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Clicar 2x aqui e colocar o nome do seu curso Ex Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos TÍTULO Frase sucinta que apresente o tema ou atividade a ser desenvolvida no seu projeto Exemplo Dificuldade de aprendizagem nos Anos Inicias como intervir Clicar 2x aqui e colocar o nome do seu curso Ex Segunda graduação em Pedagogia Ano Cidade Nome completo dos alunos Caso seja feito em dupla ou trio TÍTULOFrase sucinta que apresente o tema ou atividade a ser desenvolvida no seu projeto Projeto de Intervenção da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso da Segunda Graduação em Educação Física Bacharelado Faculdade Única EaD como requisito obrigatório para conclusão do curso Clicar 2x aqui e colocar o nome do seu curso Ex Segunda graduação em Pedagogia Ano Cidade SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação 12 Situação Problema 13 Local da Intervenção 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção 2 OBJETIVOS 21 Geral 22 Específicos 3 JUSTIFICATIVA 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5 PERCURSO METODOLÓGICO 6 RECURSOS 7 AVALIAÇÃO 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 9 RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação 12 Situação Problema Qual a situação que precisa ser melhorada ou modificada 13 Local da Intervenção 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção Quem serão os sujeitos que participarão da intervenção A introdução é a parte do trabalho em que o assunto é apresentado como um todo sem muitos detalhes É o momento em que você explica para o leitor o que será feito como será feito e os objetivos ou seja uma breve explicação dos motivos que oa levaram a executar esse trabalho É aqui que o leitor entende e compreende a sua proposta Tente ser convincente A sua introdução precisa convencer o leitor de que seu projeto é muito interessante e deve ser lido na íntegra Uma dica importante A introdução deve ser construída quando todo o projeto estiver pronto Seja sucintoa e organizadoa nas ideias Solicitamos gentilmente que consultem a página 4 do livro didático para obter informações sobre as áreas pertinentes ao curso de cada um 4 5 2 OBJETIVOS 21 Geral Nessa seção você descreverá qual é o objetivo principal da sua atividade Os objetivos devem começar com um verbo que exprima uma ação 22 Específicos Essa seção consiste nos desdobramentos do objetivo geral É escrita em forma de tópicos Tenha clareza do que você quer desenvolver com a atividade proposta Pense em 2 ou 3 objetivos no máximo não mais do que isso Sugestões de verbos Observe os níveis dos verbos de conhecer até avaliar Verifique qual deles você quer que seja desenvolvido na sua pesquisa Ao término da atividade você deverá ser capaz de descrever comparar expressar recordar etc Gentileza apagar este quadro Fonte httpswwwbiblioteconomiadigitalcombr201208ataxonomiadebloomverboseoshtml 6 3 JUSTIFICATIVA Nesta seção você precisa explicar em forma de texto porque irá realizar a atividade escolhida Quais as vantagens dessa atividade para o desenvolvimento do seu conhecimento Seja muito convincente 7 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Fundamentação Teórica permitirá embasamento científico para compreender as características do problema levantado e consequentemente te permitirá buscar estratégias para propor a intervenção após a análise do problema Portanto devese apresentar o ponto de vista de outros estudiosos sobre o que está sendo explorado Ou seja buscar ideias de autores através de todos os tipos de citações Mínimo 1 lauda e máximo 2 Texto corrido gentileza não usar tópicos 8 5 PERCURSO METODOLÓGICO Neste item o a acadêmico a irá detalhar como será realizada a intervenção mostrando cada fase que contribuirá para o alcance dos objetivos Explicando de forma didática como colocaria em prática a sua proposta de intervenção Deve definir todo processo em fases ou passos descrevendo cada uma delas como deverá acontecer Volte aos objetivos específicos para ter uma visão mais clara das ações que propôs para alcançar o objetivo geral 9 6 RECURSOS Este item é reservado para que você relacione os recursos humano e materiais que serão necessários para o desenvolvimento da intervenção De acordo com o que foi citado no percurso metodológico 10 7 AVALIAÇÃO Citar quais serão os instrumentos de avaliação que serão utilizados para verificar se os objetivos propostos foram alcançados descrevendo assim como se pretende avaliar o trabalho desenvolvido Lembrese dos tipos de avaliação de aprendizagem que você aprendeu e como elas poderão ser aplicadas 11 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES O cronograma é importante para delimitar o trabalho em sentido temporal pois determinará o princípio o meio e o fim das atividades a serem desenvolvidas Ele consiste na previsão de tempo dias semanas quinzenas meses etc que será gasto na realização do trabalho Este item está diretamente relacionado ao Percurso Metodológico em que serão apresentadas as atividades que caracterizam a prática da intervenção Desta forma as atividades e os períodos em que deverão ser cumpridas serão determinados com base nas peculiaridades de cada proposta de trabalho 12 9 RESULTADOS ESPERADOS Neste item você colocará o que se espera alcançar com o desenvolvimento da proposta de intervenção Embora não o coloque em prática tornase importante prever a partir de tudo que foi proposto quais seriam as expectativas ao final do desenvolvimento do Projeto de Intervenção 13 REFERÊNCIAS As Referências dizem respeito às obras utilizadas e citadas em qualquer parte do Projeto de Intervenção PI Assim as obras que somente deram ideias para escrever mas que seus autores não foram citados durante o texto não devem ser relacionados nesta lista Neste item oa acadêmicoa relacionará os livros capítulos de livro revista artigos e todo tipo de material relacionado ao assunto escolhido que foram utilizados no projeto seguindo fielmente as normas da ABNT NBR 6023 ASSOCIAÇÃOBRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2002b 14 Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos O IMPACTO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL EM CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 2025 Cidade Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos Caso seja feito em dupla ou trio TÍTULOFrase sucinta que apresente o tema ou atividade a ser desenvolvida no seu projeto Projeto de Intervenção da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso da Segunda Graduação em Educação Física Bacharelado Faculdade Única EaD como requisito obrigatório para conclusão do curso Ano Cidade Segunda graduação em Pedagogia SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação 12 Situação Problema 13 Local da Intervenção 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção 2 OBJETIVOS 21 Geral 22 Específicos 3 JUSTIFICATIVA 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5 PERCURSO METODOLÓGICO 6 RECURSOS 7 AVALIAÇÃO 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 9 RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação Este projeto de intervenção propõe investigar e aplicar a contação de histórias como ferramenta pedagógica para estimular o desenvolvimento da linguagem oral em crianças na educação infantil A linguagem é a base para a interação social e o aprendizado e a fase da educação infantil é crucial para o estabelecimento de habilidades comunicativas sólidas A contação de histórias por ser uma atividade lúdica e envolvente surge como uma estratégia promissora para enriquecer o vocabulário aprimorar a articulação das palavras desenvolver a escuta ativa e incentivar a expressão verbal das crianças 12 Situação Problema Observase em muitas instituições de educação infantil a dificuldade de algumas crianças em se expressarem oralmente de forma clara e organizada apresentando vocabulário limitado dificuldade na construção de frases e pouca iniciativa para participar de conversas Essa situação pode impactar negativamente o processo de alfabetização e a socialização dessas crianças no ambiente escolar 13 Local da Intervenção A intervenção será realizada em uma turma de crianças de 4 a 5 anos de idade de uma instituição de educação infantil 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção Os sujeitos envolvidos na intervenção serão as crianças da turma de 4 a 5 anos os professores da turma e a coordenadora pedagógica da instituição que fornecerá o apoio institucional necessário 4 2 OBJETIVOS 21 Geral Estimular o desenvolvimento da linguagem oral em crianças da educação infantil por meio da implementação de atividades regulares de contação de histórias 22 Específicos Ampliar o vocabulário das crianças Incentivar a participação ativa das crianças em rodas de conversa e dramatizações póshistória Desenvolver a capacidade de compreensão e recontagem de narrativas 3 JUSTIFICATIVA A contação de histórias é uma prática ancestral que transcende culturas e gerações desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento infantil Na educação infantil essa ferramenta pedagógica se mostra extremamente valiosa para o desenvolvimento da linguagem oral pois permite que as crianças entrem em contato com diferentes estruturas linguísticas expandam seu vocabulário e aprimorem a escuta Além disso as histórias despertam a imaginação estimulam a criatividade e auxiliam no desenvolvimento socioemocional ao permitirem que as crianças explorem sentimentos valores e situações cotidianas de forma lúdica e segura Intervir com a contação de histórias neste contexto é essencial para proporcionar um ambiente rico em estímulos linguísticos contribuindo significativamente para o sucesso acadêmico e social das crianças no futuro 5 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O desenvolvimento da linguagem oral na educação infantil é um campo de estudo crucial na pedagogia com um vasto corpo de teorias que ressaltam sua importância na formação integral da criança A linguagem em sua essência transcende a mera comunicação ela é a base para o pensamento a aprendizagem e a interação social Nesse contexto a contação de histórias emerge como uma poderosa ferramenta pedagógica capaz de catalisar esse desenvolvimento de maneira lúdica e significativa fornecendo um ambiente rico em estímulos verbais e cognitivos Lev Vygotsky 1987 em sua renomada teoria sociocultural defende que o desenvolvimento da linguagem e do pensamento estão intrinsecamente ligados e são construídos por meio da interação social e da mediação Para Vygotsky a linguagem não é inata mas sim internalizada através da experiência cultural e das trocas com o ambiente A contação de histórias nesse sentido atua como um mediador essencial o narrador oferece à criança um andaime linguístico apresentando novas estruturas frasais vocabulário e conceitos em um contexto compreensível e envolvente o que permite à criança apropriarse desses elementos para o seu próprio uso e pensamento Fanny Abramovich 2004 uma das mais influentes pesquisadoras da literatura infantil no Brasil aprofunda a compreensão sobre o papel da contação de histórias ao considerála um ato de nutrição da alma e da mente Segundo a autora as narrativas vão muito além do entretenimento pois oferecem um universo de possibilidades para o desenvolvimento infantil Abramovich salienta que através das histórias as crianças não só ampliam seu repertório lexical como também aprimoram habilidades cruciais como a escuta atenta a memória a concentração e de forma vital a imaginação O prazer e o encantamento proporcionados pela narrativa oral criam um ambiente propício para que a aprendizagem da linguagem ocorra de forma prazerosa e significativa longe da memorização mecânica A contação de histórias também se conecta diretamente com a importância do brincar no desenvolvimento infantil um aspecto central na pedagogia de Tizuko Morchida Kishimoto 1993 Para Kishimoto o brincar é a linguagem fundamental da criança por meio da qual ela explora o mundo expressa seus sentimentos e constrói conhecimentos A contação de histórias se insere nesse universo lúdico convidando a criança à participação ativa Ao ser imersa em uma narrativa a criança é impulsionada a criar imagens mentais imaginar cenários personagens e acontecimentos o que estimula sua capacidade de representação simbólica e de criação Além disso a contação de histórias funciona como um potente disparador do faz de conta uma atividade lúdica que conforme Kishimoto 1993 é vital para o desenvolvimento da linguagem No faz de conta a criança experimenta diferentes papéis e situações comunicativas o que permite a ela ensaiar e aprimorar o uso da linguagem em diversos contextos sociais Essa experimentação lúdica facilita a apropriação de novos vocabulários e a construção de sentenças mais complexas de maneira orgânica e significativa contribuindo para a fluidez e a criatividade na expressão oral A perspectiva da pedagogia libertadora de Paulo Freire 1996 embora não diretamente focada na contação de histórias oferece um arcabouço teórico complementar que valoriza a escuta ativa e o diálogo Freire defendia uma educação que partisse da realidade e da cultura dos educandos tornando o aprendizado mais 6 relevante e engajador Nesse sentido as histórias ao frequentemente espelharem elementos do cotidiano e das vivências das crianças tornamse mais acessíveis e ressonantes Ao se identificarem com os personagens e as situações as crianças são incentivadas a expressar suas próprias experiências e sentimentos transformando a linguagem em um instrumento de conscientização e empoderamento Em suma a contação de histórias é uma estratégia pedagógica multifacetada que se alinha com diversas teorias do desenvolvimento infantil Ao promover a interação social Vygotsky o encantamento e a riqueza linguística Abramovich o brincar e o faz de conta Kishimoto e o diálogo contextualizado Freire ela cria um ambiente propício para a expansão do vocabulário o aprimoramento da expressão verbal o desenvolvimento da escuta ativa e o fomento da criatividade Essas habilidades são cruciais não apenas para a comunicação eficaz mas também para o sucesso acadêmico e para a plena inserção da criança no mundo letrado 5 PERCURSO METODOLÓGICO A intervenção será organizada em quatro fases sequenciais buscando a aplicação prática e o monitoramento do processo de desenvolvimento da linguagem oral Fase 1 Diagnóstico e Planejamento 1 semana Nesta fase será realizada uma observação inicial das crianças da turma para identificar o nível de desenvolvimento da linguagem oral de cada uma Isso incluirá a observação da participação em rodas de conversa da clareza na fala do vocabulário utilizado e da capacidade de expressar ideias Com base nesse diagnóstico será elaborado um cronograma detalhado das histórias a serem contadas e das atividades complementares considerando a faixa etária e os interesses das crianças Fase 2 Implementação das Sessões de Contação de Histórias 6 semanas Serão realizadas sessões de contação de histórias duas vezes por semana com duração de aproximadamente 2030 minutos cada As histórias serão selecionadas de acordo com a temática e a riqueza linguística buscando diversidade de gêneros e autores Cada sessão incluirá Momento de Preparação Criação de um ambiente acolhedor e convidativo para a história rodas de cadeiras uso de almofadas Contação da História Utilização de recursos visuais fantoches dedoches livros ilustrados objetos diferentes entonações de voz e expressões faciais para tornar a narrativa mais envolvente 7 PósContação Roda de Conversa Abertura para que as crianças expressem suas impressões sentimentos e entendimentos sobre a história Serão feitas perguntas abertas para estimular a reflexão e a expressão oral Atividades Complementares Realização de atividades lúdicas relacionadas à história como dramatizações desenhos recontagem coletiva da história criação de personagens com massinha entre outros visando consolidar o vocabulário e a compreensão Fase 3 Monitoramento e Ajustes Durante a Fase 2 Ao longo da implementação o desenvolvimento da linguagem oral das crianças será continuamente monitorado por meio de registros de observação Serão anotados os avanços no vocabulário na fluência verbal na capacidade de expressão e na participação nas atividades Esses registros permitirão identificar pontos de melhoria e realizar os ajustes necessários no planejamento das sessões de contação de histórias e nas atividades complementares Fase 4 Avaliação Final 1 semana Ao término das 6 semanas de intervenção será realizada uma avaliação final para verificar o impacto da contação de histórias no desenvolvimento da linguagem oral das crianças Essa avaliação incluirá uma nova observação do desempenho das crianças nas atividades de linguagem comparando com o diagnóstico inicial Além disso serão realizadas entrevistas informais com os professores da turma para coletar suas percepções sobre os avanços observados 8 6 RECURSOS Recursos Humanos Pedagogoa responsável pela intervenção Responsável pelo planejamento execução e avaliação do projeto Professores da turma Colaboradores no acompanhamento das crianças e no reforço das atividades propostas Coordenadora Pedagógica Apoio institucional e acompanhamento do desenvolvimento do projeto Recursos Materiais Livros de histórias infantis variados e adequados à faixa etária Fantoches dedoches bonecos e outros materiais para dramatização Materiais de papelaria papel lápis de cor giz de cera tinta para as atividades complementares Tapetes almofadas ou outros itens que tornem o ambiente de contação de histórias mais aconchegante Equipamento de áudio opcional para músicas ou sons relacionados às histórias Câmera ou celular para registro fotográficovideográfico com autorização Caderno de campo para registros de observação 9 7 AVALIAÇÃO A avaliação do projeto será de caráter formativo e somativo buscando verificar o processo de desenvolvimento da linguagem oral e o alcance dos objetivos propostos Avaliação Formativa Será realizada de forma contínua durante as sessões de contação de histórias e atividades complementares Os instrumentos incluirão Observação participante Registro sistemático do engajamento das crianças da qualidade de suas intervenções verbais do uso de novo vocabulário e da capacidade de recontagem de histórias Registros anedóticos Anotações pontuais sobre comportamentos e expressões linguísticas significativas das crianças Feedback dos professores Conversas informais com os professores da turma sobre o progresso das crianças Avaliação Somativa Será realizada ao final da intervenção para mensurar o impacto geral do projeto Os instrumentos incluirão Reobservação Aplicação de um instrumento de observação semelhante ao do diagnóstico inicial para comparar o nível de desenvolvimento da linguagem oral antes e depois da intervenção Atividade de recontagem individual Solicitar a cada criança que reconte uma história conhecida ou uma das histórias contadas durante o projeto avaliando a fluência a coerência e a riqueza de detalhes Discussão com os professores Reunião formal com os professores para discutir os resultados observados e as mudanças percebidas no comportamento linguístico das crianças 10 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Atividade Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Diagnóstico e Planejamento X Sessões de Contação de Histórias 2xsemana X X X X X Atividades Complementares 2xsemana X X X X X Monitoramento e Ajustes X X X X X Avaliação Final e Relatório de Resultados X X 11 9 RESULTADOS ESPERADOS Com a implementação deste projeto de intervenção esperase que as crianças participantes demonstrem um avanço notável no desenvolvimento de sua linguagem oral Prevemos uma ampliação significativa do vocabulário visível no uso mais frequente de novas palavras em suas interações cotidianas e na compreensão de termos mais complexos apresentados nas histórias Além disso esperamos um aumento expressivo na participação ativa das crianças em rodas de conversa com maior iniciativa para expressar suas opiniões sentimentos e reações às narrativas Isso se manifestará em uma melhora na fluidez verbal e na capacidade de organização do pensamento permitindolhes construir frases mais elaboradas e coerentes A intervenção deverá também aprimorar a capacidade de compreensão e recontagem de narrativas com as crianças demonstrando maior coerência sequência lógica e riqueza de detalhes ao reproduzir as histórias ouvidas sinalizando uma escuta mais ativa e um processamento cognitivo aprimorado Por fim almejase despertar e consolidar o gosto pela leitura e pelas histórias incentivando as crianças a buscarem e explorarem livros de forma autônoma bem como a desenvolverem sua criatividade e imaginação em atividades de faz de conta e na criação de suas próprias narrativas contribuindo assim para seu desenvolvimento socioemocional e cognitivo de forma integral 12 REFERÊNCIAS ABRAMOVICH Fanny Literatura Infantil gostosuras e bobices 5 ed São Paulo Scipione 2004 KISHIMOTO Tizuko Morchida O Jogo e a Educação Infantil São Paulo Pioneira 1993 VYGOTSKY Lev Semenovich A Formação Social da Mente São Paulo Martins Fontes 1987 13 14 Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos O IMPACTO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL EM CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 2025 Cidade Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos Caso seja feito em dupla ou trio TÍTULOFrase sucinta que apresente o tema ou atividade a ser desenvolvida no seu projeto Projeto de Intervenção da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso da Segunda Graduação em Educação Física Bacharelado Faculdade Única EaD como requisito obrigatório para conclusão do curso Ano Cidade Segunda graduação em Pedagogia SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação 12 Situação Problema 13 Local da Intervenção 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção 2 OBJETIVOS 21 Geral 22 Específicos 3 JUSTIFICATIVA 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5 PERCURSO METODOLÓGICO 6 RECURSOS 7 AVALIAÇÃO 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 9 RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação Este projeto de intervenção propõe investigar e aplicar a contação de histórias como ferramenta pedagógica para estimular o desenvolvimento da linguagem oral em crianças na educação infantil A linguagem é a base para a interação social e o aprendizado e a fase da educação infantil é crucial para o estabelecimento de habilidades comunicativas sólidas A contação de histórias por ser uma atividade lúdica e envolvente surge como uma estratégia promissora para enriquecer o vocabulário aprimorar a articulação das palavras desenvolver a escuta ativa e incentivar a expressão verbal das crianças 12 Situação Problema Observase em muitas instituições de educação infantil a dificuldade de algumas crianças em se expressarem oralmente de forma clara e organizada apresentando vocabulário limitado dificuldade na construção de frases e pouca iniciativa para participar de conversas Essa situação pode impactar negativamente o processo de alfabetização e a socialização dessas crianças no ambiente escolar 13 Local da Intervenção A intervenção será realizada em uma turma de crianças de 4 a 5 anos de idade de uma instituição de educação infantil 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção Os sujeitos envolvidos na intervenção serão as crianças da turma de 4 a 5 anos os professores da turma e a coordenadora pedagógica da instituição que fornecerá o apoio institucional necessário 4 2 OBJETIVOS 21 Geral Estimular o desenvolvimento da linguagem oral em crianças da educação infantil por meio da implementação de atividades regulares de contação de histórias 22 Específicos Ampliar o vocabulário das crianças Incentivar a participação ativa das crianças em rodas de conversa e dramatizações póshistória Desenvolver a capacidade de compreensão e recontagem de narrativas 3 JUSTIFICATIVA A contação de histórias é uma prática ancestral que transcende culturas e gerações desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento infantil Na educação infantil essa ferramenta pedagógica se mostra extremamente valiosa para o desenvolvimento da linguagem oral pois permite que as crianças entrem em contato com diferentes estruturas linguísticas expandam seu vocabulário e aprimorem a escuta Além disso as histórias despertam a imaginação estimulam a criatividade e auxiliam no desenvolvimento socioemocional ao permitirem que as crianças explorem sentimentos valores e situações cotidianas de forma lúdica e segura Intervir com a contação de histórias neste contexto é essencial para proporcionar um ambiente rico em estímulos linguísticos contribuindo significativamente para o sucesso acadêmico e social das crianças no futuro 5 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O desenvolvimento da linguagem oral na educação infantil é um campo de estudo crucial na pedagogia com um vasto corpo de teorias que ressaltam sua importância na formação integral da criança A linguagem em sua essência transcende a mera comunicação ela é a base para o pensamento a aprendizagem e a interação social Nesse contexto a contação de histórias emerge como uma poderosa ferramenta pedagógica capaz de catalisar esse desenvolvimento de maneira lúdica e significativa fornecendo um ambiente rico em estímulos verbais e cognitivos Lev Vygotsky 1987 em sua renomada teoria sociocultural defende que o desenvolvimento da linguagem e do pensamento estão intrinsecamente ligados e são construídos por meio da interação social e da mediação Para Vygotsky a linguagem não é inata mas sim internalizada através da experiência cultural e das trocas com o ambiente A contação de histórias nesse sentido atua como um mediador essencial o narrador oferece à criança um andaime linguístico apresentando novas estruturas frasais vocabulário e conceitos em um contexto compreensível e envolvente o que permite à criança apropriarse desses elementos para o seu próprio uso e pensamento Fanny Abramovich 2004 uma das mais influentes pesquisadoras da literatura infantil no Brasil aprofunda a compreensão sobre o papel da contação de histórias ao considerála um ato de nutrição da alma e da mente Segundo a autora as narrativas vão muito além do entretenimento pois oferecem um universo de possibilidades para o desenvolvimento infantil Abramovich salienta que através das histórias as crianças não só ampliam seu repertório lexical como também aprimoram habilidades cruciais como a escuta atenta a memória a concentração e de forma vital a imaginação O prazer e o encantamento proporcionados pela narrativa oral criam um ambiente propício para que a aprendizagem da linguagem ocorra de forma prazerosa e significativa longe da memorização mecânica A contação de histórias também se conecta diretamente com a importância do brincar no desenvolvimento infantil um aspecto central na pedagogia de Tizuko Morchida Kishimoto 1993 Para Kishimoto o brincar é a linguagem fundamental da criança por meio da qual ela explora o mundo expressa seus sentimentos e constrói conhecimentos A contação de histórias se insere nesse universo lúdico convidando a criança à participação ativa Ao ser imersa em uma narrativa a criança é impulsionada a criar imagens mentais imaginar cenários personagens e acontecimentos o que estimula sua capacidade de representação simbólica e de criação Além disso a contação de histórias funciona como um potente disparador do faz de conta uma atividade lúdica que conforme Kishimoto 1993 é vital para o desenvolvimento da linguagem No faz de conta a criança experimenta diferentes papéis e situações comunicativas o que permite a ela ensaiar e aprimorar o uso da linguagem em diversos contextos sociais Essa experimentação lúdica facilita a apropriação de novos vocabulários e a construção de sentenças mais complexas de maneira orgânica e significativa contribuindo para a fluidez e a criatividade na expressão oral 6 A perspectiva da pedagogia libertadora de Paulo Freire 1996 embora não diretamente focada na contação de histórias oferece um arcabouço teórico complementar que valoriza a escuta ativa e o diálogo Freire defendia uma educação que partisse da realidade e da cultura dos educandos tornando o aprendizado mais relevante e engajador Nesse sentido as histórias ao frequentemente espelharem elementos do cotidiano e das vivências das crianças tornamse mais acessíveis e ressonantes Ao se identificarem com os personagens e as situações as crianças são incentivadas a expressar suas próprias experiências e sentimentos transformando a linguagem em um instrumento de conscientização e empoderamento Em suma a contação de histórias é uma estratégia pedagógica multifacetada que se alinha com diversas teorias do desenvolvimento infantil Ao promover a interação social Vygotsky o encantamento e a riqueza linguística Abramovich o brincar e o faz de conta Kishimoto e o diálogo contextualizado Freire ela cria um ambiente propício para a expansão do vocabulário o aprimoramento da expressão verbal o desenvolvimento da escuta ativa e o fomento da criatividade Essas habilidades são cruciais não apenas para a comunicação eficaz mas também para o sucesso acadêmico e para a plena inserção da criança no mundo letrado 5 PERCURSO METODOLÓGICO A intervenção será organizada em quatro fases sequenciais buscando a aplicação prática e o monitoramento do processo de desenvolvimento da linguagem oral Fase 1 Diagnóstico e Planejamento 1 semana Nesta fase será realizada uma observação inicial das crianças da turma para identificar o nível de desenvolvimento da linguagem oral de cada uma Isso incluirá a observação da participação em rodas de conversa da clareza na fala do vocabulário utilizado e da capacidade de expressar ideias Com base nesse diagnóstico será elaborado um cronograma detalhado das histórias a serem contadas e das atividades complementares considerando a faixa etária e os interesses das crianças Fase 2 Implementação das Sessões de Contação de Histórias 6 semanas Serão realizadas sessões de contação de histórias duas vezes por semana com duração de aproximadamente 2030 minutos cada As histórias serão selecionadas de acordo com a temática e a riqueza linguística buscando diversidade de gêneros e autores Cada sessão incluirá Momento de Preparação Criação de um ambiente acolhedor e convidativo para a história rodas de cadeiras uso de almofadas 7 Contação da História Utilização de recursos visuais fantoches dedoches livros ilustrados objetos diferentes entonações de voz e expressões faciais para tornar a narrativa mais envolvente PósContação Roda de Conversa Abertura para que as crianças expressem suas impressões sentimentos e entendimentos sobre a história Serão feitas perguntas abertas para estimular a reflexão e a expressão oral Atividades Complementares Realização de atividades lúdicas relacionadas à história como dramatizações desenhos recontagem coletiva da história criação de personagens com massinha entre outros visando consolidar o vocabulário e a compreensão Fase 3 Monitoramento e Ajustes Durante a Fase 2 Ao longo da implementação o desenvolvimento da linguagem oral das crianças será continuamente monitorado por meio de registros de observação Serão anotados os avanços no vocabulário na fluência verbal na capacidade de expressão e na participação nas atividades Esses registros permitirão identificar pontos de melhoria e realizar os ajustes necessários no planejamento das sessões de contação de histórias e nas atividades complementares Fase 4 Avaliação Final 1 semana Ao término das 6 semanas de intervenção será realizada uma avaliação final para verificar o impacto da contação de histórias no desenvolvimento da linguagem oral das crianças Essa avaliação incluirá uma nova observação do desempenho das crianças nas atividades de linguagem comparando com o diagnóstico inicial Além disso serão realizadas entrevistas informais com os professores da turma para coletar suas percepções sobre os avanços observados 8 6 RECURSOS Recursos Humanos Pedagogoa responsável pela intervenção Responsável pelo planejamento execução e avaliação do projeto Professores da turma Colaboradores no acompanhamento das crianças e no reforço das atividades propostas Coordenadora Pedagógica Apoio institucional e acompanhamento do desenvolvimento do projeto Recursos Materiais Livros de histórias infantis variados e adequados à faixa etária Fantoches dedoches bonecos e outros materiais para dramatização Materiais de papelaria papel lápis de cor giz de cera tinta para as atividades complementares Tapetes almofadas ou outros itens que tornem o ambiente de contação de histórias mais aconchegante Equipamento de áudio opcional para músicas ou sons relacionados às histórias Câmera ou celular para registro fotográficovideográfico com autorização Caderno de campo para registros de observação 9 7 AVALIAÇÃO A avaliação do projeto será de caráter formativo e somativo buscando verificar o processo de desenvolvimento da linguagem oral e o alcance dos objetivos propostos Avaliação Formativa Será realizada de forma contínua durante as sessões de contação de histórias e atividades complementares Os instrumentos incluirão Observação participante Registro sistemático do engajamento das crianças da qualidade de suas intervenções verbais do uso de novo vocabulário e da capacidade de recontagem de histórias Registros anedóticos Anotações pontuais sobre comportamentos e expressões linguísticas significativas das crianças Feedback dos professores Conversas informais com os professores da turma sobre o progresso das crianças Avaliação Somativa Será realizada ao final da intervenção para mensurar o impacto geral do projeto Os instrumentos incluirão Reobservação Aplicação de um instrumento de observação semelhante ao do diagnóstico inicial para comparar o nível de desenvolvimento da linguagem oral antes e depois da intervenção Atividade de recontagem individual Solicitar a cada criança que reconte uma história conhecida ou uma das histórias contadas durante o projeto avaliando a fluência a coerência e a riqueza de detalhes Discussão com os professores Reunião formal com os professores para discutir os resultados observados e as mudanças percebidas no comportamento linguístico das crianças 10 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Atividade Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Diagnóstico e Planejamento X Sessões de Contação de Histórias 2xsemana X X X X X Atividades Complementares 2xsemana X X X X X Monitoramento e Ajustes X X X X X Avaliação Final e Relatório de Resultados X X 11 9 RESULTADOS ESPERADOS Com a implementação deste projeto de intervenção esperase que as crianças participantes demonstrem um avanço notável no desenvolvimento de sua linguagem oral Prevemos uma ampliação significativa do vocabulário visível no uso mais frequente de novas palavras em suas interações cotidianas e na compreensão de termos mais complexos apresentados nas histórias Além disso esperamos um aumento expressivo na participação ativa das crianças em rodas de conversa com maior iniciativa para expressar suas opiniões sentimentos e reações às narrativas Isso se manifestará em uma melhora na fluidez verbal e na capacidade de organização do pensamento permitindolhes construir frases mais elaboradas e coerentes A intervenção deverá também aprimorar a capacidade de compreensão e recontagem de narrativas com as crianças demonstrando maior coerência sequência lógica e riqueza de detalhes ao reproduzir as histórias ouvidas sinalizando uma escuta mais ativa e um processamento cognitivo aprimorado Por fim almejase despertar e consolidar o gosto pela leitura e pelas histórias incentivando as crianças a buscarem e explorarem livros de forma autônoma bem como a desenvolverem sua criatividade e imaginação em atividades de faz de conta e na criação de suas próprias narrativas contribuindo assim para seu desenvolvimento socioemocional e cognitivo de forma integral 12 REFERÊNCIAS ABRAMOVICH Fanny Literatura Infantil gostosuras e bobices 5 ed São Paulo Scipione 2004 KISHIMOTO Tizuko Morchida O Jogo e a Educação Infantil São Paulo Pioneira 1993 VYGOTSKY Lev Semenovich A Formação Social da Mente São Paulo Martins Fontes 1987 13 14
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Clicar 2x aqui e colocar o nome do seu curso Ex Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos TÍTULO Frase sucinta que apresente o tema ou atividade a ser desenvolvida no seu projeto Exemplo Dificuldade de aprendizagem nos Anos Inicias como intervir Clicar 2x aqui e colocar o nome do seu curso Ex Segunda graduação em Pedagogia Ano Cidade Nome completo dos alunos Caso seja feito em dupla ou trio TÍTULOFrase sucinta que apresente o tema ou atividade a ser desenvolvida no seu projeto Projeto de Intervenção da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso da Segunda Graduação em Educação Física Bacharelado Faculdade Única EaD como requisito obrigatório para conclusão do curso Clicar 2x aqui e colocar o nome do seu curso Ex Segunda graduação em Pedagogia Ano Cidade SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação 12 Situação Problema 13 Local da Intervenção 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção 2 OBJETIVOS 21 Geral 22 Específicos 3 JUSTIFICATIVA 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5 PERCURSO METODOLÓGICO 6 RECURSOS 7 AVALIAÇÃO 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 9 RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação 12 Situação Problema Qual a situação que precisa ser melhorada ou modificada 13 Local da Intervenção 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção Quem serão os sujeitos que participarão da intervenção A introdução é a parte do trabalho em que o assunto é apresentado como um todo sem muitos detalhes É o momento em que você explica para o leitor o que será feito como será feito e os objetivos ou seja uma breve explicação dos motivos que oa levaram a executar esse trabalho É aqui que o leitor entende e compreende a sua proposta Tente ser convincente A sua introdução precisa convencer o leitor de que seu projeto é muito interessante e deve ser lido na íntegra Uma dica importante A introdução deve ser construída quando todo o projeto estiver pronto Seja sucintoa e organizadoa nas ideias Solicitamos gentilmente que consultem a página 4 do livro didático para obter informações sobre as áreas pertinentes ao curso de cada um 4 5 2 OBJETIVOS 21 Geral Nessa seção você descreverá qual é o objetivo principal da sua atividade Os objetivos devem começar com um verbo que exprima uma ação 22 Específicos Essa seção consiste nos desdobramentos do objetivo geral É escrita em forma de tópicos Tenha clareza do que você quer desenvolver com a atividade proposta Pense em 2 ou 3 objetivos no máximo não mais do que isso Sugestões de verbos Observe os níveis dos verbos de conhecer até avaliar Verifique qual deles você quer que seja desenvolvido na sua pesquisa Ao término da atividade você deverá ser capaz de descrever comparar expressar recordar etc Gentileza apagar este quadro Fonte httpswwwbiblioteconomiadigitalcombr201208ataxonomiadebloomverboseoshtml 6 3 JUSTIFICATIVA Nesta seção você precisa explicar em forma de texto porque irá realizar a atividade escolhida Quais as vantagens dessa atividade para o desenvolvimento do seu conhecimento Seja muito convincente 7 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Fundamentação Teórica permitirá embasamento científico para compreender as características do problema levantado e consequentemente te permitirá buscar estratégias para propor a intervenção após a análise do problema Portanto devese apresentar o ponto de vista de outros estudiosos sobre o que está sendo explorado Ou seja buscar ideias de autores através de todos os tipos de citações Mínimo 1 lauda e máximo 2 Texto corrido gentileza não usar tópicos 8 5 PERCURSO METODOLÓGICO Neste item o a acadêmico a irá detalhar como será realizada a intervenção mostrando cada fase que contribuirá para o alcance dos objetivos Explicando de forma didática como colocaria em prática a sua proposta de intervenção Deve definir todo processo em fases ou passos descrevendo cada uma delas como deverá acontecer Volte aos objetivos específicos para ter uma visão mais clara das ações que propôs para alcançar o objetivo geral 9 6 RECURSOS Este item é reservado para que você relacione os recursos humano e materiais que serão necessários para o desenvolvimento da intervenção De acordo com o que foi citado no percurso metodológico 10 7 AVALIAÇÃO Citar quais serão os instrumentos de avaliação que serão utilizados para verificar se os objetivos propostos foram alcançados descrevendo assim como se pretende avaliar o trabalho desenvolvido Lembrese dos tipos de avaliação de aprendizagem que você aprendeu e como elas poderão ser aplicadas 11 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES O cronograma é importante para delimitar o trabalho em sentido temporal pois determinará o princípio o meio e o fim das atividades a serem desenvolvidas Ele consiste na previsão de tempo dias semanas quinzenas meses etc que será gasto na realização do trabalho Este item está diretamente relacionado ao Percurso Metodológico em que serão apresentadas as atividades que caracterizam a prática da intervenção Desta forma as atividades e os períodos em que deverão ser cumpridas serão determinados com base nas peculiaridades de cada proposta de trabalho 12 9 RESULTADOS ESPERADOS Neste item você colocará o que se espera alcançar com o desenvolvimento da proposta de intervenção Embora não o coloque em prática tornase importante prever a partir de tudo que foi proposto quais seriam as expectativas ao final do desenvolvimento do Projeto de Intervenção 13 REFERÊNCIAS As Referências dizem respeito às obras utilizadas e citadas em qualquer parte do Projeto de Intervenção PI Assim as obras que somente deram ideias para escrever mas que seus autores não foram citados durante o texto não devem ser relacionados nesta lista Neste item oa acadêmicoa relacionará os livros capítulos de livro revista artigos e todo tipo de material relacionado ao assunto escolhido que foram utilizados no projeto seguindo fielmente as normas da ABNT NBR 6023 ASSOCIAÇÃOBRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2002b 14 Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos O IMPACTO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL EM CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 2025 Cidade Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos Caso seja feito em dupla ou trio TÍTULOFrase sucinta que apresente o tema ou atividade a ser desenvolvida no seu projeto Projeto de Intervenção da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso da Segunda Graduação em Educação Física Bacharelado Faculdade Única EaD como requisito obrigatório para conclusão do curso Ano Cidade Segunda graduação em Pedagogia SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação 12 Situação Problema 13 Local da Intervenção 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção 2 OBJETIVOS 21 Geral 22 Específicos 3 JUSTIFICATIVA 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5 PERCURSO METODOLÓGICO 6 RECURSOS 7 AVALIAÇÃO 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 9 RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação Este projeto de intervenção propõe investigar e aplicar a contação de histórias como ferramenta pedagógica para estimular o desenvolvimento da linguagem oral em crianças na educação infantil A linguagem é a base para a interação social e o aprendizado e a fase da educação infantil é crucial para o estabelecimento de habilidades comunicativas sólidas A contação de histórias por ser uma atividade lúdica e envolvente surge como uma estratégia promissora para enriquecer o vocabulário aprimorar a articulação das palavras desenvolver a escuta ativa e incentivar a expressão verbal das crianças 12 Situação Problema Observase em muitas instituições de educação infantil a dificuldade de algumas crianças em se expressarem oralmente de forma clara e organizada apresentando vocabulário limitado dificuldade na construção de frases e pouca iniciativa para participar de conversas Essa situação pode impactar negativamente o processo de alfabetização e a socialização dessas crianças no ambiente escolar 13 Local da Intervenção A intervenção será realizada em uma turma de crianças de 4 a 5 anos de idade de uma instituição de educação infantil 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção Os sujeitos envolvidos na intervenção serão as crianças da turma de 4 a 5 anos os professores da turma e a coordenadora pedagógica da instituição que fornecerá o apoio institucional necessário 4 2 OBJETIVOS 21 Geral Estimular o desenvolvimento da linguagem oral em crianças da educação infantil por meio da implementação de atividades regulares de contação de histórias 22 Específicos Ampliar o vocabulário das crianças Incentivar a participação ativa das crianças em rodas de conversa e dramatizações póshistória Desenvolver a capacidade de compreensão e recontagem de narrativas 3 JUSTIFICATIVA A contação de histórias é uma prática ancestral que transcende culturas e gerações desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento infantil Na educação infantil essa ferramenta pedagógica se mostra extremamente valiosa para o desenvolvimento da linguagem oral pois permite que as crianças entrem em contato com diferentes estruturas linguísticas expandam seu vocabulário e aprimorem a escuta Além disso as histórias despertam a imaginação estimulam a criatividade e auxiliam no desenvolvimento socioemocional ao permitirem que as crianças explorem sentimentos valores e situações cotidianas de forma lúdica e segura Intervir com a contação de histórias neste contexto é essencial para proporcionar um ambiente rico em estímulos linguísticos contribuindo significativamente para o sucesso acadêmico e social das crianças no futuro 5 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O desenvolvimento da linguagem oral na educação infantil é um campo de estudo crucial na pedagogia com um vasto corpo de teorias que ressaltam sua importância na formação integral da criança A linguagem em sua essência transcende a mera comunicação ela é a base para o pensamento a aprendizagem e a interação social Nesse contexto a contação de histórias emerge como uma poderosa ferramenta pedagógica capaz de catalisar esse desenvolvimento de maneira lúdica e significativa fornecendo um ambiente rico em estímulos verbais e cognitivos Lev Vygotsky 1987 em sua renomada teoria sociocultural defende que o desenvolvimento da linguagem e do pensamento estão intrinsecamente ligados e são construídos por meio da interação social e da mediação Para Vygotsky a linguagem não é inata mas sim internalizada através da experiência cultural e das trocas com o ambiente A contação de histórias nesse sentido atua como um mediador essencial o narrador oferece à criança um andaime linguístico apresentando novas estruturas frasais vocabulário e conceitos em um contexto compreensível e envolvente o que permite à criança apropriarse desses elementos para o seu próprio uso e pensamento Fanny Abramovich 2004 uma das mais influentes pesquisadoras da literatura infantil no Brasil aprofunda a compreensão sobre o papel da contação de histórias ao considerála um ato de nutrição da alma e da mente Segundo a autora as narrativas vão muito além do entretenimento pois oferecem um universo de possibilidades para o desenvolvimento infantil Abramovich salienta que através das histórias as crianças não só ampliam seu repertório lexical como também aprimoram habilidades cruciais como a escuta atenta a memória a concentração e de forma vital a imaginação O prazer e o encantamento proporcionados pela narrativa oral criam um ambiente propício para que a aprendizagem da linguagem ocorra de forma prazerosa e significativa longe da memorização mecânica A contação de histórias também se conecta diretamente com a importância do brincar no desenvolvimento infantil um aspecto central na pedagogia de Tizuko Morchida Kishimoto 1993 Para Kishimoto o brincar é a linguagem fundamental da criança por meio da qual ela explora o mundo expressa seus sentimentos e constrói conhecimentos A contação de histórias se insere nesse universo lúdico convidando a criança à participação ativa Ao ser imersa em uma narrativa a criança é impulsionada a criar imagens mentais imaginar cenários personagens e acontecimentos o que estimula sua capacidade de representação simbólica e de criação Além disso a contação de histórias funciona como um potente disparador do faz de conta uma atividade lúdica que conforme Kishimoto 1993 é vital para o desenvolvimento da linguagem No faz de conta a criança experimenta diferentes papéis e situações comunicativas o que permite a ela ensaiar e aprimorar o uso da linguagem em diversos contextos sociais Essa experimentação lúdica facilita a apropriação de novos vocabulários e a construção de sentenças mais complexas de maneira orgânica e significativa contribuindo para a fluidez e a criatividade na expressão oral A perspectiva da pedagogia libertadora de Paulo Freire 1996 embora não diretamente focada na contação de histórias oferece um arcabouço teórico complementar que valoriza a escuta ativa e o diálogo Freire defendia uma educação que partisse da realidade e da cultura dos educandos tornando o aprendizado mais 6 relevante e engajador Nesse sentido as histórias ao frequentemente espelharem elementos do cotidiano e das vivências das crianças tornamse mais acessíveis e ressonantes Ao se identificarem com os personagens e as situações as crianças são incentivadas a expressar suas próprias experiências e sentimentos transformando a linguagem em um instrumento de conscientização e empoderamento Em suma a contação de histórias é uma estratégia pedagógica multifacetada que se alinha com diversas teorias do desenvolvimento infantil Ao promover a interação social Vygotsky o encantamento e a riqueza linguística Abramovich o brincar e o faz de conta Kishimoto e o diálogo contextualizado Freire ela cria um ambiente propício para a expansão do vocabulário o aprimoramento da expressão verbal o desenvolvimento da escuta ativa e o fomento da criatividade Essas habilidades são cruciais não apenas para a comunicação eficaz mas também para o sucesso acadêmico e para a plena inserção da criança no mundo letrado 5 PERCURSO METODOLÓGICO A intervenção será organizada em quatro fases sequenciais buscando a aplicação prática e o monitoramento do processo de desenvolvimento da linguagem oral Fase 1 Diagnóstico e Planejamento 1 semana Nesta fase será realizada uma observação inicial das crianças da turma para identificar o nível de desenvolvimento da linguagem oral de cada uma Isso incluirá a observação da participação em rodas de conversa da clareza na fala do vocabulário utilizado e da capacidade de expressar ideias Com base nesse diagnóstico será elaborado um cronograma detalhado das histórias a serem contadas e das atividades complementares considerando a faixa etária e os interesses das crianças Fase 2 Implementação das Sessões de Contação de Histórias 6 semanas Serão realizadas sessões de contação de histórias duas vezes por semana com duração de aproximadamente 2030 minutos cada As histórias serão selecionadas de acordo com a temática e a riqueza linguística buscando diversidade de gêneros e autores Cada sessão incluirá Momento de Preparação Criação de um ambiente acolhedor e convidativo para a história rodas de cadeiras uso de almofadas Contação da História Utilização de recursos visuais fantoches dedoches livros ilustrados objetos diferentes entonações de voz e expressões faciais para tornar a narrativa mais envolvente 7 PósContação Roda de Conversa Abertura para que as crianças expressem suas impressões sentimentos e entendimentos sobre a história Serão feitas perguntas abertas para estimular a reflexão e a expressão oral Atividades Complementares Realização de atividades lúdicas relacionadas à história como dramatizações desenhos recontagem coletiva da história criação de personagens com massinha entre outros visando consolidar o vocabulário e a compreensão Fase 3 Monitoramento e Ajustes Durante a Fase 2 Ao longo da implementação o desenvolvimento da linguagem oral das crianças será continuamente monitorado por meio de registros de observação Serão anotados os avanços no vocabulário na fluência verbal na capacidade de expressão e na participação nas atividades Esses registros permitirão identificar pontos de melhoria e realizar os ajustes necessários no planejamento das sessões de contação de histórias e nas atividades complementares Fase 4 Avaliação Final 1 semana Ao término das 6 semanas de intervenção será realizada uma avaliação final para verificar o impacto da contação de histórias no desenvolvimento da linguagem oral das crianças Essa avaliação incluirá uma nova observação do desempenho das crianças nas atividades de linguagem comparando com o diagnóstico inicial Além disso serão realizadas entrevistas informais com os professores da turma para coletar suas percepções sobre os avanços observados 8 6 RECURSOS Recursos Humanos Pedagogoa responsável pela intervenção Responsável pelo planejamento execução e avaliação do projeto Professores da turma Colaboradores no acompanhamento das crianças e no reforço das atividades propostas Coordenadora Pedagógica Apoio institucional e acompanhamento do desenvolvimento do projeto Recursos Materiais Livros de histórias infantis variados e adequados à faixa etária Fantoches dedoches bonecos e outros materiais para dramatização Materiais de papelaria papel lápis de cor giz de cera tinta para as atividades complementares Tapetes almofadas ou outros itens que tornem o ambiente de contação de histórias mais aconchegante Equipamento de áudio opcional para músicas ou sons relacionados às histórias Câmera ou celular para registro fotográficovideográfico com autorização Caderno de campo para registros de observação 9 7 AVALIAÇÃO A avaliação do projeto será de caráter formativo e somativo buscando verificar o processo de desenvolvimento da linguagem oral e o alcance dos objetivos propostos Avaliação Formativa Será realizada de forma contínua durante as sessões de contação de histórias e atividades complementares Os instrumentos incluirão Observação participante Registro sistemático do engajamento das crianças da qualidade de suas intervenções verbais do uso de novo vocabulário e da capacidade de recontagem de histórias Registros anedóticos Anotações pontuais sobre comportamentos e expressões linguísticas significativas das crianças Feedback dos professores Conversas informais com os professores da turma sobre o progresso das crianças Avaliação Somativa Será realizada ao final da intervenção para mensurar o impacto geral do projeto Os instrumentos incluirão Reobservação Aplicação de um instrumento de observação semelhante ao do diagnóstico inicial para comparar o nível de desenvolvimento da linguagem oral antes e depois da intervenção Atividade de recontagem individual Solicitar a cada criança que reconte uma história conhecida ou uma das histórias contadas durante o projeto avaliando a fluência a coerência e a riqueza de detalhes Discussão com os professores Reunião formal com os professores para discutir os resultados observados e as mudanças percebidas no comportamento linguístico das crianças 10 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Atividade Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Diagnóstico e Planejamento X Sessões de Contação de Histórias 2xsemana X X X X X Atividades Complementares 2xsemana X X X X X Monitoramento e Ajustes X X X X X Avaliação Final e Relatório de Resultados X X 11 9 RESULTADOS ESPERADOS Com a implementação deste projeto de intervenção esperase que as crianças participantes demonstrem um avanço notável no desenvolvimento de sua linguagem oral Prevemos uma ampliação significativa do vocabulário visível no uso mais frequente de novas palavras em suas interações cotidianas e na compreensão de termos mais complexos apresentados nas histórias Além disso esperamos um aumento expressivo na participação ativa das crianças em rodas de conversa com maior iniciativa para expressar suas opiniões sentimentos e reações às narrativas Isso se manifestará em uma melhora na fluidez verbal e na capacidade de organização do pensamento permitindolhes construir frases mais elaboradas e coerentes A intervenção deverá também aprimorar a capacidade de compreensão e recontagem de narrativas com as crianças demonstrando maior coerência sequência lógica e riqueza de detalhes ao reproduzir as histórias ouvidas sinalizando uma escuta mais ativa e um processamento cognitivo aprimorado Por fim almejase despertar e consolidar o gosto pela leitura e pelas histórias incentivando as crianças a buscarem e explorarem livros de forma autônoma bem como a desenvolverem sua criatividade e imaginação em atividades de faz de conta e na criação de suas próprias narrativas contribuindo assim para seu desenvolvimento socioemocional e cognitivo de forma integral 12 REFERÊNCIAS ABRAMOVICH Fanny Literatura Infantil gostosuras e bobices 5 ed São Paulo Scipione 2004 KISHIMOTO Tizuko Morchida O Jogo e a Educação Infantil São Paulo Pioneira 1993 VYGOTSKY Lev Semenovich A Formação Social da Mente São Paulo Martins Fontes 1987 13 14 Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos O IMPACTO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL EM CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 2025 Cidade Segunda graduação em Pedagogia Nome completo dos alunos Caso seja feito em dupla ou trio TÍTULOFrase sucinta que apresente o tema ou atividade a ser desenvolvida no seu projeto Projeto de Intervenção da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso da Segunda Graduação em Educação Física Bacharelado Faculdade Única EaD como requisito obrigatório para conclusão do curso Ano Cidade Segunda graduação em Pedagogia SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação 12 Situação Problema 13 Local da Intervenção 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção 2 OBJETIVOS 21 Geral 22 Específicos 3 JUSTIFICATIVA 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5 PERCURSO METODOLÓGICO 6 RECURSOS 7 AVALIAÇÃO 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 9 RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS 1 INTRODUÇÃO 11 Apresentação Este projeto de intervenção propõe investigar e aplicar a contação de histórias como ferramenta pedagógica para estimular o desenvolvimento da linguagem oral em crianças na educação infantil A linguagem é a base para a interação social e o aprendizado e a fase da educação infantil é crucial para o estabelecimento de habilidades comunicativas sólidas A contação de histórias por ser uma atividade lúdica e envolvente surge como uma estratégia promissora para enriquecer o vocabulário aprimorar a articulação das palavras desenvolver a escuta ativa e incentivar a expressão verbal das crianças 12 Situação Problema Observase em muitas instituições de educação infantil a dificuldade de algumas crianças em se expressarem oralmente de forma clara e organizada apresentando vocabulário limitado dificuldade na construção de frases e pouca iniciativa para participar de conversas Essa situação pode impactar negativamente o processo de alfabetização e a socialização dessas crianças no ambiente escolar 13 Local da Intervenção A intervenção será realizada em uma turma de crianças de 4 a 5 anos de idade de uma instituição de educação infantil 14 Sujeitos Envolvidos na Intervenção Os sujeitos envolvidos na intervenção serão as crianças da turma de 4 a 5 anos os professores da turma e a coordenadora pedagógica da instituição que fornecerá o apoio institucional necessário 4 2 OBJETIVOS 21 Geral Estimular o desenvolvimento da linguagem oral em crianças da educação infantil por meio da implementação de atividades regulares de contação de histórias 22 Específicos Ampliar o vocabulário das crianças Incentivar a participação ativa das crianças em rodas de conversa e dramatizações póshistória Desenvolver a capacidade de compreensão e recontagem de narrativas 3 JUSTIFICATIVA A contação de histórias é uma prática ancestral que transcende culturas e gerações desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento infantil Na educação infantil essa ferramenta pedagógica se mostra extremamente valiosa para o desenvolvimento da linguagem oral pois permite que as crianças entrem em contato com diferentes estruturas linguísticas expandam seu vocabulário e aprimorem a escuta Além disso as histórias despertam a imaginação estimulam a criatividade e auxiliam no desenvolvimento socioemocional ao permitirem que as crianças explorem sentimentos valores e situações cotidianas de forma lúdica e segura Intervir com a contação de histórias neste contexto é essencial para proporcionar um ambiente rico em estímulos linguísticos contribuindo significativamente para o sucesso acadêmico e social das crianças no futuro 5 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O desenvolvimento da linguagem oral na educação infantil é um campo de estudo crucial na pedagogia com um vasto corpo de teorias que ressaltam sua importância na formação integral da criança A linguagem em sua essência transcende a mera comunicação ela é a base para o pensamento a aprendizagem e a interação social Nesse contexto a contação de histórias emerge como uma poderosa ferramenta pedagógica capaz de catalisar esse desenvolvimento de maneira lúdica e significativa fornecendo um ambiente rico em estímulos verbais e cognitivos Lev Vygotsky 1987 em sua renomada teoria sociocultural defende que o desenvolvimento da linguagem e do pensamento estão intrinsecamente ligados e são construídos por meio da interação social e da mediação Para Vygotsky a linguagem não é inata mas sim internalizada através da experiência cultural e das trocas com o ambiente A contação de histórias nesse sentido atua como um mediador essencial o narrador oferece à criança um andaime linguístico apresentando novas estruturas frasais vocabulário e conceitos em um contexto compreensível e envolvente o que permite à criança apropriarse desses elementos para o seu próprio uso e pensamento Fanny Abramovich 2004 uma das mais influentes pesquisadoras da literatura infantil no Brasil aprofunda a compreensão sobre o papel da contação de histórias ao considerála um ato de nutrição da alma e da mente Segundo a autora as narrativas vão muito além do entretenimento pois oferecem um universo de possibilidades para o desenvolvimento infantil Abramovich salienta que através das histórias as crianças não só ampliam seu repertório lexical como também aprimoram habilidades cruciais como a escuta atenta a memória a concentração e de forma vital a imaginação O prazer e o encantamento proporcionados pela narrativa oral criam um ambiente propício para que a aprendizagem da linguagem ocorra de forma prazerosa e significativa longe da memorização mecânica A contação de histórias também se conecta diretamente com a importância do brincar no desenvolvimento infantil um aspecto central na pedagogia de Tizuko Morchida Kishimoto 1993 Para Kishimoto o brincar é a linguagem fundamental da criança por meio da qual ela explora o mundo expressa seus sentimentos e constrói conhecimentos A contação de histórias se insere nesse universo lúdico convidando a criança à participação ativa Ao ser imersa em uma narrativa a criança é impulsionada a criar imagens mentais imaginar cenários personagens e acontecimentos o que estimula sua capacidade de representação simbólica e de criação Além disso a contação de histórias funciona como um potente disparador do faz de conta uma atividade lúdica que conforme Kishimoto 1993 é vital para o desenvolvimento da linguagem No faz de conta a criança experimenta diferentes papéis e situações comunicativas o que permite a ela ensaiar e aprimorar o uso da linguagem em diversos contextos sociais Essa experimentação lúdica facilita a apropriação de novos vocabulários e a construção de sentenças mais complexas de maneira orgânica e significativa contribuindo para a fluidez e a criatividade na expressão oral 6 A perspectiva da pedagogia libertadora de Paulo Freire 1996 embora não diretamente focada na contação de histórias oferece um arcabouço teórico complementar que valoriza a escuta ativa e o diálogo Freire defendia uma educação que partisse da realidade e da cultura dos educandos tornando o aprendizado mais relevante e engajador Nesse sentido as histórias ao frequentemente espelharem elementos do cotidiano e das vivências das crianças tornamse mais acessíveis e ressonantes Ao se identificarem com os personagens e as situações as crianças são incentivadas a expressar suas próprias experiências e sentimentos transformando a linguagem em um instrumento de conscientização e empoderamento Em suma a contação de histórias é uma estratégia pedagógica multifacetada que se alinha com diversas teorias do desenvolvimento infantil Ao promover a interação social Vygotsky o encantamento e a riqueza linguística Abramovich o brincar e o faz de conta Kishimoto e o diálogo contextualizado Freire ela cria um ambiente propício para a expansão do vocabulário o aprimoramento da expressão verbal o desenvolvimento da escuta ativa e o fomento da criatividade Essas habilidades são cruciais não apenas para a comunicação eficaz mas também para o sucesso acadêmico e para a plena inserção da criança no mundo letrado 5 PERCURSO METODOLÓGICO A intervenção será organizada em quatro fases sequenciais buscando a aplicação prática e o monitoramento do processo de desenvolvimento da linguagem oral Fase 1 Diagnóstico e Planejamento 1 semana Nesta fase será realizada uma observação inicial das crianças da turma para identificar o nível de desenvolvimento da linguagem oral de cada uma Isso incluirá a observação da participação em rodas de conversa da clareza na fala do vocabulário utilizado e da capacidade de expressar ideias Com base nesse diagnóstico será elaborado um cronograma detalhado das histórias a serem contadas e das atividades complementares considerando a faixa etária e os interesses das crianças Fase 2 Implementação das Sessões de Contação de Histórias 6 semanas Serão realizadas sessões de contação de histórias duas vezes por semana com duração de aproximadamente 2030 minutos cada As histórias serão selecionadas de acordo com a temática e a riqueza linguística buscando diversidade de gêneros e autores Cada sessão incluirá Momento de Preparação Criação de um ambiente acolhedor e convidativo para a história rodas de cadeiras uso de almofadas 7 Contação da História Utilização de recursos visuais fantoches dedoches livros ilustrados objetos diferentes entonações de voz e expressões faciais para tornar a narrativa mais envolvente PósContação Roda de Conversa Abertura para que as crianças expressem suas impressões sentimentos e entendimentos sobre a história Serão feitas perguntas abertas para estimular a reflexão e a expressão oral Atividades Complementares Realização de atividades lúdicas relacionadas à história como dramatizações desenhos recontagem coletiva da história criação de personagens com massinha entre outros visando consolidar o vocabulário e a compreensão Fase 3 Monitoramento e Ajustes Durante a Fase 2 Ao longo da implementação o desenvolvimento da linguagem oral das crianças será continuamente monitorado por meio de registros de observação Serão anotados os avanços no vocabulário na fluência verbal na capacidade de expressão e na participação nas atividades Esses registros permitirão identificar pontos de melhoria e realizar os ajustes necessários no planejamento das sessões de contação de histórias e nas atividades complementares Fase 4 Avaliação Final 1 semana Ao término das 6 semanas de intervenção será realizada uma avaliação final para verificar o impacto da contação de histórias no desenvolvimento da linguagem oral das crianças Essa avaliação incluirá uma nova observação do desempenho das crianças nas atividades de linguagem comparando com o diagnóstico inicial Além disso serão realizadas entrevistas informais com os professores da turma para coletar suas percepções sobre os avanços observados 8 6 RECURSOS Recursos Humanos Pedagogoa responsável pela intervenção Responsável pelo planejamento execução e avaliação do projeto Professores da turma Colaboradores no acompanhamento das crianças e no reforço das atividades propostas Coordenadora Pedagógica Apoio institucional e acompanhamento do desenvolvimento do projeto Recursos Materiais Livros de histórias infantis variados e adequados à faixa etária Fantoches dedoches bonecos e outros materiais para dramatização Materiais de papelaria papel lápis de cor giz de cera tinta para as atividades complementares Tapetes almofadas ou outros itens que tornem o ambiente de contação de histórias mais aconchegante Equipamento de áudio opcional para músicas ou sons relacionados às histórias Câmera ou celular para registro fotográficovideográfico com autorização Caderno de campo para registros de observação 9 7 AVALIAÇÃO A avaliação do projeto será de caráter formativo e somativo buscando verificar o processo de desenvolvimento da linguagem oral e o alcance dos objetivos propostos Avaliação Formativa Será realizada de forma contínua durante as sessões de contação de histórias e atividades complementares Os instrumentos incluirão Observação participante Registro sistemático do engajamento das crianças da qualidade de suas intervenções verbais do uso de novo vocabulário e da capacidade de recontagem de histórias Registros anedóticos Anotações pontuais sobre comportamentos e expressões linguísticas significativas das crianças Feedback dos professores Conversas informais com os professores da turma sobre o progresso das crianças Avaliação Somativa Será realizada ao final da intervenção para mensurar o impacto geral do projeto Os instrumentos incluirão Reobservação Aplicação de um instrumento de observação semelhante ao do diagnóstico inicial para comparar o nível de desenvolvimento da linguagem oral antes e depois da intervenção Atividade de recontagem individual Solicitar a cada criança que reconte uma história conhecida ou uma das histórias contadas durante o projeto avaliando a fluência a coerência e a riqueza de detalhes Discussão com os professores Reunião formal com os professores para discutir os resultados observados e as mudanças percebidas no comportamento linguístico das crianças 10 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Atividade Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Diagnóstico e Planejamento X Sessões de Contação de Histórias 2xsemana X X X X X Atividades Complementares 2xsemana X X X X X Monitoramento e Ajustes X X X X X Avaliação Final e Relatório de Resultados X X 11 9 RESULTADOS ESPERADOS Com a implementação deste projeto de intervenção esperase que as crianças participantes demonstrem um avanço notável no desenvolvimento de sua linguagem oral Prevemos uma ampliação significativa do vocabulário visível no uso mais frequente de novas palavras em suas interações cotidianas e na compreensão de termos mais complexos apresentados nas histórias Além disso esperamos um aumento expressivo na participação ativa das crianças em rodas de conversa com maior iniciativa para expressar suas opiniões sentimentos e reações às narrativas Isso se manifestará em uma melhora na fluidez verbal e na capacidade de organização do pensamento permitindolhes construir frases mais elaboradas e coerentes A intervenção deverá também aprimorar a capacidade de compreensão e recontagem de narrativas com as crianças demonstrando maior coerência sequência lógica e riqueza de detalhes ao reproduzir as histórias ouvidas sinalizando uma escuta mais ativa e um processamento cognitivo aprimorado Por fim almejase despertar e consolidar o gosto pela leitura e pelas histórias incentivando as crianças a buscarem e explorarem livros de forma autônoma bem como a desenvolverem sua criatividade e imaginação em atividades de faz de conta e na criação de suas próprias narrativas contribuindo assim para seu desenvolvimento socioemocional e cognitivo de forma integral 12 REFERÊNCIAS ABRAMOVICH Fanny Literatura Infantil gostosuras e bobices 5 ed São Paulo Scipione 2004 KISHIMOTO Tizuko Morchida O Jogo e a Educação Infantil São Paulo Pioneira 1993 VYGOTSKY Lev Semenovich A Formação Social da Mente São Paulo Martins Fontes 1987 13 14