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Avaliação Educacional

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AVALIAÇÃO TEORIA E PRÁTICA\n\nUNIDADE 2 TRILHA DE APRENDIZA GEM\n\nENSINO, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO\nA CONCEPÇÃO DE FRACASSO ESCOLAR\nPOR UMA NOVA CULTURA AVALIATIVA\nA EXPERIÊNCIA DE UMA NOVA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO\n\nENSINO, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO\nREFLEXÕES SOBRE ENSINO E APRENDIZAGEM\nREFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO\nUM RESUMO DAS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA AVALIAÇÃO ENSINO, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO\nA CONCEPÇÃO DE FRACASSO ESCOLAR\nPOR UMA NOVA CULTURA AVALIATIVA\nA EXPERIÊNCIA DE UMA NOVA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO\n\nA CONCEPÇÃO DE FRACASSO ESCOLAR\nALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O FRACASSO ESCOLAR ENSINO, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO\nA CONCEPÇÃO DE FRACASSO ESCOLAR\nPOR UMA NOVA CULTURA AVALIATIVA\nA EXPERIÊNCIA DE UMA NOVA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO\nPOR UMA NOVA CULTURA AVALIATIVA\nAVALIAÇÃO MEDIADORA: UM CAMINHO CONSTRUTIVO ENSINO, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO\nA CONCEPÇÃO DE FRACASSO ESCOLAR\nPOR UMA NOVA CULTURA AVALIATIVA\nA EXPERIÊNCIA DE UMA NOVA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO\nA EXPERIÊNCIA DE UMA NOVA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO\nOFICINA DE AVALIAÇÃO – A PROPOSTA DE UM ROTEIRO Ensino, aprendizagem e avaliação\nAo término deste capítulo você será capaz de refletir com clareza sobre os principais aspectos que implicam na construção de uma relação efetiva e significativa entre ensino aprendizagem e avaliação. E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante! Reflexões sobre ensino e aprendizagem\n\nEstamos vivendo em um mundo globalizado, onde, a informação circula de uma forma rápida e precisa, esse avanço tecnológico no qual estamos imersos criou um mundo acelerado, negócios, saúde, prestação de serviços e na educação consequentemente nossas crianças tem entrado mais cedo nas escolas já permeadas de informações e por muitos motivos buscam ali no chão da escola uma segurança. Algumas estão ali para de fato se desenvolver rapidamente sendo essa uma decisão dos pais, outras estão por que os pais necessitam trabalhar para sustentar a casa e a escola acaba sendo uma opção melhor para ‘cuidar’ do filho ou também pelo interesse de se apropriar dos benefícios oferecidos pelas políticas públicas do governo as quais utilizam como um dos critérios a matrícula do filho na escola.\n\nA partir deste contexto, obviamente temos uma mudança no ensino ou na prática de ensinar, como muitos teóricos preferem dizer. A prática em sala de aula a partir de uma realidade tecnológica e com um público tão heterogêneo, com objetivos tão distintos, traz a necessidade de readequar conteúdos didáticos e abordagens de ensino e os desafios borbulham de tão forma que chegamos a sempre questionar “Qual escola queremos? O que queremos ensinar a estas novas gerações?”.\n\nPara Paulo Freire “Ensinar exige apreensão da realidade” – para ele o professor possui a necessidade incluir em sua prática ou em sua experiência educativa a natureza das coisas, ou seja, temos que aprender o que de fato está acontecendo no contexto o qual estamos inseridos, as relações constitucionais ali. Se de fato estou lecionando para um grupo de crianças tenho que aprender os processos e características da passagem entre a esfera da heteronomía para a autonomia. Se atuo em uma escola em uma comunidade periférica da cidade tenho que aprender ali os elos, os afastamentos, as dificuldades, o que socialmente impede ou possibilita o meu aluno de aprender. O ensino exige aventurar-se pelos caminhos tortuosos, mas ao mesmo tempo desafiadores da reflexão sobre a prática. Neste percurso ou podemos chamar neste processo de ensino, o que podemos ou devemos considerar enquanto prática de ensino? Para Zabala (1998) “A estrutura da prática obedece a múltiplos determinantes, tem sua justificação em parâmetros institucionais, organizativos, tradições metodológicas, possibilidades reais dos professores, dos meios, condições físicas existentes etc.” Nesta perspectiva podemos considerar o ensino a partir do planejamento e da avaliação com base em documentos curriculares e expectativas de aprendizagens, que de fato contribuem para que a engrenagem toda em sala de aula funcione e também proporcionam a algumas crenças docentes com relação aos elementos pedagógicos sejam constituídas. Por exemplo, da onde será que nasceu a prática de professores olharem e assinarem atividades e conteúdos desenvolvidos nos cadernos e considerarmos como um instrumento avaliativo? Será que existe algum documento curricular que norteia esta prática?\n\nPara Sacristán ( )”a prática boa e correta não pode ser deduzida diretamente de conhecimentos científicos descontextualizados das ações realizadas em situações reais”. O ato de ensinar, a prática de ensinar e a profissionalidade do docente, antes de se deduzir simplesmente da ciência, deve assentar-se sobre o bom julgamento ilustrado pelo saber e apoiar-se num sentido crítico e ético. É de extrema importância ressaltar que para que uma aprendizagem aconteça, ela deve ser significativa e produtiva, o que de fato deve ser enredada como um rol de significados, relacionando-se às experiências anteriores e vivências pessoais dos alunos, proporcionando a formulação de problemas de algum modo desafiadores que incentivem o aprender mais, a criação de diferentes tipos de relações entre fatos, objetos de aprendizado, acontecimentos, noções e conceitos, desencadeamento, modificações de comportamentos e contribuindo para utilização do que é aprendido em diferentes situações. Ensino não é uma mecanização de habilidades de habilidades. Paulo Freire já trouxe contribuições a respeito em seus escritos, só há aprendizagem quando houver participação consciente da criança, como sujeito do processo. Se acreditarmos realmente nisso, temos que acreditar que caminhamos para processos de auto avaliação. Os instrumentos de avaliação que sempre estudamos são importantes e necessários, porém precisamos repensá-los e realinhá-los ao modelo de escola atual e também quanto às suas funções avaliativas. A prova, por exemplo, é, algo importante, mas ela avalia apenas alguns reflexos, não sobre aprender um conteúdo em específico. Não sinaliza resultados de outros elementos que precisam ser observados na formação do aluno. E com a realização da prova podemos entender que o mais importante não é a quantidade que o aluno demonstra saber, mas a qualidade daquilo que ela está sabendo e por meio da auto avaliação, o aluno poderá conscientizar-se de que é o seu principal agente avaliador.\n\nNecessitamos proporcionar estes momentos durante toda a aprendizagem para que esta tenha um caráter significativo real a cada aluno. Pois, precisamos entender que nada é mais motivador do que sentir-se capaz e envolvido com o objeto a ser aprendido. Quando a aprendizagem é significativa e a avaliação uma atividade formativa, ela estará sempre como uma amiga da excelência do desempenho. A perspectiva da mudança considera que o aluno deseja e está disposto a aprender e querer fazer isso sem o medo e o peso da discriminação. Acredita-se que é hora de parar de questionar as mesmas coisas relacionadas à avaliação e partir para colocar em prática nossas reflexões, análises e objetivos buscando uma escola mais dialógica e inclusiva. A escola tem sido abordada como espaço de realização tanto dos objetivos do sistema de ensino quanto dos objetivos de aprendizagem. Com efeito, a escola tem uma tarefa muito clara que é a transmissão e construção de cultura, da ciência, da arte, preparar os alunos para o trabalho, para a cidadania, para a vida cultural, para a vida moral. Tal prática docente realizada nas escolas poderá ser caracterizada como tradicional, tecnicista, escola novista e sociocultural, segundo Romanowski (2007). A prática tradicional tem como objetivo durante a prática do docente a transmissão do conhecimento o qual deve ser assimilado pelos alunos a base desse enfoque está na seleção dos conteúdos. O educator privilegia a aula expositiva tornando assim, o aluno um memorizador dos conteúdos. Quando a avaliação é rigorosa e centrada na reprodução dos conteúdos, sempre privilegiando reprodução de informações, no método tradicional o professor é autoritário e se considera o detentor do saber. A prática tecnicista o professor passa a ser instrumental, pois neste método o professor procura a valorização da técnica aplicacional ao ensino. A ação instrumental do professor exige domínio da disciplina ensinada, o conhecimento de técnicas para direcionar as atividades didáticas e os procedimentos de diagnóstico, assim como solução dos problemas de aprendizagem. Esse enfoque objetiva enfatizar o profissional a atuar no mercado de trabalho. Escola Nova tem como objetivo a promoção da aprendizagens dos alunos. O professor é visto como mediador para promover essa aprendizagem, sendo visto também como um facilitador, um artista que deve empregar sua sabedoria, experiência e criatividade para agir na promoção das condições do desenvolvimento para a aprendizagens dos seus alunos que passam a ser o centro do processo escolar. A valorização acontece na prática docente, pois o próprio professor é considerado um aprendiz. O enfoque sócio cultural considera a prática docente como reflexo para reconstrução ou transformação social. A principal meta é contribuir para a mudança da sociedade. Inclui como princípios da atividade do professor o respeito ao caráter ético da atividade docente e, a importância dos valores que regem a intencionalidade educativa apresentada durante todo o processo. Nesse sentido, a educação escolar consiste em promover mudanças qualitativas ao desenvolvimento e na aprendizagem. A aprendizagem escolar como se sabe, tem suas especificidades, requer determinados condições e exigências tanto dos alunos como dos professores e da própria escola, sob o risco de comprometer o que a escola se propõe. Se acreditarmos que o objetivo mais democrático da escola é promover a todos solidariamente a educação e os meios cognitivos e instrumentais para compreender a realidade e atuar de modo crítico e criativo, é preciso saber que condições sociais, físicas,