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MARCO AURÉLIO LUZ NARCIMÁRIA CORREIA DO PATROCÍNIO LUZ Organizadores PENSAMENTO INSURGENTE direito à alteridade comunicação e educação EDUFBA PENSAMENTO INSURGENTE direito à alteridade comunicação e educação BIBLIOTECA IFA AGEMO O CAMALEÃO A INSPIRAÇÃO Na tradição do pensamento nagô Agemó o camaleão símbolo de conhecimento e sabedoria se ajustando com facilidade a diferentes situações de corpos distintos ambientes este livro reúne os 60 corpo variados matizes de pensamentos que se entrelaçam formando uma rede de elaborações em um mesmo contexto epistemológico Assim os estudos partem dos percursos diversos percepções do momento histórico em que vivemos De um lado a crise de valores linguagens e instituições da modernidade com sua ideologia depurativa totalizante e excludente assentada na acumulação de capital e racismo Do outro a emergência e esperança de novos valores linguagens e instituições da pósmodernidade o reconhecimento e afirmação das diversidade humana das pluralidades culturais e o significado profundo da natureza e o universo infinito Para alguns é o movimento pendular entre os valores simbolos de Axexu a predominância da técnica da ciência a escolha do ser humano para outros os valores de Dionísio a crença na sociabilidade da polis a dimensão telúrica da terra e a admissão dos aspectos imaginativos e sagrados do real da alma e do ver Para a tradição nagô a oscilação do pêndulo se deve a Iolum que enviou as Mães Ancestrais para esse mundo para formar grandes Pássaros Foram sete Pássaros três que vieram do orum três na absoluta harmonia e um voa de uma árvore para outra árvore do Imai e um voa de uma árvore para outra Assim este livro não se limita aos parâmetros positivistas ele incorpora também a leitura das verdades ontológicas e metafísicas do discurso do orimito UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Reitor João Carlos Salles Pires da Silva Vicereitor Paulo Cesar Miguez de Oliveira Assessor do Reitor Paulo Costa Lima EDUFBA EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Diretora Flávia Goulart Mota Garcia Rosa Conselho Editorial Alberto Brum Novaes Angelo Szaniecki Perret Serpa Cauby Alves da Costa Charbel Niño El Hani Cleise Furtado Mendes Evelina de Carvalho Sá Hoisel José Teixeira Cavalcante Filho Maria do Carmo Soares de Freitas Maria Vidal de Negreiros Camargo MARCO AURÉLIO LUZ NARCIMÁRIA CORREIA DO PATROCÍNIO LUZ ORGANIZADORES PENSAMENTO INSURGENTE direito à alteridade comunicação e educação Salvador EDUFBA 2018 Introdução Neste livro estão reunidos textos que pertencem a outro território teórico distinto da chamada ideologia dominante Em seu conjunto eles integram um pensamento novo uma forma de perceber a nossa realidade envolvente para além dos paradigmas neocoloniais Há alguns anos esse novo modo de pensar vem se estruturando em meio à crise da modernidade eurocêntrica isto é das ideologias seus valores suas ilusões que envolvida a sustentação do processo colonial da mundialidade Que se caracteriza pela destruição do planeta seja pelas guerras de conquista e ou até pela incessante devastação e disputa pela exploração de povos e seus territórios Em todas os textos há uma abordagem que aponta para novas perspectivas que vão fazer emergir a alteridade de culturas e civilizações Dessa forma nos deslocamos na riqueza das diferentes formas dos povos estarem no mundo Alguém já disse a pureza há diferenças Há uma recusa radical característica das nossas atuações científicoacadêmicas de não submetermonos às análises que ficam na superfície de dados empíricos e desconectados das suas significações históricoculturais Nossas análises sustentam uma perspectiva crítica que se fixam na matematização e esquematização da dinâmica sócioexistencial reduzindoa a objeto de ciência ou transformandoa em taxonomias superficiais esterilizadas de noções ontológicas ou a um mero instrumental contábilmanusval que através de discursos oficiais predominando por todo o Estado tende ao recalque à unidimensionalidade e denegação de todas as formas de sociabilidade que caracterizam as alteridades civilizatórias que mapeiam o planeta AGEM 4 PART III COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO 129 PAPEL DAS MULHERES NOS TERREIROS DE BABÁ EGUN JOSÉ FÉLIX DOS SANTOS 135 AUTORES E AUTORAS DE AXÉ GILDECI DE OLIVEIRA LEITE 149 JORNAL UMA DEMANDA DE INSURGÊNCIA RAQUEL PAVIA E MUNIZ SODRÉ 159 DIVERSIDADE EDUCAÇÃO MÍDIA E DESCOLONIZAÇÃO DALMIR FRANCISCO 177 O CIRCO COMO PEDAGOGIA DO CORPO PEDRO BENJAMIM GARCIA 189 A CULTURA LÚDICA COMO PROPOSTA PARA A DESCONSTRUÇÃO DO MITO HOMEM SÉRIO LÚCIA FERNANDES LOBATO 195 SOBRE OS AUTORES 107 A EDIFICAÇÃO DO YORUBÁ ATLANTIC COMPLEX AS VÁRIAS REPRESENTAÇÕES DA IDENTIDADE YORUBANA NA DIÁSPORA FÉLIX AYÓKOMIDE 5 Autores e autoras de AXÉ GILDECI DE OLIVEIRA LEITE Na Ilha de Itaparica há um terreiro de culto aos ancestrais conhecido como Ile Agboulá onde existe o culto a Babá Agboulá um ancestral que em vida foi filho do orixá Xangô conforme o autor do livro Obá e Ibejó Marco Aurélio Luz local da citada casa religiosa é em Ponta de Areia no litoral de Babá Visají em SalvadorBA foi adquirido do Sr Joazinho por Mãe senhora Ialorixá Oxum Muivá e Egbé Mãe senhora também providenciou a construção do ile Ialá barracão Dentre o que consta no livro Obá e Ibejó conforme descrita de obá Olukotum dorí região da sociedade civil do Ile Agboulá é doou propriedade para o terreiro registrado em cartório Apesar de todo o sagrado culto a Babá Egum o pai ancestral ser de exclusividade dos homens as mulheres como também alguns homens não do sacerdócio são detentores de postos de importância na Egbé a comunidade do Espírito Santo exerce o posto de maior relevância entre as muitas famílias do Iyá Egbé e editinha grande respeitabilidade e liderança na hierarquia sacerdotal Tive a oportunidade de ver uma foto interessante para os objetivos deste texto ambientada no Ile Agboulá Nela três Ialorixás dessas casas de culto a Babá Egum Iyalorixá Mestre Dalva Nascimento a senhora da casa Berreá Agim bem filha do Mestre da própria casa Ialorixá Osteo Egum filha do Ialorixá de Omilá casa fundada dos Santos Manoelito O senhor Ialorixó do Rio de Janeiro Hoje Mestre Dalva posteriormente situada no estado do mundo espiritual Mestre Dalva atua profeticamente na cidade religiosa da Macaquandade que hoje está fundado Ialorixá Abadia Agboulá patrono das casas Na foto aparece também ainda muito jovem José Félix dos Santos neto biológico de Mestre Didi AGEM Descrita a foto que está publicada no Facebook do senhor José Félix dos Santos o Otun Alagbá do Ilê Asipá vale adentrar na forma de aprendizado anunciada através de dois comentários na rede social O primeiro de Georges Amor Divino O mais importante é apreciar e se calar aprendo muito mais porque a fruta só dá no tempo assim falava minha vó Maria Honória de Xangó O outro comentário de Nem Costa complementa o ouvir e ver é mais importante que o falar Partimos do pressuposto que o comentário postado nas redes sociais sobre a foto que motiva esta introdução denota formas de aprendizado e caminhos para se alcançar o conhecimento nos cultos de Babá e nos ilê axé em geral Afinal dona Honória de Xangó deveria fazer parte de alguma casa de culto aos orixás Devese também dizer que o olhar o ouvir e o apreciar deste pesquisador confirmam os ditos dos internautas a respeito da forma do aprendizado O diálogo sobre o aprender e o ensinar gira em torno do fato do senhor José Félix ter sabido aprender em silêncio respeitando as hierarquias as normas e hoje ocupar importante posto sacerdotal no Ilê Asipá casa da família Asipá fundada por Mestre Didi José Félix é Otun Alagbá liderança à direita do Alagbá o segundo em comando José Félix pode ser compreendido por nós neste texto como uma mimetização daquele que tem que saber o seu lugar para adentrar os espaços de axé ver observar o que é permitido observar Ouvir escutar o que é permitido escutar Fazer somente depois das autorizações formais vindas do sacerdócio ou do sagrado Como se diz entre membros da família biológica de Mãe Senhora ficam no bucê bucê calado de boca fechada observando para aprender quando se é permitido observar Ao pesquisador o ver ouvir interpretar transcrever é também fazer e as autorizações podem ser parecidas com aquelas dadas aos iniciados Em sentido latu é preciso compreender um pouco do pensamento do ensinar e do aprenderado das casas de axé pois somente as entrevistas quando concedidas e a apreciação dos parcos documentos escritos não darão conta de quaisquer pesquisas com o povo de axé Temos que compreender e teorizat sobre os prováveis porquês de tantas reservas para com os ensinamentos seja ao outro distante extramuros ou ao outro membro da comunidade que se torna também outro por ainda não dominar determinados códigos Entendemos que todos nós somos outro e eu ao mesmo tempo a depender da perspectiva e das diferenças estabelecidas entre as identidades e os seres humanos portadores destas identidades Conquanto dois membros de uma mesma torcida organizada são outro um para o outro considerando que além das identidades que os unem na torcida eles terão outras identidades que os diferenciam por isso seriam os iguais e os diferentes É preciso afirmar que este posicionamento aparentemente arredio e introspectivo do povo de axé é sim uma forma de se defender daqueles que não querem ou não poderão ao longo dos anos alcançar os merecimentos para o aprendizado pois é preciso aprender a aprender Tal posicionamento pode também ser lido como uma identidade de resistência MUNANGA 2013 Partese do princípio que seria preciso preservar os segredos o avô para se defender dos estigmas dominantes para resistir e sobreviver às identidades legitimadoras que de acordo com Munanga 2013 são elaboradas pelas instituições dominantes para dominar os atores sociais Não obstante a identidade de resistência dentro dos terreiros pode se transformar em identidadeprojeto pois com base no material cultural à sua disposição constroem uma nova identidade que redefine sua posição na sociedade e consequentemente se propõem em transformar o conjunto da estrutura social MUNANGA 2013 p 3 É preciso saber se no caso dos ilê axé e de demais religiões afrodescendentes as estruturas da sociedade foram afetadas por membros nascidos nas comunidades ou afiliados ao longo de suas vidas O fato é que mesmo com as normas e regras rígidas de aprendizagem e de acesso ao conhecimento sagrado negro identificamos uma categoria que nomeio de Autores de Axé Esses autores transformaram parte da estrutura social inserindo valores da cultura e mitologia afrobrasileiras na sociedade através da ciência e das artes Esses autores e autoras tal qual o senhor José Félix dos Santos souberam se encostar se apegar a Ogum o asiwaju aquele que vai à frente LUZ 2000 o orixá Patakori cabeça dos orixás e seguir em frente A metáfora dos poderes de Ogum entra aqui como símbolo de subversão e como forma de valorizar o povo de axé Partese do princípio que de forma consciente ou não esses autores adentraram as casas de axé imbuídos de subjetividades e desejosos de comunhão por isso foram aceitos e tornaramse membros do axé Como amigos eou membros filhos da casa e com acesso aos meios de canonização e de comunicação de massa cabia então também a eles não se deixarem depreciar O cuidado com o dito e o escrito mantém o compromisso com a verdade a preservação do segredo e o respeito ao objeto pesquisado As identidades do axé agora também os identificavam por isso os movimentos de divulgação e valorização das artes e das mitologias de axé multifacetadas nas diversas expressões de suas manifestações servem para o movimento de libertação proposto por Fanon apud MUNANGA 2013 a libertação das imagens depreciativas de si mesmo E imediatamente aqui alguns autores e autoras de axé Mestre Didi Alapini José Félix dos Santos o Otun Alagbá do Ilê Asipá Pierre Verger Vivaldo Costa Lima Jorge Amado Júlio Braga Ildásio Tavares Gilberto Verger Obá Awa Marco Aurélio Luz Narcimar da Silva iniciam os passos para além dos territórios tradicionais do ilê axé merecem então o passo à frente o lugar de Elo São os autores e autoras indígenas que rompe a barreira do silêncio escrevem e as normas internas do ilê axé mereciam então o passo à frente o lugar de Elo São os autores e autoras indígenas que rompem a barreira do silêncio escrevem e transformam as tradições Orun com a ancestralidade e de permanência da casa de axé A possibilidade de eterna alimentação das raízes trouxe com os atos que culminam com a divulgação e intervenção na sociedade contemporânea Um exemplo concreto disso e pesquisa e educação realizadas em cultos e casas de axé sobre a transmissão das religiões tradicionais de base afrodescendente Voltando à foto que tem Ogum na frente e ao meio representado pelo segredo da encruzilhada que conversas foram feitas nesta casa de axé Retornando aos terreiros tradicionais do axé falese do candomblé percebemos a moeda paga pelos autoresas de seus autores principais os sacerdotes e sacerdotisas ou mães de santo A moeda paga pelos autoresas de axé foi a subjetivação do outro e o overse no outro até tornasse um deles Não é imposto o ato de se iniciar mas sem a filiação ou permissão formal dita pelo cará mais dito Os aprendizados se dão permitidos por outrem filhos do culto Os portadores conhecidos tendo amigos como aqueles que respeitam e aceitam a diferença sem entrar em disputa ou competição Os limites são impostos pela própria objetividade subjetiva do outro Aos outros os iniciados são curiosos e pesquisadores não se permitem tentar apropriarse ou disputar poderes Os opostos ou o oposto do pesquisador imparcial que se quer longe frio para com o outro o que ele não percebe é que o desejo de repulsa é o desejo portanto uma subjetividade que prefiro chamar de desestruturação da identidade 2003 cita Roger Bastiede em sua abordagem do sujeto um conceito psicanalítico que foi bem desenvolvido para compreender a propriedade produzir textos em considéráese adequados pela etnografia conservação e grande tradição do culto da religião Essa pesquisa conversa com autores como autores do culto como Santos 1978 o axé tem a formar que pode ser adquirida por intrigação ou contato Sem deixarse ser intriga da na opacidade da arte Para as mãos dos cientistas se limitarem a preservar o segredo pode parecer mais difícil pois essa apesar de também interpretar como o artista deve ser manipulado discurso freudeste inquirícao ao contrário A dificuldade de transmitir informações e a storicidade do pacto do segredo que é ritualístico e espiritual Cumprida a preservação do avô segredo será transmitido para outras gerações Um autor ao escrever as histórias dos tambores será transformado será substituído O mito e o sagrado estão confinados e controlados pelo conhecimento sobre o que pode e o que não pode ser divulgado apropriado repartido e ressignificado Sobre os prováveis argumentos de limitações na seriedade da pesquisa seja para produção de arte ou de ciência devemos lembrar que toda produção é resultado de uma seleção portanto de escolhas Toda produção é carregada de intencionalidade Conforme Oliveira 2013 p 50 Com efeito linguagem e cultura são duas dimensões de uma mesma condição de pensamento e ação A mediação sigilica da construção das identidades consiste na produção da subjetividade das singularidades das particularidades Na era digital as subjetividades os sentidos e as por uma seleção portanto de escolhas Toda produção é carregada de intencionalidade Conforme Oliveira 2013 p 50 Com efeito linguagem e cultura são duas dimensões de uma mesma condição de pensamento e ação A mediação sigilica da construção das identidades consiste na produção da subjetividade das singularidades das particularidades Na era digital as subjetividades os sentidos e as significados são continuamente mediatizados Na contemporaneidade indicação podem ser influência dos grupos sociais Os autores e autoras de axé influenciam e pensam os conteúdos das representações sociais e reforçam interpretativos das identidades afrodescendentes O estudo do candomblé permite compreender a importância da comunicação racial no axé e de relação com o outro A correta maneira de adentrar o espaço do axé é de fluir aprendizagem pode ser entendida como prática subversiva Ela nega a criação de momentos de pesquisa como as entrevistas a uma incompletude expressa nas limitações de pesquisa ou os programas de pesquisa em andamento e internos O poder externo pode ser representativo mas não impõe a revelação de informações nem tampouco o acesso a territórios e momentos sagrados excluídos ou limitados A história do culto do axé é formada por sucessões internas O estudo acontece na dialética possibilitada do ver e não saber o que viu do realizar determinados rituais na frente de estranhos visitantes e ao mesmo tempo não ser notado pelos visitantes por um pesquisador O estudo deve dar conta o que pode ser vislumbrado e o que deve ser ocultado O espiritual podem ser estados de objetos ou imagens sagradas que operam o sentido do sagrado e que variam com a sua localização social as labels da sociedade os absolutos e os limites espaciais ritualísticos mantendo o silêncio Podese ao inverso perde misteriosas palavras ritualísticas manter o silêncio ou refletir seus conflitos e suas dúvidas entre os membros da comunidade cultuirraes onde os olhos embotados sem permissões e dificuldades físicas sem permissão ver daqueles que ainda batalham para parada para ver Sob o pano branco tudo está protegido O dia de Oxalá Oxalá que também é Obatalá ter senhor do pano branco tudo protege sob os seus domínios sem ameaça ou segredo A subversão dos códigos através do jogo e lógicos do balécurtido limite de trânsito do silêncio e da visão limitada pode ser entendida como formas de escapar de linguagens dominantes sem contudo deixas de participar delas Mesmo com o não acesso de fotografias filmagens páginas da internet a inserção de crianças na escola a formação de graduados especialistas mestres e doutores raffirmase o compromisso da preservação do segredo Os códigos dos alimentos são protegidos ora sob o pano branco ora sob as folhas do jaci ou do umbuzeiro A boca fechada é o arcabouço de todas as bençãos podendo dificultar o acesso à informações principais e ao pesquisador Por isso será de extrema importância a compreensão de uma verdadeira prática de afetividade Não se fala aqui da faltar uma afetividade para conquistar ou entender as relações desejadas Falase do banco como área de dedicação qualificadas do desejo concretizado Oliveira 2013 p57 O desejo da razão O desejo da fruição e produção do conhecimento e reconhecimento extramuros pelo povo de axé existe desde os seus primórdios Mãe Aminha fundadora do AXÉ pelos próprios dizia sobre sua vontade de ver os filhos de axé trançados com os descalços dentro territórios Dentro dos laços da afetividade é impossível não realizar pesquisas em afrobrasilidades integrantes das comunidadesterritório Vários destes documentos postuem reflexões sobre a pluralidade nas representações da bisalidade no rio dos gigas frodesmo eles mesmos citaram alguns autores Tods eles pasam pela SOCIED Sodré Eduardo David Oliveira dentre outros Todos eles possuem afetividade com o que costumamos chamar de objeto de pesquisa Há outros exemplos de pensadores e estudiosos de conhecimento que são sacerdotes tais como Mestre Dilermando de Oxóssi José Félix dos Santos Ruy Povoa Júlio Braga José Santa Anna Sobrinho e Geraldo Novaes Lembremos que até também difunde conhecimentos Essar relação de afetividade necessária tem que ser como uma relação de parentesco alguém que se torna um entre os outros por isso recebe gradativamente as permissões para caminhar em suas observações Não se trata de vantagens fáceis mas de merecimento O observar inspeção deixando o observador repousar relações constituídas como de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o 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denota formas de aprendizado e caminhos para se alcançar o conhecimento nos cultos de Babá e nos ilê axé em geral Afinal dona Honória de Xangó deveria fazer parte de alguma casa de culto aos orixás Devese também dizer que o olhar o ouvir e o apreciar deste pesquisador confirmam os ditos dos internautas a respeito da forma do aprendizado O diálogo sobre o aprender e o ensinar gira em torno do fato do senhor José Félix ter sabido aprender em silêncio respeitando as hierarquias as normas e hoje ocupar importante posto sacerdotal no Ilê Asipá casa da família Asipá fundada por Mestre Didi José Félix é Otun Alagbá liderança à direita do Alagbá o segundo em comando José Félix pode ser compreendido por nós neste texto como uma mimetização daquele que tem que saber o seu lugar para adentrar os espaços de axé ver observar o que é permitido observar Ouvir escutar o que é permitido escutar Fazer somente depois das autorizações formais vindas do sacerdócio ou do sagrado Como se diz entre membros da família biológica de Mãe Senhora ficam no bucê bucê calado de boca fechada observando para aprender quando se é permitido observar Ao pesquisador o ver ouvir interpretar transcrever é também fazer e as autorizações podem ser parecidas com aquelas dadas aos iniciados Em sentido latu é preciso compreender um pouco do pensamento do ensinar e do aprenderado das casas de axé pois somente as entrevistas quando concedidas e a apreciação dos parcos documentos escritos não darão conta de quaisquer pesquisas com o povo de axé Temos que compreender e teorizat sobre os prováveis porquês de tantas reservas para com os ensinamentos seja ao outro distante extramuros ou ao outro membro da comunidade que se torna também outro por ainda não dominar determinados códigos Entendemos que todos nós somos outro e eu ao mesmo tempo a depender da perspectiva e das diferenças estabelecidas entre as identidades e os seres humanos portadores destas identidades Conquanto dois membros de uma mesma torcida organizada são outro um para o outro considerando que além das identidades que os unem na torcida eles terão outras identidades que os diferenciam por isso seriam os iguais e os diferentes É preciso afirmar que este posicionamento aparentemente arredio e introspectivo do povo de axé é sim uma forma de se defender daqueles que não querem ou não poderão ao longo dos anos alcançar os merecimentos para o aprendizado pois é preciso aprender a aprender Tal posicionamento pode também ser lido como uma identidade de resistência MUNANGA 2013 Partese do princípio que seria preciso preservar os segredos o avô para se defender dos estigmas dominantes para resistir e sobreviver às identidades legitimadoras que de acordo com Munanga 2013 são elaboradas pelas instituições dominantes para dominar os atores sociais Não obstante a identidade de resistência dentro dos terreiros pode se transformar em identidadeprojeto pois com base no material cultural à sua disposição constroem uma nova identidade que redefine sua posição na sociedade e consequentemente se propõem em transformar o conjunto da estrutura social MUNANGA 2013 p 3 É preciso saber se no caso dos ilê axé e de demais religiões afrodescendentes as estruturas da sociedade foram afetadas por membros nascidos nas comunidades ou afiliados ao longo de suas vidas O fato é que mesmo com as normas e regras rígidas de aprendizagem e de acesso ao conhecimento sagrado negro identificamos uma categoria que nomeio de Autores de Axé Esses autores transformaram parte da estrutura social inserindo valores da cultura e mitologia afrobrasileiras na sociedade através da ciência e das artes Esses autores e autoras tal qual o senhor José Félix dos Santos souberam se encostar se apegar a Ogum o asiwaju aquele que vai à frente LUZ 2000 o orixá Patakori cabeça dos orixás e seguir em frente A metáfora dos poderes de Ogum entra aqui como símbolo de subversão e como forma de valorizar o povo de axé Partese do princípio que de forma consciente ou não esses autores adentraram as casas de axé imbuídos de subjetividades e desejosos de comunhão por isso foram aceitos e tornaramse membros do axé Como amigos eou membros filhos da casa e com acesso aos meios de canonização e de comunicação de massa cabia então também a eles não se deixarem depreciar O cuidado com o dito e o escrito mantém o compromisso com a verdade a preservação do segredo e o respeito ao objeto pesquisado As identidades do axé agora também os identificavam por isso os movimentos de divulgação e valorização das artes e das mitologias de axé multifacetadas nas diversas expressões de suas manifestações servem para o movimento de libertação proposto por Fanon apud MUNANGA 2013 a libertação das imagens depreciativas de si mesmo E imediatamente aqui alguns autores e autoras de axé Mestre Didi Alapini José Félix dos Santos o Otun Alagbá do Ilê Asipá Pierre Verger Vivaldo Costa Lima Jorge Amado Júlio Braga Ildásio Tavares Gilberto Verger Obá Awa Marco Aurélio Luz Narcimar da Silva iniciam os passos para além dos territórios tradicionais do ilê axé merecem então o passo à frente o lugar de Elo São os autores e autoras indígenas que rompe a barreira do silêncio escrevem e as normas internas do ilê axé mereciam então o passo à frente o lugar de Elo São os autores e autoras indígenas que rompem a barreira do silêncio escrevem e transformam as tradições Orun com a ancestralidade e de permanência da casa de axé A possibilidade de eterna alimentação das raízes trouxe com os atos que culminam com a divulgação e intervenção na sociedade contemporânea Um exemplo concreto disso e pesquisa e educação realizadas em cultos e casas de axé sobre a transmissão das religiões tradicionais de base afrodescendente Voltando à foto que tem Ogum na frente e ao meio representado pelo segredo da encruzilhada que conversas foram feitas nesta casa de axé Retornando aos terreiros tradicionais do axé falese do candomblé percebemos a moeda paga pelos autoresas de seus autores principais os sacerdotes e sacerdotisas ou mães de santo A moeda paga pelos autoresas de axé foi a subjetivação do outro e o overse no outro até tornasse um deles Não é imposto o ato de se iniciar mas sem a filiação ou permissão formal dita pelo cará mais dito Os aprendizados se dão permitidos por outrem filhos do culto Os portadores conhecidos tendo amigos como aqueles que respeitam e aceitam a diferença sem entrar em disputa ou competição Os limites são impostos pela própria objetividade subjetiva do outro Aos outros os iniciados são curiosos e pesquisadores não se permitem tentar apropriarse ou disputar poderes Os opostos ou o oposto do pesquisador imparcial que se quer longe frio para com o outro o que ele não percebe é que o desejo de repulsa é o desejo portanto uma subjetividade que prefiro chamar de desestruturação da identidade 2003 cita Roger Bastiede em sua abordagem do sujeto um conceito psicanalítico que foi bem desenvolvido para compreender a propriedade produzir textos em considéráese adequados pela etnografia conservação e grande tradição do culto da religião Essa pesquisa conversa com autores como autores do culto como Santos 1978 o axé tem a formar que pode ser adquirida por intrigação ou contato Sem deixarse ser intriga da na opacidade da arte Para as mãos dos cientistas se limitarem a preservar o segredo pode parecer mais difícil pois essa apesar de também interpretar como o artista deve ser manipulado discurso freudeste inquirícao ao contrário A dificuldade de transmitir informações e a storicidade do pacto do segredo que é ritualístico e espiritual Cumprida a preservação do avô segredo será transmitido para outras gerações Um autor ao escrever as histórias dos tambores será transformado será substituído O mito e o sagrado estão confinados e controlados pelo conhecimento sobre o que pode e o que não pode ser divulgado apropriado repartido e ressignificado Sobre os prováveis argumentos de limitações na seriedade da pesquisa seja para produção de arte ou de ciência devemos lembrar que toda produção é resultado de uma seleção portanto de escolhas Toda produção é carregada de intencionalidade Conforme Oliveira 2013 p 50 Com efeito linguagem e cultura são duas dimensões de uma mesma condição de pensamento e ação A mediação sigilica da construção das identidades consiste na produção da subjetividade das singularidades das particularidades Na era digital as subjetividades os sentidos e as por uma seleção portanto de escolhas Toda produção é carregada de intencionalidade Conforme Oliveira 2013 p 50 Com efeito linguagem e cultura são duas dimensões de uma mesma condição de pensamento e ação A mediação sigilica da construção das identidades consiste na produção da subjetividade das singularidades das particularidades Na era digital as subjetividades os sentidos e as significados são continuamente mediatizados Na contemporaneidade indicação podem ser influência dos grupos sociais Os autores e autoras de axé influenciam e pensam os conteúdos das representações sociais e reforçam interpretativos das identidades afrodescendentes O estudo do candomblé permite compreender a importância da comunicação racial no axé e de relação com o outro A correta maneira de adentrar o espaço do axé é de fluir aprendizagem pode ser entendida como prática subversiva Ela nega a criação de momentos de pesquisa como as entrevistas a uma incompletude expressa nas limitações de pesquisa ou os programas de pesquisa em andamento e internos O poder externo pode ser representativo mas não impõe a revelação de informações nem tampouco o acesso a territórios e momentos sagrados excluídos ou limitados A história do culto do axé é formada por sucessões internas O estudo acontece na dialética possibilitada do ver e não saber o que viu do realizar determinados rituais na frente de estranhos visitantes e ao mesmo tempo não ser notado pelos visitantes por um pesquisador O estudo deve dar conta o que pode ser vislumbrado e o que deve ser ocultado O espiritual podem ser estados de objetos ou imagens sagradas que operam o sentido do sagrado e que variam com a sua localização social as labels da sociedade os absolutos e os limites espaciais ritualísticos mantendo o silêncio Podese ao inverso perde misteriosas palavras ritualísticas manter o silêncio ou refletir seus conflitos e suas dúvidas entre os membros da comunidade cultuirraes onde os olhos embotados sem permissões e dificuldades físicas sem permissão ver daqueles que ainda batalham para parada para ver Sob o pano branco tudo está protegido O dia de Oxalá Oxalá que também é Obatalá ter senhor do pano branco tudo protege sob os seus domínios sem ameaça ou segredo A subversão dos códigos através do jogo e lógicos do balécurtido limite de trânsito do silêncio e da visão limitada pode ser entendida como formas de escapar de linguagens dominantes sem contudo deixas de participar delas Mesmo com o não acesso de fotografias filmagens páginas da internet a inserção de crianças na escola a formação de graduados especialistas mestres e doutores raffirmase o compromisso da preservação do segredo Os códigos dos alimentos são protegidos ora sob o pano branco ora sob as folhas do jaci ou do umbuzeiro A boca fechada é o arcabouço de todas as bençãos podendo dificultar o acesso à informações principais e ao pesquisador Por isso será de extrema importância a compreensão de uma verdadeira prática de afetividade Não se fala aqui da faltar uma afetividade para conquistar ou entender as relações desejadas Falase do banco como área de dedicação qualificadas do desejo concretizado Oliveira 2013 p57 O desejo da razão O desejo da fruição e produção do conhecimento e reconhecimento extramuros pelo povo de axé existe desde os seus primórdios Mãe Aminha fundadora do AXÉ pelos próprios dizia sobre sua vontade de ver os filhos de axé trançados com os descalços dentro territórios Dentro dos laços da afetividade é impossível não realizar pesquisas em afrobrasilidades integrantes das comunidadesterritório Vários destes documentos postuem reflexões sobre a pluralidade nas representações da bisalidade no rio dos gigas frodesmo eles mesmos citaram alguns autores Tods eles pasam pela SOCIED Sodré Eduardo David Oliveira dentre outros Todos eles possuem afetividade com o que costumamos chamar de objeto de pesquisa Há outros exemplos de pensadores e estudiosos de conhecimento que são sacerdotes tais como Mestre Dilermando de Oxóssi José Félix dos Santos Ruy Povoa Júlio Braga José Santa Anna Sobrinho e Geraldo Novaes Lembremos que até também difunde conhecimentos Essar relação de afetividade necessária tem que ser como uma relação de parentesco alguém que se torna um entre os outros por isso recebe gradativamente as permissões para caminhar em suas observações Não se trata de vantagens fáceis mas de merecimento O observar inspeção deixando o observador repousar relações constituídas como de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Que o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico Qe o observador possua como o consangüíneas ou de parentesco litúrgico

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