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Curso de Pós Graduação UNIDADE Práticas de Alfabetização e Letramento Avaliar a conceituação de infância nos diversos contextos históricos Avaliar os pontos da narrativa popular que coincidem com contos infantis objetivos A arte de contar histórias 21 Apresentação 22 Narrativas bem sucedidas 23 Formas de apresentação das histórias 2 Unidade 2 A arte de contar histórias O narrador tem que transmitir confiança motivar a atenção e despertar a admiração Tem que conduzir a situação como se fosse um virtuose que sabe seu texto que o tem memorizado que pode permitirse o luxo de fazer variações sobre o tema ELIZAGARAY Alga Mariña apud COELHO 2006Os gêneros textu ais As histórias são excelentes ferramentas de trabalho educam motivam com elas adquiremse conheci mentos e outras vivências Crianças e adultos gos tam Levam empatia e o contato com os impulsos emocionais reações e instintos comuns aos seres humanos e o reconhecimento dos fatos e efeitos causados por estes impulsos são exemplos de vida Desde os primórdios da humanidade contar histó rias é uma atividade privilegiada na transmissão de conhecimentos e valores humanos Essa atividade tão simples mas tão fundamental pode se tornar um rotina banal ou representar um momento de ex cepcional importância na educação das crianças Por muito tempo a leitura foi vista apenas como necessária para decifrar uma mensagem como forma de comunicação Atualmente sabese que a leitura vai muito além da decodificação São muitas as vantagens em todas as pessoas terem o hábito de ler especialmente os textos literários porque estimulam o exercício da mente a percepção do real em suas múltiplas significações a consciência do eu em relação ao outro Coelho 2000 21 Apresentação As bibliotecas eram consideradas pelas civilizações dos egípcios gregos e romanos como um depósito de remédios para o espírito Em bibliotecas medie vais descobriramse inscrições destacando a leitura com finalidade terapêutica A literatura possui a virtude de ser sedativa e curativa e como forma de influência na psique humana percorreu um longo caminho de Aristóteles e sua teoria da catarse até Freud e suas experiências psicanalíticas Desta forma constatase que a leitura tem sido utili zada com sucesso como auxiliar da psicologia para resolver conflitos e enfrentar problemas de ordem emocional social mental e educacional Partindo desse papel curativo a atividade de leitura para crianças com necessidades especiais pode ser en tendida como uma forma de liberação das emoções Silva Fachim 2002 Nesta segunda unidade temos como objetivo ela borar um plano de narrativa de história observando o porquê da escolha a faixa etária a qual se destina como apresentar a história e as atividades pertinen tes após a narração da história Para pensar Que fatores influenciam o sucesso da narrativa para crianças Quais as possibilidades de trabalho com crianças uma história sem texto oferece Quais os cuidados a serem observados na escolha de histórias para crianças Que recursos você conhece para a apresentação de histórias A internet pode ser mediadora da literatura De que modo Unidade 2 A arte de contar histórias Sabemos que contar histórias é uma arte Mas quais são os requisitos básicos para ser um bom contador de histórias Escute o depoimento do contador de histórias Ilan Brenman 22 Apresentação 00326 Além da narrativa oral existem ainda publicações com narrativa totalmente visual Toda a história é contada através de desenhos ou fotos sem nenhu ma palavra Sobressai nesse tipo de publicação o talento gráfico a habilidade para construir uma narrativa sequenciada completa sem precisar de palavras A criança por sua vez pode oralizar essas histórias criar o seu próprio texto ampliar algum detalhe proposto refazer todo o texto de uma forma nova criativa e pessoal Conheça abaixo alguns autores que se destacam em histórias sem textos escritos Se você fizer uma pesquisa encon trará uma série de histórias maravi lhosas que poderão enriquecer seu repertório e facilitálo na hora da escolha Unidade 2 A arte de contar histórias Os livros infantis contribuem para o enriquecimen to intelectual da criança As suas imagens e seus textos são uma ponte para fazer brotar a fantasia do leitor infantil para além das imagens das palavras tornandose um convite à fruição Mas para que o contato com a literatura tenha esse efeito alguns cuidados são necessários na escolha dos textos e dos recursos Cada um dos recursos disponíveis tem suas vantagens e requer uma técnica especial Vamos conhecêlos Simples narrativa É a mais antiga tradicional e autêntica expressão do contador de histórias Não requer nenhum acessório e se processa por meio da voz do narrador de sua postura que com as mãos livres encontra toda a sua força na expressão corporal A simples narrativa possibilita às crianças o uso da imaginação e esti mula a criatividade 23 Formas de apresentação das histórias O uso do livro Há textos que requerem indispensavelmente a apresentação do livro uma vez que a ilustração os complementa Devemos contar a história mostran do o livro e virando lentamente as páginas com a mão direita enquanto a esquerda sustenta a parte inferior do livro O narrador deve conhecer a história e contála com suas próprias palavras Essa forma de apresentação além de incentivar o gosto pela leitura mesmo no caso de crianças em processo de alfabetização contribui para desenvolver a sequên cia lógica do pensamento infantil O uso de gravuras reproduzidas Quando não é possível o uso do livro ou revista como recurso ilustrativo é aconselhável o uso de gravuras reproduzidas As imagens podem ser ampliadas e montadas em cartolina Esse recurso narrativo favorece sobretudo as crianças pequenas permitindolhes que observem detalhes contribuin do para organização do seu pensamento Após a apresentação as gravuras podem ser utilizadas para 00202 O uso do flanelógrafo O flanelógrafo é um recurso que deve ser utilizado quando o personagem principal se movimenta muito entra e sai de cena durante o enredo O flaneló grafo consiste numa base rija que tem um lado revestido de flanela ou feltro onde são aplicadas gravuras Este revestimento costuma ser de uma cor escura para que gravuras sobressaiam As figuras podem ser confeccionadas em flanela feltro ou papelcamurça Outra opção é usar recortes de revis tas personagens recortados em papel ofício e revestidos de papel de cores variadas ou cartolinas O flanelógrafo não pode ser confundido com a apre sentação de gravuras Na gravura reproduzse a cena enquanto que no flanelógrafo cada personagem é colo cado individualmente Unidade 2 A arte de contar histórias O uso de interferência do ouvinte e do narrador A interferência é um excelente recurso quando se trata de público numeroso em locais abertos fa cilitando a concentração dos ouvintes O narrador incorpora esse recurso ao texto para tornar a narrati va mais atraente Literatura e a internet A internet nos oferece muitas fontes de consultas que são constantemente atualizadas A velocidade da pesquisa economiza tempo e supera as dificulda des de distância e de acesso a outras fontes e pes soas Usando a internet o leitor transita com liber dade por caminhos os mais diversos construindo seu próprio trajeto de leitura unindo e reconstruindo textos o que resulta em uma nova criação em um novo sentido na leituraescrita 23 Formas de apresentação das histórias 00115
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Desde os primórdios da humanidade contar histó rias é uma atividade privilegiada na transmissão de conhecimentos e valores humanos Essa atividade tão simples mas tão fundamental pode se tornar um rotina banal ou representar um momento de ex cepcional importância na educação das crianças Por muito tempo a leitura foi vista apenas como necessária para decifrar uma mensagem como forma de comunicação Atualmente sabese que a leitura vai muito além da decodificação São muitas as vantagens em todas as pessoas terem o hábito de ler especialmente os textos literários porque estimulam o exercício da mente a percepção do real em suas múltiplas significações a consciência do eu em relação ao outro Coelho 2000 21 Apresentação As bibliotecas eram consideradas pelas civilizações dos egípcios gregos e romanos como um depósito de remédios para o espírito Em bibliotecas medie vais descobriramse inscrições destacando a leitura com finalidade terapêutica A literatura possui a virtude de ser sedativa e curativa e como forma de influência na psique humana percorreu um longo caminho de Aristóteles e sua teoria da catarse até Freud e suas experiências psicanalíticas Desta forma constatase que a leitura tem sido utili zada com sucesso como auxiliar da psicologia para resolver conflitos e enfrentar problemas de ordem emocional social mental e educacional Partindo desse papel curativo a atividade de leitura para crianças com necessidades especiais pode ser en tendida como uma forma de liberação das emoções Silva Fachim 2002 Nesta segunda unidade temos como objetivo ela borar um plano de narrativa de história observando o porquê da escolha a faixa etária a qual se destina como apresentar a história e as atividades pertinen tes após a narração da história Para pensar Que fatores influenciam o sucesso da narrativa para crianças Quais as possibilidades de trabalho com crianças uma história sem texto oferece Quais os cuidados a serem observados na escolha de histórias para crianças Que recursos você conhece para a apresentação de histórias A internet pode ser mediadora da literatura De que modo Unidade 2 A arte de contar histórias Sabemos que contar histórias é uma arte Mas quais são os requisitos básicos para ser um bom contador de histórias Escute o depoimento do contador de histórias Ilan Brenman 22 Apresentação 00326 Além da narrativa oral existem ainda publicações com narrativa totalmente visual Toda a história é contada através de desenhos ou fotos sem nenhu ma palavra Sobressai nesse tipo de publicação o talento gráfico a habilidade para construir uma narrativa sequenciada completa sem precisar de palavras A criança por sua vez pode oralizar essas histórias criar o seu próprio texto ampliar algum detalhe proposto refazer todo o texto de uma forma nova criativa e pessoal Conheça abaixo alguns autores que se destacam em histórias sem textos escritos Se você fizer uma pesquisa encon trará uma série de histórias maravi lhosas que poderão enriquecer seu repertório e facilitálo na hora da escolha Unidade 2 A arte de contar histórias Os livros infantis contribuem para o enriquecimen to intelectual da criança As suas imagens e seus textos são uma ponte para fazer brotar a fantasia do leitor infantil para além das imagens das palavras tornandose um convite à fruição Mas para que o contato com a literatura tenha esse efeito alguns cuidados são necessários na escolha dos textos e dos recursos Cada um dos recursos disponíveis tem suas vantagens e requer uma técnica especial Vamos conhecêlos Simples narrativa É a mais antiga tradicional e autêntica expressão do contador de histórias Não requer nenhum acessório e se processa por meio da voz do narrador de sua postura que com as mãos livres encontra toda a sua força na expressão corporal A simples narrativa possibilita às crianças o uso da imaginação e esti mula a criatividade 23 Formas de apresentação das histórias O uso do livro Há textos que requerem indispensavelmente a apresentação do livro uma vez que a ilustração os complementa Devemos contar a história mostran do o livro e virando lentamente as páginas com a mão direita enquanto a esquerda sustenta a parte inferior do livro O narrador deve conhecer a história e contála com suas próprias palavras Essa forma de apresentação além de incentivar o gosto pela leitura mesmo no caso de crianças em processo de alfabetização contribui para desenvolver a sequên cia lógica do pensamento infantil O uso de gravuras reproduzidas Quando não é possível o uso do livro ou revista como recurso ilustrativo é aconselhável o uso de gravuras reproduzidas As imagens podem ser ampliadas e montadas em cartolina Esse recurso narrativo favorece sobretudo as crianças pequenas permitindolhes que observem detalhes contribuin do para organização do seu pensamento Após a apresentação as gravuras podem ser utilizadas para 00202 O uso do flanelógrafo O flanelógrafo é um recurso que deve ser utilizado quando o personagem principal se movimenta muito entra e sai de cena durante o enredo O flaneló grafo consiste numa base rija que tem um lado revestido de flanela ou feltro onde são aplicadas gravuras Este revestimento costuma ser de uma cor escura para que gravuras sobressaiam As figuras podem ser confeccionadas em flanela feltro ou papelcamurça Outra opção é usar recortes de revis tas personagens recortados em papel ofício e revestidos de papel de cores variadas ou cartolinas O flanelógrafo não pode ser confundido com a apre sentação de gravuras Na gravura reproduzse a cena enquanto que no flanelógrafo cada personagem é colo cado individualmente Unidade 2 A arte de contar histórias O uso de interferência do ouvinte e do narrador A interferência é um excelente recurso quando se trata de público numeroso em locais abertos fa cilitando a concentração dos ouvintes O narrador incorpora esse recurso ao texto para tornar a narrati va mais atraente Literatura e a internet A internet nos oferece muitas fontes de consultas que são constantemente atualizadas A velocidade da pesquisa economiza tempo e supera as dificulda des de distância e de acesso a outras fontes e pes soas Usando a internet o leitor transita com liber dade por caminhos os mais diversos construindo seu próprio trajeto de leitura unindo e reconstruindo textos o que resulta em uma nova criação em um novo sentido na leituraescrita 23 Formas de apresentação das histórias 00115