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Psicologia ·

Psicologia Social

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A atividade consiste primeiramente em assistir obrigatoriamente ao filme disponível na Netflix Que horas ela volta e fazer um breve resumo entre meia página e uma página e meia Após isso fazer entre meia página e uma página e meia uma contextualização histórica e social do filme entrelaçando o filme com esse contexto fazendo uma ligação explícita Utilizar obrigatoriamente como norteador o artigo em anexo Ao final referenciar ele nas normas ABNT O trabalho todo deve ser feito em normas ABNT ATIVIDADE PSICOLOGIA SOCIAL O filme Que horas ela volta dirigido por Anna Muylaert apresenta uma narrativa que aborda questões sociais e de classe no contexto brasileiro A trama gira em torno da relação entre uma empregada doméstica nordestina chamada Val e sua família de patrões de classe média alta em São Paulo Aqui está um breve resumo do filme Val interpretada por Regina Casé deixa sua filha no Nordeste para buscar uma vida melhor em São Paulo como empregada doméstica Ela trabalha incansavelmente para a família mas a chegada de sua filha Jéssica após 13 anos de separação desestabiliza a harmonia do grupo A autenticidade e a personalidade forte de Jéssica afetam todos os envolvidos revelando as desigualdades sociais e as tensões subjacentes Agora contextualizando o filme historicamente e socialmente é importante considerar o cenário brasileiro O Brasil tem uma longa história de desigualdade social com profundas divisões entre classes O sistema de emprego doméstico retratado no filme reflete essa realidade A relação entre patrões e empregados domésticos é complexa carregada de hierarquias e preconceitos O artigo de Lancman e Uchida 2003 pode servir como um guia para entender as dinâmicas psicológicas e sociais presentes no filme A Psicodinâmica do Trabalho explora como o trabalho afeta a subjetividade das pessoas suas relações e identidades No contexto de Que horas ela volta podemos analisar como as personagens Val e Jéssica são moldadas por suas posições sociais e pelo trabalho que realizam O filme nos convida a refletir sobre as desigualdades os estereótipos e as barreiras que persistem na sociedade brasileira A ligação explícita entre o filme e o artigo pode enriquecer nossa compreensão dessas questões e nos inspirar a buscar mudanças significativas em nossa realidade social Ainda usando Lancman e Uchida 2003 como base podemos observar que para nós essa discussão é crucial pois está diretamente ligada à importância atual da subjetividade É amplamente reconhecido por diversos estudiosos que se dedicam às questões organizacionais que aspectos como motivação liderança trabalho em equipe gestão de talentos gestão de pessoas cultura e clima organizacional bem como a adoção de práticas participativas desempenham um papel fundamental para que as empresas não apenas sobrevivam mas também se destaquem na intensa batalha da competição empresarial Por um lado a normalidade pode indicar um equilíbrio saudável entre as pessoas Por outro lado pode ser um sintoma de um estado patológico representando um equilíbrio frágil entre as forças que desestabilizam os indivíduos e os esforços tanto individuais quanto grupais para se manterem produtivos e ativos muitas vezes às custas de um grande sofrimento que pode se estender para além da vida profissional A relação entre Val e Barbara reflete a tensão entre a estabilidade aparente e o sofrimento subjacente Val se esforça para manter a produtividade e a harmonia na casa mas isso é às custas de sua própria dignidade e bem estar emocional Portanto o filme Que Horas Ela Volta destaca como a normalidade pode ser uma fachada para um estado patológico de desigualdade e exploração onde os esforços para manter a produtividade e a ordem social resultam em um sofrimento silencioso que permeia tanto a vida profissional quanto pessoal dos trabalhadores Essa reflexão nos leva a considerar as complexidades das relações de poder e hierarquia no ambiente de trabalho e na sociedade em geral REFERÊNCIA LANCMAN Selma UCHIDA Seiji Trabalho e subjetividade o olhar da psicodinâmica do trabalho Cadernos de Psicologia Social do Trabalho v 6 p 7990 2003