· 2023/2
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1 Teoria das restrições Prof. Dr. Antônio Carlos Pacagnella Junior https://vimeo.com/482436388 2 Objetivo • Entender os conceitos e princípios da teoria das restrições e a lógica de programação. 3 Objetivos de uma empresa •FLUXO DE MATERIAIS – THROUGHPUT. •ESTOQUES – INVENTORY. •DESPESAS OPERACIONAIS – OPERATING EXPENSE. LUCRO 4 Definição de Fluxo • Fluxo (throughput): é a taxa segundo a qual o sistema gera dinheiro através da venda de seus produtos. Deve-se notar que o fluxo refere-se ao fluxo de produtos. Os produtos feitos, e ainda não vendidos são classificados como estoques. 5 Definição de Estoque • Estoque (inventory): quantificado pelo dinheiro que a empresa empregou nos bens que pretende vender. Refere-se ao valor apenas das matérias-primas envolvidas. Não se inclui o “ valor adicionado” ou “ conteúdo do trabalho”. O tradicional valor adicionado se inclui nas despesas operacionais. 6 Definição de Despesas Organizacionais • Despesas operacionais (operating expenses): o dinheiro que o sistema gasta para transformar estoque em fluxo. 7 Optimized Production Techonology • Optimized Production Technology (OPT) – técnica de gestão da produção baseada na gestão por gargalos. • O OPT, ao contrário do MRPII, não é uma técnica de domínio público. As empresas que desejam adotá-la deverá fazer por meio de empresas que detêm os direitos de comercializá-la. 8 Objetivo do OPT Fazer a empresa maximizar seu lucro através da atuação constante sobre os três fatores críticos: Fluxo. Estoques. Despesas Operacionais. 9 Objetivo do OPT Lucro Líquido Retorno sobre o Investimento Fluxo de Caixa Fluxo Estoques Despesas Operacionais 10 Pontos questionados pelo OPT Tipos de recursos. Preparação de máquinas. Tamanho de lotes. Efeitos das incertezas. 11 Tipos de recursos Recursos podem ser entendidos como qualquer elemento necessário à fabricação do produto, como: Pessoas. Equipamentos. Instrumentos de medição. Espaços, etc. 12 Tipos de recursos Recursos gargalos. Recursos não-gargalos. X Y X Y Demanda mensal: 350 horas/mês Capacidade: 350 horas/mês Demanda mensal: 350 horas/mês Capacidade: 500 horas/mês 13 Tipos de recursos Recursos gargalos. Recursos não-gargalos. X Y 100% 75% X Y 100% 75% X Y 100% 75% Montagem X Y 100% 75% X Y 14 Princípios do OPT Balanceie o fluxo e não a capacidade. A abordagem tradicional enfoca no balanceamento da capacidade e somente depois tentar estabelecer um fluxo de materiais suave e, se possível contínuo. O Sistema OPT da ênfase no fluxo de materiais e não na capacidade dos recursos produtivos. 15 Princípios do OPT A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada pela sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (por exemplo, um gargalo). O recurso não gargalo deveria ser utilizado de acordo com a disponibilidade e utilização do recurso gargalo. 16 Princípios do OPT A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada pela sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (por exemplo, um gargalo). Calandra Torno Pintura Capacidade: 200peças/h Capacidade: 400peças/h Capacidade: 1000peças/h Demanda: 200peças/hora Por quanto tempo devo utilizar cada recurso? 17 Princípios do OPT Utilização e ativação de um recursos não são sinônimos. Caso a ativação do recurso não implique em contribuição ao atingimento dos objetivos, esta não pode ser chamada de utilização. Recurso A Recurso B Capacidade: 200peças/h Capacidade: 100peças/h Em uma jornada de trabalho de 8 horas manter o recurso A trabalhando 8 horas, indica que ele foi utilizado 4 horas e ativado 8 horas. 4 horas de produção representaram apenas aumento de estoque em processo 18 Preparação de equipamentos • Segundo o OPT os benefícios não são iguais em se reduzir os tempos de preparação (setup) em recursos gargalos e não-gargalos. X Y Tempo Preparação Tempo Processamento Tempo Preparação Tempo Processamento Tempo Ocioso GARGALO NÃO- GARGALO 19 Preparação de equipamentos • O OPT busca manter os lotes de produção tão grandes quanto possível nos recursos-gargalo, para minimizar o tempo gasto com a preparação destes recursos e, portanto, aumentar a capacidade de fluxo. Tempo de setup: tempo decorrido entre a finalização da última peça boa do lote X até a saída da primeira peça boa do lote Y. 20 Preparação de equipamentos • Porque aumentando-se o tamanho dos lotes aumenta-se a capacidade de produção e reduz-se a flexibilidade? Como reduzir setup? 21 Princípios do OPT Uma hora ganha num recurso-gargalo é uma hora ganha para o sistema global. Uma hora ganha num recurso não- gargalo não é nada, é só uma miragem 22 Tamanho de lotes Lote Econômico Custo total Custo armazenagem Custo unitário de preparação/Custo do pedido Tamanho do lote Custo 23 Custos Tamanho do lote Custo de estocar Custo de pedir Custo total Lote Econômico (Tamanho de lote que minimiza custo total) Abordagem tradicional: determinação do tamanho dos lotes “econômicos” L DA C C E f e 2 Custos Tamanho do lote Custo de estocar Custo de pedir Custo total Lotes menores (não-gargalos) Abordagem OPT:para não-gargalos, os custos de setup são baixos, então vale a pena fazer mais setups (lotes menores). L DA C C E f e 2 Baixos! Abordagem OPT:para gargalos, os custos de setup são altos, então vale a pena fazer menos setups (lotes maiores). L DA C C E f e 2 Altos! Lotes maiores (gargalos) Tamanhos de lote 24 Tamanho de lotes De acordo com a teoria do OPT não faz sentido ganhar horas de produtividade em um recurso não-gargalo. Portanto, não faz sentido se preocupar com lote econômico para um recurso não-gargalo. O tamanho do lote no recurso não-gargalo pode ser o tamanho do lote do recurso gargalo. 25 Princípios do OPT Lote de transferência. Lote de processamento. 26 Princípios do OPT O lote de transferência pode não ser e, freqüentemente, não deveria ser, igual ao lote de processamento. O lote de processamento deve ser variável e não fixo. 27 Princípios do OPT Observação: Seguindo a teoria do lote econômico para um sistema com n máquinas pode ser que se chegue a conclusão de que são necessários n tamanhos diferentes de lotes de processamento. 28 Incertezas Eventos incertos irão sempre ocorrer em sistemas complexos como são os sistemas de produção. Como é difícil antecipar onde, no sistema, os eventos irão ocorrer, é necessário que o sistema esteja protegido em seus pontos frágeis e críticos. Para a maioria dos das operações o tempo de execução varia segundo uma curva normal. Portanto, os tempos de lead time e de processo são tempos médios. 29 Incertezas As incertezas são oriundas de: Falta de consistência do operador. Limites da capacidade do equipamento. Quebras de equipamento. Tolerâncias/folgas muito pequenas. 30 Princípios do OPT Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema, mas também definem seus estoques. Os estoques devem ser localizados em pontos do processo de forma que consigam isolar os gargalos das incertezas que possam ocorrer com os processos não-gargalos. 31 Princípios do OPT A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultaneamente e não seqüencialmente. Os lead times são um resultado da programação e não podem ser assumidos a priori. Lead time é função do seqüenciamento da produção e não entrada do sistema, como ocorre no MRP. 32 Resumo dos princípios do OPT Balanceie o fluxo e não a capacidade. A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada por sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (gargalo). Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos. Uma hora ganha em um recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global. Uma hora ganha em um recurso não-gargalo não é nada, é só uma miragem. 33 Resumo dos princípios do OPT O lote de transferência pode não ser e, freqüentemente, não deveria ser, igual ao lote de processamento. O lote de processamento deve ser variável e não fixo. Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema todo, mas também definem seus estoques. 34 Resumo dos princípios do OPT A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultaneamente. Lead times são um resultado da programação e não podem ser assumidos a priori. 35 Programação da Produção no OPT O sistema tambor-pulmão-corda (drum-buffer- rope). Tambor: Determina o ritmo da produção. Neste caso, o gargalo. Pulmão: Estoques localizados anteriormente aos gargalos. A finalidade é protegê-los das incertezas. Corda: Representa a sincronização entre a chegada de materiais no estoque protetor e admissão de matérias-primas no sistema. 36 M3 P P G TB P P I P P I SEC P P M2 P P I M1 P I “drum” “buffer” “rope” P G I M1 TB SEC Operação em recurso não gargalo Operação em recurso de entrada Operação em recurso gargalo Montagem “Time-buffer” protetor do gargalo “Time-buffer” protetor de montagem Drum-buffer-rope 37 Programação da Produção no OPT Porque tem estoque se não é um recurso gargalo? Programação da Produção no OPT G P P P Montagem 5pcs/hora 15pcs/hora 10pcs/hora 20pcs/hora P P P MP 15pcs/hora 20pcs/hora 10pcs/hora Pergunta: Porque não colocar o pulmão depois do gargalo? 39 O Processo de Decisão no OPT Passo1: Identificar as restrições do processo. Passo 2: Explorar as restrições do processo. Ou seja, utilizar ao máximo a capacidade do gargalo. Passo 3: Subordinar tudo o mais às decisões referentes às restrições. Passo 4: Elevar a capacidade do gargalo. Passo 5: Caso a capacidade do gargalo tenha sido aumentada, voltar ao passo 1. 40 Medidas de Desempenho no OPT Medidas do OPT: Fluxo. Estoque. Despesas Operacionais. Medidas tradicionais: Retorno sobre o investimento. Lucro líquido. Fluxo de caixa. 41 Lucro Líquido (LL = G – DO) É o lucro em regime de caixa, o saldo de caixa operacional do período. Se for positivo, o lucro do Demonstrativo do Resultado do Exercício também será positivo. Retorno sobre o Investimento (RSI = LL / I) É a relação (em %) entre o lucro líquido de um período e o investimento global na empresa. Para ser interessante deverá ser superior ao retorno da melhor aplicação financeira do mercado. Acima de 4% seria ótimo. Fluxos de Caixa (FC) É uma medida de sobrevivência. Se o caixa estiver bem, quase tudo estará bem, se não, passará a ser a prioridade número 1 da empresa. Medidas de Desempenho no OPT Ganho Índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas. Mais especificamente, o ganho corresponde ao preço de venda menos o montante de valores pagos a fornecedores pelos itens relacionados com os produtos vendidos, não importando quando foram comprados.
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1 Teoria das restrições Prof. Dr. Antônio Carlos Pacagnella Junior https://vimeo.com/482436388 2 Objetivo • Entender os conceitos e princípios da teoria das restrições e a lógica de programação. 3 Objetivos de uma empresa •FLUXO DE MATERIAIS – THROUGHPUT. •ESTOQUES – INVENTORY. •DESPESAS OPERACIONAIS – OPERATING EXPENSE. LUCRO 4 Definição de Fluxo • Fluxo (throughput): é a taxa segundo a qual o sistema gera dinheiro através da venda de seus produtos. Deve-se notar que o fluxo refere-se ao fluxo de produtos. Os produtos feitos, e ainda não vendidos são classificados como estoques. 5 Definição de Estoque • Estoque (inventory): quantificado pelo dinheiro que a empresa empregou nos bens que pretende vender. Refere-se ao valor apenas das matérias-primas envolvidas. Não se inclui o “ valor adicionado” ou “ conteúdo do trabalho”. O tradicional valor adicionado se inclui nas despesas operacionais. 6 Definição de Despesas Organizacionais • Despesas operacionais (operating expenses): o dinheiro que o sistema gasta para transformar estoque em fluxo. 7 Optimized Production Techonology • Optimized Production Technology (OPT) – técnica de gestão da produção baseada na gestão por gargalos. • O OPT, ao contrário do MRPII, não é uma técnica de domínio público. As empresas que desejam adotá-la deverá fazer por meio de empresas que detêm os direitos de comercializá-la. 8 Objetivo do OPT Fazer a empresa maximizar seu lucro através da atuação constante sobre os três fatores críticos: Fluxo. Estoques. Despesas Operacionais. 9 Objetivo do OPT Lucro Líquido Retorno sobre o Investimento Fluxo de Caixa Fluxo Estoques Despesas Operacionais 10 Pontos questionados pelo OPT Tipos de recursos. Preparação de máquinas. Tamanho de lotes. Efeitos das incertezas. 11 Tipos de recursos Recursos podem ser entendidos como qualquer elemento necessário à fabricação do produto, como: Pessoas. Equipamentos. Instrumentos de medição. Espaços, etc. 12 Tipos de recursos Recursos gargalos. Recursos não-gargalos. X Y X Y Demanda mensal: 350 horas/mês Capacidade: 350 horas/mês Demanda mensal: 350 horas/mês Capacidade: 500 horas/mês 13 Tipos de recursos Recursos gargalos. Recursos não-gargalos. X Y 100% 75% X Y 100% 75% X Y 100% 75% Montagem X Y 100% 75% X Y 14 Princípios do OPT Balanceie o fluxo e não a capacidade. A abordagem tradicional enfoca no balanceamento da capacidade e somente depois tentar estabelecer um fluxo de materiais suave e, se possível contínuo. O Sistema OPT da ênfase no fluxo de materiais e não na capacidade dos recursos produtivos. 15 Princípios do OPT A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada pela sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (por exemplo, um gargalo). O recurso não gargalo deveria ser utilizado de acordo com a disponibilidade e utilização do recurso gargalo. 16 Princípios do OPT A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada pela sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (por exemplo, um gargalo). Calandra Torno Pintura Capacidade: 200peças/h Capacidade: 400peças/h Capacidade: 1000peças/h Demanda: 200peças/hora Por quanto tempo devo utilizar cada recurso? 17 Princípios do OPT Utilização e ativação de um recursos não são sinônimos. Caso a ativação do recurso não implique em contribuição ao atingimento dos objetivos, esta não pode ser chamada de utilização. Recurso A Recurso B Capacidade: 200peças/h Capacidade: 100peças/h Em uma jornada de trabalho de 8 horas manter o recurso A trabalhando 8 horas, indica que ele foi utilizado 4 horas e ativado 8 horas. 4 horas de produção representaram apenas aumento de estoque em processo 18 Preparação de equipamentos • Segundo o OPT os benefícios não são iguais em se reduzir os tempos de preparação (setup) em recursos gargalos e não-gargalos. X Y Tempo Preparação Tempo Processamento Tempo Preparação Tempo Processamento Tempo Ocioso GARGALO NÃO- GARGALO 19 Preparação de equipamentos • O OPT busca manter os lotes de produção tão grandes quanto possível nos recursos-gargalo, para minimizar o tempo gasto com a preparação destes recursos e, portanto, aumentar a capacidade de fluxo. Tempo de setup: tempo decorrido entre a finalização da última peça boa do lote X até a saída da primeira peça boa do lote Y. 20 Preparação de equipamentos • Porque aumentando-se o tamanho dos lotes aumenta-se a capacidade de produção e reduz-se a flexibilidade? Como reduzir setup? 21 Princípios do OPT Uma hora ganha num recurso-gargalo é uma hora ganha para o sistema global. Uma hora ganha num recurso não- gargalo não é nada, é só uma miragem 22 Tamanho de lotes Lote Econômico Custo total Custo armazenagem Custo unitário de preparação/Custo do pedido Tamanho do lote Custo 23 Custos Tamanho do lote Custo de estocar Custo de pedir Custo total Lote Econômico (Tamanho de lote que minimiza custo total) Abordagem tradicional: determinação do tamanho dos lotes “econômicos” L DA C C E f e 2 Custos Tamanho do lote Custo de estocar Custo de pedir Custo total Lotes menores (não-gargalos) Abordagem OPT:para não-gargalos, os custos de setup são baixos, então vale a pena fazer mais setups (lotes menores). L DA C C E f e 2 Baixos! Abordagem OPT:para gargalos, os custos de setup são altos, então vale a pena fazer menos setups (lotes maiores). L DA C C E f e 2 Altos! Lotes maiores (gargalos) Tamanhos de lote 24 Tamanho de lotes De acordo com a teoria do OPT não faz sentido ganhar horas de produtividade em um recurso não-gargalo. Portanto, não faz sentido se preocupar com lote econômico para um recurso não-gargalo. O tamanho do lote no recurso não-gargalo pode ser o tamanho do lote do recurso gargalo. 25 Princípios do OPT Lote de transferência. Lote de processamento. 26 Princípios do OPT O lote de transferência pode não ser e, freqüentemente, não deveria ser, igual ao lote de processamento. O lote de processamento deve ser variável e não fixo. 27 Princípios do OPT Observação: Seguindo a teoria do lote econômico para um sistema com n máquinas pode ser que se chegue a conclusão de que são necessários n tamanhos diferentes de lotes de processamento. 28 Incertezas Eventos incertos irão sempre ocorrer em sistemas complexos como são os sistemas de produção. Como é difícil antecipar onde, no sistema, os eventos irão ocorrer, é necessário que o sistema esteja protegido em seus pontos frágeis e críticos. Para a maioria dos das operações o tempo de execução varia segundo uma curva normal. Portanto, os tempos de lead time e de processo são tempos médios. 29 Incertezas As incertezas são oriundas de: Falta de consistência do operador. Limites da capacidade do equipamento. Quebras de equipamento. Tolerâncias/folgas muito pequenas. 30 Princípios do OPT Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema, mas também definem seus estoques. Os estoques devem ser localizados em pontos do processo de forma que consigam isolar os gargalos das incertezas que possam ocorrer com os processos não-gargalos. 31 Princípios do OPT A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultaneamente e não seqüencialmente. Os lead times são um resultado da programação e não podem ser assumidos a priori. Lead time é função do seqüenciamento da produção e não entrada do sistema, como ocorre no MRP. 32 Resumo dos princípios do OPT Balanceie o fluxo e não a capacidade. A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada por sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (gargalo). Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos. Uma hora ganha em um recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global. Uma hora ganha em um recurso não-gargalo não é nada, é só uma miragem. 33 Resumo dos princípios do OPT O lote de transferência pode não ser e, freqüentemente, não deveria ser, igual ao lote de processamento. O lote de processamento deve ser variável e não fixo. Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema todo, mas também definem seus estoques. 34 Resumo dos princípios do OPT A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultaneamente. Lead times são um resultado da programação e não podem ser assumidos a priori. 35 Programação da Produção no OPT O sistema tambor-pulmão-corda (drum-buffer- rope). Tambor: Determina o ritmo da produção. Neste caso, o gargalo. Pulmão: Estoques localizados anteriormente aos gargalos. A finalidade é protegê-los das incertezas. Corda: Representa a sincronização entre a chegada de materiais no estoque protetor e admissão de matérias-primas no sistema. 36 M3 P P G TB P P I P P I SEC P P M2 P P I M1 P I “drum” “buffer” “rope” P G I M1 TB SEC Operação em recurso não gargalo Operação em recurso de entrada Operação em recurso gargalo Montagem “Time-buffer” protetor do gargalo “Time-buffer” protetor de montagem Drum-buffer-rope 37 Programação da Produção no OPT Porque tem estoque se não é um recurso gargalo? Programação da Produção no OPT G P P P Montagem 5pcs/hora 15pcs/hora 10pcs/hora 20pcs/hora P P P MP 15pcs/hora 20pcs/hora 10pcs/hora Pergunta: Porque não colocar o pulmão depois do gargalo? 39 O Processo de Decisão no OPT Passo1: Identificar as restrições do processo. Passo 2: Explorar as restrições do processo. Ou seja, utilizar ao máximo a capacidade do gargalo. Passo 3: Subordinar tudo o mais às decisões referentes às restrições. Passo 4: Elevar a capacidade do gargalo. Passo 5: Caso a capacidade do gargalo tenha sido aumentada, voltar ao passo 1. 40 Medidas de Desempenho no OPT Medidas do OPT: Fluxo. Estoque. Despesas Operacionais. Medidas tradicionais: Retorno sobre o investimento. Lucro líquido. Fluxo de caixa. 41 Lucro Líquido (LL = G – DO) É o lucro em regime de caixa, o saldo de caixa operacional do período. Se for positivo, o lucro do Demonstrativo do Resultado do Exercício também será positivo. Retorno sobre o Investimento (RSI = LL / I) É a relação (em %) entre o lucro líquido de um período e o investimento global na empresa. Para ser interessante deverá ser superior ao retorno da melhor aplicação financeira do mercado. Acima de 4% seria ótimo. Fluxos de Caixa (FC) É uma medida de sobrevivência. Se o caixa estiver bem, quase tudo estará bem, se não, passará a ser a prioridade número 1 da empresa. 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