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Engenharia de Produção ·
Cálculo 1
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Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações 1 Professor Leonardo Navarro Introdução ao Arranjo Físico Os tipos básicos de arranjo O Método SLP Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Introdução ao Planejamento das Instalações O termo INSTALAÇÕES referese de forma ampla a todas às EDIFICAÇÕES onde pessoas utilizam materiais máquinas e outros recursos para produzir um bem tangível ou prover um serviço No inglês a expressão PLANEJAMENTO DAS INTALAÇÕES é comumente encontrada como FACILITIES PANNING DESIGN 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto Planejamento das Instalações assunto de importância estratégica nas organizações pois determina como os ativos fixos tangíveis contribuem para os objetivos do empreendimento 3 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações 1 Localização das instalações 2 Projeto das instalações Projeto do arranjo físico layout Projeto do sistema de manuseio Projeto dos sistemas das instalações Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Envolve a tomada de decisões a respeito do número da especialização do tamanho escala e do local das instalações Referese à colocação física da edificação em uma região considerando diferentes forças direcionadoras a relação com clientes fornecedores e outras instalações da cadeia onde a instalação se insere 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto SISTEMAS DAS INSTALAÇÕES Envolve a tomada de decisões a respeito de sistemas estruturais sistemas de eletricidade iluminação água e saneamento gás calor ventilação condicionamento de ar comunicações sistemas de segurança à vida e outros que suportam o processo produtivo da instalação Uma discussão mais profunda desses sistemas é apresentada na disciplina de Instalações Industriais do CEP 5 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto ARRANJO FÍSICO Assunto amplo que envolve a tomada de decisão a respeito do layout do espaço necessário para a movimentação de materiais estoques mão de obra e outros recursos da instalação Envolve o projeto da disposição física das áreas departamentos decisão macro dos equipamentos e espaços de trabalho meso e o projeto detalhado de cada estação de trabalho micro 6 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto MANUSEIO DE MATERIAIS Envolve a tomada de decisões a respeito da movimentação da proteção da guarda estocagem e do controle de materiais e produtos no interior da instalação e de forma ampla em todo o processo de produção distribuição consumo e destinação 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico da disciplina 8 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico da disciplina O Planejamento das Instalações tornouse uma disciplina no currículo dos cursos de Engenharia Industrial Produção em meados dos anos 1950 na UFRJ no início dos anos 1970 no nosso Curso de Engenharia de Produção Entretanto há registros a respeito de estudos sobre o assunto muito mais antigos 9 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial 1760 1840 Primeira revolução industrial A maior marca dessa revolução foi a transição da força muscular para a energia mecânica graças a invenção da máquina a vapor A máquina a vapor permitiu tanto uma produção mecanizada como o advento das ferrovias melhor capacidade de produção e distribuição de produtos Surgimento das fábricas Primeiros registros a respeito do problema de localização industrial Ver Laboulaye 1863 10 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial Princípios de economia industrial 1o Do Lugar do Estabelecimento O local natural de um estabelecimento destinado a produzir um produto parece ser aquele onde se concentra a sua matéria prima Dificilmente poderia ser diferente quando a matéria é pesada e incômoda de transportar Assim as plantas metalúrgicas são sempre encontradas perto de minérios fábricas de produtos químicos minerais sulfato de ferro etc perto dos locais de extração 11 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial transição séculos XIX a XX Segunda Revolução Industrial Advento da eletricidade e da linha de montagem permitindo a produção em massa Surgimento das teorias clássicas da administração Taylorismo Fayolismo Fordismo Criação da cadeira de Organização das Indústrias na Escola Polytechnica raiz do Curso de Engenharia de Produção Advento da produção em massa o A linha de montagem de Henry Ford o A divisão do trabalho a partir de Lilian Frank Gilbreth 12 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial A partir de 1960 Terceira Revolução Industrial A revolução digital ou do computador Impulsionada pelo desenvolvimento da computação em mainframe década de 1960 da computação pessoal décadas de 1970 e 80 e da internet década de 1990 Impactos no fluxo de informação no leiaute de escritórios Crescimento da Pesquisa Operacional surgimento dos métodos analíticos de leiaute e localização resolvidos por meio de computação CRAFT Koopmans Beckman Método SLP 13 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial Hoje Quarta Revolução Industrial Internet mais onipresente e móvel Internet das Coisas sensores menores e mais poderosos inteligência artificial e aprendizado de máquina Impactos para o Planejamento das Instalações O que vocês diriam de um armazém que trabalha com 10000 tipos diferentes de produtos e que armazena seu estoque de forma aleatória nas prateleiras Vídeo 14 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Introdução ao Projeto do Arranjo Físico 15 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Objeto desta apresentação 16 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações 1 Localização das instalações 2 Projeto das instalações Projeto do arranjo físico layout Projeto do sistema de manuseio Projeto dos sistemas das instalações Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Definições Arranjo físico Layout O arranjo físico de uma instalação também conhecido como layout é a maneira segundo a qual se encontram dispostos fisicamente os recursos transformadores e transformados que ocupam os espaços dentro da instalação de uma operação Por exemplo máquinas pessoas mesas prateleiras etc 17 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro O Projeto do Arranjo Físico É um plano de ou o ato de planejar um arranjo ótimo de instalações industriais incluindo pessoal equipamentos de transformação espaço de estocagem equipamentos de manuseio de materiais e todos os outros serviços de suporte juntamente com o projeto da melhor estrutura para conter essas instalações MOORE James M 196293 18 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Importância das decisões Você pode cometer quantos erros quiser durante o planejamento mas todos eles terão valor se evitarem erros na instalação real 19 Fonte Muther 1978 p 1 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Importância das decisões É mais fácil movimentar modelos sobre uma folha de papel do que remover paredes ou movimentar máquinas e equipamentos diretamente o Vídeo o projeto do arranjo físico Ou atualmente modelos computacionais 20 Fonte Muther 1978 p 1 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Importância das decisões Se o arranjo físico examinado a posteriori está errado pode levar a padrões de o fluxo excessivamente longos ou confusos o estoque inconveniente de materiais o filas o tempos de processamento desnecessariamente longos o operações inflexíveis o altos custos etc O rearranjo físico de uma operação existente pode interromper seu funcionamento levando à perdas na produção por ex em instalações fabris e ou à insatisfação do cliente por ex em instalações de serviços 21 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Alguns objetivos básicos Mínima distância percorrida menores custos de manuseio de materiais o O melhor layout é aquele que permite que o material se mova pela distância mínima entre operações Fluxo progresso constante menores custos de estoques o O melhor layout é aquele que aloca a área de trabalho para cada operação ou processo na mesma ordem ou sequência que se produz Aproveitamento do espaço cúbico menores custos de espaço o Economia é obtida usandose todo espaço disponível tanto vertical quanto horizontal Clareza do fluxo redução dos tempos de atravessamento o O melhor layout é aquele em que não se perde tempo procurando a próxima etapa 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Alguns objetivos básicos Conforto Satisfação e segurança inerente redução de acidentes e doenças ocupacionais o O melhor layout é aquele que faz o trabalho mais satisfatório melhor housekeeping e seguro para os trabalhadores Acessibilidade o O melhor layout é aquele que proporciona condições de acessibilidade para seus usuários Flexibilidade capacidade de mudança o O melhor layout é aquele que pode ser ajustado e rearranjado ao custo e inconveniência mínimos Integração de todos os fatores o O layout de uma planta deve integrar todos os fatores e instalações em um único sistema 23 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Problemas de layout Planejar um layout completo Expandir ou mover para uma planta existente Rearranjar o layout presente Pequenos ajustes em layouts existentes 24 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer Assista ao vídeo do case Arnold Palmer Hospital Faça suas anotações durante o vídeo e responda às perguntas do próximo slide Busque responder às perguntas da forma mais completa possível 25 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Questões para discussão Hospital Arnold Palmer 1 Quais são os tipos de arranjos físicos citados no vídeo 2 Qual problema enfrentado pelo Hospital Arnold Palmer motivou o projeto do arranjo físico 3 Quais são as principais características do novo arranjo físico adotado Que tipo de arranjo físico inspirou o projeto Que tipos de estudos foram realizados 4 Quais são os principais benefícios observados com o novo leiaute 5 E quanto à UTI Neonatal Qual era a situação problemática enfrentada 6 Quais foram as soluções implantadas 7 Quais resultados foram alcançados 26 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 1 Quais são os tipos de arranjos físicos citados no vídeo o Layout Posicional o Layout orientado a processos o Layout orientado a produtos o Layout de escritório o Layout de varejo o Layout de armazéns o Layout celular 27 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 2 Qual problema enfrentado pelo Hospital Arnold Palmer motivou o projeto do arranjo físico o Alcançando o limite de capacidade 9000 atendimentosano o Tempos de espera longos o Baixa eficiência no uso da equipe de enfermagem cerca de 30 do dia andando 28 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 3 Quais são as principais características do novo arranjo físico adotado Que tipo de arranjo físico inspirou o projeto Que tipos de estudos foram realizados o Arranjo circular pod circular design inspirado no ARRANJO CELULAR típico de manufaturas Em detrimento ao layout por processos funcional que tipicamente orienta o projeto do arranjo físico hospitalar o Foram realizados estudos de tempos e movimentos e simulações computadorizadas 35 grupos de trabalho e 1000 entrevistas com partes interessadas 29 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 30 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 31 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Quartos em formato de torta Estação central da enfermagem p 34 quartos em 3 pods Estações locais da enfermagem Estoque local de roupas de cama Salas de descanso e suprimentos médicos Elevadores Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 32 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro httpwwwvirtu ally anywherenetto ursorlandohealt hwphvtourind exhtml Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 33 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Antes 30 a 40 do tempo em movimentação 43 quilômetros por dia 950 quilômetros por ano Depois 20 de redução de movimentação 35 quilômetros por dia 770 quilômetros por ano Eficiência Saúde Satisfação faixa etária média 45 anos Ambiente acolhedor 4 Quais são os principais benefícios observados com o novo leiaute Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 5 E quanto à UTI Neonatal Qual era a situação problemática enfrentada o A área anterior era muito hightech excessivamente iluminada e barulhenta quase sem privacidade o oposto do ambiente uterino escuro e silencioso 34 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 6 Quais foram as soluções implantadas o Cortinas de isolamento pisos de borracha painéis acústicos tratamentos acústicos nas janelas 7 Quais resultados foram alcançados o Na nova UTI bebês passam menos dias em respiradores menos tempo total na UTI crescem mais rápido 35 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Os tipos básicos de arranjo físico 36 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 37 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 38 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Também conhecido como arranjo físico fixo O objetoproduto que sofre o processamento fica estacionário fazendo com que máquinas ferramentas materiais pessoas e outros recursos se desloquem Arranjo físico posicional 39 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Também conhecido como arranjo físico fixo O objetoproduto que sofre o processamento fica estacionário fazendo com que máquinas ferramentas materiais pessoas e outros recursos se desloquem até ele Exemplos Arranjo físico posicional 40 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Um estaleiro Exemplos Arranjo físico posicional 41 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplos Arranjo físico posicional 42 A construção de uma rodovia Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplos Arranjo físico posicional 43 Uma cirurgia Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplos o Estaleiro o Avião de grande porte o Construção de uma rodovia o Cirurgia de coração aberto o Restaurante a la carte Arranjo físico posicional 44 Motivos e características o Produtos os serviços muito grandes complexos o Estado delicado para serem movidos o Objetarem não poderem serem movidos o Baixa eficiência no manuseio o Ampla customização do produto processos produtivos de projetos produtos únicos exclusivos ou feitos em quantidades pequenas Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 45 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Também conhecido como arranjo físico por processo Os recursos transformadores maquinário principais equipamentos similares que executam a mesma função são localizados próximos uns dos outros Os objetos a serem produzidos fluem entre as áreas da instalação de acordo com suas necessidades Arranjo físico funcional por processo 46 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Fluxo de materiais Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico funcional por processo 47 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Também é considerado funcional o arranjo físico de instalações onde os produtos similares que atendem a uma mesma necessidade são localizados próximos uns dos outros o Exemplos supermercados armazéns No caso de um supermercado considerase o cliente como o objeto a ser transformado e ele percorre as áreas da loja de acordo com suas próprias necessidades Fluxo de clientes Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico funcional 48 Exemplos o Ferramentaria o Supermercado o Loja de departamento o Hospital setor de radiologia ambulatório centro cirúrgico etc Motivos o Grande variedade de roteiros de produção alterações frequentes nas sequencias de operações o Demanda intermitente por um determinado roteiro o Similaridade dos recursos transformadores domina a decisão de agrupamento o Produtos clientes fluem através do processo de acordo com suas próprias necessidades o Volume não é suficiente para justificar um arranjo celular ou em linha Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico funcional 49 Projetar um arranjo físico funcional é tarefa complexa e deve levar em conta vários fatores como o Espaço requerido por cada centro de trabalho o Quão desejável ou indesejável é manter os centros de trabalho próximos entre si o Relação entre os centros de trabalho intensidade e direção do fluxo a cada par de centros de trabalho O Método SLP é particularmente poderoso para o projeto de arranjos físicos funcionais Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 50 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Também conhecido como arranjo físico em linha Envolve localizar os recursos produtivos transformadores segundo o fluxo conveniente do produto que está sendo transformado Arranjo físico por produto em linha linear 51 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Também conhecido como arranjo físico em linha Lógica para arranjar a posição relativa dos recursos transformadores sequencia de etapas do processo de agregação de valor Exemplo linhas de montagem indústrias de processo contínuo plantas de envaze Priorizase a conveniência do recurso transformado Grandes volumes de fluxo que percorrem sequencia muito similar Baixa variedade de roteiros Custos baixos e alta eficiência Dilema eficiência x flexibilidade de mudança Arranjo físico por produto 52 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico por produto 53 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Comparação 54 FUNCIONAL POR PROCESSO POR PRODUTO LINEAR LÓGICA RECURSOS TRANSFORMADORES AGRUPADOS POR FUNÇÃO SEMELHANTE RECURSOS TRANSFORMADORES ARRANJADOS SEQUENCIALMENTE TIPO DE FLUXO INTERMITENTE LOTES UNIDADES PRODUÇÃO EM MASSA PRODUÇÃO CONTÍNUA VOLUMES PRODUZIDOS BAIXOS ALTOS VARIEDADE DE ROTEIROS PRODUTOS ALTA BAIXA CAPACIDADE DE SINCRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DIFÍCIL FÁCIL ACÚMULO DE MATERIAL EM PROCESSO DIFÍCIL REDUZIR FÁCIL REDUZIR CAPACIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DOS GARGALOS DIFÍCIL FÁCIL CAPACIDADE DE MANTER A CONTINUIDADE DA PRODUÇÃO EM CASOS DE QUEBRA DE MÁQUINA FALTA DE TRABALHADOR ETC FÁCIL DIFÍCIL CAPACIDADE DE CONTROLE SOBRE O ESTÁGIO DE UM DETERMINADO PEDIDO DIFÍCIL FÁCIL DISTÂNCIAS PERCORRIDAS PELO PRODUTO LONGAS CURTAS CUSTOS DE MOVIMENTAÇÃO MANUSEIO ALTOS BAIXOS DO TEMPO AGREGANDO VALOR BAIXOS ALTOS CRITÉRIO COMPETITIVO PRIORITÁRIO FLEXIBILIDADE CUSTOS VELOCIDADE Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Comparação 55 FUNCIONAL POR PROCESSO POR PRODUTO LINEAR LÓGICA RECURSOS TRANSFORMADORES AGRUPADOS POR FUNÇÃO SEMELHANTE RECURSOS TRANSFORMADORES ARRANJADOS SEQUENCIALMENTE TIPO DE FLUXO INTERMITENTE LOTES UNIDADES PRODUÇÃO EM MASSA PRODUÇÃO CONTÍNUA VOLUMES PRODUZIDOS BAIXOS ALTOS VARIEDADE DE ROTEIROS PRODUTOS ALTA BAIXA CAPACIDADE DE SINCRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DIFÍCIL FÁCIL ACÚMULO DE MATERIAL EM PROCESSO DIFÍCIL REDUZIR FÁCIL REDUZIR CAPACIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DOS GARGALOS DIFÍCIL FÁCIL CAPACIDADE DE MANTER A CONTINUIDADE DA PRODUÇÃO EM CASOS DE QUEBRA DE MÁQUINA FALTA DE TRABALHADOR ETC FÁCIL DIFÍCIL CAPACIDADE DE CONTROLE SOBRE O ESTÁGIO DE UM DETERMINADO PEDIDO DIFÍCIL FÁCIL DISTÂNCIAS PERCORRIDAS PELO PRODUTO LONGAS CURTAS CUSTOS DE MOVIMENTAÇÃO MANUSEIO ALTOS BAIXOS DO TEMPO AGREGANDO VALOR BAIXOS ALTOS CRITÉRIO COMPETITIVO PRIORITÁRIO FLEXIBILIDADE CUSTOS VELOCIDADE Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 56 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico celular 57 Busca conciliar a eficiência do arranjo por produto com a flexibilidade do arranjo funcional Solução adequada quando dentro de uma variedade grande de roteiros é possível identificar famílias de produtos com roteiros semelhantes Há um volume que justifica a formação da célula para produzir produtos daquela família Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico celular 58 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Identificar famílias de itens produzidos que tenham agregadamente volume suficiente e similar conjunto de recursos para serem processados Definir as células Identificar e agrupar recursos máquinas pessoas ferramentas de forma que consigam com suficiência processar as famílias identificadas Para cada célula arranjar os recursos usando os princípios gerais do arranjo físico por produto estabelecer uma pequena operação dentro da operação Priorizar localizar máquinas grandes que não possam ser divididas próximas às células Arranjo físico celular 59 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Introdução ao Planejamento Sistemático de Layout SLP 60 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Introdução ao Planejamento Sistemático de Layout SLP O SLP é uma sistematização de projetos de Arranjo Físico Consiste em o 1 uma estrutura de fases através das quais passa qualquer projeto de layout o 2 um modelo de procedimentos para a realização do projeto o 3 um conjunto de convenções usadas nos procedimentos de projeto Não se pode dizer que o modelo de procedimentos seja científico pois o próprio planejamento de arranjo físico é considerado como um misto de arte e ciência 61 Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro As fases foram originalmente publicadas no livro Practical Plant Layout de 1955 E consolidadas na obra Systematic Layout Planning de 1961 ambas de Richard Muther Richard Muther 1913 2014 deu importantes contribuições à engenharia industrial tendo sido professor no MIT entre outras universidades consultor em engenharia e autor de livros 62 Introdução ao Planejamento Sistemático de Layout SLP Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro O alfabeto do engenheiro de arranjo físico é 63 Produto Quantidade Roteiro Serviços de suporte Tempo Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 64 Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 65 Produto ou material ou serviço O que é produzido ou feito pela empresa ou área em questão a matériaprima ou peças compradas peças montadas ou processadas produtos acabados e ou serviços prestados Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 66 Quantidade ou volume o montante do produto ou material produzido fornecido ou utilizado na instalação A quantidade pode ser expressa em número de peças peso volume valor do montante produzido ou vendido Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 67 Esses são os dois elementos mais importantes para a resolução dos problemas de layout afinal o arranjo físico de uma fábrica ou departamento deve atender à produção de determinados produtos em determinadas quantidades Isso significa que devemos iniciar o planejamento pesquisando amplamente informações sobre P e Q Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 68 O Diagra PxQ permite mostrar Os produtos de rápida movimentação que pedem técnicas de produção em massa área M geralmente com arranjos por produtos E os produtos de lenta movimentação que pedem técnicas de produção por lotes área J geralmente com arranjos funcionais ou técnicas de produção típicas de projetos geralmente com arranjos posicionais As áreas intermediárias geralmente se prestam a arranjos físicos mistos Fonte Muther 1978 p 12 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 69 Roteiro O processo suas operações equipamentos e sequência necessárias para produzir os produtos Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 70 Serviços de apoio ou suporte recursos atividades ou funções auxiliares que devem suprir a área em questão dando condições para seu funcionamento Por exemplo serviços de manutenção sanitários alimentação de funcionários pronto socorro escritórios da fábrica etc Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 71 Tempo quando por quanto tempo com que frequência e com que prazo Quando o projeto será colocado em operação quando produzir Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 72 As fases do SLP Fonte Muther 1978 p 5 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 73 As fases do SLP Fase 1 Determina a LOCALIZAÇÃO da área para a qual faremos o planejamento das instalações Fonte Muther 1978 p 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 74 As fases do SLP Fase 2 Arranjo Físico Geral ou Arranjo Físico de Blocos Buscamos estabelecer a posição relativa entre as grandes áreas departamentos da instalação Examinamos os fluxos entre departamentos identificamos requisitos de proximidade os requisitos de espaço de cada departamento e buscamos balancear tais necessidades com as restrições práticas ex orçamento segurança para gerar alternativas gerais de arranjo físico Fonte Muther 1978 p 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 75 As fases do SLP Fase 3 Arranjo Físico Detalhado ou Arranjo Físico do Departamento Buscamos estabelecer a posição de cada máquina equipamento e serviço de suporte em cada departamento área Levamos em consideração as características e restrições específicas de cada departamento para gerar os planos alternativos Fonte Muther 1978 p 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 76 As fases do SLP Fase 4 Implantação Consiste no planejamento e execução de cada passo necessário para a implantação Tratamos da necessidade de capital de movimentação de máquinas equipamentos e recursos a fim de que sejam estalados conforme os planos selecionados Fonte Muther 1978 p 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 77 As fases do SLP As fases 2 e 3 constituem o projeto de arranjo físico propriamente dito Nessas duas fases o modelo de procedimentos a ser seguido é basicamente o mesmo Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 78 Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 79 A análise das informações sobre Produtos Quantidades Roteiros Serviços de suporte e Tempo constitui os dados preliminares para um projeto de arranjo físico Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 80 Consiste na determinação da melhor sequencia de movimentação dos materiais através das etapas exigidas pelo processo de forma progressiva sem retornos desvios cruzamentos bem como na determinação da intensidade ou magnitude desses movimentos Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 81 Envolve estabelecer classificar as interrelações grau relativo de dependência proximidade entre os serviços de suporte e integrar os serviços de suporte ao fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 82 Envolve representar graficamente através de um diagrama um esboço de localização relativa de cada atividade Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 83 Consiste em determinar os requerimentos de espaço tamanho configuração tipo das atividades Bem como encontrar um balanço entre o espaço necessário e o espaço efetivamente disponível Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 84 Consiste em incluir no esboço feito na etapa 3 as considerações espaciais relativas a cada uma das atividades Neste ponto chegamos a um primeiro esboço de layout espacial Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 85 Envolve avaliar juntamente com os gerentes de operação e serviços de suporte necessidades de mudança e limitações práticas que por diversos motivos exigirão mudanças no nosso esboço de layout espacial Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 86 Consiste em elaborar planos alternativos estabelecer critérios de avaliação e avaliar De forma a selecionar um plano a ser seguido Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro As fases do sistema SLP e o Sistema SLP em ação 87 Fonte Muther 1978 p 910 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Análise do Fluxo de Materiais 88 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Análise do Fluxo de Materiais Introdução A análise do fluxo de materiais consiste na determinação da melhor sequencia de movimentação de materiais através das etapas exigidas pelo processo e a determinação da intensidade ou magnitude desses movimentos A movimentação dos materiais é base do planejamento das instalações sempre que ela é parte preponderante do processos de fabricação em situações como o Os materiais são movimentados em grande quantidade o Os materiais movimentados são muito volumosos ou pesados o Os custos de transporte movimentação são parte significativa dos custos totais da instalação 89 Fonte Muther 1978 p 21 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 90 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Usamos a Carta de Processo para analisar o fluxo de materiais de um ou poucos até 4 produtos produzidos em grande quantidade alto volume Produtos Classe A Usamos a Carta de Processos Múltiplos para analisar o fluxo de materiais de vários produtos até 10 produtos Produtos Classe B Usamos a Carta depara para analisar o fluxo de materiais quanto temos produtos muito diversificados com inúmeros roteiros a serem analisados Produtos Classe CD 91 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 21 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 92 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Análise do Fluxo de Materiais A Carta de Processo Simbologia ASME 93 OPERAÇÃO Transformação moldagem tratamento montagem desmontagem etc do material TRANSPORTE Movimentação do material INSPEÇÃO Contagem teste inspeção verificação etc ESPERA Por alguma operação ou pelo resto do lote ARMAZENAGEM Guarda estocagem armazenagem etc do material As convenções padronizadas são utilizadas por muitos no entanto podem ser adaptadas a cada caso a fim de se obter melhor visualização das etapas do processo em estudo Fonte Muther 1978 p 2223 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 94 1 Análise do Fluxo de Materiais A Carta de Processo Exemplo Brownie do Luiz Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Ao receber o roteiro antes de iniciar as análises para arranjo físico devemos avaliar possíveis modificações para melhorálo Testepadrão de simplificação de Morgensen o ELIMINAÇÃO Todas as operações são necessárias Ou é possível eliminar algumas o COMBINAÇÃO Há operações que podem ser combinadas o MUDANÇA DE SEQUENCIA A mudança de sequencia pode trazer algum benefício o MELHORAMENTOS O método de execução da operação ou seu equipamento podem ser melhorados 95 1 Análise do Fluxo de Materiais Considerações sobre a Carta de Processo Fonte Muther 1978 p 21 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 99 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Esta carta junta todos os produtos recomendase máximo de 10 em uma única folha de papel 100 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Colocamos OPERAÇÕES somente na coluna à esquerda Cada outra coluna apresenta a sequencia de operações para um determinado produto Fonte Muther 1978 p 26 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Com os produtos lado a lado podemos fazer uma comparação dos fluxos de cada produto Um objetivo importante em um arranjo é obter um fluxo progressivo aproximando operações para as quais haja alta intensidade de fluxo e minimizando retornos cruzamento 101 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Podemos trocar as ordens entre as linhas da carta até obtermos uma sequencia ótima Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplo considere uma fábrica que produz 8 produtos distintos que envolvem no total 10 diferentes tipos de operações As quantidades a serem produzidas por ano em toneladas bem como os roteiros de operações estão apresentadas abaixo 102 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Exemplo ENTALHAR FURAR DOBRAR APLAINAR PINTAR EMBALAR CORTAR DOBRAR DESENROLAR ESTIRAR DOBRAR PINTAR EMBALAR APLAINAR DESENROLAR PINTAR EMBALAR ENTALHAR CORTAR DOBRAR APLAINAR PINTAR EMBALAR ESTIRAR CORTAR DOBRAR DESENROLAR EMBALAR CORTAR FURAR APLAINAR DESENROLAR PINTAR EMBALAR ENTALHAR ESTIRAR DOBRAR DESENROLAR EMBALAR FURAR PINTAR EMBALAR P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 10t 20t 50t 30t 20t 5t 25t 10t Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 103 PRODUTO 1 10 tano PRODUTO 2 20 tano PRODUTO 3 50 tano PRODUTO 4 30 tano PRODUTO 5 20 tano PRODUTO 6 5 tano PRODUTO 7 25 tano PRODUTO 8 10 tano DOBRAR 3 3 3 25 3 ESTIRAR 1 2 4 CORTAR 2 1 1 2 DESENROLAR 4 4 4 3 2 EMBALAR 5 6 5 3 6 7 4 6 APLAINAR 3 4 1 4 PINTAR 5 2 5 6 3 5 ENTALHAR 1 1 1 FURAR 2 1 2 OPERÇÕES PRODUTOS 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Exercício Fluxo Progressivo Fluxo de Retorno 30t 10t 40t 60t 100t 100t 0t 60t 60t 40t 10t 20t 25t 50t 20t 30t Toda vez que se faz um movimento de cima para baixo computase uma intensidade de progresso Quando se faz um movimento de baixo para cima computase uma intensidade de retorno PROGRESSO TOTAL 285 t RETORNO TOTAL 370 t DESAFIO REARRANJAR AS OPERAÇÕES DE FORMA A MINIMIZAR O RETORNO TOTAL Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 104 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Exercício PRODUTO 1 10 tano PRODUTO 2 20 tano PRODUTO 3 50 tano PRODUTO 4 30 tano PRODUTO 5 20 tano PRODUTO 6 5 tano PRODUTO 7 25 tano PRODUTO 8 10 tano ENTALHAR 1 1 1 ESTIRAR 1 2 4 CORTAR 2 1 1 2 FURAR 2 1 2 DOBRAR 3 3 3 25 3 APLAINAR 3 4 1 4 DESENROLAR 4 4 4 3 2 PINTAR 5 2 5 6 3 5 EMBALAR 5 6 5 3 6 7 4 6 TOTAL FLUXO PROGRESSIVO 40 100 200 60 100 25 75 50 650 FLUXO DE RETORNO 0 0 0 0 0 5 0 0 5 OPERÇÕES PRODUTOS Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 105 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Usamos a Carta depara para analisar o fluxo de materiais quanto temos produtos muito diversificados com inúmeros roteiros a serem analisados 106 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Neste caso listamos todas as operações a partir da primeira linha e da primeira coluna seguindo sempre a mesma sequencia Nas células registramos quais e quantos produtos passam por aquela conjunto depara Podemos acrescentar também a intensidade de fluxo em cada célula Fonte Muther 1978 p 2829 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 107 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara 1 Se a listagem de operações estiver na sequencia correta os valores de cada célula acima da diagonal principal representam o fluxo para frente 2 Enquanto os valores de cada célula abaixo da diagonal principal representam o fluxo para trás Encontramos o fluxo total entre duas operações somando os valores de entrada e saída desse par A intensidade deste fluxo nos dará uma ideia sobre a necessidade de proximidade Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplo considere um hospital que atende cerca de 4000 pacientes ano tanto casos eletivos quanto emergências através de 3 setores Ortopedia Cirurgia Geral Buco MaxiloFacial O hospital deseja usar a Carta depara para avaliar a necessidade de proximidade entre os seus 9 grandes setores de atendimento Pronto Atendimento SPA Grande Emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica Serviço de Apoio à Internação Domiciliar SAAPE Para tanto o hospital mapeou os caminhos possíveis de pacientes entre seus principais centros de atendimento folha entregue pelo professor Ajude o hospital a identificar os pares de setores com maior intensidade de fluxo 108 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Exemplo Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 109 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 1 e 2 Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA Pronto Atendimento SPA Grande emergência Grande emergência Ambulatório Ambulatório Politrauma Politrauma Centro Cirúrgico Centro Cirúrgico CTI CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica Enfermaria Clínica SAAPE SAAPE DE PARA DE PARA Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 110 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 1 e 2 Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA 120 32 128 Pronto Atendimento SPA Grande emergência 552 880 952 68 Grande emergência 0 Ambulatório 880 Ambulatório 120 552 Politrauma 840 8 12 Politrauma 0 0 0 Centro Cirúrgico 192 640 2040 768 Centro Cirúrgico 0 1072 0 840 CTI 24 604 12 CTI 0 0 24 0 640 Enfermaria Cirúrgica 2304 1840 Enfermaria Cirúrgica 32 952 2304 8 3880 604 Enfermaria Clínica 720 80 Enfermaria Clínica 32 68 720 12 848 12 0 SAAPE 880 SAAPE 0 0 880 0 0 0 880 0 PARA DE DE PARA 128 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 111 PAR INTENSIDADE INTENSIDADE 1 Pronto Atendimento SPA Grande emergência 2 Pronto Atendimento SPA Ambulatório 3 Pronto Atendimento SPA Politrauma 4 Pronto Atendimento SPA Centro Cirúrgico 5 Pronto Atendimento SPA CTI 6 Pronto Atendimento SPA Enfermaria Cirúrgica 7 Pronto Atendimento SPA Enfermaria Clínica 8 Pronto Atendimento SPA SAAPE 9 Grande Emergência Ambulatório 10 Grande Emergência Politrauma 11 Grande Emergência Centro Cirúrgico 12 Grande Emergência CTI 13 Grande Emergência Enfermaria Cirúrgica 14 Grande Emergência Enfermaria Clínica 15 Grande Emergência SAAPE 16 Ambulatório Politrauma 17 Ambulatório Centro Cirúrgico 18 Ambulatório CTI 19 Ambulatório Enfermaria Cirúrgica 20 Ambulatório Enfermaria Clínica 21 Ambulatório SAAPE 22 Politrauma Centro Cirúrgico 23 Politrauma CTI 24 Politrauma Enfermaria Cirúrgica 25 Politrauma Enfermaria Clínica 26 Politrauma SAAPE 27 Centro Cirurgico CTI 28 Centro Cirurgico Enfermaria Cirúrgica 29 Centro Cirurgico Enfermaria Clínica 30 Centro Cirurgico SAAPE 31 CTI Enfermaria Cirúrgica 32 CTI Enfermaria Clínica 33 CTI SAAPE 34 Enfermaria cirúrgica Enfermaria Clínica 35 Enfermaria Cirúrgica SAAPE 36 Enfermaria Clínica SAAPE DO MAIOR P O MENOR 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 3 e 4 Criar um gráfico de pares Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 112 PAR INTENSIDADE ACUMULADO ACUMULADO Centro Cirurgico Enfermaria Cirúrgica 3880 3880 27 27 Ambulatório Enfermaria Cirúrgica 2304 6184 16 43 Grande Emergência Centro Cirúrgico 1072 7256 7 50 Grande Emergência Enfermaria Cirúrgica 952 8208 7 57 Ambulatório SAAPE 880 9088 6 63 Enfermaria Cirúrgica SAAPE 880 9968 6 69 Centro Cirurgico Enfermaria Clínica 848 10816 6 75 Politrauma Centro Cirúrgico 840 11656 6 80 Ambulatório Enfermaria Clínica 720 12376 5 85 Centro Cirurgico CTI 640 13016 4 90 CTI Enfermaria Cirúrgica 604 13620 4 94 Grande Emergência Ambulatório 552 14172 4 98 Pronto Atendimento SPA Ambulatório 120 14292 1 99 Grande Emergência Enfermaria Clínica 68 14360 0 99 Pronto Atendimento SPA Enfermaria Cirúrgica 32 14392 0 99 Pronto Atendimento SPA Enfermaria Clínica 32 14424 0 100 Ambulatório CTI 24 14448 0 100 CTI Enfermaria Clínica 12 14460 0 100 Politrauma Enfermaria Clínica 12 14472 0 100 Politrauma Enfermaria Cirúrgica 8 14480 0 100 Pronto Atendimento SPA Grande emergência 0 14480 0 100 Pronto Atendimento SPA Politrauma 0 14480 0 100 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 3 e 4 Criar um gráfico de pares Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2 Interrelações de atividades 113 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro De forma geral duas alternativas podem ser consideradas para projetar o arranjo físico 1 Diagramar o arranjo físico somente com base no fluxo de materiais e posteriormente acrescentar os serviços de suporte na etapa de diagramação 2 Analisar conjuntamente as interrelações entre as operações do fluxo de materiais e os serviços de suporte para então construir os diagramas de arranjo 114 2 Interrelações de atividades Introdução Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Muther 1978 defende a adoção da 2ª alternativa por diversos motivos 1 Eventualmente a razão para colocar um determinado serviço de suporte por exemplo central de utilidades escritórios administrativos salas de descanso etc próximo uma atividade produtiva pode ser mais relevante que a razão para colocar esta mesma atividade produtiva próxima a outra atividade produtiva 2 Muitas vezes o fluxo de materiais pode não ser o fator mais relevante no projeto da instalação especialmente em fábricas que trabalham com baixas quantidades pesos e volumes de materiais 115 2 Interrelações de atividades Introdução Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Muther 1978 defende a adoção da 2ª alternativa por diversos motivos 3 Em empresas de prestação de serviços e escritórios o fluxo de materiais ou informações pessoas é muito inconstante de difícil mapeamento 4 Eventualmente arranjar fisicamente os setores de acordo com a sequência de operações determinada pelo roteiro do processo pode não ser viável especialmente quanto há restrições de segurança e higiene envolvidas A forma sistemática de relacionar atividades de produção e serviços de suporte umas às outras é a carta de interrelações preferenciais 116 2 Interrelações de atividades Introdução Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 117 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Nas linhas colocamos as diversas atividades produtivas e de suporte da instalação O termo atividades é usado de forma genérica na obra de Muther Dependendo da fase do projeto geral ou detalhado atividade pode ser um setor uma operação um conjunto de equipamentos ou mesmo um equipamento individual Fonte Muther 1978 p 23 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 118 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Cada losango representa o cruzamento de duas linhas da matriz Neste caso 2 X 4 Fonte Muther 1978 p 23 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 119 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Cada losango é dividido em duas partes Na parte superior classificamos o grau de interrelação entre as atividades seguindo a escala A E I O U e X Para fazer esta classificação a partir da Carta DePara devemos considerar a intensidade de fluxo ida e volta Na parte inferior colocamos a razão da classificação anterior Fonte Muther 1978 p 23 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 120 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Classe Significado A Absolutamente necessário Absolutely necessary E Especialmente importante Especially important I Importante Important O Pouco importante Ordinary closeness U Desprezível Unimportant X Indesejável Indesirable Fonte Muther 1978 p 3435 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 121 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Razões para a proximidade 1 Fluxo de material 2 Necessidade de contato do pessoal 3 Utilização de equipamentos ferramentas sistemas comuns 4 Utilização dos mesmos suprimentos 5 Pessoal em comum 6 Necessidade de supervisão e controle 7 Urgência de serviço 8 Desejos específicos da administração Entre muitos outros Fonte adaptado de Muther 1978 p 36 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 122 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Qual o grau de proximidade entre a Secretaria e a Presidência Qual a razão o Resposta Absolutamente importante devido ao contato pessoal necessário Qual o grau de proximidade entre a Secretaria e a Sala de equipamentos Qual a razão o Resposta Desprezível Nos casos de U não precisamos informar a razão Qual o grau de proximidade entre a Copiadora e a Presidência Qual a razão o Resposta Indesejável devido ao barulho perturbação Devemos incluir as razões negativas Fonte Muther 1978 p 35 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Projetistas menos experientes classificam todas as interrelações como A o que dificulta sobremaneira as decisões posteriores de diagramação do arranjo Não devemos classificar como A nenhuma interrelação a menos que tenhamos certeza de que é absolutamente necessário que as duas atividades fiquem juntas Na maioria dos projetos pelo menos metade das interrelações terá o valor U o A 2 a 5 das interrelações o E 3 a 10 o I 5 a 15 o O 10 a 25 123 2 Interrelações de atividades Considerações sobre a Carta de Interrelações Preferenciais Fonte Muther 1978 p 3637 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Identificar todas as atividades o Fazer uma lista de equipamentos áreas operações serviços de suporte características relevantes para o projeto Usar a carta depara e o gráfico de pares como ponto de partida o Não utilizar mais que 45 atividades em uma carta Se necessário reúna atividades em grupos segundo algum critério 2 Listar as atividades em uma Carta de Interrelações Preferenciais o Listar as operações produtivas nas primeiras linhas em seguida os serviços de suporte o Incluir características do prédio e terreno que tomarão espaço elevadores transformador etc 124 2 Interrelações de atividades Procedimento para construção da Carta de Interrelações Preferenciais Fonte adaptado de Muther 1978 p 43 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 3 Determinar as interrelações entre cada par de atividades e as razões Isso pode ser feito o Levando em conta a intensidade do fluxo de materiais para as operações produtivas o Levanto em conta todas as outras razões listadas além do fluxo de materiais o Pelo conhecimento do próprio projetista a respeito do tipo de instalação o Discutindo com supervisores e chefias 4 Colocar todos os dados na Carta de Interrelações Preferenciais o Ela será a base para a próxima etapa do planejamento das instalações o Antes de avançar consiga a aprovação dos envolvidos e patrocinadores do projeto 125 2 Interrelações de atividades Procedimento para construção da Carta de Interrelações Preferenciais Fonte adaptado de Muther 1978 p 43 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplo considere o Hospital do exemplo anterior Levando em consideração a Carta depara o Gráfico de Pares e a intensidade de fluxo de pacientes entre as áreas classifique as interrelações entre atividades produtivas segundo a escala A E I O U próximo slide Construa a Carta de Interrelações Preferenciais neste primeiro momento usando somente as atividades produtivas o Informe como a razão para as relações estabelecidas 1 Fluxo de pacientes o Inclua na tua CIP as seguintes atividades de suporte que serão preenchidas mais adiante Central de Esterilização de Materiais Engenharia Clínica Laboratório Clínico e de Imagens 126 2 Interrelações de atividades Carta de Interrelações Preferenciais Exemplo Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 127 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 1 e 2 Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA 120 32 128 Pronto Atendimento SPA Grande emergência 552 880 952 68 Grande emergência 0 Ambulatório 880 Ambulatório 120 552 Politrauma 840 8 12 Politrauma 0 0 0 Centro Cirúrgico 192 640 2040 768 Centro Cirúrgico 0 1072 0 840 CTI 24 604 12 CTI 0 0 24 0 640 Enfermaria Cirúrgica 2304 1840 Enfermaria Cirúrgica 32 952 2304 8 3880 604 Enfermaria Clínica 720 80 Enfermaria Clínica 32 68 720 12 848 12 0 SAAPE 880 SAAPE 0 0 880 0 0 0 880 0 PARA DE DE PARA 128 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 128 PAR INTENSIDADE CLASSE Centro Cirurgico Enfermaria Cirúrgica 3880 27 A Ambulatório Enfermaria Cirúrgica 2304 16 E Grande Emergência Centro Cirúrgico 1072 7 I Grande Emergência Enfermaria Cirúrgica 952 7 I Ambulatório SAAPE 880 6 I Enfermaria Cirúrgica SAAPE 880 6 I Centro Cirurgico Enfermaria Clínica 848 6 I Politrauma Centro Cirúrgico 840 6 I Ambulatório Enfermaria Clínica 720 5 I Centro Cirurgico CTI 640 4 I CTI Enfermaria Cirúrgica 604 4 I Grande Emergência Ambulatório 552 4 I Pronto Atendimento SPA Ambulatório 120 1 O Grande Emergência Enfermaria Clínica 68 0 O Pronto Atendimento SPA Enfermaria Cirúrgica 32 0 O Pronto Atendimento SPA Enfermaria Clínica 32 0 O Ambulatório CTI 24 0 O CTI Enfermaria Clínica 12 0 O Politrauma Enfermaria Clínica 12 0 O Politrauma Enfermaria Cirúrgica 8 0 O Pronto Atendimento SPA Grande emergência 0 0 U Pronto Atendimento SPA Politrauma 0 0 U 2 Interrelações de atividades Gráfico de Pares Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 129 2 Interrelações de atividades Carta de Interrelações Preferenciais Exemplo Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 130 2 Interrelações de atividades Carta de Interrelações Preferenciais Exemplo Após a construção da CIP utilizando somente as atividades envolvidas no fluxo de pacientes os projetistas buscaram integrar à ferramenta as interrelações com as atividades de serviço de apoio Para tanto foram realizadas entrevistas com os chefes dos seguintes serviços de apoio o Central de Esterilização de Materiais o Engenharia Clínica o Laboratório Clínico e de Imagens Os relatos resumidos das entrevistas estão no documento entregue pelo professor Incorpore as contribuições das entrevistas à CIP Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 131 2 Interrelações de atividades Carta de Interrelações Preferenciais Exemplo 1 Legenda 2 1 Fluxo de Pacientes 2 Fluxo de Materiais 3 3 Manutenção de equipamentos 4 Urgência assistencial 4 5 Compartilhamento de equipes 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Laboratório Clínico e de Imagens 12 Politrauma 7 CTI 8 Pronto Atendimento SPA 9 Grande emergência 4 SAAPE 5 Enfermaria Clinica 6 A 1 U I 1 Central de Esterilização de Materiais 10 Engenharia Clínica 11 Centro Cirúrgico 1 Enfermaria Cirúrgica 2 Ambulatório 3 U E 1 I 1 I 1 I 1 U A 2 U I 1 I 1 E 5 E 1 2 O 1 I 1 O 1 U U U O 1 O 1 I 1 I 1 I 1 U U U O 1 U U U U O 1 2 U U U U O 1 O 2 U U E 1 2 U U U O 1 O 1 O 1 U O 1 O 2 U U U U A 4 U U I 3 I 3 O 1 2 E 3 U U Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Obrigado pela atenção 132
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Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações 1 Professor Leonardo Navarro Introdução ao Arranjo Físico Os tipos básicos de arranjo O Método SLP Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Introdução ao Planejamento das Instalações O termo INSTALAÇÕES referese de forma ampla a todas às EDIFICAÇÕES onde pessoas utilizam materiais máquinas e outros recursos para produzir um bem tangível ou prover um serviço No inglês a expressão PLANEJAMENTO DAS INTALAÇÕES é comumente encontrada como FACILITIES PANNING DESIGN 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto Planejamento das Instalações assunto de importância estratégica nas organizações pois determina como os ativos fixos tangíveis contribuem para os objetivos do empreendimento 3 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações 1 Localização das instalações 2 Projeto das instalações Projeto do arranjo físico layout Projeto do sistema de manuseio Projeto dos sistemas das instalações Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Envolve a tomada de decisões a respeito do número da especialização do tamanho escala e do local das instalações Referese à colocação física da edificação em uma região considerando diferentes forças direcionadoras a relação com clientes fornecedores e outras instalações da cadeia onde a instalação se insere 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto SISTEMAS DAS INSTALAÇÕES Envolve a tomada de decisões a respeito de sistemas estruturais sistemas de eletricidade iluminação água e saneamento gás calor ventilação condicionamento de ar comunicações sistemas de segurança à vida e outros que suportam o processo produtivo da instalação Uma discussão mais profunda desses sistemas é apresentada na disciplina de Instalações Industriais do CEP 5 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto ARRANJO FÍSICO Assunto amplo que envolve a tomada de decisão a respeito do layout do espaço necessário para a movimentação de materiais estoques mão de obra e outros recursos da instalação Envolve o projeto da disposição física das áreas departamentos decisão macro dos equipamentos e espaços de trabalho meso e o projeto detalhado de cada estação de trabalho micro 6 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Subdivisão do assunto MANUSEIO DE MATERIAIS Envolve a tomada de decisões a respeito da movimentação da proteção da guarda estocagem e do controle de materiais e produtos no interior da instalação e de forma ampla em todo o processo de produção distribuição consumo e destinação 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico da disciplina 8 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico da disciplina O Planejamento das Instalações tornouse uma disciplina no currículo dos cursos de Engenharia Industrial Produção em meados dos anos 1950 na UFRJ no início dos anos 1970 no nosso Curso de Engenharia de Produção Entretanto há registros a respeito de estudos sobre o assunto muito mais antigos 9 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial 1760 1840 Primeira revolução industrial A maior marca dessa revolução foi a transição da força muscular para a energia mecânica graças a invenção da máquina a vapor A máquina a vapor permitiu tanto uma produção mecanizada como o advento das ferrovias melhor capacidade de produção e distribuição de produtos Surgimento das fábricas Primeiros registros a respeito do problema de localização industrial Ver Laboulaye 1863 10 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial Princípios de economia industrial 1o Do Lugar do Estabelecimento O local natural de um estabelecimento destinado a produzir um produto parece ser aquele onde se concentra a sua matéria prima Dificilmente poderia ser diferente quando a matéria é pesada e incômoda de transportar Assim as plantas metalúrgicas são sempre encontradas perto de minérios fábricas de produtos químicos minerais sulfato de ferro etc perto dos locais de extração 11 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial transição séculos XIX a XX Segunda Revolução Industrial Advento da eletricidade e da linha de montagem permitindo a produção em massa Surgimento das teorias clássicas da administração Taylorismo Fayolismo Fordismo Criação da cadeira de Organização das Indústrias na Escola Polytechnica raiz do Curso de Engenharia de Produção Advento da produção em massa o A linha de montagem de Henry Ford o A divisão do trabalho a partir de Lilian Frank Gilbreth 12 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial A partir de 1960 Terceira Revolução Industrial A revolução digital ou do computador Impulsionada pelo desenvolvimento da computação em mainframe década de 1960 da computação pessoal décadas de 1970 e 80 e da internet década de 1990 Impactos no fluxo de informação no leiaute de escritórios Crescimento da Pesquisa Operacional surgimento dos métodos analíticos de leiaute e localização resolvidos por meio de computação CRAFT Koopmans Beckman Método SLP 13 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Contexto histórico O Planejamento das Instalações na 4ª Revolução Industrial Hoje Quarta Revolução Industrial Internet mais onipresente e móvel Internet das Coisas sensores menores e mais poderosos inteligência artificial e aprendizado de máquina Impactos para o Planejamento das Instalações O que vocês diriam de um armazém que trabalha com 10000 tipos diferentes de produtos e que armazena seu estoque de forma aleatória nas prateleiras Vídeo 14 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Introdução ao Projeto do Arranjo Físico 15 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Objeto desta apresentação 16 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações 1 Localização das instalações 2 Projeto das instalações Projeto do arranjo físico layout Projeto do sistema de manuseio Projeto dos sistemas das instalações Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Definições Arranjo físico Layout O arranjo físico de uma instalação também conhecido como layout é a maneira segundo a qual se encontram dispostos fisicamente os recursos transformadores e transformados que ocupam os espaços dentro da instalação de uma operação Por exemplo máquinas pessoas mesas prateleiras etc 17 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro O Projeto do Arranjo Físico É um plano de ou o ato de planejar um arranjo ótimo de instalações industriais incluindo pessoal equipamentos de transformação espaço de estocagem equipamentos de manuseio de materiais e todos os outros serviços de suporte juntamente com o projeto da melhor estrutura para conter essas instalações MOORE James M 196293 18 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Importância das decisões Você pode cometer quantos erros quiser durante o planejamento mas todos eles terão valor se evitarem erros na instalação real 19 Fonte Muther 1978 p 1 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Importância das decisões É mais fácil movimentar modelos sobre uma folha de papel do que remover paredes ou movimentar máquinas e equipamentos diretamente o Vídeo o projeto do arranjo físico Ou atualmente modelos computacionais 20 Fonte Muther 1978 p 1 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Importância das decisões Se o arranjo físico examinado a posteriori está errado pode levar a padrões de o fluxo excessivamente longos ou confusos o estoque inconveniente de materiais o filas o tempos de processamento desnecessariamente longos o operações inflexíveis o altos custos etc O rearranjo físico de uma operação existente pode interromper seu funcionamento levando à perdas na produção por ex em instalações fabris e ou à insatisfação do cliente por ex em instalações de serviços 21 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Alguns objetivos básicos Mínima distância percorrida menores custos de manuseio de materiais o O melhor layout é aquele que permite que o material se mova pela distância mínima entre operações Fluxo progresso constante menores custos de estoques o O melhor layout é aquele que aloca a área de trabalho para cada operação ou processo na mesma ordem ou sequência que se produz Aproveitamento do espaço cúbico menores custos de espaço o Economia é obtida usandose todo espaço disponível tanto vertical quanto horizontal Clareza do fluxo redução dos tempos de atravessamento o O melhor layout é aquele em que não se perde tempo procurando a próxima etapa 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Alguns objetivos básicos Conforto Satisfação e segurança inerente redução de acidentes e doenças ocupacionais o O melhor layout é aquele que faz o trabalho mais satisfatório melhor housekeeping e seguro para os trabalhadores Acessibilidade o O melhor layout é aquele que proporciona condições de acessibilidade para seus usuários Flexibilidade capacidade de mudança o O melhor layout é aquele que pode ser ajustado e rearranjado ao custo e inconveniência mínimos Integração de todos os fatores o O layout de uma planta deve integrar todos os fatores e instalações em um único sistema 23 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Problemas de layout Planejar um layout completo Expandir ou mover para uma planta existente Rearranjar o layout presente Pequenos ajustes em layouts existentes 24 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer Assista ao vídeo do case Arnold Palmer Hospital Faça suas anotações durante o vídeo e responda às perguntas do próximo slide Busque responder às perguntas da forma mais completa possível 25 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Questões para discussão Hospital Arnold Palmer 1 Quais são os tipos de arranjos físicos citados no vídeo 2 Qual problema enfrentado pelo Hospital Arnold Palmer motivou o projeto do arranjo físico 3 Quais são as principais características do novo arranjo físico adotado Que tipo de arranjo físico inspirou o projeto Que tipos de estudos foram realizados 4 Quais são os principais benefícios observados com o novo leiaute 5 E quanto à UTI Neonatal Qual era a situação problemática enfrentada 6 Quais foram as soluções implantadas 7 Quais resultados foram alcançados 26 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 1 Quais são os tipos de arranjos físicos citados no vídeo o Layout Posicional o Layout orientado a processos o Layout orientado a produtos o Layout de escritório o Layout de varejo o Layout de armazéns o Layout celular 27 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 2 Qual problema enfrentado pelo Hospital Arnold Palmer motivou o projeto do arranjo físico o Alcançando o limite de capacidade 9000 atendimentosano o Tempos de espera longos o Baixa eficiência no uso da equipe de enfermagem cerca de 30 do dia andando 28 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 3 Quais são as principais características do novo arranjo físico adotado Que tipo de arranjo físico inspirou o projeto Que tipos de estudos foram realizados o Arranjo circular pod circular design inspirado no ARRANJO CELULAR típico de manufaturas Em detrimento ao layout por processos funcional que tipicamente orienta o projeto do arranjo físico hospitalar o Foram realizados estudos de tempos e movimentos e simulações computadorizadas 35 grupos de trabalho e 1000 entrevistas com partes interessadas 29 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 30 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 31 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Quartos em formato de torta Estação central da enfermagem p 34 quartos em 3 pods Estações locais da enfermagem Estoque local de roupas de cama Salas de descanso e suprimentos médicos Elevadores Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 32 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro httpwwwvirtu ally anywherenetto ursorlandohealt hwphvtourind exhtml Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 33 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Antes 30 a 40 do tempo em movimentação 43 quilômetros por dia 950 quilômetros por ano Depois 20 de redução de movimentação 35 quilômetros por dia 770 quilômetros por ano Eficiência Saúde Satisfação faixa etária média 45 anos Ambiente acolhedor 4 Quais são os principais benefícios observados com o novo leiaute Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 5 E quanto à UTI Neonatal Qual era a situação problemática enfrentada o A área anterior era muito hightech excessivamente iluminada e barulhenta quase sem privacidade o oposto do ambiente uterino escuro e silencioso 34 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exercício Hospital Arnold Palmer 6 Quais foram as soluções implantadas o Cortinas de isolamento pisos de borracha painéis acústicos tratamentos acústicos nas janelas 7 Quais resultados foram alcançados o Na nova UTI bebês passam menos dias em respiradores menos tempo total na UTI crescem mais rápido 35 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Os tipos básicos de arranjo físico 36 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 37 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 38 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Também conhecido como arranjo físico fixo O objetoproduto que sofre o processamento fica estacionário fazendo com que máquinas ferramentas materiais pessoas e outros recursos se desloquem Arranjo físico posicional 39 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Também conhecido como arranjo físico fixo O objetoproduto que sofre o processamento fica estacionário fazendo com que máquinas ferramentas materiais pessoas e outros recursos se desloquem até ele Exemplos Arranjo físico posicional 40 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Um estaleiro Exemplos Arranjo físico posicional 41 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplos Arranjo físico posicional 42 A construção de uma rodovia Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplos Arranjo físico posicional 43 Uma cirurgia Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplos o Estaleiro o Avião de grande porte o Construção de uma rodovia o Cirurgia de coração aberto o Restaurante a la carte Arranjo físico posicional 44 Motivos e características o Produtos os serviços muito grandes complexos o Estado delicado para serem movidos o Objetarem não poderem serem movidos o Baixa eficiência no manuseio o Ampla customização do produto processos produtivos de projetos produtos únicos exclusivos ou feitos em quantidades pequenas Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 45 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Também conhecido como arranjo físico por processo Os recursos transformadores maquinário principais equipamentos similares que executam a mesma função são localizados próximos uns dos outros Os objetos a serem produzidos fluem entre as áreas da instalação de acordo com suas necessidades Arranjo físico funcional por processo 46 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Fluxo de materiais Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico funcional por processo 47 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Também é considerado funcional o arranjo físico de instalações onde os produtos similares que atendem a uma mesma necessidade são localizados próximos uns dos outros o Exemplos supermercados armazéns No caso de um supermercado considerase o cliente como o objeto a ser transformado e ele percorre as áreas da loja de acordo com suas próprias necessidades Fluxo de clientes Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico funcional 48 Exemplos o Ferramentaria o Supermercado o Loja de departamento o Hospital setor de radiologia ambulatório centro cirúrgico etc Motivos o Grande variedade de roteiros de produção alterações frequentes nas sequencias de operações o Demanda intermitente por um determinado roteiro o Similaridade dos recursos transformadores domina a decisão de agrupamento o Produtos clientes fluem através do processo de acordo com suas próprias necessidades o Volume não é suficiente para justificar um arranjo celular ou em linha Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico funcional 49 Projetar um arranjo físico funcional é tarefa complexa e deve levar em conta vários fatores como o Espaço requerido por cada centro de trabalho o Quão desejável ou indesejável é manter os centros de trabalho próximos entre si o Relação entre os centros de trabalho intensidade e direção do fluxo a cada par de centros de trabalho O Método SLP é particularmente poderoso para o projeto de arranjos físicos funcionais Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 50 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Também conhecido como arranjo físico em linha Envolve localizar os recursos produtivos transformadores segundo o fluxo conveniente do produto que está sendo transformado Arranjo físico por produto em linha linear 51 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Também conhecido como arranjo físico em linha Lógica para arranjar a posição relativa dos recursos transformadores sequencia de etapas do processo de agregação de valor Exemplo linhas de montagem indústrias de processo contínuo plantas de envaze Priorizase a conveniência do recurso transformado Grandes volumes de fluxo que percorrem sequencia muito similar Baixa variedade de roteiros Custos baixos e alta eficiência Dilema eficiência x flexibilidade de mudança Arranjo físico por produto 52 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico por produto 53 Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Comparação 54 FUNCIONAL POR PROCESSO POR PRODUTO LINEAR LÓGICA RECURSOS TRANSFORMADORES AGRUPADOS POR FUNÇÃO SEMELHANTE RECURSOS TRANSFORMADORES ARRANJADOS SEQUENCIALMENTE TIPO DE FLUXO INTERMITENTE LOTES UNIDADES PRODUÇÃO EM MASSA PRODUÇÃO CONTÍNUA VOLUMES PRODUZIDOS BAIXOS ALTOS VARIEDADE DE ROTEIROS PRODUTOS ALTA BAIXA CAPACIDADE DE SINCRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DIFÍCIL FÁCIL ACÚMULO DE MATERIAL EM PROCESSO DIFÍCIL REDUZIR FÁCIL REDUZIR CAPACIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DOS GARGALOS DIFÍCIL FÁCIL CAPACIDADE DE MANTER A CONTINUIDADE DA PRODUÇÃO EM CASOS DE QUEBRA DE MÁQUINA FALTA DE TRABALHADOR ETC FÁCIL DIFÍCIL CAPACIDADE DE CONTROLE SOBRE O ESTÁGIO DE UM DETERMINADO PEDIDO DIFÍCIL FÁCIL DISTÂNCIAS PERCORRIDAS PELO PRODUTO LONGAS CURTAS CUSTOS DE MOVIMENTAÇÃO MANUSEIO ALTOS BAIXOS DO TEMPO AGREGANDO VALOR BAIXOS ALTOS CRITÉRIO COMPETITIVO PRIORITÁRIO FLEXIBILIDADE CUSTOS VELOCIDADE Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Comparação 55 FUNCIONAL POR PROCESSO POR PRODUTO LINEAR LÓGICA RECURSOS TRANSFORMADORES AGRUPADOS POR FUNÇÃO SEMELHANTE RECURSOS TRANSFORMADORES ARRANJADOS SEQUENCIALMENTE TIPO DE FLUXO INTERMITENTE LOTES UNIDADES PRODUÇÃO EM MASSA PRODUÇÃO CONTÍNUA VOLUMES PRODUZIDOS BAIXOS ALTOS VARIEDADE DE ROTEIROS PRODUTOS ALTA BAIXA CAPACIDADE DE SINCRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DIFÍCIL FÁCIL ACÚMULO DE MATERIAL EM PROCESSO DIFÍCIL REDUZIR FÁCIL REDUZIR CAPACIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DOS GARGALOS DIFÍCIL FÁCIL CAPACIDADE DE MANTER A CONTINUIDADE DA PRODUÇÃO EM CASOS DE QUEBRA DE MÁQUINA FALTA DE TRABALHADOR ETC FÁCIL DIFÍCIL CAPACIDADE DE CONTROLE SOBRE O ESTÁGIO DE UM DETERMINADO PEDIDO DIFÍCIL FÁCIL DISTÂNCIAS PERCORRIDAS PELO PRODUTO LONGAS CURTAS CUSTOS DE MOVIMENTAÇÃO MANUSEIO ALTOS BAIXOS DO TEMPO AGREGANDO VALOR BAIXOS ALTOS CRITÉRIO COMPETITIVO PRIORITÁRIO FLEXIBILIDADE CUSTOS VELOCIDADE Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tipos básicos de arranjos físicos 56 Arranjo físico posicional Arranjo físico funcional Arranjo físico por produto Arranjo físico celular Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico celular 57 Busca conciliar a eficiência do arranjo por produto com a flexibilidade do arranjo funcional Solução adequada quando dentro de uma variedade grande de roteiros é possível identificar famílias de produtos com roteiros semelhantes Há um volume que justifica a formação da célula para produzir produtos daquela família Fonte Corrêa e Corrêa 2017 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Arranjo físico celular 58 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Identificar famílias de itens produzidos que tenham agregadamente volume suficiente e similar conjunto de recursos para serem processados Definir as células Identificar e agrupar recursos máquinas pessoas ferramentas de forma que consigam com suficiência processar as famílias identificadas Para cada célula arranjar os recursos usando os princípios gerais do arranjo físico por produto estabelecer uma pequena operação dentro da operação Priorizar localizar máquinas grandes que não possam ser divididas próximas às células Arranjo físico celular 59 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Introdução ao Planejamento Sistemático de Layout SLP 60 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Introdução ao Planejamento Sistemático de Layout SLP O SLP é uma sistematização de projetos de Arranjo Físico Consiste em o 1 uma estrutura de fases através das quais passa qualquer projeto de layout o 2 um modelo de procedimentos para a realização do projeto o 3 um conjunto de convenções usadas nos procedimentos de projeto Não se pode dizer que o modelo de procedimentos seja científico pois o próprio planejamento de arranjo físico é considerado como um misto de arte e ciência 61 Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro As fases foram originalmente publicadas no livro Practical Plant Layout de 1955 E consolidadas na obra Systematic Layout Planning de 1961 ambas de Richard Muther Richard Muther 1913 2014 deu importantes contribuições à engenharia industrial tendo sido professor no MIT entre outras universidades consultor em engenharia e autor de livros 62 Introdução ao Planejamento Sistemático de Layout SLP Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro O alfabeto do engenheiro de arranjo físico é 63 Produto Quantidade Roteiro Serviços de suporte Tempo Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 64 Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 65 Produto ou material ou serviço O que é produzido ou feito pela empresa ou área em questão a matériaprima ou peças compradas peças montadas ou processadas produtos acabados e ou serviços prestados Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 66 Quantidade ou volume o montante do produto ou material produzido fornecido ou utilizado na instalação A quantidade pode ser expressa em número de peças peso volume valor do montante produzido ou vendido Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 67 Esses são os dois elementos mais importantes para a resolução dos problemas de layout afinal o arranjo físico de uma fábrica ou departamento deve atender à produção de determinados produtos em determinadas quantidades Isso significa que devemos iniciar o planejamento pesquisando amplamente informações sobre P e Q Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 68 O Diagra PxQ permite mostrar Os produtos de rápida movimentação que pedem técnicas de produção em massa área M geralmente com arranjos por produtos E os produtos de lenta movimentação que pedem técnicas de produção por lotes área J geralmente com arranjos funcionais ou técnicas de produção típicas de projetos geralmente com arranjos posicionais As áreas intermediárias geralmente se prestam a arranjos físicos mistos Fonte Muther 1978 p 12 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 69 Roteiro O processo suas operações equipamentos e sequência necessárias para produzir os produtos Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 70 Serviços de apoio ou suporte recursos atividades ou funções auxiliares que devem suprir a área em questão dando condições para seu funcionamento Por exemplo serviços de manutenção sanitários alimentação de funcionários pronto socorro escritórios da fábrica etc Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A chave de entrada dos problemas de arranjo físico 71 Tempo quando por quanto tempo com que frequência e com que prazo Quando o projeto será colocado em operação quando produzir Fonte Muther 1978 p 2 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 72 As fases do SLP Fonte Muther 1978 p 5 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 73 As fases do SLP Fase 1 Determina a LOCALIZAÇÃO da área para a qual faremos o planejamento das instalações Fonte Muther 1978 p 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 74 As fases do SLP Fase 2 Arranjo Físico Geral ou Arranjo Físico de Blocos Buscamos estabelecer a posição relativa entre as grandes áreas departamentos da instalação Examinamos os fluxos entre departamentos identificamos requisitos de proximidade os requisitos de espaço de cada departamento e buscamos balancear tais necessidades com as restrições práticas ex orçamento segurança para gerar alternativas gerais de arranjo físico Fonte Muther 1978 p 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 75 As fases do SLP Fase 3 Arranjo Físico Detalhado ou Arranjo Físico do Departamento Buscamos estabelecer a posição de cada máquina equipamento e serviço de suporte em cada departamento área Levamos em consideração as características e restrições específicas de cada departamento para gerar os planos alternativos Fonte Muther 1978 p 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 76 As fases do SLP Fase 4 Implantação Consiste no planejamento e execução de cada passo necessário para a implantação Tratamos da necessidade de capital de movimentação de máquinas equipamentos e recursos a fim de que sejam estalados conforme os planos selecionados Fonte Muther 1978 p 4 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 77 As fases do SLP As fases 2 e 3 constituem o projeto de arranjo físico propriamente dito Nessas duas fases o modelo de procedimentos a ser seguido é basicamente o mesmo Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 78 Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 79 A análise das informações sobre Produtos Quantidades Roteiros Serviços de suporte e Tempo constitui os dados preliminares para um projeto de arranjo físico Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 80 Consiste na determinação da melhor sequencia de movimentação dos materiais através das etapas exigidas pelo processo de forma progressiva sem retornos desvios cruzamentos bem como na determinação da intensidade ou magnitude desses movimentos Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 81 Envolve estabelecer classificar as interrelações grau relativo de dependência proximidade entre os serviços de suporte e integrar os serviços de suporte ao fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 82 Envolve representar graficamente através de um diagrama um esboço de localização relativa de cada atividade Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 83 Consiste em determinar os requerimentos de espaço tamanho configuração tipo das atividades Bem como encontrar um balanço entre o espaço necessário e o espaço efetivamente disponível Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 84 Consiste em incluir no esboço feito na etapa 3 as considerações espaciais relativas a cada uma das atividades Neste ponto chegamos a um primeiro esboço de layout espacial Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 85 Envolve avaliar juntamente com os gerentes de operação e serviços de suporte necessidades de mudança e limitações práticas que por diversos motivos exigirão mudanças no nosso esboço de layout espacial Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A estrutura de procedimentos das fases 2 e 3 do SLP 86 Consiste em elaborar planos alternativos estabelecer critérios de avaliação e avaliar De forma a selecionar um plano a ser seguido Fonte Muther 1978 p 7 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro As fases do sistema SLP e o Sistema SLP em ação 87 Fonte Muther 1978 p 910 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Análise do Fluxo de Materiais 88 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Análise do Fluxo de Materiais Introdução A análise do fluxo de materiais consiste na determinação da melhor sequencia de movimentação de materiais através das etapas exigidas pelo processo e a determinação da intensidade ou magnitude desses movimentos A movimentação dos materiais é base do planejamento das instalações sempre que ela é parte preponderante do processos de fabricação em situações como o Os materiais são movimentados em grande quantidade o Os materiais movimentados são muito volumosos ou pesados o Os custos de transporte movimentação são parte significativa dos custos totais da instalação 89 Fonte Muther 1978 p 21 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 90 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Usamos a Carta de Processo para analisar o fluxo de materiais de um ou poucos até 4 produtos produzidos em grande quantidade alto volume Produtos Classe A Usamos a Carta de Processos Múltiplos para analisar o fluxo de materiais de vários produtos até 10 produtos Produtos Classe B Usamos a Carta depara para analisar o fluxo de materiais quanto temos produtos muito diversificados com inúmeros roteiros a serem analisados Produtos Classe CD 91 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 21 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 92 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Análise do Fluxo de Materiais A Carta de Processo Simbologia ASME 93 OPERAÇÃO Transformação moldagem tratamento montagem desmontagem etc do material TRANSPORTE Movimentação do material INSPEÇÃO Contagem teste inspeção verificação etc ESPERA Por alguma operação ou pelo resto do lote ARMAZENAGEM Guarda estocagem armazenagem etc do material As convenções padronizadas são utilizadas por muitos no entanto podem ser adaptadas a cada caso a fim de se obter melhor visualização das etapas do processo em estudo Fonte Muther 1978 p 2223 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 94 1 Análise do Fluxo de Materiais A Carta de Processo Exemplo Brownie do Luiz Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Ao receber o roteiro antes de iniciar as análises para arranjo físico devemos avaliar possíveis modificações para melhorálo Testepadrão de simplificação de Morgensen o ELIMINAÇÃO Todas as operações são necessárias Ou é possível eliminar algumas o COMBINAÇÃO Há operações que podem ser combinadas o MUDANÇA DE SEQUENCIA A mudança de sequencia pode trazer algum benefício o MELHORAMENTOS O método de execução da operação ou seu equipamento podem ser melhorados 95 1 Análise do Fluxo de Materiais Considerações sobre a Carta de Processo Fonte Muther 1978 p 21 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 99 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Esta carta junta todos os produtos recomendase máximo de 10 em uma única folha de papel 100 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Colocamos OPERAÇÕES somente na coluna à esquerda Cada outra coluna apresenta a sequencia de operações para um determinado produto Fonte Muther 1978 p 26 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Com os produtos lado a lado podemos fazer uma comparação dos fluxos de cada produto Um objetivo importante em um arranjo é obter um fluxo progressivo aproximando operações para as quais haja alta intensidade de fluxo e minimizando retornos cruzamento 101 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Podemos trocar as ordens entre as linhas da carta até obtermos uma sequencia ótima Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplo considere uma fábrica que produz 8 produtos distintos que envolvem no total 10 diferentes tipos de operações As quantidades a serem produzidas por ano em toneladas bem como os roteiros de operações estão apresentadas abaixo 102 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Exemplo ENTALHAR FURAR DOBRAR APLAINAR PINTAR EMBALAR CORTAR DOBRAR DESENROLAR ESTIRAR DOBRAR PINTAR EMBALAR APLAINAR DESENROLAR PINTAR EMBALAR ENTALHAR CORTAR DOBRAR APLAINAR PINTAR EMBALAR ESTIRAR CORTAR DOBRAR DESENROLAR EMBALAR CORTAR FURAR APLAINAR DESENROLAR PINTAR EMBALAR ENTALHAR ESTIRAR DOBRAR DESENROLAR EMBALAR FURAR PINTAR EMBALAR P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 10t 20t 50t 30t 20t 5t 25t 10t Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 103 PRODUTO 1 10 tano PRODUTO 2 20 tano PRODUTO 3 50 tano PRODUTO 4 30 tano PRODUTO 5 20 tano PRODUTO 6 5 tano PRODUTO 7 25 tano PRODUTO 8 10 tano DOBRAR 3 3 3 25 3 ESTIRAR 1 2 4 CORTAR 2 1 1 2 DESENROLAR 4 4 4 3 2 EMBALAR 5 6 5 3 6 7 4 6 APLAINAR 3 4 1 4 PINTAR 5 2 5 6 3 5 ENTALHAR 1 1 1 FURAR 2 1 2 OPERÇÕES PRODUTOS 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Exercício Fluxo Progressivo Fluxo de Retorno 30t 10t 40t 60t 100t 100t 0t 60t 60t 40t 10t 20t 25t 50t 20t 30t Toda vez que se faz um movimento de cima para baixo computase uma intensidade de progresso Quando se faz um movimento de baixo para cima computase uma intensidade de retorno PROGRESSO TOTAL 285 t RETORNO TOTAL 370 t DESAFIO REARRANJAR AS OPERAÇÕES DE FORMA A MINIMIZAR O RETORNO TOTAL Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 104 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta de Processos Múltiplos Exercício PRODUTO 1 10 tano PRODUTO 2 20 tano PRODUTO 3 50 tano PRODUTO 4 30 tano PRODUTO 5 20 tano PRODUTO 6 5 tano PRODUTO 7 25 tano PRODUTO 8 10 tano ENTALHAR 1 1 1 ESTIRAR 1 2 4 CORTAR 2 1 1 2 FURAR 2 1 2 DOBRAR 3 3 3 25 3 APLAINAR 3 4 1 4 DESENROLAR 4 4 4 3 2 PINTAR 5 2 5 6 3 5 EMBALAR 5 6 5 3 6 7 4 6 TOTAL FLUXO PROGRESSIVO 40 100 200 60 100 25 75 50 650 FLUXO DE RETORNO 0 0 0 0 0 5 0 0 5 OPERÇÕES PRODUTOS Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 105 1 Análise do Fluxo de Materiais Diferentes ferramentas para análise do fluxo de materiais Fonte Muther 1978 p 22 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Usamos a Carta depara para analisar o fluxo de materiais quanto temos produtos muito diversificados com inúmeros roteiros a serem analisados 106 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Neste caso listamos todas as operações a partir da primeira linha e da primeira coluna seguindo sempre a mesma sequencia Nas células registramos quais e quantos produtos passam por aquela conjunto depara Podemos acrescentar também a intensidade de fluxo em cada célula Fonte Muther 1978 p 2829 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 107 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara 1 Se a listagem de operações estiver na sequencia correta os valores de cada célula acima da diagonal principal representam o fluxo para frente 2 Enquanto os valores de cada célula abaixo da diagonal principal representam o fluxo para trás Encontramos o fluxo total entre duas operações somando os valores de entrada e saída desse par A intensidade deste fluxo nos dará uma ideia sobre a necessidade de proximidade Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplo considere um hospital que atende cerca de 4000 pacientes ano tanto casos eletivos quanto emergências através de 3 setores Ortopedia Cirurgia Geral Buco MaxiloFacial O hospital deseja usar a Carta depara para avaliar a necessidade de proximidade entre os seus 9 grandes setores de atendimento Pronto Atendimento SPA Grande Emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica Serviço de Apoio à Internação Domiciliar SAAPE Para tanto o hospital mapeou os caminhos possíveis de pacientes entre seus principais centros de atendimento folha entregue pelo professor Ajude o hospital a identificar os pares de setores com maior intensidade de fluxo 108 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Exemplo Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 109 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 1 e 2 Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA Pronto Atendimento SPA Grande emergência Grande emergência Ambulatório Ambulatório Politrauma Politrauma Centro Cirúrgico Centro Cirúrgico CTI CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica Enfermaria Clínica SAAPE SAAPE DE PARA DE PARA Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 110 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 1 e 2 Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA 120 32 128 Pronto Atendimento SPA Grande emergência 552 880 952 68 Grande emergência 0 Ambulatório 880 Ambulatório 120 552 Politrauma 840 8 12 Politrauma 0 0 0 Centro Cirúrgico 192 640 2040 768 Centro Cirúrgico 0 1072 0 840 CTI 24 604 12 CTI 0 0 24 0 640 Enfermaria Cirúrgica 2304 1840 Enfermaria Cirúrgica 32 952 2304 8 3880 604 Enfermaria Clínica 720 80 Enfermaria Clínica 32 68 720 12 848 12 0 SAAPE 880 SAAPE 0 0 880 0 0 0 880 0 PARA DE DE PARA 128 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 111 PAR INTENSIDADE INTENSIDADE 1 Pronto Atendimento SPA Grande emergência 2 Pronto Atendimento SPA Ambulatório 3 Pronto Atendimento SPA Politrauma 4 Pronto Atendimento SPA Centro Cirúrgico 5 Pronto Atendimento SPA CTI 6 Pronto Atendimento SPA Enfermaria Cirúrgica 7 Pronto Atendimento SPA Enfermaria Clínica 8 Pronto Atendimento SPA SAAPE 9 Grande Emergência Ambulatório 10 Grande Emergência Politrauma 11 Grande Emergência Centro Cirúrgico 12 Grande Emergência CTI 13 Grande Emergência Enfermaria Cirúrgica 14 Grande Emergência Enfermaria Clínica 15 Grande Emergência SAAPE 16 Ambulatório Politrauma 17 Ambulatório Centro Cirúrgico 18 Ambulatório CTI 19 Ambulatório Enfermaria Cirúrgica 20 Ambulatório Enfermaria Clínica 21 Ambulatório SAAPE 22 Politrauma Centro Cirúrgico 23 Politrauma CTI 24 Politrauma Enfermaria Cirúrgica 25 Politrauma Enfermaria Clínica 26 Politrauma SAAPE 27 Centro Cirurgico CTI 28 Centro Cirurgico Enfermaria Cirúrgica 29 Centro Cirurgico Enfermaria Clínica 30 Centro Cirurgico SAAPE 31 CTI Enfermaria Cirúrgica 32 CTI Enfermaria Clínica 33 CTI SAAPE 34 Enfermaria cirúrgica Enfermaria Clínica 35 Enfermaria Cirúrgica SAAPE 36 Enfermaria Clínica SAAPE DO MAIOR P O MENOR 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 3 e 4 Criar um gráfico de pares Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 112 PAR INTENSIDADE ACUMULADO ACUMULADO Centro Cirurgico Enfermaria Cirúrgica 3880 3880 27 27 Ambulatório Enfermaria Cirúrgica 2304 6184 16 43 Grande Emergência Centro Cirúrgico 1072 7256 7 50 Grande Emergência Enfermaria Cirúrgica 952 8208 7 57 Ambulatório SAAPE 880 9088 6 63 Enfermaria Cirúrgica SAAPE 880 9968 6 69 Centro Cirurgico Enfermaria Clínica 848 10816 6 75 Politrauma Centro Cirúrgico 840 11656 6 80 Ambulatório Enfermaria Clínica 720 12376 5 85 Centro Cirurgico CTI 640 13016 4 90 CTI Enfermaria Cirúrgica 604 13620 4 94 Grande Emergência Ambulatório 552 14172 4 98 Pronto Atendimento SPA Ambulatório 120 14292 1 99 Grande Emergência Enfermaria Clínica 68 14360 0 99 Pronto Atendimento SPA Enfermaria Cirúrgica 32 14392 0 99 Pronto Atendimento SPA Enfermaria Clínica 32 14424 0 100 Ambulatório CTI 24 14448 0 100 CTI Enfermaria Clínica 12 14460 0 100 Politrauma Enfermaria Clínica 12 14472 0 100 Politrauma Enfermaria Cirúrgica 8 14480 0 100 Pronto Atendimento SPA Grande emergência 0 14480 0 100 Pronto Atendimento SPA Politrauma 0 14480 0 100 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 3 e 4 Criar um gráfico de pares Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2 Interrelações de atividades 113 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro De forma geral duas alternativas podem ser consideradas para projetar o arranjo físico 1 Diagramar o arranjo físico somente com base no fluxo de materiais e posteriormente acrescentar os serviços de suporte na etapa de diagramação 2 Analisar conjuntamente as interrelações entre as operações do fluxo de materiais e os serviços de suporte para então construir os diagramas de arranjo 114 2 Interrelações de atividades Introdução Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Muther 1978 defende a adoção da 2ª alternativa por diversos motivos 1 Eventualmente a razão para colocar um determinado serviço de suporte por exemplo central de utilidades escritórios administrativos salas de descanso etc próximo uma atividade produtiva pode ser mais relevante que a razão para colocar esta mesma atividade produtiva próxima a outra atividade produtiva 2 Muitas vezes o fluxo de materiais pode não ser o fator mais relevante no projeto da instalação especialmente em fábricas que trabalham com baixas quantidades pesos e volumes de materiais 115 2 Interrelações de atividades Introdução Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Muther 1978 defende a adoção da 2ª alternativa por diversos motivos 3 Em empresas de prestação de serviços e escritórios o fluxo de materiais ou informações pessoas é muito inconstante de difícil mapeamento 4 Eventualmente arranjar fisicamente os setores de acordo com a sequência de operações determinada pelo roteiro do processo pode não ser viável especialmente quanto há restrições de segurança e higiene envolvidas A forma sistemática de relacionar atividades de produção e serviços de suporte umas às outras é a carta de interrelações preferenciais 116 2 Interrelações de atividades Introdução Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 117 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Nas linhas colocamos as diversas atividades produtivas e de suporte da instalação O termo atividades é usado de forma genérica na obra de Muther Dependendo da fase do projeto geral ou detalhado atividade pode ser um setor uma operação um conjunto de equipamentos ou mesmo um equipamento individual Fonte Muther 1978 p 23 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 118 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Cada losango representa o cruzamento de duas linhas da matriz Neste caso 2 X 4 Fonte Muther 1978 p 23 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 119 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Cada losango é dividido em duas partes Na parte superior classificamos o grau de interrelação entre as atividades seguindo a escala A E I O U e X Para fazer esta classificação a partir da Carta DePara devemos considerar a intensidade de fluxo ida e volta Na parte inferior colocamos a razão da classificação anterior Fonte Muther 1978 p 23 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 120 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Classe Significado A Absolutamente necessário Absolutely necessary E Especialmente importante Especially important I Importante Important O Pouco importante Ordinary closeness U Desprezível Unimportant X Indesejável Indesirable Fonte Muther 1978 p 3435 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Matriz triangular onde representamos o grau de proximidade e o motivo entre as atividades produtivas e de suporte 121 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Razões para a proximidade 1 Fluxo de material 2 Necessidade de contato do pessoal 3 Utilização de equipamentos ferramentas sistemas comuns 4 Utilização dos mesmos suprimentos 5 Pessoal em comum 6 Necessidade de supervisão e controle 7 Urgência de serviço 8 Desejos específicos da administração Entre muitos outros Fonte adaptado de Muther 1978 p 36 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 122 2 Interrelações de atividades A Carta de Interrelações Preferenciais Qual o grau de proximidade entre a Secretaria e a Presidência Qual a razão o Resposta Absolutamente importante devido ao contato pessoal necessário Qual o grau de proximidade entre a Secretaria e a Sala de equipamentos Qual a razão o Resposta Desprezível Nos casos de U não precisamos informar a razão Qual o grau de proximidade entre a Copiadora e a Presidência Qual a razão o Resposta Indesejável devido ao barulho perturbação Devemos incluir as razões negativas Fonte Muther 1978 p 35 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Projetistas menos experientes classificam todas as interrelações como A o que dificulta sobremaneira as decisões posteriores de diagramação do arranjo Não devemos classificar como A nenhuma interrelação a menos que tenhamos certeza de que é absolutamente necessário que as duas atividades fiquem juntas Na maioria dos projetos pelo menos metade das interrelações terá o valor U o A 2 a 5 das interrelações o E 3 a 10 o I 5 a 15 o O 10 a 25 123 2 Interrelações de atividades Considerações sobre a Carta de Interrelações Preferenciais Fonte Muther 1978 p 3637 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Identificar todas as atividades o Fazer uma lista de equipamentos áreas operações serviços de suporte características relevantes para o projeto Usar a carta depara e o gráfico de pares como ponto de partida o Não utilizar mais que 45 atividades em uma carta Se necessário reúna atividades em grupos segundo algum critério 2 Listar as atividades em uma Carta de Interrelações Preferenciais o Listar as operações produtivas nas primeiras linhas em seguida os serviços de suporte o Incluir características do prédio e terreno que tomarão espaço elevadores transformador etc 124 2 Interrelações de atividades Procedimento para construção da Carta de Interrelações Preferenciais Fonte adaptado de Muther 1978 p 43 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 3 Determinar as interrelações entre cada par de atividades e as razões Isso pode ser feito o Levando em conta a intensidade do fluxo de materiais para as operações produtivas o Levanto em conta todas as outras razões listadas além do fluxo de materiais o Pelo conhecimento do próprio projetista a respeito do tipo de instalação o Discutindo com supervisores e chefias 4 Colocar todos os dados na Carta de Interrelações Preferenciais o Ela será a base para a próxima etapa do planejamento das instalações o Antes de avançar consiga a aprovação dos envolvidos e patrocinadores do projeto 125 2 Interrelações de atividades Procedimento para construção da Carta de Interrelações Preferenciais Fonte adaptado de Muther 1978 p 43 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Exemplo considere o Hospital do exemplo anterior Levando em consideração a Carta depara o Gráfico de Pares e a intensidade de fluxo de pacientes entre as áreas classifique as interrelações entre atividades produtivas segundo a escala A E I O U próximo slide Construa a Carta de Interrelações Preferenciais neste primeiro momento usando somente as atividades produtivas o Informe como a razão para as relações estabelecidas 1 Fluxo de pacientes o Inclua na tua CIP as seguintes atividades de suporte que serão preenchidas mais adiante Central de Esterilização de Materiais Engenharia Clínica Laboratório Clínico e de Imagens 126 2 Interrelações de atividades Carta de Interrelações Preferenciais Exemplo Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 127 1 Análise do Fluxo de Materiais Carta depara Passos 1 e 2 Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA Grande emergência Ambulatório Politrauma Centro Cirúrgico CTI Enfermaria Cirúrgica Enfermaria Clínica SAAPE Pronto Atendimento SPA 120 32 128 Pronto Atendimento SPA Grande emergência 552 880 952 68 Grande emergência 0 Ambulatório 880 Ambulatório 120 552 Politrauma 840 8 12 Politrauma 0 0 0 Centro Cirúrgico 192 640 2040 768 Centro Cirúrgico 0 1072 0 840 CTI 24 604 12 CTI 0 0 24 0 640 Enfermaria Cirúrgica 2304 1840 Enfermaria Cirúrgica 32 952 2304 8 3880 604 Enfermaria Clínica 720 80 Enfermaria Clínica 32 68 720 12 848 12 0 SAAPE 880 SAAPE 0 0 880 0 0 0 880 0 PARA DE DE PARA 128 Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 128 PAR INTENSIDADE CLASSE Centro Cirurgico Enfermaria Cirúrgica 3880 27 A Ambulatório Enfermaria Cirúrgica 2304 16 E Grande Emergência Centro Cirúrgico 1072 7 I Grande Emergência Enfermaria Cirúrgica 952 7 I Ambulatório SAAPE 880 6 I Enfermaria Cirúrgica SAAPE 880 6 I Centro Cirurgico Enfermaria Clínica 848 6 I Politrauma Centro Cirúrgico 840 6 I Ambulatório Enfermaria Clínica 720 5 I Centro Cirurgico CTI 640 4 I CTI Enfermaria Cirúrgica 604 4 I Grande Emergência Ambulatório 552 4 I Pronto Atendimento SPA Ambulatório 120 1 O Grande Emergência Enfermaria Clínica 68 0 O Pronto Atendimento SPA Enfermaria Cirúrgica 32 0 O Pronto Atendimento SPA Enfermaria Clínica 32 0 O Ambulatório CTI 24 0 O CTI Enfermaria Clínica 12 0 O Politrauma Enfermaria Clínica 12 0 O Politrauma Enfermaria Cirúrgica 8 0 O Pronto Atendimento SPA Grande emergência 0 0 U Pronto Atendimento SPA Politrauma 0 0 U 2 Interrelações de atividades Gráfico de Pares Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 129 2 Interrelações de atividades Carta de Interrelações Preferenciais Exemplo Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 130 2 Interrelações de atividades Carta de Interrelações Preferenciais Exemplo Após a construção da CIP utilizando somente as atividades envolvidas no fluxo de pacientes os projetistas buscaram integrar à ferramenta as interrelações com as atividades de serviço de apoio Para tanto foram realizadas entrevistas com os chefes dos seguintes serviços de apoio o Central de Esterilização de Materiais o Engenharia Clínica o Laboratório Clínico e de Imagens Os relatos resumidos das entrevistas estão no documento entregue pelo professor Incorpore as contribuições das entrevistas à CIP Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 131 2 Interrelações de atividades Carta de Interrelações Preferenciais Exemplo 1 Legenda 2 1 Fluxo de Pacientes 2 Fluxo de Materiais 3 3 Manutenção de equipamentos 4 Urgência assistencial 4 5 Compartilhamento de equipes 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Laboratório Clínico e de Imagens 12 Politrauma 7 CTI 8 Pronto Atendimento SPA 9 Grande emergência 4 SAAPE 5 Enfermaria Clinica 6 A 1 U I 1 Central de Esterilização de Materiais 10 Engenharia Clínica 11 Centro Cirúrgico 1 Enfermaria Cirúrgica 2 Ambulatório 3 U E 1 I 1 I 1 I 1 U A 2 U I 1 I 1 E 5 E 1 2 O 1 I 1 O 1 U U U O 1 O 1 I 1 I 1 I 1 U U U O 1 U U U U O 1 2 U U U U O 1 O 2 U U E 1 2 U U U O 1 O 1 O 1 U O 1 O 2 U U U U A 4 U U I 3 I 3 O 1 2 E 3 U U Planejamento das Instalações Professor Leonardo Luiz Lima Navarro Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro Obrigado pela atenção 132