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Comunicação e Expressão

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Gerada em: 03/04/2019 08:55:09\nInstruções para a realização da prova:\n1. Leia as questões com atenção.\n2. Confira com seu nome e RA e verifique se o caderno de questão e folha de respostas correspondem à sua disciplina.\n3. Faça as marcações preferivelmente no caderno de questões e depois repasse para a folha de respostas.\n4. Serão consideradas somente as marcações feitas na folha de respostas.\n5. Não se esqueça de assinar a folha de respostas.\n6. Utilize caneta esferográfica para preencher a folha de respostas.\n7. Preencha todo o espaço da folha referente à alternativa escolhida, a caneta, conforme instruções: não rasure, não preencha X, não ultrapasse os limites para preenchimento.\n8. Preste atenção para não deixar nenhuma questão sem assinalar.\n9. Assinale uma alternativa por questão.\n10. Não se esqueça de responder as questões discursivas, quando houver, e de entregar a folha de respostas para o tutor do pólo presencial, devidamente assinada.\n11. É permitido consultar a nenhum manual durante a prova, exceto quando indicado o uso do material de apoio.\n12. Lembre-se de confirmar sua presença através da assinatura digital (login e senha).\nBoa Prova!\nQuestões de múltipla escolha\nDisciplina: 5369440 - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO\nQuestão 1: Segundo Ernani Terra:\n\"Numa situação de caráter informal, como num bate-papo descontraído entre amigos, é 'certo', isto é, é adequado que se utilize a língua de maneira espontânea, em seu nível coloquial, portanto. Já numa situação formal, como num discurso de formatura, por exemplo, não seria 'certo', isto é, não seria adequado utilizar-se a língua em seu nível coloquial. Tal situação exige não somente uma vestimenta, mas também um linguagem adequada.\"\nDecorreu, desta e de exposto, que a cada situação comunicativa é necessário selecionar um uso da língua portuguesa. Assinale a alternativa que cumpre essa necessidade de adequar a língua a uma determinada situação.\nA) Seu doutor, o pata é o seguinte: depois de um grau da cubatinha, resolvi esquentar e caçar outra cabrocha. Plantado como um poste na quebrada da rua, veio uma paraquedas se abrindo. Eu dei a dica, ela bolou...chutei.\nB) \"Cara progenitora, gostaria de lhe solicitar que por obséquio trouxesse-me o produto final da ordenha de um mamífero ruminante, conhecido como vaca.\"\nC) Gerente: - Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?\nCliente: - Estou interessado em financiamento para compra de veículo.\nD) 'Sou seu pai, por isso perdoar-lhe-ei', diz o pai em conversa com o filho.\nE) Então disse o professor em aula: \"A gente já tá cheio de tanta corrupção.\"\nQuestão 2: O trecho a seguir foi retirado do texto \"A ética ajuda a ser mais competitivo\". Leia-o e assinale a alternativa que apresenta um substitutivo para o termo argumentativo 'portanto' sem perda de sentido. \"O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade, a disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso do brasileiro, portanto, a evolução do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais íntegras\". A) ou seja. B) então. C) em conformidade D) por conseguinte. E) de que.\nQuestão 3: Na interpretação de texto, o leitor faz um conjunto de suposições. Assim, baseado em nossos saberes, qual alternativa sugere informações adequadas ao texto a seguir, da série “Pode imaginar. Aqui tem!” do site de vendas Submarino?\n\"Seu (1) de pulso tocou. Ainda zonzo pelas doses de (2) da noite anterior, Luis abriu os olhos. Ouviu barulho do (3) elétrico ligado vindo do banheiro. Opa, acho que me dei bem ontem, pensou. Olhou as peças de (4) espalhadas pelo chão. Que corpinho é esse, pensou. Viu os (5) de pingente, delicados. Que orelhinha é essa, pensou. Viu o (6) de barbear...perai, de barbear?! Que perna é essa? pensou. De repente, o (8) tocou. De dentro do banheiro, uma voz grossa disse: 'Atende pra mim, ganhação!'\nA) (1) relógio, (2) remédio, (3) barbeador, (4) roupas, (5) brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.\nB) (1) relógio, (2) uisque, (3) chuveiro, (4) roupas, (5) brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.\nC) (1) relógio, (2) uisque, (3) chuveiro, (4) roupas, (5) brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) relógio.\nD) (1) relógio, (2) vinho, (3) chuveiro, (4) coisas, (5) anel, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.\nE) (1) relógio, (2) vinho, (3) chuveiro, (4) coisas, (5) brinco, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.\nQuestão 4: No último verso da primeira estrofe (\"Que não é bom mal de toda gente, \"), do poema a seguir, a palavra \"bem\" pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por qual palavra?\nEu nada entendo da questão social. Eu faço parte dela, simplesmente… São eles mesmo meu própria mal, Que não é bem o mal de toda a gente…\nNem é deste Planeta… Por sinal Que eu sou dele e me mostra indiferente! E o meu Anjo da Guarda age somente, Sem meu pedido nas coisas do pessoal.\nEntre os Loucos, os Mortos e as Crianças, E lá eu que canto, numa eterna ronda, Nossos comuns desejos e esperanças!\nA) proveitoso. B) exatamente. C) correto. D) suficiente. E) sorrível.\nQuestão 5: Leia o texto a seguir \"Nós, os brasileiros\", de Lya Luft, e assinale a alternativa que confirma a alegação da autora: a imagem do Brasil, exótico e folclórico, é exportada pelos próprios brasileiros.\nUma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam [da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvissimos espreitando entre os troncos das árvores”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. Traduzo os poemas por dever do ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de inserir ali um\n\"] graozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira!\nDepois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances, traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilhoso! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Por aí ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: \"porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos\".\nDiante dos (três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas a natural (ou inatural) alienação estrangeira que se alimenta ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.\nEm uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. Eu eu, mulher essencialmente urbana, escritora dos geografries interiores de meus personagens eróticos, me senti tão adequada quanto um macaco em um loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu deixaria uma guinguçuovêo em meus cabelos e veste um (corte, tem anos nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu não cabe do de português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desproviêda, instigneante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.\n(Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 49-51.)\nA) \"- A senhora é brasileira? (...) Mas a senhora é loira!\"\nB) \" Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?\"\nC) \"Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!\"\nD) \"(...) muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato.\"\nE) \" Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.\"\nQuestão 6: Em resenha crítica, constatamos que elementos essenciais formam o texto, EXCETO em:\nA) Apresentação do autor e obra criticada, com referências essenciais: autor, titulo, editora, data da publicação etc.\nB) Apresentação da obra lida, detalhando seu conteúdo.\nC) Análise crítica da obra lida, fundamentada em pressuposto teórico claro e pertinente.\nD) Relação do tema com um contexto teorico crítico do protagonico.\nE) Ausência da identificação do resenhista.\nQuestão 7: No primeiro quadrinho, o garoto diz que não se casaria com a menina da tira a menos que ela fosse a ultima garota na Terra. De acordo com a continuidade da conversa entre eles, NÃO podemos A) A expressão \"a menos que\" tem sentido oposto de \"se\". B) A menina sabe o significado dos termos \"a menos que\" e \"se\". C) A fala final deixa implícita a possibilidade de casamento entre ambos. D) A menina não fica ofendida com a respsota (do 1º quadrinho) do garoto.\nE) O termo \"esperança\", no último quadrinho, torna o texto incoerente, porque não tem ligação com o restante da história.\nQuestão 8: Leia o texto a seguir \"Nós, os brasileiros\", de Lya Luft.\nUma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles faltam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com \"mulheres de corpos altíssimos espreitando entre os troncos das árvores\". Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.\n\nTraduzi os poemas por dever de ofício; mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida e espantados alguns de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é lora!\n\nDepois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances, traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilhoso! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! - Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, à alguns elogios, a grave restrição: \"porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos\".\n\nQuase três poemas sobre o Brasil, esquissos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos não é o exótico e o folclórico.\n\nEm uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), uma caipirinha na mesa, e televisões rodando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, enquanto semicerrava minha uma loja de cristais. Menos que tentar explicar, ninguém acreditaria que eu era de tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas praças de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem o are me dê cabelo ou enchentes, mesmo sobrenome, nem os livros que li na infância, e nem o idioma que falei naquele tempo colégio português, me faz nero bem nascido da vida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensas, útil é, por quê ter medo da palavra?) maravilhosas! (Pensar é estrangeiro. Rio de Janeiro: Record, 2005, p.49-51.)\n\n\nAssinale a alternativa em que a palavra em destaque está interpretada de forma INCORRETA:\n\na) \"A culminância foi a observação de uma crítica berlinense\" (...) (culminância = auge).\n\nb) \"Pois o que mais exportamos não é o exótico e o folclórico\". (folclórico = primitivo).\n\nc) \"(...) mulheres de corpos altíssimos espreitando entre os troncos das árvores\". (espreitarônimo = ocultando-se).\n\nd) \"(...) esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira (...)\" (alienação = alheamento).\n\ne) \"Imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.\" (instigante = estimulante).\n\nQuestão 9: Leia o texto a seguir:\n\nConversinha Mineira\n\nFernando Sabino\n\n- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?\n- Sei dizer não senhor: não tomo café.\n- Você é dono do café, não sabe dizer?\n- Ninguém tem reclamado dele não senhor.\n- Então me dá café com leite, pão e manteiga.\n- Café com leite só se for sem leite.\n- Não tem leite?\nHoje, não senhor.\n- Por que hoje não?\n- Porque hoje o leiteiro não veio.\n- Ontem ele veio?\n- Ontem não.\n- Quando é que ele vem?\n- Tem dia certo não senhor. As vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.\n- Mas ali fora está escrito \"Leiteria\"!\n- Ah, isso está, sim senhor.\n\n(...) Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?\n- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.\n- E há quanto tempo o senhor mora aqui?\n- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.\n- Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?\n- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.\n- Para que Partido?\n- Para todos os Partidos, parece.\n- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.\n- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida.\n- E o Prefeito?\n- O que é o Prefeito?\n- Que tal o Prefeito daqui?\n- O Prefeito? Ele é tal e qual eles falam dele.\n- Que é que falam dele?\n- Dele? Uai, esse tem tudo que falam de tudo quanto é Prefeito.\n- Você, certamente, já tem candidato.\n- Quem deu? Uai, Estou esperando as plataformas.\n- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?\n- Aonde, ali? Ué, gente: penduraram isso aí...\n\nIn: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações).\n\nPode-se afirmar, com base no texto \"Conversinha Mineira\", de Fernando Sabino, que o dono da leiteria se encaixa perfeitamente na expressão \"como bom mineiro que é..\", pois respondeu a quase todas as perguntas de modo:\n\nA) Provocante.\nB) Desonesto.\nC) Objetivo.\nD) Evasivo.\nE) Excessivo.\n\nQuestão 10: Leia o texto a seguir:\n\nConversinha Mineira\n\nFernando Sabino\n\n- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?\n- Sei dizer não senhor: não tomo café.\n- Você é dono do café, não sabe dizer?\n- Ninguém tem reclamado dele não senhor.\n- Então me dá café com leite, pão e manteiga.\n- Café com leite só se for sem leite.\n- Não tem leite?\nHoje, não senhor.\n- Por que hoje não?\n- Porque hoje o leiteiro não veio.\n- Ontem ele veio?\n- Ontem não.\n- Quando é que ele vem?\n- Tem dia certo não senhor. As vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.\n- Mas ali fora está escrito \"Leiteria\"!\n- Ah, isso está, sim senhor.\n\n(...) – Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? \n– Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. \n– E há quanto tempo o senhor mora aqui? \n– Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos. \n– Já dava para saber como vai indo a situação, não acha? \n– Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. \n– Para que Partido? \n– Para todos os Partidos, parece. \n– Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. \n– Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa medida... \n– E o Prefeito? \n– O que é o Prefeito? \n– Que tal o Prefeito daqui? \n– O Prefeito? Ele é tal e qual eles falam dele. \n– Que é que falam dele? \n– Dele? Uai, esse tem tudo que falam de tudo quanto é Prefeito. \n– Você, certamente, já tem candidato. \n– Quem, eu? Uai, Estou esperando as plataformas. \n– Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? \n– Aonde, ali? Ué, gente: penduraram isso aí... \n\nIn: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações).\n\nA caracterização de um personagem, muitas vezes, não é feita explicitamente pelo autor. Cabe ao leitor fazer inferências, perceber os implícitos. Tal ocorrência é encontrada na crônica acima, do respeitado cronista Fernando Sabino. Pode-se afirmar, com base no texto, que o autor traça um perfil do mineiro. Assinale a alternativa que determina qual seria esse perfil.\n\n(A) Um sujeito astucioso, pois prefere não dizer algo que o comprometa ou que possa ser interpretado como uma tomada de posição.\n(B) Um cara folgado, inócuo, evitando a todo custo tomar uma posição, pois isso pode lhe dar trabalho e vir a interromper o seu sossego.\n(C) Um comerciante de boa-fé, facilmente enganado pelos fregueses espertalhões e políticos ladinos, pois fala o que influencia uma nova fofoca.\n(D) Um cara pacato, folgado, que desencoraja qualquer intenção de briga ou discussão, pois não permite que lhe alcem alguma pergunta.\n(E) Um homem tranquilo, voltado ao bom atendimento dos fregueses, indiferente às fofocas feitas pelos fregueses.