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Engenharia Elétrica ·
Gestão de Pessoas
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GESTÃO DE PESSOAS Pessoas grupos e equipes Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto você será capaz de Diferenciar grupo de equipe de trabalho Identificar os estágios no processo de constituição de uma equipe Reconhecer a importância da formação de equipes no ambiente empresarial Introdução O ser humano por natureza apresenta uma tendência à organização em grupos Essa característica juntamente à capacidade de aprendizagem e adaptação garantiu sua sobrevivência ao longo do tempo desde as eras mais primitivas A vida em grupo atende a algumas de suas demandas objetivas como a ampliação de capacidades e demandas subjetivas como sentimentos de filiação e pertencimento Essa tendência da vida humana também é observada nas práticas ocupacionais e nos modos de organização do trabalho seja em estruturas formais ou em modelos informais Entretanto na evolução do processo de organização do tra balho acompanhando as revoluções tecnológicas houve um período em que os modelos de gestão priorizaram a atuação individualizada Foi mais recentemente em torno da década de 1980 que houve a retomada pelo interesse no trabalho produzido por um conjunto de pessoas e desde então essa modalidade tem ocupado lugar de destaque nas estratégias de gestão Neste capítulo você vai conhecer as diferenças existentes entre os arranjos dos conjuntos de pessoas no ambiente de trabalho em particular as distinções conceituais entre grupos e equipes Também vai ver como ocorre a transformação da situação de agrupamento para situações em que os trabalhadores estejam atuando em equipe e vai aprender as vantagens de desenvolver o trabalho em equipe no contexto de transformações do mundo do trabalho que favoreceram sua emergência Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem Na Biblioteca Virtual da Instituição você encontra a obra na íntegra Grupo versus equipe quais são as diferenças De modo geral por equipe de trabalho entendese um conjunto de pessoas reunidas com um propósito realizando trabalho coletivo para atingir objetivos comuns com responsabilidade e compromisso compartilhados comunicação aberta e efetiva O trabalho em equipe por defi nição deve ser marcado por cooperação confi ança e suporte no estabelecimento de relações nas quais os indivíduos sejam valorizados em sua diversidade Moscovici 2001 p 5 uma referência tradicional sobre o tema afi rma que equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está engajado em alcançálos de forma compartilhada A comunicação entre os membros é verdadeira opiniões divergentes são estimuladas A confiança é grande assumemse riscos As habilidades complementares dos membros possibilitam alcançar resultados os objetivos compartilhados determinam seu propósito e direção Respeito mente aberta e cooperação são elevados Nesse contexto é possível constatar a existência de diversos arranjos dos coletivos para o desenvolvimento de trabalho sendo que alguns favorecem maior grau de interação e compartilhamento e outros menos gerando impactos tanto no processo de produção quanto no resultado final A modalidade a ser adotada depen derá do tipo de trabalho a ser executado bem como dos resultados esperados Por isso aqueles que atuam em organizações sobretudo exercendo funções de gestão devem compreender a dinâmica dos grupos para realizar melhores intervenções Para que se efetive o trabalho em equipe seu tamanho é um fator relevante Sugerese que as equipes sejam compostas por poucos componentes entre 7 e 14 componentes para que haja a possibilidade de criação de vínculos entre eles e para que o senso de pertinência seja estável Nessa perspectiva os membros da equipe devem compartilhar conhecimento e são incentivados a assumir em conjunto a responsabilidade pelo resultado do trabalho As equipes adquirem diferentes configurações podendo ser fixas ou tem porárias criadas apenas para determinado projeto e ter outras denominações tais como células de produção equipes de alta performance minifábrica equipes semiautônomas também denominadas equipes autogeridas ou equipes de alto desempenho Esta última modalidade tem despertado maior interesse sobretudo nos ambientes fabris fato que se torna relevante visto a prevalência do modo individualizado pelo qual as fábricas operaram durante muito tempo As equipes autogeridas ou semiautônomas reúnem funcionários que se responsabilizam por um processo de trabalho completo ou por um segmento do processo oferecendo um produto ou serviço a um cliente interno ou externo Pessoas grupos e equipes 2 Conteúdo com significado em si mesmo A atuação desses funcionários pressupõe certa autonomia para a realização das atividades e o estabelecimento de fronteiras entre equipes PUENTEPALACIOS 2015 BOHLANDER SNELL SHER MAN 2003 MARX 1997 A comunicação nesse tipo de equipe baseiase na troca de informações relevantes a quem precisar delas para tomada de decisão e a popularidade dessa forma de organizar o trabalho devese desde seu início à possibilidade de responder flexivelmente às exigências do mercado tendo em vista sua crescente autonomia MARX 1997 O funcionamento das equipes autogeridas e semiautônomas não se restringe aos ambientes fabris mas aparece também em outras organizações como escritórios e diversos tipos de agências e ganha novas formas de operação como no caso de equipes virtuais e transnacionais compostas por funcionários dispersos em locais diferentes ligados por meio de computadores e tecnologias de comunicação que trabalham em projetos espalhados globalmente É interessante observar entre as diversas definições e denominações de equipe a diferenciação feita entre grupo e equipe PUENTEPALÁCIOS 2015 MORIN AUBÉ 2009 IVANCEVICH 2008 Nas abordagens orientadas pelo viés da gestão grupo é definido pela composição de pessoas que executam sepa radamente as atividades com responsabilidades isoladas Os comportamentos cooperativos quando acontecem são atribuídos ao acaso O entrosamento entre as pessoas é superficial sem que estejam necessariamente preparadas para o trabalho em conjunto WEBER GRISCI 2013 documento online A diferença entre grupo e equipe é abordada como uma questão de está gios marcados pela intensidade com que os atributos característicos de cada configuração são observados A Figura 1 a seguir ilustra essa ideia Figura 1 Características de grupo e de equipe Fonte Adaptada de PuentePalácios 2015 A proposta apresentada por PuentePalácios 2015 que sintetiza o pen samento de outros autores posiciona o grupo e a equipe em dois extremos de um contínuo De um lado o esquerdo aparece o funcionamento grupal 3 Pessoas grupos e equipes marcado por menor interdependência entre os membros aproximandose de um funcionamento em que cada um realizaria o trabalho de modo individual Note que nessa proposta o grupo está próximo a essa característica mas não a representa em sua totalidade visto que se assim fosse não seria nem um grupo mas apenas um agrupamento No outro extremo do contínuo no lado direito estaria a equipe marcada por maior interatividade e sinergia entre os membros Da mesma forma que acontece com o grupo o funcionamento da equipe também não representa a totalidade das características descritas no quadro posto e nesse caso haveria uma fusão entre os membros de tal forma que se tornaria inviável a contribuição individual para o processo de trabalho Weber e Grisci 2013 com base em Ivancevich 2008 destacam que quando o grupo trabalha de forma eficaz é que se pode considerar como equipe Para tanto o trabalho precisa acontecer em uníssono e todos devem estar envolvidos na tarefa de todos e comprometidos com os resultados o que demanda um constante aperfeiçoamento e maturidade coletiva Assim segundo as autoras a partir da reflexão de Duhá 2007 equipe é compre endida como um grupo que gera sinergia obtida pelo esforço coordenado de seus membros de forma que seu desempenho seja maior que a soma dos desempenhos individuais Morin e Aubé 2009 assinalam que existem pelo menos seis critérios para distinguir uma equipe de outros grupos formais no ambiente de trabalho Confiraos a seguir A equipe dever ter uma missão coletiva isto é ser responsável pela pro dução de um bem ou serviço destinado a clientes internos ou externos A equipe deve ser composta por membros que atuam em ambiente organizacional mais amplo Os membros da equipe devem perceberse e serem percebidos como for mando uma equipe obtendo um reconhecimento como entidade social O trabalho deve ter uma duração suficientemente longa para que se estabeleçam os vínculos necessários Membros interdependentes na realização da tarefa a natureza do trabalho deve implicar que os membros interajam e compartilhem recursos A equipe deve gozar de certa margem de autonomia para que possa efetivar a produção almejada Pessoas grupos e equipes 4 Considerando os aspectos necessários para que o conjunto de trabalhadores atue como equipe notamos que muitas práticas organizacionais assim denominadas não correspondem de fato ao esperado Os elementos que dificultam a operação em equipe propriamente dita são as dificuldades de gestão em conceder a autonomia necessária bem como o tempo suficiente para que os componentes possam ultra passar as barreiras iniciais de identificação para atuar de modo mais interativo tendo estabelecido boas práticas de comunicação baseadas em confiança Nos dois sites a seguir você encontra sugestões de filmes sobre o tema bons recursos para ampliar a capacidade analítica assimilar melhor o conteúdo associando com o enredo e como bônus proporcionam entretenimento httpsqrgopagelinkoUvWz httpsqrgopagelinkQh8My Estágios no processo de constituição de equipes e sua eficiência Nos ambientes de trabalho alguns grupos se formam naturalmente enquanto outros são confi gurados pelos administradores Em geral os primeiros cons tituem os grupos informais e os últimos confi guram os grupos formais Os grupos informais são caracterizados por sua maneira de funcionar que não é regida por regras explícitas dependendo mais dos interesses e da personalidade de seus membros Morin e Aubé 2009 p 315 afirmam que se trata de uma coleção de indivíduos que mantêm relações não prescritas e são percebidos como formando juntos uma entidade social que supera a simples justaposição dos membros e é distinta da estrutura formal Muito comumente esses grupos são considerados marginais no sentido de que operam fora do plano explícito das estratégias organizacionais e assim gozam de má reputação 5 Pessoas grupos e equipes entre os administradores Os temores com relação a essas composições estão relacionados ao receio de conspiração de estímulo à resistência e confronto nos controles formais Embora esses temores possam ser pertinentes não existe possibilidade de controle com relação a esse movimento espontâneo Esses são grupos muito difundidos nas organizações e a maioria dos trabalhadores faz parte de algum grupo informal com a finalidade de interagir com pessoas com as quais se parecem e com quem podem contar para lidar com as dificuldades enfrentadas na arena organizacional Além de sua inevitabilidade os grupos informais devem ser acolhidos nas organizações de modo mais positivo porque pesquisas indicam que eles trazem muitas vantagens tais como a ampliação da satisfação de necessidades o estímulo à autoestima e identidade pessoal o apoio emocional e instrumental MORIN AUBÉ 2009 Os grupos formais por sua vez são formados para a realização de obri gações coletivas e preestabelecidas Os membros na maior parte das vezes não escolhem sua participação de modo voluntário bem como não decidem quem serão seus companheiros de trabalho A baixa afinidade tende a gerar conflitos e problemas de coordenação acarretando dificuldades em sua eficácia no momento de sua implantação Dessa forma é possível esperar que um grupo de trabalho passe inicialmente por uma fase da inércia na qual cada um está centrado em seu modo de ver como a tarefa pode ser desenvolvida É importante compreender que o desejo de participar das atividades de um grupo e atuar como equipe precisa ser mobilizado por uma necessidade de vinculação quando a pessoa percebe benefícios em compor com seus esforços individuais um projeto coletivo Assim é preciso prever que o início do trabalho em equipe seja destinado à socialização mesmo que isso acarrete baixa produção Com o passar do tempo e o investimento no processo grupal é possível observar a ampliação da tomada de consciência da interdependência o que acontece pela via da comunicação Nesse momento ocorre também a determinação das contribuições esperadas de cada um a partir das experi ências e competências ampliando o comprometimento de todos Ao mesmo tempo esperase que o amadurecimento do grupo consolide a percepção de uma finalidade comum e da necessidade de cooperação dos indivíduos que dele participam Albuquerque e PuentePalacios 2014 afirmam que podem ser observados cinco estágios no desenvolvimento das equipes de trabalho O primeiro estágio é o de formação Como dito anteriormente tratase da fase de reco nhecimento entre os participantes Mesmo que já sejam colegas de trabalho a situação de compor uma equipe demanda o estabelecimento de uma nova forma de relação Nesse estágio são formuladas as regras que guiarão o tra Pessoas grupos e equipes 6 balho inclusive a reafirmação do objetivo de trabalho que usualmente vem previamente estabelecido pela organização essa é uma fase caracterizada pela incerteza A partir do momento em que os participantes adquirem um envolvimento e que conseguem se reconhecer como membros de uma equipe passase para o outro estágio O segundo estágio é o conflito Depois de identificados os membros são realizados ajustes sobre quem faz o quê e são efetuadas as negociações quando nem todos concordam com a decisão Se a organização não desig nou um membro para exercer as funções de liderança é nessa fase que essas começam a se delinear Se mais de um membro destacarse para esse papel podem acontecer disputas nas quais entra em cena o exercício de poder Esse processo pode acontecer de modo intenso com conflito aberto e pessoalizado mas também pode ser resolvido de modo tranquilo o estilo de negociação vai depender do estilo pessoal dos participantes O importante é salientar que vivenciar o conflito nessa etapa é melhor que querer evitálo como muitas vezes ocorre Assim as negociações e os debates fortalecerão a equipe para o estágio seguinte A normatização é ainda segundo Albuquerque e PuentePalacios 2014 o terceiro estágio de desenvolvimento de uma equipe e se caracteriza pela coesão e pela identificação Passados os arranjos e as disputas iniciais a equipe se pauta pela troca de informações mais aberta e espontânea e por maior tolerância às diferenças A liderança já estabelecida define com o grupo os papeis as tarefas e as responsabilidades Essa fase é encerrada quando há aceitação das normas de comportamento e dos procedimentos e se passa para o quarto estágio que é o desempenho Nessa etapa a equipe está em pleno exercício das atividades em prol do objetivo É a fase de plena produtividade e que poderia ser considerada como o trabalho em equipe propriamente dito seria o auge após o qual restaria apenas a desintegração quinto estágio nesse processo A desintegração acontece quando os objetivos que levaram à constituição da equipe já foram alcançados e não se trata de uma equipe de funcionamento permanente No caso das equipes permanentes a manutenção de sua exis tência tornase parte de seus objetivos e a desintegração pode representar um fracasso Sendo assim os membros da equipe devem manterse atentos e realizar ajustes constantes Os estágios descritos por Albuquerque e PuentePalacios 2014 conforme os próprios autores alertam não devem ser considerados como fases lineares nem sequenciais O trânsito entre integração e dissolução avanços e recuos no estabelecimento e no exercício das combinações coletivas revela a vitalidade 7 Pessoas grupos e equipes do trabalho desenvolvido por um coletivo de pessoas e o esforço para garantir a tão almejada atuação eficiente A respeito da eficiência é preciso tecer algumas considerações Em pri meiro lugar é preciso pontuar que avaliar a eficiência de uma equipe não é uma tarefa fácil pois ela pode variar consideravelmente de uma equipe para outra Embora alguns autores proclamem a existência de leis incontestáveis das equipes eficazes MAXWELL 2008 a ação eficiente da equipe depende de um conjunto de variáveis Entretanto alguns critérios podem auxiliar nessa tarefa tais como os descritos a seguir A obtenção de resultados produtivos que estejam de acordo ou superem as expectativas em quantidade eou qualidade A percepção de satisfação de seus membros com relação às próprias necessidades no que se refere ao trabalho e ao bemestar A sobrevivência da equipe quando se tratar de uma equipe com caráter permanente ALBUQUERQUE PUENTEPALACIOS 2014 Para alcançar os resultados satisfatórios a equipe precisa contar com número suficiente de membros para a realização da tarefa Além disso é preciso que as competências desses membros sejam adequadas para alcançar os objetivos tanto no que se refere à parte técnica quanto às habilidades interpessoais A eficácia dependerá ainda da margem de autonomia go zada pela equipe e da possibilidade de controlar tanto quanto possível o desenvolvimento do próprio trabalho Dessa forma evidenciase que a eficiência de uma equipe de trabalho não depende apenas dela mas do contexto no qual está inserida Assim a equipe precisa ter suporte material informacional e social necessário ao desempenho do trabalho bem como às condições para sua execução Ao buscar a ampliação da eficiência do trabalho de uma equipe é comum que gestores realizem pesquisas sobre casos de equipes bemsucedidas Essa tática pode ser ótima como fonte de inspiração mas é preciso cautela ao tentar implementála em contexto distinto Eventualmente a cópia de modelos de sucesso de outras experiências pode resultar em uma experiência frustrante e até mesmo traumática O mais acertado seria a realização de uma avaliação específica de cada equipe para analisar seus pontos fortes e fracos e assim propor alternativas ao seu melhor desempenho Além disso é importante que a equipe conte com monitoramento constante feedbacks e incentivos Pessoas grupos e equipes 8 Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema indicamos a leitura do artigo no link a seguir que aborda as diferentes visões de processos grupais e gestão de equipes sob as óticas da psicologia e da administração respectivamente Conhecer essas diferentes visões seus pontos de convergência e suas diferenças auxilia aqueles que trabalham com pessoas a compreender melhor as suas relações favorecendo o processo de coordenação e gestão bem como a busca pelos resultados httpsqrgopagelinkLmqxc A importância das equipes no contexto organizacional Para compreender a importância da constituição de equipes de trabalho no ambiente organizacional é preciso conhecer as mudanças nos modos de produção porque não existe um arranjo social do trabalho que seja necessa riamente melhor do que o outro o que existem são situações que requerem tipos diferentes de organização para alcançar diferentes fi ns A hegemonia do trabalho em equipe no contexto atual está relacionada ao modelo de produção contemporâneo que para sua efetividade demanda essa estratégia de arranjo dos trabalhadores Mas nem sempre foi assim No período de ascensão da administração científica que visava a eficiência dos processos produtivos foram estabelecidos mecanismos privilegiando o indivíduo o homem como unidade isolada O trabalho em grupo deveria ser suprimido pois representava uma marca do padrão artesanal de se trabalhar de iniciativaincentivo a ser superado MARX 1997 Taylor 1990 considerava o conjunto de trabalhadores apenas enquanto somatório de suas forças físicas específicas A ênfase nas aptidões físicas em detrimento das habilidades de raciocínio delegadas ao corpo técnico e à gerência restringia o espaço de participação dos trabalhadores que deveriam permanecer nos limites da operação de sua atividade restringindo possibilida des de sugestões e de cooperação mais efetiva Segundo Taylor 1990 p 60 análise cuidadosa demonstrou que quando trabalhadores estão reu nidos tornamse menos eficientes do que quando a ambição de cada um é pessoalmente estimulada que quando os homens trabalham em grupo 9 Pessoas grupos e equipes sua produção individual cai invariavelmente ao nível ou mesmo abaixo do nível do pior homem do grupo e que todos pioram ao invés de melhorarem o rendimento com a colaboração A concepção de indivíduo que ambiciona maiores retornos financeiros é compatível com o método de trabalho único e padronizado que possibi lita a premiação dos melhores desempenhos Nessa perspectiva o trabalho em grupo dificultaria o estabelecimento de remuneração correspondente ao trabalho individual reduzindo a eficiência Além disso a individualização no desempenho de cada tarefa também funcionaria como mecanismo de controle sobre o exercício das aptidões e evitaria embriões de contrapoder que poderiam germinar se os trabalhadores estivessem reunidos em grupos HELOANI 2003 Compondo o panorama dos autores clássicos nessa mesma época Fayol apresentava também suas propostas Assim como Taylor Fayol enfatizava a disciplina nos ambientes de trabalho a autoridade a responsabilidade e sobretudo a hierarquia e a cadeia de comando tendo o administrador em função exemplar O conceito de valor do pessoal nas organizações estava baseado nas capacidades individuais ou seja nas qualidades intelectuais para aprender nos conhecimentos especiais típicos das funções exercidas e na cultura geral FAYOL 1990 O trabalho individualizado ganhou outra expressão a partir da introdução da esteira por Henry Ford que pretendia tornar o capital cada vez menos dependente do trabalhador O conjunto dos trabalhadores lado a lado adaptava se ao ritmo imposto pela esteira A proximidade física dos trabalhadores foi compensada pela mescla de trabalhadores que falavam línguas diferentes HELOANI 2003 dificultando a comunicação entre eles Taylor Ford e Fayol formularam modos de organização e gestão do tra balho com vistas ao acréscimo da produtividade Neles a responsabilidade pelas atividades passou a ser individual embora controlada por supervisores Taylor por uma hierarquia rígida Fayol ou pelo ritmo da esteira Ford Nesses sistemas o trabalho é individual bem como impessoalizado e a comunicação verticalizada Tal perspectiva começa a se alterar na medida em que os problemas eco nômicos mais imediatos foram sendo resolvidos e os problemas humanos começaram a ser atendidos O surgimento da Escola das Relações Humanas com Elton Mayo foi decisivo nesse processo Elton Mayo e sua equipe passaram a reconhecer o papel desempenhado pelo grupo deslocando sua atenção da administração da organização formal para informal com preocupações até Pessoas grupos e equipes 10 então relativamente novas grupo primário coidentidade de seus membros comunicação persuasão e mudança de atitudes liderança dinâmica de grupo etc HELOANI 2003 p 56 Essa abordagem apresentou uma vantagem com relação aos modelos de gestão explicitamente enrijecidos pela intensifica ção do ritmo de trabalho e disciplina que geravam respostas de grande revolta movimentos sindicais e greves além de altos índices de absenteísmo turnover e crescimento de refugos A partir da década de 1980 devido à intensificação da globalização da economia e a um ambiente de crise mais profunda a nova divisão do trabalho mostrouse cada vez mais competitiva demandando outras estratégias de gestão para a elevação da produtividade HELOANI 2003 O desenvolvimento tecnológico possibilitou a reestruturação do sistema industrial permitindo um rearranjo da linha de produção fordista A partir de então têm sido elaboradas diversas estratégias de organização da produção e do trabalho Com diferentes ênfases os modos de gestão apresentam compo sições de características heterogêneas mas a flexibilidade tem sido comum a todas No novo contexto segundo Marx 1997 aparecem as condições que demandaram a recuperação dos princípios sociotécnicos que estiveram latentes desde a década de 1950 A Escola Sociotécnica reapareceu como proposta alternativa tanto ao modelo clássico quanto à Escola de Relações Humanas Suas propostas buscam associar os sistemas tecnologicamente avançados a formas peculiares de administrar pessoas na situação de trabalho São adotadas as equipes semiautônomas operando como unidades produtivas indepen dentemente do controle externo que assumem a responsabilidade completa pela produção sem que cada participante tenha tarefas fixas ou predefinidas Contudo permanecem com autonomia relativa indicada pelo semi em sua designação sua autonomia restringese ao plano operacional enquanto as decisões mais estratégicas seguem delegadas aos gerentes e diretores É nesse panorama que o trabalho em grupo é reintroduzido e vai sendo designada a equipe As propostas implementadas pela Toyota no Japão e pela Volvo na Suécia são consideradas referências no que diz respeito à reinserção dos grupos no trabalho fabril MARX 1997 Para essas estratégias de gestão o trabalho em equipe é essencial e poderia ser comparado aos esportes sobre tudo aos coletivos nos quais não conta o que cada um faz isoladamente mas como todos chegam ao final os resultados que apresentam Os bons resultados tanto nos esportes quanto no trabalho seriam fruto da prática do treinamento e da assistência mútua dessa forma tornamse necessárias a cooperação e a coordenação entre todos OHNO 1997 Foram os resultados operacionais e empresariais alcançados pelas empresas japonesas que levaram à expansão desse modelo ao Ocidente particularmente a adoção do trabalho em equipe 11 Pessoas grupos e equipes Duhá 2007 afirma que muitas empresas têm adotado equipes como unidades básicas de desempenho de forma a aproximar áreas e atividades que anteriormente eram separadas visando aumento da autonomia e do envolvimento dos funcionários bem como o desenvolvimento de sistemas de trabalho de elevado desempenho O autor afirma ainda que as equipes surgiram como forma de melhorar a implantação dos programas de gestão da qualidade como unidade básica de aprendizagem conforme propostas de autores como Nonaka e Takeuchi e Peter Senge DUHÁ 2007 e para lidar com a diversidade da força de trabalho ocasionada pela internacionalização DUHÁ 2007 MILKOVICH BOUDREAU 2006 Observase de modo geral que houve mudanças no modo de organizar o trabalho O trabalho especializado executado individualmente submetido a rígido controle hierárquico foi sendo substituído por um modo de trabalhar que passou a enfatizar o trabalho coordenado utilizando equipes para realizar uma série de atividades às quais se delega certo poder de decisão o que visa acelerar e melhorar o processo de trabalho A partir da percepção das possíveis vantagens as empresas começam a investir na formação e no desenvolvimento das equipes buscando modelos e estratégias que possibilitem a sua organização de maneira cada vez mais efetiva DUHÁ 2007 As vantagens associadas ao trabalho em equipe são o aumento da pro dutividade da flexibilidade e da inovação de produtos e serviços além da satisfação de seus membros O trabalho em equipe tem sido valorizado como estratégia de gestão Dessa forma com uma rápida pesquisa já é possível encontrar uma série de materiais a respeito do tema como artigos em sites e vídeos Sugerimos aqui alguns desses vídeos que podem ajudar você a pensar sobre o conteúdo estudado Os dois vídeos dos links a seguir mostram o valor do trabalho cooperativo e impor tância de unir esforços É importante destacar que as situações apresentadas têm um nível de complexidade menor do aquele que por vezes encontramos nas situações de trabalho mas elas podem nos lembrar do sentido principal de realizar o trabalho em equipe a integração das capacidades de cada um para alcançar um objetivo comum httpsqrgopagelinkfkvNv httpsqrgopagelinkT6ihw Pessoas grupos e equipes 12 ALBUQUERQUE F J B PUENTEPALACIOS K E Grupos e equipes de trabalho nas organizações In ZANELLI J C BORGESANDRADE J E BASTOS A V B Psicologia organizações e trabalho no Brasil 2 ed Porto Alegre Artmed 2014 ANDRADE D 5 filmes sobre trabalho em equipe 2017 Disponível em httpswoomaga zinecombr5filmessobretrabalhoemequipe Acesso em 19 jun 2019 BOHLANDER G SNELL S SHERMAN A Administração de recursos humanos São Paulo Cengage Learning 2003 DANTAS I 5 filmes para motivar o trabalho em equipe 2015 Disponível em httpswww linkedincompulse5filmesparamotivarotrabalhoemequipeisadoradantas Acesso em 19 jun 2019 DUHÁ A H Organizações de equipes efetivas variáveis processos e estratégias de inves tigação 2007 98 f Tese Doutorado em Psicologia Programa de PósGraduação da Faculdade de Psicologia Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Porto Alegre PUCRS 2007 Disponível em httptede2pucrsbrtede2handletede765 Acesso em 19 jun 2019 FAYOL H Administração industrial e geral previsão organização comando coordenação e controle 10 ed São Paulo Atlas 1990 HELOANI J R Gestão e organização no capitalismo globalizado história da manipulação psicológica no mundo do trabalho São Paulo Atlas 2003 IVANCEVICH J M Gestão de recursos humanos 10 ed São Paulo McGrawHill 2008 MARX R Trabalho em grupos e autonomia como instrumentos da competição ex periência internacional casos brasileiros metodologia da implantação São Paulo Atlas 1997 MAXWELL J As 17 incontestáveis leis do trabalho em equipe desvende o segredo para o desenvolvimento de equipes vencedoras São Paulo Thomas Nelson Brasil 2008 MILKOVICH G T BOUDREAU J Administração de recursos humanos São Paulo Atlas 2006 MOSCOVICI F Equipes dão certo a multiplicação do talento humano 6 ed Rio de Janeiro José Olympio 2001 MORIN E M AUBÉ C Psicologia e gestão São Paulo Atlas 2009 OHNO T O sistema Toyota de produção além da produção em larga escala Porto Alegre Bookman 1997 PUENTEPALACIOS K Grupos e equipes In BENDASSOLLI P F BORGESANDRADE J E Dicionário de psicologia do trabalho e das organizações São Paulo Casa do Psi cólogo 2015 13 Pessoas grupos e equipes TAYLOR F W Princípios de administração científica 8 ed São Paulo Atlas 1990 WEBER L GRISCI C L I Conexões entre trabalhadores alternativas para além do discurso hegemônico de grupos e equipes Organização e Sociedade Salvador v 20 n 65 p 207224 jun 2013 Disponível em httpwwwscielobrscielophpscriptsciar ttextpidS198492302013000200002 Acesso em 19 jun 2019 Leitura recomendada PUENTEPALACIOS K GONZÁLEZROMÁ V Gestão de equipes de trabalho In BORGES L O MOURÃO L Orgs O trabalho e as organizações atuações a partir da psicologia Porto Alegre Artmed 2013 Pessoas grupos e equipes 14
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compartilhamento e outros menos gerando impactos tanto no processo de produção quanto no resultado final A modalidade a ser adotada depen derá do tipo de trabalho a ser executado bem como dos resultados esperados Por isso aqueles que atuam em organizações sobretudo exercendo funções de gestão devem compreender a dinâmica dos grupos para realizar melhores intervenções Para que se efetive o trabalho em equipe seu tamanho é um fator relevante Sugerese que as equipes sejam compostas por poucos componentes entre 7 e 14 componentes para que haja a possibilidade de criação de vínculos entre eles e para que o senso de pertinência seja estável Nessa perspectiva os membros da equipe devem compartilhar conhecimento e são incentivados a assumir em conjunto a responsabilidade pelo resultado do trabalho As equipes adquirem diferentes configurações podendo ser fixas ou tem porárias criadas apenas para determinado projeto e ter outras denominações tais como células de produção equipes de alta performance minifábrica equipes semiautônomas também denominadas equipes autogeridas ou equipes de alto desempenho Esta última modalidade tem despertado maior interesse sobretudo nos ambientes fabris fato que se torna relevante visto a prevalência do modo individualizado pelo qual as fábricas operaram durante muito tempo As equipes autogeridas ou semiautônomas reúnem funcionários que se responsabilizam por um processo de trabalho completo ou por um segmento do processo oferecendo um produto ou serviço a um cliente interno ou externo Pessoas grupos e equipes 2 Conteúdo com significado em si mesmo A atuação desses funcionários pressupõe certa autonomia para a realização das atividades e o estabelecimento de fronteiras entre equipes PUENTEPALACIOS 2015 BOHLANDER SNELL SHER MAN 2003 MARX 1997 A comunicação nesse tipo de equipe baseiase na troca de informações relevantes a quem precisar delas para tomada de decisão e a popularidade dessa forma de organizar o trabalho devese desde seu início à possibilidade de responder flexivelmente às exigências do mercado tendo em vista sua crescente autonomia MARX 1997 O funcionamento das equipes autogeridas e semiautônomas não se restringe aos ambientes fabris mas aparece também em outras organizações como escritórios e diversos tipos de agências e ganha novas formas de operação como no caso de equipes virtuais e transnacionais compostas por funcionários dispersos em locais diferentes ligados por meio de computadores e tecnologias de comunicação que trabalham em projetos espalhados globalmente É interessante observar entre as diversas definições e denominações de equipe a diferenciação feita entre grupo e equipe PUENTEPALÁCIOS 2015 MORIN AUBÉ 2009 IVANCEVICH 2008 Nas abordagens orientadas pelo viés da gestão grupo é definido pela composição de pessoas que executam sepa radamente as atividades com responsabilidades isoladas Os comportamentos cooperativos quando acontecem são atribuídos ao acaso O entrosamento entre as pessoas é superficial sem que estejam necessariamente preparadas para o trabalho em conjunto WEBER GRISCI 2013 documento online A diferença entre grupo e equipe é abordada como uma questão de está gios marcados pela intensidade com que os atributos característicos de cada configuração são observados A Figura 1 a seguir ilustra essa ideia Figura 1 Características de grupo e de equipe Fonte Adaptada de PuentePalácios 2015 A proposta apresentada por PuentePalácios 2015 que sintetiza o pen samento de outros autores posiciona o grupo e a equipe em dois extremos de um contínuo De um lado o esquerdo aparece o funcionamento grupal 3 Pessoas grupos e equipes marcado por menor interdependência entre os membros aproximandose de um funcionamento em que cada um realizaria o trabalho de modo individual Note que nessa proposta o grupo está próximo a essa característica mas não a representa em sua totalidade visto que se assim fosse não seria nem um grupo mas apenas um agrupamento No outro extremo do contínuo no lado direito estaria a equipe marcada por maior interatividade e sinergia entre os membros Da mesma forma que acontece com o grupo o funcionamento da equipe também não representa a totalidade das características descritas no quadro posto e nesse caso haveria uma fusão entre os membros de tal forma que se tornaria inviável a contribuição individual para o processo de trabalho Weber e Grisci 2013 com base em Ivancevich 2008 destacam que quando o grupo trabalha de forma eficaz é que se pode considerar como equipe Para tanto o trabalho precisa acontecer em uníssono e todos devem estar envolvidos na tarefa de todos e comprometidos com os resultados o que demanda um constante aperfeiçoamento e maturidade coletiva Assim segundo as autoras a partir da reflexão de Duhá 2007 equipe é compre endida como um grupo que gera sinergia obtida pelo esforço coordenado de seus membros de forma que seu desempenho seja maior que a soma dos desempenhos individuais Morin e Aubé 2009 assinalam que existem pelo menos seis critérios para distinguir uma equipe de outros grupos formais no ambiente de trabalho Confiraos a seguir A equipe dever ter uma missão coletiva isto é ser responsável pela pro dução de um bem ou serviço destinado a clientes internos ou externos A equipe deve ser composta por membros que atuam em ambiente organizacional mais amplo Os membros da equipe devem perceberse e serem percebidos como for mando uma equipe obtendo um reconhecimento como entidade social O trabalho deve ter uma duração suficientemente longa para que se estabeleçam os vínculos necessários Membros interdependentes na realização da tarefa a natureza do trabalho deve implicar que os membros interajam e compartilhem recursos A equipe deve gozar de certa margem de autonomia para que possa efetivar a produção almejada Pessoas grupos e equipes 4 Considerando os aspectos necessários para que o conjunto de trabalhadores atue como equipe notamos que muitas práticas organizacionais assim denominadas não correspondem de fato ao esperado Os elementos que dificultam a operação em equipe propriamente dita são as dificuldades de gestão em conceder a autonomia necessária bem como o tempo suficiente para que os componentes possam ultra passar as barreiras iniciais de identificação para atuar de modo mais interativo tendo estabelecido boas práticas de comunicação baseadas em confiança Nos dois sites a seguir você encontra sugestões de filmes sobre o tema bons recursos para ampliar a capacidade analítica assimilar melhor o conteúdo associando com o enredo e como bônus proporcionam entretenimento httpsqrgopagelinkoUvWz httpsqrgopagelinkQh8My Estágios no processo de constituição de equipes e sua eficiência Nos ambientes de trabalho alguns grupos se formam naturalmente enquanto outros são confi gurados pelos administradores Em geral os primeiros cons tituem os grupos informais e os últimos confi guram os grupos formais Os grupos informais são caracterizados por sua maneira de funcionar que não é regida por regras explícitas dependendo mais dos interesses e da personalidade de seus membros Morin e Aubé 2009 p 315 afirmam que se trata de uma coleção de indivíduos que mantêm relações não prescritas e são percebidos como formando juntos uma entidade social que supera a simples justaposição dos membros e é distinta da estrutura formal Muito comumente esses grupos são considerados marginais no sentido de que operam fora do plano explícito das estratégias organizacionais e assim gozam de má reputação 5 Pessoas grupos e equipes entre os administradores Os temores com relação a essas composições estão relacionados ao receio de conspiração de estímulo à resistência e confronto nos controles formais Embora esses temores possam ser pertinentes não existe possibilidade de controle com relação a esse movimento espontâneo Esses são grupos muito difundidos nas organizações e a maioria dos trabalhadores faz parte de algum grupo informal com a finalidade de interagir com pessoas com as quais se parecem e com quem podem contar para lidar com as dificuldades enfrentadas na arena organizacional Além de sua inevitabilidade os grupos informais devem ser acolhidos nas organizações de modo mais positivo porque pesquisas indicam que eles trazem muitas vantagens tais como a ampliação da satisfação de necessidades o estímulo à autoestima e identidade pessoal o apoio emocional e instrumental MORIN AUBÉ 2009 Os grupos formais por sua vez são formados para a realização de obri gações coletivas e preestabelecidas Os membros na maior parte das vezes não escolhem sua participação de modo voluntário bem como não decidem quem serão seus companheiros de trabalho A baixa afinidade tende a gerar conflitos e problemas de coordenação acarretando dificuldades em sua eficácia no momento de sua implantação Dessa forma é possível esperar que um grupo de trabalho passe inicialmente por uma fase da inércia na qual cada um está centrado em seu modo de ver como a tarefa pode ser desenvolvida É importante compreender que o desejo de participar das atividades de um grupo e atuar como equipe precisa ser mobilizado por uma necessidade de vinculação quando a pessoa percebe benefícios em compor com seus esforços individuais um projeto coletivo Assim é preciso prever que o início do trabalho em equipe seja destinado à socialização mesmo que isso acarrete baixa produção Com o passar do tempo e o investimento no processo grupal é possível observar a ampliação da tomada de consciência da interdependência o que acontece pela via da comunicação Nesse momento ocorre também a determinação das contribuições esperadas de cada um a partir das experi ências e competências ampliando o comprometimento de todos Ao mesmo tempo esperase que o amadurecimento do grupo consolide a percepção de uma finalidade comum e da necessidade de cooperação dos indivíduos que dele participam Albuquerque e PuentePalacios 2014 afirmam que podem ser observados cinco estágios no desenvolvimento das equipes de trabalho O primeiro estágio é o de formação Como dito anteriormente tratase da fase de reco nhecimento entre os participantes Mesmo que já sejam colegas de trabalho a situação de compor uma equipe demanda o estabelecimento de uma nova forma de relação Nesse estágio são formuladas as regras que guiarão o tra Pessoas grupos e equipes 6 balho inclusive a reafirmação do objetivo de trabalho que usualmente vem previamente estabelecido pela organização essa é uma fase caracterizada pela incerteza A partir do momento em que os participantes adquirem um envolvimento e que conseguem se reconhecer como membros de uma equipe passase para o outro estágio O segundo estágio é o conflito Depois de identificados os membros são realizados ajustes sobre quem faz o quê e são efetuadas as negociações quando nem todos concordam com a decisão Se a organização não desig nou um membro para exercer as funções de liderança é nessa fase que essas começam a se delinear Se mais de um membro destacarse para esse papel podem acontecer disputas nas quais entra em cena o exercício de poder Esse processo pode acontecer de modo intenso com conflito aberto e pessoalizado mas também pode ser resolvido de modo tranquilo o estilo de negociação vai depender do estilo pessoal dos participantes O importante é salientar que vivenciar o conflito nessa etapa é melhor que querer evitálo como muitas vezes ocorre Assim as negociações e os debates fortalecerão a equipe para o estágio seguinte A normatização é ainda segundo Albuquerque e PuentePalacios 2014 o terceiro estágio de desenvolvimento de uma equipe e se caracteriza pela coesão e pela identificação Passados os arranjos e as disputas iniciais a equipe se pauta pela troca de informações mais aberta e espontânea e por maior tolerância às diferenças A liderança já estabelecida define com o grupo os papeis as tarefas e as responsabilidades Essa fase é encerrada quando há aceitação das normas de comportamento e dos procedimentos e se passa para o quarto estágio que é o desempenho Nessa etapa a equipe está em pleno exercício das atividades em prol do objetivo É a fase de plena produtividade e que poderia ser considerada como o trabalho em equipe propriamente dito seria o auge após o qual restaria apenas a desintegração quinto estágio nesse processo A desintegração acontece quando os objetivos que levaram à constituição da equipe já foram alcançados e não se trata de uma equipe de funcionamento permanente No caso das equipes permanentes a manutenção de sua exis tência tornase parte de seus objetivos e a desintegração pode representar um fracasso Sendo assim os membros da equipe devem manterse atentos e realizar ajustes constantes Os estágios descritos por Albuquerque e PuentePalacios 2014 conforme os próprios autores alertam não devem ser considerados como fases lineares nem sequenciais O trânsito entre integração e dissolução avanços e recuos no estabelecimento e no exercício das combinações coletivas revela a vitalidade 7 Pessoas grupos e equipes do trabalho desenvolvido por um coletivo de pessoas e o esforço para garantir a tão almejada atuação eficiente A respeito da eficiência é preciso tecer algumas considerações Em pri meiro lugar é preciso pontuar que avaliar a eficiência de uma equipe não é uma tarefa fácil pois ela pode variar consideravelmente de uma equipe para outra Embora alguns autores proclamem a existência de leis incontestáveis das equipes eficazes MAXWELL 2008 a ação eficiente da equipe depende de um conjunto de variáveis Entretanto alguns critérios podem auxiliar nessa tarefa tais como os descritos a seguir A obtenção de resultados produtivos que estejam de acordo ou superem as expectativas em quantidade eou qualidade A percepção de satisfação de seus membros com relação às próprias necessidades no que se refere ao trabalho e ao bemestar A sobrevivência da equipe quando se tratar de uma equipe com caráter permanente ALBUQUERQUE PUENTEPALACIOS 2014 Para alcançar os resultados satisfatórios a equipe precisa contar com número suficiente de membros para a realização da tarefa Além disso é preciso que as competências desses membros sejam adequadas para alcançar os objetivos tanto no que se refere à parte técnica quanto às habilidades interpessoais A eficácia dependerá ainda da margem de autonomia go zada pela equipe e da possibilidade de controlar tanto quanto possível o desenvolvimento do próprio trabalho Dessa forma evidenciase que a eficiência de uma equipe de trabalho não depende apenas dela mas do contexto no qual está inserida Assim a equipe precisa ter suporte material informacional e social necessário ao desempenho do trabalho bem como às condições para sua execução Ao buscar a ampliação da eficiência do trabalho de uma equipe é comum que gestores realizem pesquisas sobre casos de equipes bemsucedidas Essa tática pode ser ótima como fonte de inspiração mas é preciso cautela ao tentar implementála em contexto distinto Eventualmente a cópia de modelos de sucesso de outras experiências pode resultar em uma experiência frustrante e até mesmo traumática O mais acertado seria a realização de uma avaliação específica de cada equipe para analisar seus pontos fortes e fracos e assim propor alternativas ao seu melhor desempenho Além disso é importante que a equipe conte com monitoramento constante feedbacks e incentivos Pessoas grupos e equipes 8 Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema indicamos a leitura do artigo no link a seguir que aborda as diferentes visões de processos grupais e gestão de equipes sob as óticas da psicologia e da administração respectivamente Conhecer essas diferentes visões seus pontos de convergência e suas diferenças auxilia aqueles que trabalham com pessoas a compreender melhor as suas relações favorecendo o processo de coordenação e gestão bem como a busca pelos resultados httpsqrgopagelinkLmqxc A importância das equipes no contexto organizacional Para compreender a importância da constituição de equipes de trabalho no ambiente organizacional é preciso conhecer as mudanças nos modos de produção porque não existe um arranjo social do trabalho que seja necessa riamente melhor do que o outro o que existem são situações que requerem tipos diferentes de organização para alcançar diferentes fi ns A hegemonia do trabalho em equipe no contexto atual está relacionada ao modelo de produção contemporâneo que para sua efetividade demanda essa estratégia de arranjo dos trabalhadores Mas nem sempre foi assim No período de ascensão da administração científica que visava a eficiência dos processos produtivos foram estabelecidos mecanismos privilegiando o indivíduo o homem como unidade isolada O trabalho em grupo deveria ser suprimido pois representava uma marca do padrão artesanal de se trabalhar de iniciativaincentivo a ser superado MARX 1997 Taylor 1990 considerava o conjunto de trabalhadores apenas enquanto somatório de suas forças físicas específicas A ênfase nas aptidões físicas em detrimento das habilidades de raciocínio delegadas ao corpo técnico e à gerência restringia o espaço de participação dos trabalhadores que deveriam permanecer nos limites da operação de sua atividade restringindo possibilida des de sugestões e de cooperação mais efetiva Segundo Taylor 1990 p 60 análise cuidadosa demonstrou que quando trabalhadores estão reu nidos tornamse menos eficientes do que quando a ambição de cada um é pessoalmente estimulada que quando os homens trabalham em grupo 9 Pessoas grupos e equipes sua produção individual cai invariavelmente ao nível ou mesmo abaixo do nível do pior homem do grupo e que todos pioram ao invés de melhorarem o rendimento com a colaboração A concepção de indivíduo que ambiciona maiores retornos financeiros é compatível com o método de trabalho único e padronizado que possibi lita a premiação dos melhores desempenhos Nessa perspectiva o trabalho em grupo dificultaria o estabelecimento de remuneração correspondente ao trabalho individual reduzindo a eficiência Além disso a individualização no desempenho de cada tarefa também funcionaria como mecanismo de controle sobre o exercício das aptidões e evitaria embriões de contrapoder que poderiam germinar se os trabalhadores estivessem reunidos em grupos HELOANI 2003 Compondo o panorama dos autores clássicos nessa mesma época Fayol apresentava também suas propostas Assim como Taylor Fayol enfatizava a disciplina nos ambientes de trabalho a autoridade a responsabilidade e sobretudo a hierarquia e a cadeia de comando tendo o administrador em função exemplar O conceito de valor do pessoal nas organizações estava baseado nas capacidades individuais ou seja nas qualidades intelectuais para aprender nos conhecimentos especiais típicos das funções exercidas e na cultura geral FAYOL 1990 O trabalho individualizado ganhou outra expressão a partir da introdução da esteira por Henry Ford que pretendia tornar o capital cada vez menos dependente do trabalhador O conjunto dos trabalhadores lado a lado adaptava se ao ritmo imposto pela esteira A proximidade física dos trabalhadores foi compensada pela mescla de trabalhadores que falavam línguas diferentes HELOANI 2003 dificultando a comunicação entre eles Taylor Ford e Fayol formularam modos de organização e gestão do tra balho com vistas ao acréscimo da produtividade Neles a responsabilidade pelas atividades passou a ser individual embora controlada por supervisores Taylor por uma hierarquia rígida Fayol ou pelo ritmo da esteira Ford Nesses sistemas o trabalho é individual bem como impessoalizado e a comunicação verticalizada Tal perspectiva começa a se alterar na medida em que os problemas eco nômicos mais imediatos foram sendo resolvidos e os problemas humanos começaram a ser atendidos O surgimento da Escola das Relações Humanas com Elton Mayo foi decisivo nesse processo Elton Mayo e sua equipe passaram a reconhecer o papel desempenhado pelo grupo deslocando sua atenção da administração da organização formal para informal com preocupações até Pessoas grupos e equipes 10 então relativamente novas grupo primário coidentidade de seus membros comunicação persuasão e mudança de atitudes liderança dinâmica de grupo etc HELOANI 2003 p 56 Essa abordagem apresentou uma vantagem com relação aos modelos de gestão explicitamente enrijecidos pela intensifica ção do ritmo de trabalho e disciplina que geravam respostas de grande revolta movimentos sindicais e greves além de altos índices de absenteísmo turnover e crescimento de refugos A partir da década de 1980 devido à intensificação da globalização da economia e a um ambiente de crise mais profunda a nova divisão do trabalho mostrouse cada vez mais competitiva demandando outras estratégias de gestão para a elevação da produtividade HELOANI 2003 O desenvolvimento tecnológico possibilitou a reestruturação do sistema industrial permitindo um rearranjo da linha de produção fordista A partir de então têm sido elaboradas diversas estratégias de organização da produção e do trabalho Com diferentes ênfases os modos de gestão apresentam compo sições de características heterogêneas mas a flexibilidade tem sido comum a todas No novo contexto segundo Marx 1997 aparecem as condições que demandaram a recuperação dos princípios sociotécnicos que estiveram latentes desde a década de 1950 A Escola Sociotécnica reapareceu como proposta alternativa tanto ao modelo clássico quanto à Escola de Relações Humanas Suas propostas buscam associar os sistemas tecnologicamente avançados a formas peculiares de administrar pessoas na situação de trabalho São adotadas as equipes semiautônomas operando como unidades produtivas indepen dentemente do controle externo que assumem a responsabilidade completa pela produção sem que cada participante tenha tarefas fixas ou predefinidas Contudo permanecem com autonomia relativa indicada pelo semi em sua designação sua autonomia restringese ao plano operacional enquanto as decisões mais estratégicas seguem delegadas aos gerentes e diretores É nesse panorama que o trabalho em grupo é reintroduzido e vai sendo designada a equipe As propostas implementadas pela Toyota no Japão e pela Volvo na Suécia são consideradas referências no que diz respeito à reinserção dos grupos no trabalho fabril MARX 1997 Para essas estratégias de gestão o trabalho em equipe é essencial e poderia ser comparado aos esportes sobre tudo aos coletivos nos quais não conta o que cada um faz isoladamente mas como todos chegam ao final os resultados que apresentam Os bons resultados tanto nos esportes quanto no trabalho seriam fruto da prática do treinamento e da assistência mútua dessa forma tornamse necessárias a cooperação e a coordenação entre todos OHNO 1997 Foram os resultados operacionais e empresariais alcançados pelas empresas japonesas que levaram à expansão desse modelo ao Ocidente particularmente a adoção do trabalho em equipe 11 Pessoas grupos e equipes Duhá 2007 afirma que muitas empresas têm adotado equipes como unidades básicas de desempenho de forma a aproximar áreas e atividades que anteriormente eram separadas visando aumento da autonomia e do envolvimento dos funcionários bem como o desenvolvimento de sistemas de trabalho de elevado desempenho O autor afirma ainda que as equipes surgiram como forma de melhorar a implantação dos programas de gestão da qualidade como unidade básica de aprendizagem conforme propostas de autores como Nonaka e Takeuchi e Peter Senge DUHÁ 2007 e para lidar com a diversidade da força de trabalho ocasionada pela internacionalização DUHÁ 2007 MILKOVICH BOUDREAU 2006 Observase de modo geral que houve mudanças no modo de organizar o trabalho O trabalho especializado executado individualmente submetido a rígido controle hierárquico foi sendo substituído por um modo de trabalhar que passou a enfatizar o trabalho coordenado utilizando equipes para realizar uma série de atividades às quais se delega certo poder de decisão o que visa acelerar e melhorar o processo de trabalho A partir da percepção das possíveis vantagens as empresas começam a investir na formação e no desenvolvimento das equipes buscando modelos e estratégias que possibilitem a sua organização de maneira cada vez mais efetiva DUHÁ 2007 As vantagens associadas ao trabalho em equipe são o aumento da pro dutividade da flexibilidade e da inovação de produtos e serviços além da satisfação de seus membros O trabalho em equipe tem sido valorizado como estratégia de gestão Dessa forma com uma rápida pesquisa já é possível encontrar uma série de materiais a respeito do tema como artigos em sites e vídeos Sugerimos aqui alguns desses vídeos que podem ajudar você a pensar sobre o conteúdo estudado Os dois vídeos dos links a seguir mostram o valor do trabalho cooperativo e impor tância de unir esforços É importante destacar que as situações apresentadas têm um nível de complexidade menor do aquele que por vezes encontramos nas situações de trabalho mas elas podem nos lembrar do sentido principal de realizar o trabalho em equipe a integração das capacidades de cada um para alcançar um objetivo comum httpsqrgopagelinkfkvNv httpsqrgopagelinkT6ihw Pessoas grupos e equipes 12 ALBUQUERQUE F J B PUENTEPALACIOS K E Grupos e equipes de trabalho nas organizações In ZANELLI J C BORGESANDRADE J E BASTOS A V B Psicologia organizações e trabalho no Brasil 2 ed Porto Alegre Artmed 2014 ANDRADE D 5 filmes sobre trabalho em equipe 2017 Disponível em httpswoomaga zinecombr5filmessobretrabalhoemequipe Acesso em 19 jun 2019 BOHLANDER G SNELL S SHERMAN A Administração de recursos humanos São Paulo Cengage Learning 2003 DANTAS I 5 filmes para motivar o trabalho em equipe 2015 Disponível em httpswww linkedincompulse5filmesparamotivarotrabalhoemequipeisadoradantas Acesso em 19 jun 2019 DUHÁ A H Organizações de equipes efetivas variáveis processos e estratégias de inves tigação 2007 98 f Tese Doutorado em Psicologia Programa de PósGraduação da Faculdade de Psicologia Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Porto Alegre PUCRS 2007 Disponível em httptede2pucrsbrtede2handletede765 Acesso em 19 jun 2019 FAYOL H Administração industrial e geral previsão organização comando coordenação e controle 10 ed São Paulo Atlas 1990 HELOANI J R Gestão e organização no capitalismo globalizado história da manipulação psicológica no mundo do trabalho São Paulo Atlas 2003 IVANCEVICH J M Gestão de recursos humanos 10 ed São Paulo McGrawHill 2008 MARX R Trabalho em grupos e autonomia como instrumentos da competição ex periência internacional casos brasileiros metodologia da implantação São Paulo Atlas 1997 MAXWELL J As 17 incontestáveis leis do trabalho em equipe desvende o segredo para o desenvolvimento de equipes vencedoras São Paulo Thomas Nelson Brasil 2008 MILKOVICH G T BOUDREAU J Administração de recursos humanos São Paulo Atlas 2006 MOSCOVICI F Equipes dão certo a multiplicação do talento humano 6 ed Rio de Janeiro José Olympio 2001 MORIN E M AUBÉ C Psicologia e gestão São Paulo Atlas 2009 OHNO T O sistema Toyota de produção além da produção em larga escala Porto Alegre Bookman 1997 PUENTEPALACIOS K Grupos e equipes In BENDASSOLLI P F BORGESANDRADE J E Dicionário de psicologia do trabalho e das organizações São Paulo Casa do Psi cólogo 2015 13 Pessoas grupos e equipes TAYLOR F W Princípios de administração científica 8 ed São Paulo Atlas 1990 WEBER L GRISCI C L I Conexões entre trabalhadores alternativas para além do discurso hegemônico de grupos e equipes Organização e Sociedade Salvador v 20 n 65 p 207224 jun 2013 Disponível em httpwwwscielobrscielophpscriptsciar ttextpidS198492302013000200002 Acesso em 19 jun 2019 Leitura recomendada PUENTEPALACIOS K GONZÁLEZROMÁ V Gestão de equipes de trabalho In BORGES L O MOURÃO L Orgs O trabalho e as organizações atuações a partir da psicologia Porto Alegre Artmed 2013 Pessoas grupos e equipes 14