemente a destruição de postos de trabalho O que importa reter é que a intensificação maior das transformações criação e destruição dá se nas fases mais recentes quando se passa da articulação comercial para a integração econômica GUIMARÃES NETO 1989 p 26 No que se refere ao mercado de trabalho durante a etapa da integração produtiva dois impactos importantes podem ser destacados 1 o fenômeno da destruição de ocupações vinculadas àquelas atividades intensivas em baixa tecnologia e com pouca qualificação dos trabalhadores e 2 o incremento menor que o decréscimo anterior de postos de trabalho com maior qualificação e 32 remuneração relativa que foram comprimidos pela abundância de mão de obra desocupada Associado a isso observase a estratégia oligopolista de capitais do Sudeste que encontraram aplicações rentáveis no Nordeste em face da política de Estado materializada na SUDENE o que impulsionou a dinâmica regional mas sem gerar os empregos que se esperava conforme demonstrou Francisco de Oliveira 1990 Em paralelo observavase no Brasil um aumento da disparidade no nível de renda e desenvolvimento entre o Nordeste e o então chamado CentroSul do país com o crescimento da concentração industrial na atual região Sudeste mais especificamente no Estado de São Paulo a partir da década dos anos 1920 Esse processo se daria até meados dos anos 1970 quando ao término do período que se denominou Milagre Econômico 19681973 seu nível de concentração atingiria o ápice Foi com o avanço da industrialização pesada a partir do governo JK 19561961 que se perceberam com maior intensidade os impactos desse processo de concentração industrial e em particular a crescente desigualdade regional CANO 1977 FURTADO 1989 2014 GTDN 1967 Nesse contexto a intensificação da industrialização provocou dois grandes movimentos no que se refere à relação entre o lócus central da concentração e as demais regiões do País Em um primeiro momento o movimento principal foi o de competição interregional no âmbito da chamada articulação comercial para em seguida predominar a busca de complementaridade entre as regiões na vigência do processo de integração econômica nacional Até 1959 segundo Cano 2007 p 82 a indústria de bens de consumo não duráveis no Nordeste cresceu pouco devido às secas que atrapalharam o beneficiamento industrial de alguns produtos agrícolas e à baixa eficiência operativa alto grau de obsolescência e de produção de boa parte dos ramos industriais que o constituem notadamente o têxtil em que se registra o encerramento de atividades de muitos de seus tradicionais estabelecimentos Contudo ao longo dos anos 1950 verificouse a ampliação da indústria de alimentos no Maranhão e no Piauí Já na indústria de bens intermediários observouse o incremento da indústria química em Pernambuco e na Bahia essa fortemente influenciada pelos investimentos da Petrobras Pernambuco apresentou uma ampliação relativa próxima à de São Paulo na indústria de bens de capital e de consumo duráveis enquanto a Bahia cresceu acima da média paulistana devido à produção de material ferroviário CANO 2007 Porém como já visto por Galvão 2014 e também ressaltado por Guimarães Neto 1989 é com o início da industrialização pesada que se percebem de maneira mais intensa as transformações e os impactos sobre a indústria do Nordeste A essa altura o mercado nordestino é literalmente invadido pela produção industrial do Sudeste e alguns segmentos mais tradicionais como o têxtil são colocados em xeque com o acirramento da competição O Nordeste a partir desse momento passa a registrar um significativo e crônico déficit no seu balanço comercial com as demais regiões que se 33 explica em parte pela dupla perda de mercados o regional e o das demais regiões nas quais colocava seus produtos GUIMARÃES NETO 1989 p 274 Todavia o autor destaca que esse processo de consolidação da articulação comercial que ocorreu a partir da implementação da indústria pesada no final dos anos 1950 é seguido pelo início da integração econômica interregional com a entrada de capitais produtivos de fora da região no Nordeste a partir do início dos anos 60 GUIMARÃES NETO 1989 p 274 Partindose do entendimento de que às causas básicas que respondem pelo atraso relativo da região Nordeste menor abundância de terras aráveis maior irregularidade na precipitação pluviométrica excessiva concentração de renda predominância do setor de subsistência na hinterlândia semiárida vieram adicionarse a outras decorrentes da política de industrialização seguida no passado recente e que independente de políticas como a cambial e de controle de importações que provocaram transferências reais de recursos do Nordeste para o CentroSul do país os recursos investidos pelo governo federal na região que em grande medida dissolviamse em obras assistenciais principalmente nos períodos de seca reforçavam a estrutura produtiva atrasada ali existente como o latifúndio monocultor da faixa litorânea e o complexo da pecuária extensiva e agricultura de subsistência na região semiárida e pouco contribuíam para criar capacidade produtiva e emprego FURTADO 1989 2014 p 247 A partir desse diagnóstico elaborase em 1959 uma política de desenvolvimento econômico para o Nordeste que assegura a articulação do governo federal e governadores em torno da questão regional a partir da criação de um conjunto de órgãos e instituições em especial o Conselho de Desenvolvimento do Nordeste Codeno e posteriormente a Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste SUDENE FURTADO 1989 2014 p 246 Essa política de desenvolvimento para o Nordeste estava estruturada em torno de quatro diretrizes básicas a intensificação dos investimentos industriais visando criar no Nordeste um centro autônomo de expansão manufatureira b transformação da economia agrícola da faixa úmida com vistas a proporcionar uma oferta adequada de alimentos nos centros urbanos visando a industrialização desses c transformação progressiva da economia das áreas semiáridas no sentido de elevar sua produtividade e de tornálas mais resistentes ao impacto das secas d deslocação da fronteira agrícola visando incorporar à economia da região as terras úmidas da hinterlândia maranhense que estão em condições de receber os excedentes populacionais criados pela reorganização da economia na faixa semiárida FURTADO 1989 2014 p 249 O estudo aqui referido vai se centrar no período de integração interregional da estrutura produtiva que como destacado se dá pela transferência de frações do capital produtivo nacional e internacional localizado nas áreas mais industrializadas do país em direção a outras regiões 34 em especial ao Nordeste a partir da segunda metade dos anos 1960 MOREIRA 1976 GUIMARÃES NETO 1989 Buscase assim analisar os diversos momentos desse processo de integração inter regional e seus impactos sobre o Nordeste de meados dos anos 1960 até os anos 2000 11 Início do processo de integração interregional da estrutura produtiva brasileira e o Nordeste nos anos 1960 e 1970 O início do processo de integração interregional da estrutura produtiva brasileira dáse em meados dos anos 1960 quando tal movimento é estimulado pela política de desenvolvimento regional do Governo Federal aplicada a partir da ação de Superintendências de Desenvolvimento Regional Como ressaltou Oliveira 1977 essas administravam importantes sistemas de incentivos fiscais e financeiros que agiam como correia de repasse do movimento interregional de capitais em busca de valorização No caso nordestino Moreira 1976 e Guimarães Neto 1989 destacam que para a concretização desse processo exerceram papéis importantes a presença da política de incentivos coordenada pela SUDENE os investimentos federais em infraestrutura econômica e mais adiante o bloco de investimentos do II PND que na região nordestina teve impactos mais prolongados até meados dos anos 1980 Entre 1959 e 1970 com a política de incentivos para o desenvolvimento regional verificouse um expressivo incremento da produção industrial nordestina 81 influenciado pela expansão baiana e pernambucana já que suas outras subregiões tiveram crescimento menor CANO 2007 p 90 Já no que se refere ao II PND o Nordeste foi duplamente favorecido Sua política permitiu um avanço na produção industrial de bens intermediários e também a expansão dos investimentos públicos ampliando os serviços de infraestrutura econômica nos setores de transporte energia e comunicações GUIMARÃES NETO 1989 Nesse sentido os investimentos do II PND foram importantes para a região pois levaram por exemplo a indústria petroquímica para a Bahia ao mesmo tempo em que possibilitaram a articulação do Maranhão à dinâmica do complexo Grande Carajás localizado no sudeste do Pará Em ambos os casos grandes empresas estatais Petrobras e Companhia Vale do Rio Doce privatizada nos anos 1990 estiveram por trás desse movimento de desconcentração de investimentos produtivos na direção de regiões antes pouco dinâmicas Merecem também referência os investimentos do sistema Eletrobrás ARAÚJO 2000 p 171 No caso da mineração a desconcentração produtiva foi acompanhada da desconcentração espacial de parte da infraestrutura econômica do país proporcionando uma pequena geração de postos de trabalho diretos mas trazendo impactos consideráveis na urbanização do entorno dessas áreas São exemplos desse 35 processo de desconcentração da infraestrutura econômica na região Nordeste a construção da Estrada de Ferro Carajás EFC que liga o Pará ao Maranhão e portos e terminais marítimos no Maranhão na Bahia e em Sergipe CANO 2008 p 55 Ressaltase ainda a expansão da indústria têxtil de vestuário e de calçados especialmente no Ceará e Paraíba Em síntese a mudança da estrutura produtiva industrial dentro do processo de integração econômica do Nordeste ocorreu não apenas com a introdução de novas atividades na estrutura produtiva regional sobretudo a indústria de bens intermediários mas também com projetos de reequipamento e ampliação da capacidade instalada de unidades já existentes Esta modernização inicialmente concentrada na década de 60 na têxtil na indústria do fumo couro e peles perfumessabõesvelas e na extrativa mineral ampliase significativamente na década de 70 aprofundandose nos segmentos tradicionais e difundese pelos setores dinâmicos minerais não metálicos metalúrgicos mecânica material de transporte entre outros Por trás desse esforço de reequipamento e ampliação simultaneamente com o de surgimento de novas atividades de transformação está não só a preocupação em tornar competitivos e capazes de sobreviver à acirrada concorrência interregional ramos tradicionais da região como consolidar a posição dos novos segmentos utilizandose dos generosos incentivos concedidos pelo Estado GUIMARÃES NETO 1989 p 180181 Em resumo a indústria da região deixou de ser fortemente ligada à produção de bens de consumo nãoduráveis têxtil e alimentar principalmente e diversificou sua produção no sentido da nova indústria de bens intermediários a partir dos anos 1960 com destaque para a instalação do polo petroquímico de Camaçari na Bahia de atividades ligadas ao complexo minerometalúrgico e à produção de alumínio no Maranhão do polo de fertilizantes de Sergipe e do complexo da Salgema em Alagoas ARAÚJO 2000 Houve modernização não só na indústria mas também nos serviços como por exemplo no setor bancário com fusões de bancos e introdução de novos processos de trabalho inclusive com a utilização mais intensiva da informática e no setor público com difusão de autarquias empresas estatais e fundações que também passaram a fazer uso das ferramentas de informática Ressaltase ainda a modernização no comércio de mercadorias e no varejo tradicional que teve forte relação com a melhoria e ampliação do sistema de transporte e comunicação na região O surgimento de supermercados levou a uma nova dinâmica nesse segmento com impactos sobre as tradicionais feiras livres Redefiniuse também o papel e a importância das cidades de médio porte na distribuição comercial atacadista tais como Caruaru Campina Grande entre outras com o avanço da rede de transporte e o acesso mais fácil aos centros urbanos de primeira grandeza na região certamente as capitais de Estado ou as regiões metropolitanas de Fortaleza Recife e Salvador GUIMARÃES NETO 1989 p 183 36 Como destacam Guimarães Neto 1989 Araújo et al 1997 e Araújo 2000 iniciouse a partir de meados dos anos 1960 uma fase de crescimento da economia do Nordeste que superou um longo período de baixo desempenho e passou a acompanhar de perto a dinâmica da economia brasileira O gráfico a seguir que vai do período de 1963 a 2010 não deixa dúvidas sobre tal tendência Esse mostra que nos momentos de dinamismo ou de crise a base produtiva do Nordeste acompanhou as tendências nacionais Gráfico 11 Gráfico 11 Brasil e Nordeste Dinâmica de crescimento da atividade econômica médias móveis quinquenais 19602010 Fonte BACEN IBGE SUDENE PIMES Elaboração CEPLAN 2003 e atualização realizada pela própria autora Entre 1960 e 1980 o produto interno bruto do Nordeste expandiuse a uma taxa anual de 71 próxima a do país 73 Esse incremento da atividade econômica tornase mais intenso na década de 1970 quando o crescimento nordestino supera a média nacional 101 contra 87 aa GUIMARÃES NETO 1989 p 171 A ampliação do produto na região ocorreu principalmente pela expansão das atividades urbanas especialmente na indústria e em alguns segmentos modernos do setor terciário A agropecuária apresentou baixo dinamismo e comportamento cíclico sobretudo devido a fenômenos climáticos Mas a participação nordestina no PIB nacional reduziuse apesar da importante expansão vivenciada pela região nesse período passando de 144 em 1959 para 122 em 1980 CANO 2008 p 50 Esse movimento ocorreu porque as regiões Norte Centrooeste e Sul ampliaram seu peso relativo no produto nacional O Sudeste também perdeu peso relativo sendo a região onde o processo de desconcentração produtiva foi mais intenso reflexo principalmente da desconcentração industrial que ocorreu na RMSP 20 00 20 40 60 80 100 120 140 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 BRASIL NE 19661973 Retomada da Economia Milagre Econômico 19801985 Recessão Crise do Financiamento Ajuste Externo e o Insucesso das Políticas Ortodoxas de Combate à Inflação 19741979 Desaceleração II PND e Endividamento Externo 19861993 Crise Fiscal e Fincenrai Inflação e Políticas Malogradas de Estabilização 19942003 Estabilização sem Dinamismo Econômico 20042010 Retomada do Dinamismo Econômico 2009 CRISE 19601965 Crise Desacelaração e Reformas Econômicas 37 Cabe ainda destacar que a integração do Nordeste à dinâmica da economia nacional deu se sobretudo a partir de investimentos industriais concentrados nas grandes regiões metropolitanas de Recife Salvador e Fortaleza ampliando ainda mais a heterogeneidade interna do aparelho produtivo e do mercado de trabalho nordestino Essa tendência é corroborada a partir da análise da distribuição regional do PIB que mostra que os três principais Estados nordestinos Ceará Pernambuco e Bahia ampliaram sua participação no produto regional de 660 em 1959 para 702 em 1980 com destaque para a Bahia onde a construção do polo petroquímico em Camaçari permitiu um aumento significativo de sua participação ao longo dos anos 1970 Gráfico 12 Fonte IPEADATA 19592010 Elaboração própria Em relação ao processo de integração econômica interregional vivenciado pela região Nordeste entre os anos de 1960 a 1980 Guimarães Neto ressalta ainda que as transformações que ocorrem como resultado desse processo ao tempo em que modificam a estrutura econômica regional e as relações com as economias das áreas mais industrializadas repercutem profundamente na estrutura social nas relações de produção e de emprego e na evolução demográfica da região Esse conjunto de aspectos constituem manifestações de complexos processos que passam a se desenvolver no Nordeste a partir da década de 60 e que implicam em criação e destruição de atividades econômicas em modernização de atividades tradicionais e reforço e recriação de arcaicas relações de produção em difusão do assalariamento em algumas atividades e o aproveitamento do trabalhador autônomo do trabalho familiar em outras atividades em formalização em 74 70 71 53 62 75 81 90 89 29 31 32 28 35 42 41 40 43 128 123 129 122 126 162 154 146 153 59 46 53 55 56 58 62 64 64 86 61 55 51 66 61 64 60 63 243 249 211 186 207 191 184 178 188 57 58 55 61 55 55 53 50 48 36 37 33 65 45 45 45 48 47 290 325 362 379 349 311 317 324 304 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1959 1970 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Gráfico 12 Nordeste Distribuição Regional do Produto Interno Bruto a preços correntes 19592010 Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia 38 alguns setores com a simultânea informalidade de outros GUIMARÃES NETO 1989 p 170171 Em relação ao mercado de trabalho nordestino observase entre 1950 e 1980 uma redução da participação da atividade agrícola na população economicamente ativa e o consequente aumento do peso das atividades urbanas reflexo em parte da concentração dos investimentos e da criação de empregos no meio urbano GUIMARÃES NETO 1988 p 4445 O emprego industrial expandiuse a uma taxa de 46 aa entre 1960 e 1980 E como evidencia Guimarães Neto 1989 p 178 houve um acréscimo de pessoas ocupadas na indústria de aproximadamente 3505 mil segundo os censos industriais de 1960 e 1980 dos quais cerca de 59 deuse fora do segmento tradicional representado pela produção de bens não duráveis de consumo Outro aspecto importante desse movimento é que parte significativa dessa absorção nas atividades urbanas dáse ainda nos chamados setores informais Ocorreu também nesse período um avanço importante do assalariamento da força de trabalho em especial do assalariamento urbano que ocorreu com expressiva presença do trabalho por conta própria e com grande participação de trabalhadores assalariados com baixo nível de renda GUIMARÃES NETO 1988 p 4445 Observa se ainda a ampliação do emprego público na administração pública e nos serviços sociais e industriais de utilidade pública a partir da instalação de empresas estatais prestadoras de serviços de utilidade pública em escala nacional massificação da educação inclusive superior e da expansão do aparelho de Estado O emprego público chega a representar 76 da PEA nordestina em 1979 MARTINS 2004 p 8889 Em termos demográficos enquanto a população Nordestina cresceu abaixo da média nacional a população brasileira continuou aumentando de forma acelerada entre os anos 1960 e 1980 com incremento maior nas regiões CentroOeste Norte e Sul como é possível observar a partir dos dados da Tabela 11 Esses movimentos são explicados pelo crescimento vegetativo da população mas especialmente pelos deslocamentos migratórios Área Geográfica 1950 1960 1960 1970 1970 1980 1980 1991 1991 2000 2000 2010 Brasil 317 290 251 177 161 118 Norte 364 364 491 385 257 210 Nordeste 224 249 213 166 130 108 Sudeste 326 265 269 161 160 106 Sul 425 344 151 121 141 088 CentroOeste 574 563 423 272 237 193 Fonte IBGE Censo Demográfico Tabela 1286 do SIDRA Elaboração própria Nota O Tocantins está incluído na região Norte em toda a série Tabela 11 Brasil Taxa média de crescimento anual da população em aa 19602010 39 Em paralelo verificase também um processo de urbanização acelerado com forte crescimento do grau de urbanização em todas as regiões brasileiras sobretudo no período de 1960 a 1980 O Nordeste permaneceu como a região menos urbanizada mesmo com o forte incremento da sua população urbana que passou de 342 do total em 1960 para 505 em 1980 Gráfico 13 Cunha 2015 destaca ainda o importante crescimento populacional nas regiões metropolitanas na década de 1970 Fonte IBGE Censos Demográficos Elaboração própria No que se refere à migração é possível identificar a partir dos anos 1930 o crescimento do processo migratório dentro do país Esse foi reflexo de fatores de expulsão da população do Nordeste como as grandes secas de 193032 e de fatores de atração para outras regiões como a diversificação da agropecuária a expansão industrial pós 1933 e a consequente urbanização paulista além da Marcha para o Oeste que incentivou a ocupação da região Centrooeste Associado a isso observase também um forte êxodo rural que teve notável escoadouro tanto na vigorosa industrialização e urbanização paulista quanto na expansão da fronteira agrícola do Paraná Centro oeste Distrito Federal e Maranhão CANO 2008 p 197 A industrialização pesada 19561962 reforçou esses deslocamentos populacionais com forte migração de mineiros e nordestinos para São Paulo principal lócus dos investimentos desse período A construção de Brasília nos meados dos anos cinquenta também atraiu importante fluxo de migrantes Já a modernização e transformação do campo a partir de 1965 especialmente no Centro Sul com a política de incentivos às exportações agroindustriais e à instituição de novas modalidades 1960 1970 1980 1991 2000 2010 Brasil 451 559 676 756 812 844 Norte 355 451 516 590 699 735 Nordeste 342 418 505 607 691 731 Sudeste 574 727 828 880 905 929 Sul 376 443 624 741 809 849 CentroOeste 372 481 678 813 867 888 00 200 400 600 800 1000 Gráfico 13 Brasil Grau de urbanização das grandes regiões 19602010 40 de crédito rural ampliaram a concentração da terra e por decorrência levaram ao aumento do êxodo rural CANO 2008 Somase a esses fatores a ocupação de outras áreas a partir das fronteiras mineiras propiciadas pelo garimpo esse mais efêmero e pela exploração de outros minérios como acontece por exemplo no Pará CUNHA 2015 p 280 Para Brito A migração interna é em grande medida fruto das mudanças urbano industriais que acompanham o desenvolvimento brasileiro notadamente a partir dos anos 1960 Era o Brasil moderno que se sobrepunha ao Brasil agrícola tradicional gerando uma síntese singular muito além de qualquer dualismo desenvolvimento econômico e modernização social com fortes desequilíbrios regionais e agudos desequilíbrios sociais BRITO 2009 Apud CUNHA 2015 p 287 Observase nesse período a intensificação da migração ruralurbana e do crescimento urbano em paralelo a uma forte migração interregional para a qual o Nordeste contribui significativamente Essa região que detinha 316 da população nacional em 1960 chegou aos anos 1980 com 292 do contingente populacional brasileiro Gráfico 14 Destacase ainda que essa região possuía 447 da população rural do país em 1980 cerca de 172 milhões de pessoas segundo os dados do IBGE Fonte IBGE Censos Demográficos Elaboração própria Por fim Araújo 1981 ressalta o evidente contraste entre o que resultou do conjunto de condições econômicas políticas e institucionais que possibilitaram a montagem da nova indústria e a proposta no projeto de industrialização do GTDN para o Nordeste que pretendia incentivar na região a criação de um parque autônomo fundado numa indústria de base de forte poder 41 44 56 70 76 83 316 303 292 289 281 278 438 427 434 427 426 421 168 177 160 151 148 144 38 49 58 64 68 74 00 200 400 600 800 1000 1960 1970 1980 1991 2000 2010 Gráfico 14 Brasil Distribuição regional da população em 19602010 Norte Nordeste Sudeste Sul CentroOeste 41 germinativo de elevada capacidade dinamizadora interna fortemente ligada à base de recursos da região nordestina ARAUJO 1981 Apud GUIMARÃES NETO 1989 p 186 Cano complementa defendendo que Em suma as políticas de industrialização regional acabaram por apoiar a implantação da moderna indústria comandada por capitais de fora basicamente do que frutificou em São Paulo de onde se originaram cerca de 50 dos investimentos incentivados no Norte e Nordeste Em ambas as regiões entre 1968 e 1972 os capitais locais atingiram menos de 10 do total Mais ainda o tipo de indústria que ali se instalou pouco tem a ver com a massa populacional de baixa renda que lá predominava os principais segmentos implantados foram de material de transporte material elétrico e químico não solucionando o problema do emprego e muito menos o da concentração de renda CANO 2007 p 25 Destacase portanto que esse desenvolvimento foi limitado a despeito da ampliação da estrutura produtiva regional Permanece a coexistência de segmentos econômicos tradicionais que pouco se modernizaram com segmentos que se modernizaram e com a nova indústria reiterando assim a característica heterogênea da estrutura produtiva regional No entanto apesar de distante do que se havia idealizado e da baixa presença de capital local na nova indústria de bens intermediários instalada na região observouse um avanço importante na diversificação da estrutura produtiva que contou com a presença ativa das políticas de desenvolvimento regional redesenhando o papel da região Nordeste dentro do processo de integração econômica que vinha ocorrendo no país no início da industrialização pesada 12 Trajetória da integração interregional e o Nordeste nos anos 1980 Nos anos 1980 a crise da dívida impactou negativamente a dinâmica econômica brasileira em um contexto de redução significativa das políticas nacionais de desenvolvimento e de perda da capacidade de gasto e investimento do Estado evidenciada pela crise fiscal da União e dos Governos Estaduais O esgotamento do padrão de financiamento da economia nacional dominante nos anos anteriores baseado no endividamento externo e a crescente dificuldade de o Estado aumentar suas receitas tributárias e autofinanciar as empresas estatais geraram uma grave crise fiscal BELLUZZO ALMEIDA 1992 A interrupção do fluxo de crédito internacional a partir de 1982 pós moratória mexicana a priorização de políticas para o combate aos desequilíbrios do balanço de pagamentos e o crescimento da inflação trouxeram obstáculos para a manutenção do crescimento econômico da década anterior A nova dinâmica da economia brasileira passou a ser caracterizada pela crescente 42 necessidade de obtenção de superávits na balança comercial em um ambiente de semiestagnação e de elevada instabilidade macroeconômica BELLUZZO ALMEIDA 1992 Os impactos sobre o mercado interno podem ser observados pela redução do dinamismo econômico e pela aceleração da inflação e do desemprego que em um contexto de aumento da dívida pública contraindo a ação direta do Estado fragilizam os esforços do movimento sindical e levam a uma deterioração dos salários reais impactando negativamente a distribuição de renda7 Nesse novo ambiente os impactos da crise são mais fortemente sentidos na região mais industrializada do país e em menor proporção no Nordeste Tanto que entre 1980 e 1990 o PIB do Nordeste cresce a uma taxa média anual de 33 contra 16 da média nacional Mesmo tendo desacelerado seu ritmo anterior de expansão a economia nordestina ao mesmo tempo em que acompanha a desaceleração geral observada no país consegue manter um ritmo maior de crescimento Gráfico 11 O processo de integração à dinâmica geral configurase sob condições tais que pelas características da economia regional nordestina e apesar da desaceleração dáse de forma menos aguda do que ocorreu em outras regiões do país Isso em parte reflete o amadurecimento do bloco de grandes investimentos do II PND que é um dos diferenciais que jogam a favor do Nordeste nesse momento Ainda em termos industriais destacamse os investimentos na extração de petróleo e gás e nas indústrias metalúrgica química e de plástico e a expansão da indústria de vestuário e calçados Políticas estaduais e alguns projetos privados de investimento em novas plantas também contribuíram para esse movimento CANO 2008 p 110 Nos casos das indústrias de vestuário e calçadista a maioria se dirigiu para o Estado do Ceará com destaque para o polo têxtil e de confecções de Fortaleza Segundo Cano nos anos 1980 O Nordeste sofreu os percalços da crise quando o investimento privado caiu mesmo com o sistema de incentivos regionais que aliás iniciava um processo de deterioração Além da crise do investimento também foi afetado pela demanda de insumos industriais que a partir de meados da década anterior lhe fazia São Paulo Na região os estados mais afetados foram Pernambuco e Bahia Ainda assim entre 1980 e 1989 sua participação teria se mantido em torno de 81 do VTI da transformação industrial nacional CANO 2008 P 113 Outro diferencial foi a expansão do agronegócio nos cerrados dos Estados do Maranhão Piauí e Bahia e dos polos de fruticultura irrigada na região de Petrolina PE e Juazeiro BA8 e no Vale 7 Ver HOFFMANN 1995 8 O polo agroindustrial de Petrolina e Juazeiro remonta aos anos 1970 quando foi implementado em meio aos grandes projetos de irrigação contando com a presença do Estado na montagem de parte importante da infraestrutura de captação e distribuição de água Mas foi nos anos 1980 que se implementaram grandes projetos de médias empresas nacionais e internacionais e que se aumentou o uso de capital na região ao mesmo tempo em que se instalaram diversas plantas industriais ARAÚJO 2000 43 do Açú RN além da expansão da pecuária na região como no polo de pecuária intensiva do agreste pernambucano financiado pela SUDENE A esse cenário somase a consolidação das políticas sociais a partir da Constituição Federal de 1988 que ao estender a previdência ao meio rural gerou uma fonte importante de renda para a população rural nordestina DELGADO 1999 Por outro lado destacase também o desmonte do sistema gadoalgodãopolicultura de alimentos nos anos 1980 especialmente por causa da praga do bicudo que atingiu a produção do algodão principal fonte de renda monetária da maioria dos pequenos produtores rurais do semiárido BUAINAIN GARCIA 2013 Houve também uma expansão da economia urbana com importante crescimento do comércio e dos serviços na região e o desenvolvimento de atividades modernas de base tecnológica como as dos tecnopolos de Campina Grande e do Recife ARAÚJO 2000 Destacase ainda a adoção de políticas internas de incentivo ao turismo que dinamizaram esse setor com destaque para a promoção do turismo de negócios e de eventos especialmente em épocas específicas e festas populares como por exemplo o turismo do frio em Gravatá PE o São João em Campina Grande PB e Caruaru PE o carnaval em Salvador BA e os carnavais fora de época de Feira de Santana BA de outras cidades do interior e até das capitais além do turismo litorâneo MARTINS 1993 Em termos de dinâmica regional a perda de dinamismo industrial impacta principalmente os Estados do Ceará Pernambuco e Bahia que começam a perder participação no produto nordestino enquanto as transformações na agropecuária e a expansão do terciário dinamizam a estrutura produtiva de outros Estados da região Gráfico 12 Quanto ao mercado de trabalho nordestino nos anos 1980 inicialmente observase uma redução não muito significativa da participação do emprego com carteira de trabalho assinada em relação ao total do emprego urbano Verificase igualmente a manutenção da perda do peso do setor da agricultura e pecuária a estabilidade da participação do emprego industrial e o aumento significativo da participação do setor terciário em especial do comércio e da prestação de serviços no emprego total Mantémse ainda o avanço do assalariamento e da geração de empregos tanto no setor organizado da economia quanto no setor informal GUIMARÃES NETO 1998 Ressaltase ainda o importante papel anticíclico desempenhado pelo emprego público nos anos 1980 MARTINS 2004 Entre 1979 e 1988 a participação do emprego na administração pública no total do emprego urbano formal passou de 149 a 217 no Brasil e de 239 a 348 no Nordeste Todavia esse incremento do emprego público ocorreu sobretudo nas esferas estaduais e municipais como destacado por Guimarães Neto 1990 Em termos migratórios há importantes mudanças nos movimentos de deslocamento populacional dentro do país no período pós1980 Esses foram resultantes de diversas alterações nos cenários econômico social e político BRITO 2009 CANO 2007 2011 CUNHA 2015 Sobre essas transformações Baeninger 2012 p 47 aponta que as migrações internas portanto assumem maior 44 complexidade a partir dos anos 1980 em função particularmente do predomínio das migrações entre áreas urbanas Outro fenômeno que já era verificado no processo migratório brasileiro mas que ganha intensidade a partir dos anos 1980 é a migração de retorno principalmente para o Nordeste CUNHA 2015 Cano destaca ainda que Na década de 1980 com a crise os fatores de atração nas áreas receptoras diminuíram sensivelmente ao mesmo tempo que nas áreas tradicionalmente expulsadoras alguns fatores também colaboraram para a diminuição dos fluxos de saída secas menos intensas no Nordeste elevada desconcentração produtiva ocorrida nas décadas de 1970 e 1980 aumento da taxa de urbanização na periferia nacional forte aumento regional do emprego público aumento da crise social e da violência em São Paulo e no Rio de Janeiro CANO 2008 p 194 O Nordeste continuou sendo a região com o maior saldo migratório negativo Porém observouse uma redução na intensidade e no volume desse fluxo de saída no período de 1980 a 1991 comparado com momentos anteriores CANO 2008 CUNHA 2015 Cano destaca um conjunto de fatores que permitiram essa diminuição do fluxo e a maior retenção da população na região Dentre esses fatores destacamse a ampliação do emprego público e do turismo a maturação tardia de investimentos de grande porte o crescimento das cidades médias e a continuidade do processo de urbanização CANO 2008 p 205 Enquanto a população urbana no país expandiase a uma taxa de 30 aa no Nordeste ela avançava a uma taxa de 35 ao ano o que fez com que seu grau de urbanização subisse para 607 em 1991 Gráfico 13 É a partir desse período que se verifica também uma redução mais expressiva do crescimento populacional na região seguindo a tendência nacional Tabela 11 13 Dinâmica do processo de integração interregional e o Nordeste em meio às mudanças vividas pelo país nos anos 1990 A década de 1990 ficou marcada especialmente pela estabilização inflacionária Plano Real em um contexto de abertura comercial e financeira de promoção de privatizações de reformas do Estado e de mudanças no tratamento da questão social Apesar da diminuição da inflação no cenário econômico e social observouse uma elevação significativa do nível de desemprego com crescimento da informalidade no âmbito do mercado de trabalho A abertura comercial e a valorização cambial do Plano Real ampliaram o poder de compra da população deslocando parte do consumo interno para as importações Como resultado observou 45 se não apenas uma redução da produção industrial como também uma queda do emprego nesse setor um dos mais organizados e com melhor remuneração A fragilidade do setor produtivo nacional ficou evidente Com a ampliação da concorrência externa vários segmentos produtivos locais perderam espaço ou até mesmo desapareceram levando a uma desestruturação de várias cadeias produtivas nacionais Esse movimento além de levar a uma perda significativa de postos de trabalho reduziu a arrecadação tributária do país agravando a relação dívidaPIB Consequentemente isso afetou sobremaneira a capacidade de investimento do poder público característica marcante do processo de industrialização nacional Por sua vez a política de juros elevados um dos pilares da política macroeconômica do período contribuiu não apenas para agravar a situação de endividamento do setor público como também para inibir a retomada dos investimentos públicos e privados obstaculizando a possibilidade de retomada do crescimento econômico A política monetária desse período fez com que capitais externos especulativos e extremamente voláteis fossem atraídos pela possibilidade de valorização monetária Essa política em termos práticos trouxe uma maior instabilidade à economia nacional e uma vulnerabilidade que se instalou no balanço de pagamentos fazendo com que a conta corrente apresentasse recorrentemente déficits significativos Como destacam Belluzzo e Almeida a política econômica do Plano Real não era apenas uma forma de se obter estabilidade de preços mediante a utilização clássica da âncora cambial O objetivo parecia ser mais amplo estávamos diante de um projeto de desenvolvimento liberal que supõe a convergência relativamente rápida das estruturas produtivas e da produtividade da economia brasileira na direção dos padrões competitivos e modernos das economias avançadas BELLUZO ALMEIDA 2002 p 373 No âmbito internacional os obstáculos ao desenvolvimento e ao crescimento da atividade econômica desse período encontravamse na livre mobilidade de capitais no perfil diferenciado dos capitais que se direcionavam à periferia e no novo padrão de concorrência intercapitalista Segundo Carneiro 2008 esse último é especialmente importante por ter modificado a natureza dos ingressos de capitais na forma de investimentos diretos externos IDE que deixaram de assumir a forma de investimentos produtivos do tipo greenfield e se concentraram na lógica das operações de fusões e aquisições No caso brasileiro também prevaleceu o IDE de fusões e aquisições Esses investimentos foram direcionados principalmente para as indústrias tradicionais e para o setor 46 de serviços configurando o movimento de privatizações de empresas públicas9 que marcaram todo o período dos anos 1990 Internamente os determinantes referemse a uma nova fase do desenvolvimento capitalista no Brasil caracterizada pela herança da crise da dívida como a financeirização precoce dos grandes grupos econômicos nacionais e perda de capacidade de investimento do Estado e pela emergência do projeto liberal abertura econômica comercial e financeira privatizações e estabilidade monetária via taxa de câmbio apreciada Em relação à indústria observase como reflexo da abertura econômica um declínio nas margens de lucro no setor tradeables e uma redução de parte da base produtiva de manufatura doméstica por conta dos impactos do crescimento das importações e do aumento da concorrência Como destaca Carneiro 2002 as transformações ocorridas na estrutura industrial brasileira seguiram duas direções a ampliação da participação dos setores intensivos em recursos naturais e a consolidação de um segmento produtor e exportador de material de transportes com queda de peso relativo de diversos segmentos intensivos em capital e trabalho Para Laplane e Sarti 2006 as empresas reagiram à abertura e à política econômica intensificando a especialização e a racionalização da capacidade produtiva com redução expressiva de emprego Esse ajuste foi feito com baixo grau de investimento via introdução de mudanças organizacionais abandono de linhas de produtos e com acentuada desigualdade entre setores empresas e no interior das empresas Em síntese observouse um processo de especialização regressiva da estrutura produtiva industrial Suas características foram a redução da participação da indústria no PIB a diminuição do adensamento das cadeias produtivas VTIVBP e a especialização em atividades intensivas em recursos naturais ou com menor exposição à concorrência internacional ou seja o abandono das atividades mais intensivas em inovação Carvalho e Kupfer 2011 salientam o fato da inflexão da trajetória brasileira ter se dado em níveis de renda per capita muito inferiores aos de países como Estados Unidos Japão Reino Unido Coreia e Taiwan o que segundo os autores poderia levar à conclusão de que o processo de especialização da indústria estaria ocorrendo de forma precoce no país Para eles a redução da diversificação industrial está associada à especialização regressiva e aos requerimentos competitivos de inserção internacional pautada em produtos de baixo valor agregado e em atividades intensivas não em trabalho mas em terra energia água etc Destacam por fim o papel que a falta de dinamismo da economia brasileira exerceu sobre a trajetória de mudança estrutural da indústria nacional A estagnação econômica traz consigo um déficit de investimentos o que naturalmente limita o desenvolvimento de novas atividades e o processo de 9 Merecem destaque as privatizações de empresas prestadoras de serviços de telecomunicações e energia 47 mudança estrutural Além disso entre as atividades industriais existentes em condições de baixo dinamismo as que tendem a crescer proporcionalmente mais em participação são as que revelam um perfil de investimentos de retorno rápido e de baixo risco em geral baseados exclusivamente em ativos tangíveis como no caso dos bens de menor conteúdo tecnológico especialmente aqueles baseados em recursos naturais abundantes no país e pesadamente demandados pelos mercados internacionais CARVALHO E KUPFER 2011 p 636 Em resumo o ajustamento experimentado pela indústria brasileira ao longo da década de 1990 refletiuse em uma estrutura produtiva bem menos diversificada e em sua maioria concentrada em ramos de pouco dinamismo o que impactou negativamente o volume de pessoal ocupado na atividade produtiva A contração do emprego na indústria passou a não estar mais relacionada à contração do nível de atividade industrial mas sim às mudanças nos patamares de produtividade conseguidas de forma quase generalizada pelas empresas brasileiras associadas a processos de reestruturação produtiva e terceirização de postos de trabalho No início de 1999 implementouse um novo regime cambial no Brasil câmbio flutuante associado a um regime de metas de inflação Criouse um modelo onde a taxa de crescimento da economia brasileira era uma consequência e não uma variável estratégica em que a política macroeconômica prezava pela estabilidade de preços em detrimento do crescimento do produto nacional Um dos efeitos mais perversos da política econômica que fundamentou o Plano Real foi o expressivo aumento da taxa de desemprego que agravada pelo baixo crescimento da economia e pela estratégia do setor privado de redução de custos presentes na década subiu de 46 em 1995 para mais de 9 em 1998 apresentando uma leve queda após a desvalorização do câmbio em 1999 Ao lado do desemprego crescente o aumento das relações precárias de trabalho informalidade e a queda dos níveis de rendimento dos ocupados marcaram o ambiente do mercado de trabalho nacional Nesse contexto de baixo crescimento econômico o Nordeste apresentou uma elevação do produto acima da média nacional como é possível observar através do Gráfico 11 Como ressalta Araújo 2000 p 168 o movimento de integração econômica articulou as diversas dinâmicas regionais sem contudo homogeneizar as diversas estruturas produtivas regionais que continuaram apresentando diferenças significativas E é justamente em função das particularidades das estruturas produtivas de cada região que o Nordeste é menos atingido na crise dos anos recentes A crise tem afetado mais fortemente o setor industrial e dentro dele os segmentos produtores de bens de capital e bens de consumo duráveis Ora tais segmentos não têm grande presença no tecido industrial do Nordeste Ao se especializar mais na produção de bens intermediários destinando 48 parte importante às exportações a indústria recentemente instalada no Nordeste resiste melhor aos efeitos da recessão brasileira Paralelamente em sua porção oeste e nas margens do submédio São Francisco o Nordeste implantou moderna agricultura de grãos e importante polo de fruticultura ambos para exportação o que ajuda a resistir aos efeitos da retração da demanda interna podendo localizadamente enfrentar melhor a crise ARAÚJO 2000 p 168169 Todavia a redução da capacidade de investimento e o aumento do endividamento do Estado mais as privatizações de grandes empresas estatais impactaram negativamente a região Nordeste Um dos exemplos é o da privatização do antigo Sistema Siderbrás que afetou o setor metal mecânico regional na medida em que acabou com o preço único praticado Isso diminuiu a capacidade competitiva das empresas do Nordeste pois essas ao adquirirem seus insumos no Sudeste incorrendo assim em elevados custos de transporte não conseguiram manter um preço competitivo Além das privatizações a abertura comercial e financeira também trouxe prejuízos para os setores tradicionais da região como é o caso do setor têxtil que já havia sofrido com a crise do algodão de anos anteriores10 A política de desenvolvimento regional federal perdeu força em meio à crise do Estado e ao avanço das ideias de cunho liberal que dominavam o cenário econômico A SUDENE foi particularmente atingida nos anos do Governo Collor ao mesmo tempo em que a guerra fiscal entre os Estados avançava No que se refere à reversão do processo de concentração relativa e de reconfiguração regional da indústria Diniz 2002 demonstra que coube aos estados do Nordeste a captação de indústrias de confecções e calçados Essas indústrias se localizaram nessa região devido aos menores salários e a uma ampla gama de incentivos fiscais concedidos através dos instrumentos fiscais formalizados e da guerra fiscal entre os estados DINIZ 2002 p 35 No final da década de 1990 o Nordeste apresentava uma importante diversidade de estruturas produtivas subregionais que foram ampliando a heterogeneidade intrarregional Como afirma Araújo 2000 foram criadas novas áreas de expansão que abrigam hoje estruturas modernas e dinâmicas as quais convivem com áreas e segmentos econômicos tradicionais contribuindo assim para tornar a realidade regional muito mais diferenciada e complexa ARAÚJO 2000 p 194 Ressaltase ainda que parte importante dessas estruturas modernas e dinâmicas tiveram seus embriões a partir de meados dos anos 1980 quando começaram a se desenvolver os polos e complexos agroindustriais na região ARAÚJO 2000 GUIMARÃES NETO 1989 10 Como ressalta Oliveira 2014 ao falar do caso pernambucano com a abertura comercial e financeira da economia nacional a vulnerabilidade do setor têxtil já definida pela crise de fornecimento do algodão provocada pela praga do bicudo nos anos de 1980 tornouse evidente OLIVEIRA 2015 p 111 49 Em relação à dinâmica intrarregional nordestina Araújo ressalta a existência de vários nordestes do Nordeste do oeste baiano e do Nordeste canavieiro do litoral do Rio Grande do Norte a Alagoas do Nordeste agroindustrial do submédio São Francisco e do Nordeste cacaueiro do sul baiano do Nordeste mínero metalúrgico e agroindustrial do Maranhão e do Nordeste agroindustrial do semiárido dominado pelo tradicional complexo gado agricultura de sequeiro etc Cada um com suas particularidades e seus atores muitos deles nãonordestinos com atuação de articulações novas muitas das quais tendentes a arrastar para fora partes importantes do Nordeste ARAÚJO 2000 p 194 Todavia o que se verifica é que a esperada modernização econômica da região ocorreu No entanto essa se deu em bases conservadoras e com diferentes reflexos dentro da região apresentando ganhos relativos para o Estado do Ceará e perdas para os de Alagoas Pernambuco Paraíba e Bahia Gráfico 12 Sobre esse aspecto importantes diferenças intrarregionais podem ser observadas entre esses Estados O Ceará teve sua modernização conservadora puxada pelo empresariado local a partir de segmentos intensivos em mão de obra têxtilconfecções e varejo moderno o que promoveu uma mobilização local de grandes e pequenos empreendimentos mas também de trabalho mais forte que em Pernambuco onde o empresariado tradicional perdia progressivamente espaço e capacidade de comando sobre a dinâmica econômica ocasionando sobretudo o fechamento de fábricas de tecidos e usinas de açúcar Já na Bahia onde a reestruturação produtiva foi pautada fortemente na produção de intermediários verificouse uma maior geração de valor adicionado sem que houvesse correspondente magnitude de crescimento quanto à geração de empregos Os Estados do Rio Grande do Norte e Sergipe desenvolveram uma dinâmica à parte fortemente influenciada pelos investimentos da indústria de petróleo e gás enquanto o Maranhão e o Piauí tiveram seu desenvolvimento ligado à expansão da fronteira agrícola e no caso do Maranhão às exportações e beneficiamento do minério de ferro do Pará No mercado de trabalho as tendências observadas nesse período são semelhantes nas diversas regiões brasileiras Em outras palavras não há um segmento produtivo específico que defina um comportamento setorial para as regiões nem tão pouco um comportamento regional diferenciado que torne distinta no que se refere ao mercado de trabalho uma parte significativa do território nacional relativamente a outra O que parece existir é um comportamento de dimensão e característica nacional que está presente em todas as regiões do qual resultam tendências e impactos semelhantes nas várias economias regionais brasileiras GUIMARÃES NETO 2002 p 165166 50 No bojo das medidas de liberalização econômica levadas a cabo ao longo da década de 1990 ressurge a discussão de Estado mínimo e de racionalização do setor público que se concretiza em parte através das privatizações de empresas estatais federais e estaduais Todavia como destaca Martins o nível de ocupação no setor público praticamente não se alterou ao longo dos anos 1990 no Brasil e no Nordeste Segundo o autor o o que parece ter ocorrido em consequência dessas privatizações foi a substituição de empregos públicos bons por empregos públicos ruins Isto é ocupações que tanto do ponto de vista da institucionalidade trabalhista quanto das remunerações estão se aproximando gradativamente do modelo do setor privado MARTINS 2004 p 142 Os anos 1990 em termos de dinâmica do mercado de trabalho nordestino apresentaram um aumento da precariedade do emprego uma dominância do setor de serviços na geração de postos de trabalho formais um forte crescimento do desemprego aberto e uma redução do rendimento médio do trabalho GUIMARÃES NETO 2002 A população que já vinha apresentando taxas de incremento decrescentes ao longo das décadas anteriores continuou esse processo ao longo dos anos 1990 reflexo da redução das taxas de fecundidade e da maior inserção das mulheres no mercado de trabalho movimentos já vindos dos anos 1980 mas que se intensificaram posteriormente com a redução da renda e a piora das condições de emprego que pressionaram ainda mais as mulheres a entrarem no mercado de trabalho A região Nordeste apresentou taxas de expansão populacional total de apenas 13 a a contra 16 ao ano da média nacional Com relação à ampliação da população urbana a região apresentou um incremento relativamente maior que a média do país 28 a a e 24 ao ano respectivamente Apesar do crescimento mais acelerado da população urbana a região ainda possuía a menor taxa de urbanização entre as grandes regiões com apenas 691 em 2000 Outro movimento importante derivado principalmente da Constituição Federal de 1988 foi o surgimento de novos municípios no país e o Nordeste seguiu essa tendência Segundo dados do IBGE 1082 municípios foram criados nos anos 1990 dos quais 229 estavam no Nordeste Esse fenômeno só reafirmou uma característica forte do Nordeste que é a predominância de municípios de pequeno porte com até 50 mil habitantes que em 2000 já eram 920 do total de municípios da região e cuja atividade principal era a Administração Pública Ao mesmo tempo verificouse uma desaceleração no ritmo de crescimento das regiões metropolitanas Como destaca Baeninger 2010 p 213 os núcleos metropolitanos passam a perder peso relativo desde a década de 70 reforçando os processos de mobilidade intrametropolitana e de periferização da população Esse movimento também pôde ser observado nas regiões metropolitanas nordestinas de Salvador Recife e Fortaleza onde o crescimento populacional da periferia metropolitana no período de 1991 a 2000 foi mais acentuado que no núcleo metropolitano ou seja as capitais No que se refere à migração observase uma retomada dos fluxos migratórios ao longo dos anos 1990 Nesse período segundo Cano 2008 não só as secas mais intensas 1993 e 199899 51 no Nordeste favoreceram a emigração mas também o forte desemprego agrícola e o aumento da informalidade e precarização do mercado de trabalho urbano O fluxo de saída principalmente para São Paulo 59 ampliouse fortemente na região cerca de 65 seguido pela região Norte 108 e CentroOeste e Distrito Federal 102 ainda de acordo com Cano 2008 p 216 Mesmo as políticas sociais que possibilitaram o acesso de muitos trabalhadores rurais e urbanos a benefícios previdenciários e que poderiam diminuir a pressão por imigrar de parte da população parecem não terem sido capazes de diminuir as trocas populacionais do Nordeste com as demais regiões ao longo dos anos 1990 Por sua vez a migração de retorno continuou a crescer no período especialmente no Nordeste em meio à crise econômica e no mercado de trabalho e em um país que cada vez mais se mostra urbano CUNHA 2015 Por fim Carvalho 2001 resume bem as transformações socioeconômicas ocorridas no Nordeste entre as décadas de 1950 a meados de 1990 e demonstra que a região conseguiu alcançar um ritmo de crescimento maior o que permitiu mudanças importantes na sua base produtiva e o estabelecimento de vínculos mais estreitos com a economia nacional Contudo a reversão do quadro social negativo um dos principais fatores da intervenção planejada do Estado através da SUDENE mostrouse modesta com a manutenção de altos índices de mortalidade infantil analfabetismo pobreza e concentração de renda bem como uma baixa esperança de vida CARVALHO 2001 p 132 14 Mudanças no processo de integração interregional nos anos 2000 e o Nordeste Em um contexto de tentativa de retomada do processo de integração interregional observouse a partir dos anos 2000 a elevação do nível da atividade produtiva mais especificamente no período de 2004 a 2010 A despeito da manutenção de grande parte das políticas macroeconômicas da década anterior a adoção de políticas setoriais e em especial de políticas sociais que representaram um avanço na redução das desigualdades regionais brasileiras permitiu uma ruptura na dinâmica regional na primeira década do século XXI O crescimento da atividade econômica foi puxado no início por uma forte expansão das exportações que provocou também um crescente superávit na balança comercial e na conta corrente do balanço de pagamentos do País reflexo direto das desvalorizações cambiais de 1999 e de 2002 e da melhora do cenário internacional com destaque para o efeito China que ampliou a demanda e os preços das commodities Posteriormente a aceleração do produto decorreu do fortalecimento de fatores internos como a expansão do consumo das famílias dos investimentos e do crédito concedido tanto às empresas quanto às famílias Essas por sua vez também foram beneficiadas pela elevação dos níveis de emprego e renda pelas políticas públicas de transferência direta de renda e pelo reajuste real significativo do salário mínimo Tabela 12 52 Em termos de políticas macroeconômicas destacamse a manutenção da política de câmbio flutuante associada a um regime de metas de inflação uma política monetária orientada para a estabilidade de preços cujo principal instrumento era o manejo da taxa básica de juros Selic e a utilização da política fiscal que a partir de 2005 diante da consolidação do cenário de crescimento econômico e da melhora das contas públicas externa e interna relação dívidaPIB tornouse expansionista a partir de instrumentos como a elevação das despesas com pessoal e encargos sociais em relação ao PIB expansão e consolidação de programas sociais de transferência de renda política de aumentos reais do salário mínimo referência para o piso dos benefícios previdenciários e para o Benefício de Prestação Continuada e utilização de bancos públicos como a CAIXA o Banco do Brasil e especialmente o BNDES para elevar a oferta de crédito Somados a isso o contexto econômico favorável contribuiu para que os trabalhadores conseguissem por meio das negociações coletivas reajustes acima da inflação o que também contribuiu para a melhora do rendimento médio das famílias Ademais a retomada dos investimentos públicos produtivos e em infraestrutura social econômica e urbana principalmente a partir de 2007 assumiram um papel de destaque com o Programa de Aceleração do Crescimento PAC O PAC que estava previsto para durar até 2010 tinha como objetivo articular projetos de infraestrutura públicos e privados e estabelecer medidas institucionais para aumentar o ritmo de crescimento da economia De acordo com o relatório oficial o objetivo era modernizar a infraestrutura melhorar o ambiente de negócios estimular o crédito e o financiamento aperfeiçoar a gestão pública e elevar a qualidade de vida da população a partir de investimentos em infraestrutura logística energética social e urbana em um montante de R 619 bilhões em valores da época PACMPOG 2012 Destacase Tabela 12 Brasil Indicadores macroeconômicos 20002015 Total Fixo Variação de estoques 2000 48 41 44 31 104 48 2661 129 108 53 174 183 2001 25 07 14 12 07 13 607 92 33 94 173 235 2002 30 06 31 19 68 14 3100 65 133 147 192 292 2003 40 19 11 00 27 40 512 110 05 104 233 308 2004 54 60 58 39 103 85 1313 145 104 61 162 293 2005 49 45 32 39 25 20 1327 96 75 50 190 244 2006 56 54 40 49 85 67 2166 48 178 28 151 218 2007 57 57 61 58 159 120 1284 62 196 52 119 195 2008 30 40 51 54 142 123 333 04 170 65 125 183 2009 00 12 01 41 145 21 1218 92 76 41 99 200 2010 54 63 75 57 288 179 6546 117 336 65 98 176 2011 41 47 39 41 56 67 122 48 94 61 116 167 2012 34 29 19 32 26 08 588 03 07 62 85 195 2013 33 29 30 30 59 58 84 24 72 56 82 216 2014 12 01 13 44 45 21 11 10 62 109 235 2015 04 38 33 183 141 1421 61 143 113 133 333 Fonte IBGE Sistema de Contas Nacionais Referência 2010 e FGV Elaboração IpeaDimacGecon Nota 1 FonteWorld Economic Outlook 2 A partir de 1994 R Taxa de câmbio média US 2 Consumo Formação Bruta de Capital Exportação Importação INPC variação Ano Crescimento do PIB mundial1 Crescimento do PIB na América Latina Crescimento do PIB Brasileiro Taxa de crescimento do PIB Brasileiro ótica da demanda aa OverSelic 53 ainda nesse contexto os investimentos de grandes empresas cujas atividades ocasionam importantes impactos territoriais Entretanto esse cenário se reverteu a partir do final de 2008 e início de 2009 com os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira e a reversão do cenário externo favorável A economia nacional retraiu seu produto em 2009 e retomou o crescimento a partir de 2010 a partir da adoção de medidas anticíclicas Uma das principais medidas adotadas foi a implementação de uma segunda etapa do PAC que deveria ser realizado entre 2011 e 2014 e incluía novos projetos de infraestrutura social e urbana como forma de enfrentar os problemas das grandes cidades brasileiras e dinamizar a economia através da ampliação do investimento público e privado que seria o principal motor para a continuidade do incremento da atividade produtiva nacional O programa foi dividido em 6 eixos transportes energia Cidade Melhor Comunidade Cidadã Água e Luz para Todos e o Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV Segundo o 11º relatório do PAC 2 até dezembro de 2014 foram gastos R 8029 bilhões em obras Apenas o Eixo Minha Casa Minha Vida MCMV foi comtemplado com recursos de R 4497 bilhões PACMPOG 2014 Contudo mesmo com as iniciativas implementadas não se conseguiu pós2011 manter o patamar de incremento da atividade econômica observado entre 2004 e 2010 Tabela 12 Em síntese como ressaltam Barbosa e Souza 2010 p 1 o Brasil havia iniciado uma nova fase de desenvolvimento econômico e social em que se combinam crescimento econômico com redução nas desigualdades sociais movimento esse que passou a enfrentar obstáculos a partir de 2011 com a redução do ritmo de crescimento do PIB No que se refere à dinâmica regional Resende et al 2015 apontam que a questão regional no Brasil dos anos 2000 indicou um quadro promissor se comparado ao da década anterior Para os autores Configurouse nesta última fase a combinação de três elementos benéficos como não se tinha visto desde os anos 1970 i expansão acelerada das economias regionais ii redução das disparidades regionais nos PIBs per capita estaduais e macrorregionais e iii recuperação da capacidade governamental na forma de instrumentos e recursos para ativar o desenvolvimento regional RESENDE et al 2015 p 8 Além dessa análise Resende et al 2015 elencam diversos pontos importantes para caracterizar o desenvolvimento regional observado ao longo dos anos 2000 Destacase em relação ao Nordeste os seguintes pontos 1 Forte expansão do PIB das cidades médias de 100 a 500 mil habitantes e das pequenas com até 50 mil Porém em termos populacionais enquanto os municípios pequenos apresentaram incremento abaixo da média nacional as cidades médias foram as que mais se expandiram 159 ao ano entre 2000 e 2010 2 Crescimento puxado pelo consumo das famílias mais pobres especialmente do Norte e Nordeste segundo dados da Pesquisa de Orçamento 54 Familiar POF do IBGE com destaque para o crescimento do comércio e dos serviços no Nordeste também impulsionado pelo incremento do consumo das famílias mais pobres 3 Queda das desigualdades socioeconômicas mas com manutenção de desigualdades educacionais regionais ainda expressivas O IDH das regiões Norte e Nordeste crescem acima da média nacional todavia ainda são os mais baixos do país ficando evidentes ainda desigualdades educacionais ainda marcantes regionalmente 4 Indústria mais desconcentrada porém ainda muito aglutinada no polígono Centro Sul e nas áreas metropolitanas do Nordeste Entre as áreas que foram contempladas pelo processo de descontração industrial o estudo ressalta na região Nordeste as microrregiões de Fortaleza e Sobral com o crescimento das indústrias têxtil calçadista e de alimentos e bebidas 5 Diversificação dos investimentos produtivos na região Nordeste e 6 Maior ampliação das vagas de ensino superior público e privado nas regiões Norte e Nordeste com aumento da migração de estudantes universitários As matrículas no ensino superior público nordestino expandiramse 49 ao ano entre 2000 e 2010 e no setor privado 141 de acordo com os dados de matrículas do INEPMEC Esse forte incremento do ensino privado pode ser explicado pela melhoria da renda das famílias mas também pela criação e ampliação de programas de financiamento público em especial o PROUNI via renúncia fiscal destinada a instituições educacionais e o FIES via financiamento direto ao aluno Todos esses pontos serão tratados de alguma forma ao longo desta Tese Em relação ao peso das políticas nacionais Guimarães Neto 2010b vai na mesma direção e aponta o importante papel exercido pelas políticas setoriais e em especial pelas sociais nas melhorias ocorridas ao longo dos anos 2000 e cujos impactos em sua maior parte beneficiaram as regiões economicamente mais atrasadas Foi o que ocorreu com a política salarial centrada no aumento significativo do salário mínimo com a política de transferência de renda como a de Previdência rural do Benefício de Prestação Continuada BPC e do Programa Bolsa Família com os grandes projetos do Programa de Aceleração do Crescimento PAC e com a política de crédito ou de financiamento com destaque para o financiamento de longo prazo Apesar de esforços na tentativa de rearticular uma agenda nacional de políticas de cunho regional o que se verifica ao longo dos anos 2000 é o crescimento da importância relativa das políticas setoriais no espaço regional em contraste com as políticas regionais explícitas Isto é na análise das políticas regionais explícitas PNDR versus políticas regionais implícitas PAC BNDES MCMV guerra fiscal entre Estados e Municípios e a ingerência proporcionada pela atuação de Grandes Empresas a dinâmica econômicoespacial desse período pode ser melhor associada a aspectos que não configuram uma estratégia de integração mas que se beneficiam da herança da integração do passado para se espraiar pelo território ocasionando importantes impactos intrarregionais Em um Nordeste já integrado à dinâmica da economia nacional mas guardando um forte hiato entre seus padrões socioeconômicos e os das regiões mais ricas do país além de herdeiro da 55 histórica concentração demográfica e econômica brasileira no litoral o processo de crescimento experimentado pelo Brasil nos anos iniciais do século XXI de um modo geral lhe foi favorável GUIMARÃES NETO 2010a ARAÚJO 2013 BNB 2014 E este será um dos pontos de partida das análises sobre o mercado de trabalho e as desigualdades conduzidas nos capítulos centrais desta Tese Em relação à expansão das exportações a região acompanhou a tendência nacional porém de forma relativamente menos intensa tanto que perdeu peso relativo nas exportações do país como é possível observar através do Gráfico 15 As exportações nordestinas11 ficaram concentradas em um número reduzido de commodities e produtos intermediários de baixo valor agregado o que refletiu o quadro nacional de desenobrecimento da pauta exportadora ao longo dos anos 2000 GALVÃO 2014 Fonte IBGE Anuário Estatístico do Brasil diversos anos MDICSecex Elaboração GALVÃO 2014 Já no que se refere à ampliação do consumo das famílias do crédito e do investimento em infraestrutura econômica e social o Nordeste foi mais favorecido A região recebeu um importante bloco de investimentos em infraestrutura especialmente alguns grandes projetos incluídos no PAC como o da interligação de bacias com base no Rio São Francisco as ferrovias Transnordestina e FIOL a duplicação de rodovias federais importantes entre outros e expressivos projetos produtivos como a refinaria Abreu e Lima a petroquímica SUAPE e o polo automotivo capitaneado pela Fiat Chrysler Automobiles FCA em Pernambuco indústrias de equipamentos ligados à energia eólica em Pernambuco e na Bahia indústria de papelcelulose no Maranhão e na Bahia estaleiros navais e indústria de alimentos e bebidas em vários Estados como será melhor detalhado no próximo Capítulo 11 Galvão 2014 p 3536 destaca que entre 2000 a 2012 houve pouca ou talvez quase nenhuma mudança estrutural na composição do comércio exterior da região Açúcar em bruto celulose alumínio ou alumina em bruto soja em bruto e minérios de ferro eram e continuam sendo além do óleo combustível os campeões da pauta nordestina A exceção importante encontrada pelo autor foi a incorporação a partir de 2002 de automóveis da Ford baiana 225 76 71 00 50 100 150 200 250 300 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Gráfico 15 Nordeste Participação nas Exportações totais do Brasil 19602013 56 BNB 2014 GUIMARÃES et al2014 RESENDE et al 2015 Destacase também o forte incremento da construção civil regional nesse período O Nordeste apresentou taxas de crescimento nas vendas no varejo acima da média nacional entre 2004 a 2012 segundo o IBGE Isso reitera a importância do crescimento do consumo das famílias na região em especial das famílias mais pobres como apontado pelo estudo de Resende et al 2015 Além disso o Nordeste liderou entre 2004 e 2009 o crescimento do crédito no país especialmente no crédito à pessoa física além de apresentar significativo aumento dos recursos desembolsados pelo BNDES para a região especialmente entre 2006 e 2009 segundo dados de Guimarães Neto 2010a E em paralelo os financiamentos do BNB se expandiram significativamente A região também exibiu uma taxa de crescimento do PIB superior à média nacional desde 2003 com exceção de 2009 Gráfico 1112 Esses movimentos provocaram impactos relevantes na estrutura produtiva regional dentre eles destacamse a perda de importância relativa de bases tradicionais antigas complexo pecuáriaalgodãopolicultura e complexo sucroalcooleiro o avanço significativo do terciário serviços de educação saúde comércio moderno e serviços às empresas da indústria de transformação e da construção civil e do agronegócio voltado para a produção de grãos e de frutas CGEE 2014 p24 No campo dos indicadores sociais as informações disponíveis revelam para o Nordeste o seguinte i ritmo acelerado de queda da pobreza extrema pessoas com rendimento familiar per capita inferior a R 7000 segundo critério do Bolsa Família passando de 219 em 2001 para 102 2011 CACCIAMALI E BARBOSA 2014 ii forte queda da mortalidade infantil de 359 em 2000 para 180 em 2011 segundo dados do DATASUS e iii melhoria do IDH que aumentou de 0516 em 2000 para 0662 em 2010 RESENDE et al 2015 Destacase ainda a expansão do ensino superior na região em ritmo mais acelerado que a média nacional com relevante interiorização da oferta desse tipo de ensino Houve um crescimento de 2375 no número de pessoas que frequentavam o ensino superior entre 2000 e 2010 no semiárido nordeste 1759 no Nordeste e 1164 no Brasil segundo dados dos Censos Demográficos do IBGE Apesar dessa evolução relativamente favorável a região segue liderando os piores indicadores sociais do País posto que o hiato herdado em relação às regiões mais ricas do país era muito grande Observamse também várias transformações no mercado de trabalho brasileiro merecendo destaque o crescimento do número de pessoas ocupadas a significativa expansão do emprego formal o aumento generalizado das ocupações em todos os setores da economia 12 Os dados das Contas Regionais de 20102013 do IBGE com a nova metodologia do Sistema de Contas nacionais e regionais referência 2010 também mostram que o Nordeste continuou crescendo ligeiramente acima do PIB em 2011 e 2012 mas em 2013 igualou sua taxa de incremento da atividade econômica com a nacional em 30 IBGE 2015 57 principalmente na indústria de transformação e construção civil no comércio e nos serviços a recuperação do poder de compra da renda média do trabalho e o elevado crescimento da massa total de rendimentos do trabalho Em relação ao emprego dois movimentos importantes podem ser destacados Primeiro verificase uma tendência à formalização dos contratos de trabalho que vem ocorrendo na economia nacional desde 1999 E em segundo lugar uma retomada do crescimento da atividade econômica que resultou em patamares mais elevados de expansão da geração de novos postos de trabalho com carteira de trabalho assinada a partir de 2004 CARDOSO JR 2007 BALTAR 2011 Outro reflexo importante desse novo momento da economia brasileira é a queda da desigualdade de renda do trabalho medida pelo Índice de Gini Todavia segundo Dedecca et al 2008 é de suma importância qualificar e entender a relevância e os limites dessa queda recente da desigualdade no Brasil É necessário entender as limitações de uma análise da desigualdade que se baseie apenas na renda monetária do trabalho e nas transferências públicas ou seja na renda monetária disponível13 A partir dessa constatação e do estudo da desigualdade baseado em um conceito mais amplo é que procurarseá explorar no último Capítulo a evolução da desigualdade enquanto um fenômeno que se conforma por múltiplas dimensões para o Nordeste brasileiro O mercado de trabalho nordestino nos anos 2000 inverte as tendências da década de 1990 com a retomada da geração de empregos sobretudo os formais a melhoria dos níveis de rendimento especialmente dos ocupados com renda próxima ao salário mínimo e a queda significativa do desemprego As regiões Norte e Nordeste acompanhando a tendência nacional apresentaram as maiores taxas anuais de crescimento do emprego formal 82 aa e 62 aa respectivamente entre 2000 e 2010 A média nacional foi de 53 aa enquanto que o crescimento do emprego formal nas regiões Sul e Sudeste foram respectivamente 5 e 48 ao ano de acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais RAIS do Ministério do Trabalho A dinâmica populacional seguiu a tendência nacional de queda no ritmo de crescimento e de avanço da urbanização Tabela 11 e Gráfico 14 em especial no espaço semiárido Houve também um importante crescimento das cidades médias em especial daquelas distantes dos grandes centros metropolitanos como Mossoró RN a conurbação chamada de CRAJUBAR Crato Juazeiro do Norte e Barbalha no Ceará Caruaru PE Petrolina PE Feira de Santana BA entre outras 13 Segundo Dedecca et al 2008 p4 a base de dados da PNAD apenas possibilita a análise da desigualdade a partir da renda disponível e ademais da renda oriunda do trabalho de pensões e da previdência Segundo o autor as restrições quanto a utilização de pesquisas domiciliares ficam evidentes quando associados os resultados propiciados pela PNAD com aqueles encontrados nas Contas Nacionais A massa de renda informada pela pesquisa domiciliar corresponde aproximadamente a 45 do Produto Interno Bruto Se somadas as rendas do trabalho e de aposentadorias e pensões da PNAD chegase a um montante equivalente a 43 do PIB e a 96 da massa de renda total encontrada no levantamento domiciliar em 2005 58 Já em termos de deslocamentos populacionais a recuperação da atividade econômica associada a melhorias no mercado de trabalho e à consolidação das políticas sociais parecem ter se refletido em redução dos fluxos migratórios internos Vêse no início dos anos 2000 um contexto no qual a migração interestadual perde volume e principalmente intensidade CUNHA 2015 p 297 No Nordeste segundo Cunha verificase que Em praticamente todos os estados com exceção de Sergipe e Rio Grande do Norte as taxas de migração líquida permaneceram negativas sendo que em alguns deles como Maranhão Piauí Alagoas e Bahia estas até experimentaram certa intensificação Ou seja mesmo considerando alguma recuperação demográfica em estados tradicionalmente de emigração como Pernambuco e Paraíba nos anos 2000 parece ter havido algum tipo de retomada de suas perdas populacionais sendo bons exemplos disso os estados do Ceará Piauí e Alagoas CUNHA 2015 p 296 Em resumo no que se refere à dinâmica migratória interna dos últimos 50 anos Cunha aponta que houve importantes rupturas em especial relacionadas à progressiva perda de atratividades das áreas de fronteira agrícola e mineral mas que nesse processo o Nordeste permanece sendo uma área de evasão demográfica mesmo que em intensidade menor CUNHA 2015 p 305 Como se demonstrou aqui a partir do processo de integração produtiva o Nordeste saiu de uma longa fase de letargia e passou a acompanhar de perto o movimento cíclico da dinâmica econômica nacional embora tenha apresentado um crescimento ligeiramente maior do que a média nas fases de expansão e uma retração menor nos momentos de crise O padrão recente de crescimento da economia regional reafirma essa tendência e se mostrou ao longo dos anos 2000 bastante positivo O Nordeste ampliou sua participação regional no produto nacional de 124 em 2000 para 135 em 2010 revertendo a trajetória de perda de importância relativa iniciada em meados dos anos 1980 porém chegando a um patamar ainda abaixo do registrado em 1985 de 14114 No próximo Capítulo será aprofundado o exame da dinâmica econômica e ressaltadas as principais transformações que ocorreram na estrutura produtiva da região Nordeste entre 2000 e 2010 Buscase assim esclarecer as bases sobre as quais ocorreu a dinâmica do mercado de trabalho e da desigualdade nessa região brasileira objeto dos capítulos centrais desta Tese 14 Devido às mudanças no sistema de contas nacionais e regionais do IBGE ao longo do final dos anos 2000 não foi possível construir uma série histórica com a participação regional do Nordeste no PIB nacional Para maiores detalhes ver Anexo Metodológico 12 Participação regional do Nordeste no PIB Nacional e as mudanças no Sistema de Contas Nacionais e nas Contas Regionais do IBGE 59 CAPÍTULO 2 DINÂMICA ECONÔMICA E TRANSFORMAÇÕES NA ESTRUTURA PRODUTIVA NORDESTINA ENTRE 2000 E 2010 Na primeira década dos anos 2000 a economia brasileira passou por um processo de retomada no ritmo de crescimento econômico especialmente a partir de 2004 Como já destacado o início do processo de expansão da atividade produtiva decorreu de uma ampliação das exportações impulsionadas pelas desvalorizações cambiais de 1999 e de 2002 e pelo ambiente mundial favorável especialmente no mercado de commodities Na sequência após 2004 uma nova fonte de dinamismo se fez presente àquela relacionada ao consumo interno reflexo do incremento do crédito e da renda média além dos investimentos em infraestrutura econômica e social Simultaneamente houve um movimento de consolidação de políticas públicas especialmente as de transferência de renda como o Programa Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada BPC e a institucionalização de uma política de valorização real do salário mínimo Com a crise financeira internacional de 20072008 que reconfigurou o cenário internacional e teve impactos negativos para a atividade econômica brasileira o PIB registrou uma queda já em 2009 porém com uma retomada expressiva no ano de 2010 o que parecia sinalizar que a crise seria passageira No entanto o PIB brasileiro a partir de 2011 apresentou taxas de crescimento recorrentemente menores que as observadas no período anterior 20042010 em um uma direção descendente que culminaria com uma das piores crises de sua história a partir de 2015 O Nordeste destacase em meio ao cenário de retomada da atividade econômica nacional ocorrida entre 2000 e 2010 A atividade produtiva nordestina cresceu acima da média nacional impulsionada especialmente pelo aumento da renda média das famílias do crédito e da redução do desemprego Somouse a isso um expressivo movimento de atração de investimentos públicos e privados A implementação e consolidação de diversas políticas sociais junto à política de valorização real do salário mínimo que se mostraram importantes para o dinamismo nacional contribuíram sensivelmente para a dinâmica da economia regional especialmente por terem permitido uma ampliação do consumo das famílias Quanto ao setor externo o crescimento das exportações especialmente as de commodities favoreceu a expansão da fronteira agrícola em direção aos cerrados nordestinos alavancada pelo agronegócio além de ter dinamizado a economia do Maranhão a partir das exportações de minério de ferro do Sudeste do Pará Também se verifica o crescimento das exportações de frutas produzidas pelo agronegócio em perímetros irrigados dentro da região nordestina Importantes transformações na estrutura produtiva regional podem ser verificadas nos anos 2000 A redução da participação de antigas bases agrícolas tradicionais complexo 60 pecuáriaalgodãopolicultura e sucroalcooleiro pari passu ao avanço do agronegócio produção de grãos e frutas à retomada da indústria de transformação e da construção civil e à expansão do setor terciário especialmente educação saúde comércio moderno e serviços às empresas são exemplos desse processo A dinamização das bases produtivas de pequeno e médio portes somada à consolidação de arranjos produtivos locais ao fortalecimento de setores tradicionais da economia como a construção civil a indústria tradicional de alimentos e a fruticultura além da melhoria na infraestrutura econômica da região também fazem parte dessas transformações CGEE 2014 Pretendese neste Capítulo apresentar as principais características e transformações que ocorreram na economia e na estrutura produtiva do Nordeste no início dos anos 2000 ressaltando quando importante algumas microrregiões e municípios representativos 21 Dados gerais da dinâmica econômica A economia da região Nordeste apresentou uma taxa média de expansão de sua atividade de 44 ao ano na primeira década do século XXI desempenho esse acima da média nacional de 36 ao ano15 Esse movimento representou um aumento de participação da economia nordestina na economia nacional ao longo desse período de 11 pontos percentuais passando de 124 em 2000 para 135 em 2010 Nesse período verificouse também um crescimento do PIB per capita de 33 ao ano para o Nordeste acima da média nacional de 24 aa Contudo o PIB per capita da região continua sendo de menos da metade do nacional passando de 44 para 48 da média nacional entre 2000 e 2010 o que significava um PIB per capita médio de apenas R 95607 em 2010 Segundo projeções realizadas no estudo de Resende et al 2015 p 7 seriam necessários cerca de cinquenta anos para o PIB per capita do Nordeste atingir 75 do PIB per capita nacional Essa mesma tendência foi observada para a renda domiciliar per capita regional que se ampliou acima da média nacional chegando a R 4835 em 2010 mas que permanece correspondendo a cerca de 60 da renda média domiciliar per capita brasileira Em termos de concentração de renda destacase que o Nordeste seguiu a tendência nacional de crescimento da renda média com desconcentração de renda O Índice de Gini do rendimento domiciliar per capita da região passou de 0649 em 2000 para 0617 em 2010 Da mesma forma a geração de empregos formais apresentou maior taxa média de incremento no Nordeste em comparação com a média nacional 62 ao ano entre 2000 e 2010 contra 53 Destacase ainda que um em cada cinco empregos formais gerados no país localizavase na região Nordeste Por fim observase a retomada do crescimento dos postos de trabalho com proteção social com maiores taxas na atividade industrial seguida pela dos serviços 15 Produto Interno Bruto do IBGE Referência 2002 61 Em termos intrarregionais a maioria das unidades federativas nordestinas expandiu sua produção acima da média nacional entre 2000 e 2010 com exceção de Alagoas A Bahia e a Paraíba por sua vez apresentaram incremento acima da média nacional porém abaixo da média regional para o período Os Estados mais dinâmicos em termos de crescimento da atividade econômica foram Maranhão Piauí e Sergipe como é possível observar na Tabela 21 As unidades federativas que ampliaram sua participação relativa no PIB regional foram Maranhão Piauí Pernambuco Sergipe e Rio Grande do Norte Apesar de o Ceará ter praticamente mantido seu peso relativo e de a Bahia têlo perdido as três principais unidades federativas da região Bahia Ceará e Pernambuco continuavam respondendo por 645 do PIB nordestino em 2010 Esses Estados também foram os que mais contribuíram para o crescimento do PIB na década Apesar da forte importância dessas maiores unidades federativas nordestinas o que se observou ao longo dos anos 2000 foi uma tendência de desconcentração do PIB regional com o fortalecimento de unidades federativas com bases produtivas menores como Piauí e Sergipe e o Maranhão que apesar de ter uma maior participação relativa no PIB regional continuava sendo o Estado com menores indicadores per capita de produto e renda Na década o PIB per capita apresentou maior incremento no Maranhão e Piauí contudo essas unidades federativas continuam apresentando os menores PIB per capita da região R 68833 e R 70743 respectivamente em 2010 Em seguida aparecem Alagoas com um PIB per capita de R 78753 e a Paraíba de R 84818 Sergipe permaneceu sendo o Estado com menor população e maior PIB per capita da região de R 115725 em 2010 Apesar da distância entre os PIB per capita estaduais ter diminuído ao longo da década quando se compara o PIB per capita do Maranhão e de Sergipe por exemplo com o PIB per capita nacional de R 197639 em 2010 verifica se que o do Maranhão corresponde a apenas 35 do PIB per capita nacional enquanto que o de Sergipe representava 59 A renda domiciliar per capita também exibiu expansão acima da média nacional para todos os Estados nordestinos Piauí Sergipe Maranhão e Paraíba apresentaram as maiores taxas de incremento da renda domiciliar acima dos 43 ao ano enquanto que Pernambuco que detinha a maior renda média ostentou uma ampliação anual de apenas 32 entre 2000 e 2010 Mas o Maranhão continuava possuindo a menor renda mensal domiciliar per capita regional de apenas R 3738 em 2010 que representava 47 da renda domiciliar nacional Todavia é necessário enfatizar também que o modelo de crescimento com melhoria da renda média domiciliar e redução da desigualdade de renda teve impactos muito favoráveis em todas as unidades federativas da região Nordeste Todas elas exibiram queda no índice de Gini entre 2000 e 2010 inclusive com mudança de posição em relação a alguns Estados A Paraíba tinha o menor Gini em 2000 e o Rio Grande do Norte o segundo menor e inverteram de posição em 2010 com índices de 0606 e 0599 respectivamente Já Pernambuco se igualou a Alagoas retratando os maiores índices de Gini em 2010 de cerca de 0625 62 Por fim destacamse os casos do Ceará e Sergipe Enquanto o Ceará apresentou uma importante redução do Gini de 0658 para 0611 entre 2000 e 2010 passando de 8º lugar para o 4º Sergipe teve menor queda na desigualdade de renda no período com um Gini que passou de 0639 para 0619 fazendo com que sua posição saltasse de 4º para 7º próximo às unidades federativas com maior desigualdade de renda na região No que se refere ao emprego formal todos os Estados nordestinos apresentaram incremento dos postos de trabalho com carteira de trabalho assinada acima da média nacional Maranhão e Ceará apresentaram as maiores taxas de incremento na região de 84 e 67 ao ano respectivamente enquanto que Paraíba e Alagoas exibiram as menores taxas de 55 e 56 aa entre 2000 e 2010 Em termos setoriais ressaltase a importante expansão do emprego na agropecuária nas unidades federativas do Maranhão Piauí e Ceará Já na indústria o Maranhão foi seguido pela Bahia e Sergipe em termos de expansão dos trabalhadores com proteção social nesse setor Nos serviços houve maior ampliação do emprego formal no Maranhão Ceará e Rio Grande do Norte Entretanto quando se analisa a quantidade de empregos gerados para cada 10 empregos no total os Estados da Bahia Pernambuco e Ceará continuam sendo os mais importantes respondendo por 62 de cada 10 novos postos de trabalho com carteira assinada gerados na década E em termos setoriais essas três unidades federativas respondiam por 677 do total do emprego formal na agropecuária regional em 2010 636 do trabalho industrial e 619 das vagas no terciário da região Tabela 21 Brasil Nordeste e Estados Dados gerais de população e economia 20002010 continua Taxa anual de crescimento do PIB aa1 2000 2010 2000 2010 2000 2010 20102000 2000 2010 Brasil 169799170 190755799 2643399 3770085 36 Nordeste 47741711 53081950 1000 1000 329062 507502 44 1000 1000 1000 Maranhão 5651475 6574789 118 124 26690 45256 54 81 89 104 Piauí 2843278 3118360 60 59 13587 22060 50 41 43 47 Ceará 7430661 8452381 156 159 50666 77865 44 154 153 152 Rio Grande do Norte 2776782 3168027 58 60 20439 32339 47 62 64 67 Paraíba 3443825 3766528 72 71 20927 31947 43 64 63 62 Pernambuco 7918344 8796448 166 166 60419 95187 47 184 188 195 Alagoas 2822621 3120494 59 59 17411 24575 35 53 48 40 Sergipe 1784475 2068017 37 39 14657 23932 50 45 47 52 Bahia 13070250 14016906 274 264 104266 154340 40 317 304 281 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios MTE RAIS Elaboração própria Contribuição para o crescimento do PIB na década População residente PIB a preços constantes em Milhões Reais 1 Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Área geográfica Distribuição da População Distribuição do PIB 63 De forma contraditória em termos de intensidade do movimento de expansão da atividade econômica e da geração de empregos formais merecem destaque ainda os casos do Maranhão e de Alagoas Enquanto o Maranhão apresentou as maiores taxas de incremento do PIB e dos postos de trabalho com carteira assinada na década Alagoas expôs as menores taxas No caso Maranhense a expansão da agropecuária em especial nos cerrados explica parte da forte ampliação do PIB no Estado e por consequência da indústria ligada a esses setores bem como os serviços demandados pelas novas cidades que foram sendo criados ao longo dos cerrados nordestinos Em paralelo verificouse também o incremento do consumo e da renda reflexo da ampliação do mercado de trabalho formal da consolidação das políticas sociais e da política de valorização do salário mínimo que se desdobram no importante incremento da atividade terciária em especial no comércio Todavia não se pode desprezar também a chegada de importantes investimentos ligados às 2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 155678 197639 24 0632 0596 6159 8018 73905 96214 27 Nordeste 68925 95607 33 0649 0617 3335 48352 40023 58022 38 Maranhão 47226 68833 38 0637 0611 2380 3738 28559 44853 46 Piauí 47788 70743 40 0649 0611 2764 4287 33167 51445 45 Ceará 68185 92122 31 0658 0611 3382 4699 40589 56391 33 Rio Grande do Norte 73606 102079 33 0630 0599 3799 5536 45585 66437 38 Paraíba 60766 84818 34 0626 0606 3182 4838 38188 58060 43 Pernambuco 76303 108210 36 0650 0625 3923 5376 47082 64511 32 Alagoas 61684 78753 25 0663 0625 3120 4436 37435 53233 36 Sergipe 82134 115725 35 0639 0619 3449 5337 41390 64048 45 Bahia 79773 110110 33 0644 0615 3465 5062 41584 60746 39 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios MTE RAIS Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Renda anual domiciliar per capita 3 Área geográfica Taxa anual de cresc aa Tabela 21 Brasil Nordeste e Estados Dados gerais de população e economia 20002010 continua Índice de Gini2 Renda mensal domiciliar per capita 3 Taxa anual de cresc aa PIB per capita a preços constantes em Reais1 2000 2010 Total Agrope cuária Indústria Serviços Total Agrope cuária Indústria Serviços Brasil 26228629 44068355 17839726 53 28 55 54 Nordeste 4374850 8010839 3635989 62 36 71 61 1000 1000 1000 1000 Maranhão 284793 636625 351832 10 84 141 92 80 79 86 59 85 Piauí 205729 377463 171734 05 63 79 65 62 47 28 37 51 Ceará 691093 1325792 634699 17 67 79 65 68 165 90 197 160 Rio Grande do Norte 315488 575026 259538 07 62 08 72 63 72 58 73 72 Paraíba 339135 579504 240369 07 55 17 61 55 72 57 68 74 Pernambuco 883032 1536626 653594 18 57 18 67 56 192 207 205 188 Alagoas 272183 470992 198809 05 56 68 63 62 59 40 81 53 Sergipe 206054 369579 163525 04 60 64 78 56 46 55 46 46 Bahia 1177343 2139232 961889 26 62 51 81 58 267 380 234 272 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios MTE RAIS Elaboração própria Total de empregos gerados Quant de empregos gerados para cada 10 empregos no total Taxa anual de cresc aa 20102000 Distribuição regional do emprego formal setorial em 2010 Tabela 21 Brasil Nordeste e Estados Dados gerais de população e economia 20002010 conclusão Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Área geográfica Empregos Formais 64 indústrias de papel e celulose siderúrgica e energética no Estado além das relações com a indústria extrativa mineral do sudeste do Pará Entretanto como já ressaltado o Maranhão continua sendo o Estado com menor PIB e rendimento domiciliar per capita do Nordeste Em contraposição observase o Estado de Alagoas que apresentou as menores taxas de incremento da atividade econômica e mantinha um dos maiores graus de concentração de renda na região Como destaca Cabral 2015 p 117118 no caso particular de Alagoas um Estado caracterizado pela dependência de poucas atividades econômicas com uma estrutura fundiária que predomina até hoje caracterizada pela forte concentração de terras nas mãos de poucas famílias as estratégias de desenvolvimento foram sempre reflexas dos projetos nacionais Entretanto o principal investimento privado destinado para Alagoas o Estaleiro EISA até hoje não saiu do papel BOX População e PIB por porte de município do Nordeste Quando analisados os dados de população para o recorte por porte de município do Nordeste verificase inicialmente que os municípios com porte de 100 a 500 mil habitantes foram os que apresentaram as maiores taxas médias de crescimento populacional na década de 16 ao ano Em termos de distribuição da população apenas os municípios com até 50 mil habitantes apresentaram perda relativa de participação de 476 para 460 entre 2000 e 2010 Todavia esses municípios ainda detinham quase metade da população regional seguidos pelos centros de mais de 500 mil habitantes que respondiam por 24 da população nordestina em 2010 Tabela B1 Já o crescimento da atividade econômica foi maior entre os municípios de 50 a 100 mil que exibiram uma taxa média de incremento de 47 ao ano entre 2000 e 2010 seguido pelos municípios com até 50 mil habitantes que ampliaram seu produto a uma média de 40 aa Os municípios de porte médio 100 a 500 mil habitantes e com população de mais de 500 mil também apresentaram uma expansão do PIB de cerca de 4 aa nesse período abaixo da média regional de 44 aa e acima da média nacional de 36 aa Tabela 21 Como é possível observar na Tabela B1 houve uma desconcentração regional do produto em favor dos municípios de menor porte com até 50 mil e de 50 a 100 mil que em conjunto respondiam por 43 do produto nordestino em 2010 Entretanto os municípios de maior porte mais de 500 mil ainda representavam 374 do PIB regional em 2010 O PIB per capita dos municípios de pequeno porte também se expandiu com maior intensidade mas em 2010 ainda estavam abaixo da média regional de R 95607 O maior PIB per capita era encontrado entre os municípios com mais de 500 mil habitantes com uma média de R148942 65 Tabela B1 Nordeste e recorte por porte de município do Nordeste População e PIB 20002010 Taxa anual de cresc da pop aa Taxa anual de cresc do PIB aa Taxa anual de cresc do PIB aa 2000 2010 20002010 2000 2010 2000 2010 20002010 2000 2010 2000 2010 20002010 Nordeste 47741711 53081950 11 1000 1000 329062 507502 44 1000 1000 68925 95607 33 Até 50 mil hab 22737971 24433983 07 476 460 93343 148129 47 284 292 41052 60624 40 De 50 a 100 mil hab 6557152 7455612 13 137 140 39301 70099 60 119 138 59936 94021 46 De 100 a 500 mil 7221737 8465330 16 151 159 67623 99715 40 206 196 93639 117793 23 Mais de 500 mil 11224851 12727025 13 235 240 128795 189558 39 391 374 114741 148942 26 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 Especificação PIB per capita em R População residente PIB a preços correntes em Milhões Reais1 Distribuição do PIB Distribuição da População Tabela B2 Nordeste e recorte por porte de município do Nordeste Taxa de crescimento e distribuição do Valor Adicionado setorial 20002010 Nordeste 30 37 43 59 1000 66 244 459 232 1000 1000 1000 1000 Até 50 mil hab 30 52 41 59 1000 159 219 272 350 748 279 184 470 De 50 a 100 mil hab 35 55 57 63 1000 73 261 430 236 149 145 126 138 De 100 a 500 mil 29 28 44 61 1000 31 345 439 185 93 277 187 157 Mais de 500 mil 08 28 39 54 1000 02 203 643 152 10 299 503 236 Fonte IBGE PIB dos Municípios Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB da agropecuária indústria e serviços a preços de 2010 VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública VA Agrope cuária Taxa anual de crescimento do Valor Adicionado aa1 20102000 VA Agrope cuária VA Indústria VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública Distribuição do VA setorial dentro dos portes em 2010 Distribuição do VA setorial entre os portes em 2010 VA Indústria VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública Especificação VA Total VA Agrope cuária VA Indústria 66 Em termos setoriais destacase que os municípios com população de até 50 mil ainda apresentavam um importante peso da administração pública na geração do produto Esses municípios também tinham uma forte base agrícola e de pecuária respondendo por cerca de 75 do valor adicionado da agropecuária regional em 2010 47 do valor adicionado da administração pública e 279 do VA da indústria do Nordeste Já entre os municípios de 50 a 100 mil habitantes os valores adicionados dos serviços e da indústria eram os que tinham maior peso da distribuição setorial dentro do porte Todavia os municípios com população de 50 a 100 mil além de fornecerem serviços e bens industriais para os pequenos municípios agrícolas e litorâneos também tinham sua base rural respondendo por quase 15 do valor adicionado da agropecuária do Nordeste em 2010 Nos municípios de porte médio a indústria e os serviços excluindose a administração pública iam ganhando complexidade e importância dentro do valor adicionado do porte principalmente nos municípios de médio porte do interior do Nordeste Todavia é nos municípios com mais de 500 mil habitantes ou seja as nove capitais de Estado e os municípios de Jaboatão dos Guararapes PE e Feira de Santana BA que se concentravam mais de 50 do valor adicionado dos serviços da região com exceção da administração pública em 2010 quase 30 da indústria regional principalmente a de maior complexidade e 236 do valor adicionado da administração pública Isto é os municípios com até 50 mil habitantes da região eram predominantemente agrícolas e pecuaristas com uma indústria predominantemente articulada à agropecuária e forte peso da administração pública na atividade econômica Já os municípios com população entre 50 e 100 mil habitantes tinham uma indústria e serviços com maior participação relativa interna apesar de manter peso relevante da base agrícola Os municípios de porte médio eram importantes centros industriais e de comércio e serviços para a região especialmente no interior Os grandes centros populacionais por sua vez continuavam sendo as maiores áreas industriais e fornecedoras de serviços principalmente os de maior complexidade e maior grau de especialização do Nordeste 22 Agropecuária nordestina transformações e permanências Ao longo da história a agricultura e a pecuária na região Nordeste foram praticadas em sua maioria em grandes propriedades e de forma extensiva No semiárido a pecuária teve caráter extensivo convivendo com o algodão e a policultura alimentar de subsistência praticadas dentro dos latifúndios o que proporcionava uma baixa produtividade nas atividades agropecuárias O desenvolvimento dos perímetros irrigados a expansão do agronegócio nos cerrados e o fortalecimento da agricultura familiar já a partir de meados dos anos 1980 trazem novas perspectivas para esse setor econômico na região Ao longo dos anos 2000 observase uma intensificação desses processos como será exposto a partir da ampliação do valor adicionado da 67 agropecuária e das transformações na distribuição do valor de produção agrícola e no efetivo dos principais rebanhos da pecuária regional Em relação ao valor adicionado da agropecuária como pode ser observado na Tabela 22 verificase inicialmente que a região Nordeste exibiu uma expansão média anual de 30 abaixo da média nacional de 40 Esse baixo dinamismo devese particularmente ao decréscimo da agropecuária em regiões do semiárido do Piauí Ceará Paraíba Alagoas e Bahia Por outro lado outras áreas do semiárido nordestino no Rio Grande do Norte Sergipe Pernambuco e Maranhão apresentaram importante incremento dessa atividade no período de 2000 a 2010 Em termos de participação regional do valor adicionado da agropecuária ressaltase que 571 do total estava concentrado nos Estados da Bahia e Maranhão em 2010 E que apenas as áreas dos cerrados nordestinos na Bahia Piauí e Maranhão já representavam cerca de 13 do valor adicionado regional da agricultura e pecuária em 2010 tendendo a aumentar sua participação com a continuidade da expansão da fronteira agrícola impulsionada principalmente pelo agronegócio No que se refere à agricultura familiar destacase que mais de 2 milhões de estabelecimentos agropecuários na região Nordeste são enquadrados nesse perfil e apenas um pouco mais de 250 mil seriam não familiar segundo dados do Censo Agropecuário de 2006 Todavia como ressalta Castro 2012 p 11 apesar da predominância do número de estabelecimentos agropecuários da agricultura familiar na região esses só ocupam uma área de aproximadamente 28 milhões de hectares comparados com os aproximadamente 41 milhões de hectares dos estabelecimentos não familiar o que demonstra uma considerável concentração fundiária A contradição fica evidente também quando se analisa a participação do pessoal ocupado na agricultura familiar cerca de 822 Ou seja a agricultura familiar responde por maioria expressiva dos estabelecimentos e do pessoal Tabela 22 Brasil Nordeste e Estados Taxa de crescimento e distribuição do Valor Adicionado setorial 20002010 Brasil 40 28 35 46 1000 53 281 504 162 Nordeste 30 37 43 59 1000 66 244 459 232 1000 1000 1000 1000 Maranhão 72 39 42 71 1000 172 157 434 237 237 58 86 93 Piauí 01 66 42 69 1000 62 185 462 291 41 33 44 55 Ceará 09 33 47 63 1000 42 237 494 227 97 149 165 150 Rio Grande do Norte 103 17 51 59 1000 42 215 459 284 41 56 64 78 Paraíba 21 50 39 62 1000 42 225 398 334 41 59 56 92 Pernambuco 58 38 44 50 1000 45 221 493 240 125 166 197 190 Alagoas 38 22 45 58 1000 67 212 441 280 50 43 47 59 Sergipe 62 57 37 65 1000 46 286 405 263 33 56 42 55 Bahia 31 37 40 53 1000 72 303 452 173 334 378 299 227 Fonte IBGE PIB dos Municípios Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB da agropecuária indústria e serviços a preços de 2010 Taxa anual de crescimento do Valor Adicionado aa1 20102000 VA Agrope cuária VA Agrope cuária VA Indústria VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública VA Total VA Adm Pública Área geográfica Distribuição do Valor Adicionado setorial entre os Estados em 2010 VA Serviços exceto Adm VA Agrope cuária VA Indústria VA Serviços exceto Adm Pública VA Adm Pública Distribuição do Valor Adicionado setorial dentro dos Estados em 2010 VA Indústria 68 ocupado na região apesar da manutenção da concentração fundiária Isso mostra um traço importante da permanência de estruturas herdadas É possível observar o grande peso dos estabelecimentos agropecuários da agricultura familiar em todas as unidades federativas nordestinas Já a proporção da área territorial ocupada pela agricultura familiar varia bastante sendo maior nos Estados de Sergipe e Pernambuco e menor em Alagoas Rio Grande do Norte e Bahia Tabela 23 Todavia ao analisar mais profundamente as dinâmicas dentro das unidades federativas é possível encontrar diferenças importantes Enquanto que na parte dos cerrados piauienses e nos sertões alagoano e pernambucano mais de 60 da área territorial dos estabelecimentos agropecuários é voltada para a agricultura familiar com produção de feijão mandioca milho tomate banana e castanha de caju no Extremo Oeste e Sul da Bahia Leste de Alagoas e na zona da mata pernambucana esse percentual é menor que 20 Essas são áreas de forte presença do agronegócio com produção de soja feijão algodão milho e café nos cerrados da Bahia de cacau mamão e café no Sul baiano e de canadeaçúcar em todo a zona da mata alagoana e pernambucana Em termos gerais a agricultura familiar predominava entre os ocupados nos estabelecimentos agropecuários de todas as unidades federativas nordestinas em 2006 Em escala municipal entretanto encontramse algumas exceções em especial nas áreas de grande influência do agronegócio na região como Baía Formosa RN São Miguel dos Campos AL e Goiana PE municípios do Leste potiguar e alagoano e da zona da mata pernambucana com presença da canade açúcar Itaju do Colônia no Sul da Bahia que produz cacau e Luís Eduardo Magalhães na microrregião de Barreiras nos cerrados da Bahia importante produtor de soja Observamse ainda algumas cadeias produtivas importantes para a economia de alguns Estados entre elas a de produtos de mel de abelha no Piauí de camarão no Rio Grande do Norte extrativismo da carnaúba no Ceará e no Piauí e extrativismo do babaçu no Maranhão CASTRO 2012 p 10 Total a Agricultura familiar b ba Total a Agricultura familiar b ba Total a Agricultura familiar b1 ba Brasil 5175636 4366267 844 333680037 80102694 240 15505899 11412691 736 Nordeste 2454060 2187131 891 76074411 28315052 372 7213448 5931934 822 Maranhão 287039 262042 913 13033568 4514639 346 914768 788021 861 Piauí 245378 220735 900 9506597 3759492 395 768215 665139 866 Ceará 381017 341509 896 7948067 3492419 439 1065298 896218 841 Rio Grande do Norte 83053 71210 857 3187928 1046070 328 234882 181069 771 Paraíba 167286 148069 885 3787404 1596656 422 463665 387053 835 Pernambuco 304790 275720 905 5434076 2566324 472 885438 726172 820 Alagoas 123332 111750 906 2112574 682405 323 429751 305983 712 Sergipe 100607 90329 898 1482437 710891 480 257223 215510 838 Bahia 761558 665767 874 29581760 9946156 336 2194208 1766769 805 Fonte IBGE Censo Agropecuário Elaboração própria Tabela 23 Brasil Nordeste e Estados Número de estabelecimentos agropecuários área e população ocupada na agricultura e agricultura familiar1 2006 Nota 1 Inclusive o produtor Número de estabelecimentos agropecuários Unidades Área territorial dos estabelecimentos agropecuários Hectares Pessoal ocupado nos estabelecimentos com 14 anos ou mais de idade Especificação 69 Ainda no que se refere à agricultura familiar além dos avanços na institucionalização e ampliação de programas de fortalecimento desse tipo de organização produtiva tais como o PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e o PAA Programa de Aquisição de Alimentos também se constata o desenvolvimento de tecnologias sociais como as cisternas de placas e os quintais produtivos que permitem o cultivo de até 50 tipos de culturas permanentes e anuais tais como frutas hortaliças e folhagens contribuindo para a segurança alimentar e melhoria de renda dos pequenos produtores AMORIM 2014 apud CGEE 2014 p 27 Apenas pelo programa de cisterna segundo o MDS Ministério do Desenvolvimento Social já haviam sido construídas cerca de 109 milhão de cisternas no Nordeste entre 2003 e agosto de 2015 PORTAL BRASIL 2015 Esse modelo de infraestrutura hídrica difusa e de pequena escala se adequou bem à realidade rural da região Como já mencionado é possível verificar importantes transformações na base agrícola do Nordeste no período de 2000 a 2010 No que se refere às lavouras temporárias observase um maior incremento da produção de soja e algodão herbáceo e perda de peso relativo do valor de produção de lavouras tradicionais como a canadeaçúcar o feijão e a mandioca Gráfico 21 Já nas lavouras permanentes houve expansão do valor de produção de culturas como a manga o mamão e o maracujá ligadas às áreas irrigadas fruticultura irrigada enquanto que a banana continua como um produto tradicional da agricultura regional Gráfico 22 197 69 75 98 99 198 264 174 31 117 153 106 104 317 00 50 100 150 200 250 300 350 Outras culturas Algodão herbáceo em caroço Feijão em grão Mandioca Milho em grão Soja em grão Canadeaçúcar Gráfico 21 Nordeste Participação do valor de produção das principais culturas agrícolas temporárias 20002010 2000 2010 Fonte IBGE Produção Agrícola Municipal Elaboração própria 70 A análise da Pesquisa Agrícola Municipal PAM do IBGE indicanos importantes tendências e nos permite mostrar como a produção está distribuída no território Entretanto é importante enfatizar que esses dados podem ser afetados por mudanças nas condições climáticas liberação de crédito etc Ou seja sua análise pode nos ajudar a demonstrar a distribuição espacial da produção agrícola no Nordeste mas eles podem sofrer importantes variações principalmente em anos de fortes secas Entre 2000 e 2010 segundo Carvalho 2012 foram observados cinco anos de seca em 2001 2002 2005 2007 e 2010 Apesar de 2010 ter sido um ano de seca optouse por manter o ano de comparação já que foram observadas outras secas no período mais recente inclusive com grande intensidade em 2012 2015 e 2016 Em termos de distribuição intrarregional algumas lavouras temporárias estão espalhadas em todas as unidades federativas nordestinas como o caso da cultura da mandioca e do feijão enquanto outras tais como a soja e o algodão herbáceo estão fortemente concentradas em algumas poucas áreas16 A divisão regional do valor da produção das principias culturas temporárias e permanentes em 2010 pode ser verificada a partir dos dados da Tabela 24 a seguir 16 Para melhor visualização ver documento Nordeste em Mapas 2012 produzido pelo Banco do Nordeste e que contém diversos mapas com os dados da produção agropecuária de 2010 para as principais culturas da região Disponível em httpwwwbnbgovbrdocuments8876589729nordestemapas2012netpdf c42a3f67 5dd94311824dce418e4ea8a8 Acesso em 06 de outubro de 2015 180 16 59 76 77 81 82 110 134 186 152 48 58 129 71 50 118 110 91 172 00 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Outras culturas Castanha de caju Manga Cocodabaía Laranja Maracujá Café em grão Cacau em amêndoa Mamão Banana cacho Gráfico 22 Nordeste Participação do valor de produção das principais culturas agrícolas permanentes 20002010 2000 2010 Fonte IBGE Produção Agrícola Municipal Elaboração própria 71 A mandioca permanece como um dos principais produtos da agricultura familiar sendo plantada em todos os Estados nordestinos Tabela 24 O Estado da Bahia é o principal produtor regional com 375 do valor da produção da mandioca nordestina em 2010 seguido pelo Maranhão com 260 Dentro da Bahia destacamse as regiões de Feira de Santana Alagoinhas Jequié Vitória da Conquista IlhéusItabuna e em Valença no Maranhão a produção é mais forte no Norte com importante produção em Itapecuru Mirim Barreirinhas e Pinheiro e estava presente também no Oeste do Estado em todos os municípios das microrregiões de Pindaré e Gurupi Ressaltase ainda os Municípios de Lagarto no agreste sergipano que era o maior produtor regional e respondia sozinho por 15 do valor da produção da mandioca na região e Buíque na microrregião do Vale do Ipanema no agreste pernambucano com 10 A difusão da produção de mandioca na região e os principais municípios produtores também podem ser observados através do Mapa 21 Algodão herbáceo Feijão Milho Soja em caroço em grão em grão em grão Nordeste 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Maranhão 162 68 82 53 264 134 307 Piauí 62 18 10 45 44 96 146 Ceará 43 02 28 174 80 62 01 Rio Grande do Norte 22 02 48 15 39 03 Paraíba 30 00 72 16 34 04 Pernambuco 125 01 312 107 84 19 Alagoas 109 00 308 31 29 07 Sergipe 47 47 54 51 162 Bahia 399 909 93 505 375 513 546 Fonte IBGE Produção Agrícola Municipal Elaboração própria Tabela 24 Nordeste e Estados Distribuição do valor de produção das principais culturas agrícolas temporárias 2010 Especificação Total lavouras temporárias Canade açúcar Mandioca 72 Mapa 21 Nordeste Produção de Mandioca nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE O feijão que sempre foi na região Nordeste um produto característico da agricultura familiar e tem produção em todas as suas unidades federativas agora vem sendo produzido também em grandes propriedades em especial no Nordeste baiano que detinha cerca de 20 do valor da produção agrícola regional em 2010 e no Extremo Oeste da Bahia cerca de 15 Essa produção em grande escala também vem crescendo no Sudoeste do Piauí No Nordeste da Bahia apenas o Município de Euclides da Cunha era responsável por 93 do valor da produção regional desse produto em 2010 No Extremo Oeste baiano a microrregião de Barreiras era uma importante produtora de feijão especialmente nos Municípios de São Desidério Barreiras e Luís Eduardo Magalhães A expansão nos cerrados do Piauí no Sudoeste do Estado vem ocorrendo principalmente nos municípios de Bom Jesus e Uruçuí e entorno Todavia o feijão continua sendo um importante produto da produção familiar especialmente no agreste de Pernambuco e Noroeste do Ceará No agreste pernambucano destacase a produção de feijão particularmente na região próxima a Garanhuns nos Municípios de São João Lajedo e Jurema Já no Noroeste do Ceará a produção está mais distribuída em municípios como Santa Quitéria Ipu Granja e Sobral A produção de feijão na região e os principais municípios produtores também podem ser observados através do Mapa 22 a seguir 73 Mapa 22 Nordeste Produção de Feijão nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE Seguindo a mesma tendência o milho vem se transformando em um produto do agronegócio mas também convive com o milho produzido em pequenas propriedades ou em pequena escala A produção em grande escala do milho vem se concentrando principalmente nos cerrados nordestinos com cerca de 30 do valor de produção regional do milho sendo produzido na parte baiana dos cerrados 9 na parte piauiense e 5 na parte maranhense sem esquecer do Sertão sergipano responsável por quase 13 do valor da produção dessa cultura em 2010 Os principais Municípios produtores de milho nessas áreas eram São Desidério Formosa do Rio Preto Barreiras Jaborandi Luís Eduardo Magalhães e Correntina nas microrregiões de Barreiras e Santa Maria da Vitória no Extremo Oeste baiano Uruçuí Baixa Grande do Ribeiro e Ribeiro Gonçalves na microrregião do Alto Parnaíba Piauiense Sudoeste piauiense Loreto e São Domingos do Azeitão na microrregião da Chapadas das Mangabeiras no Sul maranhense e Carira Frei Paulo Nossa Senhora Aparecida e Pinhão na microrregião de Carira no Sertão alagoano A canadeaçúcar que continua perdendo peso relativo para a produção no Sudeste e CentroOeste internamente também se encontra em declínio reflexo do crescimento de outras culturas em especial da soja A cultura da canadeaçúcar apesar de apresentar pequenas lavouras em diversas áreas nordestinas detém quase 23 de sua produção concentrada na zona da mata alagoana cerca de 30 em 2010 pernambucana 218 paraibana 69 e potiguar 45 Essa 74 produção também vem se expandindo nos cerrados nordestinos principalmente no Sul do Maranhão e no Extremo Oeste baiano Como é possível observar através no Mapa 23 a cultura da canadeaçúcar continua ainda muito adensada na faixa litorânea do Nordeste particularmente na zona da mata nordestina com destaque para a sua produção em Municípios como Coruripe São Miguel dos Campos Atalaia Penedo São Luís do Quitunde e Campo Alegre na zona da mata alagoana Sirinhaém Goiana e Itambé na mata pernambucana Pedras de Fogo e Santa Rita na mata paraibana e Baía Formosa e Ceará Mirim no Leste potiguar Mapa 23 Nordeste Produção de Canadeaçúcar nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE Em termos de avanços tecnológicos destacase o caso da produção de etanol de segunda geração resultante da produção de etanol pela hidrólise e fermentação de biomassa lignocelulósica CGEE 2014 Nota técnica tecnologia e inovação na zona da mata do nordeste brasileiro o período de 1995 a 2015 p 19 Como ressalta a nota técnica do CGEE a produção de etanol de segunda geração ocorre desde o final do século XIX no mundo mas ainda é uma novidade e está em expansão no Brasil No Nordeste existia apenas um investimento em etanol de segunda geração da empresa 75 GranBio17 em Alagoas com participação do BNDESPar Essa produção vem ocorrendo na Usina Caeté no Município alagoano de São Miguel dos Campos Já em relação ao algodão destacase agora que o algodão plantando no Nordeste não é mais o arbóreo como no passado e sim o herbáceo produzido em grandes propriedades e com maquinário Esse algodão herbáceo tinha sua produção fortemente concentrada nos cerrados nordestinos principalmente na parte dos cerrados baianos que respondia sozinho por quase 90 de todo o valor da produção de algodão da região em 2010 e na parte Sul dos cerrados maranhenses Mapa 24 Os principais Municípios produtores de algodão herbáceo eram São Desidério Barreiras Correntina Formosa do Rio Preto Riachão das Neves e Luís Eduardo Magalhães nas microrregiões baianas de Barreiras e Santa Maria da Vitória e Balsas Tasso Fragoso Alto Parnaíba e Riachão na microrregião maranhense de Gerais de Balsas Mapa 24 Nordeste Produção de Algodão Herbáceo nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE Na mesma direção encontrase a produção de soja baseada no modelo do agronegócio e fortemente localizada nos cerrados nordestinos nas áreas do Extremo Oeste baiano Sul maranhense e Sudoeste piauiense Mapa 25 No Extremo Oeste baiano a produção de soja ocorre particularmente 17 httpwwwgranbiocombrconteudosbioenergia Acesso em 08 de outubro de 2015 76 na região de Barreiras e Santa Maria da Vitória Já no Sudoeste piauiense a produção é mais forte no Alto Parnaíba Piauiense mas se espalha por outras microrregiões No Sul do Maranhão também há produção em várias microrregiões especialmente nos Municípios de Balsas Tasso Fragoso Sambaíba e Riachão Mapa 25 Nordeste Produção de Soja nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE No que se refere às lavouras permanentes novas configurações espaciais podem ser observadas Exceto nos casos do café e do mamão que apresentam produção no Extremo Oeste baiano essas culturas não estão muito presentes nos cerrados do Nordeste O restante das culturas permanentes vem sendo plantadas nas áreas de mata atlântica e semiárido em alguns casos dentro de polos de irrigação As plantações de cacau continuam concentradas na Bahia entre o Sul e Centro Sul baiano Tabela 25 Merece destaque o Sul baiano que detinha 840 do valor da produção de cacau regional e 533 do valor da produção nacional em 2010 As microrregiões de IlhéusItabuna e Porto Seguro são os principais produtores de cacau no Sul baiano mas sua produção também se estende para a região de Valença Já no Centro Sul baiano a produção ocorria nas microrregiões de Jequié Vitória da Conquista e Itapetinga próximas ao Sul baiano 77 Da mesma forma o café também apresenta importante presença na Bahia especialmente no Sul e Centro Sul baiano mas também no Extremo Oeste baiano como já mencionado anteriormente Todavia apenas o Centro Sul baiano respondia sozinho por metade do valor de produção regional de 2010 Os principais Municípios produtores do Centro Sul baiano eram Barra do Choça Bonito Mucugê Ibicoara Vitória da Conquista Barra da Estiva e Brejões No Sul baiano por sua vez a produção era maior na microrregião de Porto Seguro enquanto que no Extremo Oeste baiano a produção de café estava concentrada nos Municípios de Barreiras Luís Eduardo Magalhães São Desidério e Cocos A castanha de caju por sua vez tem produção mais representativa nos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte Tabela 25 em especial no Norte Noroeste e Jaguaribe cearense Região Metropolitana de Fortaleza e nas regiões Oeste Central e Leste do Rio Grande do Norte Em conjunto essas sete mesorregiões produziram mais de 23 do valor de produção da castanha de caju de 2010 Mapa 26 Ressaltase ainda a produção nas microrregiões de Pio IX Alto Médio Canindé e Picos no Sudeste Piauiense que faz divisa com o Ceará e Pernambuco e produziu 54 do valor de produção de castanha de caju regional em 2010 Todavia essas microrregiões do Sudeste do Piauí representavam 173 do valor da produção regional de castanha de caju regional em 2000 o que demonstra que ao longo da década a produção de castanha vem perdendo espaço nessas áreas para outras lavouras permanentes como a banana e o cocodabaía Banana Cacau Café cacho em amêndoa em grão Nordeste 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Maranhão 15 54 48 08 07 01 05 00 Piauí 06 09 110 12 03 00 08 01 Ceará 100 161 21 491 198 15 54 48 209 Rio Grande do Norte 31 51 240 46 02 38 48 09 Paraíba 26 67 21 50 03 22 16 08 Pernambuco 69 154 12 44 44 03 07 335 27 Alagoas 10 13 00 05 46 18 03 03 04 Sergipe 70 27 183 408 13 28 42 Bahia 672 464 1000 968 42 413 542 860 510 700 Fonte IBGE Produção Agrícola Municipal Elaboração própria Especificação Total lavouras permanentes Mamão Manga Maracujá Castanha de caju Cocoda baía Laranja Tabela 25 Nordeste e Estados Distribuição do valor de produção das principais culturas agrícolas permanentes 2010 78 Mapa 26 Nordeste Produção de Castanha de Caju nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE As lavouras de laranja apresentam forte presença em Sergipe e na Bahia mais especificamente no Leste sergipano e Nordeste baiano Tabela 25 Essas duas áreas ampliaram sua participação no valor da produção regional de laranja entre 2000 e 2010 e em conjunto já representavam quase 74 do valor da produção nordestina desse produto em 2010 Ressaltase o Município de Rio Real na microrregião baiana de Alagoinhas que sozinho produz quase 20 da laranja nordestina Já no Leste sergipano a cultura da laranja está mais concentrada na microrregião de Boquim O cocodabaía como era de se esperar exibe maior produção nas áreas litorâneas especialmente dos Estados de Sergipe Bahia e Ceará Mas o cocodabaía também vem sendo produzido através de irrigação no Vale São Franciscano baiano no São Francisco pernambucano e no sertão paraibano por exemplo Mapa 27 Ainda de acordo com os dados da Pesquisa Agrícola Municipal de 2010 Juazeiro da Bahia no Vale São Franciscano baiano a partir da produção irrigada já se destacava como o Município com maior valor de produção de cocodabaía do Nordeste A irrigação também vem permitindo essa 79 produção em Municípios como Sousa18 no Sertão paraibano em Petrolândia na região do São Francisco pernambucana e em Barreiras no Extremo Oeste baiano Mapa 27 Nordeste Produção de Cocodabaía nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE A banana outra cultura tradicional na região tem sua produção bem distribuída e é cultivada em todas as unidades federativas nordestinas com maior presença na Bahia 464 da produção em 2010 Ceará 161 e Pernambuco 154 Na Bahia destacase a microrregião de IlhéusItabuna com importante produção nos Municípios de Wenceslau Guimarães Ibirataia Ibirapitanga Teolândia e Gandu além da produção no Vale do São Francisco baiano Já na região Centro Sul da Bahia a produção é mais dispersa ocorrendo em quase 100 municípios com destaque para Barra do Choça na microrregião de Vitória da Conquista e Encruzilhada na microrregião de Itapetinga Em Pernambuco também se sobressai a região do São Francisco Pernambucano em especial na microrregião de Petrolina nos Municípios de Petrolina Santa Maria da Boa Vista e Orocó No Ceará a produção de banana está espalhada em praticamente todos os municípios com maior produção nas microrregiões de Uruburetama na parte Norte do Ceará e do Baixo Jaguaribe na divisa com o Rio Grande do Norte como é possível observar através do Mapa 28 Porém como destaca 18 httpwwwdnocsgovbrdnocsdoccanaisperimetrosirrigadospbsaogoncalohtm 80 GOMES 2014 a banana tal como o abacaxi também se transformou em produto da irrigação realizada por empresas multinacionais no Vale do Açu no Rio Grande do Norte e na parte do Ceará da Chapada do Apodi na microrregião do Baixo Jaguaribe Mapa 28 Nordeste Produção de Banana nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Agrícola Municipal 2010 do IBGE A irrigação desenvolvese ainda na produção de uva e manga nos São Francisco pernambucano e baiano nos Municípios de Petrolina PE e Juazeiro BA de manga também na microrregião de Livramento do Brumado BA19 de melão na microrregião de Mossoró especialmente em Mossoró e Baraúna e na microrregião do Baixo Jaguaribe parte cearense da Chapada do Apodi e de maracujá na microrregião de Livramento do Brumado20 na Bahia e na microrregião de Ibiapaba21 no Ceará Por fim Gomes 2014 ressalta que o café e a canadeaçúcar excluindose alguns pequenos proprietários que se aproveitam de microclimas também são frutos da irrigação e cultivados em grandes propriedades Como é possível identificar a partir do Mapa 29 várias áreas da região já 19 httpwwwdnocsgovbrdnocsdoccanaisperimetrosirrigadosbabrumadohtm 20 httpwwwdnocsgovbrdnocsdoccanaisperimetrosirrigadosbabrumadohtm 21 httpglobotvglobocomtvverdesmaresneruralcearavcomirrigacaoagricultoresdaserrada ibiapabafazemboacolheitadomaracuja3320711 81 apresentam polos de irrigação administrados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Codevasf e pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas DNOCS especialmente no semiárido nordestino22 Mapa 29 Nordeste Polos de Irrigação Nordestinos administrados pelo DNOCS e Codevasf 2013 Fonte BUAINAIN GARCIA 2013 Em relação à pecuária verificase a partir dos dados da Pesquisa Pecuária Municipal PPM do IBGE que entre 2000 e 2010 ocorreu expansão nos quatro principais rebanhos na região bovino ovino de galinhas e de galos frangos frangas e pintos e apenas decréscimo no rebanho caprino Evidenciase também que as secas recentes impactaram todos os cinco principais rebanhos da região ao longo dos anos 2000 mas em momentos distintos como é possível observar pelo Gráfico 23 O rebanho de Galos frangas frangos e pintos maior da região apresentou queda nos anos de 2001 2006 e 2010 Enquanto que o rebanho Bovino só apresenta diminuição no ano de 2009 apesar de vir apresentando taxas médias de crescimento de seu efetivo menores a partir de 2008 De acordo com Gomes 2014 as secas atingiram sobretudo os pecuaristas do semiárido e de menor porte 22 Para maiores detalhes ver httpwwwcodevasfgovbrprincipalperimetrosirrigados e httpwwwdnocsgovbrdnocsdoccanaisperimetrosirrigados 82 Ainda de acordo com os dados da PPM o rebanho bovino cresceu de maneira quase generalizada nos Estados nordestinos entre 2000 e 2010 principalmente no Maranhão e em Pernambuco e Alagoas apresentando queda apenas no Piauí Tabela 26 Em 2010 o Maranhão já detinha quase 15 do rebanho bovino nordestino Esse rebanho estava espalhado principalmente nos Municípios do Oeste e Centro maranhense especialmente em Açailândia e Amarante do Maranhão na microrregião de Imperatriz e em Bom Jardim Santa Luzia e Bom Jesus das Selvas na microrregião de Pindaré Já em Pernambuco e Alagoas o rebanho é composto por pequenos efetivos dispersos nos municípios em todo o agreste pernambucano e no sertão e leste de Alagoas Apesar do baixo crescimento do efetivo bovino baiano entre 2000 e 2010 a Bahia continua 0 10000000 20000000 30000000 40000000 50000000 60000000 70000000 80000000 90000000 100000000 110000000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Gráfico 23 Nordeste Efetivo dos principais rebanhos em cabeças 20002010 Bovino Caprino Ovino Galos frangas frangos e pintos Galinhas Fonte IBGE Pesquisa Pecuária Municipal Elaboração própria Nota 1 Efetivos dos rebanhos em 3112 Bovino Caprino Ovino Galináceos 2 Bovino Caprino Ovino Galináceos 2 Brasil 21 00 16 39 Nordeste 25 03 24 22 1000 1000 1000 1000 Maranhão 55 12 40 23 243 44 23 67 Piauí 06 06 00 06 58 164 141 70 Ceará 14 26 27 20 89 121 213 182 Rio Grande do Norte 28 22 41 16 37 48 59 33 Paraíba 27 13 23 38 43 71 44 75 Pernambuco 46 21 80 33 83 205 165 242 Alagoas 46 30 74 22 42 08 21 38 Sergipe 24 54 58 65 39 02 17 49 Bahia 10 29 07 22 366 337 317 244 Fonte IBGE Pesquisa Pecuária Municipal Elaboração própria Nota 1 Efetivos dos rebanhos em 3112 2 Galináceos Galinhas galos frangas frangos e pintos Tabela 26 Brasil Nordeste e Estados Taxa média de crescimento anual e Distribuição dos principais rebanhos efetivos1 20002010 Distribuição em 2010 Especificação Taxa média de crescimento anual aa 20002010 83 com o maior rebanho na região em 2010 com destaque para os Municípios da microrregião de Porto Seguro no Sul baiano tais como Itamaraju Itanhém Guaratinga Medeiros Neto e em Wanderley microrregião de Cotegipe no Extremo Oeste Baiano Mapa 210 Entretanto como ressalta Araújo 2015 a partir de 2009 observase uma realidade um pouco distinta Houve redução do rebanho bovino no Rio Grande do Norte Paraíba e Pernambuco e algumas áreas da Bahia como reflexo das secas Verificaramse também dois processos um de deslocamento do gado como tentativa de salválo dos impactos da estiagem especialmente para o Maranhão e outro de expansão do rebanho nos cerrados nordestinos Mapa 210 Nordeste Rebanho de Bovinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Pecuária Municipal 2010 do IBGE O rebanho caprino que já havia caído no início dos anos 2000 intensifica esse processo entre 2007 e 2009 Gráfico 23 Com a retomada do efetivo em 2010 observase um incremento do rebanho caprino na maioria das unidades federativas nordestinas no período de 2000 e 2010 com ressalva para o Piauí e a Bahia Contudo em 2010 a Bahia continuava detendo o maior efetivo regional 337 seguido por Pernambuco 204 e Piauí 164 segundo os dados da Tabela 26 Entre os Municípios em 2010 ressaltase os rebanhos em Casa Nova Juazeiro e Curaçá na microrregião de Juazeiro no Vale São Franciscano baiano Floresta e Petrolina na microrregião de Itaparica e Petrolina no São Francisco pernambucano Sertânia e Ibimirim na microrregião do Sertão 84 do Moxotó Pernambucano Uauá Canudos e Monte Santo na microrregião de Euclides da Cunha no Nordeste baiano e Campo Formoso na microrregião do Senhor do Bonfim no Centro Norte baiano Mapa 211 Mapa 211 Rebanho de Caprinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Pecuária Municipal 2010 do IBGE Já o rebanho ovino expandiuse entre 2000 e 2010 especialmente em Pernambuco e Alagoas mas também de maneira expressiva em Sergipe e no Rio Grande do Norte e Maranhão O Piauí manteve seu efetivo estável nesse período enquanto a Bahia demonstrou um baixo incremento Apesar de um maior crescimento nesses Estados em 2010 a Bahia continuava apresentando o maior efetivo com mais de 30 do rebanho regional seguido pelo Ceará 213 Pernambuco 165 e Piauí 141 como é possível observar através dos dados da Tabela 26 Em 2010 em termos municipais destacavamse o efetivo em Tauá e Independência nos Sertões cearenses Casa Nova Juazeiro e Curaçá na microrregião de Juazeiro no Vale São Franciscano baiano Uauá e Monte Santo na microrregião de Euclides da Cunha no Nordeste da Bahia Dormentes Sertânia na microrregião de Petrolina e Floresta na microrregião do Itaparica no São Francisco Pernambucano e Ipirá na microrregião de Feira de Santana no Centro Norte baiano Mapa 212 85 Mapa 212 Rebanho de Ovinos nos Municípios da área de Atuação do BNB 2010 Fonte BNB 2012 Elaboração do BNBEteneCentral de Informações Econômicas Sociais e Tecnológicas a partir dos Dados da Pesquisa Pecuária Municipal 2010 do IBGE Segundo Gomes verificase ainda na caprinovinocultura o aparecimento de frigoríficos especializados como em Juazeiro BA e em Alhandra PB mas em âmbito regional a atividade convive na maioria dos Estados com o problema da aftosa o que lhe fecha os mercados exceto aquele localizado nos limites do próprio Estado produtor GOMES 2014 p25 No que se refere ao efetivo de Galináceos ou seja galinhas galos frangos frangas e pintos apesar da expressiva expansão do rebanho em Sergipe entre 2000 e 2010 os dois principais estados produtores ainda eram a Bahia Pernambuco e Ceará Tabela 26 Na Bahia os maiores rebanhos de galos frangos frangas e pintos eram encontrados nos Municípios de Conceição da Feira São Gonçalo dos Campos Feira de Santana Coração de Maria e Irará na microrregião de Feira de Santana enquanto que os efetivos de galinhas também eram muito presentes na microrregião de Feira de Santana mas nos Munícipios de Conceição do Jacuípe Água Fria e Santo Estêvão além de Feira de Santana Já em Pernambuco o efetivo de galináceos era mais expressivo no agreste pernambucano principalmente em São Bento do Una Belo Jardim e Caruaru na microrregião do Vale do Ipojuca Bonito na microrregião do Brejo Pernambucano Garanhuns e Jucati na microrregião de Garanhuns e em Orobó na microrregião do Médio Capibaribe Em termos municipais os doze Municípios com maiores efetivos de galináceos da região Nordeste que representavam 25 da produção regional em 2010 eram São Bento do Una e Belo 86 Jardim no agreste pernambucano Teresina na microrregião de Teresina no Piauí Conceição da Feira São Gonçalo dos Campos e Feira de Santana na microrregião baiana de Feira de Santana Quixadá na microrregião do Sertão de Quixeramobim Cearense Aquiraz na microrregião de Fortaleza Horizonte na microrregião de Pacajus na área metropolitana de Fortaleza Paudalho na Mata Setentrional Pernambucana Pedras de Fogo na microrregião do Litoral Sul na mata paraibana e Beberibe na microrregião de Cascavel no Norte cearense É possível observar ainda o desenvolvimento de polos de produção avícolas constituídos no modelo de produção integrada nos mesmos moldes do que é feito na região Sul do país na Bahia região de Feira de Santana em Pernambuco Zona da Mata Agreste e Sertão e na Paraíba GOMES 2014 VITAL DROUVOT e SAMPAIO 2008 Além disso ressaltase a crescente importância da carcinicultura em Estados como o Rio Grande do Norte e Ceará apesar de alguns momentos de crise enfrentados ao longo da década e a ampliação da piscicultura com a criação de tilápias em tanquesrede no rio São Francisco por exemplo GOMES 2014 23 A retomada industrial e o surgimento de novas indústrias na região A atração de grandes projetos estruturantes a consolidação e implementação de importantes investimentos industriais nos Estados nordestinos especialmente aqueles voltados para o mercado do consumo regional e cuja expansão na primeira década dos anos 2000 foi significativa permitiram uma elevação do valor adicionado industrial do Nordeste acima da média nacional no período de 2000 a 2010 Tabela 22 Evidentemente que os impulsos pelo lado da demanda como o crescimento do emprego formal a ampliação do crédito e a melhoria da renda média da população também favoreceram esse processo Gustavo Maia Gomes 2014 aponta que o total de novos investimentos anunciados ou em implantação no Nordeste até 2016 estava estimado em R 340 bilhões sendo que R 120 bilhões se destinariam para o Maranhão R 70 bilhões para a Bahia pouco mais de R 60 bilhões para Pernambuco R 50 bilhões para o Ceará e o restante se dividiria entre os outros cinco Estados que receberiam cerca de R 40 bilhões Para o autor esses investimentos industriais estariam distribuídos entre diversos setores como alimentos e bebidas higiene e beleza energia mineração e petróleo e gás automotiva naval papel e celulose vidro e farmoquímica A Figura 21 do BNDES corrobora a diversidade de setores e evidencia a distribuição espacial dos novos setores industriais que tinham investimentos previstos na região 87 Figura 21 Nordeste Projetos estruturadores na região Fonte BNDES Elaboração GUIMARÃES et al 2014 p 60 A maioria dos grandes investimentos direcionouse para áreas metropolitanas com a presença de importantes portos como é o caso dos estaleiros petroquímicas termoelétricas siderúrgica e refinaria nos Portos de Suape Região Metropolitana do Recife Camaçari Região Metropolitana de Salvador Pecém Região Metropolitana de Fortaleza e Itaqui que se localiza em São Luís Ressaltamse ainda investimentos na indústria de celulose no Sul baiano e Oeste do Maranhão em hidroelétrica no Sul maranhense e plantas eólicas no semiárido do Piauí Ceará Rio Grande do Norte Pernambuco e Bahia Sobre o potencial de geração de energia eólica existente no litoral mas também no semiárido nordestino vale a leitura de estudos como os de Feitosa et al 2003 que apontam para o forte potencial dessas áreas Destacase ainda o grande volume de investimentos em infraestrutura na região De acordo com Gomes 2014 é possível a partir da análise dos dados do Programa de Aceleração do Crescimento PAC2 identificar um volume de mais de R 46 bilhões em projetos como ferrovias duplicação de rodovias canais e adutoras drenagens entre outros que envolvem um ou mais Estados da região O sistema macrologístico regional que abarca alguns desses projetos de infraestrutura contemplados pelo PAC pode ser examinado a partir da Figura 22 As obras de infraestrutura econômica em conjunto com a implantação de diversas indústrias foram importantes para impulsionar também o setor da construção civil em diversas áreas do Nordeste no início dos anos 2000 88 Figura 22 Nordeste Rede de infraestrutura regional projetos executados e em execução Fonte SIFFERT FILHO N F et al 2014 p 136 Entretanto é importante salientar que parte dos investimentos anunciados não foram de fato implementados na região Alguns exemplos são o Estaleiro EISA em Alagoas com investimentos previstos de R 14 bilhão e que até hoje não saiu do papel e as refinarias Premium I e II em Bacabeiras no Maranhão e no Complexo Industrial e Portuário do Pecém no Ceará respectivamente Essas duas refinarias representavam investimentos de R 40 bilhões para a Premium I e R 22 bilhões para a Premium II e nos dois casos os projetos foram cancelados pela Petrobras23 Já no caso dos investimentos em infraestrutura observase além de tensões com a sociedade24 o grande prolongamento na execução das obras como na Ferrovia Transnordestina na expansão da Ferrovia de Integração Oeste Leste FIOL e na Transposição do Rio São Francisco Ainda em relação aos investimentos dos Grandes Projetos Federais GPFs merecem destaque os resultados da pesquisa financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 23 De acordo com o site da Petrobras Ainda que a otimização dos projetos das refinarias Premium I e Premium II tenha alcançado enquadramentos em métricas internacionais em 22 de janeiro de 2015 a companhia decidiu encerrar ambos os projetos de investimento Tal decisão foi baseada na ausência de atratividade econômica dos projetos até aquele momento consideradas as taxas previstas de crescimento dos mercados interno e externo de derivados bem como a ausência de parceiro econômico para sua implantação condição que era prevista no Plano de Negócios e Gestão 20142018 da companhia Disponível em httpwwwpetrobrascombrfatose dadosprojetosdepremiumieiiforamcanceladosantesdesolicitacaoaanprespostaaoglobohtm Acesso em 19 de outubro de 2015 24 Diversos movimentos sociais foram contrários aos grandes projetos em especial a Transposição do Rio São Francisco que gerava polêmica desde a questão das nascentes e vazão do rio a construção de usinas nucleares no seu percurso 89 Social BNDES e realizada pela Rede de Pesquisas em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais RedeSist que analisou os impactos sobre as economias dos Estados nordestinos dos grandes projetos relacionados i ao Programa de Aceleração do Crescimento PAC ii à Política de Desenvolvimento Produtivo PDP iii ao Plano Nacional de Logística e Transporte PNLT iv ao Programa Territórios da Cidadania PTC e v às Zonas de Processamento de Exportações Inicialmente o estudo aponta que a maior parte dos grandes projetos estava em obra fase de licitação ou de ação preparatória ainda em 2010 Em relação ao PAC apesar do importante volume de investimento destinado à região especialmente no eixo social e urbano verificase que o número de municípios atingidos fica muito aquém do necessário para reverter os indicadores econômicos e sociais que ainda caracterizam o Nordeste APOLINÁRIO et al 2011 p 63 A pesquisa constata então que Os GPFs não dialogam imediatamente entre si e embora atuem sobre passivos existentes nos estados a exemplo dos infraestruturais podem não manter relação direta e imediata com as atuais necessidades dos estados nordestinos Em geral os impactos dos GPFs mostramse difusos no sentido de que tanto podem minimizar graves problemas a exemplo da infraestrutura necessária para a inserção competitiva das empresas nos mercados globalizados como por outro lado podem reforçar a concentração já existente nas regiões metropolitanas APOLINÁRIO et al 2011 p 6364 No que se refere à indústria dados do Valor Adicionado VA apresentados na Tabela 22 mostram que no Nordeste essa atividade se expandiu anualmente a 37 entre 2000 e 2010 acima da média nacional de 28 ao ano Os Estados que apresentaram maior dinamismo em termos de incremento da atividade industrial foram Piauí Sergipe e Paraíba com incremento médio de 66 57 e 50 ao ano respectivamente Houve uma relativa desconcentração do VA da indústria entre os Estados nordestinos nesse período com o Ceará Rio Grande do Norte e Alagoas perdendo peso relativo entre 2000 e 2010 enquanto que Maranhão Pernambuco e Bahia mantiveram suas participações no VA da indústria e Piauí Paraíba e Sergipe ganharam peso relativo Todavia o valor adicionado da indústria nordestina ainda continuava muito concentrado nas unidades federativas da Bahia 378 Pernambuco 166 e Ceará 149 que juntos representavam quase 70 do VA industrial do Nordeste em 2010 As três principais áreas metropolitanas25 exibiram um comportamento diferente Apenas a Região Metropolitana do Recife obteve uma ampliação do valor adicionado industrial igual à média regional 37 ao ano como resultado dos investimentos industriais no Complexo Portuário e Industrial de Suape mas sobretudo do dinamismo da construção civil em obras para implantação dessas indústrias e para o mercado imobiliário Esse movimento é confirmado pelo incremento anual 25 Para entender as diferenças entre essas microrregiões e suas regiões metropolitanas ver Anexo Metodológico 13 Diferenças entre as três principais microrregiões do Nordeste e suas áreas metropolitanas 90 de 211 do VA industrial em Ipojuca entre 2000 e 2010 A Região Metropolitana de Fortaleza expandiu 33 ao ano no período de 2000 a 2010 Também nessa região metropolitana destacase o crescimento da indústria no Município de São Gonçalo do Amarante 231 ao ano entre 2000 e 2010 na microrregião do Baixo Curu onde se situa o Porto de Pecém Já a Região Metropolitana de Salvador RMS foi a que apresentou menor incremento da atividade industrial apenas 27 ao ano mas ainda permanece como o principal polo industrial regional representando 229 do VA regional da indústria em 2010 A RMS de maneira distinta das outras áreas metropolitanas apresentou maior dinamismo em Municípios não portuários como por exemplo Lauro de Freitas São Sebastião do Passé e Dias dÁvila Contudo apesar da menor expansão do PIB industrial metropolitano no início dos anos 2000 essas três regiões metropolitanas ainda respondiam por 452 de todo o VA da indústria do Nordeste em 2010 ante os 480 de 2000 Ou seja reafirmase a modesta tendência de desconcentração industrial na região Todavia se confirmada a entrada em operação de grande parte dos empreendimentos com investimento previsto para a região especialmente nos principais Portos a tendência futura de reconcentração da atividade industrial nas áreas metropolitanas nordestinas pode ser novamente observada Para identificar o que ocorreu com a estrutura produtiva industrial dos Estados nordestinos e sua evolução na primeira década dos anos 2000 foram aqui analisados os dados da Pesquisa Industrial Anual PIA do IBGE Contudo devido a importantes mudanças metodológicas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE26 o período de 2000 a 2010 foi dividido em dois na Tabela 27 mostrarseá a evolução da distribuição do valor da transformação industrial entre 2000 e 2007 a partir dos segmentos industriais da CNAE 10 enquanto que na Tabela 28 observarse ão os dados entre 2007 e 2010 segundo a CNAE 20 Outra limitação da PIA é que ela fornece apenas informações para nível de unidade da federação sem ser possível detalhamento dentro dos Estados o que será examinado quando necessário através dos dados do Valor Adicionado Bruto da indústria do PIB dos municípios do IBGE e do emprego formal industrial da Relação Anual de Informações Sociais RAIS do Ministério do Trabalho Sobre os investimentos anteriormente analisados ressaltase que uma parte importante desses empreendimentos industriais ainda estavam em fase de construção até 2010 e portanto só devem gerar valor adicionado industrial e emprego formal nas respectivas indústrias a partir de sua fase de implementação No Estado do Maranhão os segmentos industriais de fabricação de alimentos e bebidas e metalurgia respondiam por mais de 23 do valor da transformação industrial VTI estadual em 2000 26 Para maiores detalhes ver Anexo Metodológico 14 Mudanças metodológicas da CNAE 10 e da CNAE 20 para a classificação de segmentos da indústria extrativa mineral e de transformação período de 20002010 91 Ao longo dos anos 2000 constatase o forte crescimento da extração de minerais metálicos que passou a responder por 35 do VTI estadual em 2010 e que segundo os dados de emprego formal estava localizada principalmente em Godofredo Viana na microrregião de Gurupi no Oeste Maranhense com a extração de ouro27 O segmento de fabricação de alimentos e bebidas também cresceu ao longo da década e chegou a 194 do VTI em 2010 com presença em todas as áreas do Estado especialmente na capital São Luís Já a fabricação de produtos minerais não metálicos expandiuse e passou a representar 87 do VTI em 2010 particularmente em Imperatriz no Oeste Maranhense em Itapecuru Mirim e São Luís no Norte Maranhense e Timon e Codó no Leste A metalurgia estava mais concentrada nos municípios de São Luís na microrregião da Aglomeração Urbana de São Luís no Norte Maranhense e Açailândia na microrregião de Imperatriz no Oeste Maranhense e destacavase pela produção de alumínio alumina e ferro gusa Essa atividade econômica perdeu expressiva participação relativa no VTI estadual ao longo desse período passando de 64 do VTI em 2000 para apenas 179 em 2010 A construção civil representava quase 60 dos empregos formais industriais do Estado em 2010 dos quais ¾ eram gerados na capital Tabela 29 Entre todos os Estados nordestinos o Piauí era que o que ostentava o menor montante em termos de VTI reflexo de um parque industrial pequeno pouco diversificado e com baixa capacidade de geração de valor agregado Entre 2000 e 2010 a indústria de alimentos e bebidas ampliou o peso relativo no VTI estadual de 384 para 584 Essa produção em termos de geração de vagas formais estava bastante concentrada em Teresina mas também em Municípios como Parnaíba na microrregião do Litoral Piauiense União na microrregião de Teresina Picos na microrregião de Picos e Floriano na microrregião de Floriano no Sudeste Piauiense Destacase ainda uma indústria de transformação de minerais não metálicos que representava 132 do VTI do Estado em 2010 Segundo a RAIS esse segmento industrial também era aglomerado em Teresina mas apresentava postos de trabalho em outros Municípios como Fronteiras na microrregião do Alto Médio Canindé Picos microrregião de Picos Parnaíba no Litoral Piauiense e Campo Maior na microrregião de Campo Maior no CentroNorte Piauiense A confecção de artigos de vestuário e acessórios apesar de exibir uma baixa participação no VTI estadual era o terceiro segmento em termos de empregos formais da indústria de transformação do Piauí também concentrada em Teresina Já a construção civil sozinha respondia por metade dos postos de trabalho com carteira assinada na indústria estadual em 2010 gerados principalmente na capital Tabela 29 27 Essa participação não se mantém ao longo da segunda década do século XXI como apontam os dados do VTI que indicam uma participação relativa da indústria extrativa de apenas 4 em 2014 ainda de acordo com a Pesquisa Industrial Anual do IBGE No sentido contrário destacase o crescimento da indústria de fabricação de celulose papel e produtos de papel no Estado do Maranhão no período recente 92 O Ceará continua com forte participação dos segmentos de fabricação de alimentos e bebidas têxtil vestuários e acessórios e calçadista no VTI do Estado O que se verifica ao longo dos anos 2000 é que a indústria têxtil vem perdendo peso relativo no VTI enquanto que o segmento de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro artigos para viagem e calçados vem se expandindo Tabela 27 e 28 Como ressaltado na Introdução desde os anos 1990 o Nordeste vem conseguindo atrair indústrias de confecção e calçados através de incentivos fiscais formais e não formais concedidos às empresas em meio à guerra fiscal estabelecida entre diversos governos estaduais e o Ceará é um exemplo importante dessa prática na região No que se refere ao emprego formal na indústria destacase que esses segmentos intensivos em mão de obra geravam mais de 176 mil postos de trabalho em 2010 Em conjunto com a construção civil esses segmentos industriais respondiam por 34 das vagas com carteira de trabalho assinada do Estado do Ceará Tabela 29 A indústria calçadista estava concentrada principalmente em 12 Municípios Sobral na microrregião de Sobral no Noroeste Cearense Horizonte Fortaleza Maranguape e Cascavel na Região Metropolitana de Fortaleza Juazeiro do Norte e Crato na microrregião do Cariri no Sul Cearense Russas no Baixo Jaguaribe Cearense Itapagé e Uruburetama na microrregião de Uruburetama no Norte do Ceará Itapipoca microrregião de Itapipoca também no Norte Cearense e Iguatu na microrregião de Iguatu no CentroSul Cearense Como destaca estudo de Amaral Filho et al dentro do projeto de pesquisa do BNDES RedeSist e Funcep Somente no município de Sobral a empresa Grendene oferece cerca de 15000 Outras empresas do ramo calçadista que chegaram ao Ceará por meio dos incentivos fiscais têm participação relevante na economia local como por exemplo em Quixeramobim com a empresa Aniger Calçados em Russas e Iguatu com a Dakota Calçados em Senador Pompeu com a Senador Pompeu Calçados e em Itapajé com a Disport Nordeste Calçados AMARAL FILHO et al 2010 p 12 Observouse assim a construção de alguns arranjos produtivos locais ligados à indústria calçadista no Estado do Ceará A partir da implementação da fábrica da Grendene em Sobral verificou se a criação de diversas outras micro e pequenas unidades na região Outro exemplo importante é encontrado no Cariri Cearense que tem no Crato uma unidade de grande porte também do grupo gaúcho Grendene enquanto Juazeiro do Norte absorveu diversas empresas de micro pequeno e médio porte do arranjo produtivo de calçados da região AMARAL FILHO E SOUZA 2003 A indústria têxtil estava concentrada na Região Metropolitana de Fortaleza RMF Já o segmento de confecção de artigos de vestuários e acessórios estava localizado principalmente em Fortaleza mas também nos Municípios de Maracanaú Pacatuba Maranguape Caucaia Pacajus Eusébio e Horizonte todos na região metropolitana e em outras cidades do Estado como Juazeiro do 93 Norte na região do Cariri Cearense Frecheirinha na microrregião de Coreaú no Noroeste do Ceará e Sobral também no Noroeste Cearense Ainda de acordo com o estudo de Amaral Filho et al 2010 p 135 a produção de confecção é prática comum por todo o território cearense Todavia a organização em torno de Arranjos Produtivos Locais se dá principalmente nos Municípios de Acarape Fortaleza e Frecheirinha Acarape localizase na microrregião de Baturité no Norte do Ceará O segmento de alimentos e bebidas além de forte presença na RMF aparece com geração de empregos em diversos Municípios como Juazeiro do Norte Cariri Cearense Paraipaba microrregião de Baixo Curu no Norte Cearense e Itapipoca também no Norte Cearense Sobral Noroeste Cearense Aracati no Litoral de Aracati no Jaguaribe Cearense entre outros A construção civil apresentava expressiva presença na RMF especialmente em Fortaleza e São Gonçalo do Amarante onde está situado o Porto de Pecém mas também nos Municípios de Juazeiro do Norte Crato e Sobral Merece destaque ainda a entrada em operação de uma siderúrgica no Complexo Industrial e Portuário de Pecém só na segunda década do século XXI O Rio Grande do Norte tem uma estrutura industrial mais concentrada em atividades ligadas ao Petróleo e extração de minerais não metálicos com importante peso da indústria extrativa de petróleo e minerais não metálicos além do segmento de fabricação de coque de produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis Em 2010 essas indústrias respondiam por quase 60 do VTI desse estado Tabela 28 A produção de petróleo ocorre principalmente em Mossoró e de minerais não metálicos especialmente do sal nos Municípios de Mossoró Areia Branca e entorno na região de Mossoró no Oeste Potiguar Na fabricação de derivados de petróleo destacase o Município de Guamaré na região de Macau na parte Central do Rio Grande do Norte onde está localizada a Refinaria Potiguar Clara Camarão que produz Diesel Gasolina e Querosene de aviação a partir do refino do petróleo extraído no próprio Estado28 Em termos de empregos formais na indústria essas atividades respondiam por cerca de 8 dos postos de trabalho com carteira assinada do Rio Grande do Norte em 2010 Nesse quesito destacamse a construção civil e os segmentos industriais de confecções e alimentos e bebidas que em conjunto respondiam por mais de 62 do emprego industrial estadual Tabela 29 A construção empregava mais em Natal Parnamirim e São Gonçalo do Amarante na Região Metropolitana de Natal RMN Mossoró e Guamaré Já a indústria de alimentos e bebidas tinha maior presença em Natal Macaíba Arês29 e Parnamirim na RMN e Mossoró enquanto que o segmento de confecção estava concentrado principalmente em Natal 28 Ainda de acordo com o site da Petrobras essa refinaria poderá refinar tanto petróleo pesado da Bacia de Campos como petróleo leve do présal Disponível em httpwwwpetrobrascombrptnossas atividadesprincipaisoperacoesrefinariasrefinariapotiguarclaracamaraohtm Acesso em 04122015 29 Com usina de cana de açúcar 94 A Paraíba não alterou muito a participação dos principais setores no VTI industrial ao longo da década merecendo destaque apenas o aumento de peso relativo do segmento de Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro artigos para viagem e calçados Em conjunto com a indústria de alimentos e bebidas produtos minerais não metálicos e têxteis esses quatro segmentos respondiam por mais de 70 do VTI paraibano em 2010 Tabela 28 Segundo os dados da RAIS a indústria de calçados30 tem forte presença em Campina Grande na microrregião de Campina Grande no Agreste Paraibano Santa Rita Bayeux e João Pessoa na região de João Pessoa mas também estavam presentes em outros municípios do Estado A indústria de alimentos e bebidas localizavase principalmente em Santa Rita29 João Pessoa Cabedelo e Mamanguape29 na Mata Paraibana Campina Grande e Guarabira nas microrregiões de Campina Grande e Guarabira no Agreste do Estado e Patos e Sousa no Sertão Paraibano Na fabricação de produtos minerais não metálicos ressaltase a produção de cerâmica vidro cimento e outros minerais não metálicos em João Pessoa e Campina Grande e Boa Vista na microrregião de Campina Grande que como já evidenciado antes tem uma importante produção de bentonita Já a indústria têxtil tem forte presença em João Pessoa e Santa Rita na região de João Pessoa Campina Grande no Agreste Itaporanga e Cajazeiras no Sertão e São Bento na microrregião de Catolé do Rocha também no Sertão da Paraíba Em Pernambuco os cinco principais segmentos industrias eram alimentos e bebidas produtos químicos minerais não metálicos máquinas e equipamentos eletrônicos e metalurgia E como ressalta a proposta de Política Industrial da Federação das Indústrias de Pernambuco FIEPE esses segmentos respondiam por 725 do VTI da indústria de transformação estadual em 2010 e em geral foram os segmentos mais importantes ao longo dos anos 2000 FIEPE 2013 p 35 A indústria de alimentos e bebidas ampliou seu peso relativo ao longo da década mas permanece concentrada na Região Metropolitana do Recife RMR e na zona da mata pernambucana com importante peso da produção de açúcar mas também com diversas indústrias de bebidas e outros produtos alimentícios Ressaltase que a partir de 2011 novas empresas desses setores entraram em operação no Estado como é o caso de unidades do Grupo Petrópolis e da AMBEV em Itapissuma da BRASIL KIRIN em Igarassu e no Recife Observaramse ainda investimentos nas indústrias de alimentos nos Municípios de Vitória de Santo Antão e Glória do Goitá na microrregião de Vitória de Santo Antão no agreste pernambucano com destaque para a implementação das unidades da Kraft Foods e Brasil Foods nesses municípios A indústria de máquinas e equipamentos eletrônicos mantém o peso relativo no VTI industrial do Estado ao longo da década com forte concentração de emprego nos Municípios da RMR 30 Merece destaque nesse caso importantes unidades da Alpargatas SA e Cambuci SA no Estado bem como diversos estabelecimentos de pequeno e médio porte 95 especialmente Recife Jaboatão dos Guararapes São Lourenço e Paulista além do Munícipio de Belo Jardim na microrregião do Vale do Ipojuca no agreste pernambucano onde se localiza a fábrica das baterias Moura Já as indústrias de produtos químicos e metalurgia perderam participação no valor da transformação industrial estadual entre 2000 e 2010 Na indústria de produtos químicos observase geração de postos de trabalho em diversos municípios da RMR Vitória de Santo Antão no agreste do Estado entre outros Na indústria metalúrgica por sua vez destacamse as fábricas da Alcoa em Itapissuma e alguns unidades em Suape Jaboatão dos Guararapes e outros municípios da RMR além de Belo Jardim também relacionada à indústria de baterias Moura Já a indústria de minerais não metálicos ampliou seu peso no VTI da indústria estadual de 59 em 2000 para 79 em 2010 com geração de empregos em mais de 90 municípios do Estado segundo dos dados da RAIS Ainda de acordo com a FIEPE na sua proposta de Política Industrial o segmento de fabricação de outros equipamentos de transporte exceto veículos automotores apresentou importante crescimento ao longo da década com a entrada em operação do Estaleiro Atlântico Sul no Complexo Industrial e Portuário de Suape na RMR na segunda metade da primeira década dos anos 200031 Já a fabricação de coque e derivados de petróleo e biocombustíveis que exibiu decréscimo no início dos anos 2000 deve reverter essa tendência de maneira significativa com o início das atividades da Refinaria Abreu e Lima da Petrobras também localizada em Suape FIEPE 2013 Destacamse ainda as potencialidades que serão geradas com a entrada em operação do polo de vidro liderado pela VIVIX do Grupo Cornélio Brennand e farmoquímico liderado pela Hemobrás e da fábrica de automóveis da Jepp todos situados no Município de Goiana Ressaltase por fim o importante peso da construção civil no emprego formal do Estado Apenas esse segmento representava mais de 35 dos postos de trabalho com carteira assinada da indústria de Pernambuco em 2010 Se por um lado a construção dessas novas unidades industriais foi importante para esse setor com forte geração de empregos em Ipojuca Cabo de Santo Agostinho Igarassu entre outros municípios de outro lado a expansão do mercado imobiliário e a construção de obras de infraestrutura também tiveram papel relevante na criação de empregos formais nesse segmento Enquanto o mercado imobiliário apresentou maior crescimento na RMR e em alguns municípios médios do interior como Caruaru e Petrolina a construção de obras de infraestrutura como a Ferrovia Transnordestina e Transposição do Rio São Francisco levaram oportunidades para municípios do Sertão pernambucano como é o caso de Salgueiro A indústria Alagoana demonstra baixo grau de diversificação bastante ligada à produção de açúcar e álcool e concentrada nos segmentos de produção de alimentos e bebidas e de produtos 31 Atualmente também se encontra em operação o Estaleiro VARD Promar no polo industrial e portuário de Suape 96 químicos Esses dois segmentos representavam 835 do VTI industrial estadual em 2000 e reduziram pouco a sua participação ao longo dos anos 2000 chegando a 829 em 2010 Verificase ao longo desse período o aumento da participação da indústria de alimentos enquanto a indústria de produtos químicos encolheu em termos relativos de 279 em 2000 para 133 em 2010 A produção de álcool também perdeu peso relativo passando de 64 em 2000 para cerca de 30 em 2007 A indústria de produtos alimentícios e bebidas estava fortemente vinculada à agroindustrial açucareira e empregava quase 23 dos trabalhadores formais da indústria alagoana sua produção estava espalhada principalmente nas microrregiões de São Miguel dos Campos Maceió e Mata Alagoana na zona da mata alagoana mas também nas microrregiões de Palmeira dos Índios e Arapiraca no agreste alagoano e em Municípios do sertão como Delmiro Gouveia A indústria de alimentos e bebidas gerava emprego em 60 dos 102 municípios do Estado segundo os dados da RAIS de 2010 Já a fabricação de produtos químicos era relacionada à produção de cloro soda no Pólo Cloroquímico de Alagoas PCA e PVC da Braskem LIMA 2006 LOPES 2014 concentrado nos Municípios de Maceió e Marechal Deodoro na microrregião de Maceió A construção civil apresentava a menor participação no total de trabalhadores formais entre todos os estados nordestinos cerca de 20 em 2010 sobretudo relacionado ao mercado imobiliário de Maceió Como o Rio Grande do Norte Sergipe apresenta uma indústria extrativa importante para a estrutura industrial do Estado porém nesse caso relacionada à produção de gás natural e à extração de minerais não metálicos que representava mais de 40 do valor da transformação industrial do Estado em 2010 Já as principais indústrias de transformação eram de alimentos e bebidas fabricação de minerais não metálicos têxtil e calçadista Tabela 28 A indústria extrativa respondia por apenas 6 do emprego formal da indústria de Sergipe Tabela 29 com ocupações na extração de petróleo e gás nos Municípios de Japaratuba microrregião de Japaratuba e Aracaju microrregião de Aracaju no Leste do Estado Na extração de minerais não metálicos destacase o Município de Rosário do Catete na microrregião do Baixo Cotinguiba também no Leste sergipano onde ocorre a exploração de potássio na mina de Taquari Vassouras realizada em parceria pelas empresas Vale Fertilizantes e Petrobras32 A construção civil era a principal geradora de postos de trabalho com carteira assinada na indústria estadual cerca de 375 em 2010 e estava fortemente concentrada em Aracaju porém com importante criação de empregos nos Municípios de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro microrregião de Aracaju e em Carmópolis microrregião de Baixo Cotinguiba todos no Leste do Estado Em seguida segundo os dados da RAIS de 2010 aparecem as indústrias de alimentos e bebidas 32 Disponível em httpwwwvalecombrasilptbusinessminingfertilizerspaginasdefaultaspx Acesso em 13012016 97 calçadista e têxtil Tabela 29 A indústria alimentícia e de bebidas empregava em 49 dos 75 municípios desta unidade federativa com destaque para Aracaju São Cristóvão Nossa Senhora do Socorro microrregião de Aracaju Itaporanga dAjuda Estância microrregião de Estância Laranjeiras microrregião do Baixo Cotinguiba e Propriá microrregião de Propriá no Leste Sergipano No agreste do Estado ressaltamse os Municípios de Itabaiana e Lagarto nas microrregiões que levam seus nomes E no sertão em Nossa Senhora da Glória na microrregião Sergipana do Sertão do São Francisco Já a indústria de calçados foi extremamente relevante para a expansão industrial no sertão do Estado com presença nos municípios de Frei Paulo Carira Ribeirópolis e Nossa Senhora Aparecida todos na microrregião de Carira Todavia essa indústria também gerava postos de trabalho formais em Simão Dias na microrregião de Tobias Barreto Lagarto microrregião do Agreste de Lagarto São Domingos e Itabaiana microrregião do Agreste de Itabaiana no agreste do Estado e em Salgado microrregião de Boquim e Aracaju no Leste sergipano A indústria têxtil empregava mais em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro microrregião de Aracaju Estância microrregião de Estância Riachuelo microrregião do Baixo Cotinguiba e Neópolis microrregião de Propriá no Leste do Estado e em Tobias Barreto no agreste A Bahia e Pernambuco eram os Estados nordestinos que apresentavam os parques industriais mais diversificados na região todavia merece destaque o fato de a Bahia apresentar um valor da transformação industrial quase 3 vezes maior que Pernambuco em 2010 É possível observar que essa distância vem diminuindo ao longo dos anos 2000 entretanto a indústria baiana ainda apresenta uma capacidade de geração de VTI bem maior que a pernambucana e parte desse fenômeno pode ser explicado pelos principais segmentos industriais presentes em cada Estado Os principais segmentos industrias baianos eram fabricação de coque de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis produtos químicos veículos automotores reboques e carrocerias alimentos e bebidas metalurgia e celulose papel e produtos de papel Esses segmentos representavam cerca de 73 do VTI da indústria de transformação baiana em 2010 Tabela 28 Várias dessas indústrias foram instaladas no Estado a partir dos investimentos do período da industrialização pesada especialmente a de refino de petróleo metalurgia e produtos químicos Contudo também é possível observar novas indústrias como a de veículos automotores fortemente impulsionada pela chegada da Ford à Bahia em 2001 com significativos incentivos fiscais e a de papel e celulose que vem crescendo com a expansão da fronteira extrativista no Sul baiano e a chegada desse tipo de indústria na região A indústria de fabricação de coque de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis tinha maior presença nos Municípios de Salvador São Francisco do Conde onde estava localizada a Refinaria Landulpho Alves RLAM Camaçari onde se situa o Polo Petroquímico 98 e Candeias com a presença de usina de Biocombustível da Petrobras além de terminal de estocagem e Porto de Aratu33 na microrregião de Salvador Catu na microrregião com seu nome distante cerca de 80 km de Salvador e em Entre Rios na microrregião com seu nome no nordeste baiano Destaca se ainda que na Bahia há exploração e produção de petróleo e gás natural com produção em Municípios como Candeias e São Francisco do Conde na microrregião de Salvador Alagoinhas e Araçás microrregião de Alagoinha Catu São Sebastião do Passé e Pojuca microrregião de Catu Entre Rios Cardeal da Silva e Esplanada na microrregião de Entre Rios Já a indústria de produtos químicos estava fortemente concentrada no Polo Petroquímico de Camaçari mas também apresentava importante geração de emprego formal em 2010 segundo a RAIS nos Municípios de Simões Filho Salvador Candeias Lauro de Freitas na microrregião de Salvador Feira de Santana no centro norte baiano Vitória da Conquista no centro Sul baiano Luís Eduardo Magalhães na microrregião de Barreiras no Extremo Oeste baiano Também a fabricação de veículos automotores reboques e carrocerias estava situada principalmente no Polo de Camaçari com destaque para as fábricas da Ford implementada em 2001 e a partir de 2011 a da JAC Motors Entretanto também havia geração de vagas com carteira assinada nesse setor nos Municípios de Simões Filho Dias dÁvila Salvador na microrregião de Salvador Feira de Santana Vitória da Conquista entre outros A indústria metalúrgica por sua vez tinha forte presença em Pojuca na microrregião de Catu próximo a Salvador Simões Filho e Dias dÁvila na microrregião de Salvador e em Feira de Santana no centro norte baiano Em Pojuca ressaltase a Companhia de Ferro Ligas da Bahia FERBASA As indústrias de alimentos e de bebidas estão espalhadas pelo Estado porém ligadas a diferentes tipos de produção Segundo os dados da RAIS a Região Metropolitana de Salvador é a principal área de criação de postos de trabalho formal dessas indústrias destacandose os empregos gerados na fabricação de produtos de panificação moagem de trigo e fabricação de derivados e fabricação de bebidas especialmente em Salvador Simões Filho Dias dÁvila Camaçari e Lauro de Freitas na microrregião de Salvador No nordeste baiano ressaltase o abate de reses exceto suínos em Alagoinha e Inhambupe microrregião de Alagoinha e Serrinha microrregião que leva seu nome e a fabricação de sucos de frutas hortaliças e legumes em Nova Soure na microrregião da Ribeira do Pombal Evidenciase ainda nessa região a indústria de bebidas do Município de Alagoinha com a 33 Segundo o site da Companhia das Docas do Estado da Bahia CODEBA Inaugurado em 1975 o porto de AratuCandeias cumpre o papel de indutor do processo de desenvolvimento industrial da Bahia viabilizando os dois principais polos do setor existentes no Estado o Centro Industrial de Aratu CIA e o Polo Industrial de Camaçari Quatro décadas depois o porto extensão descontinuada de Salvador é um dos mais importantes escoadouros da produção química e petroquímica de todo o país Disponível em httpwwwcodebacombreficientesitesportalcodebaptbrportoaratuphp Acesso em 13012016 99 fabricação de cerveja a partir de uma unidade da Brasil Kirin além da recente instalação de uma fábrica da Indústria São Miguel grupo peruano produtor de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas34 Já no Sul da Bahia ressaltamse as fabricações de i açúcar em bruto em Medeiros Neto e Santa Cruz Cabrália na microrregião de Porto Seguro ii laticínios principalmente em Ibirapuã na microrregião de Porto Seguro e Itabuna na região de IlhéusItabuna e iii produtos derivados do cacau de chocolates e confeitos em Ilhéus na microrregião de IlhéusItabuna No centro norte baiano sobressaem as produções de abate de suínos aves e outros pequenos animais especialmente em São Gonçalo dos Campos microrregião de Feira de Santana e produção de laticínio produtos de panificação fabricação de sucos de frutas hortaliças e legumes e bebidas em Feira de Santana No centro Sul da Bahia por sua vez observamse indústrias de alimentos ligadas à fabricação de produtos de panificação de biscoitos e bolachas e de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas particularmente em Vitória da Conquista e Jequié nas microrregiões que levam seus nomes e de laticínios e de produtos de carne em Itapetinga microrregião de Itapetinga No Vale do São Francisco baiano destacamse a fabricação de açúcar em bruto em Juazeiro e a fabricação de produtos do pescado em Paulo Afonso Por fim no Extremo Oeste da Bahia a produção alimentícia está fortemente relacionada ao agronegócio e à pecuária com fabricação de óleos vegetais em bruto e abate de animais principalmente nos Municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães na microrregião de Barreiras Enfim a indústria de celulose papel e produtos de papel estava localizada sobretudo em Feira de Santana Santo Amaro na microrregião Santo Antônio de Jesus próximo à RMS e em Camaçari Lauro de Freitas e Salvador na área metropolitana relacionada à produção de embalagens e produtos de papéis Enquanto que em Mucuri e Eunápolis na microrregião de Porto Seguro no Sul do Estado essa indústria está ligada à fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel 34 Disponível em httpwwwtribunadabahiacombr20130511novafabricaderefrigerantesgera500 vagasdiretasnacidadedealagoinhas Acesso em 14012016 100 Tabela 27 Estados do Nordeste Distribuição do Valor da transformação industrial de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas 20002007 MA PI CE RN PB PE AL SE BA MA PI CE RN PB PE AL SE BA Total 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Indústrias extrativas 13 12 07 544 53 12 05 375 62 180 19 09 527 58 06 20 497 49 10 Extração de carvão mineral X 11 Extração de petróleo e serviços relacionados X 477 X 02 373 49 X 429 X 17 434 32 13 Extração de minerais metálicos X 00 X 07 173 X 02 X X 10 14 Extração de minerais não metálicos 13 12 06 67 X X 04 02 07 08 X X 96 36 X 03 63 X Indústrias de transformação 987 988 993 456 947 988 995 625 938 820 981 991 473 942 994 980 503 951 15 Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 114 384 258 122 246 316 556 179 98 96 608 256 160 171 355 673 204 71 16 Fabricação de produtos do fumo X X X X 00 X 07 06 02 X X 00 14 02 01 02 17 Fabricação de produtos têxteis 06 13 231 137 132 28 22 57 16 04 05 76 71 87 25 16 69 08 18 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 01 107 61 80 24 34 01 07 06 04 28 85 82 07 20 01 09 10 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro artigos de viagem e calçados 02 67 149 13 213 11 00 04 15 07 15 222 11 248 09 00 36 27 20 Fabricação de produtos de madeira 38 05 01 00 01 01 03 04 02 10 02 02 02 02 02 04 01 02 21 Fabricação de celulose papel e produtos de papel 01 18 10 01 11 22 00 02 73 03 00 14 03 18 25 01 06 56 22 Edição impressão e reprodução de gravações 27 54 17 13 34 29 14 07 08 12 20 18 14 42 32 12 08 06 23 Fabricação de coque refino de petróleo elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool 35 X X 08 54 16 64 X 313 28 X 79 X 45 05 29 X 361 24 Fabricação de produtos químicos 36 94 41 03 17 128 279 131 225 56 45 48 14 17 181 159 32 191 25 Fabricação de artigos de borracha e plástico 05 04 14 16 25 44 07 10 14 04 09 12 13 38 45 16 08 32 26 Fabricação de produtos de minerais não metálicos 55 73 40 34 156 59 26 141 16 36 107 51 39 194 76 26 71 11 27 Metalurgia básica 640 X 14 00 01 124 01 X 65 494 01 31 00 01 66 X 00 38 28 Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos 05 11 20 02 07 64 05 23 10 50 11 18 19 17 33 16 18 14 29 Fabricação de máquinas e equipamentos 05 58 29 08 06 18 05 33 11 04 16 34 23 06 22 13 23 12 30 Fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática X X 01 01 X X 43 X X 05 01 01 00 01 04 26 31 Fabricação de máquinas aparelhos e materiais elétricos 00 X 06 01 01 47 X X 11 01 X 08 01 03 35 01 01 13 32 Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações 02 00 X X 20 X X 02 X X 00 X 03 X 03 33 Fabricação de equipamentos de instrumentação médico hospitalares instrumentos de precisão e ópticos equipamentos para automação industrial cronômetros e relógios 01 06 00 07 01 X 03 01 01 05 00 02 03 X 00 01 34 Fabricação e montagem de veículos automotores reboques e carrocerias 00 08 05 01 01 14 02 01 00 01 04 09 02 X 22 03 02 57 35 Fabricação de outros equipamentos de transporte 01 X 01 02 01 X 02 00 02 X 02 01 X 18 01 X 03 36 Fabricação de móveis e indústrias diversas 12 43 17 14 07 07 01 04 06 05 36 13 14 17 17 04 06 07 37 Reciclagem X 00 X X X X 00 01 X 01 01 12 02 00 00 Outros 01 46 73 02 56 14 01 12 01 92 09 02 23 06 01 02 06 Fonte IBGE Pesquisa Industrial Anual Empresa Elaboração própria Nota X Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da informação 2000 2007 Divisões de atividades a partir da CNAE 10 101 Tabela 28 Estados do Nordeste Distribuição do Valor da transformação industrial de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas 20072010 MA PI CE RN PB PE AL SE BA MA PI CE RN PB PE AL SE BA Total 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Indústrias extrativas 184 20 09 533 60 06 21 503 49 365 29 14 410 52 21 15 442 66 05 Extração de carvão mineral X X 06 Extração de petróleo e gás natural 375 X X 25 228 X X X X 32 07 Extração de minerais metálicos 176 X 02 X 10 350 X X 01 X 13 08 Extração de minerais não metálicos 08 X X 97 38 06 X 64 X X X X 107 X X 07 128 11 09 Atividades de apoio à extração de minerais X 59 X X 09 X 08 X X 74 X X 52 Indústrias de transformação 816 980 991 467 940 994 979 497 951 635 971 986 590 948 979 985 558 934 10 Fabricação de produtos alimentícios 50 274 165 134 135 269 633 121 49 121 216 147 110 124 283 626 103 72 11 Fabricação de bebidas 44 328 91 26 41 93 46 79 21 73 369 96 27 51 92 68 89 16 12 Fabricação de produtos do fumo X X 00 15 02 02 02 X 00 X 01 02 02 13 Fabricação de produtos têxteis 04 05 77 72 89 24 17 70 08 02 05 66 69 108 16 04 63 11 14 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 04 30 87 83 07 20 01 09 08 11 27 102 86 17 22 01 33 15 15 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro artigos para viagem e calçados 07 15 226 11 255 09 X 36 28 04 07 230 00 294 08 01 40 33 16 Fabricação de produtos de madeira 10 02 02 02 02 04 04 01 02 06 02 02 01 01 03 01 01 02 17 Fabricação de celulose papel e produtos de papel 04 01 14 03 23 25 01 06 56 02 00 16 01 16 29 10 03 68 18 Impressão e reprodução de gravações 02 13 06 06 28 14 02 02 02 09 15 05 05 23 13 06 04 03 19 Fabricação de coque de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis 34 X 81 02 46 05 30 X 363 40 20 56 187 63 05 X 18 260 20 Fabricação de produtos químicos 44 27 33 13 16 178 146 33 190 58 26 28 15 12 113 133 27 152 21 Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos 02 15 16 X X 06 X X 01 11 19 X X 04 X X 01 22 Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 04 10 12 13 37 46 16 10 32 04 15 15 12 46 51 33 06 38 23 Fabricação de produtos de minerais não metálicos 37 111 52 40 200 77 26 71 11 87 132 43 41 135 79 43 100 22 24 Metalurgia 503 01 31 00 01 66 X 00 38 179 32 40 00 02 67 02 00 68 25 Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos 50 11 17 19 17 33 15 18 14 21 15 27 09 20 42 07 17 14 26 Fabricação de equipamentos de informática produtos eletrônicos e ópticos X 02 10 01 01 05 01 05 30 00 04 01 04 02 01 X 22 27 Fabricação de máquinas aparelhos e materiais elétricos 00 12 33 01 03 39 01 15 06 X 13 41 00 06 48 03 14 07 28 Fabricação de máquinas e equipamentos 04 05 08 08 03 12 08 08 03 01 05 08 05 02 11 13 08 05 29 Fabricação de veículos automotores reboques e carrocerias 01 04 10 02 00 24 03 02 64 02 03 08 02 00 03 03 02 97 30 Fabricação de outros equipamentos de transporte exceto veículos automotores 01 X 03 00 X 19 01 X 03 00 X 07 00 X 56 01 X 00 31 Fabricação de móveis 05 34 11 04 13 16 02 05 04 08 30 11 05 14 18 02 21 07 32 Fabricação de produtos diversos 01 04 03 11 04 03 01 01 04 01 06 07 09 02 02 01 03 03 33 Manutenção reparação e instalação de máquinas e equipamentos 03 02 04 16 04 07 08 02 13 08 01 07 04 02 10 16 02 16 Fonte IBGE Pesquisa Industrial Anual Empresa Elaboração própria Nota X Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da informação Divisões de atividades a partir da CNAE 20 2007 2010 102 Tabela 29 Brasil Nordeste e Estados Distribuição do emprego formal por atividade econômica da indústria 2010 Divisões de atividades da CNAE 10 Brasil Nordeste MA PI CE RN PB PE AL SE BA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO EMPREGO INDUSTRIAL 1000 59 37 197 73 68 205 81 46 234 INDÚSTRIA TOTAL 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 10EXTRAÇÃO DE CARVÃO MINERAL 01 00 00 01 00 00 00 00 00 00 00 11EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E SERVIÇOS RELACIONADOS 05 06 01 00 01 26 00 00 01 41 09 13EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS 06 04 08 00 00 04 01 00 01 00 13 14EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS 08 11 07 10 07 41 09 07 04 19 11 15FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS 144 186 69 122 117 130 149 264 656 108 97 16FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO 01 01 01 01 00 00 01 00 02 07 01 17FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS 33 35 04 05 55 70 81 18 05 59 28 18CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 64 72 08 73 160 186 36 59 05 34 32 19PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO ARTIGOS DE VIAGEM E CALÇADOS 40 80 07 07 203 07 127 08 01 79 108 20FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA 19 05 10 05 05 04 03 02 01 07 07 21FABRICAÇÃO DE CELULOSE PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL 16 09 03 01 09 03 10 14 01 05 15 22EDIÇÃO IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES 22 15 18 17 17 15 23 15 08 15 14 23 E 24FABRICAÇÃO DE COQUE REFINO DE PETRÓLEO ELABORAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS NUCLEARES E PRODUÇÃO DE ÁLCOOL E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS 1 50 43 48 32 25 48 62 49 32 61 45 25FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E PLÁSTICO 42 25 08 15 19 13 36 28 18 17 38 26FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO METÁLICOS 39 46 74 76 36 58 62 47 13 58 44 27METALURGIA BÁSICA 24 09 34 02 11 01 02 10 01 02 11 28FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL EXCETO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 50 25 16 24 32 24 20 24 08 14 32 29FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 49 13 14 06 12 09 08 13 08 16 17 30FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS PARA ESCRITÓRIO E EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 05 02 00 00 02 01 02 00 00 03 05 31FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS 19 07 02 02 06 02 01 13 00 02 10 32FABRICAÇÃO DE MATERIAL ELETRÔNICO E DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÕES 08 01 00 00 00 00 01 00 00 00 03 33FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO MÉDICOHOSPITALARES INSTRUMENTOS DE PRECISÃO E ÓPTICOS EQUIPAMENTOS PARA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL CRONÔMETRO 07 02 01 01 03 02 03 02 00 01 01 34FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE VEÍCULOS AUTOMOTORES REBOQUES E CARROCERIAS 45 08 04 04 07 03 01 06 01 04 19 35FABRICAÇÃO DE OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 10 05 01 14 06 00 00 16 01 03 01 36FABRICAÇÃO DE MÓVEIS E INDÚSTRIAS DIVERSAS 32 19 19 27 23 15 20 19 06 26 20 37RECICLAGEM 03 02 01 00 03 01 05 02 01 02 03 40ELETRICIDADE GÁS E ÁGUA QUENTE 11 13 15 28 06 08 25 14 12 23 13 41CAPTAÇÃO TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 11 14 30 24 06 17 31 12 11 19 12 45CONSTRUÇÃO 236 339 599 502 230 312 280 357 206 375 390 Fonte MTE RAIS Elaboração própria Nota 1 Devido a presença de algumas inconsistência nos dados de 2010 da fabricação de produtos químicos com usinas de cana aparecendo nesses dados optouse por analisar essa categoria em conjunto com a de produção de álcool 103 24 Dinâmica do terciário o avanço do comércio e dos serviços de educação e saúde Apesar das importantes transformações observadas na agropecuária e da retomada do investimento industrial na região foi no setor de serviços que ocorreu o principal dinamismo da atividade econômica35 com taxa média de crescimento anual do valor adicionado de 59 entre 2000 e 2010 acima da média nacional de 46 ao ano Tabela 22 Esse setor também foi responsável por ¾ das novas vagas geradas com carteira assinada na economia regional nesse período com uma ampliação de 61 ao ano do emprego formal Tabela 21 O terciário respondia sozinho por 691 do valor adicionado setorial nordestino e 759 dos trabalhadores com carteira de trabalho assinada em 2010 além de ser responsável por 75 em cada 10 empregos gerados no Nordeste na primeira década do século XXI 35 Em relação as atividades terciárias Anita Kon destaca que a evolução das ideias teóricas sobre os serviços como exercendo um papel relevante no processo de desenvolvimento econômico tomaram impulso maior desde os anos 1970 A partir da evolução econômica mundial nas áreas da produção distribuição e aquisição de bens e serviços novos conceitos e metodologias de mensuração surgiram ante a necessidade de avaliação mais adequada do fenômeno A reestruturação na composição das atividades produtivas das economias de diferentes níveis de desenvolvimento foi associada à velocidade e ao grau de inovação tecnológica nos processos produtivos e organizacionais principalmente ligados ao setor de serviços mais especificamente nos campos da telemática e outros processos de telecomunicações serviços de informática relacionados à transferência de informação e conhecimento Além disso a relevância dos serviços no comércio internacional foi observada através da experiência tanto das economias modernas como das menos avançadas bem como o impacto sobre o desenvolvimento local e regional destas economias A literatura mostra que as atividades de serviços não são apenas dependentes da demanda de atividades manufatureiras pois mantêm transações com todas classes de atividades econômicas e detêm áreas próprias de mercado que se estendem além da localidade em que se inserem incluindo mercados internacionais A contribuição dos serviços no desenvolvimento das economias tem características diferenciadas em países mais avançados ou em desenvolvimento porém é fundamental em qualquer nível de desenvolvimento ao tornarse a maior fonte de geração de empregos na atualidade KON 2007 p144145 Em outro texto partindo dos autores Joseph Alois Schumpeter e Ronald Coase Kon complementa sua visão teórica e aponta que A interpretação das ideias de Coase e Schumpeter permite a observação de que a modernização das atividades de serviços no contexto atual concorrencial das empresas deve ser visualizada como um novo estágio de transformações estruturais que tornam estas atividades indutoras do processo de desenvolvimento econômico O papel dos serviços é mais do que atuar na complementação das atividades manufatureiras mas antes de tudo é um prérequisito para o desenvolvimento ao intensificar a capacidade de inovação produção circulação distribuição e regulação das atividades produtivas no contexto econômico Assim sua provisão adequada tanto no ambiente interno quanto externo das firmas tornase então um elemento crucial da dinâmica do processo de desenvolvimento das economias KON 2013 p 84 Entretanto é importante definir os tipos de serviços e atividades terciárias que são desenvolvidas e as significativas diferenças entre os serviços prestados nos países desenvolvidos e em desenvolvimento Como é apontado pela teoria os ramos de serviços mais relacionados ao consumidor final serviços prestados às famílias serviços de manutenção e reparação tendem a demonstrar produtividade e salários comparativamente menores em comparação com os serviços mais intensivos em capital ou tecnologia alguns segmentos de transportes telecomunicações tecnologia da informação e comunicação serviços auxiliares financeiros compra venda e aluguel de imóveis próprios Quando analisados os serviços por intensidade de conhecimento destacase que aqueles mais intensivos em conhecimento são os mais produtivos e com maiores salários e remunerações SILVA et al 2016 Todavia enquanto as economias desenvolvidas conseguem aumentar o grau de especialização e inovação de suas economias terciárias o que permitiria uma alusão maior a uma teoria dos serviços como indutora de desenvolvimento nas economias em desenvolvimento como na brasileira as atividades terciárias com maior peso estão nos ramos de serviços mais relacionados ao consumidor final e na administração pública o que limita a capacidade de indução do desenvolvimento gerada por esse setor 104 Em termos setoriais destacase a forte expansão do emprego formal no comércio da região de 81 ao ano entre 2000 e 2010 com crescimento de todos os seus subsetores em especial do comércio atacadista que se ampliou a 86 aa seguido pelo comércio varejista 80 ao ano e pelo comércio e reparação de veículos 79 aa Já o setor de serviços o principal empregador na região e no país apresentou um crescimento médio anual dos trabalhadores com carteira assinada de 56 Entre as atividades dos serviços que apresentaram maior incremento do emprego ressaltamse aluguel de veículos máquinas e equipamentos atividades auxiliares da intermediação financeira seguros e previdência complementar atividades de informática e serviços relacionados serviços prestados principalmente às empresas serviços domésticos alojamento e alimentação serviços pessoais e de educação Tabela 210 Ressaltase assim que o crescimento do emprego esteve fortemente relacionado i à retomada da atividade econômica da região com ampliação de diversos serviços para empresas e ii à melhoria da renda média que amplia os serviços pessoais de alojamento e alimentação emprego doméstico bem como os serviços de educação e saúde privada Todavia quando se observa a distribuição dos trabalhadores formais em 2010 verificase que ainda mais de 40 dos empregos do terciário no Nordeste estão ligados às administrações públicas federais estaduais e municipais Tabela 211 Em seguida aparecem o comércio varejista que ocupa quase 16 dos trabalhadores do terciário na região os serviços prestados às empresas 96 dos empregos formais desse setor e os serviços de educação saúde e serviços sociais 89 Nos serviços de educação e saúde e serviços sociais o setor privado continuava sendo o principal empregador apesar do importante crescimento dos empregos formais no setor público desses serviços na região Em relação à dinâmica dos serviços educacionais evidenciase a importante expansão da oferta de novas vagas no ensino profissional de nível técnico tecnológico e superior O Nordeste seguiu a dinâmica brasileira de ampliação e interiorização desses serviços tanto no âmbito público quanto no privado De acordo com a sinopse da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP do Ministério da Educação havia 54837 matrículas e 196 estabelecimentos36 de educação profissional de nível técnico na região em 2002 Já em 2013 observase que essa oferta se ampliou em mais que o dobro com 144946 matrículas e 558 estabelecimentos dos quais 134 eram federais 115 estaduais 8 municipais e 301 privados Ressalta se ainda que a ampliação do ensino profissional de nível técnico ocorreu não apenas nas modalidades concomitantes eou subsequentes mas também na educação integral e à distância 36 Estabelecimentos em atividade e que oferecem educação profissional concomitante eou subsequente segundo MECInepDeed 105 No que se refere à rede federal de ensino profissional e tecnológico a rede de Institutos Federais antigas escolas técnicas é a mais representativa Segundo o Ministério da Educação a Rede Pública Federal de Educação Profissional e Tecnológica ainda é formada por instituições que não aderiram aos Institutos Federais mas também oferecem educação profissional em todos os níveis São dois Cefets 25 escolas vinculadas a Universidades e uma Universidade Tecnológica37 O crescimento dos atuais Institutos Federais38 no Nordeste ao longo dos anos 2000 pode ser observado a partir da Figura 23 que mostra que existiam 49 campi de Cefets Uneds escolas agrotécnicas escolas técnicas federais e escolas vinculadas às universidades em 2002 chegando a 117 Institutos Federais em 2010 além de 77 que ainda estavam previstos para serem implementados na região ARAÚJO 2015 p 172 Figura 23 Nordeste Expansão geográfica dos Institutos Federais Fonte MEC Disponível em httpportalmecgovbrexpansao A educação superior seguiu o mesmo caminho de forte incremento na oferta De acordo com os dados da sinopse da educação superior também elaborada pelo INEPMEC havia 542409 matrículas em cursos de graduação presenciais e 256 em instituições de educação superior em 2002 Essa oferta cresceu para 1287552 matrículas em cursos de graduação presenciais e 446 instituições em 2013 Acentuase que na educação superior houve ampliação da oferta nos cursos presenciais e também na graduação à distância e na pósgraduação 37 httpredefederalmecgovbrexpansaodaredefederal 38 Em 29 de dezembro de 2008 31 centros federais de educação tecnológica Cefets 75 unidades descentralizadas de ensino Uneds 39 escolas agrotécnicas 7 escolas técnicas federais e 8 escolas vinculadas a universidades deixaram de existir para formar os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia Disponível em httpredefederalmecgovbrhistorico Acesso em 17 de julho de 2016 106 Em relação ao avanço das instituições de ensino superior além da importante expansão da rede de ensino privado também se identifica que uma parcela desse processo se deu através da ampliação das universidades federais Figura 24 especialmente em direção ao interior Até 2002 as universidades federais estavam bastantes concentradas nas capitais e consequentemente no litoral Mas ao longo dos anos 2000 é possível observar a criação de diversas universidades no interior no Nordeste De 30 campi de universidades federais existentes em 2002 na região ampliase para 73 em 2010 e ainda havia a previsão de mais 16 de acordo com informações do MEC ARAÚJO 2015 p 173 Figura 24 Nordeste Expansão das Universidades Federais Fonte MEC Disponível em httpportalmecgovbrexpansao No que se refere à dinâmica regional do setor terciário ressaltase inicialmente que o Maranhão apresentou a maior taxa média de crescimento do emprego formal no terciário entre 2000 e 2010 na região com incremento de 80 ao ano Em seguida aparecem Ceará Rio Grande do Norte Piauí e Alagoas todos com expansão do trabalho no terciário acima da média regional de 61 ao ano nesse período Tabela 210 Entretanto quando se observa a participação regional do trabalho no terciário verificase que a Bahia e Pernambuco detém 272 e 188 do emprego nesse setor O Ceará também é um importante empregador com 16 do total de postos de trabalho do terciário nordestino em 2010 Em relação à distribuição do emprego formal no terciário destacase ainda que a administração pública e o comércio varejista são os principais empregadores em todos os Estados do Nordeste A participação da administração pública nos postos de trabalho com proteção social no terciário que era em média de 28 no Brasil chegava a 41 na média do Nordeste em 2010 variando de 372 dos empregos formais no terciário Baiano a 546 no terciário da Paraíba Tabela 211 107 O Maranhão foi a unidade federativa nordestina que apresentou maior crescimento dos postos de trabalho com carteira assinada cerca de 8 ao ano entre 2000 e 2010 Entre as atividades que exibiram maiores taxas de incremento do emprego nos serviços destacamse aluguel de veículos máquinas e equipamentos sem condutores ou operadores e de objetos pessoais e domésticos atividades imobiliárias serviços prestados às empresas e alojamento e alimentação influenciados pelos importantes investimentos que o Estado recebeu Houve também uma expansão do emprego formal no comércio de pelos menos 10 ao ano entre 2000 e 2010 Esse subsetor representava 23 dos trabalhos com carteira assinada no terciário do Estado Destacase o forte crescimento de quase 30 ao ano do emprego formal no comércio nas microrregiões de Chapadas das Mangabeiras no cerrado e dos Lençóis Maranhenses no litoral Uma ligada à expansão da fronteira agrícola e outra ao turismo A microrregião de Gurupi na Amazônia legal no litoral e já na divisa com o Pará também apresentou forte incremento do emprego formal no comércio sobretudo o varejista e nos serviços de intermediação financeira e administração pública em uma região que tem uma atividade econômica mais voltada para a agropecuária extração de minerais e fabricação de produtos de madeira Todavia como é possível observar através dos dados da Tabela 211 praticamente metade dos postos de trabalho com carteira assinada do terciário maranhense situavamse na administração pública dos quais 4 em cada 10 trabalhavam em São Luís A capital também concentrava quase 63 do emprego formal do terciário estadual em 2010 Mas alguns outros Municípios merecem destaque como polos regionais de comércio e serviços tais como Imperatriz no oeste do Maranhão Caxias e Timon na microrregião de Caxias no Leste do Estado e Balsas na microrregião de Gerais de Balsas no Sul maranhense O Piauí apresentou incremento do emprego formal no terciário próximo à média regional nesse período Os subsetores que apresentaram forte ampliação dos postos de trabalho com carteira assinada foram aluguel de veículos máquinas e equipamentos sem condutores ou operadores e de objetos pessoais e domésticos serviços prestados às empresas e o comércio como um todo especialmente o atacadista Diferentemente do Maranhão observase também uma significativa ampliação das vagas de trabalho nos serviços de educação saúde e serviços sociais e limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas Tabela 210 Esses três subsetores já representavam 122 do emprego formal do terciário em 2010 no Piauí mas também nesse Estado a administração e o comércio varejista continuavam sendo os principais empregadores Tabela 211 As três microrregiões que apresentaram maior expansão no trabalho formal no Piauí foram as ligadas à expansão do agronegócio na região no cerrado do Estado Alto Parnaíba Piauiense seguida pelas Chapadas do Extremo Sul Piauiense e pelo Alto Médio Gurguéia todas com incremento médio anual do emprego no terciário acima dos 14 entre 2000 e 2010 Todavia ainda há uma forte concentração das atividades terciárias na microrregião de Teresina que ocupa 668 dos trabalhadores formais do 108 terciário Outras regiões e Municípios também se sobressaem como polos regionais de comércio e serviços no Estado como Picos no Sudeste piauiense Floriano no Sudoeste do Estado e o Município de Parnaíba na microrregião do Litoral Piauiense O Ceará expôs a segunda maior taxa de crescimento do emprego formal no terciário entre 2000 e 2010 entre as unidades federativas da região A taxa de incremento do emprego formal foi mais significativa nas atividades ligadas às empresas tais como aluguel de veículos máquinas e equipamentos atividades de informática e serviços relacionados e serviços prestados principalmente às empresas Mas o Estado também exibiu uma importante ampliação nas vagas relacionadas às atividades de serviços pessoais e domésticos fortemente influenciada pelo aumento da renda média regional Contudo em termos de distribuição do emprego no terciário a atividade mais representativa entre elas era a dos serviços prestados às empresas que tinha uma participação de 61 no total do emprego formal do terciário no Ceará Seguindo a tendência de todos os Estados da região a administração pública e o comércio varejista também eram os principais empregadores do terciário cearense com cerca de 61 dos trabalhadores desse setor em 2010 Apenas Fortaleza concentra 565 dos empregos do terciário estadual considerando a Região Metropolitana de Fortaleza essa participação sobe para 69 Os Municípios de Juazeiro do Norte e do Crato no Cariri Cearense e Sobral no noroeste do Estado são outros tradicionais polos regionais de comércio e serviços O Rio Grande do Norte também obteve uma expansão do emprego formal no terciário próximo à média regional Esse crescimento dos postos de trabalho com carteira assinada seguiu também na direção dos serviços às empresas serviços pessoais e domésticos Mas esse Estado apresentou também um expressivo crescimento dos serviços imobiliários e das atividades de limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas A ampliação dos serviços imobiliários está relacionada com a expansão urbana por que diversas cidades potiguares passaram nesse período com destaque para os municípios de Açu no Vale do Açu Caicó no Seridó Ocidental CearáMirim e Nísia Floresta na microrregião de Macaíba Tibau do Sul onde se localiza Pipa e outras praias no Litoral Sul potiguar Mossoró e toda a microrregião de Natal em especial Natal e Parnamirim As atividades de limpeza urbana e esgotamento por sua vez concentraramse na capital e no seu entorno Apesar dos maiores empregadores continuarem sendo a administração pública e o comércio varejista que representam 587 do emprego no terciário potiguar em 2010 vale ressaltar a importância das atividades de alojamento e alimentação no Estado ocupando quase 5 dos trabalhadores do terciário Tabelas 210 e 211 A capital Natal responde sozinha por 577 de todos os empregos gerados no terciário estadual Outra importante região de serviços no Estado é a microrregião de Mossoró Mas as microrregiões do Litoral Sul Vale do Açu Macaíba e Macau também exibiram importante crescimento médio anual dos postos de trabalho no terciário acima dos 9 entre 2000 e 2010 109 A Paraíba foi a unidade federativa do Nordeste que expressou a menor taxa de crescimento médio anual do emprego com proteção social no terciário nordestino nesse período Entre as atividades que apresentaram maior incremento no número de postos de trabalho destacam se o aluguel de veículos máquinas e equipamentos o comércio atacadista e os serviços educacionais A Paraíba sempre ostentou uma importante rede de ensino capitalizada em diversos pontos do território como é possível observar através das Figuras 23 e 24 e também se favoreceu das políticas federais de estímulo e interiorização do ensino técnico tecnológico e superior ao longo dos anos 2000 bem como da expansão da rede particular de ensino Os municípios de Cajazeiras e Sousa no sertão paraibano atuam como centro subregional de comércio e serviços diversificados com destaque para os serviços educacionais DANTAS E CLEMENTINO 2013 Cajazeiras por exemplo que recebeu diversos investimentos na área educacional como a ampliação do Instituto Federal a da Universidade Federal de Campina Grande UFCG e a criação de uma universidade particular de medicina é um dos exemplos do importante crescimento da educação no Estado Mas existem outros polos regionais importantes de educação na Paraíba nas regiões de João Pessoa Campina Grande e Guarabira no agreste e Patos Sousa e Cajazeiras no Sertão paraibano Em termos de distribuição espacial do emprego João Pessoa respondia por metade dos postos de trabalho do terciário paraibano em 2010 O emprego também era fortemente concentrado em termos setoriais com a administração pública representando 546 das vagas do terciário estadual a maior participação entre os Estados da região Nordeste Pernambuco também apresentou um incremento médio do emprego formal abaixo da média regional para o período de 2000 e 2010 As atividades que apresentaram maior expansão nos postos de trabalho no terciário foram as de aluguel de veículos máquinas e equipamentos serviços prestados às empresas serviços pessoais e comércio atacadista O Estado de Pernambuco é o que apresenta o menor peso relativo da administração pública no emprego formal do terciário regional cerca de 35 o que aponta para uma maior diversificação do terciário estadual com destaque para os serviços especializados serviços de transportes correios e telecomunicações e serviços prestados às empresas Em termos de distribuição regional dos postos de trabalho com carteira assinada no terciário local a Região Metropolitana do Recife que além da capital e entorno contempla a área do Complexo Industrial Portuário de Suape concentrava 23 dos ocupados formais no terciário do Estado O importante volume de investimentos em Suape também se converteu em uma maior demanda por serviços na região que apresentou um incremento do emprego formal no terciário de 122 ao ano na primeira década do século XXI Outros polos tradicionais de serviços e comércio no Estado são as microrregiões do Vale do Ipojuca onde ficam os municípios de Gravatá Caruaru Bezerros Belo Jardim Pesqueira entre outros e de Petrolina Destacamse ainda os Municípios de Santa Cruz do 110 Capibaribe e Toritama na microrregião do Alto Capibaribe que em conjunto com Caruaru são um importante polo de indústria e comércio de confecções Alagoas exibiu um incremento do emprego formal no terciário próximo à média regional entre 2000 e 2010 As atividades que demonstraram maiores taxas de crescimento dos postos de trabalho com proteção social nos serviços foram aluguel de veículos máquinas e equipamentos sem condutores ou operadores e de objetos pessoais e domésticos atividades de informática e serviços relacionados limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas e serviços pessoais Entretanto esses quatros segmentos em conjunto representam apenas 2 dos empregados no terciário estadual em 2010 O comércio varejista apresentou expansão média anual das vagas formais de 9 ao ano entre 2000 e 2010 e era o segundo maior empregador no Estado respondendo por 163 dos empregados formais do terciário em 2010 A administração pública continuava sendo a principal contratante no terciário de Alagoas bem como de todos os outros Estados nordestinos Além de Maceió que respondia sozinho por quase 60 das vagas com proteção social no comércio e serviços do Estado em 2010 destacamse também as microrregiões de Arapiraca São Miguel dos Campos e da Mata Alagoana Na microrregião de Arapiraca o município de Arapiraca é um importante polo de comércio mas também de serviço para o agreste do Estado A Mata Alagoana ainda tem sua estrutura econômica muito relacionada ao cultivo da cana de açúcar o que ao longo do tempo foi construindo cidades e demandando serviços Contudo 80 dos empregos formais do terciário da Mata Alagoana estão em atividades da administração pública Já São Miguel dos Campos é uma microrregião litorânea também com forte presença da indústria da canadeaçúcar mas também com forte potencial turístico Sergipe ostentou uma taxa de expansão dos postos de trabalho com previdência social de 56 ao ano abaixo da média regional de 61 aa porém acima da média nacional de 54 ao ano Da mesma maneira que outros Estados Sergipe também apresentou importante expansão do emprego no comércio especialmente o atacadista e em serviços de aluguel informática limpeza urbana e esgoto e serviços pessoais Todavia da mesma forma que o Piauí Sergipe também demonstrou um expressivo incremento nos serviços de saúde e serviços sociais Esses serviços em 2010 já representavam 77 dos trabalhadores com carteira assinada do terciário estadual apesar de estarem fortemente concentrados na microrregião de Aracaju A capital é de fato o principal polo empregador formal do terciário estadual respondendo por 623 desses empregos em 2010 O Agreste de Itabaiana e a parte Sergipana do Sertão do São Francisco na divisa com Alagoas o vale do São Francisco baiano são duas microrregiões que também se destacam em termos de comércio e serviços no Estado Na região do agreste Itabaiana é um importante polo regional de comércio e serviços já no Sertão do São Francisco Sergipano além do peso da administração pública aparecem também atividades ligadas ao comércio prestação de serviços às empresas e ao turismo nas margens 111 do rio São Francisco que também é utilizado para geração de energia no Município de Canindé do São Francisco A Bahia apesar de ter perdido peso relativo em relação ao emprego no terciário na região nordeste ao longo dos anos 2000 continua sendo a principal unidade federativa do Nordeste na geração de vagas formais de trabalho no terciário com uma participação de 272 do total em 2010 Na Bahia foi onde se observou a menor participação do emprego público no terciário entre todos os Estados do Nordeste cerca de 37 em 2010 Ressaltase também o importante incremento de 10 ao ano nos postos de trabalho ligados à pesquisa e desenvolvimento no Estado principalmente em Salvador e Juazeiro Em termos intrarregionais a Bahia apresenta diversos polos regionais de comércio e serviços espalhados ao longo do território com importantes áreas turísticas também com destaque para os polos das regiões de Feira de Santana IlhéusItabuna Porto Seguro e Vitória da Conquista Entre 2000 e 2010 em termos de expansão dos postos de trabalho com carteira assinada no terciário também vêm se sobressaindo as regiões de Cotegipe Barreiras e Santa Maria da Vitória nos cerrados baiano Ressaltase ainda que a área metropolitana apresenta o menor peso relativo em termos de participação no total do emprego formal do terciário cerca de 53 Por fim em termos intrarregionais dois movimentos podem ser evidenciados Primeiro a expansão da fronteira agrícola para os cerrados nordestinos também foi acompanhada do crescimento de diversas cidades e da oferta e demanda por serviços Das cinco microrregiões que apresentaram as maiores taxas anuais de incremento do emprego formal no terciário quatro estavam nos cerrados Cotegipe no Extremo Oeste baiano Alto Parnaíba Piauiense no Sudoeste do Estado já na divisa com o Maranhão e Porto Franco e Chapadas das Mangabeiras no Sul Maranhense Houve forte ampliação da geração de postos de trabalhos formais nos serviços prestados às empresas e nos serviços de alojamento e alimentação principalmente nos cerrados do Maranhão e Piauí ARAÚJO 2015 Segundo e em contraponto ao dinamismo dos cerrados evidenciase um baixo incremento dos empregos formais no terciário nas áreas metropolitanas Apenas a Região Metropolitana de Fortaleza não apresentou perda de peso relativo entre 2000 e 2010 na participação do terciário mantendose em cerca de 11 do total Tanto as metropolitanas do Recife e de Salvador demonstraram queda na participação nesse período o que reafirma o importante processo de interiorização do emprego formal nas atividades de comércio e serviços nesses Estados e na região Contudo cerca de 38 do estoque total de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no terciário do Nordeste estava situado apenas nessas três áreas metropolitanas em 2013 As três principais regiões metropolitanas do Nordeste também continuam sendo importantes centros de serviços especializados na região ARAÚJO 2015 112 Tabela 210 Brasil Nordeste e Estados Taxa média de crescimento anual do emprego formal por atividade econômica no terciário 20002010 Divisões de atividades da CNAE 10 Brasil Nordeste MA PI CE RN PB PE AL SE BA TERCIÁRIO TOTAL 54 61 80 62 68 63 55 56 62 56 58 COMÉRCIO 70 81 106 88 84 94 86 77 86 68 71 50COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 65 79 98 89 89 86 81 70 77 76 73 51COMÉRCIO POR ATACADO E REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO 72 86 120 118 73 86 107 96 77 90 68 52COMÉRCIO VAREJISTA E REPARAÇÃO DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 71 80 105 81 86 97 84 73 90 63 71 SERVIÇOS 49 56 74 55 64 55 49 51 56 53 54 55ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO 68 76 103 96 73 86 83 67 84 80 74 60 a 64 TRANSPORTES CORREIOS E TELECOMUNICAÇÕES 52 43 58 41 42 38 19 37 52 43 46 65 a 67 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA SEGUROS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 35 40 41 52 47 48 53 49 55 44 20 70ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS 51 66 120 36 48 101 64 55 80 63 73 71ALUGUEL DE VEÍCULOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM CONDUTORES OU OPERADORES E DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 138 156 232 254 182 225 176 136 193 187 115 72ATIVIDADES DE INFORMÁTICA E SERVIÇOS RELACIONADOS 83 80 80 18 140 132 53 64 159 132 57 73PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 54 23 100 37 17 166 32 12 26 59 115 74SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE ÀS EMPRESAS 55 80 110 125 98 85 65 90 60 59 61 75ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL 43 50 76 39 61 42 48 37 51 42 52 80EDUCAÇÃO 51 71 51 105 58 92 101 73 53 75 63 85SAÚDE E SERVIÇOS SOCIAIS 48 53 44 112 32 67 18 54 53 86 54 90LIMPEZA URBANA E ESGOTO E ATIVIDADES RELACIONADAS 56 54 83 147 08 241 74 47 174 139 49 91ATIVIDADES ASSOCIATIVAS 40 39 29 52 60 30 07 27 54 37 51 92ATIVIDADES RECREATIVAS CULTURAIS E DESPORTIVAS 35 50 38 16 77 73 61 37 48 27 48 93SERVIÇOS PESSOAIS1 52 72 99 83 125 115 97 100 122 106 14 95SERVIÇOS DOMÉSTICOS 32 87 80 96 105 144 10 68 52 19 101 99ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS 165 303 1000 72 57 80 695 Fonte MTE RAIS Elaboração própria Nota 1 Serviços pessoais de lavanderias e tinturarias cabeleireiros e outros tratamentos de beleza atividades funerárias e serviços relacionados atividades de manutenção do físico corporal e outras atividades de serviços pessoais 113 Tabela 211 Brasil Nordeste e Estados Distribuição do emprego formal por atividade econômica no terciário 2010 Divisões de atividades da CNAE 10 Brasil Nordeste MA PI CE RN PB PE AL SE BA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO EMPREGO NO TERCIÁRIO 1000 85 51 160 72 74 188 53 46 272 TERCIÁRIO TOTAL 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 COMÉRCIO 262 225 230 232 215 234 186 232 226 201 235 50COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 39 33 33 37 31 36 29 32 32 32 34 51COMÉRCIO POR ATACADO E REPRESENTANTES COMERCIAIS E AGENTES DO COMÉRCIO 43 35 38 43 32 33 30 42 30 24 35 52COMÉRCIO VAREJISTA E REPARAÇÃO DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 180 157 159 153 152 165 127 157 163 145 166 SERVIÇOS 738 775 770 768 785 766 814 768 774 799 765 55ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO 48 40 25 26 37 49 27 44 44 39 48 60 a 64 TRANSPORTES CORREIOS E TELECOMUNICAÇÕES 72 47 47 34 41 37 29 53 42 43 60 65 a 67 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA SEGUROS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 25 15 11 15 17 12 13 16 13 16 14 70ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS 26 23 14 10 21 24 23 28 16 19 26 71ALUGUEL DE VEÍCULOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM CONDUTORES OU OPERADORES E DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 05 06 04 03 08 09 02 06 04 06 06 72ATIVIDADES DE INFORMÁTICA E SERVIÇOS RELACIONADOS 12 05 02 02 07 05 05 06 04 06 06 73PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 02 01 00 01 01 00 01 01 02 01 01 74SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE ÀS EMPRESAS 120 96 70 61 115 73 41 133 59 77 104 75ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL 280 410 496 456 399 422 546 349 455 430 372 80EDUCAÇÃO 47 47 30 61 47 59 66 45 48 54 40 85SAÚDE E SERVIÇOS SOCIAIS 52 42 30 56 34 41 33 46 39 66 44 90LIMPEZA URBANA E ESGOTO E ATIVIDADES RELACIONADAS 05 05 04 05 03 07 03 07 05 10 05 91ATIVIDADES ASSOCIATIVAS 28 24 28 26 36 12 13 21 28 17 22 92ATIVIDADES RECREATIVAS CULTURAIS E DESPORTIVAS 11 07 06 06 09 08 08 07 07 08 07 93SERVIÇOS PESSOAIS 1 06 06 03 04 08 06 04 06 07 06 07 95SERVIÇOS DOMÉSTICOS 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 99ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS 00 00 00 00 00 00 00 00 02 00 01 Fonte MTE RAIS Elaboração própria Nota 1 Serviços pessoais de lavanderias e tinturarias cabeleireiros e outros tratamentos de beleza atividades funerárias e serviços relacionados atividades de manutenção do físico corporal e outras atividades de serviços pessoais 114 25 A ampliação das Políticas Públicas Nacionais e mudanças no Nordeste A ampliação e consolidação das políticas públicas predominantemente as políticas macroeconômicas setoriais e sociais foi outro fator determinante para as melhorias ocorridas ao longo dos anos 2000 cujos impactos em sua maior parte beneficiaram especialmente o Nordeste e o Norte do país Foi o que ocorreu com a política salarial centrada na valorização e aumento significativo do salário mínimo com a política de transferência de renda a partir da disseminação da previdência rural do Benefício de Prestação Continuada BPC39 e do Programa Bolsa Família com os grandes projetos do PAC e com a política de crédito ou de financiamento com destaque para o financiamento de longo prazo do BNDES Ressaltamse ainda os fundos constitucionais de financiamento FNE FNO e FCO40 que são o principal instrumento de política explicitamente regional utilizado pelo Governo Federal No que se refere à valorização do salário mínimo foi adotada pelo governo federal no período aqui analisado uma política de aumentos reais sucessivos e em seguida implementada uma regra de política de valorização a longo prazo do valor mensal mínimo recebido pelos trabalhadores A regra determinava que os reajustes anuais do salário mínimo corresponderiam à soma da variação do Produto Interno Bruto PIB de dois anos atrás mais a inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC Como a economia brasileira passou por um processo de retomada da sua atividade econômica e de crescimento econômico ao longo da primeira década dos anos 2000 com exceção de 2009 o que se viu foi um expressivo incremento do salário mínimo que segundo o DIESSE teve ganhos reais de 5367 entre 2002 e 2010 DIEESE 2010 A política de valorização real do salário mínimo teve especial importância para as regiões Norte e Nordeste que detém um maior percentual de sua população ocupada recebendo rendimentos na faixa de 1 salário mínimo ou balizados pelo mínimo oficial Além disso como o salário mínimo também é o referencial oficial para as remunerações da previdência e do BCP ampliouse o impacto positivo dessa política para essas regiões Contudo como será melhor detalhado no capítulo 3 esse movimento de melhoria do salário mínimo associado ao processo de reconfiguração do mercado de trabalho nacional provocou também uma ampliação ainda maior da quantidade de trabalhadores que ganhavam no 39 Benefício da Lei Orgânica da Assistência Social LOAS BPC no valor de um salário mínimo mensal concedido à pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física mental intelectual ou sensorial de longo prazo e ao idoso acima de 65 anos que tenha renda familiar per capita inferior a 14 do saláriomínimo vigente Disponível em httpwwwmdsgovbrassuntosassistenciasocialbeneficiosassistenciaisbpc 40 Fundos constitucionais instituídos pela Constituição Federal de 1988 Artigo 159 e regulamentados pela Lei n 7827 de 27 de setembro de 1989 A fonte de recursos de tais fundos é proveniente de 3 da arrecadação federal do Imposto de Renda IR e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI RESENDE et al 2015 p 34 115 entorno do salário mínimo no Brasil e na região Nordeste Em 2010 60 dos ocupados nordestinos ganhavam até 1 salário mínimo contra 357 na média do Brasil A Tabela 212 retirada do estudo de Resende et al 2015 agrega o montante e a distribuição dos recursos de outras políticas públicas no período de 2000 a 2010 O FNE que é o fundo constitucional para desenvolvimento do Nordeste tem o maior volume de recursos entre os fundos constitucionais e movimentou cerca de R 502 bilhões entre 2004 e 2010 sendo no entanto ultrapassado pelo Programa Bolsa Família e BPC que juntos no mesmo período distribuíram recursos de R 764 bilhões para as populações mais pobres da região Todavia quando se analisa a evolução dos recursos do FNE como é possível fazer a partir da Tabela 213 é indiscutível o seu avanço ao longo dos anos 2000 passando de um volume de aplicações de R 13 bilhão para R 107 bilhões em 2010 Destacamse ainda recursos da ordem de R 15 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF no Nordeste embora como os dados mostram a região Sul ainda continua sendo a principal receptora dos recursos do PRONAF Já o Programa Minha Casa Minha Vida teve uma contratação de mais de 336 mil unidades habitacionais na região Nordeste o que é importante não só em termos de investimento mas também de geração de novas postos de trabalho na construção civil regional Após analisar a distribuição no território dos recursos dos fundos constitucionais programas de transferência de renda e do Minha Casa Minha Vida Resende et al apontam que é possível identificar importantes efeitos em reduções ou incrementos nas disparidades regionais causados por essas políticas RESENDE et al 2015 p 36 FNE FNO e FCO PBF BPC PRONAF MCMV 200420101 200420101 200420101 200020101 200920122 13261 8154 9794 7098 85762 159 105 99 85 116 50248 41031 35372 15720 336010 604 530 359 188 453 0 18173 34002 16921 191815 00 235 345 202 259 0 6446 10377 37945 67956 00 83 105 453 92 19726 3659 8935 5997 60207 237 47 91 72 81 83235 77463 98480 83681 741750 1000 1000 1000 1000 1000 Fonte MI MDS MDA E Mcidades Elaboração RESENTE et al 2015 Tabela 212 Brasil e macrorregiões Distribuição macrorregional dos recursos de políticas públicas selecionadas valores acumulados no período 20002010 Brasil Nota 1 Valores em milhões constante de 2010 deflacionados pelo IGPDI da FGV 2 Em número absolutos de unidades habitacionais empreendimentos contratados ou propostas selecionadas nas ofertas públicas de recursos até junho de 2012 Macrorregiões Norte Nordete Sudeste Sul CentroOeste 116 Silveira Neto e Azzoni 2011 defendem que a redução regional da desigualdade de renda per capita brasileira entre 1995 e 2005 teve também componentes econômicos e não pode ser atribuída unicamente às políticas públicas governamentais Ao desdobrarem as mudanças nos coeficientes de Gini de acordo com as diferentes fontes de renda os autores verificaram que os programas de transferência de renda desempenharam um papel importante sendo responsáveis por 25 da redução da desigualdade regional de renda per capita entre 2001 e 2005 Já o crescimento real do salário mínimo entre 1995 e 2005 teria sido responsável por 215 da redução regional da desigualdade de renda reafirmandose assim a importância dessas políticas para a redução da desigualdade regional de renda no país Já em relação aos financiamentos ressaltase ainda a evolução dos empréstimos do BNDES na região Nordeste como é possível verificar na Tabela 213 totalizando um volume de mais de R 95 bilhões no período de 2000 a 2010 Todavia observase também que os desembolsos do BNDES continuam ainda muito concentrados no Sudeste que responde por 57 do total aplicado Em termos regionais se analisados os dados da Política de Desenvolvimento Produtivo PDP realizada a partir de financiamentos do BNDES destacase a concentração desses recursos nos Estados da Bahia Pernambuco e Ceará APOLINÁRIO et al 2011 Em síntese o que se observou ao longo dos anos 2000 foi a crescente importância das políticas públicas sociais e setoriais para o processo de redução das desigualdades regionais no país apesar do avanço da disponibilização de recursos para as políticas regionais explícitas Em relação à questão regional Guimarães Neto conclui que embora não se possa omitir os resultados dos esforços desenvolvidos i na concepção montagem e implantação das políticas e planos explicitamente regionais liderados em grande parte pelo Ministério da Integração Nacional e pelas duas Macrorregiões Fonte 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total BNDES R milhões 6378 6932 6162 4739 3726 5104 6262 6370 8408 24557 17211 95849 BNDES NE BNDES Brasil 12 13 10 9 7 8 9 8 8 16 10 11 FNE R milhões 1304 628 414 1552 4368 5602 5941 5083 8454 10165 10755 54266 FNEFNEFNOFCO 37 17 11 34 56 63 65 58 57 62 61 55 BNDES R milhões 2132 1787 3063 1084 2660 2168 2105 4142 5459 12479 11748 48827 BNDES NO BNDES Brasil 4 3 5 2 5 3 3 5 5 8 7 5 FNO R milhões 1597 944 985 1637 1798 1310 1277 1328 2264 2716 2569 18425 FNOFNEFNOFCO 45 26 26 36 23 15 14 15 15 17 15 19 BNDES R milhões 4730 3541 4217 4311 7024 4389 4738 6887 10893 11950 11367 74047 BNDES CO BNDES Brasil 9 7 7 8 13 7 7 9 11 8 7 8 FCO R milhões 669 2035 2343 1401 1595 1970 1870 2363 4132 3543 4253 26174 FCOFNEFNOFCO 19 56 63 31 21 22 21 27 28 22 24 26 BNDES R milhões 29809 30131 37575 30510 28990 38570 40678 44979 56232 79746 97972 515192 BNDES Sudeste BNDES Brasil 56 57 62 60 53 61 61 58 56 53 58 57 BNDES R milhões 9764 10032 9921 10418 11818 12818 12667 15287 19189 23010 30126 165050 BNDES Sul BNDES Brasil 18 19 16 20 22 20 19 20 19 15 18 18 Fonte MI e BNDES Elaboração RESENTE et al 2015 Nota Valores constantes de 2010 deflacionados pelo IGPDI Sul Tabela 213 Macrorregiões brasileiras Fundos Constitucionais e empréstimos do BNDES por região 20002010 Nordeste Norte CentroOeste Sudeste 117 superintendências regionais ii pela articulação que foi desenvolvida junto a diversas mesorregiões e iii pelos grandes projetos regionais entre eles a Transnordestina e a Recuperação do São Francisco e Integração de Bacias os reflexos de tais esforços apesar dos seus impactos positivos locais não tiveram até o presente a importância regional que nesse período tiveram os impactos decorrentes das políticas sociais e setoriais de corte nacional ou seja de políticas e ações regionais implícitas GUIMARÃES NETO 2010a 26 Considerações Finais Mudanças e permanências no ambiente socioeconômico recente A análise aqui realizada revela mudanças e permanências que podem ser destacadas na realidade socioeconômica do Brasil e particularmente na do Nordeste na primeira década do presente século e que constituem o contexto no qual a dinâmica do mercado de trabalho e da desigualdade serão examinadas nesta Tese Cabe desde logo salientar que se trata de período relativamente curto para que se possam observar mudanças estruturais profundas tendo sido no entanto possível identificar transformações relevantes no ambiente econômico nacional e especialmente na dinâmica e organização socioeconômicas nordestinas Merece destaque por exemplo a expansão da fronteira agrícola regional incorporando terras da porção oeste da região cobertas pelo bioma cerrado e valorizadas pelo agronegócio que também se firma em outros espaços do Nordeste ampliando a diversificação da sua produção agropecuária e reforçando as exportações regionais Em paralelo a produção rural de base familiar reafirma sua importância no Nordeste em especial no semiárido dominado pelo bioma caatinga permanecendo relevante sua capacidade de atender à demanda interna por alimentos e de gerar oportunidades de trabalho no meio rural apesar de continuar apresentando uma baixa produtividade média relativa Nas cidades observase a diversificação do tecido industrial com a presença de novos elos de várias cadeias produtivas em especial em Pernambuco no Maranhão no Ceará e na Bahia Contudo uma parte importante desses novos empreendimentos só entrará em operação a partir da segunda década do século XXI como é o caso da siderúrgica no Ceará da Refinaria e da automotiva em Pernambuco e das indústrias de papel e celulose no Maranhão Já a ampliação do consumo regional também serviu de estímulo para a instalação e ampliação de diversas indústrias tradicionais de produção de alimentos bebidas confecção e calçados que se espalharam em vários Estados nas periferias metropolitanas e no interior Somado a isso constatase a presença de um conjunto de obras de infraestrutura econômica na região impulsionado sobretudo pelo Programa de Aceleração do 118 Crescimento PAC O processo de implantação dessas novas indústrias e das obras de infraestrutura em paralelo ao dinamismo do mercado imobiliário estimulado também por políticas públicas como o Programa Minha Casa Minha Vida foram importantes para o impulso na geração de empregos verificado na construção civil nordestina atividade que experimentou excelente dinamismo no período Nas cidades verificase também forte dinamismo do comércio e dos serviços ora impulsionados pelo aumento da renda e do consumo das famílias ora resultantes de estímulos de políticas públicas como as de educação e saúde cuja oferta se amplia e interioriza Ressaltase também a forte geração de postos de trabalho formais no comércio associada à disseminação de um novo padrão de estruturação dessa atividade varejo moderno com presença crescente de supermercados e shopping centers por exemplo Se por um lado o agronegócio gera pouco emprego formal no campo por outro lado a expansão da fronteira agrícola para os cerrados nordestinos também foi acompanhada do crescimento de diversas cidades e da oferta e demanda por comércio e serviços Apesar das importantes transformações observadas na agropecuária e da retomada do investimento industrial na região foi no setor de serviços que ocorreu o principal dinamismo da atividade econômica com taxa média de crescimento anual do valor adicionado de 59 entre 2000 e 2010 Esse setor também foi responsável por ¾ das novas vagas geradas com carteira assinada na economia regional nesse período com uma ampliação de 61 ao ano do emprego formal O terciário respondia sozinho por 691 do valor adicionado setorial nordestino e 759 dos trabalhadores com carteira de trabalho assinada em 2010 além de ser responsável por 75 em cada 10 empregos gerados no Nordeste na primeira década do século XXI Entretanto destacase que a maioria dos empregos formais do terciário nordestino estão em serviços de baixa qualificação eou na administração pública Ao lado do avanço de empreendimentos de maior porte dinamizamse as bases produtivas de pequeno e médio portes além de vários arranjos produtivos locais como o de confecções especialmente o do agreste de Pernambuco e da Região Metropolitana de Fortaleza calçados sobretudo no Ceará e Sergipe além do antigo polo do agreste da Paraíba produção de mel na região do Araripe nucleado em Picos no Piauí e na Serra do Mel no norte do Rio Grande do Norte entre outros Enquanto os velhos complexos econômicos nordestinos como o canavieiro e o gado algodãopolicultura continuam a tendência anterior de perder peso relativo no tecido produtivo regional novas atividades emergem e ganham importância diversificando o rol de agentes econômicos atuantes na região Ampliase assim a diversificação da estrutura produtiva regional exigindo leituras mais detalhadas e em múltiplas escalas como se busca fazer nesta Tese 119 A permanência da velha estrutura fundiária cuja concentração se revalida com o avanço do agronegócio da importância da Administração Pública nos municípios de menor base produtiva de todos os Estados e do amplo hiato de renda domiciliar per capita entre o Nordeste e as regiões mais ricas do país são elementos centrais da realidade nordestina que se reiteram em meio às transformações observadas nos anos 2000 Ao mesmo tempo permanece e até se fortalece o antigo hiato entre PIB e renda que é uma das marcas do Nordeste no contexto nacional A heterogeneidade do tecido produtivo regional reafirmase e se amplia Em termos de porte dos municípios ressaltase que os municípios do Nordeste com até 50 mil habitantes permanecem predominantemente agrícolas e pecuaristas com uma indústria mais voltada para a agropecuária e com forte peso da administração pública na atividade econômica Já os municípios com população entre 50 e 100 mil habitantes tinham uma indústria e os serviços com maior peso relativo interno apesar da manutenção de uma base agrícola Os municípios de porte médio reafirmam seu papel como importantes centros industriais e sobretudo de comércio e serviços para a região especialmente no interior Já os municípios com população acima de 500 mil habitantes continuam sendo as maiores áreas industriais e fornecedoras de serviços principalmente os de maior complexidade e maior grau de especialização no Nordeste A ampliação e consolidação das políticas públicas predominantemente as políticas setoriais e em especial as sociais foram extremamente relevantes para o Nordeste no período recente e revelam outra faceta importante do modelo de crescimento econômico implementado nos anos 2000 A política de valorização do salário mínimo e as políticas de transferência de renda em especial a disseminação da previdência rural do Benefício de Prestação Continuada BPC e do Programa Bolsa Família dinamizaram o consumo das famílias e mudaram a realidade da região em especial no meio rural um dos históricos bolsões de pobreza do país As secas deixam de ser um problema social agudo que requeriam as tradicionais frentes de emergência para se tornarem de fato um problema de consequências essencialmente econômicas Já as políticas setoriais como os grandes projetos do PAC e a política de crédito e de financiamento com destaque para o financiamento de longo prazo do BNDES e do BNB trouxeram importantes investimentos para o Nordeste Refirmase assim o peso e a importância das políticas setoriais de corte nacional em relação às políticas explícitas de desenvolvimento regional no Nordeste valorizadas em décadas anteriores Mudanças e constâncias aqui identificadas ajudarão e examinar o que de relevante ocorreu no mercado de trabalho e na desigualdade social e territorial com foco no Nordeste nos próximos capítulos 120 CAPÍTULO 3 POPULAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO NO NORDESTE NO PERÍODO DE 2000 A 2010 DINÂMICA INTRARREGIONAL Seguindo a tendência nacional a região Nordeste também vem apresentando importantes modificações nas dinâmicas populacionais e migratórias ao longo das últimas décadas como o declínio das taxas de crescimento populacional total crescente urbanização além de mudanças no perfil etário e nos arranjos familiares Na primeira década do século XXI o Nordeste apresentou um incremento populacional de apenas 11 ao ano patamar esse inferior à média nacional Exibiu também um processo de urbanização crescente com expansão da população urbana em 16 aa nesse período Esse movimento de urbanização foi ainda mais intenso no semiárido nordestino que registrou um crescimento de 18 aa da população urbana entre 2000 e 2010 Destacase ainda a ampliação e consolidação da rede urbana regional com um importante incremento populacional nos municípios de médio porte Esses processos foram impulsionados sobretudo pela forte expansão da atividade econômica e da renda das famílias que dinamizaram o comércio e os serviços além da importante interiorização de investimentos em saúde e educação que ocorreu na região especialmente no semiárido nordestino Foi possível verificar ainda um aumento gradual da população de maior idade idosa e uma diminuição significativa da participação da população de crianças e jovens Gráfico 31 Em paralelo observouse também a queda do ritmo de expansão da população em idade de trabalhar mas que ainda é maior que o crescimento populacional Essas mudanças no perfil etário da população nordestina podem favorecer as relações de dependência demográfica e consequentemente as transferências intergeracionais levando em conta que o número de dependentes jovens e idosos em relação à População em Idade Ativa PIA diminuiu nesse período Contudo o incremento da atividade econômica e as mudanças na regulação do mercado de trabalho são condições importantes para o melhor aproveitamento dessa janela de oportunidade demográfica BNB e IICA 2013 121 A menor carga de dependência é denominada na literatura como Janela de Oportunidade ou Bônus Demográfico LYRA 2014 Apud ALVES 2008 Na região Nordeste ainda de acordo com Lyra 2014 houve uma queda da razão de dependência de 635 em 2000 para 509 em 2010 em um movimento que foi acompanhado por um lento e gradual processo de envelhecimento populacional porém com manutenção do bônus demográfico Outro fenômeno importante e que merece ser destacado está relacionado às mudanças no processo de constituição familiar que vêm ocorrendo desde a segunda metade do século XX nos países desenvolvidos e em desenvolvimento Segundo Camarano e Fernandes Novos padrões surgiram como famílias reconstituídas casamentos homossexuais aumento nas taxas de divórciosseparações de recasamentos e de não casamentos Isso ocorreu paralelamente ao aumento da coabitação dos domicílios unipessoais de famílias chefiadas por mulheres mesmo na presença de cônjuges e de taxas de fecundidade de sub reposição A maior participação da mulher no mercado de trabalho e o seu novo papel social estão fortemente associados a essas mudanças que foram acompanhadas por modificações no sistema de valores no direito de família e tributário nas políticas sociais etc CAMARANO E FERNANDES 2014 p117118 Em relação à composição das famílias tanto no Brasil quanto no Nordeste destacase o crescimento de pessoas morando sozinhas ou com outras pessoas com quem não têm grau de parentesco de casais sem filhos ou sem filhos e com parentes e também de mulheres ou homens sem cônjuge com filhos e parentes enquanto que a família mais tradicional de um casal com filhos vem perdendo nacional e regionalmente participação relativa entre os tipos de família entre 2000 e 2010 segundo os dados do Censo Demográfico do IBGE Gráfico 32 4000000 3000000 2000000 1000000 0 1000000 2000000 3000000 4000000 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 anos ou mais Gráfico 31 Nordeste Pirâmide Etária 20002010 2000 2010 HOMENS MULHERES Fonte Censo Demográfico de 2000 e 2010 Elaboração própria 122 Já em termos migratórios de acordo com Dedecca 2013b observase a desaceleração da emigração do Nordeste para outras regiões e o aumento dos fluxos migratórios intrarregionais e particularmente por aqueles de natureza intraestadual Destacase também uma importante atração migratória para as capitais estaduais e cidades médias que tendem a se consolidar como polos subregionais Ainda de acordo com Dedecca Ao menos três aspectos diferenciam a retomada econômica atual em relação às experiências pregressas sendo que ambos podem ter impactos positivos em termos de atenuação dos indutores do processo de migração O primeiro diz respeito à difusão regional do crescimento que inclusive rompeu os limites metropolitanos em especial o histórico protagonismo da Região Metropolitana de São Paulo O segundo referese às políticas de renda que tiveram impactos relativamente maiores nas regiões de menor desenvolvimento especialmente no Nordeste E o último se relaciona com a descentralização dos grandes projetos de investimento que também apresentam ponderável difusão para o Norte e o Nordeste DEDECCA 2013b p 200 Especificamente em relação ao Nordeste o autor ressalta que o incremento da renda per capita no Nordeste acima das outras regiões a retomada do investimento a importante geração de emprego formal o avanço das políticas sociais em particular a transferência de renda do Bolsa Família e a menor incidência de secas e também seus menores impactos sociais constituíramse elementos de retenção populacional importantes para a região DEDECCA 2013b Ressaltase ainda que o crescimento vegetativo foi o componente relevante para o incremento da PEA na região Nordeste e inclusive de boa parte das regiões metropolitanas nordestinas Em resumo na primeira década dos anos 2000 verificase uma redução no volume e intensidade dos fluxos migratórios principalmente os interregionais e interestaduais Ganham força as migrações intraestaduais Mesmo nesse contexto o Nordeste continua sendo a principal área de 86 121 72 106 03 07 03 05 120 155 100 132 18 22 21 26 496 431 492 440 62 48 72 58 125 106 137 112 32 35 39 44 16 15 17 15 04 05 04 05 39 55 42 57 00 100 200 300 400 500 600 2000 2010 2000 2010 Brasil Nordeste Gráfico 32 Brasil e Nordeste Participação das famílias por tipo de composição 20002010 Pessoa sozinha Duas ou mais pessoas sem parentesco Casal sem filhos Casal sem filhos e com parentes Casal com filhos Casal com filhos e com parentes Mulher sem cônjuge com filhos Mulher sem cônjuge com filhos e com parentes Homem sem cônjuge com filhos Homem sem cônjuge com filhos e com parentes Outro Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 123 evasão demográfica com os maiores saldos migratórios negativos mesmo que em menor intensidade se comparado a momentos anteriores DEDECCA 2013b CUNHA 2015 Na primeira década dos anos 2000 a nova dinâmica da economia nordestina de dinamização do consumo do crédito e do investimento e o aumento das exportações associados à consolidação dos programas sociais e à implementação da política de valorização do salário mínimo propiciaram um importante incremento da formalização no mercado de trabalho e do volume de emprego especialmente com carteira de trabalho assinada como já destacado Em paralelo observouse também um processo de reconfiguração do mercado de trabalho nacional que se refletiu na região Nordeste em um contexto de menor pressão demográfica com a população residente no Nordeste expandindose a cerca de 11 ao ano entre 2000 e 2010 e com crescimento da ocupação do Nordeste 24 aa acima do incremento da população economicamente ativa 17 aa e da população em idade ativa 16 aa Como destacado por Guimarães Neto 2014 houve também um forte decréscimo da população desocupada de 31 milhões em 2000 para 23 milhões em 2010 A expansão dos ocupados é puxada especialmente pelo incremento dos empregados com proteção social O avanço na geração de postos de trabalho com carteira de trabalho assinada foi de 55 ao ano entre 2000 e 2010 acima da média nacional de 50 aa Em paralelo observase um baixo crescimento dos empregos sem carteira assinada e do trabalho por conta própria na região Ressaltase por fim uma expressiva redução dos ocupados não remunerados e um aumento dos trabalhadores para o próprio consumo que pode ser explicado pela expansão e consolidação das políticas sociais no país e em especial no Nordeste Contudo apesar dos avanços observados na primeira década do século XXI é possível constatar a permanência de um alto grau de informalidade medido através da não contribuição para a previdência na região Em 2010 o Nordeste ainda detinha mais da metade do seu estoque de ocupados constituído por empregados sem carteira de trabalho assinada 274 e conta própria 229 Além disso 563 da população ocupada não contribuía para a previdência o que demonstra que apesar desse processo de reconfiguração do mercado de trabalho regional com forte formalização ainda existia em 2010 um importante contingente da PEA a ser incorporado em melhores condições nesse mercado Evidenciase enfim a melhoria dos níveis de renda da população ocupada com expansão anual de 19 do rendimento médio no trabalho principal na região acima da média nacional de apenas 05 ao ano Todavia a região apresentava um rendimento médio de R 8970 em 2010 bem abaixo do nacional de R 12917 Ressaltase que apesar da melhoria nos níveis de renda da população nordestina 837 dos ocupados na região auferiam até 2 salários mínimos em 2010 de acordo com os dados do Censo Demográfico do IBGE 124 As mudanças na dinâmica populacional e migratória e os avanços no mercado de trabalho foram importantes para articular o processo de crescimento econômico com o de inclusão social especialmente no Nordeste brasileiro Com base nesse contexto geral pretendese desenvolver neste Capítulo uma análise dos principais movimentos em relação à população e ao mercado de trabalho entre 2000 e 2010 a partir de alguns recortes regionais que permitem analisar sob diferentes perspectivas o que ocorreu na região nesse período 31 População e mercado de trabalho nos Estados do Nordeste As taxas de crescimento populacional vêm caindo ao longo das décadas como demonstrado na Tabela 11 tanto para o Brasil quanto para a região Nordeste No que se refere à população total os Estados do Maranhão Sergipe Rio Grande do Norte e Ceará apresentaram taxa de expansão da população acima da média nacional e regional Observase também maior incremento da população urbana e decréscimo da população em áreas rurais no país e na região No período de 2000 e 2010 as unidades federativas nordestinas também apresentaram uma expansão da população urbana acima da média do crescimento populacional com exceção do Piauí e Bahia Gráfico 33 A população urbana expandiuse mais nos Estados do Maranhão 21 ao ano Rio Grande do Norte 19 aa Ceará Sergipe e Alagoas 18 ao ano Já em relação à população rural a região apresentou uma retração dessa população menor do que a observada para o país como um todo e em alguns Estados foi possível verificar um acréscimo ou manutenção do contingente populacional das áreas rurais tais como Sergipe Maranhão Piauí e Ceará 16 16 21 14 18 19 15 15 18 18 14 07 03 06 01 00 05 07 06 09 07 09 20 10 00 10 20 30 Brasil Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Gráfico 33 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual da população aa 20002010 Total Urbana Rural Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 125 Apesar do crescimento do grau de urbanização em todos os Estados da região ainda é possível observar que ele estava abaixo da média nacional de 844 em 2010 Tabela 31 As unidades federativas do Maranhão e Piauí a despeito do aumento da população urbana entre 2000 e 2010 ainda apresentavam as menores participações da população urbana na população total 631 e 658 respectivamente como reflexo ainda do forte peso de suas populações rurais Bahia Alagoas e Sergipe também detém mais de ¼ de sua população nas áreas rurais o que lhes gera um grau de urbanização um pouco acima dos 70 Pernambuco permanece como o Estado com maior peso relativo da população urbana em relação à população total na região com uma taxa de urbanização de 802 em 2010 Como demonstrado no Capítulo 1 a população nordestina vem perdendo participação relativa na população nacional ao longo das últimas décadas O que se observa entre 2000 e 2010 é que esse ritmo diminui de intensidade o que pode ser explicado tanto pelas menores taxas de crescimento populacionais no país e na região quanto pelo fato de que o Nordeste também reduziu a intensidade da migração populacional com a menor intensidade dos fluxos migratórios inter regionais Entretanto a região ainda respondia por 278 da população nacional em 2010 com importante peso para os Estados da Bahia 73 Pernambuco 46 Ceará 44 e Maranhão 34 Em termos de população rural como o decréscimo da população rural na região foi menor do que o constatado para o país houve uma ampliação da participação relativa da população rural nordestina em relação ao país de 464 para 478 entre 2000 e 2010 Somente os Estados da Bahia Maranhão Ceará e Pernambuco detinham mais de 13 da população em áreas rurais do país em 2010 segundo os dados do Censo Demográfico do IBGE Tabela 32 Em resumo o Nordeste em 2010 detinha 278 do total da população brasileira e 478 da população rural do país Total Urbana Rural Total Urbana Rural Brasil 1000 812 188 1000 844 156 Nordeste 1000 691 309 1000 731 269 Maranhão 1000 595 405 1000 631 369 Piauí 1000 629 371 1000 658 342 Ceará 1000 715 285 1000 751 249 Rio Grande do Norte 1000 733 267 1000 778 222 Paraíba 1000 711 289 1000 754 246 Pernambuco 1000 765 235 1000 802 198 Alagoas 1000 680 320 1000 736 264 Sergipe 1000 714 286 1000 735 265 Bahia 1000 671 329 1000 721 279 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Especificação 2000 2010 Tabela 31 Brasil NE e Estados Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010 126 No que se refere ao mercado de trabalho destacase o incremento da população ocupada acima da população economicamente ativa PEA e a importante retração da população desocupada no país na região e nos Estados nordestinos Também se verifica uma expansão da PEA acima da PIA o que se reflete no crescimento da taxa de participação nacional e regional além da forte queda da taxa de desemprego Tabela 33 Em termos de particularidades regionais observase que o Rio Grande do Norte Sergipe Ceará e Pernambuco apresentaram taxas médias de crescimento anual da população ocupada acima da média regional Já a população desocupada caiu mais na Bahia Paraíba Ceará Alagoas e Pernambuco A taxa de participação por sua vez diferentemente da tendência nacional e regional de ampliação reduziuse entre 2000 e 2010 no Maranhão Piauí Alagoas e Ceará onde a inatividade expandiuse em média acima da PEA A consolidação dos programas sociais bem como a melhoria da renda média das famílias influenciou esse movimento 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Nordeste 281 278 239 241 464 478 Maranhão 33 34 24 26 72 81 Piauí 17 16 13 13 33 36 Ceará 44 44 39 39 66 71 Rio Grande do Norte 16 17 15 15 23 24 Paraíba 20 20 18 18 31 31 Pernambuco 47 46 44 44 58 58 Alagoas 17 16 14 14 28 28 Sergipe 11 11 09 09 16 18 Bahia 77 73 64 63 135 131 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Especificação Total Urbana Rural Tabela 32 Brasil NE e Estados Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010 PIA Inativos PEA População Ocupada População Desocupada 2000 2010 2000 2010 Brasil 17 14 19 28 49 566 577 153 76 Nordeste 16 16 17 24 31 518 523 159 97 Maranhão 21 24 18 21 14 507 491 118 87 Piauí 15 16 14 17 15 512 508 105 79 Ceará 20 21 20 26 34 514 512 133 77 Rio Grande do Norte 19 15 23 31 27 493 514 165 99 Paraíba 14 13 15 21 35 509 512 143 86 Pernambuco 15 14 17 25 33 513 519 183 111 Alagoas 16 18 14 23 34 503 493 176 107 Sergipe 21 19 23 31 25 529 539 167 103 Bahia 13 09 16 25 36 540 557 184 109 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 33 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual das pessoas com 10 anos ou mais de idade segundo condição de atividade e taxas de participação e desemprego 20002010 Taxa de participação Taxa de desemprego Especificação Taxa média de crescimento anual aa entre 2000 e 2010 127 Seguindo a tendência nacional o crescimento da população ocupada nos Estados do Nordeste e na região como um todo foi puxado pela expansão do emprego com carteira de trabalho assinada Portanto além da ampliação do emprego observase uma forte formalização no mercado de trabalho nacional e regional De acordo com os dados do Censo Demográfico o emprego formal apresentou maiores taxas de expansão no Maranhão 80 aa Piauí 70 ao ano e Ceará 62 aa O emprego sem carteira por sua vez ampliouse em todos os Estados nordestinos acima da média nacional Bahia e Alagoas foram as unidades da federação onde houve menor ampliação desse tipo de emprego sem proteção social Observouse também um baixo incremento do trabalho por conta própria que exibiu decréscimo no Maranhão e Piauí e expandiuse mais no Rio Grande do Norte e em Sergipe Já o emprego público e de militares ostentou taxas de incremento abaixo da média nacional apresentando maior incremento em Alagoas Sergipe e no Rio Grande do Norte Destacam se também a forte queda do trabalho não remunerado em toda a região especialmente no Piauí Paraíba Alagoas Maranhão e em Pernambuco e a expansão do autoconsumo reflexo da ampliação e consolidação das políticas sociais Tabela 34 Apesar do importante crescimento do emprego formal entre 2000 e 2010 o trabalho com carteira assinada representava 381 dos ocupados no Rio Grande do Norte 357 em Pernambuco 347 em Sergipe e cerca de 13 em Alagoas e na Bahia em 2010 Tabela 35 No Maranhão apenas 216 dos ocupados tinham proteção social Mais da metade dos ocupados no Maranhão Ceará Piauí e na Bahia não tinham carteira de trabalho assinada ou eram trabalhadores por conta própria em 2010 O trabalho na produção para o autoconsumo que cresceu nesse período é bem mais expressivo na região Nordeste se comparado com a média nacional Em 2010 esse tipo de ocupação já respondia por mais de 10 dos ocupados do Piauí Maranhão Paraíba e Alagoas Ressaltase assim a necessidade de manutenção do processo de expansão do emprego com carteira de trabalho assinada Especificação Total Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e funcionários públicos estatutários Empregados sem carteira de trabalho assinada Conta própria Emprega dores Não remune rados Trabalhadores na produção para o próprio consumo Brasil 28 50 23 08 19 11 55 55 Nordeste 24 55 20 22 10 13 74 36 Maranhão 21 80 15 40 05 13 80 30 Piauí 17 70 11 24 10 29 110 51 Ceará 26 62 11 28 11 12 65 12 Rio Grande do Norte 31 55 30 24 24 01 42 05 Paraíba 21 43 15 25 15 04 98 36 Pernambuco 25 50 24 22 17 13 75 23 Alagoas 23 46 39 13 12 07 88 50 Sergipe 31 52 39 20 20 10 52 61 Bahia 25 50 20 14 15 18 62 59 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 34 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual da população ocupada por posição na ocupação 20002010 128 para manter o processo de reconfiguração do mercado de trabalho regional que ainda é bastante precarizado Constatase também um movimento de ampliação da contribuição para a previdência entre os ocupados que foi influenciado pela forte expansão do emprego com carteira assinada mas também por políticas governamentais de incentivo à maior participação da população na previdência social e regulação do mercado de trabalho entre elas a criação do microempreendedor individual MEI e a regulamentação do trabalho doméstico O incremento dos ocupados com contribuição para a previdência foi mais expressivo na região se comparado à média nacional entre 2000 e 2010 5 ao ano versus 44 aa Entretanto como o estoque de não contribuintes era bem maior no Nordeste em 2010 mais da metade da sua população ocupada permanecia sem acesso a algum tipo de previdência social com exceção para o Rio Grande do Norte As piores realidades ainda continuavam no Maranhão e Piauí onde mais de 60 de sua população ocupada não contribuía para a previdência Gráfico 34 Absoluto Brasil 86353839 1000 453 54 202 215 20 17 40 Nordeste 20854301 1000 314 52 274 229 13 24 94 Maranhão 2361389 1000 216 59 285 275 09 33 124 Piauí 1215275 1000 252 58 288 228 10 27 136 Ceará 3361735 1000 320 42 305 219 12 23 79 Rio Grande do Norte 1238314 1000 381 65 249 206 15 19 65 Paraíba 1478168 1000 272 76 277 220 14 24 118 Pernambuco 3403873 1000 357 52 251 231 15 20 74 Alagoas 1122014 1000 334 57 255 202 12 25 115 Sergipe 832455 1000 347 60 242 242 15 22 72 Bahia 5841078 1000 326 42 274 226 14 24 93 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Emprega dores Não remune rados Trabalhadores na produção para o próprio consumo Total Especificação Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e funcionários públicos estatutários Empregados sem carteira de trabalho assinada Tabela 35 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por posição na ocupação 2010 Conta própria 129 Em termos setoriais as atividades que mais cresceram em nível de ocupação foram a construção civil e o comércio impulsionados pelos investimentos em infraestrutura econômica e social bem como para o mercado imobiliário residencial especialmente nos municípios de médio porte e pela expansão da renda das famílias e o maior acesso ao crédito A indústria extrativa também apresentou importante incremento na população ocupada mas essa indústria tem pouca participação no total da ocupação Tabelas 36 e 37 Outro subsetor importante na expansão recente dos ocupados foi o de educação saúde e assistência e seguridade social que com a melhoria da renda média e o avanço das políticas sociais observou uma importante ampliação da geração de empregos nessas áreas O crescimento da ocupação na construção civil nordestina foi maior que a média nacional Observouse um maior incremento dos ocupados nos Estados do Maranhão Alagoas Sergipe e Rio Grande do Norte No caso do Maranhão como mostram os dados de GOMES 2013 esta unidade federativa foi capaz de atrair um importante volume de investimentos que impulsionaram a construção civil mas os Estados menores também atraíram investimentos importantes principalmente de infraestrutura como é o caso do Canal do sertão alagoano e que movimentaram o emprego na construção Contudo esse setor só representava cerca de 6 dos ocupados do Ceará Alagoas e Pernambuco 7 da Paraíba Sergipe Bahia e Rio Grande do Norte e 8 do Maranhão e Piauí O comércio por sua vez apresentava uma participação bem mais expressiva na região empregando cerca de 16 dos ocupados e chegando a 181 dos ocupados do Rio Grande do Norte em 2010 A indústria extrativa expandiuse de maneira mais expressiva em Sergipe no Maranhão e no Rio Grande do Norte entre 2000 e 2010 No Maranhão em face dos investimentos da Vale e nos 454 488 469 484 447 532 443 396 362 450 614 546 512 531 516 553 468 557 604 638 550 386 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Bahia Sergipe Alagoas Pernambuco Paraíba Rio Grande do Norte Ceará Piauí Maranhão Nordeste Brasil Gráfico 34 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por contribuição para a previdência 2010 Contribuintes Não contribuintes Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 130 outros dois a presença da Petrobras teve muito peso Todavia apenas no Rio Grande do Norte onde há uma importante indústria extrativa mineral ligada ao petróleo e ao sal que a ocupação desse subsetor é um pouco maior mesmo assim não ultrapassando 12 da população ocupada do Estado em 2010 Tabela 37 A indústria de transformação cresceu mais nesse período nos Estados do Ceará Pernambuco que atraiu importantes empreendimentos nesse segmento Alagoas e Rio Grande do Norte A Bahia que historicamente sempre teve uma forte indústria de transformação na região com destaque para o complexo industrial de Camaçari exibiu uma expansão da ocupação abaixo da média regional entre 2000 e 2010 Destacase ainda a queda da população ocupada na indústria de transformação no Maranhão e no Piauí 131 Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Tranformação Serviços de Utilidade Pública 1 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 2 Administração e regulação Públicas 3 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 4 Mal definidas Brasil 28 01 55 15 39 33 36 26 27 30 17 25 204 Nordeste 24 02 43 19 28 45 40 20 26 32 24 32 191 Maranhão 21 13 87 01 14 70 53 19 38 43 29 43 207 Piauí 17 09 00 05 27 43 44 11 14 43 31 31 199 Ceará 26 03 06 28 52 33 42 25 31 29 26 28 160 Rio Grande do Norte 31 03 57 23 36 52 50 31 20 30 23 56 206 Paraíba 21 03 21 09 27 42 42 09 22 29 20 36 237 Pernambuco 25 02 53 24 36 45 31 20 24 30 22 25 158 Alagoas 23 10 29 23 31 54 44 19 17 34 22 48 217 Sergipe 31 13 118 14 37 52 38 24 30 30 23 33 215 Bahia 25 04 33 18 14 38 34 19 30 28 24 26 212 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 36 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual aa da população ocupada por setor de atividade econômica 20002010 Nota 1 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 2 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 3 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 4 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Tranformação Serviços de Utilidade Pública 1 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 2 Administração e regulação Públicas 3 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 4 Mal definidas Brasil 100 142 05 118 09 73 170 186 53 95 69 18 62 Nordeste 100 242 04 82 09 72 166 141 57 96 67 16 48 Maranhão 100 318 04 49 07 80 161 115 49 96 63 14 43 Piauí 100 294 02 58 08 82 161 115 60 110 70 16 24 Ceará 100 205 02 126 10 64 175 144 48 93 69 17 47 Rio Grande do Norte 100 160 12 88 10 76 181 162 70 112 64 19 47 Paraíba 100 246 04 79 11 69 168 119 72 110 64 16 41 Pernambuco 100 200 02 100 10 66 174 163 58 93 64 17 53 Alagoas 100 260 02 71 09 62 162 129 70 97 67 15 54 Sergipe 100 228 09 76 10 73 160 148 73 94 63 16 52 Bahia 100 260 05 66 09 76 159 145 52 91 70 15 52 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 37 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por setor de atividade econômica 2010 em Nota 1 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 2 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 3 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 4 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos 132 O setor terciário continua sendo o principal empregador na região respondendo por mais da metade das ocupações Os serviços em conjunto representam mais de 13 dos ocupados e têm maior importância relativa no Estado do Rio Grande do Norte No período de 2000 a 2010 ressaltase a expansão das atividades de saúde educação assistência e seguridade social que se expandiram acima de 4 ao ano no Maranhão e Piauí e já representavam 11 dos ocupados do Rio Grande do Norte Paraíba e Piauí em 2010 A administração pública apresentou maior incremento no Estado do Maranhão e chega a representar cerca de 7 dos ocupados de Sergipe Alagoas e do Rio Grande do Norte A agropecuária apesar da retração na ocupação ao longo da primeira década do século XXI ainda é um dos principais setores em termos de ocupação na região respondendo por quase ¼ da população ocupada do Nordeste em 2010 No Maranhão cerca de 32 dos ocupados trabalhavam na agropecuária em 2010 e esse percentual chegava a 26 em Alagoas onde a canadeaçúcar tinha forte peso e na Bahia que foi um dos poucos Estados onde houve ampliação dessa população ocupada entre 2000 e 2010 e cuja expansão do agronegócio nos cerrados vem ocorrendo de maneira intensa Tabela 37 Sergipe e Pernambuco foram os outros Estados que apresentaram incremento da população ocupada agrícola nesse período De maneira geral o que se verifica é uma perda de participação do emprego na agropecuária na região inclusive em termos absolutos Porém o Nordeste continua respondendo por mais de 40 dos ocupados na agropecuária brasileira com a Bahia sozinha representando 124 dessas ocupações em 2010 Tabela 38 A forte presença da agricultura familiar no Nordeste explica esse grande peso dos ocupados na agropecuária regional Os avanços na escolarização da população na região Nordeste também podem ser observados através da análise dos ocupados por grau de instrução Os trabalhadores com nível superior completo expandiram a uma taxa média de 10 ao ano entre 2000 e 2010 mas em 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 12119390 12258008 01 1000 1000 Nordeste 5140168 5040150 02 424 411 Maranhão 853000 751678 13 70 61 Piauí 391032 356874 09 32 29 Ceará 708892 689912 03 58 56 Rio Grande do Norte 205131 198071 03 17 16 Paraíba 373366 364080 03 31 30 Pernambuco 666288 682220 02 55 56 Alagoas 320633 291314 10 26 24 Sergipe 166234 189387 13 14 15 Bahia 1455593 1516614 04 120 124 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Valores Absolutos Especificação Participação Taxa média de cresc anual aa Tabela 38 Brasil NE e Estados População ocupada na agropecuária 20002010 133 eram apenas 85 dos ocupados nordestinos contra 127 dos ocupados brasileiros A população ocupada com ensino médio completo eou superior incompleto também cresceu mais na região do que na média nacional e passou de 167 dos ocupados do Nordeste em 2000 para 276 em 2010 Todavia quase metade dos ocupados no Nordeste em 2010 não tinham instrução ou tinham apenas o ensino fundamental incompleto Esses trabalhadores representavam 535 dos ocupados de Alagoas 527 do Piauí 514 da Paraíba e 504 do Maranhão bem acima da média nacional de 385 O Rio Grande do Norte destacavase como o Estado com a menor participação de ocupados sem instrução ou só com ensino fundamental incompleto 433 e com maior peso relativo dos ocupados com nível superior completo 103 em 2010 Em termos de renda do trabalho principal verificase um incremento da renda média regional bem acima da média nacional A massa de rendimentos dos nordestinos ocupados no trabalho principal também cresceu acima da média nacional porém em um patamar mais próximo 47 ao ano contra 34 ao ano A renda média no Nordeste cresceu em termos reais quase 2 ao ano entre 2000 e 2010 contra apenas 05 da média nacional Com isso os rendimentos da região se aproximaram da média nacional Entre 2000 e 2010 em termos reais a renda média do Nordeste passou de 604 da renda média do país para 694 No que se refere à massa de rendimentos o Especificação Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Não determi nado Total Brasil 538 165 215 72 09 1000 Nordeste 661 112 167 42 18 1000 Maranhão 718 103 147 19 13 1000 Piauí 711 105 134 27 23 1000 Ceará 646 126 159 40 29 1000 Rio Grande do Norte 595 128 205 58 15 1000 Paraíba 679 101 141 60 20 1000 Pernambuco 617 123 185 64 12 1000 Alagoas 698 100 142 43 17 1000 Sergipe 655 119 168 42 16 1000 Bahia 663 106 181 34 16 1000 Brasil 385 178 307 127 04 1000 Nordeste 481 154 276 85 04 1000 Maranhão 504 160 264 67 04 1000 Piauí 527 153 226 91 03 1000 Ceará 440 177 295 85 04 1000 Rio Grande do Norte 433 155 306 103 03 1000 Paraíba 514 137 249 97 02 1000 Pernambuco 467 148 285 97 04 1000 Alagoas 535 143 233 86 03 1000 Sergipe 487 148 265 98 03 1000 Bahia 486 149 285 75 04 1000 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 2000 2010 Tabela 39 Brasil NE e Estados Distribuição da população ocupada por nível de instrução 20002010 134 Nordeste também ampliou sua participação contudo a região que representava 241 da população ocupada nacional só detinha 155 da massa de rendimentos em 2010 Tabela 310 Intrarregionalmente observase que os Estados nordestinos com menores rendas foram os que apresentaram as maiores taxas médias de crescimento dos rendimentos do trabalho O rendimento médio no Piauí expandiuse a uma taxa média anual de 32 entre 2000 e 2010 saltando de R 6064 em 2000 para R 8289 em 2010 No Maranhão o incremento na renda média foi de 30 ao ano passando de R 6052 em 2000 para R 8110 em 2010 A Paraíba e Sergipe por sua vez tiveram uma ampliação anual da renda média de 25 chegando em 2010 a um patamar de R 8866 e R 9431 respectivamente As unidades federativas com menores rendimentos médios reais dos ocupados no trabalho principal em 2000 eram Maranhão Piauí e Paraíba Em 2010 a Paraíba ultrapassou o Ceará mas o Maranhão e o Piauí que demonstraram forte incremento na renda do trabalho permanecem como os Estados com menores rendimentos médios dos ocupados no trabalho principal Entre as maiores rendas Pernambuco e o Rio Grande do Norte continuavam como as unidades federativas com as mais altas rendas médias do trabalho na região tanto em 2000 quanto em 2010 A massa de rendimentos do trabalho principal expandiuse de maneira mais expressiva em Sergipe Maranhão e Piauí entre 2000 e 2010 Todavia essa massa continua ainda muito concentrada nas unidades federativas da Bahia Pernambuco e Ceará que detinham 62 do total regional dos rendimentos do trabalho em 2010 e cerca de 605 da população ocupada A análise desse período não pode ser completada sem a observação da estrutura de rendimentos do trabalho isto é sem se levar em conta a distribuição dos ocupados no trabalho Renda Média Massa de Rendimento 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 05 34 12263 12917 743214 1041642 Nordeste 19 47 7409 8970 102411 161637 1000 1000 Maranhão 30 55 6052 8110 9107 15522 89 96 Piauí 32 52 6064 8289 4929 8161 48 50 Ceará 16 47 7343 8628 16019 25444 156 157 Rio Grande do Norte 20 56 8140 9947 6472 11132 63 69 Paraíba 25 51 6930 8866 6739 11056 66 68 Pernambuco 10 39 8644 9545 19770 29060 193 180 Alagoas 21 46 7278 8981 5407 8511 53 53 Sergipe 25 57 7358 9431 4029 7027 39 43 Bahia 18 43 7524 9019 29938 45725 292 283 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Especificação Renda Média em R Massa de Rendimentos Em R milhões Distribuição regional da Massa de Rendimentos Em Taxa média de cresc anual aa 20002010 Tabela 310 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual aa e valores reais da renda média e massa de rendimentos reais dos ocupados no trabalho principal com rendimento 20002010 135 principal com rendimento segundo faixas de salário mínimo Como ressaltado anteriormente um elemento importante para a conformação dos movimentos favoráveis do emprego e da renda no período analisado foi sem dúvida a política de valorização do salário mínimo com forte ampliação do seu valor real o que possibilitou um aumento de mais de 50 no poder de compra da população brasileira no período considerado DIESSE 2010 A partir da Tabela 311 verificase que houve entre 2000 e 2010 uma ampliação significativa da quantidade de trabalhadores que ganhavam no entorno do salário mínimo no Brasil e na região Nordeste Contudo diferentemente do Brasil onde houve ampliação do peso relativo dos ocupados com menos de um salário mínimo e de um a dois salários mínimos na região Nordeste apenas os trabalhadores com renda de um salário mínimo expandiram sua participação entre 2000 e 2010 Os ocupados no trabalho principal com renda de até dois salários mínimos correspondiam a 75 dos trabalhadores nordestinos em 2000 e passaram para 837 em 2010 bem acima da média nacional de 710 Constatase também que os ocupados com rendimentos acima de dois salários mínimos perderam participação relativa nesse período Esse processo de ampliação dos ocupados com renda de um salário foi expressivo em todos os Estados nordestinos Contudo os trabalhadores que ganham menos de 1 salário mínimo ainda eram maioria e chegavam a representar 405 dos ocupados do Maranhão em 2010 e 395 no Piauí Ceará e Alagoas eram os Estados que apresentavam maior peso do salário mínimo entre sua população ocupada com rendimento cerca de 26 Entre as unidades federativas com maior participação entre as maiores faixas de renda destacamse o Rio Grande do Norte e Sergipe onde mais de 6 dos ocupados recebiam mais de cinco salários mínimos e Pernambuco com 58 em 2010 136 Esse quadro aponta uma indiscutível melhora da renda no trabalho principal dos trabalhadores brasileiros e nordestinos contudo a queda da participação dos ocupados em faixas de rendimentos maiores indica uma forte concentração de pessoas ocupadas na base da estrutura de renda do trabalho Afinal o período recente de crescimento econômico não gerou um grande número de empregos de alta renda se comparado aos empregos com renda próxima ou igual ao salário mínimo e as rendas altas não cresceram tanto quanto a valorização do salário mínimo Esse movimento fica mais nítido ao se analisar a apropriação da massa de rendimentos do trabalho pelas distintas parcelas dos trabalhadores Tabela 312 Apesar do importante incremento dos ocupados em torno do salário mínimo entre 2000 e 2010 a apropriação da renda pelos 40 dos trabalhadores mais pobres aumentou pouco tanto no Brasil quanto no Nordeste passando de 9 para 119 e de 82 para 96 respectivamente Esse movimento de ampliação da massa de rendimentos e consequente desconcentração da renda foi observado na maioria dos Estados da região com exceção de Pernambuco e Rio Grande do Norte onde caiu a participação relativa da apropriação da renda pelos 40 mais pobres em 2010 se comparado ao ano de 2000 Por outro lado a queda na apropriação da renda entre os 20 mais ricos ocorreu de maneira generalizada em todas as unidades federativas do Nordeste com destaque para Pernambuco Ceará e Maranhão Se observada a razão entre a renda média dos 20 mais ricos e a renda média dos 40 mais pobres também é possível verificar a redução da desigualdade entre os Especificação Menos de 1 SM 1 SM Acima de 1 até 2 SM Acima de 2 até 3 SM Acima de 3 até 5 SM Acima de 5 até 10 SM Acima de 10 até 20 SM Mais de 20 SM Total Brasil 173 83 278 137 138 119 48 24 1000 Nordeste 361 124 265 80 75 58 24 12 1000 Maranhão 466 102 235 67 61 45 17 08 1000 Piauí 469 113 218 71 58 44 18 09 1000 Ceará 373 124 260 76 70 59 24 12 1000 Rio Grande do Norte 269 145 302 94 84 64 28 13 1000 Paraíba 368 115 280 80 70 54 24 10 1000 Pernambuco 286 120 299 91 89 69 30 15 1000 Alagoas 363 123 272 79 72 57 24 11 1000 Sergipe 351 131 268 79 77 57 25 12 1000 Bahia 355 133 257 81 80 58 24 12 1000 Brasil 189 166 354 113 86 63 21 08 1000 Nordeste 350 251 236 61 48 36 13 05 1000 Maranhão 405 219 231 56 44 32 09 04 1000 Piauí 395 238 213 63 44 33 11 04 1000 Ceará 363 267 222 54 44 34 12 05 1000 Rio Grande do Norte 275 258 275 73 57 41 16 05 1000 Paraíba 360 256 231 56 44 35 13 05 1000 Pernambuco 313 255 259 65 50 38 14 05 1000 Alagoas 337 262 238 59 50 38 12 04 1000 Sergipe 342 252 228 61 55 42 15 05 1000 Bahia 352 251 232 62 50 37 12 05 1000 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Salário mínimo de R 15100 em 2000 e de R 51000 em 2010 2010 Tabela 311 Brasil NE e Estados Distribuição dos ocupados no trabalho principal com rendimento por faixas de salário mínimo 20002010 2000 137 rendimentos médios do trabalho entre esses dois grupos em todas os Estados do Nordeste seguindo a tendência nacional Em síntese apesar da pouca alteração observada nos grandes grupos de apropriação da renda no período recente o que pode indicar que as maiores mudanças podem ter ocorrido dentro desses grupos houve uma redução da apropriação dos 20 mais ricos e uma queda na razão entre as rendas médias dos 20 mais ricos em relação ao 40 mais pobres Os baixos rendimentos médios no trabalho principal bem como a grande participação do emprego nas menores faixas de renda também podem ser melhor explicados a partir da análise da evolução das rendas médias reais por setor de atividade econômica No Nordeste os setores que mais se expandiram em termos de geração de pontos de trabalho como já demonstrado na Tabela 36 foram a construção civil o comércio e a indústria extrativa Já no que se refere aos rendimentos houve importante incremento da renda média na indústria extrativa nos serviços domésticos administração pública e educação saúde e assistência e seguridade social entre 2000 e 2010 A renda média real decaiu no comércio e cresceu 14 ao ano na construção civil nordestina nesse período Tabela 313 Maranhão e Piauí foram as unidades da federação que apresentaram maior crescimento da renda média real Nesses dois Estados destacase o importante incremento dos rendimentos médios nos serviços domésticos de educação saúde e assistência e seguridade social e na administração pública No Piauí além desses setores a indústria extrativa também exibiu importante expansão das remunerações médias A indústria extrativa e a administração pública eram os setores que auferiam os maiores salários médios na região Nordeste A indústria extrativa apresentou maior incremento da renda média nos Estados de Pernambuco Alagoas Rio Grande do Norte e Piauí e em 2010 chegou a pagar 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 90 119 644 612 143 90 Nordeste 82 96 674 615 140 106 Maranhão 89 120 653 588 149 100 Piauí 85 109 664 603 156 109 Ceará 80 101 678 605 152 109 Rio Grande do Norte 113 72 647 602 119 110 Paraíba 89 101 648 609 134 108 Pernambuco 100 85 664 586 134 116 Alagoas 89 97 660 605 132 100 Sergipe 83 91 640 602 145 119 Bahia 82 95 649 620 148 107 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 312 Brasil NE e Estados Percentual de apropriação da renda e razão entre a renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por quintil 20002010 Percentual da renda apropriada pelos 20 mais ricos da população Razão entre a renda média dos 20 mais ricos e a dos 40 mais pobres Percentual da renda apropriada pelos 40 mais pobres da população Especificação 138 rendimentos médios de R 309053 em Sergipe R 207586 no Rio Grande do Norte e apenas R 81890 no Piauí onde predomina uma extrativa mais tradicional Na administração pública por sua vez as remunerações médias cresceram mais em Sergipe no Rio Grande do Norte e no Piauí e variavam menos em termos absolutos de R 208298 em Sergipe a R 151252 no Maranhão Entre os segmentos de atividade econômica estudados os serviços domésticos e a agropecuária eram os que auferiam as menores rendas médias Em 2010 esses segmentos apresentaram remunerações médias no Nordeste de R 33667 e R 38444 bem abaixo do salário mínimo e com uma participação de cerca de 30 da população ocupada regional Com exceção do Rio Grande do Norte onde o peso da agropecuária era bem menor é possível observar claramente como esses dois segmentos tem importante peso na formação dos baixos rendimentos médios regionais O comércio e a construção civil foram importantes setores na geração de postos de trabalho nesse período especial os formais Em 2010 as remunerações médias variavam no comércio de R 83283 no Piauí a R 92857 no Rio Grande do Norte e na construção civil de R 66888 no Piauí a R 92857 no Rio Grande do Norte Os serviços de educação saúde assistência e seguridade social pagavam em média 25 salários mínimos na região Nordeste e respondiam por cerca de 10 dos ocupados em 2010 Esse é um setor com maior peso do trabalho qualificado especialmente de nível técnico e superior e também apresentava menor amplitude em termos de desigualdade regional dos rendimentos médios que oscilavam de R 113530 no Maranhão a cerca de R 1391 em Sergipe e em Pernambuco Já os serviços em geral detinham maior participação em termos de empregos com uma renda média de cerca de dois salários mínimos e baixa variabilidade entre os Estados da região Em 2010 o rendimento médio no trabalho principal nos serviços variava de cerca de R 1000 no Maranhão e Piauí a um pouco mais de R 1110 no Ceará Paraíba e Pernambuco 139 Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Transformação Serviços de Utilidade Pública 2 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 3 Administração e regulação Públicas 4 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 5 Mal definidas Brasil 05 14 51 02 06 09 15 04 25 10 30 12 16 Nordeste 19 17 56 11 09 14 05 10 35 29 36 02 31 Maranhão 30 25 12 21 00 22 02 18 29 32 41 10 52 Piauí 32 20 68 26 15 23 02 24 43 42 36 08 71 Ceará 16 16 58 18 08 14 09 10 28 28 33 09 20 Rio Grande do Norte 20 11 70 10 13 17 09 13 51 30 37 06 42 Paraíba 25 16 26 05 16 18 05 26 39 32 36 06 43 Pernambuco 10 18 83 03 05 08 08 04 26 19 33 12 21 Alagoas 21 12 80 08 02 06 03 10 36 29 40 06 33 Sergipe 25 12 39 14 19 11 08 04 56 36 37 01 16 Bahia 18 13 49 09 17 13 05 05 37 29 38 06 37 Brasil 129167 74378 228972 121104 135794 105406 117938 154813 221055 169554 47871 127439 149289 Nordeste 89695 38444 183563 79874 100039 75398 87910 109427 172440 127544 33667 91672 103466 Maranhão 81101 36350 145473 76929 86331 73900 86805 100049 151252 113530 31327 81035 106809 Piauí 82891 32731 81890 65503 118083 66888 83283 100835 169626 124935 28917 76402 90883 Ceará 86285 32671 150975 70003 90270 69351 86699 111008 175444 125115 32940 89985 102235 Rio Grande do Norte 99466 43461 207586 76752 106033 80897 92857 110131 194233 131790 35971 88255 98827 Paraíba 88661 35106 79693 68095 93455 70241 83405 114285 165556 126125 33277 82914 98021 Pernambuco 95453 43748 156188 85147 117078 79962 89356 115307 185673 131908 36771 99153 100377 Alagoas 89809 41160 135267 86580 90691 72953 85338 104202 168460 126298 35179 84336 99126 Sergipe 94310 36240 309053 74804 90647 76265 85817 104256 208298 139180 35505 83401 99187 Bahia 90185 40299 202011 93430 99273 78885 89957 109537 161134 130874 33355 100932 109543 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Taxa média de crescimento anual aa da renda média 20002010 Renda média em R 2010 Nota 1 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 3 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 4 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 5 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos Tabela 313 Brasil NE e Estados Taxa média de crescimento anual1 e valores da renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por setor de atividade econômica 20002010 140 32 População e mercado de trabalho por porte de município Os dados dos censos demográficos de 2000 e 2010 apontam para a intensificação do processo de expansão da população das cidades de porte médio em todo o território brasileiro bem como um processo de desconcentração da população urbana nos grandes centros e metrópoles nacionais STAMM et al 2013 Destacase também o baixo dinamismo demográfico dos municípios com menos de 50 mil pessoas no Brasil o que corrobora a tendência de perda progressiva de participação populacional dos municípios de pequeno porte desde os anos de 1940 ainda de acordo com os censos demográficos do IBGE No caso nordestino observouse entre 2000 e 2010 uma maior expansão populacional nos municípios de 100 a 500 mil habitantes se considerados apenas os portes de município ver Tabela B1 no capítulo 2 Todavia destacase também a taxa de incremento da população urbana dos municípios com até 50 mil habitantes e de 50 a 100 mil habitantes que foi bem acima da média nacional e regional Tabela 314 Já entre os municípios com mais de 500 mil habitantes que eram as 9 capitais nordestinas e os Municípios de Jaboatão dos Guararapes em Pernambuco e Feira de Santana na Bahia verificouse uma ampliação da população total próxima à média nacional e regional e uma expansão de sua população urbana bem abaixo da média nacional e regional Ressalta se ainda o crescimento negativo da população em áreas rurais ou seja a perda populacional das áreas rurais nordestinas em especial nos municípios com até 50 mil habitantes onde essa população está fortemente concentrada Em termos de distribuição populacional o Nordeste segue a dinâmica nacional com aumento de participação dos municípios de porte médio e perda relativa de população total dos municípios com até 50 mil habitantes Nesses municípios de pequeno porte o que tem puxado essa redução na participação da população total é a queda de sua população rural que vem declinando em Especificação Total Urbana Rural Brasil 12 16 07 Nordeste 11 16 03 Até 50 mil hab rural 04 04 Até 50 mil hab urbano 18 18 De 50 a 100 mil hab rural 04 04 De 50 a 100 mil hab urbano 20 20 De 100 a 500 mil 16 18 00 Mais de 500 mil 13 13 21 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 314 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual da população residente aa por situação do domicílio 20002010 141 termos absolutos e relativos como é possível observar através da Tabela 315 Mesmo assim em 2010 cerca de 46 da população nordestina ainda habitava as áreas rurais e urbanas dos 1623 municípios com até 50 mil habitantes No que se refere às grandes metrópoles observase a manutenção de seu peso relativo na população regional De maneira geral salientase que cerca de 77 da população rural ainda se encontrava nos pequenos municípios em 2010 enquanto que 13 da população urbana estava também nos núcleos urbanos desses municípios de pequeno porte e outro 13 estava nos 11 grandes centros da região que tinham mais de 500 mil habitantes Os 47 municípios de porte médio população de 100 a 500 mil do Nordeste já representavam cerca de 16 da população total regional em 2010 Em relação ao mercado de trabalho é possível observar a partir do recorte por tamanho dos municípios do Nordeste o baixíssimo incremento da população em idade ativa nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes A inatividade por sua vez expandese a uma taxa maior nas áreas urbanas desses mesmos municípios Esse movimento pode refletir o aumento das políticas sociais nessas áreas urbanas o que melhora a renda média das famílias e permite que os jovens continuem estudando os mais velhos se aposentem e não tenham que continuar procurando trabalho mas também pode revelar um aumento das pessoas que nem estudam nem trabalham dentro desses municípios com até 100 mil habitantes Seguindo a dinâmica geral do mercado de trabalho verificase a queda generalizada da população desocupada em todos os recortes estudados porém com maior intensidade nos grandes centros com mais de 500 mil habitantes e nos municípios de porte médio A população ocupada por sua vez expandiuse mais nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil seguida pelos municípios com população entre 100 a 500 mil e pelas grandes metrópoles da região O crescimento da população economicamente ativa e ocupada do Nordeste entre 2000 e 2010 foi um fenômeno de suas áreas urbanas Tabela 316 No que se refere à taxa de participação verificase que esta vai crescendo de acordo com o porte dos municípios e consequente importância deles na rede urbana e nos mercados de trabalho 2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Nordeste 47741711 53081950 1000 1000 1000 1000 1000 1000 Até 50 mil hab rural 11522984 11015781 241 208 780 772 Até 50 mil hab urbano 11252312 13418202 236 253 341 346 De 50 a 100 mil hab rural 2181457 2093627 46 39 148 147 De 50 a 100 mil hab urbano 4379145 5361985 92 101 133 138 De 100 a 500 mil 7221737 8465330 151 159 189 193 67 69 Mais de 500 mil 11224851 12727025 235 240 336 324 09 12 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Total Urbana Rural Total Absoluto Distribuição Tabela 315 NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população residente por situação do domicílio 20002010 Especificação 142 locais Houve aumento da taxa de participação entre 2000 e 2010 nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil habitantes e nos municípios de médio e grande portes seguindo a tendência nacional Já as áreas rurais dos municípios com população abaixo de 100 mil apresentaram queda dessa taxa puxada pelo maior crescimento da inatividade se comparado à PEA Nas áreas urbanas dos municípios com até 50 mil habitantes a taxa de participação mantevese praticamente estável nesse período A taxa de desemprego que historicamente sempre foi maior nos grandes centros urbanos exibe na primeira década dos anos 2000 uma queda mais acelerada nesses espaços o que fez com que em 2010 a taxa de desemprego praticamente se igualasse nos grandes municípios com mais de 500 mil habitantes nos municípios de porte médio com população entre 100 a 500 mil e nos centros urbanos dos municípios com população entre 50 e 100 mil e ficassem próximas também das áreas urbanas dos municípios de pequeno porte Na população ocupada destacase também no recorte por porte de municípios a forte expansão do emprego com carteira assinada entre os ocupados da região Nordeste entre 2000 e 2010 O incremento do trabalho formal foi maior que a média regional nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil habitantes 66 aa nos municípios de porte médio 60 aa e na parte urbana dos municípios de pequeno porte 58 aa Verificase também uma ampliação mais intensa do emprego público nos municípios com população de 100 a 500 mil enquanto que o emprego sem carteira cresce mais nas áreas urbanas dos municípios com até 100 mil habitantes Destacase ainda a queda do trabalho por conta própria apenas nas áreas rurais Nas áreas rurais dos pequenos municípios do Nordeste é possível constatar ainda uma forte retração dos empregadores e do trabalho não remunerado Tabela 317 Apesar do importante dinamismo da ocupação na primeira década do século XXI no Brasil e no Nordeste as áreas rurais dos municípios com população de até 100 mil apresentaram fraco ou negativo incremento da população ocupada com expansão do emprego formal abaixo da média regional Por sua vez a retração do trabalho por conta própria e a diminuição do não remunerado com PIA Inativos PEA População Ocupada População Desocupada 2000 2010 2000 2010 Brasil 17 14 19 28 49 566 577 153 76 Nordeste 16 16 17 24 31 518 523 159 97 Até 50 mil hab rural 03 08 02 01 21 500 476 68 56 Até 50 mil hab urbano 23 23 22 29 24 488 486 167 106 De 50 a 100 mil hab rural 03 06 01 04 36 495 484 87 60 De 50 a 100 mil hab urbano 25 23 27 37 26 515 525 187 110 De 100 a 500 mil 22 17 25 35 31 530 550 193 110 Mais de 500 mil 18 13 22 34 41 564 585 209 111 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 316 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual das pessoas com 10 anos ou mais de idade segundo condição de atividade e taxas de participação e desemprego 20002010 Taxa de participação Taxa de desemprego Especificação Taxa média de crescimento anual aa entre 2000 e 2010 143 aumento do trabalho para o autoconsumo podem indicar um efeito positivo das políticas sociais que reduzem a necessidade do trabalho precário nas áreas agrícolas e pecuaristas do nordeste brasileiro As diferenças entre os mercados de trabalho urbano e rural ficam bem evidentes na análise da distribuição da população ocupada por posição na ocupação Em 2010 mesmo com a expansão generalizada do emprego formal e o crescimento do agronegócio em parte importante dos cerrados nordestinos o trabalho com carteira assinada representava menos de 14 do total de ocupados dessas áreas nos municípios com até 100 mil habitantes Tabela 318 O trabalho sem carteiras nas áreas rurais nordestinas também era bastante intenso e respondia por mais de 30 dos empregos das áreas rurais de 50 a 100 mil habitantes e cerca de 36 dos empregos rurais nos municípios com população de até 50 mil Nessas áreas rurais nordestinas o trabalho para o autoconsumo e o por conta própria respondiam por mais de 50 da ocupação influenciados pelo peso da agricultura familiar Em 2010 o trabalho com carteira assinada nos municípios de médio e grande porte já era o de maior peso relativo 41 e 495 respectivamente Contudo o trabalho por conta própria e o sem carteira ainda apresentavam importante participação na ocupação nos municípios de médio e grande portes 482 e 405 na mesma ordem Nas áreas urbanas dos municípios com até 100 mil habitantes houve ampliação da participação do emprego formal mas mais da metade dos ocupados ainda eram trabalhadores por conta própria ou empregados sem carteira de trabalho assinada em 2010 Especificação Total Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e funcionários públicos estatutários Empregados sem carteira de trabalho assinada Conta própria Emprega dores Não remune rados Trabalhadores na produção para o próprio consumo Brasil 28 50 23 08 19 11 55 55 Nordeste 24 55 20 22 10 13 74 36 Até 50 mil hab rural 01 45 08 13 15 63 113 33 Até 50 mil hab urbano 29 58 17 33 15 09 43 44 De 50 a 100 mil hab rural 04 32 15 13 05 62 94 36 De 50 a 100 mil hab urbano 37 66 23 28 23 01 19 58 De 100 a 500 mil 35 60 35 21 24 01 24 40 Mais de 500 mil 34 51 25 17 22 14 46 63 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 317 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual da população ocupada por posição na ocupação 20002010 144 As limitações do crescimento do trabalho com carteira assinada principalmente nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes refletemse na expansão da contribuição para a previdência entre os seus ocupados Mesmo com um crescimento no total de contribuintes essas áreas ainda detinham mais de 80 de seus ocupados sem contribuição para a previdência As áreas urbanas nordestinas por sua vez seguiram a tendência nacional de forte ampliação da contribuição para a previdência A formalização acompanha o dinamismo do emprego As áreas urbanas dos municípios com população entre 50 e 100 mil expandiram a contribuição em 6 ao ano e nos municípios de porte médio em 56 aa entre 2000 e 2010 Todavia a participação de contribuintes ao sistema de previdência social era maior nos grandes centros urbanos regionais que em 2010 representava 638 dos seus ocupados Os municípios com população de 100 a 500 mil habitantes em 2010 já tinham mais de 50 de sua população contribuindo para a previdência Já nos centros urbanos menores a participação dos contribuintes era bem menor chegando a apenas 377 dos ocupados das áreas urbanas dos municípios com até 50 mil habitantes do Nordeste Gráfico 35 Tabela 318 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por posição na ocupação 2010 Absoluto Brasil 86353839 1000 453 54 202 215 20 17 40 Nordeste 20854301 1000 314 52 274 229 13 24 94 Até 50 mil hab rural 4029609 1000 108 21 266 246 03 50 306 Até 50 mil hab urbano 4808530 1000 222 70 363 240 11 21 72 De 50 a 100 mil hab rural 773239 1000 136 17 274 262 03 51 257 De 50 a 100 mil hab urbano 2087104 1000 340 51 308 237 17 16 31 De 100 a 500 mil 3460955 1000 410 51 251 230 16 16 26 Mais de 500 mil 5694864 1000 495 64 205 200 19 13 05 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Emprega dores Não remune rados Trabalhadores na produção para o próprio consumo Total Especificação Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e funcionários públicos estatutários Empregados sem carteira de trabalho assinada Conta própria 172 377 195 473 532 638 437 604 828 623 805 527 468 362 563 396 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Até 50 mil hab rural Até 50 mil hab urbano De 50 a 100 mil hab rural De 50 a 100 mil hab urbano De 100 a 500 mil Mais de 500 mil Nordeste Brasil Gráfico 35 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por contribuição para a previdência 2010 Contribuintes Não contribuintes Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 145 A importância da agropecuária nas áreas rurais nordestinas é reafirmada com a análise dos dados de população ocupada por setor de atividade econômica Apesar do decréscimo do trabalho nesse setor nas áreas rurais nordestinas ele ainda representava mais de 23 de toda a população ocupada nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes em 2010 Tabelas 319 e 320 Contudo os dados do Censo Demográfico também apontam para o crescimento do trabalho na agropecuária por ocupados que habitam as áreas urbanas dos municípios com população de até 50 mil e de 50 a 100 mil Ou seja o trabalhador rural ainda mora predominantemente nas áreas rurais nordestinas mas uma parte crescente dele vem deixando o campo para morar na cidade mesmo permanecendo ocupado na agricultura e pecuária Destacase ainda que entre 2000 e 2010 houve expansão das ocupações em atividades da construção civil do comércio dos serviços industriais de utilidade pública e de saúde e educação nas áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos Todavia essas atividades permaneciam tendo pouco peso no total da população ocupada dessas áreas Enquanto que o terciário respondia por ¾ das ocupações nos grandes centros urbanos com mais de 500 mil habitantes em 2010 nas áreas rurais ele representava apenas 20 do emprego local Nas áreas urbanas dos municípios com população de até 50 mil além do crescimento do trabalho na agropecuária ressaltase um incremento da população ocupada acima da média entre 2000 e 2010 no comércio nos serviços de saúde educação a assistência social e na indústria de transformação Em termos de distribuição notase que em 2010 mais de 20 da população desses municípios trabalhava na agropecuária 177 no comércio e 113 na educação saúde e assistência e seguridade social Nos pequenos centros urbanos de 50 a 100 mil habitantes foi onde se observou o maior crescimento da população ocupada entre as áreas estudadas no período de 2000 a 2010 Todos os setores de atividade econômica apresentaram incrementos acima da média regional Mas a população ocupada concentrava suas atividades principalmente no setor terciário que chegava a mais de 60 das ocupações das áreas urbanas dos municípios com população entre 50 e 100 mil especialmente o comércio e os serviços em geral Ressaltase ainda o peso do emprego na indústria de transformação desses pequenos centros urbanos 122 em 2010 Foi nesse recorte de municípios que a indústria de transformação mais se ampliou no Nordeste 35 ao ano relacionada principalmente à expansão da indústria ligada à produção agrícola e pecuária Os municípios de médio porte nordestinos foram os que apresentaram o maior incremento de população ocupada na construção civil na administração pública e nos serviços em geral entre 2000 e 2010 Também apresentaram forte expansão do emprego nos serviços de educação saúde e assistência e seguridade social emprego doméstico e demais atividades dos serviços Esses 47 municípios se dinamizaram muito ao longo dos anos 2000 inclusive com a expansão 146 das políticas públicas de saúde educação previdência e assistência social para o interior do país Em 2010 635 dos ocupados dos municípios de porte médio trabalhavam no setor terciário especialmente nas atividades de comércio e serviços Os grandes centros urbanos compostos pelas 9 capitais do Nordeste e os Municípios de Jaboatão dos Guararapes PE e Feira de Santana BA são importantes polos de serviços em seus Estados e na região Eles respondem também por 273 de todas as ocupações nordestinas em 2010 ou seja cerca de 56 milhões de trabalhadores e 240 da população residente 127 milhões de pessoas Nesses municípios de grande porte também se destacou entre 2000 e 2010 o forte incremento da ocupação na construção civil e no comércio Em 2010 23 dos trabalhadores dos grandes centros urbanos estavam ocupados nos serviços seguido pelo comércio com 210 e pelas atividades de educação saúde e assistência e seguridade social com 123 147 Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Tranformação Serviços de Utilidade Pública 1 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 2 Administração e regulação Públicas 3 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 4 Mal definidas Brasil 28 01 55 15 39 33 36 26 27 30 17 25 204 Nordeste 24 02 43 19 28 45 40 20 26 32 24 32 191 Até 50 mil hab rural 01 09 04 05 30 48 36 11 20 19 16 09 165 Até 50 mil hab urbano 29 15 32 21 11 44 43 11 28 36 25 32 174 De 50 a 100 mil hab rural 04 03 18 03 68 45 20 07 06 18 11 15 168 De 50 a 100 mil hab urbano 37 21 44 35 35 47 41 21 30 37 24 36 187 De 100 a 500 mil 35 03 76 27 38 53 41 25 36 37 26 35 179 Mais de 500 mil 34 09 91 13 34 37 37 24 21 29 26 33 221 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 319 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual aa da população ocupada por setor de atividade econômica 20002010 Nota 1 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 2 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 3 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 4 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Tranformação Serviços de Utilidade Pública 1 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 2 Administração e regulação Públicas 3 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 4 Mal definidas Brasil 100 142 05 118 09 73 170 186 53 95 69 18 62 Nordeste 100 242 04 82 09 72 166 141 57 96 67 16 48 Até 50 mil hab rural 100 714 03 38 03 39 41 33 22 46 32 03 24 Até 50 mil hab urbano 100 214 05 79 11 81 177 111 84 113 72 15 38 De 50 a 100 mil hab rural 100 668 04 56 05 42 51 40 17 44 38 04 31 De 50 a 100 mil hab urbano 100 104 04 122 11 85 222 150 58 99 73 18 53 De 100 a 500 mil 100 92 04 112 11 89 218 175 52 99 73 19 56 Mais de 500 mil 100 14 04 85 11 76 210 232 66 123 85 25 68 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 320 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por setor de atividade econômica 2010 Nota 1 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 2 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 3 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 4 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos 148 O mercado de trabalho nordestino permanece marcado pela baixa qualificação de seus ocupados Esse diferencial tornase ainda maior se comparado às áreas rurais e urbanas Houve sem dúvida uma melhoria nos níveis de escolaridade em todos os portes de município do Nordeste inclusive nas áreas rurais dos pequenos municípios da região Contudo enquanto nos grandes centros urbanos a população com pelo menos o ensino médio completo já representava mais de 50 da população ocupada em 2010 nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes cerca de 75 ou mais dos ocupados tinham pouco grau de instrução ou nenhum No que se refere à renda do trabalho principal entre 2000 e 2010 destacase que o crescimento da renda média no Nordeste foi maior nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes em comparação com as áreas urbanas Já a massa de rendimentos obtidos no trabalho principal dos nordestinos ocupados ampliouse mais nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil habitantes e nos municípios de porte médio Tabela 322 A expansão mais intensa da renda média nas áreas rurais nesse período fez com que a renda média do trabalho principal nessas áreas se aproximassem da renda média regional e nacional Contudo em 2010 a renda média dos ocupados no trabalho principal das áreas rurais dos munícipios com até 50 mil habitantes era de R 4017 e dos municípios de 50 a 100 mil de R 4252 Uma renda média abaixo do salário mínimo oficial de R 5100 de 2010 e que representava metade da renda média do trabalho nordestino e cerca de 13 da nacional Os espaços urbanos dos municípios de Especificação Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo Não determi nado Total Brasil 538 165 215 72 09 1000 Nordeste 661 112 167 42 18 1000 Até 50 mil hab rural 899 40 28 02 31 1000 Até 50 mil hab urbano 696 110 158 19 18 1000 De 50 a 100 mil hab rural 893 44 35 03 25 1000 De 50 a 100 mil hab urbano 626 137 190 33 14 1000 De 100 a 500 mil 580 152 209 48 11 1000 Mais de 500 mil 414 167 304 107 08 1000 Brasil 385 178 307 127 04 1000 Nordeste 481 154 276 85 04 1000 Até 50 mil hab rural 763 118 102 14 03 1000 Até 50 mil hab urbano 515 157 259 66 03 1000 De 50 a 100 mil hab rural 749 125 109 13 03 1000 De 50 a 100 mil hab urbano 444 172 305 74 04 1000 De 100 a 500 mil 395 171 342 88 03 1000 Mais de 500 mil 283 164 386 163 05 1000 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria 2000 2010 Tabela 321 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição da população ocupada por nível de instrução 20002010 149 pequeno porte apresentaram um incremento na renda média do trabalho acima da média regional o que também permitiu que esses espaços diminuíssem suas diferenças em termos de renda apresentando rendas médias acima do salário mínimo em 2010 Já os municípios de porte médio e os grandes centros urbanos exibiram uma menor expansão da renda média mas os ocupados desses municípios recebiam as maiores rendas médias do trabalho principal R 9307 e R 13597 respectivamente em 2010 Como já destacado a massa de rendimentos do trabalho principal expandiuse de maneira mais expressiva nas áreas urbanas dos municípios de 50 a 100 mil habitantes e nos municípios de porte médio Contudo essa massa continua ainda muito concentrada nos grandes centros urbanos que retinham 469 do total regional dos rendimentos do trabalho em 2010 e apenas 273 da população ocupada Em relação ao rendimento por faixa de salário mínimo reafirmase também no recorte por tamanho dos municípios do Nordeste um importante crescimento da quantidade de trabalhadores que ganhavam no entorno do salário mínimo entre 2000 e 2010 Destacamse os ocupados com renda de um salário mínimo no trabalho principal que dobraram sua participação nesse período Apesar do importante processo de ampliação da renda média na região o que se verifica é uma expansão dos ocupados na base da estrutura de renda do trabalho inclusive com aumento da participação dos ocupados com renda de menos de um salário mínimo nas áreas urbanas nordestinas e nos municípios com porte de 100 a 500 mil e mais de 50 mil habitantes Nas áreas rurais houve perda de participação desses ocupados porém em 2010 os trabalhadores com renda de menos de um salário mínimo ainda eram 654 dos ocupados das áreas rurais dos municípios com até 50 mil habitantes e 611 nas áreas rurais dos municípios com população de 50 a 100 mil Os ocupados com Renda Média Massa de Rendimento 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 05 34 12263 12917 743214 1041642 Nordeste 19 47 7409 8970 102411 161637 1000 1000 Até 50 mil hab rural 27 25 3089 4017 7614 9700 74 60 Até 50 mil hab urbano 20 50 5308 6466 16928 27656 165 171 De 50 a 100 mil hab rural 25 26 3326 4252 1641 2116 16 13 De 50 a 100 mil hab urbano 18 56 6688 8017 9171 15785 90 98 De 100 a 500 mil 16 53 7972 9307 18337 30612 179 189 Mais de 500 mil 11 45 12166 13597 48720 75767 476 469 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Renda Média em R Massa de Rendimentos Em R milhões Distribuição regional da Massa de Rendimentos Em Tabela 322 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual aa e valores reais da renda média e da massa de rendimentos reais dos ocupados no trabalho principal com rendimento 20002010 Especificação Taxa média de cresc anual aa 20002010 150 rendimento no trabalho principal de até dois salários mínimos representavam mais de 85 dos ocupados urbanos dos municípios de pequeno porte 82 dos trabalhadores dos municípios com população de 100 a 500 mil e cerca de 73 nos grandes centros com mais de 500 mil habitantes O estudo da apropriação da massa de rendimentos do trabalho por intervalo quintílico e recorte por tamanho dos municípios no Nordeste mostra logo de início que em 2000 a apropriação da renda entre os mais pobres era maior nas áreas rurais em comparação com as áreas urbanas dos municípios com até 100 mil habitantes Em contraposição havia uma maior concentração da renda entre os mais ricos nos municípios com mais de 500 mil habitantes Todavia os dados da Tabela 324 revelam duas coisas importantes 1 houve um aumento na participação da renda dos 40 mais pobres em todos os recortes de municípios estudados entre 2000 e 2010 sobretudo nos municípios de porte médio onde essa apropriação da massa de renda passou de 112 para 23 no período estudado 2 apesar da apropriação da renda entre os mais ricos ter diminuído em todas os recortes estudados ela ainda é mais concentrada nos grandes centros do Nordeste onde os 20 mais ricos ficam com mais de 60 de toda a massa de rendimentos do trabalho gerada em 2010 Destacase ainda a forte queda na participação da massa de rendimentos dos 20 mais ricos nas áreas rurais ficando um pouco acima dos 40 em 2010 Esse movimento deve estar associado ao fato de os mais ricos do agronegócio serem poucos e morarem predominantemente nas cidades O agronegócio que cresce na região gera mais empregos e renda nas cidades do que nas áreas rurais Especificação Menos de 1 SM 1 SM Acima de 1 até 2 SM Acima de 2 até 3 SM Acima de 3 até 5 SM Acima de 5 até 10 SM Acima de 10 até 20 SM Mais de 20 SM Total Brasil 173 83 278 137 138 119 48 24 1000 Nordeste 361 124 265 80 75 58 24 12 1000 Até 50 mil hab rural 667 73 189 32 23 11 03 01 1000 Até 50 mil hab urbano 447 123 248 68 60 37 12 05 1000 De 50 a 100 mil hab rural 613 97 207 38 26 13 04 01 1000 De 50 a 100 mil hab urbano 329 152 282 82 77 53 18 07 1000 De 100 a 500 mil 246 152 306 99 95 67 25 10 1000 Mais de 500 mil 152 133 303 113 114 105 52 27 1000 Brasil 189 166 354 113 86 63 21 08 1000 Nordeste 350 251 236 61 48 36 13 05 1000 Até 50 mil hab rural 654 186 126 19 09 05 01 00 1000 Até 50 mil hab urbano 450 251 194 48 34 18 04 01 1000 De 50 a 100 mil hab rural 611 218 135 19 10 05 02 00 1000 De 50 a 100 mil hab urbano 332 285 240 60 45 28 07 02 1000 De 100 a 500 mil 256 282 283 73 55 37 11 03 1000 Mais de 500 mil 179 252 298 86 77 69 28 11 1000 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Salário mínimo de R 15100 em 2000 e de R 51000 em 2010 2010 Tabela 323 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Distribuição dos ocupados no trabalho principal com rendimento por faixas de salário mínimo 20002010 2000 151 No que se refere à razão entre a renda média dos 20 mais ricos e a dos 40 mais pobres verificase queda da razão dessas rendas médias o que demonstra uma redução da desigualdade entre os rendimentos médios do trabalho entre os mais ricos e os mais pobres Nesse caso também se sobressaem os municípios de porte médio com população de 100 a 500 mil que em 2010 apresentavam uma razão entre a renda média dos 20 mais ricos em relação aos 40 mais pobres de 66 abaixo inclusive da observada nas áreas rurais dos municípios com até 50 mil e de 50 a 100 mil habitantes de 82 e 81 respectivamente Evidenciase em resumo que a desigualdade da renda do trabalho principal entre os ocupados com rendimento é maior nas áreas urbanas e crescente em termos de porte do município O que se verificou entre 2000 e 2010 foi um aumento da apropriação da massa de rendimentos no trabalho principal pelos 40 mais pobres em todas as áreas estudadas e uma redução da razão entre a renda média dos 20 mais ricos em relação aos 40 mais pobres especialmente nos municípios de médio porte nordestinos Essa dinâmica de aumento da apropriação da renda pelos mais pobres e redução das distâncias entre as rendas médias está diretamente relacionada com a política de valorização do salário mínimo e da ampliação do emprego na região elementos importantes do modelo de crescimento dos anos 2000 que favoreceu principalmente a base da pirâmide de remuneração do trabalho Finalmente buscase analisar os rendimentos médios no trabalho principal por setor de atividade econômica Tabela 325 Nas áreas rurais nordestinas apesar do forte peso da agropecuária na ocupação a administração pública e os serviços de educação saúde assistência social e seguridade social foram os que apresentaram maior expansão da renda média na área rural dos municípios com até 50 mil habitantes já nas áreas rurais dos municípios com população de 50 a 100 mil houve importante incremento na renda dos serviços de educação saúde e assistência e seguridade social e nas demais atividades dos serviços Apesar de representarem apenas cerca de 7 dos ocupados rurais 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Brasil 90 119 644 612 143 90 Nordeste 82 96 674 615 140 106 Até 50 mil hab rural 125 118 533 421 80 89 Até 50 mil hab urbano 110 131 591 536 109 82 De 50 a 100 mil hab rural 105 129 564 433 82 81 De 50 a 100 mil hab urbano 85 109 619 551 119 84 De 100 a 500 mil 112 230 624 557 111 66 Mais de 500 mil 93 133 677 619 146 107 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Tabela 324 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Percentual de apropriação da renda e razão entre a renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por quintil 20002010 Percentual da renda apropriada pelos 20 mais ricos da população Razão entre a renda média dos 20 mais ricos e a dos 40 mais pobres Percentual da renda apropriada pelos 40 mais pobres da população Especificação 152 esses segmentos dos serviços eram os que melhor remuneravam nas áreas rurais nordestinas em 2010 O que reafirma a importância da administração e das políticas públicas também para o emprego e a renda nessas áreas Nas áreas urbanas destacase um maior incremento da renda média na indústria extrativa mineral e nos serviços domésticos entre 2000 e 2010 Em termos comparativos esses também eram os setores que proporcionavam a maior e a menor renda média nas áreas urbanas respectivamente em 2010 apesar de terem pequena participação na ocupação como um todo O comércio e os serviços eram os maiores empregadores urbanos na região Nordeste mas ambos exibiram um baixo incremento nos rendimentos médios do trabalho de 2000 a 2010 chegando esse a ser negativo no comércio dos municípios de médio e grande portes e nas áreas urbanas dos municípios com até 50 mil habitantes Tabela 325 153 Especificação Total Agrope cuária Extrativa Mineral Indústria de Transformação Serviços de Utilidade Pública 2 Construção Civil Comércio e reparação Serviços 3 Administração e regulação Públicas 4 Educação Saúde Assistência e Seguridade Social Serviços Domésticos Demais Atividades 5 Mal definidas Brasil 05 14 51 02 06 09 15 04 25 10 30 12 16 Nordeste 19 17 56 11 09 14 05 10 35 29 36 02 31 Até 50 mil hab rural 27 13 37 29 25 24 02 17 55 50 24 34 65 Até 50 mil hab urbano 20 10 45 18 27 21 04 09 36 40 28 18 47 De 50 a 100 mil hab rural 25 14 34 31 19 26 04 14 39 53 29 72 53 De 50 a 100 mil hab urbano 18 15 46 17 07 16 04 11 29 37 35 10 41 De 100 a 500 mil 16 31 49 12 06 17 04 08 33 28 37 09 21 Mais de 500 mil 11 13 22 05 01 10 08 07 37 21 40 09 10 Brasil 129167 74378 228972 121104 135794 105406 117938 154813 221055 169554 47871 127439 149289 Nordeste 89695 38444 183563 79874 100039 75398 87910 109427 172440 127544 33667 91672 103466 Até 50 mil hab rural 40165 30548 55103 42486 57871 56082 50620 57571 71091 61788 24709 49145 52981 Até 50 mil hab urbano 64655 38725 97269 58293 67294 58303 70585 71538 93887 86480 23504 60903 75966 De 50 a 100 mil hab rural 42518 31957 59889 49299 59570 54477 51192 60274 75821 67977 28032 69905 49342 De 50 a 100 mil hab urbano 80170 55239 146703 70112 78145 64781 82164 86706 128606 111306 29360 71257 89144 De 100 a 500 mil 93066 66544 199504 82482 101608 75416 88124 100526 174562 126807 36246 84139 97510 Mais de 500 mil 135975 120684 380503 113232 144070 103454 107913 140173 298121 184876 43253 120441 133746 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Taxa média de crescimento anual aa da renda média 20002010 2010 Nota 1 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Serviços de Utilidade Pública Serviços de eletricidade gás água e esgoto 3 Serviços Transporte armazenagem correios alojamento alimentação informação e comunicação atividades imobiliárias atividades profissionais científicas técnicas e administrativas serviços bancários e financeiros serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços pessoais 4 Administração e regulação públicas Administração pública defesa e organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 5 Demais Serviços arte cultura esporte recreação atividades de organizações associativas e reparação e manutenção de equipamentos de informática comunicação e objetos pessoais e domésticos Tabela 325 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Taxa média de crescimento anual1 e valores da renda média dos ocupados no trabalho principal com rendimento por setor de atividade econômica 20002010 154 33 População e mercado de trabalho nas microrregiões nordestinas Como já destacado as taxas de crescimento populacional vêm caindo ao longo das décadas tanto no Brasil quanto na região Nordeste No período de 2000 a 2010 o Nordeste apresentou um incremento populacional de apenas 107 ao ano patamar esse inferior à média nacional de 117 Em termos intrarregionais observase a partir do Mapa 31 que 11 microrregiões exibiram perda populacional entre 2000 e 2010 enquanto que 107 expandiram suas populações entre 01 e 107 ao ano ou seja tiveram um incremento populacional abaixo ou na média regional Já 12 microrregiões demonstraram uma ampliação de suas populações residentes entre as médias da região e do país e 57 verificaram expansão populacional acima da média nacional O que indica que apesar de existirem tantos casos de queda da população como de forte expansão populacional na maioria dos casos as microrregiões nordestinas evidenciaram uma baixa taxa de crescimento populacional no período de 2000 a 2010 Entre as microrregiões que ostentaram as maiores taxas de incremento médio da população nesse período destacase um grupo de nove microrregiões que apresentaram uma expansão populacional entre 217 e 416 ao ano na primeira década dos anos 2000 Esse grupo é composto pelas seguintes microrregiões Pacajus composta pelos Municípios de Horizonte e Pacajus na Região Metropolitana de Fortaleza no Ceará Barreiras no extremo oeste da Bahia e Gerais de Balsas no sul maranhense duas microrregiões dos cerrados nordestinos ligadas à expansão do agronegócio na região Itapecuru Mirim e Lençóis Maranhenses no norte do Maranhão duas microrregiões de baixa renda domiciliar per capita e forte peso da administração pública e agropecuária em suas atividades econômicas Petrolina no sertão do São Francisco Pernambucano Alto Capibaribe puxado pelo dinamismo do polo de confecções dos Municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama no agreste pernambucano e Itamaracá no litoral norte pernambucano e a microrregião de Suape no litoral sul pernambucano ambas regiões que receberam investimentos como é o caso das indústrias de bebidas no litoral norte e as do Complexo industrial e portuário de Suape no litoral sul onde apenas com a construção da refinaria Abreu e Lima demandou mais de 40 mil trabalhadores 155 Mapa 31 Microrregiões nordestinas Taxa média de crescimento anual da população 20002010 Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 156 Em contraposição destacamse as microrregiões que reduziram suas populações entre 2000 e 2010 especialmente na Paraíba e na Bahia mas também em um caso no Ceará e outro em Alagoas Na Bahia observouse variação populacional negativa nas microrregiões de Itapetinga Brumado e Jequié no Centro Sul Baiano IlhéusItabuna no Sul da Bahia e Jeremoabo no Nordeste baiano A microrregião de Santa Maria da Vitória no extremo oeste da Bahia exibiu uma taxa de 001 de variação da população na primeira década dos anos 2000 ficando com uma população praticamente estável em torno de 178 mil habitantes Na Paraíba a perda de população foi constatada em duas microrregiões do agreste do Estado Umbuzeiro e Brejo Paraibano e em uma do sertão Piancó Todas são microrregiões onde a administração pública responde por mais da metade do valor adicionado local Esse também é o caso de Caririaçu no sul do Ceará Já a microrregião de Palmeira dos Índios no agreste alagoano além de forte dependência da administração pública é também um centro local fornecedor de outros serviços e de comércio No que se refere à população urbana como já se destacou o Nordeste apresentou também um processo de urbanização crescente com expansão da população urbana em 16 aa entre 2000 e 2010 Sendo esse movimento ainda mais intenso no seminário nordestino que registrou uma expansão de 18 da população urbana entre 2000 e 2010 aumentando assim o grau de urbanização da região Mesmo assim em 2010 o grau de urbanização no Nordeste era de 7313 enquanto que no país era de 8436 A partir do Mapa 32 é possível constatar a importância das cidades nas microrregiões nordestinas a população urbana está mais concentrada nas microrregiões com capitais de estado e proporcionalmente menos nas microrregiões do semiárido e do Maranhão As nove microrregiões com maior grau de urbanização em 2010 eram oito com capitais Natal Salvador Recife Maceió Fortaleza Aracaju João Pessoa e Teresina além de Itamaracá na Região Metropolitana de Recife Essas microrregiões exibiram uma participação da população urbana na população total entre 8709 e 9915 em 2010 A Aglomeração Urbana de São Luís aparece no segundo grupo com um grau de urbanização de 8338 em 2010 Por outro lado também se verificam microrregiões onde a população rural ainda tem maior presença Entre elas ressaltamse as microrregiões com grau de urbanização abaixo de 4006 são elas Jeremoabo que teve perda de população e Euclides da Cunha no Nordeste baiano e Boquira no Centro Sul da Bahia Umbuzeiro no agreste paraibano e que também apresentou taxa de crescimento negativa da população Baixo Parnaíba Maranhense e os Lençóis Maranhenses no leste do Maranhão Litoral Nordeste no leste potiguar e Traipu no agreste e Serrana do Sertão Alagoano no sertão de Alagoas Apesar da microrregião dos Lençóis Maranhenses ter apresentado altas taxas de crescimento populacional fica claro que ela ainda é uma região fortemente rural e agrícola 157 Mapa 32 Microrregiões nordestinas Grau de urbanização 2010 Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 158 Vale destacar igualmente que seis entre as nove microrregiões com menor grau de urbanização também apresentavam as menores rendas domiciliares per capita da região com valores abaixo de R 2379 em 2010 Eram elas Jeremoabo BA Umbuzeiro PB Baixo Parnaíba Maranhense e os Lençóis Maranhenses MA e Traipu e Serrana do Sertão Alagoano AL A principal característica dessas microrregiões é a forte dependência no seu valor adicionado da administração pública e o grande peso relativo da agropecuária entre suas populações ocupadas Em relação ao mercado de trabalho observase um crescimento de 24 ao ano na população ocupada regional entre 2000 e 2010 em um contexto de menor pressão demográfica e de reconfiguração do mercado de trabalho nacional Verificouse também nesse período uma forte expansão do emprego com carteira assinada que foi o principal motor do incremento da ocupação além de uma expressiva redução nas taxas de desemprego aberto Considerando o grande número de microrregiões existente no Nordeste e a dinâmica do mercado de trabalho nos anos 2000 optouse por selecionar as microrregiões a partir de dois critérios 1 em termos de taxa de crescimento do emprego com carteira assinada entre 2000 e 2010 e 2 em termos de participação percentual na população ocupada regional em 2010 Foram escolhidos esses dois recortes inferindo que o primeiro nos mostraria as 20 microrregiões mais dinâmicas e menos dinâmicas em termos de geração de postos de trabalho com proteção social enquanto que o segundo recorte revelaria as maiores microrregiões em termos quantitativos ou seja onde mais se concentram a população ocupada na região Com esses dois critérios será possível analisar o mercado de trabalho de 74 microrregiões do Nordeste o que corresponde a 692 da população ocupada regional em 2010 As 20 microrregiões com as maiores e menores taxas de crescimento do emprego formal entre 2000 e 2010 aparecerem nas Tabelas 336 e 337 Entre as 20 microrregiões que demonstraram taxa de incremento do trabalho com carteira assinada acima dos 10 ao ano entre 2000 e 2010 destacamse três grupos o primeiro das microrregiões nordestinas dos cerrados ligadas ao agronegócio e à produção de grãos como é o caso das quatro primeiras Alto Parnaíba Piauiense no Piauí e Porto Franco Gerais de Balsas e Chapadas das Mangabeiras no Maranhão além de Barreiras na Bahia Dentro desse grupo é possível observar as diferenças entre as áreas consolidadas de produção do agronegócio como em Porto Franco Gerais de Balsas e em Barreiras onde se verifica uma menor participação da ocupação na agropecuária em torno dos 20 e maior peso relativo do terciário Fortalecendose assim a ideia de que o agronegócio não gera tanto emprego no campo mas sobretudo nas cidades Verificase também um maior grau de formalização entre essas microrregiões de base econômica mais consolidada e uma renda média maior em torno de R 107300 ou seja mais que o dobro do salário mínimo de 2010 Já as microrregiões Alto Parnaíba Piauiense e Chapadas das Mangabeiras eram áreas de expansão recente do agronegócio mas que conviviam ainda com uma agricultura familiar como é possível identificar pela forte participação da agropecuária na ocupação 159 dessas microrregiões O grau de formalização também era mais baixo e a remuneração média do trabalho girava em torno de R 70400 Contudo os rendimentos no trabalho principal nessas cinco microrregiões eram todos acima do salário mínimo e apresentaram incrementos médios de 38 ao ano entre 2000 e 2010 bem acima da média regional de 19 aa O segundo composto por microrregiões que tiveram importante ampliação nos postos de trabalho formais na indústria como é o caso da indústria têxtil em Pacajus no Ceará da indústria calçadista em Uruburetama no Ceará e Carira em Sergipe e da indústria de alimentos e bebidas e de outras indústrias do Complexo Industrial e Portuário do Porto de Pecém que fica em São Gonçalo do Amarante na microrregião do Baixo Curu no Ceará Todavia enquanto em Pacajus a indústria era a principal empregadora nas outras microrregiões a agropecuária ainda apresentava uma grande participação na população ocupada que variava de 29 na microrregião de Baixo Curu no Ceará a 42 em Carira em Sergipe Esse diferencial também se reflete no grau de contribuição à previdência que é de um pouco mais de 33 nessas microrregiões e chega a 566 em Pacajus A renda média do trabalho principal nessas microrregiões também se expandiu bem acima da média regional chegando a R5902 em 2010 Apenas em Uruburetama os trabalhadores obtinham uma renda média abaixo do salário mínimo de R 4907 em 2010 O terceiro grupo seria formado por onze microrregiões com forte peso da agropecuária nos Estados do Piauí e Maranhão As microrregiões de São Raimundo Nonato Alto Médio Canindé e Baixo Parnaíba Piauiense no Piauí têm mais de 44 da população ocupada na agropecuária o que resulta em um baixo grau de contribuição à previdência Todas as três microrregiões são produtoras de castanhas e outras frutas mas em São Raimundo Nonato destacase a produção de melão no município de Canto do Buriti enquanto que em Alto Médio Canindé há uma importante produção de algodão arbóreo em Jacobina do Piauí e no Baixo Parnaíba Piauiense encontrase produção de melancia no Município de Barras e arroz em Miguel Alves Já as microrregiões do Maranhão vão desde os Lençóis Maranhenses passando por Baixo Parnaíba Maranhense e Chapadinha e chegando nas microrregiões do centro e leste do Estado Presidente Dutra Alto Mearim e Grajaú e Chapadas do Alto Itapecuru Na área da Amazônia aparece apenas a microrregião de Itapecuru Mirim e Gurupi Todas também com predominância do trabalho na agropecuária entre as populações ocupadas locais com uma participação que variava de 437 a 528 e baixo grau de contribuição à previdência Nessas microrregiões o que define o dinamismo do mercado de trabalho formal nesse período é a expansão da construção civil e do comércio A renda média dessas onze microrregiões era maior que o salário mínimo cerca de R 5651 em 2010 e apresentou incremento médio anual também de 38 bem acima da média regional Todavia as microrregiões de Presidente Dutra e do Baixo Parnaíba Maranhense ainda auferiam rendimentos médios do trabalho de R 4671 e R 5014 abaixo do mínimo de R 510 de 2010 160 As 20 microrregiões com maior incremento do emprego formal no Nordeste representavam 58 da população ocupada regional e apresentaram como já mostrado crescimento da renda média de 36 ao ano bem acima da média regional de 19 Contudo a renda média do trabalho principal obtida nessas microrregiões de R 6770 estava abaixo da média regional de R 8970 em 2010 Vale ressaltar ainda que apesar do forte incremento do emprego formal de 113 ao ano dessas 20 microrregiões elas apresentaram uma expansão da população ocupada de apenas 20 ao ano entre 2000 e 2010 abaixo da média regional de 24 161 Tabela 326 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 20 microrregiões do Nordeste com as maiores taxas médias de crescimento anual do emprego formal entre 2000 e 2010 Ranking Código Microrregiões População residente em 2010 Taxa de Desemprego em 2010 População ocupada em 2010 Taxa de crescimento anual da ocupação 20002010 Participação na população ocupada do Nordeste 2010 Empregados com carteira de trabalho assinada 2000 Empregados com carteira de trabalho assinada 2010 Taxa de crescimento anual do emprego com carteira assinada 20002010 Participação dos Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e Funcionários públicos estatutários em 2010 Participação dos Empregados sem carteira de trabalho assinada e dos por Conta Própria em 2010 Grau de contribuição para a previdência em 2010 Participação da agropecuária no total da população ocupada em 2010 Participação da indústria no total da população ocupada em 2010 Participação do terciário no total da população ocupada em 2010 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento em 2000 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento em 2010 Taxa de crescimento anual da renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento 20002010 1 22007 Alto Parnaíba Piauiense PI 43606 93 14040 09 01 756 3010 148 273 530 355 350 120 469 5134 7505 39 2 21019 Porto Franco MA 109932 63 42871 36 02 3544 13441 143 382 502 430 251 240 466 6185 8967 38 3 21020 Gerais de Balsas MA 130425 75 48929 38 02 4448 13909 121 341 513 404 273 128 551 8123 10721 28 4 21021 Chapadas das Mangabeiras MA 68036 86 21389 22 01 1003 3100 119 230 528 280 449 95 403 5450 6696 21 5 23017 Pacajus CE 117025 95 48203 68 02 7615 23055 117 523 433 566 89 460 409 5503 6414 15 6 22011 São Raimundo Nonato PI 135122 68 53953 15 03 2765 8364 117 180 499 235 502 127 358 4105 5787 35 7 21011 Alto Mearim e Grajaú MA 312039 74 102682 23 05 3422 10150 115 154 573 208 506 96 366 4985 6829 32 8 21014 Chapadinha MA 219825 76 62787 08 03 2612 7586 113 183 522 235 479 125 372 3988 5677 36 9 21007 Gurupi MA 221643 82 73742 25 04 1509 4354 112 121 660 201 456 130 381 4196 5129 20 10 29001 Barreiras BA 286118 90 120016 56 06 15610 44477 110 426 467 502 216 137 571 9493 11338 18 11 23010 Uruburetama CE 101325 99 34838 22 02 2816 7949 109 259 578 332 324 260 397 3871 4907 24 12 21018 Chapadas do Alto Itapecuru MA 209338 65 72929 11 03 3443 9677 109 181 578 228 457 145 368 4153 5784 34 13 23009 Baixo Curu CE 105567 70 41356 36 02 3573 10032 109 291 596 365 290 188 480 4219 6108 38 14 21006 Itapecuru Mirim MA 210753 94 59997 11 03 2571 7201 108 171 585 234 463 135 371 3185 5339 53 15 22015 Alto Médio Canindé PI 261938 68 99988 16 05 4158 11623 108 159 495 209 545 108 333 3983 5480 32 16 21012 Presidente Dutra MA 191024 54 67974 02 03 2835 7918 108 182 648 237 437 129 415 4260 6143 37 17 21013 Baixo Parnaíba Maranhense MA 139001 83 39900 01 02 1108 2972 104 114 569 210 505 125 334 3454 4671 31 18 22001 Baixo Parnaíba Piauiense PI 329372 47 122311 06 06 8167 21781 103 211 559 271 440 162 378 3351 5438 50 19 21004 Lençóis Maranhenses MA 176200 57 58813 35 03 1764 4665 102 117 557 219 528 111 325 3438 5014 38 20 28002 Carira SE 68509 61 29720 21 01 2728 7050 100 290 565 332 420 192 365 4432 5790 27 3436798 73 1216437 20 58 76447 222314 113 232 547 295 409 152 279 4773 6770 36 53081950 97 20854301 24 1000 3853639 6553319 55 366 503 437 242 167 543 7409 8970 19 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Total das 20 microrregiões com maior cresc do emprego formal Nordeste 162 Por sua vez a Tabela 327 nos mostra as 20 microrregiões que apresentaram as menores taxas de crescimento do emprego formal na região Nordeste de em média 20 ao ano entre 2000 e 2010 contra os 55 da média regional Essas microrregiões representavam 51 da população ocupada regional e apresentavam uma taxa de desemprego média de 98 variando de 4 em Umbuzeiro e no Cariri Oriental ambos na Paraíba a mais de 12 na Mata Alagoana e na microrregião de Ilhéus Itabuna no sul baiano Contudo esses dados não refletem o baixo dinamismo existente nas microrregiões com baixo desemprego também versus economia mais complexas como o caso da Mata Alagoana e da região de IlhéusItabuna Entre as 20 microrregiões com menor desempenho na geração de postos formais de trabalho uma estava em Sergipe microrregião de Boquim outra na Bahia IlhéusItabuna quatro em Alagoas Serrana dos Quilombos Mata Alagoana Batalha e Serrana do Sertão Alagoano cinco no Rio Grande do Norte Serra de São Miguel Angicos Médio Oeste Pau dos Ferros e Umarizal e nove na Paraíba Cariri Oriental Curimataú Ocidental e Oriental Brejo Paraibano Piancó Cariri Ocidental Itabaiana Umbuzeiro e Seridó Ocidental Paraibano Essas microrregiões também apresentam uma participação do emprego na agropecuária acima da média regional e baixo grau de contribuição à previdência com algumas exceções Excluemse as microrregiões da Mata Alagoana e Serrana dos Quilombos que apresentam grau de contribuição à previdência de 511 e 409 respectivamente e com importante peso do terciário e da produção de cana de açúcar laranja e outras culturas Ressalva se também a região de IlhéusItabuna com baixa participação do emprego agrícola apesar da produção de cacau banana mandioca entre outras e importante presença do comércio e serviços com Ilhéus atuando inclusive como capital regional segundo o estudo Região de Influência das Cidades REGIC de 2007 A microrregião de Pau dos Ferros no oeste potiguar é outra exceção por ser outra região importante de comércio e serviços para o oeste do Estado do Rio Grande no Norte o sertão paraibano e o sul cearense O município de Pau dos Ferros consiste em um importante centro de comércio e serviços regional e aparece como centro subregional A classificado em terceiro lugar na hierarquia da rede urbana brasileira de acordo com a REGIC de 2007 É uma cidade considerada intermediária dentro da rede urbana do Nordeste especialmente por suas funções na intermediação de serviços de ensino superior e saúde e de oferta de empregos no comércio e nos serviços públicos e privados DANTAS E CLEMENTINO 2013 DANTAS CLEMENTINO E FRANÇA 2015 As 20 microrregiões com menor incremento do emprego formal no Nordeste correspondiam a 51 da população ocupada regional e mesmo com o baixo dinamismo demonstram um incremento médio da renda do trabalho de 25 ao ano acima da média regional de 19 Todavia a renda média do trabalho principal auferida nessas microrregiões era de R 6585 abaixo da média regional de R 8970 em 2010 e variando de R 4686 em Umbuzeiro na Paraíba a R 8152 em IlhéusItabuna na Bahia 163 Tabela 327 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 20 microrregiões do Nordeste com as menores taxas médias de crescimento anual do emprego formal entre 2000 e 2010 Ranking Código Microrregiões População residente em 2010 Taxa de Desemprego em 2010 População ocupada em 2010 Taxa de crescimento anual da ocupação 20002010 Participação na população ocupada do Nordeste 2010 Empregados com carteira de trabalho assinada 2000 Empregados com carteira de trabalho assinada 2010 Taxa de crescimento anual do emprego com carteira assinada 20002010 Participação dos Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e Funcionários públicos estatutários em 2010 Participação dos Empregados sem carteira de trabalho assinada e dos por Conta Própria em 2010 Grau de contribuição para a previdência em 2010 Participação da agropecuária no total da população ocupada em 2010 Participação da indústria no total da população ocupada em 2010 Participação do terciário no total da população ocupada em 2010 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento em 2000 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento em 2010 Taxa de crescimento anual da renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento 20002010 169 27009 Mata Alagoana AL 301464 126 82375 15 04 252679 334520 28 461 424 511 323 187 434 4115 5905 37 170 25011 Cariri Oriental PB 63704 49 27590 34 01 16164 21378 28 134 634 239 483 162 337 4006 4921 21 171 25012 Curimataú Ocidental PB 119735 56 47300 17 02 40526 52146 26 168 527 237 489 100 390 3903 5084 27 172 24005 Serra de São Miguel RN 62755 89 22157 11 01 20813 26588 25 168 543 219 417 102 430 4541 5575 21 173 25015 Brejo Paraibano PB 116488 71 42946 08 02 46065 58299 24 204 508 274 502 96 382 4059 5321 27 174 25005 Piancó PB 70696 78 25502 00 01 23522 29525 23 189 604 299 382 128 460 3544 5479 45 175 27008 Serrana dos Quilombos AL 146573 117 41799 03 02 102967 128800 23 357 488 409 349 148 465 4722 6312 29 176 28012 Boquim SE 155327 71 62173 20 03 76963 96106 22 193 663 239 441 148 388 4014 4775 18 177 24009 Angicos RN 51304 103 15917 08 01 29146 36370 22 291 553 381 290 110 572 5046 6076 19 178 27004 Batalha AL 92320 81 33836 17 02 32734 40273 21 161 585 188 501 90 391 4885 5260 07 179 25010 Cariri Ocidental PB 121531 59 51625 22 02 41138 50564 21 160 573 251 473 109 396 3610 5070 35 180 27001 Serrana do Sertão Alagoano AL 89487 33 34512 06 02 23836 29188 20 111 385 137 681 49 254 3993 4919 21 181 25013 Curimataú Oriental PB 93423 62 32840 02 02 30115 36331 19 152 538 222 497 101 384 4409 5356 20 182 24006 Pau dos Ferros RN 114267 95 40085 08 02 58846 70974 19 244 609 320 275 127 567 5107 6263 21 183 29031 IlhéusItabuna BA 1020642 128 384950 12 18 1078726 1287490 18 369 560 448 248 142 561 6335 8152 26 184 25018 Itabaiana PB 108561 81 39256 04 02 65131 77243 17 258 458 321 425 150 400 3835 5179 31 185 25019 Umbuzeiro PB 53980 42 20467 09 01 12397 14192 14 122 396 161 650 69 272 3438 4686 31 186 24003 Médio Oeste RN 39041 77 12819 25 01 21875 24733 12 230 569 299 370 126 471 5134 5339 04 187 25008 Seridó Ocidental Paraibano PB 39132 65 14962 13 01 21283 23738 11 240 614 346 281 182 513 4257 6008 35 188 24007 Umarizal RN 64984 89 21020 04 01 31324 34253 09 209 593 287 308 109 556 5097 5549 09 2925414 98 1054133 12 51 202625 247271 20 281 543 351 364 132 331 5133 6585 25 53081950 97 20854301 24 1000 3853639 6553319 55 366 503 437 242 167 543 7409 8970 19 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 Total das 20 microrregiões com menor cresc do emprego formal Nordeste 164 A Tabela 328 demonstra o segundo recorte proposto para a análise do mercado de trabalho nas microrregiões observadas as maiores participações na população ocupada regional em 2010 Nesse caso foram selecionadas as 35 microrregiões com participação acima de 07 da população ocupada regional e que representam em conjunto 602 da população ocupada do Nordeste em 2010 Esse recorte pode ser dividido em quatro grupos 1 microrregiões com capitais 2 microrregiões que são importantes polos regionais de comércio e serviços 3 microrregiões com áreas de agropecuária mais expressivas ou fruticultura irrigada mas que também têm importância regional na distribuição e nos serviços e 4 microrregiões com economia baseada na agricultura familiar e pecuária tradicional além do comércio e dos serviços O primeiro grupo que representa as microrregiões com capitais de Estados detinha 34 da população ocupada regional em 2010 e exibiu um incremento de 36 ao ano dessa população ocupada entre 2000 e 2010 acima da média regional de 24 aa Tinha forte presença do emprego formal com número elevado de contribuintes para a previdência Os empregados com carteira de trabalho assinada militares e estatutários correspondiam a 552 de sua população ocupada e seu grau de formalização médio era de 628 em 2010 Em sua maioria os ocupados dessas grandes áreas urbanas do Nordeste trabalhavam no terciário 718 dos ocupados Destacase no caso de Fortaleza o menor peso relativo do terciário em contrapartida a uma presença mais expressiva dos empregados na indústria de transformação local especialmente naquela ligada à indústria calçadista têxtil e de alimentos e bebidas como demonstrado no Capítulo 2 Apesar do dinamismo da ocupação e da queda da desocupação nesse período essas microrregiões ainda exibiam uma taxa média de desemprego aberto de 13 em 2010 Os rendimentos médios no trabalho principal nessas nove microrregiões de R 12632 estavam bem acima da média regional de R 8970 em 2010 Apesar da média salarial maior essas microrregiões com capitais apresentaram incrementos médios de apenas 11 ao ano entre 2000 bem abaixo do observado entre as regiões com forte crescimento do emprego formal e menor inclusive que a ampliação da renda média regional de 19 ao ano O segundo grupo era composto pelas microrregiões de Imperatriz e Caxias no Maranhão Cariri e Sobral no Ceará Mossoró no Rio Grande do Norte Campina Grande na Paraíba Vale do Ipojuca em Pernambuco e Feira de Santana IlhéusItabuna41 Porto Seguro e Vitória da Conquista na Bahia Todas essas microrregiões são polos regionais de comércio e serviços com suas cidades mais importantes sendo capitais regionais da REGIC de 2007 do IBGE com exceção de Porto Seguro e Caxias Esse grupo apresentou uma taxa de incremento média da ocupação de 24 ao ano entre 2000 e 2010 igual a observada para a média regional e uma taxa média de desemprego aberto de 94 abaixo da 41 Ressaltase que apenas a microrregião de IlhéusItabuna apareceu nos dois recortes utilizados tanto entre as microrregiões com menor crescimento do emprego formal quanto entre as microrregiões com maior participação na população ocupada da região Nordeste 165 média regional Diferentemente das microrregiões com capitais entre essas microrregiões havia maior presença dos empregos sem carteira ou por conta própria na população ocupada 533 da população ocupada em 2010 e consequentemente um grau de contribuição menor 431 dos ocupados O terciário respondia por mais da metade das ocupações dessas microrregiões e o rendimento médio do trabalho fica em torno de R 8283 bem menor que o das capitais e abaixo inclusive da média regional de R 8970 em 2010 O terceiro grupo era formado pelas microrregiões de Pindaré e da Baixada Maranhense no Maranhão Petrolina e as Matas Setentrional e Meridional de Pernambuco e Juazeiro Santo Antônio de Jesus e Jequié na Bahia Nessas microrregiões havia uma participação da população ocupada importante na agropecuária e no terciário 365 e 458 respectivamente em 2010 Além do papel de distribuição de mercadorias e centro de comércio e serviços como se pode observar essas microrregiões também têm áreas agrícolas e pecuárias relevantes na ocupação local A microrregião de Pindaré no oeste maranhense produzia 118 do arroz e 61 da mandioca da região em 2010 além de responder por 49 do rebanho bovino regional segundo dados das pesquisas agrícola e da pecuária municipal do IBGE A Baixada Maranhense no Norte do Estado também fornecia 53 do arroz da região nordeste e 43 da mandioca em 2010 Destacase também a produção de melancia especialmente no Município de Bela Vista do Maranhão As microrregiões de Petrolina em Pernambuco e Juazeiro na Bahia são importantes áreas de produção de fruticultura irrigada na região do Vale do São Francisco Já em Santo Antônio do Jesus próximo à região metropolitana de Salvador a agricultura é forte no cultivo de laranja 109 da produção regional e de amendoim em casca 292 em especial no município de Maragogipe Há também nessa região uma indústria de papel e celulose no Município de Santo Amaro como mostrado no Capítulo 2 Em Jequié no Centro Sul da Bahia além das plantações de cacau 112 da produção regional em 2010 café 64 da produção regional e mandioca 32 verificase também como ressaltado no Capítulo 2 indústrias de bebidas com importante geração de postos de trabalho na região principalmente no Município de Jequié As Matas Setentrional e Meridional pernambucanas são tradicionais áreas de produção de canadeaçúcar Merece destaque no caso da Mata Setentrional o Município de Goiana que era uma antiga área produtora de canadeaçúcar mas que vem recebendo significativos investimentos produtivos industriais como a fábrica da Jeep Hemobrás e de produção de vidro Vivix Escada Município da Mata Meridional de Pernambuco também vem recebendo investimentos porém em menor porte O conjunto dessas microrregiões exibia uma alta participação dos ocupados em empregos sem carteira assinada ou por conta própria 545 dos ocupados e um baixo grau médio de contribuição à previdência de 380 em 2010 A renda média no trabalho principal era de R 6736 abaixo da média regional mas acima do salário mínimo em 2010 Essas microrregiões apesar de 166 auferirem menores rendimentos apresentaram um incremento da renda de 23 ao ano entre 2000 e 2010 acima da média de 19 aa da região Nordeste O grupo 4 era composto pelas microrregiões de Médio Mearim no Maranhão Garanhuns em Pernambuco Arapiraca em Alagoas e Serrinha Guanambi Irecê e Jacobina na Bahia Todas essas microrregiões tinham suas economias com importante participação da agricultura familiar e pecuária A microrregião do Médio Mearim no centro do Maranhão destacase pelo forte peso da administração pública no valor adicionado que gera Já a microrregião de Garanhuns no agreste pernambucano além de importante polo regional pecuarista e de derivados também apresentava uma produção familiar de diversos itens Garanhuns aparece como um importante município para o comércio e serviço daquela região A microrregião de Arapiraca no agreste alagoano por sua vez se sobressaía na produção de fumo que respondia por 311 da produção regional de 2010 Na microrregião de Serrinha no nordeste baiano para além da pecuária com indústria de abate e da agricultura familiar com produtos tradicionais como milho feijão e mandioca ressaltase o peso da administração pública no valor adicionado da microrregião de 364 em 2010 o maior entre os setores de atividade econômica Por fim as microrregiões de Guanambi Irecê e Jacobina todas no centro norte baiano com uma população de mais de 1 milhão mais de 300 mil em cada microrregião e 21 da população ocupada regional em 2010 ainda têm suas economias baseadas na agricultura e pecuária A microrregião de Jacobina destacase pela produção de sisal ou agrave que representava 176 de toda produção nordestina em 2010 Na microrregião de Guanambi ressaltamse os Municípios de Caetité com indústria de mineração parques eólicos e o setor de serviços e Guanambi principal economia da região que além da presença de um campus do IF Baiano e da Universidade estadual da Bahia Uneb apresentou importante incremento na indústria de fabricação de óleos vegetais e alimentos para animais entre 2010 e 2013 SANTOS et al 2016 FERNADES 2016 O Município de Irecê na microrregião com seu nome também é um importante polo local de comércio e serviços Em conjunto essas microrregiões apresentavam a maior participação dos ocupados em empregos sem carteira assinada ou por conta própria entre os grupos destacados 581 dos ocupados além de baixo grau médio de contribuição à previdência apenas 269 em 2010 A renda média no trabalho principal também era a menor observada de R 6063 abaixo da média regional mas acima do salário mínimo de R 5100 em 2010 Essas microrregiões também demonstraram um incremento da renda de 23 ao ano entre 2000 e 2010 acima da média de 19 aa da região Nordeste Como é possível observar no final da Tabela 328 os dados referentes às outras 113 microrregiões restantes apontam para um conjunto bastante heterogêneo de microrregiões que 167 representavam 307 da população ocupada nordestina em 2010 Detinha uma taxa média de desemprego de 94 um pouco abaixo da média regional de 97 mas que não pode ser considerada de forma representativa pois nesse grupo havia diversas microrregiões do semiárido nordestino com forte peso do trabalho na agropecuária que respondiam por 380 dos ocupados em 2010 Outro setor importante na geração de postos de trabalho era o terciário com 431 dos ocupados O trabalho sem carteira assinada ou por conta própria correspondia a 558 dos ocupados o que se refletia no baixo grau de contribuição de 313 A renda média no trabalho principal observada era baixa de em média R 6089 abaixo da média regional mas acima do salário mínimo de R 5100 em 2010 Seguindo a tendência de maiores taxas de incremento da renda média para as microrregiões com menores rendas esse grupo apresentou incremento médio anual da renda do trabalho principal de 24 entre 2000 e 2010 acima da média de 19 ao ano da região Nordeste 168 Tabela 328 Brasil NE e Microrregiões nordestinas 35 microrregiões do Nordeste com as maiores participações na população ocupada regional em 2010 Ranking Código Microrregiões População residente em 2010 Taxa de Desemprego em 2010 População ocupada em 2010 Taxa de crescimento anual da ocupação 20002010 Participação na população ocupada do Nordeste 2010 Taxa de crescimento anual do emprego com carteira assinada 20002010 Participação dos Empregados com carteira de trabalho assinada Militares e Funcionários públicos estatutários em 2010 Participação dos Empregados sem carteira de trabalho assinada e dos por Conta Própria em 2010 Grau de contribuição para a previdência em 2010 Participação da agropecuária no total da população ocupada em 2010 Participação da indústria no total da população ocupada em 2010 Participação do terciário no total da população ocupada em 2010 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento1 em 2000 Renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento1 em 2010 Taxa de crescimento anual da renda média do trabalho principal dos ocupados com rendimento 20002010 1 29021 Salvador BA 3458571 137 1579943 34 76 50 594 371 673 13 189 715 12186 13433 10 2 23016 Fortaleza CE 3351112 81 1481109 38 71 58 518 448 586 24 240 673 10561 11604 09 3 26017 Recife PE 3259055 135 1332970 28 64 42 572 395 643 12 163 761 12230 12932 06 4 21002 Aglomeração Urbana de São Luís MA 1309330 119 556855 44 27 74 500 459 570 31 182 710 10206 12238 18 5 24018 Natal RN 1030764 101 461484 40 22 57 599 366 676 12 185 756 12085 13852 14 6 27011 Maceió AL 1140682 125 456440 38 22 52 535 430 620 29 167 729 10769 11921 10 7 29012 Feira de Santana BA 990038 103 441286 24 21 62 366 472 434 227 190 536 7022 8788 23 8 22003 Teresina PI 999256 93 435852 32 21 60 475 456 551 91 173 702 8874 11121 23 9 25022 João Pessoa PB 1034615 103 435231 36 21 47 543 418 641 25 179 720 10512 13017 22 10 29031 IlhéusItabuna BA 1020642 128 384950 12 18 18 369 560 448 248 142 561 6335 8152 26 11 26008 Vale do Ipojuca PE 852171 73 362017 27 17 67 276 605 341 246 241 465 6534 7336 12 12 28011 Aracaju SE 835816 119 354186 43 17 52 583 372 663 26 172 730 11387 13443 17 13 29032 Porto Seguro BA 727913 107 305140 32 15 60 381 538 462 211 166 572 7805 9047 15 14 29028 Vitória da Conquista BA 626807 95 256804 19 12 60 329 561 396 262 162 524 6264 7408 17 15 29020 Santo Antônio de Jesus BA 539858 112 227153 24 11 41 306 522 410 356 151 468 4959 6463 27 16 21009 Imperatriz MA 566866 88 223060 24 11 79 354 545 425 201 167 595 7693 9398 20 17 23032 Cariri CE 534139 88 214886 30 10 60 331 574 394 167 224 585 6165 7356 18 18 25017 Campina Grande PB 502669 98 208587 29 10 40 437 446 517 135 200 622 8945 9888 10 19 29024 Jequié BA 507347 97 206860 11 10 34 253 618 319 364 135 464 4878 6209 24 20 21008 Pindaré MA 621431 76 204948 19 10 77 170 640 241 417 102 441 4820 5931 21 21 21005 Baixada Maranhense MA 564191 67 201306 13 10 77 137 597 237 526 96 354 3664 4873 29 22 26005 Petrolina PE 443991 96 184183 37 09 85 385 509 453 367 116 477 7985 9725 20 23 29016 Serrinha BA 414965 79 181418 17 09 58 224 543 278 406 171 399 4227 5456 26 24 26011 Garanhuns PE 442117 69 174523 07 08 47 202 550 248 490 94 387 5296 6586 22 25 29004 Juazeiro BA 454405 96 173679 23 08 41 301 529 386 399 105 457 6477 7301 12 26 26013 Mata Setentrional Pernambucana PE 535768 135 173053 22 08 34 452 455 516 191 213 537 5601 6732 19 27 29026 Guanambi BA 371379 73 162484 33 08 70 237 566 307 421 146 396 5804 6392 10 28 27006 Arapiraca AL 410798 73 160783 15 08 56 254 511 296 422 109 433 5053 6982 33 29 26015 Mata Meridional Pernambucana PE 559290 151 156574 27 08 45 474 445 542 254 209 480 5297 6446 20 30 21017 Caxias MA 416327 72 150471 22 07 76 289 586 355 250 168 548 4629 6285 31 31 21010 Médio Mearim MA 411976 78 149316 08 07 68 178 643 274 428 105 436 4042 6404 47 32 29009 Irecê BA 373298 81 146500 18 07 52 155 682 215 507 90 382 4803 5286 10 33 23005 Sobral CE 380844 80 140075 22 07 75 385 493 471 193 263 483 5503 6798 21 34 24001 Mossoró RN 332679 108 135784 43 07 67 525 420 591 104 228 602 7675 10110 28 35 29010 Jacobina BA 326824 91 135761 20 07 50 198 597 263 437 116 424 4625 5257 13 30347934 101 12555671 29 602 53 448 469 522 145 178 621 9019 10546 16 113 microrregiões restantes 2 17389816 94 6411351 17 307 58 245 558 313 380 154 431 4826 6089 24 53081950 97 20854301 24 1000 55 366 503 437 242 167 543 7409 8970 19 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Nota 1 Valores deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Totalizando 187 microrregiões com a exclusão de Fernando de Noronha Nordeste Total das 35 microrregiões com maior participação na POC 169 34 Considerações Finais Em um contexto de mudanças na dinâmica populacional e migratória menor pressão demográfica com menores taxa de crescimento populacional envelhecimento populacional queda da razão de dependência crescimento vegetativo como principal elemento para o incremento da PEA ao lado da crescente urbanização e da redução da emigração interregional presenciase um processo de reconfiguração do mercado de trabalho nacional e nordestino com destaque para o crescimento da ocupação especialmente dos postos de trabalho com carteira assinada ampliando a formalização forte queda do desemprego e melhorias da renda média do trabalho Seguindo a tendência nacional a região Nordeste apresenta baixa taxa de crescimento da população total crescente urbanização especialmente no semiárido e redução da população rural em termos absolutos Contudo em 2010 a região Nordeste que respondia por 135 do PIB nacional ainda detinha 278 do total da população brasileira e 478 da população rural do país Em relação ao mercado de trabalho destacase que o comércio e a construção civil foram os setores de atividades que mais ampliaram a ocupação entre 2000 e 2010 Houve também importante avanço no nível de escolaridade dos ocupados além do aumento do rendimento médio do trabalho com maior apropriação da massa de rendimentos pelos 40 mais pobres e redução da razão entre a renda média dos 20 mais ricos e dos 40 mais pobres Entre os segmentos de atividade econômica estudados os serviços domésticos e a agropecuária eram os que auferiam as menores rendas médias enquanto que a indústria extrativa especialmente pela presença do segmento de petróleo gás e a administração pública eram os setores que pagavam os maiores salários médios na região Nordeste No que se refere à dinâmica estadual observase que as unidades federativas com maior peso da população rural na população total como é o caso do Maranhão e do Piauí que detinham uma população rural de 369 e 342 respectivamente em 2010 ainda tinham forte peso da agropecuária na ocupação inclusive do trabalho na produção para o próprio consumo Mais da metade de suas populações ocupadas detinham baixo grau de instrução sem instrução ou com até o fundamental completo além disso eram os Estados com os mais baixos níveis de renda média do trabalho da região Todavia é importante ressaltar que o Maranhão e o Piauí também foram as unidades federativas do Nordeste que apresentaram as maiores taxas anuais de incremento do emprego formal e da renda do trabalho Contudo mesmo com a expansão do agronegócio nos cerrados desses Estados esses mercados de trabalho ainda eram marcados em 2010 por uma informalidade que ultrapassava mais da metade dos ocupados 170 Ceará Paraíba Alagoas Sergipe e Bahia detinham ¼ ou mais de sua população nas áreas rurais Mas enquanto Alagoas e a Paraíba tinham cerca de ¼ de sua população ocupada na agropecuária baixo grau de contribuição à previdência e de instrução de sua população ocupada além de mais de 11 dos ocupados no trabalho para o autoconsumo a Bahia se diferenciava pela menor presença da produção para o autoconsumo cerca de 9 e por uma estrutura produtiva mais diversificada que auferia melhores rendimentos médios Todavia é importante ressaltar as diferenças nas áreas rurais desses Estados a agropecuária alagoana tinha forte peso da canadeaçúcar na zona da mata o que se traduzia em maior participação do emprego formal na sua população ocupada já a paraibana estava mais relacionada à produção familiar e na Bahia havia desde a produção do agronegócio no Oeste cerrados no Sul e Centro Sul baiano com produção de cacau e café além da presença das matas plantadas com eucalipto por exemplo e nas áreas irrigadas bem como uma importante agricultura familiar Sergipe e o Ceará por sua vez apesar do forte peso da sua população rural em termos de mercado de trabalho apresentavam importante peso dos serviços e da indústria extrativa mineral na sua população ocupada no caso sergipano e dos serviços e da indústria de transformação no caso cearense Destacase o caso do Ceará como o Estado com maior peso relativo do emprego industrial na região Essa maior relevância da indústria e dos serviços nessas unidades federativas se refletia também em um menor peso relativo da ocupação na agropecuária que girava em torno de 205 no Ceará e 228 em Sergipe Constatavase também nesses Estados uma menor participação do trabalho na produção para o próprio consumo Entre essas cinco unidades federativas Sergipe era a que apresentava a maior presença do emprego formal com altos níveis de instrução e maiores rendimentos médios do trabalho Pernambuco e Rio Grande do Norte eram as unidades federativas mais urbanizados da região Nordeste com importante peso relativo do setor de serviços que empregava mais de 40 da população ocupada em 2010 e os altos níveis de emprego formal e contribuição à previdência Apesar de Pernambuco apresentar um parque industrial mais diversificado que o Rio Grande do Norte esse Estado também ostentava um maior peso relativo da agropecuária com cerca de 14 da população ocupada nesse setor em 2010 Todavia o Rio Grande do Norte por apresentar um menor peso relativo da agropecuária e uma maior participação da indústria extrativa destaque para a extração de petróleo e do terciário destacavase pela maior proporção de ocupados com nível superior completo mais de 10 e pelas maiores remunerações médias do trabalho na região Em termos de distribuição populacional o Nordeste segue a dinâmica nacional com aumento de participação nos municípios de porte médio e perda relativa de população total dos municípios com até 50 mil habitantes Nesses municípios de pequeno porte o que vem puxando essa redução na participação da população total é a queda de sua população rural que vem caindo em 171 termos absolutos e relativos Mesmo assim em 2010 cerca de 46 da população nordestina ainda habitava as áreas rurais e urbanas dos 1623 municípios com até 50 mil habitantes De maneira geral salientase que cerca de 77 da população rural ainda se encontrava nos pequenos municípios em 2010 enquanto que 13 da população urbana estava também nos núcleos urbanos desses municípios de pequeno porte e outro 13 estava nos 11 grandes centros da região que tinham mais de 500 mil habitantes Os 47 municípios de porte médio população de 100 a 500 mil do Nordeste já representavam cerca de 16 da população total regional em 2010 Em relação ao mercado de trabalho é possível observar a partir do recorte por tamanho dos municípios do Nordeste o baixíssimo incremento da população em idade ativa nas áreas rurais dos municípios com até 100 mil habitantes A PEA nas áreas urbanas especialmente nas cidades de 50 a 100 mil habitantes cresce acima da média nacional Verificase também a queda generalizada da população desocupada em todos os recortes estudados porém com maior intensidade nos grandes centros com mais de 500 mil habitantes e nos municípios de porte médio onde havia maior concentração da ocupação As áreas rurais dos municípios de pequeno porte até 100 mil habitantes mantiveram suas populações ocupadas praticamente estáveis ao longo da década e apresentaram as menores taxas médias de incremento do emprego formal entre os recortes estudados Isso não quer dizer que não aconteceram avanços no mercado de trabalho dessas áreas Houve expansão do emprego formal aumento da contribuição à previdência e melhorias nos níveis de instrução Mas a importância da agropecuária nas áreas rurais nordestinas é reafirmada com a análise dos dados de população ocupada por setor de atividade econômica Apesar do decréscimo do trabalho nesse setor nas áreas rurais nordestinas ele ainda representava mais de 23 de toda a população ocupada na parte rural dos municípios com até 100 mil habitantes em 2010 Mesmo com a expansão generalizada do emprego formal e o crescimento do agronegócio especialmente em parte importante dos cerrados nordestinos o trabalho com carteira assinada representava menos de 14 do total de ocupados dessas áreas nos municípios com até 100 mil habitantes O trabalho sem carteira nas áreas rurais nordestinas também se manteve bastante intenso e respondia por mais de 30 dos empregos das áreas rurais de 50 a 100 mil habitantes e cerca de 36 dos empregos rurais nos municípios com população de até 50 mil Nessas áreas rurais nordestinas o trabalho para o autoconsumo e por conta própria respondiam por mais de 50 da ocupação influenciados pelo peso da agricultura familiar o que se reflete em uma taxa de contribuição abaixo de 20 e em ¾ da população ocupada sem instrução ou com até o fundamental incompleto Apesar de terem obtido as maiores taxas de incremento médio da renda do trabalho como a grande maioria está ocupada na agropecuária essas áreas apresentavam em 2010 uma renda média do trabalho abaixo do salário mínimo 172 Ressaltase ainda que os dados do Censo Demográfico também apontam para o crescimento do trabalho na agropecuária por ocupados que habitam as áreas urbanas dos municípios com população de até 50 mil e de 50 a 100 mil Ou seja o trabalhador rural ainda mora predominantemente nas áreas rurais nordestinas mas uma parte crescente dele vem deixando o campo para morar na cidade mesmo se ocupando da agricultura e pecuária Em relação às áreas urbanas por recorte de tamanho dos municípios verificase que quanto maior o porte do município maior também é a presença do emprego formal do grau de contribuição do peso dos serviços entre os ocupados e do nível de instrução A renda que apesar de ter apresentado maior taxa de crescimento média nas áreas urbanas dos municípios de menor porte é bem maior nos grandes centros com população de mais de 500 mil Em 2010 enquanto que a renda média dos ocupados no trabalho principal nas áreas urbanas com até 50 mil habitantes era de R 6466 nos municípios com população de mais de 500 mil era de R 13597 ou seja mais que o dobro Todavia ressaltase a maior ampliação da participação da renda dos 40 mais pobres entre os municípios de porte médio onde essa apropriação da massa de renda passou de 112 para 23 entre 2000 e 2010 Já os municípios com mais de 500 mil habitantes embora tenham diminuído ligeiramente mantém os maiores níveis de concentração da renda Em termos de desigualdade os municípios de porte médio também se sobressaíram com uma razão entre a renda média dos 20 mais ricos em relação aos 40 mais pobres de 66 abaixo inclusive da observada nas áreas rurais dos municípios com até 50 mil e de 50 a 100 mil habitantes de 82 e 81 respectivamente e bem abaixo dos 107 dos municípios com população de mais de 500 mil em 2010 Em termos intrarregionais como já destacado anteriormente a heterogeneidade do tecido produtivo regional também pode ser observada no mercado de trabalho com diversos conjuntos de microrregiões apresentando novos dinamismos convivendo com outras de baixo vigor e estruturas produtivas ainda marcadas pelo forte peso da agropecuária tradicional e da presença do Estado através da administração pública Entre as 20 microrregiões que apresentaram um incremento do trabalho com carteira assinada acima dos 10 ao ano entre 2000 e 2010 encontramse cinco microrregiões dos cerrados nordestinas ligadas ao agronegócio e à produção de grãos na região Alto Parnaíba Piauiense no Piauí Porto Franco Gerais de Balsas e Chapadas das Mangabeiras no Maranhão e Barreiras na Bahia quatro microrregiões que tiveram importante ampliação nos postos de trabalho formais na indústria Pacajus Baixo Curu e Uruburetama no Ceará e Carira em Sergipe e onze microrregiões com forte peso da agropecuária tradicional nos Estados do Piauí e Maranhão mas que apresentaram expansão do emprego formal no comércio e na construção civil Por sua vez as 20 microrregiões que apresentaram as menores taxas de crescimento do emprego formal na região Nordeste estavam uma em Sergipe microrregião de Boquim outra na Bahia IlhéusItabuna quatro em Alagoas Serrana dos Quilombos Mata Alagoana Batalha e Serrana 173 do Sertão Alagoano cinco no Rio Grande do Norte Serra de São Miguel Angicos Médio Oeste Pau dos Ferros e Umarizal e nove na Paraíba Cariri Oriental Curimataú Ocidental e Oriental Brejo Paraibano Piancó Cariri Ocidental Itabaiana Umbuzeiro e Seridó Ocidental Paraibano A principal característica dessas microrregiões é a participação da ocupação na agropecuária acima da média regional e o baixo grau de contribuição à previdência com exceção das microrregiões da Mata Alagoana e Serrana dos Quilombos em Alagoas de IlhéusItabuna na Bahia e de Pau dos Ferros no Rio Grande do Norte Por último analisouse o conjunto das 35 microrregiões com participação acima de 07 da população ocupada regional e que representam em conjunto 602 da população ocupada do Nordeste em 2010 Esse recorte pode ser dividido em quatro grupos 1 as nove microrregiões com capitais 2 microrregiões que são importantes polos regionais de comércio e serviços Imperatriz e Caxias no Maranhão Cariri e Sobral no Ceará Mossoró no Rio Grande do Norte Campinas Grande na Paraíba Vale do Ipojuca em Pernambuco e Feira de Santana IlhéusItabuna Porto Seguro e Vitória da Conquista na Bahia 3 microrregiões com áreas de agropecuária mais extensiva ou fruticultura irrigada mas que também têm importância regional na distribuição e nos serviços Pindaré e da Baixada Maranhense no Maranhão Petrolina e as Matas Setentrional e Meridional de Pernambuco e Juazeiro Santo Antônio de Jesus e Jequié na Bahia e 4 microrregiões com economia baseada na agricultura familiar e pecuária tradicional além do comércio e dos serviços Médio Mearim no Maranhão Garanhuns em Pernambuco Arapiraca em Alagoas e Serrinha Guanambi Irecê e Jacobina na Bahia Em resumo observase que Alagoas evoluiu pouco em termos de estrutura produtiva e transformações no mundo do trabalho Já o Maranhão captou alguns investimentos produtivos que dinamizaram parte de sua economia Contudo Maranhão e Piauí continuam sendo os Estados com os piores indicadores de emprego e renda da região Parte importante das permanências verificadas na estrutura ocupacional e de renda regional estão ligadas à parte rural do Nordeste que ainda continua muito atrasada Nesse sentido destacamse as áreas urbanas que apresentaram maior dinamismo do mercado de trabalho e da renda no período recente puxadas sobretudo pelo crescimento do emprego com carteira de trabalho assinada Todavia outros movimentos também são percebidos a partir da análise por microrregião como a expansão dos postos de trabalho formais nas áreas de fronteira agrícola nos cerrados da Bahia Piauí e Maranhão lideradas pelo agronegócio e em áreas industriais em microrregiões do Ceará e de Sergipe Ao passo que as microrregiões que se mantiveram predominantemente voltadas para a agricultura familiar e pecuária mais tradicional exibiram baixos níveis de incremento de seus mercados de trabalho formais Por fim a ocupação nordestina ainda está fortemente concentrada nas capitais metropolitanas nos municípios de médio porte polos regionais de comércio e serviços nas microrregiões consolidadas do agronegócio mais extensivo eou da 174 fruticultura irrigada e em antigas áreas de agropecuária tradicional mas que também são polos locais de comércio e serviços 175 CAPÍTULO 4 DESIGUALDADE INTRARREGIONAL UMA ANÁLISE MULTIDIMENSIONAL DO NORDESTE NOS ANOS 2000 Reconhecidamente uma das heranças mais marcantes do desenvolvimento brasileiro é a intensa desigualdade regional Como demonstra Hoffmann 1978 o processo de concentração econômica no SudesteSul intensificado durante o período da ditadura militar e impulsionado pelo crescimento da indústria brasileira especificamente entre 19601970 materializouse não apenas no aumento do grau de concentração do poder econômico como também na concentração de renda Esse processo vale destacar ocorreu em um país que já apresentava historicamente um padrão de distribuição bastante concentrado em especial na faixa litorânea Em 1959 estudo dirigido por Furtado já destacava que o aumento da disparidade no nível de desenvolvimento entre o Nordeste e o Centro Sul do país era um reflexo do processo de concentração industrial no Sudeste FURTADO 1989 2014 GTDN 1967 O Nordeste litorâneo também concentrava a maior parte da base produtiva regional Entre o fim dos anos 1970 e 1990 a desigualdade de renda no Brasil mensurada pelo Coeficiente de Gini permaneceu estável em torno de 060 Um aumento do indicador ocorreu apenas no final da década de 1980 passando para 064 em 1989 No início dos anos 1990 por outro lado o indicador retornou ao mesmo patamar de 060 BARROS HENRIQUES MENDONÇA 2001 No Nordeste a evolução do indicador seguiu a mesma tendência porém em um patamar relativamente maior o que indica a permanência de uma condição de desigualdade de renda relativa e historicamente maior frente as outras regiões do país Arretche 2015 p 221 ao analisar a desigualdade de renda entre os municípios brasileiros medida pelo PIB per capita entre 1970 e 2010 aponta que essa permanece estável Entretanto mostra também que houve uma sensível melhoria nas condições de vida das cidades brasileiras com aumento do PIB per capita redução do percentual de pobres crescimento da cobertura de serviços de infraestrutura social e aumento na oferta de médicos e nos níveis de escolaridade No que se refere ao acesso a bens essenciais em especial ao acesso à rede geral de energia elétrica água e esgoto e coleta de lixo a autora expõe que essa evolução teve forte expressão regional Essa trajetória iniciase nos municípios mais ricos onde a universalização dos serviços antecede em muito a expansão da cobertura aos demais Esse movimento de melhoria da cobertura ao longo dos anos 1970 ocorreu sobretudo nas regiões Sul e Sudeste Já na década de 1980 o crescimento da abrangência dos serviços sociais favoreceu principalmente os pobres dos municípios mais ricos nos quais o acesso à água e à energia elétrica estava praticamente universalizado no início 176 da década de 1990 Os anos 1990 beneficiaram principalmente as regiões Sul e CentroOeste ARRETCHE 2015 p 221222 Nos anos 2000 com a recuperação econômica a ampliação da capacidade de criação de empregos e o crescimento da renda nacional o mercado interno foi ampliado especialmente a partir de 2004 Nesse movimento as regiões mais atrasadas economicamente Norte e Nordeste passaram a apresentar um desempenho expressivo em termos da atividade produtiva que se refletiu na geração de emprego em especial no segmento formal e na elevação da renda média apresentando taxas de incremento superiores à média nacional e em especial à do Sudeste Como destacado anteriormente fizeram parte desse processo a implementação e consolidação de programas sociais de transferência de renda a política de reajuste real do salário mínimo e a expansão do crédito ao consumo que garantiram a elevação da capacidade de consumo de grande parcela da população especialmente aquela da base da estrutura social A realidade é que esse movimento da economia somado à atuação do Estado no campo social distribuição e valorização da renda da base da pirâmide de renda refletiuse na queda da desigualdade de renda monetária medida pelo Coeficiente de Gini O indicador passou de um patamar de 060 nível histórico e recorrente em 2001 para 054 em 2009 de acordo com os dados da PNAD IBGE Como destaca Dedecca et al As reduções do Índice de Gini nos anos 80 e 90 ocorreram em um contexto de elevada instabilidade econômica caracterizada por declínio do nível de atividade redução do nível de emprego incremento expressivo do desemprego e uma situação de fortes tensões inflacionárias Ademais o movimento foi significativamente mais circunscrito a um curto espaço de tempo A tendência atual de redução apresenta características bastante distintas Ela começa em um ambiente de instabilidade econômica correspondente ao período 20002002 mas vai se consolidando a partir de 2003 em outro marcado pela recuperação econômica com recomposição do nível de emprego queda do desemprego e baixa inflação Ademais ela vem perdurando durante todos os anos da década mostrando uma duração significativamente mais longa que aquela observada para as quedas da desigualdade ocorridas nos anos 80 e 90 DEDECCA et al 2008 p 2 Na região Nordeste os cenários positivos nacional e internacional somaramse à retomada dos investimentos produtivos e em infraestrutura realizados sobretudo no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento PAC Dentre os projetos destacamse a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima em PE e obras de infraestrutura como a transposição do Rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina As transformações na estrutura produtiva apontadas anteriormente 177 também contaram com investimentos privados a exemplo da indústria naval da indústria de papel e celulose do agronegócio dentre outros Indicadores sociais de acordo com as informações disponíveis revelam para o Nordeste um ritmo relativamente maior de redução da pobreza extrema pessoas com rendimento familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo e do Índice e Desenvolvimento Humano IDH No entanto esses avanços não se mostraram suficientes para retirar a região da liderança entre os piores indicadores sociais do país GUIMARÃES NETO 2010a Já no que se refere à cobertura dos serviços sociais Arretche 2015 mostra que a expansão da oferta de serviços só ocorreu entre os municípios das regiões Norte e Nordeste nos anos 2000 O Nordeste ainda segundo a autora foi a região mais beneficiada nesse período Houve crescimento dos serviços de abastecimento de água e coleta de lixo apesar de importantes diferenças nas taxas de cobertura e praticamente a universalização do acesso à rede de energia elétrica Já o acesso à rede de esgoto permanece como uma promessa não cumprida na região Por fim Arretche 2015 p 218 defende que nos últimos quarenta anos a redução das desigualdades entre as regiões se fez acompanhar de aumento ou preservação das desigualdades no interior das regiões A partir do entendimento da desigualdade como um fenômeno complexo e multidimensional extrapolando os problemas associados à concentração de renda este Capítulo busca analisar a evolução desse processo em um contexto de crescimento econômico com redução da concentração de renda no Nordeste brasileiro O objetivo é entender se esse processo recente teve reflexo na desigualdade intrarregional do Nordeste nos anos 2000 41 Metodologia Partindo de um debate a respeito de diferentes formas de mensuração da renda nacional iniciado por Hicks e Kuznets nos anos 193042 Dedecca 2009b propõe uma nova metodologia que procura ampliar o tratamento da desigualdade para além da sua dimensão econômica ou seja da renda monetária a partir de uma ótica multidimensional O autor além de considerar as dimensões relacionadas à renda monetária auferida no âmbito do mercado leva em consideração aspectos relevantes de natureza não monetária Segundo Dedecca 2009b o objetivo é compreender i as transformações da estrutura produtiva e do mercado e das relações de trabalho e suas implicações para a mudança na distribuição de renda do trabalho focando nas mudanças da estrutura ocupacional no processo de formação das rendas do trabalho e nas alterações na distribuição de 42 Para mais detalhes sobre o debate ver HICKS 1939 1940 e 1948 KUZNETS 1948a 1948b 1955 e 1937 DEDECCA 2009a TROVÃO 2015 178 renda e ii as transformações da estrutura produtiva e das instituições socioeconômicas e suas relações com a distribuição da riqueza e a evolução do bemestar destacando a relevância dos demais processos de distribuição do excedente econômico especialmente aqueles que encontram espaço na promoção de políticas públicas e da distribuição da propriedade de ativos DEDECCA 2009b p19 Como especificado na Tabela 41 o autor desenvolve uma gama de indicadores divididos em cinco dimensões quais sejam rendimento educação e saúde condições de vida mercado de trabalho e risco socioeconômico e discriminação 179 Dedecca 2009b p22 ressalta que a iniciativa amplia os esforços existentes mantendo a dimensão econômica mas introduzindo explicitamente o papel das instituições para a desigualdade através das dimensões não associadas ao rendimento O pesquisador posteriormente aprimorou sua metodologia DEDECCA 2013a DEDECCA et al 2013 DEDECCA et al 2014 DEDECCA 2015 chegando a um novo conjunto de indicadores multidimensionais com a retirada de alguns indicadores e inclusão de novos além da divisão da análise em cinco óticas mercado de trabalho e renda condições de vida e consumo educação demografia e discriminação Tabela 41 Dimensão Indicadores Rendimento Bruto do Trabalho Rendimento Bruto do Trabalho mais Transferências Monetárias Rendimento Bruto do Trabalho mais Transferências Totais Rendimento Líquido do Trabalho Rendimento Líquido do Trabalho mais Transferências Monetárias Rendimento Líquido do Trabalho mais Transferências Totais Posse de cartão de crédito Participação da despesa com alimentação na renda disponível Relação renda do trabalho e valor dos ativos Incidência do ensino médio Incidência do ensino superior Esperança de vida Acesso a plano de saúde Despesa com produtos farmacêuticos Número de banheiros Escoamento do esgoto por rede de saneamento Moradores por dormitório Acesso a energia elétrica Filhos nascidos mortos Horas destinadas ao afazeres domésticos mulheres Tempo de residência inferior a 3 anos Despesa com serviços domésticos Pavimentação da Rua Taxa de desemprego Taxa de informalidade Incidência do trabalho infantil Filiação a sindicato ou associação Tempo de vínculo do trabalho atual Incidência do trabalho agrícola Incidência do trabalho em jornada noturna Rendimentos mulheres e homens Rendimentos negros e brancos Jornadas de trabalho no mercado de trabalho e de afazeres domésticos entre mulheres e homens Fonte DEDECCA 2009 p22 Discriminação Indicadores multidimensionais de desigualdade Rendimento Educação e Saúde Condições de Vida Mercado de Trabalho e Risco Socioeconômico 180 A transposição dessa metodologia para os dados dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 pode ser encontrada em alguns trabalhos de Trovão 2013 2015 e Araújo e Trovão 2015 Todavia é importante ressaltar que ao fazer esses estudos os autores realizaram transformações que acharam relevantes para suas análises em questão No presente estudo pretendese analisar o seguinte conjunto de dimensões e indicadores multidimensionais43 a seguir apresentado na Tabela 43 43 Para maiores detalhes sobre os indicadores multidimensionais ver Quadro A6 no Anexo estatístico Tabela 42 Dimensão Indicadores Taxa de Participação Taxa de Desemprego Taxa de Formalização Taxa de Assalariamento Incidência do trabalho agrícola Incidência da previdência social Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Relação entre a renda e a renda domiciliar per capita da população Densidade de morador por dormitório Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios situados na zona rural Proporção famílias sem parede apropriada Proporção de famílias sem banheiro exclusivo do domicílio Proporção de famílias com rede inapropriada de esgoto Proporção de famílias sem água encanada Proporção de famílias sem coleta de lixo apropriada Proporção de famílias sem acesso à energia elétrica Proporção famílias sem telhado apropriado Proporção de famílias sem telefone fixo ou celular Proporção de famílias sem fogão Proporção de famílias sem televisão Proporção de famílias sem geladeira Proporção de famílias sem máquina de lavar Proporção de famílias sem computador Proporção de famílias sem internet no domicílio Taxa de analfabetismo Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Defasagem escolar 6 a 14 anos Incidência do ensino médio completo Incidência do ensino superior completo Razão de dependência Tamanho médio das famílias Proporção de famílias com chefia de não brancos Proporção de famílias com chefia feminina Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos Diferença dos rendimentos entre mulheres e homens Diferença dos rendimentos entre não brancos e brancos Proporção de crianças não brancas em defasagem escolar Proporção de crianças brancas em defasagem escolar Taxa de analfabetismo de não brancos Taxa de analfabetismo de brancos Fonte DEDECCA 2015 p2122 Indicadores multidimensionais de desigualdade Discriminação Demografia Educação Condições de vida consumo Mercado de trabalho e renda 181 Para a montagem dos indicadores de multidimensionalidade foi selecionada apenas a população com renda domiciliar per capita maior que zero excluindose assim a população com renda zero Os indicadores multidimensionais serão analisados a partir do comportamento do coeficiente de variação que representa a relação entre o desvio padrão ponderado44 de cada indicador 44 Os indicadores multidimensionais foram ponderados pela proporção de domicílios ou população com renda de cada regionalização do presente estudo e só então foi calculado o desvio padrão Optouse pela utilização do Tabela 43 Dimensão Indicadores Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego Taxa de Formalização Taxa de Assalariamento Incidência do trabalho agrícola Incidência da previdência social Incidência de programas sociais Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Rendimento Domiciliar per capita Índice de Gini Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão Proporção de domicílios sem máquina de lavar Proporção de domicílios sem geladeira Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 Proporção de domicílios sem computador Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 Condições do domicílio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Proporção de domicílios sem esgoto apropriado Proporção de domicílios sem água encanada Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Defasagem escolar 6 a 14 anos Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade Razão de dependência Tamanho médio das famílias Proporção de famílias com chefia de não brancos Proporção de famílias com chefia feminina Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos Mortalidade Infantil Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Indicadores multidimensionais de desigualdade Demografia 182 em relação à média da região Nordeste Para cada indicador a redução do coeficiente de variação indica uma diminuição da dispersão entre determinado recorte regional dentro do Nordeste pondo em destaque uma alteração positiva na condição de desigualdade intrarregional No sentido contrário o aumento da variação percentual do coeficiente estudado assinala uma ampliação na dispersão e a consequente piora da desigualdade intrarregional medida por determinado indicador Contudo o estudo isolado do coeficiente de variação pode encobrir algumas variações A redução do coeficiente de variação que indicaria uma redução da desigualdade segundo determinado indicador se acompanhada também pelo aumento do indicador médio entre 2000 e 2010 pode mostrar que na verdade houve uma diminuição da desigualdade intrarregional mas com piora da condição de bemestar dessa população Por isso serão investigados os dados de coeficiente de variação desvio padrão indicador médio do Nordeste e valores mínimos e máximos de cada indicador Tentase assim fazer um cruzamento dessas medidas de dispersão para analisar de maneira mais complexa o que ocorreu entre 2000 e 2010 em relação aos indicadores multidimensionais de desigualdade Por fim os indicadores serão classificados a partir do seguinte quadro dependendo primeiramente do sentido da variação do coeficiente de variação e em segunda análise da dinâmica do indicador médio e do desvio padrão de cada indicador desvio padrão ponderado como forma de evitar mais distorções e levar em consideração os diferentes pesos de cada regionalização utilizada Aumento do coeficiente de variação Queda do coeficiente de variação Aumento do desviopadrão e piora do indicador médio PIOR CENÁRIO σ 0 e σ Indicador médio Queda do desviopadrão e piora do indicador médio Aumento do desviopadrão e melhora do indicador médio Queda do desviopadrão e melhora do indicador médio MELHOR CENÁRIO σ 0 e σ Indicador médio Fonte Elaboração própria Quadro 41 Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da análise da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010 Nota Os indicadores de incidência do trabalho agrícola de programas sociais e da previdência social e os de Proporção de famílias com chefia de não brancos feminina e com residência inferior a 4 anos não foram classificados porque ao quedaaumento do indicador médio não necessariamente indica uma melhorapiora do mesmo 183 Buscase assim classificar os indicadores e posicionálos a partir das modificações intrarregionais observadas no período de 2000 a 2010 considerandose uma análise mais detalhada da variação dos indicadores de dispersão e do indicador médio regional 42 Desigualdade entre os Estados do Nordeste Vários estudos mostraram uma indiscutível redução da desigualdade de renda corrente medida pelo Índice de Gini no início dos anos 2000 DEDECCA et al 2008 PAES DE BARROS et al 2007 CEPAL 2010 Outros artigos por sua vez apontam que esse movimento também ocorreu em nível regional HOFFMANN 2005 HOFFMANN 2007 A partir de alguns indicadores de renda e de concentração de renda exibidos na Tabela 44 é possível reafirmar essa tendência de queda da desigualdade de renda medida pelo índice de Gini no Brasil e no Nordeste entre 2000 e 2010 Como já destacado no Capítulo 2 esse processo de redução da desigualdade ocorreu também com aumento da renda domiciliar e do PIB per capita o que demonstra como ele foi inclusivo As expansões da renda média domiciliar per capita e do PIB per capita foram mais expressivas na região Nordeste se comparadas à média nacional apesar dessa região ainda apresentar patamares bem menores de rendimentos 603 do rendimento médio domiciliar nacional per capita e 484 do PIB per capita em 2010 Todavia apesar da queda da desigualdade a região Nordeste ainda apresenta um Gini de 0617 em 2010 bem acima da média nacional Constatase que o Nordeste brasileiro continua exibindo uma maior participação na renda renda domiciliar per capita do que na atividade nacional medida pelo PIB per capita e com manutenção de altos níveis de desigualdade Em termos estaduais observase em todas as unidades federativas nordestinas uma redução do índice de Gini acompanhada de aumento da renda média e do PIB per capita no período de 2000 a 2010 Alagoas permaneceu como o Estado com maior desigualdade de renda na região medida pelo Gini seguido por Pernambuco Em contraposição o Rio Grande do Norte e a Paraíba eram as unidades federativas com menor desigualdade em termos regionais mas com indicadores acima da média nacional Apesar de as maiores taxas de incremento da renda média e do PIB per capita terem sido verificadas no Maranhão e Piauí esses Estados continuavam também respondendo pelas menores rendas médias nominais e PIBs per capita da região em 2010 184 Apesar da importante redução desses índices o nível de concentração ainda se encontra em patamares elevados sobretudo na região Nordeste Assim sendo para o entendimento da questão da desigualdade econômica e social é visível a insuficiência de uma análise focada apenas na dimensão econômica medida em especial em termos monetários Entendendo a necessidade de se averiguar os benefícios que o recente crescimento econômico a recuperação do mercado de trabalho e o incremento das políticas públicas proporcionaram para a questão da desigualdade pretendese desenvolver uma análise multidimensional dessa desigualdade no Nordeste nos anos 2000 Inicialmente serão analisados os indicadores multidimensionais de desigualdade dos Estados do Nordeste A Tabela 45 mostra os dados do coeficiente de variação ou seja a relação entre o desvio padrão ponderado de cada indicador para todas as unidades da federação nordestinas em relação à média da região além da própria média regional e do desvio padrão ponderado observado para cada indicador entre as 9 unidades federativas nordestinas Os dados de mercado de trabalho e renda indicam uma redução quase generalizada da disparidade entre os Estados nordestinos medida pelo coeficiente de variação Apenas o indicador de incidência da renda do trabalho apresentou um aumento da desigualdade entre as unidades federativas do Nordeste Além do aumento da desigualdade desse indicador é possível verificar também que houve uma redução da incidência da renda do trabalho entre 2000 e 2010 na média regional e em todos as unidades federativas estudadas Esse movimento ocorre devido aos avanços das políticas sociais que ampliaram a cobertura de maneira expressiva na região e garantiram renda para as famílias mais pobres possibilitando a menor inserção dessa população em trabalhos precários O estudo do acesso a bens de consumo na região por sua vez demonstrou um crescimento da desigualdade entre os Estados do Nordeste embora seja possível verificar uma melhora dos indicadores médios de acesso a bens de consumo o que evidencia que a expansão da Tabela 44 Brasil NE e Estados Indicadores de renda e concentração de renda 20002010 Taxa anual de cresc aa Taxa anual de cresc aa 2000 2010 2000 2010 20002010 2000 2010 2000 2010 20002010 2000 2010 Brasil 0632 0596 6159 8018 27 1000 1000 155678 197639 24 1000 1000 Nordeste 0649 0617 3335 4835 38 542 603 68925 95607 33 443 484 Maranhão 0637 0611 2380 3738 46 386 466 47226 68833 38 303 348 Piauí 0649 0611 2764 4287 45 449 535 47788 70743 40 307 358 Ceará 0658 0611 3382 4699 33 549 586 68185 92122 31 438 466 Rio Grande do Norte 0630 0599 3799 5536 38 617 691 73606 102079 33 473 516 Paraíba 0626 0606 3182 4838 43 517 603 60766 84818 34 390 429 Pernambuco 0650 0625 3923 5376 32 637 670 76303 108210 36 490 548 Alagoas 0663 0625 3120 4436 36 507 553 61684 78753 25 396 398 Sergipe 0639 0619 3449 5337 45 560 666 82134 115725 35 528 586 Bahia 0644 0615 3465 5062 39 563 631 79773 110110 33 512 557 Participação em relação ao PIB per capita nacional Especificação Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios Elaboração própria Nota 1 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 2 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 3 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 Índice de Gini1 Renda mensal domiciliar per capita 2 em R Participação em relação a renda mensal domiciliar per capita nacional PIB per capita anual3 em R 185 renda e do acesso ao crédito na região foram importantes nesse processo de expansão do poder de compra da população nordestina O estudo das condições do domicílio e acesso a bens públicos aponta em sua maioria também uma expansão da desigualdade entre os Estados da região ainda que seja possível observar uma melhora individualizada nessas unidades federativas de grande parte dos indicadores como a redução da proporção de famílias sem acesso à energia elétrica coleta de lixo e banheiro exclusivo além da queda da densidade média de morador por dormitório Ressaltase ainda uma redução das disparidades nos indicadores de densidade de morador por banheiro e proporção de famílias sem esgoto apropriado Na educação constatase uma redução da desigualdade entre as unidades federativas nordestinas nos dados de taxa de escolarização e incidência do ensino médio completo e superior Esses dados ratificam a ampliação do acesso em todos os níveis de ensino que ocorreu no país e na região Entretanto ainda é preciso avançar muito na redução do analfabetismo e na diminuição da defasagem escolar nos Estados do Nordeste Em termos demográficos observouse uma melhoria da desigualdade entre os indicadores estudados com exceção do tamanho médio das famílias Destacase nesse caso a expressiva redução da desigualdade entre os Estados da região na mortalidade infantil e na proporção de famílias com chefia feminina no período de 2000 a 2010 186 Como é possível observar através do Quadro 42 os indicadores que apresentaram redução das desigualdades entre as unidades federativas do Nordeste com melhoria dos seus indicadores médios e redução do desvio padrão entre 2000 e 2010 foram taxas de desemprego formalização e assalariamento índice de Gini densidade de morador por banheiro taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade razão de dependência e mortalidade infantil Esses indicadores poderiam 2000 2010 Variação 2000 2010 2000 2010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 160 129 192 23 12 145 93 Taxa de Formalização 157 92 417 56 42 358 455 Taxa de Assalariamento 37 20 441 25 15 686 734 Incidência do trabalho agrícola 254 170 332 53 24 207 141 Incidência da previdência social 76 44 422 28 15 365 335 Incidência de programas sociais 240 121 495 05 41 21 339 Incidência da renda do trabalho 17 29 675 13 21 774 744 Participação da renda do trabalho na renda total 29 18 370 21 13 739 701 Rendimento Domiciliar per capita 3 134 106 209 448 514 3335 4835 Índice de Gini4 16 12 244 0010 0007 0649 0617 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 323 369 140 70 26 217 71 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 33 50 506 30 40 895 804 Proporção de domicílios sem geladeira 166 222 340 57 28 342 126 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 40 274 5773 31 60 765 217 Proporção de domicílios sem computador 12 48 2983 11 38 946 781 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 39 77 988 32 49 832 629 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 40 50 244 01 01 24 21 Densidade de morador por banheiro 349 180 483 17 06 49 32 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 359 543 511 125 78 347 144 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 191 158 173 74 74 389 469 Proporção de domicílios sem água encanada 130 230 769 21 30 159 131 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 298 326 96 111 80 374 244 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 551 813 476 62 17 112 20 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 116 120 39 28 22 241 184 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 16 05 719 15 04 921 970 Defasagem escolar 6 a 14 anos 67 87 300 32 28 472 317 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 100 74 259 15 18 152 249 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 211 129 389 12 09 56 69 Demografia Razão de dependência 67 63 69 42 32 625 514 Tamanho médio das famílias 38 48 259 02 02 42 36 Proporção de famílias com chefia de não brancos 98 93 50 65 65 660 695 Proporção de famílias com chefia feminina 66 33 505 17 13 261 401 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 178 151 149 06 04 35 28 Mortalidade Infantil 5 155 92 405 39 15 254 160 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Coeficiente de variação desvio padrão ponderado média do NE x 100 2 Valores ponderados pela proporção de domicílios ou população com renda de cada regionalização 3 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 4 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 5 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 Tabela 45 Estados do Nordeste Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 Média do NE Descrição Coeficiente de variação1 em Desvio padrão ponderado2 187 ser classificados dentro de um cenário virtuoso onde a expansão da atividade econômica e da renda associada às políticas sociais de transferência de renda de educação e de saúde além do importante impacto do bônus demográfico e da baixa taxa de crescimento populacional sobre a questão demográfica possibilitaram uma redução das desigualdades entre os Estados nordestinos com redução da dispersão e melhorias sociais Essas conclusões podem ser corroboradas a partir dos dados básicos que serviram de subsídio para a composição dos coeficientes de variação disponíveis na Tabela 46 A partir da análise desses indicadores por dimensão e unidade da federação é possível identificar com maior detalhe as transformações e permanências ou seja onde ocorreram as principais reduções das desigualdades intrarregionais no Nordeste bem como mostrar onde alguns indicadores ainda permanecem elevados No que se refere à participação da renda do trabalho na renda total a redução da desigualdade entre os Estados da região foi acompanhada de uma piora do indicador médio regional que passou de 739 para 701 entre 2000 e 2010 Foi possível observar essa queda da participação da renda do trabalho na renda total em todas as unidades federativas do Nordeste Já a proporção de domicílios sem esgoto apropriado também reduziu sua desigualdade entre os Estados da região mas esse dado esconde a piora expressiva desse indicador nas nove unidades federativas estudadas Alagoas já apresentava mais de metade da sua população sem esgoto adequado em 2000 549 e Aumento do coeficiente de variação Queda do coeficiente de variação Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Proporção de domicílios sem rede apropriada de esgoto Proporção de domicílios sem máquina de lavar Rendimento Domiciliar per capita Proporção de domicílios sem telefone Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade Proporção de domicílios sem computador Proporção de domicílios sem veículo particular Densidade de morador por dormitório Proporção de domicílios sem água encanada Tamanho médio das famílias Proporção de domicílios sem televisão Taxa de Desemprego Proporção de domicílios sem geladeira Taxa de Formalização Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Taxa de Assalariamento Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Índice de Gini Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Densidade de morador por banheiro Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Defasagem escolar 6 a 14 anos Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade Razão de dependência Mortalidade Infantil Fonte Elaboração própria Nota Os indicadores de incidência do trabalho agrícola de programas sociais e da previdência social e os de Proporção de famílias com chefia de não brancos e feminina e com residência inferior a 4 anos não foram classificados porque ao quedaaumento do indicador médio não necessariamente indica uma melhorapiora do mesmo Quadro 42 Estados do Nordeste Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da análise da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010 Aumento do desvio padrão e piora do indicador médio Queda do desvio padrão e piora do indicador médio Aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio Queda do desvio padrão e melhora do indicador médio 188 sua situação se agravou em 2010 com 608 de seus domicílios sem esgoto apropriado Enquanto que no Piauí e no Maranhão o agravamento dessa situação foi extremamente rápido ao longo dos anos 2000 tendo esses Estados passado de uma proporção de 182 e 363 respectivamente em 2000 para 511 e 601 em 2010 Tabela 46 Todavia o pior cenário observado foi para o indicador de incidência da renda do trabalho que apresentou aumento do coeficiente de variação entre os Estados nordestinos com aumento do desvio padrão e piora do indicador médio Como já destacado anteriormente essa queda no indicador está associada à expansão das políticas de transferência de renda na região Em relação ao mercado de trabalho e renda os indicadores que se destacaram em termos de redução da disparidade entre 2000 e 2010 foram os que refletem o desemprego a formalização o assalariamento a incidência do trabalho agrícola além daqueles referentes à previdência social e programas sociais à participação da renda do trabalho na renda total ao rendimento domiciliar per capita e índice de Gini Tabela 45 As maiores taxas de desemprego em 2000 foram observadas na Bahia em Pernambuco e em Alagoas 166 166 e 156 respectivamente Esses Estados continuaram apresentando as maiores taxas em 2010 mas com uma redução expressiva 103 104 e 103 nessa ordem sendo as únicas três unidades da federação nordestinas com taxas de desemprego acima de dois dígitos Ressaltase que a queda do desemprego foi mais acentuada no Ceará na Bahia e em Pernambuco que demonstraram uma redução da taxa de desemprego de 49 47 e 46 ao ano respectivamente entre 2000 e 2010 Já no que se refere à taxa de formalização sua ampliação foi maior entre os Estados que detinham os menores índices de ocupação remunerada com contribuição para a previdência Esse movimento de ampliação da formalização ocorre como resultado da forte expansão do emprego formal e da contribuição à previdência ao longo dos anos 2000 no país e em especial na região Nordeste Os Estados do Maranhão e Piauí demonstravam as mais baixas taxas de formalização em 2000 abaixo dos 30 e permaneceram com os piores indicadores em 2010 de 369 e 402 respectivamente Esses valores são bem menores que os do Rio Grande do Norte por exemplo que apresentavam o maior grau de formalização da região de 535 em 2010 Esse movimento mais geral também influencia regionalmente na ampliação da taxa de assalariamento Esses indicadores apresentam dinâmica parecida apesar do grau de assalariamento demonstrar indicadores mais próximos menor amplitude entre os Estados nordestinos se comparado à formalização Nesse caso as continuidades são observadas entre as áreas com piores indicadores Piauí Maranhão e Paraíba que permanecem assim ao longo de todo a primeira década do século XXI Essas três unidades federativas apresentavam um grau de assalariamento abaixo dos 71 em 2010 Já os Estados com maiores taxas de assalariamento Rio Grande do Norte Sergipe e Ceará ultrapassam a Bahia em 2010 chegando a um nível de assalariamento acima de 74 189 A incidência do trabalho agrícola diminuiu nos domicílios de todas as unidades federativas do Nordeste A participação do trabalho agrícola reduziuse de maneira mais expressiva nos Estados que detinham maior peso desse tipo de trabalho em 2000 com exceção da Bahia A incidência do trabalho agrícola entre os domicílios do Maranhão passou de 317 para 182 entre 2000 e 2010 e de 251 para 152 no Piauí e de 228 para 133 em Alagoas Na Bahia a participação também caiu mas com menor intensidade de 231 para 160 no mesmo período As transformações da agricultura nordestina especialmente com o crescimento do agronegócio nos cerrados nordestinos associado ao maior crescimento dos domicílios urbanos em comparação aos rurais nesse período podem ter influenciado nessa mudança Entretanto como destacado no Capítulo 2 o Nordeste ainda respondia em 2006 de acordo com os dados do censo agropecuário por cerca de 47 do número de estabelecimentos agropecuários brasileiros e da população de mais de 14 anos ocupada nesses estabelecimentos Apesar da consolidação da previdência social após a Constituição Federal de 1988 e também ao longo dos anos 2000 o que se observou na região Nordeste foi uma ligeira queda da incidência da previdência social em seus domicílios de em média 365 em 2000 para 335 em 2010 Apenas o Estado do Maranhão apresenta um modesto aumento da incidência da previdência social nesse período passando de 315 para 325 entre 2000 e 2010 A despeito do crescimento do número de beneficiários da previdência social que ocorreu ao longo desse período as mudanças demográficas como a queda da razão de dependência a redução do tamanho médio das famílias além dos novos arranjos familiares CAMARANO E FERNANDES 2014 podem estar influenciando na redução da incidência da previdência social entre os domicílios nordestinos Já a incidência dos programas sociais cresceu em consonância com o fortalecimento e ampliação dessa política no país Se em 2000 menos de 3 dos domicílios nordestinos tinham acesso a programas sociais em 2010 mais de 13 dos domicílios da região Nordeste eram atingidos por algum tipo de programa social Entre os Estados da região a incidência desses programas em 2010 era maior no Maranhão 429 dos domicílios Piauí 406 e Alagoas 373 e relativamente menor no Rio Grande do Norte 296 em Sergipe 306 e em Pernambuco 307 O rendimento domiciliar per capita expandiuse na região Nordeste acima da média nacional como já demonstrado na Tabela 44 Contudo a renda média nordestina ainda é muito baixa e apesar de ter apresentado redução do coeficiente de variação essa diminuição ocorreu com aumento do desvio padrão entre os Estados nordestinos Quadro 42 O Maranhão Piauí e Alagoas continuam exibindo em 2010 as menores rendas domiciliares per capita da região de respectivamente R 3738 R 4287 e R 4436 enquanto Pernambuco permaneceu sendo o Estado com maior rendimento médio domiciliar por pessoa R5376 190 O índice de Gini do Nordeste reduziuse nesse período demonstrando assim a queda da desigualdade de renda na região e entre os Estados da região Todas as unidades nordestinas da federação apresentam queda do índice de Gini Contudo Alagoas permanece como o Estado com maior desigualdade de renda no Nordeste em 2010 acompanhado agora por Pernambuco enquanto o Rio Grande do Norte e a Paraíba aparecem como os menos desiguais mas com indicadores acima da média nacional Tabelas 46 e 44 No acesso a bens de consumo o que se observou no período de 2000 a 2010 foi que mesmo com o aumento da desigualdade medida pelo coeficiente de variação entre as unidades federativas nordestinas em todos os indicadores de acesso a bens de consumo algumas diferenças podem ser ressaltadas Houve uma popularização maior do acesso à televisão e à geladeira entre os domicílios nordestinos que apresentaram queda do desvio padrão ponderado entre os Estados da região e melhora do indicador médio regional Quadro 42 Já a redução da proporção de domicílios sem máquina de lavar telefone computador e veículo particular foi acompanhada do aumento da dispersão regional Em 2010 apenas 126 dos domicílios piauienses não tinham televisão e 152 não possuíam geladeira e 842 e 883 dos domicílios desse Estado não possuíam nem computador nem máquina de lavar respectivamente no mesmo ano Ao mesmo tempo em que a máquina de lavar estava presente em 279 dos domicílios do Rio Grande do Norte no Piauí somente 117 detinham esse utensílio doméstico e 260 dos domicílios potiguares e apenas 142 dos maranhenses tinham computador em suas residências Tabela 46 Já no que se refere às condições do domicílio e acesso a bens públicos enquanto o indicador de densidade de morador por banheiro apresentou queda da desigualdade regional em um cenário virtuoso de melhoria do indicador médio e queda da dispersão entre as unidades federativas a proporção de domicílios sem esgoto apropriado reduziu a desigualdade entre os Estados da região por conta da aproximação de maneira negativa da média dos domicílios sem acesso a esse serviço básico e tão importante como já ressaltado Para todos os outros indicadores de condições do domicílio e acesso a bens públicos apesar do aumento do coeficiente de variação houve melhora do indicador médio regional Destacase ainda que entre os indicadores de proporção de domicílios sem banheiro exclusivo sem coleta de lixo apropriada e sem energia elétrica também foi observada uma queda do desvio padrão das unidades federativas estudadas A redução mais expressiva pode ser identificada na proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica que passou de 228 para 65 no Piauí 188 para 33 no Maranhão 160 para 33 na Bahia e 35 para 05 em Pernambuco entre 2000 e 2010 Esses dados refletem a importância do Programa Luz para Todos do Governo Federal que vem difundindo o acesso e acabando com a falta de energia elétrica inclusive nas áreas rurais da região 191 Na educação por outro lado apenas os indicadores de taxa de analfabetismo e de defasagem escolar apontaram para uma ampliação da desigualdade dentro do Nordeste ainda que todos os Estados tenham apresentado melhora nesses indicadores e queda do desvio padrão Quadro 42 No que se refere ao primeiro indicador esse cenário reflete o grande estoque de analfabetos que ainda existe na região principalmente entre os mais velhos e as dificuldades de implementação de programas de alfabetização de adultos ainda no século XXI Já em relação à defasagem escolar evidenciase a necessidade de avançar na qualidade do ensino fundamental como forma de combater e reduzir esse fenômeno Entre os indicadores de educação que apresentaram queda na desigualdade intrarregional merecem destaque a taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos e a incidência do ensino superior completo na população de maiores de 21 anos de idade que demonstraram também melhora do indicador médio e queda do desvio padrão O esforço de universalização do ensino fundamental é observado na melhoria dos indicadores de taxa de escolarização na região Já a expansão do ensino superior que ocorreu nos últimos anos traduziuse nos dados de ampliação da incidência do ensino superior completo que passou de 33 em 2000 para 53 no Maranhão e chegou a 84 da população maior de 21 anos em Sergipe 81 no Rio Grande do Norte e 79 na Paraíba e em Pernambuco Contudo a redução da desigualdade na incidência do ensino médio da população de 17 anos ou mais de idade entre os Estados do Nordeste ocorreu com melhoria do indicador e aumento da dispersão entre eles Quadro 42 Em 2000 a incidência do ensino médio da população de 17 anos ou mais de idade variava entre 124 no Piauí e 173 no Rio Grande do Norte em 2010 por outro lado essa participação ia de 207 no Piauí e em Alagoas a 268 no Rio Grande do Norte Tabela 46 192 Tabela 46 Estados do Nordeste Indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 MA PI CE RN PB PE AL SE BA MA PI CE RN PB PE AL SE BA Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 112 101 122 148 132 166 156 152 166 83 77 74 95 83 104 103 99 103 Taxa de Formalização 242 268 345 442 368 410 383 407 373 369 402 447 535 452 488 475 492 458 Taxa de Assalariamento 653 639 674 711 658 683 705 709 714 708 709 744 751 709 740 726 748 741 Incidência do trabalho agrícola 317 251 172 136 177 148 228 202 231 182 152 129 100 124 114 133 153 160 Incidência da previdência social 315 361 367 402 411 395 348 334 352 325 352 331 346 373 344 331 312 323 Incidência de programas sociais 13 14 16 20 23 27 18 29 23 429 406 342 296 337 307 373 306 316 Incidência da renda do trabalho 763 751 774 774 752 768 771 803 789 716 692 749 769 725 750 721 779 760 Participação da renda do trabalho na renda total 776 726 733 712 702 725 735 738 758 718 687 704 701 677 686 700 706 713 Rendimento Domiciliar per capita 1 2380 2764 3382 3799 3182 3923 3120 3449 3465 3738 4287 4699 5536 4838 5376 4436 5337 5062 Índice de Gini2 0637 0649 0658 0630 0626 0650 0663 0639 0644 0611 0611 0611 0599 0606 0625 0625 0619 0615 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 351 340 190 139 153 142 202 165 244 104 126 55 41 43 46 60 51 91 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 938 948 917 850 902 854 909 891 885 866 883 824 721 794 763 820 765 801 Proporção de domicílios sem geladeira 438 411 348 248 328 266 335 272 369 140 152 114 67 107 101 133 91 159 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 829 787 721 739 765 780 780 785 749 353 291 207 136 182 167 197 141 229 Proporção de domicílios sem computador 971 968 946 937 950 936 949 940 940 858 842 803 740 778 752 789 748 755 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 910 857 830 782 818 801 842 815 830 670 515 610 542 561 654 696 623 656 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 27 24 24 23 23 24 25 24 24 23 21 21 20 20 21 22 20 20 Densidade de morador por banheiro 97 64 50 42 43 41 48 40 46 48 37 31 28 29 30 33 29 31 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 644 500 396 252 277 238 305 213 305 340 240 148 60 107 93 124 72 118 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 363 182 425 485 421 409 549 435 345 601 511 495 524 449 397 608 466 404 Proporção de domicílios sem água encanada 160 194 171 117 194 154 188 128 145 197 161 126 74 148 135 145 111 109 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 636 546 365 239 325 292 285 287 361 428 376 243 151 218 179 195 168 233 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 188 228 96 47 47 35 78 69 160 33 65 09 07 06 05 09 08 33 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 264 287 243 230 276 222 306 232 215 201 221 181 177 213 172 234 179 161 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 907 927 939 942 933 915 880 927 922 967 977 971 973 973 967 957 975 971 Defasagem escolar 6 a 14 anos 496 537 431 422 499 441 494 498 481 310 361 270 308 330 300 325 372 337 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 143 124 145 173 128 166 128 149 162 242 207 261 268 225 255 207 247 260 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 33 55 65 63 73 68 56 54 47 53 72 69 81 79 79 68 84 63 Demografia Razão de dependência 720 640 648 600 623 584 654 618 596 592 521 508 482 517 498 547 497 494 Tamanho médio das famílias 46 43 42 41 40 40 43 41 41 40 37 36 35 35 35 37 35 35 Proporção de famílias com chefia de não brancos 724 726 622 580 574 585 649 678 730 760 739 672 589 601 626 683 712 765 Proporção de famílias com chefia feminina 241 233 248 241 256 286 253 279 272 418 390 396 369 390 417 387 413 400 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 29 48 37 42 48 31 34 43 31 27 33 24 34 37 27 29 40 27 Mortalidade Infantil 3 184 203 254 210 263 301 314 306 247 161 172 141 135 147 155 173 159 178 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 Descrição 2000 2010 193 Em resumo observouse uma redução da desigualdade entre as unidades federativas nordestinas principalmente nos indicadores de mercado de trabalho e renda educação e demografia A maioria dos indicadores apresentou redução da desigualdade entre os Estados nordestinos e apesar da melhoria nos indicadores médios a região continuou exibindo patamares bastante elevados em diversos indicadores estudados Maranhão Piauí e Alagoas continuam possuindo grande parte dos piores indicadores estudados Bahia e Paraíba também se sobressaem negativamente em alguns indicadores mas em menor intensidade 43 Desigualdade entre os Municípios A análise por recorte por porte de município do Nordeste permite revelar uma outra face da dinâmica regional O padrão de urbanização brasileiro levou à formação de grandes metrópoles principalmente na faixa litorânea e de pequenos e médios espaços urbanos nas diversas regiões inclusive no Nordeste em um movimento que se intensifica a partir de meados do século XX Esse processo interage diretamente com o movimento de industrialização que se acelera e muda de padrão dos anos de 1950 em diante ao mesmo tempo em que se observa intensa migração campo cidade resultante de uma modernização conservadora no meio rural e se formam os grandes espaços urbanos metropolitanos A migração de nordestinos para outras regiões foi intensa como já demonstrado no Capítulo 1 Ela ocorreu sobretudo para outras regiões mas também internamente para os grandes centros urbanos O que se verifica nesse período recente de retomada da atividade econômica ao longo dos anos 2000 com o crescimento das exportações seguido pela dinamização do mercado interno e de investimento em infraestrutura econômica e social é incremento populacional e de atividade nas fronteiras agrícolas IPEA 2010 e uma importante expansão das cidades médias IPEA 2010 MOTTA DA MATA 2008 e 2009 Em termos do recorte por porte de município do Nordeste verificase incialmente uma maior desigualdade de renda nas áreas urbanas dos municípios de menor porte com até 100 mil habitantes em comparação com suas áreas rurais Constatase também um crescimento do índice de Gini em paralelo ao aumento do porte populacional estudado Como era de se esperar a desigualdade tende a ser maior nos lugares com maior geração de riqueza Mesmo com a queda recente da desigualdade de renda observada entre 2000 e 2010 os municípios com mais de 500 mil habitantes exibiram um Gini de 0633 em 2010 acima da média nacional e regional Tabela 47 194 Pretendese ainda analisar a partir do recorte por porte de município do Nordeste que subdivide os municípios de menor porte em suas áreas rurais e urbanas segundo classificação de situação do domicílio do IBGE a evolução da desigualdade com uma leitura multidimensional entre 2000 e 2010 Todavia não foi possível a elaboração dos dados de mortalidade infantil oriundos do DATASUS para esse recorte já que os dados não permitem a desagregação entre rural e urbano De qualquer forma serão estudados os outros 33 indicadores multidimensionais de desigualdade como detalhados nas Tabelas 48 e 49 Em relação ao mercado de trabalho e renda observase para a maioria dos indicadores estudados uma queda da desigualdade entre os municípios nordestinos classificados a partir do seu tamanho Contudo a redução da disparidade regional entre os indicadores de mercado de trabalho e renda foi bem menor se comparada ao observado para os Estados nordestinos quando apenas um indicador havia apresentado aumento da desigualdade intrarregional No recorte por tamanho dos municípios e áreas rurais e urbanas para os menores encontrouse também aumento do coeficiente de variação para os indicadores de incidência da previdência social e de programas sociais e participação da renda do trabalho na renda total além da incidência da renda do trabalho que já havia apontado essa tendência entre as unidades federativas do Nordeste O acesso a bens de consumo na região a partir dessa regionalização expressou da mesma forma um crescimento da desigualdade no recorte por porte de município do Nordeste apesar da melhora dos indicadores médios desses indicadores Entretanto nesse recorte houve diminuição da disparidade intrarregional na proporção de domicílios sem veículo particular reflexo da expansão expressiva do acesso a motocicleta e automóvel em toda a região inclusive nas áreas rurais dos municípios de menor porte do Nordeste As condições do domicílio e o acesso a bens públicos também indicaram em sua maioria um crescimento da disparidade regional com base nesse recorte por porte de município do Nordeste Tabela 47 Brasil NE e recorte por porte de município do Nordeste Indicadores de renda e concentração de renda 20002010 Taxa anual de cresc aa Taxa anual de cresc aa 2000 2010 2000 2010 20002010 2000 2010 2000 2010 20002010 Brasil 0632 0596 6159 8018 27 155678 197639 24 Nordeste 0649 0617 3335 4835 38 68925 95607 33 Até 50 mil hab rural 0506 0512 1237 1947 46 1000 1000 Até 50 mil hab urbano 0560 0526 2340 3416 39 1892 1754 De 50 a 100 mil hab rural 0506 0503 1313 2060 46 1062 1058 De 50 a 100 mil hab urbano 0578 0541 3056 4419 38 2471 2269 De 100 a 500 mil 0599 0556 3621 5197 37 2928 2668 93639 117793 23 Mais de 500 mil 0650 0633 6574 9190 34 5316 4719 114741 148942 26 Nota 1 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 2 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 3 Valores deflacionados pelo deflator implícito do PIB a preços de 2010 Fonte IBGE Censo Demográfico e PIB dos Municípios Elaboração própria Renda mensal domiciliar per capita 2 em R Número índice 100 renda mensal do porte até 50 mil hab rural PIB per capita anual3 em R Especificação Índice de Gini1 41052 60624 59936 94021 40 46 195 Contudo não é desprezível a melhora observada em todos os indicadores de condições do domicílio e acesso a bens públicos ao longo dos anos 2000 com ressalva para o de acesso a esgotamento apropriado Entretanto as áreas rurais tanto dos municípios de até 50 mil habitantes quanto dos de 50 a 100 mil apresentam uma carência ainda muito expressiva que vai desde o acesso a banheiro pelos moradores e dentro dos domicílios aos serviços de esgotamento água encanada e coleta de lixo45 O acesso à energia elétrica difundiuse muito na região todavia enquanto esse serviço está praticamente universalizado nas áreas urbanas e nos municípios de portes médio e grande ainda se verifica que 55 dos domicílios rurais dos municípios de 50 a 100 mil habitantes e 76 desses domicílios dos municípios com população de até 50 mil ainda não têm energia elétrica Destacase ainda que houve diminuição da desigualdade intrarregional nesse recorte no indicador de densidade de morador por dormitório além do de densidade de morador por banheiro Tabela 48 e 49 Na educação diferentemente da redução da desigualdade encontrada entre os Estados nordestinos no indicador de incidência do ensino superior completo no recorte por porte de município do Nordeste ocorreu aumento da disparidade regional Entre os outros indicadores a realidade observada foi a mesma com aumento da desigualdade da taxa de analfabetismo e defasagem escolar e redução da desigualdade na taxa de escolarização e na incidência do ensino médio completo Contudo também nessa dimensão é possível observar a permanência de indicadores piores para as áreas rurais dos pequenos municípios da região Nordeste Mesmo com a redução da taxa de analfabetismo nesses municípios quase 13 de suas populações ainda era de analfabetos Tabela 48 e 49 Em termos demográficos observouse uma melhoria da desigualdade entre os indicadores estudados Mas diferentemente do encontrado para as unidades federativas nordestinas o tamanho médio das famílias também apresentou redução das disparidades regionais enquanto que a proporção de famílias com residência inferior a 4 anos demonstrou aumento da desigualdade 45 O indicador de coleta de lixo no meio rural deve ser sempre lido com ponderação devido às longas distâncias e dificuldade de acesso bem como a utilização de outras formas para destinação final do lixo 196 Ao se analisar de maneira mais detalhada as tendências do coeficiente de variação do desvio padrão e da média regional é possível verificar que no caso da regionalização por porte de município do Nordeste menor número de indicadores apresentou redução das desigualdades intrarregionais com melhoria dos seus indicadores médios e redução do desvio padrão entre 2000 e 2010 Apenas oito dos 33 indicadores estudados nesse caso demonstraram esse melhor cenário nesse período Quadro 43 Esses indicadores foram taxa de desemprego índice de Gini proporção de domicílios sem veículo particular densidade de morador por dormitório e por banheiro taxa de 2000 2010 Variação 2000 2010 2000 2010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 342 212 378 49 20 145 93 Taxa de Formalização 456 365 199 163 166 358 455 Taxa de Assalariamento 62 60 19 42 44 686 734 Incidência do trabalho agrícola 966 933 34 200 132 207 141 Incidência da previdência social 97 121 250 35 41 365 335 Incidência de programas sociais 278 387 390 06 131 21 339 Incidência da renda do trabalho 98 135 374 76 100 774 744 Participação da renda do trabalho na renda total 81 154 905 60 108 739 701 Rendimento Domiciliar per capita 3 602 556 76 2007 2690 3335 4835 Índice de Gini4 137 124 92 0089 0076 0649 0617 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 793 805 15 172 57 217 71 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 92 160 749 82 129 895 804 Proporção de domicílios sem geladeira 628 667 62 215 84 342 126 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 250 693 1770 191 151 765 217 Proporção de domicílios sem computador 50 179 2566 47 140 946 781 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 93 39 583 77 24 832 629 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 39 35 95 01 01 24 21 Densidade de morador por banheiro 1273 461 638 62 15 49 32 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 698 1035 482 242 149 347 144 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 217 316 454 85 148 389 469 Proporção de domicílios sem água encanada 884 1215 374 141 160 159 131 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 882 1293 466 330 316 374 244 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 1399 1403 03 157 29 112 20 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 493 522 59 119 96 241 184 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 28 03 884 26 03 921 970 Defasagem escolar 6 a 14 anos 141 142 07 66 45 472 317 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 594 393 338 90 98 152 249 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 451 689 528 25 48 56 69 Demografia Razão de dependência 164 153 65 102 79 625 514 Tamanho médio das famílias 54 51 63 02 02 42 36 Proporção de famílias com chefia de não brancos 42 39 74 28 27 660 695 Proporção de famílias com chefia feminina 259 142 451 68 57 261 401 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 215 233 84 08 07 35 28 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Desvio padrão ponderado2 Média do NE Tabela 48 Recorte por porte de município do Nordeste Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 Nota 1 Coeficiente de variação desvio padrão ponderado média do NE x 100 2 Valores ponderados pela proporção de domicílios ou população com renda de cada regionalização 3 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 4 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes Descrição Coeficiente de variação1 em 197 escolarização das crianças de 6 a 14 anos razão de dependência e tamanho médio das famílias Ressaltase que de modo diferente do que foi observado entre os Estados nordestinos três desses oito indicadores aparecem no recorte por porte tendo apresentado queda da desigualdade intrarregional com redução do desvio padrão e melhoria do indicador médio nesse recorte a proporção de domicílios sem veículo particular a densidade de morador por dormitório e o tamanho médio das famílias que mesmo exibindo indicadores ainda menores nas áreas rurais se aproximaram muito das áreas urbanas e dos municípios de médio e grande porte ao longo dos anos 2000 Já a taxa de formalização e taxa de assalariamento que tinham exibido um cenário positivo entre as unidades federativas nordestinas no estudo pelo porte dos municípios e situação dos domicílios apresentaram queda da desigualdade mas com ligeiro aumento do desvio padrão ponderado Essas duas taxas cresceram ao longo dos anos 2000 refletindo a expansão da atividade econômica e do emprego principalmente aquele com carteira de trabalho assinada As taxas de assalariamento variavam de 617 nas áreas rurais dos municípios até 50 mil habitantes a 734 nos municípios com mais de 500 mil habitantes em 2000 e passaram para 650 no primeiro caso e 774 no segundo em 2010 Já a amplitude da taxa de formalização era muito mais expressiva entre os diversos recortes por porte de município do Nordeste A taxa de formalização das áreas rurais dos pequenos municípios salta de 128 para 191 entre 2000 e 2010 e de 573 para 645 no mesmo período nos municípios com mais de 500 mil habitantes ou seja as 9 capitais Jaboatão dos Guararapes na Região Metropolitana do Recife e Feira de Santana na Bahia Quadro 43 e Tabela 49 Isso reitera as marcantes diferenças entre os mercados de trabalho das áreas rurais dos pequenos municípios mesmo com o crescimento do agronegócio na região e dos ligados à economia de serviços e industrial dos grandes centros nordestinos No pior cenário observado através do Quadro 43 além do indicador de incidência da renda do trabalho os indicadores de participação da renda do trabalho na renda total e a proporção de domicílios sem esgoto apropriado ostentaram uma ampliação da desigualdade intrarregional com aumento do desvio padrão e piora do indicador médio No caso da participação da renda do trabalho na renda total houve uma queda dessa participação como já observada também entre as unidades federativas nordestinas mas que ocorreu em intensidade maior nas áreas rurais dos pequenos municípios Essas áreas já apresentavam uma menor participação da renda do trabalho na renda total em 2000 se comparado aos outros recortes mas em 2010 essa participação chegou a apenas 490 nas áreas rurais dos municípios com população de até 50 mil e 532 nos com população de 50 a 100 mil Tabela 49 Já em relação ao esgotamento apropriado observase uma piora generalizada e expressiva desse indicador apenas nos pequenos e médios municípios Enquanto que nos municípios com mais de 500 mil habitantes houve uma redução na proporção de domicílios sem esgoto 198 apropriado de 292 para 261 entre 2000 e 2010 nas áreas rurais dos pequenos municípios cerca de 64 da população não tinha acesso à esgotamento adequado o que inclui além da falta de acesso à rede geral o que seria difícil e oneroso nas áreas rurais mais distantes as fossas sépticas Outras alterações na comparação com a análise para os Estados nordestinos podem ser encontradas nas posições dos indicadores de incidência do ensino superior completo e na proporção de domicílios sem telefone No indicador de incidência de ensino superior mesmo com a interiorização dos institutos e universidades federais e o crescimento da oferta de educação superior privada principalmente nos municípios de médio porte o que se observou foi um aumento da dispersão entre as áreas estudadas As áreas rurais reduziram a incidência desse tipo de ensino de maneira expressiva chegando a 11 em 2010 ao passo que as capitais Jaboatão dos Guararapes e Feira de Santana municípios com mais de 500 mil habitantes ampliaram a participação do ensino superior completo de 98 para 143 de 2000 a 2010 A proporção de domicílios sem telefone por sua vez apresentou aumento do coeficiente de variação pelo fato de a média cair em maior intensidade que a queda do desvio padrão De qualquer forma verificase um avanço expressivo no acesso a telefone fixo e principalmente a celular na região tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas dos pequenos médios e grandes municípios Contudo as distâncias ainda são grandes à medida que somente 58 dos domicílios dos grandes centros não tinham acesso a algum tipo de telefone em 2010 nas áreas rurais dos municípios com população de até 50 mil eram 479 Tabela 49 Aumento do coeficiente de variação Queda do coeficiente de variação Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Proporção de domicílios sem rede apropriada de esgoto Proporção de domicílios sem máquina de lavar Taxa de Formalização Proporção de domicílios sem computador Taxa de Assalariamento Proporção de domicílios sem água encanada Rendimento Domiciliar per capita Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade Proporção de domicílios sem televisão Taxa de Desemprego Proporção de domicílios sem geladeira Índice de Gini Proporção de domicílios sem telefone Proporção de domicílios sem veículo particular Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Densidade de morador por dormitório Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Razão de dependência Defasagem escolar 6 a 14 anos Tamanho médio das famílias Fonte Elaboração própria Nota 1 Os indicadores de incidência do trabalho agrícola de programas sociais e da previdência social e os de Proporção de famílias com chefia de não brancos e feminina e com residência inferior a 4 anos não foram classificados porque ao quedaaumento do indicador médio não necessariamente indica uma melhorapiora do indicador 2 Os indicadores assinalados em vermelho estão com resultados diferentes dos observados no Quadro 42 da comparação entre os estados nordestinos Quadro 43 Recorte por porte de município do Nordeste Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da interpretação da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010 Aumento do desvio padrão e piora do indicador médio Queda do desvio padrão e piora do indicador médio Queda do desvio padrão e melhora do indicador médio Aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio 199 No que se refere ao mercado de trabalho e à renda os indicadores que se destacaram em termos de redução da disparidade entre 2000 e 2010 foram as taxas de desemprego e o índice de Gini As taxas de desemprego das áreas urbanas do Nordeste variavam de 15 a 19 em 2000 e cresciam à medida que os espaços urbanos iam aumentando o tamanho da população sendo maior nos grandes centros urbanos regionais com mais de 500 mil habitantes Já em 2010 todas as áreas estudadas apresentaram queda no desemprego com queda mais expressiva exatamente nos centros urbanos com maior população o que na média igualou o desemprego nas áreas urbanas em algo em torno de 10 e de menos de 6 nas áreas rurais O índice de Gini dos domicílios particulares permanentes dos recortes por porte de município do Nordeste reduziuse nesse período com exceção das áreas rurais com até 50 mil habitantes que apresentaram um ligeiro aumento do Gini de 0506 para 0512 Apesar disso as áreas rurais continuam apresentando menores níveis de desigualdade se comparadas às áreas urbanas nordestinas As maiores reduções do índice de Gini foram observadas nas áreas urbanas com população de 50 a 100 mil e de 100 a 500 mil E mesmo com a queda da desigualdade de renda nos municípios com mais de 500 mil habitantes do Nordeste essas continuavam apresentando em 2010 um índice de 0633 bem acima da média regional e nacional de 0617 e 0596 Tabelas 49 e 44 Em relação à previdência social nesse recorte também é possível observar uma redução da incidência da previdência social nos domicílios da região Contudo a queda da incidência da previdência foi bem menor nas áreas rurais do que nas áreas urbanas Nos pequenos centros urbanos de 50 a 100 mil habitantes a queda da incidência da previdência social em seus domicílios foi de 125 entre 2000 e 2010 enquanto que nos municípios de 100 a 500 mil habitantes foi de 103 e nos grandes centros urbanos de 102 Já a incidência dos programas sociais expandiuse de maneira expressiva na região como já foi dito anteriormente apresentando maior presença nas áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos A incidência dos programas sociais em 2010 chegou a 177 dos domicílios das capitais e de Jaboatão dos Guararapes e Feira de Santana 257 dos municípios de porte médio 312 das áreas urbanas dos municípios com população de 50 a 100 mil e 393 nas áreas urbanas daqueles com até 50 mil habitantes Já nas áreas rurais mais da metade de seus domicílios tinham acesso aos programas sociais em 2010 Analisando o índice de Gini e a incidência dos programas sociais a partir desse recorte podese reafirmar que a pobreza ainda continua mais concentrada nos domicílios das áreas rurais da região enquanto que a desigualdade de renda é maior entre os domicílios dos grandes centros urbanos apesar de o rendimento domiciliar per capita ter crescido mais nas pequenas áreas rurais do Nordeste entre 2000 e 2010 em cerca de 46 ao ano enquanto que nos municípios com mais de 500 200 mil habitantes essa expansão foi de 34 ao ano As áreas rurais nordestinas ainda exibiam em 2010 uma renda média per capita muito baixa de R 1947 nos municípios com até 50 mil pessoas e R 2060 nos municípios com população de 50 a 100 mil habitantes bem abaixo do salário mínimo de R 5100 Já nos grandes centros urbanos o rendimento domiciliar médio era de R 91900 ou seja mais de 4 vezes maior que nas áreas rurais e acima inclusive da renda média per capita nacional de R 8018 Tabelas 49 e 44 Apesar do avanço dos indicadores médios de taxa de formalização e assalariamento em todos os portes de municípios observamse diferenças entre as evoluções por porte dos municípios desses indicadores Em 2010 os pequenos municípios rurais ultrapassam o patamar de assalariamento dos pequenos municípios urbanos em 2000 e as áreas urbanas de 50 a 100 mil habitantes transcendem o grau de assalariamento dos municípios com população de 100 a 500 mil em 2000 e os municípios de porte médio extrapolaram a taxa de assalariamento dos grandes municípios com mais de 500 mil habitantes em 2000 Já em relação à taxa de formalização as áreas rurais avançam na formalização de seus trabalhadores mas não chegam no patamar dos pequenos centros urbanos de dez anos atrás Os municípios de porte médio também não conseguem evoluir na taxa de formalização a ponto de ultrapassarem o patamar dos grandes centros em 2000 Já a área urbana dos municípios de pequeno porte amplia seu grau de formalização e supera a média de 2000 dos municípios de porte médio Tabela 49 Em termos de renda destacase que independente da melhoria da renda média ao longo dos anos 2000 a renda real domiciliar per capita das áreas rurais dos municípios de pequeno porte em 2010 ainda era menor que a renda domiciliar das áreas urbanas desses municípios em 2000 ou seja uma década atrás Os municípios de pequeno porte também não conseguem ultrapassar em 2010 o patamar de renda média dos grandes municípios de 2000 Apenas nas áreas urbanas dos municípios de pequeno porte houve um avanço da renda em relação ao patamar seguinte ao longo da década A desigualdade de renda por sua vez é maior nas áreas urbanas em comparação com as áreas rurais e crescente em termos de porte E mesmo com a redução observada ao longo dos anos 2000 a desigualdade medida pelo Gini dos grandes centros ainda é maior que a desigualdade dos municípios de médio porte em 2000 Já nos outros recortes é possível constatar que a melhoria do Gini foi expressiva sendo menor que o valor do indicador do porte anterior em 2000 No acesso a bens de consumo verificouse um aumento da desigualdade medida pelo coeficiente de variação entre os recortes por porte de tamanho dos municípios do Nordeste para a maioria dos indicadores com exceção da proporção de domicílios sem veículo particular Da mesma forma que o observado para as unidades federativas aqui também foi possível observar uma maior popularização da televisão e da geladeira em relação aos outros bens de consumo inclusive no meio 201 rural Em termos de acesso à geladeira e à televisão as áreas rurais com até 50 mil habitantes conseguem em 2010 ultrapassar e ter uma proporção de domicílios sem acesso menor que suas áreas urbanas em 2000 Já em termos de máquina de lavar é diferente praticamente não alterando a proporção de domicílios sem máquina de lavar no meio rural em contraste ao movimento de redução no meio urbano que inclusive supera o patamar do porte subsequente de dez anos atrás Ou seja amplia a participação de acordo com o porte e fica mais expressiva que há uma década Destacase ainda que apesar do maior incremento da renda nas áreas rurais elas continuam apresentando maior proporção de domicílios sem acesso a bens de consumo se comparado com as áreas urbanas como era de se esperar levando em conta o ainda baixo nível de renda dessas áreas Ao se confrontar os portes ao longo da década observase que o rural permanece muito atrasado e não atinge os patamares de acesso a bens de consumo das áreas urbanas de pequeno porte de dez anos atrás Já a parte urbana dos municípios com até 50 mil habitantes passa a ter o padrão de consumo dos de 50 a 100 mil habitantes de 2000 Os municípios com população de 50 a 100 mil chegam no patamar de consumo dos de porte médio de uma década atrás e os de porte médio ultrapassam o padrão dos de grande porte em 2000 Em relação às condições do domicílio e acesso a bens públicos como já destacado houve um aumento da desigualdade intrarregional na maioria dos indicadores exceto nos de densidade de morador por dormitório e banheiro Também se constatou a permanência de uma situação mais precária nas áreas rurais ao longo dos anos 2000 mesmo com as melhoras observadas A falta de banheiro exclusivo nos domicílios rurais reduziuse muito nesse período mas ainda é uma realidade em mais de 40 dos domicílios nas áreas rurais tanto dos municípios com até 50 mil habitantes como entre os de 50 a 100 mil Apesar dessa melhora a parte rural dos municípios de pequeno porte ainda apresenta um patamar de não acesso a banheiro exclusivo bem maior do que a observada há uma década nas áreas urbanas dos mesmos municípios de pequeno porte em contraste as áreas urbanas de pequeno e médio portes chegam no patamar de 2000 dos grandes centros urbanos A ausência de banheiro exclusivo também se reflete no indicador de densidade de morador por banheiro nas áreas rurais No que se refere ao acesso à agua é importante destacar a importância de programas como o de cisternas e de políticas públicas de convivências com a seca que ampliem o acesso das populações rurais à água A coleta de lixo avança nas áreas urbanas de pequeno e médio portes mas ainda é menor que a coleta realizada nos grandes municípios da região em 2000 Na educação o que se verifica é a persistência de problemas regionais antigos como a questão do analfabetismo As áreas urbanas também continuam apresentando melhores indicadores médios em termos educacionais mesmo com o avanço da taxa de escolarização e a redução da defasagem escolar em todos os recortes analisados A incidência do ensino médio completo da 202 população com mais de 17 anos nas áreas rurais dos pequenos municípios cresceu mas ainda é algo em torno de 10 em 2010 Já nos pequenos centros urbanos de até 50 mil habitantes essa incidência era de 218 e chegava a 366 nos grandes centros urbanos da região Tabela 49 Entre os indicadores demográficos a maioria desses apresentou redução das disparidades Destacase nesse caso a queda da razão de dependência e do tamanho médio das famílias tanto nas áreas rurais dos pequenos municípios quanto nos centros urbanos de diversos portes Nos dois casos as áreas rurais demonstraram taxas de redução maiores que as urbanas o que aponta para o fato de que as mudanças demográficas em curso atingem o país como um todo inclusive o meio rural Contudo as áreas rurais ainda exibiam uma razão de dependência alta de cerca de 61 em 2010 contra 406 dos grandes centros urbanos Houve também aumento generalizado de participação de famílias com chefia de não brancos ou feminina Enquanto isso a proporção de família com residência inferior a 4 anos diminuiu em todos os recortes reafirmando como ressaltado no Capítulo 1 a redução da migração nos anos 2000 na região Nordeste Em síntese no recorte por porte de tamanho dos municípios do Nordeste a maioria dos indicadores demonstraram um aumento da desigualdade intrarregional principalmente no que se refere ao acesso a bens de consumo condições do domicílio e acesso a bens públicos e educação Esse movimento reflete sobretudo o fato de a parte rural nordestina permanecer ainda muito atrasada A queda nas disparidades nesse caso ocorreu mais entre os indicadores de mercado de trabalho e renda e demografia A despeito da melhora observada nos indicadores multidimensionais de desigualdade as áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos com população de até 100 mil habitantes continuam ostentando baixos níveis de renda e altos níveis de falta de acesso a bens de consumo e bens públicos bem como piores indicadores de condições de domicílios educação e demografia 203 Tabela 49 Recorte por porte de município do Nordeste Indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 Até 50 mil hab rural Até 50 mil hab urbano De 50 a 100 mil hab rural De 50 a 100 mil hab urbano De 100 a 500 mil hab Mais de 500 mil hab Até 50 mil hab rural Até 50 mil hab urbano De 50 a 100 mil hab rural De 50 a 100 mil hab urbano De 100 a 500 mil hab Mais de 500 mil hab Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 61 150 79 168 172 190 56 100 59 103 103 103 Taxa de Formalização 128 313 164 384 444 573 191 389 216 482 542 645 Taxa de Assalariamento 617 689 649 693 710 734 650 740 689 743 750 774 Incidência do trabalho agrícola 546 179 514 99 99 17 369 141 374 79 69 11 Incidência da previdência social 390 406 380 371 320 326 386 368 374 324 288 293 Incidência de programas sociais 31 19 29 13 16 19 539 393 507 312 257 177 Incidência da renda do trabalho 659 744 698 802 835 860 577 712 626 784 825 849 Participação da renda do trabalho na renda total 626 724 659 765 781 748 490 661 532 732 762 733 Rendimento Domiciliar per capita 1 1237 2340 1313 3056 3621 6574 1947 3416 2060 4419 5197 9190 Índice de Gini2 0506 0560 0506 0578 0599 0650 0512 0526 0503 0541 0556 0633 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 517 180 447 128 123 62 178 60 151 44 40 22 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 981 947 977 919 869 769 959 885 949 817 755 614 Proporção de domicílios sem geladeira 692 355 622 257 224 104 275 130 241 92 79 39 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 982 872 977 796 709 474 479 233 437 156 131 58 Proporção de domicílios sem computador 987 979 988 967 944 869 971 850 964 779 716 588 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 925 872 925 833 806 718 639 657 672 628 617 596 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 26 24 26 23 24 23 22 20 22 20 21 20 Densidade de morador por banheiro 175 51 149 43 41 29 62 33 59 30 29 23 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 753 316 717 234 222 106 419 101 402 68 69 26 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 356 519 398 443 358 292 643 579 644 458 392 261 Proporção de domicílios sem água encanada 397 122 403 79 79 41 426 65 428 49 55 20 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 942 277 889 204 213 84 836 97 786 73 111 32 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 394 33 333 21 36 04 76 08 55 05 06 02 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 412 273 408 216 176 93 329 216 321 162 126 66 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 886 935 873 932 930 950 966 973 963 971 972 968 Defasagem escolar 6 a 14 anos 561 482 539 438 426 382 383 320 373 293 280 262 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 28 123 34 155 183 275 99 218 104 263 309 366 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 39 37 31 41 52 98 11 47 11 58 73 143 Demografia Razão de dependência 764 670 760 604 579 490 617 563 616 505 475 406 Tamanho médio das famílias 46 41 45 41 41 40 39 36 39 35 35 34 Proporção de famílias com chefia de não brancos 703 667 697 639 649 628 740 699 743 678 683 666 Proporção de famílias com chefia feminina 153 275 154 281 273 339 295 427 309 420 411 451 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 23 42 21 37 43 36 17 31 15 32 35 31 Fonte IBGE Censo Demográfico Elaboração própria Descrição 2000 2010 Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 204 44 Desigualdade entre microrregiões Dessa forma buscase examinar o fenômeno da desigualdade multidimensional no Nordeste a partir de um olhar territorial mais desagregado com base nas microrregiões do IBGE Primeiro será realizado o exame do coeficiente de variação dos indicadores multidimensionais de desigualdade Em seguida farseá o cruzamento dos primeiros resultados com o estudo do desvio padrão ponderado e do indicador médio regional Em terceiro lugar diferentemente dos outros recortes onde foram detalhados os dados finais dos diversos indicadores multidimensionais46 sucederá uma classificação hierárquica ascendente sobre um quadro de medidas métrica de Euclides com estandardização ou seja uma análise de cluster com a utilização do software Philcarto que agrupa as 187 microrregiões nordestinas47 a partir dos indicadores multidimensionais normalizados em 2000 e em 2010 O coeficiente de variação dos indicadores de mercado de trabalho e renda aponta uma queda da desigualdade entre as microrregiões do Nordeste para a maioria dos seus indicadores com exceção da incidência da renda do trabalho da participação da renda do trabalho na renda total e do índice de Gini Destacase nesse caso o aumento do coeficiente de variação do índice de Gini resultante de uma queda do indicador médio regional mais acentuada que a redução observada para o desvio padrão das microrregiões estudadas Tabela 410 O acesso a bens de consumo indicou um aumento da desigualdade entre as microrregiões apesar da melhora de todos os indicadores médios dessa dimensão Seguindo a mesma tendência observada para a disparidade regional entre os Estados da região nessa dimensão entre as microrregiões também se verificou que o crescimento da renda e do crédito proporcionou ampliação do poder de compra e do acesso a bens de consumo pela população nordestina mas mantendo ainda importantes diferenças regionais As condições do domicílio e o acesso a bens públicos também apontam em sua maioria para um aumento da disparidade entre as microrregiões do Nordeste apesar dos avanços observados ao longo dos anos 2000 Exemplos importantes nesse sentido podem ser encontrados nos indicadores proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio e proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Em 2000 apenas 57 dos domicílios da microrregião de Natal não tinham banheiro exclusivo contra 897 dos domicílios da microrregião de Gurupi no oeste do Maranhão Já em 2010 essa distância era menor Natal permanecia como a microrregião com menos domicílios sem banheiro 46 Os dados dos indicadores multidimensionais por microrregião em 2000 e 2010 podem ser encontrados nas Tabelas A2 e A3 do Anexo estatístico 47 Com exceção de Fernando de Noronha 205 10 e a com maior carência passou a ser a microrregião do Litoral Ocidental Maranhense com 588 dos seus domicílios sem banheiro exclusivo Mesma tendência também é encontrada para o acesso à energia que era mais difundido na microrregião do Recife em 2000 e 2010 02 e 01 dos domicílios sem acesso respectivamente enquanto que essa proporção era de 509 em 2000 em São Raimundo Nonato no sudeste do Piauí e passou para 223 na microrregião das Chapadas do Extremo Sul Piauiense e 208 em São Raimundo Nonato em 2010 Ressaltamse assim importantes melhorias nos indicadores mas com a permanência de indicadores ainda muito altos como por exemplo as microrregiões de Litoral Ocidental Maranhense e Rosário no Maranhão que apresentam quase 60 de seus domicílios sem banheiro exclusivo e as microrregiões de São Raimundo Nonato e Chapadas do Extremo Sul Piauiense no Piauí onde 15 dos domicílios continua sem acesso à energia elétrica em pleno século XXI Observouse ainda a piora do esgotamento sanitário também entre as microrregiões nordestinas Enquanto que em 2000 Teresina era a microrregião com melhor esgotamento apenas 111 dos domicílios não tinham esgoto apropriado em 2010 esse índice passou para 366 Esse indicador aumentou também entre as microrregiões que já eram ruins como o caso do Litoral Nordeste no leste potiguar que ampliou a falta de acesso de seus domicílios ao esgotamento apropriado de 809 para 871 entre 2000 e 2010 Contudo das 187 microrregiões nordestinas 30 apresentaram melhoria no acesso ao esgoto apropriado entre os seus domicílios com destaque para a microrregião de Macau no Rio Grande do Norte que passou de 804 dos domicílios sem esgoto adequado para 400 no mesmo período Ressaltase enfim que houve diminuição da desigualdade intrarregional na dimensão apenas para o indicador de densidade de morador por banheiro da mesma forma que o encontrado entre os Estados e recorte por porte de tamanho dos municípios do Nordeste Em termos educacionais diferentemente da redução da desigualdade encontrada entre os Estados nordestinos no indicador de incidência do ensino superior completo entre as microrregiões do Nordeste houve ampliação das disparidades regionais Entre os outros indicadores todavia o cenário é o mesmo aumento da desigualdade intrarregional da taxa de analfabetismo e da defasagem escolar e queda na taxa de escolarização e na incidência do ensino médio completo No que se refere à taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade Traipu no agreste alagoano permanece sendo a microrregião com maior nível de analfabetismo entre as microrregiões do Nordeste eram 474 de analfabetos nessa faixa etária em 2000 e continuam sendo 421 em 2010 Em termos demográficos constatase uma redução da desigualdade entre os indicadores estudados Da mesma forma que o observado para as unidades federativas nordestinas o tamanho médio das famílias foi o único indicador que apresentou aumento da disparidade entre as microrregiões no período de 2000 a 2010 Ressaltase nessa dimensão a importante redução da 206 mortalidade infantil entre as microrregiões nordestinas A mortalidade infantil que era na média de 19992000 e 2001 de 498 na microrregião de Japaratuba no leste sergipano caiu para 155 na média de 2009 2010 e 2011 As microrregiões que apresentaram maiores taxa de mortalidade infantil em 2010 foram Livramento do Brumado no Centro Sul baiano e Serra do Pereiro no Jaguaribe cearense com uma taxa de 266 2000 2010 Variação 2000 2010 2000 2010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 337 259 232 49 24 145 93 Taxa de Formalização 456 350 233 163 159 358 455 Taxa de Assalariamento 102 73 282 70 54 686 734 Incidência do trabalho agrícola 709 707 03 147 100 207 141 Incidência da previdência social 158 150 50 58 50 365 335 Incidência de programas sociais 787 351 555 16 119 21 339 Incidência da renda do trabalho 102 123 212 79 92 774 744 Participação da renda do trabalho na renda total 72 109 517 53 76 739 701 Rendimento Domiciliar per capita 3 544 499 84 1815 2411 3335 4835 Índice de Gini4 106 106 05 0068 0065 0649 0617 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 631 686 86 137 49 217 71 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 93 159 710 83 128 895 804 Proporção de domicílios sem geladeira 520 607 166 178 76 342 126 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 226 625 1773 172 136 765 217 Proporção de domicílios sem computador 47 159 2370 45 124 946 781 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 88 121 372 73 76 832 629 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 62 68 103 01 01 24 21 Densidade de morador por banheiro 986 375 620 48 12 49 32 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 595 861 448 206 124 347 144 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 401 403 04 156 189 389 469 Proporção de domicílios sem água encanada 722 822 139 115 108 159 131 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 606 731 207 226 178 374 244 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 1031 1370 328 116 28 112 20 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 442 473 70 107 87 241 184 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 32 08 763 30 07 921 970 Defasagem escolar 6 a 14 anos 134 156 164 63 49 472 317 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 521 346 337 79 86 152 249 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 461 596 291 26 41 56 69 Demografia Razão de dependência 165 161 26 103 83 625 514 Tamanho médio das famílias 62 71 147 0259 0256 42 36 Proporção de famílias com chefia de não brancos 129 118 84 85 82 660 695 Proporção de famílias com chefia feminina 204 105 487 53 42 261 401 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 427 406 48 15 12 35 28 Mortalidade Infantil 5 293 164 440 74 26 254 160 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Tabela 410 Microrregiões nordestinas Coeficiente de variação média e desvio padrão dos indicadores multidimensionais de desigualdade 20002010 Descrição Coeficiente de variação1 em Desvio padrão ponderado2 Média do NE Nota 1 Coeficiente de variação desvio padrão ponderado média do NE x 100 2 Valores ponderados pela proporção de domicílios ou população com renda de cada regionalização 3 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 4 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 5 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 207 A partir do cruzamento entre os resultados dos coeficientes de variação dos desvios padrão e das médias da região é possível notar que da mesma forma que ocorreu no recorte por porte de tamanho dos municípios do Nordeste entre as microrregiões menos indicadores apresentaram redução das desigualdades intrarregionais com melhoria dos seus valores médios e redução do desvio padrão entre 2000 e 2010 Somente sete dos 34 indicadores analisados nesse caso evidenciaram esse melhor cenário como é possível observar no Quadro 44 No pior cenário onde se verifica aumento do coeficiente de variação com aumento do desvio padrão e piora do indicador médio além do indicador de incidência da renda do trabalho que já aparecia nesse cenário entre os Estados nordestinos os indicadores de participação da renda do trabalho na renda total e de proporção de domicílios sem esgoto apropriado ostentaram uma ampliação da desigualdade intrarregional Outras modificações na comparação com a análise para os Estados nordestinos podem ser ressaltadas O indicador de incidência de ensino superior que apresentava redução da desigualdade entre os Estados com aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio entre as microrregiões aponta para uma ampliação da disparidade intrarregional mas também com aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio Já no índice de Gini a proporção de domicílios sem telefone e sem água encanada a densidade de morador por dormitório e o tamanho médio das famílias indicaram aumento da desigualdade entre as microrregiões nordestinas mas com queda do desvio padrão e melhora da média regional 208 Em resumo a maioria dos indicadores apontaram para um aumento da desigualdade intrarregional entre as microrregiões do Nordeste Houve aumento da disparidade principalmente entre os indicadores de acesso a bens de consumo e públicos e condições do domicílio Já a queda da desigualdade intrarregional foi mais evidente nos indicadores de mercado de trabalho renda e demografia Como já mencionado para a análise dos dados dos indicadores multidimensionais de desigualdades das microrregiões nordestinas optouse pela utilização de uma análise hierárquica ascendente ou seja uma análise de cluster com a utilização do software Philcarto Foram agrupadas 187 microrregiões do Nordeste com exceção de Fernando de Noronha que devido ao pequeno tamanho da amostra apresentou problema para a elaboração de alguns dos indicadores estudados Para a elaboração dos grupamentos foi necessária a normalização dos indicadores multidimensionais de desigualdade Para isso foi utilizado o método de normalização linear segundo a amplitude Os valores foram normalizados entre 0 zero e 1 um a partir da seguinte fórmula I valor observado valor mínimovalor máximo valor mínimo Aumento do coeficiente de variação Queda do coeficiente de variação Incidência da renda do trabalho Participação da renda do trabalho na renda total Proporção de domicílios sem esgoto apropriado Proporção de domicílios sem máquina de lavar Rendimento Domiciliar per capita Proporção de domicílios sem computador Proporção de domicílios sem veículo particular Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade Índice de Gini Taxa de Desemprego Proporção de domicílios sem televisão Taxa de Formalização Proporção de domicílios sem geladeira Taxa de Assalariamento Densidade de morador por dormitório Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos Proporção de domicílios sem água encanada Razão de dependência Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Mortalidade Infantil Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Defasagem escolar 6 a 14 anos Tamanho médio das famílias Fonte Elaboração própria 2 Os indicadores assinalados em vermelho estão com resultados diferentes dos observados no Quadro 42 da comparação entre os estados nordestinos Nota 1 Os indicadores de incidência do trabalho agrícola de programas sociais e da previdência social e os de Proporção de famílias com chefia de não brancos e feminina e com residência inferior a 4 anos não foram classificados porque ao quedaaumento do indicador médio não necessariamente indica uma melhorapiora do indicador Quadro 44 Microrregiões nordestinas Classificação dos indicadores multidimensionais de desigualdade a partir da interpretação da variação dos indicadores de dispersão e média entre 2000 e 2010 Aumento do desvio padrão e piora do indicador médio Queda do desvio padrão e piora do indicador médio Aumento do desvio padrão e melhora do indicador médio Queda do desvio padrão e melhora do indicador médio Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 209 A interpretação será realizada em sentido ascendente ou seja quanto maior ou mais próximo de 1 melhor a situação do indicador e quanto mais próximo de zero pior a situação do indicador Contudo alguns indicadores têm análise descendente o que significa que quanto menor melhor são os indicadores como é o caso da taxa de desemprego Para esses casos foi realizada a inversão do indicador na normalização para tornar todos os indicadores com interpretação ascendente a partir da seguinte fórmula I 1 valor observado valor mínimovalor máximo valor mínimo Foram invertidos os seguintes indicadores multidimensionais de desigualdade Taxa de Desemprego Incidência do trabalho agrícola Índice de Gini Proporção de domicílios sem televisão Proporção de domicílios sem máquina de lavar Proporção de domicílios sem geladeira Proporção de domicílios sem telefone Proporção de domicílios sem computador Proporção de domicílios sem veículo particular Densidade de morador por dormitório Densidade de morador por banheiro Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio Proporção de domicílios sem esgoto apropriado Proporção de domicílios sem água encanada Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica Taxa de analfabetismo Defasagem escolar 6 a 14 anos Razão de dependência Tamanho médio das famílias e Mortalidade Infantil A partir da análise exploratória das informações dos indicadores multidimensionais de desigualdade em 2000 e em 2010 e dos resultados obtidos após a execução da técnica apresentada optouse por separar as microrregiões em cinco grupos O grupamento aqui retratado em vermelho é o pior posicionado isto é aquele que apresenta os piores níveis de renda acesso a bens de consumo e públicos condições de domicílios e escolaridade enquanto que o grupamento representado em azul é aquele que apresenta os melhores indicadores apesar de também demostrar os mais altos níveis de desigualdade de renda e as maiores taxas de desemprego O grupo apresentado em verde tem a maioria dos indicadores acima da média mas não são tão bons quanto os observados para o cluster azul Já o grupamento em amarelo se aproxima mais do grupo vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas não tão ruins quanto os observados entre o cluster vermelho Por último o grupamento rosa tem os indicadores mais próximos da média O resultado encontrado para o ano de 2000 pode ser observado através do Mapa 41 e do Gráfico 41 O grupamento vermelho juntou as microrregiões com os indicadores mais distantes negativamente da média ou seja as que apresentavam as menores taxas de formalização e 210 assalariamento e baixo acesso a bens de consumo e bens públicos exceto de esgoto apropriado Eram microrregiões que apresentavam baixas taxas de desemprego e maior incidência do trabalho agrícola o que aponta para microrregiões onde a agropecuária apresenta um forte peso na atividade econômica local Destacase ainda uma incidência da previdência social e dos programas sociais um pouco abaixo da média Também eram regiões com proporção de famílias com chefia de não brancos acima da média As microrregiões do grupamento vermelho estavam situadas em 2000 nos Estados do Maranhão 15 microrregiões Piauí 8 Bahia 5 Alagoas 3 e Ceará 2 totalizando 33 microrregiões O grupo azul por sua vez é composto pelas nove microrregiões com capital de Estado Esse cluster apresenta as maiores taxas de formalização e assalariamento entre os ocupados e menor incidência da previdência social e de programas sociais em seus domicílios Esse grupo também exibia os melhores indicadores de acesso a bens de consumo e bens públicos Também se verificava indicadores educacionais superiores Embora expressassem as maiores taxas de desemprego e os maiores níveis de desigualdade de renda também eram as microrregiões com os mais altos rendimentos domiciliares per capita O cluster verde agrega as microrregiões com indicadores acima da média de formalização assalariamento acesso a bens públicos e de consumo porém com indicadores não tão significativos quanto os encontrados no grupamento azul Apresenta uma maior incidência do trabalho na agropecuária porém ainda abaixo da média e uma incidência da previdência social acima da média Em termos de rendimento apresenta uma renda domiciliar per capita acima da média e um índice de Gini um pouco acima da média mas com menos desigualdade de renda se comparada às microrregiões do cluster vermelho Esse grupo está mais localizado no semiárido nordestino e na área litorânea e é formado por 44 microrregiões sendo três no Piauí nove no Ceará nove no Rio Grande do Norte sete na Paraíba dez em Pernambuco uma em Sergipe e cinco na Bahia Já o grupamento amarelo como já destacado fica mais próximo do cluster vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas não tão ruins quanto os observados para o grupo vermelho O cluster amarelo mostrava taxas de formalização assalariamento e desemprego abaixo da média Eram microrregiões que demonstravam incidência do trabalho agrícola próximo à média e onde os programas de transferência de renda chegavam como é possível verificar através dos dados de incidência da previdência social e de programas sociais acima da média A renda domiciliar per capita é baixa porém maior se comparada a do grupo vermelho e com maior desigualdade de renda também É um grupo com acesso a bens de consumo e bens públicos abaixo da média com exceção de televisão e energia elétrica Em relação à educação retratavam taxas de escolarização e incidência do ensino superior completo acima da média Esse cluster também se situava sobretudo no semiárido nordestino e em algumas áreas litorâneas e era composto por 47 211 microrregiões que se localizavam no Piauí 3 Ceará 18 Rio Grande do Norte 6 Paraíba 14 Pernambuco 4 Alagoas 1 e Bahia 1 O grupo rosa é o que agrega a maior quantidade de microrregiões nordestinas 54 e apresenta indicadores mais próximos à média Os indicadores de acesso a bens de consumo estão bem próximos à média enquanto que os indicadores de acesso a bens públicos aparecem um pouco acima da média com exceção de esgotamento sanitário e os de educação um pouco abaixo da média Os indicadores que mais se diferenciam da média são os de mercado de trabalho e renda Nesse grupo há uma taxa de assalariamento acima da média mas com incidência do trabalho na agropecuária e da renda do trabalho acima da média Ressaltase ainda a incidência da previdência social nos domicílios dessas regiões abaixo da média Esse grupo representa a maioria das microrregiões da Bahia 20 e de Sergipe 11 e de Alagoas 8 mas também aparece em Pernambuco 3 na Paraíba 1 no Rio Grande do Norte 3 no Ceará 3 e no Maranhão 5 212 Mapa 41 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 213 Como consequência do modelo de crescimento do período aqui analisado em relação aos indicadores multidimensionais de desigualdade verificase uma evolução positiva da média da maioria dos indicadores estudados com exceção para a proporção de domicílios sem esgoto apropriado que aumentou expressivamente no período de 2000 a 2010 o que indica uma piora no indicador Após a elaboração de outro grupamento em 2010 chegase a um novo resultado que pode ser observado através do Mapa 42 e do Gráfico 42 Para permitir a comparabilidade entre os dois momentos foram mantidas as mesmas cores e criados o mesmo número de grupamentos O grupamento vermelho continua agregando as microrregiões com os indicadores mais distantes negativamente da média isto é os piores posicionados Já o azul permanece representando aquelas regiões com os melhores indicadores apesar de também demostrar os mais altos níveis de desigualdade de renda e as maiores taxas de desemprego O grupo verde persiste com a maioria dos indicadores acima da média mas não são tão bons quanto os encontrados no grupamento azul Ao passo que o cluster amarelo se aproxima mais do vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas agora em menor intensidade e número de indicadores E por fim o grupo rosa que tem os indicadores mais próximos da média O vermelho permanece sendo o grupo com as mais baixas taxas de formalização e assalariamento e menor acesso a bens de consumo e bens públicos só que agora numa proporção menor e sob uma média de acesso maior Houve também piora do acesso a esgoto apropriado Ainda Taxa de Desemprego invertido 2000 Taxa de Formalização 2000 Taxa de Assalariamento 2000 Incidência do trabalho agrícola invertido 2000 Incidência da previdência social 2000 Incidência de programas sociais 2000 Incidência da renda do trabalho 2000 Participação da renda do trabalho na renda total 2000 Rendimento Domiciliar per capita 2000 Índice de Gini invertido 2000 Proporção de domicílios sem televisão invertido 2000 Proporção de domicílios sem máquina de lavar invertido 2000 Proporção de domicílios sem geladeira invertido 2000 Proporção de domicílios sem telefone invertido 2000 Proporção de domicílios sem computador invertido 2000 Proporção de domicílios sem veículo particular invertido 2000 Densidade de morador por dormitório invertido 2000 Densidade de morador por banheiro invertido 2000 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio invertido 2000 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado invertido 2000 Proporção de domicílios sem água encanada invertido 2000 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada invertido 2000 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica invertido 2000 Taxa de analfabetismo invertido 2000 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 2000 Defasagem escolar invertido 2000 Incidência do ensino médio completo 2000 Incidência do ensino superior completo 2000 Razão de dependência invertido 2000 Tamanho médio das famílias invertido 2000 Proporção de famílias com chefia de não brancos 2000 Proporção de famílias com chefia feminina 2000 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 2000 Mortalidade Infantil invertido 2000 Cada barra representa a distância da média de cada classe em relação à média geral Essa distância é expressa em número de desvios padrão de cada variável barra cortada ou 3 desvios padrão Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaborado com Philcarto em 14092016 Gráfico 41 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 C01 C02 C03 C04 C05 214 eram microrregiões com importante incidência do trabalho agrícola e baixas taxas de desemprego Todavia em 2010 observase a forte presença dos programas sociais nesse grupo que agora está acima da média em termos de incidência nos domicílios Mas notase a continuidade dos indicadores de renda abaixo da média nesse grupo porém aqui também mais próximos da média O cluster vermelho apresentou uma importante queda no número de microrregiões entre 2000 e 2010 com redução nos Estados do Maranhão Ceará Alagoas e Bahia No total o grupamento vermelho passou de 33 para 26 microrregiões Apenas o Piauí continuou com as suas oito microrregiões no vermelho sem alterações entre 2000 e 2010 Ressaltase ainda a inclusão de uma microrregião nesse grupamento Umbuzeiro na Paraíba como é possível constatar a partir do Mapa 43 O grupo azul que era composto pelas nove microrregiões com capital de Estado manteve se praticamente inalterado apenas perdendo a microrregião de Teresina que passou para o cluster verde Mapa 43 O grupamento azul conserva as maiores taxas de formalização e assalariamento entre os ocupados e menor incidência da previdência social e de programas sociais em seus domicílios Esse grupo também expressava os melhores indicadores de acesso a bens de consumo e bens públicos Da mesma forma apresentava indicadores educacionais superiores Mantinha as maiores taxas de desemprego e os maiores níveis de desigualdade de renda porém também eram as microrregiões os mais altos rendimentos domiciliares per capita Mapa 42 O cluster verde persiste agregando as microrregiões com indicadores acima da média para as taxas de formalização e assalariamento e nos indicadores de acesso a bens públicos e de consumo porém com resultados não tão expressivos quanto os obtidos pelo grupo azul Nesse grupamento foi onde houve uma maior alteração no número de microrregiões componentes que caiu de 44 para 33 Ele reduziu sua presença no Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba e Pernambuco e fortaleceu sua presença no Maranhão e na Bahia especialmente em algumas microrregiões dos cerrados mas agrupando as microrregiões de Imperatriz MA Porto Seguro BA Teresina PI Baixo Curu CE e Petrolina PE Na maioria dos casos essas microrregiões passaram do grupo rosa para o verde o que indica que elas se afastaram da média de maneira positiva nos indicadores de acesso a bens públicos e de consumo bem como em alguns indicadores de mercado de trabalho e renda e educação Apenas Teresina mudou do grupamento azul para o verde Já o grupamento amarelo foi o que mais aumentou a quantidade de microrregiões passando de 47 para 67 Esse cluster fica mais próximo do grupo vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas não tão ruins quanto os observados entre as microrregiões em vermelho Destacase ainda a aproximação da média dos indicadores de acesso a bens públicos e alguns bens de consumo como geladeira e televisão na comparação com o grupo amarelo de 2000 como é possível verificar através da comparação entre os dois gráficos de barra nos 215 Mapas 41 e 42 Em termos de expansão espacial o grupo amarelo cresceu expressivamente no Ceará e em direção ao sertão da Paraíba centro e leste do Maranhão e centro sul e extremo oeste da Bahia O grupo rosa praticamente não muda em termos quantitativos passando de 54 para 53 microrregiões Ele conserva o grupamento de indicadores mais próximos à média com uma maior aproximação da média inclusive dos indicadores de mercado de trabalho e renda Esse cluster perdeu representatividade no Maranhão e na Bahia e ampliou sua presença sobretudo em Pernambuco Mapa 43 Taxa de Desemprego invertido 2010 Taxa de Formalização 2010 Taxa de Assalariamento 2010 Incidência do trabalho agrícola invertido 2010 Incidência da previdência social 2010 Incidência de programas sociais 2010 Incidência da renda do trabalho 2010 Participação da renda do trabalho na renda total 2010 Rendimento Domiciliar per capita 2010 Índice de Gini invertido 2010 Proporção de domicílios sem televisão invertido 2010 Proporção de domicílios sem máquina de lavar invertido 2010 Proporção de domicílios sem geladeira invertido 2010 Proporção de domicílios sem telefone invertido 2010 Proporção de domicílios sem computador invertido 2010 Proporção de domicílios sem veículo particular invertido 2010 Densidade de morador por dormitório invertido 2010 Densidade de morador por banheiro invertido 2010 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio invertido 2010 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado invertido 2010 Proporção de domicílios sem água encanada invertido 2010 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada invertido 2010 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica invertido 2010 Taxa de analfabetismo invertido 2010 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 2010 Defasagem escolar invertido 2010 Incidência do ensino médio completo 2010 Incidência do ensino superior completo 2010 Razão de dependência invertido 2010 Tamanho médio das famílias invertido 2010 Proporção de famílias com chefia de não brancos 2010 Proporção de famílias com chefia feminina 2010 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 2010 Mortalidade Infantil invertido Cada barra representa a distância da média de cada classe em relação à média geral Essa distância é expressa em número de desvios padrão de cada variável barra cortada ou 3 desvios padrão Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaborado com Philcarto em 14092016 Gráfico 42 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 2 1 0 1 2 3 C01 C02 C03 C04 C05 216 Mapa 42 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 Nota Lista das microrregiões nordestinas disponível no Quadro A2 do Anexo Metodológico 11 217 Mapa 43 Microrregiões nordestinas Clusters dos indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 e 2010 218 45 Considerações Finais Ao se analisar os benefícios que no período analisado o crescimento econômico a recuperação do mercado de trabalho as mudanças demográficas e o incremento das políticas públicas proporcionaram para a questão da desigualdade sob uma ótica multidimensional no Nordeste brasileiro nos anos 2000 verificase de maneira geral uma queda da desigualdade entre Estados porte de municípios e microrregiões nos indicadores de mercado de trabalho renda e demografia em contraposição ao aumento das disparidades intrarregionais no acesso a bens de consumo e condições do domicílio e acesso a bens públicos Os indicadores de educação apontam para uma redução da desigualdade entre as unidades federativas nordestinas em contraposição ao aumento das disparidades em termos educacionais entre os portes e as microrregiões nordestinas no período de 2000 a 2010 No que se refere à educação o atraso do meio rural nordestino ainda é muito grande com por exemplo quase 13 da população de 15 anos ou mais analfabeta em contraste com apenas 11 com nível superior completo Em termos estaduais os indicadores de mercado de trabalho e renda indicam uma redução da dispersão entre as unidades federativas nordestinas com destaque para a queda do desemprego da incidência do trabalho agrícola e da desigualdade de renda medida pelo Gini em paralelo ao movimento de ampliação da formalização do assalariamento e da renda domiciliar per capita A incidência da renda do trabalho reduzse como reflexo da expansão da incidência dos programas sociais na região Já a queda na incidência da previdência social está associada provavelmente às novas configurações familiares Apesar do avanço dos indicadores de mercado de trabalho e renda Maranhão e Piauí continuavam em 2010 com as menores taxas de formalização e assalariamento e renda domiciliar per capita e os maiores índices de incidência de programas sociais e trabalho agrícola além de um índice de Gini elevado de 0611 Em seguida aparece Alagoas que apesar de apresentar um maior grau de formalização e assalariamento reflexo de um emprego agrícola com maior presença do agronegócio na produção de canadeaçúcar exibe a terceira posição em termos de menor renda domiciliar e de maior incidência de programas sociais e de desemprego Alagoas também é o Estado com maior desigualdade de renda medida pelo índice de Gini 0625 acompanhada por Pernambuco e com a maior taxa de analfabetismo em 2010 234 A Bahia apesar de sua forte diversificação econômica também apresentava alta incidência do trabalho agrícola reflexo da presença em seu território da maior população ocupada na agropecuária do Nordeste Esse contraste entre uma Bahia mais industrial e terciária que lhe confere a quarta maior renda domiciliar regional e uma das mais altas taxas de desemprego ainda permanece em relação ao Estado que apresenta por exemplo a maior taxa de mortalidade infantil em 2010 178 A Paraíba por sua vez tem na forte predominância de unidades de 219 pequeno e médio portes em seu tecido produtivo o seu principal diferencial mas isso também lhe confere uma das menores taxas de assalariamento regional 709 e um rendimento médio domiciliar abaixo do salário mínimo em 2010 Os indicadores de acesso a bens de consumo indicam um aumento da desigualdade de seu acesso entre as unidades federativas nordestinas apesar da melhoria dos indicadores médios Sem dúvida um dos pilares do modelo de crescimento com inclusão social e aumento da renda média foi a ampliação do crédito que possibilitou também o maior acesso a diversos bens de consumo Com isso houve uma popularização do acesso à televisão e à geladeira entre os domicílios nordestinos O telefone especialmente o celular também se difundiu entre a população nordestina mas a distância de seu acesso entre os Estados mais pobres e mais ricos da região também aumentou Esse movimento de ampliação do acesso com aumento da dispersão regional também foi observado entre os indicadores de proporção de domicílios sem máquina de lavar sem computador e sem veículo particular Nesse último caso a motocicleta foi um importante meio de ampliar o acesso da população de baixa renda a um meio de transporte individual todavia 699 dos domicílios alagoanos e 670 dos maranhenses continuavam sem ter um veículo particular em 2010 Também entre os indicadores de condições do domicílio e acesso a bens públicos houve aumento da dispersão intrarregional com melhoria dos indicadores médios De maneira contraditória destacamse os indicadores de proporção de domicílios sem banheiro exclusivo e sem esgotamento apropriado Enquanto se verificou uma expressiva redução na proporção de domicílios sem banheiro exclusivo passando entre 2000 e 2010 de 644 para 340 no Maranhão de 500 para 240 no Piauí e de 252 a apenas 60 no Rio Grande do Norte no que se refere ao acesso a esgotamento apropriado o que se observa é uma piora generalizada e expressiva desse indicador nas nove unidades federativas estudadas Alagoas que já apresentava mais de metade da sua população sem esgoto adequado em 2000 549 teve essa situação piorada em 2010 passando para 608 de seus domicílios sem esgoto apropriado enquanto que no Piauí e no Maranhão o agravamento dessa situação foi extremamente rápido ao longo dos anos 2000 tendo esses Estados passado de uma proporção de 182 e 363 respectivamente em 2000 para 511 e 601 em 2010 Por fim ressaltase a queda significativa dos domicílios sem energia elétrica de 228 para 65 no Piauí 188 para 33 no Maranhão 160 para 33 na Bahia e 35 para 05 em Pernambuco entre 2000 e 2010 no que teve impacto importante o Programa Luz para Todos do Governo Federal A dimensão da educação foi outra que apresentou importantes melhorias ao longo dos anos 2000 com queda da desigualdade intrarregional da maioria dos indicadores Todavia as altas taxas de analfabetismo e de defasagem escolar ainda são grandes desafios a serem enfrentados na região Em termos demográficos observouse uma melhoria na dispersão entre os indicadores estudados com exceção do tamanho médio das famílias Destacamse nesse caso a expressiva redução 220 da desigualdade entre os Estados da região na mortalidade infantil e na proporção de família com chefia feminina no período de 2000 a 2010 Evidenciase em síntese uma redução da desigualdade entre as unidades federativas nordestinas principalmente nos indicadores de mercado de trabalho e renda educação e demografia As transformações demográficas e a recuperação do mercado de trabalho proporcionada pelo dinamismo da atividade econômica em conjunto com a ampliação dos investimentos em educação e as políticas de transferência de renda e de valorização do salário mínimo proporcionaram o avanço desses indicadores com queda da dispersão intrarregional Todavia o modelo de crescimento com inclusão social também apresenta um viés de ampliação do consumo via acesso ao crédito Como foi possível observar houve uma popularização de diversos bens de consumo na região mas esse movimento ocorreu com aumento da desigualdade entre os Estados O elo mais fraco desse modelo refletese no acesso aos bens públicos e nas condições do domicílio Houve aumento da dispersão entre as unidades federativas da região no que se refere a esses indicadores apesar da melhoria dos indicadores médios com exceção para a expressiva piora no esgotamento apropriado entre os Estados nordestinos De maneira geral o Nordeste continua ostentando patamares bastante elevados em diversos indicadores analisados Maranhão Piauí e Alagoas por exemplo continuam apresentando grande parte dos piores indicadores estudados para a região Bahia e Paraíba também se sobressaem negativamente em alguns indicadores mas em menor intensidade Em relação ao porte de municípios do Nordeste identificase uma redução da desigualdade de renda acompanhada de melhoria da renda média para todos os recortes estudados com exceção das áreas rurais com até 50 mil habitantes que apresentaram um ligeiro aumento do Gini de 0506 para 0512 Constatase também um crescimento do índice de Gini em paralelo ao aumento do porte populacional estudado chegando a um patamar ainda muito alto de 0633 nos municípios com mais de 500 mil habitantes em 2010 Da mesma forma como observado para a renda do trabalho os grandes municípios nordestinos as capitais Jaboatão dos Guararapes e Feira de Santana com maior geração de riqueza e renda também são as áreas com maior desigualdade de renda no Nordeste tanto em 2000 quanto em 2010 Observase também uma maior incidência da previdência social e dos programas sociais e uma menor participação da renda do trabalho nas áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos Já nos municípios com mais de 500 mil habitantes constatase exatamente o contrário Todavia também se verifica nesse recorte uma redução das disparidades entre os Estados nordestinos na maioria dos indicadores de mercado de trabalho e renda O acesso a bens de consumo na região considerando essa regionalização expressou da mesma forma um crescimento da desigualdade no recorte por porte de municípios do Nordeste apesar da melhora da média desses indicadores Entretanto nesse recorte houve diminuição da disparidade 221 intrarregional na proporção de domicílios sem veículo particular reflexo da expansão expressiva do acesso à motocicleta e automóvel em toda a região inclusive nas áreas rurais dos municípios de menor porte do Nordeste Destacase ainda que a área rural permanece muito atrasada e não atinge os patamares de acesso a bens de consumo das áreas urbanas de pequeno porte de dez anos atrás Já a parte urbana dos municípios com até 50 mil habitantes passa a ter o padrão de consumo dos de 50 a 100 mil habitantes de 2000 Os municípios com população de 50 a 100 mil chegam no patamar de consumo dos de porte médio de uma década atrás e os de porte médio ultrapassam o padrão dos municípios de grande porte em 2000 As condições do domicílio e o acesso a bens públicos também indicaram em sua maioria um crescimento da disparidade regional com base no recorte por porte de município Também se constata a permanência de uma situação mais precária nas áreas rurais ao longo dos anos 2000 mesmo com as melhoras observadas enquanto que o avanço nas áreas urbanas de pequeno e médio portes é bem mais expressivo Um exemplo pode ser observado através do indicador de proporção de domicílios sem banheiro exclusivo a falta desse equipamento nos domicílios rurais que reduziu muito nesse período ainda é uma realidade em mais de 40 dos domicílios nas áreas rurais dos municípios de pequeno porte com até 100 mil habitantes Apesar dessa melhora as áreas rurais dos municípios de pequeno porte ainda apresentam um patamar de não acesso a banheiro exclusivo bem maior do que a observada há uma década nas áreas urbanas dos municípios com o mesmo porte Na educação diferentemente da redução da desigualdade encontrada entre os Estados nordestinos no indicador de incidência do ensino superior completo no recorte por porte de municípios do Nordeste ocorreu aumento da disparidade regional Além do grande atraso das áreas rurais dos municípios de pequeno porte em termos educacionais ainda persistem importantes diferenças no acesso à educação e na melhoria dos indicadores educacionais em relação ao porte de municípios que precisam avançar muito para chegar no patamar dos municípios com mais de 500 mil habitantes Em termos demográficos observouse uma melhoria da desigualdade entre os indicadores estudados Destacase nesse caso a queda da razão de dependência e do tamanho médio das famílias tanto nas áreas rurais dos pequenos municípios quanto nos centros urbanos de diversos portes Contudo as áreas rurais ainda exibiam uma razão de dependência alta de cerca de 61 em 2010 contra 406 dos grandes centros urbanos Houve também aumento generalizado de participação de famílias com chefia de não brancos ou feminina Enquanto isso a proporção de família com residência inferior a 4 anos diminuiu em todos os recortes Em síntese no recorte por tamanho dos municípios do Nordeste a maioria dos indicadores demonstrou um aumento da desigualdade intrarregional principalmente no que se refere ao acesso a bens de consumo condições do domicílio e acesso a bens públicos e educação Esse movimento reflete sobretudo o fato de a parte rural nordestina permanecer ainda muito atrasada A queda nas disparidades 222 nesse caso ocorreu mais entre os indicadores de mercado de trabalho e renda e demografia A despeito da melhora observada nos indicadores multidimensionais de desigualdade as áreas rurais dos pequenos municípios nordestinos com população de até 100 mil habitantes continuam ostentando baixos níveis de renda e altos níveis de falta de acesso a bens de consumo e bens públicos bem como piores indicadores de condições de domicílios educação e demografia Em termos intrarregionais destacase que a maioria dos indicadores apontou para um aumento da desigualdade entre as microrregiões do Nordeste Houve aumento da disparidade principalmente entre os indicadores de acesso a bens de consumo e públicos condições do domicílio e educação Já a queda da desigualdade intrarregional foi mais evidente nos indicadores de mercado de trabalho renda e demografia A partir da análise exploratória dos indicadores multidimensionais de desigualdade em 2000 e em 2010 dividese as microrregiões nordestinas em cinco grupamentos vermelho azul verde amarelo e rosa Como consequência do modelo de crescimento do período aqui analisado em relação aos indicadores multidimensionais de desigualdade verificase uma evolução positiva da média da maioria dos indicadores estudados com exceção para a proporção de domicílios sem esgoto apropriado que aumentou expressivamente nesse período Como apresentado no Capítulo 4 o grupamento vermelho tanto em 2000 quanto em 2010 permanece sendo o grupo com as mais baixas taxas de formalização e assalariamento e menor acesso a bens de consumo e bens públicos só que em 2010 em uma proporção menor e sob uma média de acesso maior Houve também piora do acesso a esgoto apropriado para esse grupo Ele também permanecia sendo composto por microrregiões com importante incidência do trabalho agrícola e baixas taxas de desemprego Todavia em 2010 observase a forte presença dos programas sociais nesse grupo que agora está acima da média em termos de incidência nos domicílios Mas notase a continuidade dos indicadores de renda abaixo da média nesse grupo mas não tanto quanto em 2000 O cluster vermelho apresentou uma importante queda no número de microrregiões entre 2000 e 2010 com redução nos Estados do Maranhão Ceará Alagoas e Bahia No total o grupamento vermelho passou de 33 para 26 microrregiões Mapa 43 Apenas o Piauí continuou com as suas oito microrregiões no vermelho sem alterações entre 2000 e 2010 Ressaltase ainda a inclusão de uma microrregião nesse grupamento Umbuzeiro na Paraíba O grupo azul que apresenta os melhores indicadores apesar de também demostrar os mais altos níveis de desigualdade de renda e as maiores taxas de desemprego era composto pelas nove microrregiões com capital de Estado em 2000 e mantevese praticamente inalterado apenas perdendo a microrregião de Teresina que passou para o cluster verde Esse grupamento conservava em 2010 as maiores taxas de formalização e assalariamento entre os ocupados e menor incidência da previdência social e de programas sociais em seus domicílios Esse grupo também expressava os melhores indicadores 223 de acesso a bens de consumo e bens públicos Da mesma forma apresentava indicadores educacionais superiores O cluster verde por sua vez permanece agregando as microrregiões com indicadores acima da média para as taxas de formalização e assalariamento e nos indicadores de acesso a bens públicos e de consumo porém com resultados não tão expressivos quanto os obtidos pelo grupo azul Nesse grupamento foi onde houve a maior alteração no número de microrregiões componentes entre 2000 e 2010 passando de 44 para 33 Ele reduziu sua presença no Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba e Pernambuco e fortaleceu sua presença no Maranhão e na Bahia especialmente em algumas microrregiões dos cerrados e também em microrregiões importantes em termos regionais tais como as microrregiões de Imperatriz MA Porto Seguro BA Teresina PI e Petrolina PE além da microrregião do Baixo Curu CE onde se localiza o Porto de Pecém Na maioria dos casos essas microrregiões passaram do grupo rosa para o verde o que indica que elas se afastaram da média de maneira positiva nos indicadores de acesso a bens públicos e de consumo bem como em alguns indicadores de mercado de trabalho e renda e educação Apenas Teresina mudou do grupamento azul para o verde Já o grupamento amarelo foi o que mais aumentou a quantidade de microrregiões passando de 47 para 67 Esse cluster fica mais próximo do grupo vermelho com indicadores de renda e acesso a bens e serviços abaixo da média mas não tão ruins quanto os observados entre as microrregiões em vermelho Destacase ainda a aproximação da média dos indicadores de acesso a bens públicos e alguns bens de consumo como geladeira e televisão na comparação com o grupo amarelo de 2000 Em termos de expansão espacial o grupo amarelo cresceu expressivamente no Ceará e em direção ao sertão da Paraíba centro e leste do Maranhão e centro sul e extremo oeste da Bahia O grupo rosa praticamente não muda em termos quantitativos passando de 54 para 53 microrregiões Ele permanece sendo o grupamento de indicadores mais próximos à média com uma maior aproximação da média inclusive dos indicadores de mercado de trabalho e renda Esse cluster perdeu representatividade no Maranhão e na Bahia e aumentou sua presença sobretudo em Pernambuco Em síntese constatase em geral uma redução da desigualdade intrarregional principalmente entre os indicadores de mercado de trabalho renda e demografia no Nordeste entre 2000 e 2010 Não obstante é razoável afirmar que a melhora de grande parte dos indicadores em todas as dimensões não se traduziu em uma transformação da condição desigual entre os Estados as microrregiões e o recorte por porte de tamanho dos municípios do Nordeste sobretudo no que se refere às áreas rurais dos pequenos municípios Isso ocorreu tanto porque alguns indicadores mostraram um aumento da desigualdade quanto pelo fato de o patamar de grande parte deles ainda ser bastante elevado Maranhão Piauí e Alagoas continuam possuindo grande parte dos piores indicadores estudados Bahia e Paraíba também se sobressaem negativamente em alguns indicadores mas em menor 224 intensidade O Nordeste rural permanece ainda muito atrasado o que se reflete entre microrregiões apesar dos avanços observados e da redução do quantitativo de microrregiões pertencentes ao grupamento vermelho com baixo grau de urbanização e localizados especialmente nos Estados do Maranhão 13 Piauí 8 Alagoas 1 Paraíba 1 e Bahia 2 225 CONCLUSÕES No início do século XXI o Brasil experimentou um processo de crescimento diferenciado da atividade econômica principalmente a partir de 20042005 quando a economia nacional se expandiu acima da média da economia mundial Vários elementos contribuíram para esse movimento com destaque para a existência de um cenário internacional favorável até a crise financeira de 2008 e internamente o aumento da renda média com distribuição de renda a ampliação do acesso ao crédito e a retomada do investimento em infraestrutura econômica e social Esse momento coincide com um ciclo de alta de preços das commodities que impulsionam as exportações brasileiras Mas diferentemente do que se observou em outras décadas o padrão de crescimento econômico brasileiro nesse momento se distingue de sua trajetória dominante por apresentar um caráter inclusivo com redução da desigualdade de renda dos salários e de todas as fontes e crescimento acelerado do emprego e da formalização dos contratos de trabalho Os trabalhadores que ganharam mais nesse período foram exatamente aqueles que estavam na base da pirâmide de remunerações O processo de valorização do salário mínimo iniciado em 1995 com a implantação do Plano Real intensificouse a partir de 2005 quando se fortaleceu ainda mais o movimento aqui destacado Evidenciase nesse caso a adoção de uma política de valorização do salário mínimo especialmente a partir de 2006 Vale ressaltar portanto que esse processo de redução de desigualdade de renda no Brasil ocorreu sobretudo com aumento dos salários dos trabalhadores menos qualificados que recebem salários mais baixos em relação ao salário médio da economia Esse padrão de crescimento econômico foi fortalecido pela expansão do consumo interno cuja dinamização resultou de diversos fatores como o incremento da geração de empregos especialmente com carteira assinada a expansão da renda média das famílias o acesso ao crédito e a consolidação e ampliação de políticas sociais em particular as de transferência de renda Esse processo iniciado com a retomada do crescimento econômico com redução da desigualdade de renda se intensificou a partir da melhoria das condições do mercado de trabalho e da expansão de investimentos em infraestrutura econômica e social Nesse contexto houve um aumento do padrão de consumo das famílias principalmente por conta da ampliação do acesso a bens e serviços ainda que de baixa produtividade amplificada pelo aumento do acesso ao crédito elemento importante para dinamização da economia O crescimento do crédito direcionado BNDES habitacional rural etc e principalmente a expansão do crédito livre doméstico para pessoas jurídicas e físicas simultaneamente à elevação da renda das famílias impulsionaram os setores de comércio e serviços que respondem por cerca de 70 da produção nacional Evidenciase assim que a dinamização do investimento em conjunto com o aumento do consumo foram os principais motores do padrão de crescimento prevalecente na economia brasileira 226 entre 2004 e 2010 Nesse contexto merecem destaque o Programa de Aceleração do Crescimento PAC que estimulou a ampliação do investimento público em infraestrutura a expansão dos gastos públicos especialmente em educação e saúde e os investimentos produtivos principalmente de grandes empresas entre elas as estatais como a Petrobras Ressaltase também o forte estímulo que esse movimento gerou para o setor da construção civil Entretanto grande parte desses investimentos não dialogaram imediatamente entre si e nem com as demandas diretas dos estados nordestinos inclusive no que diz respeito aos investimentos infraestruturais Mesmo os investimentos no eixo social e urbano do PAC atingiram um número pequeno de municípios o que limita assim sua intensidade e capacidade de reverter o passivo observado nos indicadores econômicos e sociais da região Como já mencionado esse processo de retomada do dinamismo registrou um movimento novo na economia nacional onde foi possível observar o crescimento da atividade econômica com aumento da renda média e redução da desigualdade de renda ou seja um crescimento com inclusão social Mas esse padrão inclusivo apresentou claros limites que se evidenciam sobretudo na não alteração significativa do acesso aos bens públicos e nas condições dos domicílios bem como no fato de ter sido um padrão de crescimento mais voltado para a expansão do setor de serviços Apesar de alguns setores industriais terem se beneficiado do movimento da economia nacional o aumento da participação das importações a valorização cambial e todos os aspectos relacionados à especialização regressiva e desindustrialização que ocorreram na economia nesse período deixam claro que diferentemente do Milagre Econômico a indústria não foi o pilar central do crescimento dos anos 2000 A agropecuária tanto a patronal quanto a de base familiar por sua vez apesar de seu dinamismo pesa relativamente pouco na economia do país O estudo aqui apresentado coloca em destaque duas dimensões da vida nacional o comportamento do mercado de trabalho na fase expansiva recente pela importância que tem para a inserção produtiva da maioria dos brasileiros e a questão da desigualdade um dos traços mais marcantes da realidade nacional O exame dessas duas dimensões foi feito tendo como foco o Nordeste uma das regiões de mais antiga ocupação humana do país e onde a dificuldade de inserção digna no mercado de trabalho que provocou por longos anos um forte êxodo para áreas mais dinâmicas do país tem convivido com uma elevada desigualdade em seus diversos aspectos o que se constituiu uma de suas marcas historicamente mais relevantes O Nordeste objeto central da análise aqui realizada destacouse no cenário de retomada da atividade econômica nacional no período aqui tratado A atividade produtiva nordestina cresceu a uma taxa acima da média nacional entre 2000 e 2010 impulsionada especialmente pelo aumento da renda média das famílias e do crédito e complementarmente por um importante movimento de investimentos públicos e privados que se destinaram para a região A implementação e solidificação de políticas sociais 227 junto à política de valorização real do salário mínimo que se mostraram importantes para o dinamismo nacional contribuíram sensivelmente para a dinâmica da economia regional especialmente por terem permitido uma ampliação do consumo das famílias Em termos de mercado de trabalho verificouse uma expansão da ocupação puxada pelo dinamismo do emprego com carteira de trabalho assinada Em paralelo constatouse um baixo crescimento dos empregos sem carteira assinada e do trabalho por conta própria na região que se somou a uma expressiva redução dos ocupados não remunerados e a um aumento dos trabalhadores para o próprio consumo explicados pela expansão e consolidação das políticas sociais no país e em especial no Nordeste Contudo apesar dos avanços observados na primeira década do século XXI é possível constatar a permanência de um alto grau de informalidade na região com cerca de 563 dos ocupados sem contribuição para a previdência em 2010 Todavia houve importante avanço no nível de escolaridade dos ocupados da região nesse período O emprego expandiuse sobretudo na construção civil no comércio e nos serviços Mas seguindo a dinâmica nacional e apesar das importantes transformações observadas na agropecuária e na retomada do investimento industrial na região foi no setor dos serviços que ocorreu o principal dinamismo da atividade econômica na região Nordeste nesse período com taxa média de crescimento anual do valor adicionado de 59 entre 2000 e 2010 O terciário também foi responsável por ¾ das novas vagas geradas com carteira assinada na economia regional na primeira década do século XXI Todavia esse movimento foi puxado pelo crescimento dos postos de trabalho com baixa qualificação e a administração pública ainda respondia por 40 do emprego formal do Nordeste em 2010 Destacamse assim os claros limites que essa base produtora de serviços especialmente em setores de baixa produtividade é capaz de gerar em termos de desenvolvimento econômico Merece destaque o fato de o crescimento da atividade econômica ter se dado com redução das disparidades de renda principalmente da renda do trabalho Vale ressaltar nesse caso que o peso relativo da participação do salário mínimo na estrutura de renda dos ocupados na região Nordeste é bem maior que na média nacional A melhoria da distribuição de renda decorreu de um aumento da apropriação da renda pelos 40 mais pobres e da redução da razão entre a renda média dos 20 mais ricos em relação à renda dos 40 mais pobres A leitura mais detalhada e em múltiplas escalas do comportamento do mercado de trabalho nordestino aponta mudanças e permanências em termos intrarregionais Enquanto Alagoas pouco avançou em termos de estrutura produtiva e transformações no mundo do trabalho o Maranhão conseguiu investimentos produtivos que dinamizaram parte de sua economia Maranhão e Piauí em conjunto permanecem sendo os Estados com os piores indicadores de emprego e renda da região Muito desse movimento devese à parte rural do Nordeste que ainda permanece muito atrasada Fica evidente também que o maior dinamismo do mercado de trabalho e da renda no período recente ocorreu nas 228 áreas urbanas puxadas sobretudo pelo incremento do emprego formal Todavia outros movimentos também são percebidos através da análise por microrregião como a expansão dos postos de trabalho com carteira assinada nas áreas de fronteira agrícola dos cerrados da Bahia Piauí e Maranhão lideradas pelo agronegócio bem como os estímulos industriais em microrregiões do Ceará e de Sergipe Enquanto isso as microrregiões que continuaram predominantemente voltadas para a agricultura familiar e pecuária mais tradicional apresentaram baixos níveis de incremento de seus mercados de trabalho formais Todavia o grosso da ocupação nordestina ainda está concentrado nas capitais metropolitanas nos municípios de porte médio que são polos regionais de comércio e serviços nas microrregiões consolidadas do agronegócio mais extensivo eou da fruticultura irrigada e em antigas áreas de agropecuária tradicional mas que também são polos locais de comércio e serviços Das 188 microrregiões nordestinas 35 delas respondiam por 602 dos ocupados e 753 do emprego formal da região em 2010 Ficou claro neste estudo que o padrão de crescimento com inclusão social observado ao longo dos anos 2000 no Brasil afetou positivamente o Nordeste através da dinamização da atividade econômica e do mercado de trabalho além do incremento da renda advindo de políticas públicas setoriais especialmente as sociais em conjunto com importantes mudanças demográficas observadas no país e que também foram sentidas na região Constatase também que houve redução da desigualdade intrarregional principalmente entre os indicadores de mercado de trabalho renda e demografia no Nordeste entre 2000 e 2010 No entanto apesar da ampliação do acesso a bens de consumo com popularização de alguns itens houve um aumento das disparidades intrarregionais sob esse aspecto Esse modelo também apresentou limites quanto a desigualdade referente às condições dos domicílios e ao acesso a bens públicos Os indicadores de acesso a bens e serviços públicos apresentaram aumento da dispersão intrarregional em todos os recortes estudados apesar da melhoria dos indicadores médios A exceção foi o expressivo aumento da proporção de domicílios sem esgotamento apropriado O hiato educacional também se mostrou expressivo No entanto não se pode deixar de reconhecer importantes avanços alcançados nesse quesito É importante afirmar que a melhora de grande parte dos indicadores médios em todas as dimensões da vida social aqui analisadas não se traduziu em uma transformação da condição desigual entre os Estados as microrregiões e os municípios do Nordeste sobretudo no que se refere às áreas rurais dos pequenos municípios com até 100 mil habitantes Isso ocorreu tanto pelo fato de alguns indicadores mostrarem um aumento da desigualdade quanto pelo fato de o patamar de grande parte deles ainda ser bastante elevado Maranhão Piauí e Alagoas continuaram possuindo grande parte dos piores indicadores estudados Bahia e Paraíba também se sobressaíram negativamente em alguns indicadores mas em menor intensidade O Nordeste rural permanece ainda muito atrasado Isso se reflete na análise por 229 microrregiões onde se verifica que as áreas piores posicionadas em termos de desigualdade multidimensional permanecem sendo aquelas situadas em microrregiões com baixo grau de urbanização e maior incidência do trabalho agrícola grupamento vermelho do mapa 42 e localizadas nos Estados do Maranhão 13 Piauí 8 Paraíba 1 Alagoas 1 e Bahia 2 Apesar da melhoria de vários indicadores sociais e econômicos observada na maioria das áreas nordestinas ao longo dos anos 2000 a histórica heterogeneidade do tecido produtivo regional foi reafirmada O presente trabalho confirma assim a hipótese de que o padrão de crescimento da atividade econômica nos anos 2000 que promoveu a junção de um crescente dinamismo do mercado interno com a manutenção de um ambiente externo favorável até 2008 e o fortalecimento das políticas públicas que impactaram positivamente a renda e o emprego no país favoreceu a base da pirâmide social e foi responsável pelo desempenho mais favorável da economia do Nordeste entre 2000 e 2010 Todavia esse padrão não permitiu a superação de relevantes diferenças intrarregionais existentes no Nordeste em termos de estrutura produtiva mercado de trabalho e desigualdade sendo necessária além da continuidade desse processo sua combinação com outros elementos e políticas especialmente voltadas para a dinamização do rural e a modernização de estruturas produtivas tradicionais Esse cenário socioeconômico alterouse sensivelmente na segunda década do século XXI O contexto internacional menos favorável associado a um ambiente nacional de desaceleração da economia a partir de 2011 e que culminou em uma forte crise desde 2015 reiteraram alguns desafios a serem enfrentados A retomada do crescimento econômico é condição necessária embora não suficiente para a continuidade e avanço dos ganhos obtidos e para a configuração de um mercado de trabalho mais favorável aos trabalhadores e à manutenção de políticas públicas destinadas às áreas e populações mais pobres do país No que se refere à questão regional fazse necessária uma política nacional de desenvolvimento regional que parta de uma perspectiva centrada nos diferentes espaços do país e que explore os desafios e as potencialidades de cada região a fim de se reduzir as desigualdades socioeconômicas inter e intrarregionais Como foi visto apenas políticas sociais apesar de importantes não são suficientes para enfrentar a questão nordestina dada a permanência de estruturas produtivas enraizadas e de desigualdades muito relevantes ainda existentes na região Seria necessária a junção das políticas setoriais e sociais nacionais com uma política nacional de desenvolvimento regional É importante também a ampliação de investimentos em educação ciência tecnologia e inovação em paralelo à retomada do investimento produtivo em infraestrutura por meio de políticas nacionais setoriais que levem em consideração as desigualdades regionais e que desenvolvam em especial áreas mais afastadas e rurais do país 230 Como se viu a adoção de uma abordagem multidimensional e a leitura da realidade em múltiplas escalas permitiu um exame mais adequado da realidade nacional e nordestina pois dialoga com uma tendência cada vez mais relevante nos estudos sobre países complexos e diferenciados como o Brasil 231 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY R Funções e medidas da ruralidade no desenvolvimento 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de dezembro de 2015 PORTAL BRASIL Governo vai investir R 100 mi em cisternas no Nordeste Disponível em httpwwwbrasilgovbrcidadaniaejustica201509governovaiinvestirr100miemcisternasno nordeste Acesso em 13 de setembro de 2016 REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA Expansão da Rede Federal Disponível em httpredefederalmecgovbrexpansaodaredefederal Acesso em 17 de julho de 2016 REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA Histórico Disponível em httpredefederalmecgovbrhistorico Acesso em 17 de julho de 2016 RESENDE GM et al Fatos Recentes do Desenvolvimento Regional no Brasil Texto para discussão n 2054 Brasília Rio de Janeiro IPEA mar 2015 RESENDE G M MAGALHÃES J C Disparidades do produto interno bruto PIB per capita no Brasil uma análise de convergência em diferentes escalas regionais 1970 2008 Texto para Discussão n 1833 Brasília IPEA 2013 SANTOS J P C SILVA K M G C PEREIRA S B M Interiorização produtiva e novos vetores de crescimento econômico 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Trabalho 2013 Desigualdade Multidimensional Uma abordagem keynesiana para o seu enfrentamento Tese Doutorado em Desenvolvimento Econômico Universidade Estadual de Campinas Instituto de Economia Campinas 2015 VALE Fertilizantes Disponível em httpwwwvalecombrasilptbusinessminingfertilizers paginasdefaultaspx Acesso em 13 de janeiro de 2016 VEIGA J E Cidades imaginárias o Brasil é menos urbano do que se calcula Campinas Autores Associados 2002 VITAL T W DROUVOT H SAMPAIO Y 2008 Avicultura integrada e estratégias de mercado de grandes empresas em Pernambuco Apresentação oral na XLVI Congresso da SOBER Disponível em httpwwwsoberorgbrpalestra9886pdf Acesso em 10 de dezembro de 2014 243 ANEXO METODOLÓGICO Anexo 11 Organização territorial do Nordeste e mudanças no período de 2000 a 2010 A região Nordeste era composta por 9 unidades da federação 42 mesorregiões e 188 microrregiões tanto em 2000 quanto em 2010 É possível identificar também 12 regiões metropolitanas e 2 RIDES Para maiores detalhes ver os quadros 1 2 e 3 Quadro A1 Unidades da Federação e Mesorregiões Nordestinas Código UF Unidade da Federação Código Mesorregião Nome Mesorregião 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 2102 Oeste Maranhense 2103 Centro Maranhense 2104 Leste Maranhense 2105 Sul Maranhense 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 2202 CentroNorte Piauiense 2203 Sudoeste Piauiense 2204 Sudeste Piauiense 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 2302 Norte Cearense 2303 Metropolitana de Fortaleza 2304 Sertões Cearenses 2305 Jaguaribe 2306 CentroSul Cearense 2307 Sul Cearense 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 2402 Central Potiguar 2403 Agreste Potiguar 2404 Leste Potiguar 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 2502 Borborema 2503 Agreste Paraibano 2504 Mata Paraibana 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 2602 São Francisco Pernambucano 2603 Agreste Pernambucano 2604 Mata Pernambucana 2605 Metropolitana de Recife 244 Código UF Unidade da Federação Código Mesorregião Nome Mesorregião 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 2702 Agreste Alagoano 2703 Leste Alagoano 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 2802 Agreste Sergipano 2803 Leste Sergipano 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 2903 Centro Norte Baiano 2904 Nordeste Baiano 2905 Metropolitana de Salvador 2906 Centro Sul Baiano 2907 Sul Baiano Fonte IBGE Censo Demográfico Quadro A2 Unidades da Federação e Microrregiões Nordestinas Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 21 Maranhão 21001 Litoral Ocidental Maranhense MA 21002 Aglomeração Urbana de São Luís MA 21003 Rosário MA 21004 Lençóis Maranhenses MA 21005 Baixada Maranhense MA 21006 Itapecuru Mirim MA 21007 Gurupi MA 21008 Pindaré MA 21009 Imperatriz MA 21010 Médio Mearim MA 21011 Alto Mearim e Grajaú MA 21012 Presidente Dutra MA 21013 Baixo Parnaíba Maranhense MA 21014 Chapadinha MA 21015 Codó MA 21016 Coelho Neto MA 21017 Caxias MA 21018 Chapadas do Alto Itapecuru MA 21019 Porto Franco MA 21020 Gerais de Balsas MA 21021 Chapadas das Mangabeiras MA 22 Piauí 22001 Baixo Parnaíba Piauiense PI 22002 Litoral Piauiense PI 22003 Teresina PI 22004 Campo Maior PI 22005 Médio Parnaíba Piauiense PI 22006 Valença do Piauí PI 245 Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 22 Piauí 22007 Alto Parnaíba Piauiense PI 22008 Bertolínia PI 22009 Floriano PI 22010 Alto Médio Gurguéia PI 22011 São Raimundo Nonato PI 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense PI 22013 Picos PI 22014 Pio IX PI 22015 Alto Médio Canindé PI 23 Ceará 23001 Litoral de Camocim e Acaraú CE 23002 Ibiapaba CE 23003 Coreaú CE 23004 Meruoca CE 23005 Sobral CE 23006 Ipu CE 23007 Santa Quitéria CE 23008 Itapipoca CE 23009 Baixo Curu CE 23010 Uruburetama CE 23011 Médio Curu CE 23012 Canindé CE 23013 Baturité CE 23014 Chorozinho CE 23015 Cascavel CE 23016 Fortaleza CE 23017 Pacajus CE 23018 Sertão de Cratéus CE 23019 Sertão de Quixeramobim CE 23020 Sertão de Inhamuns CE 23021 Sertão de Senador Pompeu CE 23022 Litoral de Aracati CE 23023 Baixo Jaguaribe CE 23024 Médio Jaguaribe CE 23025 Serra do Pereiro CE 23026 Iguatu CE 23027 Várzea Alegre CE 23028 Lavras da Mangabeira CE 23029 Chapada do Araripe CE 23030 Caririaçu CE 23031 Barro CE 23032 Cariri CE 23033 Brejo Santo CE 24 Rio Grande do Norte 24001 Mossoró RN 24002 Chapada do Apodi RN 24003 Médio Oeste RN 24004 Vale do Açu RN 246 Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 24 Rio Grande do Norte 24005 Serra de São Miguel RN 24006 Pau dos Ferros RN 24007 Umarizal RN 24008 Macau RN 24009 Angicos RN 24010 Serra de Santana RN 24011 Seridó Ocidental RN 24012 Seridó Oriental RN 24013 Baixa Verde RN 24014 Borborema Potiguar RN 24015 Agreste Potiguar RN 24016 Litoral Nordeste RN 24017 Macaíba RN 24018 Natal RN 24019 Litoral Sul RN 25 Paraíba 25001 Catolé do Rocha PB 25002 Cajazeiras PB 25003 Sousa PB 25004 Patos PB 25005 Piancó PB 25006 Itaporanga PB 25007 Serra do Teixeira PB 25008 Seridó Ocidental Paraibano PB 25009 Seridó Oriental Paraibano PB 25010 Cariri Ocidental PB 25011 Cariri Oriental PB 25012 Curimataú Ocidental PB 25013 Curimataú Oriental PB 25014 Esperança PB 25015 Brejo Paraibano PB 25016 Guarabira PB 25017 Campina Grande PB 25018 Itabaiana PB 25019 Umbuzeiro PB 25020 Litoral Norte PB 25021 Sapé PB 25022 João Pessoa PB 25023 Litoral Sul PB 26001 Araripina PE 26 Pernambuco 26002 Salgueiro PE 26003 Pajeú PE 26004 Sertão do Moxotó PE 26005 Petrolina PE 26006 Itaparica PE 26007 Vale do Ipanema PE 26008 Vale do Ipojuca PE 247 Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 26 Pernambuco 26009 Alto Capibaribe PE 26010 Médio Capibaribe PE 26011 Garanhuns PE 26012 Brejo Pernambucano PE 26013 Mata Setentrional Pernambucana PE 26014 Vitória de Santo Antão PE 26015 Mata Meridional Pernambucana PE 26016 Itamaracá PE 26017 Recife PE 26018 Suape PE 26019 Fernando de Noronha PE 27 Alagoas 27001 Serrana do Sertão Alagoano AL 27002 Alagoana do Sertão do São Francisco AL 27003 Santana do Ipanema AL 27004 Batalha AL 27005 Palmeira dos Índios AL 27006 Arapiraca AL 27007 Traipu AL 27008 Serrana dos Quilombos AL 27009 Mata Alagoana AL 27010 Litoral Norte Alagoano AL 27011 Maceió AL 27012 São Miguel dos Campos AL 27013 Penedo AL 28 Sergipe 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco SE 28002 Carira SE 28003 Nossa Senhora das Dores SE 28004 Agreste de Itabaiana SE 28005 Tobias Barreto SE 28006 Agreste de Lagarto SE 28007 Propriá SE 28008 Cotinguiba SE 28009 Japaratuba SE 28010 Baixo Cotinguiba SE 28011 Aracaju SE 28012 Boquim SE 28013 Estância SE 29 Bahia 29001 Barreiras BA 29002 Cotegipe BA 29003 Santa Maria da Vitória BA 29004 Juazeiro BA 29005 Paulo Afonso BA 29006 Barra BA 29007 Bom Jesus da Lapa BA 29008 Senhor do Bonfim BA 29009 Irecê BA 248 Código UF Unidade da Federação Código Microrregião Nome Microrregião 29 Bahia 29010 Jacobina BA 29011 Itaberaba BA 29012 Feira de Santana BA 29013 Jeremoabo BA 29014 Euclides da Cunha BA 29015 Ribeira do Pombal BA 29016 Serrinha BA 29017 Alagoinhas BA 29018 Entre Rios BA 29019 Catu BA 29020 Santo Antônio de Jesus BA 29021 Salvador BA 29022 Boquira BA 29023 Seabra BA 29024 Jequié BA 29025 Livramento do Brumado BA 29026 Guanambi BA 29027 Brumado BA 29028 Vitória da Conquista BA 29029 Itapetinga BA 29030 Valença BA 29031 IlhéusItabuna BA 29032 Porto Seguro BA Fonte IBGE Censo Demográfico Quadro A3 Regiões Metropolitanas e Regiões Integradas de desenvolvimento RIDES nordestinas Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RM Grande São Luís 2100204 ALCÂNTARA Lei Complementar 069 23122003 2111300 SÃO LUÍS Lei Complementar 038 12 011998 2111201 SÃO JOSÉ DE RIBAMAR Lei Complementar 038 12 011998 2107506 PAÇO DO LUMIAR Lei Complementar 038 12 011998 2109452 RAPOSA Lei Complementar 038 12 011998 RM Sudoeste Maranhense 2102358 BURITIRANA Lei Complementar 89 17112005 2103752 DAVINÓPOLIS Lei Complementar 89 17112005 2104552 GOVERNADOR EDISON LOBÃO Lei Complementar 89 17112005 2105302 IMPERATRIZ Lei Complementar 89 17112005 2105500 JOÃO LISBOA Lei Complementar 89 17112005 2107001 MONTES ALTOS Lei Complementar 89 17112005 2109551 RIBAMAR FIQUENE Lei Complementar 89 17112005 2111763 SENADOR LA ROCQUE Lei Complementar 89 17112005 2301901 BARBALHA Lei Complementar 078 26062009 2303204 CARIRIAÇU Lei Complementar 078 26062009 249 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RM Cariri 2304202 CRATO Lei Complementar 078 26062009 2304301 FARIAS BRITO Lei Complementar 078 26062009 2307106 JARDIM Lei Complementar 078 26062009 2307304 JUAZEIRO DO NORTE Lei Complementar 078 26062009 2308401 MISSÃO VELHA Lei Complementar 078 26062009 2309201 NOVA OLINDA Lei Complementar 078 26062009 2312106 SANTANA DO CARIRI Lei Complementar 078 26062009 RM Fortaleza 2301000 AQUIRAZ Lei Complementar 014 Federal 08061973 2303709 CAUCAIA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2304400 FORTALEZA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2307700 MARANGUAPE Lei Complementar 014 Federal 08061973 2309706 PACATUBA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2307650 MARACANAÚ Lei Complementar 052 Federal 16041986 2303956 CHOROZINHO Lei Complementar 018 29121999 2304285 EUZÉBIO Lei Complementar 018 29121999 2304954 GUAIÚBA Lei Complementar 018 29121999 2305233 HORIZONTE Lei Complementar 018 29121999 2306256 ITAITINGA Lei Complementar 018 29121999 2309607 PACAJUS Lei Complementar 018 29121999 2312403 SÃO GONÇALO DO AMARANTE Lei Complementar 018 29121999 2303501 CASCAVEL Lei Complementar 078 26062009 2310852 PINDORETAMA Lei Complementar 078 26062009 RM Natal 2402600 CEARÁMIRIM Lei Complementar 152 16011997 2403608 EXTREMOZ Lei Complementar 152 16011997 2407104 MACAÍBA Lei Complementar 152 16011997 2408102 NATAL Lei Complementar 152 16011997 2403251 PARNAMIRIM Lei Complementar 152 16011997 2412005 SÃO GONÇALO DO AMARANTE Lei Complementar 152 16011997 2412203 SÃO JOSÉ DE MIBIPÚ Lei Complementar 221 10012002 2408201 NÍZIA FLORESTA Lei Complementar 221 10012002 2407807 MONTE ALEGE Inclusão de município Lei Complementar nº 315 30112005 2414803 VERA CRUZ Lei Complementar nº 391 22072009 RM João Pessoa 2500601 ALHANDRA Inclusão de município Lei Complementar 90 23092009 2501807 BAYEUX Lei Complementar nº59 30122003 2503001 CAAPORÃ Inclusão de município Lei Complementar 90 23092009 2503209 CABEDELO Lei Complementar nº59 30122003 2504603 CONDE Lei Complementar nº59 30122003 2504900 CRUZ DO ESPÍRITO SANTO Lei Complementar nº59 30122003 2507507 JOÃO PESSOA Lei Complementar nº59 30122003 2508604 LUCENA Lei Complementar nº59 30122003 250 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RM de João Pessoa 2508901 MAMANGUAPE Lei Complementar nº59 30122003 2511202 PEDRAS DE FOGO Inclusão de município Lei Complementar 93 11122009 2511905 PITIMBÚ Inclusão de município Lei Complementar 90 23092009 2512903 RIO TINTO Lei Complementar nº59 30122003 2513703 SANTA RITA Lei Complementar nº59 30122003 RM Campina Grande 2500403 ALAGOA NOVA Lei Complementar 92 11122009 2500536 ALCANTIL Lei Complementar 95 09072010 2501203 AREIAL Lei Complementar 92 11122009 2501302 AROEIRAS Lei Complementar 92 11122009 2501575 BARRA DE SANTANA Lei Complementar 92 11122009 2502151 BOA VISTA Lei Complementar 92 11122009 2502508 BOQUEIRÃO Lei Complementar 92 11122009 2504009 CAMPINA GRANDE Lei Complementar 92 11122009 2504355 CATURITÉ Lei Complementar 92 11122009 2506004 ESPERANÇA Lei Complementar 92 11122009 2506103 FAGUNDES Lei Complementar 92 11122009 2506251 GADO BRAVO Lei Complementar 92 11122009 2506806 INGÁ Lei Complementar 92 11122009 2507200 ITATUBA Lei Complementar 92 11122009 2508307 LAGOA SECA Lei Complementar 92 11122009 2509206 MASSARANDUBA Lei Complementar 92 11122009 2509339 MATINHAS Lei Complementar 92 11122009 2509503 MONTADAS Lei Complementar 92 11122009 2509909 NATUBA Lei Complementar 95 09072010 2512002 POCINHOS Lei Complementar 92 11122009 2512408 PUXINANÃ Lei Complementar 92 11122009 2512507 QUEIMADAS Lei Complementar 92 11122009 2512705 REMÍGIO Lei Complementar 95 09072010 2512754 RIACHÃO DO BACAMARTE Lei Complementar 92 11122009 2513158 SANTA CECÍLIA Lei Complementar 95 09072010 2515104 SÃO SEBASTIÃO DE LAGOA DE ROÇA Lei Complementar 92 11122009 2515807 SERRA REDONDA Lei Complementar 92 11122009 2517001 UMBUZEIRO Lei Complementar 95 09072010 RM Recife 2601052 ARAÇOIABA Inclusão por desmembramento 01011997 2600054 ABREU E LIMA Lei Complementar 010 06011994 2603454 CAMARAGIBE Lei Complementar 010 06011994 2607208 IPOJUCA Lei Complementar 010 06011994 2607752 ITAPISSUMA Lei Complementar 010 06011994 2602902 CABO DE SANTO AGOSTINHO Lei Complementar 014 Federal 08061973 2606804 IGARASSU Lei Complementar 014 Federal 08061973 251 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RM Recife 2607604 ILHA DE ITAMARACÁ Lei Complementar 014 Federal 08061973 2607901 JABOATÃO DOS GUARARAPES Lei Complementar 014 Federal 08061973 2609402 MORENO Lei Complementar 014 Federal 08061973 2609600 OLINDA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2610707 PAULISTA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2611606 RECIFE Lei Complementar 014 Federal 08061973 2613701 SÃO LOURENÇO DA MATA Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Maceió 2700508 BARRA DE SANTO ANTÔNIO Lei Complementar 018 19111998 2700607 BARRA DE SÃO MIGUEL Lei Complementar 018 19111998 2702207 COQUEIRO SÊCO Lei Complementar 018 19111998 2704302 MACEIÓ Lei Complementar 018 19111998 2704708 MARECHAL DEODORO Lei Complementar 018 19111998 2705200 MESSIAS Lei Complementar 018 19111998 2706448 PARIPUEIRA Lei Complementar 018 19111998 2706901 PILAR Lei Complementar 018 19111998 2707701 RIO LARGO Lei Complementar 018 19111998 2707909 SANTA LUZIA DO NORTE Lei Complementar 018 19111998 2708907 SATUBA Lei Complementar 018 19111998 RM Agreste 2700300 ARAPIRACA Lei Complementar 27 30112009 2700805 BELÉM Lei Complementar 27 30112009 2701506 CAMPO GRANDE Lei Complementar 27 30112009 2702009 COITÉ DO NÓIA Lei Complementar 27 30112009 2702355 CRAÍBAS Lei Complementar 27 30112009 2702553 ESTRELA DE ALAGOAS Lei Complementar 27 30112009 2702603 FEIRA GRANDE Lei Complementar 27 30112009 2702900 GIRAU DO PONCIANO Lei Complementar 27 30112009 2703106 IGACI Lei Complementar 27 30112009 2703700 JARAMATAIA Lei Complementar 27 30112009 2704005 JUNQUEIRO Lei Complementar 27 30112009 2704104 LAGOA DA CANOA Lei Complementar 27 30112009 2704203 LIMOEIRO DE ANADIA Lei Complementar 27 30112009 2705903 OLHO DÁGUA GRANDE Lei Complementar 27 30112009 2706307 PALMEIRA DOS ÍNDIOS Lei Complementar 27 30112009 2708204 SÃO BRÁS Lei Complementar 27 30112009 2708808 SÃO SEBASTIÃO Lei Complementar 27 30112009 2709004 TANQUE DARCA Lei Complementar 27 30112009 2709103 TAQUARANA Lei Complementar 27 30112009 2709202 TRAIPU Lei Complementar 27 30112009 RM Aracaju 2800308 ARACAJU Lei Complementar 025 Alterada pela Lei Complementar nº 86 de 25082003 29121995 2800605 BARRA DOS COQUEIROS Lei Complementar 025 Alterada pela Lei Complementar nº 86 de 25082003 29121996 252 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei 2804805 NOSSA SENHORA DO SOCORRO Lei Complementar 025 Alterada pela Lei Complementar nº 86 de 25082003 29121997 2806701 SÃO CRISTOVÃO Lei Complementar 025 Alterada pela Lei Complementar nº 86 de 25082003 29121998 RM Salvador 2910057 DIAS DÁVILA Inclusão por desmembramento 01011986 2919926 MADRE DE DEUS Inclusão por desmembramento 01011990 2921005 MATA DE SÃO JOÃO Lei Complementar nº 30 03012008 2929503 SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ Lei Complementar nº 30 03012008 2905701 CAMAÇARI Lei Complementar 014 Federal 08061973 2906501 CANDEIAS Lei Complementar 014 Federal 08061973 2916104 ITAPARICA Lei Complementar 014 Federal 08061973 2919207 LAURO DE FREITAS Lei Complementar 014 Federal 08061973 2925204 POJUCA Lei Complementar 32 22012009 2927408 SALVADOR Lei Complementar 014 Federal 08061973 2929206 SÃO FRANCISCO DO CONDE Lei Complementar 014 Federal 08061973 2930709 SIMÕES FILHO Lei Complementar 014 Federal 08061973 2933208 VERA CRUZ Lei Complementar 014 Federal 08061973 RIDE TERESINA Região Integrada de Desenvolvi mento da Grande Teresina 2200400 ALTOS DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2201606 BENEDITINOS DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2202737 COIVARAS DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2203255 CURRALINHO DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2203305 DEMERVAL LOBÃO DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2205508 JOSÉ DE FREITAS DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2205557 LAGOA ALEGRE DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2205581 LAGOA DO PIAUÍ DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2206308 MIGUEL LEÃO DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2206407 MONSENHOR GIL DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 253 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas ou RIDES em 2010 Observações sobre as Leis das RMs Região Metropolita na e RIDE Código Município Nome Município Legislação Data Lei RIDE TERESINA Região Integrada de Desenvolvi mento da Grande Teresina 2206720 NAZÁRIA Desmembrado do município de Teresina pela Lei Estadual nº 4810 e instalado em 01012009 14111995 2211001 TERESINA DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2211100 UNIÃO DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 2112209 TIMON DECRETO Nº 4367 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 112 19092001 RIDE Petrolina Juazeiro Região Administrati va Integrada de Desenvolvi mento do Polo PetrolinaPE e JuazeiroBA 2608750 LAGOA GRANDE DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2609808 OROCÓ DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2611101 PETROLINA DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2612604 SANTA MARIA DA BOA VISTA DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2907202 CASA NOVA DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2909901 CURAÇÁ DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2918407 JUAZEIRO DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 2930774 SOBRADINHO DECRETO Nº 4366 09092002 Regulamenta a Lei Complementar Nº 113 19092001 Fonte Composição das RMs RIDEs e Aglomerações Urbanas em 2010 elaborado pela Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia do IBGE Ao longo dos anos 2000 diferentemente da tendência observada nos anos 1990 poucos municípios foram criados na região Nordeste De acordo com o IBGE apenas sete municípios foram instituídos nesse período dos quais três foram no Piauí um no Rio Grande do Norte um em Alagoas e dois na Bahia como se observa no Quadro 4 De acordo com a análise dos desmembramentos que proporcionaram a instalação desses novos municípios foi possível verificar que todos os municípios criados entre 2000 e 2010 pertencem às 254 mesmas microrregiões e mesorregiões dos antigos municípios não interferindo assim no recorte regional desenvolvido ao longo desse estudo Quadro A4 Municípios criados entre 2000 e 2010 no Nordeste Código UF Unidade da Federação Código Mesor região Nome Mesor região Código Micror região Nome Microrregião Código Município Nome Município Observação 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2200954 Aroeiras do Itaim Desmembrado de Picos 22 Piauí 2202 Centro Norte Piauiense 22003 Teresina 2206720 Nazária Desmembrado de Teresina 22 Piauí 2202 Centro Norte Piauiense 22003 Teresina 2207793 Pau DArco do Piauí Desmembrado de Altos 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406155 Jundiá Desmembrado de Várzea 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2703759 Jequiá da Praia Desmembrado de São Miguel dos Campos e Coruripe 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2903276 Barrocas Desmembrado de Serrinha 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2919553 Luís Eduardo Magalhães Desmembrado de Barreiras Fonte IBGE Censo Demográfico e IBGE cidades Elaboração própria Por último destacase o Quadro 5 com as 9 unidades federativas 42 mesorregiões 188 microrregiões e 1794 municípios que compõem o Nordeste em 2010 segundo divisão territorial disponível na documentação do Censo Demográfico de 2010 255 Quadro A5 Mesorregiões Microrregiões e Municípios do Nordeste com respectivos códigos segundo as Unidades da Federação UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2100204 Alcântara 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2100832 ApicumAçu 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2101301 Bacuri 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2101350 Bacurituba 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2101905 Bequimão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2102408 Cajapió 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2103109 Cedral 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2103125 Central do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2103703 Cururupu 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2104909 Guimarães 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2106805 Mirinzal 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2109056 Porto Rico do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21001 Litoral Ocidental Maranhense 2111789 Serrano do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21002 Aglomeração Urbana de São Luís 2107506 Paço do Lumiar 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21002 Aglomeração Urbana de São Luís 2109452 Raposa 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21002 Aglomeração Urbana de São Luís 2111201 São José de Ribamar 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21002 Aglomeração Urbana de São Luís 2111300 São Luís 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2101103 Axixá 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2101251 Bacabeira 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2102374 Cachoeira Grande 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2105104 Icatu 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2107100 Morros 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2109205 Presidente Juscelino 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2109601 Rosário 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21003 Rosário 2110203 Santa Rita 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2101707 Barreirinhas 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2105005 Humberto de Campos 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2108058 Paulino Neves 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2109403 Primeira Cruz 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2110278 Santo Amaro do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21004 Lençóis Maranhenses 2112506 Tutóia 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2100709 Anajatuba 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2101004 Arari 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2101772 Bela Vista do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2102507 Cajari 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2103554 Conceição do LagoAçu 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2105153 Igarapé do Meio 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2106508 Matinha 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2106904 Monção 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2107456 Olinda Nova do Maranhão 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2107605 Palmeirândia 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2108256 Pedro do Rosário 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2108306 Penalva 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2108405 Peri Mirim 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2108603 Pinheiro 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2109270 Presidente Sarney 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2109809 Santa Helena 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2110500 São Bento 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2111003 São João Batista 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2111706 São Vicente Ferrer 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2112803 Viana 256 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21005 Baixada Maranhense 2112902 Vitória do Mearim 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2102705 Cantanhede 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2105401 Itapecuru Mirim 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2106631 Matões do Norte 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2106755 Miranda do Norte 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2107209 Nina Rodrigues 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2108801 Pirapemas 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2109304 Presidente Vargas 21 Maranhão 2101 Norte Maranhense 21006 Itapecuru Mirim 2112704 Vargem Grande 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2100550 Amapá do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2101970 Boa Vista do Gurupi 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2102606 Cândido Mendes 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2102903 Carutapera 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2103158 Centro do Guilherme 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2103174 Centro Novo do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2104305 Godofredo Viana 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2104677 Governador Nunes Freire 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2105658 Junco do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2106201 Luís Domingues 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2106326 Maracaçumé 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2106375 Maranhãozinho 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2112407 Turiaçu 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21007 Gurupi 2112456 Turilândia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2100402 Altamira do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2100477 Alto Alegre do Pindaré 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2100873 Araguanã 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2102002 Bom Jardim 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2102036 Bom Jesus das Selvas 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2102150 Brejo de Areia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2102325 Buriticupu 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2104651 Governador Newton Bello 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2105708 Lago da Pedra 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2105963 Lagoa Grande do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2106359 Marajá do Sena 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2107357 Nova Olinda do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2108108 Paulo Ramos 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2108504 PindaréMirim 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2109239 Presidente Médici 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2109908 Santa Inês 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2110005 Santa Luzia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2110039 Santa Luzia do Paruá 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2111029 São João do Carú 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2112274 Tufilândia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2113009 Vitorino Freire 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21008 Pindaré 2114007 Zé Doca 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2100600 Amarante do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2102358 Buritirana 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2103257 Cidelândia 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2103752 Davinópolis 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2104552 Governador Edison Lobão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2105302 Imperatriz 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2105427 Itinga do Maranhão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2105500 João Lisboa 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2105989 Lajeado Novo 257 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2107001 Montes Altos 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2109551 Ribamar Fiquene 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2110856 São Francisco do Brejão 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2111532 São Pedro da Água Branca 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2111763 Senador La Rocque 21 Maranhão 2102 Oeste Maranhense 21009 Imperatriz 2112852 Vila Nova dos Martírios 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2101202 Bacabal 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2101939 Bernardo do Mearim 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2102077 Bom Lugar 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2104008 Esperantinópolis 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2105203 Igarapé Grande 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2105807 Lago do Junco 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2105906 Lago Verde 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2105948 Lago dos Rodrigues 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2106003 Lima Campos 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2107407 Olho dÁgua das Cunhãs 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2108207 Pedreiras 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2108702 Pio XII 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2108900 Poção de Pedras 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2110302 Santo Antônio dos Lopes 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111409 São Luís Gonzaga do Maranhão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111508 São Mateus do Maranhão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111631 São Raimundo do Doca Bezerra 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111672 São Roberto 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2111722 Satubinha 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21010 Médio Mearim 2112233 Trizidela do Vale 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2100956 Arame 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2101608 Barra do Corda 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2104081 Fernando Falcão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2104099 Formosa da Serra Negra 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2104800 Grajaú 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2105351 Itaipava do Grajaú 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2105476 Jenipapo dos Vieiras 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2105609 Joselândia 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2109759 Santa Filomena do Maranhão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2111805 Sítio Novo 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21011 Alto Mearim e Grajaú 2112308 Tuntum 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2103802 Dom Pedro 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104206 Fortuna 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104404 Gonçalves Dias 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104503 Governador Archer 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104602 Governador Eugênio Barros 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104628 Governador Luiz Rocha 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2104701 Graça Aranha 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2109106 Presidente Dutra 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2110708 São Domingos do Maranhão 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2111250 São José dos Basílios 21 Maranhão 2103 Centro Maranhense 21012 Presidente Dutra 2111748 Senador Alexandre Costa 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2100154 Água Doce do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2100907 Araioses 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2106300 Magalhães de Almeida 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2110104 Santa Quitéria do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2110237 Santana do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21013 Baixo Parnaíba Maranhense 2110609 São Bernardo 258 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2100808 Anapurus 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2101731 Belágua 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2102101 Brejo 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2102200 Buriti 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2103208 Chapadinha 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2106409 Mata Roma 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2106672 Milagres do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2110401 São Benedito do Rio Preto 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21014 Chapadinha 2112605 Urbano Santos 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2100436 Alto Alegre do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2102754 Capinzal do Norte 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2103307 Codó 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2103604 Coroatá 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2108454 Peritoró 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21015 Codó 2112100 Timbiras 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21016 Coelho Neto 2100105 Afonso Cunha 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21016 Coelho Neto 2100303 Aldeias Altas 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21016 Coelho Neto 2103406 Coelho Neto 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21016 Coelho Neto 2103901 Duque Bacelar 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2102309 Buriti Bravo 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2103000 Caxias 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2106607 Matões 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2107803 Parnarama 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2111078 São João do Soter 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21017 Caxias 2112209 Timon 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2101509 Barão de Grajaú 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2103505 Colinas 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2105450 Jatobá 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2105922 Lagoa do Mato 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2106706 Mirador 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2107308 Nova Iorque 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2107704 Paraibano 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2107902 Passagem Franca 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2108009 Pastos Bons 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2110906 São Francisco do Maranhão 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2111102 São João dos Patos 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2111904 Sucupira do Norte 21 Maranhão 2104 Leste Maranhense 21018 Chapadas do Alto Itapecuru 2111953 Sucupira do Riachão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2102556 Campestre do Maranhão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2102804 Carolina 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2104057 Estreito 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2109007 Porto Franco 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2111052 São João do Paraíso 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21019 Porto Franco 2111573 São Pedro dos Crentes 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2100501 Alto Parnaíba 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2101400 Balsas 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2104073 Feira Nova do Maranhão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2109502 Riachão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21020 Gerais de Balsas 2112001 Tasso Fragoso 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2101806 Benedito Leite 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2104107 Fortaleza dos Nogueiras 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2106102 Loreto 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2107258 Nova Colinas 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2109700 Sambaíba 259 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2110658 São Domingos do Azeitão 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2110807 São Félix de Balsas 21 Maranhão 2105 Sul Maranhense 21021 Chapadas das Mangabeiras 2111607 São Raimundo das Mangabeiras 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2201200 Barras 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2201507 Batalha 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2201770 Boa Hora 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2201960 Brasileira 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2202059 Cabeceiras do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2202174 Campo Largo do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2203701 Esperantina 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2205409 Joaquim Pires 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2205458 Joca Marques 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2205805 Luzilândia 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2205854 Madeiro 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2206100 Matias Olímpio 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2206209 Miguel Alves 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2206670 Morro do Chapéu do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2206803 Nossa Senhora dos Remédios 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2208403 Piripiri 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2208502 Porto 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22001 Baixo Parnaíba Piauiense 2209971 São João do Arraial 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2201919 Bom Princípio do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202000 Buriti dos Lopes 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202083 Cajueiro da Praia 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202539 Caraúbas do Piauí 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202653 Caxingó 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202703 Cocal 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2202729 Cocal dos Alves 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2204659 Ilha Grande 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2205706 Luís Correia 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2206696 Murici dos Portelas 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2207702 Parnaíba 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2208304 Piracuruca 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2209872 São João da Fronteira 22 Piauí 2201 Norte Piauiense 22002 Litoral Piauiense 2210052 São José do Divino 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2200400 Altos 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2201606 Beneditinos 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2202737 Coivaras 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2203255 Curralinhos 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2203305 Demerval Lobão 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2205508 José de Freitas 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2205557 Lagoa Alegre 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2205581 Lagoa do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2206308 Miguel Leão 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2206407 Monsenhor Gil 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2206720 Nazária 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2207793 Pau DArco do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2211001 Teresina 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22003 Teresina 2211100 União 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2200301 Alto Longá 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2201051 Assunção do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2201945 Boqueirão do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202026 Buriti dos Montes 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202208 Campo Maior 260 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202406 Capitão de Campos 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202604 Castelo do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2202711 Cocal de Telha 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2203420 Domingos Mourão 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2205276 Jatobá do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2205516 Juazeiro do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2205573 Lagoa de São Francisco 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2206357 Milton Brandão 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2206753 Nossa Senhora de Nazaré 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2206951 Novo Santo Antônio 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2207900 Pedro II 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2209906 São João da Serra 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2210409 São Miguel do Tapuio 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22004 Campo Maior 2210656 Sigefredo Pacheco 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2200103 Agricolândia 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2200202 Água Branca 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2200509 Amarante 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2200608 Angical do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2201002 Arraial 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2201408 Barro Duro 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2204105 Francisco Ayres 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2204600 Hugo Napoleão 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2205250 Jardim do Mulato 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2205540 Lagoinha do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2207108 Olho DÁgua do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2207504 Palmeirais 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2207751 Passagem Franca do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2208809 Regeneração 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2209450 Santo Antônio dos Milagres 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2209807 São Gonçalo do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22005 Médio Parnaíba Piauiense 2210508 São Pedro do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2200905 Aroazes 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2201176 Barra DAlcântara 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2203503 Elesbão Veloso 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2204006 Francinópolis 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2204709 Inhuma 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2205599 Lagoa do Sítio 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2206902 Novo Oriente do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2208106 Pimenteiras 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2208601 Prata do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2209153 Santa Cruz dos Milagres 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2209609 São Félix do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2210383 São Miguel da Baixa Grande 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2211308 Valença do Piauí 22 Piauí 2202 CentroNorte Piauiense 22006 Valença do Piauí 2211407 Várzea Grande 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22007 Alto Parnaíba Piauiense 2201150 Baixa Grande do Ribeiro 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22007 Alto Parnaíba Piauiense 2208908 Ribeiro Gonçalves 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22007 Alto Parnaíba Piauiense 2209203 Santa Filomena 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22007 Alto Parnaíba Piauiense 2211209 Uruçuí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2200806 Antônio Almeida 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2201705 Bertolínia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2202752 Colônia do Gurguéia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2203602 Eliseu Martins 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2205607 Landri Sales 261 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2205904 Manoel Emídio 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2206001 Marcos Parente 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2208551 Porto Alegre do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22008 Bertolínia 2210631 Sebastião Leal 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2202251 Canavieira 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2203800 Flores do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2203909 Floriano 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2204501 Guadalupe 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2205102 Itaueira 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2205300 Jerumenha 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2206704 Nazaré do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2207850 Pavussu 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2209005 Rio Grande do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2209708 São Francisco do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2210102 São José do Peixe 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22009 Floriano 2210391 São Miguel do Fidalgo 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2200459 Alvorada do Gurguéia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2201309 Barreiras do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2201903 Bom Jesus 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2203107 Cristino Castro 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2203230 Currais 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2204402 Gilbués 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2206605 Monte Alegre do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2207405 Palmeira do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2208700 Redenção do Gurguéia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2209302 Santa Luz 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22010 Alto Médio Gurguéia 2209757 São Gonçalo do Gurguéia 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2200707 Anísio de Abreu 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2201929 Bonfim do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2201988 Brejo do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2202307 Canto do Buriti 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2202505 Caracol 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2202851 Coronel José Dias 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2203354 Dirceu Arcoverde 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2203453 Dom Inocêncio 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2203750 Fartura do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2204550 Guaribas 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2205532 Jurema 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2207355 Pajeú do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2209559 São Braz do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2210359 São Lourenço do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2210607 São Raimundo Nonato 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2210953 Tamboril do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22011 São Raimundo Nonato 2211357 Várzea Branca 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2201101 Avelino Lopes 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2202901 Corrente 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2203008 Cristalândia do Piauí 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2203206 Curimatá 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2205524 Júlio Borges 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2206654 Morro Cabeça no Tempo 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2207603 Parnaguá 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2208858 Riacho Frio 22 Piauí 2203 Sudoeste Piauiense 22012 Chapadas do Extremo Sul Piauiense 2210623 Sebastião Barros 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2200954 Aroeiras do Itaim 262 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2201804 Bocaina 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2202075 Cajazeiras do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2202778 Colônia do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2203404 Dom Expedito Lopes 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2204352 Geminiano 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2204808 Ipiranga do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2207009 Oeiras 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2207553 Paquetá 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2208007 Picos 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209104 Santa Cruz do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209351 Santana do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209377 Santa Rosa do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209856 São João da Canabrava 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2209955 São João da Varjota 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2210201 São José do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2210375 São Luís do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2210938 Sussuapara 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2210979 Tanque do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22013 Picos 2211704 Wall Ferraz 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2200251 Alagoinha do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2200277 Alegrete do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2204204 Francisco Santos 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2206506 Monsenhor Hipólito 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2208205 Pio IX 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2209401 Santo Antônio de Lisboa 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22014 Pio IX 2210300 São Julião 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2200053 Acauã 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2201556 Bela Vista do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2201572 Belém do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2201739 Betânia do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202091 Caldeirão Grande do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202109 Campinas do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202117 Campo Alegre do Fidalgo 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202133 Campo Grande do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202455 Capitão Gervásio Oliveira 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202554 Caridade do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2202802 Conceição do Canindé 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2203271 Curral Novo do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2203859 Floresta do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2204154 Francisco Macedo 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2204303 Fronteiras 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2204907 Isaías Coelho 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205003 Itainópolis 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205151 Jacobina do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205201 Jaicós 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205359 João Costa 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205565 Lagoa do Barro do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2205953 Marcolândia 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2206050 Massapê do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207207 Padre Marcos 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207306 Paes Landim 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207777 Patos do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207801 Paulistana 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207934 Pedro Laurentino 263 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2207959 Nova Santa Rita 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2208650 Queimada Nova 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2208874 Ribeira do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2209500 Santo Inácio do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2209658 São Francisco de Assis do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2210003 São João do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2210706 Simões 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2210805 Simplício Mendes 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2210904 Socorro do Piauí 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2211506 Vera Mendes 22 Piauí 2204 Sudeste Piauiense 22015 Alto Médio Canindé 2211605 Vila Nova do Piauí 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2300200 Acaraú 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2302057 Barroquinha 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2302305 Bela Cruz 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2302602 Camocim 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2303907 Chaval 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2304251 Cruz 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2304707 Granja 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2306553 Itarema 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2307254 Jijoca de Jericoacoara 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2307809 Marco 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2307908 Martinópole 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23001 Litoral de Camocim e Acaraú 2308906 Morrinhos 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2303402 Carnaubal 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2304236 Croatá 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2305001 Guaraciaba do Norte 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2305308 Ibiapina 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2312304 São Benedito 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2313401 Tianguá 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2313609 Ubajara 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23002 Ibiapaba 2314102 Viçosa do Ceará 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23003 Coreaú 2304004 Coreaú 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23003 Coreaú 2304509 Frecheirinha 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23003 Coreaú 2308807 Moraújo 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23003 Coreaú 2313906 Uruoca 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23004 Meruoca 2300507 Alcântaras 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23004 Meruoca 2308203 Meruoca 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2303105 Cariré 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2304350 Forquilha 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2304657 Graça 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2304905 Groaíras 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2306108 Irauçuba 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2308005 Massapê 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2308377 Miraíma 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2309003 Mucambo 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2309904 Pacujá 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2312007 Santana do Acaraú 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2312809 Senador Sá 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23005 Sobral 2312908 Sobral 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2305803 Ipu 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2305902 Ipueiras 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2310951 Pires Ferreira 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2311009 Poranga 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2311702 Reriutaba 264 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23006 Ipu 2313955 Varjota 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23007 Santa Quitéria 2303659 Catunda 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23007 Santa Quitéria 2305209 Hidrolândia 23 Ceará 2301 Noroeste Cearense 23007 Santa Quitéria 2312205 Santa Quitéria 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23008 Itapipoca 2300754 Amontada 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23008 Itapipoca 2306405 Itapipoca 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23008 Itapipoca 2313500 Trairi 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23009 Baixo Curu 2310209 Paracuru 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23009 Baixo Curu 2310258 Paraipaba 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23009 Baixo Curu 2312403 São Gonçalo do Amarante 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23010 Uruburetama 2306306 Itapagé 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23010 Uruburetama 2313559 Tururu 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23010 Uruburetama 2313757 Umirim 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23010 Uruburetama 2313807 Uruburetama 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2300903 Apuiarés 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2304608 General Sampaio 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2310704 Pentecoste 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2312601 São Luís do Curu 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23011 Médio Curu 2313351 Tejuçuoca 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23012 Canindé 2302800 Canindé 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23012 Canindé 2303006 Caridade 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23012 Canindé 2306603 Itatira 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23012 Canindé 2310407 Paramoti 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2300150 Acarape 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2301208 Aracoiaba 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2301406 Aratuba 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2302107 Baturité 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2302909 Capistrano 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2305100 Guaramiranga 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2306504 Itapiúna 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2309102 Mulungu 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2309805 Pacoti 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2310100 Palmácia 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23013 Baturité 2311603 Redenção 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23014 Chorozinho 2301950 Barreira 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23014 Chorozinho 2303956 Chorozinho 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23014 Chorozinho 2309458 Ocara 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23015 Cascavel 2302206 Beberibe 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23015 Cascavel 2303501 Cascavel 23 Ceará 2302 Norte Cearense 23015 Cascavel 2310852 Pindoretama 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2301000 Aquiraz 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2303709 Caucaia 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2304285 Eusébio 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2304400 Fortaleza 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2304954 Guaiúba 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2306256 Itaitinga 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2307650 Maracanaú 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2307700 Maranguape 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23016 Fortaleza 2309706 Pacatuba 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23017 Pacajus 2305233 Horizonte 23 Ceará 2303 Metropolitana de Fortaleza 23017 Pacajus 2309607 Pacajus 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2301257 Ararendá 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2304103 Crateús 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2305605 Independência 265 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2305654 Ipaporanga 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2308609 Monsenhor Tabosa 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2309300 Nova Russas 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2309409 Novo Oriente 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2311264 Quiterianópolis 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23018 Sertão de Cratéus 2313203 Tamboril 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2301851 Banabuiú 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2302404 Boa Viagem 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2303931 Choró 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2305266 Ibaretama 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2307635 Madalena 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2311306 Quixadá 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23019 Sertão de Quixeramobim 2311405 Quixeramobim 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2300408 Aiuaba 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2301505 Arneiroz 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2303600 Catarina 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2310308 Parambu 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2311900 Saboeiro 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23020 Sertão de Inhamuns 2313302 Tauá 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2300309 Acopiara 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2304269 Deputado Irapuan Pinheiro 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2308351 Milhã 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2308500 Mombaça 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2310506 Pedra Branca 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2310902 Piquet Carneiro 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2312700 Senador Pompeu 23 Ceará 2304 Sertões Cearenses 23021 Sertão de Senador Pompeu 2313005 Solonópole 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23022 Litoral de Aracati 2301109 Aracati 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23022 Litoral de Aracati 2304459 Fortim 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23022 Litoral de Aracati 2305357 Icapuí 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23022 Litoral de Aracati 2306207 Itaiçaba 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2300705 Alto Santo 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2305332 Ibicuitinga 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2307007 Jaguaruana 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2307601 Limoeiro do Norte 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2308708 Morada Nova 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2310001 Palhano 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2311504 Quixeré 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2311801 Russas 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2312502 São João do Jaguaribe 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23023 Baixo Jaguaribe 2313104 Tabuleiro do Norte 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23024 Médio Jaguaribe 2306702 Jaguaretama 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23024 Médio Jaguaribe 2306801 Jaguaribara 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23024 Médio Jaguaribe 2306900 Jaguaribe 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23025 Serra do Pereiro 2304277 Ererê 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23025 Serra do Pereiro 2306009 Iracema 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23025 Serra do Pereiro 2310803 Pereiro 23 Ceará 2305 Jaguaribe 23025 Serra do Pereiro 2311231 Potiretama 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2303808 Cedro 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2305407 Icó 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2305506 Iguatu 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2309508 Orós 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23026 Iguatu 2311355 Quixelô 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2300804 Antonina do Norte 266 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2303303 Cariús 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2307403 Jucás 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2313252 Tarrafas 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23027 Várzea Alegre 2314003 Várzea Alegre 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23028 Lavras da Mangabeira 2301802 Baixio 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23028 Lavras da Mangabeira 2305704 Ipaumirim 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23028 Lavras da Mangabeira 2307502 Lavras da Mangabeira 23 Ceará 2306 CentroSul Cearense 23028 Lavras da Mangabeira 2313708 Umari 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2301307 Araripe 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2301604 Assaré 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2302701 Campos Sales 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2311207 Potengi 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23029 Chapada do Araripe 2311959 Salitre 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23030 Caririaçu 2300606 Altaneira 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23030 Caririaçu 2303204 Caririaçu 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23030 Caririaçu 2304301 Farias Brito 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23030 Caririaçu 2304806 Granjeiro 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23031 Barro 2301703 Aurora 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23031 Barro 2302008 Barro 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23031 Barro 2308104 Mauriti 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2301901 Barbalha 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2304202 Crato 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2307106 Jardim 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2307304 Juazeiro do Norte 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2308401 Missão Velha 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2309201 Nova Olinda 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2311108 Porteiras 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23032 Cariri 2312106 Santana do Cariri 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2300101 Abaiara 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2302503 Brejo Santo 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2307205 Jati 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2308302 Milagres 23 Ceará 2307 Sul Cearense 23033 Brejo Santo 2310605 Penaforte 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2401107 Areia Branca 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2401453 Baraúna 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2404408 Grossos 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2408003 Mossoró 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2411056 Tibau 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24001 Mossoró 2413359 Serra do Mel 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24002 Chapada do Apodi 2401008 Apodi 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24002 Chapada do Apodi 2402303 Caraúbas 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24002 Chapada do Apodi 2403707 Felipe Guerra 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24002 Chapada do Apodi 2404309 Governador DixSept Rosado 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2401305 Augusto Severo 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2405207 Janduís 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2407609 Messias Targino 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2408706 Paraú 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2414456 Triunfo Potiguar 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24003 Médio Oeste 2414605 Upanema 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2400208 Açu 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2400703 Alto do Rodrigues 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2402501 Carnaubais 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2404705 Ipanguaçu 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2404853 Itajá 267 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2406106 Jucurutu 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2409902 Pendências 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2410256 Porto do Mangue 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24004 Vale do Açu 2412807 São Rafael 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2400406 Água Nova 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2402907 Coronel João Pessoa 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2403202 Doutor Severiano 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2403301 Encanto 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2407005 Luís Gomes 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2407252 Major Sales 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2410801 Riacho de Santana 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2412500 São Miguel 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24005 Serra de São Miguel 2414753 VenhaVer 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2400505 Alexandria 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2403905 Francisco Dantas 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2404903 Itaú 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2406007 José da Penha 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2407302 Marcelino Vieira 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2408607 Paraná 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2409407 Pau dos Ferros 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2410009 Pilões 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2410207 Portalegre 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2410504 Rafael Fernandes 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2410702 Riacho da Cruz 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2411007 Rodolfo Fernandes 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2411908 São Francisco do Oeste 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2413607 Severiano Melo 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2413805 Taboleiro Grande 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2414100 Tenente Ananias 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24006 Pau dos Ferros 2414902 Viçosa 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2400604 Almino Afonso 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2400901 Antônio Martins 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2404002 Frutuoso Gomes 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2405900 João Dias 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2406908 Lucrécia 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2407401 Martins 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2408409 OlhodÁgua do Borges 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2409308 Patu 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2410603 Rafael Godeiro 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2413557 Serrinha dos Pintos 24 Rio Grande do Norte 2401 Oeste Potiguar 24007 Umarizal 2414506 Umarizal 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2401859 Caiçara do Norte 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2404101 Galinhos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2404507 Guamaré 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2407203 Macau 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24008 Macau 2411601 São Bento do Norte 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2400307 Afonso Bezerra 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2400802 Angicos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2401909 Caiçara do Rio do Vento 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2403756 Fernando Pedroza 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2405504 Jardim de Angicos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2406700 Lajes 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2409605 Pedra Preta 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24009 Angicos 2409704 Pedro Avelino 268 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2401651 Bodó 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2402709 Cerro Corá 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2403806 Florânia 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2406502 Lagoa Nova 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2411403 Santana do Matos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2413003 São Vicente 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24010 Serra de Santana 2414159 Tenente Laurentino Cruz 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2402006 Caicó 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2404804 Ipueira 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2405603 Jardim de Piranhas 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2411809 São Fernando 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2412104 São João do Sabugi 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2413409 Serra Negra do Norte 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24011 Seridó Ocidental 2414308 Timbaúba dos Batistas 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2400109 Acari 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2402402 Carnaúba dos Dantas 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2403004 Cruzeta 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2403103 Currais Novos 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2403400 Equador 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2405702 Jardim do Seridó 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2408508 Ouro Branco 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2408904 Parelhas 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2411429 Santana do Seridó 24 Rio Grande do Norte 2402 Central Potiguar 24012 Seridó Oriental 2412401 São José do Seridó 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2401602 Bento Fernandes 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2405108 Jandaíra 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2405801 João Câmara 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2408805 Parazinho 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24013 Baixa Verde 2410108 Poço Branco 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2401503 Barcelona 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2402105 Campo Redondo 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2402808 Coronel Ezequiel 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2405009 Jaçanã 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2405405 Japi 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2406403 Lagoa de Velhos 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2406809 Lajes Pintadas 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2407906 Monte das Gameleiras 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2411106 Ruy Barbosa 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2411205 Santa Cruz 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2411700 São Bento do Trairí 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2412302 São José do Campestre 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2412906 São Tomé 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2413300 Serra de São Bento 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2413706 Sítio Novo 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24014 Borborema Potiguar 2414001 Tangará 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2401701 Bom Jesus 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2401800 Brejinho 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2404606 Ielmo Marinho 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2405306 Januário Cicco 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406155 Jundiá 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406205 Lagoa dAnta 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406304 Lagoa de Pedras 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2406601 Lagoa Salgada 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2407807 Monte Alegre 269 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2408300 Nova Cruz 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2409100 Passa e Fica 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2409209 Passagem 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2409332 Santa Maria 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2410306 Presidente Juscelino 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2410900 Riachuelo 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2411502 Santo Antônio 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2412609 São Paulo do Potengi 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2412708 São Pedro 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2413102 Senador Elói de Souza 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2413508 Serrinha 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2414704 Várzea 24 Rio Grande do Norte 2403 Agreste Potiguar 24015 Agreste Potiguar 2414803 Vera Cruz 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2407500 Maxaranguape 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2408953 Rio do Fogo 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2409506 Pedra Grande 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2410405 Pureza 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2412559 São Miguel do Gostoso 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2413904 Taipu 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24016 Litoral Nordeste 2414407 Touros 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2402600 CearáMirim 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2407104 Macaíba 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2408201 Nísia Floresta 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2412005 São Gonçalo do Amarante 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24017 Macaíba 2412203 São José de Mipibu 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24018 Natal 2403251 Parnamirim 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24018 Natal 2403608 Extremoz 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24018 Natal 2408102 Natal 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2401206 Arês 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2401404 Baía Formosa 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2402204 Canguaretama 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2403509 Espírito Santo 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2404200 Goianinha 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2407708 Montanhas 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2409803 Pedro Velho 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2413201 Senador Georgino Avelino 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2414209 Tibau do Sul 24 Rio Grande do Norte 2404 Leste Potiguar 24019 Litoral Sul 2415008 Vila Flor 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2502003 Belém do Brejo do Cruz 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2502300 Bom Sucesso 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2502805 Brejo do Cruz 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2502904 Brejo dos Santos 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2504306 Catolé do Rocha 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2507408 Jericó 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2508109 Lagoa 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2509370 Mato Grosso 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2512804 Riacho dos Cavalos 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2513901 São Bento 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25001 Catolé do Rocha 2514651 São José do Brejo do Cruz 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2500700 São João do Rio do Peixe 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2502052 Bernardino Batista 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2502201 Bom Jesus 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2502409 Bonito de Santa Fé 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2503308 Cachoeira dos Índios 270 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2503704 Cajazeiras 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2504108 Carrapateira 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2509602 Monte Horebe 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2512036 Poço Dantas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2512077 Poço de José de Moura 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2513307 Santa Helena 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2513653 Santarém 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2514503 São José de Piranhas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2516805 Triunfo 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25002 Cajazeiras 2516904 Uiraúna 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2500775 Aparecida 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2503753 Cajazeirinhas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2504504 Condado 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2505501 Vista Serrana 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2508406 Lastro 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2508802 Malta 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2509156 Marizópolis 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2510006 Nazarezinho 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2510907 Paulista 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2512101 Pombal 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2513208 Santa Cruz 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2513927 São Bentinho 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2513968 São Domingos 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2513984 São Francisco 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2514206 São José da Lagoa Tapada 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2516201 Sousa 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25003 Sousa 2517209 Vieirópolis 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2501153 Areia de Baraúnas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2503407 Cacimba de Areia 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2508703 Mãe dÁgua 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2510709 Passagem 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2510808 Patos 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2512606 Quixabá 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2513802 Santa Teresinha 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2514404 São José de Espinharas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25004 Patos 2514602 São José do Bonfim 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2500205 Aguiar 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2502607 Igaracy 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2504207 Catingueira 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2504801 Coremas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2505907 Emas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2510204 Nova Olinda 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2510402 Olho dÁgua 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2511301 Piancó 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25005 Piancó 2513604 Santana dos Garrotes 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2502102 Boa Ventura 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2504405 Conceição 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2505303 Curral Velho 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2505600 Diamante 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2506608 Ibiara 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2507002 Itaporanga 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2511004 Pedra Branca 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2513356 Santa Inês 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2513505 Santana de Mangueira 271 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2514305 São José de Caiana 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25006 Itaporanga 2515708 Serra Grande 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2500106 Água Branca 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2503555 Cacimbas 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2505402 Desterro 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2506707 Imaculada 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2508000 Juru 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 2509008 Manaíra 25 Paraíba 2501 Sertão Paraibano 25007 Serra do Teixeira 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Oriental Paraibano 2506202 Frei Martinho 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2507705 Juazeirinho 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2510303 Nova Palmeira 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2511103 Pedra Lavrada 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2511400 Picuí 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2515401 Seridó 25 Paraíba 2502 Borborema 25009 Seridó Oriental Paraibano 2516755 Tenório 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2500734 Amparo 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2501351 Assunção 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2503902 Camalaú 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2504702 Congo 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2504850 Coxixola 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2508505 Livramento 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2509701 Monteiro 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2510600 Ouro Velho 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2510659 Parari 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2512200 Prata 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2514107 São João do Tigre 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2514800 São José dos Cordeiros 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2515203 São Sebastião do Umbuzeiro 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2515500 Serra Branca 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2516300 Sumé 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2516508 Taperoá 25 Paraíba 2502 Borborema 25010 Cariri Ocidental 2517407 Zabelê 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2500536 Alcantil 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2501575 Barra de Santana 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2501708 Barra de São Miguel 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2502508 Boqueirão 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2503100 Cabaceiras 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2504074 Caraúbas 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2504355 Caturité 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2506509 Gurjão 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2512788 Riacho de Santo Antônio 272 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2513851 Santo André 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2513943 São Domingos do Cariri 25 Paraíba 2502 Borborema 25011 Cariri Oriental 2514008 São João do Cariri 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2500577 Algodão de Jandaíra 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2500908 Arara 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2501609 Barra de Santa Rosa 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2505105 Cuité 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2505352 Damião 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2510105 Nova Floresta 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2510501 Olivedos 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2512002 Pocinhos 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2512705 Remígio 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2516102 Soledade 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25012 Curimataú Ocidental 2516151 Sossêgo 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2501005 Araruna 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2503506 Cacimba de Dentro 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2504157 Casserengue 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2505709 Dona Inês 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2512747 Riachão 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2516003 Solânea 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25013 Curimataú Oriental 2516409 Tacima 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25014 Esperança 2501203 Areial 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25014 Esperança 2506004 Esperança 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25014 Esperança 2509503 Montadas 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25014 Esperança 2515104 São Sebastião de Lagoa de Roça 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2500304 Alagoa Grande 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2500403 Alagoa Nova 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2501104 Areia 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2501500 Bananeiras 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2502706 Borborema 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2509339 Matinhas 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2511608 Pilões 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25015 Brejo Paraibano 2515906 Serraria 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2500502 Alagoinha 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2500809 Araçagi 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2501906 Belém 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2503605 Caiçara 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2505204 Cuitegi 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2505808 Duas Estradas 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2506301 Guarabira 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2508208 Lagoa de Dentro 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2508554 Logradouro 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2509800 Mulungu 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2511707 Pilõezinhos 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2511806 Pirpirituba 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2515609 Serra da Raiz 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25016 Guarabira 2515930 Sertãozinho 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2502151 Boa Vista 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2504009 Campina Grande 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2506103 Fagundes 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2508307 Lagoa Seca 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2509206 Massaranduba 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2512408 Puxinanã 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2512507 Queimadas 273 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25017 Campina Grande 2515807 Serra Redonda 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2503803 Caldas Brandão 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2506400 Gurinhém 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2506806 Ingá 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2506905 Itabaiana 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2507200 Itatuba 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2507606 Juarez Távora 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2509404 Mogeiro 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2512754 Riachão do Bacamarte 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25018 Itabaiana 2513109 Salgado de São Félix 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2501302 Aroeiras 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2506251 Gado Bravo 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2509909 Natuba 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2513158 Santa Cecília 25 Paraíba 2503 Agreste Paraibano 25019 Umbuzeiro 2517001 Umbuzeiro 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2501401 Baía da Traição 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2504033 Capim 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2505238 Cuité de Mamanguape 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2505279 Curral de Cima 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2507101 Itapororoca 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2507309 Jacaraú 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2508901 Mamanguape 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2509057 Marcação 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2509305 Mataraca 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2512721 Pedro Régis 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25020 Litoral Norte 2512903 Rio Tinto 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2504900 Cruz do Espírito Santo 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2507903 Juripiranga 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2509107 Mari 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2511509 Pilar 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2512762 Riachão do Poço 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2514453 São José dos Ramos 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2515005 São Miguel de Taipu 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2515302 Sapé 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25021 Sapé 2515971 Sobrado 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2501807 Bayeux 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2503209 Cabedelo 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2504603 Conde 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2507507 João Pessoa 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2508604 Lucena 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25022 João Pessoa 2513703 Santa Rita 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25023 Litoral Sul 2500601 Alhandra 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25023 Litoral Sul 2503001 Caaporã 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25023 Litoral Sul 2511202 Pedras de Fogo 25 Paraíba 2504 Mata Paraibana 25023 Litoral Sul 2511905 Pitimbu 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2601102 Araripina 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2602001 Bodocó 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2605301 Exu 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2606309 Granito 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2607307 Ipubi 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2609907 Ouricuri 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2612455 Santa Cruz 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2612554 Santa Filomena 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2614303 Moreilândia 274 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26001 Araripina 2615607 Trindade 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2604304 Cedro 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2609303 Mirandiba 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2610400 Parnamirim 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2612208 Salgueiro 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2613503 São José do Belmonte 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2614006 Serrita 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26002 Salgueiro 2616100 Verdejante 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2600104 Afogados da Ingazeira 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2602506 Brejinho 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2603405 Calumbi 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2603900 Carnaíba 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2605608 Flores 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2606903 Iguaraci 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2607109 Ingazeira 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2607703 Itapetim 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2611533 Quixaba 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2612471 Santa Cruz da Baixa Verde 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2612802 Santa Terezinha 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2613602 São José do Egito 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2613909 Serra Talhada 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2614402 Solidão 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2614600 Tabira 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2615706 Triunfo 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26003 Pajeú 2615904 Tuparetama 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2601201 Arcoverde 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2601805 Betânia 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2605103 Custódia 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2606606 Ibimirim 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2607000 Inajá 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2609154 Manari 26 Pernambuco 2601 Sertão Pernambucano 26004 Sertão do Moxotó 2614105 Sertânia 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2600203 Afrânio 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2603009 Cabrobó 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2605152 Dormentes 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2608750 Lagoa Grande 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2609808 Orocó 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2611101 Petrolina 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2612604 Santa Maria da Boa Vista 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26005 Petrolina 2615201 Terra Nova 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2601607 Belém do São Francisco 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2603926 Carnaubeira da Penha 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2605707 Floresta 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2607406 Itacuruba 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2608057 Jatobá 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2611002 Petrolândia 26 Pernambuco 2602 São Francisco Pernambucano 26006 Itaparica 2614808 Tacaratu 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2600500 Águas Belas 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2602803 Buíque 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2607505 Itaíba 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2610806 Pedra 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2615805 Tupanatinga 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26007 Vale do Ipanema 2616001 Venturosa 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2600609 Alagoinha 275 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2601706 Belo Jardim 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2601904 Bezerros 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2602605 Brejo da Madre de Deus 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2603108 Cachoeirinha 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2603801 Capoeiras 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2604106 Caruaru 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2606408 Gravatá 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2608008 Jataúba 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2610905 Pesqueira 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2611200 Poção 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2611705 Riacho das Almas 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2612406 Sanharó 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2613008 São Bento do Una 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2613107 São Caitano 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26008 Vale do Ipojuca 2614709 Tacaimbó 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2604155 Casinhas 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2605806 Frei Miguelinho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2612505 Santa Cruz do Capibaribe 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2612703 Santa Maria do Cambucá 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2614501 Surubim 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2615003 Taquaritinga do Norte 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2615409 Toritama 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2616183 Vertente do Lério 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26009 Alto Capibaribe 2616209 Vertentes 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2602209 Bom Jardim 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2604908 Cumaru 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2605400 Feira Nova 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2608107 João Alfredo 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2608909 Limoeiro 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2609105 Machados 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2609709 Orobó 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2610509 Passira 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2612109 Salgadinho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26010 Médio Capibaribe 2613800 São Vicente Ferrer 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2601003 Angelim 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2602100 Bom Conselho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2602407 Brejão 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2603207 Caetés 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2603306 Calçado 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2603702 Canhotinho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2604700 Correntes 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2606002 Garanhuns 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2606507 Iati 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608255 Jucati 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608305 Jupi 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608404 Jurema 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608602 Lagoa do Ouro 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2608800 Lajedo 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2610103 Palmeirina 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2610301 Paranatama 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2612307 Saloá 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2613206 São João 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26011 Garanhuns 2615102 Terezinha 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2600302 Agrestina 276 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2600807 Altinho 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2601300 Barra de Guabiraba 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2602308 Bonito 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2603504 Camocim de São Félix 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2605004 Cupira 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2606705 Ibirajuba 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2608701 Lagoa dos Gatos 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2610202 Panelas 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2612000 Sairé 26 Pernambuco 2603 Agreste Pernambucano 26012 Brejo Pernambucano 2613305 São Joaquim do Monte 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2600708 Aliança 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2602704 Buenos Aires 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2603603 Camutanga 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2604007 Carpina 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2604601 Condado 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2605509 Ferreiros 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2606200 Goiana 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2607653 Itambé 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2607802 Itaquitinga 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2608453 Lagoa do Carro 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2608503 Lagoa de Itaenga 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2609006 Macaparana 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2609501 Nazaré da Mata 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2610608 Paudalho 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2615300 Timbaúba 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2615508 Tracunhaém 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26013 Mata Setentrional Pernambucana 2616308 Vicência 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2604403 Chã de Alegria 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2604502 Chã Grande 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2606101 Glória do Goitá 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2611309 Pombos 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26014 Vitória de Santo Antão 2616407 Vitória de Santo Antão 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2600401 Água Preta 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2600906 Amaraji 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2601409 Barreiros 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2601508 Belém de Maria 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2604205 Catende 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2604809 Cortês 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2605202 Escada 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2605905 Gameleira 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2607950 Jaqueira 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2608206 Joaquim Nabuco 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2609204 Maraial 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2610004 Palmares 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2611408 Primavera 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2611507 Quipapá 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2611804 Ribeirão 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2611903 Rio Formoso 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2612901 São Benedito do Sul 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2613404 São José da Coroa Grande 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2614204 Sirinhaém 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2614857 Tamandaré 26 Pernambuco 2604 Mata Pernambucana 26015 Mata Meridional Pernambucana 2616506 Xexéu 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26016 Itamaracá 2601052 Araçoiaba 277 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26016 Itamaracá 2606804 Igarassu 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26016 Itamaracá 2607604 Ilha de Itamaracá 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26016 Itamaracá 2607752 Itapissuma 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2600054 Abreu e Lima 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2603454 Camaragibe 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2607901 Jaboatão dos Guararapes 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2609402 Moreno 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2609600 Olinda 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2610707 Paulista 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2611606 Recife 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26017 Recife 2613701 São Lourenço da Mata 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26018 Suape 2602902 Cabo de Santo Agostinho 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26018 Suape 2607208 Ipojuca 26 Pernambuco 2605 Metropolitana de Recife 26019 Fernando de Noronha 2605459 Fernando de Noronha 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2700102 Água Branca 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2701605 Canapi 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2703304 Inhapi 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2705002 Mata Grande 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27001 Serrana do Sertão Alagoano 2706422 Pariconha 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27002 Alagoana do Sertão do São Francisco 2702405 Delmiro Gouveia 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27002 Alagoana do Sertão do São Francisco 2705804 Olho dÁgua do Casado 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27002 Alagoana do Sertão do São Francisco 2707107 Piranhas 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2701803 Carneiros 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2702504 Dois Riachos 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2704609 Maravilha 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2706109 Ouro Branco 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2706208 Palestina 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2706406 Pão de Açúcar 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2707206 Poço das Trincheiras 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2708006 Santana do Ipanema 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2708402 São José da Tapera 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27003 Santana do Ipanema 2708956 Senador Rui Palmeira 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2700706 Batalha 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2700904 Belo Monte 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2703403 Jacaré dos Homens 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2703700 Jaramataia 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2704401 Major Isidoro 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2705408 Monteirópolis 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2705705 Olho dÁgua das Flores 27 Alagoas 2701 Sertão Alagoano 27004 Batalha 2706000 Olivença 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2700805 Belém 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2701209 Cacimbinhas 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2702553 Estrela de Alagoas 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2703106 Igaci 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2704807 Maribondo 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2704906 Mar Vermelho 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2705309 Minador do Negrão 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2706307 Palmeira dos Índios 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2706604 Paulo Jacinto 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2707602 Quebrangulo 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27005 Palmeira dos Índios 2709004 Tanque dArca 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2700300 Arapiraca 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2701506 Campo Grande 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2702009 Coité do Nóia 278 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2702355 Craíbas 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2702603 Feira Grande 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2702900 Girau do Ponciano 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2704104 Lagoa da Canoa 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2704203 Limoeiro de Anadia 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2708808 São Sebastião 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27006 Arapiraca 2709103 Taquarana 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27007 Traipu 2705903 Olho dÁgua Grande 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27007 Traipu 2708204 São Brás 27 Alagoas 2702 Agreste Alagoano 27007 Traipu 2709202 Traipu 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2701902 Chã Preta 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2703007 Ibateguara 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2707008 Pindoba 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2708105 Santana do Mundaú 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2708303 São José da Laje 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2709301 União dos Palmares 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27008 Serrana dos Quilombos 2709400 Viçosa 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2700409 Atalaia 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2701100 Branquinha 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2701308 Cajueiro 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2701357 Campestre 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2701704 Capela 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2702108 Colônia Leopoldina 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2702801 Flexeiras 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2703502 Jacuípe 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2703809 Joaquim Gomes 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2703908 Jundiá 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2705101 Matriz de Camaragibe 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2705200 Messias 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2705507 Murici 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2705606 Novo Lino 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2707305 Porto Calvo 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27009 Mata Alagoana 2708501 São Luís do Quitunde 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2703601 Japaratinga 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2704500 Maragogi 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2706505 Passo de Camaragibe 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2707404 Porto de Pedras 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27010 Litoral Norte Alagoano 2708709 São Miguel dos Milagres 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2700508 Barra de Santo Antônio 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2700607 Barra de São Miguel 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2702207 Coqueiro Seco 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2704302 Maceió 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2704708 Marechal Deodoro 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2706448 Paripueira 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2706901 Pilar 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2707701 Rio Largo 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2707909 Santa Luzia do Norte 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27011 Maceió 2708907 Satuba 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2700201 Anadia 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2701001 Boca da Mata 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2701407 Campo Alegre 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2702306 Coruripe 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2703759 Jequiá da Praia 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2704005 Junqueiro 279 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2707800 Roteiro 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2708600 São Miguel dos Campos 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27012 São Miguel dos Campos 2709152 Teotônio Vilela 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2702702 Feliz Deserto 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2703205 Igreja Nova 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2706703 Penedo 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2706802 Piaçabuçu 27 Alagoas 2703 Leste Alagoano 27013 Penedo 2707503 Porto Real do Colégio 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2801207 Canindé de São Francisco 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2802205 Feira Nova 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2802403 Gararu 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2802601 Gracho Cardoso 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2803104 Itabi 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2804201 Monte Alegre de Sergipe 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2804508 Nossa Senhora da Glória 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2805406 Poço Redondo 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28001 Sergipana do Sertão do São Francisco 2805604 Porto da Folha 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2801405 Carira 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2802304 Frei Paulo 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2804458 Nossa Senhora Aparecida 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2805000 Pedra Mole 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2805208 Pinhão 28 Sergipe 2801 Sertão Sergipano 28002 Carira 2806008 Ribeirópolis 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2800209 Aquidabã 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2801900 Cumbe 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2803807 Malhada dos Bois 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2804300 Muribeca 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2804607 Nossa Senhora das Dores 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28003 Nossa Senhora das Dores 2807006 São Miguel do Aleixo 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2800506 Areia Branca 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2801009 Campo do Brito 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2802908 Itabaiana 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2803708 Macambira 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2803906 Malhador 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2804102 Moita Bonita 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28004 Agreste de Itabaiana 2806800 São Domingos 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28005 Tobias Barreto 2805505 Poço Verde 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28005 Tobias Barreto 2807105 Simão Dias 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28005 Tobias Barreto 2807402 Tobias Barreto 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28006 Agreste de Lagarto 2803500 Lagarto 28 Sergipe 2802 Agreste Sergipano 28006 Agreste de Lagarto 2805802 Riachão do Dantas 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2800100 Amparo de São Francisco 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2800704 Brejo Grande 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2801108 Canhoba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2801603 Cedro de São João 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2802700 Ilha das Flores 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2804409 Neópolis 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2804706 Nossa Senhora de Lourdes 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2805703 Propriá 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2806404 Santana do São Francisco 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28007 Propriá 2807303 Telha 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28008 Cotinguiba 2801306 Capela 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28008 Cotinguiba 2802007 Divina Pastora 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28008 Cotinguiba 2806503 Santa Rosa de Lima 280 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28008 Cotinguiba 2807204 Siriri 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2803302 Japaratuba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2803401 Japoatã 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2804904 Pacatuba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2805307 Pirambu 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28009 Japaratuba 2806909 São Francisco 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2801504 Carmópolis 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2802502 General Maynard 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2803609 Laranjeiras 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2804003 Maruim 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2805901 Riachuelo 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2806107 Rosário do Catete 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28010 Baixo Cotinguiba 2806602 Santo Amaro das Brotas 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28011 Aracaju 2800308 Aracaju 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28011 Aracaju 2800605 Barra dos Coqueiros 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28011 Aracaju 2804805 Nossa Senhora do Socorro 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28011 Aracaju 2806701 São Cristóvão 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2800407 Arauá 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2800670 Boquim 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2801702 Cristinápolis 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2803005 Itabaianinha 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2805109 Pedrinhas 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2806206 Salgado 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2807501 Tomar do Geru 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28012 Boquim 2807600 Umbaúba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28013 Estância 2802106 Estância 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28013 Estância 2802809 Indiaroba 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28013 Estância 2803203 Itaporanga dAjuda 28 Sergipe 2803 Leste Sergipano 28013 Estância 2806305 Santa Luzia do Itanhy 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2902500 Baianópolis 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2903201 Barreiras 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2907400 Catolândia 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2911105 Formosa do Rio Preto 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2919553 Luís Eduardo Magalhães 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2926202 Riachão das Neves 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29001 Barreiras 2928901 São Desidério 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2901403 Angical 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2904407 Brejolândia 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2909406 Cotegipe 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2909703 Cristópolis 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2920452 Mansidão 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2928406 Santa Rita de Cássia 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2930907 Tabocas do Brejo Velho 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29002 Cotegipe 2933455 Wanderley 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2906105 Canápolis 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2908101 Cocos 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2909109 Coribe 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2909307 Correntina 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2917359 Jaborandi 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2928109 Santa Maria da Vitória 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2928208 Santana 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2929057 São Félix do Coribe 29 Bahia 2901 Extremo Oeste Baiano 29003 Santa Maria da Vitória 2930303 Serra Dourada 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2905909 Campo Alegre de Lourdes 281 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2907202 Casa Nova 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2909901 Curaçá 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2918407 Juazeiro 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2924405 Pilão Arcado 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2926004 Remanso 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2930204 Sento Sé 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29004 Juazeiro 2930774 Sobradinho 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2900207 Abaré 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2907707 Chorrochó 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2911402 Glória 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2919900 Macururé 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2924009 Paulo Afonso 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29005 Paulo Afonso 2927101 Rodelas 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2902708 Barra 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2904753 Buritirama 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2913200 Ibotirama 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2915353 Itaguaçu da Bahia 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2921609 Morpará 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2922250 Muquém de São Francisco 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29006 Barra 2933604 XiqueXique 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2903904 Bom Jesus da Lapa 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2907103 Carinhanha 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2910776 Feira da Mata 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2923704 Paratinga 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2930154 Serra do Ramalho 29 Bahia 2902 Vale SãoFranciscano da Bahia 29007 Bom Jesus da Lapa 2930758 Sítio do Mato 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2901353 Andorinha 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2901809 Antônio Gonçalves 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2906006 Campo Formoso 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2910859 Filadélfia 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2917003 Itiúba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2917706 Jaguarari 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2924603 Pindobaçu 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2930105 Senhor do Bonfim 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29008 Senhor do Bonfim 2932457 Umburanas 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2901155 América Dourada 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2903003 Barra do Mendes 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2903235 Barro Alto 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2905305 Cafarnaum 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2906204 Canarana 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2907608 Central 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2911303 Gentio do Ouro 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2912400 Ibipeba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2913101 Ibititá 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2914406 Iraquara 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2914604 Irecê 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2918357 João Dourado 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2918506 Jussara 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2919157 Lapão 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2922052 Mulungu do Morro 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2925600 Presidente Dutra 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2929255 São Gabriel 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2930808 Souto Soares 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29009 Irecê 2932408 Uibaí 282 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2905107 Caém 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2905503 Caldeirão Grande 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2906873 Capim Grosso 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2917508 Jacobina 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2921203 Miguel Calmon 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2921401 Mirangaba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2921708 Morro do Chapéu 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2923357 Ourolândia 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2924801 Piritiba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2925253 Ponto Novo 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2925931 Quixabeira 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2929370 São José do Jacuípe 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2929800 Saúde 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2930600 Serrolândia 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2933109 Várzea do Poço 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29010 Jacobina 2933158 Várzea Nova 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2902609 Baixa Grande 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2903805 Boa Vista do Tupim 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2911907 Iaçu 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2912608 Ibiquera 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2914703 Itaberaba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2919009 Lajedinho 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2919603 Macajuba 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2920106 Mairi 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2922102 Mundo Novo 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2927200 Ruy Barbosa 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2931301 Tapiramutá 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29011 Itaberaba 2933059 Várzea da Roça 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2900405 Água Fria 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2901502 Anguera 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2901700 Antônio Cardoso 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2908200 Conceição da Feira 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2908507 Conceição do Jacuípe 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2908903 Coração de Maria 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2910305 Elísio Medrado 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2910800 Feira de Santana 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2913804 Ipecaetá 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2914000 Ipirá 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2914505 Irará 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2916856 Itatim 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2923308 Ouriçangas 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2924108 Pedrão 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2924652 Pintadas 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2925956 Rafael Jambeiro 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2927507 Santa Bárbara 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2928307 Santanópolis 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2928505 Santa Teresinha 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2928802 Santo Estêvão 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2929305 São Gonçalo dos Campos 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2930402 Serra Preta 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2931103 Tanquinho 29 Bahia 2903 Centro Norte Baiano 29012 Feira de Santana 2931400 Teodoro Sampaio 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2909208 Coronel João Sá 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2918100 Jeremoabo 283 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2924207 Pedro Alexandre 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2927606 Santa Brígida 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29013 Jeremoabo 2930766 Sítio do Quinto 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2906808 Cansanção 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2906824 Canudos 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2910701 Euclides da Cunha 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2921500 Monte Santo 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2922656 Nordestina 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2925808 Queimadas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2925907 Quijingue 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2931905 Tucano 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29014 Euclides da Cunha 2932002 Uauá 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2900355 Adustina 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2901601 Antas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2902658 Banzaê 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2907806 Cícero Dantas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2907905 Cipó 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2910750 Fátima 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2911857 Heliópolis 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2916500 Itapicuru 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2922904 Nova Soure 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2923050 Novo Triunfo 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2923100 Olindina 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2923803 Paripiranga 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2926509 Ribeira do Amparo 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29015 Ribeira do Pombal 2926608 Ribeira do Pombal 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2902104 Araci 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2903276 Barrocas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2903607 Biritinga 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2906402 Candeal 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2906857 Capela do Alto Alegre 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2908408 Conceição do Coité 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2911253 Gavião 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2913309 Ichu 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2919108 Lamarão 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2922730 Nova Fátima 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2924058 Pé de Serra 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2926103 Retirolândia 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2926301 Riachão do Jacuípe 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2928000 Santaluz 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2928950 São Domingos 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2930501 Serrinha 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2931509 Teofilândia 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29016 Serrinha 2933000 Valente 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2900306 Acajutiba 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2900702 Alagoinhas 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2901908 Aporá 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2902054 Araças 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2902203 Aramari 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2909604 Crisópolis 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2913705 Inhambupe 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2927002 Rio Real 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29017 Alagoinhas 2929701 Sátiro Dias 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2907004 Cardeal da Silva 284 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2908606 Conde 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2910503 Entre Rios 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2910602 Esplanada 29 Bahia 2904 Nordeste Baiano 29018 Entre Rios 2917904 Jandaíra 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2901106 Amélia Rodrigues 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2907509 Catu 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2915908 Itanagra 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2921005 Mata de São João 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2925204 Pojuca 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2929503 São Sebastião do Passé 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29019 Catu 2931707 Terra Nova 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2902302 Aratuípe 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2904852 Cabaceiras do Paraguaçu 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2904902 Cachoeira 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2907301 Castro Alves 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2908309 Conceição do Almeida 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2909802 Cruz das Almas 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2910206 Dom Macedo Costa 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2911600 Governador Mangabeira 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2917805 Jaguaripe 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2920601 Maragogipe 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2922201 Muniz Ferreira 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2922300 Muritiba 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2922508 Nazaré 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2927309 Salinas da Margarida 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2928604 Santo Amaro 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2928703 Santo Antônio de Jesus 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2929008 São Félix 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2929107 São Felipe 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2929602 Sapeaçu 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2929750 Saubara 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29020 Santo Antônio de Jesus 2933174 Varzedo 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2905701 Camaçari 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2906501 Candeias 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2910057 Dias dÁvila 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2916104 Itaparica 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2919207 Lauro de Freitas 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2919926 Madre de Deus 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2927408 Salvador 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2929206 São Francisco do Conde 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2930709 Simões Filho 29 Bahia 2905 Metropolitana de Salvador 29021 Salvador 2933208 Vera Cruz 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2904100 Boquira 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2904209 Botuporã 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2904506 Brotas de Macaúbas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2907558 Caturama 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2912509 Ibipitanga 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2913002 Ibitiara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2914109 Ipupiara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2919801 Macaúbas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2923035 Novo Horizonte 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2923209 Oliveira dos Brejinhos 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29022 Boquira 2931053 Tanque Novo 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2900108 Abaíra 285 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2901304 Andaraí 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2902807 Barra da Estiva 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2904001 Boninal 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2904050 Bonito 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2908804 Contendas do Sincorá 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2912202 Ibicoara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2915007 Itaeté 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2918605 Jussiape 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2919306 Lençóis 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2921906 Mucugê 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2922854 Nova Redenção 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2923506 Palmeiras 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2924306 Piatã 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2926707 Rio de Contas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2929909 Seabra 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2932804 Utinga 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29023 Seabra 2933406 Wagner 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2900603 Aiquara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2901007 Amargosa 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2901957 Apuarema 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2904308 Brejões 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2909505 Cravolândia 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2914208 Irajuba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2914307 Iramaia 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2915106 Itagi 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2916708 Itaquara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2916906 Itiruçu 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2917607 Jaguaquara 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918001 Jequié 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918209 Jiquiriçá 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918308 Jitaúna 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918704 Lafaiete Coutinho 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2918803 Laje 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2919058 Lajedo do Tabocal 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2920502 Maracás 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2920809 Marcionílio Souza 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2921302 Milagres 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2922409 Mutuípe 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2922805 Nova Itarana 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2924900 Planaltino 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2927903 Santa Inês 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2929404 São Miguel das Matas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29024 Jequié 2932101 Ubaíra 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2900504 Érico Cardoso 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2910107 Dom Basílio 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2919504 Livramento de Nossa Senhora 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2923605 Paramirim 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29025 Livramento do Brumado 2926905 Rio do Pires 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2905008 Caculé 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2905206 Caetité 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2906600 Candiba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2911709 Guanambi 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2912004 Ibiassucê 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2913408 Igaporã 286 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2917334 Iuiú 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2917409 Jacaraci 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2918753 Lagoa Real 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2919405 Licínio de Almeida 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2920205 Malhada 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2921054 Matina 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2921807 Mortugaba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2923407 Palmas de Monte Alto 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2924504 Pindaí 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2926400 Riacho de Santana 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2930006 Sebastião Laranjeiras 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29026 Guanambi 2932606 Urandi 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2902005 Aracatu 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2904605 Brumado 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2906899 Caraíbas 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2908705 Condeúba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2909000 Cordeiros 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2911659 Guajeru 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2917201 Ituaçu 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2919959 Maetinga 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2920304 Malhada de Pedras 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2924702 Piripá 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2925709 Presidente Jânio Quadros 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2926806 Rio do Antônio 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2931004 Tanhaçu 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29027 Brumado 2931806 Tremedal 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2901205 Anagé 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2902906 Barra do Choça 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2903508 Belo Campo 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2903706 Boa Nova 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2903953 Bom Jesus da Serra 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2904803 Caatiba 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2905156 Caetanos 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2906709 Cândido Sales 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2910008 Dário Meira 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2912301 Ibicuí 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2913507 Iguaí 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2920403 Manoel Vitorino 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2921450 Mirante 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2922706 Nova Canaã 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2925006 Planalto 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2925105 Poções 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29028 Vitória da Conquista 2933307 Vitória da Conquista 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2910404 Encruzilhada 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2915809 Itambé 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2916401 Itapetinga 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2916807 Itarantim 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2917102 Itororó 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2919702 Macarani 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2920007 Maiquinique 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2925402 Potiraguá 29 Bahia 2906 Centro Sul Baiano 29029 Itapetinga 2926657 Ribeirão do Largo 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2905404 Cairu 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2905800 Camamu 287 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2913457 Igrapiúna 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2917300 Ituberá 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2920700 Maraú 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2922607 Nilo Peçanha 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2924678 Piraí do Norte 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2925758 Presidente Tancredo Neves 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2931202 Taperoá 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29030 Valença 2932903 Valença 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2900900 Almadina 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2902252 Arataca 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2902401 Aurelino Leal 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2903102 Barra do Rocha 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2903300 Barro Preto 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2903409 Belmonte 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2904704 Buerarema 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2905602 Camacan 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2906303 Canavieiras 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2908002 Coaraci 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2910909 Firmino Alves 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2911006 Floresta Azul 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2911204 Gandu 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2911501 Gongogi 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2912103 Ibicaraí 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2912707 Ibirapitanga 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2912905 Ibirataia 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2913606 Ilhéus 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2913903 Ipiaú 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2914802 Itabuna 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2914901 Itacaré 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2915205 Itagibá 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2915403 Itaju do Colônia 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2915502 Itajuípe 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2915700 Itamari 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2916203 Itapé 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2916302 Itapebi 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2916609 Itapitanga 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2918555 Jussari 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2920908 Mascote 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2922755 Nova Ibiá 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2923902 Pau Brasil 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2927804 Santa Cruz da Vitória 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2928059 Santa Luzia 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2929354 São José da Vitória 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2931608 Teolândia 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2932200 Ubaitaba 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2932309 Ubatã 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2932507 Una 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2932705 Uruçuca 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29031 IlhéusItabuna 2933505 Wenceslau Guimarães 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2900801 Alcobaça 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2906907 Caravelas 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2910727 Eunápolis 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2911808 Guaratinga 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2912806 Ibirapuã 288 UF NomeUF Mesor região NomeMesorregião Micror região NomeMicrorregião Município NomeMunicípio 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2914653 Itabela 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2915304 Itagimirim 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2915601 Itamaraju 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2916005 Itanhém 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2918456 Jucuruçu 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2918902 Lajedão 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2921104 Medeiros Neto 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2922003 Mucuri 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2923001 Nova Viçosa 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2925303 Porto Seguro 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2925501 Prado 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2927705 Santa Cruz Cabrália 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2931350 Teixeira de Freitas 29 Bahia 2907 Sul Baiano 29032 Porto Seguro 2933257 Vereda Fonte IBGE Censo Demográfico 2010 289 Anexo 12 Participação regional do Nordeste no PIB Nacional e as mudanças no Sistema de Contas Nacionais e nas Contas Regionais do IBGE As mudanças que ocorreram no Sistema de Contas Nacionais e nas Contas Regionais do IBGE a partir dos anos 1990 alteram a intensidade da participação regional do Nordeste no produto nacional em termos percentuais Mesmo com as alterações realizadas no início dos anos 2000 os dados referentes ao peso relativo da região Nordeste no PIB do país entre 1999 e 2002 permanecem diferentes das participações das séries históricas com base em 1985 e 1991 como é possível observar através do Gráfico A1 141 141 131 131 131 124 124 126 130 127 129 135 136 139 110 115 120 125 130 135 140 145 Gráfico A1 Participação do Nordeste no PIB nacional 19852014 IBGE 19852004 REFERÊNCIA 1985 IBGE 19952010 REFERÊNCIA 1991 IBGE 19992010 REFERÊNCIA 2002 IBGE20022014 REFERÊNCIA 2010 Fonte IBGE Elaboração própria 290 Anexo 13 Diferenças entre as três principais microrregiões do Nordeste e suas áreas metropolitanas Quadro A6 Quadro Comparativo entre as 3 principais Microrregiões e suas Regiões Metropolitanas Fonte IBGE Censo Demográfico de 2010 e Composição das RMs RIDEs e Aglomerações Urbanas em 2010 elaborado pela Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia do IBGE Legenda Diferença entre os municípios que compõem as Microrregiões e as Regiões Metropolitanas Nome da Microrregião Código do Município Nome do Município Região Metropolitana Nome do Município Legislação Data Lei Fortaleza 2301000 Aquiraz RM Fortaleza Aquiraz Lei Complementar 014 Federal 08061973 Fortaleza 2303709 Caucaia RM Fortaleza Cascavel Lei Complementar 078 26062009 Fortaleza 2304285 Eusébio RM Fortaleza Caucaia Lei Complementar 014 Federal 08061973 Fortaleza 2304400 Fortaleza RM Fortaleza Chorozinho Lei Complementar 018 29121999 Fortaleza 2304954 Guaiúba RM Fortaleza Eusébio Lei Complementar 018 29121999 Fortaleza 2306256 Itaitinga RM Fortaleza Fortaleza Lei Complementar 014 Federal 08061973 Fortaleza 2307650 Maracanaú RM Fortaleza Guaiúba Lei Complementar 018 29121999 Fortaleza 2307700 Maranguape RM Fortaleza Horizonte Lei Complementar 018 29121999 Fortaleza 2309706 Pacatuba RM Fortaleza Itaitinga Lei Complementar 018 29121999 RM Fortaleza Maracanaú Lei Complementar 052 Federal 16041986 RM Fortaleza Maranguape Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Fortaleza Pacajus Lei Complementar 018 29121999 RM Fortaleza Pacatuba Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Fortaleza Pindoretama Lei Complementar 078 26062009 RM Fortaleza São Gonçalo do Amarante Lei Complementar 018 29121999 Recife 2600054 Abreu e Lima RM Recife Abreu e Lima Lei Complementar 010 06011994 Recife 2603454 Camaragibe RM Recife Araçoiaba Inclusão por desmembramento 01011997 Recife 2607901 Jaboatão dos Guararapes RM Recife Cabo De Santo Agostinho Lei Complementar 014 Federal 08061973 Recife 2609402 Moreno RM Recife Camaragibe Lei Complementar 010 06011994 Recife 2609600 Olinda RM Recife Igarassu Lei Complementar 014 Federal 08061973 Recife 2610707 Paulista RM Recife Ilha De Itamaracá Lei Complementar 014 Federal 08061973 Recife 2611606 Recife RM Recife Ipojuca Lei Complementar 010 06011994 Recife 2613701 São Lourenço da Mata RM Recife Itapissuma Lei Complementar 010 06011994 RM Recife Jaboatão Dos Guararapes Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife Moreno Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife Olinda Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife Paulista Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife Recife Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Recife São Lourenço da Mata Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2905701 Camaçari RM Salvador Camaçari Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2906501 Candeias RM Salvador Candeias Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2910057 Dias dÁvila RM Salvador Dias Dávila Inclusão por desmembramento 01011986 Salvador 2916104 Itaparica RM Salvador Itaparica Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2919207 Lauro de Freitas RM Salvador Lauro De Freitas Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2919926 Madre de Deus RM Salvador Madre De Deus Inclusão por desmembramento 01011990 Salvador 2927408 Salvador RM Salvador Mata De São João Lei Complementar 30 03012008 Salvador 2929206 São Francisco do Conde RM Salvador Pojuca Lei Complementar 32 22012009 Salvador 2930709 Simões Filho RM Salvador Salvador Lei Complementar 014 Federal 08061973 Salvador 2933208 Vera Cruz RM Salvador São Francisco do Conde Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Salvador São Sebastião do Passé Lei Complementar 30 03012008 RM Salvador Simões Filho Lei Complementar 014 Federal 08061973 RM Salvador Vera Cruz Lei Complementar 014 Federal 08061973 Municípios que compõem as Mesorregiões no Censo 2010 Municípios que compõem as Regiões Metropolitanas em 2010 Observações sobre as Leis da RMs 291 Anexo 14 Mudanças metodológicas da CNAE 10 e da CNAE 20 para a classificação de segmentos da indústria extrativa mineral e de transformação período de 20002010 A Pesquisa Industrial Anual Empresa PIA do IBGE que divulga informações sobre as indústrias extrativa mineral e de transformação para todos os Estados do Nordeste é uma das principais fontes disponíveis de informação sobre a dinâmica industrial juntamente com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física PIMPF também do IBGE Entretanto a partir de 2007 importantes mudanças metodológicas foram realizadas na Classificação Nacional por Atividades Econômicas CNAE que subdivide os segmentos industriais das pesquisas passandose da CNAE versão 10 para a versão CNAE 20 Devido a essa mudança perdeuse a série histórica sendo disponibilizados os dados de 2007 em diante apenas para a versão 20 O site da Comissão Nacional de Classificação CONCLA do IBGE disponibiliza uma compatibilização das CNAEs classificadas a partir da categoria seção ou seja dividida em 5 dígitos48 entretanto os dados da PIA disponíveis no site do IBGE são apenas na categoria divisão a 2 dígitos da CNAE impossibilitando assim uma correspondência desses dados Nesse sentido como o objetivo desse estudo era realizar uma análise das transformações ocorridas ao longo da primeira década dos anos 2000 optouse por analisar duas tabelas separadas uma de 2000 a 2007 com os dados da CNAE 10 e outra de 2007 a 2010 com os dados de CNAE 20 Entretanto como ressalta Oliveira 2014 para a indústria de transformação as observações mais importantes quanto à estrutura e mudança metodológica entre as duas séries são As atividades de Edição de livros revistas e outros materiais gráficos foram alocadas no setor de serviços com a criação de uma divisão exclusiva para elas divisão 58 Isso levou o segmento a perder metade do Valor da Transformação Industrial apenas em virtude da mudança da CNAE Contudo esse é um segmento que mesmo dinâmico não é relevante na estrutura produtiva estadual Embora as padarias com vendas diretas ao público de produtos elaborados no próprio estabelecimento tenham sido alocadas no setor de comércio varejista na CNAE 20 a PIA manteve a panificação no segmento de Fabricação de alimentos A partir da CNAE 20 a divisão 29 Fabricação de veículos automotores reboques e carrocerias passou a incluir a Fabricação de material elétrico para veículos As atividades da divisão 37 Reciclagem na CNAE 10 foram incorporadas nas respectivas divisões da origem do insumo principal na CNAE 20 48 Disponível em httpconclaibgegovbrclassificacoescorrespondenciasatividadeseconomicashtml Acesso em 20 de outubro de 2015 292 As atividades da divisão 33 Manutenção reparação e instalação de máquinas e equipamentos da CNAE 10 foram alocadas em uma divisão específica na CNAE 20 Na classificação adotada neste trabalho foram reunidas a outros segmentos industriais de modo a compor um grupo único OLIVEIRA 2014 p 328329 Já para a indústria extrativa é possível observar que a principal mudança metodológica ocorre na retirada das atividades de apoio à extração mineral exceto petróleo e gás natural de dentro da classificação das diversas indústrias extrativas e a criação de uma divisão específica para classificálas no caso a divisão 09 Atividades de apoio à extração de minerais ANEXO ESTATÍSTICO 293 Tabela A1 Nordeste Grandes projetos industriais anunciados em fase de construção ou recentemente inaugurados em estados do Nordeste até 2016 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte AL Mineração Vale Verde Cobre e ferro empresa canadense Aura Minerals Craíbas R 840 milhões Início das obras estava previsto para julho de 2013 início das operações para o primeiro semestre de 2015 Reserva de exploração de 230 milhões de toneladas em cobre e ferro localizadas as jazidas em Craíbas e Arapiraca Governo estadual interveio para garantir fornecimento de água com a construção da Adutora do Agreste previsão de inauguração em 2014 e de energia via Eletrobras Distribuidora de Alagoas Seplande AL httpaquiacontececombrnoticia201 30327mineradoravaleverdeinicia obrasemjulho AL Fábrica de etanol Bioflex GranBio São Miguel dos Campos R 315 milhões Construção autorizada pela ANP em 81013 previsão de operação 2014 Etanol de segunda geração a partir do bagaço e da palha da cana A Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis ANP autorizou a Bioflex Agroindustrial empresa da GranBio antiga GraalBio do grupo Graal a construir uma planta produtora de etanol anidro na zona rural de São Miguel dos Santos município de Alagoas A capacidade de produção será de 250 metros cúbicos por dia Valor Econômico 81013 httpwwwvalorcombragro3297938 anpautorizaconstrucaodeusinade etanoldagranbioem alagoasixzz2iqFJTcIn httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage15codnoti cia1036964616 AL Braskem Marechal Deodoro R 1 bilhão Inauguração prevista para julho de 2014 Duas unidades uma para a produção de MVC monômero de cloreto de vinila outra para fabricação de PVC policloreto de vinila ambas com capacidade de 200 mil toneladas por ano Seplande AL e httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage4codnotic ia1041947012 Ver também httpwwwapimeccombrapimecNEs howaspxidcanal2457idmateria3 5170 AL Portobello Cerâmica Marechal Deodoro Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela R 220 milhões Início das obras no dia 1º de novembro 2013 entrega no final de 2014 início de operações em janeiro de 2015 Fábrica recebe incentivos estaduais Vai produzir azulejos e pisos atendendo a todo o mercado entre os estados da Bahia e Ceará além de exportar para o mercado internacional como os Estados Unidos e a Europa httpwwwseplandealgovbrsalade imprensanoticiasceramicaportobello iniciasuasobrasemnovembrodeste anoemalagoas AL Estaleiro EISA Pontal do Coruripe município de CoruripeAL R 14 bilhão Anunciado Recebeu financiamento de R 2 bilhões para começar a se instalar no Estado O Estado de São Paulo 23 de setembro de 2013 httptnh1ne10uolcombrnoticiaec onomia20130723257143estaleiro decoruripeseraomaiordopais afirmadonodogruposinergy httpwwwsistemafiemgcombrfatoin dustrialindexphpnoticiasler939 294 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte BA Fábrica de automóveis JAC Camaçari R 900 milhões Pedra fundamental lançada em 2012 previsão de entrada em operação dezembro de 2014 httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2016 httpwwwjacmotorsbrasilcombrfab rica BA Fábrica de Cosméticos Boticário Camaçari R 535 milhões Início da construção em 2012 início de operações estava previsto para segundo semestre de 2013 Valor do investimento inclui também o Centro de Distribuição do Grupo Boticário em São Gonçalo dos Campos httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2017 httpwwwaratuonlinecombrnoticia 106535fabricadecosmeticoscomeca aoperaremcamacarihtml BA Complexo Eólico Desenvix Brotas de Macaúbas na Chapada Diamantina R 425 milhões Entrou em operação em 2012 Três usinas eólicas cada uma com 300 MW de potência instalada UEE Macaúbas UEE Novo Horizonte e UEE Seabra totalizando 900 MW httpwwwsnpowercombrprojetos eusinascomplexoeolicodesenvix bahia httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2018 BA Complexo Eólico Alto Sertão I Renova Energia Caetité Igaporã e Guanambi R 12 bilhão 2013 Complexo vai gerar 294 megawatts de energia limpa httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2019 BA Complexo Eólico Alto Sertão II 15 usinas Renova Energia Região da Serra Geral R 14 bilhão Obras iniciadas em dez 2012 Complexo terá capacidade instalada de 3861 megawatts httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2020 295 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte BA Usinas eólicas Cristal Primavera e São Judas da Enel Green Power EGP Região da Chapada R 448 milhões Obras iniciadas em dezembro de 2013 Vão gerar 90 megawatts de energia httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2021 BA Estaleiro Enseada do Paraguaçu Baía do Iguape em Maragojipe R 2 bilhões Previsto para iniciar produção em 2014 Estaleiro vai se tornar o segundo maior do Brasil podendo processar 36 mil toneladasano de aço Governo da Bahia em httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2022 BA Exploração de minério de ferro Cabral Resources Austrália Região de Brumado R 39 bilhões Investimento inclui unidade industrial no município de Livramento de Nossa Senhora para fabricar concentrado de ferro com teor entre 67 e 69 httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2023 httpwwwbrumadoagoracombranti gotagcabralmineracao BA Fábrica de gesso acartonado Grupo SaintGobain França Feira de Santana R 125 milhões A localização foi estrategicamente escolhida tanto pelos crescentes mercados do Nordeste Centro Oeste e Norte do País como pela maior disponibilidade da gipsita informou a empresa em nota A região de Araripina no sertão de Pernambuco concentra boa parte das reservas nacionais de gipsita principal matériaprima para fabricação de gesso httpwwwvalorcombrempresas293 6482saintgobainvaiinvestirr125 milhoesnabahiaixzz2is0r5O3g httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2024 BA Unidade de produção de calcário britado e moído e argila em estado natural Grupo CPX Lajedinho microrregião de Itaberaba R 450 milhões São matériasprimas para a fabricação de cimento httpwwwcomunicacaobagovbrnot icias20121217estadofecha2012 comquaser70bilhoespara investimentosindustriaisprevistosate 2025 BA Fábrica de resinas automotivas Basf Camaçari R 16 bilhão httpwwwbrasileconomicocombrno ticiasnovospolosindustriaisseduzem montadoras109576html 296 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte BA Expansão da Ford Camaçari R 400 milhões httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage8codnotic ia1036203507 CE Fábrica de Cimento Poty Votorantim Sobral R 700 milhões Início de operações 2015 Diário do Nordeste em httpdiariodonordesteglobocommat eriaaspcodigo1287924 CE Refinaria Premium II Petrobras Complexo Industrial e Portuário do Pecém R 22 bilhões Sem previsão 300 mil barris por dia Produção de diesel servirá para exportação e para o mercado brasileiro A produção de derivados será principalmente diesel e QAV combustível de avião httpwwwadececegovbrindexphp refinaria CE Companhia Siderúrgica do Pecém Vale e Dongkuk e Posco Coreia Complexo Industrial e Portuário do Pecém R 84 bilhões Início de operações 2015 httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage8codnotic ia1036203507 CE Usina de Itataia fosfato e urânio Santa Quitéria R 750 milhões 2016 O fosfato com previsão de 240 mil toneladas anuais será utilizado para fertilizantes O urânio com produção estimada em 1600 toneladas anuais será utilizado pela usina nuclear Angra III Itataia concentra a maior jazida de urânio do País httpwwwfolhavaledocafecombrreg ioprojetosantaquiteriaedestaque noiiiencontrodemineracodoceara 11196780Um5MR3Cq9U httpwwwadececegovbrindexphp fosfatoeuranio MA Refinaria Premium I de petróleo Petrobras Bacabeiras R 40 bilhões Operação prevista para 2017 A Refinaria Premium I da Petrobras é a maior obra do PAC Ela irá maximizar a produção no Brasil de óleo diesel de alta qualidade Terá capacidade de processar cerca de 600 mil barrisdia Início de operação em 2016 httpimiranteglobocomnoticias201 30321ministrolobaoconfirma continuidadenasobrasdarefinaria premiumishtml httpwwwpacgovbrif1e1c8ab MA Fábrica de Celulose Grupo Suzano Imperatriz R 6 bilhões Operação prevista para 2013 Planta terá capacidade para 15 milhão de toneladas por ano de celulose de mercado de eucalipto gerando ainda um excedente de energia de 100 megawatts httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63635 MA Itapecuru Bioenergia Cana de açúcar e Álcool Aldeias Altas R 400 milhões httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63637 297 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte MA Agro Serra Cana de açúcar e álcool São Raimundo das Mangabeiras R 200 milhões httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63638 MA Siderúrgica Integrada Gusa Nordeste Aciaria e laminação Açailândia R 310 milhões Operação estava prevista para 2012 Produção de laminados de aço 1ª fase 500 mil tano httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63639 MA Dimensão Indústria de Aços Planos Grupo Dimensão São Luís R 160 milhões Operação prevista para 2013 Capacidade 240 mil tonano de perfis chapas tubos e outros httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63640 MA Consórcio de Alumínio do Maranhão ALUMAR Expansão da Refinaria São Luís R 6 bilhões Em operação 2009 Objetivo ampliar a capacidade de produção de alumina de 15 milhão para 35 milhões de tano httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63641 MA Notaro Alimentos Complexo Industrial Avícola Balsas R 146 milhões Granja Incubatório fábrica de ração produção de óleo e farelo de soja granjas integradas centro de distribuição Capacidade 150000 aves dia httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63642 MA UTE Itaqui MPX Energia São Luís R 18 bilhão Operação prevista 2009 para 2012 httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63643 MA UTE Paranaíba MPX e Energia Santo Antônio dos Lopes R 6 bilhões Fase inicial da construção de 1200 MW com investimentos de R 2 bilhões Previsão de operação 1ª fase 2013 Capacidade 3722 MW httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63644 MA Bacia do Parnaíba Terrestre Prospecção de gás OGX MPX e Petra Energia 8 blocos exploratórios 52 municípios R 700 milhões httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63645 298 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte MA Bacia do Parnaíba TerrestreOGX MPX Unidade de Tratamento de Gás Poços Gavião Real e Gavião Azul R 800 milhões Início da produção Janeiro de 2013 httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63646 MA O potencial dos ventos atraiu a Bioenergy Geradora de Energia para o Maranhão A empresa investe em um parque eólico nos municípios de Tutóia e Paulino Neves no litoral maranhense Tutoia e Paulino Neves Litoral Maranhense R 45 bilhões A empresa anunciou que pretende iniciar ainda este ano a implantação dos primeiros 230 MW do complexo com investimentos iniciais de R 900 milhões httpwwwsedincmagovbrpaginasv iewpaginasaspxid41UmqFQnC q9U MA Bacias PAMA e Barreirinhas OGX Maranhão PAMA 5 Blocos R 310 milhões httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63647 MA Suzano Energia Renovável Complexo de produção de pellets de biomassa Chapadinha R 12 bilhões Capacidade 2 milhões tonano httpwwwintegracaogovbrcdocum entlibrarygetfileuuid4827cf9c 05e046baaa08 e4947bf230dcgroupId63636 299 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte PE Fábrica de automóveis Fiat Goiana R 7 bilhões Em construção A fábrica da Fiat em Pernambuco será instalada em um terreno com 14 milhões de metros quadrados de área contínua no município de Goiana Ele comporta um complexo polo automotivo composto pela fábrica parque de fornecedores centro de treinamento centro de pesquisa e desenvolvimento pista de testes e campo de provas A concentração de todos esses processos produtivos em um mesmo parque industrial vai possibilitar o aumento da eficiência na linha de montagem Até a inauguração serão aproximadamente dois anos de obras A terraplenagem começou em janeiro de 2012 e o início da produção está previsto para 2014 httpprogramapernambucofiatcomb rsobreoprogramascr PE Shineray Montadora de Motos Suape R 130 milhões Em construção previsão de início de operações em março de 2014 Terá capacidade para produzir 120 mil motocicletas por ano e as operações deverão ser iniciadas em março do próximo ano httpwwwbrasil247compt247pern ambuco24793653 PE Fábrica de vidros planos Brennand Goiana R 770 milhões PE Pólo Farmacoquímico Hemobras Goiana R 15 bilhão Somente a Hemobras está em implantação PE Estaleiro Atlântico Sul Suape PE Estaleiro Promar Suape PE Estaleiro CMO Suape R 33 bilhões Anunciado 300 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte PE Refinaria Abreu e Lima Suape R 34 bilhões Em obras Quando pronta a Refinaria Abreu e Lima poderá processar 230 mil barris de óleodia 70 desse total vai virar diesel produzirá gás de cozinha GLP nafta petroquímica e combustível para siderurgia e indústria de cerâmica coque entre outros Estimase que 20 da produção será voltada para Pernambuco e o restante para os demais Estados do Nordeste httpwwwpacgovbrif1e1c8ab PE Polo Petroquímico Suape R 68 bilhões Petroquímica Suape em obras O Complexo PQS é constituído pela Companhia Petroquímica Suape e pela Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco Citepe Juntas elas formam o Complexo Industrial QuímicoTêxtil que reúne três unidades industriais integradas uma para produção de ácido tereftálico PTA outra para produzir polímeros e filamentos de poliéster POY e uma terceira que fabricará resina para embalagens PET httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage15codnoti cia1308201376973843002 PE Estaleiro Galictio Empresas espanholas Indasa Tecnymo ElectroRayma e Gabadi R 950 milhões PE O grupo GL Empreendimentos comandado pelo empresário Gerson Lucena está construindo no município de Moreno uma fábrica de alimentos Moreno R 143 milhões Previsão de início no primeiro semestre de 2014 O grupo GL Empreendimentos comandado pelo empresário Gerson Lucena está construindo no município de Moreno uma fábrica de alimentos O investimento inicial é de R 143 milhões Os incentivos fiscais foram aprovados esta semana pelo Conselho estadual de Política Industrial Comercial e de Serviços Condic Moreno ganha indústria de alimentos Diário de Pernambuco Online Economia PE 10 de setembro de 2013 em httpcniempautacomemostranotic iaphppgpesquisapage3codnotic ia1309101378856139014 301 UF Projeto Localização Valor do investimento Estado atual Observações Fonte PE Polo cervejeiro de Igarassu e Itapissuma A região ganhará fábricas da Ambev e da Itaipava além da ampliação da unidade da Schin Igarassu e Itapissuma R 15 bilhão Juntos os investimentos totalizam R 15 bilhão e devem gerar aproximadamente 2 mil empregos diretos destacou o presidente da AD Diper SECRETARIA DA CASA CIVIL DE PERNAMBUCO em httpwwwacaradevitoriacombr2013 09governodepernambucoatrai 944html PI Indústria de produção de proteína animal Tomazini Uruçuí R 600 milhões Notícias 180 Graus em http180grauscomnoticiasgoverno investeeminfraestruturaeincentivos paraatrairnovosinvestimentos industriais PI Indústria de embalagens de lata da Crown Brand Buiding Packing Polo Industrial Norte de Teresina R 150 milhões Notícias 180 Graus em http180grauscomnoticiasgoverno investeeminfraestruturaeincentivos paraatrairnovosinvestimentos industriais PI Mineradora Bemisa Paulistana R 34 bilhões 2016 Projeto tem mais de 1 bilhão de toneladas de minério de ferro magnetítico certificadas httpbemisacombrpt brnossosprojetosprojetosemimplanta C3A7C3A3oplanaltopiauC3A Daspx A produção anual do projeto será de 15 milhões de toneladas de Pellet Feed Fine de qualidade Premium e níveis de contaminantes abaixo dos padrões de mercado obtido através do processo de concentração magnética Fonte GOMES 2014 302 Quadro A7 Dimensões indicadores e definições utilizadas para mensuração da desigualdade a partir de uma abordagem multidimensional Dimensão Indicador Definição Justificativa Mercado de Trabalho e Renda Taxa de Desemprego Relação entre o total de ocupados e a população economicamente ativa Indicadores de mercado de trabalho e renda permitem avaliar a condição diferenciada de inserção econômica e de acesso a benefícios monetários públicos entre os distintos grupos populacionais ao mercado de trabalho e à renda na medida em que estes mensuram uma parcela da dimensão econômica da desigualdade Taxa de Formalização Relação entre os ocupados com contribuição à previdência e o total de ocupados Taxa de Assalariamento Relação entre o número de assalariados trabalhadores agrícolas do setor privado do setor público e empregados domésticos e o total de ocupados Incidência do trabalho agrícola Relação entre o número de domicílios com ao menos um membro ocupado no setor agrícola e o total de domicílios Incidência da previdência social Relação entre o número de domicílios com ao menos um membro que tenha recebido algum tipo de remuneração oriunda da previdência social aposentadoria ou pensão e o total de domicílios Incidência de programas sociais Relação entre o número de domicílios que recebiam algum tipo de benefício social renda mínima bolsa escola bolsa família BPC etc e o total de domicílios Incidência da renda do trabalho Relação entre o número de domicílios com ao menos um membro que exercia trabalho remunerado e o total de domicílios Participação da renda do trabalho na renda total Relação entre a massa de rendimentos do trabalho e a massa de rendimentos de todas as fontes Rendimento Domiciliar per capita Valor do rendimento médio domiciliar per capita Índice de Gini Medida de desigualdade do rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão Relação entre o número de domicílios sem televisão e o total de domicílios Indicadores de consumo permitem avaliar as diferenças entre os distintos grupos populacionais em termos de acesso a bens e serviços de uso individual que estão diretamente relacionados à dimensão econômica da desigualdade acesso à renda Proporção de domicílios sem máquina de lavar Relação entre o número de domicílios sem máquina de lavar e o total de domicílios Proporção de domicílios sem geladeira Relação entre o número de domicílios sem geladeira ou freezer e o total de domicílios Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 Relação entre o número de domicílios sem telefone fixo ou celular e o total de domicílios Proporção de domicílios sem computador Relação entre o número de domicílios sem computador pessoal e o total de domicílios Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 Relação entre o número de domicílios sem veículo particular e o total de domicílios Condições do domicílio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório Número médio de moradores por cômodo utilizado como dormitório Indicadores de condição de vida permitem avaliar as diferenças em termos Densidade de morador por banheiro Número médio de moradores por banheiro exclusivo do domicílio Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo do domicílio Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem banheiro de uso exclusivo do domicílio e o total de domicílios Proporção domicílios sem esgoto apropriado Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem esgoto apropriado fossa rudimentar vala rio lago ou mar e o total de domicílios 303 Dimensão Indicador Definição Justificativa Condições do domicílio e acesso a bens públicos Proporção domicílios sem água encanada Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem água canalizada no domicílio ou na propriedade e o total de domicílios sociais habitacionais entre os distintos grupos populacionais na medida em que o acesso aos bens e serviços públicos de uso coletivo estão diretamente relacionados à dimensão social da desigualdade Proporção domicílios sem coleta de lixo apropriada Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem coleta de lixo apropriada por exemplo o lixo é queimado enterrado jogado em terreno baldio ou logradouro público jogado em rio lago ou mar e o total de domicílios Proporção domicílios sem acesso à energia elétrica Relação entre o número de domicílios vivendo em domicílios sem energia elétrica no domicílio e o total de domicílios Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em Relação entre o número de pessoas que não sabem ler e escrever com mais de 15 anos de idade e o total de pessoas com 15 anos ou mais Indicadores educacionais permitem a avaliação de mais uma dimensão da desigualdade associada ao direito constitucional do cidadão de ter acesso ao conhecimento e à educação Taxa escolarização das crianças de 6 a 14 anos Relação entre o número de crianças de 6 a 14 anos que frequentavam a escola e o total de crianças nessa mesma faixa etária Defasagem escolar 6 a 14 anos Relação entre o número de crianças de 6 a 14 anos em defasagem escolar e o total de crianças nessa mesma faixa etária Incidência do ensino médio completo na população de maiores de 17 anos de idade Relação entre o número de pessoas maiores de 17 anos com ensino médio completo e o total de pessoas de 18 anos ou mais Incidência do ensino superior completo na população de maiores de 21 anos de idade Relação entre o número de pessoas maiores de 21 anos com ensino superior completo e o total de pessoas de 22 anos ou mais Demografia Razão dependência Relação entre o número de pessoas com menos de 15 eou mais de 65 anos e o número de pessoas pertencentes a faixa etária de 15 a 64 anos Indicadores demográficos possibilitam a mensuração das diferenças em termos de razão de dependência da população tamanho das domicílios estrutura e chefia familiar condição migratória variável de controle para mensurar as diferenças quanto à vulnerabilidade eou adaptação ao local de moradia entre os domicílios com período de residência inferior a 4 anos além da taxa de mortalidade infantil Tamanho médio dos domicílios Número médio de pessoas por família Proporção de domicílios com chefia de não brancos Relação entre o número de domicílios com chefia de não brancos e o total de domicílios Proporção domicílios com chefia feminina Relação entre o número de domicílios com chefia feminina e o total de domicílios Proporção de domicílios com residência inferior a 4 anos Relação entre o número de domicílios com residência inferior a 4 anos e o total de domicílios Mortalidade Infantil Relação entre o número de óbitos infantis por cada mil crianças nascidas vivas Fonte TROVÃO 2015 com adaptações da autora 304 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 21001 21002 21003 21004 21005 21006 21007 21008 21009 21010 21011 21012 21013 21014 21015 21016 21017 21018 21019 21020 21021 22001 22002 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 54 196 95 56 70 91 88 97 111 94 81 63 61 63 100 107 122 61 98 121 98 68 104 Taxa de Formalização 155 484 184 149 158 142 126 154 291 185 137 117 115 136 167 233 239 153 231 261 195 144 245 Taxa de Assalariamento 621 717 590 545 627 635 663 666 697 645 616 679 513 515 587 683 649 617 680 702 600 634 631 Incidência do trabalho agrícola 518 49 303 490 517 493 555 437 232 359 439 486 395 396 299 414 240 362 299 311 283 421 231 Incidência da previdência social 344 266 345 380 337 319 249 290 266 364 320 315 393 377 379 308 349 359 323 310 387 345 379 Incidência de programas sociais 02 18 03 06 15 63 04 05 12 06 07 26 03 07 09 15 16 09 06 04 07 14 11 Incidência da renda do trabalho 722 880 690 733 783 809 690 740 842 731 667 787 568 674 641 656 730 641 762 764 548 771 771 Participação da renda do trabalho na renda total 740 791 718 686 739 732 799 793 856 729 733 783 630 695 691 766 731 703 775 852 691 694 706 Rendimento Domiciliar per capita 1 1357 4874 1347 1213 1408 1192 1393 1696 3051 1646 1674 1802 1165 1461 1501 1465 1903 1649 2527 2884 1795 1502 2437 Índice de Gini2 0571 0643 0549 0570 0569 0556 0551 0565 0613 0544 0588 0564 0546 0594 0573 0558 0561 0572 0597 0676 0597 0576 0639 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 496 87 457 630 525 492 536 422 214 321 527 365 548 525 416 470 327 469 384 419 509 499 289 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 983 846 973 980 975 981 976 961 915 960 962 961 980 980 973 980 961 970 932 930 955 983 952 Proporção de domicílios sem geladeira 638 136 609 682 612 623 705 518 277 431 598 496 618 592 555 562 437 567 396 437 554 577 388 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 937 568 905 943 927 924 957 909 782 895 919 920 962 903 943 926 849 928 850 862 916 938 841 Proporção de domicílios sem computador 988 926 985 982 987 991 982 980 971 982 981 985 986 985 987 990 983 991 981 974 978 991 976 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 971 821 953 969 962 960 964 935 879 933 936 920 952 955 954 948 913 939 878 876 924 933 872 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 26 26 29 31 27 29 29 28 25 26 28 25 27 28 26 28 26 26 26 26 25 26 25 Densidade de morador por banheiro 306 44 259 340 222 214 410 161 67 110 183 133 219 191 166 195 99 149 83 99 171 118 61 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 866 330 835 866 815 811 897 752 487 667 775 723 800 801 776 796 634 758 565 637 760 689 446 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 697 328 467 311 473 262 539 362 446 294 271 314 214 316 347 164 276 399 372 287 403 181 137 Proporção de domicílios sem água encanada 226 135 296 207 188 128 220 173 71 154 262 244 230 164 127 158 125 216 60 78 171 228 153 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 941 337 869 893 917 869 926 716 377 601 704 741 896 907 615 705 617 805 632 555 811 781 488 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 271 06 264 392 310 299 233 225 78 135 335 157 345 375 241 285 211 291 220 264 312 360 173 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 261 70 285 370 283 381 324 362 215 335 355 351 403 355 390 404 308 345 215 222 259 403 306 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 931 962 929 849 911 912 870 866 950 883 860 916 848 917 862 892 896 892 922 883 913 931 906 Defasagem escolar 6 a 14 anos 538 356 499 533 532 516 575 533 483 509 528 525 528 562 553 579 511 511 514 479 569 598 548 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 89 342 113 57 87 87 40 70 131 88 68 86 59 95 74 71 108 84 97 109 81 63 113 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 19 64 14 35 16 32 16 25 28 26 19 23 27 25 29 36 31 24 26 23 28 57 47 Demografia Razão de dependência 792 536 881 944 795 871 870 783 671 718 829 746 852 829 755 784 707 744 741 783 798 751 684 Tamanho médio das famílias 46 44 49 53 47 47 50 48 44 44 48 43 49 47 44 47 44 44 45 46 47 45 45 Proporção de famílias com chefia de não brancos 785 676 792 786 709 798 796 720 701 690 708 739 767 774 751 824 791 689 702 717 695 771 683 Proporção de famílias com chefia feminina 252 324 236 177 236 224 158 186 228 237 167 219 181 198 254 206 265 217 220 232 179 187 232 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 13 31 09 07 10 10 43 28 61 21 22 28 24 15 20 17 41 25 55 63 32 39 56 Mortalidade Infantil 3 172 197 210 96 126 254 201 134 200 163 181 173 149 134 336 165 209 142 95 46 26 267 158 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 305 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 22003 22004 22005 22006 22007 22008 22009 22010 22011 22012 22013 22014 22015 23001 23002 23003 23004 23005 23006 23007 23008 23009 23010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 147 74 63 81 77 75 87 87 62 65 81 41 76 88 74 70 50 110 72 58 76 104 89 Taxa de Formalização 467 175 155 189 119 149 253 136 133 113 224 135 138 183 165 161 215 318 161 187 197 207 181 Taxa de Assalariamento 723 550 550 538 610 562 643 612 603 622 596 633 577 657 674 672 589 646 615 549 623 697 657 Incidência do trabalho agrícola 93 276 273 255 365 299 254 395 424 405 240 505 378 359 402 428 359 171 370 170 281 260 241 Incidência da previdência social 316 387 437 464 338 400 378 358 336 356 391 377 397 360 382 378 427 367 441 443 419 344 403 Incidência de programas sociais 19 12 08 08 05 58 05 39 05 08 08 05 09 11 09 02 30 34 16 05 11 05 05 Incidência da renda do trabalho 844 646 640 620 749 665 741 788 754 747 688 772 611 760 750 543 749 750 683 604 698 790 754 Participação da renda do trabalho na renda total 753 636 615 651 749 665 729 758 715 742 742 732 658 712 708 619 629 744 602 642 669 722 696 Rendimento Domiciliar per capita 1 4588 1532 1554 2036 1914 1603 2626 1848 1763 1868 2577 2023 1638 1578 1695 1314 1540 2330 1640 1729 1697 1795 1667 Índice de Gini2 0660 0548 0545 0571 0565 0513 0618 0610 0556 0611 0613 0553 0576 0597 0589 0551 0542 0618 0574 0572 0579 0535 0542 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 124 442 335 376 456 376 327 502 577 593 352 526 614 411 228 405 260 223 248 306 344 256 232 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 907 984 982 977 938 973 947 947 965 956 937 981 979 975 974 982 984 951 979 982 978 974 987 Proporção de domicílios sem geladeira 184 576 440 435 523 406 366 550 660 635 371 617 681 560 514 609 507 416 518 515 559 453 548 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 549 934 923 918 878 852 805 914 920 885 827 931 950 906 903 911 931 821 916 932 892 890 899 Proporção de domicílios sem computador 930 991 994 991 975 987 976 981 987 972 979 992 989 981 984 989 987 970 985 989 985 981 989 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 771 926 933 900 912 908 868 885 898 884 871 846 886 916 888 916 939 881 923 915 898 890 907 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 24 24 23 23 25 22 24 25 24 24 22 23 24 25 24 25 26 25 23 23 24 24 26 Densidade de morador por banheiro 41 110 96 81 110 78 62 100 114 108 61 103 111 113 80 101 130 66 89 101 125 80 100 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 295 673 627 574 651 516 487 607 697 650 451 651 657 677 553 643 718 500 602 641 720 587 633 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 111 151 290 268 311 280 157 127 214 173 333 297 269 482 596 418 543 275 548 546 535 176 438 Proporção de domicílios sem água encanada 66 252 145 165 176 113 155 123 610 289 142 440 473 187 208 337 291 186 282 299 229 168 203 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 256 689 709 611 730 847 605 790 766 810 617 665 722 677 709 663 734 458 661 636 648 543 528 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 42 346 153 233 344 194 216 349 509 467 203 435 494 239 120 290 136 126 191 292 263 118 101 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 167 385 353 361 295 304 257 302 325 251 317 425 383 378 365 436 331 310 368 339 300 257 320 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 951 911 938 933 873 947 932 917 910 895 924 912 904 922 939 895 970 940 942 935 945 946 918 Defasagem escolar 6 a 14 anos 462 596 531 555 571 564 535 592 563 560 526 574 587 502 500 482 558 490 518 502 465 470 476 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 216 59 88 77 68 82 120 84 65 70 97 65 50 53 59 52 55 96 60 62 73 89 77 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 67 58 49 42 16 49 49 32 24 35 50 57 62 62 62 65 78 71 70 59 50 43 50 Demografia Razão de dependência 552 682 699 628 766 693 637 760 672 732 599 631 682 790 806 797 814 739 795 785 801 693 753 Tamanho médio das famílias 43 43 40 40 45 42 41 47 42 45 41 40 43 47 45 43 44 44 42 43 46 43 45 Proporção de famílias com chefia de não brancos 722 719 812 748 732 823 785 794 668 829 681 638 663 689 622 543 751 651 618 575 707 740 707 Proporção de famílias com chefia feminina 292 189 238 217 208 205 260 196 151 198 218 181 191 174 189 180 197 209 210 183 187 214 209 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 49 38 43 52 57 54 51 52 46 53 46 51 54 21 53 25 41 38 75 44 20 24 20 Mortalidade Infantil 3 203 146 200 175 204 215 134 220 204 123 198 225 277 340 378 395 366 312 403 261 250 204 261 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 306 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 23011 23012 23013 23014 23015 23016 23017 23018 23019 23020 23021 23022 23023 23024 23025 23026 23027 23028 23029 23030 23031 23032 23033 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 99 112 95 100 128 155 155 83 96 76 72 140 111 88 64 100 85 93 60 69 78 135 120 Taxa de Formalização 213 213 254 247 289 512 410 173 210 138 181 291 273 189 216 238 170 201 136 163 203 319 238 Taxa de Assalariamento 642 590 679 674 721 734 751 591 602 563 549 705 711 560 474 619 524 564 467 553 627 655 695 Incidência do trabalho agrícola 263 216 286 260 249 28 153 321 283 370 268 311 292 312 195 234 193 210 272 394 290 139 265 Incidência da previdência social 417 404 425 390 384 301 285 419 444 403 486 376 410 437 516 436 502 536 435 453 445 398 419 Incidência de programas sociais 26 16 07 11 11 20 14 07 18 08 10 13 19 07 11 12 25 03 03 34 12 11 05 Incidência da renda do trabalho 698 683 685 667 756 872 837 680 667 665 598 796 749 719 522 725 550 558 547 575 662 780 733 Participação da renda do trabalho na renda total 669 695 678 626 743 757 764 661 656 654 630 717 710 716 629 694 568 554 647 589 622 729 704 Rendimento Domiciliar per capita 1 1651 1645 1707 1536 2186 5512 2391 1924 1930 1668 1974 2177 2266 2184 2002 2386 1686 1663 1806 1385 1655 2830 2087 Índice de Gini2 0574 0559 0547 0518 0590 0649 0550 0592 0572 0588 0584 0551 0553 0584 0581 0577 0542 0549 0614 0566 0561 0618 0588 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 306 328 238 306 228 76 154 307 269 419 336 196 214 264 290 206 321 210 398 341 320 155 226 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 986 975 976 981 973 841 960 971 974 977 976 951 953 967 973 966 982 984 975 985 981 942 972 Proporção de domicílios sem geladeira 560 546 486 529 398 161 327 490 448 596 528 367 375 390 460 396 495 456 651 585 552 385 507 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 912 880 863 925 873 499 841 912 890 929 898 853 868 873 893 813 921 847 904 941 894 762 853 Proporção de domicílios sem computador 991 983 985 987 985 895 983 988 983 991 987 970 977 987 980 980 995 986 984 995 990 959 982 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 906 922 905 875 891 742 836 895 898 908 906 879 871 881 870 880 937 903 901 939 910 835 882 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 24 24 24 23 23 24 24 24 23 24 23 22 22 22 23 23 23 24 25 25 25 26 26 Densidade de morador por banheiro 136 110 107 219 80 32 76 81 86 97 88 70 64 60 80 63 81 76 93 118 104 50 68 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 737 668 655 859 616 148 560 584 603 618 614 559 483 420 555 487 544 526 604 658 637 335 493 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 581 536 527 754 744 339 765 371 372 427 361 735 504 249 515 589 508 519 388 517 461 512 424 Proporção de domicílios sem água encanada 309 249 342 657 292 58 252 295 297 404 335 219 254 181 236 176 204 185 428 166 288 145 217 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 577 564 588 731 525 89 397 604 582 662 616 393 522 565 566 446 600 569 614 609 670 291 539 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 176 247 95 152 118 11 45 214 183 291 209 64 97 177 173 94 160 91 301 150 168 63 81 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 314 343 320 329 302 118 250 356 345 391 374 286 294 323 361 327 352 319 428 365 350 254 319 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 950 914 946 957 944 949 953 930 939 913 931 953 941 942 957 898 941 945 870 961 927 935 925 Defasagem escolar 6 a 14 anos 485 454 406 464 432 371 461 463 445 471 482 393 415 430 450 403 419 515 505 555 526 455 451 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 74 68 92 63 75 231 88 69 95 59 68 118 106 94 78 109 72 108 60 62 71 140 105 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 59 49 51 53 33 77 27 60 47 45 46 51 57 36 65 54 54 49 55 70 39 68 58 Demografia Razão de dependência 749 794 743 709 655 550 660 713 749 732 694 630 643 690 698 619 700 672 764 744 718 670 674 Tamanho médio das famílias 44 44 44 42 42 41 42 40 42 42 40 42 41 42 42 40 41 42 42 43 43 43 43 Proporção de famílias com chefia de não brancos 691 680 731 738 662 603 624 641 642 546 579 622 533 623 570 622 539 631 573 648 615 654 637 Proporção de famílias com chefia feminina 197 203 209 190 220 306 194 204 199 186 199 245 216 203 219 214 211 211 202 200 192 264 234 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 11 18 10 09 18 36 30 57 23 52 38 39 22 39 55 47 44 36 58 47 58 56 45 Mortalidade Infantil 3 179 246 183 242 163 207 222 292 253 374 334 170 253 232 174 238 306 307 318 358 244 227 221 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 307 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 24001 24002 24003 24004 24005 24006 24007 24008 24009 24010 24011 24012 24013 24014 24015 24016 24017 24018 24019 25001 25002 25003 25004 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 182 117 153 144 83 129 114 159 143 105 110 125 106 105 116 113 164 166 165 76 98 102 141 Taxa de Formalização 498 280 323 364 243 283 294 434 337 233 348 370 243 298 269 265 447 591 417 181 258 230 345 Taxa de Assalariamento 724 702 674 706 457 647 601 781 731 571 740 716 608 612 644 756 782 744 737 655 591 622 680 Incidência do trabalho agrícola 110 249 189 263 91 191 145 210 233 256 143 171 189 177 236 426 168 24 244 252 246 227 92 Incidência da previdência social 368 448 489 409 590 476 517 421 455 473 402 431 424 497 472 404 358 348 431 386 448 422 373 Incidência de programas sociais 19 06 50 17 14 35 12 31 10 46 16 13 49 14 15 28 12 23 12 14 12 18 20 Incidência da renda do trabalho 826 688 643 762 496 668 609 731 685 615 827 799 678 614 668 689 816 865 718 797 701 746 814 Participação da renda do trabalho na renda total 763 630 635 740 533 666 618 658 660 607 724 715 693 611 643 665 727 724 688 733 668 706 772 Rendimento Domiciliar per capita 1 3467 1896 1879 2555 1670 2223 2169 2326 2161 1759 3542 3075 1960 1957 1931 1585 2360 6652 1983 2016 2247 2315 2961 Índice de Gini2 0560 0480 0536 0564 0497 0552 0540 0495 0553 0520 0557 0554 0569 0524 0551 0522 0518 0629 0547 0514 0589 0557 0572 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 113 244 328 190 170 181 181 148 220 228 132 130 249 255 233 277 133 53 208 207 201 193 119 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 789 917 951 916 956 941 942 911 959 950 877 896 934 944 964 967 922 729 958 945 959 943 899 Proporção de domicílios sem geladeira 187 410 468 296 378 310 365 272 402 470 191 296 423 495 432 381 264 91 362 320 372 305 247 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 676 925 966 876 966 883 930 883 933 962 751 842 935 926 951 965 886 481 929 848 852 828 764 Proporção de domicílios sem computador 949 981 981 974 990 979 986 969 985 995 965 977 981 986 986 986 974 862 982 988 982 977 964 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 769 860 877 833 886 843 866 887 855 832 797 819 883 856 865 888 844 669 882 859 873 850 831 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 21 23 23 23 22 22 22 23 23 22 21 26 24 24 26 25 23 26 24 23 23 23 Densidade de morador por banheiro 40 92 116 60 70 50 49 57 70 90 41 41 56 64 66 66 52 28 65 64 61 53 37 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 217 623 678 415 489 298 288 414 469 587 237 203 271 437 433 360 283 57 381 429 437 363 154 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 477 747 729 524 738 476 520 804 652 637 406 307 768 517 794 809 672 263 688 334 348 351 151 Proporção de domicílios sem água encanada 98 269 297 151 187 173 303 154 195 386 124 109 178 278 275 183 63 13 86 348 285 268 78 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 170 483 444 364 459 395 411 184 346 491 201 209 377 332 410 550 366 46 382 437 500 441 247 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 20 145 203 75 72 83 104 34 95 146 38 63 85 156 73 55 31 03 40 58 57 51 24 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 198 293 336 315 348 310 287 257 333 326 229 221 369 334 379 358 260 109 339 355 313 311 254 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 955 949 937 933 936 946 956 958 935 962 949 958 913 925 918 913 933 952 923 921 930 914 941 Defasagem escolar 6 a 14 anos 389 439 524 462 511 467 456 464 477 542 407 377 485 454 496 508 457 343 495 527 550 515 454 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 175 128 116 113 90 114 130 132 108 103 147 157 92 126 84 66 127 270 93 83 95 91 133 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 70 37 39 42 36 59 45 36 40 32 55 51 36 39 39 27 29 100 23 37 52 46 75 Demografia Razão de dependência 553 602 660 620 684 604 632 606 682 657 550 602 761 733 733 783 660 510 732 623 639 586 602 Tamanho médio das famílias 41 41 42 42 42 41 39 39 41 43 40 40 45 41 42 47 43 40 45 42 41 41 41 Proporção de famílias com chefia de não brancos 593 635 565 657 468 529 453 755 673 603 430 411 698 632 657 726 709 526 676 541 553 511 547 Proporção de famílias com chefia feminina 251 205 196 205 218 207 221 222 217 181 249 216 188 220 209 167 215 288 209 204 212 195 275 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 28 23 18 22 65 38 26 21 20 24 40 41 14 28 28 19 32 65 42 58 67 43 47 Mortalidade Infantil 3 248 243 222 228 138 208 177 160 281 231 254 247 162 207 198 147 173 205 224 147 245 114 254 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 308 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 25005 25006 25007 25008 25009 25010 25011 25012 25013 25014 25015 25016 25017 25018 25019 25020 25021 25022 25023 26001 26002 26003 26004 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 105 93 65 112 69 112 98 96 101 108 108 114 160 112 50 131 115 177 138 105 135 100 153 Taxa de Formalização 228 225 193 310 232 220 221 212 204 241 224 306 473 269 153 302 298 588 322 197 242 220 278 Taxa de Assalariamento 621 669 503 673 576 643 662 551 477 510 606 586 672 592 554 652 704 752 781 620 701 566 595 Incidência do trabalho agrícola 301 400 286 189 256 324 337 249 183 165 320 163 56 255 350 310 325 39 476 311 318 242 181 Incidência da previdência social 435 411 465 447 421 460 476 471 501 484 492 457 388 433 466 430 414 362 332 400 441 458 459 Incidência de programas sociais 36 18 33 29 48 15 05 53 18 08 28 45 20 36 39 30 24 20 11 15 11 08 26 Incidência da renda do trabalho 746 774 666 730 696 704 651 624 551 681 666 651 786 674 613 708 724 846 825 685 709 650 676 Participação da renda do trabalho na renda total 632 660 605 653 649 600 627 599 568 665 593 665 747 620 569 659 692 717 733 762 675 649 650 Rendimento Domiciliar per capita 1 1601 1583 1547 2097 1692 1904 1823 1719 1766 2206 1731 1982 4088 1646 1417 1803 1686 5682 1737 2238 2110 2170 2508 Índice de Gini2 0550 0559 0540 0512 0492 0530 0472 0513 0560 0560 0556 0527 0620 0494 0513 0506 0491 0628 0492 0651 0596 0572 0603 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 289 311 266 182 241 232 176 196 216 91 203 174 68 200 276 233 185 70 277 354 288 170 201 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 974 975 979 959 961 969 966 963 967 957 960 952 872 978 990 964 977 786 968 962 964 955 943 Proporção de domicílios sem geladeira 460 528 570 446 580 503 461 536 490 426 467 395 228 473 629 404 455 131 473 568 510 424 406 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 895 892 926 866 915 896 913 898 910 859 905 881 630 921 955 899 916 563 950 918 891 898 875 Proporção de domicílios sem computador 990 985 990 980 989 987 991 986 988 980 982 984 926 988 992 987 987 883 984 980 981 986 976 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 915 903 914 863 884 879 871 880 888 886 887 883 776 912 895 875 896 696 881 869 863 859 847 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 24 24 22 24 22 24 23 23 23 25 23 23 23 25 24 24 22 25 25 25 22 23 Densidade de morador por banheiro 70 78 71 47 68 54 60 62 70 58 63 46 34 57 130 58 64 28 69 85 65 50 50 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 478 508 452 277 457 389 392 436 506 434 404 258 145 360 703 375 418 71 438 561 411 332 341 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 367 405 453 286 346 390 407 484 692 456 466 508 240 734 512 635 756 410 746 310 227 253 221 Proporção de domicílios sem água encanada 301 322 328 265 507 373 463 393 396 313 181 160 114 294 608 158 246 25 142 505 218 257 279 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 541 510 580 311 465 461 582 377 517 402 527 339 195 518 754 507 418 82 480 592 565 500 502 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 123 143 154 66 145 130 66 91 42 10 71 36 09 44 223 56 35 05 84 196 127 54 67 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 377 355 360 271 324 309 296 375 437 312 406 361 189 401 454 401 413 146 361 352 276 291 311 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 909 917 935 955 938 935 935 942 909 966 917 940 957 927 933 908 898 941 913 864 902 917 908 Defasagem escolar 6 a 14 anos 569 525 581 481 579 536 524 553 584 495 572 543 437 551 607 578 536 412 548 521 489 452 483 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 90 89 63 109 57 72 72 60 57 78 57 81 169 68 36 63 58 221 63 74 105 112 116 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 47 56 41 60 50 44 38 54 63 37 59 61 91 47 49 38 40 115 33 47 46 44 69 Demografia Razão de dependência 656 670 744 627 720 675 710 721 752 658 759 702 588 714 821 708 689 518 682 730 710 659 679 Tamanho médio das famílias 42 44 43 40 42 37 40 40 41 40 44 40 40 40 43 41 41 40 43 44 45 39 40 Proporção de famílias com chefia de não brancos 502 599 679 501 571 568 527 544 655 561 657 618 527 644 672 607 634 561 717 701 669 575 606 Proporção de famílias com chefia feminina 207 200 244 204 214 258 227 248 241 255 245 251 287 237 230 229 225 301 209 216 226 254 284 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 51 49 53 56 43 47 33 54 54 55 30 36 41 33 50 43 41 51 79 50 35 51 42 Mortalidade Infantil 3 347 327 410 223 303 374 296 403 357 217 299 367 259 374 291 303 373 183 221 275 267 302 362 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 309 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 26005 26006 26007 26008 26009 26010 26011 26012 26013 26014 26015 26016 26017 26018 27001 27002 27003 27004 27005 27006 27007 27008 27009 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 128 157 77 115 65 113 93 100 189 144 215 218 209 242 68 137 81 112 108 105 80 144 180 Taxa de Formalização 327 250 125 261 165 245 194 173 459 290 476 492 591 570 137 310 155 175 200 221 155 360 443 Taxa de Assalariamento 691 630 570 605 615 594 570 607 760 665 792 751 735 788 465 658 504 688 567 643 487 762 864 Incidência do trabalho agrícola 347 245 408 185 138 227 326 341 204 231 255 84 12 90 338 142 325 337 270 368 301 348 394 Incidência da previdência social 295 430 446 402 378 489 436 480 404 374 410 368 374 345 431 402 400 350 418 312 396 372 343 Incidência de programas sociais 27 10 43 14 08 35 29 28 44 55 101 18 19 47 11 10 63 24 11 27 95 06 12 Incidência da renda do trabalho 839 715 659 757 763 647 702 657 762 786 714 788 824 804 516 738 656 733 652 766 520 741 779 Participação da renda do trabalho na renda total 813 689 640 753 791 645 689 653 724 733 686 715 727 714 570 738 652 753 665 787 577 736 747 Rendimento Domiciliar per capita 1 3383 2229 1594 3123 3139 1971 2256 1988 2294 2372 1948 2595 6215 2664 1394 2295 1583 1801 1944 2060 1288 1814 1490 Índice de Gini2 0625 0577 0563 0587 0548 0521 0595 0550 0561 0538 0547 0528 0650 0541 0590 0589 0618 0614 0580 0575 0602 0560 0503 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 205 242 330 125 149 169 186 211 189 179 258 151 62 143 382 202 397 322 252 195 404 269 320 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 907 937 963 911 925 962 934 959 943 925 937 908 737 890 976 944 972 968 955 942 976 969 969 Proporção de domicílios sem geladeira 295 394 589 341 321 404 473 455 339 348 368 201 95 203 619 371 619 565 445 446 573 441 463 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 762 874 948 866 930 950 889 940 919 903 926 895 616 855 942 866 939 930 897 886 931 886 909 Proporção de domicílios sem computador 944 970 982 969 977 985 974 986 982 976 981 971 878 969 990 972 985 982 982 972 986 983 980 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 775 823 886 825 828 885 860 879 872 856 894 844 725 870 921 843 911 898 897 872 936 906 915 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 26 25 25 23 24 23 23 24 25 24 26 24 23 25 26 24 27 26 23 25 28 26 28 Densidade de morador por banheiro 48 60 80 42 47 60 52 51 53 50 57 42 30 47 88 47 82 83 61 64 96 59 80 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 262 363 504 259 301 405 353 315 323 313 327 148 110 210 532 259 506 519 430 445 600 356 458 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 217 283 321 253 369 691 450 330 701 332 393 733 442 529 471 274 617 661 665 807 501 349 428 Proporção de domicílios sem água encanada 154 247 412 229 417 357 270 199 146 186 128 56 37 81 448 214 479 407 291 204 453 121 199 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 383 439 647 336 390 558 406 406 373 298 399 251 122 172 730 266 496 482 467 369 662 358 417 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 58 102 169 25 25 37 46 54 42 41 63 09 02 22 276 79 247 150 99 64 178 114 149 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 212 260 455 299 303 346 353 421 276 302 329 200 102 209 435 304 410 422 373 368 474 407 421 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 909 911 900 885 881 908 892 887 902 907 885 925 950 908 853 888 919 883 897 889 857 815 811 Defasagem escolar 6 a 14 anos 428 468 561 445 446 464 505 502 456 457 499 417 383 457 580 548 579 592 523 520 555 501 496 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 145 133 53 113 83 85 87 67 117 110 107 146 249 161 55 94 74 62 83 75 76 76 72 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 54 54 50 48 37 39 48 33 43 38 34 30 101 27 36 32 45 38 39 41 53 28 25 Demografia Razão de dependência 629 701 774 634 648 654 699 725 601 605 683 571 483 561 822 718 838 783 675 679 753 740 752 Tamanho médio das famílias 44 45 43 38 38 41 41 39 43 40 44 41 38 42 46 42 45 45 41 44 46 44 48 Proporção de famílias com chefia de não brancos 637 685 660 498 514 561 593 521 652 551 663 668 564 692 660 716 727 742 636 625 657 664 715 Proporção de famílias com chefia feminina 234 263 224 271 256 241 257 254 237 233 247 247 339 251 199 245 235 205 243 217 243 238 206 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 66 40 32 29 45 19 39 37 22 16 26 20 26 19 29 63 40 21 36 36 30 25 22 Mortalidade Infantil 3 266 262 267 385 335 307 445 411 339 315 458 230 215 295 216 379 319 343 247 290 261 311 427 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 310 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 continua Descrição 27010 27011 27012 27013 28001 28002 28003 28004 28005 28006 28007 28008 28009 28010 28011 28012 28013 29001 29002 29003 29004 29005 29006 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 146 205 151 147 111 72 106 83 105 100 141 142 129 237 200 97 174 130 109 114 137 166 148 Taxa de Formalização 370 548 457 320 209 220 237 235 195 237 341 379 305 596 626 221 341 380 155 199 323 352 211 Taxa de Assalariamento 846 744 811 729 658 688 639 626 619 698 673 773 698 814 746 748 711 726 670 633 704 670 632 Incidência do trabalho agrícola 449 50 348 281 351 367 326 289 297 368 241 294 357 123 29 411 278 233 427 314 342 171 331 Incidência da previdência social 321 334 308 406 308 355 356 311 375 346 380 365 351 350 330 287 339 262 397 390 339 431 421 Incidência de programas sociais 24 13 12 11 36 05 16 12 46 32 38 24 20 20 16 91 49 16 52 33 08 19 10 Incidência da renda do trabalho 789 837 816 687 710 759 778 815 763 800 763 716 756 744 848 837 754 835 669 656 777 732 676 Participação da renda do trabalho na renda total 711 736 775 710 742 737 715 783 716 757 713 665 739 703 739 776 693 863 705 723 780 672 710 Rendimento Domiciliar per capita 1 1538 5437 1937 2158 1755 2094 1765 2365 1943 2068 2067 1671 1792 2019 5817 1776 2045 3913 1632 2000 2694 3056 1875 Índice de Gini2 0542 0667 0556 0611 0570 0542 0544 0514 0533 0537 0567 0524 0549 0513 0634 0545 0572 0642 0548 0562 0599 0584 0576 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 423 87 232 232 368 272 255 136 233 206 223 230 276 148 60 258 225 244 543 449 318 216 425 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 965 828 960 953 962 957 976 952 963 955 935 976 963 965 786 963 951 868 965 955 936 907 952 Proporção de domicílios sem geladeira 464 135 350 390 515 421 422 248 485 370 311 395 382 233 94 478 371 333 617 542 435 314 566 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 901 584 908 876 956 926 956 888 941 886 866 952 964 934 580 949 855 772 947 886 869 815 930 Proporção de domicílios sem computador 978 901 981 978 982 986 985 978 983 978 969 986 979 982 878 981 977 943 980 977 968 957 977 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 892 754 898 902 898 900 893 882 904 863 886 908 882 885 701 883 886 793 912 868 835 768 883 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 28 24 27 26 25 22 25 22 23 23 26 25 26 25 23 25 26 24 23 22 26 24 26 Densidade de morador por banheiro 78 32 65 56 56 48 53 43 48 49 48 52 61 50 29 59 55 45 86 71 59 46 72 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 472 105 366 325 302 306 318 236 299 304 230 292 373 233 81 367 331 239 516 473 381 251 442 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 532 484 561 692 479 589 725 452 369 792 576 735 689 447 199 708 679 435 532 585 225 178 538 Proporção de domicílios sem água encanada 162 108 122 155 220 169 137 193 356 267 123 136 162 131 29 176 119 65 214 143 265 166 196 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 556 78 294 378 439 393 475 345 418 445 290 536 535 254 93 507 406 340 712 565 480 365 557 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 218 09 64 73 247 155 80 35 156 95 57 72 106 29 05 161 75 155 419 322 216 129 309 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 409 176 343 344 364 376 334 302 327 322 285 326 317 219 104 343 289 206 319 291 247 230 285 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 872 898 883 910 913 905 937 906 898 900 946 956 944 950 945 903 911 921 922 933 895 919 913 Defasagem escolar 6 a 14 anos 529 425 497 519 554 544 513 482 546 525 489 529 540 503 433 571 561 446 533 531 486 444 536 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 75 209 84 95 60 66 74 78 81 81 120 76 73 117 247 74 91 169 74 97 125 155 99 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 25 86 29 56 45 27 33 23 29 22 48 24 31 21 89 31 21 39 19 21 37 54 34 Demografia Razão de dependência 749 538 689 712 728 673 697 638 686 670 715 705 710 640 516 709 715 634 701 655 642 596 767 Tamanho médio das famílias 47 40 48 43 43 39 40 39 39 41 42 41 42 43 40 44 43 43 45 43 43 42 46 Proporção de famílias com chefia de não brancos 778 605 649 728 708 627 798 560 638 676 701 774 762 807 650 698 801 657 710 629 700 672 755 Proporção de famílias com chefia feminina 199 309 184 250 187 225 249 236 285 234 258 289 241 301 329 238 267 199 189 195 219 245 219 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 41 36 24 35 52 40 27 24 59 39 42 13 44 22 54 25 37 81 20 42 69 70 37 Mortalidade Infantil 3 286 301 305 326 313 242 358 245 198 276 376 433 498 353 315 249 316 165 145 125 247 213 211 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 311 Tabela A2 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2000 conclusão Descrição 29007 29008 29009 29010 29011 29012 29013 29014 29015 29016 29017 29018 29019 29020 29021 29022 29023 29024 29025 29026 29027 29028 29029 29030 29031 29032 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 129 139 109 131 149 146 90 137 94 115 155 141 233 163 227 111 86 142 103 116 108 150 162 118 198 137 Taxa de Formalização 213 231 186 223 244 338 154 158 135 218 317 285 487 342 618 184 196 266 252 264 206 288 318 270 417 366 Taxa de Assalariamento 625 654 688 695 701 633 705 627 658 647 673 728 779 691 760 638 710 749 653 680 654 724 806 747 765 741 Incidência do trabalho agrícola 355 283 405 325 318 178 465 329 439 311 266 313 129 251 14 265 435 355 332 330 318 302 396 468 292 282 Incidência da previdência social 369 428 381 413 413 358 369 454 383 376 401 349 379 454 299 514 413 369 480 402 457 344 340 292 319 258 Incidência de programas sociais 25 23 21 37 14 26 28 70 13 117 26 09 14 14 20 16 06 17 68 34 24 17 05 08 18 13 Incidência da renda do trabalho 712 702 757 726 715 799 665 612 773 761 757 742 773 749 864 564 724 806 666 718 671 794 820 825 804 858 Participação da renda do trabalho na renda total 735 706 752 710 704 779 675 599 706 722 703 734 709 676 766 620 736 760 666 768 697 788 767 769 761 839 Rendimento Domiciliar per capita 1 1917 2294 2108 2100 1893 3190 1633 1522 1786 1980 2694 1949 2658 2403 6597 1864 2043 2298 2502 2359 2119 2845 2164 2102 2763 3441 Índice de Gini2 0585 0612 0564 0584 0549 0611 0538 0537 0544 0568 0595 0581 0537 0547 0647 0536 0534 0570 0589 0607 0553 0603 0534 0586 0611 0612 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 427 325 260 315 356 210 450 428 350 345 264 333 199 196 66 509 389 308 327 391 431 257 299 404 262 271 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 933 956 945 962 957 919 954 969 967 966 922 954 908 933 747 973 946 949 966 965 959 916 950 929 896 888 Proporção de domicílios sem geladeira 525 540 537 532 545 335 655 633 586 546 407 481 292 321 100 662 596 482 508 531 599 463 509 500 404 361 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 872 912 911 896 912 721 928 947 941 936 821 881 853 860 443 945 916 881 932 892 919 809 904 897 786 805 Proporção de domicílios sem computador 960 976 977 974 978 955 965 984 985 980 966 970 963 972 865 985 972 972 981 972 979 954 975 966 949 951 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 860 872 832 864 872 823 891 875 901 851 855 874 853 878 761 856 842 860 850 818 850 831 896 893 870 846 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 24 22 23 23 24 24 24 24 23 24 23 26 24 23 24 21 24 23 21 22 21 22 23 26 26 25 Densidade de morador por banheiro 73 61 64 59 65 47 91 85 66 67 49 71 53 49 29 78 72 57 63 60 76 53 49 67 49 47 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 440 430 400 414 450 326 539 539 448 461 335 488 359 329 82 516 450 382 397 381 493 348 257 448 337 310 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 638 377 570 360 356 459 301 364 503 301 461 658 285 494 161 506 511 419 493 484 380 457 259 252 264 499 Proporção de domicílios sem água encanada 124 309 190 249 301 175 487 426 301 330 138 151 139 132 28 247 209 158 367 155 355 138 105 122 90 70 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 652 523 554 420 439 373 661 722 649 556 465 511 352 417 86 708 611 403 655 540 638 368 366 549 338 270 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 275 236 141 197 269 146 419 413 309 288 200 187 77 102 05 482 311 194 267 285 424 206 188 298 137 115 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 283 284 236 272 283 198 450 359 363 290 234 285 168 218 65 305 279 280 288 288 329 273 314 308 251 240 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 922 930 942 929 910 947 840 904 909 937 933 909 953 938 953 929 897 916 936 945 922 888 883 861 878 907 Defasagem escolar 6 a 14 anos 523 538 492 510 538 500 513 535 502 532 519 495 492 477 407 540 499 500 487 490 544 508 502 503 481 453 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 109 89 113 94 88 175 48 64 67 106 149 95 162 157 292 70 92 109 109 109 72 109 101 91 132 122 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 33 33 27 33 26 40 32 38 34 34 32 28 22 29 86 29 24 32 40 35 38 33 32 36 39 33 Demografia Razão de dependência 736 660 652 672 736 599 741 723 718 664 639 768 564 603 452 672 702 664 614 626 620 599 634 709 633 638 Tamanho médio das famílias 47 42 42 40 41 42 44 43 41 42 42 44 42 41 38 43 44 42 45 44 45 43 43 43 41 40 Proporção de famílias com chefia de não brancos 714 738 690 727 745 774 705 696 669 714 771 787 860 816 756 644 685 727 498 572 565 647 743 793 774 723 Proporção de famílias com chefia feminina 208 230 207 254 269 308 177 214 228 237 287 270 312 325 356 218 231 257 191 193 181 220 217 225 253 219 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 40 33 42 31 22 17 38 29 40 18 27 35 11 11 25 27 27 20 27 22 33 36 37 13 27 78 Mortalidade Infantil 3 283 133 177 205 275 117 293 237 263 148 294 244 193 315 274 210 247 253 238 196 204 241 247 263 321 305 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 312 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 21001 21002 21003 21004 21005 21006 21007 21008 21009 21010 21011 21012 21013 21014 21015 21016 21017 21018 21019 21020 21021 22001 22002 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 59 110 98 59 66 94 80 74 84 76 71 52 81 74 83 100 70 64 57 70 79 47 81 Taxa de Formalização 284 579 277 249 263 256 215 258 438 291 230 250 234 258 270 334 367 243 431 421 291 294 369 Taxa de Assalariamento 693 766 662 625 660 677 670 694 721 705 659 735 628 635 685 706 711 672 767 741 671 709 687 Incidência do trabalho agrícola 315 27 192 222 277 200 282 255 158 254 259 283 205 183 212 207 149 236 185 186 229 237 171 Incidência da previdência social 375 247 338 351 369 336 308 352 287 387 346 366 383 359 384 332 340 374 296 281 368 366 356 Incidência de programas sociais 529 229 560 583 553 544 561 482 331 476 499 462 557 539 496 549 448 541 364 399 507 507 385 Incidência da renda do trabalho 626 868 628 599 633 590 683 694 804 696 616 684 541 557 627 607 742 607 766 746 607 667 718 Participação da renda do trabalho na renda total 574 782 628 587 589 630 662 664 786 676 665 665 528 603 619 625 684 607 776 814 627 605 654 Rendimento Domiciliar per capita 1 2226 7383 2216 2007 2309 2019 2116 2566 4587 3061 2666 2832 1884 2108 2444 2104 3135 2621 4177 4733 2581 2654 3554 Índice de Gini2 0551 0604 0538 0581 0537 0553 0527 0544 0565 0570 0605 0555 0541 0581 0560 0549 0531 0568 0551 0612 0556 0541 0586 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 142 31 148 236 136 159 153 118 68 86 153 87 126 143 121 132 93 133 160 182 218 153 106 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 966 699 932 963 938 930 931 895 844 906 911 913 967 948 930 945 906 939 884 813 930 952 901 Proporção de domicílios sem geladeira 252 47 235 268 186 211 274 153 87 111 181 104 161 173 179 181 142 185 154 195 245 198 155 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 469 81 408 459 424 448 526 444 229 419 559 467 595 471 486 534 386 510 298 375 650 377 248 Proporção de domicílios sem computador 957 685 941 953 947 943 948 914 780 905 929 916 961 935 923 948 888 938 865 833 932 931 853 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 788 662 796 828 756 750 790 700 588 636 647 610 658 608 696 715 646 591 553 514 621 523 555 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 23 25 25 23 26 25 24 22 23 24 22 24 24 24 25 23 22 22 23 21 22 21 Densidade de morador por banheiro 85 29 88 81 79 77 84 56 37 50 64 52 74 77 62 67 47 62 41 43 63 56 38 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 588 116 570 506 538 495 536 361 186 350 446 364 467 521 438 442 306 466 228 268 452 414 234 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 873 355 721 675 685 621 707 750 656 646 667 681 583 557 566 608 572 676 760 713 672 448 650 Proporção de domicílios sem água encanada 282 59 346 526 407 341 453 232 65 171 202 99 307 363 203 286 137 152 111 194 248 251 194 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 819 127 642 721 660 589 624 475 226 424 560 511 723 718 468 575 455 570 310 271 484 584 369 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 36 01 49 81 32 57 45 40 19 22 59 16 29 52 32 59 30 58 81 108 136 67 53 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 198 49 209 254 217 275 234 276 161 272 277 277 319 275 314 317 237 285 155 151 218 315 236 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 970 969 971 966 972 941 960 965 978 966 961 975 963 963 965 963 968 971 963 952 976 975 967 Defasagem escolar 6 a 14 anos 303 220 315 337 335 301 372 325 307 306 350 335 358 314 350 414 321 320 318 282 372 400 389 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 181 443 223 128 183 187 138 159 270 190 142 161 125 185 159 143 212 146 207 211 161 134 190 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 28 117 29 25 26 30 24 29 54 36 32 40 26 24 31 31 43 34 47 64 34 36 56 Demografia Razão de dependência 634 423 661 750 639 670 687 678 567 608 665 618 680 709 675 687 609 619 584 623 636 589 535 Tamanho médio das famílias 40 37 44 48 42 45 44 42 38 39 41 39 44 44 40 43 39 39 39 40 41 39 38 Proporção de famílias com chefia de não brancos 815 704 838 807 768 830 813 782 716 746 734 744 804 793 820 832 824 747 722 766 754 790 683 Proporção de famílias com chefia feminina 456 473 408 400 445 427 432 374 371 410 332 397 365 354 428 392 441 422 345 411 440 367 398 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 14 28 14 19 12 11 39 24 48 16 25 21 21 17 16 23 35 22 76 51 24 23 40 Mortalidade Infantil 3 215 158 138 147 150 188 174 146 146 151 184 118 164 185 152 157 210 131 133 180 156 170 195 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 313 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 22003 22004 22005 22006 22007 22008 22009 22010 22011 22012 22013 22014 22015 23001 23002 23003 23004 23005 23006 23007 23008 23009 23010 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 90 68 81 73 86 95 69 75 67 95 69 52 68 65 45 65 39 75 71 68 74 68 94 Taxa de Formalização 564 291 317 287 372 328 424 267 255 268 350 222 230 260 241 298 394 486 258 264 283 381 347 Taxa de Assalariamento 759 687 714 677 709 719 706 655 613 658 680 765 622 715 727 697 755 762 687 697 679 763 730 Incidência do trabalho agrícola 62 159 189 210 188 157 142 198 190 182 182 343 211 269 347 200 148 102 191 203 223 223 186 Incidência da previdência social 305 392 415 411 329 400 377 352 348 365 367 402 380 342 361 356 407 325 420 410 346 305 347 Incidência de programas sociais 269 498 481 471 420 453 391 490 526 525 428 493 529 468 459 508 466 343 484 495 479 429 452 Incidência da renda do trabalho 827 597 578 561 628 560 677 634 573 573 688 616 546 694 720 585 664 715 573 575 663 775 688 Participação da renda do trabalho na renda total 748 587 555 536 693 589 699 676 601 634 682 574 567 620 609 536 572 689 506 533 611 700 603 Rendimento Domiciliar per capita 1 6855 2735 2797 2766 3117 2861 4103 3275 2776 2741 3940 2852 2642 2436 2882 2102 2591 3511 2582 2395 2408 3156 2439 Índice de Gini2 0621 0548 0537 0523 0543 0530 0562 0607 0545 0585 0563 0517 0563 0567 0569 0516 0464 0569 0558 0537 0549 0523 0528 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 36 179 105 119 235 122 143 187 288 311 121 185 240 120 58 101 76 58 64 87 104 84 81 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 796 955 933 935 871 925 887 913 927 920 885 929 945 946 921 953 957 883 923 928 932 905 948 Proporção de domicílios sem geladeira 44 234 153 126 236 121 143 209 348 359 111 245 276 213 181 220 166 122 146 126 211 162 231 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 116 353 344 363 463 458 355 498 489 502 329 416 423 421 343 411 367 303 371 370 357 158 320 Proporção de domicílios sem computador 710 922 929 928 881 929 857 892 934 915 870 924 927 906 896 931 916 831 902 914 903 897 913 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 517 510 562 512 561 543 507 551 491 552 476 384 476 667 603 589 645 590 608 576 681 696 701 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 20 21 20 19 20 19 20 21 20 21 20 21 21 22 21 23 23 22 21 20 22 22 23 Densidade de morador por banheiro 28 46 42 38 52 40 36 46 48 50 35 45 52 47 39 41 50 34 39 46 51 36 48 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 104 328 258 234 347 201 230 293 356 363 183 319 388 316 213 232 362 149 240 322 386 224 325 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 366 537 656 643 616 780 534 655 595 635 572 632 559 675 687 645 738 379 716 628 604 648 709 Proporção de domicílios sem água encanada 47 195 87 83 172 70 115 151 445 350 56 298 378 263 167 221 324 116 134 283 395 236 163 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 169 508 457 389 379 490 354 527 582 495 344 495 572 462 478 465 481 252 466 514 519 316 300 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 08 114 40 44 177 55 79 115 208 223 47 97 120 32 06 22 15 10 10 22 28 12 21 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 119 294 281 311 201 243 200 226 274 208 245 340 311 284 270 345 224 220 288 270 223 187 241 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 980 981 980 987 974 985 982 978 979 974 977 965 975 972 978 977 978 979 976 981 979 977 966 Defasagem escolar 6 a 14 anos 271 437 359 368 440 384 376 423 375 438 357 394 422 248 281 293 336 239 337 303 251 239 291 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 306 133 169 145 165 150 217 165 148 162 189 113 126 165 161 164 193 235 158 167 230 249 203 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 119 41 40 41 52 55 65 61 40 63 63 42 41 34 38 43 32 58 39 40 40 39 31 Demografia Razão de dependência 440 571 598 561 615 584 530 606 559 614 510 529 569 597 610 596 588 541 640 611 609 535 581 Tamanho médio das famílias 37 37 36 35 41 36 36 40 36 39 35 35 36 40 38 37 39 38 36 36 40 37 38 Proporção de famílias com chefia de não brancos 739 751 815 771 781 785 789 784 740 784 683 612 688 732 691 678 798 699 653 701 737 747 758 Proporção de famílias com chefia feminina 441 342 444 401 386 362 423 348 297 312 353 309 345 354 336 350 388 380 362 279 362 397 391 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 36 28 27 38 41 30 38 42 34 30 28 38 28 21 33 19 16 15 34 25 14 20 08 Mortalidade Infantil 3 161 147 158 206 136 158 162 168 175 158 189 156 211 141 158 157 266 168 173 144 123 137 139 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 314 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 23011 23012 23013 23014 23015 23016 23017 23018 23019 23020 23021 23022 23023 23024 23025 23026 23027 23028 23029 23030 23031 23032 23033 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 80 92 60 79 76 76 89 80 72 73 60 97 75 63 67 58 59 74 56 71 71 86 84 Taxa de Formalização 283 300 307 337 358 592 572 256 300 192 240 421 358 258 295 343 243 270 223 262 259 405 327 Taxa de Assalariamento 742 695 768 759 739 776 810 663 693 663 660 722 759 659 637 709 680 709 665 630 733 722 773 Incidência do trabalho agrícola 213 139 262 223 207 24 80 153 196 227 225 247 209 242 263 186 178 210 252 188 260 112 222 Incidência da previdência social 362 372 393 377 339 268 249 412 388 422 451 344 376 431 433 408 439 460 396 435 419 342 371 Incidência de programas sociais 443 499 446 438 397 210 273 472 447 464 473 389 396 436 465 393 465 479 520 493 503 367 451 Incidência da renda do trabalho 662 562 682 626 752 866 835 560 618 578 554 732 710 645 583 676 544 574 584 558 593 780 714 Participação da renda do trabalho na renda total 572 561 589 566 642 758 782 550 589 543 492 660 640 559 528 612 480 493 547 507 516 715 627 Rendimento Domiciliar per capita 1 2514 2518 2609 2467 3105 7341 3424 2884 2844 2614 2564 3250 3338 2838 2608 3548 2527 2913 2495 2416 2480 4087 2970 Índice de Gini2 0541 0556 0503 0502 0500 0611 0442 0571 0557 0544 0527 0516 0492 0519 0527 0548 0518 0580 0570 0520 0532 0557 0496 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 97 86 74 95 74 27 51 71 77 101 88 61 64 71 70 59 89 67 89 70 69 42 60 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 934 927 928 936 904 697 877 902 893 930 927 882 855 901 935 897 921 930 945 954 943 872 928 Proporção de domicílios sem geladeira 224 206 181 160 113 64 86 120 139 156 137 109 91 75 103 112 114 125 241 155 154 125 161 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 338 362 266 280 173 78 126 325 304 374 378 233 229 230 265 234 304 285 423 299 290 193 230 Proporção de domicílios sem computador 930 907 922 936 901 680 881 904 883 925 925 870 863 889 914 880 927 900 916 924 926 804 892 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 608 649 698 686 723 610 657 540 606 542 595 658 494 536 493 563 630 590 617 661 615 610 640 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 22 22 21 20 21 21 21 21 21 21 19 19 20 21 21 21 22 22 22 22 22 23 Densidade de morador por banheiro 44 46 44 50 37 24 32 39 41 44 41 35 33 32 44 35 39 40 44 41 41 32 38 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 289 305 283 430 296 25 128 241 274 291 258 230 167 109 295 180 214 219 272 212 225 127 181 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 756 675 649 862 825 298 885 560 484 542 569 886 752 523 760 606 631 647 648 739 703 538 528 Proporção de domicílios sem água encanada 184 249 239 307 348 34 176 192 227 269 225 175 120 156 220 91 130 163 307 148 170 78 117 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 419 427 412 495 350 42 127 456 441 437 488 251 318 376 462 355 430 427 415 385 477 193 399 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 22 13 07 07 11 04 07 11 13 32 14 14 08 08 09 04 12 06 19 07 09 06 08 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 244 259 243 276 225 82 166 283 256 308 306 213 230 260 281 267 299 269 315 292 267 175 241 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 975 977 964 980 977 965 979 980 969 973 973 982 978 968 981 972 970 971 969 972 979 976 961 Defasagem escolar 6 a 14 anos 270 380 283 319 274 240 308 306 309 266 278 274 289 343 298 329 271 381 313 310 325 273 306 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 206 159 202 174 200 347 264 167 195 153 156 236 210 187 206 214 163 191 137 167 173 278 247 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 36 34 35 28 32 108 32 39 35 33 27 46 42 40 36 41 29 44 36 36 40 73 54 Demografia Razão de dependência 585 615 577 539 517 431 489 573 588 584 574 479 483 554 558 519 577 576 648 621 571 540 543 Tamanho médio das famílias 37 38 38 36 35 35 35 35 36 36 35 35 34 35 36 34 35 36 36 36 37 37 37 Proporção de famílias com chefia de não brancos 705 759 784 784 727 646 702 673 703 613 650 699 592 661 595 644 605 633 650 708 669 700 709 Proporção de famílias com chefia feminina 377 375 361 360 415 443 386 354 368 349 357 388 365 381 354 357 355 315 369 369 313 391 325 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 08 12 06 04 17 23 18 29 15 33 31 21 20 17 24 28 25 25 36 37 31 39 38 Mortalidade Infantil 3 96 148 154 107 92 130 122 140 152 130 172 119 118 157 171 144 123 163 198 163 151 173 143 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 315 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 24001 24002 24003 24004 24005 24006 24007 24008 24009 24010 24011 24012 24013 24014 24015 24016 24017 24018 24019 25001 25002 25003 25004 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 102 103 75 107 91 93 88 110 98 76 58 61 106 82 90 87 112 96 117 63 65 79 78 Taxa de Formalização 600 322 321 455 237 335 302 548 397 291 451 447 384 365 337 349 561 681 480 251 367 320 401 Taxa de Assalariamento 765 690 713 740 632 748 694 784 726 647 708 742 690 653 709 721 793 784 714 745 707 714 711 Incidência do trabalho agrícola 90 168 181 180 145 157 120 128 155 222 107 132 141 133 198 320 100 11 168 147 177 172 69 Incidência da previdência social 314 416 419 344 460 431 459 347 398 413 371 394 370 400 397 349 324 299 349 406 429 418 328 Incidência de programas sociais 230 433 459 384 487 433 427 318 440 452 333 325 446 438 437 446 318 150 396 413 409 406 333 Incidência da renda do trabalho 837 649 616 750 570 665 585 777 657 607 797 776 677 605 655 708 787 863 711 728 685 687 779 Participação da renda do trabalho na renda total 777 630 496 671 513 585 513 718 590 553 701 652 650 561 592 617 700 729 660 631 625 638 702 Rendimento Domiciliar per capita 1 5556 3365 3023 3741 2640 3425 2994 4098 2920 2832 5302 4567 2989 2766 2802 2554 3584 9292 3113 3110 3767 3576 4594 Índice de Gini2 0526 0526 0545 0515 0515 0519 0511 0513 0513 0517 0538 0533 0542 0508 0514 0503 0487 0605 0527 0481 0543 0529 0558 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 36 56 74 66 42 45 55 56 59 57 30 40 77 64 62 80 42 20 67 59 50 52 33 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 710 847 933 819 926 882 913 740 877 864 708 785 875 857 882 853 773 534 860 885 890 893 837 Proporção de domicílios sem geladeira 52 92 115 73 96 73 97 80 113 128 36 86 123 150 122 102 65 29 96 59 91 74 78 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 108 196 230 142 267 218 201 172 170 309 116 142 233 231 251 274 136 46 210 198 264 224 155 Proporção de domicílios sem computador 691 822 898 834 886 841 852 817 886 891 764 785 904 880 906 924 831 565 885 872 847 858 793 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 435 467 587 536 551 472 471 669 600 486 505 529 644 565 634 676 656 508 701 481 490 533 509 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 20 19 20 20 21 20 19 21 21 20 19 18 22 21 22 22 22 20 22 21 21 21 21 Densidade de morador por banheiro 28 35 45 33 37 33 33 32 35 34 27 27 38 35 36 37 32 22 35 36 34 35 27 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 35 169 301 92 124 124 123 104 88 106 31 33 114 127 124 77 41 10 67 168 161 165 51 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 439 794 758 706 845 612 818 400 523 521 357 284 790 473 757 871 570 382 790 432 440 406 174 Proporção de domicílios sem água encanada 58 171 232 77 73 109 156 103 189 177 44 64 148 250 163 127 70 05 44 153 123 128 78 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 102 348 345 170 380 256 284 91 304 398 153 127 273 270 288 408 196 16 155 287 345 306 138 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 06 13 18 17 04 07 11 15 15 09 05 07 08 12 08 13 07 02 08 06 08 09 06 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 146 224 284 239 278 252 268 223 274 252 184 176 267 271 298 280 190 78 261 296 236 273 199 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 978 976 979 978 977 973 973 977 980 972 972 982 974 971 976 983 969 968 976 968 977 966 976 Defasagem escolar 6 a 14 anos 282 329 292 321 312 309 349 338 373 316 285 277 372 325 366 396 327 256 394 328 351 309 223 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 301 209 206 200 166 190 179 213 191 184 236 260 158 194 177 143 225 370 173 143 181 171 252 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 83 51 31 41 44 52 43 40 30 36 68 54 33 37 30 30 38 145 37 36 51 46 73 Demografia Razão de dependência 444 473 544 494 574 508 524 495 549 538 462 483 599 576 584 611 525 406 583 505 531 517 507 Tamanho médio das famílias 36 35 36 35 37 35 34 36 36 36 34 34 39 36 36 40 37 34 39 36 35 35 35 Proporção de famílias com chefia de não brancos 592 595 626 649 470 526 518 701 711 582 427 434 705 630 653 723 692 551 671 590 576 561 565 Proporção de famílias com chefia feminina 361 340 341 348 312 364 384 357 380 327 369 360 370 345 337 352 367 396 364 343 341 344 407 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 38 17 14 15 44 29 27 23 11 14 30 31 12 20 25 18 25 48 36 31 41 32 36 Mortalidade Infantil 3 155 126 136 184 127 138 119 114 150 193 197 160 167 107 120 129 119 115 112 114 204 147 149 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 316 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 25005 25006 25007 25008 25009 25010 25011 25012 25013 25014 25015 25016 25017 25018 25019 25020 25021 25022 25023 26001 26002 26003 26004 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 77 89 54 65 52 58 50 55 62 74 71 79 95 79 44 103 95 96 98 70 91 72 83 Taxa de Formalização 318 344 290 359 297 266 257 255 238 298 299 399 533 341 182 386 352 650 420 266 371 305 342 Taxa de Assalariamento 694 708 635 733 609 640 681 608 599 595 662 666 700 629 497 680 689 782 787 718 727 657 693 Incidência do trabalho agrícola 206 216 217 165 188 224 297 204 181 177 233 142 59 149 199 212 188 21 302 235 189 183 179 Incidência da previdência social 427 413 417 413 392 429 431 413 428 399 431 415 338 428 451 386 405 316 311 363 383 401 364 Incidência de programas sociais 457 435 458 398 426 391 380 426 444 350 417 368 258 433 471 426 418 220 391 489 450 414 431 Incidência da renda do trabalho 652 648 605 712 653 651 692 626 571 659 631 657 792 609 505 643 636 831 738 688 669 650 660 Participação da renda do trabalho na renda total 578 586 563 633 559 537 570 523 525 564 550 602 723 535 446 585 562 730 673 649 604 601 659 Rendimento Domiciliar per capita 1 2943 2856 2596 3409 2750 3152 3032 2860 2517 3037 2796 3174 5593 2666 2182 2614 2495 8339 2583 2808 3265 3356 3395 Índice de Gini2 0530 0519 0514 0497 0502 0513 0476 0524 0538 0505 0538 0521 0579 0484 0536 0509 0473 0628 0488 0562 0583 0545 0581 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 59 64 60 54 50 58 60 57 69 27 63 57 21 64 77 75 60 22 69 117 91 58 64 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 935 938 930 910 926 925 922 903 907 889 904 861 723 928 964 912 911 599 907 921 923 917 888 Proporção de domicílios sem geladeira 114 134 176 149 236 165 168 212 203 157 173 122 84 163 242 122 168 46 146 261 209 139 181 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 253 266 298 240 234 288 304 257 303 212 309 231 114 267 385 287 252 58 267 382 319 272 311 Proporção de domicílios sem computador 894 893 905 865 901 886 900 884 906 862 885 866 671 904 935 906 910 614 913 904 862 860 847 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 596 593 601 560 463 507 463 543 579 609 666 666 545 705 616 657 695 528 689 569 619 611 656 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 21 21 20 20 20 18 20 20 21 19 21 20 20 21 22 21 21 20 22 23 22 19 21 Densidade de morador por banheiro 39 42 41 31 37 33 36 35 41 36 38 32 26 36 51 36 35 22 35 48 41 34 36 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 214 248 207 122 185 162 167 153 265 214 187 105 55 139 354 141 96 17 114 306 214 148 147 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 450 468 505 213 445 483 582 568 667 397 549 507 231 806 658 845 780 377 773 396 318 301 321 Proporção de domicílios sem água encanada 196 229 310 173 388 296 342 306 323 306 276 146 89 299 627 145 218 14 143 399 212 229 248 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 369 379 422 231 394 350 446 308 373 319 401 221 122 318 626 383 313 28 271 466 382 353 344 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 07 13 08 11 08 08 14 09 12 02 10 08 02 11 12 10 10 02 09 25 18 07 07 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 315 297 285 218 259 246 236 298 351 251 328 287 136 337 349 311 320 103 261 265 214 227 256 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 971 965 973 980 979 976 977 977 976 976 972 967 976 972 985 975 973 971 974 960 966 975 949 Defasagem escolar 6 a 14 anos 362 347 355 300 392 329 359 380 344 295 408 356 306 379 450 431 395 279 348 369 271 270 302 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 163 169 142 235 137 174 161 156 134 159 133 190 277 162 113 151 148 322 167 147 218 188 182 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 42 42 37 56 28 43 32 29 30 43 40 45 102 31 28 29 26 146 26 40 51 45 55 Demografia Razão de dependência 552 545 602 548 587 572 561 602 634 574 612 573 486 583 644 579 569 436 565 640 584 551 590 Tamanho médio das famílias 36 37 37 34 35 32 34 35 36 35 37 35 35 35 37 37 36 35 37 39 39 34 37 Proporção de famílias com chefia de não brancos 544 631 644 527 595 613 553 617 653 598 697 654 571 663 628 677 665 576 705 720 730 604 654 Proporção de famílias com chefia feminina 318 319 403 356 373 413 369 394 401 424 366 375 407 394 408 353 408 416 332 373 376 390 391 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 29 33 43 26 28 39 37 35 34 38 22 26 32 26 39 26 23 49 61 33 30 43 34 Mortalidade Infantil 3 155 160 206 198 157 172 135 174 139 113 148 94 162 151 104 133 119 133 146 215 174 171 207 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 317 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 26005 26006 26007 26008 26009 26010 26011 26012 26013 26014 26015 26016 26017 26018 27001 27002 27003 27004 27005 27006 27007 27008 27009 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 90 91 64 68 39 81 66 64 126 106 143 154 125 145 33 98 62 81 71 70 43 110 122 Taxa de Formalização 468 316 161 353 233 311 263 234 532 370 558 575 649 679 153 387 222 199 277 315 198 428 537 Taxa de Assalariamento 775 726 624 673 653 660 660 697 780 728 808 785 777 836 482 657 571 663 644 662 553 737 810 Incidência do trabalho agrícola 293 237 306 149 96 180 242 283 122 171 173 70 09 50 192 89 193 273 203 209 233 197 215 Incidência da previdência social 269 370 415 345 308 435 393 403 356 341 343 296 331 286 425 360 351 352 418 345 371 385 315 Incidência de programas sociais 336 445 475 304 352 413 390 424 345 358 432 347 199 239 550 447 540 510 462 419 583 443 501 Incidência da renda do trabalho 819 701 587 758 782 616 661 641 716 738 680 768 807 813 501 684 573 674 612 695 475 640 690 Participação da renda do trabalho na renda total 799 644 525 712 750 572 639 557 669 687 656 707 691 699 480 662 587 604 590 694 477 615 652 Rendimento Domiciliar per capita 1 4957 3040 2205 4176 4131 2930 3329 2752 3249 3684 2774 3613 8499 4380 2024 3058 2288 2488 3106 3277 1885 2732 2384 Índice de Gini2 0612 0551 0553 0541 0471 0498 0575 0514 0508 0536 0492 0504 0648 0523 0572 0544 0584 0531 0555 0560 0618 0529 0485 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 73 86 88 41 45 56 56 66 56 55 74 45 21 44 128 68 109 90 70 57 137 71 100 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 845 895 930 829 857 914 867 913 873 874 888 811 597 755 944 863 927 940 898 870 962 908 937 Proporção de domicílios sem geladeira 103 188 256 127 116 135 191 177 119 111 124 75 35 53 305 166 297 256 172 173 278 161 192 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 180 335 425 214 165 247 297 285 187 162 216 123 61 78 549 297 366 289 259 258 458 250 239 Proporção de domicílios sem computador 773 869 934 809 842 892 853 901 846 836 880 830 607 766 938 844 903 900 884 843 936 865 899 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 560 650 728 633 607 726 666 715 720 682 782 758 633 739 680 659 698 686 711 630 778 757 819 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 22 22 22 20 20 20 20 20 21 20 23 21 20 21 24 22 23 22 20 21 24 22 24 Densidade de morador por banheiro 32 43 46 30 32 36 34 34 34 33 38 30 24 32 55 36 47 44 40 36 54 38 46 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 89 235 256 105 105 162 144 123 105 141 126 42 27 55 347 131 257 234 251 154 334 128 215 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 269 326 438 263 356 686 437 289 616 397 463 797 383 460 608 299 740 738 783 833 685 404 553 Proporção de domicílios sem água encanada 93 258 405 178 259 300 234 185 132 180 148 73 35 92 515 144 424 351 308 227 455 105 209 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 242 403 489 172 205 393 312 254 184 202 268 169 45 101 588 166 415 389 398 295 601 239 262 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 11 19 16 05 02 05 06 08 05 03 04 04 01 02 36 22 15 13 13 08 37 10 19 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 152 207 375 222 218 288 281 335 216 237 254 149 76 146 357 266 316 330 302 286 421 326 321 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 972 967 957 960 959 964 963 968 970 970 952 978 973 968 951 962 966 961 966 962 954 953 941 Defasagem escolar 6 a 14 anos 286 337 376 309 308 283 367 358 299 302 323 268 270 292 359 348 384 361 288 318 382 350 360 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 262 217 112 187 160 167 163 131 219 195 202 283 344 298 99 159 140 139 149 163 109 154 141 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 72 54 29 52 29 31 48 28 44 41 32 34 131 34 20 30 26 23 39 42 35 29 22 Demografia Razão de dependência 530 602 683 525 509 543 595 606 509 498 560 482 421 460 724 601 682 613 570 553 694 622 642 Tamanho médio das famílias 37 40 38 33 34 35 36 34 36 34 39 35 33 36 40 38 40 38 35 38 40 38 41 Proporção de famílias com chefia de não brancos 673 754 705 548 552 591 618 566 673 628 700 723 605 703 767 755 737 732 684 663 758 682 722 Proporção de famílias com chefia feminina 378 417 382 419 427 387 386 407 369 378 363 409 457 397 386 443 367 355 385 342 351 392 371 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 52 33 25 24 42 14 32 22 17 17 23 14 25 33 35 44 34 19 31 28 19 23 21 Mortalidade Infantil 3 187 211 210 152 156 120 155 165 140 118 162 141 135 131 230 184 198 202 167 172 150 169 187 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 318 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 continua Descrição 27010 27011 27012 27013 28001 28002 28003 28004 28005 28006 28007 28008 28009 28010 28011 28012 28013 29001 29002 29003 29004 29005 29006 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 88 117 151 120 78 60 86 49 80 61 103 131 95 193 113 71 131 81 79 94 92 94 90 Taxa de Formalização 483 627 537 427 260 347 342 317 256 325 425 555 384 683 672 251 468 519 228 276 405 461 277 Taxa de Assalariamento 775 778 802 713 688 774 679 713 660 779 697 818 684 830 772 749 738 751 633 669 712 712 626 Incidência do trabalho agrícola 252 26 181 197 288 299 205 255 217 314 201 219 239 77 18 342 180 165 240 213 256 111 204 Incidência da previdência social 269 303 305 373 320 341 372 310 386 357 346 319 325 274 284 335 308 223 399 389 317 367 371 Incidência de programas sociais 482 233 410 437 461 393 389 323 370 366 407 361 451 353 186 423 391 285 519 436 415 361 517 Incidência da renda do trabalho 726 822 711 617 675 754 671 811 707 784 708 734 678 737 836 772 748 811 562 617 726 706 620 Participação da renda do trabalho na renda total 668 738 687 619 636 673 620 721 635 673 652 701 645 732 724 654 698 829 570 613 710 655 601 Rendimento Domiciliar per capita 1 2418 7321 2803 2929 2535 3300 2887 3897 3177 3397 3071 3106 2567 3352 8639 2673 3189 5736 2494 2917 3567 4511 2395 Índice de Gini2 0511 0632 0513 0583 0549 0483 0509 0505 0517 0503 0541 0519 0515 0511 0625 0495 0531 0602 0556 0541 0565 0588 0560 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 117 25 68 90 94 84 80 43 82 61 78 64 95 46 21 81 72 77 198 139 169 88 172 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 929 691 889 884 906 911 902 868 918 873 891 895 904 835 586 923 860 765 943 926 887 820 909 Proporção de domicílios sem geladeira 188 47 128 148 168 122 121 76 204 144 127 99 116 66 29 186 128 114 256 196 253 158 296 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 289 75 190 289 242 179 210 167 275 199 259 199 208 145 57 182 151 192 525 458 320 254 444 Proporção de domicílios sem computador 908 652 865 882 891 877 887 838 856 828 849 882 901 827 589 886 833 748 931 889 844 749 900 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 815 659 755 749 637 611 691 611 669 624 710 752 742 758 555 686 703 531 582 624 606 586 688 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 23 21 23 22 21 19 20 19 20 20 22 21 22 22 19 21 22 20 19 18 22 21 21 Densidade de morador por banheiro 42 25 38 37 37 33 32 29 33 32 34 37 38 34 23 37 35 31 43 38 39 32 46 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 219 27 97 132 119 142 73 68 115 109 77 138 139 58 17 177 102 79 256 173 219 109 248 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 635 526 617 661 539 629 764 582 398 723 555 778 846 503 208 817 788 694 702 739 338 237 554 Proporção de domicílios sem água encanada 275 16 61 84 157 198 150 128 261 182 104 124 169 80 17 298 169 42 133 82 223 121 158 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 356 33 128 269 347 264 275 160 272 286 145 356 380 95 36 330 273 199 562 450 335 268 401 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 17 02 09 13 17 12 11 06 15 10 16 13 14 11 02 13 16 22 109 53 87 31 73 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 294 127 257 280 305 302 271 242 277 253 224 228 249 154 77 269 211 140 241 242 196 193 225 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 967 955 962 959 971 976 986 970 970 974 979 974 977 978 975 979 973 971 978 985 969 968 971 Defasagem escolar 6 a 14 anos 400 294 307 314 434 413 402 355 393 401 378 394 408 395 314 428 427 275 312 335 323 288 388 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 150 294 170 164 132 143 159 159 137 162 219 206 175 262 353 147 203 289 194 185 214 252 175 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 31 122 29 44 36 35 47 43 34 41 50 38 41 38 144 34 45 66 23 27 42 60 27 Demografia Razão de dependência 619 458 576 574 589 527 550 513 546 535 564 595 588 536 421 571 558 493 570 561 560 527 631 Tamanho médio das famílias 39 35 40 38 37 34 34 34 34 35 36 37 37 37 34 37 37 36 38 36 37 36 40 Proporção de famílias com chefia de não brancos 778 644 701 728 690 679 709 647 677 717 722 794 783 813 697 763 790 710 738 679 739 717 800 Proporção de famílias com chefia feminina 353 424 322 369 345 441 402 391 424 375 403 391 394 450 438 374 405 328 307 306 364 429 370 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 40 32 22 24 36 27 27 25 48 32 27 18 27 18 55 23 27 78 22 29 45 58 26 Mortalidade Infantil 3 174 160 180 143 202 130 164 163 144 126 161 228 131 160 160 155 131 152 138 137 160 205 192 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010 319 Tabela A3 Microrregiões nordestinas Indicadores multidimensionais de desigualdade 2010 conclusão Descrição 29007 29008 29009 29010 29011 29012 29013 29014 29015 29016 29017 29018 29019 29020 29021 29022 29023 29024 29025 29026 29027 29028 29029 29030 29031 29032 Mercado de trabalho e renda Taxa de Desemprego 104 94 78 88 110 98 45 83 75 78 94 127 157 109 123 90 80 92 67 72 77 90 84 78 121 100 Taxa de Formalização 286 295 227 279 291 457 177 200 204 301 390 401 577 433 681 218 279 335 267 324 271 408 513 327 460 475 Taxa de Assalariamento 678 695 767 698 718 690 642 610 660 693 722 771 780 723 788 661 732 766 708 729 694 746 825 758 770 753 Incidência do trabalho agrícola 223 214 333 252 237 106 305 232 272 213 213 238 77 196 08 200 306 248 287 288 227 186 220 352 210 191 Incidência da previdência social 357 363 364 376 380 328 365 389 400 360 342 301 287 377 270 441 379 349 418 379 424 341 340 281 318 253 Incidência de programas sociais 474 425 448 433 433 295 559 513 440 418 349 406 283 349 153 482 424 359 397 424 424 325 331 379 339 261 Incidência da renda do trabalho 632 690 702 689 673 777 633 600 637 713 737 703 759 723 848 552 686 744 683 735 654 764 804 802 770 821 Participação da renda do trabalho na renda total 638 633 633 616 608 703 568 563 553 639 668 673 718 643 745 530 628 691 619 681 592 723 737 685 723 791 Rendimento Domiciliar per capita 1 2725 3164 2957 3017 3183 5126 2379 2548 2628 3019 3935 2935 4285 3867 9087 2592 2934 3476 3068 3535 3045 4129 3795 3326 4353 4842 Índice de Gini2 0570 0579 0555 0533 0578 0597 0523 0570 0537 0507 0575 0586 0531 0559 0627 0544 0538 0543 0502 0527 0500 0552 0486 0554 0568 0559 Acesso a bens de consumo Proporção de domicílios sem televisão 161 119 88 121 153 63 226 172 117 115 89 123 74 66 27 177 134 108 120 145 143 89 101 183 108 104 Proporção de domicílios sem máquina de lavar 905 921 915 925 928 833 944 935 923 916 827 892 830 860 599 934 923 898 904 917 928 836 880 877 832 815 Proporção de domicílios sem geladeira 232 270 249 252 265 112 377 321 243 221 170 215 105 111 44 302 268 217 178 196 225 208 207 261 185 147 Proporção de domicílios sem telefone fixo em 2000 e fixo ou celular em 2010 385 376 389 392 357 158 468 380 311 222 231 259 157 191 56 496 492 317 418 332 345 286 305 299 249 210 Proporção de domicílios sem computador 886 854 874 857 876 748 927 916 899 859 808 874 794 822 562 911 879 841 890 838 868 769 822 862 778 776 Proporção de domicílios sem veículo particular veículo ou motocicleta em 2010 625 690 590 660 678 619 661 598 673 593 668 744 737 698 675 566 621 677 494 490 526 647 731 764 762 674 Condições do domícilio e acesso a bens públicos Densidade de morador por dormitório 20 19 19 19 20 20 20 20 20 19 20 22 20 20 20 18 19 19 17 18 17 19 20 22 21 21 Densidade de morador por banheiro 42 38 37 36 39 30 46 47 37 37 31 39 32 31 23 40 38 33 36 36 37 33 32 38 32 30 Proporção de domicílios sem banheiro exclusivo no domicílio 185 217 141 189 205 122 283 312 175 187 110 178 100 108 17 195 167 147 110 130 175 134 61 216 159 90 Proporção de domicílios sem esgoto apropriado 696 503 802 601 453 515 493 528 617 466 590 788 383 553 113 684 717 473 673 674 605 452 220 423 289 448 Proporção de domicílios sem água encanada 119 195 76 145 221 149 347 338 186 245 85 181 105 137 12 154 76 119 119 112 243 144 49 171 111 88 Proporção de domicílios sem coleta de lixo apropriada 521 341 338 259 286 230 485 526 428 357 306 308 164 293 42 564 395 259 546 426 515 254 165 340 189 149 Proporção de domicílios sem acesso à energia elétrica 68 39 23 40 80 17 147 75 48 40 17 35 16 13 02 85 50 36 51 56 70 38 43 96 46 34 Educação Taxa de analfabetismo de 15 anos ou mais de idade em 219 208 181 215 225 145 358 284 297 213 177 207 120 165 45 241 202 223 227 213 244 206 223 217 191 177 Taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos 975 978 976 976 973 975 967 983 967 978 975 971 981 975 966 981 975 971 975 979 973 966 971 969 962 965 Defasagem escolar 6 a 14 anos 332 360 279 356 366 348 409 394 397 384 377 410 339 358 290 317 318 348 300 349 382 355 383 424 347 321 Incidência do ensino médio completo na população com mais de 17 anos de idade 215 191 204 183 170 282 112 142 151 209 242 184 293 266 389 157 181 200 170 198 153 191 195 183 233 238 Incidência do ensino superior completo na população com mais de 21 anos de idade 26 31 27 30 31 49 22 23 21 27 43 29 32 37 127 23 31 37 30 38 28 50 33 33 53 53 Demografia Razão de dependência 601 556 563 564 593 483 607 607 576 540 520 619 460 479 382 563 578 535 482 494 521 525 536 557 528 535 Tamanho médio das famílias 40 36 35 33 36 35 36 36 36 35 35 38 35 35 32 37 37 34 38 37 36 36 35 36 34 34 Proporção de famílias com chefia de não brancos 756 743 718 759 781 814 745 718 683 740 795 842 869 842 796 648 735 756 570 637 623 688 736 829 812 757 Proporção de famílias com chefia feminina 338 379 360 399 403 433 386 400 400 412 405 396 417 439 447 291 365 397 266 307 292 376 375 371 398 364 Proporção de famílias com residência inferior a 4 anos 32 28 24 29 17 21 43 22 24 16 22 19 15 12 23 15 21 18 21 20 23 29 35 16 26 64 Mortalidade Infantil 3 194 146 183 178 180 157 208 173 144 152 188 171 163 143 166 193 160 181 186 186 202 204 235 193 216 166 Fonte IBGE Censo Demográfico e DATASUS Elaboração própria Nota 1 Valores sem renda zero e deflacionados pelo INPC a preços de 1ago2010 2 Índice de Gini do Rendimento mensal domiciliar per capita dos domicílios particulares permanentes 3 Valores médios de 1999 2000 e 2001 para o ano de 2000 e de 2009 2010 e 2011 para o ano de 2010