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Idalberto Chiavenato Introdução à Teoria Geral da Administração Sétima Edição Totalmente Revista e Atualizada Este livro é destinado aos estudantes de Administração e atodos aqueles que necessitam de uma base conceitual eteórica indispensável àprática administrativa Dizer que estamos em uma época de mudança e de instabilidade parece até redundância ou afirmação prosaica Contudo o que importa é que àmedida que o ambiente se torna mais instável e turbulento como está acontecendo no mundo de hoje maior a necessidade de opções diferentes para a solução dos problemas e situações que se alteram e se diferenciam de maneira crescentemente diwrsa À medida que o profissional que se dedica à Administração cresce e se desloca dos trabalhos meramente operacionais e orientados para o campo da ação eda operaçãl em que utiliza apenas as habilidades práticas econcretas de como fazer eexecutar certas coisas de maneira correta eeficiente para atividades administrativas orientadas para o campo do diagnóstico eda decisão em que utiliza suas habilidades conceituais de perceber e de definir situações e equacionar estratégias de ação adequadas e eficazes para aquelas situações maior éa necessidade de se fundamentar em conceitos idéias teorias evalores que lhe permitam a orientação eo balizamento de seu comportamento o qual influenciará poderosamente o comportamento de todos aqueles que trabalham sob sua direção eorientação PARTE III Abordagem Clássica da Administração Introdução à Teoria Geral da Administração l Idalberto Introdução à Teoria Geral da Administração SétimaEdião Totalmente Revista e Atualizada ELSEVIER 1 CAMPUS 2004 Elsevier Editora Ltda Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9610 de 19021998 Nenhuma parte deste livro sem autorização prévia por escrito da editora poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados eletrônicos mecânicos fotográficos gravaçâo ou quaisquer outros Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Estúdio Castellani Copidesque Michele MacCulloch Revisão Gráfica Marco Antonio Côrrea Sarah Manhães Projeto Gráfico Elsevier Editora Ltda A Qualidade da Informação Rua Sete de Setembro 111 16º andar 20050006 Rio de Janeiro RJ Brasil Telefone 21 39709300 FAX 21 25071991 Email infoelseviercombr Escritório São Paulo Rua Quintana 7538º andar 04569011 Brooklin São Paulo SP Tel 11 51058555 ISBN 13 9788535213485 ISBN 10 8535213481 Nota Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra No entanto podem ocorrer erros de digitação impressão ou dúvida conceitual Em qualquer das hipóteses solicitamos a comunicação à nossa Central de Atendimento para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens originados do uso desta publicação Central de atendimento Tel 0800265340 Rua Sete de Setembro 111 16º andar Centro Rio de Janeiro email infoelseviercombr site wwwcampuscombr CIPBrasil Catalogaçãonafonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros RJ C458i 7 ed Chiavenato Idalberto Introdução à teroria geral da administração uma visão abrangente da moderna administração das organizações Idalberto Chiavenato 7 ed rev e atual Rio de Janeiro Elsevier 2003 6 reimpressão Inclui bibliografia ISBN 8535213481 1 Administração I Título 032190 CDD 658001 CDU 6501 j 1 TaraRjJa Há certas circunstâncias que surgem na vida da gente que proporcionam oportunidades raras para meditação e reflexão Esta é realmente uma oportunidade preciosa Ao escrever esta página para dedicar mais um livro a você quero aproveitar a oportunidade para realçar o carinho e o afeto o amor e a ternura que vão nesta simples dedicatória Pena que as palavras sejam tão áridas e insuficientes para retratar a dimensão de certos sentimentos PREFÁCIO Estamos vivendo uma era de mudanças incertezas e perplexidade A Era da Informação está trazendo novos desafios para as organizações e sobretudo para sua administração Nunca como agora a teoria administrativa se tornou tão imprescindível para o sucesso do administrador e das organizações A constante necessidade de inovação e renovação a busca de flexibilidade e agilidade para proporcionar mudança e transformação a adoção de novas idéias Além do mais é oportuno salientar que a teoria administrativa formula suas proposições em função de duas condicionantes básicas o tempo história e o espaço distância razão pela qual nos preocupamos em oferecer uma visão das organizações e do seu contexto ao longo deste livro Este livro quase um manual introdutório quase uma antologia pela sua própria natu reza é destinado tanto aos estudantes de Administração como a todos aqueles que neces sitam de uma base conceitual e teórica indispensável à prática administrativa Dizer que estamos em uma época de mudança e de instabilidade parece até redundância ou afirma ção prosaica Contudo o que importa é que na medida em que o ambiente se torna mais instável e turbulento como é o que está acontecendo no mundo de hoje maior a neces sidade de opções diferentes para a solução dos problemas e situações que se alteram e se diferenciam de maneira crescentemente diversa Na medida em que o profissional que se dedica à Administração cresce e se desloca dos trabalhos meramente operacionais e orien tados para o campo da ação e da operação em que utiliza apenas as habilidades práticas e concretas de como fazer e executar certas coisas de maneira correta e eficiente para ati vidades administrativas orientadas para o campo do diagnóstico e da decisão em que utiliza suas habilidades conceituais de perceber e de definir situações e equacionar estraté gias de ação adequadas e eficazes para aquelas situações maior é a necessidade de se fun damentar em conceitos idéias teorias e valores que lhe permitam a orientação e o baliza mento de seu comportamento o qual obviamente influenciará poderosamente o compor tamento de todos aqueles que trabalham sob sua direção e orientação Nesse sentido a Teoria Geral da Administração é uma disciplina eminentemente ori entadora do comportamento profissional para todos aqueles que lidam com Administra ção Em vez de se preocupar em ensinar a executar ou fazer as coisas o como ela busca ensinar acima de tudo o que deve ser feito o porquê A TGA não visa formar profissional prático que sai da escola pronto e acabado para executar tarefas quaisquer que sejam as situações ou circunstâncias que o envolvam Pelo contrário a TGA procura ensinar o fu turo profissional a pensar e sobretudo a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e idéias que traz como ferramentas de trabalho Aliás o que diferencia o administrador de VIII Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO um simples executor de tarefas é o fato de que enquanto o segundo sabe fazer e executar coisas que aprendeu mecanicamente como desenhar organogramas e fluxogramas com por orçamentos operar lançamentos e registros montar previsões de vendas etc de ma neira prática concreta e imediatista o primeiro sabe analisar e resolver situações proble máticas variadas e complexas pois aprendeu a pensar a raciocinar a avaliar e a ponderar em termos abstratos estratégicos conceituais e teóricos Enquanto o segundo é um mero agente de execução e de operação que segue ordens superiores o primeiro é um agente de mudanças e de inovação pois adquire a competência de perceber e diagnosticar situações que o segundo nem sequer imagina existirem Quanto maior a mudança e a instabilidade tanto maior a necessidade de habilidades conceituais para proporcionar a inovação den tro das organizações Eis o papel da TGA para que o administrador tenha condições pessoais de sucesso em qualquer organização independentemente do nível hierárquico ou da área de atuação profissional além do seu knowhow precisa também e principalmente de habilidades pessoais de diagnóstico e de avaliação situacional para ajudálo a discernir o que fazer di ante de situações diferentes e imprecisas Nesse sentido vale a pena lembrar a frase de Kurt Lewin de que nada é mais prático do que uma boa teoria E embora teoria a TGA é incrivelmente instrumental Ela fornece ao administrador a arma mais poderosa a sua habilidade a sua habilidade conceitual Saber pensar e saber diagnosticar antes de execu tar ou operacionalizar ações ou programas de trabalho Criar e inovar Melhorar e reno var sempre e sempre O talento administrativo funciona ao redor dessas competências bá SICas Esta nova edição foi totalmente revista ampliada e atualizada O material de apoio e de suporte além de informações adicionais poderá ser obtido no site da Editora Campus wwwcampuscombr ou no site do autor wwwchiavenatocom Faço votos de que este livro seja bastante útil na formação e na consolidação dos admi nistradores de hoje e de amanhã IDALBERTO CHIAVENATO wwwchiavenatocom 10 ID f PARTE I Introdução à Teoria Geral da Administração Capítulo 1 A Administração e suas Perspectivas DELINEANDO O PAPEL DA ADMINISTRAÇÃO 1 9 PARTE 11 Os Primórdios da Administração Capítulo 2 Antecendentes Históricos da Administração PREPARANDO AS CONDIÇÕES PARA A MODERNA EMPRESA PARTE 11I Abordagem Clássica da Administração Capítulo 3 Administração Científica ARRUMANDO O CHÃO DA FÁBRICA Capítulo 4 Teoria Clássica da Administração ORGANIZANDO A EMPRESA PARTE IV Abordagem Humanística da Administração Capítulo 5 Teoria das Relações Humanas HUMANIZANDO A EMPRESA Capítulo 6 Decorrências da Teoria das Relações Humanas DANDO IMPORTÃNCIA AOS GRUPOS PARTE V Abordagem Neoclássica da Administração Capítulo 7 Teoria Neoclássica da Administração DEFININDO O PAPEL DO ADMINISTRADOR 25 29 47 53 79 97 101 115 147 151 227 Capítulo 8 Decorrências da Teoria Neoclássica Tipos de Organização DANDO FORMA À EMPRESA 185 Capítulo 9 Decorrências da Teoria Neoclássica Departamentalização COMPONDO AS UNIDADES DA EMPRESA 207 Capítulo 10 Administração por Objetivos APO FOCALIZANDO RESULTADOS Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO PARTE VI Abordagem Estruturalista da Administração Capítulo 11 Modelo Burocrático de Organização EM BUSCA DA ORGANIZAÇÃO IDEAL Capítulo 12 Teoria Estruturalista da Administração AMPLIANDO OS HORIZONTES DA EMPRESA PARTE VII Abordagem Comportamental da Administração Capítulo 13 Teoria Comportamental da Administração DINAMIZANDO A EMPRESA POR MEIO DE PESSOAS Capítulo 14 Teoria do Desenvolvimento Organizacional DO EMPREENDENDO A MUDANÇA E A RENOVAÇÃO EMPRESARIAL PARTE VIII Abordagem Sistêmica da Administração Capítulo 15 Tecnologia e Administração CRIANDO A INFRAESTRUTURA DA EMPRESA Capítulo 16 Teoria Matemática da Administração RACIONALIZANDO AS DECISÕES Capítulo 17 Teoria de Sistemas AMPLIANDO AS FRONTEIRAS DA EMPRESA PARTE IX Abordagem Contingencial da Administração Capítulo 18 Teoria da Contingência EM BUSCA DA FLEXIBILIDADE E DA AGILIDADE PARTE X Novas Abordagens da Administração Capítulo 19 Para onde Vai a TGA EM BUSCA DA COMPETITIVIDADE índice de assuntos índice de nomes 253 257 287 323 327 369 409 413 441 473 497 503 559 575 631 633 I PARTE I PARTE 11 SUMÁRIO Introdução à Teoria Geral da Administração Capítulo 1 A Administração e suas Perspectivas DELINEANDO o PAPEL DA ADMINISTRAÇÃO Objetivos de aprendizagem EXERCíCIO Habilidades do administrador Conteúdo e objeto de estudo da administração EXERCíCIO As dificuldades de Roberto O estado atual da Teoria Geral da Administração EXERCíCIO A focalização na Alpha Beta A Administração na Sociedade Moderna Perspectivas Futuras da Administração EXERCíCIO O administrador como agente de mudanças Resumo CASO O método do caso CASO Brahma e Antarctica fazem megafusão surge a AmBev Referências Bibliográficas Glossário Básico Os Primórdios da Administração Capítulo 2 Antecendentes Históricos da Administração PREPARANDO AS CONDiÇÕES PARA A MODERNA EMPRESA Objetivos de aprendizagem Influência dos Filósofos EXERCíCIO A analista de OM Influência da Organização da Igreja Católica Influência da Organização Militar EXERCíCIO A inspiração de Armando Influência da Revolução Industrial EXERCíCIO A defesa de Eliana Influência dos Economistas Liberais Influência dos Pioneiros e Empreendedores EXERCíCIO A estratégia da Regência Sapatos Resumo CASO As empresas mais admiradas do mundo 1 9 9 10 11 11 12 13 13 15 19 19 20 21 22 22 25 29 29 30 31 31 32 33 33 36 36 38 40 40 42 XII Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO Referências Bibliográficas Glossário Básico PARTE 111 Abordagem Clássica da Administração Capítulo 3 Administração Científica ARRUMANDO O CHÃO DA FÁBRICA 43 44 47 53 Objetivos de aprendizagem 53 A Obra de Taylor 54 1 Primeiro período de Taylor 54 2 Segundo período de Taylor 55 Administração como Ciência 56 EXERCíCIO A desconfiança gerencial 56 Organização Racional do Trabalho 56 1Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos 57 2 Estudo da fadiga humana 58 3 Divisão do trabalho e especialização do operário 59 4 Desenho de cargos e tarefas 59 5 Incentivos salariais e prêmios de produção 61 6 Conceito de homo economicus 61 7 Condições de trabalho 62 8 Padronização 62 9 Supervisão funcional 62 EXERCíCIO Produtividade da BMZ 64 Princípios da Administração Científica 64 1 Princípios da administração científica de Taylor 64 2 Princípios de eficiência de Emerson 64 EXERCíCIO Expansão da MMWX 65 3 Princípios básicos de Ford 65 4 Princípio da exceção 66 EXERCíCIO Rendimento da linha de montagem 66 Apreciação Crítica da Administração Científica 66 1 Mecanicismo da administração científica 67 2 Superespecialização do operário 69 3 Visão microscópica do homem 70 4 Ausência de comprovação científica 71 5 Abordagem incompleta da organização 71 6 Limitação do campo de aplicação 71 7 Abordagem prescritiva e normativa 72 8 Abordagem de sistema fechado 72 9 Pioneirismo na administração 72 10 Conclusão 72 EXERCíCIO O problema de Waldemar Lemos 73 Resumo 73 CASO A Administração Científica no Arsenal de Watertown 74 Referências Bibliográficas 75 Glossário Básico 76 Capítulo 4 Teoria Clássica da Administração ORGANIZANDO A EMPRESA Objetivos de aprendizagem CASO INTRODUTÓRIO A Castor Comércio e Indústria A Época A Obra de Fayol 1 As funções básicas da empresa 2 Conceito de Administração 3 Proporcionalidade das funções administrativas EXERCíCIO A organização formal da Alimenta 4 Diferença entre administração e organização 5 Princípios gerais de Administração para Fayol Teoria da Administração 1 Administração como ciência 2 Teoria da organização 3 Divisão do trabalho e especialização 4 Coordenação 5 Conceito de linha e de staff 6 Organização linear EXERCíCIO A reorganização de Sara Elementos da Administração 1 Elementos da Administração para Urwick 2 Elementos da Administração para Gulick Princípios de Administração 1 Princípios de Administração para Urwick EXERCíCIO Os princípios orientadores da Imperial Tintas Apreciação Crítica da Teoria Clássica 1 Abordagem simplificada da organização formal 2 Ausência de trabalhos experimentais 3 Extremo racionalismo na concepção da Administração 4 Teoria da máquina 5 Abordagem incompleta da organização 6 Abordagem de sistema fechado 7 Conclusão EXERCíCIO O relatório de Alberto Resumo CASO A General Motors e suas opções Referências Bibliográficas Glossário Básico PARTE IV Abordagem Humanística da Administração Capítulo 5 Teoria das Relações Humanas HUMANIZANDO A EMPRESA Objetivos de aprendizagem As Origens da Teoria das Relações Humanas A experiência de Hawthorne 1 Primeira fase da experiência de Hawthorne Sumário XIII 79 79 79 80 80 80 81 82 82 82 82 84 84 84 85 85 86 86 86 86 87 87 87 88 88 88 88 89 89 90 90 90 90 91 92 92 93 94 97 101 101 102 102 103 XIV Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO 2 Segunda fase da experiência da Hawthorne 3 Terceira fase da experiência de Hawthorne 4 Quarta fase da experiência de hawthorne 5 Conclusões da experiência de hawthorne EXERCíCIO As linhas de montagem da TLT A Civilização Industrializada e o Homem EXERCíCIO O ambiente interno da Lucen Lac Funções básicas da organização industrial EXERCíCIO O moral baixo Resumo CASO As melhores empresas para se trabalhar Referências Bibliográficas Glossário Básico Capítulo 6 Decorrências da Teoria das Relações Humanas DANDO IMPORTÂNCIA AOS GRUPOS Objetivos de aprendizagem A Influência da Motivação Humana 1 Teoria de campo de Lewin 2 Necessidades humanas básicas 3 Ciclo motivacional 4 Frustração e compensação 5 Moral e clima organizacional EXERCíCIO A motivação na Mayerlinck Liderança Conceito de liderança Teorias sobre liderança EXERCíCIO O padrão de liderança de Mariana Comunicação Redes de comunicação EXERCíCIO A escolha da rede de comunicação A Organização Informal Características da organização informal Origens da organização informal A Dinâmica de Grupo EXERCíCIO A mudança da Mandrágora A Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas 1 Oposição cerrada à teoria clássica 2 Inadequada visualização dos problemas de relações industriais 3 Concepção ingênua e romântica do operário 4 Limitação do campo experimental 5 Parcialidade das conclusões 6 Ênfase nos grupos informais 7 Enfoque manipulativo das relações humanas 8 Outras críticas 9 Conclusão EXERCíCIO A crítica aos diretores da Petrolina 103 104 105 105 107 107 109 109 110 110 111 112 113 115 115 116 117 117 119 119 120 121 121 122 123 128 128 129 129 130 131 131 132 133 133 133 135 136 136 136 136 137 139 139 140 Resumo CASO ATAM Referências Bibliográficas Glossário Básico PARTE V Abordagem Neoclássica da Administração Capítulo 7 Teoria Neoclássica da Administração DEFININDO O PAPEL DO ADMINISTRADOR Objetivos de aprendizagem Características da Teoria Neoclássica 1 Ênfase na prática da administração 2 Reafirmação relativa dos postulados clássicos 3 Ênfase nos princípios gerais de administração 4 Ênfase nos objetivos e nos resultados 5 Ecletismo da teoria neoclássica EXERCíCIO O diretor geral da Amplific Administração como Técnica Social Aspectos Administrativos Comuns as Organizações Eficiência e eficácia EXERCíCIO O recrutamento de um executivo Princípios Básicos de Organização 1 Divisão do trabalho 2 Especialização 3 Hierarquia 4 Amplitude administrativa EXERCíCIO Os princípios básicos de um consultor Centralização versus Descentralização 1 Centralização 2 Descentralização EXERCíCIO As opções da JJ Albano Funções do Administrador 1 Planejamento 2 Organização 3 Direção 4 Controle EXERCíCIO A planilha das funções do administrador Apreciação Crítica da Teoria Neoclássica Resumo CASO Como Vai a IBM Referências Bibliográficas Glossário Básico Sumário 140 141 142 143 147 151 151 152 152 152 152 153 153 153 153 154 155 156 156 156 157 157 160 161 161 162 162 166 166 167 173 174 176 178 179 180 181 182 182 Capítulo 8 Decorrências da Teoria Neoclássica Tipos de Organização DANDOofORMA À EMPRESA 185 Objetivos de aprendizagem Racionalismo da Organização Formal 185 186 XVI Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO Organização Linear Características da Organização Linear Vantagens da organização linear Desvantagens da organização linear Esfera de aplicação da organização linear EXERCíCIO A estrutura linear da MC Organização Funcional Características da organização funcional Vantagens da organização funcional Desvantagens da organização funcional Esfera de aplicação da organização funcional EXERCíCIO A organização funcional da BioQuímica Organização LinhaStaft Critérios de distinção entre linha e staft Características da organização linhastaft Vantagens da organização Iinhastaft Desvantagens da organização linhastaft Esfera da aplicação da organização linhastaft EXERCíCIO A organização Iinhastaff das Indústrias Rex Comissões Características das comissões Vantagens das comissões Desvantagens das comissões Esfera de aplicação das comissões EXERCíCIO A avaliação do desempenho das comissões Apreciação Crítica dos Tipos de Organização Caso O Sistema Toyota de Produção TPS Resumo CASO A Asea Brown Boveri Referências Bibliográficas Glossário Básico 186 186 187 188 188 188 189 189 190 190 191 191 192 192 194 195 196 197 197 197 198 199 200 200 201 201 202 203 204 204 205 Capítulo 9 Decorrências da Teoria Neoclássica Departamentalização COMPONDO AS UNIDADES DA EMPRESA 207 Objetivos de aprendizagem Conceito de Departamentalização Tipos de Departamentalização Departamentalização por Funções Vantagens da departamentalização funcional Desvantagens da departamentalização funcional Aplicações EXERCíCIO O enxugamento da Forma Flex Departamentalização por Produtos ou Serviços Vantagens da departamentalização por produtos Desvantagens da departamentalização por produtos Aplicações EXERCíCIO A virada na PetroPaulus 207 208 209 210 212 212 212 212 212 213 214 215 215 Sumário Departamentalização Geográfica 215 Vantagens 215 Desvantagens 216 Aplicações 216 EXERCíCIO A nova organização das Lojas Maravilha 216 Departamentalização por Clientela 217 Vantagens 217 Desvantagens 218 Aplicações 218 Departamentalização por Processo 218 Vantagens 218 Desvantagens 218 Aplicações 219 EXERCíCIO A reengenharia na Fernandes Brito 219 Departamentalização por Projetos 219 Vantagens 219 Desvantagens 220 Aplicações 220 EXERCíCIO A estrutura da Estaleiros Horizonte 221 Escolhas de Alternativas de Departamentalização 221 Apreciação Crítica da Departamentalização 224 CASO Na 3M quem dá as ordens é o cliente 224 Downsizing e outsourcing 225 Reengenharia 225 Resumo 225 Referências Bibliográficas 225 Glossário Básico 226 Capítulo 10 Administração por Objetivos APO FOCALIZANDO RESULTADOS 227 Objetivos de aprendizagem 227 Origens da Administração por Objetivos 228 Características da APO 228 1 Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o superior 229 2 Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição 229 3 Interligação entre os vários objetivos departamentais 229 4 Ênfase na mensuração e no controle de resultados 229 5 Contínua avaliação revisão e reciclagem dos planos 230 6 Participação atuante das gerências e dos subordinados 230 7 Apoio intensivo do staff 230 EXERCíCIO Afinal o que é APO na Metrópolis 230 Fixação de Objetivos 232 1 Critérios de escolha dos objetivos 232 2 Hierarquia de objetivos 233 EXERCíCIO Ecomo traçar objetivos na Metrópolis 234 Estratégia Organizacional 234 XVIII Introdução à Teoria Geral da Administração iDALBERTO CHIAVENATO 1 Conceito de estratégia e de tática 2 Planejamento estratégico EXERCíCIO Os objetivos do Banco Martins Botelho CiclodaAPO 1 Modelo de Humble 2 Modelo de Odiorne 3 Desenvolvimento de executivos Apreciação Crítica da Administração Estratégica e da APO 1 A estratégia organizacional é uma faca de dois gumes 2 Premissas equivocadas da escola do planejamento estratégico 3 Os pecados capitais do planejamento estratégico neoclássico 4 Crítica de Levinson 5 Crítica de Lodi 6 Aplicação incompleta e superficial da APO 7 Os exageros da APO CASO As maiores empresas do mundo Resumo Referências Bibliográficas Glossário Básico 234 236 240 241 242 242 242 244 244 245 245 246 246 247 247 248 249 250 251 PARTE VI Abordagem Estruturalista da Administração Capítulo 11 Modelo Burocrático de Organização EM BUSCA DA ORGANIZAÇÃO IDEAL Objetivos de aprendizagem Origens da Teoria da Burocracia Origens da burocracia Tipos de sociedade Tipos de Autoridade EXERCíCIO A Proteus Características da Burocracia Segundo Weber 1 Caráter legal das normas e regulamentos 2 Caráter formal das comuniCações 3 Caráter racional e divisão do trabalho 4 Impessoalidade nas relações 5 Hierarquia da autoridade 6 Rotinas e procedimentos padronizados 7 Competência técnica e meritocracia 8 Especialização da administração 9 Profissionalização dos participantes 10 Completa previsibilidade do funcionamento EXERCíCIO A organização da Movibrás Vantagens da Burocracia Racionalidade burocrática Dilemas da burocracia EXERCíCIO Como imprimir racionalidade à Iert 253 257 257 258 258 258 259 262 262 262 263 263 263 263 263 264 264 264 265 266 266 267 267 268 48 Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO NO DESPONTAR DO SÉCULO XX DOIS engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da Administração Um era americano Frederick Winslow Taylor e iniciou a chamada Escola da Administração Científica pre ocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário O outro era europeu Henri Fayol e desenvolveu a chamada Teoria Clássica preocupada em aumen tar a eficiência da empresa por meio de sua organi zação e da aplicação de princípios gerais da Admi nistração em bases científicas Muito embora am bos não tenham se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vista diferentes e mesmo opostos o certo é que suas idéias constituem as ba ses da chamada Abordagem Clássica da Adminis tração cujos postulados dominaram as quatro pri meiras décadas do século XX no panorama admi nistrativo das organizações Em função dessas duas correntes a Abordagem Clássica da Administração é desdobrada em duas orientações diferentes e até certo ponto opostas en tre si mas que se complementam com relativa coe rência 1 De um lado a Escola da Administração Cientí fica desenvolvida nos Estados Unidos a partir dos trabalhos de Taylor Essa escola era forma da principalmente por engenheiros como Fre derick Winslow Taylor 18561915 Henry Lawrence Gantt 18611919 Frank Bunker Gilbreth 18681924 Harrington Emerson 18531931 e outros Henry Ford 1863 1947 costuma ser incluído entre eles pela apli cação desses princípios em seus negócios A preocupação básica era aumentar a produtivi dade da empresa por meio do aumento de efi ciência no nível operacional isto é no nível dos operários Daí a ênfase na análise e na di visão do trabalho do operário uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem a unidade fundamental da organização Nesse sentido a abordagem da Administração Cien tífica é uma abordagem de baixo para cima do operário para o supervisor e gerente e das partes operário e seus cargos para o todo or ganização empresarial Predominava a aten ção para o método de trabalho para os movi mentos necessários à execução de uma tarefa para o tempo padrão determinado para sua execução Esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o rea grupamento de movimentos operações tare fas cargos etc que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho ORT Foi acima de tudo uma corrente de idéias de senvolvida por engenheiros que procuravam elaborar uma engenharia industrial dentro de uma concepção pragmática A ênfase nas tare fas é a principal característica da Administra ção Científica 2 De outro lado a corrente dos Anatomistas e Fisiologistas da organização desenvolvida na França com os trabalhos pioneiros de Fayol Essa escola teve como expoentes Henri Fa yol 18411925 James D Mooney Lyndall F Urwick 18911979 Luther Gulick e ou tros A essa corrente chamaremos Teoria Clássica A preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da orga nização departamentos e de suas interre lações estruturais Daí a ênfase na anatomia estrutura e na fisiologia funcionamento da organização Nesse sentido a abordagem da Corrente Anatômica e Fisiologista é uma abordagem inversa à da Administração Cien tífica de cima para baixo da direção para a execução e do todo organização para as suas partes componentes departamentos1 Predominava a atenção para a estrutura orga nizacional para os elementos da Administra ção os princípios gerais da Administração e a departamentalização Esse cuidado com a sín tese e com a visão global permitia a melhor maneira de subdividir a empresa sob a cen tralização de um chefe principal2 Foi uma corrente teórica e orientada administrativa mente3 A ênfase na estrutura é a sua princi pal característica PARTE 111 Abordagem Clássica da Administração 49 Figura 1111 Desdobramento da abordagem clássica lP Origens da Abordagem Clássica As origens da Abordagem Clássica da Administra ção remontam as conseqüências geradas pela Revo lução Industrial e podem ser resumidas em dois fa tos genéricos a saber 1 O crescimento acelerado e desorganizado das empresas ocasionando uma gradativa com plexidade em sua administração e exigindo uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes O aumento do tamanho das empresas leva à substituição das teorias de caráter totalizante e global como vimos no capítulo anterior por teorias microindus triais de alcance médio e parcial como vere mos nos próximos capítulos Com a grande empresa com dimensões mais amplas surgem as condições iniciais de planejamento da pro dução reduzindo a improvisação 2 A necessidade de aumentar a eficiência e a com petência das organizações no sentido de se ob ter o melhor rendimento possível dos recursos e fazer face à concorrência e à competição que se avolumavam entre as empresas Com a subs tituição do capitalismo liberal pelos monopóli os instalase nos Estados Unidos entre 1880 e 1890 a produção em massa aumentando o número de assalariados nas indústrias tor nase necessário evitar o desperdício e econo mizar mãodeobra Surge a divisão de traba lho entre aqueles que pensam gerentes e os que executam trabalhadores Os primeiros fi xam os padrões de produção descrevem os cargos determinam funções estudam métodos de Administração e normas de trabalho crian do as condições econômicas e técnicas para o surgimento do taylorismo e do fordismo nos Estados Unidos e do fayolismo na Europa Para o enfoque da Abordagem Clássica da Admi nistração teremos um capítulo sobre a Administra ção Científica de Taylor e de seus seguidores Capí tulo 3 e depois um capítulo sobre a Teoria Clássica de Fayol Capítulo 4 Nesses dois capítulos preten demos desenvolver uma idéia abrangente da Aborda gem Clássica suas características e modelos de apli cação Em outros termos pretendemos mostrar o fi gurino de Administração utilizado pelas empresas americanas e européias nas primeiras décadas do sé culo XX e apresentar suas adequações e vantagens de um lado e suas restrições e falhas de outro DICAS Abusca da ciência da Administração O panorama industrial no início do século XX ti nha todas as características e elementos para ins pirar uma Ciência da Administração uma imensa variedade de empresas com tamanhos diferen ciados problemas de baixo rendimento dos recur sos utilizados desperdício insatisfação generali zada entre os operários intensa concorrência alto volume de perdas por decisões mal formula das etc Inicialmente os autores clássicos desenvolver uma Ciência da Adlministralção princípios em substituição às leis pudessl9m ser aplicados para rnt organização4 50 Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO CRONOLOGIA DA ABORDAGEM CLÁSSICA Management af Tomoow Fatigue Study Organízíng for Work ScíentifícManagement andLabor Human Engíneeríng Industríàla1dGenéralAdminístratían trad inglesa Admínistration Industriee et Généralle Work Wages and Prolits The Philasophy ofManagement My Lífe and Work The Psychgy ofManagement Motion Study The PrincipIes 01Scientilic Management The Twelve Principies 01Efficlency Primer af Scientific Management Peter F Orucker L Urwick EFL Brech MDimock I 1895 Frederick W Taylor 1903 Frederick W Taylor 1909 Harrington Emerson 1910 HL Gantt 1911 FS Gilbreth Frederick W Taylor 1912 Harrington Emerson FS Gilbreth 1914 LM Gilbretil 1915 RJ Hoxie 1916 Henri Fayol 1919 FS Gilbreth HL Gantt 1923 üliver Sheldon Henry Ford 1930 Henri Fayol JO Mooney AC Reiley HSOenn H Myersison 1933 LymlaJl F Urwick 1941 1945 1944 1943 1939 IReferências Bibliográficas 1 Beatriz M de Souza Wahrlich Uma Análise das Teorias de Organização Rio de Janeiro Fundação Getulio Vargas Serviço de Publicações 1971 pp 719 2 Luther Gulick Notes on the Theory ofOrganizati on in Luther Gulick e Lyndall F Urwick eds in Papers on the Science of Administration Columbia University Institute of Public Administration 1937 p lI 3 Dwight Waldo The Status and Prospects ofAdmi nistrative Theory Washington DC set 1953 49ª Annual Conference of American Political Sci ence Association 4 Harwood F Merril ed Classics in Management Nova York American Management Association Inc 1960 apresenta os autores clássicos em Administração a saber PARTE 111 Abordagem Clássica da Administração 51 Robert Owen 17711858 Charles Babbage 17921871 Henry Metcalfe 18471917 Henry Robinson Towne 18441924 Frederick Winslow Taylor 18561915 Henry Lawrence Gantt 18611919 Russel Robb 18641927 Harrington Emerson 18531931 Alexander Hamilton Church 18661936 Henri Fayol 18411925 Leon Pratt Alford 18771942 Frank Bunker Gilbreth 18681924 Oliver Sheldon 18941951 Mary Parker Follet 18681933 Harry Arthur Hopt 18821949 George Elton Mayo 18801949 ifIIi Apresentar os fundamentos da Teoria Clássica da Administração ifIIi Mostrar a ênfase na estrutura da organização como base para o alcance da eficiência ifIIi Definir os elementos e os princípios de Administração como as bases do processo ad ministrativo Identificar as limitações e restrições da Teoria Clássica dentro de uma apreciação crítica A época A obra de Fayol A teoria da Administração Os elementos da Administração Os princípios de Administração A apreciação crítica da Teoria Clássica CASO INTRODUTÓRIO A CASTOR COMÉRCIO E INDÚSTRIA A nova diretora presidente da Castor Comércio e In dústria Isabela Menezes pretende revitalizar a em presa fundada há 50 anos pelo seu pai um empreen dedor bemsucedido A Castor se dedica à produção e comercialização de cimento O desejo de Isabela é tornar a empresa mais competitiva em um mercado Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração Científica nos Estados Unidos em 1916 surgia na França espraiandose rapidamente pela Europa a Teoria Clássica da Administração Se caracterizado pelo conservantismo e pela mesmice A Castor como todas as empresas concorrentes é uma empresa tipicamente tradicional que pouco mu dou nas últimas décadas É uma empresa típica da Era Industrial Uma pergunta paira na cabeça de Isabela quais são as opções para o futuro da Castor a Administração Científica se caracterizava pela ên fase na tarefa realizada pelo operário a Teoria Clás sica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente Na rea 80 Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO lidade o objetivo de ambas as teorias era o mesmo a busca da eficiência das organizações Segundo a Administração Científica essa eficiência era alcança da por meio da racionalização do trabalho do operá rio e do somatório da eficiência individual Na Teoria Clássica ao contrário partiase do todo organizacional e da sua estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas fossem elas órgãos como seções departamentos etc ou pesso as como ocupantes de cargos e executores de tare fas A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente am pliada no nível da organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional A preocupa ção com a estrutura da organização como um todo constitui sem dúvida uma substancial ampliação do objeto de estudo da TGA Fayol um engenheiro francês fundador da Teoria Clássica da Adminis tração partiu de uma abordagem sintética global e universal da empresa inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Taylor A Época A segunda década do século XX foi tumultuada A Primeira Guerra Mundial 19141917 envolveu a Europa e os Estados Unidos em operações militares conjuntas Em seguida os meios de transporte tive ram enorme expansão com a indústria automobi lística as ferrovias e o início da aviação militar civil e comercial As comunicações também passaram por enorme expansão do jornalismo e do rádio em ondas lDédias e curtas E na Europa surgiu a Teoria CIás5ia da Yministração AFayOI Henri nl 1411915 o fundador da Teoria Clássica Caa Consrantinopla e faleceu em Paris iR da Revolução In dustrial r 7 te sPriIneira Guerra Mundial Formousem d ia tlrlllÍDas e entrou para uma empnsa 2r cBhonífera onde fez sua carreiraJlq I 7n TCIIIÓa de Administra ção no livro Administration Industrielle et Généra le publicado em 1916 1 Seu trabalho antes da tra dução para o inglês foi divulgado por Urwick e Gu lick 2 dois autores clássicos 1 As funções básicas da empresa Fayol salienta que toda empresa apresenta seis fun ções a saber3 1 Funções técnicas relacionadas com a produ ção de bens ou de serviços da empresa 2 Funções comerciais relacionadas com com pra venda e permutação 3 Funções financeiras relacionadas com procu ra e gerência de capitais 4 Funções de segurança relacionadas com pro teção e preservação dos bens e das pessoas 5 Funções contábeis relacionadas com inventá rios registros balanços custos e estatísticas 6 Funções administrativas relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções As funções administrativas coordenam e sin cronizam as demais funções da empresa pai rando sempre acima delas Para Fayol nenhuma das cinco funções essenciais precedentes tem o encargo de formular o programa de ação geral da empresa de constituir o seu corpo social de coordenar os esforços e de harmonizar os atos Essas atribuições constituem outra função de signada pelo nome de Administração4 DICAS Asfutlções básicas da empresa de hoje tvisão de Fayol sobre as funções básicas da em presa está ultrapassada Hoje as funções recebem p nome de áreas da administração assim as fun ções administrativas recebem o nome de área de administração geral as funções técnicas recebem o nome de área de produção manulâJraouopera ções as funções comerciais deánlade1lBlldasfmar keting As funções de segurança J ç 2 para um nível mais baixo As tji Ij passa CAPíTULO 4 Teoria Clássica da Administração 81 Prever Organizar E Comandar Coordenar Controlar Figura 41 As seis funções básicas da empresa para Fayol a se subordinar às funções financeiras E surgiu a área de recursos humanos ou ges de pessoas Todavia outras mudanças estão OCIDmenlo as áreas citadas estão sendo geridas por equipes e não exclusivamente por departamen como antigamente 2 Conceito de Administração Fayol define o ato de administrar como prever or ganizar comandar coordenar e controlar As fun ções administrativas envolvem os elementos da Administração isto é as funções do administrador a saber 1 Prever Visualizar o futuro e traçar o progra ma de ação 2 Organizar Constituir o duplo organismo ma terial e social da empresa 3 Comandar Dirigir e orientar o pessoal 4 Coordenar Ligar unir harmonizar todos os atos e esforços coletivos 5 Controlar Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas Esses são os elementos da Administração que constituem o chamado processo administrativo são localizáveis no trabalho do administrador em qual quer nível ou área de atividade da empresa Em ou tros termos tanto o diretor o gerente o chefe como o supervisor cada qual em seu respectivo ní vel desempenham atividades de previsão organi zação comando coordenação e controle como ati vidades administrativas essenciais QUADRO 41 As funções do administrador segundo Fayol 1 Previsão Avalia o futuro e o aprovisionamento dos recursos em função dele 2 Organização Proporciona tudo o que é útil ao funcionamento da empresa e pode ser dividida em organização material e organização social 3 Comando Leva a organização a funcionar Seu objetivo é alcançar o máximo retorno de todos os empregados no interesse dos aspectos globais do negócio 4 Coordenação Harmoniza todas as atividades do negócio facilitando seu trabalho e sucesso Sin croniza coisas e ações em proporções certas e adapta meios aos fins visados 5 Controle Consiste na verificação para certificar se tudo ocorre em conformidade com o plano adotado as instruções transmitidas e os princípios estabelecidos O objetivo é localizar as fraque zas e erros no intuito de retificálos e prevenir a recorrência 82 Introdução à Teoria Geral da Administração IDAlBERTO CHIAVENATO 3 Proporcionalidade das funções administrativas Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cú pula A função administrativa não se concentra ex clusivamente no topo da empresa nem é privilégio dos diretores mas é distribuída proporcionalmente entre os níveis hierárquicos Na medida em que se desce na escala hierárquica mais aumenta a propor ção das outras funções da empresa e na medida em que se sobe na escala hierárquica mais aumenta a extensão e o volume das funções administrativas EXERCíCIO A organização formal da Alimenta A Alimenta é uma das mais tradicionais empresas do mercado alimentício Tem três divisões cada qual com um gerente a saber divisão comercial divisão industrial e divisão financeira O diretor geral acumula as funções administrativas e coordena o trabalho dos gerentes Como você montaria um organograma com a descrição das funções de cada divisão 4 Diferença entre administração e organização Ainda que reconhecendo o emprego da palavra Administração como sinônimo de organização Fa yol faz uma distinção entre ambas as palavras Para ele Administração é um todo do qual a organização é uma das partes O conceito amplo e compreensivo de Administração como um conjunto de processos entrosados e unificados abrange aspectos que a organização por si só não envolve tais como previ são comando e controle A organização abrange apenas a definição da estrutura e da forma sendo portanto estática e limitada A partir daí organização passa a ter dois signifi cados diferentes 1 Organização como uma entidade social na qual as pessoas interagem entre si para alcançar ob jetivos específicos Neste sentido a palavra or ganização significa um empreendimento hu mano moldado intencionalmente para atingir determinados objetivos As empresas constitu em um exemplo de organização social 2 Organização como função administrativa e parte do processo administrativo como previ são comando coordenação e controle Nes se sentido organização significa o ato de orga nizar estruturar e alocar os recursos definir os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer as atribuições e relações entre eles 5 Princípios gerais de Administração para Fayol Como toda ciência a Administração deve se basear em leis ou em princípios Fayol definiu os princípi os gerais de Administração sistematizandoos sem muita originalidade porquanto os coletou de diver sos autores de sua época Fayol adota a denomina Mais elevados 1 Níveis 1 Mais baixos Figura 42 A proporcionalidade da função administrativa ção princípio afastando dela qualquer idéia de rigi dez pois nada existe de rígido ou absoluto em ma téria administrativa Tudo em Administração é questão de medida ponderação e bom senso Os princípios são universais e maleáveis e adaptamse a qualquer tempo lugar ou circunstância Os 14 Princípios Gerais da Administração se gundo Fayol são5 1 Divisão do trabalho Consiste na especializa ção das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência 2 Autoridade e responsabilidade Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência A responsabilidade é uma conse qüência natural da autoridade e significa o de ver de prestar contas Ambas devem estar equi libradas entre si 3 Disciplina Depende de obediência aplicação energia comportamento e respeito aos acor dos estabelecidos 4 Unidade de comando Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior É o princípio da autoridade única 5 Unidade de direção Uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo 6 Subordinação dos interesses individuais aos ge rais Os interesses gerais da empresa devem so breporse aos interesses particulares das pessoas 7 Remuneração do pessoal Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição CAPíTULO 4 Teoria Clássica da Administração 83 8 Centralização Referese à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organiza ção 9 Cadeia escalar É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando 10 Ordem Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar É a ordem material e humana 11 Eqüidade Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal 12 Estabilidade do pessoal A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da or ganização Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo tanto melhor para a empresa 13 Iniciativa A capacidade de visualizar um pla no e assegurar pessoalmente o seu sucesso 14 Espírito de equipe A harmonia e a união en tre as pessoas são grandes forças para a orga nização DICAS Enfoque prescritivo enormativo A Teoria Clássica caracterizase por seu enfoqué prescritivo e normativo prescreve os elementosdâ administração funções do administrador e os prin cfpios gerais que o administrador deve adotar em atividade Esse enfoque prescritivo e normativô como o administrador deve proceder notra constitui o filão da Teoria Clássica É a velha VOLTANDO AO CASO INTRODUTÓRIO A CASTOR COMÉRCIO E INDÚSTRIA Isabela Menezes sabe que a área industrial predo mina na empresa a produção determina todos os objetivos principais da empresa O diretor industri al toma as principais decisões e todas as demais áreas marketing administração geral recursos humanos finanças seguem atrás Em resumo o volume de produção determina as necessidades de vendas e os custos de produção determinam o pre ço do produto no mercado Como você poderia aju dar Isabela 84 Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO Teoria da Administração Os autores clássicos pretendem criar uma teoria da administração baseada em divisão do trabalho es pecialização coordenação e atividades de linha e de staff 1 Administração como ciência O ponto de partida dos autores da Teoria Clássica é o estudo científico da Administração substituindo o empirismo e a improvisação por técnicas científicas Pretendiase elaborar uma Ciência da Administra ção Fayol defendia a necessidade de um ensino or ganizado e metódico da Administração de caráter geral para formar administradores Em sua época essa idéia era uma novidade 2 Teoria da organização A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura Essa maneira de conceber a es trutura organizacional é influenciada pelas concep ções antigas de organização como a organização militar e a eclesiástica tradicionais rígidas e hierar quizadas Nesse aspecto a Teoria Clássica não se desligou do passado6 Embora tenha contribuído para tirar a organização industrial da confusão ini cial que enfrentava em decorrência da Revolução Industrial a Teoria Clássica pouco avançou em ter mos de uma teoria da organização Para Fayol a or ganização abrange o estabelecimento da estrutura e da forma sendo portanto estática e limitada Mo oney acrescenta que a organização é a forma de toda associação humana para a realização de um fim comum A técnica de organização pode ser des crita como a técnica de correlacionar atividades es pecíficas ou funções em um todo coordenado7 Daí a importância que assume a coordenação Para Mooney Fayol e Urwick a organização militar é o modelo do comportamento administrativo Assim a preocupação com a estrutura e com a forma da or ganização marca a essência da Teoria Clássica A Teoria Clássica concebe a organização em termos de estrutura forma e disposição das partes que a constituem além do interrelacionamento entre es sas partes A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando ou seja uma linha de autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem A cadeia de comando também denominada cadeia escalar baseiase no princípio da unidade de comando que significa que cada empregado deve se reportar a um só su penor Figura 43 Cadeia de comando e cadeia escalar de Fayol Para a Teoria Clássica a estrutura organizacional é analisada de cima para baixo da direção para a exe cução e do todo para as partes da síntese para a análise ao contrário da abordagem da Administra ção Científica 3 Divisão do trabalho e especialização A organização se caracteriza por uma divisão do tra balho claramente definida A divisão do trabalho constitui a base da organização na verdade é a pró pria razão da organização8 A divisão do trabalho conduz à especialização e à diferenciação das tare fas ou seja à heterogeneidade A idéia era a de que as organizações com maior divisão do trabalho seri am mais eficientes do que aquelas com pouca divi são do trabalho Enquanto a Administração Cientí fica se preocupava com a divisão do trabalho no ní vel do operário fragmentando as tarefas desse a Teoria Clássica se preocupava com a divisão no ní vel dos órgãos que compõem a organização isto é com os departamentos divisões seções unidades etc Para a Teoria Clássica a divisão do trabalho pode darse em duas direções a saber a Vertical segundo os níveis de autoridade e responsabilidade como na escala hierárquica de Fayol ou no princípio escalar de Mooney definindo os escalões da organização que de têm diferentes níveis de autoridade A autori dade aumenta na medida em que se sobe na hierarquia da organização A hierarquia defi ne a graduação das responsabilidades confor me os graus de autoridade Em toda organiza ção há uma escala hierárquica de autoridade princípio escalar ou cadeia escalar Daí a de nominação autoridade de linha para significar a autoridade de comando de um superior so bre um subordinado b Horizontal segundo os diferentes tipos de ati vidades da organização como na especializa ção de Fayol ou no princípio de homogenei dade de Gulick No mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a ser res ponsável por uma atividade específica e pró pna CAPíTULO 4 Teoria Clássica da Administração 85 DICAS Departamentalizaçáo Urwick salienta as duas formas de divisão do tra balho ao enunciar Em uma organização o agru pamento de atividades se processa em dois senti dos contrários um em que as linhas divisórias são verticais indicando tipos ou variedades de ativida des e outro no qual as linhas delimitadoras são horizontais indicando níveis de autoridade É im possível definir qualquer atividade em qualquer Or ganização sem enquadráIa nesses dois sentidos da mesma maneira que é impossível fixar um pon to em um mapa a não ser em termos de denadas9 A divisão do trabalho no sentido horizontal que assegura homogeneidade e equilíbrio é chamada de partamentalização referese à especialização hori zontal da organização A homogeneidade na orga nização é obtida quando são reunidos na mesma unidade todos os que estiverem executando o mes mo trabalho pelo mesmo processo para a mesma clientela no mesmo lugar Qualquer um destes qua tro fatores função processo clientela localização proporciona respectivamente departamentaliza ção por função por processo por clientela ou por localização geográfica A idéia básica era a de que quanto mais departamentalizada a organização tan to mais ela será eficiente 10 4 Coordenação Fayol incluíra a coordenação como um dos ele mentos da Administração enquanto outros auto res clássicos a incluem nos princípios de Adminis tração Para Fayol a coordenação é a reunião a unificação e a harmonização de toda a atividade e esforço enquanto para Gulick se a subdivisão do trabalho é indispensável a coordenação é obriga tória Para Mooney a coordenação é a distribui ção ordenada do esforço do grupo a fim de obter unidade de ação na consecução de um fio co mumll A coordenação deve ser baseada em uma real comunhão de interesses A coordenação indi 86 Introdução à Teoria Geral da Administração IDAlBERTO CHIAVENATO ca que há um alvo ou objetivo a alcançar e que deve guiar os atos de todos 12 A pressuposição básica era de que quanto maior a organização e quanto maior a divisão do trabalho tanto maior será a necessida de de coordenação para assegurar a eficiência da organização como um todo 5 Conceito de linha e de staft Fayol dava preferência pela organização linear que constitui um dos tipos mais simples de organização A organização linear se baseia nos princípios de a Unidade de comando ou supervisão única Cada pessoa tem apenas um único e exclusivo chefe b Unidade de direção Todos os planos devem se integrar aos planos maiores que conduzam aos objetivos da organização c Centralização da autoridade Toda autoridade máxima de uma organização deve estar con centrada em seu topo d Cadeia escalar A autoridade deve estar dis posta em uma hierarquia isto é em escalões hierárquicos de maneira que todo nível hie rárquico esteja subordinado ao nível hierár quico superior autoridade de comando 6 Organização linear A organização linear é um tipo de estrutura organi zacional que apresenta uma forma piramidal Nela ocorre a supervisão linear ou autoridade linear baseada na unidade de comando e que é o oposto da supervisão funcional proposta pela Administração Científica Fayol e seus seguidores discordam da su pervisão funcional por acharem que ela constitui uma negação da unidade de comando princípio vi tal para a coordenação das atividades da organiza ção Na organização linear os órgãos de linha ou seja os órgãos que compõem a organização se guem rigidamente o princípio escalar autoridade de comando Para que os órgãos de linha possam se dedicar exclusivamente a suas atividades especiali zadas tornamse necessários outros órgãos presta dores de serviços especializados estranhos às ativi dades dos órgãos de linha Esses órgãos prestadores de serviços denominados órgãos de staff ou de as sessoria fornecem aos órgãos de linha serviços conselhos recomendações assessoria e consultoria que esses órgãos não têm condições de prover por si próprios Esses serviços e assessorias não podem ser impostos obrigatoriamente aos órgãos de linha mas simplesmente oferecidos Assim os órgãos de staff não obedecem ao princípio escalar nem possuem autoridade de comando em relação aos órgãos de li nha Sua autoridade chamada autoridade de staff é autoridade de especialista e não autoridade de comando Por outro lado os autores clássicos distinguem dois tipos de autoridade a de linha e a de staff Au toridade de linha é a forma de autoridade em que os gerentes têm o poder formal de dirigir e controlar os subordinados imediatos Autoridade de staff é a forma de autoridade atribuída aos especialistas de staffem suas áreas de atuação e de prestação de ser viços A autoridade de staffé mais estreita e inclui o direito de aconselhar recomendar e orientar A au toridade de staff é uma relação de comunicação Os especialistas de staff aconselham os gerentes em suas áreas de especialidade EXERCíCIO A reorganização de Sara Ao ser promovida para a presidência da Continental SA Sara Plechman queria mudar a empresa Sua pri meira providência foi analisar a estrutura organizacio nal forma e disposição dos departamentos a cadeia de comando a especialização vertical e horizontal existente a coordenação necessária entre os diversos órgãos e quais órgãos deveriam trabalhar como supor te e apoio dos demais como pessoé1l contabilidade propaganda organização métodos etc Como você procederia no lugar de Sara Elementos da Administraçáo Ao definir o que é Administração Fayol definiu os elementos que a compõem previsão organização comando coordenação e controle Esses cinco ele CAPíTULO 4 Teoria Clássica da Administração 87 mentos constituem as chamadas funções do admi nistrador Contudo seus seguidores não aceitaram os elementos da Administração tais como o velho mestre afirmara Cada autor clássico define a seu modo os elementos da Administração embora não se afastem muito da concepção fayoliana 1 Elementos da Administração para Urwick Para Urwick13 os elementos da administração ou seja as funções do administrador são sete a saber Investigação Previsão Planejamento Organização Coordenação Comando Controle No fundo Urwick apenas desdobrou a previsão primeiro elemento de Fayol em três distintos in vestigação previsão e planejamento Para ele os elementos da Administração constituem a base da boa organização uma vez que uma empresa não pode ser desenvolvida em torno de pessoas mas de sua organização14 2 Elementos da Administração para Gulick Luther Gulick considerado o autor mais erudito da Teoria Clássica propõe sete elementos da Adminis tração 15 a Planejamento planning É a tarefa de traçar as linhas gerais do que deve ser feito e dos mé todos de fazêlo a fim de atingir os objetivos da empresa b Organização organizing É o estabelecimen to da estrutura formal de autoridade por meio da qual as subdivisões de trabalho são in tegradas definidas e coordenadas para o obje tivo em vista c Assessoria staffing É a função de preparar e treinar o pessoal e manter condições favorá veis de trabalho d Direção directing É a tarefa contínua de to mar decisões e incorporálas em ordens e ins truções específicas e gerais e ainda a de funcio nar como líder da empresa e Coordenação coordinating É o estabeleci mento de relações entre as várias partes do trabalho f Informação reporting É o esforço de manter informados a respeito do que se passa aque les perante quem o chefe é responsável pres supõe a existência de registros documenta ção pesquisa e inspeções g Orçamento budgeting É a função relaciona da a elaboração execução e fiscalização orça mentárias ou seja o plano fiscal a contabili dade e o controle As palavras planning organizing staffing direc ting coordinating reporting e budgeting formam o acróstico POSDCORB que Gulick utiliza para me morizar os elementos da Administração Gulick enu mera planejamento organização comando e coorde nação mencionados por Fayol Porém os elementos staffing reporting e budgeting são novos 111 DICAS Os elementos da Administração A proposição fayoliana foi alterada por Urwickin vestigação previsão planejamento organização coordenação comando e controle e por Gulick POSOCORB Os autores neoclássicos como ve remos no capítulo dedicado à Teoria Neoclássica retomam o assunto e fazem novas proposições aceitas na atualidade Os elementos da Administra ção tomados em seu conjunto formam o proceso administrativo Princípios de Administração Para os autores clássicos não basta enunciar os ele mentos da Administração que servem como base para as funções do administrador É preciso ir além 88 Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO e estabelecer as condições e normas dentro das quais as funções do administrador devem ser aplica das e desenvolvidas O administrador deve obede cer às normas ou às regras de comportamento isto é aos princípios gerais que permitem desempenhar as funções de planejar organizar dirigir coordenar e contralar Daí os princípios gerais de Administra ção tomados como normascapazes de resolver os problemas organizacionais Fayol enuncia 14 prin cípios Os demais autores são menos ambiciosos e propõem uma quantidade menor 1 Princípios de Administração para Urwick Urwick propõe quatro princípios de Administra ção 16 a Princípio da especialização Cada pessoa deve exercer uma só função o que determina uma divisão especializada do trabalho Esse princí pio dá origem à organização de linha à de staff e à funcional b Princípio de autoridade Deve haver uma linha de autoridade claramente definida conhecida e reconhecida por todos desde o topo da or ganização até cada indivíduo de base c Princípio da amplitude administrativa span of contraI Cada superior deve ter um certo número de subordinados O superior tem pes soas para supervisionar bem como as relações entre as pessoas que supervisiona O número ótimo de subordinados varia segundo o nível e a natureza dos cargos a complexidade do trabalho e o preparo dos subordinados d Princípio da definição Os deveres autoridade e responsabilidade de cada cargo e suas rela ções com os outros cargos devem ser defini dos por escrito e comunicados a todos EXERCíCIO Os princípios orientadores da Imperial Tintas Ao assumir a diretoria geral da Imperial Tintas Reinal do Borba pretende colocar a casa em ordem Sua pri meira providência foi convocar os três diretores a ele subordinados para definir os princípios orientadores da companhia Reinaldo pretende dar novos rumos à companhia e segundo ele nada melhor do que estabe lecer regras e princípios O que você acha disso Apreciação Crítica da Teoria Clássica As críticas à Teoria Clássica são numerosas Todas as teorias posteriores da Administração se preocu param em apontar falhas distorções e omissões nes sa abordagem que representou durante várias déca das o figurino que serviu de modelo para as organi zações As principais críticas à Teoria Clássica são 1 Abordagem simplificada da organização formal Os autores clássicos concebem a organização em termos lógicos formais rígidos e abstratos sem considerar seu conteúdo psicológico e social com a devida importância Limitamse à organização for mal estabelecendo esquemas lógicos e preestabele cidos segundo os quais as organizações devem ser construídas e governadas Nesse sentido são pres critivos e normativos 17 como o administrador deve conduzirse em todas as situações através do proces so administrativo e os princípios gerais que deve se guir para obter a máxima eficiência A preocupação com as regras do jogo é fundamental DICAS Princípios gerais euniversais de Administração Os autores clássicos partem do pressuposto de que a simples adoção dos princípios gerais de administração como a divisão do trabalho a espe cialização a unidade de comando e a amplitude de controle permite uma organização formal da em presa capaz de proporcionarlhe a máxima cia possível Tratase de uma abordagem extrema mente simplificada da organização formal Daí crítica quanto a essa visão simplória e redluciionista daliltividade organizacional Sem dúvida a preocupação com a estrutura da or ganização constitui uma substancial ampliação do objeto de estudo da TGA A microabordagem no ní vel individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da empresa como um todo em relação a sua estrutura organizacional 2 Ausência de trabalhos experimentais A Teoria Clássica pretendeu elaborar uma Ciência de Administração para estudar e tratar a Administração substituindo o empirismo e a improvisação por técni cas científicas Porém os autores clássicos fundamen tam seus conceitos na observação e no senso comum Seu método é empírico e concreto baseado na expe riência direta e no pragmatismo e não confrontam a teoria com elementos de prova Suas afirmações se dissolvem quando postas em experimentação18 O fato de denominarem princípios a muitas de suas pro posições é criticado como um procedimento presun çOSO19 As idéias mais importantes são catalogadas como princípios o que provocou críticas pois o prin cípio utilizado como sinônimo de lei deve como esta envolver um alto grau de regularidade e consistência permitindo razoável previsão em sua aplicação tal como acontece nas outras ciências2o 3 Extremo racionalismo na concepção da Administração Os autores clássicos se preocupam com a apresenta ção racional e lógica das suas proposições sacrifi CAPíTULO 4 Teoria Clássica da Administração 89 DICAS Nenllumêlcomprovaçâo científica Wahrlich salienta que Fayol com os seus príncF píosde Administração complementados com os elementos da Administração lançou as bases pa ra uma concepção teórica do assunto Muitos de seus princípios resistem melhor à crítica do que outros sugeridos mais tarde por outros autores tanto assim que soam hoje como truísmos21 A mesma autora acrescenta seus princípios da Administração contudo carecem de apresenta ção metódica muitas vezes o autor aPlresenlase enfático e dogmático em seus esforços para var o acerto de suas opiniões22 Em resumo comprovação científica para as MirmrlcilAl alJtoresclássicos cando a clareza das suas idéias O abstracionismo e o formalismo são criticados por levarem a análise da Administração à superficialidade à supersimpli ficação e à falta de realismo23 A insistência sobre a concepção da Administração com um conjunto de princípios universalmente aplicáveis provocou a de nominação Escola Universalista 24 Alguns autores preferem pelo espírito pragmático e utilitarista a denominação Teoria Pragmática25 O pragmatismo do sistema levao a apelar à experiência direta e nãorepresentativa para obter soluções aplicáveis de modo imediato26 Figura 44 A abordagem prescritiva e normativa da Teoria Clássica 90 Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO DICAS Organização como meio para obter amáxima eficiência o racionalismo da Teoria Clássica visa à eficiência do ponto de vista técnico e econômico em outros termos a organização é um meio para atingir a efi ciência máxima sob o aspecto técnico e econômi co Daí a visão anatômica da organização em ter mos de organização formal apenas isto é a síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutura or ganizacional suas relações e suas funções dentro do todo que assegurem a máxima eficiência 4 Teoria da máquina A Teoria Clássica recebe a denominação de teoria da máquina pelo fato de considerar a organização sob o prisma do comportamento mecânico de uma máqui na a determinadas ações ou causas decorrem deter minados efeitos ou conseqüências dentro de uma cor relação determinística A organização deve ser arran jada tal como uma máquina Os modelos administra tivos correspondem à divisão mecanicista do trabalho em que a divisão do trabalho é a mola do sistema A abordagem mecânica lógica e determinística da orga nização foi o fator que conduziu erradamente os clás sicos à busca de uma ciência da Administração 5 Abordagem incompleta da organização Tal como aconteceu com a Administração Científica a Teoria Clássica preocupouse apenas com a organi zação formal descuidandose da organização infor mal O foco na forma e a ênfase na estrutura levaram a exageros A teoria da organização formal não igno rava os problemas humanos da organização porém não conseguiu dar um tratamento sistemático à inte ração entre pessoas e grupos informais nem aos con flitos intraorganizacionais e ao processo decisórioY 6 Abordagem de sistema fechado A Teoria Clássica trata a organização como se ela fosse um sistema fechado composto de algumas va riáveis perfeitamente conhecidas e previsíveis e de al DICAS Oque fazer com aTeoria Clássica Apesar dessa limitação aos aspectos formais iso não quer dizer que a Teoria Clássica esteja comple tamente errada ou que tenha de ser totalmente substituída mas que tratar uma organização como simples mecanismo produz resultados não previs tos pela Teoria Clássica28 Em outros termos a abordagem está simplificada e incompleta pois não considera o comportamento humano na orga nização Mesmo Urwick e Gulick quando escreve ram suas obras já conheciam os resultados da ex periência de Hawthorne que inaugurou a Escola das Relações Humanas e mostrou o componente humano dentro das organizações Porém preferi ram manter a posição ortodoxa da Teoria Clássica Pfiffner 29 referindose a Gulick salienta que o cria dor do POSBCORD preferiu ignorar as novas ten dências ficando com a corrente tradicionalista que embOlra tomasse em consideração o fator humano o fazia como um dos elementos fundamentais a Administração quer a encaremos comoati quer a encaremos como disciplina guns aspectos que são manipulados por melO de princípios gerais e universais Contudo apesar de to das as críticas a Teoria Clássica é a abordagem mais utilizada para treinamento de neófitos em Adminis tração pois permite uma abordagem sistemática e ordenada Também para a execução de tarefas admi nistrativas rotineiras a abordagem clássica disseca o trabalho gerencial em categorias compreensíveis e úteis Os princípios proporcionam guias gerais e per mitem ao administrador manipular os deveres do diaadia de seu trabalho com confiança Mantendo essa filosofia dos fatores básicos da Administração a escola clássica permite uma abordagem simplificada Sem mudar sua base ela pode absorver novos ele mentos como fatores adicionais em sua filosofia3o 7 Conclusão Apesar de todas as críticas a Teoria Clássica é ain da a abordagem mais utilizada para os iniciantes em Administração pois permite uma visão simples CAPíTULO 4 Teoria Clássica da Administração 91 Figura 45 Confronto entre as Teorias de Taylor e de Fayol e ordenada Também para a execução de tarefas administrativas rotineiras a abordagem clássica disseca o trabalho organizacional em categorias compreensíveis e úteis Os princípios proporcio nam guias gerais que permitem ao administrador manipular os deveres do cotidiano do seu trabalho com mais segurança e confiança31 Contudo em uma era de mudança e instabilidade como a que atravessamos a abordagem clássica mostrase rígi da inflexível e conservadora pois ela foi concebi da em uma época de estabilidade e permanência Em resumo a Teoria Clássica ainda tem a sua utili dade no mundo de hoje como veremos adiante Ela é indispensável na compreensão das bases da moderna administração EXERCíCIO O relatório de Alberto o especialista em organização Alberto Goldman preparou extenso relatório para a diretoria da Penta VOLTANDO AO CASO INTRODUTÓRIO A CASTOR COMÉRCIO E INDÚSTRIA Isabela convocou a diretoria para tratar da nova es trutura organizacional da empresa Sua idéia era de finir um novo organograma que incluísse todas as áreas da empresa em igualdade de condições O que você sugeriria a Isabela 92 Introdução à Teoria Geral da Administração IDAlBERTO CHIAVENATO Organizações onde comenta que existe uma abor dagem simplificada da organização formal um for te racionalismo dentro da empresa e a utilização de conceitos típicos da teoria da máquina uma abor dagem incompleta da organização e limitada aos aspectos formais e sobretudo uma abordagem de sistema fechado A diretoria leu essas afirmações do relatório e não as entendeu Como você poderia explicáIas CASO A GENERAL MOTORS E SUAS OPÇÕES32 Todas as grandes empresas estão sujeitas ao risco de decisões incorretas Foi por essa razão que a General Motors GM sofreu enormes prejuízos A recente his tória da megacorporação inclui uma série de altos e ba ixos devida a decisões estratégicas inadequadas O primeiro prejuízo da história da GM ocorreu em 1980 US763 milhões Quando o Japão iniciou sua estraté gia competitiva nos Estados Unidos as três maiores montadoras americanas GM Ford e Chrysler amarga ram mais de US10 bilhões no vermelho Para reverter a situação a GM iniciou uma profunda reorganização interna Na nova estrutura as divisões ChevroletPon tiacCanadá passaram a desenvolver fabricar e co mercializar pequenos carros enquanto as divisões BuickOldsmobileCadillac se concentraram nos car ros de porte grande Para criar um estilo corporativo único a GM passou a desenhar seus carros de maneira que parecessem semelhantes a fim de manter uma identidade da marca Isso foi ótimo para um Pontiac mas um desastre para um Cadillac Em 1985 a GM comprou a Hughes por US5 bilhões mas caiu da 1Sª para a 10Sª posição na lista das empresas mais admi radas da Fortune Em 1987 sua participação no merca do americano de automóveis baixou para 36 um de clínio de 5 Em 1989 a GM comprou metade da mon tadora sueca Saab por US600 milhões A idéia era avançar e crescer Nessa ocasião em vez de reduzir a produção a GM estimulou suas fábricas a produzir mais reduziu tabelas de preços para incentivar as ven das e negociou um generoso contrato de trabalho com o sindicato americano pois queria evitar preocupa ções com greves para não prejudicar a produção IResumo o pioneiro da Teoria Clássica Henri Fayol é consi derado juntamente com Taylor um dos funda dores da moderna Administração Definiu as fun ções básicas da empresa o conceito de Administra ção prever organizar comandar coordenar e con trolar bem como os chamados princípios gerais de Administração como procedimentos universais a se Todas essas decisões resultaram em menor parti cipação no mercado 20 encalhes de veículos nas concessionárias e perda de US45 bilhões Em 1992 a alta direção da GM verificou que as duas divisões de carros criadas em 1984 tinham se transformado em burocracias rígidas com administração frágil e duplicação de staffs de marketing e engenharia O co losso americano havia violado o princípio básico dos negócios em vez de enxugar a organização e aproxi máIa mais do cliente a GM fez justamente o contrá rio Logo os altos custos da organização a coorde nação ineficiente a qualidade precária a erosão da marca levaram à perda da participação no mercado Em 1993 o novo presidente Jack Smith iniciou uma nova reorganização pois a estrutura estava emperra da Combinou todas as divisões de carros de passa geiros em uma única organização norteamericana e juntou as divisões de administradores e seus staffs em um único esqueleto Foi necessário mas também insuficiente A GM continua diante de novas encruzilhadas Os mercados globais de automóveis estão crescendo e a competição se tornando cada vez mais agressiva As pessoas estão redefinindo suas necessidades de transporte diante do transporte de massa Os estilos de vida estão mudando As preocupações ambientais estão impactando a engenharia automotiva e os car ros estão utilizando combustíveis alternativos A in dústria automobilística está mudando A alta admi nistração da GM tem muitas escolhas estratégicas pela frente A estrutura organizacional é fundamental nisso tudo CAPíTULO 4 Teoria Clássica da Administração 93 rem aplicados a qualquer tipo de organização ou empresa Para Fayol há uma proporcionalidade da função administrativa que se reparte proporcional mente por todos os níveis da empresa A Teoria Clássica formula uma Teoria da Organi zação tendo por base a Administração como uma ciência A ênfase na estrutura visualiza a organização como uma disposição das partes órgãos que a consti tuem sua forma e o interrelacionamento entre essas partes Essa teoria da organização restringese apenas à organização formal Para tratar racionalmente a or ganização essa deve se caracterizar por uma divisão do trabalho e correspondente especialização das par tes órgãos que a constituem A divisão do trabalho pode ser vertical níveis de autoridade ou horizontal departamentalização À medida que ocorre divisão do trabalho e especialização deve haver coordenação para garantir a harmonia do conjunto e conseqüente mente a eficiência da organização Além disso exis tem órgãos de linha autoridade linear e órgãos de staff autoridade de staff para prestação de serviços e consultoria Para conceituar a Administração os au tores clássicos utilizam o conceito de elementos da Administração ou funções do Administrador que formam o processo administrativo A abordagem normativa e prescritiva da Teoria Clássica se fundamenta em princípios gerais de Ad ministração uma espécie de receituário de como o administrador deve proceder em todas as situações organizacionais Entretanto as várias críticas atribuídas à Teoria Clássica a abordagem simplificada da organização formal deixando de lado a organização informal a ausência de trabalhos experimentais para dar base ci entífica a suas afirmações e princípios o mecanicismo da abordagem que lhe valeu o nome de teoria da má quina a abordagem incompleta da organização e a vi sualização da organização como se fosse um sistema fechado são críticas válidas Contudo as críticas fei tas à Teoria Clássica não empanam o fato de que a ela devemos as bases de moderna teoria administrativa IQuestões 1 Qual é o negócio da GM Qual é o aspecto técnico mais importante 2 Qual deveria ser o objetivo mais importante para a reestruturação imediata da companhia 3 Qual deveria ser a estratégia da GM 4 Como deveria ser a estrutura organizacional para atender a essa estratégia 5 Quais os fatores a serem considerados na avaliação do mercado automotivo atual IReferências Bibliográficas 1 Henry Fayol Administração Industrial e Geral São Paulo Editora Atlas 1950 2 Lyndall Urwick The Functions ofAdministration with Special Reference to the Work of Henri Fa yol in Luther Lyndall F Urwick Papers on the Science ofAdministration cito 3 Henri Fayol Administração Industrial e Geral op cit p 7 4 Henri Fayol Administração Industrial e Geral op cit p 10 5 Henri Fayol Administração Industrial e Geral op cit 2 Parte Capo I pp 2755 6 Orlando Behling Unification of Management Theory A Pessimistic View apud Max S Wort man Jr e Fred Luthans Emerging Concepts in Ma nagement Process Behavioral Qualitative and Systems The Macmillan Co CollierMacmillan Ltda Londres 1969 p 3443 7 James D Mooney Allan Reiley Onward Industry Nova York Harper Bros 1931 Este livro foi apresentado posteriormente com revisões com outro título James D Mooney The Principies of Organization Nova York Harper Bras 1947 p 47164 8 Luther Gulick Papers on the Science of Adminis tration op cit p3 9 Lyndall F Urwick The Elements ofAdministra tion op cit p 47 10 Luther Gulick Papers on the Science of Adminis tration op cit p 15 11 James D Mooney The Principies of Organization op cit p 5 12 James D Mooney The Principies ofOrganization op cit p 611 13 Lyndall F Urwick 18911970 coronel inglês foi presidente da Urwick Orr and Partners Ltd em presa de consultoria em Administração Escreveu vários livras para sistematizar e divulgar o conheci mento sobre a Administração a saber L Gulick L F Urwick Papers on the Science ofAdminis tration op cit L F Urwick The Making ofSci 94 Introdução à Teoria Geral da Administração IDALBERTO CHIAVENATO entificManagement Londres Pitman 19451950 Vol I Thirteen Pioneers vol 11 Management in British Industry vol III The Hawthorne Investigations E F L Brech L F UrwickA Short Survey of Industrial Management B I M Ocasional Papers n 1 Revised 1962 14 Lyndall F Urwick The Elements of Administrati on op cit 1943 15 Luther Gulick Notes on the Theory of Organiza tion in Papers on the Science ofAdministration op cit p 3 16 Lyndall F Urwick The Elements of Administrati on op cito 17 Beatriz M de Souza Wahrlich Uma Análise das Teorias de Organização op cit p 8394 18 J G March e H A Simon Teoria das Organiza ções op cit p 4243 19 John M Pfiffner e Franck P Sherwood Organiza ção Administrativa São Paulo Bestseller Imp Li vros SA 1965 p 73 20 John M Pfiffner e Franck P Sherwood Organiza ção Administrativa op cit p 60 21 Beatriz M de Souza Wahrlich Uma Análise das Teorias de Organização op cit p 63 22 Beatriz M de Souza Wahrlich Uma Análise das Teorias de Organização op cit p 63 23 H A Simon Comportamento Administrativo op cito 24 V Waino W Suojanen Management Theory Functional and Evolutionary Academy ofMana gement Journal mar 1963 vol VI p 7 25 Harold Koontz Princípios de Administração op cit p 174188 26 Maurício Tragtenberg Ideologia e Burocracia op cit p 79 27 Willian G Scott Organization Theory A Behavio ral Analysis for Management Homewood m R D Irwin 1967 p 109 28 JG March e HA Simon Teoria das Organiza ções op cit p 46 29 John M Pfiffner Que Aconteceu ao POSD CORB Revista do Serviço Público 97 1 p 8695 janfevmar 1965 30 Maneck S Wadia The Nature and Scope ofManage ment Chicago Scott Foresman and Co 1966 p 33 31 Maneck S Wadia The Nature and Scope ofManage ment Chicago Scott Foresman Co 1966 p 33 32 Tony Ortega GM Which Way is Up in Samu el C Certo Modern Management Diversity Qua lity Ethics and the Global Environment Boston Allyn Bacon 1994 p 151 IGlossário Básico AUTORIDADE significa o direito de dar ordens e esperar obediência Está relacionada com a posição que o ad ministrador ocupa formalmente na organização CADEIA DE COMANDO é a linha de autoridade que in terliga as posições da organização e especifica quem se subordina a quem CADEIA ESCALAR é o mesmo que cadeia de comando COMANDO é o nome dado por Fayol à função de dire ção Significa dirigir e orientar o pessoal CONTROLE é a função administrativa que verifica para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas DIREÇÃO é a função administrativa que interpreta os objetivos e os planos para âlcançálos conduz e orien ta as pessoas rumo a eles ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO são as funções que compõem o processo administrativo Urwick e Gulick enunciaram sete elementos da Administração FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS são as funções relacio nadas com a integração das outras cinco funções téc nicas comerciais financeiras de segurança contábeis e administrativas Para Fayol as funções administra tivas englobam prever organizar comandar contro lar e coordenar Atualmente as funções administrati vas envolvem planejamento organização direção e controle Em seu conjunto as funções administrativas formam o processo administrativo FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA para Fayol toda em presa está dividida em seis funções básicas a saber técnicas comerciais financeiras de segurança contá beis e administrativas Atualmente as funções básicas são produção ou operações marketing ou comercia lização finanças incluindo contabilidade recursos humanos e administrativas HIERARQUIA é o conjunto de níveis de autoridade exis tentes em uma organização formal ORGANIZAÇÃO do ponto de vista de função adminis trativa é aquela que constitui o duplo organismo material e social da empresa Do ponto de vista de entidade social constitui o conjunto de pessoas que interagem entre si para alcançar objetivos espe cíficos ORGANIZAÇÃO FORMAL é o nome dado à organização oficialmente adotada pela empresa e retratada pelo organograma PLANEJAMENTO é a função administrativa que deter mina antecipadamente os objetivos a alcançar e o que deve ser feito para alcançálos Modernamente subs titui a previsão no processo administrativo PREVISÃO para Fayol é a função administrativa que vi sualiza o futuro e traça o programa de ação Atual mente a previsão foi substituída pelo planejamento na composição do processo administrativo PRINCípIOS DE ADMINISTRAÇÃO são as regras bási cas de conduta do administrador para conduzir a dire ção Constituem a base da ciência da administração Fayol enunciou 14 princípios gerais e universais de ad ministração CAPíTULO 4 Teoria Clássica da Administração 95 PROCESSO ADMINISTRATIVO é o nome dado ao con junto de funções administrativas envolvendo planeja mento organização direção e controle RESPONSABILIDADE significa o dever de uma pessoa de prestar contas a seu superior TEORIA CLÁSSICA é a corrente administrativa pre dominante na primeira metade do século XX e que enfatiza a estrutura organizacional e os princípios universais de administração Foi iniciada por Henri Fayol