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Engenharia de Produção ·

Engenharia Econômica

· 2022/2

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ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO DE ATIVOS Professora: Dra. Fernanda Barreto de A. Rocha Mariz INTRODUÇÃO ▪ Uma das análises de Eng. Econômica que se faz com maior frequência é a de substituição ou conservação de um ativo ou sistema que atualmente encontra-se em uso. ▪ Esta análise é diferente dos estudos anteriores onde as alternativas eram todas novas. ▪ A pergunta fundamental que responde as análises de substituição sobre um ativo ou sistema atualmente em uso é: Deveria susbtituir-se agora ou mais tarde? (Quando substituir um ativo já em uso?) ▪ A depreciação de um ativo e seu efeito sobre o imposto de renda deve ser analisado. INTRODUÇÃO Razões para substituição Rendimento diminuído Devido a deteriorização física, redução da confiabilidade ou produtividade. Geralmente, acarreta aumentos dos custos de operação e manutenção, níveis de desperdícios, retrabalhos, comprometimento da qualidade, etc. Requisitos alterados O equipamento ou sistema existente não pode cumprir com os novos requisitos de precisão, velocidade ou outras especificações. Obsolescência Como cosequência da concorrência e o rápido avanço tecnológico, os sistemas e ativos atualmente instalados funcionam de forma aceitável, mas com menor produtividade que os novos. TERMINOLOGIA E CONSIDERAÇÕES PARA ANÁLISE ▪ Os valores atuais são utilizados como principal parâmetro de avaliação econômica entre defensor e desafiante. ▪ O CUL pode ser utilizado em lugar do VPL, isto devido ao fato que nestes tipos de avaliação aparecerem de forma predominante custos. ▪ Qual é o momento adequado para substituir o ativo? ▪ A vida de serviço é o tempo durante o qual um bem será usado antes de substituí-lo. É uma decisão do investidor (Vida de serviço < Vida útil). ▪ Procura-se momento (antes do fim da vida útil) em que o custo total de “possuir” um ativo é mínimo. Defensor Desafiante Ativo já instalado Potencial ativo para substituição TERMINOLOGIA E CONSIDERAÇÕES PARA ANÁLISE ▪ O horizonte de planejamento é o tempo que servirá como período da análise de substituição. Esse horizonte poderá ou não coincidir com a vida útil do equipamento. É conhecido também como vida de serviço (isto é, o prazo entre a compra do equipamento e a data da substituição). ▪ Nada do que foi feito antes da provável substituição interessa. ▪ Somente os efeitos sobre o imposto de renda são considerados. ▪ Também não interessa o que for acontecer além do horizonte de planejamento. Esta é a lógica básica da Engenharia Econômica. Somente se avalia o que está entre o presente e o horizonte de planejamento. CONSIDERAÇÕES PARA ANÁLISE ▪ Custo de aquisição da defensora é o montante do investimento inicial P. O valor de mercado (VM) atual é a estimativa correta a ser utilizada para P, em relação à defensora, para um estudo de substituição. ▪ O valor justo de mercado pode obter-se de avaliadores profissionais, vendedores ou operadores de leilão que conheçam o valor dos ativos usados. ▪ O valor recuperado (residual) calculado ao final do ano 1 será o valor de mercado ao início do ano seguinte. ▪ É incorreto usar como valor de mercado para o custo inicial do defensor: ▪ O valor de intercâmbio que não represente um valor comercial justo; ▪ O valor depreciado em livros tomado dos registros contábeis. CONSIDERAÇÕES PARA ANÁLISE ▪ Se a defensora precisa ser atualizada ou ampliada, para que se torne equivalente à desafiante (em termos de velocidade, capacidade, etc.), esse custo é adicionado ao Valor de Mercado, para se obter a estimativa de custo de aquisição da defensora. ▪ O custo inicial do desafiante é o investimento inicial calculado para adquirí- lo e instalá-lo. Deve-se considerar também a quantidade de capital que deverá recuperar-se ao substituir o defensor pelo desafiante. NATUREZA DO PROBLEMA ▪ Normalmente, a cada ano que passa, é válido afirmar que para um ativo: 1) Incrementa-se seu custo anual de operação e manutenção; 2) Diminui seu valor comercial (valor de mercado); CUL (R$/ano) Tempo (anos) CUL Mínimo CUL = Custo Uniforme Líquido representa a soma de todos os custos distribuídos ao longo do horizonte de análise Comportamento dos Custos Totais dos Ativos O problema de substituição é encontrar o tempo em que o CUL é o menor valor. NATUREZA DO PROBLEMA ▪ Deve-se encontrar o momento ótimo (aquele em que o Custo Total é Mínimo) para substituir um ativo; ▪ Normalmente, o horizonte de planejamento corresponde à vida útil do bem, mas pode-se considerar a vida de serviço; ▪ Fazem parte do problema: Os custos anuais de operação e manutenção, a desvalorização do bem e o custo de propriedade. Elaboram-se planilhas de custo para cada categoria; ▪ Determina-se o custo de capital (taxa de oportunidade) para “transportar” os fluxos, respeitando o princípio do “valor do dinheiro no tempo”; ▪ Constrói-se um Diagrama de Fluxo de Caixa com todos os valores do problema e se calcula o Custo Uniforme Líquido; ▪ Elabora-se um gráfico para encontrar a solução ótima. NATUREZA DO PROBLEMA ▪ Exemplo: ▪ Deseja-se saber o momento ótimo da substituição de um caminhão, que é adquirido no presente (momento = 0), considerando: Valor de aquisição = R$ 500.000; Vida útil = 12 anos; Custo de Capital (TMA) = 20% aa; NATUREZA DO PROBLEMA ▪ Elaboração de uma planilha com os custos anuais de operação e manutenção ▪ Custos de manutenção: Gastos de oficina mecânica; Peças; etc. (Deve-se validar estes dados com ajuda de pessoal especializado) ▪ Custos de operação: Combustível; Lubrificantes; Salários + remuneração de motorista, ajudante, etc. (Deve-se validar com pessoal especializado, uso de dados históricos) Ano Manutenção (R$ / ano) Operação (R$ / ano) Total (R$ / ano) 0 - - - 1 15.000 60.000 75.000 2 25.000 60.000 85.000 3 36.000 60.000 96.000 4 47.000 60.000 107.000 5 59.000 60.000 119.000 6 72.000 60.000 132.000 7 84.000 60.000 144.000 8 100.000 60.000 160.000 9 115.000 60.000 175.000 10 130.000 60.000 190.000 11 147.000 60.000 207.000 12 165.000 60.000 225.000 NATUREZA DO PROBLEMA ▪ Elaboração de uma planilha com os custos de desvalorização. * Corresponde à perda de valor comercial do ativo, não se usa a taxa de depreciação contábil, pois ela é fornecida pela Receita Federal para fins tributários e nem sempre reflete a perda de valor do bem no mercado. Ano Valor residual do bem* (R$) 0 500.000 1 375.000 2 285.000 3 220.000 4 175.000 5 140.000 6 115.000 7 95.000 8 75.000 9 65.000 10 60.000 11 55.000 12 50.000 NATUREZA DO PROBLEMA 0 100 200 300 400 500 600 0 2 4 6 8 10 12 14 Perda de Valor x Depreciação Contábil Valor de Mercado Valor Contábil NATUREZA DO PROBLEMA ▪ Elabora-se um diagrama de fluxo de caixa (DFC) para cada ano do horizonte de planejamento usado. ▪ Com base no DFC, calcula-se o CUL considerando a taxa de custos do capital. ▪ Por exemplo para n=3: 0 1 2 3 (ano) 500 85 96 75 220 549,768 ,0 20) 1 ( 96) 220 ( ,0 20) 1 ( 85 ,0 20) 1 ( 75 500 3 2 1 = − + − + + − + − = − VPL 260,989 ] 1 ,0 20) 1 ( ,0 20) (1 [ ,0 20 549,768 CUL 3 3 = − + +   = NATUREZA DO PROBLEMA ▪ Calcula-se, para cada ano (de 1 a 12), o Custo Uniforme Líquido (CUL) utilizando a função VPL (Valor Presente Líquido) do Excel e o respectivo fator de recuperação de capital com i=20%aa. ▪ O momento certo da substituição pode ser aproximado através de uma interpolação linear, se necessário. Ano VPL (R$ do ano 0) CUL (R$ / ano) 0 - - 1 -250.000 2 -423.611 3 -549.769 4 -644.290 5 -720.245 6 -782.201 7 -834.389 8 -880.670 9 -919.432 10 -953.325 11 -983.173 12 -1.010.202 300.000 277.273 260.989 248.882 240.835 235.212 231.480 229.511 228.092 227.318 227.215 227.563 NATUREZA DO PROBLEMA ▪ Quando o desafiante é idêntico, temos um problema de reposição. ▪ Quando o desafiante é outro que propõe vantagens, temos um problema de substituição. EXEMPLO - REPOSIÇÃO ▪ Calcular o tempo ótimo de reposição de um equipamento cujo custo inicial é de $1.000. Os gastos de manutenção, considerados no fim de cada ano, são crescentes e dados pela tabela por Mn. O custo de capital é de 6% aa. n Investimento (n=0) Custo de manutenção (Mn) 1 1000 50 2 75 3 90 4 125 5 150 6 180 7 200 8 250 9 300 10 400 EXEMPLO - REPOSIÇÃO n Investimento (n=0) Custo de manutenção (Mn) CPL CUL 1 1000 50 R$ 1.047,17 R$1.110,00 2 75 R$ 1.113,92 R$607,57 3 90 R$ 1.189,49 R$445,00 4 125 R$ 1.288,50 R$371,85 5 150 R$ 1.400,59 R$332,49 6 180 R$ 1.527,48 R$310,63 7 200 R$ 1.660,49 R$297,45 8 250 R$ 1.817,34 R$292,66 9 300 R$ 1.994,91 R$293,30 10 400 R$ 2.218,27 R$301,39 Anuidade equivalente para a política (invest + CPL da manutenção) Poítica de troca a cada n anos EXEMPLO ▪ Há dez anos, foi instalada uma tubulação de água a um custo de investimento de $150.000. Esperava-se que a instalação durasse 20 anos. Os custos de operação e manutenção têm crescido com o tempo e atualmente estão em $18.000 por ano e aumentando à taxa de $1.500 a mais por ano. ▪ Existe a alternativa de substituir toda a tubulação por uma nova (desafiante) a um custo de $100.000. Não se recuperaria nada da tubulação velha. Os custos de operação e manutenção da nova seriam de $7.000 por ano nos primeiros dez anos e depois cresceriam linearmente, valendo $9.500 no ano 11, $12.000 no ano 12, etc. O custo de oportunidade do capital é de 8% a.a. Pede-se: ▪ O tempo ótimo de reposição da nova instalação sendo proposta; ▪ Quando substituir a instalação defensora existente pela proposta desafiante? EXEMPLO ▪ O tempo ótimo de reposição da nova instalação sendo proposta; Desafiante (investimento = 100.000; custo de capital = 8%aa) n Custos Op. (COA) CPL (Inv + COA) CUL ou CAUE 0 0 R$ 100.000,00 - 1 7000 R$ 106.481,48 R$115.000,00 2 7000 R$ 112.482,85 R$63.076,92 3 7000 R$ 118.039,68 R$45.803,35 4 7000 R$ 123.184,89 R$37.192,08 5 7000 R$ 127.948,97 R$32.045,65 6 7000 R$ 132.360,16 R$28.631,54 7 7000 R$ 136.444,59 R$26.207,24 8 7000 R$ 140.226,47 R$24.401,48 9 7000 R$ 143.728,22 R$23.007,97 10 7000 R$ 146.970,57 R$21.902,95 11 9500 R$ 151.044,96 R$21.157,83 12 12000 R$ 155.810,32 R$20.675,25 13 14500 R$ 161.141,94 R$20.387,97 14 17000 R$ 166.929,78 R$20.248,06 15 19500 R$ 173.076,99 R$20.220,51 16 22000 R$ 179.498,58 R$20.279,19 17 24500 R$ 186.120,17 R$20.404,25 18 27000 R$ 192.876,90 R$20.580,37 19 29500 R$ 199.712,40 R$20.795,58 20 32000 R$ 206.577,94 R$21.040,42 EXEMPLO Aos 15 anos, observa-se o menor Custo Anual Uniforme Equivalente, ou seja, melhor momento para troca (vida útil econômica). R$0,00 R$20.000,00 R$40.000,00 R$60.000,00 R$80.000,00 R$100.000,00 R$120.000,00 R$140.000,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 CUL total da máquina desafiante EXEMPLO ▪ Quando substituir a instalação defensora existente pela proposta desafiante? ▪ O investimento feito no equipamento defensor há 10 anos é irrelevante para a decisão a ser tomada hoje entre substituir, ou não, as instalações. ▪ A proposta desafiante tem um custo equivalente uniforme de R$20.220,51. Enquanto hoje o custo operacional existente é de apenas R$18.000. ▪ Somente em 2 anos valerá a pena a alternativa desafiante. Defensora n Custos Op CPL CUL/CAUE 0 18000 R$ 18.000,00 R$18.000,00 1 19500 R$ 36.055,56 R$20.218,85 2 21000 R$ 54.059,67 R$20.976,96 3 22500 R$ 71.920,90 R$21.714,41 4 24000 R$ 89.561,61 R$22.431,28 5 25500 R$ 106.916,48 R$23.127,68 6 27000 R$ 123.931,06 R$23.803,74 7 28500 R$ 140.560,54 R$24.459,61 8 30000 R$ 156.768,61 R$25.095,47 9 31500 R$ 172.526,45 R$25.711,53 10 33000 R$ 187.811,83 R$26.307,99 11 34500 R$ 202.608,29 R$26.885,11 12 36000 R$ 216.904,39 R$27.443,13 13 37500 R$ 230.693,06 R$27.982,34 14 39000 R$ 243.971,04 R$28.503,03 15 40500 R$ 256.738,33 R$29.005,49 Hoje EXEMPLO ▪ É muito comum que uma política ótima de reposição seja truncada pelo aparecimento de uma nova desafiante para substituição. Isto pode acabar pressionando muito a capacidade de financiamento ( e de endividamento) de uma empresa, principalmente se ela ainda estiver pagando financiamento de um equipamento defensor. ▪ Não é difícil identificar setores de atividade econômica onde isto ocorre. Por outro lado, ao renovar um equipamento, numa atividade onde a evolução tecnológica é particularmente rápida, pode ser útil livrar-se a projeções de evoluções futuras que condicionem seu tempo de vida e os custos associados. Vidas curtas e custos elevados também podem retardar a troca de equipamentos. ▪ O importante é não utilizar tabelas ou métodos padronizados. Nas análises de substituição e reposição deve seguir-se a seguinte premissa “cada caso é um caso...”. EFEITOS SOBRE O IMPOSTO DE RENDA ▪ O Imposto de Renda deve ser avaliado: ▪ No momento da substituição (0), pois na venda do ativo substituído poderá existir um “custo aparente” ou uma “receita aparente”. ▪ Haverá um “custo aparente” se o valor de mercado é maior ao valor contábil do bem (aumento de IR); ▪ Haverá uma “receita aparente” se o valor de mercado é menor ao valor contábil do bem (economia de IR); EFEITOS SOBRE O IMPOSTO DE RENDA ▪ O Imposto de Renda deve ser avaliado: ▪ Durante o período de exploração do bem, pois a exploração do ativo produz custos operacionais que estão sujeitos a IR (maiores custos operacionais produzem uma “receita aparente”); ▪ Durante o período de exploração do bem, pois a exploração do bem provoca despesas de depreciação que estão sujeitas a IR. ▪ No horizonte de planejamento (n), porque na realização do valor residual do ativo selecionado, poderá existir um “custo aparente” ou uma “receita aparente”. ▪ Haverá um “custo aparente” se o valor de mercado é maior ao valor contábil do bem (aumento de IR). ▪ Haverá uma “receita aparente” se valor de mercado é menor ao valor contábil do bem (economia de IR). EXEMPLO – CÁLCULOS NA ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO ▪ Substituição de um equipamento existente por outro, selecionado entre dois com vidas úteis iguais ▪ Uma empresa adquiriu há 5 anos um equipamento por R$5.000.000, possuindo vida útil contábil de 15 anos, com valor residual nulo e custos operacionais iguais a R$800.000 por ano. A empresa paga 40% de IR e sua TMA é de 20% aa. Este equipamento possui hoje um valor de mercado igual a R$750.000. ▪ Em virtude da inadequação do atendimento a demanda atual, a empresa decidiu substituir o equipamento por outro a ser selecionado entre dois equipamentos tecnicamente equivalentes. O equipamento K custa R$2.000.000 e tem uma vida útil contábil de 10 anos, custos operacionais de R$500.000 por ano e poderá ser vendido no final da vida útil por R$400.000. O equipamento L custa R$4.000.000, tem vida contábil de 10 anos, custos operacionais de R$200.000 por ano e poderá ser vendido no final da vida útil por R$800.000. Qual o equipamento que deve ser selecionado? Resolver por CPL. EXEMPLO – CÁLCULOS NA ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO ▪ Cálculo dos efeitos do IMPOSTO de RENDA (alternativa K) ▪ Com relação à alternativa K, pode-se considerar os seguintes insumos no fluxo de caixa provenientes do IR: 1) IR devido ao resultado (lucro ou prejuízo) proveniente da revenda do equipamento existente por R$750.000. IR = 0,4L = 0,4(R-D), sendo L = lucro, R = receita, D = despesa contábil (Valor contábil do equipamento) No caso: R = 750.000; D = 5.000.000 – 5x(5.000.000/15) = 3.333.333 IR = 0,4 (750.000-3.333.333) = -1.033.333 O sinal negativo demonstra que houve prejuízo (e não lucro). Portanto, o IR atuará como “receita aparente”. EXEMPLO – CÁLCULOS NA ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO ▪ Cálculo dos efeitos do IMPOSTO de RENDA (alternativa K) 2) IR proveniente dos custos operacionais anuais. IR = 0,4 x 500.000 = 200.000 (receita aparente) 3) IR proveniente da depreciação anual do equipamento que se pretende adquirir (vida útil de 10 anos) IR = 0,4 x (2.000.000/10) = 80.000 (receita aparente) 4) IR proveniente do resultado (lucro ou prejuízo) originado pela revenda dentro de 10 anos, do equipamento que se pretende adquirir agora. Dentro de 10 anos tal equipamento já estará completamente depreciado, possuindo valor contábil nulo. IR = 0,4 x (400.000 – 0) = 160.000 (despesa aparente) EXEMPLO – CÁLCULOS NA ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO ▪ Para a alternativa K, haverá o seguinte diagrama. ▪ O CPL (K) = 1.100.249,19 EXEMPLO – CÁLCULOS NA ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO ▪ Cálculo dos efeitos do IMPOSTO de RENDA (alternativa L) Com relação à alternativa L, pode-se considerer os seguintes insumos no fluxo de Caixa provenientes do IR: 1) IR devido ao resultado (lucro ou prejuízo) proveniente da revenda do equipamento existente por R$750.000; IR = 0,4L = 0,4(R-D), IR = 0,4 (750.000-3.333.333) = -1.033.333 (receita aparente) 2) IR proveniente dos custos operacionais anuais; IR = 0,4 x 200.000 = 80.000 (receita aparente) 3) IR proveniente da depreciação anual do equipamento que se pretende adquirir (vida útil de 10 anos); IR = 0,4 x (4.000.000/10) = 160.000 (receita aparente) EXEMPLO – CÁLCULOS NA ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO ▪ Cálculo dos efeitos do IMPOSTO de RENDA (alternativa L) 4) IR proveniente do resultado (lucro ou prejuízo) originado pela revenda dentro de 10 anos, do equipamento que se pretende adquirir agora. Dentro de 10 anos tal equipamento já estará completamente depreciado, possuindo valor contábil nulo. IR = 0,4 x (800.000 – 0) = 320.000 (despesa aparente) EXEMPLO – CÁLCULOS NA ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO ▪ Para a alternativa L, haverá o seguinte diagrama. ▪ O CPL (L) = 1.971.445,10 ▪ Como CPL(K) < CPL(L), então é melhor a alternativa K. REFERÊNCIAS URBINA, Gabriel Baca, Ingeniería Económica, Ed. McGraw-Hill, 5ª Edição, México, 2010. BLANK, Leland T.; TARQUIN, Anthony J., Engenharia Econômica, Ed. McGraw- Hill, 6ª Edição, São Paulo, 2007. FRASE, Niall M.; JEWKES, Elisabeth M., Engineering Economics – Financial decision making for engineers, Ed. Pearson, 5ª Edição, Toronto, 2013. SAMANEZ, Carlos Patricio., Engenharia Econômica, Ed. Pearson, São Paulo, 2009.