• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Engenharia de Produção ·

Cálculo 2

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Derivadas Direcionais Máximos e Mínimos

7

Derivadas Direcionais Máximos e Mínimos

Cálculo 2

UFSCAR

Questão - Limites e Curvas - Cálculo 2 2021 2

3

Questão - Limites e Curvas - Cálculo 2 2021 2

Cálculo 2

UFSCAR

Prova - Cálculo 2 - 2023-1

1

Prova - Cálculo 2 - 2023-1

Cálculo 2

UFSCAR

Questão - Cálculo 2 2021 2

1

Questão - Cálculo 2 2021 2

Cálculo 2

UFSCAR

Conteudo-P3-Matematica-Superior-Capitulos-12-16

1

Conteudo-P3-Matematica-Superior-Capitulos-12-16

Cálculo 2

UFSCAR

Lista de Cálculo 2 funções de Valor Real de Duas ou Mais Variáveis

9

Lista de Cálculo 2 funções de Valor Real de Duas ou Mais Variáveis

Cálculo 2

UFSCAR

Gradiente e Aplicações: Reta Tangente e Normal ao Gráfico de uma Função

1

Gradiente e Aplicações: Reta Tangente e Normal ao Gráfico de uma Função

Cálculo 2

UFSCAR

Trabalho de Cálculo 2

22

Trabalho de Cálculo 2

Cálculo 2

UFSCAR

Atividade de Cálculo 2 mínimos e Máximos

7

Atividade de Cálculo 2 mínimos e Máximos

Cálculo 2

UFSCAR

Otimizacao de Formas Quadraticas e Multiplicadores de Lagrange

1

Otimizacao de Formas Quadraticas e Multiplicadores de Lagrange

Cálculo 2

UFSCAR

Texto de pré-visualização

1 TAREFA T1 - Cálculo 2 - Segundo Semestre 2021 (ENPE) LEIS de KEPLER sobre o Movimento Planetário As funções vetoriais podem ser usadas para provar as leis de Kepler sobre o movimento planetário: 1. Um planeta gira em torno do sol em uma órbita elíptica com o sol em um dos focos. 2. A reta que liga o sol a um planeta percorre áreas iguais em intervalos de tempo iguais. 3. O quadrado do período de revolução de um planeta é proporcional ao cubo do comprimento do maior eixo de sua órbita. Como a força gravitacional do sol sobre um planeta é muito maior que as forças exercidas por outros astros, podemos ignorar todos os outros corpos do universo, exceto o sol e um planeta girando em torno dele. Suponha que o sol esteja na origem de um sistema de coordenadas e ⃗r = ⃗r(t) seja o vetor posição do planeta (Pode igualmente ser considerado o vetor posição da Lua ou de um satélite girando em torno da Terra ou um cometa movendo-se ao redor de uma estrela). Então o vetor velocidade é ⃗v = ⃗r ′ e o vetor aceleração é ⃗a = ⃗r ′′. Isaac Newton mostrou que as três leis de Kepler podem ser obtidas como consequência de duas leis de sua autoria, a Segunda Lei do Movimento, ⃗F = m⃗a, e a Lei da Gravitação, ⃗F = −GMm r3 ⃗r = −GMm r2 ⃗u, onde ⃗F é a força da gravidade sobre o planeta, m e M são as massas dos planetas e do sol, G é a constante gravitacional, r = ||⃗r|| e ⃗u = ⃗r ||⃗r|| o versor de ⃗r. Para provar as leis de Kepler usando as leis de Newton, precisamos conhecer um pouco das seções cônicas. Teorema 0.1. Teorema: Seja F um ponto xado (chamado foco) e ℓ uma reta xada (chamada diretriz) em um plano. Seja e um número positivo xado (chamado excentrici- dade). O conjunto de todos os pontos P no plano tal que a razão entre a distância a F e a distância a ℓ é a constante e, |PF| Pℓ| = e, é uma seção cônica. A cônica é uma elipse se e < 1, uma parábola se e = 1 e uma hipérbole se e > 1. Se no sistema de coordenadas cartesianas o foco F está na origem, a diretriz ℓ tem equação x = d e se P tem coordenadas polares (r, θ) onde x = r cos θ, y = rsenθ, veja Figura 1, então |PF| = r |Pℓ| = d − r cos θ a y é:x=d (diretriz) P a B x C é ——— {———— Figura lL: e a condicao aA = e torna-se r= e(d—rcos6). Elevando ao quadrado ambos os lados dessa equacao polar obtemos a equacao nas coor- denadas cartesianas xr? +y? =e(d—2”) ou (1 — e*)a* + 2de*x + y* = ed? que depois de completar os quadrados torna-se (a + e7d ? 1 y” ed? x + — —— = — 1-—e? l—e? (1-e?)? que se e < 1 é da forma —h)? —k)? =n =P a b? que é a equacao de uma elipse com centro no ponto (h, k), eixo maior medindo 2a e menor medindo 2b, onde 2 272 272 ed ed ed h = ————~ k=0 a? = ——___ b? = ——.. 1—e? (1 — e?)? 1 —e? Sabemos que os focos de uma elipse estao a uma distancia c a partir do centro, onde c’ =a’ — b’, e portanto, e = £. Também, de r = e(d — rcos@) temos que uma equagao polar da c6nica pode ser escrita como ed r= ———_.. 1+ecosé 3 Para provar as leis de Kepler seguimos alguns passos. Os passos da prova da primeira lei estão justicados, você deve justicar os passos para a prova da segunda e terceira lei. 0.1 Primeira Lei de Kepler 1. Usando a expressão para ⃗F nas duas leis de Newton concluímos que o vetor ⃗a é paralelo ao vetor ⃗r, pois ⃗F = m⃗a e ⃗F = − GMm r3 ⃗r. Logo ⃗a = − GM r3 ⃗r, o que mostra que os vetores ⃗r e ⃗a são paralelos já que um é múltiplo do outro. 2. O produto vetorial ⃗r × ⃗v é um vetor constante constante ⃗h, pois d dt(⃗r × ⃗v) = ⃗r ′ × ⃗v + ⃗r × ⃗v ′ = ⃗v × ⃗v + ⃗r × ⃗a = ⃗0 +⃗0 = ⃗0, pois ⃗v é paralelo a ⃗v, ⃗a é paralelo ao vetor ⃗r e o produto vetorial de vetores paralelos é o vetor nulo. Logo o vetor ⃗r é perpendicular ao vetor ⃗h para todos os valores de t e, portanto, o planeta está sempre num plano que passa pela origem e é perpendicular ao vetor ⃗h. É conveniente escolher os eixos coordenados de modo que o vetor ⃗h aponte na direção do vetor ⃗k (eixo 0z). Assim o planeta se move no plano Oxy. 3. Podemos escrever o vetor ⃗h como ⃗h = r2(⃗u × ⃗u ′), pois ⃗h = ⃗r×⃗v = ⃗r×⃗r ′ = r⃗u×(r⃗u)′ = r⃗u×(r⃗u ′+r′⃗u) = r2(⃗u×⃗u ′)+r r′(⃗u×⃗u) = r2(⃗u×⃗u ′). Observamos que ⃗a × ⃗h = GM⃗u ′, pois ⃗a × ⃗h = −GM r2 ⃗u × r2(⃗u × ⃗u ′) = −GM⃗u × (⃗u × ⃗u ′) = −GM[(⃗u · ⃗u ′)⃗u − (⃗u · ⃗u)⃗u ′]. Logo ⃗a × ⃗h = GM ⃗u ′, pois ||⃗u||2 = ⃗u · ⃗u = 1 e, como ||⃗u(t)|| = 1, ⃗u · ⃗u ′ = 0. E então, (⃗v × ⃗h)′ = ⃗v ′ × ⃗h + ⃗v × ⃗h ′ = ⃗a × ⃗h = GM ⃗u ′. 4 Integrando ambos os membros obtemos ⃗v × ⃗h = GM ⃗u + ⃗c, ou seja ⃗v × ⃗h − GM ⃗u = ⃗c ⃗c é um vetor constante. Como ⃗v ×⃗h e ⃗u são perpendiculares ao vetor ⃗h, a equação acima mostra que o vetor ⃗c pertence ao plano Oxy e podemos escolher os eixos x e y de modo que ⃗c esteja na direção do vetor ⃗i (eixo Ox), como na Figura 2. Se θ é o ângulo entre ⃗c e ⃗r, então (r, θ) são as coordenadas polares do planeta. Assim x y z ⃗h ⃗c θ ⃗u ⃗r ⃗v Figura 2: 4. Vale a igualdade ⃗r · (⃗v × ⃗h) = GMr + rc cos θ, onde c = ||⃗c||, pois ⃗r·(⃗v×⃗h) = ⃗r·(GM⃗u+⃗c) = GM⃗r·⃗u+⃗r·⃗c = GMr⃗u·⃗u+||⃗r||||⃗c||cosθ = GMr+rc cos θ. Então r = ⃗r · (⃗v × ⃗h) GM + c cos θ = 1 GM ⃗r · (⃗v × ⃗h) 1 + e cos θ, onde e = c GM . Por outro lado, ⃗r · (⃗v × ⃗h) = (⃗r × ⃗v) · ⃗h = ⃗h · ⃗h = ||⃗h||2 = h2, onde h = ||⃗h||. Portanto, r = h2/(GM) 1 + e cos θ = eh2/c 1 + e cos θ, que fazendo d = h2/c obtemos r = ed 1 + e cos θ 5 que é a forma polar da seção cônica com foco na origem e excentricidade e. Como a órbita de um planeta é fechada, a curva é uma elipse, o que prova a Primeira Lei de Kepler. 0.2 Segunda Lei de Kepler Para provar a Segunda Lei de Kepler, utilize as coordenadas polares de modo que ⃗r = (r cos θ, r sen θ). 5. Mostre que ⃗h = r2 dθ dt⃗k e conclua que h = ||⃗h|| = r2 dθ dt. 6. Se A = A(t) é a área percorrida pelo vetor radial ⃗r = ⃗r(t) no intervalo de tempo [t0, t], mostre que dA dt = 1 2r2dθ dt e deduza que dA dt = 1 2h. x y r(t0) r(t) A(t) O Figura 3: Segunda lei de Kepler Essa última equação diz que a razão pela qual A é percorrida é constante, o que prova a Segunda Lei de Kepler. 6 0.3 Terceira Lei de Kepler Seja T o período de um planeta em torno do sol, ou seja, T é o tempo requerido para o planeta dar uma volta completa em torno do sol, através de sua órbita elíptica. Suponha que os comprimentos dos eixos maior maior e menor da elipse sejam 2a e 2b. 7. Mostre que T = 2πab/h. 8. Mostre que h2 GM = ed = b2 a . 9. Mostre que T 2 = 4π2 GM a3, o que prova a Terceira Lei de Kepler. 10. Sabendo que o valor da massa do sol é M = 1, 99×1030 kg, da constante gravitacional G é 6, 67 × 10−11 Nm2/kg2 e que o período da Terra girando em torno do sol é de aproximadamente 365,25 dias, determine o maior eixo da órbita terrestre. REFERÊNCIA: STEWART, J. Cálculo Volume II. 5a edição, Thomson Learning, São Paulo 2006.

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Derivadas Direcionais Máximos e Mínimos

7

Derivadas Direcionais Máximos e Mínimos

Cálculo 2

UFSCAR

Questão - Limites e Curvas - Cálculo 2 2021 2

3

Questão - Limites e Curvas - Cálculo 2 2021 2

Cálculo 2

UFSCAR

Prova - Cálculo 2 - 2023-1

1

Prova - Cálculo 2 - 2023-1

Cálculo 2

UFSCAR

Questão - Cálculo 2 2021 2

1

Questão - Cálculo 2 2021 2

Cálculo 2

UFSCAR

Conteudo-P3-Matematica-Superior-Capitulos-12-16

1

Conteudo-P3-Matematica-Superior-Capitulos-12-16

Cálculo 2

UFSCAR

Lista de Cálculo 2 funções de Valor Real de Duas ou Mais Variáveis

9

Lista de Cálculo 2 funções de Valor Real de Duas ou Mais Variáveis

Cálculo 2

UFSCAR

Gradiente e Aplicações: Reta Tangente e Normal ao Gráfico de uma Função

1

Gradiente e Aplicações: Reta Tangente e Normal ao Gráfico de uma Função

Cálculo 2

UFSCAR

Trabalho de Cálculo 2

22

Trabalho de Cálculo 2

Cálculo 2

UFSCAR

Atividade de Cálculo 2 mínimos e Máximos

7

Atividade de Cálculo 2 mínimos e Máximos

Cálculo 2

UFSCAR

Otimizacao de Formas Quadraticas e Multiplicadores de Lagrange

1

Otimizacao de Formas Quadraticas e Multiplicadores de Lagrange

Cálculo 2

UFSCAR

Texto de pré-visualização

1 TAREFA T1 - Cálculo 2 - Segundo Semestre 2021 (ENPE) LEIS de KEPLER sobre o Movimento Planetário As funções vetoriais podem ser usadas para provar as leis de Kepler sobre o movimento planetário: 1. Um planeta gira em torno do sol em uma órbita elíptica com o sol em um dos focos. 2. A reta que liga o sol a um planeta percorre áreas iguais em intervalos de tempo iguais. 3. O quadrado do período de revolução de um planeta é proporcional ao cubo do comprimento do maior eixo de sua órbita. Como a força gravitacional do sol sobre um planeta é muito maior que as forças exercidas por outros astros, podemos ignorar todos os outros corpos do universo, exceto o sol e um planeta girando em torno dele. Suponha que o sol esteja na origem de um sistema de coordenadas e ⃗r = ⃗r(t) seja o vetor posição do planeta (Pode igualmente ser considerado o vetor posição da Lua ou de um satélite girando em torno da Terra ou um cometa movendo-se ao redor de uma estrela). Então o vetor velocidade é ⃗v = ⃗r ′ e o vetor aceleração é ⃗a = ⃗r ′′. Isaac Newton mostrou que as três leis de Kepler podem ser obtidas como consequência de duas leis de sua autoria, a Segunda Lei do Movimento, ⃗F = m⃗a, e a Lei da Gravitação, ⃗F = −GMm r3 ⃗r = −GMm r2 ⃗u, onde ⃗F é a força da gravidade sobre o planeta, m e M são as massas dos planetas e do sol, G é a constante gravitacional, r = ||⃗r|| e ⃗u = ⃗r ||⃗r|| o versor de ⃗r. Para provar as leis de Kepler usando as leis de Newton, precisamos conhecer um pouco das seções cônicas. Teorema 0.1. Teorema: Seja F um ponto xado (chamado foco) e ℓ uma reta xada (chamada diretriz) em um plano. Seja e um número positivo xado (chamado excentrici- dade). O conjunto de todos os pontos P no plano tal que a razão entre a distância a F e a distância a ℓ é a constante e, |PF| Pℓ| = e, é uma seção cônica. A cônica é uma elipse se e < 1, uma parábola se e = 1 e uma hipérbole se e > 1. Se no sistema de coordenadas cartesianas o foco F está na origem, a diretriz ℓ tem equação x = d e se P tem coordenadas polares (r, θ) onde x = r cos θ, y = rsenθ, veja Figura 1, então |PF| = r |Pℓ| = d − r cos θ a y é:x=d (diretriz) P a B x C é ——— {———— Figura lL: e a condicao aA = e torna-se r= e(d—rcos6). Elevando ao quadrado ambos os lados dessa equacao polar obtemos a equacao nas coor- denadas cartesianas xr? +y? =e(d—2”) ou (1 — e*)a* + 2de*x + y* = ed? que depois de completar os quadrados torna-se (a + e7d ? 1 y” ed? x + — —— = — 1-—e? l—e? (1-e?)? que se e < 1 é da forma —h)? —k)? =n =P a b? que é a equacao de uma elipse com centro no ponto (h, k), eixo maior medindo 2a e menor medindo 2b, onde 2 272 272 ed ed ed h = ————~ k=0 a? = ——___ b? = ——.. 1—e? (1 — e?)? 1 —e? Sabemos que os focos de uma elipse estao a uma distancia c a partir do centro, onde c’ =a’ — b’, e portanto, e = £. Também, de r = e(d — rcos@) temos que uma equagao polar da c6nica pode ser escrita como ed r= ———_.. 1+ecosé 3 Para provar as leis de Kepler seguimos alguns passos. Os passos da prova da primeira lei estão justicados, você deve justicar os passos para a prova da segunda e terceira lei. 0.1 Primeira Lei de Kepler 1. Usando a expressão para ⃗F nas duas leis de Newton concluímos que o vetor ⃗a é paralelo ao vetor ⃗r, pois ⃗F = m⃗a e ⃗F = − GMm r3 ⃗r. Logo ⃗a = − GM r3 ⃗r, o que mostra que os vetores ⃗r e ⃗a são paralelos já que um é múltiplo do outro. 2. O produto vetorial ⃗r × ⃗v é um vetor constante constante ⃗h, pois d dt(⃗r × ⃗v) = ⃗r ′ × ⃗v + ⃗r × ⃗v ′ = ⃗v × ⃗v + ⃗r × ⃗a = ⃗0 +⃗0 = ⃗0, pois ⃗v é paralelo a ⃗v, ⃗a é paralelo ao vetor ⃗r e o produto vetorial de vetores paralelos é o vetor nulo. Logo o vetor ⃗r é perpendicular ao vetor ⃗h para todos os valores de t e, portanto, o planeta está sempre num plano que passa pela origem e é perpendicular ao vetor ⃗h. É conveniente escolher os eixos coordenados de modo que o vetor ⃗h aponte na direção do vetor ⃗k (eixo 0z). Assim o planeta se move no plano Oxy. 3. Podemos escrever o vetor ⃗h como ⃗h = r2(⃗u × ⃗u ′), pois ⃗h = ⃗r×⃗v = ⃗r×⃗r ′ = r⃗u×(r⃗u)′ = r⃗u×(r⃗u ′+r′⃗u) = r2(⃗u×⃗u ′)+r r′(⃗u×⃗u) = r2(⃗u×⃗u ′). Observamos que ⃗a × ⃗h = GM⃗u ′, pois ⃗a × ⃗h = −GM r2 ⃗u × r2(⃗u × ⃗u ′) = −GM⃗u × (⃗u × ⃗u ′) = −GM[(⃗u · ⃗u ′)⃗u − (⃗u · ⃗u)⃗u ′]. Logo ⃗a × ⃗h = GM ⃗u ′, pois ||⃗u||2 = ⃗u · ⃗u = 1 e, como ||⃗u(t)|| = 1, ⃗u · ⃗u ′ = 0. E então, (⃗v × ⃗h)′ = ⃗v ′ × ⃗h + ⃗v × ⃗h ′ = ⃗a × ⃗h = GM ⃗u ′. 4 Integrando ambos os membros obtemos ⃗v × ⃗h = GM ⃗u + ⃗c, ou seja ⃗v × ⃗h − GM ⃗u = ⃗c ⃗c é um vetor constante. Como ⃗v ×⃗h e ⃗u são perpendiculares ao vetor ⃗h, a equação acima mostra que o vetor ⃗c pertence ao plano Oxy e podemos escolher os eixos x e y de modo que ⃗c esteja na direção do vetor ⃗i (eixo Ox), como na Figura 2. Se θ é o ângulo entre ⃗c e ⃗r, então (r, θ) são as coordenadas polares do planeta. Assim x y z ⃗h ⃗c θ ⃗u ⃗r ⃗v Figura 2: 4. Vale a igualdade ⃗r · (⃗v × ⃗h) = GMr + rc cos θ, onde c = ||⃗c||, pois ⃗r·(⃗v×⃗h) = ⃗r·(GM⃗u+⃗c) = GM⃗r·⃗u+⃗r·⃗c = GMr⃗u·⃗u+||⃗r||||⃗c||cosθ = GMr+rc cos θ. Então r = ⃗r · (⃗v × ⃗h) GM + c cos θ = 1 GM ⃗r · (⃗v × ⃗h) 1 + e cos θ, onde e = c GM . Por outro lado, ⃗r · (⃗v × ⃗h) = (⃗r × ⃗v) · ⃗h = ⃗h · ⃗h = ||⃗h||2 = h2, onde h = ||⃗h||. Portanto, r = h2/(GM) 1 + e cos θ = eh2/c 1 + e cos θ, que fazendo d = h2/c obtemos r = ed 1 + e cos θ 5 que é a forma polar da seção cônica com foco na origem e excentricidade e. Como a órbita de um planeta é fechada, a curva é uma elipse, o que prova a Primeira Lei de Kepler. 0.2 Segunda Lei de Kepler Para provar a Segunda Lei de Kepler, utilize as coordenadas polares de modo que ⃗r = (r cos θ, r sen θ). 5. Mostre que ⃗h = r2 dθ dt⃗k e conclua que h = ||⃗h|| = r2 dθ dt. 6. Se A = A(t) é a área percorrida pelo vetor radial ⃗r = ⃗r(t) no intervalo de tempo [t0, t], mostre que dA dt = 1 2r2dθ dt e deduza que dA dt = 1 2h. x y r(t0) r(t) A(t) O Figura 3: Segunda lei de Kepler Essa última equação diz que a razão pela qual A é percorrida é constante, o que prova a Segunda Lei de Kepler. 6 0.3 Terceira Lei de Kepler Seja T o período de um planeta em torno do sol, ou seja, T é o tempo requerido para o planeta dar uma volta completa em torno do sol, através de sua órbita elíptica. Suponha que os comprimentos dos eixos maior maior e menor da elipse sejam 2a e 2b. 7. Mostre que T = 2πab/h. 8. Mostre que h2 GM = ed = b2 a . 9. Mostre que T 2 = 4π2 GM a3, o que prova a Terceira Lei de Kepler. 10. Sabendo que o valor da massa do sol é M = 1, 99×1030 kg, da constante gravitacional G é 6, 67 × 10−11 Nm2/kg2 e que o período da Terra girando em torno do sol é de aproximadamente 365,25 dias, determine o maior eixo da órbita terrestre. REFERÊNCIA: STEWART, J. Cálculo Volume II. 5a edição, Thomson Learning, São Paulo 2006.

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®