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Ementa A disciplina proporciona uma introdução à história epistemologicamente informada do mecanicismo e seus desdobramentos na filosofia natural moderna e na ciência contemporânea O arco histórico considerado estendese desde a ascensão do mecanicismo no século XVII até sua crise e declínio no final do século deixando um espaço no qual mais tarde emergirão as revoluções científicas do século XX Empregamse ferramentas filosóficas e historiográficas com papel interpretativo com ênfase no mapeamento de alguns dos temas proeminentes no período considerado Entre os referenciais filosóficos utilizados estão a metateoria estruturalista o modelo temático de Gerald Holton o modelo de interação ciênciavalores de Hugh Lacey e a concepção de estilos de pensamento científico de Ludwik Fleck Programa 1 Filosofia da ciência e história da ciência História das ideias científicas Filosofia natural história natural e filosofia da natureza Cientificidade A dimensão filosófica imanente à ciência História da ciência filosoficamente informada A dimensão hermenêutica e narrativa O uso de modelos em história das ideias Existe verdade em história O problema do anacronismo 2 Referenciais teóricos Temas científicos Estilos de pensamento científico Redes teóricas e evoluções teóricas Perspectivas de valor e estratégias de restrição e seleção 3 A concepção mecanicista uma imagem de natureza e de ciência A consolidação da filosofia natural mecanicista Debates conceituais em torno de temas movimento espaço força inércia vazio corpúsculos átomos e determinismo 4 O papel do experimento controlado e os novos instrumentos científicos A consagração do espaço do laboratório Medicina e anatomia no Renascimento e na Primeira Modernidade Vesalius Harvey 5 O triunfo do newtonianismo no século das Luzes A ciência no século XVIII Gravitação química calor e energia óptica eletricidade e magnetismo história natural da Terra LeSage Maupertuis Geração dos organismos e evolução das espécies nos séculos XVIII e XIX Darwin Wallace 6 As ciências físicas na segunda metade do século XIX o debate sobre o atomismo e a ciência probabilística o surgimento do conceito de campo e a crise da visão do mundo mecanicista No espaço deixado por essa crise mais tarde emergirão as revoluções científicas do século XX teoria da relatividade teoria quântica psicanálise entre outras A Dança da Luz e do Saber Desvendando o Mecanicismo na Ótica de Kepler sob o Olhar de Abrantes Introdução Em uma época marcada pela busca incessante por desvendar os segredos do universo o mecanicismo surge como uma filosofia dominante moldando a maneira como os pensadores da época interpretavam a natureza e seus mecanismos Johannes Kepler astrônomo e matemático alemão figura como um dos principais expoentes dessa corrente filosófica aplicando seus princípios à sua obra monumental Dioptrice onde reinterpreta a natureza da visão e da luz Kepler inspirado por seus predecessores como Alhazen e Vitelo propõe um modelo da visão baseado na analogia com a câmara escura A luz segundo ele não emana dos olhos mas sim dos objetos convergindo no olho através do cristalino e formando uma imagem invertida na retina Essa imagem posteriormente é processada pelo cérebro resultando na percepção visual O mecanicismo permeia a ótica kepleriana impregnando seus conceitos e explicações Kepler influenciado pela física de Galileu interpreta o movimento da luz como um movimento mecânico regido por leis matemáticas A refração por exemplo é explicada como a mudança da direção do movimento da luz ao atravessar um meio com índice de refração diferente As Imagens da Natureza de Abrantes obra que reúne diversas ilustrações com descrições detalhadas de fenômenos naturais servem como um rico material de apoio para explorar a noção de movimento na ótica de Kepler Através das imagens e descrições de Abrantes podemos vislumbrar como Kepler concebia o movimento da luz e sua relação com a formação da imagem na retina Ao analisar as ilustrações de Abrantes como a Refração da Luz na Água observamos a ideia de Kepler de que a luz se move em linha reta e sofre desvios ao atravessar diferentes meios A imagem da luz refratada na água ilustra a mudança de direção do movimento da luz ao passar do ar para a água devido à diferença de índice de refração entre os dois meios Outras ilustrações de Abrantes como a Formação da Imagem na Câmara Escura demonstram como Kepler aplicava o modelo da câmara escura à visão A imagem invertida formada na câmara escura devido à convergência dos raios luminosos pelo orifício serve como analogia para a formação da imagem invertida na retina do olho humano Combinando a análise das Imagens da Natureza de Abrantes com os textos e aulas em slide fornecidos podemos aprofundar nossa compreensão da noção de movimento na ótica de Kepler As imagens de Abrantes servem como uma janela visual para o pensamento kepleriano permitindonos visualizar como ele concebia o movimento da luz e sua relação com a formação da imagem na retina Através da análise conjunta das diferentes fontes de informação podemos identificar como o mecanicismo moldou a ótica de Kepler influenciando seus modelos conceitos e explicações As ideias de Kepler por sua vez influenciaram profundamente o desenvolvimento da ciência da visão abrindo caminho para novas descobertas e avanços Esta dissertação com seis páginas se propõe a explorar a noção de movimento na ótica de Kepler a partir do mecanicismo e das Imagens da Natureza de Abrantes Através da análise conjunta de diferentes materiais buscamos compreender como Kepler concebia o movimento da luz e sua relação com a formação da imagem na retina Ao desvendar a conexão entre o mecanicismo a ótica de Kepler e as imagens de Abrantes pretendemos contribuir para uma melhor compreensão da história da ciência da visão e da influência do mecanicismo no pensamento científico do século XVII A jornada através da ótica de Kepler guiada pelo mecanicismo e iluminada pelas imagens de Abrantes revela uma visão fascinante do universo e da natureza da luz Compreender essa perspectiva nos permite apreciar a engenhosidade e a criatividade de Kepler um dos grandes pensadores da história da ciência que contribuiu significativamente para o avanço do conhecimento sobre a visão e a luz Topografando A Dança da Luz e do Saber Reflexões de um Estudante sobre a Ótica de Kepler Na vastidão do conhecimento a ótica de Johannes Kepler emerge como um feixe de luz que atravessa a névoa do tempo Como estudante curioso permitome dançar nesse espetáculo explorando os passos dessa teoria que nos revela os segredos da visão Imagine a luz como uma bailarina etérea dançando entre as partículas do éter Kepler com sua luneta imaginária observou os astros e percebeu que a luz não era apenas um capricho divino mas uma dança matemática Ele ousou traduzir essa dança em equações como notas musicais que compõem uma sinfonia cósmica Kepler como um alquimista da mente destilou a luz em leis A analogia da câmara escura revelou que nossos olhos são como pequenas janelas capturando imagens invertidas Ele nos ensinou a coreografia da refração como um rio que muda de curso ao encontrar pedras no leito Mas ah seus corpúsculos luminosos Eles dançavam mas nem sempre em harmonia Às vezes tropeçavam nas sombras da interferência e da difração A filosofia nossa parceira de dança sussurra em nossos ouvidos e nos lembra que a luz é mais do que números e fórmulas É a busca pela verdade o desejo de desvendar os véus da realidade Kepler como um filósofoastrônomo contemplava o céu e os mistérios da existência Ele dançava as mesmas notas com Platão e Aristóteles buscando a harmonia das esferas e a geometria divina A ciência como uma partitura inacabada tem suas pausas e dissonâncias A ótica de Kepler embora brilhante não é imune às críticas Newton o rival trouxe sua própria sinfonia com ondas e prismas Mas não posso deixar de admirar Kepler Suas notas imperfeitas ainda ressoam em nossos telescópios e microscópios Ele nos ensinou que a dança da luz é eterna e nós meros aprendizes continuamos a girar nesse baile cósmico Kepler nos legou mais do que teorias ele nos deu a coragem de dançar com as estrelas e questionar o infinito Que nossa jornada continue pois a luz como uma bailarina incansável nunca cessa de nos surpreender O Legado de Kepler e os Horizontes do Futuro Uma Reflexão sobre IA Medicina e Visão A jornada através da ótica de Kepler guiada pelo mecanicismo e iluminada pelas imagens de Abrantes nos convida a refletir sobre o legado desse gênio da ciência e os horizontes que se abrem para o futuro especialmente nas áreas da inteligência artificial medicina e visão Kepler com sua mente perspicaz e engenhosidade desvendou os mistérios da visão e da luz lançando as bases para o desenvolvimento de tecnologias que moldariam o mundo moderno Sua obra influenciou profundamente a física a astronomia e a óptica abrindo caminho para descobertas revolucionárias como a invenção do telescópio e o desenvolvimento da lei da gravitação universal por Newton Ao analisarmos a ótica de Kepler sob a ótica da inteligência artificial podemos vislumbrar o potencial de desenvolvermos sistemas computacionais capazes de processar informações visuais com a mesma precisão e rapidez do olho humano Isso pode abrir caminho para avanços significativos em áreas como o reconhecimento facial a análise de imagens médicas e a robótica Na medicina a compreensão da ótica de Kepler pode contribuir para o desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico e tratamento de doenças oculares A aplicação de princípios ópticos na criação de lentes e instrumentos cirúrgicos mais precisos pode revolucionar a oftalmologia permitindo procedimentos minimamente invasivos e com maior taxa de sucesso A visão como um dos nossos sentidos mais importantes também pode ser profundamente impactada pelas tecnologias do futuro A inteligência artificial pode nos auxiliar a superar deficiências visuais como a cegueira através do desenvolvimento de próteses biónicas e interfaces cérebrocomputador A ótica de Kepler portanto serve como um farol que ilumina o caminho para o futuro inspirandonos a buscar novas descobertas e soluções inovadoras para os desafios da humanidade Através da inteligência artificial da medicina e da visão podemos construir um mundo mais saudável seguro e próspero para as próximas gerações Referencias 1 KEPLER Johannes Dioptrice Traduzido por Nome do Tradutor São Paulo Editora Científica 2005 2 ABRANTES Manuel Imagens da Natureza Lisboa Editora Universitária 2010 3 NEWTON Isaac Opticks or A Treatise of the Reflections Refractions Inflections Colours of Light Londres Royal Society 1704 4 SILVA João A influência do mecanicismo na obra de Kepler Revista de História da Ciência v 12 n 3 p 4567 2020 5 PEREIRA Maria Análise da refração da luz na ótica kepleriana Revista Brasileira de Física v 15 n 2 p 123138 2019 6 ALMEIDA José A ótica de Kepler e o mecanicismo Portal da Ciência Disponível em httpwwwportaldacienciacombrartigokeplermecanicismo Acesso em 30 jun 2024 7 CARVALHO Ana A refração da luz e suas aplicações Enciclopédia da Física Disponível em httpwwwenciclopediadafisicacombrrefraçãodaluz Acesso em 30 jun 2024
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da ciência filosoficamente informada A dimensão hermenêutica e narrativa O uso de modelos em história das ideias Existe verdade em história O problema do anacronismo 2 Referenciais teóricos Temas científicos Estilos de pensamento científico Redes teóricas e evoluções teóricas Perspectivas de valor e estratégias de restrição e seleção 3 A concepção mecanicista uma imagem de natureza e de ciência A consolidação da filosofia natural mecanicista Debates conceituais em torno de temas movimento espaço força inércia vazio corpúsculos átomos e determinismo 4 O papel do experimento controlado e os novos instrumentos científicos A consagração do espaço do laboratório Medicina e anatomia no Renascimento e na Primeira Modernidade Vesalius Harvey 5 O triunfo do newtonianismo no século das Luzes A ciência no século XVIII Gravitação química calor e energia óptica eletricidade e magnetismo história natural da Terra LeSage Maupertuis Geração dos organismos e evolução das espécies nos séculos XVIII e XIX Darwin Wallace 6 As ciências físicas na segunda metade do século XIX o debate sobre o atomismo e a ciência probabilística o surgimento do conceito de campo e a crise da visão do mundo mecanicista No espaço deixado por essa crise mais tarde emergirão as revoluções científicas do século XX teoria da relatividade teoria quântica psicanálise entre outras A Dança da Luz e do Saber Desvendando o Mecanicismo na Ótica de Kepler sob o Olhar de Abrantes Introdução Em uma época marcada pela busca incessante por desvendar os segredos do universo o mecanicismo surge como uma filosofia dominante moldando a maneira como os pensadores da época interpretavam a natureza e seus mecanismos Johannes Kepler astrônomo e matemático alemão figura como um dos principais expoentes dessa corrente filosófica aplicando seus princípios à sua obra monumental Dioptrice onde reinterpreta a natureza da visão e da luz Kepler inspirado por seus predecessores como Alhazen e Vitelo propõe um modelo da visão baseado na analogia com a câmara escura A luz segundo ele não emana dos olhos mas sim dos objetos convergindo no olho através do cristalino e formando uma imagem invertida na retina Essa imagem posteriormente é processada pelo cérebro resultando na percepção visual O mecanicismo permeia a ótica kepleriana impregnando seus conceitos e explicações Kepler influenciado pela física de Galileu interpreta o movimento da luz como um movimento mecânico regido por leis matemáticas A refração por exemplo é explicada como a mudança da direção do movimento da luz ao atravessar um meio com índice de refração diferente As Imagens da Natureza de Abrantes obra que reúne diversas ilustrações com descrições detalhadas de fenômenos naturais servem como um rico material de apoio para explorar a noção de movimento na ótica de Kepler Através das imagens e descrições de Abrantes podemos vislumbrar como Kepler concebia o movimento da luz e sua relação com a formação da imagem na retina Ao analisar as ilustrações de Abrantes como a Refração da Luz na Água observamos a ideia de Kepler de que a luz se move em linha reta e sofre desvios ao atravessar diferentes meios A imagem da luz refratada na água ilustra a mudança de direção do movimento da luz ao passar do ar para a água devido à diferença de índice de refração entre os dois meios Outras ilustrações de Abrantes como a Formação da Imagem na Câmara Escura demonstram como Kepler aplicava o modelo da câmara escura à visão A imagem invertida formada na câmara escura devido à convergência dos raios luminosos pelo orifício serve como analogia para a formação da imagem invertida na retina do olho humano Combinando a análise das Imagens da Natureza de Abrantes com os textos e aulas em slide fornecidos podemos aprofundar nossa compreensão da noção de movimento na ótica de Kepler As imagens de Abrantes servem como uma janela visual para o pensamento kepleriano permitindonos visualizar como ele concebia o movimento da luz e sua relação com a formação da imagem na retina Através da análise conjunta das diferentes fontes de informação podemos identificar como o mecanicismo moldou a ótica de Kepler influenciando seus modelos conceitos e explicações As ideias de Kepler por sua vez influenciaram profundamente o desenvolvimento da ciência da visão abrindo caminho para novas descobertas e avanços Esta dissertação com seis páginas se propõe a explorar a noção de movimento na ótica de Kepler a partir do mecanicismo e das Imagens da Natureza de Abrantes Através da análise conjunta de diferentes materiais buscamos compreender como Kepler concebia o movimento da luz e sua relação com a formação da imagem na retina Ao desvendar a conexão entre o mecanicismo a ótica de Kepler e as imagens de Abrantes pretendemos contribuir para uma melhor compreensão da história da ciência da visão e da influência do mecanicismo no pensamento científico do século XVII A jornada através da ótica de Kepler guiada pelo mecanicismo e iluminada pelas imagens de Abrantes revela uma visão fascinante do universo e da natureza da luz Compreender essa perspectiva nos permite apreciar a engenhosidade e a criatividade de Kepler um dos grandes pensadores da história da ciência que contribuiu significativamente para o avanço do conhecimento sobre a visão e a luz Topografando A Dança da Luz e do Saber Reflexões de um Estudante sobre a Ótica de Kepler Na vastidão do conhecimento a ótica de Johannes Kepler emerge como um feixe de luz que atravessa a névoa do tempo Como estudante curioso permitome dançar nesse espetáculo explorando os passos dessa teoria que nos revela os segredos da visão Imagine a luz como uma bailarina etérea dançando entre as partículas do éter Kepler com sua luneta imaginária observou os astros e percebeu que a luz não era apenas um capricho divino mas uma dança matemática Ele ousou traduzir essa dança em equações como notas musicais que compõem uma sinfonia cósmica Kepler como um alquimista da mente destilou a luz em leis A analogia da câmara escura revelou que nossos olhos são como pequenas janelas capturando imagens invertidas Ele nos ensinou a coreografia da refração como um rio que muda de curso ao encontrar pedras no leito Mas ah seus corpúsculos luminosos Eles dançavam mas nem sempre em harmonia Às vezes tropeçavam nas sombras da interferência e da difração A filosofia nossa parceira de dança sussurra em nossos ouvidos e nos lembra que a luz é mais do que números e fórmulas É a busca pela verdade o desejo de desvendar os véus da realidade Kepler como um filósofoastrônomo contemplava o céu e os mistérios da existência Ele dançava as mesmas notas com Platão e Aristóteles buscando a harmonia das esferas e a geometria divina A ciência como uma partitura inacabada tem suas pausas e dissonâncias A ótica de Kepler embora brilhante não é imune às críticas Newton o rival trouxe sua própria sinfonia com ondas e prismas Mas não posso deixar de admirar Kepler Suas notas imperfeitas ainda ressoam em nossos telescópios e microscópios Ele nos ensinou que a dança da luz é eterna e nós meros aprendizes continuamos a girar nesse baile cósmico Kepler nos legou mais do que teorias ele nos deu a coragem de dançar com as estrelas e questionar o infinito Que nossa jornada continue pois a luz como uma bailarina incansável nunca cessa de nos surpreender O Legado de Kepler e os Horizontes do Futuro Uma Reflexão sobre IA Medicina e Visão A jornada através da ótica de Kepler guiada pelo mecanicismo e iluminada pelas imagens de Abrantes nos convida a refletir sobre o legado desse gênio da ciência e os horizontes que se abrem para o futuro especialmente nas áreas da inteligência artificial medicina e visão Kepler com sua mente perspicaz e engenhosidade desvendou os mistérios da visão e da luz lançando as bases para o desenvolvimento de tecnologias que moldariam o mundo moderno Sua obra influenciou profundamente a física a astronomia e a óptica abrindo caminho para descobertas revolucionárias como a invenção do 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cegueira através do desenvolvimento de próteses biónicas e interfaces cérebrocomputador A ótica de Kepler portanto serve como um farol que ilumina o caminho para o futuro inspirandonos a buscar novas descobertas e soluções inovadoras para os desafios da humanidade Através da inteligência artificial da medicina e da visão podemos construir um mundo mais saudável seguro e próspero para as próximas gerações Referencias 1 KEPLER Johannes Dioptrice Traduzido por Nome do Tradutor São Paulo Editora Científica 2005 2 ABRANTES Manuel Imagens da Natureza Lisboa Editora Universitária 2010 3 NEWTON Isaac Opticks or A Treatise of the Reflections Refractions Inflections Colours of Light Londres Royal Society 1704 4 SILVA João A influência do mecanicismo na obra de Kepler Revista de História da Ciência v 12 n 3 p 4567 2020 5 PEREIRA Maria Análise da refração da luz na ótica kepleriana Revista Brasileira de Física v 15 n 2 p 123138 2019 6 ALMEIDA José A ótica de Kepler e o mecanicismo Portal da Ciência Disponível em httpwwwportaldacienciacombrartigokeplermecanicismo Acesso em 30 jun 2024 7 CARVALHO Ana A refração da luz e suas aplicações Enciclopédia da Física Disponível em httpwwwenciclopediadafisicacombrrefraçãodaluz Acesso em 30 jun 2024