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Pedagogia ·

Comunicação e Expressão

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Disciplina: 536940 - Comunicação e Expressão\n\nQuestão 1: O anúncio publicitário a seguir foi publicado na Folha de São Paulo em 5 de setembro de 2005, e é sobre uma famosa marca de cerveja. Leia-o e assinale a alternativa que explica como o leitor entende o enunciado \"Seis, de preferência\".\n\n\"Olé e deixar nossos\nAdversários vendo estrelas.\nSeis, de preferência.\"\nBrahma, patrocinadora oficial da seleção, parabeniza o Brasil pela classificação.\n\nA) Uma vez que o anúncio foi feito para brasileiros, é preciso apenas conhecer a língua portuguesa.\nB) O leitor entende que a linguagem empregada está bem explícita, com apenas um sentido.\nC) O leitor relaciona o número seis com a quantidade de estrelas a serem vistas adversários dos jogadores brasileiros.\nD) O leitor relaciona o enunciado como o conhecimento que tem sobre a Copa do Mundo de Futebol e a chance de o Brasil obter o sexto título de campeão.\nE) Devido à relação sempre recorrente entre cerveja e futebol, o leitor entende que os fabricantes geralmente patrocinam o esporte.\n\nQuestão 2: Apesar de a oralidade e a escrita permitirem a construção de textos coesos e coerentes, são duas modalidades da língua com características próprias. Leia o fragmento, a seguir, do texto \"A vaguidade específica\", de Millôr Fernandes, e indique a alternativa FALSA.\n\n- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.\n- Não tem umas outras?\n- Põe aqui junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisas com elas. Ponha no lugar do outro dia...\n\nA) Trata-se de um texto escrito cujos referentes - \"isso\", \"lá fora\", \"qualquer parte\", \"as outras\" etc. - não são possíveis de recuperar pelo leitor.\nB) O texto de Millôr Fernandes é um ótimo exemplo de características da oralidade na produção escrita.\nC) Se fosse um texto oral, os referentes seriam recuperáveis na própria situação discursiva, bastando, por exemplo, a ajuda para eles.\nD) O texto de Millôr Fernandes não tem coerência, pois o leitor não pode saber se ele é de ficção ou não; se tem humor ou não, fatores (ficção e humor) que dariam coerência a ele.\nE) Apesar de as referências de \"isso\", \"lá fora\", \"qualquer parte\", \"as outras\" etc. não serem recuperadas pelo leitor, o texto é coerente devido ao humor com que foi construído.\n\nQuestão 3: Leia o fragmento da pesquisa, realizada por Tania Maas, as afirmações sobre ele, e assinale a alternativa correta.\n\nEstresse é definido por Smeltzer e Bare (1998, p. 93) como \"um estado produzido por uma mudança no ambiente que é percebido como desafiador, ameaçador ou perigoso para o balanço ou equilíbrio dinâmico da pessoa\". Há um desequilíbrio real percebido na capacidade da pessoa de atender às demandas do ambiente na situação. Nesse caso, o estresse é o que gera a mudança, a doença crônica e as sucessivas hospitalizações.\n\nI - No tocante à intertextualidade, há referência explícita de outro texto por meio de aspas.\nII - No tocante à intertextualidade, verifica-se a presença de outro texto, mas não ocorre referência explícita a esse outro texto. III - No tocante à intertextualidade, há referência explícita a outro texto cuja ideia é refutada por Maas.\n\nA) Apenas I é verdadeira.\nB) Apenas I e II são verdadeiras.\nC) Apenas I é verdadeira.\nD) Apenas I e III são verdadeiras.\nE) Todas as afirmativas são verdadeiras.\n\nQuestão 4: Em resenha crítica, constatamos elementos essenciais que formam o texto, exceto:\n\nA) Apresentação da obra a ser criticada, com referências essenciais: autor, título, editora, data de publicação etc.\nB) Apresentação da obra lida, detalhando seu conteúdo.\nC) Análise crítica da obra, fundamentada em pressuposto teórico claro e pertinente.\nD) Relação do tema com um conteúdo teórico ou prático.\nE) Assinatura e identificação do resenhista.\n\nQuestão 5: Certas frases são ambíguas e nem o contexto permite uma interpretação unívoca. Veja o caso: \"O policial viu o ônibus acelerou em sua direção\". Podemos entender que:\n\nA - O policial acelerou os passos em direção ao ônibus;\nB - O ônibus acelerou e virou na direção ao policial.\n\nIndique a frase que pode ser entendida pelo contexto, apesar da ambiguidade.\nA) Ao chegar à cidade, a jovem dirigiu-se a um banco, pois precisava de dinheiro.\nB) Ao chegar à cidade, a jovem dirigiu-se a um banco.\nC) O goleiro viu a bola andando de rede a rede.\nD) A menina encontrou o filho em seu quarto.\nE) Sentando no banco da praça, o rapaz viu seu primo. Questão 6: Leia o texto a seguir:\n\nConversinha Mineira\n\n- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?\n- Se dizer não senhor: não tomo café.\n- Você é dono do café, não sabe dizer?\n- Não. Ninguém tem reclamado dele não senhor.\n- Então não é café com leite, pão e manteiga.\n- Café com leite só se for sem leite.\n- Não tem leite?\n- Hoje, não senhor.\n- Por que não leite não?\n- Ontem ele veio.\n- Ontem ele veio?\n- Quando é que ele vem?\n- Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.\n- Mas aí fora está escrito \"Leiteria\"!\n- Ah, isso está, sim senhor.\n\n(...)\n\n- Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?\n- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.\n- E há quanto tempo o senhor mora aqui?\n- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.\n- Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?\n- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.\n- Para que Partido?\n- Para todos os Partidos, parece.\n- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.\n- Eu também gostaria. As unhas que é um, outros falam que outro. Nessa mexida...\n- E o Prefeito? com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Contaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira!\n\nDepois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus livros, traduzido em inglês, ouvi um leitor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou minha mão duas vezes: - Que maravilha! Nunca imaginei que um brasileiro pudesse escrever tão culto! Pior ainda, no Canadá alguém exclama: incrível: escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinesa, num artigo sobre um romance medido da luz, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: \"porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos\".\n\nDiante dos poemas sobre o Brasil, equisquio para qualquer brasileiro, penso: mas uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas a natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geográfico que fora de seus interesses, mas também a quê nós, poetas, não mais exportamos de nossa produção... \n\nEm uma feira de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muito aqui em casa, revisitando mostrando carnaval, futebol, pra me etc. Eu, mulher essencialmente urbana, escrevi coisas geradas interiores de minhas personagens eternas. Vento está isolada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era da brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendo acarás nas Salvador. Puro Brasil é tudo isso. Em um ar de meu cotidiano, me em bem sobram, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo alienige, me tendo como menos nascida do vida enquanto de tão surpreendentes instâncias: imensa, desesperada, instigante (e poor, free of doubt). \n\n(Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p.49-51.) \n\nAssinale a alternativa em que a palavra em destaque está interpretada de forma INCORRETA: \nA) \"A culminância foi a observação de uma crítica berlinesa (......)\": (culminância = auge). \nB) \"Pois o que mais exportamos de nós é o êxito e o folclórico.\" (folclórico = primitivo). \nC) \"E se por isso acaso alvissare um esborratamento e esborratamento entre troncos de árvores (...)\": (esparramento = escudando-se). \nD) \"(...) esse desconhecimento não se deve nem a natural (ou inatural) alienação estrangeira (...)\" (alienação = desvelar.). \nE) \"desesperada, instigante\" (por um muito igual ao de palavras). \n\nQuestão 9: Leia os textos 1 e 2 e assinale a alternativa que expressa a relação estabelecida entre eles. \nTexto 1: Canção do exílio - Gonçalves Dias (poeta do século XIX)\n\nMinha terra tem palmeiras,\nOnde canta o Sabiá;\nAs aves que aqui gorjeiam,\nNão gorjeiam como lá.\nNosso céu tem mais estrelas,\nNossas véredas têm mais flores,\nNosso bosques têm mais vida,\nNossa vida mais amores.\n\nEm cisnar, seu zinho, à noite,\nMais prazer eu encontro lá;\nMinha terra tem palmeiras,\nOnde canta o Sabiá.\n\nNão permita Deus que eu morra,\nSem que eu volte pra lá;\nSem que eu defitio as palmeiras,\nOnde canta o Sabiá.\n\nTexto 2: Hino Nacional (Parte II) - 1906 - Joaquim Osório Duque Estrada\n\nDilegado eternamente em berço\nesplêndido,\nA com sou ar de luz do céu\nprofundo,\nFulgidos, ô Brasil, flor do da América,\nIluminado ao sol do Novo Mundo;\n\nE o teu, mais garrido,\nTeus risonhos, lindos campos têm vida,\n\"Nossos bosques têm mais vida\".\n\n\"Nossa vida\" não tem seu \"mais amores\".\nO Pátria amada,\nIdolatrada,\nSalve! Salve!\n\nBrasil, és meu eterno seja estendido,\nE já cui duvorido da flamulà,\n\" Paz ao futuro e dirijo ao passado.\"\nMas, e seja eguida agora à deva\", \n\nVerás que um filme teu ficou à luta,\n\nNem tenho, quem te adora, à própria morte.\nTerra adorada,\nEntre outros mil,\nÉs tu, Brasil,\nO Pátria amada!\nDos filhos deste solo és mãe gentil,\nPátria amada,\nBrasil\n\nA) Relação de distanciamento, pois o primeiro é poema, pertencente à área da ficção, e o segundo é símbolo nacional.\nB) Relação de distanciamento, pois, apesar de ambos os textos terem o mesmo formato (versos e estrofes), não existe ideia em comum entre eles.\nC) Relação de proximidade, uma vez que o texto 1 recorre ao texto 2 e copia os trechos \"Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores\".\nD) Relação de proximidade, porque ambos os textos valorizam o país e há trecho do texto 1 copiado no texto 2.\nE) Relação decorrente de nacionalidade, ou seja, ambos os textos são brasileiros.