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Serviço Social ·
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ATIVIDADE PARA FINS AVALIATIVOS 1 Dizem Morgan e Engels que as transformações nas relações sociofamiliares impulsionadas pelo desenvolvimento das forças produtivas ocorrem em um longo processo préhistórico Com base na obra de Engels explique com suas palavras de forma detalhada e fundamentada a relação entre o surgimento da família da propriedade privada e do Estado R 2 Lessa se debruça sobre as transformações da família entre o período medieval e moderno O autor também elenca uma série de características incorporadas pela família na sua fase burguesa ao mesmo tempo discute a crise da família monogâmica nesse mesmo tempo histórico Com suas palavras explique o que isso tem a ver com o amor sexuado individual R 3 No seu livro Para Além do Capital o item que trata da família Mészários o intitula A liberação das mulheres e a questão da igualdade substantiva O que este título sugestivo tem a ver com suas inferências acerca da relação entre o macrocosmo e microcosmos no processo sociometabólico do capital Onde a família se situa nessa relação Mas ainda por que para o autor o movimento feminista questiona o âmago do sistema dominante de reprodução sociometabólica do capital R 1 Friedrich Engels em A Origem da Família da Propriedade Privada e do Estado descreve como a evolução das forças produtivas e das relações sociais ao longo da história levou ao surgimento dessas instituições fundamentais onde inicialmente as sociedades humanas eram organizadas em torno de comunidades primitivas onde predominava a propriedade coletiva e as relações eram baseadas em princípios de igualdade e nessa fase as mulheres desempenhavam um papel central e a linhagem era traçada pelo lado materno o que Engels denomina de organização matriarcal que com o tempo e o aumento da produtividade levaram à cumulação de riquezas em mãos privadas marcando o início da propriedade privada A propriedade privada mudou radicalmente a estrutura social através da acumulação de bens e terras que passou a ser transmitida de uma geração para outra levando à necessidade de garantir a legitimidade dos herdeiros o que resultou na transição para a família patriarcal onde o homem detinha o controle sobre a propriedade e a família Diante deste ponto a monogamia foi instituída não como uma evolução natural das relações humanas mas como uma necessidade econômica para assegurar que as riquezas adquiridas por um homem fossem passadas exclusivamente aos seus filhos legítimos Assim a mulher que antes ocupava uma posição central na organização social foi subordinada ao homem refletindo o surgimento de relações hierárquicas e de poder que com o fortalecimento dessas relações de propriedade ocorreu o surgimento da necessidade em proteger essa nova estrutura social e é neste conceito que Engels vê o surgimento do Estado O autor interpreta tal fato como um instrumento de opressão usado para preservar a propriedade privada e as relações de classe diante disso podese dizer que o Estado portanto não é uma instituição neutra mas sim um mecanismo criado para assegurar a dominação de uma classe sobre outra garantindo que as estruturas de poder e riqueza permaneçam inalteradas o que conecta Engels diretamente ao surgimento da família patriarcal da propriedade privada e do Estado como fenômenos interligados e mutuamente reforçadores que marcaram a transição da sociedade primitiva para a sociedade de classes 2 No período medieval a família desempenhava um papel essencialmente econômico sendo uma unidade de produção onde todos os membros contribuíam para a subsistência onde as relações familiares eram marcadas por uma forte interdependência entre os membros e as escolhas matrimoniais eram geralmente feitas com base em interesses econômicos e sociais em vez de afetivos assim com a transição para a modernidade as transformações nas forças produtivas especialmente com a ascensão do capitalismo alteraram profundamente a estrutura e a função da família passando de uma unidade produtiva para uma unidade de consumo onde o foco se deslocou para a manutenção da força de trabalho e do capital A família burguesa surgida com o capitalismo trouxe consigo novas normas e valores centrados na monogamia e na separação dos papéis de gênero nas quais o homem tornouse o provedor dominando o espaço público enquanto a mulher foi relegada ao espaço privado encarregada da criação dos filhos e do cuidado do lar assim neste contexto o casamento que antes era uma aliança econômica e social começou a ser idealizado como uma união baseada no amor No entanto esse ideal de amor sexuado individual onde os parceiros escolhem livremente com quem se casar com base em sentimentos pessoais esbarra nas contradições da estrutura familiar burguesa que ainda é profundamente marcada por relações de poder e dominação Essa contradição é evidente na crise da família monogâmica moderna que Lessa discute em sua análise pois à medida que as demandas emocionais e sexuais dos indivíduos crescem as rígidas normas da família burguesa tornamse cada vez mais inadequadas Assim podese dizer que a busca por satisfação pessoal e liberdade sexual coloca pressão sobre a estrutura monogâmica que foi criada para garantir a estabilidade econômica e social não para acomodar as novas expectativas de igualdade e reciprocidade emocional refletindo a tensão entre o desejo individual de autonomia afetiva e as exigências sociais impostas pela estrutura capitalista da família que busca preservar a ordem social existente mesmo diante das mudanças culturais 3 István Mészáros em Para Além do Capital argumenta que a luta pela emancipação das mulheres é inseparável da crítica ao sistema sociometabólico do capital onde para o autor o capital não é apenas uma estrutura econômica mas um sistema totalizante que permeia todas as esferas da vida social incluindo a família que é vista por ele como um microcosmo onde as relações de poder e dominação se reproduzem refletindo e reforçando as dinâmicas do capital Diante disso observase que o conceito de igualdade substantiva que ele propõe desafia as noções tradicionais de igualdade formal que se limitam a garantir direitos legais iguais sem abordar as desigualdades materiais e sociais que são mantidas pelo sistema capitalista Neste contexto a luta das mulheres vai além de uma mera demanda por igualdade de direitos pois questiona as próprias bases sobre as quais o capital se sustenta enquanto unidade reprodutiva o que é fundamental para a perpetuação do sistema capitalista pois é nela que se reproduzem as normas sociais e as hierarquias de poder Mészáros argumenta que enquanto o trabalho reprodutivo das mulheres for explorado e subordinado aos interesses do capital não haverá verdadeira emancipação e o feminismo ao desafiar essas relações coloca em xeque o núcleo do sistema de reprodução social do capital expondo suas contradições e limitando suas possibilidades de manutenção que além disso é destacada pelo autor como o fato de que a luta pela emancipação das mulheres não pode ser isolada da luta pela transformação do sistema como um todo Já que ele vê o movimento feminista como uma força que ao questionar a subordinação das mulheres na família e na sociedade também desafia a lógica do capital que necessita dessa subordinação para sua continuidade fato que voltase à questão do feminismo não ser apenas um movimento social mas uma crítica radical à estrutura socio metabólica do capital que busca uma igualdade substantiva que só pode ser alcançada através da superação das relações de dominação e exploração que sustentam o sistema capitalista
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a ser transmitida de uma geração para outra levando à necessidade de garantir a legitimidade dos herdeiros o que resultou na transição para a família patriarcal onde o homem detinha o controle sobre a propriedade e a família Diante deste ponto a monogamia foi instituída não como uma evolução natural das relações humanas mas como uma necessidade econômica para assegurar que as riquezas adquiridas por um homem fossem passadas exclusivamente aos seus filhos legítimos Assim a mulher que antes ocupava uma posição central na organização social foi subordinada ao homem refletindo o surgimento de relações hierárquicas e de poder que com o fortalecimento dessas relações de propriedade ocorreu o surgimento da necessidade em proteger essa nova estrutura social e é neste conceito que Engels vê o surgimento do Estado O autor interpreta tal fato como um instrumento de opressão usado para preservar a propriedade privada e as relações de classe diante disso podese dizer que o Estado portanto não é uma instituição neutra mas sim um mecanismo criado para assegurar a dominação de uma classe sobre outra garantindo que as estruturas de poder e riqueza permaneçam inalteradas o que conecta Engels diretamente ao surgimento da família patriarcal da propriedade privada e do Estado como fenômenos interligados e mutuamente reforçadores que marcaram a transição da sociedade primitiva para a sociedade de classes 2 No período medieval a família desempenhava um papel essencialmente econômico sendo uma unidade de produção onde todos os membros contribuíam para a subsistência onde as relações familiares eram marcadas por uma forte interdependência entre os membros e as escolhas matrimoniais eram geralmente feitas com base em interesses econômicos e sociais em vez de afetivos assim com a transição para a modernidade as transformações nas forças produtivas especialmente com a ascensão do capitalismo alteraram profundamente a estrutura e a função da família passando de uma unidade produtiva para uma unidade de consumo onde o foco se deslocou para a manutenção da força de trabalho e do capital A família burguesa surgida com o capitalismo trouxe consigo novas normas e valores centrados na monogamia e na separação dos papéis de gênero nas quais o homem tornouse o provedor dominando o espaço público enquanto a mulher foi relegada ao espaço privado encarregada da criação dos filhos e do cuidado do lar assim neste contexto o casamento que antes era uma aliança econômica e social começou a ser idealizado como uma união baseada no amor No entanto esse ideal de amor sexuado individual onde os parceiros escolhem livremente com quem se casar com base em sentimentos pessoais esbarra nas contradições da estrutura familiar burguesa que ainda é profundamente marcada por relações de poder e dominação Essa contradição é evidente na crise da família monogâmica moderna que Lessa discute em sua análise pois à medida que as demandas emocionais e sexuais dos indivíduos crescem as rígidas normas da 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