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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CÂMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSOR EUGÊNIO CARLOS STIELER PRÓREITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PORTUGUÊS INSTRUMENTAL RISSATO Andersom Ramires1 COSTA Bruno Fernandes2 SILVA Júlio Cezar Rodrigues da3 MACEDO Yuri Miguel ORNELAS Joaquim Lemos BOMFIM Helder Freitas do COVID19 no Brasil o que se espera para população subalternizada Revista Encantar Educação Cultura e Sociedade Bom Jesus da Lapa v 2 p 0110 jandez 2020 ISSN 26751291 Disponível em httpsrevistasunebbrindexphpencantararticleview8189 Acesso em 10 mar 2022 Esta análise consiste na compreensão das discussões postuladas e articuladas pela Professora e pesquisadora Maria de Fátima Costa em sua obra intitulada Deus e o diabo em terras molhadas 2000 publicada na Revista do Programa de Pósgraduação em História da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT edição semestral Costa 2000 começa seu texto dizendonos que em meados do século XVI e parte do XVII a região central da América do Sul à qual compreende à região do bioma Pantanal foi porta de entrada para diversos bandeirantes colonizadores em suma espanhóis além é claro de religiosos jesuítas As entradas desses colonizadores se davam pelas vias dos rios Quem chegava no intuito de exploração começava pois por estas entradas às quais se faziam de fácil entrada e escoamento tanto de pessoas quanto de produtos e riquezas COSTA 2000 Desse modo por entre os territórios originalmente indígenas esses colonizadores conforme afirma Costa 2002 foram adentrandose na região no sentido de conquistar essas terras que não os pertenciam O ambiente considerado singular em sua geografia ainda era predominantemente ocupado por povos indígenas 1 Discente regularmente matriculado na Disciplina de Português Instrumental do 1 semestre do Curso de Bacharelado em Administração período letivo 20222 da Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado Unemat do Câmpus Universitário Professor Eugênio Carlos Stieler Contato fulanodetalunematbr 2 Discente regularmente matriculado na Disciplina de Português Instrumental do 1 semestre do Curso de Bacharelado em Administração período letivo 20222 da Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado Unemat do Câmpus Universitário Professor Eugênio Carlos Stieler Contato fulanodetalunematbr 3 Professor da Disciplina de Português Instrumental do 1 semestre do Curso de Bacharelado em Administração período letivo 20222 da Universidade do Estado de Mato Grosso Carlos Alberto Reyes Maldonado Unemat do Câmpus Universitário Professor Eugênio Carlos Stieler Contato juliorodriguesunematbr Contudo tanto Deus quanto o Diabo nas ponderações de Costa 2002 caminhara por essas terras Por um lado travando batalhas em prol de uma preservação por outro dominação por meio da fé e da força por parte dos europeus que se penetravam continuamente no ambiente que por eles era dominado pelo diabo uma vez que consideravam que os indígenas eram tidos como povos bárbaros sem fé nem lei nem rei Afinal Deus e o Diabo se instauram enquanto paralelos a depender da perspectiva que se observa Pensamos assim conforme nos ensina Costa 2002 que se os conquistadores evocam o nome de um Deus necessariamente acionase a existência de uma força contrária o Diabo Há um batimento e um funcionamento de uma ideologia e de um pensamento de imposição tanto da fé que salva quanto da barbárie que condena Ou seja desde o século XVI Deus e o Diabo permeiam as mesmas terras constituem os mesmos sujeitos e por assim dizer regem seus lados tanto no sentido de proteção quanto no de condenação que pode ser entendido como exploração colonizadora e preservação e amor à terra Ao adentrar nessas terras os conquistadores ao propagarem que Deus vai trazendo à luz do Evangelho não permitindo que fiquem mais tempo na obscuridade e cegueira e tirania do demônio COSTA 2002 p 66 estão com efeito cerceando e desconsiderando que esses povos não têm fé cultura costumes políticas e um conceito de sociedade Somente o caminho de Deus na visão do europeu é o que salva é o que livra de qualquer obscuridade e traz o indivíduo à luz da vida do Evangelho cristão Percebese pela narrativa que nos traz Costa 2002 a respeito das questões históricas que põe em compreensão que nas passagens descritas sobre os embates entre europeus e indígenas é que há uma transposição de sentidos no que se refere sobretudo ao conceito de guerra justa às lutas que se materializavam nessas terras à época Negar a presença dos cristãos europeus nesta visão era negar por sua vez a presença divina Com isso em favor desse desentendimento e dessa negação os cristãos sentiamse na obrigação de atacar os povos que não se assujeitavam à fé ao Deus divino e salvador que era propagado como o único caminho a ser seguido pelos bárbaros americanos e nãocivilizados COSTA 2002 Costa 2002 referese por exemplo a uma perspectiva de Schmidl que acreditava que Deus estava presente nas lutas contra os indígenas interferindo a favor da vitória dos cristãos COSTA 2002 p 68 Contudo seria mesmo que Deus estivesse presente em favor da vitória contra os povos indígenas sendo que na narrativa apresentada não era citado sequer a presença do demônio entre os adversários Talvez o demônio estivesse do lado que afirma que a força de Deus estivesse agindo em favor do bem dos que estavam o negando Há de se pensar pois com essas considerações que a visão cega e tirana não fosse a do indígena mas sim dos europeus os quais estavam com o efeito literal dessas classificações fechandose à fé alheia e ao modo de ver e enxergar o mundo por parte do colonizado Não há então verdadeiramente uma luta pela retirada do Diabo das terras mas sim uma ocultação da presença deste uma vez que os povos indígenas não proclamavam o nome de Deus por assim dizer mas um outro que lhes faziam mais sentido de ser dito do que o que estava sendo imposto pelos colonizadores Os valores cristãos estavam entranhados nos colonizadores que adentravam nas terras pantaneiras promulgando o nome de Deus aos bárbaros sem fé principalmente Conforme Costa 2002 diversas aldeias indígenas se negavam a serem súditos aos colonizadores espanhóis por exemplo uma vez que não viam a necessidade de bênção de Deus europeu algum sob seus povos Não há conversa e troca de conhecimentos entre indivíduos americanos adoradores do diabo e europeus adoradores de Deus Talvez o encontro com o Diabo o qual é relatado por Pedro Hernández na obra intitulada Comentarios 1555 consistia em linhas gerais ao encontro com os próprios europeus uma vez que caso não aceitassem o Deus vivo que estava sendo postulado como único e verdadeiro os colonizadores não poderiam protegelos os povos indígenas do inimigo Percebemos ainda que a salvação a presença de Deus e a proteção contra o inimigo por parte dos colonizadores fora ocorrida a partir do momento em que se instaurasse uma igreja e dissessem missa e assim o diabo fugiria das terras e os indígenas passariam a andar livres sem a presença do Diabo e nada mais agora deveriam temer COSTA 2002 Estavam seguros de todo o mal que pudesse ali se propagar Ledo engano Podese afirmar com isso que a figura divina era efêmera inexistente mas sim uma construção social europeia que não produziria efeitos de sentido sobre a comunidade indígena Escolheram o Deus europeu não por proteção eou salvação mas evidentemente por imposição e condução de uma vida cheia de desgraças caso não aceitassem tal Deus Há de se considera em geral que não existe uma construção de paraíso terrestre sem a existência de um Inferno eou de um Diabo que governe povos e terras É mais fácil afirmar e convencer toda uma cultura de que o mal está permeando o lugar e somente Deus pode salvar do que considerar de fato a pluralidade e a diversidade religiosa do outro em detrimento de preceitos socialmente construídos durante a história mas em outras condições sociais e históricas assim como religiosas e políticas como é o caso dos europeus em relação ao povo sem fé lei e rei da américa Em diversas culturas espalhadas pelo mundo a personificação do mal consiste em um animal a serpente em outras a figura de uma mulher uma vez que a tradição religiosa cristã se vale do pecado de Eva ao comer do fruto proibido do paraíso condenando o homem ao mal à abertura dos portões do inferno por desobediência a Deus COSTA 2002 Contudo em culturas indígenas o mal também é representado por diversos modos Se há a existência do bem pressupõese a do mal E assim as sociedades humanas foram se constituindo e se relacionando umas com as outras por meio de fato do conflito existente entre essas duas forças que regem o interior dos indivíduos COSTA 2002 Ao dizer que a cultura indígena tinha por representação do mal a serpente como portavoz de potestades e conflitos há uma construção de um paraíso terrestre funcionando em terras indígenas Ademais a serpente se consagra enquanto um dos animais que representam o Pantanal Costa 2002 enfatiza ainda que os escritos que tinham essa formulação pouco circularam no Brasil apenas em terras paraguaias uma vez que a publicação original não estava ao alcance de uma possível tradução e propagação em terras brasileiras Desse modo pelas narrativas trazidas por Costa 2002 pode constatarse que desde as primeiras entradas Deus e o Diabo marcaram presença e algumas vezes até pelejaram nas terras molhadas da bacia do rio Paraguai COSTA 2002 p 74 Assim os conquistadores constroem um imaginário de que são instrumentos de Deus e multiplicadores do Evangelho de Cristo diferente da concepção por exemplo dos religiosos que integravam a Companhia de Jesus os quais admitiam e mantiveram a presença do demônio nas terras Isso nos mostra com efeito a divergência entre os membros de diferentes crenças Enquanto um quer banir o demônio o outro sequer o vê instaurado na terra apenas abomina e tenta a todo custo converter os povos a uma crença uma e perfeita que propaga a vida eterna no paraíso Esses também chagam à região do Pantanal e instauram sua catequização e promulgação de fé Tendo em vista essas postulações vimos o funcionamento de diversas partes que tiveram em comum um só objetivo o de descrever construir e compreender as terras e os povos a partir de uma crença pautada no cristianismo no sentido de enclausurar gestos de interpretação de culturas diversas em detrimento de uma força maior que rege a fé do europeu e faz com que os povos indígenas se enxerguem também enquanto dependentes da salvação de um Deus e não agora não mais do que era tido como um lugar regido pelo Diabo Os trabalhos missionários pois foram movimentos incansáveis nesse sentido Ademais Costa 2002 nos diz ainda que todas as descrições dos primeiros trabalhos missionários se faziam em suma pela luta do bem contra o mal Mas há de se pensar em linhas gerais que se há uma luta pressupõese que há conflitos de ambas as partes Porém a única parte que demonstrava insatisfação nesta luta eram os religiosos que se incomodavam com o fato de que os povos indígenas não cultuassem o mesmo Deus europeu Assim a força divina consegue nesses preceitos religiosos expostos e impostos pelos colonizadores expulsar o Diabo que habitava nos dizeres que permeavam o meio religioso Todos os acontecimentos que ocorriam nas aldeias por exemplo eram atribuídos a obras do Diabo uma vez que a intenção dos conquistadores eram convencer não importasse a maneira de que aquilo se dava por conta de que eles não cultuavam um Deus da bondade Encaminhandonos a uma compreensão final a respeito da obra de Costa 2002 podemos perceber que os conquistadores demonizaram quaisquer aspectos advindos dos indígenas De todo e qualquer modo ser um indígena era ser adorador do demônio Com isso o ambiente deveras violento instaurado a partir dessa perspectiva fez com que os povos se submetessem sendo convertidos em nome da fé do ser cristão Ou seja o povo indígena foi perdendo aos poucos seu conceito de liberdade A cultura também foi sendo apagada e seus direitos sendo apagados com o advento de novos comportamentos e crenças semeadas pelos colonizadores Do ponto de vista europeu conversão e vida em Cristo para os povos indígenas sofrimento e sentimento de impotência diante do processo de imposição nada pacífico conforme nos relata o contexto histórico que emergiu após o século XVI Em outras palavras o processo de intolerância religiosa nessas terras incorporados ocasionaram feridas expostas no que se refere aos domínios da cultura indígena brasileira uma vez que diversas lutas foram travadas nas terras molhadas do Pantanal COSTA 2002 E além disso a forma violenta ainda está funcionando nesse espaço pois a estrutura social que se ergueu após o século XVII por exemplo pode ser confirmada nos moldes religiosos e impositores que essas forças implicam no sujeito pantaneiro em suma nos povos indígenas que ainda restam e resistem nos espaços preservados O verdadeiro Diabo de fato emerge dessa relação de cerceamento religioso ideológico étnico político e cultural em detrimento de toda uma estrutura social que foi responsável por silenciar boa parte da história do povo verdadeiramente originário do Brasil Porém devese pensar com efeito que esses gestos de resistência devem se efetivar com mais afinco no sentido de marca social e identitária dos povos que constituem o território pantaneiro REFERÊNCIAS Espaço de duas linhas entre REFERÊNCIAS e a primeira referência Após a primeira referência citada dar o espaço de apenas uma linha entre uma e outra Recuo deve ser alinhado à esquerda O espaçamento simples ou seja 1cm CONSULTAR O MANUAL DA UNISINOS RAMOS Francisco Regis Lopes Uma questão de tempo os usos da memória nas aulas de história Caderno Cedes Campinas v 30 n 82 p 397411 setdez 2010 Disponível em httpswwwscielobrjccedesaKsXhwqjytCThmNKshJFSrzvformatpdflangpt Acesso em 20 abr 2020 DELGADO Lucilia de Almeida Neves FERREIRA Marieta de Mores História do tempo presente e ensino de história Revista História Hoje v 2 n 4 p 1934 2013 Disponível em httpsrhhjanpuhorgRHHJarticleview9070 Acesso em 20 abr 2020 NASSAR Raduan Lavoura arcaica Rio de Janeiro Record 1989 RESUMO DO CAPÍTULO 4 Teoria Clássica da Administração A Administração Científica foi desenvolvida por engenheiros nos Estados Unidos O ano de 1916 deu início a Teoria Clássica da Administração TCA na França A científica tinha relação com a prática operária já a classifica dava mais atenção a como contemplar uma organização mais eficiente Ambas as teorias tinham uma coisa em comum Otimizar a eficiência dos trabalhos A prática dos operários somada a uma boa estrutura organizacional resultaria em êxito e qualidade de trabalhos apresentados Anos atrás mais especificamente na segunda década dos anos XX a Europa e os Estados Unidos passavam por transições sociais políticas e econômicas o que corroborou ao desenvolvimento da TCA Tal abordagem é a mais utilizada por iniciantes na área devido ser mais simples A partir daí entram dois nomes importantes Fayol e Taylor Fayol aborda que uma empresa precisa apresentar seis setores técnicos comerciais financeiros segurança contábeis e administrativos Esses setores são importantes pois é a partir deles que podemos administrar algo Administrar pode ser caracterizado como organizar ou controlar algo o que sugere uma previsão sobre o que irá alcançar ou sobre o que se pretende alcançar dentro de uma empresa à longo ou curto prazo Todas as funções que ocorrem dentro de uma empresa são conduzidas através de um processo administrativo feito por gerentes chefes ou supervisores É importante ressaltar que as funções administrativas não ocorrem apenas em uma determinada parte da empresa e sim em seu todo desde o topo até a base é gerenciada por todos os envolvidos A partir disso o administrador deve seguir de forma criteriosa as normas e regras exemplificadas nas abordagens é preciso autonomia para resolução de problemas dentro da empresa e que possam ocorrer no meio externo também Para Fayol embora administração seja sinônimo de organização ambos possuem características diferentes A administração remete a controle e previsão enquanto organização remete a um ato de coordenar algo A partir dessa premissa classifica então organização em duas esferas função administrativa e entidade social Afirma então que para haver administração é preciso que haja uma interpretação contextual e bom senso para tomada de decisões Algumas características envolvem Iniciativa Ordem Espírito de equipe Unidade de direção dentre outros Outro pensador chamado Urwick conceitua os elementos da administração como controle comando coordenação organização planejamento previsão e investigação Já Gulick traz como Planejamento organização assessoria direção coordenação informação e orçamento Todos os três pensadores possuem itens em comum o que sugere uma linha tênue entre suas divisões do que sugere a Administração em formato conceitual Em vias gerais a TCA sugere que ao utilizar alguns itens que envolvem tal abordagem a eficiência com certeza irá ocorrer pois regem que é basicamente seguir o passo a passo para sua eficácia Entretanto a literatura apresenta algumas críticas a essa abordagem como falhas e omissões REFERÊNCIAS CHIAVENATTO Idalberto Introdução a Teoria Geral da Administração ELSEVIER Editora Campus 7ª ed pág 5379 2004