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Agronomia ·
Fisiologia Animal
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U N I D A D E 1 2 ZOOTECNIA II SERICICULTURA CUNICULTURA APICULTURA E MELIPONICULTURA ANA CLAUDIA KOKI SAMPAIO ISSAKOWICZ AUTORA INTRODUÇÃO A produção de fio de seda eou crisálidas coelhos abelhas com ferrão e abelhas sem ferrão têm sido alternativas ao produtor rural que aprecia a criação de animais de pequeno porte Vamos então em nossa última Unidade de Aprendizagem conhecer a produção do Bicho da seda denominado de Sericicultura a criação de coelhos denominada de Cunicultura a criação de abelhas com ferrão chamada de Apicultura e a de abelhas sem ferrão chamada de Meliponicultura SERICICULTURA A sericicultura é uma atividade agroindustrial que tem como finalidade a exploração da seda para a indústria têxtil que compreende três fases distintas o cultivo agrícola da amoreira que é o alimento destinado ao bicho da seda a criação zootécnica do inseto e por fim o beneficiamento industrial dos casulos para a fiação Fase I Morus alba A amoreira Morus alba é o principal alimento para o bicho da seda Figura 1 Essa cultura é de fácil adaptação e multiplicação pois desenvolvese em diversos tipos de solos sendo muito resistente ao inverno quando sofrem a desfolhagem visto que em torno de 30 a 40 dias uma nova folhagem rebrota Outra característica é que a estiagem assim como a variação de temperatura pragas e doenças pouco afeta o seu desenvolvimento Suas folhas são fáceis de serem colhidas pois são abundantes e somente estão sujeitas ao ataque do bicho da seda podendo ser conservadas por tempos É uma lavoura muito fácil de ser explorada e apresenta rendimento econômico vantajoso podendo ser também cultivada para a alimentação de bovinos caprinos e ovinos UNIDADE 12 Sua propagação pode ser realizada via sementes estacas mergulho e enxertia A folha da amoreira reúne todas as propriedades nutritivas que suprem as exigências nutricionais do bicho da seda Esta quando é nova é constituída por aproximadamente 80 de água enquanto que quando mais velha pode chegar a 65 Fase II Bombyx mori O bicho da seda Bombyx mori é classificado como inseto holometabola aquele que apresenta metamorfose completa ou seja advém de um ovo passa a larva instants a pupa e por fim mariposa Figura 2 CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Existem inúmeras raças de bicho da seda porém as mais conhecidas e empregadas na produção são as raças japonesas europeias orientais e chinesas O bicho da seda apresenta corpo cilíndrico formado por 12 segmentos dos quais nove são abdominais e três torácicos onde cada segmento é provido de um par de patas sendo os três primeiros situados no tórax chamados de patas verdadeiras e os quatro anéis e uma garra pontiaguda como nono anel essas últimas patas são denominadas pseudopatas Figura 3 Todos os anéis com exceção do 2º 3º e 12º possuem pequenas aberturas laterais denominados estigmas ou espiráculos que são as partes externas do aparelho respiratório das larvas A produção do fio de seda se dá pelas glândulas sericígenas em número de duas posicionadas abaixo do tubo digestório se abrindo em um pequeno orifício denominadas fieira que se divide em três regiões tubo excretor reservatório de seda e região secretora CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR A parte posterior ou região secretora é a que segrega o líquido seroso denominado fibroína já no reservatório está a sericina uma substância acessória à fibroína enquanto que na sua parte posterior onde o reservatório se associa para se tornar o tubo excretor está a fucoidina que dá a passagem ao fio de seda A fibroína se solidifica no momento em que o fio sai porém a camada de muco idina permanece mole por um tempo permitindo assim que a larva cole entre si as inúmeras camadas de fio para tecer o casulo Os casulos apresentam diferentes cores e diferentes formas que dependem das raças quanto à cor a branca é relativa às raças chinesas e europeias a amarela às raças européias e a esverdeada às raças indianas quanto à forma arredondada é característica das raças chinesas ovalada das raças europeias e em forma de amendoim das raças japonesas Existe preferência pelos casulos brancos devido a apresentarem maior facilidade no tingimento A crisálida ou também conhecida como pupa é a fase de transição entre a larva e o inseto adulto Quando está próximo o período de larva ela deixa de se alimentar defecar e tornase bastante inquieta preparandose assim para confeccionar o casulo que será feito em três dias Quando finalizar o casulo permanecerá imóvel por dois dias onde ocorrerá uma nova muda de pele tornandose assim uma crisálida Figura 4 CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Da fase de crisálida até a formação do indivíduo adulto a mariposa leva aproximadamente 10 dias e é perceptível a mudança de coloração Os olhos as asas e as patas ficam mais nítidos e a pele menos aderente nos anéis do abdômen Temse a necessidade do animal fazer pressão para que a pele se rasgue dorsalmente até o seu rompimento total para então que a mariposa seja libertada Quando a cabeça da mariposa toca o casulo um líquido alcalino é liberado para dissolver a sericina e descolar os fios de seda Figura 5 No estágio adulto a mariposa não se alimenta e se dedica exclusivamente à reprodução Após o acasalamento a fêmea faz a postura de 200 a 500 ovos e assim como o macho morre Para a criação em cativeiro são disponibilizados bosques para que as larvas possam fazer os casulos A colheita dos casulos é realizada geralmente ao oitavo dia a contar do início da subida das larvas No dia que antecede a colheita o produtor deverá eliminar as lagartas mortas os casulos manchados e sujos A limpeza dos casulos consiste em eliminar a anafaia que envolve os casulos e é realizado na geladeira um equipamento responsável em limpar os casulos O casulo ou envolvente sérica é composto por um único fio cuja extensão e resistência variam de acordo com a raça sendo este não é uniforme quanto à grossura apresentandose cônico e mais espesso na parte inicial Quanto à forma pode ser esférico elíptico e acinturado Fase III Beneficiamento industrial Como dito anteriormente os casulos apresentamse em tons diversos como branco amarelo róseo e verde e as pequenas rugosidades e depressões encontradas na sua superfície são denominadas Grana que quanto mais lisa for isto é sem muitas depressões será mais apreciado na indústria As dimensões dos casulos também variam de acordo com a raça e alimentação no entanto não é o seu tamanho que vai definir sua qualidade e sim a riqueza do fio de seda isto é a relação entre o peso da crisálida e o invólucro sérico Os casulos são divididos nas categorias Tipo Comercial são os casulos de primeira qualidade perfeitos pela forma riqueza em seda Casulos de Segunda Qualidade são os que apresentam certa quantidade de defeitos são os mais ou menos perfeitos CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Casulos de Terceira Qualidade são todos os inferiores manchados mofados duplos de baixo teor Casulos Duplos quando dentro do casulo existem duas ou mais crisálidas até mesmo três Esses casulos são geralmente rejeitados pelas indústrias por sua dificuldade na fiação Casulos Defeituosos são os que apresentam um revestimento externo aveludado e o invólucro sérico pouco compacto casulos com crisálidas mortas casulos ferruginosos casulos furados disformes Casulos Calcinados quando no seu interior existem crisálidas mortas por calcinação casulo apresentase seco e leve É interessante ressaltar que um casulo pode render até um quilometro 1000 metros em um único fio Para a obtenção do fio de seda o casulo passa por um processo e cozimento na indústria para facilitar o seu desenrolar Nesse processo há possibilidade de ruptura do fio o que o desvaloriza produzindo assim uma malha com defeito É importante lembrar que para a indústria têxtil o casulo deve estar intacto ou seja que não tenha ocorrido a metamorfose completa devendo estar no estágio de crisálida Na agroindústria a crisálida pode ser utilizada para a nutrição animal e humana devido ao seu alto teor de proteína CUNICULTURA Os coelhos Oryctolagus cuniculus pertencem à Ordem dos lagomorfos pequenos mamíferos herbívoros que incluem também as lebres e os ocotonídeos Os lagomorfos possuem quatro dentes incisivos na maxila seu escroto está alojado à frente do pênis e não possuem osso peniano como os roedores Embora lebres e coelhos sejam muito parecidos existem muitas características que os diferenciam Tabela 1 CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Outras diferenças estão em relação a carne as lebres apresentam carne mais vermelha enquanto os coelhos branca O comportamento para formação de ninhos também é distinta as lebres formam seus ninhos na superfície já os coelhos fazem ninhos subterrâneos o período de gestação também se difere 42 dias e de 28 a 32 dias sendo as lebres mais tardias em relação ao nascimento dos láparos devido ao número de filhotes quatro nas lebres que nascem com os olhos abertos e peludos enquanto que os láparos dos coelhos nascem em torno de 15 cegos e sem pelos As lebres são animais solitários ou no máximo vivem em casais são crepusculares e noturnos enquanto que os coelhos são gregários e também crepusculares e noturnos As vantagens em se criar coelhos são Animais pequenos e de fácil manejo Ideal para criações de subsistência Produção o ano todo alta prolificidade Ciclo de produção rápido Carne de excelente valor nutricional Apresenta como desvantagens Falta de conhecimento do criador e de técnicas especializadas Alto custo das rações disponibilizadas no mercado Falta de divulgação e marketing Abundância de outros tipos de carnes mais apreciadas pelos brasileiros Falta de conhecimento da qualidade de seus produtos CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Os coelhos são elegantes ou seja seus dentes incisivos crescem aproximadamente 05 cm por ano e quando não são disponibilizadas estruturas para o desgaste dos dentes esses podem causar desconforto e prejudicar a ingestão de alimentos dos animais São classificados como monogástricos fermentadores pósgástricos pois apresentam ceco avantajado 30 cm de comprimento e cinco centímetros de diâmetro melhorando a qualidade da fibra ingerida Não possuem peristaltismo estomacal e o alimento atravessa o trato gastrintestinal por pressão por isso a necessidade de alimentação constante visto que se alimentam até 80 vezes ao dia Devido ao aproveitamento da fibra pela fermentação no ceco os animais praticam a cecotrofia Os cecotrofos são consumidos diretamente da ampola retal São elaborados no ceco e têm consistência pastosa moldados no cólon proximal formamse as sílabas bolinhas revestidas com uma membrana mucosa formandose cachos enquanto que as fezes apresentam consistência firme também em formato de sílabas porém secas e distintas entre si Figura 6 Figura 6 Diferença entre cecotrofos diarreia e sílabas Raças De acordo com a Associação Americana de Raças de Coelhos existem 47 raças conhecidas de coelhos domésticos no mundo A classificação das raças pode ser realizada de acordo com o tamanho dos animais CONTROLE DA INFECCÃO HOSPITALAR Raças grandes ou gigantes os adultos atingem no mínimo cinco quilos como por exemplo Gigante de Bouscat Gigante de Flandres Gigante de Espanha e Borboleta Francês Raças médias o peso varia de três quilos e meio a cinco quilos como por exemplo Angorá Azul de Viena Bélier Francês Bélier Inglês Borboleta Inglês Califórnia Castor Rex Chinchila Fulvo de Borgonha Nova Zelândia e Prateado de Champagne Raças pequenas o peso varia de dois quilos e meio a três quilos e meio como por exemplo Raças Negro e Fogo Poloneses e Holandeses Raças anãs o peso deve ser inferior a dois quilos e meio como por exemplo Mini Angorá Mini Bélier Mini Rex e American Fuzzy Lop Reprodução A produção de filhotes na monocultura representa boa parte do lucro da produção assim a eficiência do manejo reprodutivo em uma granja suinícola é essencial para o sucesso da atividade Na escolha dos reprodutores estes devem ser sadios órgãos sexuais externos e funcionais fortes robustos ágeis impetuosos bem musculosos cabeça forte mas não grosseira e idade mínima seis a 12 meses e máxima de até seis anos Já as fêmeas devem apresentar boa conformação linhas finas robustas compridas mansas e calmas proliferas fecundas e boas criadeiras com idade máxima de três a quatro anos apresentando de cinco a seis partes por ano com média de sete a oito lâparos Os animais destinados à reprodução devem ser alojados em gaiolas individuais a partir dos dois meses de idade com dimensões 45 x 60 x 40 cm não devendo manter machos adultos em uma mesma gaiola para evitar brigas e em relação às fêmeas adultas também não devem ser mantidas na mesma gaiola evitando a pseudogestação As coelhas são políticas anualmente ou seja não ciclam como outras espécies Coelha gata e furão ovulam somente após a cópula eou uma forte excitação sexual e nas coelhas os óvulos só se desprendem dos ovários de oito a 12 horas após a cópula As fêmeas podem permanecer em cio por vários dias podem inclusive aceitar a monta estando prenha contudo se ela acasalar não irá prejudicar o desenvolvimento dos embriões CONTROLE DA INFECCÃO HOSPITALAR Para o acasalamento a fêmea deve ser levada à gaiola do macho que devido aos feromônios do macho a fêmea ficará excitada o que facilitará o ato O macho cobrira a fêmea em alguns minutos e após o macho se deixa cair de costas emitindo ruídos guturais ainda preso à fêmea Após o coito sugerese não deixar a fêmea por muito tempo na gaiola do macho evitando assim brigas A relação machofêmea na monta natural deverá ser de um macho para cada 10 fêmeas ou três machos para cada 20 Podese utilizar a técnica de Inseminação Artificial porém esta aumenta o custo de produção A pseudogestação ocorre em virtude da presença do macho ou quando montada por outra fêmea pois ocorre ovulação e formação do corpo lúteo que persiste de 1821 dias e o animal comportase como se tivesse ocorrido a cópula de forma a aumentar as mamas e o início da retirada dos pelos do abdômen para fazer o ninho É comum na criação de coelhos o canibalismo Isso ocorre devido ao manejo inadequado presença de lâparos mortos ou deformados fêmeas primíparas ninhos defeituosos e estresse A coelha que abortar ou praticar o canibalismo em partos sucessivos deve ser descartada Doenças Doenças infectocontagiosas produzidas por bactérias e vírus Exemplo pasteurelose mixomatose Doenças parasitárias seus agentes são parasitas internos ou externos Exemplo coccidiose sarna Doenças orgânicas menos perigosas pelo fato de não serem transmitidas de um coelho para outro mas podem ser causadas por deficiência nutricional Exemplo raquitismo APICULTURA E MELIPONICULTURA Apicultura A apicultura referese à criação de abelhas Apis mellifera conhecida popularmente por abelha europeia abelha africana ou abelha africanizada pois não são nativas e sim foram introduzidas As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias organizadas e divididas por castas com funções bem definidas cuja principal atividade é a manutenção e a sobrevivência do enxame Em condições normais um enxame é composto por uma rainha de 5000 a 100000 operárias e de zero a 400 zangões Apresentam dimorfismo sexual onde a rainha é o maior animal da colmeia seguida do zangão e de menor estatura as operárias Figura 7 Abelha Rainha é a única na colôniacolmeia Diferenciase das demais pelo seu tamanho é muito maior que as operárias porém apresenta asas menores e não possuem reservatórios de pólen nas patas Quando nasce uma nova rainha a reinante mataa com uma ferroada Sua alimentação é diferenciada recebendo aproximadamente 100 gramas por dia com mel salivar mel real e geleia real pelas operárias É a responsável pela reprodução na colmeia pois é a única fêmea fértil colocando cerca de 1500 ovos diariamente Sua perspectiva de vida é de aproximadamente quatro anos Quando a abelha rainha morre as operárias escolhem um ovo com menos de três dias colocando 100 vezes mais cera do que um berço comum de operárias e o cobrem com geleia real e dentro de 16 dias nasce uma nova rainha Operárias são fêmeas não férteis cujo ovário atrofiou formando o ferrão no abdômen São elas que realizam todas as tarefas na colmeia e também a produção de mel Iniciam seus trabalhos aos três minutos após o seu nascimento no qual o seu primeiro trabalho é escovarse e limpar o seu próprio berço de nascimento e por quatro dias ela é amaseca das larvas maiores Entre os oito e 12 dias de vida suas glândulas lácteas desenvolvemse e passam a alimentar de geleia real a rainha e as larvas menores Entre os 12 e 18 dias são as glândulas sericígenas que se desenvolvem e passam então a produzir cera para a construção dos tubos hexagonais CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Atividade conforme a idade 1 a 3 dias limpar e polir as células 3 a 6 dias alimentar as larvas mais velha 6 a 10 dias alimentar as larvas mais novas 8 a 12 dias alimentar e cuidar da rainha 11 a 18 dias segregação da cera e construção de favos 18 a 20 dias guarda colmeia 21 dias em diante procura de néctar pólen água e própolis Zangão não executam nenhuma atividade pois são desprovidos de patas adaptadas para coletar néctar e demais afazeres da colmeia Sua única função é fecundar a rainha gerando ovos férteis porém após a fecundação morre Quando estão em excesso na colmeia as operárias os mantém do lado de fora sem alimentação A rainha é quem escolhe o mais forte para fecundála Reprodução Os espermatozoides ficam guardados em uma câmara chamada espermateca e serão utilizados durante toda a vida da rainha Ao depositar os ovos nas células menores eles são fecundados e originam fêmeas Quando os óvulos são depositados em células maiores esses não são fecundados originando assim os machos via reprodução assexuada eou partenogênese Figura 8 CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Apiários Os apiários devem ser instalados em locais distantes de casas currais estradas escolas a fim de evitar acidentes com distância mínima de 500 metros O local da instalação deve ser com abundância de flora e cada colmeia deve ser instalada a sombra com distância entre elas de dois metros com no máximo 50 colmeias em apiário fixo Melipona scutellaris Uruçu uruçu uruçuboi irussu itruçu itruçu são abelhas grandes famosas por seu porte avantajado Essas abelhas nativas polinizam culturas de abacate pimentão e pitanga e são encontradas na região Nordeste Alagoas Bahia Ceará Paraíba Pernambuco Rio Grande do Norte Sergipe Na Bahia é uma espécie bastante explorada devido a facilidade de criação e a excelente produção de mel Embora seja uma espécie que esteja sendo amplamente distribuída para além de suas áreas limites por meio do tráfego ilegal é reconhecida como ameaçada de extinção nas suas áreas de distribuição natural Fragmentos de mata atlântica do Nordeste Melipona quadrifasciata Mandaçaia mandaçaia mandaçaia mandaçaia mandaçaia as subespécies se adaptam muito bem às regiões Sul e Sudeste do país e têm grande incidência em toda a costa atlântica É uma abelha robusta e que poliniza culturas de abóbora pimentão pimentamalagueta e tomate Apitoxinas É o veneno produzido pelas abelhas Apis melífera com a finalidade de defesa Sua composição é basicamente de enzimas proteínas além de pequenas concentrações de carboidratos e lipídeos A melitina é um dos componentes da apitoxina uma proteína de elevada ação antiinflamatória e utilizada em cosméticos como cremes faciais Devese tomar muito cuidado na utilização da apitoxina visto que o uso terapêutico pode auxiliar no tratamento de doenças porém existem pessoas que podem apresentar reações alérgicas leves como coceiras e inchaço no local enquanto em outras podem levar a óbito Meliponicultura A meliponicultura é a criação de abelhas sem ferrão e receberam esse nome por pertencerem à tribo Meliponini conhecidas também como abelhas indígenas Diferente das abelhas pertencentes a apicultura apresentam ferrão atrofiado sendo assim não picam e nem possuem veneno Elas são dependentes da preservação das matas em que estão por isso temse discutido muito sobre o desmatamento é uma das formas de preservar essas espécies é a criação artificial dessas abelhas De acordo com Ecoa 2023 as mais exploradas são CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Melipona fasciculata Uruçucinzenta tiúba tiúbagrande jandaírapreta daAmazônia São também excelentes produtoras de mel Há registros de colônias dessas abelhas nativas que estocavam até 12 litros de mel Encontrada no Norte Nordeste e CentroOeste do Brasil Maranhão Mato Grosso Pará Piauí Tocantins São importantes na polinização do açaí berinjela tomate e urucum Melipona rufiventris UruçuAmarela tujuba tijuca é comum nos estados da Bahia Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Piauí São Paulo e Tocantins O mel dessas abelhas nativas é muito saboroso por isso é muito procurado Dependendo do tamanho da colônia e em uma área de boa florada conseguem produzir até 10 kg de mel ao ano É uma espécie reconhecida como ameaçada de extinção porque suas áreas naturais de distribuição cerradão estão desaparecendo Nannotrigona testaceicornis Iraí abelha indígena pertencente a tribo dos Trigonini encontrada principalmente em zonas tropicais Bahia Espírito Santo Goiás Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraná Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Santa Catarina São Paulo Também constrói ninhos em muros de concreto blocos de cimento e tijolos Essas abelhas nativas se adaptam bem à áreas urbanas Tetragonisca angustula Mariaseca virginitas virgencitas angelitas abelhasouro mariita mariola jataí españolita ingleses mosquitinha verdadeira mykriwat jimerito ramishiamarilla moçabranca jatahyamarello trêsportas jatahy jataípequeno jatay jaty jatahy mosquitoamarelo abelha indígena pertencente a tribo dos Trigonini amplamente distribuída na América tropical Brasil Bolívia Colômbia Equador Peru Venezuela Guianas Suriname Honduras Nicaragua Guatemala Panamá Costa Rica México Essas abelhas nativas se adaptam bem a ambientes urbanos Talvez seja a espécie mais criada racionalmente pela facilidade de adaptação em caixas e porque requer pouco espaço Seu mel é denso e muito apreciado A sabedoria popular indica este mel para o tratamento de visão A organização das abelhas sem ferrão é semelhante a das abelhas com ferrão o que difere uma da outra é que a abelha rainha na meliponicultura vive em torno de um a dois anos MEL O mel é uma transformação física química e fisiológica do néctar sendo considerado um produto de origem vegetal elaborado dentro de um organismo animal CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR GELEIA REAL Substância fluida esbranquiçada produzida pelas glândulas quelíceras das abelhas com quatro a 11 dias de vida sendo um alimento específico da rainha durante a sua vida constituída de proteínas água ésteres dextrose azotó cinzas Vitamina B1 B2 B6 e E e é encontrada em pequenas quantidades cerca de três gramas por colmeia Na colmeia é utilizada como alimento enquanto que para humanos compõem cosméticos é utilizada no tratamento de afecções das vias aéreas e também como alimento humano PRÓPOLIS Constituída de resinas vegetais coletadas pelas abelhas de determinadas árvores cera pólen ácidos e gorduras além de ser uma substância que as abelhas processam para fechar frestas da colmeia soldar peças e componentes da morada CERA Produzida pelas abelhas com e sem ferrão através de suas glândulas sericígenas localizadas na parte central do abdômen É composta por complexos de ácido graxos ésteres dentre outras substâncias além de ser macia quando quente e quebradiça quando fria e sua produção é cerca de 2 da produção de mel da colmeia É utilizada principalmente pelas abelhas na construção e manutenção dos favos na produção de velas e impermeabilizantes na confecção de cosméticos como isolantes lápis de cera entre outros CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Como pudemos observar as criações de animais alternativos como bicho da seda coelhos abelhas com ferrão e abelhas sem ferrão são alternativas viáveis para pequenos produtores rurais e também para produtores que desejam diversificar suas produções Embora não sejam tão comuns possibilitam boa produção e aumento na renda desde que supram as exigências de cada espécie trabalhada CONCLUINDO A UNIDADE A criação de abelhas sem ferrão tem crescido e apresentado boa opção de diversidade produtiva ao produtor rural Fica como dica a leitura do livro de Venturieri Criação de abelhas indígenas sem ferrão L Link httpfemeldforgarquivosbibliotecaLIVROMeliponicultura2004pdf DICA DO PROFESSOR Questão 1 A sericicultura consiste na produção de fio de seda Quantas são as fases para que se chegue ao produto final o fio A Cinco B Quatro C Três D Duas SEU GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Questão 2 A cunicultura referese a criação de uma espécie de animais A Lebres B Coelhos C Ratos D Capivaras SEU GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO SEU GABARITO Questão 4 Na sociedade das abelhas qual a função do zangão A Realizam as mesmas atividades que as operárias além da atividade reprodutiva B Somente de cunho reprodutivo C Somente cuidado com as larvas alimentandoas D Polinização das flores e coleta de pólen EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Questão 4 Quais são os principais sistemas de criação de peixes de água doce A Viveiro escavado e Lagos B Viveiro escavado e Açude C Açude e Represa D Lagos e Rios SEU GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO SEU GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Questão 5 Qual a principal diferença entre a Apicultura e a Meliponicultura A A apicultura produz mel e a meliponicultura não B A apicultura é formada por indivíduos que são desprovidas de ferrão enquanto que a meliponicultura os indivíduos apresentam ferrão C A apicultura é formada por indivíduos que são providos de ferrão enquanto que a meliponicultura os indivíduos não apresentam ferrão D Na apicultura as colmeias são construídas em troncos de árvores em formas de cachos na meliponicultura desenvolvem estruturas hexagonais para produção de mel SAIBA MAIS Vídeo Sericicultura Mostrando o ciclo completo do bicho da seda Youtube Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvw2hs3BIMxl Acesso em 25032023 Vídeo Cunicultura Reprodução dos lucros Youtube Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvV5gqvuOqqiU Acesso em 25032023 Vídeo Apicultura e meliponicultura qual é melhor Youtube Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvru98oEGM12k Acesso em 25032023 ANOTAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ECOA Abelhas nativas do Brasil conheça seis delas Disponível em httpsecoaorgbrabelhasnativasdobrasil EMBRAPA Instalação e manejo de meliponário Disponível em httpsainfocnptiaembrapabrdigitalbitstreamitem832551Doc204 Instalacaoemanejodemeliponariopdf Acesso em 25 mar 2023 FERREIRA W M MACHADO L C JARUCHE Y G CARVALHO G G OLIVEIRA C E A SOUZA J D S CARÍSSIMO A P G Manual prático de cunicultura Disponível em httpsabwrsafileswordpresscom201411manualprc3a1ticode cuniculturapdf Acesso em 25 mar 2023 OLIVEIRA R A SANTOS J A BOROVICZ S Análise do custo de produção e do processo produtivo da sericicultura um estudo de caso no Paraná Redes v 22 p 528 a 555 2017 SBRT Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas Sericicultura Disponível em httprespostatecnicaorgbrdossietecnicodownloadsDTNDU4Nw Acesso em 25 mar 2023 VENTURIERI G C Criação de abelhas indígenas sem ferrão Disponível em httpfemeldforgarquivosbibliotecaLIVROMeliponicultura2004pdf Acesso em 25 mar 2023 GABARITO 1 Gabarito A Justificativa do gabarito Apresentam maior potencial de desenvolvimento em ambientes onde a temperatura da água encontrase entre 22 e 30 ºC 2 Gabarito C Justificativa do gabarito As fêmeas apresentam o comportamento de guardar os ovos em suas bocas até a eclosão dos mesmos 3 Gabarito D Justificativa do gabarito A principal espécie criada com fins comerciais é a Truta considerada um peixe nobre 4 Gabarito B Justificativa do gabarito Os principais sistemas de criação de peixes de água doce são os viveiros escavados e os açudes ou represas 5 Gabarito B Justificativa do gabarito É utilizado como indicador da interceptação luminosa na água ou seja a sua transparência
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bicho da seda Figura 1 Essa cultura é de fácil adaptação e multiplicação pois desenvolvese em diversos tipos de solos sendo muito resistente ao inverno quando sofrem a desfolhagem visto que em torno de 30 a 40 dias uma nova folhagem rebrota Outra característica é que a estiagem assim como a variação de temperatura pragas e doenças pouco afeta o seu desenvolvimento Suas folhas são fáceis de serem colhidas pois são abundantes e somente estão sujeitas ao ataque do bicho da seda podendo ser conservadas por tempos É uma lavoura muito fácil de ser explorada e apresenta rendimento econômico vantajoso podendo ser também cultivada para a alimentação de bovinos caprinos e ovinos UNIDADE 12 Sua propagação pode ser realizada via sementes estacas mergulho e enxertia A folha da amoreira reúne todas as propriedades nutritivas que suprem as exigências nutricionais do bicho da seda Esta quando é nova é constituída por aproximadamente 80 de água enquanto que quando mais velha pode chegar a 65 Fase II Bombyx mori O bicho da seda Bombyx mori é classificado como inseto holometabola aquele que apresenta metamorfose completa ou seja advém de um ovo passa a larva instants a pupa e por fim mariposa Figura 2 CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Existem inúmeras raças de bicho da seda porém as mais conhecidas e empregadas na produção são as raças japonesas europeias orientais e chinesas O bicho da seda apresenta corpo cilíndrico formado por 12 segmentos dos quais nove são abdominais e três torácicos onde cada segmento é provido de um par de patas sendo os três primeiros situados no tórax chamados de patas verdadeiras e os quatro anéis e uma garra pontiaguda como nono anel essas últimas patas são denominadas pseudopatas Figura 3 Todos os anéis com exceção do 2º 3º e 12º possuem pequenas aberturas laterais denominados estigmas ou espiráculos que são as partes externas do aparelho respiratório das larvas A produção do fio de seda se dá pelas glândulas sericígenas em número de duas posicionadas abaixo do tubo digestório se abrindo em um pequeno orifício denominadas fieira que se divide em três regiões tubo excretor reservatório de seda e região secretora CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR A parte posterior ou região secretora é a que segrega o líquido seroso denominado fibroína já no reservatório está a sericina uma substância acessória à fibroína enquanto que na sua parte posterior onde o reservatório se associa para se tornar o tubo excretor está a fucoidina que dá a passagem ao fio de seda A fibroína se solidifica no momento em que o fio sai porém a camada de muco idina permanece mole por um tempo permitindo assim que a larva cole entre si as inúmeras camadas de fio para tecer o casulo Os casulos apresentam diferentes cores e diferentes formas que dependem das raças quanto à cor a branca é relativa às raças chinesas e europeias a amarela às raças européias e a esverdeada às raças indianas quanto à forma arredondada é característica das raças chinesas ovalada das raças europeias e em forma de amendoim das raças japonesas Existe preferência pelos casulos brancos devido a apresentarem maior facilidade no tingimento A crisálida ou também conhecida como pupa é a fase de transição entre a larva e o inseto adulto Quando está próximo o período de larva ela deixa de se alimentar defecar e tornase bastante inquieta preparandose assim para confeccionar o casulo que será feito em três dias Quando finalizar o casulo permanecerá imóvel por dois dias onde ocorrerá uma nova muda de pele tornandose assim uma crisálida Figura 4 CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Da fase de crisálida até a formação do indivíduo adulto a mariposa leva aproximadamente 10 dias e é perceptível a mudança de coloração Os olhos as asas e as patas ficam mais nítidos e a pele menos aderente nos anéis do abdômen Temse a necessidade do animal fazer pressão para que a pele se rasgue dorsalmente até o seu rompimento total para então que a mariposa seja libertada Quando a cabeça da mariposa toca o casulo um líquido alcalino é liberado para dissolver a sericina e descolar os fios de seda Figura 5 No estágio adulto a mariposa não se alimenta e se dedica exclusivamente à reprodução Após o acasalamento a fêmea faz a postura de 200 a 500 ovos e assim como o macho morre Para a criação em cativeiro são disponibilizados bosques para que as larvas possam fazer os casulos A colheita dos casulos é realizada geralmente ao oitavo dia a contar do início da subida das larvas No dia que antecede a colheita o produtor deverá eliminar as lagartas mortas os casulos manchados e sujos A limpeza dos casulos consiste em eliminar a anafaia que envolve os casulos e é realizado na geladeira um equipamento responsável em limpar os casulos O casulo ou envolvente sérica é composto por um único fio cuja extensão e resistência variam de acordo com a raça sendo este não é uniforme quanto à grossura apresentandose cônico e mais espesso na parte inicial Quanto à forma pode ser esférico elíptico e acinturado Fase III Beneficiamento industrial Como dito anteriormente os casulos apresentamse em tons diversos como branco amarelo róseo e verde e as pequenas rugosidades e depressões encontradas na sua superfície são denominadas Grana que quanto mais lisa for isto é sem muitas depressões será mais apreciado na indústria As dimensões dos casulos também variam de acordo com a raça e alimentação no entanto não é o seu tamanho que vai definir sua qualidade e sim a riqueza do fio de seda isto é a relação entre o peso da crisálida e o invólucro sérico Os casulos são divididos nas categorias Tipo Comercial são os casulos de primeira qualidade perfeitos pela forma riqueza em seda Casulos de Segunda Qualidade são os que apresentam certa quantidade de defeitos são os mais ou menos perfeitos CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Casulos de Terceira Qualidade são todos os inferiores manchados mofados duplos de baixo teor Casulos Duplos quando dentro do casulo existem duas ou mais crisálidas até mesmo três Esses casulos são geralmente rejeitados pelas indústrias por sua dificuldade na fiação Casulos Defeituosos são os que apresentam um revestimento externo aveludado e o invólucro sérico pouco compacto casulos com crisálidas mortas casulos ferruginosos casulos furados disformes Casulos Calcinados quando no seu interior existem crisálidas mortas por calcinação casulo apresentase seco e leve É interessante ressaltar que um casulo pode render até um quilometro 1000 metros em um único fio Para a obtenção do fio de seda o casulo passa por um processo e cozimento na indústria para facilitar o seu desenrolar Nesse processo há possibilidade de ruptura do fio o que o desvaloriza produzindo assim uma malha com defeito É importante lembrar que para a indústria têxtil o casulo deve estar intacto ou seja que não tenha ocorrido a metamorfose completa devendo estar no estágio de crisálida Na agroindústria a crisálida pode ser utilizada para a nutrição animal e humana devido ao seu alto teor de proteína CUNICULTURA Os coelhos Oryctolagus cuniculus pertencem à Ordem dos lagomorfos pequenos mamíferos herbívoros que incluem também as lebres e os ocotonídeos Os lagomorfos possuem quatro dentes incisivos na maxila seu escroto está alojado à frente do pênis e não possuem osso peniano como os roedores Embora lebres e coelhos sejam muito parecidos existem muitas características que os diferenciam Tabela 1 CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Outras diferenças estão em relação a carne as lebres apresentam carne mais vermelha enquanto os coelhos branca O comportamento para formação de ninhos também é distinta as lebres formam seus ninhos na superfície já os coelhos fazem ninhos subterrâneos o período de gestação também se difere 42 dias e de 28 a 32 dias sendo as lebres mais tardias em relação ao nascimento dos láparos devido ao número de filhotes quatro nas lebres que nascem com os olhos abertos e peludos enquanto que os láparos dos coelhos nascem em torno de 15 cegos e sem pelos As lebres são animais solitários ou no máximo vivem em casais são crepusculares e noturnos enquanto que os coelhos são gregários e também crepusculares e noturnos As vantagens em se criar coelhos são Animais pequenos e de fácil manejo Ideal para criações de subsistência Produção o ano todo alta prolificidade Ciclo de produção rápido Carne de excelente valor nutricional Apresenta como desvantagens Falta de conhecimento do criador e de técnicas especializadas Alto custo das rações disponibilizadas no mercado Falta de divulgação e marketing Abundância de outros tipos de carnes mais apreciadas pelos brasileiros Falta de conhecimento da qualidade de seus produtos CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Os coelhos são elegantes ou seja seus dentes incisivos crescem aproximadamente 05 cm por ano e quando não são disponibilizadas estruturas para o desgaste dos dentes esses podem causar desconforto e prejudicar a ingestão de alimentos dos animais São classificados como monogástricos fermentadores pósgástricos pois apresentam ceco avantajado 30 cm de comprimento e cinco centímetros de diâmetro melhorando a qualidade da fibra ingerida Não possuem peristaltismo estomacal e o alimento atravessa o trato gastrintestinal por pressão por isso a necessidade de alimentação constante visto que se alimentam até 80 vezes ao dia Devido ao aproveitamento da fibra pela fermentação no ceco os animais praticam a cecotrofia Os cecotrofos são consumidos diretamente da ampola retal São elaborados no ceco e têm consistência pastosa moldados no cólon proximal formamse as sílabas bolinhas revestidas com uma membrana mucosa formandose cachos enquanto que as fezes apresentam consistência firme também em formato de sílabas porém secas e distintas entre si Figura 6 Figura 6 Diferença entre cecotrofos diarreia e sílabas Raças De acordo com a Associação Americana de Raças de Coelhos existem 47 raças conhecidas de coelhos domésticos no mundo A classificação das raças pode ser realizada de acordo com o tamanho dos animais CONTROLE DA INFECCÃO HOSPITALAR Raças grandes ou gigantes os adultos atingem no mínimo cinco quilos como por exemplo Gigante de Bouscat Gigante de Flandres Gigante de Espanha e Borboleta Francês Raças médias o peso varia de três quilos e meio a cinco quilos como por exemplo Angorá Azul de Viena Bélier Francês Bélier Inglês Borboleta Inglês Califórnia Castor Rex Chinchila Fulvo de Borgonha Nova Zelândia e Prateado de Champagne Raças pequenas o peso varia de dois quilos e meio a três quilos e meio como por exemplo Raças Negro e Fogo Poloneses e Holandeses Raças anãs o peso deve ser inferior a dois quilos e meio como por exemplo Mini Angorá Mini Bélier Mini Rex e American Fuzzy Lop Reprodução A produção de filhotes na monocultura representa boa parte do lucro da produção assim a eficiência do manejo reprodutivo em uma granja suinícola é essencial para o sucesso da atividade Na escolha dos reprodutores estes devem ser sadios órgãos sexuais externos e funcionais fortes robustos ágeis impetuosos bem musculosos cabeça forte mas não grosseira e idade mínima seis a 12 meses e máxima de até seis anos Já as fêmeas devem apresentar boa conformação linhas finas robustas compridas mansas e calmas proliferas fecundas e boas criadeiras com idade máxima de três a quatro anos apresentando de cinco a seis partes por ano com média de sete a oito lâparos Os animais destinados à reprodução devem ser alojados em gaiolas individuais a partir dos dois meses de idade com dimensões 45 x 60 x 40 cm não devendo manter machos adultos em uma mesma gaiola para evitar brigas e em relação às fêmeas adultas também não devem ser mantidas na mesma gaiola evitando a pseudogestação As coelhas são políticas anualmente ou seja não ciclam como outras espécies Coelha gata e furão ovulam somente após a cópula eou uma forte excitação sexual e nas coelhas os óvulos só se desprendem dos ovários de oito a 12 horas após a cópula As fêmeas podem permanecer em cio por vários dias podem inclusive aceitar a monta estando prenha contudo se ela acasalar não irá prejudicar o desenvolvimento dos embriões CONTROLE DA INFECCÃO HOSPITALAR Para o acasalamento a fêmea deve ser levada à gaiola do macho que devido aos feromônios do macho a fêmea ficará excitada o que facilitará o ato O macho cobrira a fêmea em alguns minutos e após o macho se deixa cair de costas emitindo ruídos guturais ainda preso à fêmea Após o coito sugerese não deixar a fêmea por muito tempo na gaiola do macho evitando assim brigas A relação machofêmea na monta natural deverá ser de um macho para cada 10 fêmeas ou três machos para cada 20 Podese utilizar a técnica de Inseminação Artificial porém esta aumenta o custo de produção A pseudogestação ocorre em virtude da presença do macho ou quando montada por outra fêmea pois ocorre ovulação e formação do corpo lúteo que persiste de 1821 dias e o animal comportase como se tivesse ocorrido a cópula de forma a aumentar as mamas e o início da retirada dos pelos do abdômen para fazer o ninho É comum na criação de coelhos o canibalismo Isso ocorre devido ao manejo inadequado presença de lâparos mortos ou deformados fêmeas primíparas ninhos defeituosos e estresse A coelha que abortar ou praticar o canibalismo em partos sucessivos deve ser descartada Doenças Doenças infectocontagiosas produzidas por bactérias e vírus Exemplo pasteurelose mixomatose Doenças parasitárias seus agentes são parasitas internos ou externos Exemplo coccidiose sarna Doenças orgânicas menos perigosas pelo fato de não serem transmitidas de um coelho para outro mas podem ser causadas por deficiência nutricional Exemplo raquitismo APICULTURA E MELIPONICULTURA Apicultura A apicultura referese à criação de abelhas Apis mellifera conhecida popularmente por abelha europeia abelha africana ou abelha africanizada pois não são nativas e sim foram introduzidas As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias organizadas e divididas por castas com funções bem definidas cuja principal atividade é a manutenção e a sobrevivência do enxame Em condições normais um enxame é composto por uma rainha de 5000 a 100000 operárias e de zero a 400 zangões Apresentam dimorfismo sexual onde a rainha é o maior animal da colmeia seguida do zangão e de menor estatura as operárias Figura 7 Abelha Rainha é a única na colôniacolmeia Diferenciase das demais pelo seu tamanho é muito maior que as operárias porém apresenta asas menores e não possuem reservatórios de pólen nas patas Quando nasce uma nova rainha a reinante mataa com uma ferroada Sua alimentação é diferenciada recebendo aproximadamente 100 gramas por dia com mel salivar mel real e geleia real pelas operárias É a responsável pela reprodução na colmeia pois é a única fêmea fértil colocando cerca de 1500 ovos diariamente Sua perspectiva de vida é de aproximadamente quatro anos Quando a abelha rainha morre as operárias escolhem um ovo com menos de três dias colocando 100 vezes mais cera do que um berço comum de operárias e o cobrem com geleia real e dentro de 16 dias nasce uma nova rainha Operárias são fêmeas não férteis cujo ovário atrofiou formando o ferrão no abdômen São elas que realizam todas as tarefas na colmeia e também a produção de mel Iniciam seus trabalhos aos três minutos após o seu nascimento no qual o seu primeiro trabalho é escovarse e limpar o seu próprio berço de nascimento e por quatro dias ela é amaseca das larvas maiores Entre os oito e 12 dias de vida suas glândulas lácteas desenvolvemse e passam a alimentar de geleia real a rainha e as larvas menores Entre os 12 e 18 dias são as glândulas sericígenas que se desenvolvem e passam então a produzir cera para a construção dos tubos hexagonais CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Atividade conforme a idade 1 a 3 dias limpar e polir as células 3 a 6 dias alimentar as larvas mais velha 6 a 10 dias alimentar as larvas mais novas 8 a 12 dias alimentar e cuidar da rainha 11 a 18 dias segregação da cera e construção de favos 18 a 20 dias guarda colmeia 21 dias em diante procura de néctar pólen água e própolis Zangão não executam nenhuma atividade pois são desprovidos de patas adaptadas para coletar néctar e demais afazeres da colmeia Sua única função é fecundar a rainha gerando ovos férteis porém após a fecundação morre Quando estão em excesso na colmeia as operárias os mantém do lado de fora sem alimentação A rainha é quem escolhe o mais forte para fecundála Reprodução Os espermatozoides ficam guardados em uma câmara chamada espermateca e serão utilizados durante toda a vida da rainha Ao depositar os ovos nas células menores eles são fecundados e originam fêmeas Quando os óvulos são depositados em células maiores esses não são fecundados originando assim os machos via reprodução assexuada eou partenogênese Figura 8 CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Apiários Os apiários devem ser instalados em locais distantes de casas currais estradas escolas a fim de evitar acidentes com distância mínima de 500 metros O local da instalação deve ser com abundância de flora e cada colmeia deve ser instalada a sombra com distância entre elas de dois metros com no máximo 50 colmeias em apiário fixo Melipona scutellaris Uruçu uruçu uruçuboi irussu itruçu itruçu são abelhas grandes famosas por seu porte avantajado Essas abelhas nativas polinizam culturas de abacate pimentão e pitanga e são encontradas na região Nordeste Alagoas Bahia Ceará Paraíba Pernambuco Rio Grande do Norte Sergipe Na Bahia é uma espécie bastante explorada devido a facilidade de criação e a excelente produção de mel Embora seja uma espécie que esteja sendo amplamente distribuída para além de suas áreas limites por meio do tráfego ilegal é reconhecida como ameaçada de extinção nas suas áreas de distribuição natural Fragmentos de mata atlântica do Nordeste Melipona quadrifasciata Mandaçaia mandaçaia mandaçaia mandaçaia mandaçaia as subespécies se adaptam muito bem às regiões Sul e Sudeste do país e têm grande incidência em toda a costa atlântica É uma abelha robusta e que poliniza culturas de abóbora pimentão pimentamalagueta e tomate Apitoxinas É o veneno produzido pelas abelhas Apis melífera com a finalidade de defesa Sua composição é basicamente de enzimas proteínas além de pequenas concentrações de carboidratos e lipídeos A melitina é um dos componentes da apitoxina uma proteína de elevada ação antiinflamatória e utilizada em cosméticos como cremes faciais Devese tomar muito cuidado na utilização da apitoxina visto que o uso terapêutico pode auxiliar no tratamento de doenças porém existem pessoas que podem apresentar reações alérgicas leves como coceiras e inchaço no local enquanto em outras podem levar a óbito Meliponicultura A meliponicultura é a criação de abelhas sem ferrão e receberam esse nome por pertencerem à tribo Meliponini conhecidas também como abelhas indígenas Diferente das abelhas pertencentes a apicultura apresentam ferrão atrofiado sendo assim não picam e nem possuem veneno Elas são dependentes da preservação das matas em que estão por isso temse discutido muito sobre o desmatamento é uma das formas de preservar essas espécies é a criação artificial dessas abelhas De acordo com Ecoa 2023 as mais exploradas são CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Melipona fasciculata Uruçucinzenta tiúba tiúbagrande jandaírapreta daAmazônia São também excelentes produtoras de mel Há registros de colônias dessas abelhas nativas que estocavam até 12 litros de mel Encontrada no Norte Nordeste e CentroOeste do Brasil Maranhão Mato Grosso Pará Piauí Tocantins São importantes na polinização do açaí berinjela tomate e urucum Melipona rufiventris UruçuAmarela tujuba tijuca é comum nos estados da Bahia Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Piauí São Paulo e Tocantins O mel dessas abelhas nativas é muito saboroso por isso é muito procurado Dependendo do tamanho da colônia e em uma área de boa florada conseguem produzir até 10 kg de mel ao ano É uma espécie reconhecida como ameaçada de extinção porque suas áreas naturais de distribuição cerradão estão desaparecendo Nannotrigona testaceicornis Iraí abelha indígena pertencente a tribo dos Trigonini encontrada principalmente em zonas tropicais Bahia Espírito Santo Goiás Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraná Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Santa Catarina São Paulo Também constrói ninhos em muros de concreto blocos de cimento e tijolos Essas abelhas nativas se adaptam bem à áreas urbanas Tetragonisca angustula Mariaseca virginitas virgencitas angelitas abelhasouro mariita mariola jataí españolita ingleses mosquitinha verdadeira mykriwat jimerito ramishiamarilla moçabranca jatahyamarello trêsportas jatahy jataípequeno jatay jaty jatahy mosquitoamarelo abelha indígena pertencente a tribo dos Trigonini amplamente distribuída na América tropical Brasil Bolívia Colômbia Equador Peru Venezuela Guianas Suriname Honduras Nicaragua Guatemala Panamá Costa Rica México Essas abelhas nativas se adaptam bem a ambientes urbanos Talvez seja a espécie mais criada racionalmente pela facilidade de adaptação em caixas e porque requer pouco espaço Seu mel é denso e muito apreciado A sabedoria popular indica este mel para o tratamento de visão A organização das abelhas sem ferrão é semelhante a das abelhas com ferrão o que difere uma da outra é que a abelha rainha na meliponicultura vive em torno de um a dois anos MEL O mel é uma transformação física química e fisiológica do néctar sendo considerado um produto de origem vegetal elaborado dentro de um organismo animal CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR GELEIA REAL Substância fluida esbranquiçada produzida pelas glândulas quelíceras das abelhas com quatro a 11 dias de vida sendo um alimento específico da rainha durante a sua vida constituída de proteínas água ésteres dextrose azotó cinzas Vitamina B1 B2 B6 e E e é encontrada em pequenas quantidades cerca de três gramas por colmeia Na colmeia é utilizada como alimento enquanto que para humanos compõem cosméticos é utilizada no tratamento de afecções das vias aéreas e também como alimento humano PRÓPOLIS Constituída de resinas vegetais coletadas pelas abelhas de determinadas árvores cera pólen ácidos e gorduras além de ser uma substância que as abelhas processam para fechar frestas da colmeia soldar peças e componentes da morada CERA Produzida pelas abelhas com e sem ferrão através de suas glândulas sericígenas localizadas na parte central do abdômen É composta por complexos de ácido graxos ésteres dentre outras substâncias além de ser macia quando quente e quebradiça quando fria e sua produção é cerca de 2 da produção de mel da colmeia É utilizada principalmente pelas abelhas na construção e manutenção dos favos na produção de velas e impermeabilizantes na confecção de cosméticos como isolantes lápis de cera entre outros CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR Como pudemos observar as criações de animais alternativos como bicho da seda coelhos abelhas com ferrão e abelhas sem ferrão são alternativas viáveis para pequenos produtores rurais e também para produtores que desejam diversificar suas produções Embora não sejam tão comuns possibilitam boa produção e aumento na renda desde que supram as exigências de cada espécie trabalhada CONCLUINDO A UNIDADE A criação de abelhas sem ferrão tem crescido e apresentado boa opção de diversidade produtiva ao produtor rural Fica como dica a leitura do livro de Venturieri Criação de abelhas indígenas sem ferrão L Link httpfemeldforgarquivosbibliotecaLIVROMeliponicultura2004pdf DICA DO PROFESSOR Questão 1 A sericicultura consiste na produção de fio de seda Quantas são as fases para que se chegue ao produto final o fio A Cinco B Quatro C Três D Duas SEU GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Questão 2 A cunicultura referese a criação de uma espécie de animais A Lebres B Coelhos C Ratos D Capivaras SEU GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO SEU GABARITO Questão 4 Na sociedade das abelhas qual a função do zangão A Realizam as mesmas atividades que as operárias além da atividade reprodutiva B Somente de cunho reprodutivo C Somente cuidado com as larvas alimentandoas D Polinização das flores e coleta de pólen EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Questão 4 Quais são os principais sistemas de criação de peixes de água doce A Viveiro escavado e Lagos B Viveiro escavado e Açude C Açude e Represa D Lagos e Rios SEU GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO SEU GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Questão 5 Qual a principal diferença entre a Apicultura e a Meliponicultura A A apicultura produz mel e a meliponicultura não B A apicultura é formada por indivíduos que são desprovidas de ferrão enquanto que a meliponicultura os indivíduos apresentam ferrão C A apicultura é formada por indivíduos que são providos de ferrão enquanto que a meliponicultura os indivíduos não apresentam ferrão D Na apicultura as colmeias são construídas em troncos de árvores em formas de cachos na meliponicultura desenvolvem estruturas hexagonais para produção de mel SAIBA MAIS Vídeo Sericicultura Mostrando o ciclo completo do bicho da seda Youtube Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvw2hs3BIMxl Acesso em 25032023 Vídeo Cunicultura Reprodução dos lucros Youtube Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvV5gqvuOqqiU Acesso em 25032023 Vídeo Apicultura e meliponicultura qual é melhor Youtube Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvru98oEGM12k Acesso em 25032023 ANOTAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ECOA Abelhas nativas do Brasil conheça seis delas Disponível em httpsecoaorgbrabelhasnativasdobrasil EMBRAPA Instalação e manejo de meliponário Disponível em httpsainfocnptiaembrapabrdigitalbitstreamitem832551Doc204 Instalacaoemanejodemeliponariopdf Acesso em 25 mar 2023 FERREIRA W M MACHADO L C JARUCHE Y G CARVALHO G G OLIVEIRA C E A SOUZA J D S CARÍSSIMO A P G Manual prático de cunicultura Disponível em httpsabwrsafileswordpresscom201411manualprc3a1ticode cuniculturapdf Acesso em 25 mar 2023 OLIVEIRA R A SANTOS J A BOROVICZ S Análise do custo de produção e do processo produtivo da sericicultura um estudo de caso no Paraná Redes v 22 p 528 a 555 2017 SBRT Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas Sericicultura Disponível em httprespostatecnicaorgbrdossietecnicodownloadsDTNDU4Nw Acesso em 25 mar 2023 VENTURIERI G C Criação de abelhas indígenas sem ferrão Disponível em httpfemeldforgarquivosbibliotecaLIVROMeliponicultura2004pdf Acesso em 25 mar 2023 GABARITO 1 Gabarito A Justificativa do gabarito Apresentam maior potencial de desenvolvimento em ambientes onde a temperatura da água encontrase entre 22 e 30 ºC 2 Gabarito C Justificativa do gabarito As fêmeas apresentam o comportamento de guardar os ovos em suas bocas até a eclosão dos mesmos 3 Gabarito D Justificativa do gabarito A principal espécie criada com fins comerciais é a Truta considerada um peixe nobre 4 Gabarito B Justificativa do gabarito Os principais sistemas de criação de peixes de água doce são os viveiros escavados e os açudes ou represas 5 Gabarito B Justificativa do gabarito É utilizado como indicador da interceptação luminosa na água ou seja a sua transparência