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Pedagogia ·

Comunicação e Expressão

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Questões de múltipla escolha\nDisciplina: 536940 - Comunicação e Expressão\nQuestão 1: Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar repetição, retoma o referente, substituindo-o por outros termos da língua. Identifique os termos que retomam, respectivamente, os referentes grafados:\nEm seus escritos, há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. No entanto, somente cerca de 2000 mil anos depois, por volta de 70 d.C., o médico Areteu da Capadócia, na Grécia, conseguiu descobrir o diabetes. Areteu observou que aquele silêncio prosseguia com duas complicações: muita fome (polifagia), muita sede (polidipsia), muita urina (poliúria) e fraqueza (poliasteia). Areteu observou também que, quase sempre, as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte.\nA) Areteu; polifagia.\nB) Polifagia; Areteu.\nC) Aquele problema silencioso; hebreus.\nD) Polifagia; hebreus.\nE) Aquele problema silencioso; Areteu.\nQuestão 2: Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta:\nA massa é bem violeta, mas depois de assada, ela fica marrom, só a parte de cima continua um pouco colorida, lá no fundo. Tem aí no fundo, ainda mais um pouco de gosto de beterraba, mas dificilmente alguém adivinhará qual o ingrediente secreto do bolo... O máximo que pode ser dito é que há algo diferente, pois o chocolate também não aparece muito. Prefira usar formas de muffins porque fica mais fácil congelar e guardar o bolo, só polvilhe um pouco de açúcar de confeiteiro para esconder um pouco o tom pink, mas a Ana Beatriz faz sugestões interessantes de cobertura. A beterraba pode ser substituída pela cenoura sem problemas, a textura da massa é muito boa. (Já li de que poderia usar farinha de trigo integral). [blog] Disponível em: http://kafkanapraia.blogspot.com/2006/01/bolo-de-beterraba-e-chocolate.html.\nA) As referências “massa é bem violeta”, “ela fica marrom” e “a textura da massa é muito boa” não são expressões linguísticas para o referente bolo de beterraba.\nB) Por tratar-se de uma receita culinária, não existe no texto um julgamento de valor.\nC) A oração “só a parte de cima continua um pouco colorida” não poderia acarretar a oração “só polvilhe um pouco de açúcar de confeiteiro para esconder um pouco o tom pink”.\nD) Daviado à oração “A beterraba pode ser substituída pela cenoura sem problemas”, um aluno de graduação não pode deduzir que as palavras beterraba e cenoura são sinônimas.\nE) A expressão “Prefira usar formas de muffins” leva-nos a deduzir que a forma recomendada na receita não é a de muffins.\nQuestão 3: O anúncio publicitário a seguir foi publicado na Folha de São Paulo em 5 de setembro de 2005, é sobre uma famosa marca de cerveja. Leia-o e assinale a alternativa que explica como o leitor entende o anunciado “Seis, de preferência”.\n\"Olé é deixar nossos\nAdversários vendo estrelas\nSeis, de preferência.\nBrahma, patrocinadora oficial da seleção, parabeniza o Brasil pela classificação.\"\nA) Uma vez que o anúncio foi feito para brasileiros, é preciso apenas conhecer a língua portuguesa.\nB) O leitor entende que a linguagem empregada está bem explícita, com apenas um sentido. C) O leitor relaciona o número seis com a quantidade de estrelas a serem vistas pelos adversários dos jogadores brasileiros.\nD) O leitor relaciona o enunciado com o conhecimento que tem sobre a Copa do Mundo de Futebol e a chance de o Brasil obter o sexto título de campeão.\nE) Devido à relação sempre recorrente entre cerveja e futebol, o leitor entende que os fabricantes usualmente patrocinam o esporte.\nQuestão 4: Leia o texto a seguir:\nConversinha Mineira\nFernando Sabino\nÉ bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?\n- Sei dizer não senhor: não tomo café.\n- Você é dono do café, não sabe dizer?\n- Ninguém tem reclamado dele não senhor.\n- Então me dá café com leite, pão e manteiga.\n- Café com leite só se for sem leite.\n- Não tem leite?\n- Hoje, não senhor.\n- Por que leite não?\n- Porque hoje o leiteiro não veio.\n- Ontem ele veio?\n- Ontem não...\n- Quando é que ele vem?\n- Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.\n- Mas afinal esse senhor é leiteria!\n- Ah, isso está, sim senhor. (...) (...) - Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?\n- Sei dizer senhor: eu não saio daqui.\n- E há quanto tempo o senhor mora aqui?\n- De dar para uns vinte anos. Como já disse, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.\n- Já virou areia como vai indo a situação, não acha?\n- Quem sabe falar da situação? Dizem que vai bem.\n- Para que Partido?\n- Para todos os Partidos, parece\n- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.\n- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa medida...\n- E o Prefeito?\n- Que é que tem o Prefeito?\n- Que é o Prefeito daqui?\n- O Prefeito? E tal e qual eles falam dele.\n- Que é que falam dele?\n- Dele? Qual? Esse tem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.\n- Você, certamente, já tem candidato.\n- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.\n- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?\n- Aonde, ali? Ué, gente: penduraram isso aí...\nIn: “A Mulher do Vizinho”. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações).\nA caracterização de um personagem, muitas vezes, não é feita explicitamente pelo autor. Cabe ao leitor fazer inferência, perceber os implícitos. Tal coerência é encontrada na crônica acima, do respeitado cronista Fernanda Sabino. Pode-se afirmar, com base no texto, que o autor traça um perfil do mineiro. Assinale a alternativa que determina qual seria esse perfil.\nA) Um sujeito astucioso, pois prefere não dizer algo que o comprometa ou que possa ser interpretado como uma tomada de posição.\nB) Um cara folgado, indolente, evitando a todo custo tomar uma posição, pois isso pode lhe dar trabalho e vir a interromper o seu sossego.\nC) Um homem ingênuo, de boa-fé, facilmente enganado pelos fregueses espertalhões e políticos ladinos, pois fala sempre o que a maioria lhe toca.\nD) Um cara pacato, pacífico, que desencoraja qualquer intenção de briga ou discussão, pois não permite que lhe façam qualquer pergunta.\nE) Um homem tranquilo, voltado ao bom atendimento dos fregueses, indiferente às fofocas feitas pelos fregueses. Questão 5: Na interpretação de texto, o leitor faz um conjunto de suposições. Assim, baseado em nossos saberes, qual alternativa sugere informações adequadas ao texto a seguir, da série “Pode imaginar. Aqui tem!”, do site de vendas Submarino?\n\"Seu (1) de pulso tocou. Ainda zonzo pelas doses de (2) da noite anterior. Luís abriu os olhos. Ouviu barulho do (3) elétrico ligado do banheiro. Opa, acho que me deram um banho, pensou. Olhou as peças de (4) espalhadas pelo chão. Que cor linda é essa, pensou. Viu os (5) de pingente, delicados. Que orelhinha é essa, pensou. Viu o (6) de barbeador... é de barbeador... pensou. De repente, o (8) (7) tocou. De dentro do banheiro, uma voz grossa disse: “Atende pra mim, garanhão”.\nA) (1) relógio, (2) remédio, (3) barbeador, (4) roupas, (5) brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.\nB) (1) relógio, (2) uísque, (3) chuveiro, (4) roupas, (5) brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.\nC) (1) relógio, (2) uísque, (3) aparelho, (4) brincos, (5) brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) relógio.\nD) (1) relógio, (2) vinho, (3) chuveiro, (4) coisas, (5) anel, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.\nE) (1) relógio, (2) vinho, (3) chuveiro, (4) coisas, (5) brinco, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.\nQuestão 6: Quando falamos que a coerência depende também de conhecimento linguístico, especificamos que esse conhecimento:\nA) Constitui-se de conhecimentos prévios de mundo.\nB) É formar por esquemas, que por sua vez se subordinam em frames e planos.\nC) Considera focalização e intertextualidade, como em a superestrutura.\nD) Abrange conhecimento morfológico, gramatical e lexical da língua.\nE) Além de conhecimento enciclopédico, inclui o textual também.\nQuestão 7: Quanto ao tema do texto “A moda concretista”, que conhecimento de mundo prévio o leitor precisa ter para entender o texto?\nA moda concretista\nPT\ncueca\nPT\neca\nPeça\nCueca\nA) Conhecer o significado da sigla PT.\nB) Saber que a sigla PT é política e relaciona-a aos políticos corruptos do partido.\nC) Saber que um poema concreto não é convencional, não tem verso tradicional.\nD) Conhecer a gramática, em especial a separação silábica. Por isso, o leitor percebe o jogo poético na separação silábica do termo “cueca”. ‘cu - PT - eca’.\nE) Conhecer a história da corrupção política e os escândalos advindos da corrupção, tal como o escândalo do político que escondeu dinheiro não declarado na cueca.\nQuestão 8: No último verso da primeira estrofe (“Que não é bem o mal de toda gente,”), do poema a seguir, a palavra “bem” pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por qual palavra?\nEu nada entendo - Mário Quintana\nEu nada entendo da questão social.\nEu faço parte dela, simplesmente.\nE sei apenas do meu próprio mal,\nQue não é bem o mal de toda gente.\nNem é deste Planeta... Por sinal\nQue o mundo se lhe mostra indiferente!\nE o meu Anjo da Guarda... ele somente,\nE quem lê os meus versos afinal... Entre os Loucos, os Mortos e as Crianças,\nÉ lá que eu canto, numa eterna ronda,\nNossos comuns desejos e esperanças!\n\nA) proveitoso.\nB) exatamente.\nC) correto.\nD) suficiente.\nE) sofrível.\n\nQuestão 9: Para entender a fala do pinheiro, na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que:\n\nFrank & Ernest Bob Thaves\n\nUFA... O NATAL\nPASSOU! \n\nA) Pela expressão feliz do pinheiro, ele não gosta da época natalina.\nB) Pela distância entre os pinheiros que conversam e os outros no fundo da tira, os pinheiros que conversam são contrários aos outros pinheiros, que gostam do Natal.\nC) Pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de Natal.\nD) Pela expressão feliz do pinheiro, ele gosta da época natalina, apesar de ser uma época cansativa devido a tantos preparativos.\nE) Pela imagem, há muitos pinheiros no local.\n\nQuestão 10: No primeiro quadrinho, o garoto diz que não se casaria com a menina da tira a menos que ela fosse a última garota na Terra. De acordo com a continuidade da conversa entre eles, NÃO podemos considerar:\n\nEU NÃO CASARIA CONTIGO, A MENOS QUE\nFOSSE A ÚLTIMA GAROTA NA TERRA!\n\nVOCÊ DISSE ''SE'' OU ''A MENOS QUE?''\n\nEU DISSE ''A MENOS QUE''\n\nESPERANÇA!\n\nA) A expressão ''a menos que'' tem sentido oposto de ''se''\nB) A menina sabe o significado dos termos ''a menos que'' e ''se''\nC) A fala final deixa implícita a possibilidade de casamento entre ambos.\nD) A menina não fica ofendida com a resposta (do 1º quadrinho) do garoto.\nE) O termo ''esperança'', no último quadrinho, torna o texto incoerente, porque não tem ligação com o restante da história.