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Administração ·

Logística

· 2023/2

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LOGÍSTICA EMPRESARIAL Cadeia de Distribuição e Posicionamento ADM. ROBERTO CERVI robertocervi@institutocervi.org.br Gestão da Distribuição Armazenagem INSTITUTO CERVI Centro de Distribuição (CD) • Local utilizado para armazenar produtos provenientes de diferentes plantas e empresas, mantendo um certo nível de estoque, buscando com isso a redução de custos e o atendimento mais rápido e racional das solicitações dos clientes. 3 INSTALAÇÕES DE ARMAZENAGEM • Desempenham papel primordial no processo logístico de uma empresa. • Seu planejamento e formatação terão impacto importante no desempenho da distribuição dos produtos. • Por esse motivo, a armazenagem requer um gerenciamento moderno com a adoção de processos e sistemas aplicados à movimentação e a estocagem. • É mudada a visão tradicional de que uma instalação de armazenagem seja um local destinado à guarda de produtos. 4 PAPÉIS DE UMA INSTALAÇÃO DE ARMAZENAGEM • RECEPÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE PRODUTOS DE VÁRIOS FORNECEDORES, PARA POSTERIOR DISTRIBUIÇÃO A DIVERSAS LOJAS DE UMA REDE; OU • RECEPÇÃO DE PRODUTOS DE UMA FÁBRICA E A DISTRIBUIÇÃO PARA DIVERSOS CLIENTES. 5 ATIVIDADES BÁSICAS DA ARMAZENAGEM • RECEBIMENTO • ESTOCAGEM • ADMINISTRAÇÃO DE PEDIDOS • EXPEDIÇÃO 6 RECEBIMENTO DE PRODUTOS • Essa atividade corresponde ao recebimento de um produto proveniente da transferência de um centro produtivo para um centro distributivo. • A tarefa de receber o produto no armazém está relacionada à análise de qualidade, definição do local detalhado da armazenagem conforme critérios e regras estabelecidas pela empresa. 7 PRÁTICAS DO RECEBIMENTO • Utilização de código de barras para identificação automática do produto e local de armazenagem • Integração entre planejamento,manufatura e distribuição para identificar situações de recebimento quando de transferência de fábrica • Troca eletrônica de informações com fornecedores de produtos • Abastecimento do estoque em tempo real, utilizando tecnologia da informação 8 ARMAZENAGEM DOS PRODUTOS CROSS-DOCKING: Os produtos são recebidos e diretamente disponibilizados para transporte sem haver a necessidade de armazenagem. Eles são movimentados diretamente para caminhões estacionados nas áreas de carga e dali são deslocados diretamente para os clientes diminuindo os custos de armazenagem, o tempo de entrega e o manuseio dos produtos. FLOW THROUGH: É a armazenagem em local temporário, onde produtos são utilizados para atender à demanda de vários pedidos. 9 ARMAZENAGEM X ESTOCAGEM • Armazenagem é um conjunto de atividades que diz respeito à estocagem ordenada e distribuição de produtos acabados dentro da própria fábrica ou em locais destinados a este fim, pelos fabricantes ou através de um processo de distribuição; • Estocagem é a atividade que, a princípio, diz respeito à guarda segura e ordenada de todos os materiais no armazém, em ordem prioritária de uso nas operações de produção. 10 OBJETIVOS DA ARMAZENAGEM • Máximo aproveitamento do espaço; • Utilização efetiva da mão-de-obra e equipamentos; • Acesso fácil a todos os itens; • Movimentação eficiente dos itens; • Máxima proteção dos itens; • Boa qualidade de armazenagem. 11 • Criar utilidade de tempo: produtos agrícolas, hortifrutigranjeiros, moda, sazonais, etc.; • Criar utilidade de utilização: material certo no local certo FUNÇÕES DA ARMAZENAGEM 12 • Equilíbrio Sazonal: – Periodicidade das colheitas e dos produtos alimentícios; – Nos efeitos da moda, quanto à determinação dos artigos próprios da estação respectiva, no caso da indústria têxtil. ARMAZENAGEM E SUA IMPORTÂNCIA NO SISTEMA LOGÍSTICO 13 RAZÕES CONTRA A ARMAZENAGEM • Ocupa espaço em edifícios e acarreta custos em instalações, administrações, mão-de-obra e equipamentos; • Os materiais estocados mobilizam capitais, traduzidos em juros a serem pagos; • Armazenagem requer estruturas administrativas e organizações de controle. 14 • O material “envelhece”, deteriora com o tempo e pode perder sua validade (exemplo: produtos farmacêuticos), caso não haja uma rotatividade bem planejada; • Um grande armazém comporta percursos longos e, conseqüentemente, maiores custos de movimentação. 15 RAZÕES CONTRA A ARMAZENAGEM PLANEJAMENTO DO ESPAÇO No planejamento de um armazém deve ser considerado as seguintes áreas: • Áreas para corredores e acessos; • Áreas para recebimento e conferência dos materiais recebidos e para guarda temporária de material sujeito a exame; • Áreas para controle administrativo do depósito e atendimento a fornecedores e requisitantes; 16 TENDÊNCIAS DA ARMAZENAGEM • Os ciclos de vida do produto estão ficando menores; • Nível mais alto de serviço: just-in-time; • Atender todas as necessidades dos clientes num mercado global. 17 EMBALAGENS EMBALAGENS FUNÇÕES DAS EMBALAGENS: • Proteção ao produto; • Facilitadora e incrementadora da distribuição; • Marketing para venda do produto. 18 Alguns tipos de embalagens • Caixa de madeira compensada; • Caixa de madeira maciça; • Caixas mistas. 19 • Caixas de papelão; • Contenedores; • Engradados; • Fardos e sacos; • Tonéis e barricas. 20 Marcações (rotulagem, símbolos): 21 Marcações (rotulagem, símbolos): 22 UNITIZAÇÃO .Unitizar significa “tornar único” e têm como finalidade facilitar a movimentação de mercadorias, agilizar os processos de carga e descarga, proteger as mercadorias e reduzir os custos no sistema logístico. .O conceito de carga “unitizada” está vinculado à consolidação de vários volumes pequenos em outros maiores, de tipos e formatos padronizados, possibilitando que sejam movimentados mecanicamente ao longo da cadeia de abastecimento, evitando-se manuseios desnecessários de carga fracionada. .O exemplo mais característico de “unitilização” é o palete. 23 Objetivos da unitização • Reduzir custos de manuseio; • Aumentar a velocidade de movimentação dos materiais; • Facilitar a movimentação dos materiais; • Aumentar a proteção dos materiais; • Racionalizar a ocupação de espaços nos armazéns; • Racionalizar a ocupação dos espaços nos veículos transportadores. 24 PALETS OU PALETES Palete é uma plataforma disposta horizontalmente,para carregamento constituída por vigas e blocos, cuja configuração é compatível com a utilização de sistemas de movimentação e que permita o arranjo e agrupamento de materiais, permitindo o transporte como uma carga única. 25 Pré-lingagem é uma forma de unitização, embalados em sacos, que são amarrados por cinta com alças ou olhais, possibilitando içamento ou arriamento. 26 EXEMPLOS DE UNITIZAÇÃO INSTITUTO CERVI Paletes (formatos padrões) Classe A (mm) B (mm) Área (m2) A/b A 1.100 1.100 1,21 1 B 1.100 1.200 1,20 5/6 C 1.100 1.650 1,81 2/3 D 825 1.100 0,91 3/4 E 1.100 1.320 1,45 5/6 30 PALETS - VANTAGENS 1. Melhor aproveitamento do espaço de armazenagem e transporte; 2. Aumento de segurança; 3. Redução do custo de manuseio, controle e transporte; 4. Redução ou eliminação da embalagem individual; 5. Redução de tempo dedicado à carga. 31 PALETS - LIMITAÇÕES 1. Exigem equipamento para sua movimentação e armazenagem; 2. Só se justifica para grandes fluxos de materiais; 3. Padronizações de dimensões; 4. Volumes com formas não usuais – cônicos, cilindros, que se tornam difíceis de serem empilhados e desperdiçam espaço. 32 EXEMPLOS: Palete de madeira com blocos e quatro entradas. Palete de madeira com vigas, duas entradas e dupla face. 33 Palete de madeira com vigas e duas entradas. Palete de madeira com vigas, duas entradas e reforço na base. 34 EXEMPLOS: EMPILHADEIRAS Histórico: Antes do final da Primeira Guerra Mundial, o método de movimentação de materiais mais comuns nos armazéns envolvia a utilização de veículos manuais. O empilhamento era executado manualmente e, na maioria dos edifícios, as alturas do empilhamento eram projetadas para 3 a 4 m. Durante a Segunda Guerra Mundial, a empilhadeira e os paletes de madeira foram introduzidos. 35 EMPILHADEIRAS - VANTAGENS 1. Transporte e elevação combinados em um único equipamento; 2. Grande número de acessórios; 3. Flexíveis e rápidas quanto ao percurso; 4. Duráveis e seguras; 5. Permitem grandes alturas de armazenagem; 6. Em geral, dispensam equipamento auxiliar. 36 Um dispositivo mecânico, acoplado ao garfo da empilhadeira, permite a movimentação de 2 tambores. Movimentação de 4 tambores através de um dispositivo adaptado no garfo de uma empilhadeira frontal a contrapeso. 37 EXEMPLOS: Garra hidráulica abraça a carga lateralmente, com pressão ajustável de acordo com a necessidade. Movimentação de uma carga paletizada sobre uma estrutura porta-paletes, através da utilização de uma empilhadeira de mastro retrátil. 38 EXEMPLOS: EMPILHADEIRAS - LIMITAÇÕES 1. Normalmente requerem cargas paletizadas; 2. Custo de aquisição, manutenção e operação; 3. Requerem corredores e espaço para manobra; 4. Requerem operador especializado; 5. Projetadas para distâncias curtas e médias; 6. As baterias exigem tempo para recarga; 7. Emitem gases de escape e barulho; 8. Velocidade de 6 e 10 km/h em área interna; 9. Elevam cargas até 12m de altura. 39 OUTROS EXEMPLOS DE EMPILHADEIRAS Empilhadeiras elétricas Empilhadeiras para corredores estreitos 40 PALETEIRAS ELÉTRICAS Os motores de tração são projetados para serviço pesado, aprovados para qualquer tipo de aplicação, mantendo eficiência. As controladoras de tração transistorizadas proporcionam rodagem suave, controle da velocidade de acordo com o passo do operador, possibilidade de programação para aplicações específicas / ajustes de desempenho, diagnóstico de falhas e proteção contra super aquecimento. MP MLW 41 CONTENEDORES São recipientes rígidos, com volume aproximado de 1m3, destinados ao transporte interno e/ou externo e armazenagem de peças a granel, de uso repetitivo e com dispositivos para erguer, içar e suportar o empilhamento. 42 Contenedor plástico com local específico para sua identificação. É ergonômico, facilitando o manuseio. 43 EXEMPLOS: CONTEINERIZAÇÃO Conteinerizar significa “utilizar contêineres ou contenedores para acondicionar ou agrupar as cargas”. 44 Dimensões definidas pela International Organization for Standardization (ISO) – São 40 pés, 30 pés, 20 pés e 10 pés. – Na prática, os mais utilizados no Brasil são os de 40 pés e 20 pés 45 Os conteiners vazios podem ser estocados em elevadas alturas através destas empilhadeiras especiais. 46 EXEMPLOS: ROBÔS DE ESTOCAGEM São plataformas controladas eletronicamente que deslocam-se automaticamente ao longo de trilhos fixados sob as vigas da estrutura porta-paletes. 47 ARMAZÉM VIRTUAL 48 LOGÍSTICA Operador Logístico INSTITUTO CERVI Diferencial Competitivo e Logística • O gerenciamento logístico eficiente, que pode proporcionar reduções expressivas de custo e agregação de valor a produtos e serviços é, na atualidade, um dos fatores estratégicos para a obtenção de diferencial competitivo. Terceirização da Logística • Muito embora a logística constitua hoje um fator estratégico de sucesso, diversas empresas dos setores industrial, comercial e de serviços têm optado por terceirizar parte ou o todo de suas atividades logísticas. Conceito de Operador Logístico Operador Logístico é uma empresa prestadora de serviços, especializada em gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas nas várias fases da Cadeia de Abastecimento, que agrega valor aos produtos e serviços de seus clientes e que tenha competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços de gestão de estoques, armazenagem e gestão de transportes. Fonte: "O Conceito de Operador Logístico“ ABML Associação Brasileira de Movimentação Logística, (2009). Outras Competências dos Operadores Logísticos • Apurar sistematicamente os indicadores de desempenho adequados a cada fase de seus serviços. • Competências adicionais constituem-se nos diferenciais entre os diversos operadores logísticos. SERVIÇOS OFERECIDOS PELOS PSLs Ano 2005 Participação sobre o total de PSLs - em % Fonte: COPPEAD 97% 96% 96% 95% 94% 90% 88% 86% 86% 80% 79% 78% 76% 57% Armazenagem Desenvolv. de Projetos Controle de Estoque Transferência Distribuição Distribuição Porta-a-Porta Logística Reversa Montagem de Kits e Conjuntos Embalagem Gerenc. Intermodal Milk Run Suporte Fiscal JIT Imp./Exp. Desemb. Aduaneiro Atividades Relevantes na Gestão de Estoques • Estabelecer a política de estoques com o cliente. • Controlar e responsabilizar-se por quantidades. • Utilizar técnicas modernas para acompanhar a evolução dos estoques em termos de quantidade e localização. • Emitir relatórios periódicos. • Garantir a rastreabilidade dos produtos. Atividades Relevantes na Armazenagem • Dispor de instalações adequadas com equipamentos de movimentação, armazenagem e outros. • Receber e expedir. • Dispor de Sistema de Administração de Armazéns (WMS), preferencialmente envolvendo código de barras, leitoras óticas e rádio freqüência. • Realizar controle de qualidade nos processos. • Possuir apólice de seguros para instalações e materiais. • Cumprir exigências legais. Atividades Relevantes na Gestão de Transportes • Contratar ou realizar transportes. • Manter valores de fretes competitivos. • Qualificar e homologar transportadoras. • Negociar o nível de serviço com a transportadora. • Conferir e realizar o pagamento de fretes. • Medir e controlar o desempenho das transportadoras. • Emitir relatórios periódicos sobre nível de serviço. Razões para Terceirizar Atividades Logísticas • Manter foco no negócio principal (core business). • Aumentar a flexibilidade do processo logístico. • Reduzir custos. • Aumentar a cobertura geográfica. • Ingressar em canais e mercados não familiares ou ainda não conquistados. • Substituir área de armazenagem por área de produção. • Melhorar o atendimento ao cliente. Critérios Básicos para a Seleção de um Operador Logístico • Estabilidade financeira. • Experiência e consistência. • Equipamentos e instalações físicas. • Métodos operacionais. • Tecnologia de informação. • Potencial de crescimento. • Custos. Formação dos Preços A forma de cobrança dos operadores logísticos pode ser: • Porcentual sobre o valor das mercadorias operadas, que é de fácil execução pois não exige controle e registro das operações efetuadas. O operador trabalha com uma média dos seus custos; • Soma de preços unitários, pré-acordados com o cliente, de todas as operações realizadas num determinado período. Essa forma exige o controle e registro das operações realizadas, sendo mais justa, porém mais complexa. Atividades Logísticas ao Longo da Cadeia de Abastecimento Atividades Logísticas Próprias da Administração de Materiais Atividades Logísticas da Administração de Materiais Junto à Manufatura Atividades Logísticas da Distribuição Junto à Manufatura Atividades Logísticas Próprias da Distribuição Atividades Logísticas da Distribuição Junto ao Cliente Atividades Logísticas da Distribuição Junto ao Consumidor Planejamento da Produção Previsão de Vendas Fornecedor Administração de Materiais Manufatura Distribuição Comércio Consumidor Formação do Contrato de Terceirização • O sucesso da terceirização em logística depende fortemente de contratos cuidadosamente elaborados, que caracterizem de antemão as obrigações essenciais que cada que uma das partes deverá cumprir. • Muito embora contratos, na sua forma final, devam ser preparados por advogados, é importante que as condições e características técnicas dos mesmos sejam elaborados por pessoal que estará diretamente envolvido com as operações e seu controle. Pontos Essenciais na Formação do Contrato de Terceirização • Características dos itens a serem operados e cuidados com os mesmos • Quantidades envolvidas • Freqüência das operações • Nível de serviço exigido • Preços e forma de cobrança • Penalidades pelo não cumprimento das cláusulas • Seguros MUITO OBRIGADO MUITO OBRIGADO ROBERTO CERVI robertocervi@institutocervi.org.br Fone: (41) 99621-7942