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UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Mercado Financeiro Avaliação Risco e Retorno de Ações Prof Dr José Marcos Carrera Junior São Paulo Maio 2023 1 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Mini Currículo do Professor Prof Dr José Marcos Carrera Junior Forte experiência em Finanças Corporativas MA Valuation e Controladoria adquirida durante a vida acadêmica e profissional em consultorias boutique de investimento e em grandes multinacionais tendo participado de diversas transações nacionais e internacionais Atualmente é Assessor Financeiro e Professor de Finanças Corporativas Doutor pela Fundação Getulio Vargas FGVEAESP com estágio doutoral na Universidade de Columbia em Nova York Mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas FGVEAESP e Mestre em Finanças pela Universidade de São Paulo FEAUSP formado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo FEAUSP Professor de Métodos Quantitativos Aplicados ao Mercado Financeiro na UNIFESP Universidade Federal de São Paulo FIA FECAP In Company FGV In Company Ibmec In Company MBA EACHUSP e Saint Paul Escola de Negócios e Financial Advisor na Plata Capital Partners e na Pezco Economic Business Intelligence Sócio fundador do Finanças 101 canal no YouTube com vídeos e aulas de finanças e economia Contato josemarcoscjgmailcom 2 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Fontes ASSAF NETO Alexandre Mercado Financeiro 14a Edição Atlas São Paulo 2018 3 BODIE Zvi KANE Alex MARCUS Alan Investimentos 14ª Ed McGraw Hill 2014 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Qual o principal objetivo de uma empresa com fins lucrativos Lucro Pedro está abrindo um novo negócio uma rede de padarias gourmet em São Paulo e lhe convidou para ser sócio neste novo empreendimento o Investimento necessário para máquinas equipamentos e capital de giro 1000000 o Distribuição de Resultado Lucro anual prometida 15000 o É um bom investimento hoje Qual a Rentabilidade o Rentabilidade Ganho Investimento o Rentabilidade 15000 ao ano 1000000 o Rentabilidade 15 ao ano o Você está satisfeito Este é um bom negócio 4 Sem dúvida lucro é importante mas ele é o principal objetivo da empresa UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Qual o principal objetivo de uma empresa com fins lucrativos Convencido de que não é um bom negócio Pedro decide aumentar sua remuneração prometida para 160000 Pedro está abrindo um novo negócio uma rede de padarias gourmet em São Paulo e lhe convidou para ser sócio neste novo empreendimento o Investimento necessário para máquinas equipamentos e capital de giro 1000000 o Distribuição de Resultado Lucro anual prometida 100000 o É um bom investimento hoje Qual a Rentabilidade o Rentabilidade Ganho Investimento o Rentabilidade 160000 ao ano 1000000 o Rentabilidade 16 ao ano o Você está satisfeito Este é um bom negócio 5 DEPENDE QUAL O RISCO UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior O principal objetivo de uma empresa com fins lucrativos é deixar os sóciosacionistas mais ricos No final das contas vamos perceber que o principal objetivo da empresa é deixar seus sóciosacionistas mais ricos E para tal 6 Rentabilidade Risco Enquanto a rentabilidade for superior ao risco percebido a empresa continuará conseguindo captar recursos para investir e crescer Quando esta relação for quebrada os sóciosacionistas alocarão seu capital em alternativas que gerem maior rentabilidade dado o mesmo patamar de risco Portanto esta relação deve ser sustentável no decorrer do tempo UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Avaliação de Ações A decisão de investir em ações deve ser precedida de uma análise das expectativas dos rendimentos proventos a serem auferidos ao longo prazo de permanência em determinada posição e também da valorização que venha a ocorrer O retorno auferido com proventos eou valorização deve ser superior ao risco assumido 7 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Análise Técnica ou Gráfica vs Análise Fundamentalista 8 Análise Técnica Gráfica Análise Fundamentalista Ideal Convergência Existência de um valor intrínseco Fundamentos econômicofinanceiros Projeções e análise do mercado Projeções de crescimento Projeções de margens Estimativa de fluxos de caixa Estimativa do risco Padrões gráficos observados Ciclos Repetições Baseado no desempenho histórico Os modelos de avaliação procuram em essência projetar o comportamento futuro dos ativos formulando previsões com relação às variações de seus preços de mercado UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Análise Fundamentalista top down e bottom up Análise Fundamentalista Top Down o Do geral macro para entender o específico micro o Avaliação tem como referência o cenário econômico devendo o valor de uma ação no mercado refletir o comportamento das principais variáveis macroeconômicas o Se inicia pela construção de cenários econômicos como projeção de PIB inflação taxas de juros etc e a partir desses resultados são desenhados o desempenho esperado dos diversos setores e as empresas mais diretamente atingidas o 1 Analise Macroeconômica 2 Análise Setorial 3 Análise da Empresa Análise Fundamentalista Bottom Up o Do micro específico para o macro geral o Focada nos fundamentos da empresa seu desempenho histórico e perspectivas futuras de crescimento e resultados São enfoques complementares e não conflitantes 9 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Earnings Per Share EPS ou Lucro Por Ação LPA Resultado gerado para cada ação Qual seria o pagamento de dividendo por ação caso a empresa distribuísse 100 do seu lucro em dividendos o Potencial máximo de pagamento de dividendos por ação É comum as empresas ajustarem o lucro líquido para itens extraordinários e também considerar potenciais diluições Quanto maior este indicador melhor pois quando mais lucro a companhia consegue gerar por cada ação mais valor a empresa tem pros investidores O número de ações emitidas pode ser computado como o valor no final do período ou uma média ponderada durante o período 10 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Earnings Per Share EPS ou Lucro Por Ação LPA Exemplo EPS Lojas Renner 2018 11 Se a empresa pagar 100 do seu lucro na forma de dividendos os acionistas receberão R 140 por ação em dividendos UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Payout Ratio Quanto do lucro gerado por ação é distribuído aos acionistas na forma de dividendos proporção Um baixo payout ratio pode indicar maior volume de reinvestimento por parte da empresa Exemplo o Empresa A Lucro por Ação de 100 e Dividendos por Ação de 060 Payout Ratio Dividendo por Ação Lucro por Ação 060 100 60 o Empresa B Lucro por Ação de 200 e Dividendos por Ação de 150 Payout Ratio Dividendo por Ação Lucro por Ação 150 200 75 12 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Lembrese o retorno de uma ação é composto pela sua valorização ganho de capital e resultados distribuídos dividendos e juros sobre capital próprio 13 Dividendos e Demais Proventos Ganho de Capital Empresas grandes Empresas maduras Empresas sem grandes oportunidades de crescimento Setores estáveis com baixa concorrência Efeito clientela alguns grandes investidores e fundos dão preferência a ações que pagam dividendos Empresas em crescimento Empresas que precisam investir para crescer Ganhos no longo prazo UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Dividend Yield Rentabilidade do investidor sobre o capital investido na forma de dividendos e proventos Qual será a rentabilidade do investidor na forma de dividendos ou proventos caso compre o ativo hoje assumindo que seja mantido o mesmo nível de proventos histórico Alto dividend yield pode indicar o Que a empresa paga bastante dividendo o Que o preço da ação está baixo Exemplo o Empresa A Ação está sendo cotada a 2000 e a empresa pagou 150 de dividendos por ação nos últimos 4 trimestres Dividend Yield Dividendo por Ação Preço Corrente da ação 150 20 75 o Empresa B Ação está sendo cotada a 3000 e a empresa pagou 150 de dividendos por ação nos últimos 4 trimestres Dividend Yield Dividendo por Ação Preço Corrente da ação 150 30 5 14 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Top30 empresas que mais pagaram dividendos em 2019 15 Empresa Código Setor Média 5 anos 12 Meses Div JCP Retorno Total 12 meses Div JCP Cyrela Realt CYRE3 Construção civil 527 1104 11329 BBSeguridade BBSE3 Previdência e seguros 757 1014 3661 Petrobras BR BRDT3 Petróleo gás e biocombustíveis 697 1001 3009 Sid Nacional CSNA3 Siderurgia e metalurgia 271 937 383 Itausa ITSA4 Intermediários financeiros 666 9 771 Qualicorp QUAL3 Serviços médicohospitalares análises e diagnósticos 651 836 22508 MRV MRVE3 Construção civil 594 794 5212 Telef Brasil VIVT4 Telecomunicações 587 768 3022 Smiles SMLS3 Diversos 679 755 1555 ItauUnibanco ITUB4 Intermediários financeiros 556 748 346 Taesa TAEE11 Energia elétrica 1093 734 3023 BR Malls Par BRML3 Exploração de imóveis 223 705 3741 Santander BR SANB11 Intermediários financeiros 743 589 1202 CCR SA CCRO3 Transporte 444 545 3484 Bradesco BBDC3 Intermediários financeiros 447 538 512 Cemig CMIG4 Energia elétrica 624 525 1502 Bradesco BBDC4 Intermediários financeiros 48 525 109 Bradespar BRAP4 Mineração 543 497 4448 Cielo CIEL3 Serviços financeiros diversos 362 477 2999 Klabin SA KLBN11 Madeira e papel 39 471 2038 Fleury FLRY3 Serviços médicohospitalares análises e diagnósticos 552 471 5339 Brasil BBAS3 Intermediários financeiros 53 466 567 Btgp Banco BPAC11 Intermediários financeiros 587 393 13179 Engie Brasil EGIE3 Energia elétrica 647 376 214 Eletrobras ELET6 Energia elétrica 24 359 196 B3 B3SA3 Serviços financeiros diversos 439 358 6463 Hypera HYPE3 Comércio e distribuição 287 357 2973 Petrobras PETR4 Petróleo gás e biocombustíveis 163 35 1301 Tim Part SA TIMP3 Telecomunicações 239 344 4859 Irbbrasil Re IRBR3 Previdência e seguros 45 326 2436 Elaborado por RICO Podemos comparar com SelicCDI se entendermos a rentabilidade em dividendos como substituta à renda fixa Buy and Hold Algumas empresas pagam dividendos mensalmente outras trimestralmente outras semestralmente outras anualmente UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior PE Price to Earnings ou PL PreçoLucro Relação entre o preço ou valor da ação e o lucro gerado por ação Número de anos que o investidor demoraria para recuperar o valor pago mantendo o nível de lucro e o payout ratio política de pagamento de dividendos constantes o Exemplo PE 10x Se o investidor comprar a ação empresa e a mesma manter o mesmo nível de lucros atual e distribuir 100 do lucro como dividendos demoraria 10 anos recebendo dividendos anuais para recuperar o investimento Invertendo o PE chegamos em uma estimativa de rentabilidade para o acionista o Exemplo PE 10x Ao comprar a ação da empresa o investidor teria uma rentabilidade anual de 10 110 mantendose o mesmo nível de lucro e assumindo distribuição de 100 do lucro como dividendos Quanto maior PE mais o investidor espera crescimento futuro nos lucros ou pode ser um sinal que o preço da ação está barato Se o PE for baixo em relação às outras empresas do setor pode ser sinal que o preço está baixo ou que o nível de lucro está alto Não é possível calcular para empresas com prejuízo 16 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior PricetoBook ou MarkettoBook ou PVPA Preço sobre Valor Patrimonial da Ação Mede a relação entre valor de mercado do patrimônio líquido e o valor contábil book value ou valor contábil do patrimônio líquido O valor de mercado reflete as expectativas futuras que o mercado tem sobre a empresa O valor contábil ou book value reflete o registro histórico passado Quanto maior este indicador maior as oportunidades de crescimento dos resultados da empresa uma vez que o valor de mercado considera as expectativas do mercado para o futuro da firma e o book value o passado Se o indicador for baixo em relação às outras empresas do setor pode ser sinal que o preço está baixo Não pode ser calculada para empresas com PL negativo passivo a descoberto 17 𝑷𝒓𝒊𝒄𝒆𝑻𝒐𝑩𝒐𝒐𝒌 𝑷𝒓𝒆ç𝒐 𝒅𝒂 𝑨çã𝒐 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒂𝒕𝒓𝒊𝒎𝒐𝒏𝒊𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝑨çã𝒐 𝑷𝒓𝒊𝒄𝒆𝑻𝒐𝑩𝒐𝒐𝒌 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝑴𝒆𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐 𝑴𝒂𝒓𝒌𝒆𝒕 𝑪𝒂𝒑 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑪𝒐𝒏𝒕á𝒃𝒊𝒍 𝒅𝒐 𝑷𝑳 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Conceito de Rentabilidade ou Retorno Yield 18 Ganho Investimento Rentabilidade ou retorno sempre será uma relação entre ganho e investimento Quanto que estou ganhando frente ao que eu investi Fluxos de Caixa Gerado Lucro Dividendos Valorização ganho de capital Preço pago Taxas pagas Capex e Capital de Giro para empresas UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Conceito de Rentabilidade ou Retorno Yield para uma Ação 19 Ganho Investimento Rentabilidade ou retorno sempre será uma relação entre ganho e investimento Quanto que estou ganhando frente ao que eu investi Dividendos Ganho de Capital Preço Pago Preço Vigente Preço Pago Exemplo Uma ação foi adquirida por 1000 hoje está sendo cotada a R 1150 e pagou R 050 em dividendo O retorno total será GanhoInvestimento Ganho R 200 formado por R 050 na forma de dividendos R 150 de valorização ou ganho de capital R 1150 1000 Investimento R 1000 valor pago por ação Retorno Bruto Total R 200 R 1000 20 no período UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior O que é valor 20 O valor de um ativo é o valor presente dos fluxos de caixa que ele irá gerar O mercado precifica o valor da empresa de acordo com expectativas de retorno Performance passada não é garantia de performance futura UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Não podemos confundir o valor justo ou intrínseco valuation com preçovalor de uma operação 21 Valor Intrínseco Valuation Preço de Compra Transação O valor efetivamente pago preço em uma Operação também está intrinsecamente ligado a situação econômica poder de barganha das partes e upside esperado de comprador Processo de estimar quanto uma empresa vale com base nas metodologias usuais de mercado Do valuation se deriva o valor justo ou intrínseco das ações de uma empresa do ponto de vista econômicofinanceiro Valuation Oferta vs Demanda Momento Exclusividade Comparação Modelos Premissas Contabilidade Técnicas UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Gap entre Valuation e Preço 22 1 Há um gap 2 Se há é possível fechálo 3 Se é possível fechálo o que levará a isso NEGOCIAÇÃO Direcionadores de Valor Direcionadores de Preço Fluxo de Caixa dos Ativos Crescimento dos Fluxos de Caixa Qualidade do crescimento Risco Oferta e Demanda Momento e Humor do Mercado Histórias informações e boatos Necessidades das partes Gap pode Gerar Oportunidades Valor Intrínseco Preço UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior A essência do valor intrínseco Geração de fluxo de caixa e risco 23 Valor Intrínseco Uma analogia ao valor intrínseco seria o Santo Graal não conseguimos observálo mas assumimos que existe a humanidade passou 2 mil anos em sua busca O valor de um ativo é baseado em seus fundamentos características intrínsecas Para ativos que geram fluxo de caixa o valor intrínseco será dado em função da magnitude e crescimento dos fluxos de caixa esperados ao longo do ciclo de vida do ativo e da incerteza risco sobre o recebimento destes fluxos de caixa O modelo de fluxo de caixa descontado DCF Discounted Cash Flow é uma técnica de estimar o valor intrínseco 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑰𝒏𝒕𝒓í𝒏𝒔𝒆𝒄𝒐 𝑬𝑪𝑭𝟏 𝟏 𝒊 𝑬𝑪𝑭𝟐 𝟏 𝒊𝟐 𝑬𝑪𝑭𝟑 𝟏 𝒊𝟑 𝑬𝑪𝑭𝒏 𝟏 𝒊𝒏 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior A essência do valor intrínseco Geração de fluxo de caixa e risco 24 Valor Intrínseco Uma analogia ao valor intrínseco seria o Santo Graal não conseguimos observálo mas assumimos que existe a humanidade passou 2 mil anos em sua busca 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑰𝒏𝒕𝒓í𝒏𝒔𝒆𝒄𝒐 𝑬𝑪𝑭𝟏 𝟏 𝒊 𝑬𝑪𝑭𝟐 𝟏 𝒊𝟐 𝑬𝑪𝑭𝟑 𝟏 𝒊𝟑 𝑬𝑪𝑭𝒏 𝟏 𝒊𝒏 Se não afeta os fluxos de caixa esperados ou o risco não tem valor intrínseco Para um ativo ter valor o fluxo de caixa esperado tem que ser positivo em algum momento do ciclo de vida Controle Sinergias Estratégico Uber Airbnb Valor está nos fluxos de caixa no longo prazo e com alto crescimento esperado Compramos Os ativos porque esperamos que gerem fluxos de caixa no futuro ECF ECF ECF ECF Valor do Ativo Hoje eA a tee a EXCEs Se oS s pace 1i 1i 1 i 14 i ECF Fluxo de caixa previsto no periodo n i Taxa de desconto que reflete o risco dos fluxos de caixa estimados n Vida do ativo O valor de um ativo é uma funcao dos fluxos de caixa previstos para aquele ativo Utilizar modelos DCF é de alguma forma um ato de fé Acreditamos que cada ativo possui um valor intrinseco e tentamos estimar esse valor analisando os fundamentos do ativo Todo ativo tem um valor intrinseco que pode ser estimado com base em suas caracteristicas em termos de fluxo de caixa crescimento e risco J NIFESP UNIFESP Universidade Federal de Sao Paulo ee EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 25 ain Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior DDM Dividend Discounted Model Modelo de Dividendos Descontados Visão Geral 26 Preço ou Valor da Ação Hoje Dividendo 1 Dividendo 2 Dividendo 3 Dividendo 4 Dividendo 5 Valor Residual n 1 n 2 n 3 n 4 n 5 Data Atual Taxa de Desconto Retorno Exigido pelos Acionistas Custo do Capital Próprio 𝒌𝑬 Continuidade Perpetuidade Taxa de Crescimento na Perpetuidade O VALOR JUSTO de uma ação é o valor presente dos fluxos de caixa previstos dessa ação DIVIDENDOS descontados a uma taxa que reflita o retorno exigido pelo acionista UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior DDM Dividend Discounted Model Esquema geral do Modelo de Dividendos Descontados 27 Projeção ou crescimento esperado no lucro líquido Payout Ratio do Lucro Distribuída como dividendos Dividendos Esperados Lucro Líquido Payout Ratio Taxa de Crescimento Constante na Perpetuidade Ke Custo de Capital Próprio Crescimento Estável Maturidade Quanto o lucro líquido e os dividendos atingem um crescimento constante para sempre Rentabilidade Mínima Exigida pelos SóciosAcionistas Valor Presente dos Dividendos UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior DDM Dividend Discounted Model Inputs para os modelos de Dividendos Descontados Taxas de desconto Risco Devem refletir os riscos do fluxo de caixa maior risco maior taxa Dividendos Previstos No sentido mais estrito o único fluxo de caixa que um acionista recebe de uma empresa publicamente negociada é o dividendo Projetar os dividendos envolve projetar o crescimento nos lucros e a política de pagamento de dividendos Crescimento esperado na Perpetuidade Analisar o passado e utilizar a taxa de crescimento histórica Obter estimativas de crescimento de fontes mais informadas Crescimento Esperado Plowback Ratio taxa de reinvestimento dos lucros ROE retorno ou lucro sobre o Patrimônio Líquido 28 Valuation DCF Crescimento Esperado Taxa de Desconto Risco Projeção Fluxos de Caixa Todo ativo tem um valor intrínseco que pode ser estimado com base em suas características em termos de fluxo de caixa crescimento e risco DDM Dividend Discounted Model Modelo de Dividendos Descontados Exemplo 1 Um investidor estimou em 030 e 050 os dividendos a serem distribuidos no final dos proximos 2 anos Se o valor de venda no final do 22 ano for de 410 por agdo e a rentabilidade minima desejada pelo acionista para este tipo de risco for de 20 ao ano qual o valor justo desejado desta acao hoje 410 0 030 1 2 Hoje 3 3444 0250 0347 2847 7 030 J VP ry a0 7 0250 050 7 VP aap e 80347 410 VP Cr p09 pF 82847 nn coven oe UNIFESP Universidade Federal de Sao Paulo On EE Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 29 ii Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior DDM Dividend Discounted Model Modelo de Dividendos Descontados Exemplo 2 Uma Empresa pagará dividendos de R 2 daqui a um ano A partir daí os dividendos crescerão o 25 no ano 2 o 20 no ano 3 o 15 no ano 4 o 10 no ano 5 o 4 nos anos seguintes Custo de capital de 10 Qual o valor das ações da empresa 30 1 2 5 i 10 200 250 g 4 Cálculo da Perpetuidade 25 Hoje 6578 FCn1 i g 5170 3 300 20 4 345 15 380 10 VPn FC6 i g VP5 FC5 1g i g 380 104 01 004 VP5 395 006 6578 Modelo de Gordon UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior DDM Dividend Discounted Model Modelo de Dividendos Descontados Exemplo 3 Assuma para a empresa os seguintes parâmetros o Dividendos do ultimo ano 30 por ação pagos o Taxa de crescimento dos dividendos 7 para o ano 1 6 para o ano 2 5 para o ano 3 e 2 aa para os anos 4 em diante Custo de capital de 14 Qual o valor da ação da empresa hoje Quanto representa a perpetuidade relativamente ao valor total da empresa 31 1 2 3 i 14 321 340 g 2 Cálculo da Perpetuidade 6 Hoje 3037 FCn1 i g 2834 5 357 VPn FC4 i g VP3 FC4 1g i g 357 102 014 002 VP3 364 012 VP3 3037 7 Dividendos Perpetuidade VP Dividendos VP Perpetuidade Ano 1 Ano 2 Ano 3 TOTAL 321 340 357 TOTAL 3037 282 262 241 2050 785 2050 2834 28 72 100 i 10 Modelo de Gordon UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior DDM Dividend Discounted Model Modelo de Dividendos Descontados Exemplo 4 Uma determinada instituição financeira obteve um lucro líquido de 4520 milhões neste ano sendo que a companhia distribuiu 65 deste lucro na forma de dividendos Esperase que o lucro desta instituição financeira cresça 5 no Ano 1 10 no Ano 2 8 no Ano 3 e 3 no Ano 4 e a partir de então os lucros devem crescer a uma taxa constante e perpétua de 1 ao ano O payout ratio que hoje é de 65 é estimado em 70 no Ano 1 75 no Ano 2 80 no Ano 3 e 90 no Ano 4 mantendose neste nível perpetuamente a partir de então Sabendo que o capital social desta instituição financeira é formado por 560 milhões de ações e cada uma está cotada hoje a 6115 e considerando um custo do capital próprio de 14 ao ano pedese o Qual o valor justo da ação o Qual é a representatividade da perpetuidade no valor da ação o Qual sua recomendação com uma margem de segurança de 5 Compra ou Venda o Qual o valor da oportunidade de crescimento na perpetuidade o Qual o valor da oportunidade de crescimento total o Qual seria a rentabilidade do acionista caso adquirisse a ação por 6115 32 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior DDM Dividend Discounted Model Modelo de Dividendos Descontados Exemplo 4 33 Milhões Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Lucro Líquido 47460 52206 56382 58074 Crescimento 500 1000 800 300 Payout Ratio 7000 7500 8000 9000 Dividendos Totais 33222 39155 45106 52267 Custo de Capital k 1400 Taxa de Crescimento Constante na Perpetuidade g 100 Perpetuidade Fórmula 580741114 1 Perpetuidade FC41 g k g 406071 Período para Desconto 100 200 300 400 Fator de Desconto Fórmula 11141 11142 11143 11144 Fator de Desconto Fórmula Excel VP14101 VP14201 VP14301 VP14401 Fator de Desconto 08772 07695 06750 05921 Valor Presente dos Dividendos Fórmula 332221141 391551142 451061143 522671144 Valor Presente dos Dividendos Fórmula Excel VP141033222 VP142039155 VP143045106 VP144052267 Valor Presente dos Dividendos 29142 30128 30445 30946 Valor Presente da Perpetuidade Fórmula 4060711144 Valor Presente da Perpetuidade Fórmula Excel VP1440406071 Valor Presente da Perpetuidade 240427 Total Valor Presente dos Dividendos Totais 120661 3342 Total Valor Presente da Perpetuidade 240427 6658 Valor JustoIntrínsecoAlvo do Equity Milhões 361088 10000 Quantidade de Ações Milhões 5600 Valor JustoIntrínsecoAlvo da Ação 64480 Margem de Segurança 500 Limite Intefior Valor Alvo 1 Margem de Segurança 61256 Limite Superior Valor Alvo 1 Margem de Segurança 67704 Valor Alvo sem Qualquer Crescimento Dividendo k 37474 Valor da Oportunidade de Crescimento Total 27006 Preço Pago Hoje Data 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Dividendos Perpetuidade 6115 5933 6992 8055 81846 TIR do Fluxo Rentabilidade 1574 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Valor Residual Taxa de Crescimento Constante Limitado pela Economia Consistência na Taxa de Crescimento Constante na Perpetuidade 34 O que você quer fazer esta noite Cérebro A mesma coisa que fazemos todas as noites Pinky TENTAR CONQUISTAR O MUNDO A taxa de crescimento constante e perpétua g não deveria ser maior do que a taxa de crescimento da economia uma vez que não é possível crescer pra sempre mais do que a economia em algum momento a empresa dominaria o mundo e viraria a própria economia Conceito É o crescimento constante e perpétuo quando a empresa se estabiliza Por este motivo não podemos esperar crescimentos reais muito elevados para sempre perpétuos Não é plausível assumir que a empresa irá crescer na perpetuidade o que cresceu durante o horizonte de projeção Um bom balizadorcomparativo seria o crescimento real do PIB Não se pode crescer bastante para sempre g ROE 1 Payout ROE Equity quão bem a empresa investe 1 Payout quanto a empresa está reinvestindo em x Na estabilização como há poucas oportunidade de investimento as companhias distribuem quase todo lucro na forma de dividendos e este valor se aproximará de zero Modelo de Gordon Exemplo 1 Admitamos que uma ado pague dividendos de 018 por agdo indefinidamente Sabendo que a taxa de retorno exigida pelo acionista é de 15 qual deveria ser o preco justo desta acdao o Modelo de Gordon VP a o Modelo de Gordon VP 018 018 120 0150 015 Admitamos que uma acgdo pague dividendos de 018 por ado indefinidamente e que esses valores crescam a uma taxa constante de 3 ao ano Sabendo que a taxa de retorno exigida pelo acionista e de 15 qual deveria ser oO preco justo desta acao o Modelo de Gordon VP a o Modelo de Gordon VP 018 018 150 015003 012 Qual o valor da oportunidade de crescimento na perpetuidade o Valor do crescimento na perpetuidade Valor Com Crescimento Valor Sem Crescimento o Valor do crescimento na perpetuidade 150 120 030 im UNIFESP Universidade Federal de Sao Paulo eaaga aaeae sue s oA s On ee EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciencias Contabeis 35 eae ner ee Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Modelo de Gordon Exemplo 1 Uma empresa apresenta um fluxo de caixa corrente de rendimentos de 022 Os analistas acreditam no crescimento da empresa na faixa de 4 ao ano O preco de mercado da acao é 250 Avalie a atratividade da agdo para uma taxa de retorno exigida minima de 15 ao ano o Modelo de Gordon VP Fenta FenG9 Gg ig o Modelo de Gordon VP 0221004 0288 208 015004 011 o Como o valor justo valor intrinseco calculado foi de 208 e o valor no mercado é de 250 ndo vale a pena comprar a ado no mercado pois de acordo com as previs6es dos analistas a acdo estaria cara recomendagcdo de venda O seu preco deveria ser de O08 e nao 250 Qual a taxa de crescimento que justificaria o valor de mercado o Modelo de Gordon VP Fenta Fen9 Gg ig o Modelo de Gordon 250 0221 015x o 015x 022022x 250 022022x o x015 3250 o x 015 0088 0088x o 1088x 0062 0062 0 Oo xXTet 0057 ou 57 ao ano a JNIFESP UNIFESP Universidade Federal de Sao Paulo ere EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 36 Pee ear oe Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Valor vs Preço Confie que esteja fazendo o melhor que possa com as informações disponíveis 37 Quando avaliamos uma companhia de capital aberto cujas ações negociadas em bolsa tem alta liquidez quase sempre para não dizer sempre o valor por ação projetado pelo DCF irá diferir do valor negociado em bolsa porque a Você está correto e o mercado está errado b Você está errado e o mercado está correto c Você e o mercado estão corretos d Você e o mercado estão errados Por fazer este curso presumo que você não seja nenhum gênio Se esse for o caso não é necessário fazer valuation acredite no mercado Não é o caso pois os valores serão diferentes SIM Apenas esperamos estar menos errado que o mercado Expectativa é a de que os preços de mercado em bolsa convirjam com o tempo para o valor intrínseco UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Precisamos entender e saber diferenciar Firm Enterprise Value do Equity Value 38 Valor dos Ativos da Empresa CredoresDívida R 30000 Valor da Empresa das Operações Firm Value ou Enterprise Value Valor para os Acionistas Donos Equity Value R 50000 Valor para os Investidores da Empresa R 80000 Valor Total da Empresa Dívidas e Contingências Valor para os DonosAcionistas R 80000 R 30000 R 50000 Parte do Valor da Empresa destinase aos credores O restante é dos SóciosProprietários Equity Value Firm Value Dívida Líquida de Caixa UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Firm Enterprise Value vs Equity Value 39 Equity Value Firm Value Valor toda a empresaoperaçãoNegócio Base na perspectiva de geração de caixa futura pelas operações Portanto não considera o Caixa e Equivalentes atual disponível Considera tanto os ativos instalados quanto os ativos para crescimento Reflete o valor de todos os direitos credores acionistas sobre a empresa Valor para os Acionistas apenas É o que sobra do valor da empresa após o pagamento das dívidas aos credores Base na perspectiva de geração de caixa pelas operações no futuro Considera tanto os ativos instalados quanto os ativos para crescimento Reflete o valor dos direitos dos proprietários Dívida Total Caixa e Equivalentes Dívida Líquida UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Enterprise Value vs Equity Value 40 Fonte httpeconomiaestadaocombrnoticiasgeraltelefonicavendeaatentodecallcentersabaincapitalporus13biimp944912 Firm Enterprise Value USD 13 Dívida Líquida USD 03 Equity Value USD 10 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Qual é o Firm Value e Equity Value aproximado da Natura em 15Fev2018 41 Fonte Natura ITR 3o Trimestre2017 R Milhões Dívida Bruta R Mn Caixa e Equivalentes R Mn R 96109 R 37016 Dívida Líquida R Mn R 59096 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Qual é o Firm Value e Equity Value aproximado da Natura em 15Fev2018 42 Preço da Ação R Quantidade de Ações Equity Value R Mn R 3322 431239264 R 143258 A B C A B x Dívida Líquida R Mn R 59096 Firm Value R Mn R 203251 Enterprise Value R 203 Dívida Líquida R 59 Equity Value R 143 292 708 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior MarkettoBook ou PricetoBook Relação Valor de Mercado Valor Contábil 43 MarkettoBook PricetoBook PreçoValor Partimonial PVP Valor de Mercado Valor Contábil Capitalização de Mercado Market Cap R143258 Patrimônio Líquido R14126 Valor de mercado Reflete as perspectivas futuras que o mercado tem sobre a empresa lembrese do modelo de Desconto de Dividendos Valor Contábil Book Value Reflete o registro histórico passado MarkettoBook PricetoBook PreçoValor Patrimonial PVP R143258 R14126 1014x Quanto maior a relação MarkettoBook mais valorizada a empresa está e maiores as oportunidades de crescimento observadas pelo mercado UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Firm Enterprise Value Equity Value 44 20XX Balanço Patrimonial Milhões 180 Ativo Circulante 50 Caixa e Equivalentes 70 Clientes 55 Estoques 05 Impostos a Restituir 1008 Ativo Não Circulante 08 Aplicações de LP 28 Móveis e Utensílios 50 Veículos 422 Maquinas e Equipamentos 200 Depreciação Acumulada 700 Terrenos e Prédios 1188 TOTAL ATIVO Milhões 188 Passivo Circulante 50 Fornecedores 28 Salários a Pagar 20 Impostos a Pagar 100 Empréstimos e Financiamento Curto Prazo 700 Passivo Não Circulante 700 Empréstimos e Financiamento Longo Prazo 240 Patrimônio Líquido 55 Capital Social 235 Reserva de Lucros 1188 TOTAL PASSIVO Patrimônio Líquido Milhões Sabendo que o Firm Value da empresa XPTO é de 200 milhões em 20XX estime o Equity Value no mesmo período Firm Enterprise Value 200 Dívida Líquida 75 Equity Value 125 Firm Value Mn 200 Dívida Líquida Mn 75 Equity Value Mn 125 Dívida Total Mn Caixa e Equivalentes Mn 80 5 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Risco vs Retorno As decisões financeiras não são tomadas em um ambiente de total certeza Pelas decisões estarem voltadas para o futuro é imprescindível que se introduza a variável incerteza como um dos mais significativos aspectos de estudo das operações do mercado financeiro RISCO capacidade de mensurar o estado de incerteza de uma decisão mediante o conhecimento das probabilidades associadas à ocorrência de determinados resultados RISCO está diretamente associado às probabilidades de ocorrência de determinados resultados em relação a um valor médio esperado o É um conceito voltado para o futuro revelando uma possibilidade de perda em relação à tomada de decisão pelo valor médio esperado 45 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Mercado Eficiente O valor de um ativo é reflexo do consenso dos participantes com relação ao seu desempenho esperado O preço de um ativo é formado a partir das diversas informações publicamente disponíveis Os preços livremente praticados pelos agentes são normalmente bastante sensíveis às novas informações introduzidas pelo ambiente conjuntural pelo comportamento do mercado e da própria empresa determinando ajustes rápidos em seus valores Toda nova informação relevante trazida ao mercado tido como eficiente tem o poder de promover alterações nos valores dos ativos de maneira rápida É importante citar que o conceito de eficiência de mercado não implica a permanente presença de preços perfeitos exatamente iguais aos seus valores intrínsecos ou justos Na verdade em um mercado eficiente os preços não devem ser tendenciosos ou formados de acordo com alguma intenção e interesse individual o Os desvios de preço em relação ao valor real do ativo deveriam ser aleatórios ou seja um ativo apresentaria igual probabilidade de estar sub ou sobreavaliado 46 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Hipóteses de Mercados Eficientes Nenhum participante do mercado tem a capacidade de sozinho influenciar os preços O mercado de uma maneira geral é constituído de investidores racionais decidindo sobre alternativas que promovam o maior retorno possível para um determinado nível de risco ou o menor risco possível para um certo patamar de retorno Todas as informações estão disponíveis a todos de maneira instantânea e gratuita de forma que nenhum investidor apresenta qualquer acesso privilegiado às informações Inexistência de racionamento de capital permitindo que todos os agentes tenham acesso equivalente às fontes de crédito Os ativos são perfeitamente divisíveis e negociados sem restrições e custos de transação As expectativas dos investidores são homogêneas isto é apresentam o mesmo nível de apreciação com relação ao desempenho futuro do mercado 47 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Porque saber sobre mercados eficientes No estudo de avaliação de investimentos e risco é comum que seus vários modelos sejam construídos e discutidos conceitualmente a partir das hipóteses de um mercado eficiente o Esse procedimento é adotado com o intuito de facilitar a realização dos testes empíricos dos modelos Posteriormente essas hipóteses de perfeição do comportamento do mercado costumam ser abandonadas de maneira que o modelo sugerido reflita a realidade nem sempre perfeita desse mercado Nesse contexto de mercado de baixa eficiência a preocupação principal está em avaliar se os modelos financeiros produzem resultados mais significativos o Os investidores atuam no mercado procurando tirar proveito econômico dos desvios temporários dos preços na expectativa de seus valores voltarem a sua posição de equilíbrio o O ajuste dos preços a cada nova informação é dependente da capacidade de interpretação e amplitude de sua divulgação 48 Retorno ou Discreto vs Retorno Logaritmico ou Continuo Valor Final Valor Final Retorno ou Discreto 1 Retorno Ln ou Continuo In Valor Inicial Valor Inicial Valor Final Valor Inicial Retorno ou Discreto Retorno Ln ou Continuo Ln1 Retorno Valor Inicial Cotacdo no inicio da semana de 2420 e cotacao no final da semana de 2480 Retorno Discreto Simples ou o Retorno ou Discreto Lalor Final 1 Valor Inicial o Retorno ou Discreto on 11024791 o Retorno ou Discreto 00248 ou 2479 na semana Retorno Logaritmico ou Continuo o Aproxima mais os dados de uma normal e mais utilizado em modelos de precificagao mais sofisticados que presumem capitalizacao continua como o BlackScholes para precificagdo de opcdes Valor Final o Retorno Ln ou Continuo Ln ee ou Ln1 Retorno Valor Inicial 2480 o Retorno Ln ou Continuo Ln ou Ln1 2479 o Retorno Ln ou Continuo 002449 ou 2449 na semana oJ NIFESP UNIFESP Universidade Federal de Sao Paulo ere EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 49 OAs ee ne Pe Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Retorno Esperado Retorno médio ponderado de todos os prováveis resultados de um investimento calculados para diferentes cenários projetados Média ponderada pela probabilidade da ocorrência das taxas de retorno em cada cenário Note que se cada cenário tem a mesma probabilidade de ocorrência o retorno esperado será igual a media aritmética simples dos retornos o Geralmente quando se usam dados históricos cada observação é tratada como cenário igualmente provável 50 𝒊 𝒊 Retorno Esperado Média Ponderada 𝟐 𝒊 𝒊 𝟐 Desvio Padrão 𝒑𝒊 probabilidade de ocorrência do cenário ou evento 𝑖 𝒓𝒊 retorno do ativo no cenário ou evento 𝑖 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Exercício Retorno Esperado com Diferentes Probabilidades No Excel Calcule o retorno esperado e o desvio padrão considerando que o preço de compra do ativo foi de 100 51 Estado da Economia Probabilidade Preço de Venda Dividendos Crescimento Acentuado Recessão Crescimento Normal 30 20 50 12950 8050 11500 450 350 400 Retorno Prob Retorno Desvio Desvio2 Prob Desvio2 Soma 3400 1600 1900 1020 303400 320 201600 950 501900 1650 1750 34 1650 3250 16 1650 250 19 1650 Retorno Esperado A B C A B x D E F A E x 3063 17502 10563 32502 0063 2502 0919 303063 2113 2010563 0031 500063 3063 Variância Soma SOMARPRODUTOProbabilidades Retornos no Excel em Português SUMPRODUCTProbabilidades Retornos no Excel em Inglês 1750 Desvio Padrão Raiz Quadrada UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior É hora da festa 52 1 2 Escolha uma casa e divirtase UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior É hora da festa Duas festas completamente diferentes 53 1 2 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior É hora da festa Quem são os participantes 54 1 2 Idade Pessoa 2 anos Victória 3 anos Enzo 32 anos Roberta 35 anos Paulo 4 anos Igor 44 anos Roseli 120 Soma 20 anos Média Idade Pessoa 21 anos Ana 19 anos Bruna 22 anos Fred 21 anos Yan 18 anos Leo 19 anos Marcia 120 Soma 20 anos Média Caso estivéssemos procurando por uma festa universitária em quais das casas estaríamos errando mais ao tomar a decisão pela media Festa Infantil Festa Universitária Casa 1 Maior Variação UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior É hora da festa Desvios em Torno da Média 55 1 2 Festa Infantil Festa Universitária Vs Média Idade Pessoa 2 anos Victória 3 anos Enzo 32 anos Roberta 35 anos Paulo 4 anos Igor 44 anos Roseli 120 Soma 20 anos Média Vs Média Idade Pessoa 21 anos Ana 19 anos Bruna 22 anos Fred 21 anos Yan 18 anos Leo 19 anos Marcia 120 Soma 20 anos Média 18 2 20 17 3 20 12 32 20 15 35 20 16 4 20 24 44 20 0 1 21 20 1 19 20 2 22 20 1 21 20 2 18 20 1 19 20 0 Casa 1 Maiores Desvios 0 0 Desvio em torno da média Para qualquer conjunto de dados a soma dos desvios em torno da media sempre será igual a zero Os desvios positivos e negativos se cancelam mutuamente UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior É hora da festa Desvios aos Quadrados para tirar o efeito do sinal 56 1 2 Festa Infantil Festa Universitária vs Média2 vs Média Idade Pessoa 2 anos Victória 3 anos Enzo 32 anos Roberta 35 anos Paulo 4 anos Igor 44 anos Roseli 120 Soma 20 anos Média Vs Média2 Vs Média Idade Pessoa 21 anos Ana 19 anos Bruna 22 anos Fred 21 anos Yan 18 anos Leo 19 anos Marcia 120 Soma 20 anos Média 18 2 20 17 3 20 12 32 20 15 35 20 16 4 20 24 44 20 0 1 21 20 1 19 20 2 22 20 1 21 20 2 18 20 1 19 20 0 324 182 289 172 144 122 225 152 256 162 576 242 30233 1 12 1 12 4 22 1 12 4 22 1 12 12 0 1814 0 200 Variância Populacional Variancia Medida de dispersao e variabilidade que mostra 0 quao distante cada valor desse conjunto esta do valor central médio Baseiase na diferencga entre o valor de cada observacdo x e a média o Adiferenca entre o valor de cada observacdo x e a média X para uma amostra e uw para uma populacao denominase desvio em torno da média o Desvio em torno da média AMOSTRA x X o Desvio em torno da média POPULACAO x LL A média dos desvios elevados ao quadrado denominase variancia Em uma comparacao de variaveis aqguela que tem a maior variancia exibe mais variabilidade Quanto menor éa variancia mais proximos os valores estado da média mas quanto maior ela é mais os valores estado distantes da média Varidncia da Populacdo Na maioria dos casos os dados que sao analisados VariGncia da Amostra referemse a uma amostra da populacdo E provado yA estatisticamente que se a soma dos desvios em torno yA 2 Ne L 4 2 Ce x o da media da amostra elevados ao quadrado for Yi dividida por n1 endo por n a resultante variancia da n1 amostra fornecera uma estimativa sem VARP no Excel em tendenciosidade da varidncia da populacdo VARA no Excel em Portugués Portugués e Inglés VARS no Excel em Inglés aJNIFES ls UNIFESP Universidade Federal de Sdo Paulo om Se EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 57 Pee ear oe Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior É hora da festa Tirando o efeito quadrático da variância 58 1 2 Festa Infantil Festa Universitária vs Média2 vs Média Idade Pessoa 2 anos Victória 3 anos Enzo 32 anos Roberta 35 anos Paulo 4 anos Igor 44 anos Roseli 120 Soma 20 anos Média Vs Média2 Vs Média Idade Pessoa 21 anos Ana 19 anos Bruna 22 anos Fred 21 anos Yan 18 anos Leo 19 anos Marcia 120 Soma 20 anos Média 18 2 20 17 3 20 12 32 20 15 35 20 16 4 20 24 44 20 0 1 21 20 1 19 20 2 22 20 1 21 20 2 18 20 1 19 20 0 324 182 289 172 144 122 225 152 256 162 576 242 30233 1 12 1 12 4 22 1 12 4 22 1 12 12 0 1814 0 200 Raiz quadrada da Variância Raiz quadrada da Variância 1739 141 Em media os dados estão afastados 1739 anos da media de 20 anos MAIOR ERRO Em media os dados estão afastados 141 anos da media de 20 anos MENOR ERRO UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Desvio Padrão Standard Deviation Medida de dispersão e variabilidade que mostra o quão distante cada valor desse conjunto está do valor central médio Raiz quadrada da variância o Lembrese de que as unidades associadas à variância são elevadas ao quadrado o O desvio padrão é medido nas mesmas unidades que os dados originais por esse motivo o desvio padrão é mais facilmente comparado à média Em uma comparação de variáveis aquela que tem o maior desvio padrão exibe mais variabilidade Quanto menor o desvio padrão mais próximos os valores estão da média mas quanto maior ele é mais os valores estão distantes da média Indica o tamanho do ERRO que podemos estar cometendo por estar tomando uma DECISÃO COM BASE NA MÉDIA ou seja é um indicador de RISCO de se decidir pela média 59 𝟐 𝒊 𝟐 Desvio Padrão da População Desvio Padrão da Amostra 𝟐 𝒊 𝟐 DESVPADP no Excel em Português STDEVP no Excel e Inglês DESVPADA no Excel em Português STDEVS no Excel e Inglês UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Retornos e Desvio Padrão Risco de uma série de retornos Dada a dificuldade de se prever probabilidades de ocorrência de eventos no futuro geralmente em finanças trabalhamos com uma série histórica de dados para mensurar retorno e riscos Uma forma de estimar o risco de um ativo é calcular o desvio padrão de seus retornos em relação a media Desafios o Como calcular a média Aritmética ou Geométrica Ponderada pela probabilidade de ocorrência Retornos ou Logarítmicos o Qual o período de dados Quão longe no passado ir 2 5 10 anos o Qual a frequência de dados Diários Semanais Mensais 60 Variancia e Risco Desvio Padrao DYE ahaa Retorno xX xX da acao pUNIFESE UNIFESP Universidade Federal de Sao Paulo om Se EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 61 Sra e eego a Ae Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Desvio Padrão e Volatilidade 62 Desvio Padrão como medida de risco Geralmente adotado com retornos discretos Volatilidade Desvio Padrão dos retornos logarítmicos Maior Risco Menor Risco UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Risco Incerteza Risco não possui uma definição consolidada porém sempre está ligado a incerteza associado a um acontecimento evento o Risco sempre está ligado com probabilidades e cenários e isto gera incerteza Risco em finanças incerteza sobre um investimento pode representar resultados positivos e negativos o Positivo um investimento terá retorno positivo com certeza e estará entre 15 e 20 o Negativo um investimento pode ter retorno negativo e pode ser entre 5 e 3 Risco em seguros probabilidade de sinistro somente casos negativos Risco Econômico natureza conjuntural alterações na economia tecnologia etc de mercado crescimento da concorrência por exemplo e do próprio planejamento e gestão da empresa vendas custos preços etc Risco Financeiro está mais diretamente relacionado com o endividamento da empresa e sua capacidade de pagamento ou não deste passivo 63 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Risco das ações risco específico da empresa e risco de mercado Risco Específico o Risco específico ou intrínseco da operação da empresa o Desviopadrão variabilidade dos retornos da empresa o Pode ser mitigado pela DIVERSIFICAÇÃO ao investirmos em empresas que se comportam de maneira diferente NÃO CORRELACIONADAS Risco de Mercado ou Risco Sistêmico o Inerente a todos os ativos negociados no mercado o Determinado por eventos de natureza política econômica e social o Risco envolvendo a relação da empresa com o mercado o Como a empresa responde às oscilações do mercado o Quando mais sensível a empresa for as movimentações de mercado maior o risco o Não diversificável 64 Risco Total Risco Sistemático Risco Específico UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Diversificação Suponha uma carteira composta por apenas uma ação por exemplo da Dell Computer De onde vem o risco dessa carteira o Condições econômicas gerais risco sistêmico ou de mercado inflação taxa de juros política cambial etc o Riscos específicos da empresa E se o investidor tiver sua carteira composta por 50 Dell e 50 ExxonMobil o que deve acontecer com o risco da carteira o Na medida em que as influências específicas a cada empresa diferem a diversificação deve reduzir o risco o Por exemplo quando o preço do petróleo cai prejudicando a ExxonMobil o preço dos computadores pode subir ajudando a Dell Os dois efeitos se compensam e estabilizam o retorno da carteira Se a carteira for diversificada com muito mais títulos a exposição aos fatores específicos a cada empresa continua a ser dividida e a volatilidade da carteira deve continuar a diminuir Mesmo com um grande número de ações é impossível evitar o risco no todo porque praticamente todos os títulos são influenciados por fatores macroeconômicos em comum 65 Associaao entre variaveis Fundo Cambial Fundo Acoes Banco me rm XiX VWiY XOiY 1 5 0 2000 1000 200 2 25 5 4000 1500 600 3 30 15 1500 500 075 4 20 15 500 500 025 5 15 5 000 500 000 6 30 15 1500 500 075 7 40 45 2500 3500 875 8 15 10 000 2000 000 Média 1500 1000 Desvio Padrao Amostral 21044 17113 Somatorio Desvios Conjuntos 1850 Média dos Desvios Conjuntos 2643 Covaridncia Populacional Covariadncia Amostral n Covariancia TG dh ge cee TG oe ce ee 1 n1 COVARIANCIAPSérie X Série Y no Excel em Portugués COVARIANCIAASérie X Série Y no Excel em Portugués COVARIANCEPSérie X Série Y no Excel em Inglés COVARIANCESSérie X Série Y no Excel em Inglés aJNIFESP UNIFESP Universidade Federal de S30 Paulo om Se EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 66 Sra e eego a Ae Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Covariancia Variagao Conjunta Medida de associacao entre as variaveis o Medea variagao em conjunto das variaveis como as variaveis caminham em conjunto Covariancia medida para a variabilidade conjunta entre duas variaveis o Se quanto maior a variavel X maior a variavel Y entado a covariancia é positiva o Se quanto maior a variavel X menor a variavel Y entdo e covariancia é negativa Medea intensidade da relacao LINEAR entre as variaveis A magnitude do valor da covariancia depende das unidades de medida das variaveis o Exemplo suponha que estejamos interessados na relacdo entre altura x e peso y das pessoas Se a altura for medida em polegadas obtemos valores numéricos muito mais elevados para x x que quando medimos a altura em centimetros Desse modo quando a altura é medida em polegadas podemos obter um valor mais elevado para o numerador ix Xy y e portanto uma covaridncia maior mesmo quando a relacdo no se altera Covaridncia Populacional Covaridncia Amostral n oy Ay n 7 Ay dizi XVi Y dizi XVi Y 11100 6 eee 10 0 6 eee 1 n1 COVARIANCIAPSérie X Série Y no Excel em Portugués COVARIANCIAASérie X Série Y no Excel em Portugués COVARIANCEPSérie X Série Y no Excel em Inglés COVARIANCESSérie X Série Y no Excel em Inglés aJNIFESE UNIFESP Universidade Federal de S30 Paulo om Se EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 67 Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Interpretação da Covariância 68 y x y x y x Covariância Próxima de Zero X e Y não tem uma relação linear X e Y tem uma relação linear positiva X e Y tem uma relação linear negativa Covariância Negativa Covariância Positiva UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Ajustando é relativizando a variação conjunta das variáveis A magnitude do valor da covariância depende das unidades de medida das variáveis Para relativizar e padronizar a variação conjunta das variáveis poderíamos dividir o desvio em relação a media de cada variável pelo desvio padrão de cada variável Desta forma teríamos uma medida de associação que não seria afetada pelas unidades de medida 69 Associaao entre variaveis Sera Fundo Cambial Tas o oto Saas Mac yY xxXViY Ba RY SyS ed V 5 M7 re 1 5 0 09504 05843 05554 2 25 5 19008 08765 16661 3 30 15 07128 02922 02083 4 20 15 02376 02922 00694 5 15 5 00000 02922 00000 6 30 15 07128 02922 02083 7 40 45 1880 20452 24297 8 15 10 00000 11687 00000 Média 1500 1000 Desvio Padrao Amostral 21044 17113 Somatorio Desvios Conjuntos 51370 Média dos Desvios Conjuntos 07339 Correlagado Populacional Correlagdo Amostral n iX0i9 CEs ereeae COrelacso CorrX Y CorrX Y 2 n n1 CORRELSérie X Série Y no Excel pUNIFESP UNIFESP Universidade Federal de Sao Paulo om Se EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 70 ain Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Correlacao Medida para a variabilidade conjunta entre duas variaveis Principal vantagem varia entre 11 Correlagao o Maior que 07 forte associacao AHO G q CorrXY wide o Entre 04 07 moderada associacao ae a o Menor que 04 fraca associacao Correlacao e covariancia possuem uma relacao direta o Correlacao Covariancia dividida pela multiplicacao dos desvios padrao Correlagado Populacional Covariadncia Amostral yn xi X i Y yn Cie 10 sted t1 ORY iam aay CorrX Y CorrX Y n n1 CORRELSérie X Série Y no Excel UNIFESP UNIFESP Universidade Federal de Sao Paulo eee EPPEN Escola Paulista de Politica Economia e Negocios Curso de Ciéncias Contabeis 71 Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Correlação Interpretação Correlação linear prefeita 1 o Neste caso as variáveis analisadas se comportam de maneira idêntica ou seja a variação de 1 em uma variável é acompanhada por a variação de 1 na outra Correlação linear prefeita e negativa 1 o Neste caso as variáveis analisadas se comportam de maneira idêntica porém em sentidos opostos ou seja a variação de 1 em uma variável é acompanhada por a variação de 1 na outra Correlação linear nula 0 o Os ativos se comportam de maneira independente Aqui vale lembrar que qualquer ativo relacionado com outro sem risco cujo comportamento não depende de qualquer outro papel tem correlação zero 72 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Dispersão e Correlação Linear 73 Tem relação mas não é linear Correlação próxima de ZERO UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Retornos Esperados e Correlação O risco é eliminado na hipótese de se implementar por exemplo duas alternativas de investimentos que possuam correlação perfeitamente negativa correlação 1 Essa situação extrema é praticamente impossível de se verificar na prática deste modo para minimizar o risco de um portifólio o investidor deveria obter uma combinação de ativos com retornos menos correlacionados possível 74 Retornos inversamente proporcionais isto é quando o retorno de um ativo decrescer o retorno do outro se elevará na mesma intensidade anulando os reflexos negativos produzidos Neste cenário ocorre uma eliminação total do risco da carteira sendo os resultados desfavoráveis verificados em algum ativo perfeitamente compensado pelo desempenho positive de outro Maior risco dada a convergência dos resultados para uma única decisão Não se verifica uma compensação do risco assumido UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior O benefício marginal da diversificação vai sendo reduzido na medida que incluímos mais ativos na carteira Conforme se amplia a diversificação da carteira por meio da inclusão de mais títulos seu risco total decresce em função da redução do risco específico e não sistemático Esse processo é limitado pela presença do risco sistemático ou sistêmico comum a todos os ativos A partir de um certo número de ativos o risco da carteira se mantém praticamente estável correspondendo praticamente a sua parte não diversificável O risco de uma carteira pode ser reduzido mediante um processo de diversificação permanecendo unicamente o elemento sistemático que está relacionado com o comportamento do mercado em geral Dessa forma ao compor uma carteira de ativos sua medida relevante de risco passa a ser o risco sistemático já que o outro componente específico pode ser mitigado pela diversificação 75 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Preferência de Risco e Retorno de um Investidor A postura de um investidor em relação ao risco é pessoal não se encontrando uma resposta única para todas as situações A preocupação maior nas decisões de investimento em situações de incerteza é expressas as preferências do investidor em relação ao conflito riscoretorno inerente a toda alternativa financeira Teoria da Preferência o Como um investidor se posiciona diante de investimentos que apresentam diferentes combinações de risco e retorno de modo a maximizar sua utilidade esperada o Utilidade nesse contexto é definida de forma subjetiva expressando a satisfação com uma determinada situação o Todo investidor a partir da comparação racional que pode promover entre as utilidades das alternativas disponíveis é capaz de construir uma escala de preferências Assim seguindo um comportamento de natureza comparativa o investidor pode selecionar racionalmente uma alternativa de investimento que lhe proporcione a maior satisfação utilidade possível Curva de Indiferença o A escala de preferência do investidor é representada pela curva de indiferença o Reflexo da atitude que um investidor assume diante do risco e retorno tendo em vista inúmeras combinações igualmente desejáveis o Qualquer combinação de risco e retorno inserida sobre curva de indiferença é igualmente desejável pois deve proporcionar o mesmo nível de utilidade satisfação 76 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Curva de Indiferença Visa avaliar a reação de um investidor diante de diferentes alternativas de investimento demonstrando aquelas capazes de satisfazer suas expectativas de risco e retorno É um enfoque essencialmente comparativo permitindo a visualização das preferências do investidor diante do objetivo de maximização de sua satisfação utilidade Reflexo da atitude que um investidor assume diante do conflito risco vs retorno Por representar a escala de preferência de um investidor o critério de decisão restringese a ativos que respeitem a relação estabelecida pela curva de indiferença É como se fosse uma fronteira que separa as situações preferidas pelo investidor daquelas não desejadas Compensa o investidor com maior retorno em situações de risco mais elevado 77 Curva de indiferença Preferível maior retorno esperado dado um determinado risco Este investidor de acordo com o seu perfil e grau de aversão a risco nunca escolheria um investimento abaixo da curva UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Qual seria o ativo escolhido 78 Para um investidor racional a decisão seria pelo ativo que apresentasse o maior retorno esperado e o menor risco Para um mesmo nível de risco um investidor racional seleciona o ativo de maior retorno esperado Ou dado um nível de retorno esperado o investidor racional escolhe sempre aquele de menor risco UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Princípio da Dominância 79 A decisão nessa caso irá depender do perfil do investidor e sua postura diante do risco Um investidor mais propenso ao risco irá preferir a carteira B Um investidor mais conservador que apresenta maior aversão ao risco provavelmente escolherá o investimento A Investimento C domina o A menor risco dado o mesmo retorno Investimento B domina o A maior retorno dado o mesmo risco Investimento D domina o C maior retorno dado o mesmo risco Investimento D domina o B menor risco dado o mesmo retorno Para que um investidor obtenha um retorno maior de sua carteira ele deve assumir um nível mais alto de risco Há portanto uma relação direta e proporcional entre risco e retorno sendo a magnitude desta relação definida pelo perfil e grau de aversão a risco do investidor UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Curvas de Indiferença para diferentes perfis e graus de aversão a risco 80 Mais avesso ao risco Exige um maior aumento no retorno esperado para correr mais risco Mais Conservador Mais Agressivo Menos avesso ao risco Exige um menor aumento no retorno esperado para correr mais risco Não necessita de aumentos tão substanciais no retorno esperado para correr mais risco Aceitam correr mais riscos para maximizar seu retorno Curvas de indiferença com menor inclinação denotam uma maior propensão ao risco UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior Ausência de Aversão a Risco Caso extremo O investidor aceita o mesmo retorno para qualquer nível de risco ou o mesmo risco para qualquer nível de retorno esperado Abre mão de uma compensação de retorno diante de um aumento no risco 81 UNIFESP Universidade Federal de São Paulo EPPEN Escola Paulista de Política Economia e Negócios Curso de Ciências Contábeis Mercado Financeiro Prof Dr José Marcos Carrera Junior josecarreraunifespbr 82 Obrigado Dúvidas