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Pedagogia ·
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QUEM TEM MEDO DE ENSINAR A EDUCAÇÃO EM DEFESA DO ATO DE ENSINAR SUMÁRIO Apresentação 5 Capítulo 1 O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil e o espontaneísmo recolocando o ensino como eixo norteador do trabalho pedagógico com crianças de 4 a 6 anos Alessandra Arce 13 Capítulo 2 A Educação Infantil e o Ensino Fundamental de Nove Anos Ligia M Martins e Alessandra Arce 37 Capítulo 3 Especificidades do Desenvolvimento Afetivocognitivo de Crianças de 4 a 6 Anos Ligia M Martins 63 Capítulo 4 O Ensino Escolar e o Desenvolvimento da Atenção e da Vontade superando conceitos da organicidade do transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade TDAH Nadia Mara Fiald e Marcelo Vidal Fernandes 93 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Câmara Brasileira do Livro SP Brasil Quem tem medo de ensinar a educação infantil In Ligia M Martins organizadoras Alessandra Arce organizadora Campinas SP Editora Alinea 2007 ORIENTAÇÕES para ampliação do ensino fundamental de nove anos 2004 Disponível em httpportalmecgovbrsecadarquivospdfEnsfinul 2004 ampliação do ensino fundamental de nove anos PROGRAMA ampliação do ensino fundamental de nove anos encontros regionais com os sistemas interessados na ampliação 2004 Disponível em httpportalmecgovbrsecadarquivospdfEnsfinulencontros regionaiscomsistemasinteressadosampliacao200420abr07pdf RESOLUÇÃO nº 3 de agosto de 2005 Disponível em httpportalmecbrsecadarquivospdfenc305pdf Acesso em 20 abr 2007 ROSSLER H O papel da teoria de papéis no desenvolvimento do psiquismo humano In I A DUARTE E N Orgs Brincadeira de papéis sociais na educação infantil São Paulo Xamã 2006 SAVIANI D Educação brasileira estrutura e sistema Campinas Autores Associados 2003 Índices para Catálogo Sistemático 1 Educação infantil 37221 ISBN 9788575162118 Todos os direitos reservados Editora Alinea Rua Tiradentes 1053 Guanabara CampinasSP CEP 13023192 PABX 19 32323948 e 32322319 wwwportalalineacombr Impresso no Brasil DIRETOR GERAL Ivone Madeira MAGNANI COORDENAÇÃO EDITORIAL William F MIGHTON COORDENAÇÃO DE REVISÃO Roberto P Gomes REVISÃO DE TEXTOS Vera Lucia Mantovani da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Fabio Cynio Moreira Adriana Marconato Renata Andrade de Ramos Tradução de Luiz Mário de Carvalho Ivan C Araújo ESPECIFICIDADES DO DESENVOLVIMENTO AFETIVOCOGNITIVO DE CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS Ligia M MARTINS mais do que informar diferenças em idades diferentes precisamos distinguir atividades que poderão prevalecer em uma idade a atividade que nos interessa é aquela que ocorre em função da atividade de verdade da recomendação da época para analisar a psicogênese para entender o que o ego é e como penetra sua ação nas atividades da vida a ela segue como consequência o desenvolvimento Provavelmente a idade representa a época a que ela se dedica Só assim o desenvolvimento do brinquedo surge para nós em seu verdadeiro conteúdo interior Leonyr 2001a p 142 Neste capítulo apresentaremos as propriedades gerais do desenvolvimento psíquico de crianças de quatro a seis anos dado que requer de pronto uma representação cronológica são apenas referências gerais pois nenhuma criança é idêntica à outra posto que o substrato de seu desenvolvimento assentase sobretudo nas condições concretas de sua vida É importante lembrar também que não obstante diferenças quantitativas e qualitativas referentes às ações da criança de quatro cinco e seis anos tais idades correspondem a uma mesma época do desenvolvimento mental denominada préescolar sobre a qual já nos referimos no capítulo anterior Assim sendo reiteramos que o desenvolvimento é um processo unitário não somatório que passa das sucessivas transformações da vida na formação das próprias atividades e sua compreensão requer clareza acerca da dinâmica interna uma de suas etapas As conquistas dos anos anteriores de vida determinam profundas modificações no modo de ser operada a criança culminando no início de uma nova etapa do seu desenvolvimento Dentre as conquistas destacamse a ampliação das possibilidades locomotoras para a atividade independente complexificação da percepção atenção memória relação social voluntária e de linguagem em especial atividades com objetos e de suas significações O acelerado desenvolvimento da consciência sobresi dentre outras nessa nova etapa constitui as apropriadas resultados da imersão emocional teórica e prática na atividade habitual da criança passa a marcar a primeira infância zero a três anos e a criança passa a ocupar um novo lugar nas relações sociais Esse salto qualitativo por sua vez se faz acompanhado pela ampliação dos domínios sobre o mundo através das ações independentes e autônomas As atividades empregadas pela criança permitemlhe o desenvolvimento da consciência sobre os fenômenos e também sobre si mesma Portanto as suas conquistas sobre o mundo surgem como conquistas qualiosas sociais dos humanos como meio de realização de nela a tendência para tomar parte da vida participando Desde seus momentos iniciais de vida a criança se depara com a constituição do conhecimento sobre si e sobre o mundo da possibilidade muito objetiva do conhecimento da transmissão e constituição da experiência interior de sua existência como meio de assunção da tripla função social dos homens como meio de constituição interior da atividade intelectual e como ferramenta do pensar orientam as ações realizadas e construidas Comumente indiretamente e indiretamente orientam as ações realizadas e construídas Planejamento das atividades pedagógicas a serviço do conhecimento planejamento das atividades pedagógicas a serviço do conhecimento formas viáveis ou mesmo ferramentas que seja Pela projeção da criança pelo tipo especial de envolvimento da linguagem não pode se furtar ao exercício dessas funções historicamente representadas pela linguagem e seus significados histórica da representação pela diálogo e pela construção e elaboração de ideias sobre o vasto campo da experiência humana Elemento básico para toda e qualquer atividade intelectual Na medida em que as ideias vão se solidificando e se complexificando pela ampliação dos contatos práticos da criança com a realidade social vão se formando os equivalentes funcionais dos conceitos No início do quadro o devido aos seus conceitos ou préconceitos próprios da infância e conceitos funcionais a criança adquire maiores possibilidades para a elaboração e organização do pensamento e simultaneamente para a memória o desenvolvimento de um vocabulário e formação dos segundos esquemas referentes à sua própria experiência Para auxiliar a compreensão acerca do desenvolvimento do pensamento recorremos à distinção que Davídov 1988 p1245 estabelece entre o que que a criança pensa e compreende e o pensamento teórico O autor indica que a produção de ideias e representações conscientes diretamente à atividade prática social das pessoas No processo de desenvolvimento que expressam capacidade objetiva surgido primariamente o que podem ser observados e constatados pela percepção Esse proesse permite ser discutida como uma forma de classificação apropriadas de objetos na base dos desígnios dos objetos na base das formas classificatórias As representações formadas na base das atividades práticas estabelecem condições para se realizar o fato de que a criança gostava e se constitua a expressão das suas atividades comportam amplas possibilidades de desenvolvimento Entretanto para que se efetivem a participação do adulto no âmbito escolar do professor Urge a superação das concepções espontâneas naturalizantes sobre as brincadeiras para que assim elas se coloquem a serviço do desenvolvimento infantil 2 Pelos objetivos deste texto não nos deteremos nas especificidades do pensamento teórico que não opera na base das representações sensoriais como um tipo especial de ação mental pela qual se reproduz o objeto idealizado e existencial das relações entre o desenvolvimento de ambos projeto que transforma importante do desenvolvimento do pensamento empírico durante a infância Existe uma relação intercondicional entre a brincadeira e a formação do pensamento da autonomia da imaginação etc isto é entre o desenvolvimento da atividade lúdica psicológicos e o próprio jogo evolução com destaque para a transição do jogo desorganizado Elkonin 1998 p2301 afirma que no final da primeira infância a inseremse no jogo objetos substitutivos de objetos reais que recebem um nome adequado a sua significação lúdica b Complexificação da organização das ações a qual adquire o caráter de concatenação reflexiva da lógica das conexões vitais a vida real passa a ser cada vez mais moldação c Produzse uma síntese das ações e uma separação dos objetos d Aparece a comparação de suas ações com as ações dos adultos acordo com isso a criança irá atribuir o nome de um adulto e Operase a imaginação a respeito do adulto apresentandose essa criança como modelo de ação simultaneamente surge a tendência para atuar com independência mas como adulto Ainda segundo Elkonin 1998 p270 se durante a primeira infância o uso que a criança faz dos objetos condicionase pelos usos largamente reiterados com associações ou imitações nos estágios posteriores ao longo do desenvolvimento essa utilização passa a ser cada vez mais simbólica E está é uma das condições para a elaboração do jogo simbólica Porém esse autor alerta que a simples substituição da idade préprotagonizado ação adulta por criança total dá impossibilidade da identificação a peês na brinquedo Tratase do atendimento a uma das condições para sua realização a realização na qual ocorre a imitação de ações isoladas do modelo adulto momento de implantação a criança se comportase completamente mais sob controle das características dos objetos A atividade realizada está muito situação propriamente lúdica Neste sentido Elkonin 1998 p270 aponta a necessidade do direcionamento educativo tendo em vista a superação das situações de protagonização primárias e elementares em direção a atividades mais complexas destacando a presença de regras gerais de desenvolvimento do jogo b relação adequada com a do adulto como modelo e agente das formas humanas de atividade e de relações Em torno dos quatro anos a criança ainda se encontra bastante envolvida pela manipulação de objetos mais gradativamente ao reproduzir imitar a decisão e criação as suas ações físicas tais como desenvolvendo os papéis sociais tais como seus papéis suas funções e suas ações etc Esse deslocamento coloca em destaque a relação das pessoas que buscará representar Ocorre porém que a trama dessas relações mais ampliadas será feita das ações articuladas na imitação representando conjuntamente da reprodução pela dança por exemplo alimentar o objeto como parte da reprodução das ações que usualmente antecedem e sucedem esse ato Estando profundamente envolvida pela ação com objetos a criança volta a olhar para seu desenvolvimento tais como a constituição o desenho a construção de objetos a realização de pequenos encargos por iniciativa própria etc A percepção de si mesma como algo que pode ser mudado que pode ganhar de si encontrase na ruptura que se evidencia numa gama de ações as formas de percepção do mundo físico e social Segundo Leontiev 2001a p 624 no início da idade préescolar o objetivo da atividade de brincar ainda na criança residia muito mais no processo de realização de algo do que no resultado a ser obtido Se uma criança ao brincar se propõe a fazer um castelo de areia permanecerá enquanto a operação constitutiva da construção uma missão em cada etapa da operação da construção Pois nisso tendo realizado uma atividade com um projeto e concluí tendo realizado outro Tais experiências permitemlhe estabelecer conexões entre os planos das ideias plano abstrato e da realidade plano concreto bem como submeter suas ações a essas conexões Neste sentido A idade préescolar representa um importante período para a preparação e construção da atividade humana no rigoroso sentido do termo ou seja da atividade antecedida por um planejamento É pela análise do conteúdo da atividade da criança que podemos compreender a formação de seu psiquismo e de sua personalidade e ainda o papel da educação em seu desenvolvimento A qualidade da construção dessa atividade é uma consequência social e educacional das condições e sentimentos edificacionais Todos evidenciam acompanhando por reações emocionais à criança na primeira infância são intensos porém instáveis diretamente dependentes da situação da experiência extraárias suas relações interpessoais sendo mediadas como os objetos com os adultos ou outras crianças de seu entorno Busca afirmarse como participante ativo dos acontecimentos assumindo posições emitindo suas primeiras juízosa certa carga de consciência que ultrapassa numa vasta gama de sentimentos ao mesmo tempo Essas vivências comprometido junto às origens da construção do sentido pessoal atribuídos Durante toda o ciclo vital dos indivíduos encontramse dado que acompanha a infância sendo seu motivo operar por um objetivo primário e reduzido aos cuidados leva fazendo a criança partilhar atos voltivos Assim a criança inaugura novos domínios sobre seus comportamentos superando a tendência anterior de atendimento quanto à consolidação das finalidades para a transição do terceiro para o quarto ano de vida é substancialmente marcada pela consolidação das finalidades para que seu discurso principia a construção da motivação primários suas atividades embora a estabilização da hierarquia das mesmas não ocorrer apenas em momentos posteriores de seu desenvolvimento A aquisição dessas novas possibilidades permite à criança a afirmação de si mesma face a outras pessoas e acima de tudo relações sociais vivendo o avugo do pessoalismo iniciado por volta dos três anos Intensifica a busca pela independência pela afirmação das três anos Contudo a operacionalização dessas idéias não é garantida apenas pela consciência da criança sobre elas exigindo acordos coletivos ou seja para seu atendimento é necessário levar em conta a opinião os interesses e as possibilidades de ação dos outros Essas experiências ampliam as formas de condução dos outros Nessas situações a participação orientadora do adulto é fundamental a quem compete inclusive a mediação da comunicação e ações entre os No tó tocante aos direitos e deverés inicialmente a criança procura atendêlos buscando a semelhança com as situações reais assimilaos com especial valor a das ações paulatinamente demais unida aos esforços para alcançar a progressiva interiorização ética em sua personalidade As preocupações com os adjetivos bom mau titi bonito feio heróico há de ser consideradas interessantes para a criança contribuindo para a constituição de motivações sociais orientadoras com inúmeros traços de caráter Entretanto não é possível o desenvolvimento de potencialidades autoreguladoras éticas sem a participação ativa e em experiências que contenham amplos significados humanizadores correspondentes e interrelacionados conduzidos pelo adulto educador Na base da ampliação dos jogos simbólicos coletivos vão também se configurando os jogos de movimento e os jogos com regras que gradativamente deixam de ser constituídas para si a brincadeira é acordada previamente as quais são mais integrantes devem se submeter Esses jogos exercem grande influência em todas as facetas do desenvolvimento memória linguagem assim como nas mais elevadas percepções verbais elaboração de idéias e de processos sentimentais etc auxiliando a passagem do pensamento empírico concreto para formas mais abstratas de pensamento premissa básica da complexa aprendizagem sistematizada Essa complexificação do pensamento infantil também se expressa na qualidade das atividades de produção Em períodos anteriores ao modelar desenhar construir etc a criança não representa claramente os resultados que obterá ao final da atividade A representação do resultado da sua ação não transcende o adulto à atividade Somente pouco a pouco e com a participação do adulto a criança aprende a planejar o fim de sua ação aumenta a se preocupar das imagens e realizações e com isso aumenta o conceito concreto dos objetos e a memória da sequência a ser executada em relação à execução de inúmeras tarefas Em momentos anteriores de seu desenvolvimento o primeiro desafio psiquíco que a criança pode ser confrontada mentalmente é construir uma representação mental objetiva dos objetos agora expressando a complexidade de seu psicológico desponta um segundo desafio o qual seja objetivará tais representações Neste momento aparece com relativa freqüência a atitude crítica da criança reveladas por expressões do tipo eu não consigo que podem ser consideradas além das manifestações implícitas em diálogos de resistência motivações geradoras de mudanças exigidas razão de tal resistência isto é é compreendida como manifestação da reorganização do pensamento infantil identificando o operando sobre as potencialidades latentes da criança fundamentalmente auxiliandoa nas atividades de produção positiva progressivas de desenvolvimentos As atividades de produção lúdicas passam a reproduzir possibilidades para o ensino formal O desenho também amplia que conduz a maior exatidão percepção ao mesmo tempo em sistematizado de representação gráfica comporta técnicas de desenho percepção do cor de forma e agora temática da escrita Sobre as bases sobre as propriedades dos objetos com a modelagem além de cor A aferição aperfeiçoase a compreensão do volume das coisas As atividades de construção operam sobre os estabelecimentos de relações entre as diferentes partes dos objetos Os trabalhos para a trabalhos favorecemos nos domínios sobre a utilização de instrumentos ampliando a compreensão sobre os motivos sociais da produção de objetos Expresando os resultados evolutivos da idade préescolar a percepção se separa pouco a pouco das ações com objetos Na primeira infância raramente a criança consegue observar um objeto ou suas imagens por um longo tempo e sem simultaneamente tocálo ou explorálo Para isso vai refletir sem percepção perecórdia pelo caminho percorrido pelo objeto a percepção cática difusa na qual impregnam manchas coloridas para o estabelecimento forcado de relações simples entre formas que são construídas a partir da percepção desses objetos O estabelecimento dessas relações simples resulta do desenvolver o estabelicimento dessas relações simples resulta do desenvolver a habilidade para discriminar e destacar elementos isolados dentro de uma forma determinada ou seja para a articulação entre a forma e conteúdo do elemento que ela constitui Durante a primeira infância os mediadores perceptivos sofrem transformações radicais adquirindo novas propriedades funcionais fim dandose como resultado da maturação do sistema nervoso central Na idade préescolar a percepção começa a operar com um número determinado de estímulos passando a ser possível apenas observar 10 percepção ao longo do desenvolvimento da idade préescolar unese ao desenvolvimento da linguagem No início desse desenvolvimento a aquisição do vocabulário condicionado pela estabilização de objetos e de eventos denominação dos objetos e situações Uma vez cumprida essa função primária a atenção da criança deve ser dirigida pelo adulto para as suas particularidades formais O conhecimento da linguagem é regra gerais da pronúncia associada com a fonética a correção de suas insuficiências Apenas compreender bem a linguagem condições para a leitura e escrita e a influência decisiva da dessenssização da composição das palavras em sons sinais isolados da linguagem permitem que seu domínio seja importante para o aprendizado do idioma aprendizagem a utilizar corretamente as derivações gramaticais orações simples e compostas por conjunções a assimilação e a compreensão das definições e numera formas gramaticais Dependendo de uma adequada organização do ensino a consciência do idioma compreensão do seu significado e aprendizado atento às suas modificações tornase particularmente importante para o aprendizado das atividades de leitura e escrita As aparências e a aprendizagem da linguagem começam a expressar seus pensamentos de maneira verdadeira verdadeira descrições falou textos compostos por orações adequadamente articuladas Leontiev 1960 p 518 pela qual a criança começa o desenvolvimento da linguagem Todas essas ocorrências corroboram a aprendizagem da leitura e escrita 11 Esse acelerado ritmo de aprendizagens e desenvolvimento irá se refletir em todas as atividades infantis ou seja nos jogos de movimento jogos com regras nas atividades de produção e nas brincadeiras de papéis sociais dotandoas de argumentos e conteúdos mais elaborados Segundo Leontiev 1960 p 5123 a realidade que é representada pela criança constitui o argumento da atividade Pelos argumentos da atividade a realidade tal como a conhece Por isso uma atividade que se representa sempre exige uma expressão concreta Argumentos são o conteúdo da coisa Assim quanto mais amplia as experiências das crianças mais elaborados e complexos serão os argumentos adotados Os conteúdos por sua vez revelam aquilo que a criança destaca da realidade representada ou seja dos argumentos de modo que um mesmo argumento pode comportar vários conteúdos Atualmente a influência da produção da atividade da criança é tão importante que cinco anos é bastante grande voltandose para conteúdos das atividades e acontecimentos sociais características de pessoas objetos e fenômenos estabelecimento de relações causais origens de fatos etc Antigamente os dinamismos da atividade da criança eram muito limitados para interpretar e compreender a realidade Graças ao exercício dos novos domínios adquiridos percepção atenção memória vocabulário raciocínio lógicocausal habilidades psicomotoras acomodação etc bem como do recorte controle sobre os próprios comportamentos e dos signos asseguradas pelas premissas básicas para aprendizagens sistematizadas mais complexas A subordinação dos atos a finalidades mais distantes a possibilidade de reunião de resultados imediatos dos desejos a assimilação de regras de comportamento enfim a construção do lugar que ocupa entre os adultos e outras crianças bem como de suas possibilidades e limites criam na criança novas demandas cognitivoafetivas extremamente vinculadas ao desejo de aprender que vai avançando Entretanto todas essas partículas e que se formam sob decisiva dependência das características do trabalho educativo que se faz com ela com dado planejamento Essas conquistas unemse a outras mudanças qualitativas dentro elas as dos processos de pensamento e memória Conforme já referido o pensamento da criança nas etapas subjugadas às iniciais da idade préescolar denominada entre outras identificações prática de escrita de forma andada pelas mesmas possibilidades de ser realizado em decorrências da substituição da tarefa a tarefa a tarefa entre os mais orientadas pelos resultados finais a serem obtidos instalase uma alternância entre as esporádicas e voluntárias produções das crianças sobre as condições próprias de conhecimento para estabelecer relação de causa e efeito ao ampliar suas possibilidades de interferência O intuito de fixar na memória e recordar conteúdos previamente é mais uma importante qualidade da idade voluntariamente da escolar quando a ação inicial é a automatização dos meios auxiliares para esse feito Ao final desta etapa a sua memória deixa de ser episódica dando marcas da efetivação de sua memória de causa Esse desenvolvimento auxilia o estabelecimento de relações qualitativas e com o universo de significações culturais geriátricos possibilitando a estruturação de uma generalização na organização da criança e com capacidade de substituir um hábito memorizado por outro sem comprometer o conteúdo em questão A complexificação dos processos de memória possibilitam sobre maneira nos processos de pensamento muito mais efetivos de análise síntese e generalizações primárias consonantes com essa etapa do desenvolvimento infantil Considerados que são na infância Leontev 2001b p 142 destaca a importância de prática muito mais efetivos das crianças que produzem outras formas de atividades lúdicas além dos jogos de transição na base do fazdeconta que se constitui quanto para os jogos do período escolar Dentre essas atividades destacamse os jogos didáticos Embora não existam como atividade de demonstração e comprovação conjunta com a atividade principal elas têm juntamente com as demais constituem como atividade lúdica que deverá estabelecer as possíveis relações com a mediação de adultos que deverá estabelecer as possíveis relações entre a mesma e as funções da escrita a criança supera gradativamente atividades de produção grande importância no desenvolvimento das operações intelectuais morais estéticas e afetivas da criança Ao final da idade préescolar os processos subjugados nessas e nos primeiros usos das letras em relação às suas possíveis realizações voltam a entrar em evidência diferentemente da idade préescolar nesta etapa as crianças encontramse mais orientadas pelas atitudes e resultados finais a serem obtidos Se utilizase as tarefas como atividade científica e produtiva produzida principalmente quando o espectador ator tomase participante da atividade agindo no processo criativo tornando mais acurado e as ações atendem com mais precisão a previsão da vida real Em suma por meio da vasta gama de atividades realizadas a criança se forma desenvolvendo propriedades pelas quais adquire a indissociável psicológica particular A unidade afetivocognitiva e mediadora postural suas sucessivas modificações combinando o pensamento e tudo que as constitui é ao mesmo tempo objeto do pensamento nem o fonte de sentimentos Não é o sentimento que sente nem o pensamento que pensa quem sente e pensa é a pessoa e é sóbrea a totalidade que incide a educação escolar em todos os seus níveis organizativos Reiteramos que as atividades principal e acessórios desempenhadas pela criança e medidas pela participação através do adulto e possível uma construção da adequada relação social das atividades das pessoas e conseqüentemente das atitudes afetivas a elas requeridas Por seu intermédio a criança vai superando o padrão de resposta emocional pontual próprio dos anos iniciais e vai apropriandose dos sentidos amplos e valorações socialmente evidenciadas por fenômenos e sentimentos ligados à vida social e emoção As conquistas psicointelectuais se refletem na estrutura afetomotivacional da personalidade em formação contribuindo para a consolidação processual dos estados emocionais da criança diante das situações dado que caracteriza distintivamente as pessoas nas várias situações vividas Suas emoções seus sentimentos sua concepção de escrita como marcas coordenadas subjetivamente Daí assim seus primeiros passos no sentido de compreender a escrita objetiva e ao mesmo tempo tentar transformar e substituir rabiscos por signos que possam lhe explicar e melhor se expressar para todos Mas para tanto precisa que o adulto lhe explique esse significado Inaugura sua conexão primária entre a produção gráfica e a mensagem sonora e nesse momento a criança volta sua atenção para surgimento da escrita que está despontando na relação com a permanência da forma da palavra o desenho é uma nova relação com a escrita tanto as vogais quanto as consoantes parecem os signos embora muito pouco diferenciados e limitados O sentido da estabilização o que aponta o início de um novo estágio qual seja o estágio inicial marcado pelo desenvolvimento de uma escrita ainda é significada graficamente Nei a produção gráfica ainda é de atividade gráfica diferenciado pois a possibilidade possível não deixa de existir A atitude diferenciada uma vez que a criança requerida à sua execução porém já diferenciada uma vez que a criança não ser ainda primitiva porém já diferenciada uma vez que a criança não ser ainda primitiva porém já diferenciada uma vez que a criança não mais se expressa através do desenho mas outrossim como expressão de algo Essa transição aponta a descoberta infantil acerca da natureza instrumental da escrita Embora não domine todo sistema de suas expressões gráficas o imaginário está focado em sua função mediadora Sob essa influência a criança tenderá a elaboração de seu próprio sistema de marcas expressivas inaugurando o tipo de escrita pictográfica Segundo Chara 2001b a escrita pictográfica mantém íntimas relações com os desenhos infantis que em suas origens não possuem a função de signos mediadores de comunicação e de processos intelectuais Conforme mencionamos anteriormente eles surgem como brincadeiras ou como expressões autônomas de representação Frequentemente no início da aprendizagem da escrita a criança tende a misturála com o desenho denotando ainda certa imprecisão do ato ou da operação ou seja Ela visualiza seu desenho de modo espontâneo e o desejo de escrever do seu próprio jeito Portanto a propósito de atividades de desenho como meio e não apenas como fim contínuo em muito para ampliar a LEONTIEV A N Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psiquiatria infantil In VIGOTSKII L S LURIA A R LEONTIEV A N Linguagem desenvolvimento e aprendizagem São Paulo Ícone 2000b MARTINS L M A brincadeira de papéis sociais e a formação da personalidade In ARCE A D Jogos notórios México Gryjalbo 1960 MUKHINA V Psicologia da idade préescolar São Paulo Martins Fontes 2001 LURIA A R A psicologia experimental e o desenvolvimento infantil In VIGOTSKII L S LURIA A R LEONTIEV A N Linguagem desenvolvimento e aprendizagem São Paulo Ícone 2001a PASQUALINI J C Contribuições da psicologia históricocultural para a educação escolar das crianças dos assentamentos infantis Trabalho apresentado no evento em Ponta GrossaPR 2006 Dissertação Mestrado Programa de PósGraduação em Educação Escolar Faculdade de Ciências e Letras UNESPARAraraguaia PETROVSKI A Psicologia general manual didático para los institutos de pedagogía Moscú Editorial Progress 1980 VIGOTSKII L S Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar In VIGOTSKII L S LURIA A R LEONTIEV A N Linguagem desenvolvimento e aprendizagem São Paulo Ícone 2001 denomina de aritmética primitiva A utilização funcional dessas idéias e atos isto é de estratégias auxiliares concretas para organizar mesmo o pensamento supre as inexistentes noções abstratas de quantidade e ao mesmo tempo impulsiona seu desenvolvimento É exatamente esse conduzir a criança ao aritmético no qual imperam objetos e formas que conduz a criança ao estágio de transição de noções concretas para noções abstratas Esse estágio marca freqüentemente o final da idade préescolar e coincide decididamente se se desenvolve Há estudos que consideram esse período como o de aprender a contar por números e fazer a transição dos objetos para a simbolização da quantidade em geral As atividades de ensino devem portanto auxiliar a superação da grande preocupação para noites abstratas simbólicas símbolos o que a criança conquista no percurso da compreensão da grafia numérica 4 que no início ainda vai na demanda de quantidades Essa é pois a base adquirida para conquistas novas e mais altas Nessa condição em que o desenvolvimento da criança se encontra como seu correspondente concreto Ilustra a criança se faz capaz das tarefas da assimétrica da idéia de número como noções matemáticas para o estudo da aritmética nos níveis mais antíssimas Importantes de ensino Conseqüências de ensino Considerando que pressupõem um longo transcurso de desenvolvimento e contato é compreensível que quanto mais tardia a inserção da criança em atividades escolares mais os desafios que lhe serão impostos no qual a possuem a maiores dos estágios necessários para o desenvolvimento Ou seja a efetivação de uma aprendizagem diferenciada promotora a desenvolvimento das habilidades psicológicas requeridas frequentemente Portanto não há um bom desenvolvimento estando as crianças que não impulsiona conhecimento Assim como produtos dessas articulações a criança aos seis anos apresenta importantes aquisições a saber 7 O que não significa que apenas nesse momento a criança deva exposse a ela Fortalecimento das aquisições anteriores Formas mais lógicas de raciocínio Desenvolvimento sistêmico de percepção pensamento linguagem e memória Integração mais complexa dos conceitos primários Elaboração da linguagem coordenada e memória voluntária Predominância de atividades voluntárias sobre atividades espontâneas Atividades orientadas pelos resultados a serem obtidos Consciência mais acurada dos sentimentos Estruturação original da bases afetivomotivacionais de sua personalidade Habilidades complexas de aprendizagem Em suma as especificidades das crianças de quatro a seis anos não deixam margens para dúvidas em relação aos benefícios que um bom ensino promove sobre elas Reiteramos portanto que infantil não está jamais elevada a um nível de maturação educacional quanto deve ser atribuído a tais especificidades e seguramente desenvolvimento mais constituída históricasocial de seu aprendizado mais afirmamos a constituição históricosocial para a aprendizagem sistematizada REFERÊNCIAS BOZHOVICH L I Las etapas de formación de la personalidad en la onogénesis In DAVIDOV V SHDIAREV M Orgs La psicología evolutiva y pedagógica esf Moscú Editorial Progress 1987 DAVIDOV V La Enseñanza escolar y el desarrollo psíquico Moscú Editorial Progress 1988 ELKONIN D Psicología do jogo São Paulo Martins Fontes 1998 LEONTIEV L S LURIA A R LEONTIEV A N Bases psicológicas das brincadeiras préescolar In VIGOTSKII L S LURIA A R LEONTIEV A N Linguagem desenvolvimento e aprendizagem São Paulo Ícone 2001 ESPECIFICIDADES DO DESENVOLVIMENTO AFETIVOCOGNITIVO DE CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS A criança de 4 anos Com 4 anos as crianças adquirem ações mais independentes e desenvolvem uma consciência maior sobre si além de ampliar mais possibilidades motoras e de memória Ademais cresce também a necessidade de compreensão das suas relações com tudo e a consciência sobre os fenômenos do dia a dia e ainda tentam copiar a maneira de agir dos adultos com brincadeiras em que exercem papéis sociais diferentes O foco também de uma criança de 4 anos passa a ser a compreensão e o entendimento da linguagem com significações marcando seu processo de exploração e construção do conhecimento sobre si e sobre o mundo trazendo formas culturais para seu desenvolvimento A partir dos 4 anos a criança adquire maiores possibilidades de elaboração e organização do pensamento por conta da ampliação do seu vocabulário isso garante que ela tenha um desenvolvimento mais complexo de percepção atenção etc e apareçam novas discriminações e designações mais complexas Nesta idade surge o pensamento empírico que é a forma primária do pensamento transforma as imagens captadas pelos sentidos numa expressão verbal metalizada Portando jogos e atividades lúdicas permitem à criança explorar os objetos e os seus significados além de sua atuação sobre o mundo pertenção social e autonomia contribuindo para o desenvolvimento da criança no ato de brincar como relações inter condicionais Segundo Elkonin 1998 p 2301 no final da primeira infância complexifica a organização das ações separação dos objetos comparação das ações das crianças e adultos e a imaginação a independência ao adulto Por conta disso as brincadeiras devem seguir atividades mais complexas pois a criança começará a ampliar aprimorar e planejar a percepção do mundo físico e social Por isso é de suma importância que a criança seja acompanhada durante as atividades com o fim de analisar o seu psiquismo e personalidade No mais podese perceber que crianças de 4 anos possuem autonomia psicomotora domínio operacional sobre objetos ampliação do repertório verbal elaboração de idéias ampliação de inserção social formação da autoconsciência entre outros A criança de 5 anos Com o passar do tempo a criança vai aprendendo as funções sociais realizadas pelos adultos e passam a executar ações para aprimorar o desenvolvimento das suas propriedades psicomotoras afetivocognitivas e sociais No quinto ano da criança têmse a possibilidade de ampliar as formas de aprendizagem e sistematizar os conhecimentos Então as atividade lúdicas passam a reproduzir as relações sociais na mente da criança permitindoa alcançar níveis mais avançados de sociabilidade atingindo por meio das brincadeiras princípios morais e éticos Ademais adquire ampliação de controle sobre si Portanto é importante que as brincadeiras nessa fase sejam coletivas com a possibilidade de opinião interesses e possibilidades de ação dos outros com atividades humanizadoras e com reflexão Ademais alguns jogos estimulam que o pensamento empírico passe para formas mais abstratas O desenho e atividades de construção por exemplo tem percepção de cor e forma mais exatas e aperfeiçoadas e devem ser realizadas com o devido planejamento garantindo atividades e raciocínios mais complexos No mais para o quinto ano é necessário que ocorra o fortalecimento das aquisições anteriores uma maior precisão na compreensão e uso do idioma uma elaboração mais acurada da consciência de si e de seu entorno níveis avançados de sociabilidade desenvolvimento das instâncias morais e éticas estabelecimento de relações de causa e efeito e transição gradativa do pensamento empírico concreto para formas mais abstratas de pensamento A criança de 6 anos Na idade de 6 anos ocorre uma transição da idade préescolar para a idade escolar que tem o estudo como foco de atividade principal Ocorre ainda de modo mais veloz a reestruturação dos processos psíquicos e relações sociais estabelecidas pois a criança estará com uma necessidade maior de compreensão sobre os fenômenos Ademais a percepção sobre os objetos e cotidiano é aprimorada e a sua linguagem começa a ser mais coerente e expressar seus pensamentos de forma mais ordenada influenciando até mesmo nos seus próprios atos Nessa idade as crianças apresentam indagações mais complexas e muitas vezes buscam explicações sobre causas e origens dos fenômenos Os jogos didáticos de dramatização esportes e improvisação possuem grande importância para o desenvolvimento intelectual moral e afetivo para as crianças de 6 anos Leitura escrita e contagem aprendizagens necessárias também antes dos 7 anos O ensino sistematizado na Educação Infantil é muito importante para um melhor aprendizado futuro nas aprendizagens de leitura escrita e cálculo E no primeiro estágio de desenvolvimento da escrita e da leitura a mesma quer apenas escrever como os adultos mas se esse aprendizado for realizado com a mediação de um adulto a criança começa a ter marcas coordenadas subjetivamente da escrita estabelecendo estabilidade de relações entre signos e significados Portanto aos seis anos as crianças terão fortalecimento das aquisições anteriores formas mais lógicas de raciocínio desenvolvimento sistêmico de percepção pensamento linguagem e memória uma elaboração mais complexa dos conceitos primários atividades orientadas pelos resultados a serem obtidos consciência mais apurada sobre seus sentimentos e habilidades afetivocognitivas para aprendizagens mais complexas REFERÊNCIA ARCE Alessandra MARTINS Lígia Márcia Orgs Quem tem medo de ensinar na educação infantil em defesa do ato de ensinar Campinas SP Alínea 2007 218 p ESPECIFICIDADES DO DESENVOLVIMENTO AFETIVOCOGNITIVO DE CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS A criança de 4 anos Com 4 anos as crianças adquirem ações mais independentes e desenvolvem uma consciência maior sobre si além de ampliar mais possibilidades motoras e de memória Ademais cresce também a necessidade de compreensão das suas relações com tudo e a consciência sobre os fenômenos do dia a dia e ainda tentam copiar a maneira de agir dos adultos com brincadeiras em que exercem papéis sociais diferentes O foco também de uma criança de 4 anos passa a ser a compreensão e o entendimento da linguagem com significações marcando seu processo de exploração e construção do conhecimento sobre si e sobre o mundo trazendo formas culturais para seu desenvolvimento A partir dos 4 anos a criança adquire maiores possibilidades de elaboração e organização do pensamento por conta da ampliação do seu vocabulário isso garante que ela tenha um desenvolvimento mais complexo de percepção atenção etc e apareçam novas discriminações e designações mais complexas Nesta idade surge o pensamento empírico que é a forma primária do pensamento transforma as imagens captadas pelos sentidos numa expressão verbal metalizada Portando jogos e atividades lúdicas permitem à criança explorar os objetos e os seus significados além de sua atuação sobre o mundo pertenção social e autonomia contribuindo para o desenvolvimento da criança no ato de brincar como relações inter condicionais Segundo Elkonin 1998 p 2301 no final da primeira infância complexifica a organização das ações separação dos objetos comparação das ações das crianças e adultos e a imaginação a independência ao adulto Por conta disso as brincadeiras devem seguir atividades mais complexas pois a criança começará a ampliar aprimorar e planejar a percepção do mundo físico e social Por isso é de suma importância que a criança seja acompanhada durante as atividades com o fim de analisar o seu psiquismo e personalidade No mais podese perceber que crianças de 4 anos possuem autonomia psicomotora domínio operacional sobre objetos ampliação do repertório verbal elaboração de idéias ampliação de inserção social formação da autoconsciência entre outros A criança de 5 anos Com o passar do tempo a criança vai aprendendo as funções sociais realizadas pelos adultos e passam a executar ações para aprimorar o desenvolvimento das suas propriedades psicomotoras afetivocognitivas e sociais No quinto ano da criança têmse a possibilidade de ampliar as formas de aprendizagem e sistematizar os conhecimentos Então as atividade lúdicas passam a reproduzir as relações sociais na mente da criança permitindoa alcançar níveis mais avançados de sociabilidade atingindo por meio das brincadeiras princípios morais e éticos Ademais adquire ampliação de controle sobre si Portanto é importante que as brincadeiras nessa fase sejam coletivas com a possibilidade de opinião interesses e possibilidades de ação dos outros com atividades humanizadoras e com reflexão Ademais alguns jogos estimulam que o pensamento empírico passe para formas mais abstratas O desenho e atividades de construção por exemplo tem percepção de cor e forma mais exatas e aperfeiçoadas e devem ser realizadas com o devido planejamento garantindo atividades e raciocínios mais complexos No mais para o quinto ano é necessário que ocorra o fortalecimento das aquisições anteriores uma maior precisão na compreensão e uso do idioma uma elaboração mais acurada da consciência de si e de seu entorno níveis avançados de sociabilidade desenvolvimento das instâncias morais e éticas estabelecimento de relações de causa e efeito e transição gradativa do pensamento empírico concreto para formas mais abstratas de pensamento A criança de 6 anos Na idade de 6 anos ocorre uma transição da idade préescolar para a idade escolar que tem o estudo como foco de atividade principal Ocorre ainda de modo mais veloz a reestruturação dos processos psíquicos e relações sociais estabelecidas pois a criança estará com uma necessidade maior de compreensão sobre os fenômenos Ademais a percepção sobre os objetos e cotidiano é aprimorada e a sua linguagem começa a ser mais coerente e expressar seus pensamentos de forma mais ordenada influenciando até mesmo nos seus próprios atos Nessa idade as crianças apresentam indagações mais complexas e muitas vezes buscam explicações sobre causas e origens dos fenômenos Os jogos didáticos de dramatização esportes e improvisação possuem grande importância para o desenvolvimento intelectual moral e afetivo para as crianças de 6 anos Leitura escrita e contagem aprendizagens necessárias também antes dos 7 anos O ensino sistematizado na Educação Infantil é muito importante para um melhor aprendizado futuro nas aprendizagens de leitura escrita e cálculo E no primeiro estágio de desenvolvimento da escrita e da leitura a mesma quer apenas escrever como os adultos mas se esse aprendizado for realizado com a mediação de um adulto a criança começa a ter marcas coordenadas subjetivamente da escrita estabelecendo estabilidade de relações entre signos e significados Portanto aos seis anos as crianças terão fortalecimento das aquisições anteriores formas mais lógicas de raciocínio desenvolvimento sistêmico de percepção pensamento linguagem e memória uma elaboração mais complexa dos conceitos primários atividades orientadas pelos resultados a serem obtidos consciência mais apurada sobre seus sentimentos e habilidades afetivocognitivas para aprendizagens mais complexas REFERÊNCIA ARCE Alessandra MARTINS Lígia Márcia Orgs Quem tem medo de ensinar na educação infantil em defesa do ato de ensinar Campinas SP Alínea 2007 218 p
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QUEM TEM MEDO DE ENSINAR A EDUCAÇÃO EM DEFESA DO ATO DE ENSINAR SUMÁRIO Apresentação 5 Capítulo 1 O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil e o espontaneísmo recolocando o ensino como eixo norteador do trabalho pedagógico com crianças de 4 a 6 anos Alessandra Arce 13 Capítulo 2 A Educação Infantil e o Ensino Fundamental de Nove Anos Ligia M Martins e Alessandra Arce 37 Capítulo 3 Especificidades do Desenvolvimento Afetivocognitivo de Crianças de 4 a 6 Anos Ligia M Martins 63 Capítulo 4 O Ensino Escolar e o Desenvolvimento da Atenção e da Vontade superando conceitos da organicidade do transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade TDAH Nadia Mara Fiald e Marcelo Vidal Fernandes 93 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Câmara Brasileira do Livro SP Brasil Quem tem medo de ensinar a educação infantil In Ligia M Martins organizadoras Alessandra Arce organizadora Campinas SP Editora Alinea 2007 ORIENTAÇÕES para ampliação do ensino fundamental de nove anos 2004 Disponível em httpportalmecgovbrsecadarquivospdfEnsfinul 2004 ampliação do ensino fundamental de nove anos PROGRAMA ampliação do ensino fundamental de nove anos encontros regionais com os sistemas interessados na ampliação 2004 Disponível em httpportalmecgovbrsecadarquivospdfEnsfinulencontros regionaiscomsistemasinteressadosampliacao200420abr07pdf RESOLUÇÃO nº 3 de agosto de 2005 Disponível em httpportalmecbrsecadarquivospdfenc305pdf Acesso em 20 abr 2007 ROSSLER H O papel da teoria de papéis no desenvolvimento do psiquismo humano In I A DUARTE E N Orgs Brincadeira de papéis sociais na educação infantil São Paulo Xamã 2006 SAVIANI D Educação brasileira estrutura e sistema Campinas Autores Associados 2003 Índices para Catálogo Sistemático 1 Educação infantil 37221 ISBN 9788575162118 Todos os direitos reservados Editora Alinea Rua Tiradentes 1053 Guanabara CampinasSP CEP 13023192 PABX 19 32323948 e 32322319 wwwportalalineacombr Impresso no Brasil DIRETOR GERAL Ivone Madeira MAGNANI COORDENAÇÃO EDITORIAL William F MIGHTON COORDENAÇÃO DE REVISÃO Roberto P Gomes REVISÃO DE TEXTOS Vera Lucia Mantovani da Silva EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Fabio Cynio Moreira Adriana Marconato Renata Andrade de Ramos Tradução de Luiz Mário de Carvalho Ivan C Araújo ESPECIFICIDADES DO DESENVOLVIMENTO AFETIVOCOGNITIVO DE CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS Ligia M MARTINS mais do que informar diferenças em idades diferentes precisamos distinguir atividades que poderão prevalecer em uma idade a atividade que nos interessa é aquela que ocorre em função da atividade de verdade da recomendação da época para analisar a psicogênese para entender o que o ego é e como penetra sua ação nas atividades da vida a ela segue como consequência o desenvolvimento Provavelmente a idade representa a época a que ela se dedica Só assim o desenvolvimento do brinquedo surge para nós em seu verdadeiro conteúdo interior Leonyr 2001a p 142 Neste capítulo apresentaremos as propriedades gerais do desenvolvimento psíquico de crianças de quatro a seis anos dado que requer de pronto uma representação cronológica são apenas referências gerais pois nenhuma criança é idêntica à outra posto que o substrato de seu desenvolvimento assentase sobretudo nas condições concretas de sua vida É importante lembrar também que não obstante diferenças quantitativas e qualitativas referentes às ações da criança de quatro cinco e seis anos tais idades correspondem a uma mesma época do desenvolvimento mental denominada préescolar sobre a qual já nos referimos no capítulo anterior Assim sendo reiteramos que o desenvolvimento é um processo unitário não somatório que passa das sucessivas transformações da vida na formação das próprias atividades e sua compreensão requer clareza acerca da dinâmica interna uma de suas etapas As conquistas dos anos anteriores de vida determinam profundas modificações no modo de ser operada a criança culminando no início de uma nova etapa do seu desenvolvimento Dentre as conquistas destacamse a ampliação das possibilidades locomotoras para a atividade independente complexificação da percepção atenção memória relação social voluntária e de linguagem em especial atividades com objetos e de suas significações O acelerado desenvolvimento da consciência sobresi dentre outras nessa nova etapa constitui as apropriadas resultados da imersão emocional teórica e prática na atividade habitual da criança passa a marcar a primeira infância zero a três anos e a criança passa a ocupar um novo lugar nas relações sociais Esse salto qualitativo por sua vez se faz acompanhado pela ampliação dos domínios sobre o mundo através das ações independentes e autônomas As atividades empregadas pela criança permitemlhe o desenvolvimento da consciência sobre os fenômenos e também sobre si mesma Portanto as suas conquistas sobre o mundo surgem como conquistas qualiosas sociais dos humanos como meio de realização de nela a tendência para tomar parte da vida participando Desde seus momentos iniciais de vida a criança se depara com a constituição do conhecimento sobre si e sobre o mundo da possibilidade muito objetiva do conhecimento da transmissão e constituição da experiência interior de sua existência como meio de assunção da tripla função social dos homens como meio de constituição interior da atividade intelectual e como ferramenta do pensar orientam as ações realizadas e construidas Comumente indiretamente e indiretamente orientam as ações realizadas e construídas Planejamento das atividades pedagógicas a serviço do conhecimento planejamento das atividades pedagógicas a serviço do conhecimento formas viáveis ou mesmo ferramentas que seja Pela projeção da criança pelo tipo especial de envolvimento da linguagem não pode se furtar ao exercício dessas funções historicamente representadas pela linguagem e seus significados histórica da representação pela diálogo e pela construção e elaboração de ideias sobre o vasto campo da experiência humana Elemento básico para toda e qualquer atividade intelectual Na medida em que as ideias vão se solidificando e se complexificando pela ampliação dos contatos práticos da criança com a realidade social vão se formando os equivalentes funcionais dos conceitos No início do quadro o devido aos seus conceitos ou préconceitos próprios da infância e conceitos funcionais a criança adquire maiores possibilidades para a elaboração e organização do pensamento e simultaneamente para a memória o desenvolvimento de um vocabulário e formação dos segundos esquemas referentes à sua própria experiência Para auxiliar a compreensão acerca do desenvolvimento do pensamento recorremos à distinção que Davídov 1988 p1245 estabelece entre o que que a criança pensa e compreende e o pensamento teórico O autor indica que a produção de ideias e representações conscientes diretamente à atividade prática social das pessoas No processo de desenvolvimento que expressam capacidade objetiva surgido primariamente o que podem ser observados e constatados pela percepção Esse proesse permite ser discutida como uma forma de classificação apropriadas de objetos na base dos desígnios dos objetos na base das formas classificatórias As representações formadas na base das atividades práticas estabelecem condições para se realizar o fato de que a criança gostava e se constitua a expressão das suas atividades comportam amplas possibilidades de desenvolvimento Entretanto para que se efetivem a participação do adulto no âmbito escolar do professor Urge a superação das concepções espontâneas naturalizantes sobre as brincadeiras para que assim elas se coloquem a serviço do desenvolvimento infantil 2 Pelos objetivos deste texto não nos deteremos nas especificidades do pensamento teórico que não opera na base das representações sensoriais como um tipo especial de ação mental pela qual se reproduz o objeto idealizado e existencial das relações entre o desenvolvimento de ambos projeto que transforma importante do desenvolvimento do pensamento empírico durante a infância Existe uma relação intercondicional entre a brincadeira e a formação do pensamento da autonomia da imaginação etc isto é entre o desenvolvimento da atividade lúdica psicológicos e o próprio jogo evolução com destaque para a transição do jogo desorganizado Elkonin 1998 p2301 afirma que no final da primeira infância a inseremse no jogo objetos substitutivos de objetos reais que recebem um nome adequado a sua significação lúdica b Complexificação da organização das ações a qual adquire o caráter de concatenação reflexiva da lógica das conexões vitais a vida real passa a ser cada vez mais moldação c Produzse uma síntese das ações e uma separação dos objetos d Aparece a comparação de suas ações com as ações dos adultos acordo com isso a criança irá atribuir o nome de um adulto e Operase a imaginação a respeito do adulto apresentandose essa criança como modelo de ação simultaneamente surge a tendência para atuar com independência mas como adulto Ainda segundo Elkonin 1998 p270 se durante a primeira infância o uso que a criança faz dos objetos condicionase pelos usos largamente reiterados com associações ou imitações nos estágios posteriores ao longo do desenvolvimento essa utilização passa a ser cada vez mais simbólica E está é uma das condições para a elaboração do jogo simbólica Porém esse autor alerta que a simples substituição da idade préprotagonizado ação adulta por criança total dá impossibilidade da identificação a peês na brinquedo Tratase do atendimento a uma das condições para sua realização a realização na qual ocorre a imitação de ações isoladas do modelo adulto momento de implantação a criança se comportase completamente mais sob controle das características dos objetos A atividade realizada está muito situação propriamente lúdica Neste sentido Elkonin 1998 p270 aponta a necessidade do direcionamento educativo tendo em vista a superação das situações de protagonização primárias e elementares em direção a atividades mais complexas destacando a presença de regras gerais de desenvolvimento do jogo b relação adequada com a do adulto como modelo e agente das formas humanas de atividade e de relações Em torno dos quatro anos a criança ainda se encontra bastante envolvida pela manipulação de objetos mais gradativamente ao reproduzir imitar a decisão e criação as suas ações físicas tais como desenvolvendo os papéis sociais tais como seus papéis suas funções e suas ações etc Esse deslocamento coloca em destaque a relação das pessoas que buscará representar Ocorre porém que a trama dessas relações mais ampliadas será feita das ações articuladas na imitação representando conjuntamente da reprodução pela dança por exemplo alimentar o objeto como parte da reprodução das ações que usualmente antecedem e sucedem esse ato Estando profundamente envolvida pela ação com objetos a criança volta a olhar para seu desenvolvimento tais como a constituição o desenho a construção de objetos a realização de pequenos encargos por iniciativa própria etc A percepção de si mesma como algo que pode ser mudado que pode ganhar de si encontrase na ruptura que se evidencia numa gama de ações as formas de percepção do mundo físico e social Segundo Leontiev 2001a p 624 no início da idade préescolar o objetivo da atividade de brincar ainda na criança residia muito mais no processo de realização de algo do que no resultado a ser obtido Se uma criança ao brincar se propõe a fazer um castelo de areia permanecerá enquanto a operação constitutiva da construção uma missão em cada etapa da operação da construção Pois nisso tendo realizado uma atividade com um projeto e concluí tendo realizado outro Tais experiências permitemlhe estabelecer conexões entre os planos das ideias plano abstrato e da realidade plano concreto bem como submeter suas ações a essas conexões Neste sentido A idade préescolar representa um importante período para a preparação e construção da atividade humana no rigoroso sentido do termo ou seja da atividade antecedida por um planejamento É pela análise do conteúdo da atividade da criança que podemos compreender a formação de seu psiquismo e de sua personalidade e ainda o papel da educação em seu desenvolvimento A qualidade da construção dessa atividade é uma consequência social e educacional das condições e sentimentos edificacionais Todos evidenciam acompanhando por reações emocionais à criança na primeira infância são intensos porém instáveis diretamente dependentes da situação da experiência extraárias suas relações interpessoais sendo mediadas como os objetos com os adultos ou outras crianças de seu entorno Busca afirmarse como participante ativo dos acontecimentos assumindo posições emitindo suas primeiras juízosa certa carga de consciência que ultrapassa numa vasta gama de sentimentos ao mesmo tempo Essas vivências comprometido junto às origens da construção do sentido pessoal atribuídos Durante toda o ciclo vital dos indivíduos encontramse dado que acompanha a infância sendo seu motivo operar por um objetivo primário e reduzido aos cuidados leva fazendo a criança partilhar atos voltivos Assim a criança inaugura novos domínios sobre seus comportamentos superando a tendência anterior de atendimento quanto à consolidação das finalidades para a transição do terceiro para o quarto ano de vida é substancialmente marcada pela consolidação das finalidades para que seu discurso principia a construção da motivação primários suas atividades embora a estabilização da hierarquia das mesmas não ocorrer apenas em momentos posteriores de seu desenvolvimento A aquisição dessas novas possibilidades permite à criança a afirmação de si mesma face a outras pessoas e acima de tudo relações sociais vivendo o avugo do pessoalismo iniciado por volta dos três anos Intensifica a busca pela independência pela afirmação das três anos Contudo a operacionalização dessas idéias não é garantida apenas pela consciência da criança sobre elas exigindo acordos coletivos ou seja para seu atendimento é necessário levar em conta a opinião os interesses e as possibilidades de ação dos outros Essas experiências ampliam as formas de condução dos outros Nessas situações a participação orientadora do adulto é fundamental a quem compete inclusive a mediação da comunicação e ações entre os No tó tocante aos direitos e deverés inicialmente a criança procura atendêlos buscando a semelhança com as situações reais assimilaos com especial valor a das ações paulatinamente demais unida aos esforços para alcançar a progressiva interiorização ética em sua personalidade As preocupações com os adjetivos bom mau titi bonito feio heróico há de ser consideradas interessantes para a criança contribuindo para a constituição de motivações sociais orientadoras com inúmeros traços de caráter Entretanto não é possível o desenvolvimento de potencialidades autoreguladoras éticas sem a participação ativa e em experiências que contenham amplos significados humanizadores correspondentes e interrelacionados conduzidos pelo adulto educador Na base da ampliação dos jogos simbólicos coletivos vão também se configurando os jogos de movimento e os jogos com regras que gradativamente deixam de ser constituídas para si a brincadeira é acordada previamente as quais são mais integrantes devem se submeter Esses jogos exercem grande influência em todas as facetas do desenvolvimento memória linguagem assim como nas mais elevadas percepções verbais elaboração de idéias e de processos sentimentais etc auxiliando a passagem do pensamento empírico concreto para formas mais abstratas de pensamento premissa básica da complexa aprendizagem sistematizada Essa complexificação do pensamento infantil também se expressa na qualidade das atividades de produção Em períodos anteriores ao modelar desenhar construir etc a criança não representa claramente os resultados que obterá ao final da atividade A representação do resultado da sua ação não transcende o adulto à atividade Somente pouco a pouco e com a participação do adulto a criança aprende a planejar o fim de sua ação aumenta a se preocupar das imagens e realizações e com isso aumenta o conceito concreto dos objetos e a memória da sequência a ser executada em relação à execução de inúmeras tarefas Em momentos anteriores de seu desenvolvimento o primeiro desafio psiquíco que a criança pode ser confrontada mentalmente é construir uma representação mental objetiva dos objetos agora expressando a complexidade de seu psicológico desponta um segundo desafio o qual seja objetivará tais representações Neste momento aparece com relativa freqüência a atitude crítica da criança reveladas por expressões do tipo eu não consigo que podem ser consideradas além das manifestações implícitas em diálogos de resistência motivações geradoras de mudanças exigidas razão de tal resistência isto é é compreendida como manifestação da reorganização do pensamento infantil identificando o operando sobre as potencialidades latentes da criança fundamentalmente auxiliandoa nas atividades de produção positiva progressivas de desenvolvimentos As atividades de produção lúdicas passam a reproduzir possibilidades para o ensino formal O desenho também amplia que conduz a maior exatidão percepção ao mesmo tempo em sistematizado de representação gráfica comporta técnicas de desenho percepção do cor de forma e agora temática da escrita Sobre as bases sobre as propriedades dos objetos com a modelagem além de cor A aferição aperfeiçoase a compreensão do volume das coisas As atividades de construção operam sobre os estabelecimentos de relações entre as diferentes partes dos objetos Os trabalhos para a trabalhos favorecemos nos domínios sobre a utilização de instrumentos ampliando a compreensão sobre os motivos sociais da produção de objetos Expresando os resultados evolutivos da idade préescolar a percepção se separa pouco a pouco das ações com objetos Na primeira infância raramente a criança consegue observar um objeto ou suas imagens por um longo tempo e sem simultaneamente tocálo ou explorálo Para isso vai refletir sem percepção perecórdia pelo caminho percorrido pelo objeto a percepção cática difusa na qual impregnam manchas coloridas para o estabelecimento forcado de relações simples entre formas que são construídas a partir da percepção desses objetos O estabelecimento dessas relações simples resulta do desenvolver o estabelicimento dessas relações simples resulta do desenvolver a habilidade para discriminar e destacar elementos isolados dentro de uma forma determinada ou seja para a articulação entre a forma e conteúdo do elemento que ela constitui Durante a primeira infância os mediadores perceptivos sofrem transformações radicais adquirindo novas propriedades funcionais fim dandose como resultado da maturação do sistema nervoso central Na idade préescolar a percepção começa a operar com um número determinado de estímulos passando a ser possível apenas observar 10 percepção ao longo do desenvolvimento da idade préescolar unese ao desenvolvimento da linguagem No início desse desenvolvimento a aquisição do vocabulário condicionado pela estabilização de objetos e de eventos denominação dos objetos e situações Uma vez cumprida essa função primária a atenção da criança deve ser dirigida pelo adulto para as suas particularidades formais O conhecimento da linguagem é regra gerais da pronúncia associada com a fonética a correção de suas insuficiências Apenas compreender bem a linguagem condições para a leitura e escrita e a influência decisiva da dessenssização da composição das palavras em sons sinais isolados da linguagem permitem que seu domínio seja importante para o aprendizado do idioma aprendizagem a utilizar corretamente as derivações gramaticais orações simples e compostas por conjunções a assimilação e a compreensão das definições e numera formas gramaticais Dependendo de uma adequada organização do ensino a consciência do idioma compreensão do seu significado e aprendizado atento às suas modificações tornase particularmente importante para o aprendizado das atividades de leitura e escrita As aparências e a aprendizagem da linguagem começam a expressar seus pensamentos de maneira verdadeira verdadeira descrições falou textos compostos por orações adequadamente articuladas Leontiev 1960 p 518 pela qual a criança começa o desenvolvimento da linguagem Todas essas ocorrências corroboram a aprendizagem da leitura e escrita 11 Esse acelerado ritmo de aprendizagens e desenvolvimento irá se refletir em todas as atividades infantis ou seja nos jogos de movimento jogos com regras nas atividades de produção e nas brincadeiras de papéis sociais dotandoas de argumentos e conteúdos mais elaborados Segundo Leontiev 1960 p 5123 a realidade que é representada pela criança constitui o argumento da atividade Pelos argumentos da atividade a realidade tal como a conhece Por isso uma atividade que se representa sempre exige uma expressão concreta Argumentos são o conteúdo da coisa Assim quanto mais amplia as experiências das crianças mais elaborados e complexos serão os argumentos adotados Os conteúdos por sua vez revelam aquilo que a criança destaca da realidade representada ou seja dos argumentos de modo que um mesmo argumento pode comportar vários conteúdos Atualmente a influência da produção da atividade da criança é tão importante que cinco anos é bastante grande voltandose para conteúdos das atividades e acontecimentos sociais características de pessoas objetos e fenômenos estabelecimento de relações causais origens de fatos etc Antigamente os dinamismos da atividade da criança eram muito limitados para interpretar e compreender a realidade Graças ao exercício dos novos domínios adquiridos percepção atenção memória vocabulário raciocínio lógicocausal habilidades psicomotoras acomodação etc bem como do recorte controle sobre os próprios comportamentos e dos signos asseguradas pelas premissas básicas para aprendizagens sistematizadas mais complexas A subordinação dos atos a finalidades mais distantes a possibilidade de reunião de resultados imediatos dos desejos a assimilação de regras de comportamento enfim a construção do lugar que ocupa entre os adultos e outras crianças bem como de suas possibilidades e limites criam na criança novas demandas cognitivoafetivas extremamente vinculadas ao desejo de aprender que vai avançando Entretanto todas essas partículas e que se formam sob decisiva dependência das características do trabalho educativo que se faz com ela com dado planejamento Essas conquistas unemse a outras mudanças qualitativas dentro elas as dos processos de pensamento e memória Conforme já referido o pensamento da criança nas etapas subjugadas às iniciais da idade préescolar denominada entre outras identificações prática de escrita de forma andada pelas mesmas possibilidades de ser realizado em decorrências da substituição da tarefa a tarefa a tarefa entre os mais orientadas pelos resultados finais a serem obtidos instalase uma alternância entre as esporádicas e voluntárias produções das crianças sobre as condições próprias de conhecimento para estabelecer relação de causa e efeito ao ampliar suas possibilidades de interferência O intuito de fixar na memória e recordar conteúdos previamente é mais uma importante qualidade da idade voluntariamente da escolar quando a ação inicial é a automatização dos meios auxiliares para esse feito Ao final desta etapa a sua memória deixa de ser episódica dando marcas da efetivação de sua memória de causa Esse desenvolvimento auxilia o estabelecimento de relações qualitativas e com o universo de significações culturais geriátricos possibilitando a estruturação de uma generalização na organização da criança e com capacidade de substituir um hábito memorizado por outro sem comprometer o conteúdo em questão A complexificação dos processos de memória possibilitam sobre maneira nos processos de pensamento muito mais efetivos de análise síntese e generalizações primárias consonantes com essa etapa do desenvolvimento infantil Considerados que são na infância Leontev 2001b p 142 destaca a importância de prática muito mais efetivos das crianças que produzem outras formas de atividades lúdicas além dos jogos de transição na base do fazdeconta que se constitui quanto para os jogos do período escolar Dentre essas atividades destacamse os jogos didáticos Embora não existam como atividade de demonstração e comprovação conjunta com a atividade principal elas têm juntamente com as demais constituem como atividade lúdica que deverá estabelecer as possíveis relações com a mediação de adultos que deverá estabelecer as possíveis relações entre a mesma e as funções da escrita a criança supera gradativamente atividades de produção grande importância no desenvolvimento das operações intelectuais morais estéticas e afetivas da criança Ao final da idade préescolar os processos subjugados nessas e nos primeiros usos das letras em relação às suas possíveis realizações voltam a entrar em evidência diferentemente da idade préescolar nesta etapa as crianças encontramse mais orientadas pelas atitudes e resultados finais a serem obtidos Se utilizase as tarefas como atividade científica e produtiva produzida principalmente quando o espectador ator tomase participante da atividade agindo no processo criativo tornando mais acurado e as ações atendem com mais precisão a previsão da vida real Em suma por meio da vasta gama de atividades realizadas a criança se forma desenvolvendo propriedades pelas quais adquire a indissociável psicológica particular A unidade afetivocognitiva e mediadora postural suas sucessivas modificações combinando o pensamento e tudo que as constitui é ao mesmo tempo objeto do pensamento nem o fonte de sentimentos Não é o sentimento que sente nem o pensamento que pensa quem sente e pensa é a pessoa e é sóbrea a totalidade que incide a educação escolar em todos os seus níveis organizativos Reiteramos que as atividades principal e acessórios desempenhadas pela criança e medidas pela participação através do adulto e possível uma construção da adequada relação social das atividades das pessoas e conseqüentemente das atitudes afetivas a elas requeridas Por seu intermédio a criança vai superando o padrão de resposta emocional pontual próprio dos anos iniciais e vai apropriandose dos sentidos amplos e valorações socialmente evidenciadas por fenômenos e sentimentos ligados à vida social e emoção As conquistas psicointelectuais se refletem na estrutura afetomotivacional da personalidade em formação contribuindo para a consolidação processual dos estados emocionais da criança diante das situações dado que caracteriza distintivamente as pessoas nas várias situações vividas Suas emoções seus sentimentos sua concepção de escrita como marcas coordenadas subjetivamente Daí assim seus primeiros passos no sentido de compreender a escrita objetiva e ao mesmo tempo tentar transformar e substituir rabiscos por signos que possam lhe explicar e melhor se expressar para todos Mas para tanto precisa que o adulto lhe explique esse significado Inaugura sua conexão primária entre a produção gráfica e a mensagem sonora e nesse momento a criança volta sua atenção para surgimento da escrita que está despontando na relação com a permanência da forma da palavra o desenho é uma nova relação com a escrita tanto as vogais quanto as consoantes parecem os signos embora muito pouco diferenciados e limitados O sentido da estabilização o que aponta o início de um novo estágio qual seja o estágio inicial marcado pelo desenvolvimento de uma escrita ainda é significada graficamente Nei a produção gráfica ainda é de atividade gráfica diferenciado pois a possibilidade possível não deixa de existir A atitude diferenciada uma vez que a criança requerida à sua execução porém já diferenciada uma vez que a criança não ser ainda primitiva porém já diferenciada uma vez que a criança não ser ainda primitiva porém já diferenciada uma vez que a criança não mais se expressa através do desenho mas outrossim como expressão de algo Essa transição aponta a descoberta infantil acerca da natureza instrumental da escrita Embora não domine todo sistema de suas expressões gráficas o imaginário está focado em sua função mediadora Sob essa influência a criança tenderá a elaboração de seu próprio sistema de marcas expressivas inaugurando o tipo de escrita pictográfica Segundo Chara 2001b a escrita pictográfica mantém íntimas relações com os desenhos infantis que em suas origens não possuem a função de signos mediadores de comunicação e de processos intelectuais Conforme mencionamos anteriormente eles surgem como brincadeiras ou como expressões autônomas de representação Frequentemente no início da aprendizagem da escrita a criança tende a misturála com o desenho denotando ainda certa imprecisão do ato ou da operação ou seja Ela visualiza seu desenho de modo espontâneo e o desejo de escrever do seu próprio jeito Portanto a propósito de atividades de desenho como meio e não apenas como fim contínuo em muito para ampliar a LEONTIEV A N Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psiquiatria infantil In VIGOTSKII L S LURIA A R LEONTIEV A N Linguagem desenvolvimento e aprendizagem São Paulo Ícone 2000b MARTINS L M A brincadeira de papéis sociais e a formação da personalidade In ARCE A D Jogos notórios México Gryjalbo 1960 MUKHINA V Psicologia da idade préescolar São Paulo Martins Fontes 2001 LURIA A R A psicologia experimental e o desenvolvimento infantil In VIGOTSKII L S LURIA A R LEONTIEV A N Linguagem desenvolvimento e aprendizagem São Paulo Ícone 2001a PASQUALINI J C Contribuições da psicologia históricocultural para a educação escolar das crianças dos assentamentos infantis Trabalho apresentado no evento em Ponta GrossaPR 2006 Dissertação Mestrado Programa de PósGraduação em Educação Escolar Faculdade de Ciências e Letras UNESPARAraraguaia PETROVSKI A Psicologia general manual didático para los institutos de pedagogía Moscú Editorial Progress 1980 VIGOTSKII L S Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar In VIGOTSKII L S LURIA A R LEONTIEV A N Linguagem desenvolvimento e aprendizagem São Paulo Ícone 2001 denomina de aritmética primitiva A utilização funcional dessas idéias e atos isto é de estratégias auxiliares concretas para organizar mesmo o pensamento supre as inexistentes noções abstratas de quantidade e ao mesmo tempo impulsiona seu desenvolvimento É exatamente esse conduzir a criança ao aritmético no qual imperam objetos e formas que conduz a criança ao estágio de transição de noções concretas para noções abstratas Esse estágio marca freqüentemente o final da idade préescolar e coincide decididamente se se desenvolve Há estudos que consideram esse período como o de aprender a contar por números e fazer a transição dos objetos para a simbolização da quantidade em geral As atividades de ensino devem portanto auxiliar a superação da grande preocupação para noites abstratas simbólicas símbolos o que a criança conquista no percurso da compreensão da grafia numérica 4 que no início ainda vai na demanda de quantidades Essa é pois a base adquirida para conquistas novas e mais altas Nessa condição em que o desenvolvimento da criança se encontra como seu correspondente concreto Ilustra a criança se faz capaz das tarefas da assimétrica da idéia de número como noções matemáticas para o estudo da aritmética nos níveis mais antíssimas Importantes de ensino Conseqüências de ensino Considerando que pressupõem um longo transcurso de desenvolvimento e contato é compreensível que quanto mais tardia a inserção da criança em atividades escolares mais os desafios que lhe serão impostos no qual a possuem a maiores dos estágios necessários para o desenvolvimento Ou seja a efetivação de uma aprendizagem diferenciada promotora a desenvolvimento das habilidades psicológicas requeridas frequentemente Portanto não há um bom desenvolvimento estando as crianças que não impulsiona conhecimento Assim como produtos dessas articulações a criança aos seis anos apresenta importantes aquisições a saber 7 O que não significa que apenas nesse momento a criança deva exposse a ela Fortalecimento das aquisições anteriores Formas mais lógicas de raciocínio Desenvolvimento sistêmico de percepção pensamento linguagem e memória Integração mais complexa dos conceitos primários Elaboração da linguagem coordenada e memória voluntária Predominância de atividades voluntárias sobre atividades espontâneas Atividades orientadas pelos resultados a serem obtidos Consciência mais acurada dos sentimentos Estruturação original da bases afetivomotivacionais de sua personalidade Habilidades complexas de aprendizagem Em suma as especificidades das crianças de quatro a seis anos não deixam margens para dúvidas em relação aos benefícios que um bom ensino promove sobre elas Reiteramos portanto que infantil não está jamais elevada a um nível de maturação educacional quanto deve ser atribuído a tais especificidades e seguramente desenvolvimento mais constituída históricasocial de seu aprendizado mais afirmamos a constituição históricosocial para a aprendizagem sistematizada REFERÊNCIAS BOZHOVICH L I Las etapas de formación de la personalidad en la onogénesis In DAVIDOV V SHDIAREV M Orgs La psicología evolutiva y pedagógica esf Moscú Editorial Progress 1987 DAVIDOV V La Enseñanza escolar y el desarrollo psíquico Moscú Editorial Progress 1988 ELKONIN D Psicología do jogo São Paulo Martins Fontes 1998 LEONTIEV L S LURIA A R LEONTIEV A N Bases psicológicas das brincadeiras préescolar In VIGOTSKII L S LURIA A R LEONTIEV A N Linguagem desenvolvimento e aprendizagem São Paulo Ícone 2001 ESPECIFICIDADES DO DESENVOLVIMENTO AFETIVOCOGNITIVO DE CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS A criança de 4 anos Com 4 anos as crianças adquirem ações mais independentes e desenvolvem uma consciência maior sobre si além de ampliar mais possibilidades motoras e de memória Ademais cresce também a necessidade de compreensão das suas relações com tudo e a consciência sobre os fenômenos do dia a dia e ainda tentam copiar a maneira de agir dos adultos com brincadeiras em que exercem papéis sociais diferentes O foco também de uma criança de 4 anos passa a ser a compreensão e o entendimento da linguagem com significações marcando seu processo de exploração e construção do conhecimento sobre si e sobre o mundo trazendo formas culturais para seu desenvolvimento A partir dos 4 anos a criança adquire maiores possibilidades de elaboração e organização do pensamento por conta da ampliação do seu vocabulário isso garante que ela tenha um desenvolvimento mais complexo de percepção atenção etc e apareçam novas discriminações e designações mais complexas Nesta idade surge o pensamento empírico que é a forma primária do pensamento transforma as imagens captadas pelos sentidos numa expressão verbal metalizada Portando jogos e atividades lúdicas permitem à criança explorar os objetos e os seus significados além de sua atuação sobre o mundo pertenção social e autonomia contribuindo para o desenvolvimento da criança no ato de brincar como relações inter condicionais Segundo Elkonin 1998 p 2301 no final da primeira infância complexifica a organização das ações separação dos objetos comparação das ações das crianças e adultos e a imaginação a independência ao adulto Por conta disso as brincadeiras devem seguir atividades mais complexas pois a criança começará a ampliar aprimorar e planejar a percepção do mundo físico e social Por isso é de suma importância que a criança seja acompanhada durante as atividades com o fim de analisar o seu psiquismo e personalidade No mais podese perceber que crianças de 4 anos possuem autonomia psicomotora domínio operacional sobre objetos ampliação do repertório verbal elaboração de idéias ampliação de inserção social formação da autoconsciência entre outros A criança de 5 anos Com o passar do tempo a criança vai aprendendo as funções sociais realizadas pelos adultos e passam a executar ações para aprimorar o desenvolvimento das suas propriedades psicomotoras afetivocognitivas e sociais No quinto ano da criança têmse a possibilidade de ampliar as formas de aprendizagem e sistematizar os conhecimentos Então as atividade lúdicas passam a reproduzir as relações sociais na mente da criança permitindoa alcançar níveis mais avançados de sociabilidade atingindo por meio das brincadeiras princípios morais e éticos Ademais adquire ampliação de controle sobre si Portanto é importante que as brincadeiras nessa fase sejam coletivas com a possibilidade de opinião interesses e possibilidades de ação dos outros com atividades humanizadoras e com reflexão Ademais alguns jogos estimulam que o pensamento empírico passe para formas mais abstratas O desenho e atividades de construção por exemplo tem percepção de cor e forma mais exatas e aperfeiçoadas e devem ser realizadas com o devido planejamento garantindo atividades e raciocínios mais complexos No mais para o quinto ano é necessário que ocorra o fortalecimento das aquisições anteriores uma maior precisão na compreensão e uso do idioma uma elaboração mais acurada da consciência de si e de seu entorno níveis avançados de sociabilidade desenvolvimento das instâncias morais e éticas estabelecimento de relações de causa e efeito e transição gradativa do pensamento empírico concreto para formas mais abstratas de pensamento A criança de 6 anos Na idade de 6 anos ocorre uma transição da idade préescolar para a idade escolar que tem o estudo como foco de atividade principal Ocorre ainda de modo mais veloz a reestruturação dos processos psíquicos e relações sociais estabelecidas pois a criança estará com uma necessidade maior de compreensão sobre os fenômenos Ademais a percepção sobre os objetos e cotidiano é aprimorada e a sua linguagem começa a ser mais coerente e expressar seus pensamentos de forma mais ordenada influenciando até mesmo nos seus próprios atos Nessa idade as crianças apresentam indagações mais complexas e muitas vezes buscam explicações sobre causas e origens dos fenômenos Os jogos didáticos de dramatização esportes e improvisação possuem grande importância para o desenvolvimento intelectual moral e afetivo para as crianças de 6 anos Leitura escrita e contagem aprendizagens necessárias também antes dos 7 anos O ensino sistematizado na Educação Infantil é muito importante para um melhor aprendizado futuro nas aprendizagens de leitura escrita e cálculo E no primeiro estágio de desenvolvimento da escrita e da leitura a mesma quer apenas escrever como os adultos mas se esse aprendizado for realizado com a mediação de um adulto a criança começa a ter marcas coordenadas subjetivamente da escrita estabelecendo estabilidade de relações entre signos e significados Portanto aos seis anos as crianças terão fortalecimento das aquisições anteriores formas mais lógicas de raciocínio desenvolvimento sistêmico de percepção pensamento linguagem e memória uma elaboração mais complexa dos conceitos primários atividades orientadas pelos resultados a serem obtidos consciência mais apurada sobre seus sentimentos e habilidades afetivocognitivas para aprendizagens mais complexas REFERÊNCIA ARCE Alessandra MARTINS Lígia Márcia Orgs Quem tem medo de ensinar na educação infantil em defesa do ato de ensinar Campinas SP Alínea 2007 218 p ESPECIFICIDADES DO DESENVOLVIMENTO AFETIVOCOGNITIVO DE CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS A criança de 4 anos Com 4 anos as crianças adquirem ações mais independentes e desenvolvem uma consciência maior sobre si além de ampliar mais possibilidades motoras e de memória Ademais cresce também a necessidade de compreensão das suas relações com tudo e a consciência sobre os fenômenos do dia a dia e ainda tentam copiar a maneira de agir dos adultos com brincadeiras em que exercem papéis sociais diferentes O foco também de uma criança de 4 anos passa a ser a compreensão e o entendimento da linguagem com significações marcando seu processo de exploração e construção do conhecimento sobre si e sobre o mundo trazendo formas culturais para seu desenvolvimento A partir dos 4 anos a criança adquire maiores possibilidades de elaboração e organização do pensamento por conta da ampliação do seu vocabulário isso garante que ela tenha um desenvolvimento mais complexo de percepção atenção etc e apareçam novas discriminações e designações mais complexas Nesta idade surge o pensamento empírico que é a forma primária do pensamento transforma as imagens captadas pelos sentidos numa expressão verbal metalizada Portando jogos e atividades lúdicas permitem à criança explorar os objetos e os seus significados além de sua atuação sobre o mundo pertenção social e autonomia contribuindo para o desenvolvimento da criança no ato de brincar como relações inter condicionais Segundo Elkonin 1998 p 2301 no final da primeira infância complexifica a organização das ações separação dos objetos comparação das ações das crianças e adultos e a imaginação a independência ao adulto Por conta disso as brincadeiras devem seguir atividades mais complexas pois a criança começará a ampliar aprimorar e planejar a percepção do mundo físico e social Por isso é de suma importância que a criança seja acompanhada durante as atividades com o fim de analisar o seu psiquismo e personalidade No mais podese perceber que crianças de 4 anos possuem autonomia psicomotora domínio operacional sobre objetos ampliação do repertório verbal elaboração de idéias ampliação de inserção social formação da autoconsciência entre outros A criança de 5 anos Com o passar do tempo a criança vai aprendendo as funções sociais realizadas pelos adultos e passam a executar ações para aprimorar o desenvolvimento das suas propriedades psicomotoras afetivocognitivas e sociais No quinto ano da criança têmse a possibilidade de ampliar as formas de aprendizagem e sistematizar os conhecimentos Então as atividade lúdicas passam a reproduzir as relações sociais na mente da criança permitindoa alcançar níveis mais avançados de sociabilidade atingindo por meio das brincadeiras princípios morais e éticos Ademais adquire ampliação de controle sobre si Portanto é importante que as brincadeiras nessa fase sejam coletivas com a possibilidade de opinião interesses e possibilidades de ação dos outros com atividades humanizadoras e com reflexão Ademais alguns jogos estimulam que o pensamento empírico passe para formas mais abstratas O desenho e atividades de construção por exemplo tem percepção de cor e forma mais exatas e aperfeiçoadas e devem ser realizadas com o devido planejamento garantindo atividades e raciocínios mais complexos No mais para o quinto ano é necessário que ocorra o fortalecimento das aquisições anteriores uma maior precisão na compreensão e uso do idioma uma elaboração mais acurada da consciência de si e de seu entorno níveis avançados de sociabilidade desenvolvimento das instâncias morais e éticas estabelecimento de relações de causa e efeito e transição gradativa do pensamento empírico concreto para formas mais abstratas de pensamento A criança de 6 anos Na idade de 6 anos ocorre uma transição da idade préescolar para a idade escolar que tem o estudo como foco de atividade principal Ocorre ainda de modo mais veloz a reestruturação dos processos psíquicos e relações sociais estabelecidas pois a criança estará com uma necessidade maior de compreensão sobre os fenômenos Ademais a percepção sobre os objetos e cotidiano é aprimorada e a sua linguagem começa a ser mais coerente e expressar seus pensamentos de forma mais ordenada influenciando até mesmo nos seus próprios atos Nessa idade as crianças apresentam indagações mais complexas e muitas vezes buscam explicações sobre causas e origens dos fenômenos Os jogos didáticos de dramatização esportes e improvisação possuem grande importância para o desenvolvimento intelectual moral e afetivo para as crianças de 6 anos Leitura escrita e contagem aprendizagens necessárias também antes dos 7 anos O ensino sistematizado na Educação Infantil é muito importante para um melhor aprendizado futuro nas aprendizagens de leitura escrita e cálculo E no primeiro estágio de desenvolvimento da escrita e da leitura a mesma quer apenas escrever como os adultos mas se esse aprendizado for realizado com a mediação de um adulto a criança começa a ter marcas coordenadas subjetivamente da escrita estabelecendo estabilidade de relações entre signos e significados Portanto aos seis anos as crianças terão fortalecimento das aquisições anteriores formas mais lógicas de raciocínio desenvolvimento sistêmico de percepção pensamento linguagem e memória uma elaboração mais complexa dos conceitos primários atividades orientadas pelos resultados a serem obtidos consciência mais apurada sobre seus sentimentos e habilidades afetivocognitivas para aprendizagens mais complexas REFERÊNCIA ARCE Alessandra MARTINS Lígia Márcia Orgs Quem tem medo de ensinar na educação infantil em defesa do ato de ensinar Campinas SP Alínea 2007 218 p