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Rogério Miorando Professor: Aula 11 Análise da Liquidez e Endividamento Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial Porque as empresas entram em insolvência? 11.1 Financiamento LP: Debêntures 11.2 Financiamento LP: Empréstimos bancários 11.3 Indicadores de Liquidez 11.4 Custos de dificuldades financeiras 11.5 Risco de Inadimplência Objetivos de Aprendizagem Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 3 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo As principais diferenças entre dívida e capital próprio são as seguintes: ❑ Dívidas não constituem uma participação na empresa. Credores não têm poder de voto. ❑ O pagamento de juros é considerado um custo e é dedutível da base de cálculo do IR (pelo lucro real). Os dividendos pagos aos acionistas não são dedutíveis. ❑ Uma dívida é um passivo para a empresa. Se não for paga, os credores podem reivindicar legalmente os ativos da empresa, resultando em reorganização, liquidação ou falência. ❑ Assim, um dos custos da emissão de dívidas é a possibilidade de insucesso financeiro. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 4 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures ❑ Debêntures é um título de dívida (empréstimo) emitido por uma determinada empresa que não seja uma instituição financeira ou uma instituição de crédito imobiliário. ❑ O investidor se torna um credor da empresa em questão e recebe juros fixos ou variáveis ao final do período pactuado. ❑ Debêntures podem ser emitidos para o público ou colocadas de forma privada, para um ou mais credores específicos. ❑ Existem vários aspectos que envolvem debêntures, incluindo garantias, opções de resgate, fundos de amortização, classificações de risco e cláusulas restritivas. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 5 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures (Intel) Termo Explicação Montante da emissão $ 1,5 bilhão A empresa emitiu $ 1,5 bilhão em títulos. Data da emissão 19/09/2011 Os títulos foram vendidos em 19/09/2011. Vencimento 01/10/2041 Os títulos vencem em 01/10/2041. Valor de face 2.000 O valor de face dos títulos é $ 2.000. Cupom annual 4,80% A cada ano, todo detentor receberá $ 96 por titulo (4,80% do valor de face). Preço de oferta 99,258% O preço de oferta é 99,258% do valor de face de $ 2.000, ou $ 1.985,16 por título. Datas dos pagamentos dos cupons 01/04, 01/10 Cupons de $ 96/2 = $ 48 serão pagos nessas datas. Garantia Nenhuma Os títulos não oferecem garantia de ativos específicos. Fundo de amortização Nenhum Os títulos não têm fundo de amortização. Opção de resgate antecipado A qualquer momento Os títulos não têm opção de resgate diferido. Preço da opção de resgate Taxa dos títulos do Tesouro + 0,25% Os títulos têm urna cláusula de compensação ao investidor pelo resgate antecipado. Classificação A+ da Moody's e A+ da S&P Os títulos têm uma classificação de baixo risco. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 6 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures A escritura de emissão A escritura de emissão é o acordo por escrito entre a empresa e seus credores. Em geral, um agente fiduciário (banco) é indicado pela empresa para representar os credores. Esse agente deve: ❑ garantir que as condições do contrato sejam obedecidas, ❑ gerenciar o fundo de amortização, e ❑ representar os credores em caso de inadimplência por parte da empresa. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 7 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures A escritura de emissão A escritura de emissão de dívida é um documento legal, que pode ter centenas de páginas que inclui as seguintes disposições: ❑ Os termos básicos dos títulos da dívida. ❑ Uma descrição dos ativos oferecidos como garantia. ❑ Preferências. ❑ As condições para o pagamento. ❑ As cláusulas da opção de resgate antecipado. ❑ Os detalhes das cláusulas restritivas. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 8 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures Termos de um título: os títulos de dívida emitidos por empresas têm, geralmente, um valor de face (ou denominação): ❑ No Brasil, os títulos devem ser nominais. Não é permitida a emissão de títulos ao portador. ❑ Os juros serão pagos semestralmente à pessoa em cujo nome o título está registrado no fechamento de negócios dos respectivos semestres. Garantia: os títulos de dívida são classificados de acordo com a garantia e as hipotecas usadas para proteger o credor: ❑ No Brasil, as debêntures são classificadas conforme garantia em: debêntures com garantia real, debêntures com garantia flutuante e debêntures sem garantia. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 9 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures Preferência: em termos gerais, a preferência indica privilégio na posição em relação a outros credores, e as dívidas podem ser rotuladas como sênior ou júnior para indicar a preferência de uma em relação a outra, em caso de inadimplência. Amortização: as obrigações podem ser pagas no vencimento, ou podem ser pagas parcial/totalmente antes do vencimento. ❑ O fundo de amortização é uma conta gerenciada pelo agente fiduciário, com a finalidade de quitar os títulos de dívida. A empresa faz pagamentos anuais ao agente, o qual utiliza os fundos para quitar uma parte da dívida. ❑ Isso é feito pela compra de parte dos títulos em circulação no mercado ou pelo exercício de uma opção de resgate de uma fração das obrigações a liquidar. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 10 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures Opção de resgate antecipado: permite que, durante um determina- do período, a empresa tenha a opção de recomprar parte ou toda a emissão de títulos pagando um preço estabelecido. ❑ É comum que o preço de resgate antecipado esteja acima do valor de face do título. A diferença entre o preço de resgate antecipado e o valor de face é o prêmio da opção. Cláusulas restritivas: podem ser negativas ou positivas: ❑ Cláusula negativa é do tipo “você não pode”, limitando medidas que a empresa poderia adotar. ▪ Ex: a empresa deve limitar, segundo fórmula, o montante de dividendos que paga. ❑ Cláusula positiva é do tipo “você deve”, especificando uma medida que a empresa deve tomar ou ser cumprida. ▪ Ex: a empresa deve manter seu capital de giro igual ou acima de um nível mínimo especificado. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 11 Objetivo de Aprendizagem 11.2 Dívida de Longo Prazo – Empréstimos bancários ❑ Os bancos oferecem linhas de empréstimo para empresas, que chamam genericamente de produtos para atender suas necessidades de capital. Há os chamados produtos de prateleira e os produtos estruturados. ❑ Os produtos de prateleira são modalidades de empréstimo comuns à rede bancária comercial, como: desconto de duplicatas, desconto de cheques, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, capital de giro e outros. ❑ Os produtos estruturados são constituídos por operações especialmente montadas para determinada necessidade. Em geral, os produtos são partes de linhas de crédito. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 12 Objetivo de Aprendizagem 11.2 Dívida de Longo Prazo – Empréstimos bancários ❑ As linhas de crédito geralmente são da modalidade “não garantida”, ou seja, cada pedido de empréstimo pode ser objeto de análise para concessão. ❑ Linhas de crédito garantidas são aquelas em que os bancos assumem o compromisso de conceder um empréstimo quando a empresa necessitar; nesse caso, há cobrança pela concessão da garantia de empréstimos. ❑ Um limite de crédito é estabelecido pelos bancos como a exposição máxima que o banco está disposto a correr com a empresa. É a soma de todas as linhas que um banco está disposto a conceder a empresa e varia conforme as condições de mercado e a situação econômica e financeira da empresa. ❑ O limite de crédito é composto, em geral, por linhas não garantidas. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 13 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Liquidez Os indicadores de liquidez evidenciam a situação financeira de uma empresa frente a seus diversos compromissos financeiros. Além do capital circulante líquido, o estudo da liquidez inclui outros indicadores financeiros, como: ❑ Liquidez geral ❑ Liquidez corrente ❑ Liquidez seca ❑ Liquidez imediata Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 14 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Solvência de Longo Prazo Liquidez Geral Esse indicador revela a liquidez a longo prazo. De cada $ 1 que a empresa mantém de dívida, o quanto existe de direitos e haveres no ativo circulante e no realizável a longo prazo. A liquidez geral é utilizada também como uma medida de segurança financeira da empresa a longo prazo, revelando sua capacidade de saldar todos seus compromissos. Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 15 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Solvência de Curto Prazo Liquidez Corrente A liquidez corrente indica o quanto existe de ativo circulante para cada $ 1 de dívida a curto prazo. Quanto maior a liquidez corrente, mais alta se apresenta a capacidade da empresa em financiar suas necessidades de capital de giro. Liquidez Corrente = Ativo Circulante Passivo Circulante Se: Denota: Liquidez Corrente > 1,0 Capital Circulante Líquido positive Liquidez Corrente = 1,0 Capital Circulante Líquido nulo Liquidez Corrente < 1,0 Capital Circulante Líquido negativo Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 16 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Solvência de Curto Prazo Liquidez Seca O quociente demonstra a porcentagem das dívidas a curto prazo em condições de serem saldadas mediante a utilização de itens monetários de maior liquidez do ativo circulante. Essencialmente, a liquidez seca determina a capacidade de curto prazo de pagamento da empresa mediante a utilização das contas do disponível e valores a receber. Liquidez Seca = Ativo Circulante−Estoques Passivo Circulante Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 17 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Solvência de Curto Prazo Liquidez Imediata Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo (circulante) em condições de serem liquidadas imediatamente. Esse quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida rentabilidade. Liquidez Imediata = Disponível Passivo Circulante Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 18 Exemplo de Aula Dados os balanços patrimoniais publicados pela Cia. LIQ referentes a seus dois últimos exercícios sociais, analise sua liquidez geral e liquidez seca. Ativo 2015 2016 Passivo 2015 2016 CIRCULANTE 7.910 8.640 CIRCULANTE 3.700 5.900 Disponível 250 340 Contas a Pagar 2.500 2.800 Valores a Receber 3.060 2.900 Empréstimos 1.200 3.100 Estoques 4.600 5.400 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 5.100 10.000 REALIZ. A LONGO PRAZO 2.100 3.900 ATIVO PERMANENTE 9.750 15.431 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.960 12.071 TOTAL 19.760 27.971 TOTAL 19.760 27.971 Indicadores de Liquidez Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 19 Exemplo de Aula Ativo Ano 1 Ano 2 Passivo Ano 1 Ano 2 CIRCULANTE 7.910 8.640 CIRCULANTE 3.700 5.900 Disponível 250 340 Contas a Pagar 2.500 2.800 Valores a Receber 3.060 2.900 Empréstimos 1.200 3.100 Estoques 4.600 5.400 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 5.100 10.000 REALIZ. A LONGO PRAZO 2.100 3.900 ATIVO PERMANENTE 9.750 15.431 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.960 12.071 TOTAL 19.760 27.971 TOTAL 19.760 27.971 Indicadores de Liquidez 𝐋𝐆Ano 1 = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo = 7.910 + 2.100 3.700 + 5.100 = 1,14 𝐋𝐆Ano 2 = 8.640 + 3.900 5.900 + 10.000 = 0,79 Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 20 Exemplo de Aula Ativo Ano 1 Ano 2 Passivo Ano 1 Ano 2 CIRCULANTE 7.910 8.640 CIRCULANTE 3.700 5.900 Disponível 250 340 Contas a Pagar 2.500 2.800 Valores a Receber 3.060 2.900 Empréstimos 1.200 3.100 Estoques 4.600 5.400 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 5.100 10.000 REALIZ. A LONGO PRAZO 2.100 3.900 ATIVO PERMANENTE 9.750 15.431 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.960 12.071 TOTAL 19.760 27.971 TOTAL 19.760 27.971 Indicadores de Liquidez 𝐋𝐒Ano 1 = Ativo Circulante − Estoques Passivo Circulante = 7.910 − 4.600 3.700 = 0,89 𝐋𝐒Ano 2 = 8.640 − 5.400 5.900 = 0,55 Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 21 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Endividamento Índice de Endividamento Este índice expressa a percentagem que o endividamento representa sobre os fundos totais. Ou, em outras palavras, a percentagem do ativo total financiada com recursos de terceiros. IE= Passivo Total PassivoTotal+Patrimônio Líquido 𝐈𝐄Ano 1 = 8.800 8.800 − 10.960 = 0,45 𝐈𝐄Ano 2 = 15.900 15.900 − 12.071 = 0,57 Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 22 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Endividamento Índice de Participação do Capital de Terceiros É obtido pela relação entre o capital de terceiros (curto e longo prazos) e o capital próprio, isto é: ❑ Mostra quanto a empresa tomou de empréstimo para cada $ 1 de capital próprio aplicado. Por exemplo, se o quociente for igual a 0,90, significa que, para cada $ 1.000 dos acionistas, a empresa assumiu $ 900 de dívidas. Ou, em outras palavras, as dívidas representam 90% do capital próprio da empresa. ❑ O índice pode também ser definido pela relação somente das dívidas de curto prazo ou de longo prazo com o patrimônio liquido, revelando o endividamento em função da maturidade do passivo. IPCT= Passivo Total Patrimônio Líquido Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 23 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Endividamento Índice de Participação do Capital de Terceiros É obtido pela relação entre o capital de terceiros (curto e longo prazos) e o capital próprio, isto é: IPCT= Passivo Total Patrimônio Líquido 𝐈𝐏𝐂𝐓Ano 1 = 8.800 10.960 = 0,80 𝐈𝐏𝐂𝐓Ano 2 = 15.900 12.071 = 1,32 Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 24 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Mediana do Índice de Endividamento de empresas em diferentes países (1991-2006). Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 25 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Mediana do Índice de Endividamento para setores não financeiros dos EUA (2011) Alta alavancagem Rádio e televisão 59,6% Transporte aéreo 45,9% Hotéis e motéis 45,5% Construção civil 42,3% Baixa alavancagem Equipamentos eletrônicos 10,6% Serviços educacionais 8,9% Medicamentos 8,8% Produtos biológicos 8,0% Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 26 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Mediana do Índice de Endividamento para algumas indústrias brasileiras (2012) Setor 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Eletroeletrônicos 3,9% 10,4% 2,6% 11,2% 9,3% 6,3 Minerais não Metálicos 3,0% 13,2% 6,1% 17,2% 15,5% 11,3% Têxtil 18,1% 24,7% 16,7% 18,6% 18,8% 20,6% Siderurgia e Metalurgia 10,5% 23,4% 16,0% 22,4% 22,8% 27,3% Química 16,6% 30,8% 20,8% 22,8% 24,4% 26,7% Máquinas Industriais 10,9% 33,6% 23,5% 25,8% 26,1% 29,2% Alimentos e Bebidas 22,8% 39,7% 27.2% 24,9% 27,2% 25,1% Veículos e Peças 19,0% 33,2% 33.3% 26,3% 30,1% 33.6% Papel e Celulose 19,0% 57,3% 44.3% 38,6% 49,7% 40,5% Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 27 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Evolução do Índice de Endividamento em empresas brasileiras. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 28 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Evolução do Índice de Endividamento em empresas brasileiras. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 29 Objetivo de Aprendizagem 11.4 Custos de dificuldades financeiras As dívidas representam obrigações para o empresa. Se não forem cumpridas, a empresa pode cair em dificuldade financeira. Os custos de dificuldades financeiras, tendem a anular as vantagens das dívidas. A principal dificuldade financeira para uma empresa é a falência. ❑ Embora seja de uso comum o termo falência, na maior parte das vezes as empresas estão passando por processos de recuperação judicial. ❑ A falência é uma situação jurídica que decorre de sentença proferida por um juiz de direito; ela é uma forma de liquidação da empresa que deve ser decretada. ❑ A recuperação judicial funciona como uma proteção contra a decretação de falência. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 30 Objetivo de Aprendizagem 11.5 Risco de Inadimplência Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 31 Objetivo de Aprendizagem 11.5 Risco de Inadimplência – Brasil

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Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 7 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures A escritura de emissão A escritura de emissão de dívida é um documento legal, que pode ter centenas de páginas que inclui as seguintes disposições: ❑ Os termos básicos dos títulos da dívida. ❑ Uma descrição dos ativos oferecidos como garantia. ❑ Preferências. ❑ As condições para o pagamento. ❑ As cláusulas da opção de resgate antecipado. ❑ Os detalhes das cláusulas restritivas. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 8 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures Termos de um título: os títulos de dívida emitidos por empresas têm, geralmente, um valor de face (ou denominação): ❑ No Brasil, os títulos devem ser nominais. Não é permitida a emissão de títulos ao portador. ❑ Os juros serão pagos semestralmente à pessoa em cujo nome o título está registrado no fechamento de negócios dos respectivos semestres. Garantia: os títulos de dívida são classificados de acordo com a garantia e as hipotecas usadas para proteger o credor: ❑ No Brasil, as debêntures são classificadas conforme garantia em: debêntures com garantia real, debêntures com garantia flutuante e debêntures sem garantia. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 9 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures Preferência: em termos gerais, a preferência indica privilégio na posição em relação a outros credores, e as dívidas podem ser rotuladas como sênior ou júnior para indicar a preferência de uma em relação a outra, em caso de inadimplência. Amortização: as obrigações podem ser pagas no vencimento, ou podem ser pagas parcial/totalmente antes do vencimento. ❑ O fundo de amortização é uma conta gerenciada pelo agente fiduciário, com a finalidade de quitar os títulos de dívida. A empresa faz pagamentos anuais ao agente, o qual utiliza os fundos para quitar uma parte da dívida. ❑ Isso é feito pela compra de parte dos títulos em circulação no mercado ou pelo exercício de uma opção de resgate de uma fração das obrigações a liquidar. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 10 Objetivo de Aprendizagem 11.1 Dívida de Longo Prazo – Debêntures Opção de resgate antecipado: permite que, durante um determina- do período, a empresa tenha a opção de recomprar parte ou toda a emissão de títulos pagando um preço estabelecido. ❑ É comum que o preço de resgate antecipado esteja acima do valor de face do título. A diferença entre o preço de resgate antecipado e o valor de face é o prêmio da opção. Cláusulas restritivas: podem ser negativas ou positivas: ❑ Cláusula negativa é do tipo “você não pode”, limitando medidas que a empresa poderia adotar. ▪ Ex: a empresa deve limitar, segundo fórmula, o montante de dividendos que paga. ❑ Cláusula positiva é do tipo “você deve”, especificando uma medida que a empresa deve tomar ou ser cumprida. ▪ Ex: a empresa deve manter seu capital de giro igual ou acima de um nível mínimo especificado. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 11 Objetivo de Aprendizagem 11.2 Dívida de Longo Prazo – Empréstimos bancários ❑ Os bancos oferecem linhas de empréstimo para empresas, que chamam genericamente de produtos para atender suas necessidades de capital. Há os chamados produtos de prateleira e os produtos estruturados. ❑ Os produtos de prateleira são modalidades de empréstimo comuns à rede bancária comercial, como: desconto de duplicatas, desconto de cheques, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, capital de giro e outros. ❑ Os produtos estruturados são constituídos por operações especialmente montadas para determinada necessidade. Em geral, os produtos são partes de linhas de crédito. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 12 Objetivo de Aprendizagem 11.2 Dívida de Longo Prazo – Empréstimos bancários ❑ As linhas de crédito geralmente são da modalidade “não garantida”, ou seja, cada pedido de empréstimo pode ser objeto de análise para concessão. ❑ Linhas de crédito garantidas são aquelas em que os bancos assumem o compromisso de conceder um empréstimo quando a empresa necessitar; nesse caso, há cobrança pela concessão da garantia de empréstimos. ❑ Um limite de crédito é estabelecido pelos bancos como a exposição máxima que o banco está disposto a correr com a empresa. É a soma de todas as linhas que um banco está disposto a conceder a empresa e varia conforme as condições de mercado e a situação econômica e financeira da empresa. ❑ O limite de crédito é composto, em geral, por linhas não garantidas. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 13 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Liquidez Os indicadores de liquidez evidenciam a situação financeira de uma empresa frente a seus diversos compromissos financeiros. Além do capital circulante líquido, o estudo da liquidez inclui outros indicadores financeiros, como: ❑ Liquidez geral ❑ Liquidez corrente ❑ Liquidez seca ❑ Liquidez imediata Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 14 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Solvência de Longo Prazo Liquidez Geral Esse indicador revela a liquidez a longo prazo. De cada $ 1 que a empresa mantém de dívida, o quanto existe de direitos e haveres no ativo circulante e no realizável a longo prazo. A liquidez geral é utilizada também como uma medida de segurança financeira da empresa a longo prazo, revelando sua capacidade de saldar todos seus compromissos. Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 15 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Solvência de Curto Prazo Liquidez Corrente A liquidez corrente indica o quanto existe de ativo circulante para cada $ 1 de dívida a curto prazo. Quanto maior a liquidez corrente, mais alta se apresenta a capacidade da empresa em financiar suas necessidades de capital de giro. Liquidez Corrente = Ativo Circulante Passivo Circulante Se: Denota: Liquidez Corrente > 1,0 Capital Circulante Líquido positive Liquidez Corrente = 1,0 Capital Circulante Líquido nulo Liquidez Corrente < 1,0 Capital Circulante Líquido negativo Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 16 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Solvência de Curto Prazo Liquidez Seca O quociente demonstra a porcentagem das dívidas a curto prazo em condições de serem saldadas mediante a utilização de itens monetários de maior liquidez do ativo circulante. Essencialmente, a liquidez seca determina a capacidade de curto prazo de pagamento da empresa mediante a utilização das contas do disponível e valores a receber. Liquidez Seca = Ativo Circulante−Estoques Passivo Circulante Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 17 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Indicadores de Solvência de Curto Prazo Liquidez Imediata Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo (circulante) em condições de serem liquidadas imediatamente. Esse quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida rentabilidade. Liquidez Imediata = Disponível Passivo Circulante Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 18 Exemplo de Aula Dados os balanços patrimoniais publicados pela Cia. LIQ referentes a seus dois últimos exercícios sociais, analise sua liquidez geral e liquidez seca. Ativo 2015 2016 Passivo 2015 2016 CIRCULANTE 7.910 8.640 CIRCULANTE 3.700 5.900 Disponível 250 340 Contas a Pagar 2.500 2.800 Valores a Receber 3.060 2.900 Empréstimos 1.200 3.100 Estoques 4.600 5.400 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 5.100 10.000 REALIZ. A LONGO PRAZO 2.100 3.900 ATIVO PERMANENTE 9.750 15.431 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.960 12.071 TOTAL 19.760 27.971 TOTAL 19.760 27.971 Indicadores de Liquidez Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 19 Exemplo de Aula Ativo Ano 1 Ano 2 Passivo Ano 1 Ano 2 CIRCULANTE 7.910 8.640 CIRCULANTE 3.700 5.900 Disponível 250 340 Contas a Pagar 2.500 2.800 Valores a Receber 3.060 2.900 Empréstimos 1.200 3.100 Estoques 4.600 5.400 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 5.100 10.000 REALIZ. A LONGO PRAZO 2.100 3.900 ATIVO PERMANENTE 9.750 15.431 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.960 12.071 TOTAL 19.760 27.971 TOTAL 19.760 27.971 Indicadores de Liquidez 𝐋𝐆Ano 1 = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo = 7.910 + 2.100 3.700 + 5.100 = 1,14 𝐋𝐆Ano 2 = 8.640 + 3.900 5.900 + 10.000 = 0,79 Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 20 Exemplo de Aula Ativo Ano 1 Ano 2 Passivo Ano 1 Ano 2 CIRCULANTE 7.910 8.640 CIRCULANTE 3.700 5.900 Disponível 250 340 Contas a Pagar 2.500 2.800 Valores a Receber 3.060 2.900 Empréstimos 1.200 3.100 Estoques 4.600 5.400 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 5.100 10.000 REALIZ. A LONGO PRAZO 2.100 3.900 ATIVO PERMANENTE 9.750 15.431 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.960 12.071 TOTAL 19.760 27.971 TOTAL 19.760 27.971 Indicadores de Liquidez 𝐋𝐒Ano 1 = Ativo Circulante − Estoques Passivo Circulante = 7.910 − 4.600 3.700 = 0,89 𝐋𝐒Ano 2 = 8.640 − 5.400 5.900 = 0,55 Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 21 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Endividamento Índice de Endividamento Este índice expressa a percentagem que o endividamento representa sobre os fundos totais. Ou, em outras palavras, a percentagem do ativo total financiada com recursos de terceiros. IE= Passivo Total PassivoTotal+Patrimônio Líquido 𝐈𝐄Ano 1 = 8.800 8.800 − 10.960 = 0,45 𝐈𝐄Ano 2 = 15.900 15.900 − 12.071 = 0,57 Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 22 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Endividamento Índice de Participação do Capital de Terceiros É obtido pela relação entre o capital de terceiros (curto e longo prazos) e o capital próprio, isto é: ❑ Mostra quanto a empresa tomou de empréstimo para cada $ 1 de capital próprio aplicado. Por exemplo, se o quociente for igual a 0,90, significa que, para cada $ 1.000 dos acionistas, a empresa assumiu $ 900 de dívidas. Ou, em outras palavras, as dívidas representam 90% do capital próprio da empresa. ❑ O índice pode também ser definido pela relação somente das dívidas de curto prazo ou de longo prazo com o patrimônio liquido, revelando o endividamento em função da maturidade do passivo. IPCT= Passivo Total Patrimônio Líquido Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 23 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Endividamento Índice de Participação do Capital de Terceiros É obtido pela relação entre o capital de terceiros (curto e longo prazos) e o capital próprio, isto é: IPCT= Passivo Total Patrimônio Líquido 𝐈𝐏𝐂𝐓Ano 1 = 8.800 10.960 = 0,80 𝐈𝐏𝐂𝐓Ano 2 = 15.900 12.071 = 1,32 Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 24 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Mediana do Índice de Endividamento de empresas em diferentes países (1991-2006). Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 25 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Mediana do Índice de Endividamento para setores não financeiros dos EUA (2011) Alta alavancagem Rádio e televisão 59,6% Transporte aéreo 45,9% Hotéis e motéis 45,5% Construção civil 42,3% Baixa alavancagem Equipamentos eletrônicos 10,6% Serviços educacionais 8,9% Medicamentos 8,8% Produtos biológicos 8,0% Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 26 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Mediana do Índice de Endividamento para algumas indústrias brasileiras (2012) Setor 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Eletroeletrônicos 3,9% 10,4% 2,6% 11,2% 9,3% 6,3 Minerais não Metálicos 3,0% 13,2% 6,1% 17,2% 15,5% 11,3% Têxtil 18,1% 24,7% 16,7% 18,6% 18,8% 20,6% Siderurgia e Metalurgia 10,5% 23,4% 16,0% 22,4% 22,8% 27,3% Química 16,6% 30,8% 20,8% 22,8% 24,4% 26,7% Máquinas Industriais 10,9% 33,6% 23,5% 25,8% 26,1% 29,2% Alimentos e Bebidas 22,8% 39,7% 27.2% 24,9% 27,2% 25,1% Veículos e Peças 19,0% 33,2% 33.3% 26,3% 30,1% 33.6% Papel e Celulose 19,0% 57,3% 44.3% 38,6% 49,7% 40,5% Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 27 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Evolução do Índice de Endividamento em empresas brasileiras. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 28 Objetivo de Aprendizagem 11.3 Evolução do Índice de Endividamento em empresas brasileiras. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 29 Objetivo de Aprendizagem 11.4 Custos de dificuldades financeiras As dívidas representam obrigações para o empresa. Se não forem cumpridas, a empresa pode cair em dificuldade financeira. Os custos de dificuldades financeiras, tendem a anular as vantagens das dívidas. A principal dificuldade financeira para uma empresa é a falência. ❑ Embora seja de uso comum o termo falência, na maior parte das vezes as empresas estão passando por processos de recuperação judicial. ❑ A falência é uma situação jurídica que decorre de sentença proferida por um juiz de direito; ela é uma forma de liquidação da empresa que deve ser decretada. ❑ A recuperação judicial funciona como uma proteção contra a decretação de falência. Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 30 Objetivo de Aprendizagem 11.5 Risco de Inadimplência Aula 11 – Análise da Liquidez e Endividamento Gestão Patrimonial 31 Objetivo de Aprendizagem 11.5 Risco de Inadimplência – Brasil

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