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Critério de Avaliação Produção de resenhas críticas 2 páginas cada dos seguintes materiais 1 DESCARTES René Meditações metafisicas São Paulo Martins Fontes 2005 Introdu 2 NASSER E 2008 A crítica da concepção de substância em Nietzsche In Cadernos Nietzsche 24 p 87102 3 AGOSTINHO L Por uma anarquia coroada ontologia e política em Deleuze e Guattari Poiesis Revista de Filosofia v 13 n 1 pp 8098 2016 Critério de Avaliação Produção de resenhas críticas 2 páginas cada dos seguintes materiais 1 HEIDEGGER M 1999 Sobre A Gramática E Etimologia Da Palavra Ser In Martin Heidegger Introdução à Metafísica Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 2 HEIDEGGER M A Delimitação Do Ser In Martin Heidegger Introdução à Metafísica Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 3 ARISTÓTELES 2002 Metafisica São Paulo Loyola Livro 1 2 e 3 A CRÍTICA DA CONCEPÇÃO DE SUBSTÂNCIA EM NIETZSCHE Nasser O texto de Nasser discute a crítica de Nietzsche à concepção de substância abordando a influência de Heráclito e Aristóteles em seu pensamento Inicialmente O texto começa destacando o objetivo de examinar a maneira como Nietzsche rejeita ontologicamente o substancialismo Nietzsche questiona a validade da categoria de substância no pensamento filosófico argumentando que essa concepção não se alinha com a vontade de potência um conceito central em sua filosofia A referência a Aristóteles destaca a oposição entre as visões de ambos os filósofos Enquanto Aristóteles introduz a ideia de sujeito das mudanças Nietzsche rejeita a ontologia baseada em coisas estáticas Ele enfatiza a importância da vontade de potência e a introdução do sujeito das mudanças como uma reação original de Aristóteles O texto também destaca a evolução do interesse de Nietzsche por Heráclito inicialmente marcado por admiração e posteriormente tornandose uma aliança filosófica Nietzsche vê em Heráclito uma afinidade com a afirmação do fluir destruir e a rejeição da noção de Ser A rejeição do substancialismo é vital para a compreensão nietzschiana do mundo como vontade de potência Além disso Nietzsche critica a ideia de substância ao iluminar um mundo de relações destacando que a vontade de potência é composta por relações de forças não por entidades substanciais Ele argumenta que a lei aristotélica da não contradição não é aplicável a um mundo em constante mudança e destaca a importância de abandonar a interpretação substancialista da realidade É importante destacar que o texto explora a origem biológica das categorias destacando que a memória desempenha um papel fundamental na construção da crença em substâncias Nietzsche argumenta que a crença no eu como ente estável é uma falsificação originária necessária para a sobrevivência e destaca a relação entre a crença no sujeito e a crença na substância Nietzsche argumenta também que o conceito de substância é uma consequência do conceito de sujeito e destaca a interconexão entre esses dois conceitos Ele sugere que a suposição de um sujeito agente é fundamental para a interpretação de agentes no mundo Além disso Nietzsche propõe uma visão perspectivista da lógica afirmando que as interpretações lógicas estão relacionadas às variações de força de cada vivente Ele enfatiza que as categorias lógicas estão em constante evolução de acordo com as mudanças na vida e na perspectiva de cada organismo De forma geral o artigo oferece uma análise aprofundada da crítica de Nietzsche à concepção de substância explorando sua relação com Heráclito Aristóteles e a vontade de potência Destacase a perspectiva dinâmica e evolutiva de Nietzsche sobre a lógica e a importância de abandonar as interpretações substancialistas para compreender a realidade como um constante viraser POR UMA ANARQUIA COROADA ONTOLOGIA E POLÍTICA EM DELEUZE E GUATTARI O texto aborda a filosofia de Deleuze e Guattari expondo sua crítica fundamental à metafísica e ressaltando a importância de construir um pensamento que abrace a diferença e a multiplicidade O Estado é concebido como uma entidade complexa uma imagem do pensamento operando com duas faces Por um lado busca eficácia através da captura mágica representando a fundação por meio de um imperium do pensador verdadeiro Por outro procura legitimidade agindo como uma república de espíritos livres estabelecendo pactos e contratos que fornecem um fundamento A crítica à metafísica particularmente à influência de Platão é evidente na análise de Deleuze sobre a distância entre a Ideia e suas cópias que segundo ele fundamenta o julgamento filosófico na sociedade A interseção entre metafísica e política é explorada envolvendo conceitos kantianos e influências de Foucault A necessidade de escapar da finitude do pensamento representativo é destacada refletindo a abordagem de Deleuze para uma filosofia como experimentação em contraste com a repetição na filosofia representativa A crítica à representação na episteme clássica ampliase para incluir as ideias de Kant sobre as condições de possibilidade do pensamento e as novas formas de pensar que emergem Foucault é introduzido no contexto da positividade das ciências da vida do trabalho e da linguagem O texto destaca como Deleuze critica a noção de fundamento questionando a relação que fundamenta a vida social e a distribuição de espaços e lugares A rejeição da ontologia negativa de Heidegger é apontada em favor de uma ontologia positiva da diferença com ênfase na univocidade do ser e na produção genética da diferença A discussão se aprofunda na relação entre ser e ente criticando a ideia de passagem do ser ao nada Deleuze propõe uma ontologia positiva que enfatiza a criação e a invenção da imprevisível novidade marcando a importância do problema ontológico e político no contexto filosófico do século XX A última parte do texto aborda a transição do Estado e suas razões para uma reflexão sobre a construção da máquina de guerra explorando a anarquia como ausência de Estado e a necessidade de destruir o Estado através de formas não institucionais de organização política A ética deleuzeana é vinculada à fabricação do corpo sem órgãos e à passagem ao impessoal revelando a interconexão entre arte política e filosofia na criação de linhas duradouras e multiplicáveis na busca por uma nova Terra a ser habitada de maneira leve INTRODUÇÃO A METAFÍSICA DE HEIDEGGER A QUESTÃO FUNDAMENTAL DA METAFÍSICA O ponto de partida deste texto corresponde a seguinte pergunta Por que há simplesmente o ente e não antes o Nada Para o autor esta é a mais digna profunda e originária questão a ser respondida Em linguagem atual o texto questiona inicialmente a relação entre o Tudo como sendo o ente por inteiro e o Nada em termos do conceito de Ente Ente para o autor referese a totalidade composta de forma que este se difere do nada independentemente de sua forma Este Ente em sua totalidade é composto por diversos Entes humanos animais planetas etc e para o desenvolvimento textual o autor considera o Ente como o todo O autor ainda questiona os porquês presentes em um processo investigativo bem como as condições para o desenvolvimento deste empregando como exemplo a bíblia e questões relacionadas a fé Estes questionamentos compõem alguns dos pilares de uma investigação filosófica de fato processo exaustivo da busca pela verdade Neste contexto Heidegger disserta sobre o papel possibilidades préconceitos e condições que a filosofia propicia em termos de investigação Além disso também reforça a importância da palavra e da linguagem na percepção concisa do que se investiga Dessa forma o autor define physis relacionando este conceito com o termo Ente introduzido inicialmente de forma a expor a physis como sendo o ser em virtude do qual o Ente se torna observável Heidegger destaca a importância de se discutir as diferentes perspectivas deste tem fazendo menção aos filósofos gregos que estudavam a physis Ao definir de forma mais precisa e se atentar às nuances das diferentes definições da physis ocorrentes ao longo do tempo Heidegger introduz o tema da metafísica definindoo primeiramente este de forma precisa Para o autor introdução a metafísica significa a condução a investigar a questão fundamental A busca pela resposta da questão fundamental se dá em termos do ser e é através do entendimento desta questão que fica possível delinear uma trajetória investigativa que visa responder as questões fundamentais Além disso Heidegger distingue a metafísica da física que estuda o ser do ente e da lógica que estuda o ser do juízo A metafísica por sua vez estuda o ser do ser ou seja o que significa ser Ao longo do texto Heidegger analisa a etimologia da palavra ser argumentando que o ser é o que permanece o que não se altera Além disso Heidegger aborda a questão da essência do ser Ele argumenta que a essência do ser é o nada O nada é o limite do ser o que o ser não é Discutese também e a relação entre o ser e o homem Ele argumenta que o homem é o ser que questiona o ser O homem é o único ser que pode perguntar por que há algo e não nada De forma geral podese sugerir que a metafísica é a ciência do ser aquele que permanece o que não se altera A essência do ser é o nada O homem é o ser que questiona o ser Esta visão original e profunda do ser consiste em uma das das questões centrais da filosofia METAFÍSICA Aristóteles A obra Metafísica de Aristóteles uma obra filosófica de profundo impacto filosófico e histórico sendo esta uma exploração de forma abrangente das questões fundamentais relacionadas à natureza da realidade da existência e da substância Distribuída em 14 livros a obra inicia com a introdução da filosofia primeira definida como a ciência do ser enquanto ser Aristóteles estabelece as bases ao discutir a distinção entre as substâncias explorando as noções de ato e potência Ao longo dos livros II e III a atenção voltase para a relação entre ato e potência examinando diferentes formas de mudança e introduzindo a distinção entre substâncias naturais e artificiais O livro IV expande essa discussão ao abordar a causa final como uma explicação para a mudança enfatizando sua importância na compreensão de eventos A continuidade do trabalho nos livros V e VI explora a natureza do infinito e destaca a importância do conhecimento da filosofia primeira para as outras ciências A relação entre a matemática e a filosofia é examinada nos livros VII e VIII enquanto o livro IX analisa a natureza da substância composta considerando a relação entre matéria e forma bem como acidentes e substâncias acidentais A obra prossegue abordando a natureza da continuidade a divisibilidade infinita e a relação entre todo e parte nos livros X e XI No livro XII Aristóteles explora a relação entre ciência e sabedoria ressaltando a busca do conhecimento como característica fundamental da filosofia primeira Os últimos livros XIII e XIV apresentam uma reflexão sobre o bem como finalidade a natureza de Deus como o pensador do pensamento e o motor imóvel do universo Aristóteles conclui sua Metafísica com uma análise profunda sobre a natureza do movimento estabelecendo a existência de um princípio imóvel como a causa de todo movimento Nesse conjunto vasto e interconectado de ideias Aristóteles oferece uma visão abrangente e sistêmica da filosofia primeira e da natureza da realidade A Metafísica de Aristóteles é uma obra filosófica de grande importância inquestionável que aborda questões fundamentais sobre a natureza da realidade Sua abordagem sistemática busca ir além do estudo físico estabelecendo os fundamentos para compreender a realidade de maneira abstrata A obra influenciou a filosofia da mente ontologia e metafísica destacando a teoria da substância METAFÍSICA Aristóteles As Meditações Metafísicas de René Descartes escritas no século XVII representam um conjunto de obras importantes baseadas pelo método de dúvida radical Descartes inicia questionando a validade dos sentidos sugerindo que a realidade percebida pode ser enganosa Introduz a hipótese do gênio maligno como um artífice supremo do engano levandoo a duvidar de tudo exceto do ato de duvidar em si Essa dúvida culmina na famosa conclusão Cogito ergo sum Penso logo existo afirmando a certeza da existência através do pensamento consciente Na terceira meditação Descartes busca fundamentar a existência de Deus como uma garantia para a verdade das ideias claras e distintas Argumenta que a ideia inata de um ser perfeito não pode ser originada por ele mesmo indicando a presença de uma fonte externa e perfeita Deus A quarta meditação defende a confiabilidade dessas ideias sustentando que Deus por ser perfeito e não enganador assegura sua veracidade Na quinta meditação Descartes aborda a complexa relação entre mente e corpo postulando a dualidade entre res cogitans mente pensante e res extensa matéria extensa Essas substâncias distintas embora interajam permanecem independentes A dualidade mentecorpo estabelece a base para uma compreensão mais profunda da natureza humana A sexta meditação conclui a busca de Descartes por certezas fundamentais Reafirmando a existência de Deus como o garantidor da verdade ele consolida a dualidade mentecorpo Descartes destaca que a ciência baseada nessas verdades indubitáveis pode progredir de maneira segura e confiável O legado das Meditações Metafísicas é marcante Descartes influenciou a epistemologia ao enfatizar a importância da razão e do método científico na busca por certezas fundamentais Sua dualidade mentecorpo também teve repercussões significativas na filosofia da mente continuando a moldar o pensamento contemporâneo sobre a natureza da existência e do conhecimento