• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Matemática Aplicada ·

Análise Real

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Exercicios Resolvidos de Limites Laterais e Limites no Infinito

1

Exercicios Resolvidos de Limites Laterais e Limites no Infinito

Análise Real

UNESP

Exercícios Resolvidos - Limites, Sequências e Séries Numéricas

1

Exercícios Resolvidos - Limites, Sequências e Séries Numéricas

Análise Real

UNESP

Limites de Funções Definição e Propriedades Exercícios Resolvidos

6

Limites de Funções Definição e Propriedades Exercícios Resolvidos

Análise Real

UNESP

Exercícios Resolvidos Analise Real - Limites Continuidade e Sequencias

6

Exercícios Resolvidos Analise Real - Limites Continuidade e Sequencias

Análise Real

UNICAMP

Sequências Numéricas - Definições, Teoremas e Exemplos

4

Sequências Numéricas - Definições, Teoremas e Exemplos

Análise Real

UFT

Lista de Exercicios Calculo Diferencial e Integral Questoes Resolvidas

5

Lista de Exercicios Calculo Diferencial e Integral Questoes Resolvidas

Análise Real

FURG

Conjuntos Limitados e Extremos Supremos e Infimos - Resumo Teórico

4

Conjuntos Limitados e Extremos Supremos e Infimos - Resumo Teórico

Análise Real

UFT

Funções Reais de N Variáveis - Pontos Críticos e Formas Quadráticas

6

Funções Reais de N Variáveis - Pontos Críticos e Formas Quadráticas

Análise Real

FURG

Analise Real I - Notas de Aula UFTM

99

Analise Real I - Notas de Aula UFTM

Análise Real

UFTM

Recuperacao Derivadas Calculo - Avaliacao Final Analise Real

1

Recuperacao Derivadas Calculo - Avaliacao Final Analise Real

Análise Real

UEMA

Texto de pré-visualização

Capıtulo 5 Integral de Riemann 51 Revisao sobre supremo e ınfimo Seja X R naovazio e limitado superiormente O supremo de X e a menor das cotas superiores de X Isso significa que S1 x 6 sup X para todo x 2 X S2 Para todo 0 existe x 2 X tal que sup X x Seja X R naovazio e limitado inferiormente O ınfimo de X e a maior das cotas inferiores de X Isso significa que I1 inf X 6 x para todo x 2 X I2 Para todo 0 existe x 2 X tal que x inf X Lema 1 Sejam A B R naovazios tais que para todo x 2 A e todo y 2 B se tenha x 6 y Entao i sup A 6 inf B ii sup A inf B se e somente se para todo 0 dado existem x 2 A e y 2 B tais que y x Lema 2 Sejam A B R naovazios e limitados e c 2 R Entao os conjuntos A B x y x 2 A y 2 B e cA cx x 2 A sao limitados e vale que 1 supA B sup A sup B 2 infA B inf A inf B 3 supcA c sup A se c 0 4 infcA c inf A se c 0 5 supcA c inf A se c 0 6 infcA c sup A se c 0 Dada uma funcao f X R limitada definimos sup f supfx x 2 X e inf f inffx x 2 X Corolario Sejam f g X R funcoes limitadas e c 2 R Entao as funcoes f g cf X R sao limitadas e vale que 23 1 supf g 6 sup f sup g 2 inff g inf f inf g 3 supcf c sup f se c 0 4 infcf c inf f se c 0 5 supcf c inf f se c 0 6 infcf c sup f se c 0 Observacao E possıvel ter supf g sup f sup g e inff g inf f inf g Tome por exemplo f g 0 1 R fx x e gx x Lema 3 Dada uma funcao f X R limitada sejam m inf f M sup f e M m Entao supfx fy x y 2 X Lema 4 Sejam A A0 B B0 R conjuntos limitados tais que A0 A e B0 B i Se para cada a 2 A existe a0 2 A0 tal que a 6 a0 entao sup A0 sup A ii Se para cada b 2 B existe b0 2 B0 tal que b0 6 b entao inf B0 inf B 52 Integral de Riemann Definicao 1 Uma particao do intervalo a b e um subconjunto finito de pontos P t0 t1 tn a b de modo que a t0 t1 t2 tn1 tn b O intervalo ti1 ti e chamado iesimo intervalo da particao P Observacao n X i1 ti ti1 b a Definicao 2 Sejam P e Q particoes do intervalo a b Dizemos que Q refina P quando P Q Observacao A maneira mais facil de refinar uma particao e acrescentando a ela um unico ponto NOTAC OES Sejam f a b R uma funcao limitada e P t0 t1 tn uma particao do intervalo a b Usaremos as seguintes notacoes m inffx x 2 a b mi inffx x 2 ti1 ti M supfx x 2 a b Mi supfx x 2 ti1 ti i Mi mi Definicao 3 Sejam f a b R uma funcao limitada e P t0 t1 tn uma particao do intervalo a b 1 A soma inferior de f com relacao a P e definida por sf P m1t1 t0 m2t2 t1 mntn tn1 n X i1 miti ti1 24 2 A soma superior de f com relacao a P e definida por Sf P M1t1 t0 M2t2 t1 Mntn tn1 n X i1 Miti ti1 Observacoes 1 Seja qual for a particao P temse que mb a 6 sf P 6 Sf P 6 Mb a 2 Sf P sf P n X i1 iti ti1 3 Quando fx 0 para todo x 2 a b os numeros sf P e Sf P fornecem valores aproximados da area da regiao do plano definida pelo conjunto x y 2 R2 a 6 x 6 b e 0 6 y 6 fx sendo que sf P e uma aproximacao por falta e Sf P e uma aproximacao por excesso Ilustracao geometrica Na lousa Definicao 4 Seja f a b R uma funcao limitada 1 A integral inferior de f e definida por Z b a fxdx supsf P P e uma particao de a b sup P sf P 2 A integral superior de f e definida por Z b a fxdx infSf P P e uma particao de a b inf P Sf P Teorema 1 Seja f a b R uma funcao limitada Quando se refina uma particao P a soma inferior nao diminui e a soma superior nao aumenta Ou seja se P Q entao sf P 6 sf Q e Sf Q 6 Sf P Prova Na lousa Corolario 1 Seja f a b R uma funcao limitada Para quaisquer particoes P e Q do intervalo a b temse sf P 6 Sf Q Prova Na lousa Corolario 2 Dada f a b R se K 6 fx 6 L para todo x 2 a b entao Kb a 6 Z b a fxdx 6 Z b a fxdx 6 Lb a Prova Na lousa Corolario 3 Sejam f a b R uma funcao limitada e P0 uma particao do intervalo a b Entao Z b a fxdx supsf P P e uma particao de a b e P0 P Z b a fxdx infSf P P e uma particao de a b e P0 P 25 Prova Na lousa Definicao 5 Uma funcao limitada f a b R chamase integravel quando Z b a fxdx Z b a fxdx Esse valor comum chamase integral de Riemann de f e indicase por Z b a fxdx Observacao Quando fx 0 para todo x 2 a b a existˆencia da integral R b a fxdx significa que a regiao do plano definida pelo conjunto A x y 2 R2 a 6 x 6 b e 0 6 y 6 fx e mensuravel possui area e temse areaA Z b a fxdx Exemplos 1 A funcao f a b R definida por fx 8 0 se x 2 Q 1 se x 2 R Q Funcao de Dirichlet nao e integravel De fato Na lousa 2 A funcao constante f a b R fx k e integravel com R b a fxdx kb a De fato Na lousa Teorema 2 Condicao imediata de integrabilidade Seja f a b R uma funcao limitada As seguintes afirmacoes sao equivalentes 1 f e integravel 2 Para todo 0 existem particoes P e Q do intervalo a b tais que Sf Q sf P 3 Para todo 0 existe uma particao P do intervalo a b tal que Sf P sf P Prova Na lousa Exemplo 3 A funcao f a b R definida por fx 8 k se x 2 a b A se x a onde k A e integravel com R b a fxdx kb a De fato Na lousa 53 Propriedades da integral Teorema 3 Sejam f a b R uma funcao limitada e c 2 a b A funcao f e integravel se e somente se as restricoes fac e fcb sao integraveis No caso afirmativo vale que Z b a fxdx Z c a fxdx Z b c fxdx 26 Exemplo 4 Função escada Seja P t0 t1 tn uma partição do intervalo ab e c1 c2 cn R A função f ab R fx ci se ti1 x ti para i 1 n Ai1 se x ti1 Ai se x ti é integrável com ab fxdx i1n ci ti ti1 De fato Na lousa Teorema 4 Sejam fg ab R funções integráveis Então 1 f g é integrável e ab fx gxdx ab fxdx ab gxdx 2 f g é integrável Se c R então ab cfxdx c ab fxdx 3 Se gx k 0 para todo x ab então fg é integrável 4 Se fx gx para todo x ab então ab fxdx ab gxdx 5 f é integrável e ab fxdx ab fxdx Corolário Se f ab R é integrável e fx k para todo x ab então ab fxdx kb a Prova Temos que ab fxdx ab fxdx ab kdx k ab dx kb a Exercício 1 Seja f ab R contínua tal que fx 0 para todo x ab e ab fxdx 0 Mostre que f é a função identicamente nula Exercício 2 Dê exemplo de uma função f ab R integrável tal que fx 0 para todo x ab e ab fxdx 0 sem que f seja identicamente nula 54 Condições suficientes de integrabilidade Teorema 5 Toda função contínua f ab R é integrável Prova Na lousa Teorema 6 Toda função monótona f ab R é integrável Prova Na lousa Exercício 3 Demonstre o Teorema 6 no caso em que f é nãocrescente 55 Os teoremas classicos do Calculo Integral Seja f a b R uma funcao integravel Sabemos que para todo x 2 a b a restricao fax a x R e integravel Assim faz sentido definir a funcao F a b R dada por Fx Z x a ftdt Exemplo 5 Seja f 0 2 R dada por ft 8 0 se 0 6 t 1 1 se 1 6 t 6 2 Entao F 0 2 R e dada por Fx Z x 0 ftdt 8 0 se 0 6 x 6 1 x 1 se 1 6 x 6 2 Note que f e descontınua em x 1 ja F e contınua em x 1 mas nao e derivavel neste ponto Teorema 7 Sejam f a b R uma funcao integravel e F a b R definida por Fx Z x a ftdt Se f e contınua no ponto c 2 a b entao F e derivavel em c com F 0c fc Prova Na lousa Corolario Se f a b R e contınua entao existe F a b R derivavel tal que F 0x fx para todo x 2 a b Prova Pelo Teorema 1 basta tomar Fx Z x a ftdt Uma funcao derivavel F a b R tal que F 0 f chamase uma primitiva de f a b R Observacoes 1 Se f a b R possui uma primitiva entao f possui infinitas primitivas 2 Se F e G sao duas primitivas quaisquer de f entao Fx Gx k onde k 2 R e uma constante 3 Se f a b R e contınua e F a b R e uma primitiva de f entao Z b a fxdx Fb Fa Justificativa Na lousa Na observacao 3 nao e preciso supor f contınua Teorema 8 Teorema Fundamental do Calculo Se uma funcao integravel f a b R possui uma primitiva F a b R entao Z b a fxdx Fb Fa 28 Teorema 9 Mudanca de Variavel Sejam f a b R contınua g c d R derivavel com g0 integravel e gc d a b Entao Z gd gc fxdx Z d c fgtg0tdt Prova Na lousa Observacao Para mudar a variavel na integral Z gd gc fxdx fazse x gt Entao a diferencial de x sera dx g0tdt Estas substituicoes dao Z gd gc fxdx Z d c fgtg0tdt A troca nos limites de integracao e natural quando t varia de c ate d x gt varia de gc ate gd Teorema 10 Integracao por partes Se f g a b R tem derivadas contınuas entao Z b a fxg0xdx fbgb faga Z b a f 0xgxdx Prova Na lousa Teorema 11 Formulas do Valor Medio para Integrais Sejam f p a b R funcoes com f contınua Entao 1 Se p e integravel e nao muda de sinal existe c 2 a b tal que Z b a fxpxdx fc Z b a pxdx 2 Existe c 2 a b tal que Z b a fxdx fcb a Prova Na lousa 29

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Exercicios Resolvidos de Limites Laterais e Limites no Infinito

1

Exercicios Resolvidos de Limites Laterais e Limites no Infinito

Análise Real

UNESP

Exercícios Resolvidos - Limites, Sequências e Séries Numéricas

1

Exercícios Resolvidos - Limites, Sequências e Séries Numéricas

Análise Real

UNESP

Limites de Funções Definição e Propriedades Exercícios Resolvidos

6

Limites de Funções Definição e Propriedades Exercícios Resolvidos

Análise Real

UNESP

Exercícios Resolvidos Analise Real - Limites Continuidade e Sequencias

6

Exercícios Resolvidos Analise Real - Limites Continuidade e Sequencias

Análise Real

UNICAMP

Sequências Numéricas - Definições, Teoremas e Exemplos

4

Sequências Numéricas - Definições, Teoremas e Exemplos

Análise Real

UFT

Lista de Exercicios Calculo Diferencial e Integral Questoes Resolvidas

5

Lista de Exercicios Calculo Diferencial e Integral Questoes Resolvidas

Análise Real

FURG

Conjuntos Limitados e Extremos Supremos e Infimos - Resumo Teórico

4

Conjuntos Limitados e Extremos Supremos e Infimos - Resumo Teórico

Análise Real

UFT

Funções Reais de N Variáveis - Pontos Críticos e Formas Quadráticas

6

Funções Reais de N Variáveis - Pontos Críticos e Formas Quadráticas

Análise Real

FURG

Analise Real I - Notas de Aula UFTM

99

Analise Real I - Notas de Aula UFTM

Análise Real

UFTM

Recuperacao Derivadas Calculo - Avaliacao Final Analise Real

1

Recuperacao Derivadas Calculo - Avaliacao Final Analise Real

Análise Real

UEMA

Texto de pré-visualização

Capıtulo 5 Integral de Riemann 51 Revisao sobre supremo e ınfimo Seja X R naovazio e limitado superiormente O supremo de X e a menor das cotas superiores de X Isso significa que S1 x 6 sup X para todo x 2 X S2 Para todo 0 existe x 2 X tal que sup X x Seja X R naovazio e limitado inferiormente O ınfimo de X e a maior das cotas inferiores de X Isso significa que I1 inf X 6 x para todo x 2 X I2 Para todo 0 existe x 2 X tal que x inf X Lema 1 Sejam A B R naovazios tais que para todo x 2 A e todo y 2 B se tenha x 6 y Entao i sup A 6 inf B ii sup A inf B se e somente se para todo 0 dado existem x 2 A e y 2 B tais que y x Lema 2 Sejam A B R naovazios e limitados e c 2 R Entao os conjuntos A B x y x 2 A y 2 B e cA cx x 2 A sao limitados e vale que 1 supA B sup A sup B 2 infA B inf A inf B 3 supcA c sup A se c 0 4 infcA c inf A se c 0 5 supcA c inf A se c 0 6 infcA c sup A se c 0 Dada uma funcao f X R limitada definimos sup f supfx x 2 X e inf f inffx x 2 X Corolario Sejam f g X R funcoes limitadas e c 2 R Entao as funcoes f g cf X R sao limitadas e vale que 23 1 supf g 6 sup f sup g 2 inff g inf f inf g 3 supcf c sup f se c 0 4 infcf c inf f se c 0 5 supcf c inf f se c 0 6 infcf c sup f se c 0 Observacao E possıvel ter supf g sup f sup g e inff g inf f inf g Tome por exemplo f g 0 1 R fx x e gx x Lema 3 Dada uma funcao f X R limitada sejam m inf f M sup f e M m Entao supfx fy x y 2 X Lema 4 Sejam A A0 B B0 R conjuntos limitados tais que A0 A e B0 B i Se para cada a 2 A existe a0 2 A0 tal que a 6 a0 entao sup A0 sup A ii Se para cada b 2 B existe b0 2 B0 tal que b0 6 b entao inf B0 inf B 52 Integral de Riemann Definicao 1 Uma particao do intervalo a b e um subconjunto finito de pontos P t0 t1 tn a b de modo que a t0 t1 t2 tn1 tn b O intervalo ti1 ti e chamado iesimo intervalo da particao P Observacao n X i1 ti ti1 b a Definicao 2 Sejam P e Q particoes do intervalo a b Dizemos que Q refina P quando P Q Observacao A maneira mais facil de refinar uma particao e acrescentando a ela um unico ponto NOTAC OES Sejam f a b R uma funcao limitada e P t0 t1 tn uma particao do intervalo a b Usaremos as seguintes notacoes m inffx x 2 a b mi inffx x 2 ti1 ti M supfx x 2 a b Mi supfx x 2 ti1 ti i Mi mi Definicao 3 Sejam f a b R uma funcao limitada e P t0 t1 tn uma particao do intervalo a b 1 A soma inferior de f com relacao a P e definida por sf P m1t1 t0 m2t2 t1 mntn tn1 n X i1 miti ti1 24 2 A soma superior de f com relacao a P e definida por Sf P M1t1 t0 M2t2 t1 Mntn tn1 n X i1 Miti ti1 Observacoes 1 Seja qual for a particao P temse que mb a 6 sf P 6 Sf P 6 Mb a 2 Sf P sf P n X i1 iti ti1 3 Quando fx 0 para todo x 2 a b os numeros sf P e Sf P fornecem valores aproximados da area da regiao do plano definida pelo conjunto x y 2 R2 a 6 x 6 b e 0 6 y 6 fx sendo que sf P e uma aproximacao por falta e Sf P e uma aproximacao por excesso Ilustracao geometrica Na lousa Definicao 4 Seja f a b R uma funcao limitada 1 A integral inferior de f e definida por Z b a fxdx supsf P P e uma particao de a b sup P sf P 2 A integral superior de f e definida por Z b a fxdx infSf P P e uma particao de a b inf P Sf P Teorema 1 Seja f a b R uma funcao limitada Quando se refina uma particao P a soma inferior nao diminui e a soma superior nao aumenta Ou seja se P Q entao sf P 6 sf Q e Sf Q 6 Sf P Prova Na lousa Corolario 1 Seja f a b R uma funcao limitada Para quaisquer particoes P e Q do intervalo a b temse sf P 6 Sf Q Prova Na lousa Corolario 2 Dada f a b R se K 6 fx 6 L para todo x 2 a b entao Kb a 6 Z b a fxdx 6 Z b a fxdx 6 Lb a Prova Na lousa Corolario 3 Sejam f a b R uma funcao limitada e P0 uma particao do intervalo a b Entao Z b a fxdx supsf P P e uma particao de a b e P0 P Z b a fxdx infSf P P e uma particao de a b e P0 P 25 Prova Na lousa Definicao 5 Uma funcao limitada f a b R chamase integravel quando Z b a fxdx Z b a fxdx Esse valor comum chamase integral de Riemann de f e indicase por Z b a fxdx Observacao Quando fx 0 para todo x 2 a b a existˆencia da integral R b a fxdx significa que a regiao do plano definida pelo conjunto A x y 2 R2 a 6 x 6 b e 0 6 y 6 fx e mensuravel possui area e temse areaA Z b a fxdx Exemplos 1 A funcao f a b R definida por fx 8 0 se x 2 Q 1 se x 2 R Q Funcao de Dirichlet nao e integravel De fato Na lousa 2 A funcao constante f a b R fx k e integravel com R b a fxdx kb a De fato Na lousa Teorema 2 Condicao imediata de integrabilidade Seja f a b R uma funcao limitada As seguintes afirmacoes sao equivalentes 1 f e integravel 2 Para todo 0 existem particoes P e Q do intervalo a b tais que Sf Q sf P 3 Para todo 0 existe uma particao P do intervalo a b tal que Sf P sf P Prova Na lousa Exemplo 3 A funcao f a b R definida por fx 8 k se x 2 a b A se x a onde k A e integravel com R b a fxdx kb a De fato Na lousa 53 Propriedades da integral Teorema 3 Sejam f a b R uma funcao limitada e c 2 a b A funcao f e integravel se e somente se as restricoes fac e fcb sao integraveis No caso afirmativo vale que Z b a fxdx Z c a fxdx Z b c fxdx 26 Exemplo 4 Função escada Seja P t0 t1 tn uma partição do intervalo ab e c1 c2 cn R A função f ab R fx ci se ti1 x ti para i 1 n Ai1 se x ti1 Ai se x ti é integrável com ab fxdx i1n ci ti ti1 De fato Na lousa Teorema 4 Sejam fg ab R funções integráveis Então 1 f g é integrável e ab fx gxdx ab fxdx ab gxdx 2 f g é integrável Se c R então ab cfxdx c ab fxdx 3 Se gx k 0 para todo x ab então fg é integrável 4 Se fx gx para todo x ab então ab fxdx ab gxdx 5 f é integrável e ab fxdx ab fxdx Corolário Se f ab R é integrável e fx k para todo x ab então ab fxdx kb a Prova Temos que ab fxdx ab fxdx ab kdx k ab dx kb a Exercício 1 Seja f ab R contínua tal que fx 0 para todo x ab e ab fxdx 0 Mostre que f é a função identicamente nula Exercício 2 Dê exemplo de uma função f ab R integrável tal que fx 0 para todo x ab e ab fxdx 0 sem que f seja identicamente nula 54 Condições suficientes de integrabilidade Teorema 5 Toda função contínua f ab R é integrável Prova Na lousa Teorema 6 Toda função monótona f ab R é integrável Prova Na lousa Exercício 3 Demonstre o Teorema 6 no caso em que f é nãocrescente 55 Os teoremas classicos do Calculo Integral Seja f a b R uma funcao integravel Sabemos que para todo x 2 a b a restricao fax a x R e integravel Assim faz sentido definir a funcao F a b R dada por Fx Z x a ftdt Exemplo 5 Seja f 0 2 R dada por ft 8 0 se 0 6 t 1 1 se 1 6 t 6 2 Entao F 0 2 R e dada por Fx Z x 0 ftdt 8 0 se 0 6 x 6 1 x 1 se 1 6 x 6 2 Note que f e descontınua em x 1 ja F e contınua em x 1 mas nao e derivavel neste ponto Teorema 7 Sejam f a b R uma funcao integravel e F a b R definida por Fx Z x a ftdt Se f e contınua no ponto c 2 a b entao F e derivavel em c com F 0c fc Prova Na lousa Corolario Se f a b R e contınua entao existe F a b R derivavel tal que F 0x fx para todo x 2 a b Prova Pelo Teorema 1 basta tomar Fx Z x a ftdt Uma funcao derivavel F a b R tal que F 0 f chamase uma primitiva de f a b R Observacoes 1 Se f a b R possui uma primitiva entao f possui infinitas primitivas 2 Se F e G sao duas primitivas quaisquer de f entao Fx Gx k onde k 2 R e uma constante 3 Se f a b R e contınua e F a b R e uma primitiva de f entao Z b a fxdx Fb Fa Justificativa Na lousa Na observacao 3 nao e preciso supor f contınua Teorema 8 Teorema Fundamental do Calculo Se uma funcao integravel f a b R possui uma primitiva F a b R entao Z b a fxdx Fb Fa 28 Teorema 9 Mudanca de Variavel Sejam f a b R contınua g c d R derivavel com g0 integravel e gc d a b Entao Z gd gc fxdx Z d c fgtg0tdt Prova Na lousa Observacao Para mudar a variavel na integral Z gd gc fxdx fazse x gt Entao a diferencial de x sera dx g0tdt Estas substituicoes dao Z gd gc fxdx Z d c fgtg0tdt A troca nos limites de integracao e natural quando t varia de c ate d x gt varia de gc ate gd Teorema 10 Integracao por partes Se f g a b R tem derivadas contınuas entao Z b a fxg0xdx fbgb faga Z b a f 0xgxdx Prova Na lousa Teorema 11 Formulas do Valor Medio para Integrais Sejam f p a b R funcoes com f contınua Entao 1 Se p e integravel e nao muda de sinal existe c 2 a b tal que Z b a fxpxdx fc Z b a pxdx 2 Existe c 2 a b tal que Z b a fxdx fcb a Prova Na lousa 29

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®